Aula 6 - sistema límbico

Prévia do material em texto

S I S T E M A 
L Í M B I C O
P R O F A . D R A . 
C A R O L I N E M E N D E S
S I S T E M A L Í M B I C O
CONJUNTO DE ESTRUTURAS ENCEFÁLICAS ASSOCIADAS COM EMOÇÃO
(um estado complexo de sentimento que resulta em mudanças físicas e psicológicas) 
E
M
O
Ç
Ã
O
Manifestações 
fisiológicas (físicas)
Manifestações 
comportamentais
E
M
O
Ç
Õ
E
S
Positivas
Negativas
Neutras
EMOÇÕES POSITIVAS EMOÇÕES NEGATIVAS
Prazerosas e tendem a 
serem repetidas; reforço 
positivo: motivação por 
prolongar a experiência 
emocional
Desagradáveis e tendem a 
serem eliminadas; reforço 
negativo: motivação por 
interromper a experiência 
emocional
NEUTRAS
Não suscitam reforço (curiosidade ou 
surpresa)
T E O R I A S DA S E M O Ç Õ E S
As emoções exercem uma força incrivelmente 
poderosa no comportamento humano. Por que 
exatamente temos emoções? O que nos faz ter 
esses sentimentos? Pesquisadores, filósofos e 
psicólogos propuseram diferentes teorias para 
explicar o como e o porque por trás das emoções 
humanas
CHARLES DARWIN
JAMES-LANGE CANNON-BARD
T E O R I A S DA S E M O Ç Õ E S
CHARLES DARWIN
• Teoria evolutiva da emoção;
• Emoções permitem que os seres possam sobreviver e evoluir;
• Amor e carinho: busca por companheiro e reprodução;
• Medo: induz o afastamento da fonte do perigo;
• As emoções motivam as pessoas a responder rapidamente aos
estímulos no meio ambiente, o que ajuda a melhorar as chances de
sucesso e sobrevivência;
• Compreender as emoções de outras pessoas e animais também
desempenha um papel crucial na segurança e na sobrevivência (ao
ser capaz de interpretar corretamente as exibições emocionais de
outras pessoas e animais, você pode responder corretamente e
evitar o perigo.
T E O R I A S DA S E M O Ç Õ E S
• Willian James e Carl Lange
• Teoria fisiológica da emoção;
• sugere que as emoções ocorrem como 
resultado de reações fisiológicas aos eventos;
• Estímulo externo → reação física → conclusão 
da emoção;
• De acordo com essa teoria da emoção, você 
não está tremendo porque está assustado. Em 
vez disso, você se sente assustado porque está 
tremendo.
JAMES-LANGE
Estímulo 
sensorial
Percepção 
sensorial
1. EXPRESSÃO 
EMOCIONAL
1. EXPERIÊNCIA 
EMOCIONAL (medo)
T E O R I A S DA S E M O Ç Õ E S
• Walter Cannon e Philip Bard
• Discordou da teoria da emoção James-Lange por vários motivos diferentes;
• Ele sugeriu que as pessoas podem experimentar reações fisiológicas ligadas às emoções sem realmente sentir essas 
emoções (ex.: seu coração pode acelerar porque você se exercitou e não porque tem medo);
• Respostas emocionais ocorrem muito rapidamente para que elas sejam simplesmente produtos de estados físicos;
• Quando você encontra um perigo no ambiente, muitas vezes você sentirá medo antes de começar a experimentar os 
sintomas físicos associados ao medo;
• sistema nervoso central seria o causador, tanto das manifestações fisiológicas, quanto da experiência emocional, e isso 
ocorreria ao mesmo tempo, como processos paralelos;
• experiência física e psicológica da emoção acontece ao mesmo tempo e não que uma causa a outra.
CANNON-BARD
RESPOSTAS 
CORPORAIS NÃO 
SÃO 
NECESSÁRIAS 
PARA SENSAÇÃO 
EMOCIONAL
1 8 7 8 - PA U L B RO C A
• Lobo límbico de Broca: regiões que formam 
um anel ao redor do tronco encefálico 
(limbus significa borda);
• Córtex ao redor do corpo caloso (giro 
cingulado) e córtex na superfície medial do 
lobo temporal (incluindo hipocampo) –
associado com emoção
1 9 3 7 - J A M E S PA P E Z
Propôs a existência de um sistema de emoção, que ligaria o córtex com o hipotálamo: circuito de Papez.
circuito de Papez: quatro 
estruturas conectadas: 
hipotálamo, núcleo anterior do 
tálamo, giro cingulado e 
hipocampo. O circuito seria 
o atuante ativo no 
mecanismo das funções 
emotivas e expressões 
periféricas.
Córtex: sistema emocional; 
(experiência da emoção);
Hipotálamo: expressão 
comportamental da emoção.
Regulação da expressão 
emocional (Phineas
Cage)
1 9 5 2 - PA U L M C L E A N
Sugere o termo “sistema límbico” que inclui ao circuito de Papez a amígdala e área septal
v
M E D O E A N S I E D A D E
SEU NOME DERIVA DA PALVRA 
AMÊNDOA, DEVIDO SUA FORMA
Lesões na amígdala: amortecem as 
emoções (principalmente o medo)
Estimulação da amígdala: estado de 
atenção aumentada; medo e 
agressividade; ansiedade
Também está envolvida no 
comportamento agressivo, graças suas 
conexões com o hipotálamo
Ansiedade → Medo
ADRENAIS 
(SUPRARRENAIS): 
liberam cortisol e 
ADRENALINA
R E A Ç Õ E S F Í S I C A S A O M E D O 
( A D R E N A L I N A )
• AUMENTO DA FC;
• AUMENTO DO ESTADO DE ALERTA;
• ALTERAÇÕES NA FR;
• EMOÇÕES NEGATIVAS.
C I R C U I T O D O P R A Z E R ( V I A D E 
R E C O M P E N S A O U V I A M E S O L Í M B I C A )
Via dopaminérgica
Feixe prosencefálico medial: 
conecta a área septal à ATV 
Núcleo accumbens: 
componente mais importante 
deste sistema
F E I X E P R O S E N C E F Á L I C O M E D I A L
Prazer – recompensa
Motiva a repetição do ato 
que causa prazer
O Q U E AT I VA E S TA V I A . . .
Biologicamente, esse 
sistema visa garantir 
a sobrevivência, 
através da motivação 
de comportamentos 
como comer, beber e 
reproduzir-se.
O Q U E AT I VA E S TA V I A . . .
C O M O O A Ç Ú C A R A F E T A O C É R E B R O
https://www.youtube.com/watch?v=lEXBxijQREo
ATIVE AS LEGENDAS EM PORTUGUÊS
https://www.youtube.com/watch?v=lEXBxijQREo
B U L B O O L FAT Ó R I O
Bulbo olfatório: parte do encéfalo 
que recebe estímulo dos neurônios 
olfatórios primários (cavidade nasal)
Situa-se abaixo da parte anterior de 
cada um dos hemisférios cerebrais
Bulbo 
Olfatório
Células 
receptoras 
As células receptoras olfatórias na 
cavidade nasal; neurônios que se 
projetam para o bulbo olfatório; tais 
neurônios são trocados a cada 2 ou 3 
meses.
Vias olfatórias levam informações 
para sistema límbico e hipotálamo; 
relação entre cheiro, memória e 
emoção
LO B O I N S U L A R
EMPATIA SENSAÇÃO DE NOJO
RECONHECIMENTO 
DA PRÓPRIA 
FISIONOMIA