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SIMULADO1 Literatura para Oficial (PMMA-CBMMA) 2023

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201) 
202) 
Literatura para Oficial (PMMA/CBMMA) 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2uvzY
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/1513769
SC TREINAMENTOS - Ana Tri (Itaiópolis)/Pref Itaiópolis/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Acerca das gerações do Romantismo brasileiro, relacione as características de acordo com o
código:
 
I · Primeira geração.
lI- Segunda geração.
III- Terceira geração.
 
( ) Também conhecida como mal do século, é marcada por grande pessimismo.
( ) Era marcada pelo indianismo pela religiosidade e pelo nacionalismo.
( ) Período que apresentou forte tendência política e social.
 
Agora. assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) l- III -II.
b) lll- II - I.
c) ll- III - I.
d) II - I - III
www.tecconcursos.com.br/questoes/1446237
MÉTODO - TEnf (Arenápolis)/Pref Arenápolis/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
(...)
‘’Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais
longos que seu talhe de palmeira.
O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito
perfumado.
Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava
sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde
pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
[...] Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não
deslumbra; sua vista perturba-se.
[...] Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gostas de sangue
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2uvzY
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1513769
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1446237
203) 
borbulham na face do desconhecido.
[...] O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a
uiracaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.’’
*Retirado do livro: Iracema.
O trecho acima foi retirado da Obra Literária de:
a) Machado de Assis;
b) José de Alencar;
c) Jorge Amado;
d) Eça de Queiroz.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1963964
CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1963964
204) 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
Quanto à temática geral e à ambiência do poema, o texto representa a estética romântica indianista
brasileira.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1407130
VUNESP - Vest (FAMEMA)/FAMEMA/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
[...] no tempo em que se passavam os fatos que vamos narrando nada mais havia comum do que
ter cada casa um, dois e às vezes mais agregados.
 
Em certas casas os agregados eram muito úteis, porque a família tirava grande proveito de seus serviços,
e já tivemos ocasião de dar exemplo disso quando contamos a história do finado padrinho de Leonardo;
outras vezes porém, e estas eram maior número, o agregado, refinado vadio, era uma verdadeira
parasita que se prendia à árvore familiar, que lhe participava da seiva sem ajudá-la a dar frutos, e o que
é mais ainda, chegava mesmo a dar cabo dela. E o caso é que, apesar de tudo, se na primeira hipótese o
esmagavam com o peso de mil exigências, se lhe batiam a cada passo com os favores na cara, se o filho
mais velho da casa, por exemplo, o tomava por seu divertimento, e à menor e mais justa queixa
saltavam-lhe os pais em cima tomando o partido de seu filho, no segundo aturavam quanto desconcerto
havia com paciência de mártir, o agregado tornava-se quase um rei em casa, punha, dispunha, castigava
os escravos, ralhava com os filhos, intervinha enfim nos mais particulares negócios.
 
Em qual dos dois casos estava ou viria estar em breve o nosso amigo Leonardo? O leitor que decida pelo
que se vai passar.
 
(Manuel Antônio de Almeida. Memórias de um Sargento de Milícias, 1994.)
 
 
O romance de Manuel Antônio de Almeida aborda costumes da sociedade do Rio de Janeiro do século
XIX. Um deles é a presença comum de agregados nas casas. No texto, essa figura é descrita
a) com certa reserva, já que se tratava de uma pessoa que não era bem vista pela família.
b) por dois vieses, conforme a sua relação com a família: ou era útil a esta ou a explorava.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1407130
205) 
c) de modo divertido, como uma pessoa que surpreendia não raro pelo seu humor e pela sua
simpatia.
d) como vítima do sistema, uma vez que a família a explorava, chegando a tratá-la como um escravo.
e) de forma positiva, dado que os laços afetivos estabelecidos com a família eram legítimos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1963966
CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Tambémmeu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1963966
206) 
207) 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
Como comprova o poema, os elementos naturais no âmbito do Romantismo brasileiro não se prestaram à
caracterização de aspectos formadores da identidade nacional.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1165724
FADURPE - Vest (CESMAC)/CESMAC/Tradicional/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Publicado em 1865, Iracema, de José de Alencar, retrata a heroína que dá título ao romance como
“a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que
seu talhe de palmeira.// O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no
bosque como seu hálito perfumado”. Ao descrever esse perfil da sua heroína, podemos dizer que Alencar
buscava
a) conaturalizar a beleza de Iracema, comparando-a à natureza ainda infensa à civilização.
b) descrever Iracema dentro do que a estética classicista entendia como o Belo.
c) mostrar que a natureza e os índios eram selvagens; logo, ambos precisavam ser mortos.
d) descrever Iracema como se ela fosse uma grande dama da sociedade europeia.
e) tomar Iracema como uma metáfora da pureza e da candura da mulher brasileira.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1165726
FADURPE - Vest (CESMAC)/CESMAC/Tradicional/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
O baiano Castro Alves viveu apenas 24 anos, mas deixou uma obra caudalosa para tão pouco
tempo de vida. Apesar de ter versado sobre temas diversos, Castro Alves ficou na história da literatura
brasileira como um ferrenho opositor ao regime escravocrata. Dentre os seus versos abolicionistas, temos
“Vozes d’África”, que falam: “Deus! Ó Deus! Onde estás que não respondes?/ Em que mundo, em que
estrela tu te escondes/ Embuçado nos céus?/ Há dois mil anos te mandei meu grito, / Que embalde,
desde então, corre o infinito.../ Onde estás, Senhor meu Deus?” Sobre estes versos, podemos dizer:
a) Castro Alves clama pelo Deus pagão da mitologia grega e lamenta que ele já não exista mais.
b) Sua pergunta é uma paráfrase da queixa de Jesus na cruz: “Deus meu, Deus meu, por que me
abandonaste?” (Mt 27:46).
c) Os versos mostram que a escravidão no Brasil começou dois mil anos antes, e Deus nada fez para
impedir tal atrocidade.
d) O poema deixa entender que a responsável pela escravidão é a Igreja Católica e o seu Deus.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1165724
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1165726
208) 
e) O poema é uma sucessão de frases e versos retóricos que nada querem dizer.
www.tecconcursos.com.br/questoes/860933
FUNDATEC - Prof (Pref Gramado)/Pref Gramado/Português/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
 
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
 
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
 
Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
 
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
 
(Coimbra, julho de 1843) Gonçalves Dias, no livro “Primeiros cantos”. Série ‘Poesias americanas’. 1846.
 
O poema anterior pertence a um dos primeiros momentos da Literatura Nacional, o .........................,
que vai de 1836 (com a obra ....................... de ..........................) até 1881, quando Machado de Assis
publica .................................
 
Assinale a alternativa que completa as lacunas do texto anterior, com correção e na ordem em que se
encontram.
a) Indianismo – Caramuru – Santa Rita Durão - Helena
b) Romantismo – Suspiros Poéticos e Saudades – Gonçalves de Magalhaes – Memórias Póstumas de
Brás Cubas
c) Bucolismo – Prosopopeia – Bento Teixeira – Dom Casmurro
d) Naturalismo – O Mulato – Aluísio Azevedo – Dom Casmurro
e) Parnasianismo – I Juca Pirama – Gonçalves Dias – Memorial de Aires
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/860933
209) 
210) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1461328
CEBRASPE (CESPE) - Vest (UNCISAL)/UNCISAL/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Canção do Exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
DIAS, Gonçalves.
Poesia. Coleção Nossos Clássicos. São Paulo: Agir, 1969, p. 10.
Canção do Exílio é um dos mais conhecidos poemas brasileiros do século XIX; as imagens de natureza
nele presentes são expressão de
a) peculiaridades do sujeito brasileiro.
b) formulação literária do nacionalismo.
c) exaltação do subjetivismo romântico.
d) crítica às agressões sofridas pelo meio ambiente brasileiro.
e) elementos representativos de valores da literatura europeia.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1963960
CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1461328
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1963960
211) 
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
No que se refere à escolha vocabular, percebe-se que o poeta rejeita, de forma programática, palavras
que integram o léxico culto, buscando aderir ao vocabulário de línguas indígenas.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1963955CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1963955
212) 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
O poeta explora, em seu texto, ritmos e sonoridades da natureza em versos que primam pela
regularidade métrica do decassílabo.
Certo
Errado
www.tecconcursos.com.br/questoes/1963948
CEBRASPE (CESPE) - Vest (UnB)/UnB/Regular/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1963948
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
No poema, o eu lírico encontra-se em estado de solidão e está rodeado de elementos da natureza.
Certo
Errado
213) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/1124798
Instituto Consulplan - Vest (UNIFAGOC)/UNIFAGOC/Medicina/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leia o poema a seguir e marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
 
 Harpa XLV
 
Eu careço de amar, viver careço
Nos montes do Brasil, no Maranhão,
Dormir aos berros da arenosa praia
Da ruinosa Alcântara, evocando
Amor … Pericuman! … morrer … meu Deus!
Quero fugir d’Europa, nem meus ossos
Descansar em Paris, não quero, não!
Oh! por que a vida desprezei dos lares,
Onde minh’alma sempre forças tinha
Para elevar-se à natureza e os astros?
Aqui tenho somente uma janela
E uma jeira de céu, que uma só nuvem
A seu grado me tira; e o sol me passa
Ave rápida, ou como o cavaleiro:
E lá! a terra toda, este sol todo
E num céu anilado eu m’envolvia,
Como a água se perde dentro dele.
Ingrato filho que não ama os berços
Do seu primeiro sol. Eu se algum dia
Tiver de descansar a vida errante,
Caminhos de Paris não me verão:
Através os meus vales solitários
Eu irei me assentar, e as brisas tépidas
Que meus cabelos pretos perfumavam,
Dos meus cabelos velhos a asa trêmula
Embranquecerão: quando eu nascia
Meu primeiro suspiro elas me deram;
Meu último suspiro eu lhes darei.
 
(Sousândrade. Harpas selvagens. Disponível em: http://migre.me
/oc10Q.)
 
O poema de Sousândrade, pertencente ao Romantismo brasileiro:
 
( ) Cita elementos que expressam momentos distintos na vida do eu lírico.
 
( ) Apresenta na expressão do quinto verso devaneios em relação à terra natal.
 
( ) Caracteriza a pátria de forma idealizada, de acordo com a vastidão do espaço e os sentimentos
por ela.
 
( ) Apresenta uma celebração da vida mesmo diante do exílio o que promove a aceitação do poeta
diante de tal circunstância.
 
A sequência está correta em
a) F, V, F, F.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1124798
214) 
215) 
b) F, F, F, V.
c) V, V, V, F.
d) V, F, V, F.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1103366
CEBRASPE (CESPE) - Prof (São Cristóvão)/Pref São
Cristóvão/Português/Educação Básica/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Mesmo sem querer recuar conceitos anacronicamente, parece que Caramuru, de Santa Rita
Durão, pode ser considerado uma epopeia do tipo que se chamaria hoje colonialista, porque glorifica
métodos e ideologias que censuramos até no passado. Mas que ainda são aceitos, recomendados e
praticados pelos amigos da ordem a todo preço, entre os quais se alinharia o nosso velho Durão, que era
filho de um repressor de quilombos e hoje talvez se situasse entre os reacionários, com todo o seu
talento, cultura e paixão. Como sabemos, Caramuru é uma resposta ao poema de Basílio da Gama, O
Uraguai, cujo pombalismo ilustrado estava mais perto daquilo que no tempo era progresso. Mesmo
sendo progresso de déspota esclarecido, useiro da brutalidade e do arbítrio.
A possível atualidade do Caramuru estaria um pouco na presença constante da violência e da opressão,
disfarçadas por uma ideologia bem arquitetada, que tranquiliza a consciência. Durão é, em grau
surpreendente, um poeta da guerra e da imposição cultural, e não ficaria deslocado em nosso tempo
excepcionalmente bruto e agressivo. Basílio da Gama, que celebra uma guerra destruidora, no fundo não
simpatiza com ela e quase justifica o inimigo (que não consegue deixar de tratar como vítima),
lamentando a necessidade cruel da razão de Estado. Mas Durão não só adere ideologicamente ao
exercício da força, como parece ter por ela uma espécie de fascinação.
Antonio Candido. Movimento e parada. In: Na sala de aula: caderno de análise literária. São Paulo: Editora
Ática, 1985, p. 8-9 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o texto precedente, publicado pela primeira vez em 1985, julgue o item a
seguir.
 
Caramuru e O Uraguai, assim como os romances O Guarani e Iracema, de José de Alencar, fizeram
parte das manifestações românticas do período posterior à independênciado Brasil, que, ao idealizarem
o indígena, buscavam consolidar a mitologia da nacionalidade brasileira.
Certo
Errado
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
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216) 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
Os recursos poéticos utilizados na construção do poema exprimem, em primeiro plano, a subjetividade
do interlocutor do eu lírico.
Certo
Errado
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto para o item.
 
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Leito de folhas verdes
 
Por que tardas, Jatir, que tanto a custo
À voz do meu amor moves teus passos?
Da noite a viração, movendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
 
Eu sob a copa da mangueira altiva
Nosso leito gentil cobri zelosa
Com mimoso tapiz de folhas brandas,
Onde o frouxo luar brinca entre flores.
 
Do tamarindo a flor abriu-se, há pouco,
Já solta o bogari mais doce aroma!
Como prece de amor, como estas preces,
No silêncio da noite o bosque exala.
 
Brilha a lua no céu, brilham estrelas,
Correm perfumes no correr da brisa,
A cujo influxo mágico respira-se
Um quebranto de amor, melhor que a vida!
 
A flor que desabrocha ao romper d’alva
Um só giro do sol, não mais, vegeta:
Eu sou aquela flor que espero ainda
Doce raio do sol que me dê vida.
 
Sejam vales ou montes, lago ou terra,
Onde quer que tu vás, ou dia ou noite,
Vai seguindo após ti meu pensamento;
Outro amor nunca tive: és meu, sou tua!
 
Meus olhos outros olhos nunca viram,
Não sentiram meus lábios outros lábios,
Nem outras mãos, Jatir, que não as tuas
A arazoia na cinta me apertaram.
 
Do tamarindo a flor jaz entreaberta,
Já solta o bogari mais doce aroma;
Também meu coração, como estas flores,
Melhor perfume ao pé da noite exala!
 
Não me escutas, Jatir! nem tardo acodes
À voz do meu amor, que em vão te chama!
Tupã! lá rompe o sol! do leito inútil
A brisa da manhã sacuda as folhas!
 
Gonçalves Dias. Últimos cantos. Ed. 1851, p. 11. Internet: <www.digital.bbm.usp.br> (com adaptações).
 
Tendo como referência o poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias, julgue o item a seguir.
 
O texto do poema é estruturado com menções a movimentos da natureza que evidenciam a passagem
do tempo.
Certo
Errado
217) 
218) 
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IBGP - Vest (UNIPAC)/UNIPAC/Medicina/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
O Romantismo brasileiro contou com um grande número de escritores e com uma vasta produção
de diferentes gêneros. Tradicionalmente, são apontadas três gerações de escritores românticos. Essa
divisão engloba principalmente os autores de poesia. Cada geração tem suas próprias características, a
saber:
 
I- A primeira geração caracteriza-se por ser nacionalista, indianista e religiosa. Nela destacam-se
Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães.
 
II- A segunda geração é marcada pelo “mal do século”, apresenta egocentrismo exacerbado,
satanismo e atração pela morte.
 
III- Os principais representantes da segunda geração são Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu,
Fagundes Varela e Junqueira Freire.
 
IV- A terceira geração é formada pelo grupo condoreiro, desenvolve uma poesia de cunho político e
social. A maior expressão desse grupo é Castro Alves.
 
Estão CORRETAS as afirmativas:
a) I e III apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) I, II e IV apenas.
d) I, II, III e IV.
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CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leia os versos do poema Navio Negreiro, de Castro Alves, e marque a opção correta a seguir.
 
[...]
IV
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...
 
Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs! [...]
a) O poema é símbolo da segunda geração do Romantismo brasileiro ao abordar as agruras dos
escravos no navio negreiro.
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219) 
b) Estas estrofes revelam a esperança de liberdade dos negros escravizados e representam um
manifesto da luta abolicionista.
c) Estas estrofes revelam os horrores do tráfico de negros escravizados, constituindo-se como
símbolo da terceira geração romântica e como manifesto da luta abolicionista.
d) As estrofes revelam a nostalgia da terra natal ao mesmo tempo em que fazem uma denúncia
social.
e) A poesia abolicionista de Castro Alves revela um sonho dantesco que busca suavizar os horrores
da viagem.
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CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Indígena/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leia atentamente o fragmento da obra de O Guarani, de José de Alencar.
 
Era meio-dia.
 
Um troço de cavaleiros, que constaria quando muito de quinze pessoas, costeava a margem direita do
Paraíba.
 
Estavam todos armados da cabeça até aos pés além da grande espada de guerra que batia as ancas do
animal, cada um deles trazia à cinta dois pistoletes, um punhal na ilharga do calção, e o arcabuz passado
a tiracolo pelo ombro esquerdo.
 
Pouco adiante, dois homens a pé tocavam alguns animais carregados de caixas e outros volumes
cobertos com uma sarapilheira alcatroada, que os abrigava da chuva.
 
Quando os cavaleiros, que seguiam a trote largo, venciam a pequena distância que os separava da tropa,
os dois caminheiros, para não atrasarem a marcha, montavam na garupa dos animais e ganhavam de
novo a dianteira.
 
Naquele tempo dava-se o nome de bandeiras a essas caravanas de aventureiros que se entranhavam
pelos sertões do Brasil, à busca de ouro, os brilhantes e esmeraldas, ou à descoberta de rios e terras
ainda desconhecidos.A que nesse momento costeava a margem do Paraíba, era da mesma natureza;
voltava do Rio de Janeiro, onde fora vender os produtos de sua expedição pelos terrenos auríferos.
 
Uma das ocasiões, em que os cavaleiros se aproximaram da tropa que seguia a alguns passos, um moço
de vinte e oito anos, bem parecido, e que marchava à frente do troço, governando o seu cavalo com
muito garbo e gentileza, quebrou o silêncio geral.
 
— Vamos, rapazes! disse ele alegremente aos caminheiros; um pouco de diligência, e chegaremos com
cedo. Restam-nos apenas umas quatro léguas!
 
Assinale a alternativa correta:
a) Ao lado de O Guarani, A Escrava Isaura foi outra grande obra escrita por José de Alencar.
b) O texto é uma narrativa em primeira pessoa.
c) O autor Augusto dos Anjos pertence à mesma escola literária do escritor José de Alencar.
d) O período literário no qual se enquadra O Guarani representou, historicamente, três grandes
momentos, entre eles, a luta contra a escravidão e a favor do Brasil República.
e) A obra O Guarani pertence ao período Modernista.
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220) 
221) 
222) 
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Instituto AOCP - Vest (FCN)/FCN/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Assinale a alternativa correta quanto às obras e aos autores pertencentes ao Romantismo no Brasil.
a) Senhora, de José de Alencar, pertence à última geração romântica, em que se exaltam o
nacionalismo e o amor platônico.
b) A obra de Castro Alves caracteriza-se como pertencente à terceira geração, por sua poesia crítica
e libertária.
c) Pertencente à primeira geração romântica, a obra de Gonçalves Dias é marcada por poemas
abolicionistas.
d) A obra de Álvaro de Azevedo é permeada pelo saudosismo e pela idealização da pátria natal.
e) A objetividade científica influenciou a produção literária nas três fases do Romantismo.
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VUNESP - Vest (FAMERP)/FAMERP/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Quanto à matéria, o romance brasileiro nasceu regionalista e de costumes; ou melhor, pendeu
desde cedo para a descrição dos tipos humanos e formas de vida social nas cidades e nos campos. O
romance histórico se enquadrou aqui nesta mesma orientação; o romance constituiu
desenvolvimento à parte, do ponto de vista da evolução do gênero, e corresponde a certas necessidades,
poéticas e históricas, de estabelecer um passado heroico e lendário para a nossa civilização, a que os 
 desejavam, numa utopia retrospectiva, dar tanto quanto possível traços autóctones.
 
A figura dominante do período, , passou por todas essas vertentes e em todas deixou
boas obras.
 
(Antonio Candido. Formação da literatura brasileira, 1975. Adaptado.)
 
As três lacunas do texto são preenchidas por:
a) urbano – românticos – Manuel Antônio de Almeida.
b) indianista – românticos – José de Alencar.
c) urbano – naturalistas – Aluísio Azevedo.
d) urbano – românticos – José de Alencar.
e) indianista – naturalistas – Aluísio Azevedo.
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Instituto Consulplan - Vest (UNIFAGOC)/UNIFAGOC/Medicina/2019
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Os versos a seguir são de autoria de Manuel Antônio Álvares de Azevedo, escritor da segunda
geração romântica, contista, dramaturgo, poeta e ensaísta brasileiro.
 
Meu sonho
 
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223) 
EU
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Porque brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios frementes
Vertem fogo do teu coração?
 
Cavaleiro, quem és? o remorso?
Do corcel te debruças no dorso...
E galopas do vale através...
Oh! da estrada acordando as poeiras
Não escutas gritar as caveiras
E morder-te o fantasma nos pés?
 
(Publicado no livro Obras de Manuel Antônio Álvares de Azevedo
(1862). Poema integrante da série Lira dos Vinte Anos: Continuação.)
 
No texto anterior é possível observar a aplicação de recursos poéticos como ritmo, metro e rima. Pode-se
afirmar em relação a tais elementos que:
 
I. Todos os versos apresentam nove sílabas métricas, podendo também serem chamadas de sílabas
poéticas.
 
II. Os versos do poema mantêm o mesmo esquema rítmico, percebido pela alternância de sílabas
tônicas e átonas de forma idêntica.
 
III. O número de sílabas métricas corresponde ao mesmo número de sílabas gramaticais em todos
os versos, mostrando assim o emprego de uma métrica perfeita.
 
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, II e III.
b) I, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
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FADURPE - Vest (CESMAC)/CESMAC/Tradicional/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
José de Alencar escreveu os principais romances românticos brasileiros. Sua obra romanesca vai do
romance histórico, passando pelo romance de costume, até o romance indigenista. No caso do romance
indigenista, quais obras de Alencar se inscrevem nesse tema?
a) Iracema e Os Timbiras.
b) Os Timbiras e O Guarani.
c) Iracema e O Guarani.
d) Ubirajara e Iaiá Garcia.
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224) 
e) Ubirajara e Inocência.
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CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Prova Integral (PI)/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leia o trecho abaixo, extraído da obra Inocência, de Visconde de Taunay, e respondas à questão.
 
- Está aqui o doutor, disse-lhe Pereira, que vem curar-te de vez.
 
- Boas-noites, dona, saudou Cirino.
 
Tímida voz murmurou uma resposta, ao passo que o jovem, no seu papel de médico, se sentava num
escabelo junto à cama e tomava o pulso à doente.
 
Caía então luz de chapa sobre ela, iluminando-lhe o rosto, parte do colo e da cabeça, coberta por um
lenço vermelho atado por trás da nuca.
 
Apesar de bastante descorada e um tanto magra, era Inocência de beleza deslumbrante.
 
Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora ingenuidade, realçada pela meiguice do olhar
sereno que, a custo, parecia coar por entre os cílios sedosos a franjarlhe as pálpebras, e compridos a
ponto de projetarem sombras nas mimosas faces.
 
Era o nariz fino, um bocadinho arqueado; a boca pequena, e o queixo admiravelmente torneado.
 
Ao erguer a cabeça para tirar o braço de sob o lençol, descera um nada a camisinha de crivo que vestia,
deixando nu um colo de fascinadora alvura, em que ressaltava um ou outro sinal de nascença.
 
Razões de sobra tinha, pois, o pretenso facultativo para sentir a mão fria e um tanto incerta, e não poder
atinar com o pulso de tão gentil cliente.
 
- Então? - perguntou o pai.
 
- Febre nenhuma, respondeu Cirino, cujos olhos fitavam com mal disfarçada surpresa as feições de
Inocência.
 
- E que temos que fazer?
 
- Dar-lhe hoje mesmo um suador de folhas de laranjeira da terra a ver se transpira bastante e, quando
for meia-noite, acordar-me para vir administrar uma boa dose de sulfato.
 
Levantara a doente os olhos e os cravara em Cirino, para seguir com atenção as prescrições que lhe
deviam restituir a saúde.
 
Baseado na obra Inocência, assinale a alternativa INCORRETA:
a) A frase “Do seu rosto irradiava singela expressão de encantadora ingenuidade, realçada pela
meiguice do olhar sereno” demonstra o caráter idealizador das obras do Romantismo.
b) O local onde se dá a trama, interior de Minas Gerais, revela a vertente regionalista do
romantismo.
c) A descrição grotesca do sertão, das paisagens, costumes e comportamentos típicos de
determinadasregiões do Brasil aproxima a obra do Realismo.
d) O narrador denuncia a visão preconceituosa e machista dos sertanejos com relação às mulheres.
e) O amor vivido por Inocência e Cirino, puro e sincero, opõe-se ao arranjo de interesses que não
leva em conta o que sentem os futuros cônjuges.
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225) 
226) 
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CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEDUC AL)/SEDUC AL/Português/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Vem comigo, mas... cuidado...
Que o teu vestido bordado
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração — tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
 
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
 
Castro Alves. Tragédia no lar. Internet: <www.dominiopublico.gov.br>.
 
Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.
 
O Romantismo no Brasil apresentou postura de combate a conjunturas adversas, como na luta em favor
do abolicionismo, representada tanto no poema de Castro Alves como no romance Inocência, de
Visconde de Taunay.
Certo
Errado
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CEBRASPE (CESPE) - Prof (SEDUC AL)/SEDUC AL/Português/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
O Zé Pereira chegou de caravela
E preguntou pro guarani da mata virgem
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227) 
— Sois cristão?
— Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da MorteTeterê
tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
— Sim pela graça de Deus
Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval.
 
Oswald de Andrade. Brasil. In: Primeiro caderno
do aluno de poesia Oswald. São Paulo, Círculo do Livro.
 
Acerca do poema precedente e de aspectos da literatura brasileira a ele relacionados, julgue o item
subsecutivo.
 
O poema estabelece explícita intertextualidade com a obra I-Juca Pirama, de Gonçalves Dias, poeta do
Romantismo brasileiro.
Certo
Errado
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CPV UFRR - Vest (UFRR)/UFRR/Indígena/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
TEXTO I
 
Faça a leitura do seguinte fragmento da obra Iracema, de José de Alencar, e responda a questão.
 
Os guerreiros tabajaras, acorridos à taba, esperavam o inimigo diante da caiçara.
 
Não vindo, eles saíram a buscá-lo.
 
Bateram as matas em torno e percorreram os campos; nem vestígios encontraram da passagem dos
pitiguaras; mas o conhecido frêmito do búzio das praias tinha ressoado ao ouvido dos guerreiros da
montanha; não havia duvidar.
 
Suspeitou Irapuã que fosse um ardil da filha de Araquém para salvar o estrangeiro, e caminhou direito à
cabana do pajé. Como trota o guará pela orla da mata, quando vai seguindo o rastro da presa escápula,
assim estugava o passo o sanhudo guerreiro.
 
Araquém viu entrar em sua cabana o grande chefe da nação tabajara, e não se moveu. Sentado na rede,
com as pernas cruzadas, escutava Iracema. A virgem referia os sucessos da tarde; avistando a figura
sinistra de Irapuã, saltou sobre o arco e uniu-se ao flanco do jovem guerreiro branco.
 
Martim a afastou docemente de si, e promoveu o passo.
 
A proteção, de que o cercava a ele guerreiro a virgem tabajara, o desgostava.
 
O autor do romance Iracema, José de Alencar, não pertence ao mesmo período literário que o escritor:
a) Castro Alves.
b) Padre Antônio Vieira.
c) Machado de Assis.
d) Gonçalves Dias.
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228) 
229) 
e) Álvares de Azevedo.
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VUNESP - Vest (FAMEMA)/FAMEMA/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Recusando as regras, os modelos e as normas, seus autores defendem a total liberdade criadora.
Aos gêneros estanques opõem a sua mistura, conforme o livre-arbítrio do escritor; à ordem clássica, a
aventura; ao equilíbrio racional, a anarquia, o caos; ao universalismo estético, o individualismo; ao
Cosmos, o “eu” particular; o seu ego constitui a única paisagem que lhe interessa, de tal forma que a
Natureza se lhe afigura mera projeção do seu mundo interior.
 
(Massaud Moisés. Dicionário de termos literários, 2004. Adaptado.)
 
O comentário do crítico Massaud Moisés refere-se aos autores do seguinte movimento literário:
a) Arcadismo.
b) Naturalismo.
c) Realismo.
d) Romantismo.
e) Barroco.
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FUVEST - Vest (USP)/USP/2018
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba, pode falar uma língua com igual
pronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera?
 
José de Alencar. Bênção Paterna. Prefácio a Sonhos d’ouro.
 
A graciosa ará, sua companheira e amiga, brinca junto dela. Às vezes sobe aos ramos da árvore e de lá
chama a virgem pelo nome, outras remexe o uru de palha matizada, onde traz a selvagem seus
perfumes, os alvos fios do crautá, as agulhas da juçara com que tece a renda e as tintas de que matiza o
algodão.
 
José de Alencar. Iracema.
 
Glossário:
“ará”: periquito; “uru”: cesto; “crautá”: espécie de bromélia; “juçara”: tipo de
palmeira espinhosa.
 
 
Com base nos trechos acima, é adequado afirmar:
a) Para Alencar, a literatura brasileira deveria ser capaz de representar os valores nacionais com o
mesmo espírito do europeu que sorve o figo, a pera, o damasco e a nêspera.
b) Ao discutir, no primeiro trecho, a importação de ideias e costumes, Alencar propõe uma literatura
baseada no abrasileiramento da língua portuguesa, como se verifica no segundo trecho.
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230) 
231) 
c) O contraste entre os verbos “chupar” e “sorver”, empregados no primeiro trecho, revela o
rebaixamento de linguagem buscado pelo escritor em Iracema.
d) Em Iracema, a construção de uma literatura exótica, tal como se verifica no segundo trecho,
pautou‐se pela recusa de nossos elementos naturais.
e) Ambos os trechos são representativos da tendência escapista de nosso romantismo, na medida
em que valorizam os elementos naturais em detrimento da realidade rotineira.
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NC UFPR (FUNPAR) - Cad (PM PR)/PM PR/2018
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Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Segundo Antonio Candido:
 
Gonçalves Dias é um grande poeta, em parte por encontrar na poesia o veículo natural para a sensação
de deslumbramento ante o Novo Mundo [...]. O seu verso, incorporando o detalhe pitoresco da vida
americana ao ângulo romântico e europeu de visão, criou (verdadeiramente criou) uma convenção
poética nova. Esse cocktail de medievismo, idealismo e etnografia fantasiada nos aparece como
construção lírica e heroica, de que resulta uma composição nova para sentirmos os velhos temas da
poesia ocidental.
 
(Formação da literatura brasileira. Rio de Janeiro: Itatiaia (8. ed.) vol. 2, 1975, p. 73.)
 
Considerando o trechocitado e a leitura integral do livro Últimos Cantos, de Gonçalves Dias, assinale a
alternativa correta.
a) A representação dos povos indígenas descreve as tradições coletivas dessas comunidades, mas
pode, por vezes, apresentar os sentimentos individuais e particulares de alguns de seus membros.
b) Gonçalves Dias demonstra em sua poesia americana o interesse de se distanciar da tradição
indianista, apresentando temas universais, nos quais o gosto pelo exótico e pela tematização do
nacional não deveria predominar.
c) A tematização da miscigenação entre índios e brancos é considerada prejudicial, uma vez que
apagaria os traços próprios da cultura indígena que deveriam ser preservados.
d) O emprego exclusivo de poemas narrativos longos demonstra que o livro pretende ser uma
epopeia que cultua os valores heroicos e descarta a expressão lírica amorosa.
e) A diversidade de temas e de modelos formais se contrapõe ao emprego da mesma medida
métrica em todos os poemas.
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Esse autor introduziu no romance brasileiro o índio e os seus acessórios, aproveitando-o ou em
plena selvageria ou em comércio com o branco. Como o quer representar no seu ambiente exato, ou que
lhe parece exato, é levado a fazer também, se não antes de mais ninguém, com talento que lhe assegura
a primazia, o romance da natureza brasileira.
 
(José Veríssimo. História da literatura brasileira, 1969. Adaptado.)
 
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232) 
233) 
Tal comentário refere-se a
a) Aluísio Azevedo.
b) José de Alencar.
c) Manuel Antônio de Almeida.
d) Basílio da Gama.
e) Gonçalves Dias.
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
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Podemos relacionar os períodos literários com marcos históricos de nossa trajetória política e social.
É natural que possamos juntar os dois itens, pois a produção literária, como outras de caráter cultural,
assume as formas que predominam no contexto político-social em que acontecem. Assim:
a) ao período em que valiam os ideais da Independência, corresponde o projeto literário do
Romantismo, quando símbolos de fato nacionais pudessem ser cantados em prosa e em verso.
b) em sequência ao Arcadismo, teve lugar o Barroco, marcado pelos conflitos ideológicos que
opunham o bem e o mal, o pecado e a virtude.
c) o interesse pelas condições de vida da população indianista favoreceu o fortalecimento do
Realismo, que, por sua vez, motivou a apresentação de uma natureza exuberante.
d) o avanço das ciências, bem como a Revolução Industrial apressaram o surgimento de uma
estética simbolista, quando tiveram lugar “os romances de costume.”
e) a necessidade de novos parâmetros para interpretação da realidade, condicionou a opção por um
olhar formal e alheio ao cotidiano do projeto literário do Modernismo.
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
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Leia o trecho de Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, para
responder à questão.
Era a comadre uma mulher baixa, excessivamente gorda, bonachona, ingênua ou tola até um certo
ponto, e finória até outro; vivia do ofício de parteira, que adotara por curiosidade, e benzia de
quebranto; todos a conheciam por muito beata e pela mais desabrida papa-missas da cidade. Era a
folhinha mais exata de todas as festas religiosas que aqui se faziam; sabia de cor os dias em que se dizia
missa em tal ou tal igreja, como a hora e até o nome do padre; era pontual à ladainha, ao terço, à
novena, ao setenário; não lhe escapava via-sacra, procissão, nem sermão; trazia o tempo habilmente
distribuído e as horas combinadas, de maneira que nunca lhe aconteceu chegar à igreja e achar já a
missa no altar.
(Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2016, p. 42)
 
Nesse trecho, percebe-se uma característica marcante do romance Memórias de um sargento de milícias,
qual seja:
a) a idealização da personagem feminina, o que reflete uma postura fantasiosa e acrítica.
b) a representação caricatural da personagem, o que resulta em um discurso cômico.
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234) 
235) 
236) 
c) a elevação dos valores religiosos, condizente com uma abordagem espiritualista.
d) a descrição pormenorizada dos hábitos da elite carioca, traço típico do Realismo.
e) a tensão entre os valores materiais e espirituais, revelando um estilo barroco.
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Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
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Senhora, de José de Alencar, é uma obra representativa do Romantismo porque apresenta
a) um par romântico que, para se casar, enfrenta a rivalidade de suas famílias.
b) personagens masculinas cuja retidão de caráter é sempre inabalável.
c) importantes cenários naturais, circunscritos ao ambiente urbano.
d) o protagonista moldado irreversivelmente pela educação e pelo meio social.
e) uma protagonista virtuosa e movida sobretudo pelo sentimento amoroso.
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Texto 4
 
“Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.
Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais
longos que seu talhe de palmeira.
O favo do jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito
perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde
campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a
verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.
[...] Rumor suspeito quebra a doce harmonia da sesta. Ergue a virgem os olhos, que o sol não
deslumbra; sua vista perturba-se.
[...] Foi rápido, como o olhar, o gesto de Iracema. A flecha embebida no arco partiu. Gostas de sangue
borbulham na face do desconhecido.
[...] O sentimento que ele pôs nos olhos e no rosto, não o sei eu. Porém a virgem lançou de si o arco e a
uiracaba, e correu para o guerreiro, sentida da mágoa que causara.’’
 
Fonte: ALENCAR, José de. Iracema. 24. ed. São Paulo: Editora Ática, 1991, p. 7.
 
Sobre o excerto acima, texto 4, NÃO se pode afirmar que
a) apresenta características da primeira fase do Romantismo brasileiro.
b) verifica-se, na descrição de Iracema, uma idealização do índio brasileiro.
c) observa-se uma intregração entre a personagem Iracema e a natureza.
d) constrói uma imagem caricatural e satirizada do índio brasileiro.
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O Romantismo brasileiro se distinguiu, em relação a outros períodos da literatura nacional, pois:
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237) 
238) 
a) fugia, em seus folhetins, comuns na época, ao interesse pelo romance urbano e às críticas à
sociedade da época.
b) defendia o nacionalismo, inclusivamente na valorização da natureza, da cultura e da língua
portuguesa em uso no Brasil.
c) desvalorizou a opção pelo romance regionalista, o qual preferia tramas, cenários e personagens
próprios de diferentes regiões.
d) afirmava a superioridadeda observação de aspectos objetivos da realidade, descartando, então,
as impressões subjetivas.
e) foi influenciado pelo determinismo social, segundo o qual o ser humano – em ações,
personalidade e condições de vida – seria produto do meio social.
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Se, na Europa, este movimento é um protesto cultural, se o “mal do século”, a saudade do paraíso
perdido são as consequências da industrialização e da ascensão da burguesia; no Brasil, onde a
sociedade do Império compreende apenas grandes proprietários escravocratas e uma burguesia
nascente, o movimento, produto de importação, corresponde a uma afirmação nacionalista.
 
(Paul Teyssier. Dicionário de literatura brasileira, 2003. Adaptado.)
 
O movimento a que o texto se refere é o
a) Simbolismo.
b) Realismo.
c) Arcadismo.
d) Romantismo.
e) Modernismo.
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Em relação às três gerações de escritores românticos, é correto afirmar que
a) a Primeira Geração caracteriza-se por ser genuinamente nacionalista, indianista e religiosa.
b) a Segunda Geração é formada por poetas que desenvolvem uma poesia de cunho político e social.
c) a Terceira Geração é marcada pelo “mal do século” e apresenta egocentrismo exacerbado.
d) as três gerações são de poetas românticos e evidenciam tom pessimista e atração pela morte.
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239) 
240) 
Tal movimento não era apenas um movimento europeu de caráter universal, conquistando uma
nação após outra e criando uma linguagem literária universal que, em última análise, era tão inteligível
na Rússia e na Polônia quanto na Inglaterra e na França; ele também provou ser uma daquelas correntes
que, como o Classicismo da Renascença, subsistiu como fator duradouro no desenvolvimento da arte. Na
verdade, não existe produto da arte moderna, nenhum impulso emocional, nenhuma impressão ou
estado de espírito do homem moderno, que não deva sua sutileza e variedade à sensibilidade que se
desenvolveu a partir desse movimento. Toda exuberância, anarquia e violência da arte moderna, seu
lirismo balbuciante, seu exibicionismo irrestrito e profuso, derivaram dele. E essa atitude subjetiva e
egocêntrica tornou-se de tal modo natural para nós, tão absolutamente inevitável, que nos parece
impossível reproduzir sequer uma sequência
abstrata de pensamento sem fazer referência aos nossos sentimentos.
 
(Arnold Hauser. História social da arte e da literatura, 1995. Adaptado.)
 
O texto refere-se ao movimento denominado
a) Barroco.
b) Arcadismo.
c) Realismo.
d) Romantismo.
e) Simbolismo.
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“Retórica dos namorados, dá-me uma comparação exata e poética para dizer o que foram aqueles
olhos de Capitu. Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles
foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca. É o que me dá ideia daquela feição nova. Traziam
não sei que fluido misterioso e enérgico, uma força que arrastava para dentro, como a vaga que se retira
da praia, nos dias de ressaca. Para não ser arrastado, agarrei-me às outras partes vizinhas, às orelhas,
aos braços, aos cabelos espalhados pelos ombros; mas tão depressa buscava as pupilas, a onda que saía
delas vinha crescendo, cava e escura, ameaçando envolver-me, puxar-me e tragar-me.”
ASSIS. Machado de. Dom Casmurro. São Paulo: Ática,1999. p.55 (fragmento)
Com Dom Casmurro, obra publicada em 1899, depois de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881) e de
Quincas Borba (1891), Machado de Assis deixa marcas indeléveis de que a Literatura Brasileira vivia um
novo período literário, bem diferente do Romantismo. Nessas obras, nota-se uma forma diferente de
sentir e de ver a realidade, menos idealizada, mais verdadeira e crítica: uma perspectiva realista. O
trecho apresentado acima representa essa perspectiva porque o narrador
a) exagera nas imagens poéticas traduzidas por “fluido misterioso”, “praia”, “cabelos espalhados
pelos ombros” em uma realização imagética da mulher que o tragava como fazem as ondas de um
mar em ressaca.
b) deixa-se levar pelas ondas que saíam das pupilas de Capitu em um fluido, misterioso e enérgico,
que o arrasta depressa como uma vaga que se retira da praia em dias de ressaca, não adiantando
agarrarse nem aos braços nem aos cabelos da moça.
c) retira-se da praia como as vagas em dias de ressaca por não ser capaz de dizer a Capitu o que
está sentindo ao olhá-la nos olhos sem quebrar a dignidade mínima daquele momento em que duas
pessoas apaixonam-se.
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241) 
242) 
d) solicita à “retórica dos namorados” uma comparação que seja, ao mesmo tempo, exata e poética
capaz de descrever os olhos de Capitu, revelando a dificuldade de apresentar uma verdade que não
estrague a idealização romântica.
e) ridiculariza a retórica dos românticos ao afirmar que os olhos de Capitu pareciam com uma
ressaca do mar e, por isso, não seria capaz de descrevê-los de maneira poética, traduzindo, assim, o
realismo literário de sua época.
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Leia as duas primeiras estrofes do poema “Minha terra!”, de Gonçalves Dias, para responder à
questão.
Quanto é grato em terra estranha,
Sob um céu menos querido,
Entre feições estrangeiras,
Ver um rosto conhecido;
Ouvir a pátria linguagem
Do berço balbuciada,
Recordar sabidos casos
Saudosos – da terra amada!
(Poesia lírica e indianista. São Paulo, Ática, 2003, p. 108)
 
Condizente com a primeira fase da poesia romântica no Brasil, verifica-se, no poema,
a) a ruptura com a gramática normativa.
b) a presença do verso livre.
c) a linguagem impessoal.
d) o elogio do progresso.
e) o discurso nacionalista.
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Em relação às características do Romantismo e do Realismo ao contexto histórico de cada um
desses estilos de época da literatura brasileira, seus principais autores e obras, assinale a alternativa
INCORRETA:
a) No Realismo, a liberdade passa a ser vista como a conquista da autonomia política; a volta do
passado medieval é substituída pela exaltação do herói nativo ou pela libertação do povo e a natureza
é exaltada pela sua beleza e exuberância.
b) O Romantismo no Brasil instaura-se com a publicação, em 1836, da obra Suspiros poéticos e
saudades, de Gonçalves de Magalhães, que aborda temas como o cristianismo, a mocidade, a
fantasia e a evocação à pátria, aos amigos e aos lugares.
c) O romance O Ateneu classifica-se como uma obra realista pela visão crítica de Raul Pompéia em
relação ao internato, onde o sistema de punição era rígido e injusto, mas maleável quanto às
frequentes imoralidades cometidas e acobertadas.
d) O romance O Guarani foi classificado por José de Alencar como “histórico”, embora possa ser
considerado também como “indianista”, pois o enredo focaliza o movimento das Bandeiras e a
personagem principal é da tribo dos Aimorés.
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243) 
244) 
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Um dos principais temas do Romantismo brasileiro foi o indigenismo. Poetas e prosadores como
Gonçalves Dias, Machado de Assis e José de Alencar exploraram em suas obras, dentro de uma
perspectiva mítica, a figura do índio. No caso de José de Alencar, quais dos seus romances versam sobre
a temática indigenista?
a) Iracema, o Guarani e De Ierecê a Guaná.
b) Ubirajara, Confederação dos Tamoios e Ocidentais.
c) O Guarani, Iracema e Vozes d’África.
d) Iracema, O Guarani e Ubirajara.
e) Ubirajara, Ocidentais e Confederação dos Tamoios.
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Talvez julguem que isto são voos de imaginação: é possível. Como não dar largas à imaginação,
quando a realidade vai tomando proporções quase fantásticas, quando a civilização faz prodígios, quando
no nosso próprio país a inteligência, o talento, as artes, o comércio, as grandes ideias, tudo pulula, tudo
cresce e se desenvolve?
 
Na ordem dos melhoramentos materiais, sobretudo, cada dia fazemos um passo, e em cada passo
realizamos uma coisa útil para o engrandecimento do país.
 
ALENCAR, J. Ao correr da pena. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br.
Acesso em: 12 ago. 2013.
 
No fragmento da crônica de José de Alencar, publicada em 1854, a temática nacionalista constrói-se pelo
elogio ao(à)
a) passado glorioso.
b) progresso nacional.
c) inteligência brasileira.
d) imponência civilizatória.
e) imaginação exacerbada.
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245) 
246) 
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Vem comigo, mas... cuidado...
Que o teu vestido bordado
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração — tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
 
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
 
Castro Alves. Tragédia no lar. Internet: <www.dominiopublico.gov.br>.
 
Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.
 
Esse poema de Castro Alves é representativo da poesia da primeira geração romântica, cujo projeto era
fundado na perspectiva nacionalista e buscava libertar a literatura brasileira das influências literárias
portuguesas.
Certo
Errado
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Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Vem comigo, mas... cuidado...
Que o teu vestido bordado
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
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247) 
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração — tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
 
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
 
Castro Alves. Tragédia no lar. Internet: <www.dominiopublico.gov.br>.
 
Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.
 
A repulsa à escravidão e às condições degradantes impostas aos escravos é explicitada no poema por
metáforas como as expressas em “alcouce cruel” e “imundo bordel”.
Certo
Errado
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Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Vem comigo, mas... cuidado...
Que o teu vestido bordado
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração — tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
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248) 
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
 
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
 
Castro Alves. Tragédia no lar. Internet: <www.dominiopublico.gov.br>.
 
Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.
 
O uso de vocativo e de pontuação expressiva constitui recurso textual que colabora para atribuir ao texto
tom característico da oratória, próprio da poesia condoreira.
Certo
Errado
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Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Leitor, se não tens desprezo
De vir descer às senzalas,
Trocar tapetes e salas
Por um alcouce cruel,
Vem comigo, mas... cuidado...
Que o teu vestido bordado
Não fique no chão manchado,
No chão do imundo bordel.
Não venhas tu que achas triste
Às vezes a própria festa.
Tu, grande, que nunca ouviste
Senão gemidos da orquestra
Por que despertar tu'alma,
Em sedas adormecida,
Esta excrescência da vida
Que ocultas com tanto esmero?
E o coração — tredo lodo,
Fezes d'ânfora doirada
Negra serpe, que enraivada,
Morde a cauda, morde o dorso
E sangra às vezes piedade,
E sangra às vezes remorso?...
 
Não venham esses que negam
A esmola ao leproso, ao pobre.
A luva branca do nobre
Oh! senhores, não mancheis...
Os pés lá pisam em lama,
Porém as frontes são puras
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249) 
Mas vós nas faces impuras
Tendes lodo, e pus nos pés.
 
Castro Alves. Tragédia no lar. Internet: <www.dominiopublico.gov.br>.
 
Considerando o poema apresentado, julgue o item a seguir, a respeito do Romantismo brasileiro.
 
Diferentemente da segunda geração romântica, marcada pelo sentimentalismo exacerbado, a poesia de
Castro Alves afirma-se como instrumento de luta e de reformas sociais.
Certo
Errado
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Texto 10A2CCC
Canção do Tamoio(Natalícia)
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
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250) 
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Gonçalves Dias. Canção do Tamoio. Internet: <www.dominiopublico.gov.br> (com adaptações).
 
A partir do texto 10A2CCC, é correto afirmar que a poesia indianista de Gonçalves Dias, para alcançar
seu pendor nacionalista, recorre predominantemente a elementos tradicionais
a) da tragédia.
b) da mitologia.
c) da épica.
d) da lírica.
e) do drama.
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FADURPE - Vest (CESMAC)/CESMAC/Medicina/2017
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Analise o fragmento de um poema transcrito abaixo.
 
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?...
Ó mar! por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas?
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
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251) 
252) 
Rolais das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...
 
(Castro Alves. Canto V de O navio negreiro).
 
O fragmento do poema transcrito acima poderia aplicar-se a fatos que temos presenciado nos dias de
hoje, embora a literatura tenha como universo de referência a ficção. No caso desse poema – que se
refere a fatos do mundo real:
a) a leitura mais adequada é aquela que se distancia dos significados figurados das palavras, como
as metáforas e metonímias.
b) há uma fuga à finalidade única e específica da literatura, que é estar a serviço do gosto e do
prazer estético.
c) poderia ser visto como produção poética, pois à literatura também foi atribuída a função social e
política da ‘denúncia’.
d) os fatos históricos – que tiveram o aval da realidade – não podem constituir objeto da produção
poética.
e) à História, e somente a ela, cabe a referência aos acontecimentos. O campo da poesia é a fantasia
sem limites.
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MS CONCURSOS - Ag SP (SAP SP)/SAP SP/2017
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Assinale a alternativa onde há apenas representantes do Romantismo Brasileiro.
a) Tomás Antônio Gonzaga, Castro Alves, Álvares de Azevedo.
b) Gonçalves Dias, José de Alencar, Castro Alves.
c) Casimiro de Abreu, Bernardo Guimarães, Aluísio Azevedo.
d) Castro Alves, Gonçalves Dias, Mário de Andrade.
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DECEx - Alun (EsPCEx)/EsPCEx/2017
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Sobre o Romantismo no Brasil, marque a afirmação correta.
a) A arte romântica pôs fim a uma tradição clássica de três séculos e dá início a uma nova etapa na
literatura, voltada aos assuntos contemporâneos – efervescência social e política, esperança e paixão,
luta e revolução – e ao cotidiano do homem burguês.
b) O lema da bandeira brasileira “Ordem e Progresso” é nitidamente marcado pelos ideais
românticos: parte da suposição de que é necessário ordem social para que haja o progresso da
sociedade.
c) O romantismo era um movimento antimaterialista e antirracionalista, que usava símbolos,
imagens, metáforas e sinestesias com a finalidade de exprimir o mundo interior, intuitivo e antilógico.
d) O movimento inspirou-se em uma lendária região da Grécia Antiga, dominada pelo deus Pan e
habitada por pastores, que viviam de modo simples e espontâneo e se divertiam cantando, fazendo
disputas poéticas e celebrando o amor e o prazer.
e) O estilo romântico registra o espírito contraditório de uma época que se divide entre as influências
do Renascimento – o materialismo, o paganismo e o sensualismo – e da onda de religiosidade trazida
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1536474
253) 
254) 
sobretudo pela Contrarreforma.
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ITA - Vest (ITA)/ITA/2017
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Em Senhora, de José de Alencar, há uma cena em que Aurélia sai bruscamente do jardim, onde
estava com Seixas, vai para a sala e fecha as cortinas para apagar os reflexos da "claridade argentina da
lua".
 
Assinale a opção que explica esse comportamento da personagem.
a) Para Aurélia, assim como para Seixas, a natureza é pouco atrativa.
b) A frieza de Aurélia para com Seixas quase foi quebrada no jardim.
c) As atitudes fingidas do casal são as mesmas em qualquer lugar.
d) Aurélia busca sempre humilhar o marido, ostentando o luxo da casa.
e) Ela quer preparar a sala para jogar cartas com Seixas e vencê-lo no jogo.
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CEBRASPE (CESPE) - PNS (Pref SL)/Pref SL/Língua Portuguesa/2017
Literatura Brasileira e Estrangeira - Romantismo (G. Dias, Álvares de Azevedo,
Castro Alves, J. de Alencar, etc)
Texto 10A2CCC
Canção do Tamoio
(Natalícia)
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/449013
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D’imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d’ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranquilo nos gestos,
Impávido, audaz.
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Gonçalves Dias. Canção do Tamoio. Internet: <www.dominiopublico.gov.br> (com adaptações).
 
A partir do texto 10A2CCC, é correto afirmar que, na poesia indianista, a configuração estética do
indígena reflete valores e costumes da sociedade brasileira do século XIX, pois, no poema,
a) o índio é inserido em um ambiente predominantemente urbano, sem conexão efetiva com a
natureza local.
b) os elementos da cultura indígena são substituídos pelos costumes burgueses adotados pela
sociedade brasileira da época.
c) a cultura indígena é mesclada a valores universais para provocar a identificação do brasileiro com
um passado heroico ideal.
d) o indígena é representado de forma realista, sendo sua morte trágica relacionada ao advento do
processo colonialista.
e) a atitude guerreira dos indígenas do passado é contraposta ao moderno ideal de civilidade da vida
burguesa.

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