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Prévia do material em texto

Envio: Soryu 
Tradução: Valleria 
Inicial: Gix, Adriana Corrêa, Rosana M, Ruth Gontijo 
Final: Carla Fernanda 
Leitura: Lola 
Formatação: Lola 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este é o terceiro livro da saga Bachelors. 
Mark Anderson é um vaqueiro multimilionário que ama 
seu rancho tanto como ama sua família. Ele viu seus irmãos 
maiores encontrarem o amor e pensa que não se vê tão mal 
depois de tudo. Contrata uma nova cozinheira que se mostra 
irresistível. 
Emily está fugindo com seu filho e acaba de encontrar 
trabalho como cozinheira de Mark. Está encantada, mas se 
faz saber que não quer nada mais do que um trabalho. 
Esta história está cheia de humor, romance, família e 
amor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joseph Anderson se recostou em sua cômoda cadeira, 
desfrutando de do sabor de seu uísque de cem anos de idade 
e o calor da chaminé em chama baixa. Estava cheio de boa 
comida e de pensar de novo sobre a maravilhosa Ação de 
graças que acaba de ter com sua família. 
Adorava quando todos se reuniam. Ele estava feliz de ter 
tantos novos netos brincando de correr pela casa. Sua neta 
mais jovem, Emily, acabou de completar um ano de idade há 
uma semana. Havia muito que celebrar. 
Ele só desejava que seu jovem filho Mark encontrasse a 
mulher adequada. O fôlego de Joseph saiu forte pela 
frustração. Tinha encontrado alguns partidos apropriados 
para seu menino, mas Mark era muito ardiloso e tinha 
evitado todos. 
Mark tinha adivinhado o que Joseph tinha planejado. 
Ele não era dos que se vangloriava, mas tinha tido êxito na 
busca de casais tanto para Lucas e Alex. Suas esposas eram 
mulheres incríveis e melhor ainda, tinham-lhe dado netos 
para encher os corredores velhos e vazios de sua casa que 
pareciam tão vazios por muito tempo. 
Bom, Mark o subestimou porque certamente encontraria 
uma noiva que poderia enlaçar seu filho. Ele sabia que seu 
filho era teimoso, mas Joseph era ainda mais teimoso. 
Não iria descansar até que Mark estivesse felizmente 
casado. 
Joseph escutou de repente uma correria proveniente do 
corredor. Ele sorriu, sabendo de quem era o som dos sapatos. 
 
-Vovô, depressa, a vovó diz que chegou a hora da 
sobremesa – disse Jasmine, sua neta mais velha, um pouco 
sem fôlego. Ela deve ter corrido todo o caminho. Não havia 
nada como uma sobremesa para motivar a criança. 
Joseph pôs sua taça e estendeu os braços para que sua 
neta o abraçasse. 
-Bom, certamente não quero te fazer esperar para ter 
um pouco de bolo - disse enquanto a levava do cômodo. 
-Sei – disse Jasmine, como se o assunto fosse de 
máxima importância. 
-Vamos procurar a todos e comer um pouco de bolo - 
disse a Jasmine antes de fazer cócegas em sua barriga. 
-O tio Mark disse que provavelmente você não estaria 
fazendo nada de bom – disse Jasmine em um sussurro, 
atuando como se estivesse divulgando um grande segredo. 
-Seu tio Mark tinha razão. Estou pensando em te dar 
um pouco mais de primos, mas vamos manter isso entre você 
e eu. 
-Prometo isso – disse Jasmine. Logo levantou a mão 
para jurar com seu mindinho sobre o assunto. 
Joseph a abraçou com força antes de ir reunir se com o 
resto de sua família. Era verdadeiramente um homem 
abençoado. 
 
 
 
Emily sentou-se 
nervosamente na pequena cafeteria. Estava tentando 
realmente com força de não agitar-se com nada, mas seus 
nervos estavam à flor da pele. Estava esperando para reunir-
se com o Joseph Anderson para uma entrevista. 
Tinha visto o anúncio "Oferece-se trabalho" no jornal há 
uma semana e ligou imediatamente. Deviam ter uma grande 
quantidade de negócios, já que ela se apegou com o telefone, 
rezando para que a chamassem e já tinha desistido quando 
finalmente o fizeram. 
Pediu-lhe que se encontrassem no pequeno café do pub, 
não muito longe de Seattle. Ela preferia a vida no campo 
muito mais que em uma grande cidade, em que poderia 
perder-se. Estava reduzida a alguns dólares e devia ficar no 
motel em que estava por mais dois dias. Não podia arruinar a 
entrevista de trabalho. 
Era para um emprego de arrumadeira e cozinheira. 
Alojamento e comida estavam inclusos. Se ela conseguisse o 
posto, talvez finalmente, pudesse dar a seu filho um pouco de 
estabilidade. Ela se encolheu ao pensar no último ano e tudo 
o que seu filho tinha sofrido. 
Seu marido tinha morrido em um horrível acidente 
automobilístico. Já estava pensando em deixá-lo, já que ele 
não podia permanecer fiel a ela, mas o acidente realmente a 
tinha sacudido. Os pais dele tinham muito dinheiro e tinham 
decidido que seria mais adequado criar seu filho do que ela. 
Imaginou-se que só estavam chorando a perda de seu 
único filho e logo se retirariam, até que chegaram os papéis 
de custódia. Quando tinha lido o nome do juiz nos papéis, 
decidiu que era hora de tirar umas longas férias. 
Seus ex-sogros eram companheiros de golfe do juiz e 
sabia que se entrasse na sala do tribunal ia sair sem seu 
filho. Tinha usado todas suas economias e estava na miseria. 
Simplesmente não tinha a quantidade de dinheiro que se 
necessitava para ganhar dos avôs de seu filho. 
 Seu defunto marido não lhe tinha deixado nada, o qual 
estava bem para ela, já que não queria nada dele. Tinha 
dependido completamente de seus pais, e lhe tiraram tudo 
quando ele morreu, até seu carro. Tinha tido que comprar um 
carro barato e que estava nas últimas. 
 Ela sabia que seu filho iria ser proporcionado de coisas 
que ela jamais poderia lhe dar, mas que não significava nada 
se não lhe davam amor. Tinha terminado na pequena cidade 
do Fall City em Washington, quando seu carro se negou 
finalmente a ir mais longe e tinha estado alojando-se no 
pequeno motel da cidade. 
 Estava tratando desesperadamente de encontrar 
qualquer tipo de trabalho até que tinha visto o anúncio no 
jornal para uma cozinheira e arrumadeira. Era perfeito. Podia 
trabalhar em tempo completo e mesmo assim estar com seu 
filho. Não lhe havia dito especificamente seu potencial chefe 
que tinha um filho, mas se ele a contratava, depois não podia 
despedi-la por causa de seu filho. Isso seria discriminação. 
 Emily olhou nervosamente por cima da cabine onde seu 
filho estava sentado. Tinha-o subornado com um enorme 
sorvete e as promessas de um filme próximo se sentasse em 
silêncio enquanto fazia a entrevista. 
 Para sorte dela, a garçonete tinha lhe dado um livro 
para colorir e lápis de cores para que Emily pudesse contar 
que ele estaria ocupado durante horas. Adorava como seu 
filho era tão artístico. Ele tinha um verdadeiro dom com o 
desenho, maravilhava-a com freqüência. 
O timbre da porta atraiu sua atenção longe de seu filho. 
Havia um homem muito alto e velho caminhando através da 
entrada, com brilhantes olhos azuis e o que parecia um 
sorriso permanente em sua cara. 
-Bom tarde, Joseph - disse a garçonete ao cavalheiro. 
O estômago de Emily se apertou com o nervosismo. Este 
era o homem com o que se supunha devia reunir-se. Olhou 
seu filho, assegurando-se de que estava ocupado, logo se 
levantou e se aproximou do Joseph. 
Ele a viu e sorriu. 
-Você deve ser Emily - disse com a voz mais ressonante 
que jamais tinha escutado. 
 Ela assentiu com a cabeça e logo tomou a mão que lhe 
oferecia. 
 - Já pediu algo para comer? -perguntou. 
 -Não. 
-Bom, vamos pedir o café da manhã. Podemos conversar 
enquanto esperamos por nossa comida. Molly faz as melhores 
omeletes de todo o Estado - disse, enquanto a garçonete se 
aproximava. 
 -Posso pedir um pouco de ovos, mamãe? 
 Emily esteve paralisada por um momento. Não queria 
que seu futuro empregador soubesse sobre seu filho até que 
tivesse o trabalho, mas viu que era inevitável. 
 -Não sabia que tinha um filho - disse Joseph com o 
mesmo brilho nos olhos. 
 -Ia dizer hoje - disse ela com ar de culpabilidade. 
 -É obvio, pode pedir ovos. Vejo suas coisaspara colorir 
lá. Por que não as pega e logo vem a te sentar aqui conosco? - 
disse Joseph. Emily poderia dizer que ele era um homem 
acostumado a ter o controle. Ela suspirou interiormente e se 
deixou levar pela corrente. 
Joseph terminou pedindo por todos eles. Emily começou 
a pensar no total da fatura em sua cabeça, esperando 
conseguir o trabalho, já que o café da manhã ia ocupar a 
maior parte de seu dinheiro em efetivo. 
 -Qual é seu nome, menino? -perguntou Joseph 
amavelmente. 
 -Meu nome é Trevor. Tenho cinco anos de idade - 
afirmou com orgulho. 
 -Cinco é uma idade muito avançada - disse Joseph. 
Trevor lhe sorriu e Emily podia ver um pouco de adoração de 
herói nele. 
 Joseph voltou sua atenção de novo para Emily. 
 -Só falamos brevemente por telefone, assim me deixe 
contar um pouco sobre o emprego. 
 -Isso seria grandioso - disse Emily. Realmente não lhe 
importava o que o emprego implicasse. Ela esfregaria as 
privadas ou limparia os estábulos se desse a seu filho certa 
estabilidade. 
 -O posto é para arrumadeira e cozinheira, embora mais 
de cozinheira. Há um serviço de limpeza que vem em forma 
regular. O lugar é bastante grande e, francamente, muito 
grande para que uma só pessoa tomar conta. Cozinha bem? -
perguntou. 
 -Sim, senhor Anderson. Não gosto de me gabar, mas 
tenho uma paixão pela cozinha e adoro provar novas receitas. 
Posso fazer algo e posso cozinhar para um, ou para cem - 
disse com entusiasmo. Realmente adorava a arte de cozinhar 
uma comida complicada. Tinha passado muito tempo desde 
que tinha cozinhado uma comida em uma cozinha agradável. 
Estar em fuga não era agradável para Trevor ou para ela. 
 -O emprego oferece alojamento e comida, assim como 
um cheque de pagamento semanal. Está disposta a trocar de 
residência? - perguntou e logo olhou a seu filho. 
 -Nós adoramos esta área muitíssimo e tive esperança de 
encontrar um trabalho para poder ficar aqui. Trevor é um 
grande menino e você não seria capaz de dar-se conta de que 
está por perto - prometeu-lhe. 
 Joseph começou a rir em voz alta. 
 -Tenho três filhos e um rancho seria um grande lugar 
para um menino. Se ninguém souber que está ao redor, então 
esse é o momento para preocupar-se com o que se traz entre 
mãos - disse. 
 Emily não sabia como responder a sua declaração. Não 
estava segura se estava dizendo que seu filho ia ser bem-
vindo ou não. Ela permaneceu em silêncio e esperou que ao 
homem gostasse de crianças. 
-Trevor, você gosta dos animais? -perguntou Joseph. 
Trevor inclinou a cabeça, como o fazia quando estava 
pensando profundamente a respeito de algo. 
 -Realmente quero um cachorro - disse finalmente. 
 -Bom, é obvio que sim, todos os meninos deveriam ter 
um montão de cachorrinhos - disse Joseph. Falava como se 
se tratasse de uma questão de vida ou morte. 
 Emily estava segura de que haveria alguns cães 
correndo pelo rancho. Seu filho estaria no céu. Seguiram 
conversando enquanto tomavam o café da manhã. Emily se 
surpreendeu de quão bem estava à comida. Ela era um pouco 
crítica em relação à comida e a omelete era suave e esponjosa 
e as verduras estavam cozinhadas à perfeição. Teria que 
agradecer a cozinheira antes de sair. 
 
O café da manhã durou aproximadamente uma hora. 
Emily estava começando a preocupar-se um pouco. Isto era 
diferente de qualquer entrevista de trabalho que tinha tido 
antes. Ele não estava fazendo nenhuma das perguntas 
habituais que os possíveis empregadores perguntam. Ele 
estava muito mais preocupado a respeito de sua vida pessoal. 
Ela se surpreendeu quando se encontrou falando com 
Joseph a respeito de seu finado marido e o acidente de 
automóvel. Teve que parar antes que terminasse falando 
sobre o assunto da custódia. O homem parecia inspirar a 
uma pessoa a lhe contar sua história de vida. 
-Emily, acredito que é perfeita para o posto. Quando 
pode começar a trabalhar? -perguntou-lhe Joseph. 
 -Poderia começar imediatamente - respondeu ela com 
verdadeira alegria. 
-Bom, não há melhor tempo como o presente. Deixa que 
me encarregue desta conta e pode me seguir até o rancho - 
disse enquanto se levantava. 
 -Posso pagar por meu café da manhã - disse. Não estava 
acostumada a ter esmolas, inclusive quando não tinha nada. 
 -Tolices querida, esta foi minha entrevista. Por que não 
pega seu filho e nos vemos na esquina? -disse. Ela se deu 
conta de que não haveria discussão, assim fez o que lhe 
pediu. 
 -Onde estacionou? -perguntou ele ao pisar na rua. 
 -Fico no motel da rua, mas meu carro não está 
funcionando neste momento. Tenho que levá-lo na oficina. 
Estava muito envergonhada de admitir o óbvio. 
 -Bom, então, vamos no meu carro e passamos pelo seu 
motel para que possa pegar seus pertences e deixar o lugar. 
Estou encantado de te levar ao rancho. Seu carro está na 
oficina aqui na cidade? 
 -Ainda não. Esta no motel - respondeu ela em voz baixa. 
 -Isso não é problema. Rebocaremos ele até lá. Os 
meninos aqui na cidade fazem um trabalho excelente e pode 
entregar-lhe isso quando estiver tudo pronto. 
 -Obrigada - respondeu ela. Estava agradecida de ter 
encontrado o anúncio no jornal. Realmente não lhe importava 
que trabalho fosse. Estava emocionada de ter um lugar para 
ficar e seus primeiros cheques pagariam seu carro. A vida 
começaria a voltar de novo para a normalidade para ela e 
Trevor. 
 Emily não demorou muito para sair do motel. Não tinha 
muitas coisas pessoais. Tinha empacotado roupas e alguns 
dos brinquedos favoritos do Trevor e livros, mas não muito 
mais. Tinha tido pressa por sair e sabia que as posses 
poderiam ser facilmente substituídas, mas seu filho não. 
 Logo estiveram fora e subindo por um caminho sinuoso, 
longe da pequena cidade. 
 -A casa da fazenda não está muito longe da cidade. É 
sem dúvida uma das mais belas do país aqui - disse Joseph. 
 -Estou de acordo. Não posso acreditar que nunca tenha 
estado fora desta área - respondeu ela. 
 -De onde vem? -perguntou. 
 Emily não sabia se lhe dizia a verdade ou não, mas 
sabia que se começasse a construir uma grande historia em 
torno de si mesmo, seria difícil manter o ritmo. Decidiu que o 
melhor seria ficar com a verdade tanto como fosse possível. 
 -Somos da área de Los Angeles. Cansamos das 
multidões e da contaminação e decidimos ir de carro ao norte 
até encontrar algum lugar onde ficar permanente. Resultou 
que Fall City se converteu nesse lugar - disse. 
 -Tem muito bom gosto, querida - respondeu. 
 Trevor começou a fazer sua grande quantidade usual de 
perguntas e Joseph lhe respondeu alegremente. Emily se 
sentou e desfrutou do momento no cômodo sedan. 
 Saíram da estrada e cruzaram sob um enorme letreiro 
que dizia Rancho Três Filhos. O caminho da entrada estava 
cercado de ambos os lados por enormes carvalhos que 
pareciam ser de centenas de anos. 
 Não podia ver nada através das árvores e cresceu a 
expectativa. 
 -Meu bisavô construiu este fazenda há mais de cem 
anos atrás, sem um centavo no bolso. Ele amava a terra e 
sabia que podia fazer algo com esta. Foi passada através dos 
anos. Minha bela esposa, Katherine e eu decidimos viver na 
cidade, mas Mark sempre foi um homem do campo, por isso 
pertence a ele agora. Seus irmãos vêm e o ajudam quando 
desejam afastar-se, mas ninguém quer este lugar como Mark 
- disse-lhe Joseph. 
Emily se surpreendeu ao descobrir que Joseph não ia 
ser seu empregador. 
 -Não vive aqui? Vou trabalhar para seu filho? -
perguntou. 
 -Sim, vai trabalhar para o Mark. Teve que ir a Montana 
por algum negócio do rancho e não voltará até a semana que 
vem. Ele me pediu que cuidasse da situação do emprego por 
ele. Não se preocupe. Há um montão de pessoas por aqui, 
não vai estar sozinha. Todos nossos empregados são pessoas 
de confiança e boas. Você e seu filho estarão bem seguros - 
assegurou-lhe, sem compreenderseu medo. 
Ela não estava preocupada com sua segurança. 
Preocupava-lhe que a seu chefe não gostasse de ter um 
menino de cinco anos correndo ao redor de seu rancho. Teria 
que assegurar-se que Trevor não cruzasse com Mark e se 
comportasse muito bem. Imaginava que estariam em um 
barracão¹ de todos os modos e nunca se encontrariam 
casualmente com o chefe. 
Emily ficou sem fôlego quando viraram uma esquina e a 
casa do rancho apareceu à vista. Era magnífica. 
 Pensou que tinha visto riqueza antes, com tudo o que 
sua ex-família política tinha, mas não era nada comparado 
com o que estava diante dela. 
 A casa tinha três andares e parecia estender-se até o 
infinito. Era preciosa e não era de todo o que ela tinha 
esperado. Quando Joseph tinha falado sobre à casa da 
fazenda, tinha imaginado uma pequena grande casa granjeira 
de mil e oitocentos metros com uma varanda ao redor. Sem 
dúvida tinha um varanda, mas era enorme. Havia um balcão 
no segundo andar, com várias portas francesas diferentes 
que permitiam acesso à mesma. 
 -Wow, isto é um hotel? Tem uma piscina? -perguntou 
Trevor com entusiasmo, todos desceram do veículo. 
 Joseph começou a rir. 
-Não, é a casa principal, Trevor. Você e sua mamãe vão 
viver aqui e sim, há uma piscina que pode usar quando 
quiser, mas só se houver um adulto presente para observá-lo. 
 -Está bem – disse Trevor e começou a correr para as 
portas dianteiras maciças. 
 -Trevor espera por nós, por favor - gritou Emily, detrás 
dele. 
 Ele se deteve imediatamente e se voltou para sua mãe, 
apesar de que estava virtualmente dançando no lugar, 
apenas capaz de controlar sua emoção. 
 A porta se abriu quando começou a subir as escadas. 
-Olá Sr. Anderson - disse o senhor mais velho. 
-Olá Edward. Como está hoje? -perguntou Joseph. 
 
-Não posso me queixar - respondeu o homem. 
 
-Emily, este é Edward. Ele faz um pouco de tudo aqui, e 
Edward, esta é Emily, a nova cozinheira. Este jovenzinho 
robusto é seu filho Trevor. Eles ficaram na ala leste. Pode 
mostrar seus quartos para que possam acomodar-se? -
perguntou Joseph. 
 
Emily não notou a piscada que Joseph deu a Edward e o 
sorriso de resposta recebeu de volta. 
 
-É muito bom conhecê-los, Emily e Trevor. Sigam-me, 
estou seguro de que estão ansiosos para acomodar-se - disse 
Edward. 
 
-É realmente um prazer conhecê-lo também, seria ótimo 
- respondeu Emily. 
 
-Onde estão os cães? -perguntou Trevor. 
 
-Depois de se acomodarem, vou te mostrar e pode 
conhecer Sassy. Teve cachorrinhos algumas de semanas e 
estou seguro de que você vai adorar conhecê-los - disse 
Joseph. 
 
-Vamos mamãe, depressa - disse Trevor, agarrando sua 
mão. 
 
Emily riu da emoção que brilhava nos olhos de Trevor. 
Ela esperava que seu novo chefe fosse um homem bom, 
porque mostrar coisas a seu filho e logo ter tira-las seria 
muito cruel. 
 
1 Barracão: Construção de um só piso, de planta retangular, com um só cômodo e geralmente feita com materiais fáceis, que se usa para albergar a uma grande quantidade de pessoas. 
-Já vou - respondeu ela. 
 
-Verei vocês daqui a pouco - disse Joseph antes de ir por 
um comprido corredor. 
 
-Este lugar é enorme - disse Emily enquanto seguiam 
Edward por uma escada grande e por um corredor inclusive 
mais largo. 
 
-Já se acostumará - respondeu ele com um sorriso 
amável. 
 
Emily não estava tão segura, mas assentiu para ele de 
todos os modos. Por toda parte que olhava, havia retratos de 
valor incalculável e antiguidades. Tudo era muito 
entristecedor. 
 
-Sei que não esperavam duas pessoas, por isso Trevor e 
eu podemos compartilhar o mesmo quarto. Na realidade não 
tem problema - disse. 
 
-OH, não há necessidade disso. Há um montão de 
quartos vazios neste velho lugar à espera de serem ocupados. 
O avô de Mark originalmente construiu este lugar e Mark o 
renovou com a adição de mais metros quadrados. Queria 
bastante espaço para que sua família o visitasse 
freqüentemente. O valor da família Anderson e os amigos 
estão acima de todo o resto - disse Edward. 
 
-Aqui está seu quarto, jovenzinho - disse, e abriu a 
porta. Trevor gritou, enquanto corria por dentro e saltava 
sobre a cama enorme. O quarto era maior que o anterior. 
 
- Não sabíamos que íamos ter uma criança aqui, assim 
vamos arrumar melhor para você durante as próximas de 
semanas - disse Edward. 
 
-Não há necessidade de fazer nada mais. Este quarto é 
excelente - disse Emily, encantada. 
 
-Seu quarto está justo no outro lado do corredor - disse 
Edward e abriu a porta para ela. Ela realmente ficou sem 
fôlego. 
 
E era inclusive maior que o quarto de Trevor. Havia uma 
magnífica cama com dossel no centro do quarto e uma janela 
enorme com um cômodo assento para olhar a vista. Ela não 
queria ir-se nunca. 
 
-Você tem um banheiro privado atrás dessa porta. 
Garantimos que esteja funcionando em uma hora. Seu 
armário está na porta de lá. Depois de acomodar-se, desça as 
escadas e vá pelo corredor onde está Joseph. -deu a volta e 
foi embora antes que Emily se desse conta de que nem sequer 
lhe tinha agradecido. 
 
-Wow mamãe, seu quarto é maior que o meu. Ooh, tem 
um assento na janela - exclamou Trevor, quando chegou 
correndo pelo quarto e foi para a janela-. OH! Olhe todos os 
cavalos - continuou dizendo. 
 
Emily se aproximou da janela e ficou olhando a cena 
perfeita que tinha diante. A vista do dormitório mostrava a 
parte de trás da propriedade, uma pradaria com ao menos 
uns cem cavalos pastando. 
 
-Olhe mamãe, pode sair diretamente por aqui. -Trevor 
abriu as portas francesas, ela não percebeu e ele saiu antes 
que pudesse ordenar seus pensamentos. 
 
-Trevor, tome cuidado - disse, e correu atrás dele. 
Exalou um suspiro de alívio quando notou o corrimão ao 
redor da varanda. Seu filho estava a salvo. A varanda 
envolvia toda a parte posterior da casa. Ela viu outro 
conjunto de portas e se perguntou para onde levavam, mas 
não queria ser intrometida. Provavelmente era outro quarto 
ou corredor. 
 
-Vamos desfazer as malas e descer. Não queremos 
deixar o Sr. Anderson esperando por nós - disse finalmente. 
 
-Sim, logo para que possa ver os cachorrinhos - disse 
Trevor, antes de correr de novo no quarto e em todo o 
corredor até sua habitação. 
 
Rapidamente tirou suas coisas e logo se dirigiu ao 
quarto de Trevor, onde ele estava colocando a roupa no 
armário.Gostava que ele fizesse as coisas sozinho, mas sabia 
que teria que voltar a arrumar a roupa mais tarde. 
 
Emily pegou Trevor e começaram descer de volta pelas 
escadas e seguiram o corredor para o som das vozes. Ela 
ouviu uma gargalhada e entrou em uma porta que dava a 
uma sala acolhedora. 
 
O fogo ardia na chaminé e Joseph estava sentado em 
um cômodo sofá olhando. 
 
Emily a princípio se surpreendeu. Havia um ambiente 
imposto principalmente para a comodidade de uma 
professora. Deu-se conta de que havia um tema similar em 
toda a área da casa que tinha visto até agora. Artefatos caros 
que se mostravam detrás de um vidro cenário da casa e 
mesmo assim havia toques simples lhe dando um aspecto 
caseiro e acolhedor. As flores frescas colocadas com o passar 
do mobiliário eram muito acolhedoras. 
 
-Aqui estão. Já se instalaram? -perguntou Joseph 
enquanto os via. 
 
-Sim o fizemos, obrigada. 
 
-Podemos ver os cachorrinhos agora? -perguntou Trevor. 
 
-Trevor, espere até que o senhor Anderson o convide - 
censurou Emily. 
 
-Está bem, Emily. Entendo Trevor está ansioso. Vamos - 
disse a Trevor e o levou da sala. 
 
Emily os seguiu pelo corredor até a cozinha. Parou e 
olhou ao seu redor em êxtase total. Era a cozinha mais 
celestial que alguma vez tinha pisado. Havia todo tipo de 
utensílios que podia imaginar. Ela se esqueceu 
completamente dos cachorrinhos enquanto passeava pela 
cozinha enorme, olhando nos armários e a geladeira bem 
abastecida. Deu-se conta do que estava fazendo eolhou com 
ar de culpabilidade a Edward, quem sorria da porta. 
 
-Sinto muito, eu não deveria ter começado a farejar nas 
coisas - disse ela. 
 
-Esta é sua área, estou mais que satisfeito em ver que 
está contente com a cozinha. Em média cozinhará para uns 
vinte homens ao dia, cinco dias n semana. Pode ser um 
pouco entristecedor - disse. 
 
-Esta cozinha é um sonho feito realidade e eu adoro 
cozinhar para grandes multidões. Por favor, me diga que 
gostam de provar coisas novas e não somente omeletes de 
presunto - suplicou. 
 
Edward se pôs a rir em gargalhadas. 
 
-Acredito que se for cozinhar, os homens comerão até 
vermes. 
 
-Você é muito adulador - disse com um sorriso. Emily 
poderia dizer que ela e Edward iam ser grandes amigos. 
 
-Por que não passa o tempo que queira aqui e se 
acostuma à cozinha? Seu filho está no céu com os 
cachorrinhos neste momento e estará perfeitamente bem - 
disse, e logo saiu pela porta. 
 
Emily se aproximou da porta do pátio grande e viu seu 
filho e Joseph sentados na área coberta, com seis 
cachorrinhos negros rondando ao seu redor. Trevor jogou a 
cabeça para trás e riu com alegria pura enquanto um dos 
cachorrinhos se estendia por todo seu corpo e passava a 
língua ao outro lado do rosto. 
 
Ela sabia que seu filho estava em boas mãos. Foi para 
cozinha e se familiarizou com a localização de tudo o que ia 
utilizar. Ao fazer um inventário da comida que tinham ali, 
encontrou papel e lápis e começou a fazer um menu para os 
próximos dias. Não podia esperar para começar a preparar a 
comida. 
 
Emily levantou a vista quando seu filho e Joseph 
voltaram a entrar na cozinha e então notou a hora. Ela não 
percebeu de que já tinha passado mais de uma hora. Sentia-
se terrível a não ter verificado como estava Trevor todo o 
tempo. 
 
Não podia acreditar na segurança que já se sentia no 
novo lugar. 
 
-O que pensa a respeito da cozinha? -perguntou-lhe 
Joseph. 
 
-Oh, é absolutamente perfeita. Mal posso esperar para 
começar a trabalhar no jantar. 
 
-Não tem que começar esta noite, já sabe. Pode esperar 
até manhã. 
 
-Não me incomoda absolutamente começar esta noite. 
Sinceramente, adoro cozinhar e esta cozinha está mais 
equipada do que um restaurante de cinco estrelas. Minhas 
mãos estão ansiosas para começar. 
 
-Só se você desejar. Estou seguro de que os meninos 
gostariam muito mais de ter uma comida caseira do que os 
jantares de micro-ondas que estavam comendo - disse 
Joseph. 
 
- A que horas comem normalmente? 
 
-No verão, ao redor das sete e no inverno, às cinco. 
Realmente só temos duas temporadas em um rancho - disse. 
 
-Será melhor começar então. -aproximou-se da geladeira 
para tomar alguns ingredientes. - A que horas devo ter o café 
da manhã preparado? 
 
- Os meninos gostam de vir em geral em torno das nove 
para o café da manhã. Já se levantaram e passaram ao redor 
de um par de horas após e são bastante famintos - afirmou. 
 
-Isso soa perfeito. 
 
-Importa-te se levar Trevor para olhar os cavalos no 
estábulo? - perguntou-lhe Joseph. 
 
-Você realmente não tem que fazer isso, senhor 
Anderson. Ele pode ficar o momento aqui comigo e colorir - 
disse ela, porque não queria que seu filho fosse uma carga. 
 
-Não é um problema, Emily. Eu gosto de ficar com o 
menino e ele não quer ficar na cozinha até que a comida 
esteja preparada. Vamos, Trevor, pode escolher seu cavalo 
favorito para montar. Os meninos amam aos jovenzinhos. 
Temos que dizer aos homens quando estiver pronto o jantar 
de todos os modos - disse Joseph. Levou Trevor fora para da 
cozinha, antes que Emily tivesse a oportunidade de protestar 
mais. 
 
Ela sabia que Joseph não era o tipo de homem a quem 
se dizia "não" com muita freqüência. Imaginou que se ele se 
aborrecesse com seu filho, o traria de volta. Ela começou a 
cantarolar para si mesmo enquanto começava várias panelas 
grandes de frango e almôndegas com pão fresco. 
 
*** 
 
Mark estava de um humor incrivelmente ruim enquanto 
voltava para o quarto do hotel, o que era incomum para o 
normalmente afortunado homem que vive feliz da vida. 
Qualquer pessoa que o conhecia sabia que era muito mais 
provável vê-lo fazendo uma brincadeira que elevando a voz. 
 
Lançou seu chapéu de vaqueiro na cama e ficou olhando 
a luz intermitente em seu telefone indicando que tinha uma 
mensagem. Seu negócio fracassou já que o homem com que 
tinha estado falando ao longo dos últimos meses se esqueceu 
de lhe dizer que as dez cabeças de gado que estava tratando 
de vender estavam à beira da morte. 
 
Uma das poucas coisas que Mark não podia tolerar era o 
abuso animal. Podia entender um tipo de perfuração para 
marcá-los, mas abusar de um animal que já estava em 
péssimo estado. Um homem não abusa de um animal e 
nunca machuca uma mulher. 
 
Aqueles eram princípios básicos. Quando enfrentou essa 
escória de homem que tinha tratado essa noite, tomou todo 
seu esforço não voltar para seus anos de adolescência e 
lançar um golpe ao homem. 
 
Tomou de uma taça e deixou que o calor descesse por 
sua garganta para ajudar a acalmar seus nervos. Então 
finalmente escutou seu correio de voz. 
 
-Boas notícias filho, encontrei uma nova cozinheira. Ela 
é absolutamente perfeita. Fez o jantar para os meninos esta 
noite e acredito que os homens ganharam uns quilos. No 
momento em que eles tinham comido ate a última migalha de 
seu bolo de maçã, tivemos que quase contratar um guindaste 
para levantá-los da mesa. Ligue-me quando chegar. -
Encontrou muito forte a voz de seu pai no telefone. 
 
-E gostou muito. Uma coisa a menos que tenho que me 
preocupar - disse Mark em voz alta para si mesmo. Sentou-se 
para retornar a chamada do pai. 
 
-Já era hora de me ligar - retumbou a voz do Joseph na 
linha. 
 
-Estou muito bem, e como você está, papai? 
 
-Sim, sim, como está e etc. - brincou Joseph de volta. 
 
Mark realmente amava seu pai. Amava sua família 
inteira, incluindo suas cunhadas e sobrinhos lindos. Sua 
família tinha crescido nos últimos anos e estava começando a 
sentir um pouco sozinho, vendo o amor claro entre seus 
irmãos e suas esposas. Jamais o admitiria a seu pai 
casamenteiro, entretanto. 
 
-Recebeu o gado? -perguntou-lhe Joseph. 
 
-Não, o homem resultou ser um verdadeiro delinqüente - 
respondeu Mark, sentindo que a ira começava a ferver de 
novo ao explicar a história a seu pai. 
 
Falaram de negócios um pouco mais e então Mark lhe 
disse que precisava descansar um pouco. 
 
-Verei você amanhã. Volto para casa cedo já que não há 
necessidade de permanecer aqui por mais tempo - disse 
Mark. 
 
-Genial, filho, amanhã voltará. Vou chamar ao resto do 
clã e podemos ter uma reunião familiar. Não temos uma faz 
algumas semanas, o que é muito tempo - disse Joseph com 
seriedade. 
 
-Estou de acordo contigo, chame o clã e podemos ter 
uma reunião. Falarei contigo manhã - disse Mark e desligou. 
Ele já se sentia melhor. Não havia nada que o fazia sentir-se 
tão bem como estar com sua família. 
 
 
 
 
 
 
 
-Pode fazer alguns pratos de 
acompanhamento para a reunião familiar esta noite? Estão 
trazendo todo o resto - disse Edward a Emily quando ela 
desceu as escadas. 
 
-É claro - respondeu Emily. Estava muito nervosa. Seu 
chefe ia estar em casa essa noite e não só ele, mais toda a 
sua família. Realmente esperava que não perdesse seu 
trabalho uma vez que Mark descobrisse que sua nova 
cozinheira tinha um filho. 
 
Ela fez que os homens tomassem o café da manhã e 
almoçassem, e logo passou a maior parte do dia na cozinha 
preparando uma variedade de pratos para o jantar dessa 
noite. 
 
-Mamãe, posso nadar agora? -perguntou Trevor, 
enquanto se aproximava correndo à cozinha, usando seu 
traje de banho e uma expressão esperançada em seu rosto. 
 
-Como posso lhe dizer não a essa cara? -respondeu ela-. 
Deixe-me ir lá em cima, me trocar, e logo podemos nadar um 
pouco.A piscina era justo o que necessitava para relaxar seus 
músculos e sua mente estressada. Havia um trampolim e 
brinquedos flutuantes. Jogou-se com seu filho na parte mais 
rasa, desfrutando de sua risada. Estavam no meio de uma 
guerra de água quando Mark saiu ao pátio. 
 
Ele conteve o fôlego quando viu sua nova cozinheira. Ela 
era impressionante e encontrou a si mesmo tentando 
controlar o endurecimento de seu corpo. Ficou de pé nas 
sombras e observou enquanto ela jogava com o jovenzinho. 
Sua risada se arrastou para ele, fazendo-o querer despir-se e 
unir a eles na piscina. Tinha o cabelo comprido e escuro em 
cascata por seu corpo curvilíneo. Definitivamente tinha 
curvas em todos os lugares certos. Suas mãos morriam de 
vontade por explorar essas curvas. 
 
Finalmente levantou o olhar e seus olhos negros 
impressionantes o notaram ele ali de pé. Rodaram com 
surpresa enquanto ambos ficaram ali, olhando um ao outro 
pelo que pareceram horas. Emily finalmente saiu de seu 
transe, envolvendo a toalha ao redor dela e começou a 
caminhar de novo. 
 
Ela tomou uma profunda respiração e se apresentou. 
 
-Olá, sou Emily e você deve ser meu chefe - disse com 
um brilhante sorriso. Estava esperando que se fingisse 
confiança suficiente ele veria mais à frente do fato de que 
tinha um filho e lhe permitiria manter o trabalho. 
 
Ele era seriamente o homem mais sexy que tinha visto. 
Tinha mais de um metro e oitenta de altura e estava 
solidamente construído. Tinha músculos em todos os lugares 
corretos e a apertada camiseta e calças embutidas não 
ocultavam nada de sua vista. Tinha cabelo escuro, cobertos 
por um desgastado chapéu Stetson e seus olhos azul marinho 
pareciam não perder nada. Estava tendo um momento difícil 
apartando o olhar desses olhos hipnotizantes. 
 
Olhou-a de cima abaixo, para finalmente lhe responder: 
 
-Sou Mark Anderson. É a nova cozinheira que meu pai 
contratou? -perguntou-lhe, apesar de que sabia a resposta. 
 
Trevor notou ao novo homem e saiu correndo da piscina. 
 
-Olá, sou Trevor. Eu gosto do seu chapéu - disse, 
sorrindo ao homem, enquanto gotejava por toda parte de 
suas botas de vaqueiro. 
 
-Trevor, carinho, afaste-se um pouco. Está pingando 
água sobre as botas do Sr. Anderson - disse ela, um pouco 
horrorizada. Estava tratando de misturar-se e ali estava 
Trevor jogando água sobre o pobre homem. 
 
Mark se inclinou de maneira que esteve no nível dos 
olhos do Trevor. 
 
-Tudo bem, jovenzinho. Pode me chamar de Mark. Está 
gostando da piscina? -perguntou. 
 
-É a melhor e maior piscina, e os cachorrinhos são tão 
lindos, sabia que há cavalos em todas as partes e Doug disse 
que vai ensinar-me a montar todos eles e tudo? - disse 
Trevor, tudo em uma pausa. Não podia conter sua emoção. 
 
Mark riu ante o entusiasmo de Trevor e logo lhe 
alvoroçou o cabelo. Emily finalmente se permitiu relaxar-se. 
Ao homem parecia genuinamente gostar de crianças. Era 
maravilhoso que ele tivesse um lado suave para as crianças. 
Ela jamais soube que existissem homens como ele. Começou 
a sentir as primeiras cordas de alívio ao dar-se conta de que o 
mais provável era que ele não ia despedi-la por trazer uma 
pessoa extra a sua bela casa. 
 
-Possivelmente pode ajudar a escolher qual dos 
cachorrinhos ficaremos e escolher um nome - disse Mark. 
 
O rosto do Trevor pareceu cair imediatamente e havia 
lágrimas em seus olhos. 
 
-O que acontece, bebê? - perguntou Emily, enquanto se 
deixava cair de joelhos junto a Mark. 
 
-Por que os cachorrinhos têm que ir? - perguntou a 
Mark, enquanto as lágrimas corriam por seu rosto. Tudo o 
que Trevor tinha escutado era que so um cachorrinho 
conseguiria ficar e estava devastado por isso. 
 
Mark foi tomado completamente por surpresa. Via-se 
um menino ou uma mulher chorando, tudo o que queria 
fazer era arrumar o problema, sem importar o que fosse. 
 
-Ficaremos então com todos os cachorrinhos. Há um 
montão de espaço para que corram por aqui. Pode nomear a 
todos - disse Mark com um pouco de pânico. Teria dado ao 
menino um punhado de notas de cem dólares se isso tivesse 
feito que as lágrimas parassem. 
 
-Promete? -perguntou Trevor, com certo ceticismo. 
 
-Prometo. 
 
-Obrigado - disse Trevor enquanto as lágrimas se 
evaporavam. Instantaneamente e se lançou nos braços de 
Mark. Mark o abraçou e sentiu que seu coração se fazia um 
pouco maior. Nem sequer tinha notado a água ensopando 
suas roupas. 
 
Emily teve que afastar-se da cena que tinha a sua 
frente. Podia ver a si mesmo apaixonando-se por seu chefe e 
não permitiria que isso acontecesse. 
 
Necessitava do trabalho e os homens como Mark não se 
interessavam por mulheres como ela, assim não havia nada 
que pudesse acontecer entre eles mais que sexo, e logo seu 
emprego estava arruinado. Ela quase desejou que fosse um 
valentão distante, em lugar de um sexy vaqueiro com um 
coração quente com as crianças. 
 
-Trevor, vamos para dentro. Preciso terminar de 
preparar o jantar, assim já não posso te vigiar aqui fora- 
disse ela, voltando-se para a casa. 
 
-Ah, mamãe, quero nadar um pouco mais, por favor - 
rogou. Ela tinha uma debilidade por seu filho e odiava lhe 
dizer que não, mas realmente precisava terminar de cozinhar. 
 
-Levarei você para nadar amanhã, mas realmente 
preciso terminar o jantar. 
 
-Estava planejando nadar um pouco. Ficarei de olho 
nele - disse Mark-. Fique com sua mamãe na cozinha por uns 
minutos enquanto corro acima para trocar a roupa - finalizou 
e logo correu pelas escadas, sem esperar por uma resposta do 
Emily. 
 
Ela pensou que Mark era como seu pai e não estava 
acostumado que lhe dissessem que não. Não ia discutir com 
ele. Tinha que falar com Trevor e lhe disse que se 
comportasse o melhor possível. 
 
Emily desfrutou sozinha da cozinha enquanto escutava 
os sons da risada de seu filho através da porta aberta. Antes 
que soubesse, tudo estava terminado, assim que se dirigiu 
acima para se limpar. Comprovou que Trevor, quem estava 
mais que contente de estar andando com Mark, assim que se 
permitiu um luxuoso e comprido banho de banheira. Apoiou 
a cabeça contra a banheira, suspirando em voz alta. Não 
podia acreditar quão afortunada era de ter encontrado 
semelhante trabalho com um chefe amável que era também 
bom com seu filho. 
 
*** 
 
Uma hora depois Emily estava surpresa pelo grande 
número de pessoas que continuavam a chegar na casa e 
seguindo para o pátio traseiro. Tinha que haver mais de uns 
cem deles dando voltas. Todo mundo estava sorrindo e as 
risadas podiam ser escutadas por cima do som da música 
country tocando no fundo. 
 
As churrasqueiras estavam acessas e o doce aroma da 
carne sendo feita dava água na boca. Tinha estado tão 
ocupada preparando a comida o dia todo que havia se 
esquecido de comer algo. Não tinha estado segura se deveria 
unir-se à festa, mas Edward lhe havia dito que o pessoal 
sempre era convidado. 
 
-Você deve ser Emily, a nova cozinheira? -perguntou um 
homem sexy de cabelo escuro. Emily observava toda a gente 
ao seu redor e não tinha notado o casal que caminhava para 
ela. Podiam ter aparecido na capa da revista GQ. Ela estava 
um pouco intimidada por eles. 
 
-Sim, sou - finalmente conseguiu responder. 
 
-É muito bom te conhecer Emily. Sou Amy e este 
homem odioso aqui é Lucas, o irmão mais velho do Mark - 
disse ela amavelmente. 
 
-Não deixe que esta gente te aflija muito, são todos 
incríveis. MINHA primeira vez em torno deles quase me mata 
de susto e agora não pôde imaginar quão miserável seria 
minha vida sem cada membro desta família - disse ela. 
 
Enquanto Amy falava, levantou o olhar para seu marido 
e lhe deu um tenro olhar de amor. Emily estava insegura de 
se tinham terminado de falar e deveria afastar-se e deixá-los 
sozinhos. 
 
-OH, querem parar com a coisa do olhar, obviamente 
estão pondo incômoda a pobre Emily aqui - outro homem 
extremamentesexy se meteu na conversa, salvando Emily. 
 
-O que seja Alex, pode logo ver que esta a dez passos de 
distância da pobre Jessica - brincou Lucas a seu irmão. 
 
-Bom, quando tem razão, suponho que tem razão - disse 
Alex-. Olá, sou o irmão do meio, Alex, e minha incrivelmente 
sexy algema está instalando aos meninos, mas entrará aqui 
em um par de minutos. Tenho que te dizer Emily, é muito 
mais interessante que o cozinheiro anterior - acrescentou 
com uma piscada. 
 
Emily podia sentir seu rosto ficando em uma profunda 
sombra vermelha. Odiava como suas emoções fossem tão 
fáceis de ler. Não sabia como responder aos comentários de 
Alex, assim decidiu não dizer nada. 
 
-Vocês meninos alguma vez vão crescer, não? - disse 
outra voz, o que teve Emily voltando-se para a outra mulher 
muito atrativa, que estava envolvendo seu braço no do Alex. - 
Não se preocupe com eles; amam obter uma reação de uma 
mulher bonita. Quando conheceram a pobre Amy pela 
primeira vez, ela recebeu propostas dos três irmãos - disse, 
com um brilho nos olhos. 
 
-Por certo, sou Jessica e obviamente casada com este 
pícaro aqui - disse, indicando Alex. - São puramente palavras 
e nada de ação, entretanto - brincou com seu marido. 
 
-OH de verdade, tomo isso como uma provocação - disse 
Alex e logo começou a baixar Jessica ao chão. Ela soltou uma 
risada, soando como uma adolescente, até que seus lábios 
encontraram com os seus e então era óbvio que ela tinha 
esquecido a qualquer um ao redor. 
 
-Um... Vocês querem ir para cima ou querem seguir 
envergonhando a minha nova cozinheira? - perguntou Mark, 
enquanto vinha para o grupo cada vez maior. 
 
Alex levantou lentamente a cabeça, só para olhar ao 
Mark. 
 
-Preferiria chutar a merda fora de você, mas isso pode 
esperar até depois - disse finalmente, e golpeou seu irmão no 
braço. Para Emily o murro pareceu o suficientemente forte 
para derrubar um homem normal para o chão, mas Mark só 
riu e perguntou ao seu irmão se era tudo o que ele tinha. 
 
-Vocês vão ajudar com a churrasqueira. Vamos nos 
esbaldar na sobremesa - disse Amy e logo colocou um braço 
em volta de Emily e o outro através da Jessica, e as arrastou 
em direção à mesa de sobremesas. 
 
Emily teve que conter as lágrimas. Estava afligida por 
ter sido incluída com tanta facilidade no evidente amor 
familiar. Realmente nunca tinha tido amigas antes e esperava 
ficar aqui tempo suficiente para tornarem-se grandes amigas, 
já que pareciam pessoas que ela definitivamente queria 
conhecer. 
 
*** 
 
Mark ficou com seus dois irmãos e não pôde tirar os 
olhos de Emily enquanto se afastava. A maneira em que seu 
corpo se balançava no vestido curto era suficiente para 
realmente lhe fazer babar. 
 
Podia imaginar suas mãos escorregando sob o vestido 
para descobrir o que estava usando debaixo da estampa 
floral. 
 
Enquanto estava ali, uma brisa levantou a prega do 
vestido, lhe mostrando mais de suas incríveis coxas bem 
formadas. Ele conteve o fôlego, enquanto desejava uma 
rajada maior que levantasse o vestido um pouco mais alto. 
Sentia suas calças tornarem-se mais apertada e fez uma 
careta. Não notou o olhar que trocaram seus dois irmãos. Se 
o tivesse visto, possivelmente teria estado mais preparado. 
 
-Sua nova cozinheira é seguramente linda - disse Lucas 
casualmente. 
 
-Sim, se estivesse solteiro, a teria contratado em um 
instante, tanto se pudesse cozinhar ou não - acrescentou 
Alex. 
 
-Realmente não tinha notado - mentiu Mark aos dois. 
 
-Ah sim, não está interessado nela? - perguntou-lhe 
Lucas. 
 
-Claro que não estou. Ela é uma empregada e 
manteremos tudo profissionalmente - disse. Não estava 
seguro de se estava tratando de mentir para eles ou para si 
mesmo. Já não era um adolescente brincalhão e podia 
controlar-se. 
 
-Bom nesse caso, eu vi Dom por ali a olhando. Acredito 
que tentarei dar uma de casamenteiro - disse Lucas com 
picardia. 
 
-Como o inferno que o fará - exclamou Mark. Logo 
pareceu controlar-se um pouco e acrescentou. - Não quero 
empregados que tenham romances, porque quando as coisas 
vão mal, logo faz a vida que os rodeia miserável e um deles 
renunciará. Teria que fazer todas as contratações de novo. - 
Sentia que tinha feito uma desculpa bastante boa para seu 
arrebatamento. 
 
-Vejo seu ponto Mark, mas conheço este menino solteiro 
genial do escritório. Justo outro dia me estava perguntado se 
conhecia alguma mulher solteira. Acredito que fariam um 
bom casal - disse Alex e piscada um olho a Lucas. 
 
Ambos os irmãos quase podiam ver o vapor saindo dos 
ouvidos de Mark. Realmente estavam se divertindo muito à 
custa de seu irmão, o que era uma coisa normal. 
 
-Por favor, podem deixar a minha cozinheira em paz? -
quase gritou Mark. Várias cabeças se voltaram para os 
irmãos. Nenhum deles viu o olhar malicioso no rosto de 
Joseph, a pouca distância de pé na audiência, junto a 
Edward. 
 
-Assim parece que seu plano de casamenteiro está 
funcionando de novo, velho ardiloso - disse Edward. 
 
-Por que Edward, não tenho idéia do que está falando -
disse Joseph com uma cara séria. 
 
-Se esquece que te conheço muito bem, senhor. 
Trabalhei para você durante muitos anos antes de começar a 
trabalhar para seu filho, para não saber quando está 
tramando algo. Além disso, desde quando a cozinheira tem o 
dormitório justo ao lado do Mark? -perguntou, chamando a 
fanfarronice do Joseph. 
 
-Bom, falaremos um pouco mais tranqüilos. Se esse 
menino souber que estou me fazendo de casamenteiro, 
correrá para o outro caminho e inclusive pior, se Katherine 
escutar sobre isso, nunca ouvirei o final disso - disse Joseph, 
olhando ao seu redor com culpabilidade. 
 
-Se não estivesse tão ocupado se intrometendo, não teria 
nada do que preocupar-se - disse Edward-. Tenho que te 
parabenizar por seu gosto, entretanto. Emily é uma brisa de 
ar fresco e o pequeno Trevor está cheio de energia. É 
agradável ver uma senhorita bonita e um moço jovem na 
casa. 
 
Joseph inchou seu peito um pouco pelo louvor. Ele 
tinha bom gosto, se o dizia a ele mesmo. Olhou a Amy e a 
Jessica, para provar seu ponto. Fez-se de casamenteiro com 
seus primeiros dois filhos e olhe quão bem tinha resultado. 
 
-Vovô, vovô, tenho um novo amigo - disse a voz 
insistente de sua neta mais velha Jasmine. Ela estava 
puxando a perna de sua calça, tentando chamar sua atenção. 
 
-Posso ver isso. Está se divertindo? - perguntou a sua 
neta travessa. 
 
-O adoro, vovô. Vamos nos casar - disse ela com a maior 
seriedade. 
 
Joseph se pôs a rir ao ver a expressão no rosto de 
Trevor. Inclusive aos cinco anos de idade a palavra 
matrimônio assustava a um varão. 
 
-Por que não se junta aos seus primos e vamos jantar 
para que depois possamos resolver isso? - perguntou a ela. 
 
Jasmine se desviou imediatamente e tomou a mão de 
Trevor enquanto corria a procura de seus irmãos e primos. 
Joseph tinha tanto orgulho quando olhou para o pátio cheio 
de amigos e familiares. 
 
Emily estava olhando à mesa quase vazia com temor. 
Nunca tinha acreditado que toda a comida que tinha enchido 
o espaço poderia possivelmente ter sido comida, mas tinha 
estado equivocada. Fazia o suficiente para alimentar a um 
exército e ainda por cima disso, todos os que tinham vindo 
trouxeram pelo menos um prato e tudo se foi. Só ficaram uns 
poucos restos e pequenas peças por aí. 
 
Supôs que os boiadeiros trabalhavam duro precisavam 
repor suas energias. Na realidade estava muito contente com 
a forma que as pessoas tinham elogiado os seus pratos. A 
fizeram sentir-se bem ter às pessoas apreciando suas 
habilidades culinárias. 
 
Trevor estava na casa com o resto dos meninos, 
escutado Joseph lia histórias. Depois da hora do conto todos 
foram acampar na enorme guarita e ver filmes. A babá de 
Jessica, Julia, ofereceu-se a ficar com eles, no caso de que 
algum despertasse por alguma razão. 
 
Emily estavatão feliz de que os membros da família 
Anderson estivessem tratando seu filho como se fosse um 
deles. Já o tinha escutado referir-se a Jacob como seu primo 
favorito. A pequena Jasmine se incomodou por esse 
comunicado. Emily podia dizer que gostava de ser a favorita, 
mas no bom sentido. Nenhum dos meninos parecia ser 
mimado. Todos pareciam ser muito queridos e confiados. 
 
-Ouça, Emily, necessitamos de outra pessoa, vá se 
trocar e jogar voleibol aquático -demandou Jessica, enquanto 
lhe agarrava pelo braço e começava a conduzi-la pelas 
escadas para trocar de roupa. 
 
Emily estava um pouco incômoda por fazer cambalhotas 
ao redor de seu traje de banho em frente de um grupo de 
desconhecidos, mas soava muito divertido e realmente não 
queria decepcionar Jessica, assim decidiu superar seus 
temores. 
 
Trocou-se rapidamente e correu escada abaixo. Os 
meninos estavam já na água, golpeando a bola ida e volta, e 
molhando entre si no processo. Mark saltou fora da água 
para cravar a bola sobre a rede e Emily se esqueceu de 
respirar por uns momentos. O homem estava incrível em 
nada mais que um traje de banho. 
 
A água descia em cascata por seu peito musculoso e 
braços. Estava muito escuro, de todo o tempo que passou e 
Mark estava muito mais em forma que qualquer menino que 
passava horas na academia. Seu cabelo era um pouco sobre o 
lado mais largo e ela encontrou a si mesmo querendo passar 
seus dedos através das mechas úmidas. A cintura de suas 
calças curtas viajava abaixo, lhe mostrando o caminho de 
pêlo que ia além de seu umbigo. Notou onde seus olhos se 
perderam e instantaneamente apartou o olhar dele, rezando 
para que ninguém mais tivesse visto sua reação com seu 
chefe. 
 
-Ouçam, meninos, não está permitido começar sem nós 
- Amy alertou os meninos. Correu e saltou ao lado da piscina, 
fazendo um chapinho enorme com uma bala de canhão 
perfeitamente executada. 
 
-Isso se chama fazer armadilha quando tenta cegar seu 
oponente - disse Lucas, antes de levantá-la em um ardente 
beijo. Emily podia jurar que viu vapor elevar-se até a água 
quando os dois se abraçaram. 
 
-Ouçam, não me importa acabar com todo este jogo e a 
partida, se vocês estiverem muito ocupados para jogar - disse 
Alex a Lucas e Amy, antes que se voltasse e olhasse de 
esguelha a sua mulher curvilínea em seu biquíni diminuto. 
 
-Não há possibilidade - respondeu Jessica. 
Continuando, tomou a mão de Emily e se atirou na piscina 
junto com ela. 
 
Emily saiu da água tossindo. De repente havia uma mão 
golpeando suas costas. 
 
-Está bem? - perguntou-lhe Mark, parado muito perto 
de seu corpo hormonal. A sensação de sua mão em sua pele 
nua era extremamente agradável. 
 
-Estou bem, só não esperava isso e esqueci de tampar o 
nariz -tossiu ela. 
 
-Sinto muito - disse Jessica com verdadeira 
preocupação. 
 
-Estou bem, prometo. Vamos jogar - disse Emily. 
Realmente não gostava de ser o centro da atenção de 
qualquer modo, por não falar quando estava em biquíni 
frente a um homem muito viril, quer dizer, vários homens 
viris. 
 
Ali estavam, vários trabalhadores do rancho e suas 
noivas jogando contra os irmãos e suas algemas. Eram todos 
casais e Emily estava um pouco incômoda quando se deu 
conta que era o par de Mark. Esperava que não pensasse que 
estava tentando conquistá-lo. 
 
Emily logo se esqueceu de suas preocupações e se 
perdeu no jogo. Os irmãos eram competitivos. Asseguraram-
se em dar vários beijos em suas algemas e estavam 
constantemente fazendo brincadeiras ou rindo de algo. 
 
A bola vinha diretamente para Emily e ela fez uma 
imersão para salvá-la antes que aterrissasse na água. Não 
estava olhando aonde ia, e de repente se estrelou contra o 
peito duro como a rocha de Mark. Seus braços 
automaticamente a rodearam para evitar que caísse. Ela 
levantou a vista para lhe agradecer e seus olhos se fixaram 
um com o outro. 
 
Ela não podia apartar-se dele, não importava o muito 
que seu cérebro lhe dizia que se afastasse e lhe agradecesse, 
e logo. Ele tinha os olhos azuis mais fascinantes que tinha 
visto. Ela automaticamente começou a balançar-se para ele, 
esquecendo-se de todos que estivesse perto deles. 
 
Mark inclinou a cabeça e habilmente tomou seus lábios 
junto aos dele com força. Seus braços se envolveram ao redor 
de sua cintura nua e a empurrou com sua agora crescente 
ereção. De repente, um riso veio da parte superior de suas 
cabeças, fazendo Emily afogar-se um pouco. Mark se tornou 
para trás, a ponto de matar alguém, quando notou os olhos 
ao redor da piscina onde estavam ele e Emily. 
 
Ele olhou de retorno para o rosto dela e viu o horror 
amanhecer em seus olhos. Virtualmente podia ler seus 
pensamentos. Logo que tinha conhecido à mulher, mas seu 
rosto era um livro aberto para qualquer que queria lê-lo. Suas 
bochechas já avermelhadas se converteram em uma sombra 
de escuro vermelho e correu dele, como se ele tivesse a peste 
ou algo assim. 
 
Mark estava tentando averiguar o que dizer para 
possivelmente melhorar a situação, quando seu irmão decidiu 
ajudá-lo. 
 
-Suponho Mark, pode deixar de maltratar a pobre 
garota. Sei que a água é um pouco fria, mas há outras 
maneiras de esquentar-se, como em realidade jogar o jogo. 
 
-Olha quem fala. - Mark chapinhou de novo de volta, e 
logo todos os homens começaram uma guerra de água 
enorme. As mulheres correram para a coberta e saíram da 
piscina. Emily estava mortificada e tratando de pensar na 
melhor maneira de escapar, sem que se visse como um 
verdadeiro escapamento. 
 
-Sério, sei que está um pouco envergonhada pelo beijo, 
mas esses meninos não são fáceis de resistir. Só tem que 
saber que cada uma de nós esteve ali e ninguém está 
pensando nada, exceto que é uma garota afortunada - disse-
lhe Amy. 
 
Emily lhe deu um sorriso torcido de agradecimento e 
decidiu que possivelmente Amy tinha razão e ninguém 
realmente prestou muita atenção. Além disso, tinham estado 
na água e mais ou menos juntos. Envolveu-se em uma toalha 
fortemente e decidiu esquecer-se de todo o assunto. 
 
-Pensei que havia dito que não estava interessado - 
brincou Alex com Mark. 
 
-Não queria que isso acontecesse. Inferno, não sei o que 
aconteceu - disse Mark, um pouco aturdido. 
 
-Suponho que faria uma exceção para que eu a pusesse 
acima então? -Acrescentou Alex. 
 
Mark só lhe grunhiu antes de partir. Lucas e Alex 
sorriram um ao outro. Ambos entendiam a dor que seu irmão 
ia passar. Eles tinham lutado contra sua atração com suas 
algemas, embora olhando para trás perceberam quão idiotas 
tinham sido. Essas mulheres eram as melhores coisas que 
lhes tinham acontecido. 
 
Todos se tinham trocado suas roupas molhadas e a 
maioria dos convidados começaram a ir embora. Mark atiçou 
o fogo e a família se sentou junta, contando histórias até as 
primeiras horas da manhã. Emily tentou desculpar-se, para 
deixar à família ter tempo juntos, mas Jessica e Amy tinham 
decidido que era sua nova melhor amiga e insistiram em que 
ficasse. 
 
Ela não lutou muito contra elas. Estava passando um 
momento incrível e não queria subir sozinha a sua habitação. 
 
-Tenho que dormir um pouco - finalmente disse Lucas e 
logo moveu seus olhos a Amy. Emily podia sentir o leve rubor 
voltando para seu rosto. Sabia que ele realmente queria ter a 
sua esposa sozinha. Jessica e Alex logo os seguiram, e de 
repente Emily se encontrou mesmo a sós com Mark. 
 
O fogo se apagou as principais brasas logo que havia luz 
suficiente para ver seus rostos nas sombras. 
 
-Melhor eu ir dormir um pouco - disse ela e se obrigou a 
dar um bocejo. Sabia que não ia ser capaz de dormir por um 
tempo, estado tão agitada. 
 
Mark pôs sua mão sobre o braço dela quando tentou 
levantar-se. Ela sentou ali, não sabendo o que dizer. 
 
-Emily, sinto muito que aconteceu na piscina. Sério, 
usualmente não agarro as mulheres e nem faço isso diante de 
toda minhafamília - disse ele enquanto passava as mãos por 
seu cabelo revolto. 
 
A mão dela estava ansiosa por suavizar seu cabelo de 
volta a seu lugar, mas as arrumou para colocar as mãos sob 
suas coxas. 
 
-Não tem problema. Não que não fosse uma participante 
disposta, mas o sinto também. Honestamente, usualmente 
não faço isso - disse ainda um pouco horrorizada de si 
mesmo. 
 
-Bem, ambos sentimos - disse ele e logo sorriu. O 
homem deveria ser registrado como uma arma letal para que 
as mulheres pudessem ser cautelosas. 
 
-Assim, somos amigos, não? -perguntou a ela. 
 
-Sim, claro - respondeu finalmente sentindo a pressão 
em seu peito começar a diminuir. 
 
-Bem - disse ele-. Quer ver algo realmente genial? -
perguntou. 
 
-Claro. 
 
Ele a agarrou pela mão e começou a conduzi-la para o 
celeiro. Ela pensou que ia soltar, mas manteve o agarre e não 
teve a força de vontade para apartá-lo. Tinha notado que toda 
sua família eram pessoas amáveis e delicadas, assim que se 
disse que lesse muito sobre esse gesto. 
 
-Minha égua favorita está a ponto de dar a luz. Não há 
nada mais maravilhoso e formoso que isso - disse a ela com 
entusiasmo. 
 
Emily se encontrou ansiosa por ver o novo potro. 
Chegaram ao estábulo e escutou alguns ruídos de dor. Emily 
levantou o olhar com preocupação. 
 
-Ela está bem? 
 
-Ela está bem. Estive observando-a pelos últimos dias e 
o veterinário esteve a examinando. Tudo está bem segundo o 
previsto e o potro está na posição correta. Dar a luz ainda 
dói, entretanto. 
 
-Sim, faz - concordou ela enfaticamente. 
 
-Suponho que você sabe mais que eu - disse ele com um 
envergonhado encolhimento de ombros. 
 
Emily riu e logo se acalmou quando se aproximaram do 
estábulo com o cavalo. Ela era formosa, com uma cor marrom 
escura, brilhante pelagem e um ventre volumoso. 
 
-Como está garota? -falou Mark em voz baixa à égua. 
 
Ela pareceu rodar seus olhos ante o homem desumano, 
ou é o que ao Emily gostava de acreditar. Recordava quando 
estava dando a luz e os doutores lhe tinham perguntado 
como estava. Gostaria de golpeá-los tão duro como podia e 
logo lhes perguntou a mesma coisa. Os homens não tinham 
idéia. 
 
-É uma garota bonita - disse Emily em voz baixa, 
enquanto esfregava gentilmente seu nariz. A égua relinchou 
um pouco para ela, como se dissesse "ao menos você 
entende" e logo voltou a ignorá-los a ambos. 
 
Emily não tinha idéia de quanto tempo passaram ali, 
mas quando o céu começou a clarear, a égua finalmente 
empurrou o novo potro de seu corpo, junto com a ajuda de 
Mark. Ela o olhou, sentado no chão, com o bebê em seu colo 
desajeitado e sentiu que seu coração pulsava com força. Ele 
estava todo sujo de pó e sangue, e ainda irresistível. 
 
Uma vez que todo o calvário terminou, deu-se conta de 
quão cansada estava. O sol apareceu sobre a colina e se 
imaginou que seria melhor tentar conseguir algumas horas 
de sono. 
 
-Obrigado por compartilhar isto comigo. Foi realmente 
incrível - sussurrou-lhe. Ela não queria assustar o novo 
cavalo, assim estava falando e movendo-se em silêncio. 
 
-Obrigado por me fazer companhia. Não tinha a intenção 
de manter desperta toda a noite. 
 
-Valeu muito a pena - respondeu ela com honestidade. 
 
Mark estava ocupado assegurando-se de que o novo 
cavalo estivesse são, assim Emily se deslizou fora do estábulo 
e se dirigiu de retorno a casa. Deitou-se e seus últimos 
pensamentos antes de sucumbir finalmente ao esgotamento 
foram sobre seu novo empregador. Sabia que ia ter que 
afastar-se dele. 
 
 
 
 
 
 
Emily deu a volta 
lentamente e se deu conta que era uma da tarde. Endireitou-
se na cama, tratando de apagar o sono de seus olhos. Não 
podia acreditar quanto tempo tinha dormido. Sempre se 
levantava cedo para assegurar-se de que seu filho estivesse 
bem. 
 
Tomou uma ducha de dois minutos, vestiu-se e desceu 
correndo as escadas. Estava incrivelmente preocupada com 
seu filho. Ele pôde ter tido medo quando despertou e sua mãe 
não estava ali. 
 
Veio correndo em volta do canto, na sala, onde 
encontrou seu filho sentado com todos os outros meninos, 
Mark e seus irmãos. Parecia que todos os adultos tinham 
acordado há pouco tempo. 
 
-Mamãe, sabia que um cavalo bebê nasceu esta manhã 
e logo que terminamos de comer nosso almoço Mark vai nos 
levar para vê-la? -prontamente lhe gritou. 
 
-Sabia. Eu a vi nascer. Lamento não ter estado acordada 
contigo esta manhã - desculpou-se com seu filho. 
 
-Está bem mamãe, não sabia que não estavam 
acordados. Estivemos jogando toda a manhã - disse Trevor. 
 
Emily se sentiu aliviada de que tinha estado bem essa 
manhã, mas um pouco triste que não parecesse que a 
necessitasse tanto, quanto maior se tornava. Cobriu-se o 
olhar decepcionado indo à mesa e tomando alguns 
ingredientes para um sanduiche. 
 
-Sinto muito, não lhes preparei o café da manhã - disse 
ela, sentindo-se culpada de que não tinha preparado a 
comida. 
 
-Não se pode trabalhar sete dias por semana, Emily. 
Acredito que Edward já te disse que nos fins de semana todo 
mundo se cuida por si mesmo - disse Mark, antes de 
preencher sua boca totalmente, como se estivesse em sua 
última comida. 
 
-Sei que normalmente, mas com sua família aqui, 
provavelmente teriam desfrutado de um bom café da manhã - 
defendeu-se ela. 
 
-Se o resto da comida é um pouco parecido com 
algumas dessas saladas e sobremesas que sobraram de 
ontem a noite, sem dúvida teríamos desfrutado de seu café da 
manhã. É bom ter um almoço diferente de seu próprio 
sanduiche. Além disso, encontrei algumas tigelas de salada 
que de algum jeito não chegaram a ser servidas ontem à noite 
- disse Amy, olhando fixamente a Mark. 
 
- Adorei essa salada de batatas e queria guardar algo 
para hoje - defendeu-se Mark. 
 
Emily sabia que ela tinha feito esse prato, assim Mark 
devia ter escondido. Na realidade, fez se sentir muito bem que 
ele gostasse de sua comida. Obviamente, gostava da maneira 
em que ele acumulava o material em sua boca. 
 
-Sério, coloquei um pouco ontem à noite cedo e logo tive 
que escapulir. Não tenho uma boa salada feita em casa 
desde, inferno... Bem, nunca. Sem ânimo de ofender a 
mamãe - acrescentou no último momento. 
 
-Bom, já sabe o caminho ao coração de um homem é 
através de seu estômago... Entre outras coisas - disse Alex 
com uma piscada. 
 
-Amém - adicionou Mark, sem deter-se sequer em 
mastigar. 
 
Emily devia acostumar-se a sua família, já que ela se 
ruborizava muito menos. Sabia que os irmãos tinham 
nervuras entre si e que não significava nenhum dano. 
Simplesmente tinha que acostumar-se à forma em que 
falavam entre si, se queria estar a gosto deles. 
 
Depois de que todos comeram, os adultos reuniram aos 
meninos mais jovens, enquanto que os maiores se juntaram a 
Mark que os guiava a todos ao estábulo. Emily se 
surpreendeu ao ver que o potro recém-nascido se 
cambaleando ao redor do espaço aberto do celeiro. 
 
-Ela acaba de nascer, não posso acreditar que já 
caminha - ofegou. 
 
Os três irmãos riram. 
 
-Os animais são muito mais independentes que os bebês 
humanos - disse Lucas. 
 
-Hei fale por você mesmo, sempre fui de uma classe e 
capaz de fazer as coisas mais rápido que o médio - 
acrescentou Mark. 
 
-Não acredito, todos sabemos que sempre fui o mais 
inteligente - disse Alex enquanto se golpeava o peito. 
 
-Todos vocês são anormalmente fortes, sexys e muito, 
muito inteligentes - disse Jessica para apaziguar aos homens. 
 
-É tudo isso e muito mais - disse Alex antes de beijá-la. 
 
-Está bem, simplesmente não dormi o suficiente para 
fazer frente aos dois fazendo cara beijoqueira - queixou-se 
Mark. 
 
-Tendo em conta que te encontrei aqui, dormindo sobre 
a palha, dá-lhe um pouco de margem de manobra para o 
mau humor - admitiu Alex. 
 
-É obvio que uma queda no feno me tivesse posto em 
um estado de ânimo muito melhorque haver ficado dormido 
nela - acrescentou com uma piscada a Emily. 
 
Ela fingiu não ouvir essa última declaração ou notar a 
piscada. 
 
-Não é doce o cavalo bebê? -perguntou a Trevor. 
 
-Mamãe, os cavalos não são doces, são geniais - grunhiu 
ele, tratando de soar como um menino grande. 
 
-Bom, sinto por isso - disse com um brilho em seus 
olhos. Adorava muito que seu filho estivesse crescendo. Havia 
dias que lhe rompia o coração pensar que seria um homem 
antes que se desse conta, mas ao mesmo tempo tinha tanta 
personalidade e um grande coração. Queria mantê-lo perto 
sempre. 
 
-Ela é uma garota muito linda - disse Lucas. 
 
-Estou de acordo irmão, outra boa adição ao rancho - 
interveio Alex. 
 
-Obrigado meninos - disse Mark. 
 
-Teremos que ir embora, mas podemos voltar na 
próxima semana - disse Lucas. 
 
-Ah papai, eu quero jogar com Trevor um pouco mais - 
choramingou Jasmine. 
 
-Prometo que voltaremos para que jogue com o Trevor, 
mas a mamãe tem uma entrevista que não pode perder, 
doçura - disse Lucas com tristeza. Odiava ver sua menina 
aborrecida por nada. Era pão comido muito fácil para sua 
filha. Os homens de negócios que tinha tratado ao longo dos 
anos, teriam estado completamente surpreendidos se 
pudessem ver a facilidade com que sua filha era capaz de 
conseguir o que queria dele. 
 
-Está bem papai - disse ela em uma voz trêmula. 
Continuando, jogou os braços ao redor de Trevor-: Vou jogar 
muito menos - soluçou. Estava a ponto de lhe dizer que 
podiam ficar um momento mais, quando Amy lhe deu seu 
olhar maternal. Sua esposa era a única pessoa capaz de 
convencê-lo e ele não iria discutir com ela. 
 
Trevor lhe devolveu o abraço, antes de dar-se conta do 
que estava fazendo. 
 
-Nos veremos logo - murmurou. Emily poderia dizer que 
ele estava tratando de ser duro diante do Mark, mas ele 
estava a ponto de chorar. 
 
-Hei jovenzinho, depois que os outros meninos saírem 
daqui, você e eu podemos ter um passeio a cavalo pelo 
rancho - disse Mark, enquanto revolvia o cabelo de Trevor. 
 
-Sério? -A tristeza de Trevor se evaporou imediatamente, 
enquanto olhava com otimismo para Mark. 
 
-Sério - disse Mark-. Inclusive pode convidar sua mamãe 
se quiser vir - adicionou. 
 
Trevor olhou por cima de sua mãe, como se estivesse 
realmente pensando nisso, antes de dizer: 
 
-Acredito que ela poderia vir conosco. Pode fazer coisas 
para um piquenique. 
 
-Obrigada - disse Emily. - Sei que foi uma decisão difícil 
para você - acrescentou com um sorriso. 
 
-Temos que ir também, nos vemos muito em breve. 
Vamos tomar um dia de SPA - disse Jessica, antes de agarrar 
Emily em um abraço. 
 
-Isso soa muito bem - disse Emily, apesar de que não 
sabia quanto tempo tomaria para que ela fora capaz de pagar 
isso. Se Jessica a convidasse logo, teria que inventar alguma 
desculpa para adiar. 
 
Depois que se foi todo mundo, os três se dirigiram a seu 
passeio. Emily montou uma égua mais velha que era mansa e 
fácil de guiar. Trevor estava com Mark e se achava muito 
adorável em seus braços. Ela realmente ia ter que lutar 
contra sua atração para ele com cada onça de força de 
vontade que tinha. Não ia ser fácil. 
 
O dia terminou quase tão perfeito como tinha começado. 
Mark era engenhoso e encantador, e tinha uma paciência 
infinita com seu filho. Disse em repetidas ocasiões que não 
seriam mais que amigos e pensou que se mentia a si mesmo 
o suficiente, poderia acreditá-lo. 
 
Um dia começou a correr ao seguinte. Mark não fez mais 
movimentos novos para ela e manteve as coisas 
completamente amigáveis. Ele era incrível com Trevor e 
passava horas cada dia com ele. Trevor estava começando a 
montar por sua conta. 
 
Cada vez que olhava seu filho com Mark, reforçava sua 
decisão de lutar contra a atração que sentia por seu chefe. 
Tinha que mantê-lo profissional, porque se ela começava uma 
relação com o homem, quando terminasse, ela e Trevor 
teriam que partir. 
 
Não era como se ela realmente tivesse que preocupar-se 
a respeito de uma relação, entretanto, Mark não tinha 
mostrado nenhum interesse mais pessoal. Trevor e ela 
tinham estado no rancho durante um mês completo e Mark 
não a havia dado mais demonstração de interesse desde 
aquela noite tórrida, que parecia faz muito tempo. 
 
O que a irritava era o fato de que queria que ele a 
tocasse. Estava realmente agradecida de que não estava 
fazendo movimentos para ela porque não acreditava que fosse 
o suficientemente forte para lhe dizer que não. 
 
Sua família se aproximou algumas vezes mais e estavam 
se tornando boas amigas com Jessica e Amy. Estaria tão 
molesta se de algum jeito perdesse tudo o que tinha ganhado 
desde que aceitou o trabalho de cozinha. 
 
Finalmente teve um dia de SPA verdadeiro programado 
no final de semana que viria. Nunca tinha feito algo assim e 
soava como o paraíso. Ter amigas reais e um dia em que lhe 
permitisse mimar a si mesmo parecia irreal. A maioria das 
garotas fazia esse tipo de coisas na escola secundária, mas 
tinha sido muito pobre para gastar frivolamente dinheiro em 
coisas de garotas. 
 
Com sua resolução feita, Emily apartou seu olhar da 
janela, onde Mark e Trevor estavam rodando pela grama com 
os cachorrinhos cada vez maiores. Concentrou-se na cozinha, 
que sempre aliviava suas tensões. 
 
*** 
 
Emily não podia dormir. Ficou ali por espaço de uma 
hora, dando voltas, até que finalmente começou a sentir-se 
claustrofóbica. Levantou-se e saiu para seu balcão. Passava 
muito tempo ali na noite, desfrutando de do ar fresco de 
noite. 
 
Começou a sentir-se um pouco melhor, já que se apoiou 
no corrimão e aspirou o ar fresco do campo. Riu um pouco 
em voz alta, enquanto pensava em suas fobias estranhas. 
Não entendia por que ficava tão claustrofóbica às vezes. 
 
-O que está fazendo aqui? - perguntou Mark. 
 
Emily saltou pelo menos um pé fora da terra, já dando a 
volta para ver Mark de pé a uns metros de distância dela, 
usando nada mais que um par de cueca, que mostravam 
muito mais do que ocultavam. 
 
-Eu... S... Só necessitava um pouco de ar - finalmente 
conseguiu gaguejar. 
 
Mark não podia tirar os olhos dela. Ele a olhava dos pés 
a cabeça e se tomou seu tempo para isso. Havia lua cheia 
essa noite e ela levava uma camisola curta quase 
transparente, que lhe estava mostrando muito mais de seu 
corpo e inclusive que o biquíni tinha mostrado. A luz da lua 
parecia girar o vestido branco iridescente. 
 
Podia ver a silhueta escura de seus mamilos, que se 
endureceram em picos enquanto seus olhos vagavam sobre 
eles. Podia ver o contorno de suas pernas todo o caminho até 
o mais íntimo dos lugares. Antes que soubesse o que estava 
fazendo, começou a caminhar até ela. 
 
Era lento e constante enquanto tomava esses poucos 
passos que os separavam. Seus olhos nunca se separavam 
dela enquanto fez sua aproximação. Era como se os dois 
estivessem em um transe inevitável. Estendeu a mão e 
apartou os fios escapados de seu cabelo, que flutuavam em 
seu rosto. 
 
Não pôde conter o suspiro que escapou de seus lábios 
quando seus dedos ficaram em contato com sua pele ardente. 
Começou a inclinar-se para ele em um convite tácito. Isso foi 
todo o impulso que necessitava. 
 
Ele envolveu um braço ao redor de suas costas, 
atirando-a com força contra seu corpo quase nu. A outra mão 
envolta ao redor da parte posterior de seu pescoço, inclinando 
a cabeça para cima, lhe dando acesso a seus lábios carnudos. 
 
Deu-lhe um momento mais para voltar-se. Mataria-o se 
ela se negasse, mas nunca obrigaria a uma mulher. Quando 
o gemido escapou de seus umedecidos lábios, finalmente deu 
a ambos a satisfação que queriam e aproximou seus lábios 
aos dela. 
 
Ela tinha pensado que o beijo seria urgente, como foi na 
piscina, mas se surpreendeu quando seus lábios apenas se 
roçaram. Gemeu de novo e levantou as mãos para agarrar 
seu pescoço, atirando nele.Queria senti-lo apertado contra 
ela em todos os sentidos. Não tinha tempo para lamentar-se, 
queria-o e o necessitava em sua totalidade beijando-a e 
afastando a dor. 
 
Finalmente lhes deu o que tanto queriam e esmagou 
seus lábios debaixo dele. Inclinou a cabeça, abrindo a boca 
mais larga, por isso poderia deslizar sua língua dentro. Suas 
línguas se entrelaçaram, enquanto seus quadris se 
apertaram, imitando o ato sexual. 
 
Deixou escapar um gemido quando ela empurrou sua 
suavidade em sua virilidade torcida. Sua mão percorreu a 
perfeição redonda de seu traseiro, até que encontrou a prega 
de sua camisola. Logo avançou lentamente seu caminho até 
suas coxas de seda, até que ele a estava agarrando, atirando 
dela com mais força contra ele. 
 
Deixou escapar outro comprido gemido, ao dar-se conta 
de que não levava nada debaixo da camisola. Quão único o 
separava de entrar nela nesse momento era o algodão muito 
fino de sua cueca. 
 
De repente moveu seu braço debaixo de suas coxas, 
levantando-a em seus braços. Ele não rompeu o contato do 
beijo apaixonado que compartilhavam. Levou-a por poucos 
pés à porta de seu balcão e se aproximou de sua cama, onde 
a deitou. 
 
Tirou a cueca e logo a camisola em dois movimentos 
rápidos e se sentou ao seu lado no edredom suave. Suas 
mãos vagavam por todo o corpo. Não podia tocar em 
suficientes lugares. Encontrou cada ponto de prazer nela e 
quase termina com as coisas antes que tivessem começado, 
enquanto ela gritava de prazer. 
 
Por último, separou seus lábios dos dela, para poder 
percorrer sua garganta suave. Ele lambeu e mordiscou seu 
pulso errático pulsando e logo se dirigiu aos seus peitos 
generosos. Era tão formosa e com curvas. Seus mamilos eram 
rosados contas escuras brilhando na luz da lua. Passou a 
língua ao redor de seus bicos endurecidos, antes de levar 
primeiro um e logo o outro profundamente em sua boca. 
 
O corpo de Emily se atirou na cama enquanto ele seguia 
lambendo e chupando seu caminho lentamente por seu torso. 
Rodeou seu umbigo e logo se transladou levemente mais 
abaixo. Enquanto suas mãos amassaram suas coxas e seus 
dentes roçaram sua pele, ela gritou mais e mais. Logo 
brandamente tranqüilizou sua pele com um simples 
movimento de sua língua. 
 
Quando finalmente abriu as pernas e a beijou 
intimamente em seu lugar mais sagrado, rogou-lhe que a 
amasse. 
 
-Por favor, Mark, por favor, necessito de você dentro de 
mim - gritou ela. 
 
Com um gesto mais de sua língua magistral todo seu 
corpo se sacudiu e a doce liberação celestial passou através 
dela. Não podia sequer levantar a cabeça, o prazer era tão 
grande e monopolista. Pouco a pouco, beijou seu caminho de 
volta ao seu corpo e moveu seus mamilos ainda sensíveis, 
fazendo que a agitação começasse em seu núcleo de novo. 
Não entendia como podia necessitar ou desejar mais depois 
do prazer que acabava de receber, mas sim até que ele trouxe 
suas bocas juntas de novo, podia sentir o calor de agitação 
dentro dela outra vez. 
 
Deitou-se sobre ela, pressionando-se a si mesmo em seu 
calor. Podia sentir como palpitava contra sua abertura 
dolorosamente. Abriu ainda mais para que ao fim pudesse 
reunir-se com seus corpos juntos, mas ele ainda se conteve. 
 
Passado as mãos por cima de seus quadris e logo atirou 
sua protuberância dolorosa, enquanto sua língua dançava 
com a sua. Ela chegou a estar completamente acordada de 
novo e levantou seus quadris, rogando com seu corpo para 
que os unisse. Não podia acreditar que quão gemidos ouvia 
provir de sua própria garganta. 
 
Ele deslizou seu dedo dentro dela, provando seu corpo, 
para ver se estava para ele. Quando sentiu que estava tão 
preparada como ele, finalmente deteve a tortura e em um 
impulso rápido estava dentro. Ela gritou de prazer e moveu 
seus quadris, com vontades demais. 
 
-Me dê um minuto - suplicou Mark. 
 
Emily sentiu uma energia diferente a algo que jamais 
tinha sentido em sua vida. Fazia que este homem grande e 
forte que lhe rogasse por misericórdia. Era uma sensação de 
euforia e ela moveu seus quadris e sorriu ao ver o suor 
aparecer em sua testa. 
 
Viu seu sorriso e se emparelhou com a sua retorcida. 
 
-Você é toda provocante, não? 
 
Então, começou a empurrar dentro e fora dela com 
rapidez e não havia maneira de que pudesse ter espremido as 
palavras além de sua apertada garganta. Ele a abraçou e a 
beijou, ao mesmo tempo empurrando dentro e fora de seu 
corpo. Perdeu a noção do tempo, envolvida nos sentimentos 
imensos construindo-se cada vez mais alto dentro dela. 
Meteu-se de novo e seu corpo convulsionou em torno dele, já 
que seu prazer parecia estender-se mais e mais. Com um 
grunhido empurrou uma última vez, antes que ele se 
estremecesse e logo se derrubou em cima dela. Os dois 
estavam respirando com dificuldade e nenhum deles parecia 
ter a energia para mover-se. 
 
Finalmente movendo seus corpos, ele a ajeitou de lado e 
ficaram abraçados de conchinha. Ele não estava disposto a 
deixá-la ir. Trouxe o cobertor para cima para afastar o ar da 
noite fria de seu corpo e fechou os olhos, desfrutando da 
sensação dela contra ele. 
 
-Devo ir - disse Emily, embora não tratou de se mover. 
 
-Ainda não. 
 
Não tinha nenhuma energia para discutir com ele e 
disse que se levantaria em um momento. Deixaria descansar 
seus olhos por um minuto. Estavam tão pesados e não 
conseguia mantê-los abertos. 
 
Emily despertou e estirou os músculos doloridos. A 
princípio estava confusa pela rigidez de seu corpo e logo 
chegou a noite de volta como água fria salpicando-a na cara. 
Ela se sentou na familiar habitação e olhou ao redor. 
 
Mark não estava ali, pelo que ela estava incrivelmente 
agradecida. Necessitava de tempo para preparar a si mesmo 
antes que o enfrentasse. Nunca antes tinha feito amor com 
um homem com quem não tinha uma relação. Antes de Mark, 
só tinha estado com seu ex-marido e o sexo nunca tinha sido 
tão bom como tinha sido com o Mark. Ficou adormecida em 
seus braços, só para ser despertada em algum momento da 
noite por suas mãos errantes. Ele a tinha amado uma vez 
mais, lhe dando mais agrado e logo tinha acabado em um 
sono sem sonhos. 
 
Encontrou sua camisola no chão, perto da cama e a pôs 
sobre sua cabeça. Continuando, dirigiu-se à porta e alcançou 
seu ponto máximo para fora no balcão. Não havia ninguém 
por aí, ou em qualquer lugar no pátio, por isso rapidamente 
correu para a porta de seu próprio dormitório. 
 
Não sabia que o quarto de Mark estava tão perto da 
dela. Se tivesse sabido antes isso tivesse tido um tempo ainda 
mais difícil conciliando o sono de noite. Não acreditava que 
fosse dormir outra vez com seu novo conhecimento. 
 
Emily se permitiu um banho bem longo, tratando de 
aliviar a dor de seus músculos. Tinha usado vários que nem 
sabia que existiam. Apesar de que seu corpo estava dolorido, 
era uma sensação muito gratificante ao mesmo tempo. 
 
Deixou de sorrir ao pensar de novo no intenso prazer 
que Mark lhe tinha dado. Logo se recuperou e se vestiu. Teria 
que lhe dizer que a noite foi incrível, mas não podia 
continuar. Ela realmente amava trabalhar para ele e que era 
muito mais importante que alguma aventura. 
 
Soava racional em sua mente. Esperava que não 
tomasse como um rechaço. Certamente, não podia lhe dizer 
que tinha sido o melhor sexo que tinha tido em sua vida. 
Essa não era a maneira de conseguir que não quisesse mais 
dele. 
 
Emily se sentia mais segura quando finalmente desceu 
as escadas. Entrou e encontrou Trevor e Mark sentados na 
mesa da cozinha, cada um com um grande tigela de cereal 
diante deles. Ambos levantaram a vista com ar de 
culpabilidade, como se tivessem sido surpreendidos fazendo 
algo mau. 
 
Emily pensou que era estranho até que se deu conta de 
que o cereal que ambos estavam comendo era Cookie Crisp. 
Nunca deixava que seu filho comesse cereais açucarados. 
Sempre lhe disseque bem poderia simplesmente lhe dar uma 
colher e que comesse direto do açucareiro. 
 
Estava perto de reclamar com Trevor por comer algo que 
sabia que não devia, mas a expressão de seus rostos era 
muito patética. Não pôde conter o sorriso que se deslizou. 
 
-Não se acostume a comer isto - Foi tudo o que disse. 
Agarrou uma vasilha e colocou a pouca quantidade que ficava 
na caixa. Surpreendeu-se ao descobrir que era na realidade 
bastante bom. Não ia admitir aos meninos que a olhavam 
com ar satisfeito. - Só estou comendo isto para que vocês dois 
não comam mais - disse finalmente. 
 
Mark deixou escapar uma risada assim que ela o olhou, 
e logo terminou seu café da manhã. Estava comendo o cereal 
o mais rápido que podia, como comeu tudo. Teria pensado 
que o homem teria sido criado em um orfanato, pela forma 
em que comia. 
 
- Por que sempre come tão rápido? -finalmente 
perguntou com curiosidade tirando o melhor dela. 
 
- Isso foi crescer com dois irmãos maiores que também 
comem muito rápido. 
 
Emily riu entre dentes ante a imagem do Lucas e Alex 
roubando a comida de Mark. Sorriu-lhe e ela quase se 
esqueceu de que tinham que ter uma conversa séria depois. 
 
-Mamãe, não se esqueça de que vou ao cinema hoje com 
a Jasmine – disse Trevor, através de seu leite com chocolate. 
 
-Esqueci disso. Termine para que possa se vestir. Lucas 
estará aqui a qualquer momento - disse, enquanto começava 
a limpar os pratos da mesa. 
 
-Já terminei - disse Trevor e logo subiu correndo as 
escadas. Não gostava de nada mais que passar tempo com 
Jasmine, que era sua nova melhor amiga. 
 
-Me espere - disse Emily, enquanto perseguia seu filho 
pelas escadas. Rapidamente o vestiu para o momento em que 
desceu as escadas, ouviu Jasmine chamar por ele. 
 
-Estou aqui Jazzy - gritou Trevor do alto das escadas e 
logo saltou sobre o corrimão e se deslizou para baixo. Emily 
ficou atônita quando seu filho fez a longa descida. 
 
-Trevor não pode deslizar pelo corrimão - corrigiu seu 
filho-. O que te deu essa idéia? - questionou ela. Trevor olhou 
com ar de culpabilidade e logo se encolheu de ombros. 
 
-É minha culpa Emily, sinto muito. Eu lhe mostrei como 
fazer - falou Mark. 
 
Emily voltou o olhar atônito a Mark. Continuando, jogou 
os braços ao ar em derrota. Não podia entender os homens. O 
corrimão era formoso e caro, e a estava utilizando como um 
tobogã. Decidiu deixá-lo ir. Às vezes, essa era a coisa mais 
inteligente que fazer. 
 
-Aí está – disse Jasmine, dando a volta pelo canto. - 
Senti saudades. - Agarrou Trevor em um abraço. Ele a 
abraçou e se sorriram ridiculamente um ao outro. Emily 
amava quão doce eram juntos. 
 
-Está preparado para sair? - perguntou-lhe Lucas. 
 
-Sim - respondeu Trevor com verdadeiro entusiasmo. 
 
-Está bem se ficar a noite? Vamos sair tarde e vai passar 
um bom tempo - perguntou Lucas a Emily. 
 
-Se honestamente não crê que vá ser um problema... 
 
-Está brincando? Ele é um grande menino. Eu gosto de 
muito que venha, além de que é a única vez que posso 
conseguir que Jasmine deixe de falar - sussurrou. 
 
Emily riu entre dentes e logo lhe deu um beijo de 
despedida em seu filho. Recordou-lhe que escutasse ao Lucas 
e Amy e que se comportasse bem. 
 
Lucas se foi, de repente Emily estava a sós com o Mark. 
Bom, pensou, não havia melhor momento que o presente 
para ter sua conversa. 
 
-Mark, precisamos conversar. 
 
-Tinha medo de que fosse dizer isso. 
 
-Ontem à noite foi mágico. Foi a melhor noite que tive. 
 
-Bom isso soa como uma longa conversa. Eu digo que 
terminemos antes de começar outra... -começou a dizer. 
 
- Quem dera se fosse assim tão simples Mark, mas nos 
dois sabemos que não podemos permitir que volte a 
acontecer. Trevor é muito feliz aqui e o que há entre nós não 
vai durar e então tudo se virá abaixo - declarou ela para que 
ele entendesse. 
 
- Por que não pode durar? -perguntou-lhe. 
 
-Mark, você é meu chefe. É incrível e sua família 
também e não quero ser uma aventura e logo acabar conosco 
não nos levando bem. Não podemos estar agradecidos porque 
tivemos uma grande noite juntos e agora nos levar bem? -
suplicou uma vez mais. 
 
Mark a olhou aos olhos durante uns momentos, antes 
de deixar escapar um comprido suspiro. 
 
-Não estou contente com isto e te garanto que vou tratar 
de te fazer mudar de opinião, mas se necessitar que eu dê um 
passo atrás, por agora, então isso é o que vou fazer - admitiu 
finalmente. 
 
-Obrigado. Podemos voltar para as coisas como 
estavam? 
 
-Tenho que ir trabalhar no celeiro por um tempo - foi 
sua única resposta. Saiu pela porta de atrás e a deixou 
sentindo-se um pouco rechaçada. 
 
Se ela estava fazendo o correto, por que se sentia tão 
miseravelmente mau por isso? Às vezes seria muito mais fácil 
ser um menino e não ter as reservas que desenvolveu à 
medida que foi crescendo. Sabia que realmente estava 
fazendo o correto, só tinha que convencer-se disso. 
 
Não viu Mark o resto do dia. Ambos estavam 
conseguindo evitar o um ao outro, o que era melhor para eles 
nesse momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Levou algumas semanas, 
mas as coisas voltaram para a 
rotina normal. Emily e Mark podiam estar no mesmo lugar de 
novo sem muita tensão e inclusive voltaram para algumas de 
suas brincadeiras anteriores. 
 
Emily estava se sentindo cada vez mais segura. Ainda 
podia encontrar seus olhos atraídos em volta de Mark e 
parecia saber sempre onde estava mas lhe importava muito 
para arriscar perdê-lo por um romance barato. Seu corpo 
doía cada noite desejando tanto mas estava acostumada a 
negar-se coisas a si mesmo pelo bem de outros. 
 
Neste caso estava pondo as necessidades de seu filho 
antes das suas, o que fazia que o sacrifício valesse a pena. 
Ela ao menos pensava que valia a pena, ou esperava que o 
fizesse. 
 
O que fazia a dor ainda pior, era que cada dia que 
estava ao redor de Mark se sentia um pouco mais apaixonada 
por ele. Como podia não amar um homem que era tão amável 
com seu filho e tão compassivo com todos os que lhe 
rodeiam? Inclusive era um santo quando se tratava de seus 
animais. 
 
Ainda não lhe tinha encontrado nenhum só defeito. Não 
entendia como ainda não estava casado e com dez filhos. 
Seria o marido e pai perfeito. Sonhou mais de uma vez estar 
no papel de esposa e mãe com o Mark. 
 
Emily e Trevor estavam jogando um jogo do Candy Land 
na sala de estar quando Mark entrou. 
 
-Mark, olhe, estou ganhando da mamãe outra vez – 
disse Trevor enquanto sorria a seu herói. 
 
-Bom trabalho, amigo. Edward acaba de trazer um 
pouco de torta de chocolate. Se apressar até a cozinha, pode 
comer um pouco antes que a guarde - adicionou. 
 
-Sim! -gritou a Edward e correu pelo corredor. 
 
-Sabe que o está estragando - advertiu Emily, mas o 
sorriso que lhe deu tirou qualquer dano. 
 
-Realmente eu adoro o ter aqui. Traz tanta luz a esta 
casa. 
 
-Obrigada - disse Emily, enquanto as lágrimas lhe 
ardiam os olhos. Era uma boba com quem amasse seu filho. 
 
-Emily precisamos falar sobre a escola de Trevor. O ano 
começa em umas semanas – começou Mark cuidadosamente. 
Estava preparado para uma batalha menor com a mãe 
obstinada. 
 
-Há uma grande escola aqui. Ia falar com eles na 
próxima semana - disse ela, pensando que a discussão 
estaria terminada. 
 
-Lucas me contou tudo sobre a escola em que Jasmine 
está inscrita e não é muito longe daqui. Ele teria muitas 
oportunidades ali que não pode obter em uma escola pública 
e poderia ir com Jasmine - disse ele a ela. 
 
-Mark não há maneira em que possa me dar o luxo de 
pôr Trevor em uma escola privada. 
 
-Não teria que pagar nada. Seria uma parte de seu 
contrato. 
 
-Não há maneira de que possa aceitar isso, Mark. Você 
já dá a Trevor muitos presentes as escondidas o tempo todo, 
como a suja bicicleta que lhe deu a semana passada.Estará 
bem na escola local daqui. – adicionou. Já devia muito a 
Mark e não queria endividar-se mais. 
 
Mark estava preparado para seu argumento. Ele já tinha 
descoberto que ela não era uma pessoa ambiciosa. De fato, 
era completamente o oposto. Era malditamente frustante 
tratar de dar algo a ela ou a seu filho. 
 
-Só deixe me explicar antes de começar a ficar na 
defensiva e rejeitar a idéia por completo - começou ele. 
 
-Bem. Prossiga, explique, mas te digo que a resposta 
seguirá sendo não. Está perdendo o tempo - disse, enquanto 
cruzava seus braços. 
 
-É a mulher mais irritante. Também disse que não 
pusesse toda na defensiva -quase gritou ele. 
 
Ambos se olharam, nenhum disposto a dar um passo 
atrás. Emily finalmente desdobrou seus braços e se encolheu 
de ombros. 
 
-Continue - murmurou. 
 
-Obrigado. Como estava dizendo, a escola é de 
primeiríssima qualidade e se Trevor for terá de longe muitas 
mais oportunidades do que uma escola pública poderá lhe 
dar. O sistema das escolas públicas teve muitos recortes 
orçamentários. Diabos, ele nem sequer poderia aprender 
outro idioma ou participar de qualquer clube bom. Essas são 
as coisas que ele realmente necessita para assegurar seu 
futuro. 
 
-Mas o dinheiro... -começou ela. 
 
Mark levantou sua mão. 
 
-Pode falar com diferentes empregados pessoalmente e 
da empresa. Adicionamos benefícios onde pagamos por 
matrículas universitárias e licenças estendidas. Acreditam em 
cuidar de todos. Paguei para que os meninos do Edward 
fossem à universidade e ele não brigou comigo por isso, 
assim, por favor, ponha Trevor por cima de seu orgulho e 
permite que tenha esta oportunidade - disse. Sabia que a 
última parte era um golpe baixo mas também sabia que ela 
estava disposta a fazer quase qualquer sacrifício por seu 
filho, inclusive se esse sacrifício era aceitar algo de outra 
pessoa. 
 
Emily se sentou, lutando consigo mesma. Sabia que o 
que Mark dizia era certo. Sabia que podia estar prejudicando 
o futuro êxito de seu filho ao não deixá-lo ir a uma escola 
melhor, mas realmente não queria estar em mais dívidas com 
Mark. 
 
-Posso entender seus pontos, você tem razão - ela 
finalmente aceitou. 
 
Mark se via um pouco presumido ante suas palavras. 
Ela manteve sua mão levantada para lhe fazer saber que não 
tinha terminado de falar. O sorriso lhe caiu. 
 
-Juro que posso entender seu ponto, entretanto se 
esperas que eu me comprometa você tem que estar disposto 
também - disse ela, olhando em seus olhos, para assegurar-
se que estava fazendo um ponto. 
 
-Que compromisso? - perguntou ele com desconfiança. 
 
-Se Trevor for a uma escola elegante, então insisto em 
contribuir. Já não temos nenhum gasto aqui e recebo um 
salário generoso. Estou segura que o ensino custa muito, 
assim vou cortar meu salário na metade. -Pensou que essa 
seria uma solução aceitável para ambos. 
 
-De maneira nenhuma - disse Mark, sem espaço para 
compromisso de sua parte. 
 
-Então não tem acordo - adicionou Emily, igual de 
inflexível. 
 
Ambos se olharam um ao outro de novo, tratando de 
romper à outra pessoa. Quando Emily se recusou a dar 
marcha atrás, Mark finalmente levantou as mãos em derrota. 
 
-Bom, que tal se de seu salário fosse retirado só cem 
dólares por semana, em vez da metade? - disse ele. 
 
Quando ela começou a sacudir a cabeça, ele a 
interrompeu. 
 
-Escuta, se ele for a uma escola privada vai haver coisas 
extras que vai necessitar. Precisará do seu salário -tentou 
raciocinar com ela, Emily nem sequer tinha pensado em 
outros gastos. Mark não ia dizer lhe sobre os honorários 
adicionais para as excursões e demais. Ele só se asseguraria 
de que a escola o contatasse diretamente a ele, porque se ela 
soubesse algo de tudo isso insistiria em romper-se a si 
mesmo trabalhando para lhe pagar. Não a entendia, o 
dinheiro nem sequer seria sentido por ele. Estava frustrado 
com ela e ao mesmo tempo impressionado com sua 
independência. 
 
-Suponho que poderíamos tentar - admitiu a contra 
gosto. - Mas Mark, se os meninos o fizerem se sentir mal a 
respeito por não ser rico como eles. Prefiro que tenha uma 
educação em uma escola pública a que se sinta como se não 
fosse suficientemente bom - disse enfaticamente. 
 
-Emily, vai lhe encaixar perfeitamente. Já tem uma 
melhor amiga que vai à escola com ele e é extrovertido e 
sociável. Vai ser amigo de todos os meninos da escola - disse. 
 
-Está bem. Quando começa a inscrição? - perguntou ela. 
 
-Podemos ir amanhã. Tomaremos o helicóptero até a 
casa de meu pai e logo conduziremos até lá. Estou 
prometendo a Trevor uma viagem faz tempo. 
 
-Acredito que estaria bem só conduzir - disse ela 
nervosamente. Estava aterrorizada das alturas e não era fã de 
voar em nada, muito menos em um pequeno helicóptero, que 
só permanecia no ar devido a algumas barras de aço que 
davam voltas. 
 
-Não seja tão medrosa. Você adorará a vista e está é só 
uma viagem de quinze minutos mas provavelmente 
tomaremos a rota cênica -acrescentou com uma piscada. . 
 
Emily se estremeceu e se resignou a ter que fazer coisas 
que nunca tinha feito antes. 
 
*** 
 
-Vamos, mamãe. É hora de ir - disse Trevor enquanto 
passeava ao redor de seu dormitório e ela dava os últimos 
toques a sua maquiagem. 
 
-Estou me arrumando - mentiu. 
 
-Mark disse que estava demorando porque esta 
assustada em ir no helicóptero -disse Trevor, como se não 
pudesse acreditar que isso fosse possivelmente verdade. 
 
-Bom, Mark não sabe tudo. 
 
-Sim ele sabe, mamãe – disse Trevor, como se ela tivesse 
perdido a mente. - É o menino mais inteligente do mundo 
inteiro. 
 
Emily se calou para não tornar a rir e seguiu seu filho 
fora do dormitório. Realmente estava aterrorizada de ir 
passear no helicóptero, mas não havia maneira em que 
admitiria isso a seu filho ou a Mark. Ambos burlariam dela 
sem piedade. 
 
-Tudo preparado? -perguntou Mark quando chegamos 
ao pé da escada. 
 
Emily o olhou enquanto ele tratava de apagar o enorme 
sorriso de seu rosto. Quando começou a tossir, ela não se 
deixou enganar ao pensar que estavam rindo dela. 
 
-Acredito que é uma tolice voar ali quando não é muito 
comprida a viagem em carro - Emily adicionou. 
 
Sabia que tinha perdido a batalha, mas tinha que tentar 
uma vez mais para não ter que subir nesse helicóptero. 
 
-Mamãe, não é nada divertida. 
 
-Não se preocupe Trevor. Ela vai passar um bom 
momento uma vez que estejamos no ar. Sou um piloto 
excelente. - disse Mark. 
 
-Você o estará dirigindo? - disse Emily com horror. 
 
-Vê algum outro piloto por aqui? - respondeu Mark com 
sua própria pergunta. 
 
-Achei que alguém vinha nos buscar. - disse Emily. 
 
Ela esperava que ele o tivesse de todas as maneiras. 
Sabia que ele podia montar um cavalo melhor que ninguém, 
mas não estava segura de que fora capaz de mantê-los no ar. 
 
-Não se preocupe, tenho muita prática, está em boas 
mãos. - disse com uma piscada. Ela não se tranqüilizou nem 
um pouco, mas já era tarde para arrepender-se, talvez 
pudesse fingir alguma enfermidade. Um só olhar para o rosto 
de seu filho e sabia que devia consentir a viagem de uma vez. 
 
-Vamos que estamos perdendo a luz do dia - disse 
chamando Mark. 
 
Trevor estava justo atrás enquanto se dirigiam à porta 
traseira para o helicóptero. 
 
Emily os seguiu com um ritmo mais tranqüilo, ainda 
arrastando os pés. Quando chegaram ao helicóptero, e o viu 
pela primeira vez, seu medo se incrementou. Poderia terminar 
deprimindo-se na viagem. É obvio, se isso passasse, acabaria 
logo. 
 
Mark fez um vôo de prova e logo disse que estava tudo 
preparado para irem. Ele ajudou Trevor a acomodar-se. 
Trevor sorriu enormemente quando Mark lhe colocou os 
auriculares na cabeça e lhe disse que podiam falar durante 
toda a viagem através dos microfones integrados a estes. 
 
-Vamos? - perguntou-lhe enquanto ela seguiaolhando a 
porta. 
 
-Suponho que sim. - respondeu ela enquanto dava 
pouco a pouco um passo adiante. 
 
Mark pôs sua mão nos quadris e a acomodou no 
interior. Emily sentiu a pele arrepiar à medida que suas mãos 
ficavam mais tempo que o necessário. Quando a depositou 
em seu assento, entre suas bocas só havia centímetros de 
distância, entretanto, não teve tempo para sentir lástima por 
si mesmo, porque Mark tinha acendido as hélices e se fixou 
mais em seu medo. À medida que o helicóptero começou a 
elevar-se, uma vez mais, conteve o ar. Quanto mais altura 
conseguia, mais suava. 
 
Ela não podia acreditar que a tivessem convencido de 
fazer isto, estava pensando seriamente em exigir que 
baixassem à terra firme quando atravessaram o prado. 
 
-Wow Mark! Esta é a coisa mais legal que existe. - ouviu 
dizer seu filho mediante o microfone. 
 
-A primeira vez que se sobe é a melhor, mas ainda é 
bastante genial. Inclusive depois de centenas de vezes fazer - 
disse Mark. - Viu-o estender a mão e desordenar o cabelo de 
Trevor. 
 
-Mamãe é uma medrosa. Não há nada de que temer - 
disse Trevor com valentia. 
 
- Cuidado pequeno! Sua mãe pode nos escutar. - disse 
Mark, logo a olhou e lhe piscou os olhos. Ela estava mais 
horrorizada de que ele tenha afastado sua vista da frente que 
do que diziam. 
 
-Sinto muito mamãe. 
 
-Está bem, é mais valente que eu. - respondeu-lhe com 
orgulho. 
 
-Isso está bem, supõe que os meninos devem cuidar de 
suas mulheres especiais. – disse Trevor seriamente. 
 
Emily estava orgulhosa de seu filho. Ele estava 
crescendo rapidamente, já era todo um cavalheiro. Sabia que 
não existiria nunca uma mulher o suficientemente boa para 
ele. 
 
Emily se deu conta de que enquanto falava com o 
Trevor, seu medo se começou a dissipar e que seguia olhando 
a paisagem que estava debaixo dela. Surpreendeu-se ao 
descobrir que estava começando a desfrutar da altura na 
qual se encontravam e que ao mesmo tempo estivesse o 
suficiente perto para ver os edifícios e campos. 
 
Não havia maneira de que ela admitisse diante de Mark. 
Ele estava correto com muita freqüência e se negava a lhe dar 
uma nova vitória. Sentou-se e desfrutou da vista que lhe 
oferecia a janela enquanto escutava Mark e Trevor conversar. 
 
Inclusive antes que a viagem tivesse começado, eles 
estavam descendo. 
 
-Algo está mau?-perguntou ela preocupada. 
 
-Chegamos à casa de meu pai - disse Mark. 
 
-Isso foi bastante rápido – respondeu ela. 
 
-Viajamos durante trinta minutos, disse que tomaria a 
rota com a bela paisagem. - disse com ares de suficiência. 
Mandou-lhe um olhar assassino à parte detrás de sua 
cabeça. 
 
Soava muito presunçoso. Bom, ele poderia fazer idéia de 
que tinha desfrutado da viagem, mas não quis confirmar-lhe 
e isso há tranqüilizou um pouco. 
 
Ela olhou a propriedade que estavam sobrevoando e 
uma vez mais, esta era assombrosa. 
 
A casa que se encontrava no meio do terreno fez que a 
casa do Mark parecesse pequena. A casa parecia um castelo, 
com suas torres altas e exteriores de tijolo. Olhou ao seu 
redor em busca de um fosso e uma ponte elevadiça. 
Encontrou-se rindo da imagem que tinha criado. Mark era, 
sem dúvidas, um homem que imaginaria resgatando a sua 
princesa da torre. 
 
Quando ela estava acostumada a pensar em dinheiro, 
imaginava seus antigos sogros que não eram bons de 
maneira nenhuma ou forma. Usavam seu dinheiro para 
dominar outras pessoas e olhar com desprezo às massas. 
Mas eles seriam considerados pobres comparados com os 
Anderson. 
 
Aterrissaram sem nenhum problema para o alívio de 
Emily e Mark desligou o helicóptero. 
 
Todos eles se baixaram e se dirigiram à mansão. Joseph 
saiu a seu encontro na metade do caminho. 
 
-Olá pequeno jovem. Desfrutou da viagem? - perguntou-
lhe Joseph. 
 
-Foi a coisa mais divertida do mundo – exclamou Trevor. 
 
-O mais divertido do mundo - corrigiu Emily 
automaticamente seu filho. 
 
-Ah, mamãe! - queixou-se Trevor, mas ela o deixou 
passar. 
 
-Quer tomar café da manhã antes de ir a sua nova 
escola? - perguntou Joseph. 
 
-Claro - disse e seguiu a Joseph à casa com Emily e 
Mark atrás deles. 
 
-Como foi a viagem? - perguntou Joseph a Emily. 
 
-Estive bem. 
 
-Ela estava assustada – demarcou Trevor. 
 
Joseph riu quando a cara de Emily ficou vermelha pela 
declaração de seu filho. 
 
-Está tudo bem ficar assustada Emily, meu filho é um 
pouco sinistro. 
 
-Obrigado papai - disse Mark com um sorriso. 
 
-Você e seus irmãos assustavam sua mãe todo o tempo 
com suas brincadeiras terroristas. Não acredito que tenha 
tido uma noite tranqüila enquanto vocês cresciam. 
 
-Bom, quem foi que nos ensinou todas essas coisas 
perigosas? - perguntou Mark com um olhar mordaz. 
 
-Não tem sentido apontar com os dedos. - grunhiu antes 
de decidir mudar de assunto. 
 
Tiveram um maravilhoso café da manhã na casa e logo 
se dirigiram à escola para matricular Trevor. 
 
Emily estava surpreendida com a escola. Era grande, 
mas não entristecedora e o pessoal era muito amável. 
Nenhum deles parecia desprezar ela e seu filho. Se houvesse 
sentido algum tipo de preconceito para ela ou Trevor, partiria 
através das portas duplas da frente. 
 
Quando chegaram à sala de aula de Trevor, Jasmine se 
aproximou correndo. 
 
-Esta finalmente aqui - disse antes de lhe dar um 
grande e forte abraço em Trevor. 
 
-Tive que voar com Mark. 
 
-OH, isso é tão divertido - concordou ela. 
 
Ambos conversaram de um lado a outro um ritmo que 
Emily não pôde seguir. 
 
-Sra. Parson, este é meu primo Trevor – disse Jasmine 
enquanto o arrastava para a professora. 
 
Emily deixou o que estava fazendo e olhou Mark com 
culpa, mas este parecia não ter notado que algo andava mal. 
Ela estava agradecida, logo afastaria Trevor e lhe explicaria 
que Mark era seu chefe e que não estavam relacionados com 
Jasmine em absoluto. Entretanto como podia romper seu 
coração dessa maneira? Talvez não fosse um grande 
problema, mas ela não queria que seu filho pensasse que 
eram uma grande família e que foram viver todos juntos, 
felizes para sempre. O que aconteceria se tivessem que 
mudar-se? Isso lhe romperia o coração. 
 
Teria que pensar que estava fazendo o que era melhor 
para seu filho. Ela não queria ir, mas tinha que assegurar 
que Trevor compreendesse que Mark era o patrão e não seu 
pai substituto. 
 
Percorreram a escola por várias horas e registraram 
Trevor, ela estava contente que ele participasse desta 
instituição porque têm programas incríveis que escolas 
públicas não podem oferecer. 
 
As viagens de estudo eram espetaculares. Ela 
definitivamente se ofereceria como voluntária para 
acompanhá-los. Não tinha visitado nenhum dos lugares que 
ali se mencionavam. 
 
-Vamos comprar as coisas para a escola? Por favor, me 
diga que vai vir conosco - perguntou-lhe Amy quando saíam 
da escola. 
 
-Suponho, isso depende do Mark - disse Emily enquanto 
o olhava. 
 
-Então isso é definitivamente um sim. - disse Amy 
enquanto arrastava Emily atrás dela. - Vamos levar nosso 
automóvel, assim podemos conversar enquanto os homens se 
encarregam de dirigir - acrescentou com entusiasmo. 
 
Emily teve um excelente dia. Comprou roupas novas e 
úteis para Trevor, para logo desfrutar de um almoço no 
Chuck and Cheese pizza observando os homens competir 
com os meninos nos jogos. Ela riu tanto que ao final do dia 
lhe doía o estômago. 
 
-Estou tão contente de que os meninos vão à mesma 
escola. Teremos que acompanhá-los para que possamos ver 
uns aos outros todo o tempo - disse Amy quando estavam a 
ponto de ir. 
 
-Estava pensando que adoraria acompanhá-los a essas 
excursões. Estarei muito emocionada de ir aos lugares que 
Trevor irá. - adicionou Emily timidamente. 
 
-Eu também - exclamou Amy-. Estes moços estão 
acostumados a tudo relacionado com diversão, mas eu ainda 
não posso conseguir bastantedo maravilhoso mundo que me 
rodeia - acrescentou. 
 
Emily adorava muito que ela e Amy tinham em comum. 
Deu-lhe esperança ver alguém que tinha muito, ser tão doce e 
genuína com ela. 
 
-Verei você logo. - disse Emily e abraçou Amy enquanto 
se despedia. Sabia que se por alguma razão seu emprego com 
Mark terminasse, ela e Amy seguiriam sendo amigas. 
 
Quando retornaram ao rancho, o sol começava a 
ocultar-se. Trevor estava esfregando os olhos e Mark o levou 
a sua habitação. Emily rapidamente o deitou, e logo que pôde 
arrastou se até sua habitação. Tinha sido um dia maravilhoso 
e ela sentia que sua vida estava começando a ser normal. Era 
uma grande sensação. 
 
*** 
 
-Mamãe, vou agora – disse Trevor, tirando a de seu 
devaneio. 
 
-Sinto muito, Trevor, perdi a noção do tempo. - 
desculpou-se. Deu um grande beijo e saiu pela porta com ele. 
Viu-o subir no carro com Edward. Emily saudou e ficou 
olhando-os no carro até que se perderam de vista. 
 
Era a segunda semana de Trevor em sua escola, e ele 
não podia esperar para sair a cada manhã. Adorava muito o 
lugar e sempre chegava em casa dizendo as coisas 
maravilhosas que tinha feito. 
 
Ainda se sentia um pouco culpado pelo exorbitante 
custo da matrícula da escola, assim trabalhava de manhã até 
a noite, por isso a casa estava impecável e a comida era 
incrível. 
 
Dirigiu-se para o interior e terminou de fazer o café da 
manhã para todos os outros. Tinham começado a chegar 
mais cedo a cada dia e estavam uma hora adiantado antes 
que a comida estivesse preparada. Lhe encantava falar com 
eles, e começou preparando um pouco de fruta e pão da noite 
anterior, assim eles tinham coisas para saborear enquanto 
esperavam por sua comida quente. 
-Emily, acredito que ganhei uns dez quilos desde que te 
converteu em nossa cozinheira. Muito em breve, não serei 
capaz de me grampear os Wranglers - disse um de seus 
trabalhadores favoritos. Tornou-se para trás em sua cadeira e 
se queixou. 
 
-Não acredito que pudesse ganhar um só quilo de quão 
duro trabalha. Necessita combustível para o dia. 
 
-Acredito que estou apaixonado por ti - disse John e lhe 
dirigiu um sorriso de adoração. 
 
-Está apaixonado por minhas habilidades culinárias. 
 
-Vamos, Emily, foge comigo - brincou. 
 
-John, não me obrigue a chamar sua mamãe. Ela não 
estaria feliz de escutar que seu filho de dezoito anos estava 
flertando com uma mulher mais velha - brincou. 
 
-Diabos, ela me diria quão inteligente sou - respondeu. 
 
-John, não me faça te atribuir estar no esterco todo o 
dia - disse Mark ao entrar na habitação. Alvoroçou o cabelo 
do John mostrando o muito que ele estava afeiçoado com o 
moço. 
 
-Estou tratando de convencer a Emily a fugir comigo. 
Ela está sendo teimosa, entretanto - disse John, com um 
sorriso pleno em direção ao Mark e logo a Emily. 
 
-Se alguém tratar de convencer Emily a fugir, seria eu - 
disse Mark com voz zombadora, mas também com um olhar 
sério em seus olhos. 
 
-Está bem, não há mais muffins de chocolate para vocês 
de manhã. Volta-os muito ruidosos. Agora vão trabalhar - 
disse Emily e empurrou a todos os homens fora da cozinha. - 
Verei-os no almoço. 
 
Observou os homens com carinho enquanto abriam 
caminho para o celeiro. Ela limpou a cozinha e começou a 
preparar o almoço. Adorava a enorme cozinha de campo e 
não podia imaginar-se alguma vez aborrecida fazendo sua 
magia nela. 
 
Inclusive adorava cozinhar para as pessoas que 
apreciavam tanto sua comida. Não era tão divertido preparar 
comidas só para ela e um menino pequeno. 
 
Também estava muito acostumada com homens lhe 
paquerando. Sabia que tudo era inofensivo, mas era bom 
para seu ego. Se algum deles paquerava um pouco além do 
que acreditava que era apropriado, apressava-se em colocá-
los em seu lugar e as coisas voltavam para a normalidade. 
 
Havia um tipo novo que Mark tinha contratado algumas 
de semanas antes que começasse deixa-la nervosa. Ele nunca 
falava com ela, mas o encontrava olhando a de rabo de olho 
de vez em quando. Ela estava segura de que estava sendo 
paranóica. 
 
Não havia maneira de que fora a lhe dizer a alguém 
sobre seus temores do tipo novo. Estava segura de que era 
inofensivo, ao igual ao resto dos homens e tratava de ganhar 
a vida. 
 
Os meninos retornaram para comer em questão de 
segundos. Mark sempre se via tão sexy em seu jeans talhado 
de pó e seu desgastado chapéu Stetson. Tomou até a última 
gota de força de vontade de não olhá-lo, nem se aproximar 
dele. 
 
-Hei Emily, vamos aos Três Rios esta noite. Há um 
cantor bastante bom apresentando-se. Quer vir conosco? - 
perguntou-lhe um dos trabalhadores. 
Emily sentiu prazer por ser convidada, mas estava 
preocupada com seu filho. Edward estava na cozinha e 
pareceu ser capaz de ler sua mente. 
 
-Posso cuidar de Trevor se quer sair por um momento - 
ofereceu-lhe. 
 
-Está seguro? - perguntou a Edward. 
- Eu adoraria cuidar dele. Faremos um pouco de pipoca 
e veremos o novo filme da Disney - disse. 
 
-Bom, nesse caso, eu adoraria - disse. Estava 
mentalmente atravessando seu armário, muito emocionada 
de ter uma noite de festa. Tinha passado muito tempo da 
última vez. 
 
-Posso te levar - ofereceu John. 
 
-Eu levarei Emily - disse Mark, sem deixar lugar para a 
discussão de qualquer um dos homens. 
 
-Pensei que havia dito que não poderia ir, chefe - 
discutiu John um pouco. 
 
- Mudei de opinião - afirmou, antes de lançar seu 
chapéu e dar uma portada à porta dos fundos. 
 
-Por que está tão irritado? - queixou-se John. 
-Acredito que está marcando seu território - disse um 
dos outros homens. 
 
-Não somos um casal. Provavelmente não queria 
incomodar a nenhum de vocês - defendeu-se Emily. 
 
-Claro - disseram em coro alguns meninos. Todo mundo 
de repente encontrou um grande interesse pela comida e 
ninguém disse uma palavra enquanto terminava seu almoço 
e se precipitavam para a porta. 
 
Emily limpou rapidamente e correu escada acima para 
preparar-se para sua saída noturna. Ela tinha toda a tarde 
para mimar-se, já que todo mundo ia jantar no bar. Na 
realidade, estava um pouco enjoada enquanto tomava um 
banho comprido e passava um tempo extra em seu cabelo, a 
roupa e a maquiagem. 
 
-Diabos, mulher, você está bem. Peço a primeira dança. 
- disse Eric, seu peão favorito, enquanto entrava no bar cheio 
de fumaça com Mark, que não lhe havia dito nenhuma 
palavra na viagem até ali. Parecia estar zangado com ela e 
não podia entender por que. 
 
-Obrigada Eric e sim, eu adoraria dançar com você - 
disse ao homem. Ele não perdeu tempo em abandonar seu 
assento e tira-la para a pista do baile. 
 
Emily estava passando um momento incrível. Não tinha 
idéia de quanto tempo tinha estado dançando, porque logo 
que uma canção terminava, outro dos trabalhadores tomava 
e ela estava dançando novamente. Não tinha rido tanto em 
muitos anos. 
 
-É minha vez para dançar com esta senhorita em torno 
da pista de baile - disse o horripilante trabalhador Chris. 
Estava muito perto dela e lhe pôs a mão em suas costas. 
Sentia-se violada por um simples toque. 
 
Estava apanhada porque não tinha rechaçado nenhuma 
das danças de outros, mas realmente não queria dançar com 
ele. Não lhe transmitia boas vibrações. Preparou-se 
mentalmente para passar a dança o melhor que pudesse. 
 
-Esta dança já está pedida - disse Mark, enquanto se 
entremetia. Emily normalmente teria estado realmente 
irritada com qualquer homem que fora tão arrogante como 
Mark estava sendo, mas estava tão aliviada de não ter que 
dançar com Chris, que aceitou sua oferta. 
 
Nem Mark nem Emily notaram o olhar que Chris deu a 
ambos. Ele não disse uma palavra, mas tinha as mãos 
apertadas, e se as olhadas pudessem matar realmente, 
ambos estariam mortos. 
 
-Parece estar se divertindo muito - disse Mark, com os 
dentes apertados. 
 
-Não saio há muito tempo. Sousempre só mamãe, assim 
sim, estou me divertindo muito. É bom ter um pouco de 
tempo para adultos - disse, e logo em seguida riu quando lhe 
deu a volta. 
 
A risada se deteve imediatamente quando ele estrelou 
seu corpo contra o seu, pressionando-a. Esfregou suas mãos 
em seus ombros, as costas baixas e de volta. Ela sentiu 
eletricidade disparando desde seu estômago até chegar a seus 
pés. 
 
-Se quisesse sair, a única coisa que tinha que fazer era 
dizer - grunhiu. 
 
-Mark, por que está tão zangado? Esta é uma noite de 
diversão e devia estar desfrutando - disse-lhe ela, 
completamente desorientada. 
 
-Como espera que me divirta quando está nos braços de 
outros homens? Respeitei seus desejos e não te persegui, mas 
maldita seja, não deveria ter que verte nos braços de meus 
homens - disse, cada vez mais forte com cada palavra que 
dizia. 
 
Tinha-a pressionado com tanta força contra ele que não 
podia respirar. Ela nem se deu conta que tinha deixado de 
dançar. Por sorte, o bar era ruidoso e cheio de fumaça, com 
um montão de gente na pista de baile e ninguém lhes estava 
prestando atenção. 
 
Mark finalmente deixou escapar um grunhido desço de 
sua garganta e logo esmagou seus lábios contra os dela. 
Empurrou sua língua contra seu lábio inferior, exigindo 
entrada e ela aceitou voluntariamente. Ela esqueceu todas as 
razões pelas que tinha decidido que estar com ele era uma 
má idéia e simplesmente desfrutou de estar em seus braços 
outra vez. 
 
Suas mãos acariciaram suas coxas talhadas de seda, 
levantando a malha centímetro a centímetro. Ele estava 
caminhando lentamente para um rincão escuro, onde 
poderiam ter mais privacidade. Ela nem sequer podia sentir o 
movimento de seus próprios pés. Concentrou-se em nada 
mais que Mark e o que estava lhe fazendo a seu corpo. 
 
Seus dedos chegaram ao bordo de seu vestido e 
acariciou a parte descoberta de suas coxas. Ela podia sentir o 
calor reunindo-se em seu núcleo e o queria para aliviar a 
pressão que seguia construindo-se ali. 
 
Suas mãos se agarraram com força detrás de seu 
pescoço, aproximando-se mais. O beijo continuou até que ela 
necessitou muito mais dele que só seus lábios sobre os dela. 
Necessitavam unir-se novamente. Necessitava-o mais do que 
necessitava ar. 
 
Seus lábios deixaram os dela, o que lhe permitiu tomar 
uma baforada de ar, só para apressadamente inclinar-se para 
trás quando lhe deslizou a língua ao longo da longitude de 
sua garganta. Mordiscou-lhe sua delicada pele, e ela gemeu 
de prazer. 
 
-Por favor, Mark... -suplicou. 
 
-Uh, chefe... - uma voz lhes interrompeu. 
 
Emily se voltou pouco a pouco consciente de sua volta e 
se deu conta de que estavam realmente fazendo amor contra 
a parede suja em um bar. Ela estava horrorizada por sua 
própria conduta. Nunca foi essa classe de garota descarada. 
Agachou a cabeça no pescoço de Mark, com a esperança de 
evitar os olhos de alguém. 
 
-O que quer? - espetou Mark ao desafortunado homem. 
-Um... O gorila dali disse que devem parar - o pobre 
estava tão envergonhado que estava gaguejando. 
 
 Mark finalmente pareceu dar-se conta de onde estava e 
o que tinha estado fazendo e se afastou um pouco de Emily. 
 
-Obrigado - murmurou ao homem. Continuando, tomou 
sua mão e começou a levá-la à porta. 
 
-Sairemos daqui agora - afirmou. 
 
Emily não tinha vontade de discutir com ele. Tinha 
estado lutando contra seus próprios desejos por muito tempo 
e foi quando chegou a certa satisfação. 
 
-Estou pronta para ir - ronronou. 
 
Mark saiu do bar, sem deixar sua mão. Quando 
chegaram a sua caminhonete, levantou-a e sentou no 
assento, deslizando-se entre suas pernas abertas. Atraiu-a 
para si e a beijou profundamente outra vez. Sua mão se 
deslizou entre seus corpos e acariciou seu mamilo 
endurecido. 
 
Ela ouviu um gemido e se surpreendeu ao dar-se conta 
de que o som provinha dela. 
 
-Por favor, me leve pra casa - suplicou. 
 
Beijou-a uma vez mais e logo empurrou suas pernas no 
interior da caminhonete. Deu um salto na porta do condutor 
e se foi do estacionamento como se o lugar estivesse a ponto 
de explorar. A viagem de volta à fazenda tomou a metade do 
tempo que tinha tomado para ir à cidade. O silêncio era 
muito notável na viagem de volta, mas por razões muito 
diferentes. 
 
Pararam a uns poucos metros dos degraus da entrada e 
ele saltou da caminhonete. 
 
-Por favor, não mude de opinião - declarou ele enquanto 
abria a porta. Emily não lhe respondeu com palavras. Sorriu-
lhe sedutoramente, e logo se agachou e esfregou a mão sobre 
a avultada evidência de seu desejo enquanto se inclinava 
para ele e passava a língua por seu pescoço. 
 
-Isto vai terminar muito rápido se seguir assim - disse 
ele com voz rouca. Logo a levantou em seus braços, correu 
para a casa e subiu as escadas. Emily nem sequer sabia se 
ele fechou a porta. 
 
Ele chegou à habitação e a seguir, tirou-a de forma dura 
e rápida contra a porta. Nenhum dos dois podia aguentar o 
tempo suficiente para chegar à cama. 
Emily despertou para encontrar Mark olhando-a 
enquanto lhe esfregava a parte superior da coxa, pescoço e 
para baixo. Podia sentir o desejo começando a agrupar-se de 
novo e não via como era possível. Depois de fazerem amor de 
forma explosiva, dormiram nos braços um do outro na parte 
superior das savanas. Quando o ar fresco da noite despertou, 
tinha feito amor doce e lento com ela de novo, antes que 
caíssem no sono, muito esgotados para mover-se. 
 
Ela olhou o relógio e se surpreendeu ao ver que era 
quase meio-dia. Tinha dormido durante nove horas seguidas. 
 
Nunca fazia isso. Gemeu um pouco enquanto a mão de 
Mark acariciava seu peito e logo o mamilo. 
 
-Mark temos que falar... - começou a dizer. 
 
-Não - disse simplesmente. 
 
-Mark, escuta. 
 
-Não, escuta você esta vez - disse, antes de cravar as 
mãos dela sobre sua cabeça com uma de suas mãos, 
enquanto a outra continuava acariciando seu corpo. Ela 
estava realmente tratando de raciocinar com ele, mas ele 
estava fazendo o impossível. A sensação de estar apanhada 
debaixo dele e o ter em completo controle era extremamente 
erótico. A mão que estava tocando-a foi o que fez perder todos 
os pensamentos de detê-lo. 
 
-Não vai escapar esta vez. Eu entendo todas as razões 
para querer manter as coisas distantes, mas quando duas 
pessoas têm o tipo de química que temos juntos, é um crime 
não segui-lo. Se funcionar maravilha, se não for assim, 
prometo que cuidarei de você - disse entre beijos e 
mordiscando-a em lugares que ela nem sequer sabia que 
eram sensíveis até que os tocou. 
 
-Faz-me soar como querida - ofegou. Ela estava tratando 
de recordar que era algo mau. 
 
-Não, eu te quero como minha amiga, companheira e 
amante. Nunca trataria de lhe comprar- disse com seriedade. 
 
Enquanto ele fazia uma pausa em suas carícias para lhe 
ensinar quão sério estava, ela não pôde pensar em um só 
argumento contra o que estava dizendo. Ela o queria muito e 
realmente não via como eles podiam voltar atrás nesse 
momento de todos os modos. 
 
-Mas o que falaremos para Trevor? - disse em um último 
esforço para raciocinar com ele. 
 
-Amo Trevor. – disse com a maior naturalidade. 
 
Isso foi tudo o que necessitou para que Emily cedesse 
ante o homem. Não podia lutar contra ele ou a relação, nunca 
mais. Seguia olhando-a, esperando a ver o que ia dizer... 
 
-Por favor, me dê um beijo - suplicou finalmente. Suas 
singelas palavras era todo o necessário para acabar com sua 
resistência. Não saíram da habitação por umas horas mais. 
Emily se sentia tão mal quando finalmente desceu. 
Edward lhe fez uma piscada quando ela deu um passo 
através das portas da cozinha, o que fez que seu rosto se 
tornasse vermelho. 
 
-Como passou sua noite? - perguntou sabendo. 
 
-Foi genial sair - murmurou. - Sinto muito. Dormi 
demais. Obrigada por cuidar de Trevor. 
 
-Trevor é umgrande menino - replicou. Trevor estava 
sentado na mesa colorindo e nem sequer tinha notado a 
ausência de sua mãe. 
 
-Como está, amor? -perguntou, enquanto se aproximava 
para lhe dar um beijo na cabeça. 
 
-Bem, mãe. Pude ficar até depois da meia-noite. - disse 
com admiração. 
 
-Wow, isso é muito tarde. Simplesmente está te fazendo 
muito grande. 
 
-Mamãe eu tenho cinco anos - disse como se fora uma 
idade tão grande. 
 
-Sei. Eu só quero que seja sempre meu bebê – disse com 
certa tristeza. 
 
-Pode ter outro bebê e então eu seria um irmão maior - 
ele mencionou o assunto com a maior naturalidade. 
 
Emily se surpreendeu pelo desejo que sua declaração 
provocou em seu interior. Ela sempre quis ter vários 
meninos, mas seu ex lhe havia dito que um era mais que 
suficiente. Ele nunca tinha sido o tipo de pai que Trevor 
merecia. 
 
-Talvez algum dia - sussurrou ela com nostalgia. 
 
-Posso te ajudar com isso - murmurou Mark em seu 
ouvido ao entrar na cozinha. 
Emily se voltou a uma sombra inclusa mais escura de 
cor vermelha e olhou Edward e Trevor para assegurar-se de 
que não tinham ouvido. Eles não estavam prestando atenção, 
graças a Deus, mas suas palavras provocaram um desejo 
ofegante em seu coração que sentiu uma dor ali e 
inconscientemente esfregou o peito. 
 
Ela não viu o escuro desejo nos olhos de Mark. Ele tinha 
estado incitando-a, mas se surpreendeu incrivelmente ao dar 
conta de que estaria extasiado se ela ficava grávida. Deu-se 
conta de que eles não tinham usado proteção. 
 
Ela ficou de lado, assim que ele baixou o olhar para seu 
ventre plano, imaginando crescer seu menino ali. O desejo 
era tão intenso que logo não podia respirar. Ele ia assegurar 
de que ela não saísse de sua vida. 
 
-Tenho que ir cuidar os cavalos - disse de repente e em 
seguida saiu correndo pela porta. Emily exalou um suspiro de 
alívio. Não sabia como ia atuar em torno dele. Não sabia se 
queria que Edward soubesse que eram um casal. Não sabia 
nada. OH bom! Pensou que eles já teriam tempo para 
entender tudo isto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Emily sentiu como se 
alguém a seguisse. Ela seguia 
olhando para trás, mas a 
estranha sensação não se ia. 
 
Trevor estava na escola e Mark estava trabalhando em 
algum lugar no rancho então ela tentou conseguir um pouco 
de ar fresco. Agora que estava a alguns quilômetros de 
distância da casa e sentia que alguém a estava seguindo, 
estava pensando que talvez não tinha sido uma boa idéia. 
 
Se acalme, disse-se. Só está deixando que sua 
imaginação te afete. Tudo está bem. Apesar de que ela estava 
tratando de acalmar-se, acelerou seu ritmo um pouco para 
voltar para a segurança da casa. 
 
Quando escutou como se mexiam os arbustos, não 
muito longe de onde estava, um pequeno chiado escapou de 
seus lábios e começou a correr. Ela olhou por cima do ombro 
durante todo o caminho de volta e deixou escapar um suspiro 
de alívio quando viu a granja, mas ela ainda não podia evitar 
a sensação horripilante. 
 
-Onde esteve? 
 
O coração de Emily saltou da sua garganta como um 
grito que escapou de seus lábios. Ela deu a volta para ver 
Mark escarranchado sobre seu enorme cavalo e ele a olhava 
com receio. 
 
- Se acalme moço - Mark tranqüilizou seu animal. 
Dirigiu-lhe outro olhar curioso. 
 
- Me assustou Mark, surpreendeu-me - disse ela, sem 
fôlego. 
 
-Posso ver isso. Está bem? - perguntou, enquanto 
saltava de seu cavalo e se aproximava dela lentamente, como 
se fosse um animal assustado. 
 
-Estou bem. Só me assustei por meu passeio. Estava 
muito longe da casa e comecei a imaginar as forças do mal 
me seguindo, disse com um sorriso. Agora que estava de volta 
na segurança da fazenda, ela se deu conta de quão tola tinha 
sido. 
 
-Estava fora por este caminho? - perguntou, enquanto 
apontava na direção da que o acabava de chegar. 
 
-Não. Acabo de chegar dos campos do oeste - respondeu 
e olhou com curiosidade para o bosque que ela vinha. - Viu 
algo? 
 
-Não foi nada disso. Estou segura de que alguns 
esquilos jogavam ao redor dos arbustos. Sério, tenho que 
deixar de ler todas essas novelas do Stephen King - disse ela 
timidamente. 
 
-Estou de acordo. Você tende a saltar ao menor som. 
 
-Vêm comigo, quero te mostrar algo - adicionou e logo 
tomou sua mão. Ele levava seu cavalo com a outra. 
 
-Você alguma vez teve o suficiente? - brincou. 
 
Ele tomou-a em seus braços e a beijou brandamente, 
antes de liberá-la a contra gosto e logo dirigiu para o celeiro 
menor. 
 
-Bebê, nunca tenho suficiente de ti, mas isso não é o 
que eu quero te mostrar -respondeu ele com um brilho em 
seus olhos. 
 
Caíram em um silêncio cômodo, enquanto caminhavam 
para o estábulo. Mark entregou seu cavalo a um dos homens 
e logo a conduziu ao sótão. Dentro de um buraco na palha 
havia uma gata mamãe e cinco gatinhos. 
 
Eles estavam subindo sobre ela, procurando comida. 
 
-OH, Mark são adoráveis! - exclamou ela e se sentou a 
acariciar à mamãe. Ronronou e se esfregou nela-. Mal posso 
esperar para mostrar a Trevor - adicionou, enquanto 
brandamente passou o dedo pela pequena cabeça laranja. 
A mamãe se cansou de ser usada só por seu leite e se 
aproximou, deixando os gatinhos gritando. 
 
-Vão ficar bem? 
 
-É obvio que o farão. Ela foi procurar um pouco de 
comida, Não vai deixá-los muito tempo - disse brandamente. 
 
-Posso ficar com um? - perguntou-lhe esperançosa. 
 
-É obvio. 
 
Com muito cuidado, recolheu o precioso gatinho laranja 
e o aconchegou contra seu peito. Pensou um momento em 
quando ficasse com as mãos vazias, deixou escapar um grito 
de frustração, e rapidamente ficou a pensar. Emily não sabia 
quanto tempo ficou ali sentada abraçando o novo gatinho, 
mas logo a mamãe retornou assim a contra gosto o pôs de 
novo com sua canção de ninar. 
 
-Está mantendo-os? -perguntou ela esperançosa, 
tratando de parecer indiferente, mas ele não se deixou 
enganar. 
 
-Quer conservá-los? -perguntou-lhe. 
 
-Tudo depende de você - estancou-se ela, tratando de 
soar como se não tivesse importância. 
 
-É tão teimosa. Só admite que deseja manter os gatinhos 
– ele suspirou enquanto sua mão penteava seu cabelo 
selvagem. 
-Está bem, quero que fiquem - murmurou e cruzou os 
braços sobre o peito, fazendo panelas. Ela sabia que era 
irracional estar tão contra pedir a mínima coisa, mas quanto 
mais para Mark e Trevor, mais tinha medo de perder tudo. 
Ela já estava impossivelmente apegada a ele. Os gatinhos 
eram só uma peça a mais de um quebra-cabeça, unindo-a 
seu rancho. . 
 
-Agora, isto é tão difícil? -perguntou. 
 
Deu-se conta de que estava sendo tola, mas não sabia 
de outra forma proteger-se. Estavam fazendo amor todas as 
noites durante quase um mês e tratava Trevor como um filho. 
Estava assustada de que tudo era perfeito. 
 
-Nós gostaríamos de ter um montão de gatos ao redor. 
Eles mantêm os ratos a distância - disse-lhe. 
 
-Os ratos são muito maiores que eles - exclamou, 
olhando ao seu redor como se um rato enorme fora vir e 
saltar sobre essas coisinhas inocentes a qualquer momento. 
 
-Acredito que os outros gatos se farão cargo dos 
roedores até que estes meninos cresçam um pouco mais - 
disse com um sorriso. 
 
Mark a deixou com os gatinhos, enquanto terminava 
suas tarefas. Não se tinha dado conta de quanto tempo tinha 
passado, quando de repente Trevor estava correndo ao 
celeiro. 
 
-Mamãe, Mark diz que tem uma surpresa para me 
mostrar - disse seu filho, tratando de respirar, pondo sua 
cabeça entre as pernas. 
 
-Vêm aqui e não fale em voz alta - sussurrou. 
 
Os olhos de Trevor se aumentaram quando ele cercou a 
sua mãe e logo gritou quando viu os bebês: 
 
-São todos nossos? -perguntou com entusiasmo. 
 
-Sim, Mark disse que podemos ficar com todos. 
 
-Sim, posso pegar um? 
 
-Claro que pode. Mas terá que ser muito doce e acariciar 
a sua mamãe por uns minutos primeiro.Trevor obedientemente lhe deu atenção ao gato adulto e 
logo brandamente como um tigre apoderou-se de um. 
Ficaram ali um momento mais e logo Emily teve que dirigir-se 
à casa para preparar o jantar. 
 
-Posso ficar aqui com o Mark, por favor? - declarou 
Trevor. Emily olhou para onde estava Mark e afirmou com 
sua cabeça. 
 
-Está bem mas seja bom e quando Mark lhe disser que é 
hora de entrar, não se queixe - disse-lhe. 
 
-É obvio, mamãe - disse como se fosse ela o menino. 
 
Coisas estranhas seguiram ocorrendo a Emily. Foram 
vários sucessos distintos, não uma só coisa que era muito 
alarmante, mas quando se somavam as coisas estavam 
começando a ir-se das mãos. Ela tinha recebido uma dúzia de 
rosas vermelhas, com uma nota em que dizia que era de um 
admirador secreto. 
 
Tinha pensado que Mark estava tratando de ser gentil e 
não tinha pensado muito nisso, até que lhe perguntou de 
onde tinham vindo. Quando lhe mostrou a nota, ele riu e lhe 
disse que era provável que fosse Juan, o jovem peão que 
estava um pouco apaixonado por ela. Ela pensou que ele 
podia ter razão e não queria envergonhar o menino, por isso 
pôs as rosas na mesa da cozinha e não pensou mais nelas. 
Logo, durante as próximas semanas se encontrou com 
pequenas notas na rolha ao final do caminho dizendo que ela 
era formosa e inteligente. Nenhuma delas era prejudicial mais 
no mínimo, ainda não estava preocupada, mas então também 
tinha a sensação de que alguém a observava em segredo. 
Quando pôs tudo junto, foi suficiente para lhe pôr os cabelos 
em pé. 
 
Pensou que as flores poderiam ter vindo do Juan, mas 
não as notas. Ela sabia que ele estava um pouco apaixonado, 
mas ele não tinha o tipo de perseguidor. Além disso, a 
estranha sensação de ser observada lhe acontecia quando 
tinha a certeza de que Juan não estava perto da casa. Ela 
pensou que poderia ser o rancheiro horripilante, mas de novo 
as coisas estavam acontecendo quando ela sabia que ele não 
estava perto da casa. 
 
Pensou que só estava oprimindo e guardou todos os 
pequenos incidentes para si mesmo. Não quis contar a Mark 
nada disso. Sentir-se um pouco assustada não era uma razão 
para chamar a Guarda Nacional. Ela o atribuiu a sua 
imaginação hiperativa e decidiu tomar um pouco mais de 
precauções. 
 
No dia seguinte, entretanto, quando Emily foi revisar o 
correio e encontrou uma carta na caixa dirigida a ela, tudo 
mudou. Não havia direção de retorno nele, mas tinha sido 
enviado por correio a nível local. Abriu-o, sem pensar muito 
nisso até que leu as palavras. 
 
Estive-te observando. Eu adoro como move o cabelo com 
a brisa quando sai ao balcão de noite. Você é 
verdadeiramente uma visão. Sei que se deu conta também, 
mas terá que guardar as aparências. Só queria te fazer saber 
que estou aqui e sempre estarei. Estamos destinados a estar 
juntos. Nada vai nos separar. Sei que vai desfrutar do que 
tenho planejado para nós. Será mágico. Até que estejamos 
juntos, pode estar segura de que estou mantendo um olho em 
você. Espero que tenha apreciado minha poesia e os 
presentes que deixei para você. Só tem que saber que se não 
posso te ter, ninguém mais tampouco. Seremos uma 
verdadeira família em breve. 
Com meu amor sempre, 
Seu admirador secreto. 
Emily deixou cair a carta e começou a tremer 
incontroladamente. Olhou ao seu redor, temerosa de que 
houvesse alguém a observando nesse momento. Um calafrio 
de medo lhe percorreu a espinha dorsal e as lágrimas 
encheram seus olhos. 
 
Estava aterrorizada ao saber que seus temores tinham 
sido reais. 
 
Caiu no chão e chorou. Ela sabia que as coisas eram 
muito boas para ser verdade. Como ia ficar agora, quando 
havia alguém por aí tratando de chegar a ela? E se 
machucava seu filho enquanto tratava de machucar a ela? 
 
Mark entrou pela porta principal, seu coração quase se 
deteve, quando viu Emily no chão, com soluços sacudindo 
todo seu corpo. Deixou-se cair de joelhos e tomou em seus 
braços. 
 
-Emily que passou? Está tudo bem com Trevor? - 
perguntou-lhe em pânico. Ele sacudiu brandamente seus 
ombros para que ela o olhasse. Precisava saber o que lhe 
passava. 
 
Ela o olhou com olhos atormentados. Estava 
aterrorizada e ele sabia que ia até os limites do mundo para 
lutar contra os demônios que estavam nela. Ele a abraçou, 
enquanto os soluços se mantinham sacudindo seu corpo. 
Seus olhos procuravam freneticamente Trevor. Podia fazer 
frente a algo que estava passando, se soubesse que Trevor 
estava bem. 
 
Edward entrou na habitação e imediatamente se 
aproximou. 
 
-O que se passou? - perguntou. 
 
-Não sei - respondeu Mark. - Trevor está bem? 
 
-Sim, Trevor está bem - respondeu Edward. Mark 
relaxou visivelmente. - Pode ficar com o Trevor e te assegurar 
de que não entre? 
Levarei Emily a nossa habitação e averiguarei o que está 
passando - perguntou Mark. 
 
-É obvio, senhor - respondeu Edward. Seus olhos 
seguiram Mark enquanto ele gentilmente levava Emily pelas 
escadas. Estava tão preocupado por ela como Mark. Emily se 
tinha convertido já em um membro querido da família. 
 
Mark a pôs na cama e logo se estirou ao seu lado, 
abraçando-a até que os soluços finalmente começaram a 
cessar. Quando ela começou a ter soluço, lhe pediu que lhe 
dissesse o que estava passando. 
 
-N... Nós tem... Temos que mo... Nos mover -finalmente 
conseguiu dizer entre soluços e soluço. 
 
Mark sentiu como se todo seu mundo se voltou para 
reverso. 
 
-Por que temos que fazer isso? - perguntou. 
 
-Trevor não está seguro - conseguiu dizer com voz 
entrecortada e logo lhe entregou a carta que estava esmagada 
em sua mão. 
 
Mark leu a carta e logo voltou a lê-la para assegurar-se 
de que realmente estava vendo o que estava ali. Logo a 
abraçou e se assegurou de esfregar brandamente suas 
costas, mas se ela tivesse sido capaz de ver seus olhos, seu 
terror se triplicou. 
 
Estava fervendo a fogo lento com tanta fúria que 
necessitou toda a força de vontade bem treinada que tinha 
desenvolvido alguma vez para não destruir toda a habitação. 
Ele sabia que tinha que manter a calma e ser forte por ela, 
mas como se atrevia alguém a tratar de ameaçar a sua 
mulher? 
 
Sempre tinha ouvido às pessoas falarem a respeito de 
ver vermelho quando perdia os estribos e tinha pensado que 
não era nada mais que uma expressão. Agora compreendia a 
realidade disso. Sua fúria era tão intensa que podia ver uma 
cor vermelha ao redor das esquinas de sua visão. 
 
-Está bem, bebê, prometo que esta pessoa nunca se 
aproximará de ti ou de Trevor - disse com tanta ameaça em 
seu tom que ela se deteve o tempo suficiente para olhar para 
ele com surpresa. 
 
Ele não queria que ela visse seus olhos, assim 
brandamente escondeu a cabeça dela em seu ombro 
enquanto continuava acariciando-a. 
 
-Não entende, Mark, ele sabe onde vivo. Poderia ferir 
Trevor tratando de chegar a mim - disse. 
 
As lágrimas começaram secar-se. 
 
-Emily repito que nunca deixarei que nada aconteça 
com você ou com Trevor. Garanto que este tipo não te tocará 
- afirmou. Levantou seu queixo, olhando-a fixamente aos 
olhos. Por fim tinha conseguido controlar um pouco suas 
emoções turbulentas. 
 
-Como pode prometer isso? -perguntou. 
 
-Fui criado para proteger sempre aos que amo - disse ele 
simplesmente. 
 
Emily inalou ao dar-se conta do que ele havia dito. Ela 
não pensou que ele nem sequer notou, que havia dito que a 
amava. 
 
Com o coração cheio de tanto calor e de luz depois da 
devastação total, sentia-se como se seu coração estivesse a 
ponto de sair de seu peito. 
 
Se aconchegou ainda mais nos fortes braços de Mark e 
ficou quietinha, sentindo-se reconfortada por seu abraço e o 
carinho de suas palavras. 
 
Uma vez que Mark soube que Emily estava dormindo, 
levantou-se e fez algumas chamadas. A primeira foi para um 
antigo companheiro da secundária, que era um militar 
reservado. Se alguém podia obterrespostas sobre quem 
estava à espreita de Emily, era Chad. 
 
Chad lhe assegurou que estaria ali em alguns dias. Ele 
iria averiguar o que estava passando e o tipo nunca faria mal 
a Emily e Trevor. Mark sorriu ante o tom na voz de seu 
amigo. Sabia que tinha tomado a decisão correta ao chamá-
lo. 
 
A seguinte chamada foi para seu pai. Joseph escutou 
atentamente enquanto Mark lia a carta. 
 
-Vou para ai. Chamarei seus irmãos - foi tudo o que 
disse antes de pendurar o telefone. 
 
Mark voltou para a habitação para poder deitar-se junto 
a Emily de novo. Não queria que despertasse sozinha e 
assustada. Tinha que estar ali para ela, para tranqüilizá-la e 
lhe dizer que tudo estaria bem. 
 
Emily despertou nos braços de Mark e por um momento 
se esqueceu da carta e a devastação. Ele estava apegado nas 
suas costas, e seu desejo por ela era evidente. Esfregou-se 
contra ele, automaticamente estirando-se e pressionando seu 
traseiro mais perto de sua dureza. 
 
-Sério, mulher, está tratando de me matar - murmurou 
Mark em seu cabelo, enquanto lhe beijava o pescoço e 
passava a mão brandamente por seu lado a seus grandes 
peitos. Os mamilos se endureceram imediatamente com seu 
toque e ela se moveu, tratando de aproximá-lo mais possível 
a ele. 
 
-Esse é o plano - ronronou. 
 
Ele a virou e fez amor com uma doçura que estava além 
de algo que jamais havia sentido antes. 
 
Estava começando a sentir-se amada pelo maravilhoso 
homem que ainda não podia acreditar que era parte de sua 
vida. 
 
-Preferiria ficar aqui contigo na cama todo o dia, mas 
temos convidados - disse ele enquanto mordiscava seu 
pescoço um pouco mais. 
 
De repente, as horas que passaram antes que dormisse 
voltaram e o corpo do Emily ficou rígido. Ela se entristeceu ao 
ser devolvida tão logo à realidade. 
 
-Está bem, bebê, chamei a minha família e eles estão 
aqui para que todos possamos pensar em um plano de ação. 
Somos uma família e nos protegemos uns aos outros. 
 
-Não deveria havê-los incomodado com isto. Estou a 
salvo - disse perplexa. 
 
Mark a olhou como se tivesse perdido o julgamento. 
 
-De verdade acredita que você ou Trevor são menos 
importantes que eu? -perguntou com incredulidade. 
 
-Só queria dizer que sua família não tinha que deixar 
tudo e vir porque tenho uma carta horripilante - tentou 
explicar. 
 
-Essa carta deve ser levada a sério e vamos nos 
assegurar de que estejam a salvo - disse-lhe com firmeza. Era 
muito consciente de que as cartas poderiam dar lugar a um 
grave perigo. Quando se crescia com tanto dinheiro como ele, 
as coisas sempre se tomavam sérias e não queria que ela 
soubesse quão assustado realmente estava. 
 
Emily se encolheu de ombros, cedendo a suas 
demandas. 
 
-Tomarei uma ducha rápida antes de ir. 
 
-Necessita que alguém esfregue suas costas? -perguntou 
com uma piscada. 
 
-E nenhum de nós sairíamos daqui - disse. Deu um 
beijo rápido e fechou a porta do banheiro detrás dela. 
 
Mark se recostou na cama pensando em cada momento 
que passou com ela. Adorava sua força de vontade e amava 
sua bondade. Estava apaixonando-se por ela. Isso o assustou 
muito, mas ao mesmo tempo se sentiu bem. 
 
Ele finalmente desceu pelas escadas e se surpreendeu 
ao ver sua família inteira. Não só tinha chegado seu papai 
com seus irmãos, mas também suas esposas e filhos 
também. 
 
-Oh tio Mark! - gritou Jasmine e pôs os braços ao redor 
de suas pernas-. Demorou séculos em descer. Papai disse 
que estava consolando à tia Emily - disse ela, e fez aspas ao 
dizer consolando,igual a seu pai tinha feito. Não tinha idéia 
do que estava dizendo, mas Mark olhou seu irmão de todos 
os modos. 
 
-Não é minha sobrinha um pouco jovem para que lhes 
esteja ensinando maus hábitos? -perguntou Mark ao Lucas. 
 
-Hei, eu estava lhe dizendo quão bom é consolando - 
incitou Lucas. 
 
-Deixem de brigar, temos coisas que discutir e pessoas 
que cegar a pauladas - disse Alex. 
 
-Que linguagem, Alex - arreganhou Jessica. 
 
-Sinto muito, carinho - disse Alex timidamente. 
 
-Chamei o Chad. Estará aqui em alguns dias. Não estou 
seguro desde onde está voando, mas deve estar muito longe - 
informou Mark. 
 
-Alegra-me saber que está ajudando - adicionou Joseph, 
com evidente alívio. 
-Eu também - disse Mark. Ele já se sentia melhor pela 
segurança de Emily só por ter a sua família na sala. Não 
havia maneira de que alguém pudesse chegar a ela com seus 
irmãos ali. 
 
-Nos vamos ficar aqui até que isto resolva - disse Lucas. 
O resto das pessoas na habitação assentiu com a cabeça em 
acordo. 
 
-Já preparei os dormitórios - acrescentou Edward, 
enquanto oferecia algumas bebidas e aperitivos. 
 
Mark piscou várias vezes enquanto seus olhos 
começavam a arder. Não podia imaginar a vida sem sua 
família. Realmente sentiu lástima por esses milhões de 
pessoas que não tinham o mesmo apoio que ele. 
 
Estava agradecido por ter mais dinheiro do que alguma 
vez pudesse gastar, mas nunca lhe abandonaria até o último 
centavo antes que ele renunciasse a um membro de sua 
família. Deu-se conta de que isso incluía Emily e Trevor 
também. 
 
Mark se serviu um copo dobro de uísque e desfrutou da 
sensação de ardor que deslizou por sua garganta e queimou 
seu caminho para o estômago. 
 
-Obrigado meninos, vamos resolver isto imediatamente - 
disse a todo mundo. 
 
Emily entrou na habitação nesse momento e seus olhos 
se abriram ante a grande multidão que tinha diante. Não teve 
tempo de dizer nada, já que Jessica e Amy correram para ela 
e a envolveram em um abraço grupal. 
 
-Sentimos tanto que alguém esteja tratando de te 
assustar - disse Amy. 
 
-Nunca deixarei que te aconteça nada - acrescentou 
Jessica. 
 
As três mulheres permaneceram juntas. Enxugaram 
algumas lágrimas e logo rapidamente puseram-se a rir, 
sentindo-se seguras como uma unidade. Já tinham formado 
um vínculo mais forte que a maioria das irmãs. Os meninos 
se afastaram delas como se fossem contagiosas. Não sabiam 
como lutar com as emoções das mulheres. 
 
-Mulheres - sussurrou Alex. 
 
-Sim, sei - disse Lucas. 
 
-Não as entendo - acrescentou Mark. 
 
-Sério, os meninos põem fim ao problema enquanto que 
as garotas sempre estão chorando, mas é por isso que temos 
que estar aí para as proteger - disse devagar Joseph. 
 
Os quatro homens menearam a cabeça ao uníssono 
enquanto se dirigiam ao estábulo para começar a discutir as 
medidas de segurança na propriedade. Eles não tinham uma 
só pista sobre a pessoa que estava observando-os todo o 
tempo. Uma pessoa que nunca sequer tivessem suspeitado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os dias seguintes passaram 
sem maiores incidentes. Ninguém 
deixou que Emily estivesse 
sozinha. Ela estava começando a sentir-se claustrofóbica. 
Tinha ficado quase todas as noites no quarto de Mark, por 
isso ele mudou todas suas coisas, fazendo um pouco mais 
permanente. 
 
Mark lhe explicou que era mais seguro que ela que 
ficasse com ele, e com todos os hóspedes extras na casa, eles 
necessitavam de sua habitação de todos os modos. Ela estava 
assustada de que isto fosse afetar Trevor, mas ele nem sequer 
parecia notar algo incomum a respeito da situação. 
 
Mark e Emily faziam amor toda noite e sua preocupação 
parecia desvanecer-se até voltar-se nada. Sabia que mais que 
uma suspeita, ela estava apaixonada por Mark e que se ele 
começasse a aborrecer-se dela, romperia em pedaços. Estava 
em uma situação que ela tinha tentado tanto evitar. 
 
Como não poderia apaixonar por ele quando se 
preocupava tanto com ela e tratava seu filho como se fosse 
dele? 
 
O resto de sua família a tratava como se ela e Trevor 
fossem parte de sua família. Ela se engasgou a primeira vez 
que Jasmine a chamou de tia. Mas Emily estava começando a 
acostumar-se a isso. Deu conta que realmente gostava da 
forma em que soava. 
 
Estavasentada no terraço dos fundos, quando um 
homem enorme com cabelo curto escuro e óculos tipo aviador 
saiu pela porta. O homem era maciço como um tanque. Ela 
não queria encontrar o,decidiu rapidamente. 
 
-Chad, obteve-o - exclamou Mark enquanto vinha pelo 
canto. 
 
-Sinto muito, não pude chegar antes – respondeu Chad, 
e depois os dois homens se dirigiram para o interior da casa. 
Emily tinha ouvido falar do velho amigo de Mark. Decidiu que 
deviam pôr algo especial nos mantimentos ao redor desta 
área, porque todos os homens pareciam ser muitos sexys 
para qualquer pessoa normal de boa aparência. 
 
-Está bem, Chad, quero que os meninos pensem que é 
uma nova contratação. Por sorte esteve fora do país o tempo 
suficiente para que só meu capataz saiba quem é e eu lhe 
falei sobre o que está acontecendo, assim não dirá nenhuma 
palavra. Obterá mais informação se os meninos acreditarem 
que é um deles. Lamento que terá que dormir na cabana - 
acrescentou com um sorriso malvado. 
 
-Sim, sei como causa pena por isso –disse Chad. - 
Menos mal já que dormi em lugares muito piores. 
 
-Sim, acredito que eu gostaria de viver sem comodidades 
por aí - continuou Mark. 
 
-Você é uma pateta. Bom, melhor me trocar. Quero ver 
as coisas imediatamente. Quanto antes nos asseguremos que 
sua Emily esteja segura mais logo todos poderão relaxar. 
 
-Avalie que você era certo para fazer isto. Ela é a garota, 
Chad. Nunca havia sentido assim com outra mulher - disse 
Mark a seu amigo. 
 
-Soube no momento em que falamos por telefone que ela 
era a garota - disse-lhe Chad, antes de ir trocar em um tipo 
de roupa menos chamativa. Ia ter um tempo bastante difícil 
tratando de harmonizar seu tamanho e seu porte além de 
acrescentá-lo à roupa que estava usando agora, e o homem 
parecia o militar que era. 
 
Chad se trocou rapidamente e se dirigiu para os 
barracos onde o capataz do rancho estava. Estava atento a 
tudo o que lhe rodeava. Notou aos homens que trabalhavam 
na cerca a sua direita e o homem a sua esquerda 
alimentando aos cavalos. Ele não era um homem do que fora 
fácil passar despercebido. Apanharia a este perseguidor em 
questão de dias, se não horas. 
 
Não era um homem arrogante, era incrivelmente seguro. 
Tinha estado no exército durante quase vinte anos e os anos 
lhe tinham ensinado bem. Havia poucas pessoas em sua vida 
que deixaria tudo. Mark era um desses homens seletos. 
 
Se não tivesse sido por Mark e sua família, sua vida 
teria sido muito diferente. Eles tinham acreditado nele e o 
ajudaram a sair das circunstâncias horríveis que tinha 
estado para fazer sua vida um êxito. 
 
Chad sacudiu os pensamentos que o distraíram, e 
atravessou as portas da cabana. Viu o capataz 
imediatamente, junto com alguns peões sentados em uma 
mesa. Aproximou-se dos homens com sua confiança habitual 
e se apresentou. 
 
-Olá, sou Chad, Mark me contratou e me disse que 
viesse aqui para me pôr em marcha – disse Chad, enquanto 
lhes estendia a mão. 
 
Os homens o olharam com receio, como se examinassem 
uma nova vaca. O capataz finalmente se levantou e Chad 
estava impressionado pelo talento para atuação do homem. 
Um observador normal nunca saberia que se conheciam. 
 
-É um gosto te conhecer, Chad, sou Bob, o capataz 
daqui - disse e estreitou sua mão. 
 
-Prazer em conhecê-lo, também. 
 
- Por que não te instala agora e conhece o lugar? Pode 
começar a trabalhar amanhã - disse Bob, dando a Chad o 
tempo que necessitava para poder conhecer a área e fazer 
uma espionagem através dos trabalhadores. 
Uma vez que os outros homens se dirigiram a fazer seu 
trabalho, Chad e Bob se sentaram e discutiram as coisas. 
Bob se comprometeu a manter aos homens longe do barracão 
entre as três e as cinco. Chad se dirigiu para inspecionar o 
terreno. 
 
Não viu nada suspeito diretamente, mas não tinha 
muito tempo e teria que fazer uma busca mais exaustiva no 
dia seguinte. Ele realmente queria ir às habitações dos 
trabalhadores. Era muito mais provável encontrar elementos 
suspeitos ali. 
 
Às três em ponto se deslizou de novo no barracão, sem 
que ninguém o visse e começou a procurar entre as pertences 
dos homens. 
 
*** 
 
-É hora de sair daqui por um momento. Os meninos 
podem cuidar das crianças. Estou necessariamente 
desesperada por uma pedicure - disse Jessica a Emily e Amy. 
 
-Oh grande ideia, Jess, Direi ao Lucas e estaremos 
prontas para sair em vinte minutos. Só quero me trocar – 
disse Amy e logo saiu correndo para sua habitação. 
 
-Isso soa muito bem. Odeio deixar Trevor com tudo o 
que acontece, entretanto - acrescentou Emily. 
 
-Ele estará bem. Ninguém pode superar a nossos 
homens - assegurou Jessica. 
 
Emily realmente amava pensar no Mark como seu 
homem. Não estava muito segura do que eles eram, mas as 
coisas até o momento pareciam ser quase tão perfeitas como 
poderiam ser. Bom, tão perfeitas como poderiam ser as coisas 
quando estava sendo perseguida por um psicopata 
desconhecido. 
 
-Tem razão, é obvio. Vou me trocar e descerei 
rapidamente - admitiu Emily e correu para trocar-se. 
 
-Tome cuidado e não fique muito tempo - disse Mark a 
Emily. 
 
Ele sabia que ia estar preocupado com ela enquanto 
estava fora. Ele também sabia que necessitava um pouco de 
tempo fora da casa. Seus nervos estavam fritos. 
 
-Tratem de não abusar excessivamente os cartões de 
crédito - brincou Lucas, 
 
-Sinto muito, mas não podemos prometer nada - disse 
Amy a seu marido com uma piscada. 
 
Lucas sorriu enquanto se dirigiam para as portas. Amy 
era muito mais segura que a mulher que tinha conhecido 
anos atrás. Ela era ainda muito contida mas finalmente se 
sentia como uma igual em matrimônio. Colocou na cabeça 
que o dinheiro não tinha nada a ver com o amor e por fim 
sentia que podia sair com as garotas, sem ter que justificar 
cada pequena compra, sentiu-se aliviado a respeito. 
 
-Amo essa mulher - disse Lucas enquanto as três 
mulheres desapareceram pelo caminho da entrada. 
 
-O mesmo digo irmão - disse Alex. 
 
-Eu estou com vocês - acrescentou Mark. 
 
Ambos os irmãos se voltaram a sorrir para Mark. 
Estavam felizes, parecia ter encontrado a indicada. O fato de 
que ela chegasse com uma família era uma vantagem 
acrescentada. 
 
-Não posso acreditar o muito que lutamos por aferramos 
o nosso celibato. Em que demônios estávamos pensando? - 
perguntou Alex. 
-Certamente - coincidiu Lucas. 
 
-Eu pensei que me apaixonar por uma mulher seria meu 
fim, mas vendo vocês com suas esposas e quão felizes elas os 
têm feito nos últimos anos pôs realmente em mim um desejo 
de algo mais. Estava sentindo como se houvesse algo que me 
faltava. Eu ainda estava decidido a não me casar, mas desde 
que Emily entrou em minha vida me parece que não posso 
pensar em outra coisa - disse Mark. 
 
-Ao menos nos encontramos com nossas mulheres sem 
a intrusão de papai - disse Lucas. 
 
Os três homens riam do que percebiam como sua 
independência. Joseph passou pelo canto e ouviu a conversa 
de seus três filhos. Riu para si mesmo. Algum dia lhes diria a 
verdade, ou talvez não. 
 
*** 
 
-Oh, Meu deus, isto faz me sentir tão bem - exclamou 
Emily, enquanto a mulher lhe esfregava um pouco de loção 
perfumada ligeira em seus pés. 
 
-Sério, acredito que morri e fui ao céu - sussurrou Amy, 
enquanto seus pés estavam sentados na quente, perfumada e 
borbulhante água. 
 
-Nunca vou - adicionou Jessica, enquanto suas unhas 
dos pés eram pintadas de um tom profundo de vermelho. 
 
As três garotas estavam sendo mimadas em cadeiras 
confortáveis de luxo e falavam a respeito de algo. 
 
-Eu adoro ser mãe, mas é tão agradável dar uma 
escapada e passar um bom tempo com minhas duas 
melhores amigas - disse Amy. 
 
-De acordo - disseram tanto Jessica como Emily. 
 
Depois de que terminaram com sua pedicure e 
manicure, caminharam através do enorme centro comercial 
de Seattle.-Tenho a necessidade de um pouco de roupa intima sexy 
- disse Amy. 
 
-Grande ideia, vamos a Vitória's Secret - disse Jessica. 
 
As duas mulheres obrigaram Emily a comprar alguns 
conjuntos que a fizeram ruborizar, inclusive quando estavam 
sentadas no expositor. As três mulheres saíram da loja com 
roupa intimas nova, loções e perfumes. 
 
-Não posso esperar a provar isto com o Lucas esta noite. 
Ele vai se voltar louco - disse Amy com confiança. 
 
-Não esperem que Alex e eu descemos até amanhã a 
tarde, - disse Jessica com uma piscada. 
 
Emily estava aterrorizada de falar as coisas. O que 
aconteceria se Mark não gostasse? E se ele pensasse que 
estava sendo muito ousada? As garotas lhe exigiram ficar 
com o vermelho brilhante, a jogo com suas unhas dos pés e 
lhes dar um relatório completo sobre a reação de Mark no dia 
seguinte. 
 
Não podia ser insegura, por isso teria que conseguir ser 
valente. Não havia maneira de que ele a rechaçasse, ela 
sabia. Ela só tinha que deixar de ser tão covarde. 
 
As três mulheres passearam pelo centro comercial e 
terminaram comprando muitos objetos. A maioria das coisas 
eram para seus filhos e os homens, mas compraram um 
pouco de roupa e sapatos novos para elas também. Emily se 
sentiu um pouco culpada por gastar tanto dinheiro, mas não 
tinha feito nenhuma compra importante desde que tinha 
chegado. 
 
Trevor estava na escola, assim se permitiu desfrutar de 
seu dia. 
No momento em que se detiveram diante da casa estava 
escuro e os três meninos estavam caminhando na varanda, 
esperando por elas. 
 
-Por que demoraram tanto? - perguntou Mark, 
mostrando preocupação em seu rosto. 
 
-OH, Mark, deixa de ser tão super protetor. Já sabe o 
tempo leva às garotas para encontrar os trajes perfeitos - 
repreendeu-lhe Jessica. 
 
-Vocês três podem levar nossas bolsas - acrescentou 
Amy. 
 
-À exceção destas - disse Jessica com uma piscada a 
seu marido. 
 
Os três homens viram as garotas levar as bolsas de 
Vitória's Secret e sua irritação imediatamente se evaporou. 
 
Eles sabiam o que vendia essa loja. 
 
-Bom, é muito tarde e os meninos estão na cama - disse 
Lucas de repente com um bocejo falso. 
 
-Sim, estou disposto a me deitar - adicionou Mark com 
entusiasmo. 
 
-Vamos - disse Alex. 
 
-Vocês três podem sentar-se no salão com seu pai e 
tomar uma taça. Fomos às compras todo o dia e precisamos 
ter um bocado para comer e logo nos assear - disse Amy. 
 
-Bem - murmurou Mark e seguiu a seus irmãos à casa 
com os braços carregados de bolsas. 
 
Ele estava muito feliz de descobrir que várias delas 
pertenciam a Emily. Tinha que sair e diverti-se com mais 
freqüência. 
Depois de esperar uma hora, Mark foi correndo pelas 
escadas até sua habitação compartilhada com Emily. Entrou 
e fechou a porta. A porta do banheiro estava fechada e se 
despojou de suas roupas e se meteu na cama a espera de 
Emily. Tinha sentido saudades e a queria de volta em seus 
braços. 
 
Quando a porta finalmente se abriu e ela saiu, Mark não 
podia nem respirar por um momento. Literalmente lhe tirou o 
fôlego. Quando por fim conseguiu recuperar o fôlego, seu 
aroma quase enviou uma parada cardíaca. 
 
Ela timidamente se aproximou dele, com dois 
pedacinhos de encaixe vermelho que não escondiam nada de 
sua vista. 
 
As ligas na parte superior de suas coxas lhe estavam 
rogando que as fizesse rodar lentamente por suas pernas até 
sair de seus pés delicados mostravam o sexy esmalte 
vermelho em seus perfeitos dedos dos pés. Era um sonho 
caminhando e teve que controlar para não tomá-la 
rapidamente. 
 
Passou o tempo dizendo a si mesmo, a fantasia dele 
tinha feito realidade, o menos que podia fazer era mostrar seu 
agradecimento, dando lhe completo prazer. 
 
-É tão condenadamente sexy – conseguiu dizer além de 
sua garganta ressecada. 
 
Ela sorriu timidamente. 
 
-Você gosta do traje? As garotas insistiram que 
comprasse - disse um pouco timidamente. 
 
- Gostar não é nem sequer uma palavra o 
suficientemente forte - disse com voz entrecortada. 
 
Ficou de pé para caminhar a poucos metros que o 
separavam dela e ela pôde ver seu evidente prazer entre suas 
pernas. Estava completamente nu e sua ereção era toda 
evidência que necessitava. 
 
Emily ganhou mais confiança e o empurrou de volta à 
cama, assim que ele estava sentado na beirada. Ficou de pé 
entre suas coxas e lentamente aproximou seus lábios dos 
seus. Ele estendeu a mão para atirar ela para ele e ela negou 
com a cabeça. 
 
-Não toque - sussurrou ao ouvido e logo lhe lambeu o 
lóbulo. 
 
Mark se estremeceu quando seu quente fôlego acariciou 
o ponto sensível. Ele obedientemente pôs as mãos sobre a 
cama, junto a ele, apesar de que isto o estava matando. 
Realmente gostava deste jogo que ela estava jogando e estava 
decidido a deixar que o levasse a cabo. 
 
Ela lambeu o lado de seu pescoço e logo mordiscou o 
ponto de pulso que pulsava com força. Lhe aliviou a área com 
seus lábios e logo se abriu passo pelo lado rugoso da 
bochecha, até que finalmente pôs seus lábios contra os seus. 
Passou a língua pelo lábio inferior e ele obedientemente abriu 
a boca, para permitir o acesso. Sua língua se enredou com a 
sua, enquanto suas mãos lhe acariciavam os braços e o peito. 
Esfregou sua vulva contra sua ereção palpitante e ele saltou 
sobre a cama. Começou a aproximar-se dela de novo e ela se 
afastou e balançou a cabeça. 
 
Mark se queixou em voz alta enquanto ele a obedecia de 
novo. 
 
-Você está me matando Emily - sussurrou, quando 
outra onda de prazer passou através dele. 
 
Lhe sorriu sedutoramente e logo pouco a pouco o 
empurrou sobre a cama. Suas pernas estavam ainda 
pendurando a um lado e se inclinou sobre ele para lhe beijar 
descendo por sua garganta. 
Seguiu beijando o caminho através de seu peito 
musculoso e moveu sua língua pelos mamilos. Deu um salto 
quando mordeu a carne sensível e o acalmou com sua língua. 
Quando ela baixou a cabeça para continuar seu caminho 
para seu estômago, ele gemeu em voz alta. Não podia 
agüentar muito mais. Ia pôr fim a esta sedução, sem nem 
sequer estar dentro dela. 
 
Quando sua mão encerrou em seu pênis e lhe esfregou a 
cabeça sensível gritou. 
 
-Emily, por favor - disse com voz rouca. 
 
-Por favor, o que? - disse ela sem fôlego. 
 
Estava tão excitada ao ver sua reação que não ia ser 
capaz de manter-se a raia por muito mais tempo. 
 
-Não posso agüentar muito mais, isto pode terminar 
muito logo - gritou ele. 
 
Lhe sorriu e logo o levou a sua boca. A visão de seus 
lábios vermelhos que rodeavam sua ereção torcida o fez 
tremer. Podia sentir-se começando a perder-se. Tratou de 
aproximar-se dela de novo, mas ela negou com a cabeça, 
fazendo que sua boca girasse sobre ele. Ele não ia fazer isto. 
 
Sua mão agarrou a base dele com força e sua boca levou 
seu pênis profundamente dentro dela. Ele era um homem 
morto. Ela se deteve e baixou de novo e ele gritou quando o 
orgasmo o sacudiu. Ela seguia acariciando sua ereção 
extraindo o prazer. Quando finalmente se retirou e lambeu a 
cabeça ainda sensível, todo seu corpo tremia. 
 
-Neném, sinto muito. Não pensei que aconteceria isto - 
disse, enquanto ela se arrastava para ele. Ela se limitou a 
sorrir e começou a acariciá-lo da cabeça aos pés. 
 
-Sim, suspeitei que se acontecesse - disse ela, com uma 
luz diabólica em seus olhos. 
 
-Você será minha morte - gemeu, antes de dar-lhe um 
puxão sobre suas costas-. Me dê uns minutos para te 
torturar e te cantarei uma canção diferente -disse, enquanto 
sua língua ficou fazendo coisas mágicas a seu pescoço. 
 
Ele beijou o caminho até seus peitos parando apenas 
para apalpá-los . Suas mãos amassaram os amplos montes e 
logo inclinou a cabeça para aspirar os mamilos através do 
fino tecido de sua roupa intima. Ela ofegou ante a sensação. 
 
Finalmente rompeu a delicada malha e chupou o 
mamilo com a boca. Sualíngua dançava ao redor do mamilo 
rosado, fazendo que ela arqueasse as costas na cama. 
 
À medida que se alternava para chupar um mamilo, 
enquanto esfregava o outro, surpreendeu-se ao descobrir que 
seu corpo satisfeito começava a responder de novo. Ele estava 
crescendo muito com a antecipação de inundar-se dentro 
dela. Ele não era capaz de ter suficiente. 
 
Moveu os lábios por seu corpo, até que chegou ao seu 
umbigo. Sua língua formou redemoinhos dentro e ao redor 
dele, enquanto suas mãos acariciavam ainda mais abaixo. 
Apartou suas pernas e logo afundou a cabeça entre suas 
coxas umedecidas. 
 
O primeiro movimento de sua língua em sua vulva 
sensibilizada a levantou da cama. Passou a língua por toda a 
vulva, beijando suas suaves e rosadas dobras intimamente. 
Estava disposto a levá-la ao orgasmo em questão de 
segundos. 
 
Ele colocou os dedos dentro dela, sentindo o seu calor 
úmido que a rodeava. 
Ela girou os quadris para levá-lo mais a dentro. Ele 
começou a bombear mais rápido com os dedos dentro e fora, 
enquanto sua língua formou redemoinhos ao redor de seus 
clitóris endurecido. 
 
-Mark - gritou ela enquanto seu corpo começou a 
convulsionar ao redor dele. Freou suas mãos e a língua e logo 
mordeu a parte interior de sua coxa. 
 
Ela se derrubou por completo na cama, respirando 
pesadamente. Pouco a pouco, beijou o caminho de volta até 
seu estômago. 
 
Deteve-se nos peitos brandamente e lhe aconchegou a 
língua pelos mamilos, antes de continuar até o pescoço. 
 
Seu pênis encontrou o interior de suas coxas e 
lentamente se afundou profundamente dentro dela. Ela ficou 
sem fôlego, quando sentiu seu pênis inchado enchendo-a. Ele 
podia ver a surpresa em seus olhos ao comprovar que estava 
preparado para ela tão logo. 
 
Ele começou a mover-se lentamente dentro e fora dela, 
dando a agradar a ambos. Agora podiam tomar seu tempo e 
prolongar o prazer. Ela começou a gemer e ele se apoderou de 
seus lábios uma vez mais, enquanto seguia os movimentos 
lentos e profundos em seu quente interior. 
 
Ela envolveu suas pernas ao redor dele para que 
pudesse penetrá-la mais profundamente. Ambas as 
respirações começaram a sair entrecortadas, já que ele 
começou a aumentar sua velocidade. A sensação de seu peito 
roçando seus mamilos sensíveis estava causandoa pressão de 
novo aumentasse. 
 
A sensação de tê-lo dentro dela, tocando por toda parte, 
levava de volta sobre a borda. Ela levantou seus quadris para 
encontrar-se com ele, amando a reunião de quadris no baile 
mais antigo de todos os tempos. 
 
Ela passou suas unhas por suas costas enquanto ele 
seguia beijando-a, imitando o movimento de seus corpos. Por 
último, agarrou-a pelos quadris para aumentar a velocidade 
de seu bombeamento. Ele estava empurrando tão rápido e 
duro que sabia que seu corpo pagaria no dia seguinte, mas 
nesse momento só queria mais. 
 
-Duro - ofegou ela enquanto empurrava dentro dela. 
 
Ele gemeu em voz alta e logo a obedeceu. Ele a penetrou 
uns poucas vezes mais, quando seu corpo começou a tremer 
com sua liberação. Ela o agarrou com força enquanto os 
espasmos se apoderavam dela. 
 
Ele gritou seu nome enquanto lhe disparava sua 
ejaculação dentro dela, com o corpo dela apertado a seu 
redor. Ele os manteve firmemente conectados enquanto 
tratava de pôr sua respiração sob controle. 
 
Finalmente, conseguiu dar a volta ao seu lado, levando-
a com ele. Esfregou-lhe as costas por um momento, beijando-
a brandamente. Tomou seus lábios inchados e olhou para 
baixo para ver seus quadris avermelhados, onde seus dedos 
se deram procuração dela. 
 
-Emily, sinto muito. Isso foi muito duro - desculpou-se 
com ela. 
 
Ela o olhou com uma expressão assombrada. 
 
-Está tirando sarro de mim? Isso foi incrível. É incrível. 
Nunca em minha vida tive uma relação sexual tão 
assombrosa. Sei que sigo dizendo incrível, mas simplesmente 
não há outra palavra para descrever - disse em um ronrono. 
 
Ela o beijou profundamente para que realmente pudesse 
entender tão bem o que se sentia. 
 
-Obrigado, Mark, por me mostrar como uma mulher se 
supõe que deve ser amada -disse, sentindo o significado de 
cada palavra. 
 
Mark relaxou visivelmente. Deu conta do que realmente 
significava. 
 
-Se me der uma semana posso lhe mostrar isso de novo 
- disse Mark. 
 
-Não acredito que eu consiga que seja possível esperar 
uma semana - disse ela, enquanto baixava a mão por seu 
corpo e o esfregava. 
 
-Mulher está tratando de me matar - disse-lhe enquanto 
a beijava de novo. 
 
Passaram as horas seguintes beijando-se, tocando-se e 
rindo. Não saíram até altas horas do dia seguinte. 
 
 
-Mark, encontrei com um 
montão de fotos de Emily entre 
os pertences do Chris. Vou fazer uma pesquisa sobre elas e 
ver o que posso encontrar. Fique de olho no homem, devo ter 
tudo de volta em algumas horas - disse Chad. 
 
-Eu irei- respondeu Mark, decidindo que Chris estava 
indo trabalhar com ele aquele dia. 
 
Mark foi ao celeiro e encontrou Bob, Chris e alguns dos 
outros caras. 
 
-Hei Bob, vou roubar o Chris. Preciso de ajuda com o 
pasto do Sul - disse Mark. 
 
-Não há problema, chefe. 
 
Chris seguiu Mark para o campo, e é aí que foi onde 
Chad nos encontrou algumas horas mais tarde. 
 
-Hei, podemos conversar ? Tenho algumas coisas para te 
mostrar. Chris pode vir - disse Chad, com indiferença. 
 
Mark sabia que Chad tinha encontrado as respostas que 
estava procurando pelo olhar que ele lhe deu. Ele só estava 
tratando de afastar Chris de qualquer outra pessoa nesse 
momento. Felizmente Chris pareceu não notar nada. 
 
Chad era um homem inteligente suficiente para ter 
conseguido se reunir ao resto da família na casa, enquanto 
eu conseguia arrumar tudo. Entraram na casa e um alguns 
oficiais de polícia estavam lá esperando. 
 
-O que está acontecendo? -perguntou Chris, com certo 
receio. 
 
-Isso é o que queremos saber -disse Mark com veneno. 
 
Sobre a mesa, Chad tinha as fotos que haviam 
encontrado e o papel com a história de Chris nele. O homem 
arregalou seus olhos e de forma perigosa olhou Chad que lhe 
sorriu com uma expressão que parecia dizer: Traz tudo, 
amigo. 
 
-Que diabos é isto? Está certo mexer nas coisas das 
pessoas agora? -gritou Chris. 
 
-O que está fazendo com todas estas fotos de Emily? -
perguntou Mark com uma voz muito calma . Ele não estava 
tranqüilo, mas não mostrou ao homem repugnante. 
 
-Posso tirar fotos de quem eu gosto -burlou o homem. 
 
Chad puxou as fotos das outras garotas que ele havia 
encontrado. 
 
- Estas não se parecem com ela - espetou Chad , mal 
mantendo o controle de seu temperamento. Ele havia 
encontrado não só fotos de Emily, mas também um grupo de 
fotografias indecentes de mulheres jovens expostas, tiradas 
através das janelas, sem seus conhecimentos. 
 
O rosto de Chris empalideceu ao ver essas fotos. Chad 
deveria as tê-las encontrado em algum esconderijo secreto do 
homem, onde pensava que estavam a salvo. Olhou 
nervosamente os oficiais de polícia. 
 
- Uma vez que me dei conta que você era um criminoso 
sentenciado em liberdade condicional, eu decidi olhar ao 
redor um pouco mais profundamente -disse Chad - Encontrei 
seu esconderijo de fotos debaixo de uma tábua do chão solta. 
Acredito que se trata de uma violação a sua liberdade 
condicional. 
 
- Não pode provar que essas fotos são minhas - zombou 
Chris. Poderiam ser de qualquer dos caras -gritou ele, com 
uma fúria mal controlada. 
 
-Na realidade, podemos provar que são suas, já que 
também encontrei a câmara com que as tirou -respondeu 
Chad. 
 
-Eu não posso acreditar que tenha me enganado -disse 
Mark. 
 
- Eu não posso acreditar que te deixei chegar perto de 
minha família. 
 
-Suponho que não é tão inteligente, rico pedaço de 
merda - zombou Chris. 
 
-Oficial eu gostaria de apresentar queixa contra este 
homem que estava perseguindo minhaesposa. Todas as 
provas foram guardadas e estão no outro quarto -disse Mark. 
Ele queria ter uma conversa com o pedaço de escória. 
 
O oficial se aproximou de Chris e começou a ler seus 
direitos. 
 
-De que diabos está falando? Eu não estive perseguindo, 
apenas tirei umas fotos - disse Chris, interrompendo aos 
oficiais. 
 
Ninguém escutou o homem e os oficiais rapidamente o 
tiraram da casa. Mark sentiu como se cinqüenta libras de 
peso tivessem sido retiradas de seus ombros. Chris estava 
indo de volta para a prisão por violação da liberdade 
condicional e provavelmente lhe acrescentariam uns quantos 
anos mais, dependendo da idade das garotas que haviam sido 
estrupadas. 
 
Estava enojado consigo mesmo por havê-lo deixado em 
sua casa. Ele normalmente era um grande juiz de caráter. 
 
Devia ter estado mais distraído do que pensava. Agora 
que Emily e Trevor viviam ali e suas sobrinhas e sobrinhos 
passavam tanto tempo ali também, ia ter que começar a ter 
que procurar os antecedentes de todos seus empregados. Não 
havia nenhuma maneira de que ele quisesse mais homens 
como esse se deslizassem através dele e estivessem tão perto 
dos que amava. 
 
-Obrigado Chad, você encontrou o homem muito mais 
rápido do que eu teria acreditado possível. Poderia ter tomado 
muito de seu tempo -disse Mark a seu amigo. 
 
- Sabe que não há nada que eu não faria por você -disse 
Chad. 
 
-Não me deve nada, mas eu agradeço que tenha vindo -
disse Mark sinceramente. 
 
-Bom, teremos que estar de acordo sobre o isso -disse 
Chad, e logo deu uma palmada nas costas do Mark. 
 
-Você realmente é teimoso - respondeu Mark. 
 
-Olhe quem fala. É o caldeirão ou o pote no dia de hoje? 
-disse com um sorriso. 
 
-Sim, sim -murmurou Mark revirando os olhos. 
 
-Eu tenho que retornar, sabe? -disse Chad, relutante. 
 
-Sei. Quanto tempo você vai ficar fora? -perguntou 
Mark. 
 
-Não tenho certeza. –Eles conversaram um pouco mais, 
e logo Chad o deixou tão rapidamente como tinha vindo. 
 
-Agora que tudo esta seguro, todos nós vamos voltar 
para nossas vidas também - disse Lucas, quando a família 
retornou. 
 
-Agradeço a todos vocês por largar tudo e estar aqui 
para nós -disse Mark. 
 
-É obvio, irmão - disse-lhe Lucas. 
 
A família rapidamente fez as malas e se foi antes que 
Emily soubesse. Era triste ver todos sair. Ela realmente tinha 
se afeiçoado a Amy , Jessica e aos meninos correndo pelos 
corredores. 
 
Emily e Mark rapidamente voltaram para sua velha 
rotina. Ela se ofereceu a voltar para seu quarto, embora ela 
realmente não queria fazê-lo. Mark havia dito com toda 
clareza que ele não queria que ela saísse de seu dormitório. 
Ela se sentiu aliviada. 
 
Trevor foi crescendo e o tempo passava agradavelmente. 
Um dia, enquanto Mark estava dando a Trevor uma aula de 
equitação, uma batida na porta. Edward estava fazendo umas 
compras, por isso Emily foi abrir. 
 
Um homem estava de pé em um uniforme com uma 
prancheta que Emily não sabia de nada. 
 
- Você é Emily Jackson? - perguntou o homem 
amavelmente. 
 
-Sim, em que posso ajudá-lo? – ela perguntou, sem 
saber do que se tratava. 
 
-Tenho uma entrega especial para você, pode assinar 
aqui? – perguntou ele. 
 
-Claro -respondeu ela e assinou o papel, pensando que 
era algo que Mark tinha encomendado. 
 
-Obrigado, foi oficialmente entregue - disse o homem, e 
se afastou rapidamente. 
 
Emily olhou os papéis que o homem lhe tinha entregue. 
Seus ex-sogros a tinha encontrado e o serviço de correio 
tinha entregue os novos papéis de custódia. É mencionado 
como desacato ao tribunal se ela não se aparecer na 
Califórnia na próxima segunda-feira, e seria presa e Trevor 
lhe seria tirado e faltava menos de uma semana. 
 
Emily imediatamente começou a entrar em pânico. Ela 
não queria ir a esse tribunal, onde o juiz se encontrava no 
bolso da família de seu ex, aqueles que eram muito ricos. Ela 
sabia sem sombra de dúvida que eles iriam ganhar. 
 
Ela começou a fazer alguns cálculos e tomou a decisão 
de que teria que ir embora de novo. Tinha a maior parte de 
seus ganhos guardados e tinha suficiente para se localizar-se 
em outro lugar e sobreviver durante vários meses, mas isso 
significaria sair correndo e se não encontrasse um emprego 
rapidamente, seu filho e ela estariam sem lar. 
 
Ela não queria deixar Mark. Ela já o amava tanto e 
Trevor estava prosperando. Ele ficaria chateado por ter que se 
afastar. Ela viu quanto estava ligado com Mark. Não podia 
acreditar que tivesse permitido que se tornassem tão ligados, 
quando sabia desde o começo que as condições de sua vida 
seriam ser temporários. 
 
Ela estava sentada na mesa da cozinha, chorando 
silenciosamente quando Mark e Trevor entraram pela porta. 
 
Eles estavam rindo e falando de quão divertido os novos 
cavalos eram como eles aprenderam a andar. Um dos 
cachorrinhos, que era enorme, agora se arrastava aos pés de 
Trevor. A visão deles fez cair novas lágrimas. 
 
Virou-se e limpou o rosto, não queria incomodar o seu 
filho. Se odiava por ter que levá-lo para longe da fazenda e de 
toda a família. Eu era uma mãe terrível por fazer isso com 
ele? Mas era a única maneira de ficarem juntos, raciocinou 
consigo mesma. 
 
Mark se deu conta imediatamente de que algo estava 
errado e mandou Trevor subir para se limpar e trocar para o 
jantar. Uma vez que estava em segurança do ouvido do 
menino, Mark se sentou e esperou que Emily lhe disser o que 
estava errado. 
 
-Eles me encontraram -disse simplesmente. 
 
-Quem fez isso? -perguntou Mark com confusão. Ele 
percebeu naquele momento que ela não havia dito nada a 
respeito sobre as questões de custódia. 
 
-É uma longa história -disse ela. 
 
-Bem, não há tempo como o presente para começar a me 
contar sobre isso - Mark garantiu. Emily respirou fundo e em 
seguida começou a história. 
 
Mark não disse uma palavra enquanto ela explicava seu 
casamento terrível e o marido controlador que ela teve. Seus 
olhos se tornaram-se fendas enquanto falava sobre seu ex-
sogros e como eles tentaram manter seu filho longe dela. 
Quando terminou com a parte em que o Juiz estava no bolso 
deles, ele simplesmente balançou a cabeça como se 
entendesse. 
 
-Eu não tinha nenhuma escolha a não ser sair dali. 
Tinha que manter Trevor comigo. Eu sei o que eles podiam 
lhe proporcionar, tudo que o dinheiro possa comprar, mas 
nunca lhe dariam amor. Só o querem porque perderam seu 
único filho e estão tratando de parecer com avós amorosos e 
preocupados. Eles mal reconheceram sua existência antes, 
entretanto. Não são absolutamente como sua família Mark -
finalizou. 
 
-Sinto muito que tenha passado por tudo isso, Emily - 
disse Mark, enquanto tomava sua mão entre as suas. - Eu 
gostaria que você tivesse compartilhado isso tudo comigo 
antes, então poderia ter estado aí para você. Nós poderíamos 
já ter lidado com isto também -continuou. 
 
-Mark, eu não posso vencer esta gente. Eles sabem onde 
estamos agora. Não tenho mais escolha tenho que ir- disse 
ela, com um pequeno soluço, as lágrimas começaram a correr 
como rios novamente por suas bochechas ruborizadas. 
 
Mark não disse nada durante vários minutos, enquanto 
suas lágrimas continuaram caindo. Sentou-se junto a ela, lhe 
esfregando as costas, quando ela conseguiu manter a última 
de suas emoções sob controle. Logo levantou o queixo para 
que ela o estivesse olhando aos olhos. 
 
-Emily é o que quer, ir embora? -perguntou-lhe. 
Precisava saber como se sentia. Ele ia ajudar, sem importar 
qual fosse a resposta, mas precisava saber que ela queria 
estar ali com ele. 
 
-É obvio que não quero ir. Trevor é muito feliz aqui e eu 
te amo. Mas não posso perder meu filho -disse, exasperada. 
 
No calor da paixão e da frustração, ela não se deu conta 
de que lhe havia dito que o amava pela primeira vez. 
 
Mark a deixou arrastar-se sobre ele e sentiu seu coração 
cadavez maior. Iam ficar bem. 
 
-Emily não tem que ir. Quero que você e Trevor fiquem 
aqui. Vamos nos casar e faremos que a audiência de custódia 
se transfira até aqui, onde o juiz não pode ser comprado. Em 
primeiro lugar vamos tratar de obter que Jackson nos ajude a 
resolver isto, mas se querem lutar, vamos lutar contra eles. 
Se os avós de Trevor querem brigar contigo, vão ter que brigar 
comigo- disse ele. 
 
Emily o olhou com uma mescla de horror e esperança. 
Acabava de lhe propor ajuda, e ainda mais, pediu lhe em 
casamento e se comprometeu a manter ela e a seu filho 
juntos. Ela não sabia o que lhe dizer. 
 
-Mark não posso te pedir que faça isso -respondeu 
finalmente. 
 
-Emily, eu adoro Trevor já é como se fosse meu filho. 
Minha família o ama muito e protegemos o que é nosso. Eu 
não consigo imaginar acordar todo dia sem você. Quero você 
aqui e não vou deixar que esta gente te tire de mim -disse. 
 
Ele não estava disposto a expressar realmente seu amor. 
Sabia que não podia imaginar sua vida sem ela, mas se lhe 
dissesse que a amava e ela o rejeitaria , e isso o mataria. 
 
-Emily, nunca tinha planejado me casar antes. Então vi 
como meus dois irmãos se casaram e tiveram meninos e eu 
me dei conta que não era tão ruim. Nós poderíamos estar 
muito bem juntos ,se me desse uma oportunidade. Se as 
coisas não saírem bem, por alguma razão, não é como se 
tivesse que estar presa a mim para sempre -disse com um 
encolher de ombros como se não fosse grande coisa. 
 
Doeu mais do que ele jamais saberá falar deles 
terminando assim como se nada sentisse, mas estava certo. 
Se casar dava-me mais tempo e podiam manter Trevor 
seguro, eu não tinha nada que perder. 
 
Ela o amava e ele disse que se preocupava com ela, 
assim talvez se converteria em amor algum dia. 
 
-Você têm certeza disso? -perguntou-lhe, dando uma 
última oportunidade de voltar atrás. 
 
-Mais seguro impossível - disse Mark e lhe deu um de 
seus sorrisos sexys. Inclinou-se e a beijou com um desejo que 
a deixou sem fôlego e a deixou querendo muito mais. 
 
-Tenho um montão de chamadas telefônicas para fazer -
disse, tomando a iniciativa-. Casaremos no sábado. Está bem 
que o façamos aqui no rancho, ou quer um casamento na 
igreja? -perguntou-lhe. 
 
-Eu adoraria fazê-lo aqui. Não tem que ser nada formal - 
disse ela a contra gosto. Havia sempre sonhado com o dia de 
suas bodas, com todos os sinos e assobios, mas isto não era 
uma típica casamento e ela não podia esperar planejar nada 
extravagante em apenas alguns dias . 
 
Mark se pôs a rir a gargalhadas com sua declaração. 
 
-Lamento te dizer Emily, mas no segundo que 
chamemos meu pai, este casamento não será uma coisa 
pequena. Ele nunca deixaria que isso acontecesse. Esteja 
preparada para uma enorme extravagância -disse. Então ele 
saiu de lá para fazer suas chamadas. 
 
Emily estava um pouco decepcionada. Ela sabia o que 
dizia, mas não havia maneira possível de planejar uma 
grande casamento em alguns dias. Ela não necessariamente 
queria que fosse enorme, só gostaria que fosse mágica. 
 
Ela negou com a cabeça ante seu próprio egoísmo. Ela 
não devia estar decepcionada, porque eles não estavam para 
começar o casamento de seus sonhos, quando estava com 
seu homem ideal. Ela sorriu, enquanto pensava em ser a 
esposa de Mark. Inclusive se ele falasse disso como algo 
temporário, ainda ia ser sua esposa. 
 
Emily apenas fez o jantar antes que ela se dirigisse para 
seu quarto para deitar. Ela estava esgotada e só queria 
dormir um momento. Estava dormindo antes que sua cabeça 
tocasse o travesseiro totalmente. 
 
Emily acordou na manhã seguinte para descobrir que 
Mark já tinha descido. Isso era incomum, já que quase 
sempre despertava em seus braços beijando-a brandamente 
em todo seu corpo. Estava segura, de que só tinha muito que 
fazer esse dia. 
 
Tomou seu tempo tomando banho e vestindo-se. Sabia 
que ia ter que fazer um montão de planos para ao menos ter 
algumas flores e um bolo em seu casamento. Ela não tinha a 
ninguém a quem convidar, por isso não necessitava convites 
ou enfeites de festas, mas perguntaria a Jessica e a Amy se 
quereriam estar junto a ela. 
 
Eu não teria colocar um vestido de noiva, ia usar mais 
provavelmente à igreja um vestido simples. Simplesmente não 
havia tempo para encontrar seu vestido de conto de fadas 
perfeito. Mark provavelmente não iria fazê-lo de qualquer 
maneira. 
 
Ouviu vozes enquanto caminhava pelas escadas e se 
deteve ao entrar na casa. Olhou ao seu redor em estado de 
choque. Havia gente por toda parte e todo o espaço disponível 
estava repleto de artigos. Ninguém se deu conta dela a 
princípio e olhou ao seu redor para todos os elementos. 
 
Ouviu Joseph antes que ela o visse. 
 
-Não, não, não, isso não vai fazer - ouviu gritar a 
alguém, em sua voz forte e entristecedora. 
 
-Sinto muito, senhor Anderson. Vou me livrar deles 
imediatamente e vou pegar o próximo conjunto - escutou que 
um homem dizia e logo viu um homem pequeno com uma 
expressão de pânico sair pela porta. 
 
-Não posso acreditar mesmo que até pensei que seria 
bom o suficiente para meu filho mais novo e sua formosa 
noiva -disse Joseph a alguém. 
 
-Emily, aí está você sua dorminhoca -disse Jessica 
enquanto se aproximava correndo. -Eu queria despertar você 
mais cedo, mas Mark me ameaçou de morte a qualquer um 
que se atrevesse a te incomodar - finalizou. 
 
- O que está acontecendo ? - exclamou Emily. 
 
- Os planos para o casamento, é claro -disse Jessica, 
como se Emily tivesse um parafuso solto. 
 
-Não o entendo. Por que há tanta gente aqui? -
perguntou. 
 
-Não se pode ter um grande casamento em só três dias 
sem um exército de pessoas para organizarem as coisas -
respondeu Jessica. 
 
-Simplesmente pensei que teríamos um casamento 
pequeno no quintal- obteve Emily dizendo, enquanto olhava 
todo o caos ao seu redor. Jessica riu dela. 
 
-Vamos, Emily, tem estado ao redor desta família tempo 
suficiente para compreender que nunca fazem nada pela 
metade. Não há nenhuma maneira de que Joseph permitisse 
que seu último filho fosse ter um casamento pequeno no 
quintal - disse através de mais risadas. 
 
-Não entre em pânico, Emily. Pensava que ia a hiper 
ventilar no dia do meu casamento, já que não esperava um 
grande evento que tinham planejado. Pensei que ia estar 
conosco um juiz, mas confie em mim, estou agradecida por 
isso, agora tenho o meu casamento dos sonhos. Vejo através 
das fotos com a Jasmine, e ela fala da bela princesa nas 
fotos, que dá a casualidade de que sou eu. De fato, sentia-me 
como uma princesa.- Vamos ajudá-la a fazer do dia de seu 
casamento o melhor em sua vida -disse Amy, quando ela se 
unia à conversa. 
 
-Suponho que então estou em suas mãos - disse Emily e 
logo se arrependeria dessas palavras. As meninas a 
arrastaram por toda a casa, que ela logo descobriu está tão 
caótica como um antro. Tratou de provar tantas amostras de 
bolo que ela já estava com dor de estômago. Ela também foi 
medida, depenada e encerada. 
 
A única parte da jornada que não foi entristecedora foi 
quando ela se sentou com o desenhista do vestido de noiva. 
Ele deixou-a descrever seu vestido de noiva como sonhava e 
ele escreveu tudo. Ele disse que estaria trabalhando dia e 
noite para assegurar-se de que fosse perfeito em todos os 
sentidos. Ela não acreditava que pudesse fazer, mas 
secretamente o esperava. 
 
Quando terminou o dia, ela estava virtualmente 
arrastando-se pelas escadas para chegar ao seu quarto. 
Doíam-lhe todos os tratamentos de beleza e estava além de 
esgotada. Ela deitou-se na grande cama, dormindo 
imediatamente outra vez. 
 
Os dias seguintes foram muito mais do mesmo. 
Despertava em uma casa cheia de gente e saía correndo de 
manhã até a noite. Logo que pensou em Mark e nem sequer 
sabia se ele estava dormindo na mesma cama. Não podia 
esperar que o casamento realmente passassede uma vez. 
 
-Não teve permissão para ver o Mark o dia todo. Seus 
irmãos o levaram para uma despedida de solteiro,em um 
lugar desconhecido. As crianças estão por toda parte em 
minha casa e serão servidas e nós iremos no jato da 
companhia a Las Vegas -disse Amy, quando ela irrompeu no 
quarto de Emily essa manhã. 
 
-O que? -perguntou Emily, tentando tirar o sono de seus 
olhos. 
 
-É o dia antes de seu casamento, o que significa que é 
hora de sua despedida de solteira -disse Jessica, quando as 
duas garotas se meteram em sua cama. 
 
-Realmente espero que não esteja usando uma de suas 
peças de lingerie sexy - adicionou Amy com uma risada. 
 
-Eu também - disse Jessica e logo lhe arrancaram os 
lençóis de cima. Por sorte, Emily não estava sentindo sexy e 
usava sua velha e favorita camiseta e calcinha. 
 
-Ande depressa e se arrume rápido, estamos saindo 
para o aeroporto em uma hora - disse Amy, e logo as duas 
garotas lhe deram sua privacidade. 
 
Emily se levantou aturdida e obedeceu às duas 
mulheres. Ela estava lá em baixo em trinta minutos e muito 
agradecida pelo café recém feito colocado em cima do balcão. 
Ela se serviu de um copo grande e se queimou sua língua 
com seu primeiro gole. 
 
-Está emocionada? -perguntou-lhe Amy. 
 
-Estaremos hospedadas no Mirage -acrescentou Jessica. 
 
Emily pensou por um momento e descobriu que na 
realidade estava emocionada. 
 
-Nunca estive lá antes -disse ela timidamente. 
 
-OH, eu gostaria que fosse por mais de um dia. Há 
tantas coisas a fazer. Estive ali há alguns anos atrás, pela 
primeira vez com o Lucas e passamos um tempo incrível já 
que fomos autorizados há ficar uns dias a mais. Vimos 
muitos shows e eu não gosto de admiti-lo, mas vi um gato 
negro e terminei jogando até que chegou a noite. Foi muito 
divertido. Estou emocionada de ter algumas garotas para ir 
às compras com este tempo. Amo o Lucas, mas não pode 
entender a alegria das compras - terminou com excitação. 
 
-Bom, vamos deixar de falar dele e vamos - disse 
Jessica. 
 
-Não temos que empacotar nada? - perguntou Emily. 
 
-Não é uma casualidade. Vamos comprar tudo o que 
você necessita. Não queremos levar nada conosco, porque 
assim é mais espaço para trazer as compras na volta - disse 
Amy. 
 
-Parece bom para mim - admitiu Emily. As três 
mulheres se dirigiram à porta da limusine esperando e 
beberam um pouco de cidra no caminho para o aeroporto. 
 
Elas embarcaram no avião da companhia e Emily olhou 
ao seu redor com espanto. Era mais belo que qualquer dos 
hotéis em que tinha entrado. Os assentos luxuosamente 
grandes eram cômodos e havia inclusive um assistente de vôo 
a bordo. 
 
-Olá senhoras. Meu nome é Lana e as vou guiar em sua 
curta viagem - disse a loira muito alegre. 
 
-Olá Lana - responderam as três garotas juntas. 
 
-O que gostariam de beber? - perguntou. 
 
As garotas fizeram seus pedidos e Lana foi pegar 
bebidas para elas. Quando retornou, disse-lhes que o café da 
manhã seria servido uma vez que estivessem no ar. Emily 
olhou pela janela, cheia de emoção quando o jato tomou 
velocidade e decolou no ar. 
 
-Isto é muito incrível - exclamou Emily. 
 
-Essa foi minha reação a primeira vez também - disse 
Amy com um sorriso. - Para falar a verdade tudo ainda me 
surpreende-acrescentou. 
 
Emily lhe sorriu agradecida. Chegaram a uma certa 
altitude e a aeromoça retornou alegre com um pouco de fruta 
fresca e croissants. 
 
-O café da manhã quente sairá em poucos minutos - 
disse e se foi de novo. 
 
As garotas comeram seu café da manhã e fizeram planos 
para o dia. A primeira coisa que faria era as compras 
principais e em seguida um pouco de jogo, seguido por 
alguns shows. Emily não podia esperar até que o luxuoso 
passeio no jato terminasse. 
 
Eles desembarcaram em um momento e as levaram do 
aeroporto em outra limusine. Dirigiram-se para a avenida e 
os olhos do Emily estavam pregados à janela. Ela estava 
olhando por toda parte que podia. 
 
Desejou que fossem mais devagar para que ela pudesse 
ver mais da área. Eles pararam no Mirage e as levaram para a 
suíte de luxo. 
 
-Mark fez a reserva para nós. Disse que era uma tolice 
alugar este tipo de habitação tão cara, tendo em conta que 
não íamos passar muito tempo nela, mas ele insistiu no 
melhor para sua noiva -disse Jessica a Emily. 
 
Emily estava impressionada tanto pela suíte incrível, 
que tinha lágrimas nos olhos. A habitação era maior que seu 
apartamento, pelo menos duas vezes o tamanho. Havia uma 
enorme sala de estar e três dormitórios. Fruta fresca, 
chocolate e flores se mostravam em uma tabela. Desejou ter 
uma semana para aproveitar. 
 
-É hora de ir- disse Amy, mal contendo sua emoção. 
 
-Estou de acordo, há uma grande quantidade de 
compras que fazer e muito pouco tempo para fazê-lo -
acrescentou Jessica. 
 
-Está bem. - Emily aceitou a contra gosto e seguiu a 
suas duas amigas para fora. 
 
Emily pôde ter sido contra a abandonar a luxuosa suíte 
mas logo se encontrou contente de havê-lo feito. O caminho 
foi fenomenal e ela queria parar e olhar tudo. Quando 
chegaram ao Caesars Palace e começaram as compras, ela se 
viciou. 
 
Nunca tinha sido uma pessoa materialista e ainda era 
contra a utilizar o cartão de crédito que Amy lhe tinha posto 
na mão, mas era difícil não desfrutar de todo o magnífico 
centro comercial que atravessavam. 
 
-Mark disse que se não retornasse para casa com várias 
bolsas, ele não ia ser feliz - disse Amy enquanto levava Emily 
para uma boutique de lingerie exclusiva . - Acredito que este 
seria um bom lugar para começar - disse com uma risada. 
 
Elas compraram por várias horas, logo foram comprar 
seus artigos para o banho, enquanto desfrutavam de um bufê 
no almoço. 
 
-Acredito que vou ganhar dez quilos nesta viagem - disse 
Amy, enquanto se sentava de novo, esfregando seu muito 
plano estômago. 
 
-Estou de acordo -gemeu Jessica. 
 
-Eu não vou entrar em meu próprio vestido de noiva -
adicionou Emily com um sorriso de satisfação. 
-Bem, melhor seguir andando, para tirar fora toda esta 
comida então -disse Amy e foram explorar um pouco mais da 
cidade. 
 
Elas viram uma briga pirata frente à ilha do tesouro e 
um vulcão estalar na calçada. Tomaram um passeio em 
gôndola e caminharam muito, tanto que os pés de Emily 
estavam matando-a ao final da noite. 
 
As garotas finalmente se detiveram no cassino e jogaram 
Black Jack, no que eram jogadoras terríveis. Logo se 
arrastaram de volta a seu quarto, quando já estava 
amanhecendo, para pegar algumas horas de sono. 
 
Quando seu carro as pegou ao meio-dia, todas estavam 
muito mais tranqüilas na viagem para casa e dormiram no 
avião na volta do passeio. Logo eles se reuniram no aeroporto, 
indo para o rancho, onde as mimariam, e lhe colocariam o 
vestido para o casamento a tarde. 
 
Emily não tinha nem sequer tempo para conseguir 
acalmar seus nervos. Antes que se desse conta, estava de pé 
detrás de uma porta fechada, esperando seu tempo para 
caminhar pelo corredor. O pânico começou a estabelecer-se 
nesse momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Jessica e Amy ficaram 
agitadas com o vestido de Emily, assegurando-se de que tudo 
estivesse perfeito. Ela respirou profundamente, tentando se 
acalmar, enquanto a música começava. Não podia acalmar o 
batimento rápido de seu coração. Ela estendeu a mão para 
esfregar a cabeça latejando. Estava morrendo de medo. Seu 
filho já estava lá, parecendo tão bonito em seu terninho. 
Tinha ficado tão orgulhosa quando haviam lhe dito que 
estava de pé com Mark como um de seus padrinhos. 
 
- Vai ficar tudo bem, respire profundamente. Jessica e 
eu caminharemos pelo corredor e então você nos seguirá em 
uns dois minutos, está bem - disse-lhe Amy. 
 
Emily sentiu um pânico instantâneo à idéia de caminhar 
por esse corredor sozinha. Não acreditava que seria capazde 
fazê-lo. 
 
-Espera - disse com pânico. - Nós não temos que fazer 
da maneira tradicional, podemos todas caminhar juntas - 
pediu às garotas. 
 
Olharam-se uma à outra como se tivesse perdido a 
cabeça, viram o pânico em seus olhos e deram de ombros. 
 
-Claro - disseram ao uníssono. 
 
-Obrigada. - Começava a sentir-se um pouco melhor. 
 
-Ouça, é nosso trabalho como suas damas de honra te 
ajudar a caminhar pelo corredor. Não estaríamos fazendo o 
correto se deixarmos correr na outra direção - disse Amy com 
um sorriso. 
 
-Vocês são as melhores. 
 
-Não te atreva a arruinar sua maquiagem - disse Jessica 
enquanto se limpava seu próprio olho. 
 
As três mulheres riram e logo se abraçaram entre elas. 
Emily podia sentir seu pulso começava a desacelerar. 
 
Estavam batendo na porta. 
 
-Está tudo bem? - perguntou Joseph através da porta. 
 
-Tudo está bem. Sairemos em um minuto - disse 
Jessica. 
 
-É bom saber - disse Joseph e logo ouviram que seus 
passos começavam a se retirar. 
 
Jessica saiu da porta, com suas duas novas irmãs em 
ambos os lados dela. Houve uma exclamação no público 
quando as três formosas mulheres fizeram o caminho para o 
altar. Nenhuma delas se deu conta da imagem 
impressionante que elas fizeram. 
Os homens que estavam ao final do corredor não 
podiam tirar os olhos das mulheres gloriosas. A visão delas 
era suficiente para parar o trânsito, ou causar perturbação. 
 
O peito de Mark se inchou de orgulho, enquanto se dava 
conta que em tão curtos minutos, a formosa visão 
caminhando para ele seria sua esposa. Queria correr para ela 
e se jogar em seus braços. Tomou tudo o que tinha o estar ali 
e esperar que chegasse até ele. 
 
A cerimônia transcorreu em um borrão e antes que se 
dessem conta, o pregador lhes estava dizendo que eram 
marido e mulher. Mark tomou em seus braços e apertou seus 
lábios aos dela brandamente. Foi lento e doce, e lhe tirou o 
fôlego. 
 
Sentia-se como se estivesse flutuando em uma nuvem 
enquanto se caminhava pelo corredor e logo pararam para 
saudar os convidados. Ela estava em piloto automático 
enquanto cortavam o bolo e bebiam um gole de champanha. 
Ela não seria capaz repetir uma palavra que disse durante o 
brinde. Tinha olhos e ouvidos para nada mais que seu 
marido. 
 
Quando chegou finalmente o momento para o baile, 
Emily se fundiu nos braços de Mark e apoiou a cabeça contra 
seu peito. Esfregou-lhe brandamente as costas, aliviando 
seus nervos por completo. Ele era o homem mais magnífico 
que havia esperado. 
 
Ele cantou junto com a melodia country que tocava a 
banda e ela se deslizou pela pista de baile iluminada, como 
uma verdadeira princesa, sendo cortejada por seu príncipe 
azul. Não podia acreditar que seu casamento poderia ser tão 
mágico ou que era a noiva do Mark. 
 
-Ainda não te disse o quão bela você está? - disse-lhe. 
 
-Somente cerca de umas cem vezes esta noite. 
-Você está sempre bela, mas ver você caminhando pelo 
corredor com esse vestido tomou todo o pensamento racional 
de minha cabeça - disse enquanto ele se virou. 
 
-Quando eu te vejo nesse smoking, parecendo tão 
impressionante me fez querer desposá-lo - sussurrou-lhe. 
 
Todo o corpo do Mark ficou tenso com as palavras 
pronunciadas em voz baixa. Empurrou-a com força contra 
seu corpo e inclusive através das capas de seda que ela pode 
sentir como suas palavras o tinham afetado. 
-Vamos sair daqui - declarou a ela. 
 
-Isso soa perfeito para mim - respondeu ela pegando a 
mão dele quando ele começou a conduzi-la fora da pista de 
dança. 
 
Ambos ouviram um alvoroço no serviço de comida e 
voltaram para averiguar o que estava acontecendo. Eles 
ouviram um dos seguranças da equipe dizer a alguém que 
saísse imediatamente, antes que houvesse conseqüências. 
 
Ambos caminharam em direção ao tumulto para 
averiguar o que estava acontecendo. Emily ficou sem fôlego 
quando descobriu o que estava causando toda a agitação. Ela 
os viu uns dois segundos antes que eles a viram. 
 
-Acredita de verdade que o juiz vai acreditar nessa farsa 
de casamento, sua putinha? - cuspiu uma mulher de meia 
idade a Emily. 
 
-O que estão fazendo aqui? - Emily lhes perguntou em 
completo choque. 
 
-Viemos por nosso neto. Roubou-o de nós e com seu 
marido apenas na sepultura, parece que você encontrou um 
novo homem para esbanjar seu dinheiro. Você sempre foi 
uma interesseira. Pedimos ao nosso filho para não casar com 
você. Inclusive lhe dissemos que o menino não era dele. 
Ficamos chocados quando os resultados do DNA chegaram - 
continuou a mulher lançando insultos a Emily. 
 
Fizeram um exame no meu filho sem meu conhecimento 
- enfureceu Emily. 
 
Mark estava impressionado com tudo isso, ela foi a 
única que se incomodou em comentar a violação contra seu 
filho. 
 
-É obvio que o fizemos. Não pensou que íamos tomar a 
palavra de alguma vagabunda que o menino era realmente 
nosso neto, certo? - cuspiu a mulher. 
 
-Se você não queriam ter nada a ver com ele, então por 
que lutaram por sua custódia? - perguntou Emily à mulher 
horrível. 
 
-Você nos tirou o nosso filho, agora vamos tomar o teu - 
explicou a mulher. 
 
Mark estava surpreso pelo ódio que vinha da mulher 
que estava dizendo ser a sogra de Emily. Não sabia que 
alguém podia ser tão cruel e malvada. Nunca tinha tido a 
tentação de bater numa mulher em sua vida, mas teve que 
lutar com o diabo para não dar um tapa nela. 
 
-Você não se aproximará de meu filho. Nunca o quis e 
não o usará como peão em um jogo que não quero jogar - 
disse Emily, com toda a força de uma mãe protetora em sua 
voz. 
 
-Você garotinha estúpida, não pode nos ganhar - 
espetou a mulher. 
 
-Tente levar o meu filho e verá como ganho - disse 
Emily, deliberadamente interpretando mal seu significado. 
 
-Nós levaremos Trevor esta noite. Onde está? -disse a 
mulher e começou a se mover em direção á área da recepção 
do casamento. 
 
-Sobre o meu cadáver - disse Mark à mulher, dando um 
passo diante dela. 
Ela zombou de Mark e, em seguida cambaleou para trás, 
já que estava cercada por ambos os lados por seus irmãos. 
Os três de pé ali fizeram um espetáculo intimidatório. 
 
-Seguranças, escoltem este casal. Se eles atacarem de 
alguma maneira chamem o xerife. É um amigo e estará aqui 
em uns minutos - adicionou Mark enquanto olhava à odiosa 
mulher. 
 
-Bem, vamos por agora, mas desfrute de sua família 
fingida, porque segunda-feira pela manhã, o menino será 
nosso - disse, antes de dar a volta e afastar-se. Seu marido 
lhe seguiu logo atrás docilmente e os guardas de segurança 
os seguiram, assegurando-se de que realmente eles se foram. 
 
-Emily, sinto muito que aconteceu - disse Mark a ela, 
enquanto puxava seu corpo trêmulo para seus braços. 
 
-Não, Mark, sou eu que sinto. Não deveria ter envolvido 
você nisto - disse em um soluço. 
 
-Não merece nenhuma das coisas que te disse. Não 
deixe que tenham o poder sobre você para te afetar em algo - 
disse enquanto balançava seu queixo gentilmente em suas 
mãos. 
 
Emily olhou nos seus olhos e se deu conta de que ele 
tinha razão. Se quebrasse então estava dando uma pequena 
vitória à mulher. Negou-se a fazê-lo. 
 
-Quer ir? - perguntou a ela. 
 
-Não, tem razão, não vou deixar que arruíne o dia do 
meu casamento. Se me der uns minutos para me refrescar, 
eu gostaria de dançar um pouco mais - disse ela com um 
sorriso valente. 
 
-Tudo o que você queira - respondeu-lhe. 
Emily entrou na casa e começou a arrumar a sua 
maquiagem manchada. Enquanto se olhava no espelho, ficou 
surpresa pelo olhar de determinação em seus próprios olhos. 
Você é mais forte do que pensa, murmurou para si mesma. 
Pôs um sorriso em seu rosto e logo foi desfrutar do resto de 
sua noite de casamento com a sua nova família, era muito 
afortunada de ter-se tornado parte dela. 
 
-Sinto muito, se sua lua de mel está sendo adiada - 
disse Mark, enquantoeles voavam para Califórnia no luxuoso 
jato. 
 
-OH, Mark, não há maneira de que pudesse desfrutar de 
uma lua de mel com estas coisas que pairam sobre nossas 
cabeças. 
 
-Bom, mesmo assim, não está correto. 
 
-Eu não preciso de uma luxuosa lua de mel, ou este 
grande diamante no dedo. Eu só preciso saber que Trevor 
está seguro comigo e que você esteja em minha cama todas 
as noites - disse com sinceridade. 
 
-Mulher, você é um presente dos céus - sussurrou antes 
de beijá-la com sua paixão habitual. 
 
Foram interrompidos pela alegre Lana enquanto levava 
seu almoço. 
 
-Eu sei que isto é mesquinho e cruel, mas não me 
consola o fato de que viajará, às vezes sem mim e estará a sós 
com essa mulher. Ela é muito linda e agradável - disse Emily 
com uma leve careta. 
 
Mark jogou a cabeça para trás e soltou uma gargalhada. 
 
-Tenho que dizer que eu gosto deste lado ciumento seu - 
brincou. 
 
Emily olhou seu novo marido. Não ia desfrutar de 
quando lhe desse uma espetada no olho com seu garfo, 
pensou. 
 
-Me desculpe por rir, mas Lana é inofensiva. Ela está 
feliz e casada com o piloto, portanto você não tem 
absolutamente nada do que se preocupar. Realmente crê que 
Amy e Jessica permitiriam que seus maridos viajassem pelo 
mundo com uma mulher solteira? 
 
Emily não sabia por que não havia perguntado às 
garotas se Lana era solteira. O assunto nunca saiu em sua 
viagem relâmpago. 
 
Chegaram ao seu destino muito mais rápido do que 
Emily esperava e foram conduzidos ao escritório de um 
advogado. Tiveram uma reunião programada com Jackson 
antes da audiência do dia seguinte. Mark disse que achava 
que você poderia fazer que abandonassem o caso. 
 
Ela estava orando que Mark estivesse correto, e toda a 
confusão podia estar por trás deles. Não queria nada mais do 
que ter uma vida sem preocupações e normal. Tinha um 
pouco de medo, entanto, depois de que o perigo se fosse, 
Mark não sentisse que o matrimônio era necessário. 
 
Eles só tinham casados há uns dias e a destruiria se lhe 
pedisse a anulação. Embora fosse forte e poderia fazer algo, 
sempre e quando tivesse o seu filho. 
 
Entraram no escritório do advogado, de mãos dadas, 
mostrando como eram unidos. Estava tremendo por dentro, 
mas qualquer um que os olhasse, via-se confiante e 
tranqüila. Estava agradecida de que ninguém pudesse ouvir 
as batidas de seu coração. 
 
-Respire - sussurrou Mark quando se aproximaram da 
sala de conferências. 
 
-Estou tentando. 
Foram levados para uma grande sala com uma mesa 
quadrada rodeada de cadeiras. Havia dois homens bem 
vestidos sentados em um extremo, caso contrário a sala 
estaria vazia. 
 
Mark a levou até as cadeiras ao lado dos homens e se 
sentou. Uma mulher se aproximou para levar o café e o chá. 
Também havia vários produtos assados, mas não havia 
maneira de Emily ser capaz de que algo descesse de sua 
garganta. Logo que era capaz de provar o café e o fez mais 
para ocupar suas mãos que por qualquer outra razão. 
 
-Obrigado por chegar cedo senhor e senhora Anderson. 
Temos os papéis todos preparados e os relatórios dos 
investigadores. Acredito que esta reunião é a seu favor, e 
vocês podem deixar tudo isto para trás e seguir adiante com 
suas vidas - disse o senhor mais velho. 
 
Emily ficou um pouco confusa, já que não tinha havido 
muito tempo para o Mark lhe informasse sobre todas as 
coisas. Havia lhe dito que um investigador privado tinha sido 
contratado para investigar as vidas passadas e atuais dos 
Jackson, mas não sabia muito mais do que isso. Mark olhou 
através dos papéis e logo se recostou com um grande sorriso 
em seu rosto. 
 
-Fez um incrível trabalho como de costume, Dillon, 
obrigado - disse Mark. 
 
Emily o olhou inquisitivamente, mas nesse momento 
sua ex-família política entrou pela porta com seu advogado. A 
senhora Jackson olhou Emily e Mark, mas não disse nada 
enquanto se moviam ao redor da mesa para sentar-se frente a 
eles. 
 
-Olá, sou o senhor Abrams e estou em representação do 
senhor e a senhora Jackson. Alegro-me de que queira reunir-
se antes da audiência, já que isto poderia acelerar as coisas. 
Meus clientes passaram pelo sistema legal para assegurar a 
custódia de seu pobre e abandonado neto. A senhora 
Jackson, minhas desculpas, a agora senhora Anderson, 
pensava que estava por cima da lei e fugiu. Ela não está em 
condições de criar o menino. Acordamos um horário de 
visitas fiscalizadas, que acredito que é mais que generoso, 
tendo em conta as circunstâncias - disse o homem logo que 
se sentaram. 
 
Mark sorriu para o advogado e aos Jackson. Então eles 
pensaram que o melhor era começar por intimidação, era sua 
melhor tática, então nunca tinha tratado com um homem tão 
capitalista como ele. Ele descobriu que na realidade o estava 
desfrutando. 
 
Olhou Emily e viu o medo em seus olhos e seu desfrute 
se evaporou. Pode ser que esteja acostumado a tratar com 
pessoas desonestas, mas ela não o estava, e tinha que 
recordar isso. Pôs sua mão em sua perna e lhe deu um 
apertão tranqüilizador, para lhe fazer saber que tudo ia ficar 
bem. 
 
-Senhor Abrams, não quero que isso se torne um 
partido de poder, assim vamos direto ao ponto. Nós temos 
uma documentação que mostra a perseguição que seus 
clientes têm feito à senhora Anderson. Também temos as 
declarações dos amigos pessoais dos Jackson, mostrando que 
nunca mostraram interesse no menino. Aqui está o vídeo do 
casamento que mostra as verdadeiras intenções da senhora 
Jackson para tomar a custódia do menino - seu advogado 
começou. 
 
-Tudo isto são boatos e você sabe ... - disse Abrams, 
aparentemente despreocupado. 
 
-Também contratamos um investigador particular, que 
soube encontrar alguma informação interessante sobre como 
o senhor Jackson dirige seu negócio - disse o advogado e 
passou cópias de todas as provas. 
 
Emily observou tanto o senhor e a senhora Jackson 
ficaram pálidos ao olhar para os papéis diante deles. 
 
Seu advogado, que parecia tão seguro e petulante 
apenas momentos antes, agora parecia confuso quando ele 
inclinou a cabeça para falar em privado com seus clientes. 
Mark se sentou e os observou tratando de reagrupar-se. Seu 
próprio advogado não disse mais nada enquanto esperavam a 
realização plena da situação para fazê-lo. 
 
-Isto não tem nada que ver com o caso de custódia - 
balbuciou o senhor Abrams, tratando de recuperar-se da 
comoção. 
 
-É muito certo que não tem nada a ver com o caso da 
custódia mas Trevor não tem nada que ver com o caso 
tampouco. Os Jackson estão tratando de tomar a custódia 
por algum tipo de posição dentro de sua comunidade, ou por 
vingança, mas não pela preocupação pelo menino. Minha 
cliente é uma mãe amorosa e não vai renunciar à custódia. 
Se seus clientes querem insistir neste assunto, então vamos 
levar toda esta evidencia a corte. Se quiserem seguir adiante 
e assinar estes papéis aqui, rendendo-se a esta batalha, 
vamos deixá-los em paz - disse seu advogado, com uma 
calma mortal. 
 
Emily se deu conta de por que Mark tinha escolhido este 
escritório de advogados em particular. Os homens eram 
realmente bons em seu trabalho. Ela em realidade estava 
começando a ter alguma esperança real. 
 
-Vamos voltar em um momento. Necessito um pouco de 
tempo para falar em privado com meus clientes - disse 
Abrams, enquanto saía da sala com seus ex sogros. 
 
Mark se voltou a lhe sorrir. 
 
-Vencemos. Tudo isto irá acabar em questão de minutos 
- assegurou a ela. 
 
-Você tem certeza? 
 
-Nunca quiseram Trevor. Só queriam jogar um jogo de 
poder contigo e perderam. Eles não terão escolha a não ser 
admitir a derrota – tranquilizou-a. 
 
Emily não celebraria até que o papel fosse assinado. 
Sim, e quando o fizessem, então ela saltaria para cima e para 
baixo de alegria. Ela olhou com receio os Jackson e o seu 
advogado enquanto caminhavam de volta à sala. Pareciam 
mais velhospara ela de alguma forma, quando entraram 
pelas portas. 
 
Desta vez não olharam ao seu redor. Nem sequer 
fizeram contato visual enquanto andaram de volta à mesa e 
se sentaram. 
 
-Meus clientes concordaram em assinar os documentos, 
contanto que vocês assinem um documento que diga que 
nunca prosseguirão com este assunto - disse em voz baixa o 
senhor Abrams. 
 
Seus advogados se voltaram para eles e Mark sacudiu a 
cabeça afirmativamente. 
 
-Feito - disseram os advogados. Tudo foi mais do que 
poucos minutos e Emily viu-se sentada sozinha com o Mark. 
 
-Realmente o fizeram? - perguntou ela. 
 
-Sim, eles não podem vir a você outra vez. Eles 
renunciaram a todos os direitos sobre Trevor – tranquilizou-a. 
 
-Muito obrigada Mark. Não sei como posso retribuir – 
ofegou . Ela jogou os braços ao redor dele e o segurou com 
força, enquanto as lágrimas de alívio desciam por seu rosto. 
Ela esfregou as costas, enquanto ela deixava que a alegria e a 
tristeza viajassem através dela. 
 
-Agora que toda esta confusão terminou, que tal se 
começarmos nossa lua de mel? - perguntou a ela. 
 
Emily olhou aos olhos de seu marido e estava em 
conflito total. Queria ir a um lugar romântico, onde poderiam 
sentar na praia durante horas, fazer amor toda a noite, mas a 
mãe nela precisava sustentar seu filho e estar seguros de que 
realmente fossem estar juntos, sem possibilidades de que o 
levem. 
 
Mark viu a confusão em seu rosto e deu um passo na 
frente dela. Ele sabia que ela queria estar com seu filho. Ele 
sabia mais do que Emily se dava conta. 
 
-Por que não começar com um bom almoço? Mal 
comeste nos últimos dias - disse. 
 
Emily se deu conta de que estava morta de fome. O 
estresse da batalha judicial tinha tomado todo apetite e 
agora, com isso terminado ela podia voltar a limpar por 
completo a mesa de bufê. 
 
-Isso soa muito bem. Estaria bem com comida mexicana 
- disse esperançosa. 
 
-Muito bem, então sei o lugar perfeito para ir - disse-lhe 
e pararam um táxi uma vez que saíram. 
 
Ele a levou a um pequeno restaurante mexicano e Emily 
comeu quase a travessa inteira de batatas fritas e o molho. 
Ela riu um pouco timidamente e encolheu de ombros. 
 
Eles se sentaram ali, bem na praia com o vento 
soprando sobre o pátio e teve algumas margaritas, comeram 
muitos e Emily se sentiu bastante bem. Ela estava ansiosa 
para ver seu filho, entretanto. 
 
-Podemos retornar esta noite? - perguntou a Mark. 
 
-Quero te mostrar algo primeiro - disse-lhe. 
 
-Está bem - admitiu ela a contra gosto. 
 
Mark pagou a conta e logo se dirigiram à rua para 
chamar a outro táxi. Detiveram-se diante de um hotel de luxo 
e Emily teve que lutar contra sua decepção. Ela amava Mark 
e passar tempo com ele era sempre incrível, mas queria 
tranquilizar-se que seu filho estava a salvo. Tinha que o ter 
em seus braços. 
 
Seguiu Mark no interior e se resignou a ver seu filho no 
dia seguinte. Mark estava cansado e não queria fazer o vôo de 
volta. Ela podia entender isso. 
 
Mark cruzou o vestíbulo e chegaram à parte traseira do 
hotel, através de um dobro jogo de portas. Estavam de pé em 
uma enorme piscina com tobogãs, trampolins e fontes. 
Inclusive havia um pequeno bar flutuante em meio de tudo. 
 
-Lindo, Mark, é a melhor piscina que vi - disse. 
 
-Eu pensei que você gostaria disso - disse com uma 
piscada. 
 
-Mamãe, Mark, finalmente chegaram aqui. – Emily 
escutou que seu filho os chamava. 
Ela girou a cabeça e correu pelo lado da piscina onde 
estava Trevor, seguido de Jasmine. 
 
Viu Lucas e Amy, Alex e Jessica e todos os outros 
meninos pulando ao redor também. Seus olhos se encheram 
de lágrimas mais uma vez, enquanto pensava em como Mark 
era incrível. Ele sabia que precisava estar com seu filho, por 
isso estava dando uma lua de mel a ela e seu filho. Ela o 
beijou brandamente nos lábios, antes de inclinar-se para 
tomar a seu filho em seus braços. 
 
-Mamãe, voei em um avião real com Jasmine e com 
todos. Deram-nos bebidas com sombrinhas pequenas nelas e 
inclusive vimos um filme. Foi genial, mamãe. - Estava falando 
com ela a cento e cinqüenta quilômetros por hora. 
 
-Calma Trevor. Isso soa muito bem. 
-Vou nadar um pouco mais com Jasmine. Nadamos até 
lá e então o menino nos dá refresco em um coco - disse 
Trevor, tremendo de emoção. 
 
Emily se se pôs a rir ante o entusiasmo de seu filho. 
Adorava que estava tendo um grande momento. Adorava 
quão feliz estava e adorando que Mark foi o responsável por 
tudo. 
 
-Divirta-se então, bebê, vou manter um olho em você 
daqui. 
 
-Ah mamãe, eu não sou um bebê - murmurou e olhou a 
seu redor para ver se alguém mais tinha escutado. 
 
-Sinto muito, querido, é obvio que não é - desculpou-se 
e logo bagunçou seu cabelo. 
 
Trevor se acalmou e saltou de novo à piscina com 
Jasmine, onde se dirigiu direito ao bar flutuante. 
 
-Eu já lhe disse que você é completamente incrível? - 
perguntou a Mark, enquanto uma vez mais lhe envolvia com 
os braços. 
 
-Não acredito que jamais tenha ouvido dizer isso - 
brincou com ela. 
 
-Bom você é o homem mais maravilhoso do mundo. 
Você pensa em tudo, não? 
 
-Estou pensando que deveria te levar ao nosso quarto 
para mudar neste momento - disse sedutoramente, enquanto 
empurrava suas costas, atraindo-a em contato a seu corpo 
duro. 
 
-Mmm, vamos ver, você está sempre pensando - disse 
ela, e esfregou a língua pelo lábio inferior. Mark gemeu, antes 
de fechar os lábios sobre ela e agarrar seu traseiro, então ela 
pode sentir seu desejo. 
-Eu não gosto de irromper, mas há crianças por toda 
parte e você está colocando um pouco amor - falou-lhes 
Lucas, enquanto que,tentava sem êxito, ocultar sua risada. 
 
Mark finalmente rompeu o beijo, mas só para olhar seu 
irmão. 
 
-Estaremos de volta - grunhiu Mark e tomou a mão de 
Emily, enquanto a conduzia para os elevadores. 
 
-Pobre Lucas, você foi um pouco grosseiro com ele - 
brincou Emily com Mark. 
 
-Teve sorte de que não lhe dei um murro na cara - 
grunhiu Mark. 
 
Mark puxou-a para o elevador, onde felizmente estavam 
sozinhos. Colocou a mão sob sua camisa e massageou seus 
doloridos seios, enquanto seus lábios devoravam os seus. 
Quando a campainha soou anunciando seu andar, arrastou-
a pelo corredor e em questão de segundos chegaram ao 
quarto. 
 
Eles não voltaram à piscina por várias horas. Quando o 
fizeram, Lucas e Alex olharam intencionalmente para os 
recém casados e Jessica e Amy haviam feito seus próprios 
planos para ter seus maridos somente um pouco mais tarde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-Vamos, mamãe - disse 
Trevor, enquanto saltava sobre a cama entre Mark e Emily. 
 
-Que horas são? - perguntou atordoada a seu filho. 
 
-Já são oito. Temos que andar depressa para que possa 
tomar o café da manhã com o Mickey Mouse - disse enquanto 
saltava na cama. 
 
-Bem, bem – murmurou. - Volte de novo para as outras 
crianças para que mamãe possa tomar um banho e se vestir - 
declarou ela a seu filho. 
 
Ele suspirou para ela como se o estivesse matando, mas 
obedeceu. 
 
-Que tal se eu me juntar a você no banho e lavar suas 
costas? - ofereceu Mark com um sorriso malvado. 
 
-Se o fizer, nunca vamos chegar lá embaixo e Trevor 
repudiará a ambos - disse Emily com tristeza. Ela estava 
reconsiderando levar seu filho em sua lua de mel. 
 
Tinham mudado de hotel ontem e se encontravam 
atualmente no Parque Disneyland. Os meninos estavam 
muito emocionados e ela teve que admitir que estavam 
desfrutando muito. Ela estava desfrutando de tudo, exceto 
dese levantar muito cedo, quando tinha feito amor com seu 
novo marido a metade da noite. 
 
Ela e Mark desceram para o saguão, onde o resto de sua 
família já estava sentada. Trevor estava gritando de alegria 
enquanto Mickey Mouse estava falando com ele. Jasmine 
estava sorrindo a uma das princesas do Disney e os adultos 
estavam todos tragandocafé como se fosse uma tábua de 
salvação. 
-Está cansado, irmão - disse Alex com um sorriso, 
enquanto se aproximavam. Algo te manteve acordado toda a 
noite? - perguntou e logo piscou os olhos para Emily. Seu 
rosto ficou imediatamente um tom escuro de vermelho. 
 
-Olhe quem fala, já que vejo alguns círculos bastante 
escuros sob seus olhos - disse Mark. 
 
-Ouçam alguns de nós não tivemos tanta sorte, devido a 
todas as crianças em nosso quarto - queixou-se Lucas com 
bom humor. 
 
-Obrigado por cuidar de Trevor - disse Emily com 
acanhamento. Ela estava envergonhada ao pensar nos 
adultos na mesa entendiam o que ela e Mark tinham estado 
fazendo na noite anterior. 
 
-Não se preocupe minha nova irmã, me devolverá o favor 
esta noite - disse Amy com uma piscada. 
 
-Ouçam esta é nossa lua de mel, devemos estar livres 
das crianças - disse Mark. 
 
-Não há nenhuma maneira de que não esteja tomando 
proveito de uma noite livre das crianças, enquanto estiver 
aqui - disse Lucas antes de golpeá-lo no braço. Mark 
reconheceu sua derrota. 
 
Os três casais levaram as crianças por toda Disneyland. 
Eles estavam emocionados pelos passeios e Trevor insistiu 
em ir à viagem de Indiana Jones em três vezes. Jasmine 
queria ir à casa enfeitiçada e logo escondeu a cabeça no 
pescoço de seu papai o tempo todo. Foi um dia cheio de 
diversão. Quando retornaram a seus quartos, ninguém tinha 
energia para mais nada além de dormir. 
 
No dia seguinte, a família se dirigiu para casa com 
Trevor. Mark precisava obter pelo menos algumas noites a 
sós com sua nova esposa e a iria surpreender com um lugar 
desconhecido. Ela não podia esperar. 
Emily se despediu enquanto a família subiu na limusine 
que estava esperando para levar-los ao aeroporto. Ela e Mark 
foram tomar um vôo comercial já que estavam utilizando o 
avião. Ele a levou através do terminal e se surpreendeu ao 
perceber que se dirigiam ao Mazatlán. Nunca tinha estado no 
México e agora estava indo a um resort era muito 
emocionante. 
 
Eles chegaram no resort de luxo e Mark a levou para 
seu quarto. Era impressionante. Havia um balcão com vistas 
para o formoso Oceano Pacífico e podia ver a piscina privada 
com uma vista panorâmica. Uma banheira de 
hidromassagem privada se encontrava no canto com mais 
espaço que qualquer duas pessoas necessitavam. 
 
Ela passou a mão pela roupa de cama luxuosamente 
sedosa e não podia esperar parase meter nela com o Mark. 
Ele se aproximou dela por trás, pondo seus braços ao redor 
de sua cintura. Começou a esfregar seu ventre plano e pouco 
a pouco avançou seu caminho até seus seios já doloridos. 
 
Sua boca estava mordendo e lambendo seu pescoço e 
ela se recostou nele para que pudesse ter um acesso mais 
fácil. Sua mão se abriu descendo de novo por seu corpo e 
começou a esfregá-la por fora de seu short. Podia sentir o 
calor morno estancando-se em seu centro. 
 
Tratou de dar a volta em seus braços, mas ele a 
apanhou onde estava. Sua mão se deslizou no interior da 
cintura de suas calças curtas e de repente estava esfregando 
a protuberância inflamada, enquanto seguia jogando com seu 
mamilo endurecido fora de sua camisa. Sua boca lambeu e 
acariciou o pescoço e a orelha. 
 
-Por favor, Mark - suplicou-lhe. Ele gemeu, mas ainda 
não a deixaria virar-se. Acariciou uma e outra vez até que se 
desfez em seus braços. Moveu seu dedo por última vez, 
enviando um calafrio ao longo de todo seu corpo e logo 
brandamente se sentou na cama, já que ela já não podia 
suportar. 
 
Emily suspirou de prazer enquanto seu corpo estava tão 
relaxado. O homem sabia como transformar o seu mundo de 
cabeça para baixo em questão de minutos. O seu rosto estava 
no nível da ereção evidente. Ele não dizia nada, mas ela pôde 
ver o efeito que seu jogo tinha sobre ele. 
 
Ela começou a lhe desabotoar as calças, quando ele pôs 
sua mão sobre a dela. 
 
-Isso foi só para você - disse com os dentes cerrados. 
 
Emily lhe sorriu, enquanto puxou a mão e continuou 
soltando sua calça. 
 
-E isto será só para você - disse ela, antes que tomasse 
sua dureza palpitante profundamente em sua boca. Ele 
lançou um grito de prazer, enquanto suas mãos se 
apoderaram da parte posterior da cabeça. Ela levou-o mais 
fundo, amando a sensação de sua carne quente e palpitante 
enchendo sua boca. 
 
-Emily não posso... - começou a gritar, quando o sentiu 
tremer duro e sentiu sua liberação lavar sua garganta. Ela 
lambeu ao longo dele e brandamente beliscou a cabeça antes 
que finalmente o liberasse. Ele caiu na cama puxando-a com 
ele. - Te amo – ele disse suavemente, enquanto acariciava 
seus cabelos. Ela se acalmou quando seu mundo parecia ser 
completo. Ela olhou nos olhos para ver se ia começar a entrar 
em pânico. Ele apenas sorriu e aproximou seus lábios aos 
dela brandamente beijando-a com paixão. 
 
-OH, Mark, eu amo você mais do que possa imaginar - 
disse. Ambos ficaram ali um momento, desfrutando da 
sensação de estar nos braços do outro. 
 
-Estou morrendo de fome - disse finalmente, enquanto 
seu estômago protestou por alimentos. Ele riu e a puxou para 
fora da cama . - Vamos tomar um banho rápido, comemos e 
logo vamos explorar - disse sentindo-se energizado. 
 
-Soa muito bem. -Seu banho no final não foi tão rápida, 
mas não lhe importava. Quando estava em seus braços, toda 
sua fome estava centrada nele e não em alimento. 
 
Eles fizeram seu caminho pela cidade e Emily estava 
encantada com todas as lojas e terminou carregando os 
braços de Mark com presentes. Tinha que levar algo para 
todos. Ele foi muito paciente com ela e inclusive aceitou ao 
grande chapéu de palha ela insistiuque levasse. Ele queixou-
se de preferir seu Stetson, mas levou tudo com calma. 
 
À medida que o ar da tarde lhes refrescava, caminharam 
descalços pela praia, deixando que seus pés se encharcassem 
na água quente do oceano. Desfrutaram da luz da lua e 
escutavam os sons da risada que lhes rodeava. 
 
Suas mãos nunca se separaram, criando uma sensação 
dentro dela que preciosa e querida. Seria triste deixar seu 
pequeno pedaço de paraíso. 
 
Eles comeram um jantar romântico, em um restaurante 
pequeno, junto à praia. Escutando os sons das ondas 
rompendo contra as pedras, deleitava-se com sua felicidade 
recém descoberta. 
 
Ela olhou ao seu redor para outros casais, com suas 
cabeças inclinadas muito juntas. Alguns estavam 
sussurrando entre si, enquanto que outros estavam em 
abraçados apaixonados. O local era um afrodisíaco para o 
amor e ela se atirou completamente dentro. 
 
Enquanto faziam seu caminho de volta ao quarto, sentia 
antecipação ardente no estômago. Não podia acreditar o 
quanto que ela sempre desejava seu novo marido. Quando 
não estavam fazendo o amor, ela estava pensando nisso. 
Estava a ponto de cair em seus braços, em qualquer 
momento e sabia que o que eles tinham era especial. 
 
Pediu champanhe e morangos e se puseram na cama, 
bebendo e os comendo, com os sucos correndo por seu corpo. 
Pouco a pouco começou a lamber o desastre que estava 
causando. 
 
Sua respiração se aprofundou, já que se inundava no 
decote de sua camisa e tomou um gole do suco doce. Pouco a 
pouco começou a despi-la, beijando cada centímetro de pele 
nova exposta. Estava preparado para levá-la dentro dele em 
questão de segundos. 
 
Seus lábios começaram arrastando-se para baixo pela 
pele exposta e começou provocar arrepios pelo delicioso 
prazer, quando ele os lambeu. 
 
-Mark - suspirou seu nome. 
 
Ele fez seu caminho de volta a seu corpo, até que seus 
lábios voltaram a dançar juntos. Ela deslizou sua língua 
dentro das cavidades úmidas de sua boca e adorou o 
estremecimento que o percorreu. Sua mão se desviou para 
sua ereção coberta e esfregou a longitude da mesma. 
 
Ele atirou o resto de suas roupas longe em questão de 
segundos e logo cobriu seu corpo com o seu. Deslizou-se 
dentro de suas dobras úmidas e suspirou enquantose 
enterrou até onde podia chegar. Emily envolveu suas pernas 
ao redor dele, enquanto ele começava com empurrões suaves, 
levando-a a ponto de finalizar e logo parando, prolongando a 
tortura para ambos. 
 
Ela passou suas unhas por suas costas e lhe pediu que 
fosse mais rápido. Ele mordiscou o pescoço e lhe disse que 
tivesse paciência. Quando ele se inclinou para cima em seus 
braços, com isso poderia empurrar mais profundo, passou-
lhe a língua por seus peitorais duros, lhe fazendo ofegar. 
Finalmente lhes deu o que tanto queriam e esmagou seus 
lábios aos dela, acelerando seu ritmo. 
 
Estava convulsionando ao redor dele em questão de 
segundos, gritando seu nome, quando as ondas de prazer a 
invadiram. 
 
-Mark - gritou ela de novo as sensações foram levadas 
ao limite. 
 
Ele estalou dentro dela, pulsando uma e outra vez. 
Ficou ali, seu peso quase a esmagava, mas não lhe 
importava. Ela poderia estar assim para sempre. Uma vez 
mais, ficou dormindo nos braços de seu marido, sentindo-se 
em paz com o mundo. 
 
* * * 
 
-Não tenha medo - disse Mark convencendo Emily. Ela 
estava aterrorizada e pensou que seu marido tinha perdido o 
juízo. 
 
Não havia maneira de que pudesse ser atada a tela de 
vôo, como se referiu a ela. Estavam em um navio no oceano 
formoso e ele tinha a idéia brilhante para que fizessem para 
velismo. 
 
-Confie em mim você vai adorar. Não há outra 
experiência melhor que está - continuou tentando convencê-
la. Sem Emily realmente consciente do que ocorria, 
encontrou-se estando amarrada no artefato que tinha tratado 
desesperadamente de evitar. 
 
-Não posso fazer isto Mark - disse ela em pânico. 
 
-Se não o fizer, terá remorsos. Feche os olhos e a parte 
que dá medo terá terminado antes que te dê conta - disse-lhe 
e logo adicionou um beijo, golpeando-a no traseiro. 
 
Emily olhou Mark e logo com um olhar determinado lhe 
deu o aval ao capitão do navio. Ele parecia saber que não 
podia dar-lhe tempo para mudar de idéia, porque o segundo 
seguinte estava acelerando e ela começou a levantar-se no ar. 
 
Sua respiração saiu dela com a sensação de voar. 
Estava aterrorizada a princípio, mas quando chegou a sua 
altura e se deu conta que não era tão longe, seus medos 
começaram a desaparecer e descobriu que estava 
desfrutando da brisa do oceano que atravessava seu cabelo. 
 
Não se parecia com nada do que jamais tinha 
experimentado. Ela se pôs a rir na pura alegria de voar pelo 
ar sobre o formoso Oceano Pacífico. Entretanto, não ia 
admitir nada disso a Mark. Ele já era muito presunçoso. 
 
Mark podia ver o sorriso no rosto de Emily. Pediu-lhe ao 
capitão para mantê-la um momento mais. 
 
Sabia que uma vez que o tentasse pensaria que era 
genial. O primeiro passo em qualquer nova aventura era 
sempre o mais difícil. 
 
Quando o capitão começou a retroceder Emily, Mark viu 
a decepção cruzar sua face. Ela chegou com segurança ao 
navio e Mark lhe perguntou se o desfrutava. Ela tentou se 
manter fria mas logo se rendeu e jogou os braços ao pescoço, 
lhe dando um obrigado por convencê-la. 
 
-Pode limpar esse olhar de suficiência de sua cara - 
disse enquanto lhe deu uma palmada no braço. 
 
-Eu não disse nada - defendeu-se Mark. 
 
-Não é necessário, sua cara o diz tudo. 
 
-Sinto muito - disse ele, mas ainda não podia apagar o 
sorriso. Emily renunciou a seu aborrecimento fingido porque 
estava tendo muita diversão para fingir inclusive estar 
chateada. 
 
-Quer fazer de novo? 
 
-Posso? - perguntou ela com entusiasmo. 
 
-Que tal se formos juntos? 
-Isso soa muito bem - respondeu ela. O equipamento foi 
conectado aos dois e logo estavam no ar. Mark agarrou a sua 
mão e a experiência foi ainda melhor estando alto no céu com 
ele. 
 
-Olhe para lá - disse Mark a ela. Emily voltou a cabeça e 
logo ficou sem fôlego ao ver um grupo de golfinhos saltando 
na água. Eram formosos, elevavam-se no ar e pareciam 
esperar pela água. Falavam entre si e parecia um grupo de 
crianças jogando. 
 
Quando a tripulação lhes trouxe de volta, Emily estava 
uma vez mais decepcionada. Descobriu que tinha uma 
atividade favorita nova e não queria que terminasse. 
 
-Podemos fazê-lo de novo amanhã? - perguntou-lhe. 
 
-A próxima vez que não queira fazer uma atividade, 
quero que se recorde este momento e talvez não vá se opor 
tanto - disse a gargalhadas. 
 
-Está bem, vou recordar e não ser uma resmungona. 
 
A próxima aventura a que lhe levou foi o mergulho. 
Estava tendo tantas experiências novas e queria fazer cada 
uma delas para sempre. Emily agarrou o braço de Mark 
enquanto olhava para baixo na água. Assinalou debaixo dela 
e Mark viu como uma tartaruga se deslizava. Ele a atraiu 
para outro lugar e apontou para o cardume de peixes 
coloridos nadando. Foi uma experiência emocionante e no 
momento em que saiu da água, os dois estavam encharcados 
e enrugados. Comeram sob um guarda-chuva e se 
hidrataram. 
 
Enquanto estavam sentados à mesa, alguns músicos se 
aproximaram, tocando música e serenata a eles. Emily 
pensou que era uma maravilha e procurou em sua bolsa para 
lhes dar uma gorjeta. 
 
-Obrigado - disse-lhes. 
 
-Não, obrigado você linda senhorita. 
 
Outro vendedor se deteve com uma cesta de rosas e 
Mark comprou todas as rosas para ela. Ela se ruborizou 
quando todos os outros clientes aplaudiram o gesto 
romântico. 
 
-Você é muito bonita demais para ter uma rosa de uma 
só cor. 
 
-E você é muito romântico para ser de verdade - 
respondeu ela. Ela se inclinou sobre a mesa e o beijou 
suavemente. - Obrigada, Mark. 
 
-Pronta para ir para o quarto? - perguntou esperançoso. 
 
-Estou muito pronta, mas você me prometeu romance e 
eu quero ir dançar. 
 
-Está certo. Vamos desfrutar da piscina por um tempo e 
logo te levarei a um clube de salsa - disse, com um meneio de 
sobrancelhas. 
 
Estiveram na piscina, desfrutando dos últimos raios de 
sol, antes que as cores brilhantes subissem aos céus com o 
pôr-do-sol. 
 
Foram ao quarto, onde mais uma vez tentou convencer 
Emily de ficar nele, mas ela estava decidida a ir dançar na 
romântica cidade. Ele a levou a um clube cheio de fumaça e 
quando ela olhou a seu redor, estava agradecida que estava 
escuro, porque a maneira como as pessoas dançavam a fez 
ruborizar-se outra vez. 
 
-Vamos dançar - sussurrou com voz rouca em seu 
ouvido. Emily o seguiu à pista e caiu em seus braços. 
Começou um jogo de sedução e eu fui uma participante 
disposta. Suas mãos se esfregavam ao longo de suas costas e 
roçando na lateral de seus peitos. Sua boca desceu por sua 
garganta e logo depois voltou aos lábios, para que pudesse 
emaranhar suas línguas juntas. 
 
-Mark, faz-me sentir tão... - ofegou, enquanto apertava 
seus quadris contra os seus. Moveu as mãos de seu pescoço, 
apertando seus quadris, para ajustar nele ainda mais. Ele 
gemeu quando imitava estar fazendoamor com ela na pista de 
dança. Jogaram um com outro, antecipando a noite que viria, 
a construção dos desejos, e assim quando estivessem por fim 
juntos seria com uma explosão. 
 
-Temos que ir agora, antesque me esqueça que estamos 
em um lugar público - grunhiu Mark em sua orelha e 
lambendo ao longo do lóbulo. 
 
-Estou pronta quando você estiver - ronronou ela e 
moveu seus quadris contra ele mais um pouco, só para pôr a 
prova seu poder sobre ele. Por sua reação tinha controle 
suficiente. 
 
Mark a levou para fora do clube e chamou o taxi. Não 
havia nenhuma maneira de que ele tivesse a paciência de 
caminhar de volta ao hotel. 
 
Emily despertou com o aroma do café fresco e comida 
quente. Ela estava morrendo de fome depois de seu dia de 
aventura e de sua noite. Ela saiu da cama vestindo um 
roupão de seda, sentindo-se extremamente feminina. 
 
-Como você dormiu linda? - perguntou Mark, quando 
veio do outro quarto para se juntar a ela na mesa. Ela já 
tinha a boca cheia de comida e teve que engolir antes quepudesse responder. 
 
-Eu ficava acordada por algum motivo - brincou. 
 
-Não posso imaginar que poderia ter causado isso. 
 
-Entretanto, eu teria que dizer que, se me seguem dando 
prazer da maneira que foi, sem dúvida vale a pena perder o 
sono - disse, e lhe dedicou um sorriso sedutor. 
 
-Quer que eu te mostre um pouco mais de prazer? 
-Eu preciso me alimentar – ela implorou, enquanto 
mordia um suculento melão. Parte do suco gotejava por seu 
queixo e Mark foi rapidamente limpá-lo. 
 
-Eu não consigo ter suficiente de você – ele rosnou, 
antes de levar-la para cama. Eles ficaram por lá um longo 
tempo, antes de decidir desfrutar de seu último dia na praia. 
 
Mark lhe mostrou alguns locais novos, levou-a para um 
almoço romântico e, é claro, levou-a de novo a fazer 
paravelismo. 
 
Mas quando retornaram ao hotel, Emily estava uma vez 
mais a ponto de deprimir-se. Não podia imaginar uma lua de 
mel mais perfeita que Mark estava lhe dando. 
 
Emily estava triste quando eles fizeram suas malas, que 
seriam levadas para o andar de baixo. Não estava preparada 
para voltar para mundo real. Tinha amado seu tempo a sós 
com Mark e tinha medo de que dando um passo atrás em sua 
vida normal se perderia uma parte da magia que tinham 
criado. 
 
O trajeto até o aeroporto foi em silêncio enquanto Emily 
tomou tudo o que pôde antes da inevitável viagem de avião. 
Mark podia ver sua tristeza e esfregava brandamente suas 
costas enquanto passavam pelas ruas do Mazatlán. Olhou 
pela janela e vi um casal voando pelo ar em uma paravela e 
suspirou. Ela poderia estar ali na cidade por uma semana ou 
inclusive um mês. Bom, ela poderia se seu filho estivesse ali 
com eles. Sentia saudades dele e isso fez a volta para casa 
mais suportável. 
 
 Eles caminharam pelo aeroporto e se acomodaram em 
seus assentos de primeira classe antes que ela percebesse. A 
aeromoça lhes ofereceu uma bebida e logo estivam no ar. 
Uma lágrima escorregou por sua bochecha enquanto 
observava o formoso Oceano Pacífico desaparecendo 
lentamentesob as nuvens mais baixas. 
 
-Eu vou te trazer de volta a hora que você quiser – 
consolou Mark. 
 
-Não é isso Mark, é só que foi tão maravilhoso estar aqui 
sozinha com você. 
 
-Teremos tempo de sobra para estar sozinhos - 
tranqüilizou-a. 
 
-Promete-me isso? 
 
-Amor, vou implorar para que fuja comigo - disse com 
um sorriso malicioso. Parte da tensão e da tristeza 
desapareceu quando olhou nos olhos de Mark. Talvez as 
coisas permanecessem iguais, inclusive com o mundo real 
misturando-se a eles mais uma vez. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Emily sorriu enquanto 
olhava para o pátio. Seu filho 
brincava com os cachorrinhos. Mark os perseguia com a 
mangueira e Trevor ria enquanto corria com dois 
cachorrinhos enormes. 
 
Enquanto Mark lhes orvalhava com água, os 
cachorrinhos começaram a latir e Trevor caiu não estava 
acostumado e riu nervosamente. Emily não podia deixar de 
rir com eles. 
 
Tinha estado tão relutante a renunciar a seu mundo de 
fantasia no México, mas haviam retornado há quase um mês 
e agora as coisas estavam melhores a cada dia. Mark não se 
afastou dela como temeu que poderia. 
 
Encontrava desculpas durante todo o dia para vir à casa 
e lhe roubar beijos e conversar enquanto ela trabalhava na 
cozinha. 
 
Ela tinha um segredo que compartilhar com o Mark, 
mas queria esperar até o momento certo. Pensou que ele 
estaria muito feliz por isso, mas havia uma pequena parte de 
sua mente que estava nervosa. Esfregou o estômago ainda 
plano, já de forma protetora para o menino que estava 
crescendo ali. 
 
Amava muito seu filho e sabia que amaria seu novo filho 
com a mesma paixão. Seus dois homens favoritos 
irromperam pela porta da cozinha, empapados e rindo tão 
forte que havia lágrimas rodando por suas bochechas. 
 
-Estão sujando todo meu piso - advertiu. Tratou de 
manter a expressão severa em seu rosto, mas seus olhares 
lastimosos fizeram sua magia nela. - Vão se limpar e voltem 
para a faxina - disse com um sorriso. Eles correram para fora 
antes que pudessem se meter em mais problemas. 
 
Emily riu, enquanto continuava trabalhando em seu 
jantar. Tinha estado tendo um pouco de náuseas matutinas 
horríveis e não pode fazer o café da manhã para os 
trabalhadores alguns dias essa semana. Sentia-se muito 
culpada por isso, mas ninguém se queixava. 
 
Estava compensando aos meninos fazendo jantas 
especiais e lhes enviando sobras para comer mais tarde. 
Disseram-lhe que se seguisse cozinhando tão bons jantares, 
poderiam perder o café da manhã todos os dias. 
 
Mark deteve seus cheques de pagamento e a pôs em 
todas suas contas. Ela tinha insistido em manter as coisas 
separadas, mas não queria nada disso. Disse-lhe que tudo o 
que havia era agora dela, também. Ela não se sentia bem por 
isso. 
 
Disse-lhe que estava procurando outra cozinheira 
porque queria mais tempo com sua esposa. Negou-se 
obstinadamente a aceitar alguém mais. Várias pessoas 
tinham chegado para entrevistas e as tinha arrumado para 
encontrar algo mau em cada uma delas. Não ajudava que 
todas tinham sido mulheres e alguns delas muito sexys para 
estarem com seu marido todos os dias. 
 
Sabia que seria bom ter alguém para compartilhar a 
cozinha, sobretudo porque não se sentia bem, mas adorava 
fazê-lo e temia que se permitisse que alguém mais entrasse, 
seria completamente tirada de seu lugar. 
 
Decidiu que se a pessoa perfeita viesse era porque 
estava destinado a ser, se não, seu marido teria que lutar 
contra a saudade. 
 
Todos os trabalhadores decidiram fazer um churrasco 
no barracão essa noite, por isso terminou fazendo as saladas 
e enviou para lá com o Trevor e Mark. Haviam dito que não 
era necessário que lhes fizesse algo, mas se havia sentido 
muito culpada por isso. 
 
Enquanto Mark, Trevor e ela compartilhavam um jantar 
íntimo a sós, que era algo estranho, Emily relaxou e comeu 
com apetite verdadeiro pela primeira vez em várias semanas. 
 
-Mamãe, você e Mark estão casados, verdade? - 
perguntou-lhe Trevor. 
 
-Sim bebê, estamos - disse. Ele deve ter estado muito 
distraído, porque a deixou chamá-lo carinhosamente. 
 
-Isso significa que vamos ficar aqui para sempre? - 
perguntou outra vez, enquanto olhava seu prato. Não estava 
segura de onde essa conversa. 
 
-Sim, Trevor, vão ficar para sempre - respondeu Mark a 
pergunta por ela. Trevor sorriu a Mark com a expressão mais 
feliz que jamais tinha visto passar por seu carinha. 
 
-Isso quer dizer que é meu papai agora? - perguntou 
timidamente Trevor. 
 
-Sou seu papai se quiser que eu seja - disse Mark, com 
um pequeno tremor em sua voz. 
 
-Então, posso te chamar de papai? - perguntou Trevor 
inocentemente. As seguintes palavras que Mark dissesse 
poderiam alegrar ou entristecer seu filho. Emily conteve a 
respiração sem dar-se conta. 
 
-Nada no mundo me faria mais feliz ou orgulhoso - disse 
Mark e abriu os braços para Trevor. 
 
Seu filho saltou da cadeira e correu para os braços de 
Mark. Mark o apertou com força contra seu peito. 
 
- Te amo papai - disse Trevor e uma pequena lágrima 
que deslizou por seu olho. 
-Te amo também - disse Mark, enquanto o aferrava com 
força. Emily não podia permanecer sentada e envolveu seus 
braços ao redor de ambos, unindo-se ao abraço. Realmente 
eram uma família. Já não podia manter seu segredo para si 
mesmo. 
 
-O que pensa sobre ter uma irmãzinha ou irmãozinho? - 
perguntou a Trevor. 
 
-Acredito que ficaria feliz - disse seu filho, depois de 
pensar por um momento. 
 
-Acredito que estaria feliz também - adicionou Mark com 
um sorriso. 
 
-Quer trabalhar nisso? - adicionou, com um meneio de 
suas sobrancelhas. 
 
-Não temos que trabalhar nisso - disse, e pôs a mão 
sobre seu estômago. Os olhos de Mark se abriram como 
pratos, ao dar-se conta do que lhe estava dizendo.-Sério? - disse com admiração. Ela assentiu. Ele se 
levantou de sua cadeira e a levantou. Deu-lhe voltas 
enquanto ria com alegria. Sua cabeça começou há girar um 
pouco e lhe suplicou que a deixasse no chão. - Sinto muito, 
está bem? - perguntou, enquanto lhe esfregava todo o corpo. 
 
-Estou bem, Mark, talvez um pouco menos de giros, 
entretanto - disse com um sorriso. Devolveu o sorriso com 
acanhamento. 
 
-Mal posso esperar para contar a minha família - disse 
emocionado. - Não só tenho um filho, mas sim logo terei 
outro menino. Muito obrigado por tudo o que trouxeste para 
minha vida. 
 
-Você é o único que nós deveríamos estar agradecidos. 
Deste-nos tanto, e o mais importante de tudo, nos converteu 
em uma verdadeira família. 
 
-Vamos aceitar e concordar que todos nós estamos 
muito bem juntos -disse. 
Acabaram de jantar e se sentaram junto ao fogo vendo 
uma comédia. A noite terminou de forma perfeita, com 
risadas e todos aconchegados no sofá. 
 
Na manhã seguinte Emily estava fazendo o almoço para 
os trabalhadores quando Joseph entrou na cozinha, 
assustando-a. 
 
-Bom dia, nora querida. Meu pedido de felicitações - 
disse com um sorriso de orelha a orelha. 
 
-Obrigado, Joseph. Sim, terá um neto em uns oito 
meses - disse com um sorriso radiante iluminando seu rosto. 
 
-Oficialmente terei um novo neto em alguns dias, já que 
Mark apresentou documentos para adotar oficialmente a esse 
formoso jovenzinho. Então também terei a sorte acrescentada 
de outro neto em oito meses - corrigiu-a. 
 
Emily sorriu com alegria pela aceitação pura de seu filho 
no clã dos Anderson. Sabia que se algo chegasse a acontecer 
a ela, ele ainda seria parte de sua família e sempre cuidariam 
dele. Esse era o presente maior que qualquer mãe poderia 
receber. 
 
-Viria hoje de todos os modos para informar a Mark que 
tinha encontrado a cozinheira perfeita e um reparador, 
quando me deu a grande noticia - disse Joseph. 
 
-Quem é a pessoa? - perguntou Emily com receio. 
Depois de tudo, Joseph tinha sido quem a tinha encontrado e 
realmente não queria uma jovenzinha estando ali todo o dia. 
 
-Na realidade é um casal. Trabalharam para a 
companhia durante muitos anos, mas querem algo diferente 
agora. Falei que Mark necessitava de outra cozinheira e 
perguntaram se podia necessitar de um reparador também. 
Com um lugar tão grande, duas pessoas a mais seria uma 
bênção, sobretudo com a crescente família de Mark - disse 
Joseph. 
Emily sabia que soava um pouco egoísta, mas realmente 
não queria compartilhar a casa com duas pessoas mais. 
 
Adorava ter Edward ali, mas sempre lhes dava vida 
privada e a maioria das vezes nem sequer sabia que estava 
perto. Seria muito mais difícil conseguir um pouco de 
intimidade com seu marido se duas pessoas se mudariam ali. 
 
-Mark tem uma pequena casa à volta da esquina. 
Poderiam viver ali e assim não ter que interromper seu 
espaço de recém casados - disse Joseph com uma piscada. 
 
Emily se voltou escarlate, enquanto levantava o olhar 
para ele. Estava um pouco preocupada de que o homem lesse 
sua mente, entre outras coisas. 
 
-Não sabia que existia esse lugar. 
 
-Foi construído há anos para um casal que trabalhava 
aqui, mas esteve vazia durante um tempo. Teremos que 
trazer uma equipe para arrumá-lo, mas poderiam começar 
por volta de uma semana, se você gostar - disse. 
 
-Não depende de mim. 
 
-É obvio que depende de ti, Emily. Você é a senhora da 
casa agora. Mark já os conhece, vão vir para a entrevista. 
 
-Oh - respondeu. 
 
O casal chegou uma hora mais tarde e Emily os adorou 
imediatamente. Estavam em seus cinqüenta anos e cheios de 
vida. Mary tinha tanta paixão por cozinhar como Emily e 
sabia que seria bom trabalhar juntas. Também sabia que se 
não se sentisse bem, Mary seria perfeitamente capaz de fazê-
lo sozinha. 
 
Scott era seu marido e, embora estivesse em silêncio, 
seu rosto se iluminou quando Trevor entrou na habitação. 
Explicou que os dois não tinham tido êxito em ter filhos, por 
isso ambos se alegravam bastante em mimar os meninos dos 
outros. 
 
-Eu adoraria que ambos trabalhassem aqui - disse 
Emily sinceramente depois de algumas horas. 
 
-Acredito que vamos trabalhar maravilhosamente - disse 
Mary, logo lhe deu um abraço. Emily estava de acordo com 
ela. Seria bom ter alguém ajudando na cozinha, sobre tudo 
quando seu estômago ficaria no caminho, com o tempo. Mark 
entrou e convidou Scott para ir na casa que ocupariam. Os 
dois homens averiguariam exatamente o que o lugar 
necessitava e conseguir as pessoas adequadas para que 
fossem imediatamente. Emily estava realmente emocionada 
para que a semana passasse e o doce casal fosse viver no 
rancho. 
 
-Sério, estou tão incrivelmente feliz que estejam 
trabalhando aqui - disse Emily a Mary. Mudaram-se na 
semana anterior e Emily não entendia como é que alguma vez 
tinha sobrevivido sem eles. Emily tinha estado lutando contra 
as náuseas matutinas durante uma semana seguida e Mary 
lhe tinha dado alguma bebida mágica, curando-a 
completamente. 
 
Agora Emily estava sentada à mesa, com os pés elevados 
e a bebida mágica nas mãos. Mary tinha insistido em que 
descansasse até que estivesse completamente bem e tinha 
feito todo o almoço sozinha. Os homens estavam desfrutando 
de sua comida tanto como Emily. Asseguraram-se de tratar 
às mulheres como iguais, o qual era inteligente de parte 
deles. 
 
O incrível aroma do almoço na cozinha trouxe para os 
homens pisoteando à cozinha, onde se sentaram na mesa, 
rindo sem parar, falando e insultando. Emily adorava cada 
minuto da vida ocupada no campo. Sentia-se como em casa e 
cada trabalhador tinha um lugar especial em seu coração. 
Mark entrou pela porta com sua habitual etiqueta, seu filho, 
justo detrás dele. 
-Mamãe, vamos amarrar vacas hoje - disse Trevor com 
entusiasmo. 
 
-Isso soa divertido. 
 
-Sim, e logo vamos a cas... Cas... O que vamos fazer de 
novo, papai? - tentou pronunciar Trevor 
 
- Vamos castrá-las - disse Mark com um sorriso. Todos 
os homens se queixaram levemente. 
 
-Oh - disse Emily e sentiu que se ruborizava. 
 
-É simplesmente parte da vida do rancho - disse Mark, 
com um encolhimento de ombros. 
 
-Não é muito jovem para fazer isso? – perguntou Emily 
com preocupação. 
 
-É um grande menino - disse Mark e acarinhou Trevor 
na cabeça. Emily não tinha coração para dizer que não há 
nada que seus meninos quisessem. 
 
-Este guisado está bom - disse um dos meninos entre 
bocados enormes. 
 
-Bom, tem que dar parabéns a Mary. Fez todo o almoço 
hoje - disse Emily com carinho. 
 
-Obrigado Mary. - Todos fizeram coro juntos. 
 
-Não há de que. 
 
Os moços inalaram fundo e logo se dirigiram para a 
porta tão rápido como tinham entrado. 
 
-Estou começando a me afeiçoar com esses moços - 
disse Mary quando todos se foram. 
-Sei como se sente - concluiu Emily. As duas mulheres 
limparam os pratos e começaram a preparar o jantar. 
 
Seus dias continuaram da mesma forma. Mark ficava 
mais perto da casa e deixava que seus trabalhadores fizessem 
mais coisas, já que trabalhava com Trevor em cada momento 
disponível. Emily passava seu tempo na cozinha e escapava 
com seus meninos quando podia. 
 
Durante os próximos meses seu estômago começou a 
arredondar-se um pouco, não o suficiente para mostrar 
muito, mas o suficiente para demonstrar que havia um bebê 
em crescimento. Mark ficava ali durante horas pelas tardes, 
esfregando seu ventre e falando com seu bebê. 
 
Era um pai incrível. Trevor o amava tanto, e já tinha o 
quarto preparado para o bebê. Ela estava contente passando 
seus dias cozinhando, visitando Mary e suas noites nos 
braços de seu marido. Estava finalmente aceitando que sua 
vida era genial e nada ia arruíná-la. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-De verdade tem que ir? - 
Emily gemeu quando Mark 
estavaempacotando sua mala. Tinha sido chamado a 
Montana por um assunto urgente. Normalmente teria ido 
com ele, mas Trevor tinha uma viagem de campo no dia 
seguinte e já tinha aceito acompanhá-lo. 
 
- Acredite, não quero ir- disse, enquanto para uma 
pausa em sua bagagem, para puxá-la para perto dele e beijá-
la brandamente. 
 
Mark despiu lentamente a sua bela esposa e a amou 
gentilmente, não querendo ir-se inclusive por uma noite. Não 
tinham passado uma noite separados desde o dia de suas 
bodas. Ia sentir saudades mais do que podia imaginar. 
 
Vestiram-se e caminhou com ele abaixo. Beijou-a uma 
vez mais antes de sair pela porta. Deu-se a volta para ver 
uma lágrima caindo por sua bochecha e quase disse ao 
inferno com isso e entrou. Odiava vê-la sofrer. 
 
-Estarei bem, só vou sentir saudades de você - 
assegurou-lhe ela, quando ele se deteve indeciso no que devia 
fazer. 
 
-Está segura de que estará? - perguntou-lhe enquanto 
estava junto ao automóvel, sem saber se devia abrir a porta 
ou não. 
 
-Vou ficar bem. São só os hormônios do embaraço 
atuando - tranqüilizou-o. 
 
-Estarei retornando antes que sequer se dê conta que 
fui. 
 
Ficou olhando até que o automóvel se perdeu de vista. 
Ao entrar na casa, viu-se envolta na solidão. A tripulação 
estava fora no pasto do Norte, a várias milhas de distância. 
Edward estava com seus familiares por uns dias e Mary e 
Scott estavam fazendo algumas compras. Normalmente não 
estava sozinha no rancho da casa e decidiu que realmente 
não gostava da sensação disso. 
 
Decidiu caminhar ao estábulo, onde agora novos 
gatinhos tinham nascido há algumas semanas. Sabia que 
uma visão deles definitivamente a animaria até que Trevor 
retornasse da escola. 
 
Emily caminhou pelo caminho por volta da agora 
familiar granja. Entrou o que se sentiu um pouco estranho, já 
que ninguém estava em nenhuma parte. Ficou ali para 
acariciar aos gatinhos, sentindo lástima de si mesmo. 
 
Ouviu um ruído atrás dela, mas antes que fosse capaz 
de dar volta e ver o que era, sentiu uma dor aguda na cabeça 
e todo se voltou negro. 
 
Mark chegou ao aeroporto quando seu telefone soou. 
Agarrou-o, pensando que seria Emily para um último adeus. 
 
-Ouça Mark, pode cancelar a viagem, temos o assunto 
resolvido - disse uma voz. 
 
-Está seguro? - perguntou Mark, mas já estava voltando 
para seu automóvel para dirigir-se a casa. 
 
-Sim, temos tudo arrumado. Pode ficar aí, onde sei que 
realmente quer estar - disse o homem com uma risada em 
sua voz. 
 
-Nisso tem razão. Prefiro estar com minha família - disse 
Mark com um suspiro de alívio. 
 
-O que está acontecendo ali, a todos lhes está caindo a 
cabeça sobre os pés? 
 
-Temos descoberto que é muito melhor ter uma mulher 
formosa a nosso lado cada noite que estar fora tratando de 
encontrar uma garota nova cada fim de semana - disse Mark 
com sinceridade. 
 
-Acredito que vou seguir adiante e manterei meu 
celibato - disse seu amigo e logo desligou o telefone. 
 
Mark se deteve diante da casa e chamou Emily. Não 
conseguiu uma resposta, assim que se dirigiu às escadas. 
Sorriu enquanto imaginava deitada em sua cama. Ela tendia 
a tomar uma sesta de vez em quando com o embaraço 
desgastando-a. 
 
Rapidamente abriu a porta e entrou. Emily não estava aí 
tampouco. Ainda era indiferente. Procurou pela casa e logo 
na piscina, e ainda não podia encontrá-la. Sabia que tinha 
que estar ao redor porque seu automóvel estava posicionado 
na garagem. 
 
A propriedade estava muito tranqüila. Olhou ao seu 
redor, então pensou no celeiro. O mais provável era que 
estivesse lá abaixo brincando com os gatinhos de novo. 
Correu ali e se sentiu aliviado ao ver as portas abertas. 
 
Nenhum de seus homens deixaria a porta aberta, por 
isso tinha que estar ali. Deu um passo e se surpreendeu ao 
não encontrá-la. Apoderou-se dos gatinhos e seu coração 
pareceu deter-se em seu peito... 
 
Deixou-se cair de joelhos e tocou o lenço que sabia 
pertencia a sua esposa. Quando examinou as gotas de 
sangue tendidos aí, no feno, o pânico se intensificou. O que 
tinha passado? Correu à casa e chamou o hospital. 
Possivelmente se tinha machucado e chamou uma 
ambulância para que a recolha. 
 
Uns minutos depois Mark não tinha nenhuma resposta. 
Era hora de chamar por um pouco de ajuda e enviar um 
grupo de busca. Sua esposa nunca ia longe sem lhe dizer a 
alguém onde estava. Agarrou a rádio e teve a todos seus 
homens entrando imediatamente. Logo chamou a seu pai, 
que chamaria a seus irmãos. 
 
Mark organizou aos meninos e todos tomaram diferentes 
seções do rancho. Foi-se por menos de uma hora, assim que 
ela não podia ter chegado muito longe. Rapidamente deu 
graças a Deus de não haver subido a esse avião. Se não 
tivesse vindo a casa antes, ela poderia ter estado aí fora toda 
a noite antes que alguém notasse sua falta. 
 
Mark negou com a cabeça quando se deu conta de que o 
mais provável era que estivesse exagerando. Provavelmente 
estava junto ao lago, ou lendo um livro, não muito longe de 
casa. Ele parecia ter um medo irracional de que algo estivesse 
mau. Não podia conseguir tirar as manchas de sangue de sua 
mente. Se não fora por isso, não estaria tão apavorado. 
 
Depois de que todos os homens procuraram cada 
centímetro da propriedade, reuniram-se de novo na casa. 
Mary e Scott tinha retornado e feito café, chá e sanduíches, e 
os dispôs a todos. 
 
-Todos precisam comer e manter sua energia para 
encontrar Emily - ela demandou aos homens. Todos 
obedeceram, embora ninguém tinham apetite para nada. 
 
Cada pessoa no rancho se apaixonou pelo Emily e que 
seu desaparecimento se produzira ali, era uma grande tensão 
entre todos eles. A família de Mark chegou enquanto estavam 
fazendo um novo plano de jogo e se sentiu aliviado em ter a 
seu pai e irmãos ao seu lado. 
 
-Chamei a busca e resgate. Vão trazer os cães. 
Levaremos a granja, que é o último lugar onde suspeitamos 
que ela esteve e a rastrearemos - disse Lucas. 
 
-Não entendo onde poderia possivelmente ter ido - disse 
Mark, com a cabeça entre as mãos. - Foram horas e nunca 
sai sem avisar a alguém. Trevor estará em casa em alguns 
minutos e sempre está aqui quando entra pelas portas 
dianteiras. 
 
-Encontraremos, irmão. Prometo-lhe isso - disse Alex 
com convicção. Pôs a mão no braço de seu irmão com 
comodidade. 
 
Os três irmãos seguiram falando a respeito das 
diferentes opções, enquanto as mulheres faziam ligação atrás 
de ligação, tentando ver se tinha sido vista em alguma parte. 
 
Uma equipe de notícias apareceu e Joseph lhes deu uma 
breve declaração e logo pediu que apresentassem sua foto. 
Quando alguém desaparecia, quem estava associado com os 
Anderson, era notícia de primeira página. Joseph odiava que 
tivesse que arrebatar o tempo de seus filhos para dar uma 
declaração, inclusive se tratava de uma curta. 
 
Joseph terminou e logo pediu que, por favor, ficassem 
longe de sua família. Sabia que não ia conseguir que se 
fossem por completo, mas podia mantê-los longe da casa. 
 
-Foram-se, Papai? - perguntou Mark quando Joseph 
entrou de novo. 
 
-Bom, sabe que não se irão por completo até que seja 
encontrada, mas estão no final do caminho e longe da casa. - 
Joseph assegurou ao seu filho. 
 
-Vamos encontrá-la de verdade, Papai? - Mark 
perguntou ao seu pai. Nesse momento se sentiu mais como 
um menino, necessitando o consolo de seu pai, que um 
homem adulto com filhos próprios. 
 
-Garanto que a encontraremos e estará bem. - Prometeu 
ao seu filho. Orou a Deus que pudesse manter essa 
promessa. 
 
 
Emily despertou com a cabeça palpitante. Tentou 
levantar a mão, sentir o que era e encontrou que era incapaz 
de mover suas mãos. Tratou de sentar-se e não pôde mover 
seu corpo absolutamente. Começou a entrar em pânico e 
começou a atirar de seus braços e pernas. 
Abriu os olhos para ver o que a rodeava. Estava em uma 
camasuja, em uma habitação pequena e seus braços e 
pernas atados. Começou a chorar enquanto se enchia de 
terror. Não podia entender o que estava passando. 
 
-Mark - exclamou com uma voz cheia de dor. Não houve 
resposta-. Mark - gritou outra vez, mais forte. 
 
Escutou um ruído e a princípio sentiu alívio, pensando 
que Mark a tinha encontrado. A porta se abriu e um homem 
estranho caminhou através dela. Nunca o tinha visto antes, 
mas a assustou em sua essência mesma. 
 
-Finalmente despertou, estava começando a me 
preocupar - disse-lhe, enquanto olhava de soslaio através da 
habitação. 
 
-Onde estou e por que estou amarrada? - perguntou ao 
homem, com o lábio tremente. 
 
-Está em casa - disse o homem transtornado. Emily não 
sabia como responder ao que havia dito. Não queria provocar 
sua ira, mas não queria que pensasse que queria ficar. 
 
-Não entendo. 
 
-É realmente difícil de entender - burlou-se o homem, 
enquanto se aproximava dela. Um calafrio de desgosto correu 
por suas costas quando o homem olhava de soslaio sobre ela. 
 
-Tivemos uma conexão e logo escolheu esse estúpido 
homem rico em meu lugar. Aceitou minhas flores, leu minhas 
cartas de amor e ainda se casou com ele. Bom, é minha agora 
e não te deixarei sair daqui - disse o homem. 
 
Emily o olhou com horror. Esta era a pessoa que tinha 
estado acossando-a. Não entendia como era isso possível. 
Tinham encontrado fotos dela nas coisas do Chris e ele tinha 
sido um criminoso sentenciado. Olhou ao homem com 
confusão, enquanto a realidade estava tratando de afundar 
seu cérebro aturdido. 
 
-Realmente não entendo, porque nunca te vi antes - 
disse-lhe ela. 
 
- Nos conhecemos. Você me ajudou a escolher um pouco 
de fruta no supermercado quando era nova na cidade e te 
disse que lhe devolveria o favor - disse ele. Por sua própria 
vida que não podia recordar o evento. 
 
-Disse que seria agradável e que me veria a próxima vez. 
Segui retornando à loja na mesma hora, mas nunca 
apareceu, assim te enviei flores. Vi sua cara quando as 
aceitou e estava sorrindo. Logo te enviei notas e cartas. Sabia 
que queria estar comigo, mas Mark não ia deixar ir. Então foi 
e se casou com ele, e me enganou, por isso estive esperando 
até que pudesse te ter sozinha - disse o homem horripilante. 
 
Estava agora sentado na borda da cama, e Emily estava 
além de aterrorizada. Estava sua completa mercê, sem 
maneira de escapar. Mark nunca seria capaz de encontrá-la; 
nem sequer sabia onde estava. Estava tão assustada que ia 
perder o bebê devido a este homem cruel. Queria pôr sua 
mão protetoramente sobre seu ventre, mas não podia mover 
os braços. 
 
-Sou muito ruim com os nomes, pode me dizer o seu de 
novo? - lhe perguntou, esperando deter o homem até que 
pudesse encontrar algo melhor. 
 
-É Joshua, recorda? 
 
-Oh sim, agora me recordo – mentiu - Ainda não podia 
lembrar. 
 
-Vê que tínhamos uma conexão, sabia que se te levasse 
longe desse lugar me recordaria - disse-lhe, enquanto 
passava sua mão suja pelo lado de seu rosto. 
 
-Estou realmente incômoda Joshua, pode me 
desamarrar? - perguntou, no que esperava fora uma voz 
amistosa. 
-Ainda não - disse ele, e começou a passear-se. - Poderia 
estar tratando de me enganar. Meu papai me ensinou que as 
mulheres mentem todo o tempo para conseguir o que querem 
- cuspiu. 
 
-Joshua, não mentiria para você - disse ela, esperando 
ganhar sua confiança. 
 
- Cale a boca - gritou e levantou a mão no ar, como se 
fora lhe pegar. Emily se encolheu longe, mas por sorte nunca 
lançou o golpe. Ficou ali em silêncio e chorou. Rezou para 
que de algum jeito Mark a encontrasse. 
 
-Vou fazer nosso jantar, como uma verdadeira família e 
logo te levarei fora para usar o banho porque esta noite será 
finalmente minha - disse ele, antes de sair da habitação. 
 
Emily imediatamente começou a girar contra suas 
ataduras, tentando conseguir pelo menos um membro livre. 
Se pudesse liberar uma mão, poderia desfazer o resto e talvez 
fugir. Quando a luta não esteve fazendo nada mais que 
desgastá-la, finalmente se rendeu e decidiu guardar suas 
forças. Parecia que sua única oportunidade seria quando a 
soltasse para ir fora. Tinha sido uma corredora muito boa 
quando estava na escola, por isso se podia perder-se, poderia 
ter uma oportunidade de escapar. 
 
O maior problema era que já se estava fazendo de noite 
e não tinha ideia de que direção correr. Não lhe importava. 
Correria até que não pudesse ir mais longe e logo encontraria 
um lugar onde se esconder. A escuridão ao menos a ocultaria 
dele também. Esperaria até que amanhecesse se for o que 
precisava fazer. Não ficaria ali e deixaria ao homem violá-la. 
 
Ficou ali até que finalmente a dor e o cansaço que sentia 
lhe deram alcance e a sumiu em um sono inquieto. 
 
 
 
Emily despertou pelos cães ladrando e homens gritando. 
Sentiu que suas esperançam começavam a crescer. 
Possivelmente Mark a tinha encontrado e acabaria com tudo 
este pesadelo. Esperou e logo escutou o som de seu nome 
sendo gritado. 
 
A equipe de busca chegou na casa e Mark levou aos 
homens à granja. Os cães farejaram a zona e então 
imediatamente começaram a atirar de suas cadeias para 
seguir seu aroma. Mark não desperdiçou o tempo em segui-
los. 
 
Lucas e Alex estavam justo ali, ao seu lado, e os três 
seguiram à equipe de busca através do bosque. Mark não 
podia entender por que ela haveria possivelmente vindo por 
aqui a menos que fora contra sua vontade. 
 
A uma milha através dos bosques que rodeavam sua 
propriedade, o chefe da equipe de busca se deteve, atirando 
do todo mundo para um bate-papo. 
 
-Vejo uma cabana sobre a ascensão dali, e os cães 
parecem estar nos dirigindo diretamente para ela. Agora, não 
sabemos se Emily se machucou e procurou refúgio, ou se foi 
seqüestrada, mas com o sangue e o caminho direto nos 
dirigindo a este lugar, parece mais como um seqüestro para 
mim - disse o líder da busca. 
 
-Vamos então - disse Mark com um grunhido. Se 
alguma besta tinha a sua esposa, ia consegui-la de volta e 
então rasgar ao homem em pedaços. 
 
-Mark, sei que quer te precipitar imediatamente, mas 
isso não é o mais inteligente que fazer. Precisamos nos 
aproximar sigilosamente à propriedade. Se alguém tomou a 
sua esposa e está com ela, e sabe que estamos ali, converterá 
em uma situação de reféns. O melhor resultado para Emily é 
se podemos capturar a este tipo fora. Vamos entrar na 
cabana de diferentes direções. Vamos fazer uma comprovação 
da rádio para assegurar que as peças auditivas estão 
funcionando. Ninguém fale mais alto que um sussurro - 
ordenou o líder. 
Era óbvio que tudo envolvia que o tipo era um ex-
militar. Mark estava agradecido de que ele estivesse a cargo 
da operação. 
 
Separaram-se e se dirigiram lentamente para a cabana. 
Mark estava com seus irmãos, e o líder da busca estava 
entrando de um lado. À medida que se aproximavam mais, 
Mark escutou uma comoção e os cães começaram a ficarem 
loucos. 
 
-Aqui. - Mark escutou que alguém gritava. 
 
-Revisem a cabana - correu outra voz. Mark não 
necessitava nada mais provocante que isso. Correu os 
últimos cem metros, gritando o nome de Emily e abrindo a 
porta, sem preocupar-se com sua própria segurança. 
 
Quando Mark olhou à cabana com pouca luz e viu Emily 
deitada ali, atada à cama, cada instinto nele disse que 
corresse de retorno para as portas e matasse ao homem que 
lhe tinha feito isto. Não havia maneira que pudesse deixá-la 
suficiente para isso, entretanto. 
 
-Mark, sabia que me encontraria - soluçou, enquanto ele 
se sentava na cama gentilmente e a tocava. Tocou todo seu 
corpo, para assegurar-se de que nada estivesse quebrado e 
logo se inclinou para beijar brandamente sua boca torcida. 
 
-Lamento tanto que isto tenha acontecido, carinho - 
disse-lhe, com os dentes apertados. Começou a desatá-la e 
teve que conter a raiva dentro, quando viu seusbraços e 
tornozelos avermelhados. Não podia acreditar o que esse 
monstro lhe tinha feito passar. 
 
-Estou bem, Mark, chegou antes que pudesse me 
machucar - disse ela, com lágrimas correndo por suas 
bochechas sujas. 
 
Mark a levantou sobre seus braços e se sentou ali, 
abraçando-a, tão agradecido de que estivesse a salvo. Seguiu 
lhe esfregando as costas e correndo sua mão sobre o vulto de 
seu ventre. 
 
-O bebê? - perguntou, assustado de escutar se algo 
estava mau. 
 
-O bebê está bem, estive sentindo movimento, mas 
definitivamente quero ir receber uma verificação 
imediatamente. Golpeou-me bastante duro na cabeça. 
Mark podia ver o sangue seca em seu formoso cabelo e 
todo seu corpo se esticou para uma briga. Elevou-a em 
braços e a tirou da cabana. Não podia suportar tê-la ali 
dentro durante um minuto mais. 
 
Logo ouviram o som de sirenes, enquanto a polícia e os 
paramédicos baixavam ao caminho da entrada coberto de 
terra. Mark a sustentou em seus braços até que a 
ambulância veio mais perto. Rapidamente se aproximou dela 
e a recostou gentilmente na maca. O paramédico a conectou 
a algumas máquinas e logo o som do batimento do coração de 
seu bebê pôde ser escutado sobre o caso ao seu redor. 
 
Mark exalou seu primeiro suspiro de alívio desde que 
descobriu que tinha desaparecido. Olhou por cima do homem 
que estava sendo atualmente carregado à parte traseira de 
um carro patrulha. 
 
-Sr. Anderson, temos algumas perguntas que 
precisamos fazer a ambos, você e sua esposa - disse um 
oficial enquanto se aproximava da ambulância. 
 
-Minha esposa precisa ir ao hospital imediatamente; 
pode, por favor, nos seguir ali? - perguntou-lhe ao homem. 
 
-Podemos fazê-lo. Este tipo estará sendo preso, de 
maneira que não machucará a ninguém mais a partir desta 
noite - disse o oficial, e logo se afastou. 
 
-Vamos de volta ao imóvel e nos encontraremos com 
vocês no hospital - disse Lucas, antes que ele se voltasse e 
começou a correr pela colina com Alex. 
Mark se sentia melhor enquanto a ambulância 
começava a fazer seu caminho para o hospital. Sentiria muito 
melhor quando confirmassem que tudo estava bem com 
ambos, sua esposa e seu filho por nascer. 
 
Emily foi transferida para a sala de urgência e em pouco 
tempo, vista por um dos médicos, que resultou ser um amigo 
pessoal de Mark. 
 
-Ela vai ficar bem - disse-lhes o doutor. - Quero que 
mantenha um olho sobre ela esta noite enquanto está 
dormindo por causa desse machucado na cabeça. Parece que 
teve muita sorte em encontrá-la tão rápido - terminou ele. 
 
-Muitíssimo obrigado Jim agradeço que viesse tão rápido 
- disse Mark, enquanto estreitava a mão do homem. 
 
-Sabe que faria algo por você, Mark - disse o Dr. Jim e 
então se foi. 
 
O doutor lhe tinha dado umas pastilhas para a dor de 
sua cabeça não lhe pulsava com força, pois estava dolorida e 
lhe queimavam as mãos. Não queria nada mais que banhar e 
tirar a sujeira do corpo e afundar-se em uma banheira de 
borbulhas. 
 
Mark a ajudou a vestir-se e ela teve que sorrir ante a 
ironia. Usualmente estava tratando de lhe tirar a roupa, não 
colocar. 
 
 -Isto é uma mudança - disse ela com um sorriso 
coquete para ele. 
 
Mark a olhou em estado de choque quando se deu conta 
de que estava brincando com ele. 
 
-Te Amo, Emily. Nem sequer posso pensar no que 
poderia ter acontecido se não tivéssemos chegado ali a tempo 
- disse com uma voz grosa. 
-Mark, chegou a tempo e simplesmente não quero 
pensar nesse homem ou o lugar nunca mais. Sou uma 
afortunada por ter sido encontrada e porque tenho a você - 
disse ela, enquanto passava sua mão pela bochecha dele. 
 
-Está bem, por você vou tentar deixar de me preocupar - 
disse ele com um sorriso débil. 
 
-Obrigado. Agora vamos para casa. – pegou-lhe a mão e 
a levou fora da área de Urgências. Lucas e Alex se levantaram 
de um salto logo que os viram. 
 
-Está bem? O bebê está bem? - perguntaram ao 
uníssono. Emily assentiu e logo por um impulso abraçou a 
cada um dos irmãos. 
 
-Obrigado por preocupar-se comigo. Alegra-me os ter 
como meus irmãos - disse ela enquanto uma lágrima se 
deslizava para fora. Ambos os homens tinham um enorme nó 
na garganta para dizer uma palavra, e em seu lugar a 
abraçaram mais forte. Uns minutos depois, fizeram seu 
caminho fora para o automóvel. 
 
Os homens estavam tratando-a como a uma boneca de 
porcelana. Mark inclusive sustentou sua cabeça enquanto se 
agachava para entrar no automóvel, preocupado de que 
pudesse golpear-lhe na ombreira da porta. 
 
Ela se sentou no assento traseiro, se aconchegou nos 
braços de Mark, no curto passeio de volta à casa. Quando se 
detiveram, a porta principal se abriu e o alpendre se encheu 
de suas irmãs, Joseph e Katherine, Mary e Scott, e Edward. 
 
Uma vez mais se viu superada pela emoção, enquanto 
olhava ao incrível grupo de pessoas que eram sua família. 
Subiu as escadas e se viu envolta em abraços e beijos, e logo 
levada a sala, onde se sentou, com uma manta arremessado 
sobre ela e uma taça fumegante colocada em suas mãos. 
 
-Bebe isto e então lhe levaremos escada acima para te 
limpar antes que tenha alguma conversa - disse Mary, 
tomando a substituição como uma mamãe galinha. 
 
Emily obedientemente bebeu o líquido calmante e se deu 
conta que a fez sentir-se melhor e pareceu lhe dar um pouco 
de energia adicional, da que tinha estado seriamente 
esgotada. 
 
Quando terminou a bebida, Amy e Jessica a levaram 
acima e esteve aliviada de saltar sob os calmantes jarros de 
água quente. Tomou seu tempo para lavar qualquer rastro do 
homem que a tinha raptado e voltou sua pele rosa de tanto 
esfregar. 
 
Para o momento em que saiu e ficou um pijama de 
flanela limpa se sentiu quase humana de novo. 
 
-Por favor, queimem essas roupas - disse sobre a roupa 
coberta de lodo que tinha estado usando. 
 
-Não há problema - disse Jessica e levaram a roupa do 
chão, as lançando no bote de lixo-. Foram-se antes que 
entrasse aqui de novo. 
 
As garotas se dirigiram às escadas e Emily estava uma 
vez mais, colocada sobre o sofá com uma manta arremessada 
sobre ela. Mark se sentou a seu lado e abraçou-a com força 
contra seu flanco. 
 
Emily explicou toda a história de como tinha estado no 
celeiro e pensava que o homem se aproximou dela desde 
atrás, golpeando-a na cabeça com algo. 
 
-Trevor está bem? - perguntou. 
 
-Não lhe dissemos o que estava passando. Pensamos 
que seria o melhor - disse Joseph. 
 
-Obrigado, Joseph, não queria que soubesse - disse ela, 
sentindo-se aliviada. O iria ver quando se fora à cama, apesar 
de que sabia que estava a salvo. 
 
-Sei que todos estão preocupados e esperando que me 
desmorone em qualquer momento. Estava aterrada além de 
algo quando estive encerrada nessa cabana, mas o terror 
terminou no minuto em que Mark entrou pela porta. Sabia 
que de algum jeito estaria ali para me salvar e quero que 
saibam que realmente não têm que se preocupar comigo - 
disse-lhes sinceramente. 
 
-Está bem, deixaremos de nos preocupar - disse Jessica. 
- Bom, poderíamos nos preocupar um pouco, mas nos 
asseguraremos de ocultar de você – acrescentou com um 
sorriso. 
 
-Todos podem utilizar as habitações para convidados 
daqui ou ir a casa, mas vou levar a minha esposa acima para 
tomar um agradável e comprido banho de borbulhas para 
aliviar suas dores nas articulações e logo à cama - Mark disse 
a sua família. 
 
-Acredito que iremos para casa e abraçaremos nossos 
filhos por um tempo - disse Amy quando se aproximou e 
abraçou Emily. 
 
-Isso soa como uma grande ideia - disse Emily. 
 
-Faremos o mesmo, mas viremos este fim de semana 
com os meninos para podemos ter um grande dia familiar - 
disse-lhe Jessica. 
 
-Perfeito. Obrigada, Jessica - disse Emily, emocionada 
tendo à família outra vez juntos. 
 
-Sua mãe e eu vamos passar a noite aqui. Sentiremos 
melhor pela manhã se chegarmosa passar um tempo com 
nosso neto - disse Joseph. Ele e Katherine deram um beijo 
em Emily antes de partir para as escadas. 
 
-Os amo - gritou atrás deles. 
-Vou fazer o jantar para que coma depois de seu banho. 
Deixarei na mesa junto à porta. Será algo fácil para seu 
estômago - disse Mary e logo se foi correndo à cozinha. 
 
-Estou realmente agradecido de que esteja bem. Desde 
que entrou nesta velha casa, há notavelmente mais risadas. 
É uma formosa mulher por dentro e por fora - disse-lhe 
Edward. 
 
-Obrigado, Edward. Todos vocês são minha família - 
disse ela e o beijou na bochecha. Murmurou algo e logo se foi 
arrastando os pés. 
 
-Você, minha formosa esposa, é incrivelmente amada – 
disse-lhe Mark quando finalmente estavam sozinhos. 
 
-Esse é o melhor presente que posso ter recebido - disse 
Emily a seu marido. 
 
Mark a levantou em seus braços e a levou gentilmente 
para sua habitação. Sentou-a na cama e logo a atraiu a um 
quente banho de borbulhas. Lentamente despojou a roupa de 
seu corpo e a beijou brandamente, antes de colocá-la no 
banheiro, liberando-a delicadamente a água calmante. 
 
-Quer se unir a mim? Cairia bem uma massagem nos 
pés - falou Emily. Mark se despojou de suas roupas e subiu 
no lado oposto da banheira. Levantou seu pé sobre seu colo e 
começou a massageá-lo brandamente. 
 
Mark esfregou seus pés e lentamente massageou seu 
caminho para suas panturrilhas bem torneadas e coxas. 
Todos os pensamentos do dia foram arrastados quando Mark 
a acariciou, da planta dos pés até a parte superior das coxas 
e as costas baixas 
. 
Lhe deu a volta e lavou brandamente suas costas, logo 
levou suas mãos ao redor e passou os dedos ao longo de seu 
estômago e sobre os montículos de seus seios. Ela apoiou a 
cabeça em seu pescoço e permitiu que as sensações de seu 
toque lavassem sobre ela. Podia sentir sua ereção 
pressionando contra suas costas e sorriu por quão masculino 
era seu marido. 
 
Ele finalmente enxaguou a ambos e levou seu corpo 
molhado à cama. Passou a toalha sobre ela, fazendo-a afligir-
se por ele. Logo a meteu na cama e tomou em seus braços. 
 
-Sabe o muito que te amo, não? - perguntou a ela, 
enquanto a beijava gentilmente nos lábios e a garganta. 
 
-Acredito tanto como eu te amo - respondeu e logo 
gemeu. 
 
-Acredito que estive apaixonado por você desde o 
segundo em que vi você e Trevor ali em pé, tão formosos, 
depois de ter passado um dia tão ruim - disse a ela, enquanto 
continuava deslizando suas mãos por todo seu corpo. 
 
-Apaixonei-me a primeira vez que falou carinhosamente 
com meu filho - disse ela, com lágrimas nos olhos. 
 
-OH Emily, como podia não amá-lo, como podia não te 
amar? - disse ele. Mostrou-lhe o quanto até bem entrada do 
amanhecer. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Joseph se sentou em sua 
cadeira, olhando todos seus 
netos rasgando papel para abrir 
seus presentes de Natal. Ele estava abraçando ao bebe Tassia 
contra seu peito. Ela só tinha poucas semanas de idade e era 
tão formosa como o resto de seus netos. 
 
Mark e Emily sem dúvida tinham a receita adequada 
para a criação de um formoso bebê. 
 
Sorriu ao ver Trevor e Jasmine compartilhando 
chocolate. Jasmine tinha estado um pouco decepcionada ao 
ver que Trevor era seu primo e ela não podia casar-se com 
ele, mas logo se recuperou quando se inteirou que isso 
significava que passariam mais tempo juntos. 
 
Isaiah e Emily estavam cada um balançando-se em seus 
cavalos novos e rindo-se de uma maneira que fez que toda a 
habitação se iluminasse. 
 
Katherine estava tocando canções de Natal no piano e 
todos os meninos estavam cantando. Jessica tinha uma voz 
muito bonita e quando foi acompanhada pela Amy e Emily 
soou como os anjos do céu. 
 
Os três homens estavam compartilhando uma taça 
junto ao fogo e cada certo par de minutos jogavam uma 
olhada a suas mulheres, para assegurar-se de que elas não 
desaparecessem. 
 
Joseph se encheu de orgulho por quão bem seu plano 
casamenteiro tinha resultado. Agora tinha a grande família 
que tinha desejado e se as coisas seguiam indo tão bem como 
o tinha feito, seria bento com mais netos. 
 
Tinha que admitir que estava um pouco decepcionado 
de que não tinha a ninguém mais para casar. Descobriu que 
era bastante bom nisso. 
-Papai, vem tomar um pouco deste conhaque que é 
muito bom - chamou-o Lucas. 
 
-Me dê um minuto - disse. A contra gosto se levantou e 
colocou Tassia em seu berço portátil, assegurando-se que não 
despertasse. Estaria mais que feliz de recolhê-la de novo. 
 
Ela seguiu dormindo, sem lhe dar desculpa para 
estreitá-la entre seus braços de novo. Aproximou-se de seus 
moços e estendeu a mão para tomar uma taça. 
 
-Tenho que admitir, papai, que o Natal fica melhor cada 
ano - disse Mark enquanto uma vez mais olhava a sua esposa 
e filhos. 
 
-Pensei que o matrimônio seria o final de minha vida e, 
entretanto, parece-me que era realmente o começo - admitiu 
Lucas. 
 
-Nunca pensei que ia dar o passo, mas sem a Jessica só 
sou meia pessoa - disse Alex. 
 
-É obvio, todos esses bebês maravilhosos fazem os dias 
de festa resplandecentes de novo - acrescentou Joseph 
enquanto olhava ao redor da habitação cheia de música e 
risadas. 
 
-Eu não gosto de admitir que tinha razão, papai, mas 
vamos ter que te dar o crédito esta vez - disse Lucas. 
 
-Bom, é bastante bom escutar isso de vez em quando - 
disse Joseph, enquanto seu peito se inchava um pouco. 
 
-Feliz Natal a todos - disse Alex à habitação em geral. A 
habitação estava cheia de coros de Feliz Natal, e Joseph 
soube que a vida era tão grande como nunca poderia ser 
alguma vez. 
 
 
 
 
 
 George Anderson perdeu a sua esposa há cinco anos, e 
logo sua família se veio abaixo. Ele tem que fazer uma 
mudança drástica para reunir sua família de novo. Ele se 
reúne com seu irmão gêmeo Joseph Anderson, e os dois 
homens fazem planos para fazer de casamenteiros com os 
difíceis filhos de George. George obterá netos e a sua família 
se reunirá de novo. 
 
Trenton Anderson está furioso com seu pai, quando o 
homem decide transladar a empresa de Chicago a Seattle. 
Chega a Seattle e conhece Jennifer Stellar e as faíscas voam 
imediatamente. Ele decide que gosta do que vê e 
imediatamente começa a persegui-la. 
 
Jennifer teve uma tragédia horrível, e perdeu a sua irmã 
e cunhado em um acidente automobilístico. Ela tem a 
custódia temporária de sua sobrinha, e tem que fazer o que 
for necessário para obter a custódia total. Ela consegue um 
bom trabalho com o Trenton, e parece que não pode resistir 
aos avanços do homem, apesar de que continuamente tenta. 
 
Tanto Trenton e Jennifer são obstinados e encantadores, 
e junto com seus irmãos e os primos de Trenton, se 
apaixonará novamente os Anderson.

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