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LEI N 8 112 REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES CIVIS DA UNIÃO

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DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei n. 8.112/1990 – Regime Jurídico dos Servidores Civis da União – Arts. 1º e 2º 
Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br
DIREITO ADMINISTRATIVO
Lei n. 8.112/1990 – Regime Jurídico dos Servidores Civis da União – Arts. 1º e 2º 
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LEI N. 8.112/1990 – REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES CIVIS DA UNIÃO – ARTS. 1º E 2º
Por ser uma lei extensa, recomenda-se estudá-la por blocos, os quais possuem importâncias diferentes em termos do que é exigido em provas. De seus 250 artigos, é possível fazer a seguinte distribuição:
Sugere-se que o estudo enfatize as leituras do 1º e do 4º blocos, tendo em vista que cerca de 70% das questões das provas estão contidas nessas partes. 
BLOCO 1 – INCIDÊNCIA 5
TÍTULO I – CAPÍTULO ÚNICO
Das Disposições Preliminares
Art. 1º Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos CIVIS da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas FEDERAIS. Não abarca militares
Obs.: trata-se de um de um regime jurídico de pessoal, isto é, contém um conjunto de regras de direito. Nesse caso, é um regime jurídico de pessoal estatutário. Portanto, há um estatuto, que é uma lei própria valendo para determinada categoria.
ATENÇÃO
Há outros regimes jurídicos de pessoal, como o regime celetista, pautado na CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Há também o regime especial de Direito Administrativo (REDA), aplicado para temporários. 
Funcionário estatutário recebe o nome de servidor público. 
Celetista recebe o nome de empregado. 
Temporários ocupam uma função pública, portanto não são nem servidores nem empregados. 
A Lei n. 8.112/1990 trata apenas sobre a União e sobre as autarquias e fundações públicas que estão vinculadas à União.
A Lei n. 8.112/1990 não se aplica a empresas públicas, ainda que elas sejam federais. 
Portanto, não se aplica para empregados públicos federais
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/2018/TRT/TÉCNICO JUDICIÁRIO) A Administração Pública Federal relaciona-se com seu pessoal por meio de distintos regimes, dentre os quais o estabelecido pela Lei n. 8.112/1990, que é aplicável
a. ao servidor civil da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional pública, investido em cargo público.
b. aos empregados públicos e servidores da Administração Pública Federal direta e indireta, inclusive o temporário.
c. ao servidor civil e militar, investido ou não em cargo público, desde que vinculado à Administração Pública direta federal.
d. ao servidor civil, empregado público, titular de cargo em comissão e temporário das pessoas jurídicas de direito público federal, em razão do regime jurídico único.
e. a todos os servidores federais civis e aos servidores civis dos demais entes federativos e pessoas jurídicas de direito público a eles vinculadas, em razão do princípio federativo. Não se aplica aos servidores civis dos demais entes federativos.
2. (CESPE/CEBRASPE/2021/DEPEN/AGENTE FEDERAL DE EXECUÇÃO PENAL) Jorge, chefe de repartição vinculada a órgão público federal, determinou, de forma expressa, que todos os servidores deveriam tratar os administrados com respeito e urbanidade e que não toleraria ofensa verbal. No entanto, Bruno, um de seus subordinados que exerce cargo em comissão e não possui cargo efetivo, cometeu grave insubordinação em serviço ao insultar Fernanda, uma administrada que havia solicitado informações sobre o andamento de processo que tramitava no referido órgão. Jorge, na figura de autoridade pública competente, abriu processo administrativo disciplinar contra Bruno, que culminou na aplicação de pena de suspensão por 90 dias ao insubordinado. Considerando essa situação hipotética e os dispositivos da Lei n. 8.112/1990 e da Lei n. 9.784/1999, bem como as disposições a respeito dos poderes administrativos e da responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro, julgue o item subsequente. 
A Lei n. 8.112/1990 é inaplicável a Bruno, uma vez que ele exerce cargo em comissão e não possui cargo efetivo. F
Como Bruno exerce cargo em comissão, ele é regido pela Lei n. 8.112/1990. Essa lei é voltada ao servidor público civil, o qual pode ser investido tanto de maneira efetiva quanto de maneira comissionada. Nesse sentido, o cargo em comissão é um cargo para servidor público estatutário. Sendo um cargo em comissão federal, o estatuto é o da Lei n. 8.112/1990. 
Enquanto o regime de pessoal estatutário segue o regime próprio de previdência, o cargo comissionado é regime de pessoal estatutário e, se só possui esse cargo em comissão, aplica-se o regime geral da previdência.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Servidor estatutário
Empregado celetista
Art. 7º A INVESTIDURA em cargo público ocorrerá com a posse.
A investidura do servidor ocorre apenas no momento da posse. Não há necessidade de entrar em exercício para ser servidor, porém durante a nomeação ainda não ocorre investidura.
Os efeitos financeiros, estágio probatório e a estabilidade só começam a correr a partir DO EXERCÍCIO. No entanto, considera-se servidor quem passou pela posse.
(QUADRIX/2021/CAU-AP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Em relação aos agentes públicos, julgue o item.
A relação jurídica que interliga o Poder Público e os titulares de cargo público, tal como ocorre com os empregados públicos, é de índole contratual. F
A relação entre o servidor e o Estado é de múnus público (obrigação pública).
Art. 3º Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
O servidor estatutário civil ocupa cargo público; empregado ocupa emprego, não cargo; e o temporário ocupa função pública.
Parágrafo único. Os CARGOS PÚBLICOS, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento (salario) pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Cargo em comissão é estatutário
A Lei n. 8.112/1990 não faz distinção entre brasileiro nato e naturalizado.
Os cargos públicos são criados através de lei ordinária, portanto cabe medida provisória. Não se admite ato administrativo (portaria, decreto etc.). No entanto, o art. 84 da Constituição Federal, inciso VI, dispõe que esse cargo pode ser extinto por decreto caso esteja vago. 
É importante observar alguns dispositivos da Constituição:
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República (...): 
X – Criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
VI – Dispor, mediante decreto, sobre: 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: 
IV – Dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços (...)
É possível criar cargo através de uma resolução, a qual possui força de lei.
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: 
XIII – dispor sobre sua organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou extinção dos cargos, empregos e funções de seus serviços (...)
É possível criar cargo através de uma resolução, a qual possui força de lei.
 DIRETO DO CONCURSO
1. (QUADRIX/2021/CRESS-SE/ASSISTENTE SOCIAL – AGENTE FISCAL) O conjunto de atribuições e responsabilidades previsto na estrutura organizacional de uma instituição pública é denominado função pública. 
Esse conjunto é denominado cargo público. O cargo público tem dentro de si uma função, porém uma função pública não tem necessariamente um cargo público.
1. (QUADRIX/2021/CAU-AP/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Em relação aos agentes públicos, julgue o item. 
Cargos são as mais simples e indivisíveis unidades de competência a serem expressas por um agente, previstas em número certo, com denominação própria eretribuídas por pessoas jurídicas de direito público. V
O cargo faz parte de uma carreira, que por sua vez está dentro de um órgão.
Art. 4º É PROIBIDA a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos previstos em lei. 
EX: mesário
Art. 5º São REQUISITOS BÁSICOS para investidura em cargo público:
§ 1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.
Obs.: requisitos são situações indispensáveis e mínimas. 
Há muitos editais exigindo requisitos os quais não têm previsão legal. Edital é a lei do concurso em sentido figurado, visto que o edital é um ato administrativo. É preciso observar se o edital replica as exigências da lei da carreira. Se esta não exige, o edital não pode exigir. 
O REQUISITO deve ser exigido na posse (investidura). Na magistratura, que não é regida pela Lei n. 8.112/9190, o Supremo Tribunal Federal entende que os requisitos devem ser cobrados na inscrição definitiva do concurso. 
EXAME PSICOTÉCNICO
STF 
Súmula Vinculante n. 44 – SÓ POR LEI se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.
Art. 37, I, da CF – os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Quando da publicação da Súmula Vinculante 44, o STF também entendeu o seguinte:
Requisitos de acordo com o STF (Plenário – AI 758.533-QO-RG): 
a) Previsão em lei e no edital;
1. Adoção de critérios objetivos no teste;
1. Possibilidade de o candidato prejudicado apresentar recurso contra o resultado.
Em concursos públicos, a INAPTIDÃO NA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ou no exame médico exige a devida fundamentação. (STJ – RMS 53857/BA) 
I – A nacionalidade brasileira;
Embora o brasileiro possa ser nato ou naturalizado, para a Lei n. 8.112/1990 não há distinção.
§ 3º As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais PODERÃO PROVER SEUS CARGOS com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei.
Obs.: para o estrangeiro há uma limitação, não uma proibição geral.
Art. 12 da CF
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
1. – de Presidente e Vice-Presidente da República;
1. – de Presidente da Câmara dos Deputados;
1. – de Presidente do Senado Federal;
1. – de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
1. – da carreira diplomática;
1. – de oficial das Forças Armadas.
VII – de Ministro de Estado da Defesa.
1. (CESPE/FUB/2016) Em conformidade com a Lei n. 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue.
Para a investidura em cargo público, exige-se, entre outros requisitos, a nacionalidade brasileira originária ou nata. F
1. (CESPE/DPU/2016) Com base nas disposições da Lei n. 8.112/1990, julgue o seguinte item. 
Situação hipotética: Giorgio, de quarenta anos de idade, é cidadão italiano e não tem nacionalidade brasileira. Foi aprovado, dentro do número de vagas, em concurso público para prover cargo do professor de ensino superior de determinada universidade federal, tem o nível de escolaridade exigido para o cargo e aptidão física e mental. Assertiva: Nessa situação, por não ter a nacionalidade brasileira, Giorgio não poderá tomar posse no referido cargo. F
1. (CESPE/IPHAN/2018) Paulo participou de processo seletivo para ingresso em carreira pública federal. O edital do concurso apresentava o quantitativo de dezoito vagas, e Paulo foi aprovado na décima terceira posição. O prazo de validade da seleção foi prorrogado uma vez e ele ainda não foi empossado. Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 
Se Paulo não tiver nascido no Brasil, o órgão contratante não poderá dar-lhe posse, em virtude de impedimento de investidura a estrangeiros. 
O enunciado não traz qual a real nacionalidade de Paulo. Logo, Paulo pode ter nascido fora do Brasil e ser brasileiro, inclusive nato, bem como ser estrangeiro e ter se naturalizado.
1. – O gozo dos direitos políticos;
Art. 15 da CF. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
1. – Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;
1. – Incapacidade civil absoluta;
1. – Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;
1. – Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
1. – Improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.
Se houver a perda ou suspensão dos direitos políticos ANTES DA POSSE esta não poderá ser efetivada. 
No caso de JÁ SER SERVIDOR e ocorrer a suspensão dos direitos políticos a saída do cargo não é obrigatória.
1. – A quitação com as obrigações militares e eleitorais;
1. – O nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
1. – A idade mínima de dezoito anos;
Não há que se falar em emancipação, mas em maioridade civil. 
VI – Aptidão física e mental.
§ 2º Às pessoas PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
Art. 37, VIII, da CF – A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Nem todo concurso precisa, obrigatoriamente, oferecer vaga para pessoas com deficiência. Dependendo da deficiência, é possível compatibilizar.
A pessoa com deficiência, ao se inscrever em um concurso, disputará em duas listas, na geral e na especial, e será nomeada na lista que a classificar melhor. 
O STF entende que se o edital do concurso oferecer até quatro vagas, não há obrigatoriedade de reservar vagas para pessoa com deficiência.
STJ – Súmula n. 377 – O portador de VISÃO MONOCULAR TEM DIREITO de concorrer, em concurso público, às vagas reservadas aos deficientes.
STJ – Súmula n. 552 – O portador de SURDEZ UNILATERAL NÃO se qualifica como pessoa com deficiência para o fim de disputar as vagas reservadas em concursos públicos.
1. (FCC/PGE-GO/2021/ADAPTADA) A propósito do regime constitucional do acesso aos cargos públicos, o Supremo Tribunal Federal tem afirmado seu entendimento dominante por meio de diversos precedentes qualificados, dentre os quais, editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, seja qual for a natureza do conteúdo veiculado, por força da garantia constitucional da liberdade de expressão. F
Ter ou não tatuagem não é um requisito básico e, em regra, não é impeditivo de ocupar cargo público. No entanto, a tatuagem não pode remeter a determinados tipos de conteúdos.
1. (IDECAN/IF-RR/2020/ADAPTADA) Acerca do provimento de cargo público, julgue o item. Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas, no mínimo, 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
F. Não é “no mínimo”.
Art. 6º O PROVIMENTO dos cargos públicos far-se-á mediante ato da autoridade competente de cada Poder.
Obs.: este artigo não é tão importante.
Art. 7º A investidura em cargo público ocorrerá com a POSSE.
PROVIMENTO é a forma pela qual a Administração Pública preenche um cargo, tornando-o ocupado. O artigo 8º deve ser analisado ao lado do artigo 33, que trata das formas de um cargo ficar vago.
	
	
	Art. 8º São FORMAS DE PROVIMENTO de cargo público: (NPA R4)
	Art. 33. A VACÂNCIA do cargo público decorrerá de: (PADRE-PF)
	Nomeação; → art. 9º
Promoção; → art. 17
Readaptação; → art. 24
Reversão; → arts. 25 a 27
Aproveitamento; → arts. 30 a 32
Reintegração; → art. 28
Recondução → art. 29
	Exoneração; → arts. 33 a 35
Demissão; → art. 132
Promoção;
Readaptação;
Aposentadoria;→ arts. 186 e seguintes; Posse em outro cargo inacumulável; 
Falecimento. 
Existem formas que, ao mesmo tempo, geram provimento e vacância.
Os provimentos são divididos em 
Originário (nomeação) é a maneira pela qual se ocupará pela primeira vez um cargo
Derivados (as demais formas) são derivadas porque dependem, primeiramente, da nomeação (forma originária). 
1. (CESPE/STM/2018) Acerca das regras aplicáveis aos servidores públicos do Poder Judiciário, e considerando o que dispõe a Lei n. 8.112/1990 e a Lei n. 11.416/2006, julgue o item a seguir. 
Provimento é o ato emanado da pessoa física designada para ocupar um cargo público, por meio do qual ela inicia o exercício da função a que fora nomeada. F
Provimento é o ato emanado da autoridade pública.
1. (CESPE/DPU/2016) Com base nas disposições da Lei n. 8.112/1990, julgue o seguinte item.
Ascensão e reintegração são formas de provimento de cargo público. F
1. (FCC/TRT/2018) Os cargos públicos vagos são preenchidos na Administração Pública federal por meio de ato denominado provimento,
0. que tanto pode ser originário como derivado, nas formas nomeação, promoção, ascensão e transferência, estas duas últimas aplicáveis aos cargos em comissão.
0. que, em razão do princípio constitucional do acesso aos cargos por concurso público, somente pode ser originário, na forma nomeação, não mais subsistindo o provimento derivado.
0. que pode ser originário ou derivado, sendo formas destes, respectivamente, a nomeação e a promoção.
0. que ocorre tanto para os cargos efetivos como para os cargos em comissão, sendo obrigatoriamente originário para os cargos efetivos e derivado para os em comissão.
0. cujas formas ascensão, transferência e promoção são ínsitas ao sistema de provimento em carreira e, por essa razão, possibilitam regularmente o ingresso em carreira diversa daquela para a qual o servidor público ingressou por concurso.
Ascensão e transferência são inconstitucionais. 
1. (CESPE/MPE-CE/2020) Acerca de provimento e vacância de cargo, emprego ou função pública, julgue o item seguinte.
	A readaptação é, simultaneamente, forma de provimento e de vacância de cargo público. V
6. (IDECAN/IF-CE/2021) Conforme o que reza a Lei n. 8.112/1990, a vacância de cargo público decorrerá do listado nas alternativas a seguir, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a. a. Exoneração
1. Readaptação
1. Transferência
1. Promoção
NOMEAÇÃO
É a convocação inicial e a forma de provimento originário.
Depende, obrigatoriamente, de publicação no Diário Oficial. Há julgados os quais afirmam que apenas a publicação do Diário Oficial não é suficiente, devendo a Administração entrar em contato pessoalmente com o nomeado. 
Art. 9º A nomeação far-se-á:
I – Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira; 
II – Em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
Cargos em comissão são de livre nomeação, com algumas restrições.
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Para ser nomead4-o, não é preciso necessariamente ser aprovado em concurso público, pois pode ser para cargo efetivo ou em comissão (livre).
Cargo em comissão é estatutário, mas, se se tratar apenas de cargo em comissão, será Regime de Previdência Geral.
Art. 9º, Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para ter exercício, interinamente (PROVISÓRIA), em OUTRO CARGO DE CONFIANÇA, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade.
Cargo em comissão + cargo em comissão
REQUISITOS
· De forma interina (provisória)
· Sem prejuízo nas atribuições
	 
	CARGO EM COMISSÃO
(natureza especial; de confiança; comissionado)
	ATRIBUIÇÕES
· Direção
· Chefia
· Assessoramento
	FUNÇÃO DE CONFIANÇA
(comissionada; em comissão)
	Ocupado por servidor efetivo ou cidadão comum.
Nomeação/exoneração.
Tem % mínimo.
	Destituição = demissão
(penalidade)
	Ocupada exclusivamente por servidor efetivo. 
Designação/dispensa.
A administração pública pode ANULAR, a qualquer tempo, o ato de provimento efetivo flagrantemente inconstitucional, pois o decurso do tempo não possui o condão de convalidar os atos administrativos que afrontem a regra do concurso público. (STJ – AgInt nos EAREsp 395668/MG)
 DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/PCDF/2021) Com base na Lei n. 8.112/1990, julgue o item que se segue. A nomeação poderá se dar tanto em caráter efetivo quanto em comissão, dependendo, ambos os casos, de prévia habilitação em concurso público de provas ou provas e títulos.
F. cargo em comissão não precisa 
1. (FCC/CLDF/2018) Considerando que Rita é servidora que ocupa cargo público efetivo e João é advogado, servidor de carreira não efetivo no serviço público, conforme o tratamento constitucional dado aos servidores públicos, levando em conta apenas os dados já apresentados, é correto afirmar que: 
1. Rita pode exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e assessoramento.
1. Rita e João podem exercer função de confiança e João pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de direção, chefia e assessoramento.
1. João pode exercer função de confiança e Rita pode exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de assessoramento.
1. João pode exercer função de confiança, e Rita e João podem exercer cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento.
1. Rita e João podem exercer função de confiança e cargo em comissão nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, com atribuições apenas de chefia e assessoramento.
1. (CESPE/MPU/2018) A respeito da organização político-administrativa do Estado brasileiro e da administração pública, julgue o item seguinte. 
Para exercer função de confiança na administração pública, o servidor deverá ser ocupante de cargo efetivo V
1. (CESPE/SEFAZ-RR/2021) De acordo com a Constituição Federal de 1988, os cargos em comissão se destinam exclusivamente às funções de
1. consultoria e atividades de natureza técnica ou operacional.
1. assessoramento, direção e chefia.
1. chefia e atividades de natureza operacional.
1. direção e atividades de natureza técnica.
1. consultoria e assessoramento.
1. (QUADRIX/CRESS-PB/2021) Entende-se por agente público todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública (Lei n. 8.429/1992, art. 2º ). 
Quanto a agentes públicos, julgue o item. Cargo em comissão é aquele cuja função corresponde à atividade de direção, chefia e assessoramento e que pode ser exercido por quem não possua cargo efetivo. V
1. (CESPE/DPU/2019) Ainda com base no disposto na Lei n. 8.112/1990 e na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item.
É permitido o exercício de mais de um cargo em comissão, desde que seja na condição de interino. V
ARTS. 10 A 12
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de PROVIMENTO EFETIVO depende de prévia habilitação em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Não significa que toda nomeação dependerá de prévia aprovação em concurso, uma vez que, se for para cargo em comissão, não é necessária.
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na AdministraçãoPública Federal e seus regulamentos.
Esse parágrafo contém, indiretamente, o conceito de promoção, que é uma forma de provimento e vacância prevista no art. 17.
ATENÇÃO
Os artigos 11 e 12 são muito importantes e muito cobrados em prova, portanto merecem atenção especial, pois as questões de prova que os envolvem não se limitam à letra da lei, sendo cobrados relacionados à Constituição Federal e à jurisprudência.
SEÇÃO III
Do Concurso Público
Art. 11. O CONCURSO será de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado em duas etapas, conforme dispuserem a lei e o regulamento do respectivo plano de carreira, condicionada a inscrição do candidato ao pagamento do valor fixado no edital, quando indispensável ao seu custeio, e ressalvadas as hipóteses de isenção nele expressamente previstas. 
Obs.: nunca será somente de títulos. Se o fosse, não seria concurso, e sim processo seletivo para contratação de temporários. Processo seletivo pode ser só prova; prova e títulos; ou apenas título. Para ser concurso, deve-se, obrigatoriamente, ocorrer prova, seja objetiva, discursiva, prática (TAF).
Art. 37, II, da CF - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Ocorrerá concurso público não apenas para cargo público, mas também para emprego público. Só não terá concurso público para função pública.
Art. 37, IX, da CF - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
Obs.: é o caso de processo seletivo. Regido pelo Regime Especial de Direito Administrativo (REDA).
SÚMULA VINCULANTE 43 – É INCONSTITUCIONAL toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido. 
Obs.: o conteúdo da súmula está relacionado ao caso da ascensão e da transferência, já declarados inconstitucionais. É preciso se atentar à questão da readaptação.
Art. 12. O concurso público terá validade de ATÉ 2 (DOIS) ANOS, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período. 
Validadeinicia com a homologação. 
A prorrogação é uma DISCRICIONARIEDADE, pois há situações em que a Administração Pública será obrigada a prorrogar. Por exemplo, um candidato aprovado dentro das vagas possui direito líquido e certo à nomeação e, caso a Administração resolva não prorrogar o certame sem que ocorra a nomeação do candidato, é cabível mandado de segurança que a obrigue a nomeá-lo.
Prazo de prorrogação é idêntico ao prazo de abertura
O simples fato de haver terceirizados contratados não gera direito subjetivo ao candidato aprovado fora das vagas. Caso fique devidamente comprovado que o terceirizado está ali para ocupar a função, a jurisprudência é no sentido de caber nomeação, desde que tenha cargo vago. 
O simples surgimento de novas vagas, ao longo do prazo de validade do concurso, além das previstas inicialmente em edital não dá direito líquido e certo ao aprovado fora das vagas. 
PRETERIÇÃO o candidato aprovado fora das vagas passa a ter o direito líquido e certo à nomeação. 
§ 1º O prazo de validade do concurso e as condições de sua realização serão fixados em edital, que será publicado no Diário Oficial da União e em jornal diário de grande circulação. 
§ 2º NÃO SE ABRIRÁ NOVO CONCURSO enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado. 
Obs.: o dispositivo acima não vale mais
Art. 37, III, da CF - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
Art. 37, IV, da CF - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
Em suma, os aprovados em concurso anterior com prazo improrrogável ainda vigente terão prioridade de nomeação ante os aprovados em novo certame.
É entendimento do STF que:
Sem previsão constitucionalmente adequada e instituída por lei, NÃO É LEGÍTIMA a cláusula de edital de concurso público que restrinja a participação de candidato pelo simples fato de responder a inquérito ou a ação penal. STF. Plenário. RE 560900/DF, Rel. Min. Roberto Barroso, julgado em 5 e 6/2/2020 (Repercussão Geral – Tema 22) (Info 965)
O simples fato de haver inquérito não, mas, a depender do motivo, o inquérito pode impedir. Por exemplo, candidato aprovado em concurso Policial Federal, mas que tenha cometido crime contra a administração. Nesse caso, é o suficiente para impedimento. 
STF - Nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal, é possível a realização de etapas de concurso público em datas e horários distintos dos previstos em edital, por candidato que invoca escusa de consciência por motivo de crença religiosa, desde que presentes a razoabilidade da alteração, a preservação da igualdade entre todos os candidatos e que não acarrete ônus desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira fundamentada.
Nos termos do art. 5º, VIII, da Constituição Federal, é possível à Administração Pública, inclusive durante o estágio probatório, estabelecer critérios alternativos para o regular exercício dos deveres funcionais inerentes aos cargos públicos, em face de servidores que invocam escusa de consciência por motivos de crença religiosa, desde que presentes a razoabilidade da alteração, não se caracterize o desvirtuamento do exercício de suas funções e não acarrete ônus desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira fundamentada. STF.
CONCURSO PÚBLICO.
Nomeação tardia.
A NOMEAÇÃO OU A POSSE TARDIA de candidato aprovado em concurso público, por força de decisão judicial, não configura preterição ou ato ilegítimo da Administração Pública a justificar uma contrapartida indenizatória, salvo situação de arbitrariedade flagrante. (STJ - EREsp 1.117.974/RS) 
	STF - Concurso público e remarcação de teste de aptidão física
É constitucional a remarcação do teste de aptidão física de candidata que esteja grávida à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público. 
STJ - Concurso público. Agente penitenciário feminino. Curso de formação. Candidata lactante. Proteção constitucional. Remarcação. Possibilidade.
É constitucional a REMARCAÇÃO DE CURSO DE FORMAÇÃO para o cargo de agente penitenciário feminino de candidata que esteja lactante à época de sua realização, independentemente da previsão expressa em edital do concurso público. 
DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/CÂMARA DE ARACAJU – SE/2021) A Câmara Municipal de cidade do interior de Sergipe está elaborando edital de concurso público para preenchimento de seus cargos efetivos que estão vagos. De acordo com o texto constitucional, o mencionado concurso público deverá:
0. ter prazo de validade de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
0. Englobar os cargos efetivos e comissionados, que somente podem ser providos por concurso;
0. Ser de provas ou de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo, na forma prevista em lei;
0. Compreender as funções de confiança e os cargos efetivos, excluídos os cargos em comissão que são ocupados por pessoas necessariamente não concursadas;
0. Ser homologado no prazo de até noventa dias após a publicação do resultado final e ter validade de dois anos, improrrogáveis. Não tem essa previsão
1. (FGV/TJ-AP/2022) - Maria foi aprovada em concurso público para o cargo efetivo de analista processual do Estado Delta e classificada em quinto lugar. O edital do concurso ofereceu apenas quatro vagas, não obstante houvesse dez cargos efetivos vagos. O resultado final do concurso foi regularmente homologado e, duranteo seu prazo de validade, que não foi prorrogado e acaba na próxima semana, o Estado Delta convocou e nomeou os quatro primeiros classificados. Maria logrou obter informações e documentos que comprovam, de forma cabal, que o Estado Delta recentemente nomeou, sem prévio concurso público, para cargo em comissão, três pessoas para exercerem exatamente as mesmas funções afetas ao cargo de analista processual, de necessidade permanente para o Estado, sendo que, para desempenho da mesma função, há ainda servidores temporários com prorrogações sucessivas de seus contratos de trabalho. Assim, Maria impetrou mandado de segurança, pleiteando sua convocação, nomeação e posse. Consoante a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a ordem deve ser: 
1. denegada, pois apenas convertem a mera expectativa de direito em direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital do concurso público;
1. denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados dentro do número de vagas e os que forem preteridos pela administração pública por burla à ordem de classificação;
1. denegada, pois apenas possuem direito subjetivo à nomeação os candidatos aprovados dentro do número de vagas e aqueles que forem preteridos na ordem de classificação, bem como se houver abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior;
1. concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à nomeação, na medida em que surgiram novas vagas durante o prazo de validade do certame, o que gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital do concurso anterior;
1. concedida, pois Maria passou a ter direito subjetivo à nomeação, na medida em que foi preterida de forma arbitrária e imotivada por parte da administração pública, em comportamento expresso que revela a inequívoca necessidade de sua nomeação.
1. (FGV/MPE-GO/2022) - Débora foi aprovada em concurso público de provas e títulos, mas não logrou êxito, ao ver da Administração Pública, em comprovar o período de exercício da atividade profissional exigido na lei e no edital. A decisão administrativa, apesar de estar bem fundamentada e de apresentar total coerência interna, veio a ser desconstituída em sede judicial, sendo determinada a posse de Débora no respectivo cargo de provimento efetivo. A posse ocorreu três anos após a de cinco candidatos com colocação imediatamente posterior à de Débora, os quais já tinham ascendido à classe imediatamente superior da respectiva carreira. À luz dessa narrativa, Débora:
1. terá direito à indenização e às promoções ou progressões que a alcançariam caso tivesse sido nomeada em momento anterior, antes dos cinco candidatos referidos;
1. fará jus apenas à indenização, ainda que não tenha sido reconhecida qualquer arbitrariedade da Administração Pública, por não ter sido investida em momento anterior;
1. não fará jus à indenização e não terá direito às promoções ou progressões que a alcançariam caso tivesse sido nomeada em momento anterior, antes dos cinco candidatos referidos;
1. terá direito apenas às promoções ou progressões que a alcançariam caso tivesse 
sido nomeada no momento devido, o que deveria ter ocorrido antes dos cinco candidatos referidos;
1. deve ser indenizada, beneficiada pelas promoções ou progressões que a alcançariam caso tivesse sido nomeada em momento anterior, além de ocupar a classificação original.
5. (FGV/CÂMARA DE ARACAJU – SE/2021) - Joaquim foi aprovado em concurso público para provimento de cargo efetivo na Câmara Municipal de determinada cidade do Estado Alfa e foi classificado em 11º lugar. Foram oferecidas no edital do concurso dez vagas e os dez primeiros classificados já foram nomeados e empossados. Ocorre que, durante o prazo de validade do concurso, Joaquim verificou que surgiram mais duas vagas, diante da aposentadoria de dois servidores ocupantes do mesmo cargo efetivo para o qual foi aprovado, sendo certo que, logo após, a Câmara contratou temporariamente duas pessoas não concursadas para exercerem as mesmas funções afetas a tal cargo. Inconformado, Joaquim protocolizou na Câmara requerimento administrativo pleiteando sua imediata nomeação. Instado a se manifestar na forma decidida pelo Supremo Tribunal Federal em repercussão geral, procurador judicial da Câmara deve direcionar seu parecer no sentido de que Joaquim:
a. possui direito subjetivo à nomeação, desde que comprovada de forma cabal que houve preterição arbitrária e imotivada por parte da Câmara, caracterizada por comportamento tácito ou expresso capaz de revelar a inequívoca necessidade de sua nomeação; 
1. possui direito subjetivo à nomeação, que surgiu com a mera aposentadoria dos dois servidores ocupantes do mesmo cargo efetivo para o qual Joaquim foi aprovado, eis que a vacância de cargo efetivo durante o prazo de validade do concurso por si só garante ao aprovado o direito à investidura;
1. não possui direito subjetivo à nomeação, mas mera expectativa de direito, assim como os aprovados dentro do número de vagas, eis que a Administração Pública pode escolher discricionariamente se e quando irá nomear qualquer candidato aprovado em concurso público;
1. não possui direito subjetivo à nomeação, que somente é aplicável para os candidatos que foram aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital e a Administração Pública pode discricionariamente nomeá-los até trinta dias após o término do prazo de validade do concurso;
1. não possui direito subjetivo à nomeação, que somente é aplicável para os candidatos que foram aprovados dentro do número de vagas oferecidas no edital do concurso público ou quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação.
6. (CESPE/PGE-AL/2021) - Edital de concurso público em determinado estado da Federação previu a realização de teste psicotécnico, mas não previu a possibilidade de realização de segunda chamada nos testes físicos. Nessa situação hipotética, 
a. o teste psicotécnico poderá ser aplicado mesmo sem estar previsto em lei.
1. candidata gestante à época da realização dos testes físicos terá direito à remarcação desses testes, mesmo sem essa previsão em edital.
1. candidato com impedimento pessoal fisiológico à época da realização dos testes físicos terá direito à remarcação desses testes, mesmo sem essa previsão em edital.
1. candidato com impedimento por motivo pessoal de força maior à época da realização dos testes físicos terá direito à remarcação desses testes, mesmo sem essa previsão em edital.
1. candidato com impedimento por motivo pessoal de caso fortuito à época da realização dos testes físicos terá direito à remarcação desses testes, mesmo sem essa previsão em edital.
LEI N. 8.112/1990 - REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES CIVIS DA UNIÃO - ARTS. 13 A 15
O vínculo com a Administração Pública dar-se-á com a posse (investidura).
A partir do efetivo exercício tem-se os efeitos financeiros e de tempo de serviço.
Seção IV
Da Posse e do Exercício
Art. 13. A POSSE dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.
A realização rotineira de atribuições diferentes daquelas previstas para o cargo caracteriza desvio de função, cabendo, inclusive, a diferença na remuneração
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento (nomeação)
Obs.: Conta-se a partir do dia da nomeação (provimento originário). Só existe posse para quem é nomeado, seja efetivo ou comissionado. Portanto, o prazo de 30 dias é cabível para ambos. 
§ 6º Será tornado SEM EFEITO o ato de provimento se a posse não ocorrer no prazo previsto no § 1º deste artigo. 
Tornar sem efeito não é a mesma coisa que exonerar. Exoneração só ocorre para quem já se vinculou, e a vinculação só ocorre com a posse.30 DIAS 15 DIAS
 CORRIDOS
 NOMEAÇÃO POSSE EXERCICIO
§ 2º Em se tratando de servidor, que esteja na data de publicação do ato de provimento, em licença prevista nos incisos I, III e V do art. 81, ou afastado nas hipóteses dos incisos I, IV, VI, VIII, alíneas “a”, “b”, “d”, “e” e “f”, IX e X do art. 102, o prazo será contado do término do impedimento.
Obs.: 	O prazo de 30 dias corridos para a posse não pode ser prorrogado.
Art. 81. Conceder-se-á ao servidor LICENÇA:
I – por motivo de doença em pessoa da família;
III – para o serviço militar;
V – para capacitação;
Art. 102. (....)
I – férias;
IV – participação em programa de treinamento regularmente instituído ou em programa de pós-graduação stricto sensu no País, conforme dispuser o regulamento;
VI – júri e outros serviços obrigatórios por lei;
 VIII – licença:
1. à gestante, à adotante e à paternidade;
1. para tratamento da própria saúde, até o limite de vinte e quatro meses, cumulativo ao longo do tempo de serviço público prestado à União, em cargo de provimento efetivo; 
1. por motivo de acidente em serviço ou doença profissional;
1. para capacitação, conforme dispuser o regulamento;
1. por convocação para o serviço militar;
1. – deslocamento para a nova sede de que trata o art. 18;
1. – participação em competição desportiva nacional ou convocação para integrar representação desportiva nacional, no País ou no exterior, conforme disposto em lei específica;
 § 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
Obs.: Não pode ser procuração com poderes gerais.
§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por NOMEAÇÃO. 
§ 5º No ATO DA POSSE, o servidor apresentará declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública. 
Obs.: Deve-se declarar os bens para fins de acompanhamento da evolução patrimonial, de modo a não configurar improbidade administrativa que gere enriquecimento ilícito.
Em regra, trabalhar na iniciativa privada não é impedimento. Entretanto, deve-se analisar se não há conflito de interesses, incompatibilidade de horários, etc.
 DIRETO DO CONCURSO
1. (CESPE/FUB/2016) Em conformidade com a Lei n. 8.112/1990 e suas alterações, julgue o item que se segue. Não se admite que a posse em cargo público seja realizada mediante procuração específica. F
1. (CESPE/FUB/2016) Com base nas disposições da Lei n. 8.112/1990, julgue o item seguinte. Somente nos casos de provimento de cargo por nomeação haverá posse. V
Esta questão pode gerar dúvida!
Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação.
Art. 14. A posse em cargo público DEPENDERÁ de prévia inspeção médica oficial.
Parágrafo único. SÓ PODERÁ SER EMPOSSADO aquele que for julgado apto física e mentalmente para o exercício do cargo.
EXERCICIO
Art. 15. EXERCÍCIO é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança. 
Obs.: Para a função de confiança, diferente do cargo em comissão, não ocorre posse. Aquela se dá por designação e exercício. 
§ 1º É de QUINZE DIAS o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 
§ 2º O servidor será EXONERADO do cargo ou SERÁ TORNADO SEM EFEITO o ato de sua designação para função de confiança, se não entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado o disposto no art. 18.
 • Cargo (efetivo/comissionado) → não entrou em exercício → exoneração. 
• Função de confiança → não entrou em exercício → torna sem efeito. 
§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. 
§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a data de publicação do ato de designação, SALVO quando o servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação.
Art. 16. O INÍCIO, a SUSPENSÃO, A INTERRUPÇÃO E O REINÍCIO do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor.
§ único. Ao entrar em exercício, o servidor apresentará ao órgão competente os elementos necessários ao seu assentamento individual.
Art. 17. A promoção não interrompe o tempo de exercício, que é contado no novo posicionamento na carreira a partir da data de publicação do ato que promover o servidor.
Lei 8.112/90 – Art. 10, Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante promoção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal e seus regulamentos.
Desenvolvimento horizontal (na mesma classe) – progressão. 
Desenvolvimento vertical (classes diferentes) – PROMOÇÃO 
Sair de uma classe (vacância) para entrar em outra (provimento). 
Promoção – provimento e vacância – provimento derivado. 
Nomeação – provimento originário. 
Art. 18. O servidor que deva ter EXERCÍCIO EM OUTRO MUNICÍPIO em razão de ter sido removido, redistribuído, requisitado, cedido ou posto em exercício provisório terá, no MÍNIMO, dez e, no MÁXIMO, trinta dias de prazo, contados da publicação do ato, para a retomada do efetivo desempenho das atribuições do cargo, incluído nesse prazo o tempo necessário para o deslocamento para a nova sede. 
Prazo de trânsito.
§ 1º o Na hipótese de o servidor encontrar-se em LICENÇA ou AFASTADO legalmente, o prazo a que se refere este artigo será contado a partir do término do impedimento. 
§ 2º É FACULTADO ao servidor declinar dos prazos estabelecidos no caput. 
Art. 19. Os servidores cumprirão JORNADA DE TRABALHO fixada em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos, respeitada a DURAÇÃO MÁXIMA do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente. 
CF – Art. 7º, XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
§ 1º O ocupante de cargo em comissão ou função de confiança submete a regime de integral dedicação ao serviço, observado o disposto no art. 120, podendo ser convocado sempre que houver interesse da Administração.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica a duração de trabalho estabelecida em leis especiais.
ESTAGIO PROBATÓRIO
Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a ESTÁGIO PROBATÓRIO por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguintes fatores: 
I – Assiduidade; 
II – Disciplina; 
III – Capacidade de Iniciativa; 
IV – Produtividade; 
V – Responsabilidade. 
R A P I D 
Através de Emenda Constitucional, o Estágio Probatório passou a ter 3 anos e a Estabilidade permaneceu com 2 anos. 
(2008) Segundo o STF, o Estágio Probatório deve ter o mesmo prazo da Estabilidade – 3 anos. 
§ 1º 4 (quatro) meses antes de findo o período do estágio probatório, será submetida à homologação da autoridade competente a avaliação do desempenho do servidor, realizada por comissão constituída para essa finalidade, de acordo com o que dispuser a lei ou o regulamento da respectiva carreira ou cargo, sem prejuízo da continuidade de apuração dos fatores enumerados nos incisos I a V do caput deste artigo. 
§ 2º O servidor NÃO APROVADO NO ESTÁGIO PROBATÓRIO será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29. 
*também será exonerado em caso de desistência. 
§ 3º O servidor em estágio probatório poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou funções de direção, chefia ou assessoramento no órgão ou entidade de lotação, e somente poderá ser cedido a outro órgão ou entidade para ocupar cargosde Natureza Especial, cargos de provimento em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, de níveis 6, 5 e 4, ou equivalentes.
§ 4º Ao servidor em estágio probatório somente poderão ser concedidas as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 81, incisos I a IV, 94, 95 e 96, bem assim afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública Federal. 
Não pode durante o E.P.:
MAndato classista
TRAtar de interesses particulares
Capacitação
Obs.: Afastamento para Mestrado e Doutorado no país também não (art. 96-A)
§ 5º O estágio probatório FICARÁ SUSPENSO durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1º, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento.
· Doença em pessoa da família
· Afastamento do Cônjuge (sem exercício provisório)
· Licença para atividade política
· Servir em organismo internacional
SEÇÃO V DA ESTABILIDADE
Art. 21. O servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público ao completar 2 (dois) anos de efetivo exercício.
CF – Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.
Não confundir estabilidade com vitaliciedade.
Vitaliciedade se adquire na posse (ex. ministro do STF) ou após dois anos (ex. juiz) a depender da situação – só perde o cargo em caso de sentença judicial transitada em julgado.
Art. 22. O servidor estável SÓ PERDERÁ O CARGO em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa. Incompleto
CF – Art. 41, § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
1. – Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
1. – Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
1. – Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.
CF – Art. 169. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:
1. – Redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
1. – Exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.
CF- Art. 198, § 6º Além das hipóteses previstas no § 1º do art. 41 e no § 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício.
1. FGV - 2021 - Câmara de Aracaju - SE - Analista Administrativo - Joana, servidora pública municipal, previamente aprovada em concurso público, após três anos ininterruptos no exercício de suas funções, praticou grave infração disciplinar, passível de ensejar a perda do cargo. Considerando a situação funcional de Joana, a perda do cargo: 
a. somente pode ser decretada em sentença judicial transitada em julgado;
0. somente pode ser decretada em processo de avaliação periódica de desempenho;
0. pode ser decretada em processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
0. somente pode ser decretada após a condenação criminal, caso a conduta também configure crime; 
0. pode ser decretada de imediato, independentemente de processo administrativo, caso a gravidade do fato o justifique.
1. Quadrix - 2021 - CRBM - 4 - Agente Administrativo - Acerca dos servidores públicos, julgue o item.
Para que o servidor público seja considerado como estável, é necessária, além dos três anos de efetivo serviço, a realização de avaliação especial de desempenho por comissão instituída para essa finalidade. V
1. CESPE / CEBRASPE - 2021 - TCE-RJ - Analista de Controle Externo - Especialidade: Ciências Contábeis - Acerca de ato administrativo, de agentes públicos, de poderes da administração pública e de regime jurídico administrativo, julgue o item a seguir.
No âmbito da administração pública, é possível a existência de servidores com efetividade e sem estabilidade, bem como de servidores com estabilidade e sem efetividade.
Estável não efetivo-- V Todo concursado que entra no cargo é efetivo.
Efetivo não estável--
ADCT – art. 19
Em 5 de outubro de 1988, promulgação da CF, quem estava na administração há, no mínimo, 5 anos, passou a ser estável.
DA READAPTAÇÃO
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
Readaptação gera provimento e vacância.
Promoção provimento e vacância.
§ 1º Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será APOSENTADO.
§ 2º A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
1. De acordo com o Art. 24 da Lei 8.112/90 sobre a readaptação, analise a afirmativa a seguir. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e ______________ compatíveis com a ______________ que tenha sofrido em sua __________________ verificada em inspeção médica. Marque a opção que preenche CORRETA e respectivamente as lacunas.
1. obrigações legais / atividade / saúde.
1. responsabilidades / profissão / saúde.
1. obrigações legais / profissão / atividade profissional.
1. obrigações legais / atividade / capacidade física ou mental.
1. responsabilidades / limitação / capacidade física ou mental
1. Com base na Lei n.º 8.112/1990, julgue o item que se segue.
Será aposentado o servidor que, avaliado em inspeção médica para fins de readaptação, for julgado incapaz para o serviço público.V
1. Quadrix - 2021 - CREFONO-4ª Região - Assistente Administrativo
No que se refere à Administração Pública e aos servidores públicos, julgue o item. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para o exercício de cargo cujas atribuições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, desde que reduzida proporcionalmente a remuneração.
O servidor público receberá a mesma remuneração após ser readaptado.
Da Reversão
	Art. 25. Reversão é o RETORNO à atividade de servidor aposentado: 
I – Por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou - obrigatória
§ 3º No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.
II – No INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO, desde que: - discricionária 
a) tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; (diferente da compulsória – por idade) 
c) estável quando na atividade;
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
e) haja cargo vago.
§ 1º A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
§ 2º O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.
§ 4º O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal que percebia anteriormente à aposentadoria. 
§ 5º O servidor de que tratao inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
§ 6º O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.
Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
Atualmente, a aposentadoria compulsória por idade é de 75 anos.
REINTEGRAÇÃO
Art. 28. A REINTEGRAÇÃO (retorno do injustamente demitido) é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.
§ 1º Na hipótese de o CARGO TER SIDO EXTINTO, o servidor ficará em disponibilidade (situação jurídica em que se fica na espera de uma convocação e recebendo proporcionalmente), observado o disposto nos arts. 30 e 31. 
§ 2º Encontrando-se PROVIDO O CARGO, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado (encontrar um cargo similar) em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade. 
Exemplo: imagine que o cargo ocupado por João ficou vago porque ele foi demitido. Maria chega e ocupa o cargo que era de João. João consegue a reintegração e Maria sai do cargo que estava ocupando. Reintegrado é o único que tem o poder de tirar quem está ocupando o cargo. Em caso de cargo extinto, aguarda em casa recebendo proporcional. 
STJ – São imprescritíveis as ações de reintegração em cargo público quando o afastamento se deu em razão de atos de exceção praticados durante o regime militar. (Informativo n. 630) 
Disponibilidade – o servidor público fica na espera de uma convocação recebendo proporcionalmente – espera por aproveitamento posterior. 
DA RECONDUÇÃO
Art. 29. RECONDUÇÃO é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:
I – Inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; (desistência/reprovação no EP ou retorno do reintegrado - retorno ao cargo anterior) 
II –Reintegração do anterior ocupante.
§ único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.
Lei n. 8.112/1990 – Art. 20, § 2º O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado, observado o disposto no parágrafo único do art. 29. 
Exemplo: o cargo A está sendo ocupado por alguém estável, passa em um concurso público e vem para ocupar o Cargo B.
Obs.: recondução é um direito que o servidor exerce se assim desejar e não precisa ser na mesma esfera (exemplo: servidor federal que passa num concurso municipal, reprova no EP e pede sua recondução ao cargo federal).
DISPONIBILIDADE E DO APROVEITAMENTO
· Disponibilidade não é provimento nem vacância.
· Aproveitamento é provimento.
· Cassar a possibilidade (penalidade = demissão)
Art. 30. O RETORNO À ATIVIDADE de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em disponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
§ único. Na hipótese prevista no §3º, do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
 DA VACANCIA
Art. 8º: provimentos
	
	
	Art. 8º São FORMAS DE PROVIMENTO de cargo público: (NPA R4)
	Art. 33. A VACÂNCIA do cargo público decorrerá de: (PADRE-PF)
	Nomeação; → art. 9º
Promoção; → art. 17
Readaptação; → art. 24
Reversão; → arts. 25 a 27
Aproveitamento; → arts. 30 a 32
Reintegração; → art. 28
Recondução → art. 29
	Exoneração; → arts. 33 a 35
Demissão; → art. 132
Promoção;
Readaptação;
Aposentadoria; → arts. 186 e seguintes; 
Posse em outro cargo inacumulável; 
Falecimento. 
Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:
1. – Exoneração; (arts. 34 e 35)
1. –Demissão; (art. 132)
1. –Promoção; (provimento – art. 17)
1. –(revogado pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
1. –(revogado pela Lei n. 9.527, de 10.12.97)
1. – Readaptação; (provimento – art. 24)
1. – Aposentadoria; (art. 186 e ss)
1. – Posse em outro cargo inacumulável; 
1. – Falecimento.
VACANCIA é a maneira pela qual o cargo ficará vago. Ela é um fato administrativo que decorre de causas naturais ou provocadas (podem ter um caráter punitivo ou não).
EXONERAÇÃO
· Quebra de vínculo (não é punição). 
· O vínculo vem com a posse. 
· É a saída de um cargo sem caráter punitivo. 
· Não há a exigência de PAD.
Se existir algum PAD (processo administrativo disciplinar) contra o servidor, é necessário que aguarde ser concluído para que, então, a sua exoneração seja homologada (ver. dispositivos sobre o PAD).
Art. 34. A EXONERAÇÃO de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
§ único. A exoneração de ofício dar-se-á:
1. – Quando não satisfeitas as condições do Estágio Probatório;
1. –Quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Obs.: 	de ofício - ato vinculado, obrigatório.
Art. 35. A EXONERAÇÃO de cargo em comissão e a DISPENSA de função de confiança dar-se-á:
1. – A juízo da autoridade competente;
1. –A pedido do próprio servidor.
Cargo em comissão está se tratando de exoneração. 
Cargo efetivo exoneração
Função de confiança está se tratando de dispensa.
Não confundir dispensa e destituição. 
DESTITUIÇÃO 
· Tem caráter punitivo – equivalente a demissão 
· cabe para cargo em comissão e função de confiança
· Exige PAD.
Não se dá estabilidade para quem ocupa cargo em comissão ou função de confiança - Exoneração ou dispensa ad nutum – a juízo da autoridade - dispensa a qualquer momento.
Cargo em comissão ou função de confiança, que esteja grávida, tem estabilidade gestacional até o 5º mês após o nascimento. Em caso de demissão, é necessário indenizar até o cálculo do 5º mês após o nascimento.
1. (FCC/2021/DPE-RR/DEFENSOR PÚBLICO) A exoneração, hipótese de vacância, que acarreta a destituição do servidor de cargo, emprego ou função, tem como característica tratar-se de medida aplicável
1. Apenas ex officio pela autoridade imediatamente superior ao agente público.
1. Com efeito de desligamento do agente dos quadros do funcionalismo, após constatação de sua incapacidade por laudo médico. Aposentar
1. Quando o servidor toma posse, mas não entra em exercício no prazo estabelecido.
1. Quando o servidor comete ato ilícito, independente de aplicação de penalidade.
1. Em decorrência de penalidade imposta após procedimento disciplinar regular.
CAPÍTULO III – DA REMOÇÃO E DA REDISTRIBUIÇÃO
SEÇÃO I – DA REMOÇÃO
	Obs.: 	Remoção e Redistribuição – não são formas de provimento nem de vacância. 
Remoção é tema muito recorrente em concursos
· Remoção desloca o moço, âmbito do mesmo quadro 
· Redistribuição desloca o cargo
Art. 36. REMOÇÃO é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede
Exemplo: Quadro da PRF - Quadro da PRF/DF (100 policiais rodoviários federais e 1 decide ir para a PRF/GO) - Quadro da PRF/GO (também tem 100 policiais rodoviários) - Servidor da PRF/DF passa para PRF/GO - Continuam normais os 1000 cargos do quadro geral da PRF. (remoção)
Permuta é uma questão prática. Não existe na 8.112/90.
Remoção prazo de trânsito (mínimo 10, máximo 30 dias – art. 18).
Remoção não tem caráter punitivo. Caráter punitivo é ilegal (abuso de poder com desvio de finalidade).
§ único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por MODALIDADES DE REMOÇÃO: 
I – De ofício, no interesse da Administração; 
II – A pedido, a critério da Administração; 
III – A pedido,para outra localidade, independentemente do interesse da Administração: 
a. para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;
No caso de cônjuge ou companheiro ser deslocado para outro lugar, no interesse da administração, é direito líquido e certo poder acompanhar/ser removido para o local. Também admite empregado público. 
Além disso, posse originária não dá direito a remoção para acompanhamento independentemente do interesse da administração ou não – a administração dá se quiser - discricionariedade.
STJ: O servidor público federal tem direito de ser removido a pedido, independentemente do interesse da Administração, para acompanhar o seu cônjuge empregado de empresa pública federal que foi deslocado para outra localidade no interesse da Administração. (Informativo n. 519)
STJ: O servidor público federal somente tem direito à remoção prevista no art. 36, §único, III, “a”, da Lei n. 8.112/1990, na hipótese em que o cônjuge/companheiro, também servidor, tenha sido deslocado de ofício, para atender ao interesse da Administração (nos moldes do inciso I do mesmo dispositivo legal). (Informativo n. 617.)
STF:
1. – A orientação desta Corte é no sentido de afastar a incidência do art. 226 da Lei Maior como fundamento para concessão de remoção de servidor público na hipótese em que não se pleiteia a remoção para acompanhar cônjuge, mas sim a lotação inicial de candidato aprovado em concurso público. Precedentes.
1. – Fixada pela Administração a lotação inicial do servidor, conforme regras previamente definidas no edital do concurso, inviável a remoção pretendida, sob pena, inclusive, de ingerência do Judiciário em assunto próprio da Administração Pública (RE 602605 AgR/CE).
1. Por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;
1. Em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados.
STJ: Realizado o concurso de remoção, em virtude de processo seletivo promovido (art. 36, III, “c”, da Lei n. 8.112/90), afasta-se a Administração de qualquer juízo de discricionariedade, devendo-se efetivar as remoções homologadas antes de qualquer ato de nomeação de novos aprovados em concurso público de provas e títulos, sobretudo quando tal nomeação se dá para a mesma região da remoção. (MS 21631/DF)
Há discricionariedade (o chefe decide - poder hierárquico - ex.: necessidade de remanejamento) nos itens I e I.
Se a administração te enviar a uma nova sede, tem direito à ajuda de custo.
DA REDISTRIBUIÇÃO
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: 
SERÁ SEMPRE NO INTERESSE DA ADMINISTRAÇÃO, não há pedido de redistribuição
	 I – Interesse da administração;
1. – Equivalência de vencimentos;
1. – Manutenção da essência das atribuições do cargo;
1. – Vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
1. – Mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
1. – Compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.
§ 1º A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
§ 2º A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.
§ 3º Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.
§ 4º O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
Exemplo hipotético: Quadro da PRF - DF - 100 e RJ - 200 - Redistribuição acarreta em 99 cargos no DF e 201 no RJ.
1. (IDECAN/2020/IF-RR/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO) Com base nas disposições da 
Lei n. 8.112/90 sobre a redistribuição, assinale a alternativa correta.
0. Redistribuição é o deslocamento do servidor, de ofício, no âmbito do mesmo quadro, sem mudança de sede.
0. A redistribuição ocorrerá sempre a pedido para ajustamento da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
0. A redistribuição independe do nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional.
0. O servidor que não for redistribuído ou colocado em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central do SIPEC, e ter exercício provisório, em outro órgão ou entidade, até seu adequado aproveitamento.
0. A redistribuição independe da equivalência de vencimentos.
1. (CESPE/2018/FUB/CONHECIMENTOS BÁSICOS) José, servidor público federal estável, praticou, no ano de 2017, ato de improbidade administrativa no exercício das atribuições de seu cargo, tendo causado prejuízo ao erário. Por isso, ele respondeu a processo administrativo disciplinar, no qual teve assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório. Ao final do processo, José foi demitido e condenado ao ressarcimento integral do dano causado, nos termos da lei.
Nessa situação hipotética, de acordo com os dispositivos do Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, da Lei n.º 8.429/1992 e os princípios e normas de ética do servidor público, com a demissão de José, ocorreu a vacância do cargo público que ele ocupava, sendo possível, por interesse da administração, a redistribuição do cargo vago para outro órgão do mesmo poder. V
SUBSTITUIÇÃO 
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados no regimento interno ou, no caso de OMISSÃO, previamente designados pelo dirigente máximo do órgão ou entidade.
§ 1º O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que deverá OPTAR PELA REMUNERAÇÃO de um deles durante o respectivo período.
§ 2º O substituto FARÁ JUS À RETRIBUIÇÃO pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia ou de cargo de Natureza Especial, nos casos dos afastamentos ou impedimentos legais do titular, superiores a trinta dias consecutivos, paga na proporção dos dias de efetiva substituição, que excederem o referido período.
ANTES DE 30 DIAS se opta por um dos dois
DEPOIS DE 30 DIAS Recebe pelos dois
Art. 39. O disposto no artigo anterior aplica-se aos titulares de unidades administrativas organizadas em nível de assessoria.
AULA RESUMO ARTS. 1 A 39
Âmbito de aplicação (art. 1º):
Servidores Civis Federais: União, Autarquias e Fundações Públicas Federais.
Não inclui: celetistas (E.P. e S.E.M), militares, estaduais e municipais.
A INVESTIDURA como servidor se dá com a POSSE (art. 2º).
Servidor ocupa cargo público (efetivo ou comissão) (Art. 3º).
Empregado público ocupa emprega público; temporário ocupa função pública.
Serviço gratuito é exceção (depende previsão legal expressa) (Art. 4º).
Requisitos básicos para investidura/posse:
1. – a nacionalidade brasileira: nato ou naturalizado (estrangeiro tem limitações).
1. – o gozodos direitos políticos: existem situações de perda e suspensão na CF.
1. – a quitação com as obrigações militares e eleitorais. 
1. – o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo. 
1. – a idade mínima de dezoito anos. 
1. – aptidão física e mental: até 20% de reserva de vagas para PcD. 
*Outros requisitos podem ser previstos em lei. 
*Não basta apenas no edital. 
Formas de Provimento: 
I – Nomeação: convocação oficial para tomar posse (efetivos e comissionados) II – Promoção: desenvolvimento na carreira (vacância). 
III – Readaptação: adaptação em novo cargo em razão de limitação física e mental (vacância). 
IV – Reversão: retorno do velhinho – aposentado retornar porque estava aposentado por invalidez e ela acabou; se aposentou porque quis e pede pra voltar – reversão voluntária. 
V – Aproveitamento: retorno à atividade em servidor em disponibilidade e de cargo extinto. 
VI – Reintegração: retorno ao injustamente demitido. 
VII – Recondução: retorno ao cargo anteriormente ocupado 
Concurso Público (arts. 11 e 12)
· Obrigatório para cargos efetivos.
· Validade de até 2 anos, prorrogável por igual período.
	• Direito subjetivo aos aprovados dentro das vagas. 
Posse
· Prazo: 30 dias, contados da nomeação.
· Pode ser por procuração específica.
· Não tomando posse, torna o ato de NOMEAÇÃO SEM EFEITO.
Exercício
· Prazo: 15 dias, contados da posse.
· Não entrar em exercício após a posse, GERA EXONERAÇÃO.
Prazo de trânsito (art. 18)
· Deslocamento para outra sede.
· Mínimo 10 e máximo 30 dias.
Jornada de trabalho
· Semanal: máxima de 40 horas.
· Diária: mínima 6 horas e máxima 8 horas.
· Leis especiais regulam casos especiais.
Estágio Probatório
· Prazo de 36 meses (STF/STJ).
· Aferição de aptidão e capacidade: assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade.
· Pode ocupar qualquer CC e FC no órgão que atua; só pode ser cedido para postos mais altos.
*Não pode mandato classista, tratar de interesses particulares e capacitação.
	Estabilidade 
· 3 anos.
· Garantia de permanência, contra despedidas arbitrárias.
· Casos restritos de perda do cargo: PAD, Processo Judicial (Pad e Processo Judicial (8.112), Avaliação periódica (art. 41/CF) (além de questões orçamentárias – art. 169 e descumprimento de requisitos – art. 198).
Exoneração
· Quebra do vínculo, sem caráter punitivo.
· Cargo efetivo e em comissão.
· Função de confiança: dispensa.
Remoção
· Deslocamento do servidor.
· De ofício.
· A pedido.
· Discricionário.
· Vinculado: acompanhamento do cônjuge; motivo de saúde e processo de remoção.
*Os dois estão no mesmo local e, então, a administração manda o cônjuge para outro ponto do território nacional. Caso um dos cônjuges queira ir pra outro lugar, não é remoção obrigatória – a administração dá se quiser. Remoção precisa ser no âmbito do mesmo quadro. Remoção para fora do quadro – licença para acompanhamento de cônjuge – art. 84.
Redistribuição 
· Deslocamento do cargo.
· Interesse da administração.
BLOCO 2- INCIDENCIA 3
O bloco II não cai muito em prova.
TÍTULO III – DOS DIREITOS E VANTAGENS
CAPÍTULO I – DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária (moeda/dinheiro) pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.
Vencimento e Remuneração nomes que a Lei n. 8.112/1990 deu para o salário do servidor ativo. 
Aposentado (inatividade) recebe proventos da aposentadoria. 
Pensão se o servidor morreu e deixou dependentes,
§único. (Revogado pela Lei n. 11.784, de 2008)
Art. 41. REMUNERAÇÃO é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 
Exemplo: Vencimento - 10 mil. 
Remuneração - Vencimento + Vantagens Permanentes = 10 mil + valor das vantagens permanentes - 5 mil) = 15 mil reais de remuneração.
Função de Confiança, Cargo em Comissão, Adicional Noturno, Auxílio-Moradia são vantagens, mas não são permanentes. Permanente é aquilo que incorpora.
§ 3º O vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens de caráter permanente, é IRREDUTÍVEL. = remuneração
O STF entende que a Irredutibilidade é do valor total – a composição pode mudar. 
A irredutibilidade não é absoluta, pois existem situações de redução - teto remuneratório. Se ganhar além do teto remuneratório (limite máximo estabelecido na constituição - art. 37, inc XI), é possível realizar um “corte” no valor a mais. 
§ 5º Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. (Incluído pela Lei n. 11.784, de 2008) 
Anteriormente, era o vencimento que não poderia ser inferior a um salário mínimo. Muitas vantagens são pagas com base no vencimento. 
É possível que o vencimento seja
CF/88 – Art. 37: 
X – a REMUNERAÇÃO dos servidores públicos e o SUBSÍDIO de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
XV – o SUBSÍDIO e os VENCIMENTOS dos ocupantes de cargos e empregos públicos são irredutíveis, ressalvado o disposto nos incisos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 
CF/88 – Art. 39, § 4º - O membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, os Ministros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais serão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, X e XI. 
§ 1º A remuneração do servidor investido em função ou cargo em comissão será paga na forma prevista no art. 62. – Retribuição/gratificação
§ 2º O servidor investido em cargo em comissão de órgão ou entidade diversa da de sua lotação receberá a remuneração de acordo com o estabelecido no § 1º do art. 93. 
§ 4º É assegurada a ISONOMIA DE VENCIMENTOS para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas do mesmo Poder, ou entre servidores dos três Poderes, ressalvadas as vantagens de caráter individual e as relativas à natureza ou ao local de trabalho.
Obs.: 	essa isonomia não existe mais pela CF.
CF/88 – Art. 37, XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;
1. (CESPE/2016/TRE-PI/ADAPTADA) Com relação aos direitos e vantagens dos servidores públicos federais regidos pela Lei n.º 8.112/1990, assinale a opção correta. Integram os vencimentos do cargo efetivo as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. F, integram a remuneração
Art. 42. Nenhum servidor poderá perceber, mensalmente, a título de remuneração, importância superior à soma dos valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, no âmbito dos respectivos Poderes, pelos Ministros de Estado, por membros do Congresso Nacional e Ministros do Supremo Tribunal Federal.
§ único. Excluem-se do teto de remuneração as vantagens previstas nos incisos II a VII do art. 61.
Trata-se de um artigo totalmente contrário à constituição.
Art. 43. (revogado) 
Art. 44. O servidor PERDERÁ: 
I – A remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado; 
II – A parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata. 
Obs.: não existe no estatutário a perda do descanso semanal remunerado. Na iniciativa privada, quando se falta na terça-feira você perde o domingo.
§único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.
Art. 45. Salvo por imposição legal, ou mandado judicial, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.
§ 1º Mediante autorização do servidor, poderá haver consignação em folha de pagamento em favor

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