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introdução
Introdução
CONTABILIDADECONTABILIDADE
AVANCADA IIAVANCADA II
Me. Johny Henrique Magalhães Casado
IN IC IAR
Iniciamos esta unidade destacando que a contabilidade vem passando por diversas mudanças
em todo o mundo (e o Brasil não é exceção), seja devido ao processo de internacionalização das
normas contábeis seja devido ao fato de que cada vez mais as operações de gestão das
organizações se so�sticarem e o pro�ssional contábil ter sido tecnicamente exigido.
Nesse sentido, abordaremos dois importantes processos que foram alterados a partir da
adoção dos pronunciamentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis
(CPC). O primeiro se refere à compreensão de como devem ocorrer as operações que envolvem
benefícios concedidos a empregados dentro das organizações; essas operações foram
regulamentadas pelo CPC 33. O segundo processo que apresentaremos visa a compreender
como o conceito e a mensuração de ativos não circulantes mantidos para venda e operação
descontinuada deve ocorrer; neste caso, serão considerados os tópicos trazidos pelo CPC 31.
Em suma, avançaremos sobre alguns aspectos especí�cos da contabilidade, bem como
contribuiremos para ampliar o conhecimento sobre conteúdos de grande importância para a
formação do pro�ssional contábil.
A compreensão e o estudo da política de benefícios a empregados se fazem necessários já que
representam um signi�cativo elemento no contexto operacional das Entidades em geral. É
inegável que os custos gerados visando a proporcionar esses benefícios aos empregados sejam
apropriadamente contabilizados, para que, posteriormente, as demonstrações contábeis da
entidade sejam divulgadas.
Com o objetivo de estabelecer um padrão para a contabilização e a divulgação dos benefícios a
empregados, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, juntamente com outras entidades
nacionais, considerando as normativas internacionais que recaem sobre a contabilidade,
emitiram em 13 de dezembro de 2012 o “CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados”. Os gastos com
empregados:
CPC 33 – Benefícios ConcedidosCPC 33 – Benefícios Concedidos
aos Empregadosaos Empregados
Figura 1.1 – Benefícios a Empregados
Fonte: Yevhenii Doro�eiev / 123RF.
[...] passaram a ser cada vez mais signi�cativos na estrutura operacional, pois, além
dos gastos tradicionais com empregados, como salários e encargos, os benefícios
aumentaram sua representatividade com o crescimento da oferta de assistência
médica, seguro de vida, planos de previdência, que passaram a ser oferecidos pelas
empresas (SILVA et al., 2016, p. 139).
A adoção do CPC 33 requer que as entidades reconheçam um passivo quando o empregado
prestou o serviço em troca de benefícios a serem desembolsados futuramente e considera,
também, como uma despesa quando a entidade se utiliza do benefício econômico proveniente
do serviço recebido do empregado em troca de benefícios pagos a ele.
É importante considerar que o alcance CPC 33 deve ser aplicado a todas as entidades
empregadoras ou patrocinadoras na contabilização de todos os benefícios ofertados aos seus
empregados (VICECONTI; NEVES, 2013). Há duas ressalvas que necessitam serem feitas sobre a
não aplicação deste CPC, sendo:
1. Não se aplica às entidades que efetuam pagamento baseado em ações; para essas,
aplica-se o CPC 10.
2. Esse pronunciamento não trata das demonstrações contábeis pelos planos de
benefícios a empregados ou pelos fundos de pensão.
No Quadro 1.1 constam os benefícios pagos aos empregados que são abarcados pelo CPC 33.
BENEFÍCIO DEFINIÇÃO ESPECIFICAÇÃO
1 – Benefícios de
curto prazo a
empregados
São benefícios (exceto
benefícios rescisórios) que se
espera que sejam integralmente
liquidados em até doze meses
após o período a que se
referem as demonstrações
contábeis em que os
empregados prestarem o
respectivo serviço.
Ordenados, salários e contribuições
para a seguridade social.
Licença anual remunerada e licença
médica remunerada.
Participação nos lucros e bônus.
Benefícios não monetários (tais
como assistência médica, moradia,
carros e bens ou serviços gratuitos
ou subsidiados) para empregados
atuais.
2 – Benefícios
pós-emprego
São os benefícios a empregados
(exceto benefícios rescisórios e
benefícios de curto prazo a
empregados) que serão pagos
após o período de emprego.
Benefícios de aposentadoria (por
exemplo, pensões e pagamentos
integrais por ocasião da
aposentadoria).
Outros benefícios pós-emprego, tais
como seguro de vida e assistência
médica pós-emprego.
3 – Outros
benefícios de
longo prazo aos
empregados
São todos os benefícios pagos
aos empregados que não são
benefícios de curto prazo aos
empregados, benefícios pós-
emprego e benefícios
rescisórios.
Ausências remuneradas de longo
prazo, tais como licenças por tempo
de serviço ou sabáticas.
Jubileu ou outros benefícios por
tempo de serviço.
Benefícios por invalidez de longo
prazo.
Quadro 1.1 – Benefícios pagos aos empregados que são abarcados pelo CPC 33
Fonte: CPC 33 (2012, p. 3).
Os benefícios pagos aos dependentes dos empregados também estão abrangidos nas
de�nições do CPC 33. Dentre eles estão os benefícios que podem ser feitos por meio de
pagamento ou fornecimento de bens e serviços aos cônjuges, �lhos, dependentes ou, ainda,
terceiros. Em relação ao empregado, este não necessariamente necessita prestar serviço em
período integral na entidade para o CPC; se ele trabalhar parcial, permanente, casual ou
temporariamente também terá seus benefícios registrados pela norma em questão. Diretores e
administradores também são considerados empregados por esse pronunciamento.
O CPC 33 (2012) traz algumas de�nições importantes para a compreensão do processo
contabilização dos benefícios a empregados:
1. Planos de benefícios pós-emprego – Nesse tipo de plano, as entidades manterão
benefícios individuais ou a um grupo de empregados, mesmo após �nalização do
vínculo trabalhista. Ressalta-se ainda que esses acordos podem ser formais ou
informais.
2. Planos de contribuição de�nida – Essas contribuições acontecem da empresa para
uma empresa terceira; elas não são, então, responsáveis pela administração desses
recursos e nem por haver ou não saldo para pagar os benefícios aos empregados. As
empresas são encaradas como patrocinadoras da ação.
3. Planos de benefício de�nido – Esses planos de benefícios pós-emprego se
diferenciam, pois não possuem em suas características a necessidade de contribuírem
inde�nidamente para essa �nalidade.
4. Planos multiempregadores – Esses planos se caracterizam principalmente por
possuírem a condição de contribuição de�nida. Uma segunda marca desse tipo de
plano é que os ativos podem ser formados por duas ou mais empresas que não
necessariamente possuem relação entre si, bem como os empregados que recebem
esses benefícios também são de empresas diferentes.
4 – Benefícios
rescisórios
São benefícios aos empregados
fornecidos pela rescisão do
contrato de trabalho de
empregado.
São pagos por decisão da entidade
terminar o vínculo empregatício do
empregado antes da data normal de
aposentadoria; ou
Por decisão do empregado de
aceitar uma oferta de benefícios em
troca da rescisão do contrato de
trabalho.
Segundo Silva et al. (2016, p. 151), a evidenciação dos benefícios aos empregados “tem um papel
importante por dar subsídios necessários para que as entidades de classe e interessados
tenham condições de acompanhar as práticas que estão sendo adotadas por essas empresas
para gerir os benefícios aos empregados”. Nota-se que mesmo após passados mais de sete anos
após a divulgação do CPC, ainda há uma baixa aderência das empresas em realizarem a correta
divulgação das informações descritas no pronunciamento. Dentre as possíveis causas dessa
baixa aderência estão o desconhecimento dos dispostos no pronunciamento por parte das
empresas, bem como a falta de cobrança e �scalização das demais entidades que regulam e
normatizam a contabilidade no Brasil.
A seguir,vejamos as entidades que já normatizaram a utilização e a obrigatoriedade do CPC 33:
CVM – Comissão de Valores Mobiliários – Deliberação CVM Nº 695, de 13 de dezembro
de 2012. Aprovou e tornou obrigatório o uso do CPC para as companhias abertas.
CFC – Conselho Federal de Contabilidade – Resolução 2015 / NBCTG33 (R2), de 06 de
novembro de 2015. Revogou disposições anteriores que tratavam do tema de
benefícios a empregados.
Banco Central do Brasil – Resolução n° 4.424, de 25 de junho de 2015. Aprovou que as
instituições �nanceiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco
Central do Brasil devem observar, a partir de 1º de janeiro de 2016, o Pronunciamento
Técnico CPC 33 (R1) – Benefícios a Empregados (CPC 33).
SUSEP – Superintendência de Seguros Privados – Circular n.º 517, de 30 de julho de
2015. Dispõe sobre a necessidade de adoção do CPC 33 nas empresas que respondem
a SUSEP.
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – Resolução Normativa nº605, de 11 de
março de 2014. Aprova o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE.
ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar – Resolução normativa RN nº 322, de 27
de março de 2013. Altera o Anexo da Resolução Normativa nº290, de 27 de fevereiro
de 2012, que dispõe sobre o Plano de Contas Padrão para as Operadoras de Planos de
Assistência à Saúde.
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres – Resolução ANTT nº3847, de 20 de
junho de 2012. Aprova o Manual de Contabilidade do Serviço Público de Transporte
Ferroviário de Cargas e Passageiros utilizado como padrão de contabilização por todas
as Concessionárias Ferroviárias reguladas pela ANTT.
Em um mercado globalizado e altamente competitivo que recebe constantemente
investimentos estrangeiros faz-se necessária a publicação de informações que irão auxiliar os
usuários nas tomadas de decisões; portanto, a adoção dos pronunciamentos se torna condição
importante no processo de publicação e divulgação das informações contábeis.
praticar
Vamos Praticar
“Benefícios a empregados são todas as formas de remuneração concedidas por uma entidade em troca
dos serviços prestados pelos empregados e precisam ser contabilizados por competência tendo como
contrapartida, conforme o recebimento, os serviços prestados pelos empregados” (VICECONTI; NEVES,
2013, p. 573). Considerando o texto apresentado, de qual tipo de benefício os “ ordenados, salários e
contribuições para a seguridade social ” fazem parte?
VICECONTI, P.; NEVES, S. Contabilidade avançada e análise das demonstrações �nanceiras. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
a) Benefícios pós-emprego.
b) Outros benefícios de longo prazo aos empregados.
c) Benefícios rescisórios.
d) Benefícios de curto prazo a empregados.
e) Benefícios e planos de contribuição de�nida.
A aplicação do CPC 33 ainda é restrita a algumas empresas. Dentre os motivos apontados para
isso está o fato de que muitos pro�ssionais da contabilidade ainda possuem muitas dúvidas
sobre como evidenciar as informações, de acordo com o que pede o pronunciamento.
Visando explicitar como esse pronunciamento deve ser explicitado, serão expostos alguns
exemplos especí�cos sobre como as informações precisam ser evidenciadas.
Reconhecimento e Mensuração
Em relação aos benefícios de curto prazo, eles são caracterizados quando os empregados
prestam algum tipo de serviço a uma entidade durante o período contábil. Esta entidade deve
reconhecer o valor (montante), não descontado dos benefícios de curto prazo aos empregados
que deveriam ser pagos em troca desses serviços. Esse valor pode ser reconhecido como
passivo (despesa acumulada), após a dedução de qualquer quantia já paga ou, ainda, como
despesa (caso não haja alguma especi�cidade descrita em outro pronunciamento).
Casos Práticos de Aplicação doCasos Práticos de Aplicação do
CPC 33CPC 33
Licenças
Em caso de licenças remuneradas de curto prazo, a entidade deve evidenciar o custo esperado
com esses benefícios de curto prazo aos empregados, na forma de licenças remuneradas da
seguinte forma: “(a) no caso de licenças remuneradas cumulativas, quando o serviço prestado
pelos empregados aumentar o seu direito a ausências remuneradas futuras; (b) no caso de
licenças remuneradas não cumulativas, quando as ausências ocorrerem” (CPC 33, 2012, p. 8).
Ainda em relação às licenças remuneradas, elas podem ser classi�cadas em duas categorias:
cumulativas e não cumulativas. As licenças remuneradas cumulativas são aquelas que, caso o
empregado não usufrua no momento a que tem direito, ele pode utilizá-la futuramente;
portanto, a entidade deve mensurar o custo que essas licenças remuneradas cumulativas
possuem como uma quantia adicional que a entidade terá de pagar futuramente. No item
Re�ita seguinte há um exemplo de como a entidade deve efetuar o registro da licença
remunerada cumulativa, segundo o CPC 33.
Figura 1.2 – Acertando na Mensuração
Fonte: Maxim Evseev / 123RF.
As licenças remuneradas podem ser não cumulativas, ou seja, esse direito expira, se não for
usufruído. Nesse tipo de licença, o empregado também não tem direito ao recebimento em
dinheiro do valor da licença quando sair da empresa. Vejamos a seguir, alguns exemplos desse
tipo de licença:
doença;
maternidade ou paternidade;
serviços nos tribunais;
serviço militar.
Pacotes de Bene�ícios
Algumas empresas oferecem em seu pacote de benefícios aos empregados os planos de
participação nos lucros e bônus. Essa é uma prática utilizada para reter talentos e melhorar o
clima organizacional. Esses benefícios também precisam ser evidenciados nas demonstrações
elaboradas por essas empresas segundo o pronunciamento.
Esses custos devem ser registrados quando:
“(a) a entidade tiver a obrigação legal ou construtiva de fazer tais pagamentos em
consequência de eventos passados; e (b) a obrigação puder ser estimada de
maneira con�ável. Existe uma obrigação presente quando e somente quando a
reflita
Re�ita
A empresa XYC possui 100 empregados, sendo que cada um desses
empregados tem direito a cinco dias de trabalho de licença médica
remunerada por ano, além do direito de, caso não utilizem esse direito,
estenderem o uso por até um ano/calendário.  Segundo normas, essa licença
médica é excluída do direito do ano corrente e, em seguida, do saldo do ano
anterior (base UEPS). Em 31 de dezembro de 2011, o direito médio dessa
licença é de 2 dias por empregado. A entidade espera, considerando os anos
anteriores, que 92 empregados não gozarão mais de cinco dias de licença
médica remunerada em 2012, bem como os oitos empregados restantes
gozarão em média seis dias e meio, cada um, de licença. A empresa XYC
espera pagar um adicional de 12 dias de auxílio-doença em consequência do
direito não utilizado que tenha acumulado em 31 de dezembro de 2011 (um
dia e meio cada, para oito empregados). Portanto, a empresa XYC reconhece
um passivo igual a 12 dias de auxílio-doença.
Fonte: CPC 33 (2012, p. 9).
entidade não tem alternativa realista, a não ser efetuar os pagamentos” (CPC 33,
2012, p. 9).
Há casos em que quanto mais um empregado �car na empresa, maior será o valor que ele terá
direito a receber pelo pacote de benefícios. Essa obrigação de permanecer por um longo
período é denominada de obrigação construtiva, já que à medida que ele �car mais na empresa,
maior será a quantia a ser paga pela empresa. Aqui se faz necessário reconhecer na
mensuração que alguns empregados não �carão o tempo mínimo necessário para terem direito
a receber o benefício, então esse valor necessita ser desconsiderado.
Veja um exemplo de reconhecimento do pacote de benefícios:
Segundo CPC 33 uma entidade pode fazer uma estimativa da sua obrigação legal (ou
construtiva) para seu plano de participação nos lucros somente quando atender aos três
requisitos abaixo:
(a) os termos formais do plano contemplarem uma fórmula para determinar o valor
do benefício; (b) a entidade determinar os montantes a serem pagos antes da
aprovação de emissão das demonstrações contábeis;ou (c) a prática passada
fornecer evidências claras do montante da obrigação construtiva da entidade (CPC
33, 2012, p. 10).
Caso a entidade não efetue o pagamento da participação nos lucros e dos bônus a que seus
empregados tiverem direito em até doze meses após o período aquisitivo dos empregados, ela
deverá considerar esses benefícios como de longo prazo.
reflita
Re�ita
Para que uma entidade tenha um plano de participação nos lucros, isso exige
que seja feita a destinação de parte do seu lucro líquido obtido no ano, para
os empregados que trabalharam o ano todo na entidade. Considerando que
nenhum empregado se desligue da empresa no período de ano, estão
orçados que 3% do lucro líquido para arcar com as despesas do pagamento
da participação nos lucros. A entidade porém, identi�ca uma rotatividade em
algumas atividades, sendo assim, ela acredita que os pagamentos sejam
reduzidos a ordem de 2,5% do lucro líquido. Portanto, a entidade deverá
reconhecer o passivo e uma de despesa de 2,5% do lucro líquido de sua
operação que será destinado ao plano de participação nos lucros.
Fonte: CPC 33 (2012, p.10).
Divulgação
Em relação à divulgação das informações exigidas pelo CPC 33, nota-se que algumas
informações não necessitam ser evidenciadas de acordo com esse pronunciamento; porém, há
algumas especi�cidades que necessitam ser evidenciadas de acordo com outros
pronunciamentos. As principais estão contidas no Quadro 1.2.
TIPO DE
BENEFÍCIO
DIVULGAÇÃO PELO CPC
33
DIVULGAÇÃO POR OUTRO CPC
Benefícios de
curto prazo aos
empregados
Não exigida.
O Pronunciamento Técnico CPC 05 –
Divulgação sobre Partes Relacionadas
exige divulgação acerca de benefícios
concedidos aos administradores da
entidade.
O Pronunciamento Técnico
CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis exige a
divulgação de despesas com
benefícios a empregados.
Benefícios pós-
emprego: planos
de contribuição
de�nida
A entidade deve divulgar o
montante reconhecido
como despesa para os
planos de contribuição
de�nida.
Sempre que exigido pelo
Pronunciamento Técnico CPC 05 –
Divulgação sobre Partes
Relacionadas, a entidade divulga
informação acerca das contribuições
para planos de
contribuição de�nida relativas aos
administradores da entidade.
Benefícios pós-
empregado:
planos de
benefícios
de�nido
A entidade deve divulgar
informações que:
(a) expliquem as
características de seus
planos de benefício de�nido
e os riscos a eles
associados;
(b) identi�quem e
expliquem os montantes em
suas demonstrações
contábeis decorrentes de
seus planos de benefício
de�nido;
Quando exigido pelo Pronunciamento
CPC 05 – Divulgação sobre Partes
Relacionadas, a entidade deve divulgar
informações sobre:
(a) transações com partes relacionadas
com planos de benefícios pós-emprego;
e
(b) benefícios pós-emprego para o
pessoal-chave da administração.
Quando exigido pelo Pronunciamento
CPC 25 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, a
Quadro 1.2 – Divulgação proposta pelo CPC 33 nas demonstrações
Fonte: Adaptado de CPC 33 (2012).
praticar
V P ti
(c) descrevam como seus
planos de benefício de�nido
podem afetar o valor, o
prazo e a incerteza dos
�uxos de caixa futuros da
entidade.
entidade deve divulgar informações
sobre passivos contingentes
decorrentes de obrigações de
benefícios pós-emprego.
Outros benefícios
de longo prazo a
empregados
Não exigida.
O Pronunciamento CPC 05 – Divulgação
sobre Partes Relacionadas requer
divulgações sobre benefícios a
empregados para os administradores
da entidade.
O Pronunciamento CPC 26 –
Apresentação das Demonstrações
Contábeis requer a divulgação das
despesas de benefícios a empregados.
Benefícios
rescisórios
Não exigida.
O Pronunciamento CPC 05 – Divulgação
sobre Partes Relacionadas exige
divulgações sobre os
Benefícios rescisórios de
administradores da entidade.
O Pronunciamento CPC 26 –
Apresentação das Demonstrações
Contábeis exige a divulgação das
despesas de benefícios
aos empregados.
praticar
Vamos Praticar
Segundo o CPC 33 (2012, p. 10) “as licenças remuneradas não cumulativas não são estendidas para o
próximo exercício: elas expiram se o direito não for totalmente usufruído no período corrente, e não
dão aos empregados o direito ao pagamento em dinheiro por direitos não usufruídos no momento em
que se desliguem da entidade”. Das opções a seguir, qual não é considerada uma licença remunerada
não cumulativa?
CPC 33. Benefícios a Empregados. São Paulo: Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 2012. Disponível
em: < http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=64 >.
Acesso em: 20 jun. 2019.
a) Licença remunerada por doença.
b) Licença maternidade.
c) Licença paternidade.
d) Licença prêmio de acordo com a convenção coletiva.
e) Serviço militar.
http://www.cpc.org.br/CPC/Documentos-Emitidos/Pronunciamentos/Pronunciamento?Id=64
A venda de ativos não circulantes sempre foi motivo de muitas dúvidas para os pro�ssionais da
contabilidade. Visando a dirimir as principais dúvidas, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis
divulgou, em 16 de setembro de 2009, o CPC 31 intitulado de “Ativo Não Circulante Mantido
para Venda e Operação Descontinuada”.
Esse pronunciamento objetiva estabelecer normas para a contabilização de ativos não
circulantes mantidos para venda (colocados à venda) e a consequente apresentação e
divulgação das operações descontinuadas. Para o CPC 31, os ativos que são mantidos para
venda devem ser:
Mensurados pelo menor entre o valor contábil até então registrado e o valor justo
menos as despesas de venda, e que a depreciação ou a amortização desses ativos
cesse; Apresentados separadamente no balanço patrimonial; e que os resultados
das operações descontinuadas sejam apresentados separadamente na
demonstração do resultado (CPC 31, 2009, p. 1).
Esse CPC visa, também, a esclarecer as dúvidas sobre:
Quando um ativo não circulante, como o imobilizado, passa a ter seu valor contábil
líquido a ser recuperado pela sua venda, e não mais pelo seu uso, está pronto, ou
virtualmente pronto, para essa venda e teve iniciado o processo dessa alienação de
maneira que seja improvável a mudança dessa decisão, deve ser transferido para o
ativo circulante, pelo menor valor, entre seu valor líquido contábil e seu valor justo,
líquido das despesas com vendas (VICECONTI; NEVES, 2013, p. 572).
CPC 31 – Ativo Não CirculanteCPC 31 – Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e OperaçãoMantido para Venda e Operação
DescontinuadaDescontinuada
O alcance do CPC 31 aplica a todos os ativos não circulantes reconhecidos e a todos os grupos
de ativos mantidos para venda da entidade, com exceção dos itens constantes a seguir que
possuem pronunciamento especí�co que regulamenta sua evidenciação:
a) imposto de renda diferido ativo (CPC 32 – Tributos sobre o Lucro); b) ativos
provenientes de benefícios a empregados (CPC 33 – Benefícios a Empregados); c)
ativos �nanceiros no alcance do CPC 48 – Instrumentos Financeiros; d) ativos não
circulantes que sejam contabilizados de acordo com o valor justo nos termos do
CPC 28 – Propriedade para Investimento; e) ativos não circulantes que sejam
mensurados pelo valor justo menos as despesas estimadas no ponto de venda, de
acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola;
f) direitos contratuais de acordo com contratos de seguro tal como de�nido no CPC
11 – Contratos de Seguro. (CPC 31, 2009, p. 3)
É necessário considerar que o CPC 31 possui estreita relação com os demais pronunciamentos,
ou seja, sua análise também pede a leitura atenta de outros pronunciamentos.
Classi�icação de Ativo Não Circulante como Mantido
para Venda
Uma entidade deve classi�car um ativo não circulante como mantido para venda se o seu valor
contábil vai ser recuperado, especi�camente, por meio de transação de venda em vez do uso
contínuo. Esse ativo ou grupo de ativos que a entidade deseja vender deve estar à disposiçãopara ser vendido imediatamente, restando apenas a determinação das condições de venda, ou
seja, ele deve possuir uma grande perspectiva de venda.
Para considerar um ativo com alta perspectiva de venda, faz-se  necessário também que a alta
administração esteja decidida a se desfazer do ativo. No Quadro 3, a seguir, constam algumas
notícias que foram publicadas na imprensa sobre planos de desinvestimentos de grandes que
se des�zeram de ativos.
Quadro 1.3 – Notícias sobre empresas que realizaram programas de desinvestimentos
Fonte: Elaborado pelo autor.
A partir de uma rápida observação das notícias contidas no Quadro 1.3, nota-se que quando
uma grande empresa implementa um plano de desinvestimentos, ou seja, quando ela pretende
colocar ativos para vendas, esse processo movimenta milhões de reais (ou até bilhões).
Portanto, a existência de um pronunciamento como CPC 31, que regulamenta a evidenciação
dessas informações, é de tamanha importância para geração de informação de qualidade e
permite a correta tomada de decisão dos gestores.
EMPRESA DADOS ATIVOS COLOCADOS À VENDA
PETROBRÁS
A Petrobrás aprovou em 2015
um plano de desinvestimentos
em que buscava vender ativos
na ordem de US$ 13,7 bilhões de
dólares. O valor levantado seria
para diminuir seu endividamento
e aumentar o caixa da empresa.
As vendas de ativos estão divididas
entre exploração e produção no
Brasil e no exterior (30%),
abastecimento (30%) e gás e
energia (40%).
JBS
A empresa de proteína animal
JBS, que possui como uma de
suas principais marcas a Friboi,
anunciou, em 2016,
desinvestimentos na ordem de
R$ 6 bilhões de reais.
Dentre os ativos de que a empresa
pretendia se livrar, há destaque
para a venda de 19,2% da empresa
Vigor Alimentos S.A., além da venda
da empresa Moy Park e dos ativos
da Five Rivers Cattle Feeding e
fazendas.
CEMIG
A Cemig anuncia plano de
desinvestimentos da ordem de
R$ 6,5 bilhões.
Os ativos à venda se constituem
basicamente em participações da
companhia em diversas empresas
do setor elétrico e mesmo fora
dele.
GRUPO CASINO
Grupo Francês Casino quer
vender empresa dona das Casas
Bahia e Ponto Frio por R$ 6,55
bilhões.
Os recursos serão usados para
reduzir a dívida. A Via Varejo tem
uma das maiores operações de
comércio eletrônico do Brasil e
mais de 900 lojas físicas.
Operação Descontinuada
Uma operação descontinuada trata basicamente de um componente da entidade que foi
baixado, podendo ser por venda ou não, ou que ainda é um componente que está classi�cado
como um ativo não circulante mantido para venda. Outra característica é que este componente
representa uma importante linha de negócios da entidade (VICECONTI; NEVES, 2013).
O CPC 31 (2009) indica ainda que uma operação descontinuada deve ter as seguintes
características:
● Representa uma importante linha separada de negócios ou área geográ�ca de
operações;
● É parte integrante de um único plano coordenado para venda de uma importante
linha separada de negócios ou área geográ�ca de operações; ou
● É uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda. (CPC 31,
2009, p. 9)
O principal objetivo da identi�cação da operação descontinuada é realizar a segregação dos
ativos da entidade na demonstração do resultado, separando dos resultados derivados desse
componente durante o período. Incluem-se também o obtido na baixa, líquidos dos tributos,
numa única linha, para segregação dos resultados das operações que continuam (VICECONTI;
NEVES, 2013).
O pronunciamento indica ainda que “qualquer ganho ou perda relativa à remensuração de ativo
não circulante classi�cado como mantido para venda que não satisfaça à de�nição de operação
descontinuada deve ser incluído nos resultados das operações em continuidade” (CPC 31, 2009,
p. 11).
Uma entidade necessita constantemente apresentar suas demonstrações contábeis de forma
�dedigna aos seus usuários. Somente assim ela garantirá que todas as análises feitas a partir
dessas demonstrações possam representar corretamente a situação econômica, �nanceira e
contábil da entidade.
praticar
Vamos Praticar
“A BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, anunciou nesta sexta-feira uma reestruturação operacional e
�nanceira, e espera arrecadar até R$ 5 bilhões, no segundo semestre, principalmente com a venda de
ativos e desinvestimento. O plano da companhia inclui a venda de unidades operacionais na Europa,
Tailândia e Argentina, mas não exclui a exportação para estes mercados. Também serão vendidos
ativos imobiliários e não operacionais, como áreas de re�orestamento, além de participações
minoritárias em empresas” (LIMA; SORIMA NETO, 2018). O plano de desinvestimentos anunciado pela
empresa BRF requer que o contador da empresa faça qual operação de acordo com o CPC 31?
LIMA, L.; SORIMA NETO, J. BRF anuncia plano de reestruturação e espera arrecadar R$ 5 bilhões. O
Globo. 2018. Rio de Janeiro: Grupo Globo, 2018. Disponível em:  <
https://oglobo.globo.com/economia/brf-anuncia-plano-de-reestruturacao-espera-arrecadar-5-bilhoes-
22837081 >. Acesso em: 20 jun. 2019.
a) Registre o imposto de renda diferido ativo no balanço patrimonial.
b) Registre os ativos provenientes de benefícios a empregados que possuem ações da
companhia.
c) Registre os ativos não circulantes que sejam contabilizados de acordo com o valor justo.
d) Classi�que os ativos não circulantes e mantidos para venda e faça, posteriormente, o
processo de operação descontinuada.
e) Registre os ativos �nanceiros como disponíveis para comercialização.
https://oglobo.globo.com/economia/brf-anuncia-plano-de-reestruturacao-espera-arrecadar-5-bilhoes-22837081
A entidade que adotar o CPC 31 deverá apresentar o ativo não circulante classi�cado como
mantido para venda de forma separada dos demais ativos em seu balanço patrimonial. Já os
passivos de grupo de ativos classi�cados como mantido para venda devem ser apresentados em
separado dos outros passivos evidenciados no balanço patrimonial. Tanto esses ativos quanto
esses passivos não deverão ser compensados nem apresentados em um montante único. É
importante salientar que as principais classes de ativos e passivos (que são apresentadas como
mantidos para venda) deverão ser divulgadas separadamente no balanço patrimonial ou ainda
em notas explicativas (CPC 31, 2009).
São necessárias, ainda, divulgações adicionais nas notas explicativas do período em que o ativo
não circulante tenha sido classi�cado como vendido ou mantido para venda:
(a) descrição do ativo (ou grupo de ativos) não circulante;
(b) descrição dos fatos e das circunstâncias da venda, ou que conduziram à
alienação esperada, forma e cronograma esperados para essa alienação; (c) ganho
ou perda reconhecido(a) de acordo com os itens 20 a 22 e, se não for
apresentado(a) separadamente na demonstração do resultado, a linha na
demonstração do resultado que inclui esse ganho ou perda; (d) se aplicável,
segmento em que o ativo não circulante ou o grupo de ativos mantido para venda
está apresentado de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 22 – Informações
por Segmento (CPC, 31, 2009, p. 12).
Em se tratando de disposição transitória, o CPC 31 indica que
[...] a entidade pode aplicar retrospectivamente os requisitos do Pronunciamento
Técnico a todos os ativos não circulantes ou a grupos de ativos que satisfaçam os
Ativo Não Circulante MantidoAtivo Não Circulante Mantido
para Venda e Operaçãopara Venda e Operação
Descontinuada CPC 31Descontinuada CPC 31
critérios de classi�cação como mantidos para venda e a operações que satisfaçam
os critérios de classi�cação como descontinuadas (CPC, 31, 2009, p. 12).
Exempli�icação de Item Disponível para Venda
O item 7 do CPC 31 (2009, p. 3) indica que “um ativo ou o grupo de ativos mantido para venda
deve estar disponível para venda imediata em suas condições atuais”, ou seja, a sua venda deve
ter probabilidade muito provável de ocorrer. Visando a exempli�car esse item, segue o exemplo
da empresa CCB.
Exemplo 1: A empresaCCB busca realizar a venda do prédio sede onde está instalada, tendo
iniciado imediatamente o plano de vendas em busca de um comprador. Para isso, ela possui
duas opções:
OPÇÃO A:  A empresa CCB, nesta opção, tem como intenção transferir o prédio a um comprador
somente após desocupar o mesmo, ou seja, em tempo usual e respeitando o critério
apresentado no item 7.
OPÇÃO B: A empresa CCB, nesta opção, pretende continuar a utilizar o prédio mesmo após a
venda, por período igual ao tempo da construção da sua nova sede. Sendo assim, e
considerando que atrasos na fase da obra possam ocorrer, demonstra que a empresa não
pretende se desfazer do prédio imediatamente após a venda. O item 7 somente poderia ser
cumprido após a construção da nova sede, mesmo que a empresa já possuísse um �rme
compromisso de venda do ativo.
Exempli�icação de Conclusão de Venda Esperada
Dentro de um Ano
Segundo o CPC 31, em seu item 8, a entidade tem o tempo de até um ano a partir da
classi�cação do item como disponível para venda. No exemplo 2,  trazido pelo pronunciamento,
esse item �ca mais evidente.
Exemplo 2: Para ser quali�cado como um ativo mantido para venda, a venda de um ativo não
circulante (ou grupo de ativos) deve ser altamente provável, conforme apregoa o item 7 no CPC
33, e para a transferência do ativo (ou grupo de ativos) deve ser esperada a conclusão da venda
em até um ano conforme o item 8. Sendo assim, o item 8 não seria cumprido nas opções
seguintes:
OPÇÃO A: Quando a entidade “estiver mantendo para venda ou arrendamento equipamentos
que deixaram de ser recentemente arrendados e a última forma de transação futura (venda ou
arrendamento) ainda não foi determinada” (CPC, 2009, p. 16).
OPÇÃO B: Quando a entidade “estiver comprometida com o plano de ‘vender’ um imóvel que
esteja em uso e a transferência do imóvel será contabilizada como venda e retroarrendamento (
leaseback ) �nanceiro” (CPC, 2009, p. 16).
Ativo Não Circulante a ser Baixado
Segundo o CPC 31 (2009), uma entidade não deverá classi�car como mantido para venda o ativo
não circulante ou o grupo de ativos destinado a ser baixado, pois o valor contábil poderia ser
recuperado por meio do uso contínuo deste. “Os ativos não circulantes a serem baixados
incluem ativos que devem ser usados até o �nal da sua vida econômica e ativos não circulantes
que devem ser fechados em vez de vendidos” (CPC 31, 2009, p. 4), portanto, a entidade não deve
contabilizar o ativo não circulante que foi retirado (em condição temporária) de serviço como se
este tivesse sido baixado.
No exemplo 3, consta um ativo que não foi considerado abandonado; já no exemplo 4, consta
um caso em que o ativo foi abandonado.
Exemplo 3: A XYZ pretende deixar de utilizar uma unidade fabril, pois o produto ali fabricado
deixará de ser produzido. A empresa optou por deixar a fábrica em condições operacionais,
para caso de a demanda do produto voltar a aumentar; neste caso, a unidade fabril não pode
ser considerada como abandonada.
Exemplo 4: No mês de outubro do ano de 2015, as organizações PBC decidiram abandonar as
unidades fabris que produzem derivados de laranja que possui uma alta representatividade em
seu mix de produtos e alto faturamento. Considerando que todos os trabalhos nas fábricas
�caram parados em 2006, nas demonstrações do ano de 2005, os resultados e �uxos de caixa
oriundos dessas unidades são considerados em continuidade. Contudo, as demonstrações
dessas mesmas unidades, em 2006, são consideradas como “operações descontinuadas”. O
pronunciamento pede, também, que as organizações PBC façam as divulgações exigidas pelos
itens 33 e 34 do CPC 31.
Ainda sobre os ativos abandonados, nota-se que se eles constituírem uma linha importante de
negócios ou área geográ�ca de operações, deverão ser reportados em operações
descontinuadas na data em que forem abandonados.
praticar
Vamos Praticar
Segundo CPC 31 (2009, p. 9) “uma operação descontinuada é um componente da entidade que foi
baixado ou está classi�cado como mantido para venda e representa uma importante linha separada de
negócios ou área geográ�ca de operações”. Além dessa característica, ainda podemos a�rmar sobre a
operação descontinuada:
reflita
Re�ita
Sobre o código de ética pro�ssional do contabilista, convém relembrar que a
este cabe “exercer a pro�ssão com zelo, diligência, honestidade e capacidade
técnica, observando as Normas Brasileiras de Contabilidade e a legislação
vigente, resguardando o interesse público, os interesses de seus clientes ou
empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência pro�ssionais”.
Fonte: NBC Nº 1 (2019, p. 1).
saiba mais
Saiba mais
Geralmente a venda de ativos entre as organizações é
vista como uma forma de a empresa concentrar esforços
e recursos em seu core business. Ao contador que
participa desse projeto, cabe a participação realizando
todos os procedimentos que permitam que esse plano
atenda a todos os preceitos da contabilidade. Por isso,
leia o  plano de negócios e gestão 2019-2023 da
Petrobrás, em que a empresa optou por focar seus
esforços em seu negócio principal.
ACESSAR
http://www.petrobras.com.br/pt/quem-somos/plano-estrategico/plano-de-negocios-e-gestao/
CPC 31. Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. São Paulo: Comitê
de Pronunciamentos Contábeis. 2009. Disponível em: <
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf >. Acesso em: 20 jun. 2019.
a) Representa uma linha secundária e sem importância para o negócio principal da empresa.
b) Não possui relevância geográ�ca com as principais operações da empresa.
c) Não necessita ser mantida para venda e nem informada nas notas explicativas.
d) É uma controlada adquirida exclusivamente com o objetivo da revenda.
e) Faz parte de um plano desintegrado e sem relevância de desinvestimento da entidade.
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf
indicações
Material Complementar
LIVRO
Manual de Contabilidade Societária: Aplicável a Todas
as sociedades de Acordo com as Normas
Internacionais e do CPC
Ernesto Rubens Gelbcke, Ariovaldo dos Santos, Sérgio de Iudícibus,
Eliseu Martins
Editora: Atlas
ISBN: 978-8597016000
Comentário: A leitura desse livro é obrigatória para todo pro�ssional
que trabalha ou pretende trabalhar com contabilidade. Os autores
são verdadeiras referências no que tange à contabilidade, e as
temáticas abordadas contêm tudo que é de mais atual e necessário
para os pro�ssionais da contabilidade no Brasil.
FILME
O contador
Ano: 2016
Comentário: O �lme retrata a história de Christian Wol�, um
contador com uma síndrome que limita suas habilidades sociais e
que cuida da contabilidade das organizações criminosas mais
perigosas do mundo. Com a chegada de um novo cliente, uma
empresa de robótica "state-of-the-art", quanto mais perto ele chega
da verdade, mais risco ele corre.
Para conhecer mais sobre o �lme, assista ao trailer.
TRA ILER
conclusão
Conclusão
A complexidade de se interpretar CPCs é algo inerente da pro�ssão contábil. Esse desa�o é
apenas um dos muitos que qualquer pro�ssional da contabilidade enfrentará ao longo da sua
carreira.
Ao longo desses estudos, nota-se que ainda existem muitas dúvidas sobre a correta aplicação
do CPCs 31 e 33 nas demonstrações contábeis, porém, é algo que não pode ser ignorado pelos
futuros pro�ssionais. A oportunidade de poder estudar de forma racionalizada e estruturada
ainda no curso superior essa temática já pode ser considerada uma condição que os coloca à
frente dos demais pro�ssionais que se formaram há muito tempo.
Ainda é necessário reforçar que deve ser característica nata do pro�ssional contábil a busca
cada vez maior e mais constante por novas informações, novas fontes e também por formas
que possam modi�car como a contabilidade é implementada no dia a dia das entidades.
referências
Referências
Bibliográ�cas
CPC 31. Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada. São Paulo:
Comitêde Pronunciamentos Contábeis. 2009. Disponível em: <
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf >. Acesso em: 20 jun.
2019.
CPC 33. Benefícios a Empregados. São Paulo: Comitê de Pronunciamentos Contábeis. 2012.
Disponível em: <
http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_33_R1_rev_08.pd
>. Acesso em: 20 jun. 2019.
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf
http://www.cvm.gov.br/export/sites/cvm/menu/regulados/normascontabeis/cpc/CPC_33_R1_rev_08.pdf
NBC 01. Norma Técnica de Perícia Contábil: Conselho Federal de Contabilidade. 2019.
Disponível em: < https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TP_01.pdf >. Acesso em:
21 de jun. 2019.
SILVA, C. M. et al. Identi�cação dos disclosures do CPC 33 (R1) nas demonstrações de empresas
brasileiras do segmento de telefonia listadas da BM&FBOVESPA. RAGC, v. 4, n. 17, p. 133-153,
2016. Disponível em: < http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf >.
Acesso em: 15 jun. 2019.
VICECONTI, P.; NEVES, S. Contabilidade avançada e análise das demonstrações �nanceiras.
17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
IMPRIMIR
https://cfc.org.br/wp-content/uploads/2016/02/NBC_TP_01.pdf
http://static.cpc.aatb.com.br/Documentos/336_CPC_31_rev%2012.pdf

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