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resumo-Tec. Homeopática

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Aulas de Tec. Homeopática
Parte teórica (o começo da matéria foi teórico)
03/04 - Fundamento da Homeopatia
Tudo começou com a tradução dos trabalhos do Dr.Cullen que descreveu as propriedades
antimaláricas da casca da quina e escreveu a seguinte frase: "o indivíduo saudável que ingere
o pó da casca da quina poderia apresentar os sintomas da doença malária”.
Princípio da Homeopatia é o princípio da semelhança cunhado por Hipócrates: Smilia similibus
curantur (“Toda substância que, administrada em dose forte, ponderável, até mesmo tóxica
para o homem de boa saúde, desencadeia distúrbios precisos, torna-se, DEPOIS DE DILUÍDA,
portanto, em DOSE FRACA, capaz de induzir o desaparecimento desses mesmos distúrbios
em indivíduos doentes.”), mas é Hahnemann que desenvolve a terapêutica. Hahnemann então
começa a fazer experimentações em doses ponderais nele mesmo e em seus alunos para
anotar as reações que teriam no corpo. É daí que surge a matéria médica, livro em que se
escreve os sintomas que cada substância da homeopatia causa em um indivíduo saudável.
Repertorização da homeopatia é o cruzamento de vários sintomas e características do paciente
de forma a conseguir o melhor medicamento homeopático para a situação e o repertório
homeopático é o índice de sintomas coletados a partir de registros toxicológicos,
experimentação em indivíduos “sãos” e cura na prática clínica.
Publicações mais importantes de Hahnemann: Organon: a arte da cura, Matéria médica e
Tratado de doenças crônicas.
A publicação da sexta foi post-mortem e em alguns países ela não é reconhecida, mas no
brasil ela é e é por isso que a gente faz também preparações na escala LM.
Pilares da homeopatia:
1) Princípio da semelhança: Hahnemann sugere que a doença a ser curada deve ser a
mais semelhante possível à doença artificial (aquela produzida pela experimentação no
indivíduo sadio ou sensível);
2) Patogênese (experimentação no homem são);
3) Medicamento único (mas nem sempre);
4) Doses infinitesimal;
Farmacotécnica Homeopática: Dinamização = diluição e sucussão (sacudir de modo específico
100 vezes).
Escolas homeopáticas: escola unicista, escola pluralista e complexista.
Escola unicista: baseada na similitude, medicamento único, experimentação no homem são e
valorização da totalidade sintomática.
Escola pluralista: utiliza um ou vários medicamentos ao mesmo tempo, substâncias em vidro
separados e doses repetidas com intervalos curtos entre elas.
Escola complexista: uso de fórmulas (várias substâncias no mesmo frasco), dinamizações
baixas, médias ou tinturas mães homeopáticas, intervalos curtos entre as doses.
Origem dos medicamentos homeopáticos: vegetal, animal, mineral, fungos, reino monera e
reino protista. Produtos químicos também podem ser usados.
MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO → é toda apresentação farmacêutica destinada a ser
ministrada segundo o princípio da similitude e/ou identidade, com finalidade preventiva e
terapêutica, obtida pelo método de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações
sucessivas. (essa definição exclui a tintura mães homeopática, mas para a próxima
farmacopéia homeopática vão mudar de modo que inclua).
No SUS a homeopatia faz parte de prática integrativa e complementar. E só o profissional
farmacêutico que tenha feito a matéria farmacotécnica homeopática com o estágio obrigatório.
Escalas usadas na homeopatia
Centesimal CH
Decimal DH
Cinquenta milesimal LM
Definição de medicamento homeopático: É toda forma farmacêutica de dispensação ministrada
segundo o princípio da semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou preventiva.
É obtido pela técnica de dinamização e utilizado para uso interno ou externo.
Qual a diferença entre princípio da semelhança e da identidade?
O principal objetivo da farmacopéia homeopática é proporcionar padronização às preparações
farmacêuticas homeopáticas. Elas devem conter as regras e os princípios de preparação,
controle e conservação do medicamento, bem como as monografias das matérias primas e dos
insumos inertes.
Denominação Comum Brasileira (DCB) é a denominação do fármaco ou princípio
farmacologicamente ativo aprovada pelo órgão federal responsável pela vigilância
sanitária. O uso da DCB impede erro de medicação e diminui custos para quem compra o
medicamento. Existe também a Denominação Comum Internacional que se chama:
International Nonproprietary Names - INN.
Slide da aula do dia 10 de abril da Adriana ( bem provável que tenham coisas repetidas)
Princípio da similitude - Toda substância que é capaz de causar sintomas físicos ou mentais em
uma pessoa saudável também pode ser usada para curar uma pessoa doente, que apresente
os mesmo sintomas, caso seja administrado em doses adequadas.
A homeopatia é a terapêutica que consiste em ministrar doses mínimas da substância que
provocaria os sintomas patogênicos nos pacientes doentes a fim de estimular a reação do
próprio organismo ao restabelecimento do equilíbrio interno. Levando assim à cura.
Dinamizações consistem de diluições para diminuir a toxicidade e em sucussões/ triturações
para retirar o poder medicamentoso das substâncias. A definição de “dinamizar” em
homeopatia é liberar a energia dinâmica existente nas substâncias através de sucussões ou
triturações. É a extração do poder ou força medicamentosa existente e latente em cada
matéria.
Dizem que homeopatia é água porque as diluições são muito altas. Por exemplo a diluição de
12CH é de 1/1*1024 ou seja 1/1.000.000.000.000.000.000.000.000.000. É uma diluição maior
que o número de avogadro e por isso a probabilidade de existir alguma molécula da matéria
original é muito baixa.
Perspectivas das homeopatia - uso na geriatria, em crianças e em grávidas. Uso em atletas e
na veterinária. Uso na pecuária e plantação orgânica.
Efeito primário e secundário:
De acordo com Hahnemann o efeito primário seria o sintoma da enfermidade induzido pela
droga e o efeito secundário seria a resposta do organismo a esse efeito da droga. O efeito
secundário é caracterizado por ser oposto ao efeito primário induzido pela droga e é uma
tentativa do organismo de restabelecer a homeostasia interna. A homeopatia induz a esse
efeito primário mas de forma sutil, normalmente, e espera-se que o organismo reaja com o
efeito secundário.
No caso da homeopatia com uso profilático, quando o organismo for exposto ao a causa
patológica natural o organismo já conseguirá reagir com o efeito secundário de forma mais
eficiente.
Na farmacologia atual o efeito secundário é chamado de efeito rebote enquanto que por
Hahnemann o efeito secundário é chamado de energia vital.
O medicamento homeopático, por ser dinamizado, produz efeito primário nas pessoas
sensíveis, porém o efeito secundário ocorre no doente apenas e um grau suficiente para
produzir a cura. Por isso dizemos que na homeopatia a cura não se dá pela ação direta do
remédio, mas sim pelo efeito secundário provocado por ele.
Os sinais e sintomas de uma abstinência da droga são, em geral, opostos aos efeitos agudos
da droga.
Ação dos contrários Ação dos semelhantes Medicamento Homeopático
Doente sonolento Doente sonolento Doente sonolento
Droga estimulante Droga depressora Medicamento homeopático
Melhora dos sintomas Piora dos sintomas —
Suspensão da droga
estimulante
Suspensão da droga
depressora
Piora imperceptível dos
sintomas
Reação do organismo Reação do organismo Reação do organismo
Mais sonolento Menos sonolento Melhora dos sintomas de
sonolência
Efeito sistemico
O remédio homeopático atua na autoregulação que é a capacidade do corpo de manter o seu
equilíbrio inato.
A homeopatia estimula o sistema de auto-regulação com uma doença medicamentosa
artificial, semelhante à natural, para que ele busque um caminho adaptativo para uma
possível solução do problema.
Teorias do mecanismo de ação: teoria dos domínios coerentes, formação de clastros e
solvatação, outra hipótese é a da sinalização biodigital que é por energia eletromagnética (ver
isso direito no artigo das professoras).
Livros importantes escritopor Hahnemann: Organon, doenças crônicas, matéria médica (onde
tem a patogenesia) e repertório.
Parte Prática
08 de maio - prática 01 e 02
Principal livro para manipulação homeopática é a Farmacopéia Brasileira Homeopática. Nele
está escrito o modo padronizado de se manipular o medicamento homeopático.
O preparo do medicamento homeopático é baseado na “A diluição e a dinamização são
conceitos introduzidos por Hahnemann, visando à diminuição da toxidez das
substâncias (diluição) e a liberação da força medicamentosa latente das substâncias
(dinamização).”
Outros livros muito importantes para o estudo da homeopatia são: O Organon da Arte de
Curar (1810); A Matéria Médica Pura (1811) e o Tratado de Doenças Crônicas (1828).
Drogas usadas na homeopatia tem origem animal, vegetal ou mineral. A partir dessas drogas
se prepara a tintura-mãe homeopática para ativos solúveis ou trituração para ativos insolúveis.
Com isso se prepara as formas farmacêuticas homeopática derivadas e a partir das derivadas
é que se faz a forma farmacêutica própria para dispensação.
As formas farmacêuticas de dispensação podem ser glóbulos, tabletes, pós (papéis), ou
líquidos (sendo o veículo água destilada ou solução hidroalcoólica).
Obs: A tintura-mãe homeopática é diferente da tintura mãe usada na fitoterapia. De acordo com
o vídeo da empresa espanhola, a tintura-mãe homeopática precisa ser feita com a planta fresca
e não com a droga vegetal (a planta seca).
Para se obter a tintura mãe é necessário que a droga seja macerada em uma solução
hidroalcoólica. O teor do álcool para as tinturas mãe varia de acordo com o que se pede na
monografia de cada medicamento e geralmente demora de 15 a 21 dias.
Algumas definições importantes:
● Dinamização: É o processo de diluições seguidas de sucussões e/ou triturações
sucessivas do insumo ativo em insumo inerte adequado.
● Droga: Matéria prima de origem mineral, vegetal, animal ou biológica, utilizada para
preparação do medicamento homeopático.
● Escala: É a proporção entre o insumo ativo e o insumo inerte empregada na
preparação das diferentes dinamizações. As formas farmacêuticas derivadas são
preparadas segundo as escalas Centesimal, Decimal e Cinquenta milesimal:
○ Escala Centesimal: preparada na proporção de 1/100 (uma parte do insumo
ativo em 99 partes de insumo inerte, perfazendo um total de 100 partes);
○ Escala Decimal: preparada na proporção de 1/10 (uma parte do insumo ativo
em nove partes de insumo inerte, perfazendo um total de 10 partes);
○ Escala Cinquenta Milesimal: preparada na proporção de 1/50.000.
● Matriz Insumo: ativo de estoque para a preparação de medicamentos homeopáticos ou
formas farmacêuticas derivadas.
● Medicamento homeopático: É toda forma farmacêutica de dispensação ministrada
segundo o princípio da semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou
preventiva. É obtido pela técnica de dinamização e utilizado para uso interno ou
externo.
● Potência: É a indicação quantitativa do número de dinamizações que uma matriz ou
medicamento homeopático receberam.
● Sucussão: Processo manual que consiste no movimento vigoroso e ritmado do
antebraço, contra anteparo semirrígido, do insumo ativo, dissolvido em insumo inerte
adequado. Pode ser também realizado de forma automatizada, desde que simule o
processo manual.
● Tintura-mãe: É a preparação líquida resultante da ação de líquido extrator adequado
sobre uma determinada droga de origem animal ou vegetal.
● Trituração: Consiste na redução do insumo ativo a partículas menores por meio de
processo automatizado ou manual, utilizando lactose como insumo inerte, visando
dinamizar o mesmo.
A professora disse que os recipientes de manipulação e armazenamento precisam ser vidros
âmbar de no máximo classe III, mas na Farmacopeia Brasileira está escrito:
As drogas vegetais devem ser usadas de preferência frescas, mas se não for possível podem
usá-los na forma seca.
Os principais excipientes na homeopatia são a sacarose, lactose, glicerina, álcool e água
destilada. Já os principais veículos são: as soluções hidroalcoólicas (nas tinturas mãe e
dinamizações), a lactose (nas triturações de ativos insolúveis), a glicerina (nas tinturas de
origem animal) e até mesmo a sacarose no caso da escala LM (1/50.000).
Álcool 70 (m/m) é a mesma coisa que álcool 77 (v/v)
Álcool 93,84 (m/m) é a mesma coisa que álcool 96 (v/v)
Etanol para dose única precisa ser 5% (v/v)
Etanol para Cinquenta milesimal precisa ser 20% (v/v) pq lactose não é solúvel em
porcentagem maior de álcool.
Etanol para dispensação é 30% (v/v)
Etanol para dinamizações intermediárias é 77% (v/v).
Etanol para impregnação pode ser 77% (v/v) ou maior.
Etanol para dinamização da LM é de 96% (v/v).
Etanol para as tinturas homeopáticas depende muito do que a monografia diz.
3CH é quimicamente equivalente a 6DH, pois ambos têm diluição de 1 ppm. No entanto,
homeopaticamente eles não são equivalentes, pois o 6DH passou por 6 ciclos de dinamização
(diluição e sucussão) e o 3CH só passou por 3. Ou seja, o 6 DH teve o poder medicamentoso
extraído dele 100*6 e o 3CH teve o poder medicamentoso extraído dele 100*3.
3 CH 6 DH
1/100 1/10
— 1/10
1/100 1/10
— 1/10
1/100 1/10
1/1.000.000 1/1.000.000
Curiosidade: os glóbulos são obtidos por drageamento e na preparação do medicamento
homeopático os glóbulos são impregnados com dinamizações líquidas para a obtenção da
forma farmacêutica sólida. Podem ser feitos só de sacarose ou a sacarose pode ser misturada
com a lactose.
Os microglóbulos são esferas pequeníssimas que são usadas para a preparação de
medicamentos na escala cinquenta milesimal.
A água purificada usada na manipulação dos medicamentos tem validade de 24 horas, a cada
troca de água o recipiente precisa ser sanitizado também e ela precisa ser obtida a partir de
água potável.
Cuidados gerais com os medicamentos homeopáticos:
● Não expô-los à luz do sol ou a calor acima de 50 °C.
● Não deve ser exposto a emissões de onda eletromagnética de alta intensidade.
● Deve ser utilizado com 1 hora de intervalo entre as refeições.
● Quando usados em jejum devem ser ingeridos 30-40 min antes de se fazer a higiene
bucal.
● Não devem ser manuseados diretamente com a mão.
Homeopatia vc Fitoterapia
Ambos têm preparação de tintura mãe, mas são ditadas por compêndios diferentes. A
alcoolatura de extração pode não ser a mesma, a droga usada pode não ser a mesma (por
exemplo o órgão vegetal pode ser diferente e a planta pode ser seca ou fresca dependendo de
cada compêndio) e escala de preparação.
A extração dos constituintes que interessam para se fazer a tintura mãe pode ser feita por
maceração estática ou dinâmica, ou ainda por percolação simples ou repercolação.
O processo de extração é todo padronizado desde o solvente e a droga vegetal atá o tipo de
extração e massa da extração.
Tintura mãe por maceração:
Droga macerada -> 20 dias com agitação diária no líquido extrator com vegetal rasurado ->
filtração da tintura mãe -> repouso de 48 horas -> refiltração -> armazenamento em vidro
âmbar.
Empresas que vendem tintura mãe geralmente já mandam também o certificado de análises
para a gente ver se está de acordo com o que as monografias pedem.
Percolação simples tem um consumo muito alto de solvente e por isso o preferido da indústria
é a repercolação. A percolação necessita de alguns cuidados como: moer a planta em tamanho
adequado, umedecer a droga com solvente antes de introduzir no extrator, deixar em
maceração prévia por 24 horas e regular a temperatura de escoamento de forma apropriada
(essa parte é bem trabalhosa).
No caso da aula prática nós fizemos maceração da camomila para serem feitas as tintura mãe
da camomila. A monografia pedia uma tintura mãe de 10% (p/v) resíduo sólido da droga/
volume final da tintura.
O volume final que a professora pediu era de 30 ml. 10% de 30 é 3. Então seriam pesados 3
gramas de camomila e seria colocado 30 ml de etanol da alcoolatura que a monografia pedia.
Foi necessário agitar o frasco de vidro todosos dias por 15 dias como a monografia da tintura
mãe de camomila pede.
Precisamos preparar o EtOH 45% na aula neste dia.
Para arrumar a porcentagem do álcool a gente usa um densímetro calibrado em 20°C e vamos
aplicar a equação g=g0 - 0,4 (T-T0) para saber o real grau GL do etanol.
No densímetro vimos que marcava 95° GL (v/v) mas a temperatura é 25°C então aplicando na
equação g dá 93 GL (v/v).
G0 = quantos graus foi lido no equipamento;
T = é a temperatura que se tem no momento da medição;
T0 = é a temperatura que o densímetro foi calibrado;
Sabendo o grau GL verdadeiro podemos diluir da seguinte maneira: 0,93.x=0,45.0,5L. x= 0,24L
Então precisamos pesar 0,24 ml de etanol 93%(v/v) com o resto de água até chegar em 500ml.
Obs: caso a droga fosse fresca precisaria colocar na estufa uma alíquota da droga vegetal para
se perca a água e assim pudéssemos calcular a relação de 10% (p/v) de forma adequada.
Neste caso, quando formos preparar a maceração vamos precisar colocar um pouco menos do
volume de álcool que pede na monografia, tipo só 85%, e assim só depois quando for prensar o
macerado será adicionado essa quantidade de álcool que faltou. Parece que não se pode
colocar toda droga na estufa e então fazer a tintura mãe por conta da estabilidade de
metabólitos secundários que podem ser necessários para a ação terapêutica.
Dúvida nesta parte, se adicionar o resto do álcool a mais ou não. Adendo, parece que o teor do
álcool diminui durante a maceração de planta fresca.
Exercício 01:
100 g de droga fresca para um tintura de 10%, com resíduo seco de 50%, ou seja de 50
gramas.
a) Tem 50 gramas de água neste vegetal fresco.
b) De acordo com a tabela, para um resíduo sólido de 50% é preciso usar álcool 70%.
c) 10 % (p/v) e temos 50 g de vegetal seco então volume de tintura mãe é de 500 ml.
d) 500 ml - 50 ml = 450 ml. Esse é o volume de álcool 70% a ser adicionado.
e) O teor alcoólico final da tintura é de 70.450 = 500.x = 63%
Preparação de tintura mãe de origem animal também é um pouquinho diferente:
Preparação das formas farmacêuticas derivadas
Método Hahnemanniano - Escala decimal e centesimal
Drogas insolúveis
Ponto de partida. Drogas insolúveis, quando sua solubilidade for inferior a 10% (DH) ou 1%
(CH) em água ou em etanol em diferentes graduações.
Insumo inerte. Lactose nas três primeiras triturações para a escala centesimal e nas seis
primeiras para a escala decimal, salvo especificação de solubilidade contida na respectiva
monografia. A partir da 4 CH ou 7 DH, utilizar como insumo inerte etanol em diferentes
graduações.
Processo. Trituração para a fase sólida, diluição e sucussão para a fase líquida.
Técnica.
1. Dividir a quantidade total de lactose a ser utilizada em três partes iguais. Uma terça parte de
lactose será colocada em gral de porcelana e triturada para tapar os poros do mesmo.
2. Sobre esse terço de lactose, coloca-se o insumo ativo a ser triturado obedecendo à escala
decimal (1 parte de insumo ativo para 9 partes de insumo inerte) ou centesimal (1 parte de
insumo ativo para 99 partes de insumo inerte).
3. Homogeneizar com espátula de porcelana ou de aço inox.
4. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
5. Raspar, com espátula de porcelana ou de aço inox, o triturado aderido ao gral e ao pistilo,
durante 4 minutos, homogeneizando-o.
6. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose.
7. Raspar o triturado durante 4 minutos.
8. Acrescentar a segunda terça parte de lactose.
9. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
10. Raspar o triturado durante 4 minutos.
11. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose.
12. Raspar o triturado durante 4 minutos.
13. Acrescentar o último terço de lactose.
14. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
15. Raspar o triturado durante 4 minutos.
16. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
17. Raspar o triturado durante 4 minutos.
18. Esse triturado será acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o respectivo nome homeopático e a designação de primeiro triturado. 1/10 ou 1/100.
Ex.: Petroleum 1 DH trit. ou Petroleum 1 CH trit.
19. Para obtenção do segundo triturado, 2 DH ou 2 CH, usar como insumo ativo 1 parte do
primeiro triturado, para 9 ou 99 partes de lactose (respectivamente escala decimal ou
centesimal) repetindo se o procedimento anterior (itens de 3 a 17).
20. Esse triturado será acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o nome da droga e a designação de segundo triturado. Ex.: Petroleum 2 DH trit.,
Petroleum 2 CH trit.
21. Para obtenção do terceiro triturado, 3 DH ou 3 CH, usar como insumo ativo 1 parte do
segundo triturado para 9 ou 99 partes de lactose (respectivamente escala decimal ou
centesimal) repetindo-se o procedimento anterior (itens 3 a 17).
22. Esse triturado será acondicionado em frasco em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o nome da droga e a designação de terceiro triturado. Ex.: Petroleum 3 DH trit.,
Petroleum 3 CH trit.
23. No caso de trituração na escala decimal (DH), para obtenção das triturações subsequentes,
repetir o procedimento anterior até a obtenção da 6ª trituração (itens 3 a 17).
24. Para solubilizar o triturado:
A. Para solubilizar a 6 DH trit., considerando que a lactose não é solúvel a frio na
proporção de 1/10 (p/v), aquecer água purificada a temperatura entre 40 °C e 45 °C.
Adicionar 10 partes dessa água aquecida sobre 1 parte da 6 DH trit. e homogeneizar até
completa dissolução e resfriamento. Em seguida, sucussionar 100 vezes para obter a 7 DH.
Essa preparação intermediária não pode ser estocada. Para preparar a 8 DH, diluir 1 parte
da 7 DH em 9 partes de etanol a 30% (v/v) para dispensar e igual ou superior a 77% (v/v) para
estocar.
B. Para solubilizar a 3 CH trit., dissolver 1 parte dessa trituração em 80 partes de água
purificada, completar com 20 partes de etanol a 96% (v/v) e sucussionar 100 vezes, para obter
a 4 CH. Essa preparação intermediária não pode ser estocada. As demais dinamizações
serão preparadas em etanol de graduação igual ou superior a 77% (v/v) para estocar e etanol a
30% (v/v) para dispensar.
Embalagem e armazenamento. Recipiente bem fechado, protegido do calor, umidade e da luz
direta.
Prazo de validade. A ser determinado, caso a caso, conforme legislação pertinente.
Drogas solúveis
Ponto de partida. Tintura-mãe, droga solúvel em água ou etanol de diferentes graduações
com solubilidade igual ou superior a 10% (DH) ou 1% (CH).
Insumo inerte. Água purificada ou etanol em diferentes graduações. Nas três primeiras
dinamizações, para a escala centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal, será
empregado o etanol com o mesmo teor da tintura-mãe ou, no caso de mineral solúvel, utilizar
água purificada ou solução alcoólica que o solubilize. Para estocar e preparar as demais
formas derivadas utilizar etanol a 77% (v/v) ou superior. Para a dispensação, quer na
escala centesimal, quer na decimal, utilizar etanol a 30% (v/v). No caso de medicamentos
nas potências até 3 CH e 6 DH inclusive, dispensar no mesmo teor alcoólico do ponto de
partida, colocando observação que “deverá ser administrado diluído em água na hora do
uso”. Processo. Diluição e sucussão, manual ou mecânica.
Técnica.
1. Dispor sobre a bancada tantos frascos quantos forem necessários para atingir a dinamização
desejada.
2. Colocar em cada frasco, volume de insumo inerte na proporção indicada, conforme escalas
decimal ou centesimal.
3. Acrescentar no 1º frasco 1 parte do ponto de partida em 9 (DH) ou 99 (CH) partes do insumo
inerte. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim a 1 DH ou 1 CH.
4. Transferir para o 2º frasco 1 parte da 1 DH ou 1 CH em 9 ou 99 partes do insumo inerte,
respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim a 2 DH ou 2 CH.
5. Transferir para o 3º frasco 1 parte da 2 DH ou 2 CH em 9 ou 99 partes do insumo inerte,
respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim a 3 DH ou 3 CH.
6. Proceder de forma idêntica para as preparações subseqüentes até atingir adinamização
desejada.
Número de frascos.
Tantos frascos quantas forem as dinamizações a serem preparadas.
Volume. O líquido a ser dinamizado deverá ocupar de 1/2 a 2/3 da capacidade do frasco
utilizado na preparação.
Número de sucussões. 100.
Embalagem e armazenamento. Recipiente bem fechado, protegido do calor, umidade e da luz
direta.
Prazo de validade. A ser determinado, caso a caso, conforme legislação pertinente.
Escala cinquenta milesimal
Estudo dirigido:
1) A lei do semelhante diz que em doses adequadas o que causa os mesmo sintomas da
enfermidade pode ser usado para o tratamento da enfermidade.
2) Hahnemann simplesmente dilui as substâncias para diminuir a toxidez. Já mais tarde
veio o processo de sucussão, que seria agitação do medicamento para extrair o pode
medicamento dos ativos. Isso só aconteceu depois que hahnemann percebeu que
pacientes que moravam no interior melhoraram. Ele associou isso ao balançar da
carroça que ele usava para levar os medicamentos até os pacientes.
3) O tratamento homeopático tenta usar a resposta homeostática do organismo para
chegar à cura. De acordo com o tratamento homeopático, o medicamento homeopático
vai induzir com que o próprio corpo tente combater os sintomas da doença que ele está
manifestando ao tentar reequilibrar o funcionamento vital do próprio sistema. O
medicamento homeopático vai induz a esse restabelecimento do equilíbrio através do
princípio dos semelhantes.
4) Preparação da tintura mãe de plantas frescas:
1000 g de droga que tem resíduo seco de 32%
320 gramas é de resíduo seco nesta droga e 680 ml é água
De acordo com a tabela devemos usar o etanol 80% (p/p)
Tintura mãe a relação peso seco/ volume é de 10% então o peso seco corresponde a 10% do
volume total 10 g - 100 ml | 320g - 3200 ml de etanol 80%
3200 ml - 680 ml de água = 2520 ml de etanol 80% (p/p) e o resto é água da própria planta
fresca
Volume total da tintura mãe é de 3200 ml, volume do etano a ser adicionado é de 2520 ml e
teor é de 80% (p/p)
5) A partir da tintura mãe com teor alcoólico de 90% fazer Sabadilha 6DH em frascos de
30 ml (lembrar que para a sucussão os frascos precisam estar pelo menos ½ cheios e
não mais que ⅔ cheios). ⅔ de 30 é 20 ml então vamos fazer as dinamizações para 20
ml.
Para DH a proporção é 1/10 então vamos usar 2 ml de tintura mãe para 18 ml de insumo inerte.
1. Dispor sobre a bancada de 6 frascos de 30 ml.
2. Colocar em cada frasco, 18 ml de insumo inerte (isso é álcool 90%, mesma alcoometria da
tintura mãe).
3. Acrescentar no 1º frasco 1 parte do ponto de partida em 9 (DH) do insumo inerte.
Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 1 DH.
4. Transferir para o 2º frasco 1 parte da 1 DH em 9 partes do insumo inerte, respectivamente.
Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 2 DH.
5. Transferir para o 3º frasco 1 parte da 2 DH em 9 partes do insumo inerte, respectivamente.
Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 3 DH.
6. Proceder de forma idêntica para as preparações subseqüentes até atingir a 6 DH.
Dispensar com alcoometria de 90% mesmo, mas com um aviso que é preciso diluir em água o
medicamento.
6) Preparação do graphite 6CH em frasco de 30 ml. Obs é insolúvel. Para a parte solúvel
fazer o volume final de 20 ml também, pois o frasco também é de 30ml.
Fazer os cálculos primeiro para 20 g pois vai começar como triturado. Então vamos usar 2
gramas do graphite e 18 gramas da lactose.
1. Dividir a quantidade total de lactose a ser utilizada em três partes iguais. Uma terça parte de
lactose será colocada em gral de porcelana e triturada para tapar os poros do mesmo.
2. Sobre esse terço de lactose, coloca-se o insumo ativo a ser triturado obedecendo à escala
centesimal (1 parte de insumo ativo para 99 partes de insumo inerte).
3. Homogeneizar com espátula de porcelana ou de aço inox.
4. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
5. Raspar, com espátula de porcelana ou de aço inox, o triturado aderido ao gral e ao pistilo,
durante 4 minutos, homogeneizando-o.
6. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose.
7. Raspar o triturado durante 4 minutos.
8. Acrescentar a segunda terça parte de lactose.
9. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
10. Raspar o triturado durante 4 minutos.
11. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose.
12. Raspar o triturado durante 4 minutos.
13. Acrescentar o último terço de lactose.
14. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
15. Raspar o triturado durante 4 minutos.
16. Triturar, vigorosamente, durante 6 minutos.
17. Raspar o triturado durante 4 minutos.
18. Esse triturado será acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o respectivo nome homeopático e a designação de primeiro triturado. 1/100.
Graphites 1 CH trit.
19. Para obtenção do segundo triturado, 2 CH, usar como insumo ativo 1 parte do primeiro
triturado, para 99 partes de lactose repetindo se o procedimento anterior (itens de 3 a 17).
20. Esse triturado será acondicionado em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o nome da droga e a designação de segundo triturado. Graphites 2 CH trit.
21. Para obtenção do terceiro triturado, 3 CH, usar como insumo ativo 1 parte do segundo
triturado para 99 partes de lactose repetindo-se o procedimento anterior (itens 3 a 17).
22. Esse triturado será acondicionado em frasco em recipiente bem fechado e protegido da luz,
recebendo o nome da droga e a designação de terceiro triturado. Graphites 3 CH trit.
23. Para solubilizar o triturado: Para solubilizar a 3 CH trit., dissolver 1 parte dessa trituração
em 80 partes de água purificada, completar com 20 partes de etanol a 96% (v/v) e sucussionar
100 vezes, para obter a 4 CH. Essa preparação intermediária não pode ser estocada (pois
é EtOH 20% (p/v)?????). As demais dinamizações serão preparadas em etanol de graduação
igual ou superior a 77% (v/v).
24. Para continuar a dinamização é preciso então dispor de 3 frascos de 30 ml.
25. Colocar em cada frasco, 18 ml de insumo inerte (isso é álcool 70% (p/p) no mínimo).
26. Acrescentar no 1º frasco 1 parte do ponto de partida (que é o triturado em 3CH) em 99 do
insumo inerte. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 5 CH.
27. Transferir para o 2º frasco 1 parte da 5 CH em 99 partes do insumo inerte (que desta vez é
álcool 30% (p/p)), respectivamente. Sucussionar 100 vezes. Obtém-se assim 6 CH.
28. Dispensar com alcoolmetria de 30%.
7) Diferenciar as 4 técnicas de moldagem de tablets:
Tablets são feitos por moldagem em tableteiros.
- Impregnação de ativo líquido em tabletes inertes: Com o insumos ativo preparado na
potência certa em etanol 77%(v/v) impregnar os tabletes inertes de lactose com o
insumo ativo líquido na proporção de 10% (v/p). Não entendi se a impregnação é por
spray ou se é uma gota em um monte de tablete.
- Insumo ativo líquido: A moldagem de tablets com o insumo ativo líquido é iniciada
impregnando a lactose com o insumo ativo líquido na proporção de 10%. Depois
homogeneizamos e damos ponto com adição de quantidade suficiente de etanol 70%
(p/p). Levar para o tableteiro e moldar.
- Insumo ativo sólido: Após preparar o insumo ativo sólido com lactose na potência
desejada, misturar essa preparação na proporção de 10% (p/p) em lactose e
homogeneizar. O ponto de moldagem será dado com adição de etanol 77% (v/v). Levar
ao tableteiro e moldar. Proceder com extrusão e deixar secar em temperatura ambiente
abaixo de 50 graus celsius.
- Não achei a técnica de moldagem de tablete inerte na farmacopéia homeopática
8) Passo a passo da 1LM a partir da tintura mãe.
Para uma tintura mãe vegetal fazer 10% (resíduo seco/volume total) e para uma tintura mãe
animal fazer 5 % (resíduo/ volume total). Ou seja, para a primeira trituração centesimal vamos
usar 10 partes da tintura mãe vegetal para 100 de lactose e se for animal vamos usar 20 partes
da tintura mãe animal para 100 de lactose.
A primeira parte da LM é a trituração da droga até 3CH. (tem algo errado descrito aqui
procurar)
Separa a lactose e a tintura mãe de forma que a proporçãoseja 10 partes de tintura mãe para
100 de lactose, caso use tintura mãe vegetal, e 20 partes para 100 caso seja tintura mãe
animal. (isso é proporção centesimal?)
Colocar ⅓ da lactose no grau de porcelana e triturar por seis minutos para cobrir os poros.
Colocar a tintura mãe, triturar por 6’ e raspar por 4’ com espátula de porcelana ou aço inox.
Repetir essa trituração e raspagem.
Colocar a segunda parte, triturar por 6’ e raspar por 4’ com espátula de porcelana ou aço inox.
Repetir essa trituração e raspagem.
Colocar o último terço, novamente, triturar e raspar duas vezes nos mesmo tempos indicados
acima.
Dessa forma obtemos a 1CH.
Repetir a técnica de trituração mais duas vezes dessa forma como está escrito e respeitando a
proporção centesimal até que tenhamos a 3CH.
Com a 3CH em mãos vamos partir para a segunda etapa da preparação da LM que é a
dissolução do triturado.
Para isso, é pesado 63 miligramas do triturado e é pingada 500 gotas de etanol 20% (v/v).
Precisa ser em etanol 20% (v/v) porque a lactose não é solúvel em gradução maior de lactose.
A partir daí, em frasco de volume adequado, colocar 1 gota da solução anterior (o diluído de 63
mg com 500 gotas de etanol) em 100 gotas de etanol 96 % (v/v/).
Aplicar 100 sucussões.
Impregnar uma gota em 500 microglóbulos (100 microglóbulos pesam mais ou menos 63
miligramas).
Após secagem essa é a matriz de 1LM.
9) Preparação de um medicamento pelo método korsakoviano.
A preparação do medicamento homeopático pelo método korsakoviano começa a partir da
30CH.
Então, até 30CH é feito tudo exatamente igual ao método hahnemanniano dos frascos
múltiplos. Neste método, vamos partir da tintura mãe vegetal, neste exemplo, que tem uma
proporção de 10% de resíduo sólido para volume total. Em frascos de 30 ml vamos colocar 20
ml de etanol na alcoometria da T.M. descrita na monografia, retirar a quantidade de gotas
correspondente a 0,2 ml e vamos adicionar a quantidade de gotas correspondente a 0,2 ml da
tintura mãe.
Sucussionar 100 vezes e ao fim teremos a 1CH.
Repetir esse processo mais 29 vezes até obtermos a 30CH. (Lembrando que só é necessário
permanecer na alcoometria da tintura mãe até a 3CH, depois disso se usa a 70% (p/p))
Ao obter o 30CH, verter o frasco, deixar escorrer por 5 segundo e depois acrescentar 20 ml de
etanol na alcoometria de 70 %. Assim temos 31 K.
Repetir o processo até que se tenha a potência em K desejada. (não sei se dispensamos
etanol 70 ou 30, procurar saber).
10) Preparação da 200FC a partir de matriz 30 CH.
Colocar o volume da matriz de etanol 77% (v/v) equivalente a capacidade volumétrica da
câmara de dinamização. Acionar a entrada de água e a rotação do motor ao mesmo tempo. (A
vazão deve estar sincronizada com o número de rotações por minuto do rotor e ao final de 100
rotação o conteúdo da câmara seja renovado com água).
Interromper o processo sempre duas potências antes da potência final, ou seja, na 198FC.
Terminar a dinamização com o método hahnemanniano na CH, usando insumo inerte de no
mínimo etanol 77 % (v/v).
Cálculos do volume de água a ser usado e o tempo que será necessário para o aparelho
chegar à potência desejada. (Acho que está certo, mas é bom verificar)
200-2-30 = 168 é o número de dinamizações que serão feitas no aparelho.
100 rotações - 1 dinamização
3600 rotações por minuto
72 ml por minuto
100*168 = 16800 rotações / 3600 = 4,67 minutos então é 4 minutos e 40 segundos.
Se o equipamento vai funcionar por 4 minutos e 40 segundos e a vazão é de 72 ml por
minutos, vamos precisar de 336,24 ml. Mas por segurança é bom colocar 400 mls de água
apropriada para uso medicamentoso.
11) V,F,F,V
12) Exemplo de insumo ativo que pode ser usado em autoisoterápico e heteroisoterápico.
Um exemplo de autoisoterápico é a cultura microbiana de uma swab da região vulva de
uma paciente que tem muita candidiase e um exemplo de heteroisoterápico é ácaro ou
poeira para pacientes que tem sinusite alérgica.

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