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6 SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
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SETUPS BASEADOS NO 
MACD HISTOGRAMA
Copyright © Alexandre Wolwacz
Capa 
Évelyn Bisconsin - Porto DG
 
 
Évelyn Bisconsin - Porto DG 
 
Gabriela Koza
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
W869s Wolwacz, Alexandre
 Setups baseados no MACD histograma / Alexandre 
Wolwacz – Porto Alegre: Leandro & Sormer, 2011. 
 120 p. ; 14 x 21 cm. – (Manual de Setups, v.6)
 Inclui gráficos e tabelas.
 1. Setups – mercado financeiro. 2. Histograma MACD. 
3. Mercado financeiro – comportamento. 4. Mercado de capitais. I. 
Stormer. II. Título. 
 
 CDU 336.76
 336.761
Catalogação na fonte: Paula Pêgas de Lima CRB 10/1229
Porto Alegre, 4 de abril de 2011.
Todos os direitos desta edição reservados ao 
Instituto de Estudos Leandro & Stormer.
Editora Leandro & Stormer www.leandrostormer.com.br 
Rua Antônio Carlos Berta, 475 cj. 710 atendimento@leandrostormer.com.br 
Bairro Higienópolis - CEP 90550-080 Fone: +55 51 3362-6541 
Porto Alegre/RS Fone: +55 51 3343-6282
Dedico este livro para Andrea, minha esposa, que teve a 
força necessária para prover, orientar, ajudar e fortalecer 
minha filha e a mim nos momentos mais difíceis.
Uma das várias dificuldades que um trader tem em sua rebuscada 
atividade profissional é a escolha de um sistema operacional que possa 
ser utilizado em suas rotinas. 
A escolha do prazo, do setup, do manejo de risco e da forma de 
conduzir as operações é parte fundamental no projeto de vida de um 
trader. 
O mercado financeiro apresenta algumas dezenas de modos diferen-
tes de se ganhar dinheiro e algumas centenas de modos diferentes para 
se perder dinheiro. Operações a favor da tendência, operações contra a 
tendência, operações de retorno à média, operações de afastamento da 
média, operações de financiamento, operações de long-short, opera-
ções de lançamento coberto e operações focadas em volatilidade são 
apenas algumas das diversas modalidades de setups que existem. Algu-
mas usam a inércia de um movimento a seu favor; outras usam o retor-
no a um preço médio. 
Nossa missão neste trabalho é apresentar os mais diversos setups 
operacionais que já foram criados por dezenas de autores e, ao mesmo 
tempo, os resultados estatísticos destes no mercado financeiro brasilei-
ro. Além disso, iremos também apresentar as variantes possíveis dos 
setups apresentados. 
Nosso projeto inicial constava como um livro fechado. Porém, à me-
dida que a ideia foi tomando forma, percebemos que a cada dia novos 
setups e novas táticas são descritos. Dessa maneira, pareceu-nos mais 
interessante a edição deste Manual de Setups Gráficos em forma de 
volumes lançados periodicamente. Cada novo volume lançado estará 
tratando de um indicador ou ferramenta diferente. Assim, nossa comu-
nidade de traders terá a oportunidade de acompanhar, de forma periódi-
ca e em volumes, a publicação de um conjunto de setups gráficos para 
compor seus estudos e táticas de trade. Os volumes são:
VOLUME 1: SETUPS PUROS 
VOLUME 2: SETUPS BASEADOS EM MÉDIAS MÓVEIS
VOLUME 3: SETUPS BASEADOS EM OSCILADORES
VOLUME 4: SETUPS BASEADOS NA BANDA DE BOLLINGER
VOLUME 5: SETUPS BASEADOS NO PONTO DE PIVOT, HILO E SAR
VOLUME 6: SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
VOLUME 7: SETUPS BASEADOS NA VOLATILIDADE HISTÓRICA
VOLUME 8: SETUPS UTILIZANDO INDICADORES ASSOCIADOS
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7
A análise de setups 
Quando analisamos um setup, precisamos ter em mente as principais ca-
racterísticas que compõem um sistema. 
Um setup é um conjunto de situações gráficas que nos oferece uma toma-
da de posição, seja comprada ou vendida, com um alvo, um estope, uma 
quantidade de sinais e um índice de acerto para o alvo.
As pessoas erroneamente consideram que um setup é rentável apenas pelo 
seu nível de acerto. Esse é um erro conceitual dramático. Estruturalmente fa-
lando, um setup irá ser rentável ou não, dependendo do conjunto inteiro e da 
interação dessas características: 
Um sistema de trade que tenha 90% de acerto pode ser deficitário. Bem 
como, sistemas de trade com apenas 20% de acerto podem ser altamente 
rentáveis. O balanço de quanto se perde e quanto se ganha em cada trade 
certo, somado com os níveis de acerto, é que irá produzir o resultado. Com 
essas informações podemos montar a possível rentabilidade de um sistema, 
usando o que se chama de expectativa matemática.
9
A expectativa 
matemática
A expectativa matemática é uma fórmula criada para observar se o viés de 
um sistema é de produzir lucros, ou se o viés é de prejuízo.
Conceitualmente falando, não poderíamos pensar em operar sistemas que 
têm expectativa matemática negativa.
A forma de calcular está abaixo:
Quanto maior o número, poderíamos inferir que melhor seria o sistema. 
Claro, que, para podermos analisar um sistema, precisaremos de um histó-
rico de trades gerados pelo método. 
Podemos pensar em sistemas que tenham as seguintes características:
Nível de acerto Alto Baixo
Média de ganho/média de perda Alta Baixa
Os setups acabam associando essas características. Sem dúvida que o 
setup perfeito seria: alta média de ganho, alto nível de acerto, muitos sinais. 
Mas, infelizmente, é quase impossível encontrar um setup assim. 
Resumidamente, quando queremos:
 – Precisará de estopes longos, pois estopes curtos 
tendem a ser violinados. Ou então, precisaremos de alvos mais curtos, para 
10
que se aumente o nível de acerto. As duas medidas instantaneamente DIMI-
NUEM a média de ganho/média de perda (payoff) do sistema. 
 – Para isso, precisamos de um estope curto, pois com esto-
pes curtos, quando erramos, perdemos pouco. Ao mesmo tempo, precisamos 
de alvos longos. As duas medidas DIMINUEM nosso nível de acerto. 
 – Raramente teremos movimentos muito amplos 
se apresentando seguidas vezes. Logo, alvos longos e muitos sinais não serão 
encontrados juntos. 
Afinal, os cenários são contraditórios. Para um setup ter alta média de ga-
nho, significa estopes curtos e alvos longos. Isso por si só já impede alto nível 
de acerto. E, ainda mais, muitos sinais. 
Os setups mais frequentes e rentáveis são os que têm baixo nível de acerto, 
alta média de ganho/perda e sinais médios. 
Ainda sobre os setups, podemos dividir o grupo de setups quanto aos indi-
cadores utilizados em sua construção ou quanto à filosofia sobre a qual o mo-
delo se instala.
Para fins didáticos, iremos dividir em cima dos indicadores usados na cons-
trução de cada um desses setups e, dentro disso, separar os modelos por sua 
filosofia.
11
A filosofia dos setups 
Em termos de filosofia, temos setups que usam:
Esse tipo de modelo tende a ter um baixo a médio nível de acerto. Produz 
ótimas relações de média de ganho por trade certo, contra média de perda por 
trade errado. Usualmente, abre poucos sinais. 
Esse tipo de modelo tende a ter um nível de acerto maior. Porém, seus 
ganhos são menores. A relação aqui de payoff (média de ganho/média de per-
da) não é das melhores. 
Esse tipo de modelo tende a ter bom nível de acerto, alvos longos e pou-
quíssimos sinais. 
12
Tendem a ter bom nível de acerto, alvos curtos e estopes longos. 
Geram poucos sinais, com bom nível de acerto, alvos longos. 
13
Breve glossário 
Vamos falar dos termos que serão abordados no futuro:
Payoff = valor absoluto da divisão do lucro médio pela perda média. 
 = o valor absoluto da divisão do lucro total bruto 
auferido no período dividido pelas perdas totais brutas. 
 = valor absoluto de todo lucro auferido 
dividido pelo drawdownmáximo. 
= a distância entre o topo até o fundo dentro de um gráfico de 
curva de capital. 
15
Nota do autor
Quando comecei a estudar os modelos que utilizavam o MACD e o MACD 
Histograma, me deparei com uma sensação curiosa. Ao mesmo tempo em que 
o modelo me parecia bastante lógico e que sob observação mais superficial 
também me parecia bastante rentável, percebi a escassez de material escrito 
sobre essa ferramenta, como se poucos traders a utilizassem, ou não quises-
sem falar da forma que a empregam. Nos primeiros estudos, simpatizei mais 
com o MACD Histograma, especialmente pela facilidade com que se visualiza-
vam as divergências altistas ou baixistas nos gráficos. Na época, usando mo-
delos discricionários, eu acreditava muito em divergências. 
Com a minha abolição dos modelos subjetivos da forma com que opero, 
simplesmente parei de olhar o MACD Histograma, assim como o MACD Linha 
por muito tempo. 
Recentemente, estudando alguns modelos que usam a média das últimas 
5 mínimas aliada ao critério de filtro do MACD Histograma, voltei a olhar essa 
ferramenta. 
Agora, com um pouco mais de maturidade, um pouco mais de experiência 
e com ferramentas mais objetivas, acredito que me seja possível avaliar de 
forma mais eficaz essa ferramenta. 
Na verdade, estou ansioso pelos resultados e bastante curioso quanto a 
seu desempenho.
6SETUPS BASEADOS NO MACD HISTOGRAMA
20
23
27
33
Setup 152 – 43
47
51
55
65
69
75
Sumário
21
79
83
Setup 161 – 85
Setup 162 – PIN Bar e 91
Setup 163 – e 95
97
103
107
115
117
23
SETUP 149
MACD 
Linha clássico
Autor: Gerald Appel
Essa ferramenta foi descrita por Gerald Appel. Basicamente, usa duas mé-
dias móveis e procura observar suas relações entre si, procurando por diver-
gências e convergências entre as duas médias para localizar os pontos de en-
trada e saída. 
Podemos usar as mais diversas periodicidades nas médias do indicador. 
Várias informações podem ser derivadas dessa ferramenta que já tem qua-
se 30 anos de descrição. Uma delas é a ideia de tendência. Com o MACD Li-
nha abaixo da linha do zero, temos por princípio observar o mercado em ten-
dência de queda ou de baixa, com pressão de venda dominando.
Com MACD Linha acima da linha do zero, teremos por princípio a ideia de 
que estamos em um mercado dominado pela pressão compradora.
Outra forma de usar a ferramenta é utilizando esta como seguidora de 
tendência. 
Temos compra quando o MACD cruza debaixo para cima a linha de sinal. 
Estamos aqui usando a linha de sinal clássica.
Vendemos a posição somente quando o MACD cruzar para baixo a linha de sinal.
24
Vejamos em PETR4 dez anos, gráfico diário:
Observamos um sistema de médio nível de acerto, média quantidade de 
sinais e uma rentabilidade abaixo do buy and hold.
Vejamos como fica o drawdown.
Notamos um drawdown muito interessante, contido. 
Vejamos o gráfico semanal:
25
Médio número de sinais, médio nível de acerto.
Drawdown baixo e ferramentas interessantes para um modelo tão simples.
26
O modelo teve um desempenho interessante nas small caps, mas executou 
muito mal nos ativos do setor elétrico e de bancos.
27
Setup 150 
MACD Linha com filtro 
na linha do zero
Autor: Gerald Appel
Descrição:
Iremos comprar quando o MACD for para acima da linha de sinal de 9, 
desde que estejamos com o MACD abaixo de zero.
Iremos vender quando o MACD for para abaixo da linha de sinal, desde que 
estejamos com o MACD acima da linha do zero.
Com isso, teremos um filtro operacional, que irá diminuir a quantidade de 
sinais obtidos. 
28
Validação no diário:
Notamos uma melhora no nível de acerto, com uma importante redução no 
número de sinais.
O que aumentou o nível de acerto foi o fato de só realizarmos a venda quan-
do o MACD Linha estiver acima do zero. 
Se tivéssemos retirado esse critério, nosso nível de acerto cairia e nosso 
drawdown melhoraria um pouco. 
No semanal:
29
A diminuição no número de sinais aqui não foi compensada pelo aumento 
no nível de acerto. Nesse prazo, não compensou o uso do filtro.
Essa é uma forma MUITO mais segura de se trabalhar. Notam-se até níveis 
de setups esporádicos, ficando com acerto em torno de 70% dos trades.
30
Validação nos 60 minutos:
Observamos um resultado impressionante no período testado. Bom nível de 
acerto.
Vamos olhar na VALE5, então, nos 60 minutos:
31
Ótimo profit per bar. Bom nível de acerto.
33
SETUP 151
Dois é melhor 
que um
Autor: Gerald Appel
Se um MACD oferece bons resultados, dois então poderiam ser ainda melhores.
Usamos prazos diferentes.
Um MACD que dará o sinal de entrada será com periodicidade mais curta (6 e 19 
períodos). O outro que irá reger a saída será mais longo (19 e 39 períodos).
A vantagem desse modelo é que teremos uma entrada mais precoce, agregada a 
uma saída mais sossegada e consistente.
RegRegendendo co compomprasras
RegRegendendo vo vendendasas
Hmm, gostei muito desse modelo. Especialmente nos gráficos de 60 minu-
tos. Precisamos treinar nossos olhos para localizar os pontos, ainda mais que 
são janelas diferentes; mas, depois de treinados, fica bastante simples.
Validação no diário:
34
Nível de acerto condizente com um seguidor de tendência.
Gostei muito do drawdown baixo.
Vamos ver esse modelo, usando um capital de R$100.000,00 em dez 
anos, com entradas usando 40% do capital disponível.
35
Em dez anos, obtivemos um anualizado de 7,77% (fraco, na minha opinião).
Mas note, ficamos com capital disponível, que poderia ter sido colocado em 
outros trades em outros ativos, já que as entradas resumem para 40% do ca-
pital disponível.
E olhe o lado altamente positivo, um baixíssimo drawdown. 
36
Subimos nosso anualizado para 14,66%, o que representou apenas uma 
melhor utilização do capital no tempo.
Obviamente que um trader ainda poderia alocar os outros 20% livres em 
outro ativo, em outro sinal ocorrido. 
E se tivéssemos alocado 80% do capital disponível por trade?
37
Logo, percebe-se que um trader usando esse modelo, alocando 33% do 
capital em cada trade acionado, operando três ativos ao mesmo tempo, teria 
nesses dez anos uma grande chance de atingir um ganho anualizado em torno 
dos 20-25% a.a. 
Esse setup teve excelente desempenho nos setores de: petróleo, comércio, 
siderurgia, metalurgia e transportes.
Na siderurgia nacional, observe o resultado com 80% do capital alocado por 
trade acionado:
Wow, um anualizado de 41,41%! 
Nível de acerto ótimo.
Perceba que o resultado é superior em ativos que operam melhor os siste-
mas de tendência. Não há bom desempenho nos ativos mais voláteis, como 
elétricas, e estranhamente o desempenho nos bancos foi médio.
38
Ficamos juntos com o buy and hold e corremos a metade do risco deste. 
Mas note que tivemos um drawdown forte em 2008. 
Vejamos o desempenho no semanal:
39
Melhorou muito o nível de acerto. 
Diminuiu os sinais. 
Excelentes ferramentas de diagnóstico.
Vamos usar o modelo de 40% do capital disponível, usando um capital ini-
cial de R$100.000,00.
Tivemos um anualizado superior ao do diário. Gastamos menos em corre-
tagens.
40
Observe nosso drawdown, muito contido e interessante. 
Vejamos PETR nos 60 minutos:
Sobrevivemos em um período ruim da PETR4 que foi testado entre junho e 
dezembro de 2010.
41
E na VALE5?
No mesmo período de junho a dezembro, observe que resultado interessante.
Ótimas ferramentas. Temos um setup multioperacional aqui. 
Óbvio que esse modelo não é uma panaceia que possa ser usado em todos 
os ativos e em todos os prazos.
Eu concentraria seu uso nos ativos que apresentam tendências mais defini-
das, eximindo-me dos que tenham maior volatilidade.
43
SETUP 152
MACD Linha com 
filtro de média
Autor: Gerald Appel
Iremos produzir a compra quando o MACD (26 e 12) cruzar acima da linha de sinal 
(9), desde que a média de 50 aritmética esteja virada para cima. Produziremos nossasaída quando o MACD (26 e 12) cruzar para abaixo da linha de sinal (9) desde que a 
média de 50 aritmética esteja virada para baixo. Com isso, teremos uma diminuição 
no número de sinais.
Validação diária:
44
Reduzimos dramaticamente nossos sinais. Apenas 12 em dez anos, no 
gráfico diário.
Observe que drawdown baixo. E ótimas ferramentas de diagnóstico. Fica-
mos dentro da tendência enquanto ela está ativa. 
Validação no semanal:
Pouquíssimos trades, nível de acerto médio. Com essa amostragem, fica 
complicado fazer inferências muito fortes.
45
Nos 60 minutos, esse modelo se demonstrou inviável.
47
SETUP 153
Entrada pelo MACD Linha e 
saída pela média móvel de 12
Autor: desconhecido
Aqui iremos comprar pelo MACD Linha (26 e 12) indo para acima da linha 
de sinal. Vendemos quando a média de 12 aritmética virar para baixo. 
Esse modelo é basicamente um seguidor de tendência. Esperamos nível de 
acerto baixo e payoff elevado.
Validação no diário:
48
Baixo nível de acerto, média quantidade de sinais.
Sim, um seguidor de tendência clássico, baixo drawdown e alto payoff. 
Um modelo bastante seguro. 
Validação no semanal:
Hmm, simples, porém essa saída, na minha opinião, ainda não é a perfeita; 
prefiro o anterior.
49
Ferramentas são interessantes. 
Nos 60 minutos, inviável, a sinalização de saída é muito rápida.
51
SETUP 154
Entrada pelo MACD 
Linha e saída pela mínima 
dos últimos 12 dias
Autor: Alexandre Wolwacz
Aqui teremos modelo de entrada pelo MACD Linha quando este for para 
acima da linha de sinal.
Usaremos estope na mínima dos últimos 12 dias e iremos seguindo a ope-
ração por esse modelo. 
Validação diária:
52
Modelo seguidor de tendência.
Boas ferramentas, drawdown contido.
Validação semanal:
Poucos sinais. Bom payoff.
Ótimas ferramentas. 
53
Validação nos 60 minutos:
Baixo nível de acerto, porém payoff ótimo.
55
SETUP 155
MACD Histograma definindo 
tendência no mensal
Autor: Gerald Appel
Esse é um critério que pode ser incorporado em qualquer outro setup para 
definição de tendência de alta. 
Iremos atuar na ponta comprada somente se o MACD Histograma mensal 
estiver com ticks ascendentes. 
Quando o MACD Histograma mensal estiver com ticks descendentes, ire-
mos ficar de fora, sem operar na compra. 
Bastante interessante a ideia.
Quando o tick virar para cima, executamos as entradas e iremos então atu-
ar na compra deste ativo. Quando os ticks estiverem descendentes, todos os 
sinais de compra são abortados.
56
Isso funcionaria como um setup?
1- Compro no fechamento do candle que fizer o MACD Histograma virar 
para cima.
2- Vendo no fechamento do candle que fizer o MACD Histograma virar para 
baixo.
Validação no mensal:
Baixa quantidade de sinais.
Ótimas ferramentas. Ficamos muito aquém do buy and hold, não apenas na 
PETR, mas em todos os ativos testados. Obviamente pela baixa quantidade de 
sinais elicitados.
57
Não iríamos usar um modelo desses para trade. 
Mas podemos usá-lo como um filtro para trabalhar operações de compra 
somente com ticks do MACD Histograma mensal subindo.
Validação semanal:
Hmm, aumentou quantidade de sinais, melhorou rentabilidade, profit per 
bar baixo.
Drawdown contido.
Vamos usar um modelo de manejo de risco diferente para poder verificar 
nosso retorno anual e ter um Sharpe do sistema.
Vamos trabalhar com R$100.000,00; em cada sinal acionado, iremos en-
trar com 40% do capital. Como esse modelo não tem entradas múltiplas, usa-
58
remos então apenas 40% do capital disponível para se trabalhar, o restante 
podendo estar em renda fixa ou alocado em outro modelo. 
Obtivemos um anualizado de 7,88%.
Sharpe muito correlacionado. O wealth-lab score levou em conta o menor 
risco exposto no drawdown com esse modelo.
59
Validação diária:
Vemos nível de acerto baixo. Baixo profit per bar.
Ferramentas de diagnóstico ruins.
Agora observe com o sistema de alocar 40% do capital como seria nossa 
evolução.
60
Espere!!! Tivemos um anualizado melhor que o do semanal?
Note o Sharpe. Wealth-lab score!
61
Basicamente, como estamos entrando sempre com 40% do capital dispo-
nível, temos uma situação de alimentação positiva. Quando recuamos, no 
próximo trade compraremos menos. Quando subimos no próximo trade, com-
pramos mais. 
Essa situação levada para uma movimentação mais intensa de número de 
sinais maior possibilitou uma rentabilização melhor que a do semanal.
Aqui então fica um importante alerta. Estude muito bem qual manejo de 
risco você irá utilizar em seus setups. Sem dúvida que esse não é um modelo 
para ser trabalhado em gráficos menores que os diários.
O conceito do dólar fixo por operação é interessante para, digamos, padro-
nização de comparação entre setups, mas em si não é um modelo reproduzível 
na vida real. 
Não existe trader que, uma vez dado o sinal, irá colocar R$5.000,00 por 
operação para o resto da vida, concordam comigo?
Usualmente, um trader trabalha com um capital e, a partir desse, monta 
operações que terão ou um risco fixo de 2%, 4% ou 6%, ou uma determinada 
proporção percentual do montante de capital que ele tem. Essa forma de ana-
lisar é mais verossímil com o que as pessoas costumam fazer. 
 deu o sinal, tenho R$50.000,00, executo a entrada com 20% do 
capital que tenho, coloco R$10.000,00 no trade.
O.k., via de regra, se o modelo apresenta um resultado pobre quando usa-
mos o dólar fixo por operação, podemos esperar um resultado ruim, mas não 
necessariamente prejuízo!
Observe esse modelo visto na BRKM5 em dez anos, diário:
62
Bah, péssimo resultado me diriam. Concordo que não é muito convidativo.
Mas será que um sistema de manejo de risco bem simples aqui não pode-
ria ajudar?
Tipo: ao acionar o sinal, só irei entrar com 40% do capital que disponho.
Mesmo ativo e mesmo período de tempo:
63
Consegui 6,52% ao ano?
Veja como o manejo de risco pode ajudar muito o trader.
Eu costumo dizer que um bom setup não precisa, mas merece um bom 
manejo de risco.
E um mau setup PRECISA de um bom manejo de risco.
65
SETUP 156
Divergências 
altistas
Autor: Gerald Appel
Esse é um sistema mais subjetivo. Precisamos ver o indicador formando 
fundos mais altos e os preços fundos mais baixos.
A subjetividade já começa na definição de fundo.
Eu classifico fundo como sendo o candle que tem seu fechamento precedi-
do de dois fechamentos acima e seguido de dois fechamentos acima dele. 
Dessa forma, só saberei que é um fundo dois dias depois deste ter ocorrido.
Muito bem, mas essa não é a única situação subjetiva. Quantos fundos de 
divergência precisam ser acionados para executarmos a entrada?
Dois? Três? 
Aqui temos três fundos em recuo nos preços e ascendentes no indicador.
Esperamos uma movimentação de alta, mas quando ela irá iniciar? Quando 
66
devemos executar a entrada?
Bom, devido a essa crítica, eu não uso divergências, mas estive analisando 
um setup muito interessante.
Setup:
1- Colocamos uma média de 14 períodos. Em cima dessa média, coloca-
mos um envelope de 8%, 14 períodos.
2- Colocamos um MACD Histograma de longo prazo (19 e 39).
3- Iremos esperar os preços atingirem o envelope inferior; quando isso 
ocorrer, iremos marcar o nível do MACD Histograma.
4- Observaremos, esperando o próximo toque no envelope inferior. Quando 
isso ocorrer, iremos olhar o novo nível do MACD Histograma. 
5- Se esse nível for mais alto que o do toque prévio, teremos entrada assim 
que o tick do MACD Histograma for menor que o prévio. 
.
Liquidaremos o trade quando, o MACD Histograma virar para baixo.
67
O estope loss inicial fica abaixo do segundo fundo. Claro, podemos inverter 
os sinais para trabalharmos na ponta vendida.
Se quisermos aumentar nosso nível de acerto, podemos trabalhar sem o 
estope, fechando a posição comprada somente quando os preços baterem no 
envelope superior. 
Em dez anos, na PETR4 no diário, tivemos 10 trades na ponta da compra. 
Noveterminaram no lucro ao usarmos o modelo de venda quando encostar no 
envelope superior. 
Bastante interessante. Pena que customizar isso para teste automático é 
muito difícil.
69
SETUP 157
Atravessando 
o rubicão
Autor: Gerald Appel
O autor não deu esse nome para o setup, porém a ideia é clara. 
Ponto de entrada quando o MACD Linha 26, 12 cruzar para acima da linha do 
zero. Ponto de venda quando o MACD Linha cruzar para abaixo da linha do zero. 
Validação diário, PETR4 dez anos:
70
Baixo profit per bar. 
Nível de acerto médio.
Drawdown contido. Ferramentas interessantes.
Vejamos com R$100.000,00 e entrando com 40% do capital em cada 
trade acionado.
Teríamos dobrado o capital em dez anos, com um anualizado de 7,30%.
71
Validação no semanal:
Vemos um modelo de baixo número de sinais, trades bem longos.
Boas ferramentas. 
O resultado nos últimos cinco anos foi melhor que o resultado dos últimos 
dez anos. 
72
Vejamos com R$100.000,00 e entrando com 40% do capital em cada trade.
Melhorou nosso lucro anualizado. 
Diminuiu número de sinais.
73
Maior drawdown.
75
SETUP 158
MACD 
Histograma
Autor: Gerald Appel
Também outro modelo simples, mas que produziu resultados muitos consis-
tentes. Assim como o setup 157, esse modelo demonstrou resultados muito 
perenes nos dez anos testados. Não foi nenhum gigantesco lucro, porem só 
produziu prejuízo em raríssimos ativos.
Mas esse modelo e o anterior têm obviamente o problema de obrigar o 
trader a ser fiel a um único ativo naquele setup para o resto da vida, pois não 
são modelos promíscuos.
Ponto de compra sendo MACD Histograma subindo acima da linha do zero. 
Ponto de venda sendo MACD Histograma caindo abaixo da linha do zero.
76
PETR diário:
Validação no semanal:
77
Profit per bar abaixo do ideal.
Boas ferramentas de diagnóstico.
79
SETUP 159
Divergências de MACD 
Histograma e Ponto de Pivot
Autor: UrbanForex – Internet
Ferramentas:
1- MACD Histograma 26 e 12, linha de sinal 9.
2- Ponto de pivot modificado Leandro & Stormer (níveis 0,61; 1; 1,61 e 2).
Estaremos associando as entradas e as ferramentas.
Iremos esperar para localizar uma divergência baixista no MACD Histogra-
ma. Se essa divergência se formar no mesmo período em que os preços atin-
gem uma resistência do ponto de pivot, teremos a venda sinalizada. 
No caso de uma divergência altista, no MACD Histograma que ocorra atin-
gindo um suporte, terá a compra. 
Então, a sequência é:
1- Formou divergência altista.
2- Se no segundo fundo se encostou ao suporte do ponto de pivot, temos 
compra na superação da máxima deste. 
Bom, para isso precisamos ter em mente a clara definição de fundo e de 
topo. 
Fundo é todo candle que tem seu fechamento precedido por dois fecha-
mentos acima e seguido de dois fechamentos acima (só saberemos que é um 
80
fundo dois candles DEPOIS do fundo estar formado).
Topo é todo candle que tem seu fechamento precedido por dois fechamen-
tos abaixo deste e seguido por dois fechamentos abaixo.
Vemos na figura 7, gráfico diário da ITSA4, uma divergência altista.
Marcamos a máxima do candle que definiu o fundo. Entrada na superação 
dessa máxima. Estope fica abaixo da mínima do segundo fundo.
Vendemos metade do trade na expansão de 100% do nosso risco para cima.
A outra metade para vender fica na resistência de 2,00 do ponto de pivot. 
V
Vejamos o modelo na ponta vendida.
Divergência de baixa no gráfico encostou-se à resistência do ponto de pivot. 
Procede venda na perda da mínima.
81
Alvo da venda no suporte 2,00 do ponto de pivot em 11,29.
Estope acima da máxima do segundo topo.
Um modelo que é altamente difícil de ser testado matematicamente.
Precisa ser feito todo um estudo manual. 
Outros alvos poderiam ser trabalhados:
1- Expansão do risco assumido para cima, para metade do trade.
2- Expansão do risco assumido para cima, 200%, para a outra metade. 
82
Na ponta vendida, gráfico de 60 minutos:
83
SETUP 160
MACD Linha cruzamentos 
associados com SAR
Autor: Forex Strategies – Internet
1- MACD Linha 26, 12 e 9 de linha de sinal.
2- SAR.
Ficaremos observando o SAR, aguardando o sinal de entrada. Se no mesmo 
candle que ocorreu o sinal houver o cruzamento do MACD, teremos a entrada. 
Podemos admitir um lag de no máximo três barras entre o sinal do SAR e o 
cruzamento do MACD Linha.
Vendemos a posição quando ocorrer o sinal inverso, ou seja, o SAR acionar 
venda e no mesmo candle, ou, no máximo três barras após o MACD cruzar para 
abaixo, vendemos na abertura da barra seguinte. 
Obviamente teremos uma menor quantidade de sinais. Legal que esse se-
tup pode ser usado nos 60 minutos, nos 240 minutos, diário ou semanal. 
É um modelo seguidor de tendência, basicamente. 
Podemos usar o mesmo conceito para o HILO substituindo o SAR.
84
85
SETUP 161
MACD Histograma 
associado ao ADX
Autor: Arsalan
1- MACD Histograma (18, 10 e média 3).
2- ADX de 18, com DI+ e DI-.
Sinal de compra: dado pelo MACD Histograma cruzando acima da linha do 
zero, desde que a DI+ esteja acima da DI-. Se o sinal de entrada for dado pelo 
Histograma, com DI+ abaixo de DI-, iremos então esperar a DI+ cruzar para 
acima da DI- para efetuar a entrada.
Sinal de venda é a situação inversa.
O autor não descreve alvo, nem tampouco estope.
Podemos incluir um estope pela mínima de cada candle e usar isso como 
estope móvel. Isso deverá funcionar muito bem no semanal, mas deverá ser 
ruim no diário e nos 60 minutos.
Pelo que observei em termos de desenho: o sistema opera MELHOR aqui no 
Brasil com o MACD Histograma plotado para o padrão 26, 12 e média de 9. 
86
Vejamos o desempenho diário. RESULTADOS PARA MACD padrão (26,12 
e 9):
Como visto, pouquíssima rentabilidade no diário, baixo nível de acerto, o 
estope curto destruiu o modelo.
Mas esperamos um drawdown baixo.
Voilá. Baixíssimo drawdown. 
Vejamos no semanal:
87
Vemos uma rentabilidade ainda baixa. O nível de acerto melhorou a mínima 
da última semana; é um bom estope móvel para a maior parte dos ativos.
Wow, acho que esse foi um dos menores drawdowns vistos em todo o 
manual. Ferramentas muito interessantes. 
Vejamos como esse modelo desempenharia com R$100.000,00 em dez 
anos, entrando com 80% do capital em cada trade acionado.
88
Foram apenas 17 trades em dez anos; a baixíssima quantidade de sinais 
diminuiu muito a rentabilidade.
Agora note o drawdown. Podemos dizer que talvez esse seja o modelo mais 
seguro e conservador visto até agora em todo manual.
Isso porque o filtro do DI+ acima da DI- realmente nos orienta a compra 
89
apenas nos momentos mais propícios de uma tendência de alta. 
Vamos testar esse sistema com um estope móvel pelo SAR:
Diário: 
Hmm, melhoramos a rentabilidade.
As ferramentas também, o drawdown subiu.
Logo se vê que o ideal aqui é definirmos um estope móvel perfeito e um 
alvo talvez. O desenho usando o estope móvel pelo SAR PIOROU o desempe-
nho no semanal. 
O melhor estope móvel para o período semanal foi colocar o estope na 
mínima das últimas 13 semanas. 
90
Conseguiu a maior rentabilidade e a melhor proporção para o período estu-
dado. Interessante que o autor descreve esse setup para uso no diário, e os 
melhores resultados me surgiram no semanal. 
91
SETUP 162
Pin Bar e MACD 
Histograma
Autor: Jeff Volkers
1- MACD Histograma 26, 12 e 9.
2- Pin Bar.
3- Gráfico de 4 horas (pode ser feito em gráficos mais longos, mas teremos 
pouquíssimos sinais no diário e no semanal).
Pin Bar de baixa é um candle que tem uma enorme sombra superior, um 
corpo estreito e uma sombra inferior mínima.
Pin Bar de alta é um candle que tem uma enorme sombra inferior, um cor-
po estreito e uma sombra superior mínima.
Pin Bars – definição muito subjetiva para se poder realmente modelar ma-
tematicamente o sinal. 
Eu diria que em uma Pin Bar, a sombra dominante precisa ter no mínimo três 
vezes o tamanho do corpo e no mínimo duas vezes otamanho da sombra serva. 
 
92
1- Quando tivermos o MACD Histograma acima da linha do zero.
2- Com uma Pin Bar de alta, compramos seu fechamento, ou na abertura 
do candle seguinte. 
3- Estope na mínima deste candle. Alvo: duas vezes a amplitude do candle 
comprado.
1- Quando tivermos o MACD Histograma abaixo da linha do zero (para ga-
rantir tendência de baixa e pressão de venda dominando).
2- Com uma Pin Bar de baixa, vendemos seu fechamento.
3- Estope acima da máxima deste candle vendido. Recompra duas vezes a 
amplitude do risco para baixo.
93
São trades mais longos.
Fechamos o trade 14 dias depois. 
Observe esse trade na venda do futuro:
PiPiPin n n BaBaBaBar r r dededede v v v venenenendadada c comomomom
MAMACDCDCDCD a a a ababababaixixo o o dodododo z z zerereroo.
Dificuldades desse modelo:
1- Pin Bars são raras. Portanto, poucos sinais operáveis.
2- Como a entrada é no fechamento da própria Pin Bar, precisaríamos 
identificá-la imediatamente. O que dificulta operarmos vários papéis ao mesmo 
tempo, pois teríamos que ver todos eles na tela. 
3- Modelo de difícil modelação matemática, o que torna backtestes manu-
ais obrigatórios. 
4- É possível que funcione no prazo de 60 minutos, diário e semanal, mas 
precisaria testar isso ainda. 
A ideia é lógica, iremos operar dentro da força dominante (usando o MACD 
para nos dizer qual é a força dominante), quando essa reassumir o controle do 
jogo (sinalizado pela Pin Bar).
94
Setup MUITO INTERESSANTE para ativos com alta volatilidade como CMIG4, 
por exemplo, que forma muitas Pins Bars até no diário. Mas, eu usaria o alvo 
sendo o tamanho do risco em uma relação 1 para 1, contando com a capaci-
dade de esse modelo me oferecer um nível de acerto bem maior que 50%.
É um setup de volatilidade e, portanto, melhor trabalhado nos ativos mais 
voláteis.
95
SETUP 163
ADX e MACD 
Histograma
Autor: Lee Jones
1- MACD Histograma 26, 12 e 9.
2- ADX de 30 e DI+ e DI-.
3- Periodicidade de 30 minutos para cima.
Iremos usar o Histograma para confirmar força dominante, e o cruzamento 
do DI+ e DI- para dar direção.
1- Apenas com MACD Histograma acima do zero.
2- Compramos no cruzamento do DI+ para acima de DI-.
3- Estope abaixo da mínima do candle que gerou a entrada.
4- Alvo para metade do trade em 1,5 vezes o risco assumido. 
5- Alvo da outra metade em 3 vezes o tamanho do risco assumido.
6- Fechar posição também se o MACD descer para abaixo de zero.
1- Apenas com MACD Histograma abaixo do zero. 
2- Vendemos cruzamento de DI+ para abaixo de DI-.
96
3- Estope acima da máxima do candle que acionou a venda. 
4- Alvo 1,5 vezes o tamanho do risco, para metade.
5- Outra metade em 3 vezes o risco.
6- Fecha posição quando MACD for para acima de zero antes dos alvos. 
O modelo é bem interessante. 
Apesar de gostar dessa saída em alvo fixo para um modelo de volatilidade, 
penso que uma mudança na forma de saída poderia ajudar. Uma possível saída 
diferente seria fechar a posição somente quando o cruzamento inverso dos DIs 
ocorresse. Isso diminuiria o número de acerto, mas melhoraria o payoff, tor-
nando o modelo seguidor de tendência. 
Se usássemos como saída um estope móvel na mínima dos últimos 13 
candles, teríamos resultados muito interessantes em vários ativos do mercado 
no período testado.
97
SETUP 164
Média móvel 
e MACD
Autor: desconhecido
1- Média móvel exponencial de 20.
2- MACD Linha 3; 10 e 16.
3- Média de 20 no MACD Linha.
1- Preços acima da média de 20.
2- MACD perfura a sua média de 20 para cima; compra nesse fechamento.
3- Vendemos a posição quando o MACD perfura sua média de 20 para 
baixo.
1- Preços abaixo da média de 20.
2- MACD Linha perfura a sua média de 20 para baixo; venda nesse fecha-
mento.
3- Recompraremos posição vendida quando o MACD Linha perfurar para 
cima sua média. 
98
Um modelo seguidor de tendência. 
Vejamos seu desempenho no diário:
Baixa quantidade de sinais. Nível de acerto médio.
Hmm, aqui reside a beleza desse sistema: um baixíssimo drawdown para 
uma rentabilidade interessante.
Vamos usar R$100.000,00 de capital, entrando com 80% em cada trade.
99
Ótimo anualizado.
Ferramentas de diagnóstico muito estáveis. 
Validação no semanal da PETR4:
Vemos um desempenho pior no semanal que no diário.
100
Baixo número de sinais. Anualizado mais fraco.
Novamente a beleza reside no baixíssimo risco assumido pelo modelo. Note 
as ferramentas de diagnóstico saudáveis. 
101
Vejamos a validação na PETR4 nos 60 minutos de junho de 2010 a dezem-
bro de 2010:
Wow, impressionante resultado.
Com um drawdown bem contido. Olhe o wealth-lab do modelo, perceba o 
Sharpe.
102
Ferramentas de diagnóstico muito boas. Nota-se que esse é um setup cla-
ramente mais forte no gráfico de 60 minutos.
Muito interessante esse modelo para gráfico de 60 minutos. 
Eu ouso dizer, um dos melhores que já vi para esse período gráfico.
103
Validação comparativa 
dos setups apresentados
Estaremos trabalhando com R$100.000,00, entrando com 80% do capital 
disponível em cada trade. 
Para gráficos de 60 minutos, PETR4 de junho a dezembro de 2010:
Por rentabilidade, diríamos que o setup 149 foi o melhor modelo. Sabemos 
que rentabilidade nem sempre traduz o melhor modelo, pois podemos ter uma 
enorme rentabilidade em um sistema que exponha fortemente ao risco o trader 
e, com isso, ele pode quebrar antes de conseguir virar positivo.
Logo, eu dou mais valor ao APD como ferramenta de observação para me-
lhores modelos, pois ele leva em conta a exposição ao risco e a rentabilidade 
associada.
Nesse modelo, vemos três setups se destacando: o 164, o 163 e o 150, 
104
para 60 minutos na PETR4. Outro importante modelo de avaliação é o Sharpe. 
Vejamos na VALE5 no mesmo período gráfico e período operacional:
Vemos 151, 149 e 164 entre os mais rentáveis.
Mas, usando o critério de APD, temos 163, 161 e 151 como os mais inte-
ressantes. Vemos um APD muito bom também nos 164. 
Validação comparativa no diário na PETR4 em dez anos:
Percebemos o setup 154, 155 e 152 como os mais rentáveis no período. 
Porém, usando o critério de APD para localizar setups que sejam rentáveis, 
com o menor risco possível, teríamos na lista 152, 154 e 153 como os mais 
interessantes no período de dez anos. 
Se tivéssemos usado esses setups apenas nos últimos cinco anos, tería-
mos então a seguinte lista:
105
Por rentabilidade, teríamos 154, 152 e 149; vemos 154 e 152 se manten-
do bem no modelo.
Por APD, teríamos 152 e 154 apenas com APDs confiáveis acima de 
0,40. 
No semanal na PETR4:
Observamos por rentabilidade 151, 154, 155. 
Por APD, temos: 152, 154 e 161.
Nos últimos cinco anos:
106
Por rentabilidade: 153, 163 e 151.
Por APD: 163, 161 e 153.
107
Resultados para a VALE5 
diário em dez anos
Por rentabilidade: 152, 154 e 155.
Por APD: 152, 163 e 161. Podemos ver que o setup 152 tem figurado na 
lista dos melhores em vários ativos e em vários aspectos. 
108
Nos últimos cinco anos:
Vemos que, por rentabilidade setup 152, mantêm-se 153 e 154. 
Pelo APD, temos: 152, 163 e 153.
VALE5 no semanal:
Vemos, por rentabilidade, 151, 149 e 152. 
Por APD, vemos 163, 161 e 150.
109
ITSA4 diário:
Por rentabilidade: 154, 155 e 152.
Por APD: 152, 163 e 154.
ITSA4 semanal:
Por rentabilidade: 153, 151 e 152.
Por APD: 152, 153 e 151.
110
Validação CSNA3 diário:
Hmm, por rentabilidade: 151, 155 e 154.
Por APD: 163, 152 e 161.
Parece que realmente, vendo todos os ativos até agora, o setup 152 e o 
setup 163 são os mais palpitantes. 
Validação semanal na CSNA3:
Por rentabilidade, temos: 152, 151 e 154.
Por APD: 152, 151 e 154. 
111
LAME4 diário:
Por rentabilidade: 152, 153 e 154.
Por APD: 152, 163 e 153.
LAME4 no semanal:
Por rentabilidade: 151, 155 e 149.
Por APD: 152, 164 e 153. 
112
POMO4 no diário:
Por rentabilidade: 164, 152 e 151.
Por APD, temos: 163, 152 e 164. 
POMO4 no semanal:
Por rentabilidade:164, 152 e 151.
Por APD: 152, 149 e 151. 
113
BBAS3 no diário:
Porque será que o 152 não me surpreende no topo da lista... (risos).
154 e 151. 
Por APD: 152, 153 e 154.
BBAS3 no semanal:
Por rentabilidade: 154, 149 e 152.
Por APD: 152, 154 e 149.
115
Conclusão
Bem, finalizando este capítulo, pudemos avaliar modelos muito interessan-
tes de trade, usando uma ferramenta visualmente gostosa e aprazível como o 
MACD. 
Gostei muito, particularmente, do setup 159, que precisa de uma validação 
manual. 
A consistência de resultados visualizados no setup 152 obrigou-me a rea-
valiar o modelo. 
Um setup que me chamou muito a atenção para o período de 60 minutos 
foi o 164, que nas avaliações comparativas não chamou muito a atenção, 
justamente por ser um modelo para gráficos mais curtos. 
A forma que eu mais simpatizei no uso do MACD foi a avaliação da tendên-
cia e demonstração da força dominante do mercado. 
Esse filtro usado dessa forma é muito valioso.
As divergências são interessantes, mas carecem de validação matemática 
mais consistente. 
Um dos problemas que o amigo leitor deve estar passando agora é o mes-
mo que eu começo a sentir. São tantos setups interessantes, com tantas van-
tagens e desvantagens, que o trader pode sem dúvida começar a ficar bastan-
te confuso. 
Com isso, podemos e devemos lembrar-nos da seguinte frase: “Não precisa-
116
mos operar todos os setups do mundo; precisamos operar um de forma correta”. 
Também não precisamos operar o MELHOR setup do mundo, pois este NÃO 
existe. Precisamos escolher aquele setup que melhor se adapta ao nível de 
risco que aceitamos, ao nível de conforto que procuramos e, especialmente, à 
quantidade de tempo que temos disponível. 
117
Bibliografia
APPEL, Gerald. Technical analysis: Power tools for active investors
STEVENS, Leigh. Essential Technical Analysis
KASE, Cynthia. Multi-dimensional Time Trading
THORP, Wayne. The MACD: A combo of indicators for the best of both worlds
KAUFMAN. New trading systems and methods
BAUER. Technical market indicators
LINK, Marcel. High probability trading
120
Para conhecer todos os nossos produtos, acesse www.leandrostormer.com.br.
Este livro foi composto em fontes Gotham Rounded, Franklin Gothic Demi e FrnkGothITC 
Bk BT e impresso na gráfica Dolika, em pólen soft 80g, em março de 2011.
122
“O mercado financeiro me atraiu de forma tão intensa que rapi-
damente me vi estudando horas e horas o tema, pesquisando e 
lendo tudo que foi escrito sobre o assunto e trocando ideias com 
as poucas pessoas que conhecia que operavam no mercado. 
Identifiquei que a maneira mais rápida de ‘entender’ um gráfico é 
participando da sua elaboração. Não são os computadores, tam-
pouco os indicadores sofisticados que me colocavam em maior 
contato com o mercado, mas sim um papel milimetrado, um lápis 
e a reflexão obrigatória a que o ato de desenhar o gráfico me 
obrigava. Desenhando as máximas, as mínimas, as aberturas e 
os fechamentos, seu cérebro identifica o que está se revelando: 
a luta entre oferta e demanda, a força dominante e a localização 
dos pontos de melhor entrada. Com o tempo e estudo, os pa-
drões foram se mostrando. 
De forma absolutamente minuciosa, detalhista e analítica, fui ob-
servando, catalogando e estruturando os setups que identifiquei 
ao longo de minha vida dentro do mercado. Há muitos setups, 
alguns podem ser validados estatisticamente e outros não. Espe-
ro que esse trabalho possa ser valiosa fonte de informação e co-
nhecimento. Uma revisão bibliográfica extensa e generosa mostra 
os setups de grandes autores. Realizei, também, uma revisão 
estatística do desempenho de modelos operacionais. Espero que 
o leitor possa, de forma prática e objetiva, vivenciar o amplo pra-
zer que tive na construção desse manual.”
Alexandre Wolwacz :: Stormer

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