Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Sistema Linfático
É um sistema invisível, só vê quando há algum problema. Participa na defesa, drenagem, absorção de vitaminas e lipídios. Fundamental para a sobrevivência.
Os capilares sanguíneos fazem a comunicação entre leito arterial e leito venoso, a arteríola é o vaso de menor calibre, o qual oferece uma maior resistência para a passagem sanguínea, ou seja, ela diminui a tensão do sangue antes de entrar na rede de capilares, mantendo a pressão normal. Quando há o aumento da pressão hidrostática, forçando a entrada do sangue nos vasos capilares, ao mesmo tempo força a saída de um líquido intersticial que contém nutrientes, gases, etc, no espaço existente entre os tecidos, esse líquido nutre as células teciduais. Os resíduos da respiração celular voltam para os capilares graças a proteínas de alto peso molecular que exercem determinada força que, por osmose, realiza essa volta, o qual o líquido segue seu trajeto pelas veias.
Cerca de 3 litros do líquido intersticial deixam de ser absorvidos, para não ter uma pressão muito elevada nos vasos e evitar edema (excesso de líquido intersticial entre as células). O sistema linfático que drena esse líquido, ou seja, onde há capilar sanguíneo, há capilar linfático. Onde não há capilares linfáticos: ossos, dentes, sistema nervoso central (encéfalo e medula), pois não há acúmulo de líquido tecidual. 
O líquido interstícial é drenado pela veia linfática, passa pelas válvulas e linfonodos até chegar na circulação venosa.
Componentes do sistema linfático: plexo linfático, vasos linfáticos (fazem sequência ao plexo), linfa (líquido intersticial), linfonodos (filtram a linfa que passam pelos vasos linfáticos) e órgãos linfóides (produtores de linfócitos). 
· Plexo linfático: Rede de capilares linfáticos de fundo cego, não se comunica com algo (diferente dos vasos sanguíneos), assim como os capilares sanguíneos, apresentam revestimento endotelial (é formado por células endoteliais achatadas), mas não possuem uma membrana basal de sustentação, ou seja, tudo passa para o capilar linfático (ex. bactérias, substâncias inteiras, etc.). Drenam a linfa para troncos linfáticos que vai pra circulação venosa. Estão no espaço intersticial.
· Vasos linfáticos: Semelhante as veias, possui válvulas em seu interior, chamadas válvulas linfáticas que facilitam o fluxo da linfa. Dão sequência ao capilar e são superficiais ou profundos. Alguns vasos linfáticos profundos acompanham as artérias, para que quando haja o aumento de pressão, facilite o retorno da linfa para a circulação venosa. Aparência: colar (vasos) de pérolas (válvulas). A drenagem dos vasos linfáticos cai na circulação venosa. 
· Linfonodos: Massa de tecido linfático que intercepta os vasos linfáticos e atuam como filtros, esponja. A linfa drenada pelo plexo linfático é avaliada no linfonodo, que permite sua passagem ou não. Algumas substâncias podem ficar retidas, como bactérias, e ocorre uma sinalização, que produz células do sistema imune e as elimina. Na estrutura dos linfonodos há macrófagos, que fagocitam os corpos estranhos. 
Axilar, cabeça, pescoço = linfonodos palpáveis (acompanham as veias superficiais)
Próximos a traqueia e a. Aorta = linfonodos profundos.
Otite e tonsilite = linfonodos aumentados da cabeça e pescoço. Linfonodo aumentado na axila = indicação de câncer de mama.
As células cancerosas ficam retidas nos linfonodos e aumentam de tamanho. Quanto maior o comprometimento da rede de linfonodos, pior é o prognóstico do paciente. É possível ver grau de metástase (Íngua = inchaço do linfonodo). 
O câncer pode invadir nosso corpo de duas formas: contiguidade (quando há o aumento do número de células tumorais para os lados) e disseminação (metástase, que é linfogênica – pela linfa e vasos linfáticos ou hematogênica – veias devido à pressão diminuída). 
Sarcomas surgem nas células de tecido conjuntivo (músculos, gorduras, vasos sanguíneos, tendões, nervos e ossos) (hematogênico). Carcinomas têm origem nas células epiteliais (linfogênico).
· Linfa: Líquido intersticial, possui uma composição muito similar ao plasma sanguíneo. 
· Órgãos linfoides: Órgãos produtores de linfócitos (células de defesa do organismo): Timo (conforme envelhecemos e as células tornam-se imunologicamente competentes, o timo regride) tonsilas, as tonsilas faríngeas (cavidade nasal, quando há seu aumento é realizada uma cirurgia de adenoide para sua extração) e as tonsilas palatinas (tonsilectomia, extração das tonsilas palatinas, conhecidas como amídalas) e o baço, principal órgão produtor de linfócitos do corpo, localizado de forma lateral a cauda do pâncreas.
 As cadeias de linfonodos podem ser tanto superficiais quanto profundas. As cadeias profundas são encontradas ao redor da traqueia e brônquios, que realiza a drenagem linfática da região de cabeça, pescoço e membros superiores e outra situada ao redor da aorta abdominal e artéria ilíaca comum, que recebem a linfa de membros inferiores e abdome. 
Esses vasos linfáticos drenam para cadeias maiores, que são o ducto linfático direito e ducto torácico (grandes troncos linfáticos que recebem a linfa dos vasos linfáticos profundos, que levam a linfa para uma região específica das veias, os ângulos venosos direito e esquerdo). 
As cadeias superficiais: região do pescoço, que drenam a linfa de cabeça e pescoço, uma rede de linfonodos axilares e inguinais. Se houver inflamação há aumento desses linfonodos. 
aumento de linfonodo por bactérias = indivíduo sente dor. aumento de linfonodo por células tumorais = indivíduo não sente dor. 
Quando há a retirada da mama, em casos de câncer, há também retirada da cadeia de linfonodos. O membro pode edemaciar (linfedema – edema específico de determinado membro), pois a drenagem fica comprometida e caso haja a entrada de algum corpo estranho, pode haver a septicemia. 
Os vasos linfáticos superficiais, que são mais numerosos que as veias, drenam para vasos linfáticos profundos, esses acompanham artérias, e na medida que vão recebendo os vasos linfáticos de todo o corpo, vão aumentando de tamanho e drenam os grandes troncos linfáticos, que são o ducto torácico (união dos vasos linfáticos abdominais, drena todo o corpo, a exceção da parte superior direita) e ducto linfático direito (drenagem da porção superior direita – cabeça, pescoço, tórax e membro superior direito). 
Esses grandes troncos linfáticos desembocam no sistema venoso, o ducto linfático direito desemboca no ângulo venoso direito e o ducto torácico desemboca no ângulo venoso esquerdo, que vão ao coração. 
Ângulo venoso direito e esquerdo = ponto de encontro da veia jugular interna com a veia subclávia. 
Ducto torácico > cisterna do quilo (de Pecquet) > saco coletor dilatado: formado na região abdominal, próximo a confluência as artérias ilíacas comuns, o ducto torácico ascende a partir da cisterna do quilo (união dos vasos linfáticos que drenam abdómen pelve, períneo e membros inferiores), anterior aos corpos vertebrais e desemboca no ângulo venoso esquerdo.
Vasos linfáticos que drenam as vísceras, parede abdominal, pelve e períneo se unem > formam a cisterna do quilo > dá origem ao ducto torácico > sobe e drena para o ângulo venoso esquerdo (v. jugular interna esquerda e v. subclávia esquerda)
 Outra função do sistema linfático é a absorção e transporte de gordura, além de drenagem de líquido intersticial e defesa. Capilares linfáticos (lácteos), recebem vitaminas lipossolúveis e gorduras/lipídeos absorvidas no intestino. 
· Doenças relacionadas que permitem a visualização desse “sistema invisível”:
Linfangite (inflamação dos vasos linfáticos) – traços vermelhos na pele
Linfadenite (inflamação dos linfonodos) – linfonodos aumentam de tamanho nas regiões de cadeia superficial, que são do pescoço, axilar e inguinal.
Linfedema – edema localizado em um membro, geralmente quando há remoção de determinada cadeia de linfonodos, consequentemente de vasos linfáticos e provoca acúmulo de líquido intersticial. É irreversível.

Mais conteúdos dessa disciplina