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Gestão da Responsabilidade Socioambiental

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Gestão da Responsabilidade Socioambiental 
O Instituto Ethos define a responsabilidade social: É a forma de gestão que se define pela 
relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona. 
Também se caracteriza por estabelecer metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento 
sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, 
respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais. 
O Instituto Chico Mendes apresenta a seguinte definição de responsabilidade socioambiental: 
É uma postura. É adotar, individual ou coletivamente, práticas em benefício da sociedade e do 
meio ambiente, melhorando a qualidade de vida das pessoas. Atentas a isso, algumas empresas 
têm apostado em práticas para um desenvolvimento sustentável. 
A responsabilidade social e a ambiental consideram uma visão integral, de interdependência 
entre organizações, ambiente, natureza e sociedade. Estas devem estar vinculadas à Missão, à 
Visão e aos Valores da organização e fazem parte das estratégias. É fundamental a preocupação 
das organizações não apenas com os resultados econômico-financeiros, com os seus clientes, 
processos, colaboradores, sócios, mas também com a sociedade e meio ambiente. As 
organizações devem preocupar-se com a longevidade e o desenvolvimento de negócios 
sustentáveis, assim definidos pela Fundação Nacional da Qualidade: É a atividade econômica 
orientada para a geração de valor econômico-financeiro, ética, social e ambiental, cujos 
resultados são compartilhados com os públicos afetados. Sua produção e comercialização são 
organizadas de modo a reduzir continuamente o consumo de bens naturais e de serviços 
ecossistêmicos, a conferir competitividade e continuidade à própria atividade e a promover e 
manter o desenvolvimento sustentável da sociedade. 
A BMF&BOVESPA atua na gestão de mercados de títulos, valores mobiliários e contratos 
derivativos. Com a preocupação de assegurar melhores informações aos investidores sobre o 
desempenho de empresas em relação ao desempenho econômico-financeiro, equilíbrio 
ambiental, justiça social e governança corporativa, criou o Índice de Sustentabilidade 
Empresarial – ISE. É uma contribuição à identificação de empresas que se destacam pelo 
comprometimento e estratégias voltados à sustentabilidade, o que colabora com o 
desenvolvimento de investimentos também alinhados às demandas da sociedade, a criação de 
fundos de investimentos conscientes e que sirvam como padrões de performance. Este índice 
envolve uma composição de sete grupos de indicadores: geral (compromissos e alinhamento à 
transparência e práticas anticorrupção); governança corporativa (inclusos cuidados relacionados 
aos cuidados e conflitos de interesses); natureza do produto (impactos pessoais, princípio da 
preocupação e informações aos consumidores); mudanças climáticas; ambiental; social; 
econômico-financeiro. Há a preocupação não apenas com o desempenho, mas também ao 
cumprimento da legislação. 
A ISO envolve uma certificação externa para assegurar que a organização adota normas e 
procedimentos para assegurar a padronização de produtos e processos. Uma das normas da 
série é a ISO 26000/2010 e a NBR 16001/2012, servem para a incorporação de considerações 
socioambientais nos processos decisórios, os impactos gerados na sociedade e no meio 
ambiente. Abordam sete princípios relacionados à Responsabilidade Social: Responsabilização 
(tratado pela ISO como Accountability); Transparência; Comportamento ético; Respeito pelos 
interesses das partes interessadas (Stakeholders); Respeito pelo Estado de Direito (atendimento 
aos requisitos legais e outros subscritos pela organização; Respeito pelas Normas Internacionais 
de Comportamento; Direito Humanos). 
O MBC – Movimento Brasil Competitivo – conta com o Prêmio de Competitividade para Micro 
e Pequenas Empresas e um Guia de Práticas de Responsabilidade Social. 
São apontadas algumas preocupações para as empresas autodiagnosticarem e refletirem 
sobre as suas práticas. 
• Inicialmente a preocupação é se a responsabilidade social é componente integrante das 
estratégias e planos. 
• Avaliar se a empresa recebeu sanções (legais, éticas, regulamentares, contratuais) 
durante os últimos três anos. 
• Avaliar sobre a cadeia de valor, tanto envolvendo fornecedores, quanto outros parceiros 
de negócios, as práticas adotadas e impactos gerados entre elas, e as práticas de 
responsabilidade social e ambiental. 
• Avaliar sobre o consumo energético, de água, além do destino e tratamento de resíduos 
também indicam as preocupações com a sustentabilidade. 
• Avaliar a responsabilidade da empresa quanto aos seus produtos, como comunica e 
informa aos seus clientes e consumidores sobre esses produtos. 
• Avaliar se há procedimentos formais sobre ações e práticas dos colaboradores que os 
beneficiam e ao negócio mutuamente. 
• Conhecimento das necessidades e contribuições ao desenvolvimento social da 
sociedade. 
• Avaliação da integralidade das ações de responsabilidade social e ambiental em relação 
às partes interessadas, seguindo as perspectivas do Modelo de Excelência em Gestão, 
da Fundação Nacional da Qualidade: Liderança; Estratégias e Planos; Clientes; 
Sociedade; Informações e Conhecimento; Pessoas; Processos e Resultados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: Gestão Organizacional – Claudio Colucci

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