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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2010 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 6 páginas 15799 Primeira 08.02.2010 08.03.2010 Pisos de madeira com e sem acabamento — Padronização e classifi cação Wood fl ooring prefi nished and unfi nished — Standardization and quality grades 79.080; 01.120 01922-0 ABNT NBR 15799:2010 Versão corrigida 21.08.2013 D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 15799:2010 © ABNT 2010 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 15799:2010 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referência normativa .........................................................................................................1 3 Padronização de qualidade ...............................................................................................1 3.1 Orientações gerais .............................................................................................................1 3.2 Regras para todas as classes ...........................................................................................1 3.2.1 Especifi cações gerais ........................................................................................................1 3.2.2 Especifi cações para defeitos de processamento ...........................................................2 3.2.3 Especifi cações para defeitos intrínsecos ........................................................................2 3.2.4 Especifi cações para aspectos estéticos ..........................................................................3 3.2.5 Especifi cações para dimensões .......................................................................................3 3.2.6 Especifi cações para teor de umidade ..............................................................................3 3.3 Classes de qualidade .........................................................................................................3 Anexo Anexo A (informativo)Termos em português/inglês ..........................................................................6 Tabela Tabela 1 – Classes de qualidade ........................................................................................................4 D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 15799:2010 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15799 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-31), pela Comissão de Estudo de Pisos de Madeira (CE-31:000.13). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 12.05.2009 a 10.07.2009, com o número de Projeto 31:000.13-002. O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 28.10.2009 a 26.11.2009, com o número de 2º Projeto 31:000.13-002. Esta versão corrigida da ABNT NBR 15799:2013 incorpora a Errata 1 de 21.08.2013. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard establishes the quality grades and levels tolerance of defects that shall be analyzed for determination of the standard of quality for solid wood fl ooring type plank and strip. This Standard is applicable for all type of solid wood fl ooring with or without superfi cial fi nishing. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15799:2010 © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 1 Pisos de madeira com e sem acabamento — Padronização e classifi cação 1 Escopo Esta Norma estabelece as classes de qualidade e níveis de tolerância de defeitos que devem ser analisados para determinação do padrão de qualidade do piso de madeira do tipo assoalho. Esta Norma é aplicável para todo tipo de piso de madeira maciça com ou sem acabamento superfi cial (envernizamento). 2 Referência normativa O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 15798, Pisos de madeira – Terminologia 3 Padronização de qualidade 3.1 Orientações gerais 3.1.1 No momento da instalação, as peças devem estar adequadamente secas, ou seja, devem apresentar teor de umidade de equilíbrio da região (climatização). 3.1.2 Os pisos de madeiras claras, brancas ou amarelas geralmente são mais suscetíveis ao ataque de organismos xilófagos manchadores, sendo necessários cuidados especiais na instalação em áreas mais úmidas, como banheiro, sacada, cozinha etc. 3.1.3 A radiação solar direta e excessiva pode ocasionar a ocorrência de rachaduras superfi ciais nos pisos. 3.1.4 Os pisos de madeira podem apresentar grã ou fi bra revessa e variações de cor e tonalidades características da espécie. 3.1.5 As especifi cações podem sofrer alterações no caso de acordos específi cos com os clientes ou compradores. 3.2 Regras para todas as classes 3.2.1 Especifi cações gerais 3.2.1.1 Todas as peças, independentemente da classe de qualidade, devem ser igualmente resistentes e aplicáveis. 3.2.1.2 Todas as peças devem pertencer ao gênero botânico estabelecido no lote inspecionado. 3.2.1.3 A identifi cação dos lotes deve conter a qualifi cação do produto e o nome comercial da madeira. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/202316:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 15799:2010 3.2.1.4 Tanto a madeira como o tipo de piso podem receber denominações comuns, desde que não prejudiquem os procedimentos de inspeção. 3.2.1.5 A faixa de umidade de um lote predeterminado deve constar no respectivo compromisso de compra e venda. 3.2.1.6 A tolerância máxima permitida para todas as não-conformidades é de 5,0 % do total de peças. Acima de 5,0 % de não-conformidades, o lote não pode ser qualifi cado. 3.2.2 Especifi cações para defeitos de processamento 3.2.2.1 Arqueamento São admitidas peças com até 1,0 % de fl echa em relação ao comprimento total. 3.2.2.2 Encaixes macho e fêmea Não são admitidas peças que apresentem falhas, variações dimensionais e partes quebradas que comprometam a fi xação da peça. 3.2.2.3 Encurvamento São admitidas peças com até 1,5 % de fl echa em relação ao comprimento total. 3.2.2.4 Encurvamento complexo Não é admitido. 3.2.2.5 Esquadro São admitidas peças com folga ou abertura de até 0,05 mm nos topos. 3.2.2.6 Falhas na face Não são admitidas. 3.2.2.7 Fendilhados Não são admitidos na face. Na contraface e encaixes são admitidos, desde que não afetem propriedades mecânicas e posterior fi xação do assoalho. 3.2.2.8 Rachaduras superfi ciais na contraface e encaixes São admitidas, desde que sejam inferiores a 30 % do comprimento da peça e não comprometam a resistência mecânica ou a estabilidade dimensional das peças. 3.2.2.9 Torcimento São admitidas peças com até 0,5 % de distorção do comprimento total da peça em relação ao plano reto. 3.2.3 Especifi cações para defeitos intrínsecos 3.2.3.1 Apodrecimento, casca, cerne quebradiço, extremidades quebradas, fi ssuras de com- pressão, galerias de insetos, medula, rachaduras anelares e diametrais Não são admitidos. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 15799:2010 3.2.4 Especifi cações para aspectos estéticos 3.2.4.1 Aparência O assoalho deve apresentar grande uniformidade na aparência, podendo envolver uma ou mais colorações e características naturais. 3.2.4.2 Arrevessos São admitidos, desde que não afetem o padrão da peça ou do conjunto de peças. 3.2.4.3 Manchas de tabique e fungos Não são admitidos na face. 3.2.5 Especifi cações para dimensões 3.2.5.1 Comprimento No caso de produtos com comprimentos fi xos, como mosaicos e espinhas de peixe, as medidas devem ser múltiplas exatas da largura com tolerância máxima de ± 1,0 mm (1/25”) do comprimento nominal determinado no lote. 3.2.5.2 Espessura São admitidas até 5 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação à espessura nominal. 3.2.5.3 Largura São admitidas até 5 % de peças do lote com variação acima de ± 0,20 mm (5/64”) em relação à largura nominal. 3.2.6 Especifi cações para teor de umidade 3.2.6.1 95 % das peças do lote devem estar dentro da faixa desejada ou exigida pelo cliente com amplitude de 3 %. Os 5 % restantes das peças devem estar dentro do limite de ± 3 % em relação faixa determinada. EXEMPLO Considerando-se uma faixa desejada de 6 % a 9 % de umidade, 95 % das peças devem estar dentro dessa amplitude e 5 % das peças poderiam apresentar umidade entre 3 % e 12 %. 3.2.6.2 A umidade deve ser determinada pelo método gravimétrico. 3.3 Classes de qualidade Nesta Norma são estabelecidas três classes de qualidade, conforme mostrado na Tabela 1. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 15799:2010 Tabela 1 – Classes de qualidade Classe 01 Alburno Na face e encaixes não é admitida presença de alburno. Na contraface é permitida a presença de alburno sadio, desde que não ultrapasse 10 % do total da peça e as peças com alburno não ultrapassem 5 % do total do lote Comprimento das peças Média mínima do comprimento das peças do lote deve ser de 85,5 cm (2,8”) ou mais, salvo acordo com o cliente Encaixe macho São admitidas peças com falhas de até 25 % no encaixe, desde que não comprometam a resistência e a fi xação da peça Esmoado São admitidas pequenas áreas com até 13 mm (½”) de comprimento por peça e localizadas nas laterais. Os topos devem estar inteiros Falhas de envernizamento Não são admitidas Furos de insetos na face Não são admitidos Imperfeições de processamento na face São admitidas desde que inferiores a 0,5 mm (1/50”) de profundidade. No caso de pisos envernizados, não são admitidas quaisquer imperfeições na face Manchas de sílica Não são admitidas Nós fi rmes São admitidos pequenos nós com até 6 mm (¼”) de diâmetro a cada 914 mm (3’) Nós quebrados Não são admitidos Rachaduras de topo Não são admitidas Rachaduras superfi ciais na face Não são admitidas Classe 02 Alburno Não é admitido na face Comprimento das peças Média mínima do comprimento das peças do lote deve ser de 85,5 cm (2,8”) ou mais, salvo acordo com o cliente Encaixe macho São admitidas peças com falhas de até 50 % no encaixe, desde que não comprometam a resistência e a fi xação da peça Classe 02 Esmoado São admitidas pequenas áreas com até 13 mm (½”) de comprimento por peça e localizadas nas laterais. Os topos devem estar inteiros Falhas de envernizamento São admitidas pequenas falhas de envernizamento, associadas ou não às imperfeições de processamento Furos de insetos na face São admitidos dois furos com 1,6 mm (1/16”) de diâmetro a cada 304 mm (1’) de comprimento da peça. No caso de pisos envernizados, são admitidos apenas os furos que não tenham comprometido o envernizamento das peças Imperfeições de processamento na face São admitidas, desde que inferiores a 0,5 mm (1/50”) de profundidade. No caso de pisos envernizados, são admitidas pequenas imperfeições, associadas ou não às falhas de envernizamento Manchas de sílica São admitidas Nós fi rmes São admitidos pequenos nós com até 6 mm (¼”) de diâmetro a cada 914 mm (3’) Nós quebrados Não são admitidos D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 15799:2010 Rachaduras de topo São admitidas, desde que fechadas Rachaduras superfi ciais na face São admitidas pequenas rachaduras com até 1,6 mm (1/16”) de largura de abertura, 13 mm (1/2”) de comprimento a cada 304 mm (1’) de comprimento da peça e 1 mm (1/25”) de profundidade. No caso de pisos envernizados, são admitidas pequenas rachaduras, desde que não tenham comprometido o envernizamento das peças Classe 03 Alburno É admitida quantidade ilimitada de alburno sadio Comprimento das peças Média mínima igual a 764 mm (2 ½’) Encaixe macho São admitidas peças com falhas de até 75 % no encaixe, desde que não comprometam a resistência e a fi xação da peça Esmoado São admitidas áreas de esmoado com até 508 mm (20”) para cada 1 524 mm (5’), sendo que as extremidades devem estar inteiras até a distância de 76 mm (3”) Falhas de envernizamento São admitidas falhas mais graves das que seriam admitidas na Classe 02. Podem ser associadas ou não às imperfeições de processamento Furos de insetos na face São admitidos em quantidade ilimitada. No caso de pisos envernizados, são admitidos apenas os furos que nãotenham comprometido o envernizamento das peças Imperfeições de processamento na face São admitidas, desde que inferiores a 1 mm (1/25”) de profun- didade. No caso de pisos envernizados, são admitidas imperfei- ções mais graves que aquelas que seriam admitidas na Classe 02. Podem ser associadas ou não às falhas de envernizamento Manchas de sílica São admitidas Nós fi rmes São admitidos Nós quebrados São admitidos nós quebrados com até 13 mm (½”) de diâmetro sem partes soltas e que podem ser preenchidos. No caso de pisos envernizados, são admitidos apenas os nós que não proporcionem grande comprometimento do envernizamento das peças Rachaduras de topo São admitidas, desde que fechadas Rachaduras superfi ciais na face São admitidas rachaduras com até 1,6 mm (1/16”) de abertura, 1 mm (1/50”) de profundidade e que não se estendam ao longo do comprimento da peça. No caso de pisos envenizados, são admitidas rachaduras mais graves do que as que seriam admi- tidas na Classe 02 Tabela 1 (continuação) D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE © ABNT 2010 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 15799:2010 Anexo A (informativo) Termos em português/inglês Português Inglês Aparência Appearance Arqueamento spring Arreversos burls Comprimento length Encaixes macho e fêmea tongue and groove joints Encurvamento bow Encurvamento complexo complex bow Espessura thickness Esquadro square Falhas na face face defect Fendilhados seasoning check, superfi cial drying check Largura width Manchas de tabique e fungos sticker and mold stain Rachaduras superfi ciais na contraface e encaixes surfaces checks in back, tongue and groove Torcimento twist D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 03 /2 02 3 16 :1 4: 47 , d e us o ex cl us iv o de F U N D AC AO U N IV ER SI D AD E FE D ER AL D O A C R E Documento impresso em 11/03/2023 16:14:47, de uso exclusivo de FUNDACAO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE
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