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CONHECIMENTOS 
ESPECÍFICOS
Problemas Clínicos Prevalentes na 
Atenção Primária à Saúde - Parte I
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran Cursos Online. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer 
outra forma de uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o 
transgressor às penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
221228149935
NATALE SOUZA
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 
1999; pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa 
Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde 
Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como 
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto 
Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em cursos de pós-graduação e 
preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
 
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Pedro Barcelona - 04657249142, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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ConheCImentoS eSPeCífICoS
Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1. Tuberculose – Características Gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1. Diagnóstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.2. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2. Noções de Hanseníase . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.1. Agente Etiológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2. Modo de Transmissão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.3. Período de Incubação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4. Período de Transmissibilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5. Sinais e Sintomas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.6. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.7. Manifestações Clínicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
3. Noções sobre Dengue . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.1. Fase Febril . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3.2. Fase Crítica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.3. Dengue Grave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
3.4. Choque . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
3.5. Hemorragias Grave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.6. Disfunções Graves de Órgãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.7. Fase de Recuperação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3.8. Agente Etiológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Questões de Concurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
 
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ConheCImentoS eSPeCífICoS
Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
APReSentAÇÃoAPReSentAÇÃo
Sou a Professora Natale Souza, enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual 
de Feira de Santana – em 1999, pós-graduada em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade 
Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela FIOCRUZ, em 2004, e mestre 
em Saúde Coletiva.
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atuo como 
Educadora/Pesquisadora pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos 
do Cuidado, e há 16 anos na docência em cursos de pós-graduação e preparatórios de 
concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do SUS, Políticas de Saúde, Programas 
de Saúde Pública e Específicas de Enfermagem.
Autora dos livros: Legislação do SUS para concursos – pela Editora Concursos Psicologia, 
Legislação do SUS – comentada e esquematizada / Políticas de Saúde, Legislação do SUS 
e Saúde Coletiva 500 questões pela Editora Sanar. De capítulos nos seguintes livros: 1000 
Questões Comentadas de Enfermagem – Editora Sanar, 1000 Questões Residências em 
Enfermagem – Editora Sanar e fase de finalização de mais três obras.
Iniciei a minha trajetória em concursos públicos desde que saí da graduação, tanto como 
“concurseira” quanto como docente, sendo aprovada em 12 concursos e seleções públicas. 
Apaixonei-me pela docência e hoje dedico meu tempo ao estudo dos Conhecimentos 
específicos de Enfermagem, da Legislação Específica do SUS e aos milhares de profissionais 
que desejam ingressar em uma carreira pública.
Com o objetivo de melhorar continuamente, solicitamos sempre que, após a leitura 
dessa aula, você a avalie.
 
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ConheCImentoS eSPeCífICoSProblemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
PROBLEMAS CLÍNICOS PREVALENTES NA ATENÇÃO PROBLEMAS CLÍNICOS PREVALENTES NA ATENÇÃO 
PRIMÁRIA À SAÚDE - PARTE IPRIMÁRIA À SAÚDE - PARTE I
1. TUBERCULOSE – CARACTERÍSTICAS GERAIS1. TUBERCULOSE – CARACTERÍSTICAS GERAIS
A tuberculose (TB), antiga enfermidade descrita como tísica, foi conhecida, no século 
XIX, como Peste branca, ao dizimar centenas de milhares de pessoas em todo o mundo.
No início da década de 1980, houve recrudescimento global da TB.
Nos países de alta renda, esse recrudescimento se deveu principalmente à emergência da 
infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e, nos países de baixa renda, devido à 
ampliação da miséria e do processo de urbanização descontrolada, além de desestruturação 
dos serviços de saúde e dos programas de controle da tuberculose (BLOOM, 1992; CDC, 
1993; ROSSMAN; MACGREGOR, 1995).
DEFINIÇÃO
Doença infecciosa e 
transmissível, causada pelo 
Mycobacterium tuberculosis, 
que afeta prioritariamente os 
pulmões, embora possa 
acometer outros órgãos e 
sistemas
AGENTE ETIOLÓGICO
M. tuberculosis, conhecida 
também como bacilo de Koch 
(BK).
SINTOMAS DA TB 
PULMONAR
Tosse por 3 semanas ou mais, 
febre vespertina (em geral, até 
38,5°C),sudorese noturna, 
anorexia e emagrecimento.
O principal reservatório é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino, 
primatas e outros mamíferos.
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Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
A TB é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis oriundos 
das vias aéreas, expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas com TB pulmonar 
ou laríngea. Somente pessoas com essas formas de TB ativa transmitem a doença. Os bacilos 
que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam 
em aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença.
A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa estiver eliminando bacilos. Esse período 
de eliminação do bacilo pode ser identificado pelo exame de baciloscopia positiva ou pelo 
teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB), detectado em diagnósticos de casos 
novos, e pela baciloscopia de escarro de controle positiva, em casos de acompanhamento 
do tratamento da TB e em situações de retratamento.
A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no entanto a maioria dos infectados 
resiste ao adoecimento após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à doença. Os 
bacilos ficam encapsulados, em estado latente, em pequenos focos quiescentes que não 
progridem, nem provocam o adoecimento. Essa é a infecção latente pelo M. tuberculosis, 
também conhecido como infecção latente da tuberculose (ILTB), que pode ser identificada, 
na maioria das vezes, pela prova tuberculínica (PT) ou pelo teste de liberação de interferon-
gama (IGRA) (BRASIL, 2018a).
De acordo com Brasil (2008), a tuberculose pode acometer qualquer um, sendo favorecida 
por fatores como precárias condições de vida, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças 
como Aids, diabetes, doenças renais crônicas, câncer e pelo enfraquecimento do sistema 
imunológico.
Alguns grupos populacionais, devido às suas condições de saúde e de vida, apresentam 
maior vulnerabilidade para adoecer por TB.
• 3 vezes maiorIndígenas
• 35 vezes maiorPessoas privadas de liberdade
• 25 vezes maiorPessoas vivendo com o HIV
• 56 vezes maiorPessoas em situação de rua
Conforme Brasil (2008), pessoas com tuberculose apresentam diferentes sintomas. O 
principal é a tosse, inicialmente seca e depois produtiva (com catarro), com duração de 
três semanas ou mais e, às vezes, é confundida com uma gripe mal curada ou com tosse de 
fumante. Além da tosse, podem surgir febre baixa, geralmente no final da tarde, fraqueza, 
perda de apetite, emagrecimento, suores noturnos, dores no peito, nas costas e, às vezes, 
escarro com sangue.
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Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
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1 .1 . DIAGnÓStICo1 .1 . DIAGnÓStICo
A tuberculose (TB) pode acometer uma série de órgãos e/ou sistemas. A apresentação 
da TB na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a 
saúde pública, pois é essa forma, especialmente a bacilífera, a responsável pela manutenção 
da cadeia de transmissão da doença. A busca ativa de sintomático respiratório (SR) é uma 
importante estratégia para o controle da TB, uma vez que permite a detecção precoce das 
formas pulmonares (BRASIL,2019).
Para o diagnóstico da tuberculose, o exame de escarro/catarro é o mais importante. 
Outros, como raio X, teste tuberculínico e biópsias também são utilizados.
Sintomático respiratório 
Pessoa que, durante a estratégia programática de 
busca ativa, apresenta tosse por 3 semanas ou mais*. 
O objetivo da busca ativa de SR é identificar 
precocemente os casos bacilíferos, iniciar o tratamento e, 
consequentemente, interromper a cadeia de transmissão 
e reduzir a incidência da doença a longo prazo.
Essa pessoa deve ser investigada para 
tuberculose através de exames bacteriológicos.
Vamos definir:
Avaliação 
de 
contatos 
Atividade programática destinada a 
identificar precocemente os casos de TB e 
as pessoas recém-infectadas pelo bacilo 
entre os contatos de uma pessoa com TB.
Caso 
índice 
É o paciente inicialmente identificado com 
TB em um ambiente em que outras 
pessoas possam ter sido expostas. É 
aquele em torno do qual a avaliação de 
contato é centrada, embora nem sempre 
corresponda ao caso fonte (caso 
infectante).
Caso 
fonte 
É o caso infectante, não necessariamente o 
primeiro caso identificado (caso índice).
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Você sabe o que significa CONTATO?
Contato: toda pessoa que foi exposta ao caso índice ou ao caso fonte, no momento da 
descoberta do caso de tuberculose. Esse convívio pode ocorrer em casa, em ambientes de 
trabalho, em instituições de longa permanência, em escolas, dentre outros. A quantificação 
da exposição de risco é variável. A avaliação do risco de infecção deve ser individualizada, 
considerando-se a forma da doença do caso fonte, o ambiente e o tempo de exposição 
(BRASIL, 2019).
1 .1 .1 . DIAGnÓStICo CLínICo
Forma pulmonar:
Na forma pulmonar, o diagnóstico diferencial deve ser feito principalmente com:
• Silicose;
• Infecções fúngicas;
• Neoplasias;
• Infecções bacterianas;
• doenças autoimunes;
• Embolia pulmonar, entre outras.
1 .1 .2 . DIAGnÓStICo BACteRIoLÓGICo
A pesquisa bacteriológica é de importância fundamental em adultos, tanto para o 
diagnóstico quanto para o controle de tratamento da TB (BRASIL, 2008).
Resultados bacteriológicos positivos confirmam a tuberculose ativa em pacientes 
com quadro clínico sugestivo de TB e em sintomáticos respiratórios identificados 
através da busca ativa.Exame microscópico direto – baciloscopia direto
A pesquisa do bacilo álcool-ácido 
resistente – BAAR, pelo método 
de Ziehl-Nielsen, é a técnica mais 
utilizada em nosso meio.
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A baciloscopia do escarro, desde que executada corretamente em todas as suas 
fases, permite:
Detectar de 60% a 80% dos casos de TB pulmonar em adultos, o que é importante 
do ponto de vista epidemiológico, já que os casos com baciloscopia positiva 
são os maiores responsáveis pela manutenção da cadeia de transmissão. Em 
crianças, a sensibilidade da baciloscopia é bastante diminuída pela dificuldade 
de obtenção de uma amostra com boa qualidade.
A baciloscopia de escarro é indicada nas seguintes condições:
No sintomático respiratório, durante estratégia
de busca ativa;
Em caso de suspeita clínica e/ou radiológica de
TB pulmonar, independentemente do tempo de
tosse;
Para acompanhamento e controle de cura em
casos pulmonares com confirmação laboratorial.
A baciloscopia de escarro deve ser realizada em duas amostras:
Uma por ocasião do primeiro contato 
com a pessoa que tosse e outra
Independentemente do resultado da 
primeira, no dia seguinte, com a coleta 
do material sendo feita preferencialmente 
ao despertar.
A fase inicial do exame bacteriológico compreende:
É de responsabilidade da unidade de saúde que identifica o caso com suspeita de TB.
Coleta Conservação
Encaminhamento 
da amostra de 
escarro 
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Teste rápido molecular para tuberculose (TRM-TB):
O TRM-TB está indicado, prioritariamente, para o diagnóstico de tuberculose pulmonar 
e laríngea em adultos e adolescentes e na triagem de resistência à rifampicina nos casos 
de retratamento, de falência ao tratamento da TB ou de suspeita de resistência.
O TRM-TB é um teste de amplificação de ácidos nucleicos utilizado para detecção de 
DNA dos bacilos do complexo M. tuberculosis e triagem de cepas resistentes à rifampicina 
pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real (WHO, 2011).
O teste apresenta o resultado em aproximadamente duas horas em 
ambiente laboratorial,
•sendo necessária somente uma amostra de escarro.
A sensibilidade do TRM-TB em amostras de escarro de adultos é de cerca de 90% sendo 
superior à da baciloscopia. O teste também detecta a resistência à rifampicina, com uma 
sensibilidade de 95%.
O TRM-TB está indicado nas seguintes situações:
Diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em adultos e
adolescentes;
Diagnóstico de casos novos de TB pulmonar e laríngea em adultos e
adolescentes de populações de maior vulnerabilidade;
Diagnóstico de TB extrapulmonar nos materiais biológicos já validados;
Triagem de resistência à rifampicina nos casos de retratamento;
Triagem de resistência à rifampicina nos casos com suspeita de falência
ao tratamento da TB.
O teste não pode ser usado para acompanhamento dos casos, sendo necessária a realização 
de baciloscopias de controle, exceto quando for utilizado para triagem da resistência à 
rifampicina em pessoas com suspeita de falência ao esquema básico.
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Amostras recomendadas para realização do TRM-TB:
Escarro;
Escarro induzido;
Lavado broncoalveolar;
Lavado gástrico;
Líquor;
Gânglios linfáticos e outros 
tecidos.
Os cinco possíveis resultados para o TRM-TB:
Resultados Interpretação
MTB2 não detectado Negativo
MTB detectado e resistência à rifampicina 
não detectada
Positivo para tuberculose, sem resistência à rifampicina
MTB detectado e resistência à rifampicina 
detectada
Positivo para tuberculose, com resistência à rifampicina
MTB detectado e resistência à rifampicina 
indeterminada
Positivo para tuberculose, resistência à rifampicina 
inconclusiva – repetir o teste em nova amostra
Sem resultado/inválido/erro Inconclusivo – repetir o teste em nova amostra
Cultura para micobactéria, identificação e teste de sensibilidade:
A cultura é um método de elevada especificidade e sensibilidade no diagnóstico da TB. 
Nos casos pulmonares com baciloscopia negativa, a cultura do escarro pode aumentar em 
até 30% o diagnóstico bacteriológico da doença.
Os métodos para cultura de micobactérias utilizam a semeadura da amostra em meios 
de cultura sólidos e líquidos. Os meios de cultura mais comumente utilizados são os sólidos 
à base de ovo, Löwenstein-Jensen e Ogawa-Kudoh. Eles têm a vantagem de serem de menor 
custo e de apresentarem um baixo índice de contaminação. A desvantagem do meio sólido 
é o tempo de detecção do crescimento bacteriano, que varia de 14 a 30 dias, podendo 
estender-se por até oito semanas. O meio líquido é utilizado nos métodos automatizados 
disponíveis no Brasil, entre eles MGIT®, no qual o tempo de resultado varia entre 5 a 12 
dias, quando positivo; e 42 dias, quando negativo.
Os métodos disponíveis para o teste de sensibilidade aos antimicrobianos (TS) são:
o método das proporções que utiliza meio sólido e tem seu resultado em
até 42 dias de incubação; e
o método automatizado que utiliza o meio líquido, com resultados
resistentes disponíveis entre 5 a 13 dias; e sensíveis em 13 dias.
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1 .2 . tRAtAmento1 .2 . tRAtAmento
A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos, em pessoas com 
bacilos sensíveis aos medicamentos antituberculose (antiTB), desde que obedecidos aos 
princípios básicos da terapia medicamentosa e que haja a adequada operacionalização do 
tratamento (BRASIL, 2019).
Para Brasil (2008), o uso correto dos medicamentos, todos os dias, durante seis meses, 
garante o sucesso do tratamento. Seu uso incorreto ou a interrupção do tratamento sem 
orientação do serviço de saúde torna a bactéria resistente, dificultando a cura. Hoje esse 
é um problema muito sério no Brasil e em outros países do mundo.
Recomenda-se a estratégia do tratamento supervisionado, conhecida como DOTS, que 
tem como objetivo principal a supervisão da tomada da medicação por um profissional de 
saúde ou outra pessoa, desde que devidamente preparada para essa atividade, garantindo 
adesão ao tratamento e reduzindo o risco de transmissão da doença na comunidade. Um 
dos profissionais que têm esse importantíssimo papel é você (BRASIL, 2008).
Essa estratégia requer a supervisão da ingestão dos medicamentos, no local de escolha 
do doente, que pode ser na UBS/SF, na residência ou no localde trabalho, assegurando-se 
que o doente os tome de acordo com seu tratamento.
1.2.1. TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO (TDO)
O TDO inclui a observação da ingestão dos medicamentos, que deve ser realizada, 
idealmente, em todos os dias úteis da semana.
Será considerado TDO se a observação da tomada ocorrer no mínimo três 
vezes por semana durante todo tratamento (24 doses na fase intensiva e 48 
doses na fase de manutenção em casos de tratamento padronizado por seis 
meses) (BRASIL, 2019).
O TDO deve ser realizado por profissionais de saúde ou outros profissionais capacitados 
(por exemplo: profissionais da assistência social, entre outros), desde que supervisionados 
por profissionais de saúde.
O TDO destina-se a todos os pacientes com diagnóstico de tuberculose e sua 
realização traduz uma oportunidade única de aproximação dos profissionais 
com o contexto social dos indivíduos, o que possibilita a identificação de riscos 
para a não adesão ao tratamento e o estabelecimento de vínculos entre serviço 
de saúde-paciente-família (BRASIL,2019).
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Nos finais de semana e feriados, os medicamentos são autoadministrados. Deve ser 
exaustivamente explicada a necessidade da tomada diária do medicamento, incluindo os 
dias em que o tratamento não será observado.
A supervisão realizada por amigos e familiares não será considerada como TDO 
para o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Para organização do TDO nos serviços de saúde, devem-se considerar as modalidades 
de supervisão descritas a seguir.
DOMICILIAR:
• observação realizada na residência do paciente ou em local por ele solicitado (exemplo: 
local de trabalho).
NOS SERVIÇOS DE SAÚDE:
• Observação da tomada nas unidades de ESF, UBS, Serviço de atendimento especializado 
de HIV, policlínicas ou hospitais.
COMPARTILHADO:
• Quando o doente faz consulta médica em uma unidade de saúde e realiza o TDO em 
outra unidade de saúde mais próxima à sua residência ou trabalho.
Como o ACS pode colaborar para evitar a transmissão da doença?
É necessário ficar atento aos casos suspeitos de tuberculose, realizar a busca ativa, 
aumentando/agilizando a detecção de casos, fazendo com que o início do tratamento (quando 
confirmado) seja mais rápido e mais eficiente. Também deve ser realizada a supervisão do 
tratamento, o que favorece a cura e a quebra da cadeia de transmissão.
A busca de casos deve ser feita principalmente entre os:
• Portadores de tosse com produção de catarro há pelo menos três semanas ou que 
apresentem sintomas compatíveis com a tuberculose – sintomáticos respiratórios: 
além daqueles que apresentem tosse, febre no final da tarde, suores noturnos, perda 
de peso, escarro sanguíneo e/ou dor torácica;
• Pessoas com história de tratamento anterior para tuberculose;
• Pessoas que convivem ou têm contato mais frequente (os comunicantes) com as 
pessoas com diagnóstico de tuberculose;
• Populações de risco: residentes/internos de presídios, manicômios, abrigos;
• Portadores de doenças debilitantes (diabetes, neoplasias);
• Pessoas com baixas defesas, como as que têm HIV;
• Usuários de drogas;
• Moradores em situação de rua;
• Trabalhadores da área de saúde.
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Orientações gerais relacionadas ao controle da tuberculose ACS:
• Identificar os sintomáticos respiratórios (pessoas apresentando tosse com expectoração 
há pelo menos três semanas) nos domicílios e na comunidade;
• Encaminhar ou comunicar o caso suspeito à equipe de Saúde da Família ou à UBS;
• Orientar e encaminhar os comunicantes (pessoa que tem contato com o doente) à 
UBS para consulta, diagnóstico e tratamento, quando necessário;
• Orientar a coleta do escarro, quando solicitado pela UBS;
• Orientar para consumir alimentos saudáveis, estimular o consumo de líquidos e 
manter o ambiente limpo e arejado;
• Verificar, na Caderneta de Saúde da Criança, a sua situação vacinal: se faltoso, 
encaminhar à UBS/SF;
• Verificar a presença de cicatriz da vacina BCG no braço direito da criança. Caso não 
exista e não haja comprovante na Caderneta, encaminhar a criança para vacinação.
2 . noÇÕeS De hAnSeníASe2 . noÇÕeS De hAnSeníASe
Doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo capaz de 
infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), embora poucos 
adoeçam (baixa patogenicidade).
2 .1 . AGente etIoLÓGICo2 .1 . AGente etIoLÓGICo
Mycobacterium 
leprae 
Única espécie de 
micobactéria que 
infecta nervos 
periféricos
Parasita intracelular 
bacilo álcool-ácido 
resistente
De acordo com Brasil (2009), a hanseníase é uma doença transmissível que atinge 
principalmente as pessoas na faixa etária economicamente ativa. Afeta principalmente a 
pele e os nervos periféricos, mas também compromete
Articulações, Olhos, Testículos, 
Gânglios e 
outros 
órgãos.
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2 .2 . moDo De tRAnSmISSÃo2 .2 . moDo De tRAnSmISSÃo
A transmissão se dá por meio de uma pessoa
com hanseníase, na forma infectante da doença MB,
sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio
exterior, infectando outras pessoas suscetíveis.
A principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a mais provável via de entrada 
deste no organismo são:
As vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe), por meio
de contato próximo e prolongado, muito frequente na convivência
domiciliar.
Brasil (2009) destaca que a hanseníase é uma doença transmissível causada por um 
bacilo, que é uma bactéria que tem a forma de bastão. Passa de uma pessoa para outra 
por meio das secreções das vias respiratórias e pelas gotículas de saliva.
Ainda de acordo com o referencial acima, o contato direto e prolongado com o doente 
em ambiente fechado, com pouca ventilação e pouca de luz solar, aumenta as chances de 
a pessoa se infectar com o bacilo da hanseníase.
2 .3 . PeRíoDo De InCUBAÇÃo2 .3 . PeRíoDo De InCUBAÇÃo
Dura em média de 2 a 7 anos.
Brasil (2022) destaca que o período de incubação dura em média de dois a sete anos, 
embora haja referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos. Afirma, também, 
que a doença progride lentamente. Entre o contato com a pessoa doente e o aparecimento 
dos primeiros sinais, pode levar em média dois a cinco anos.
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2 .4 . PeRíoDo De tRAnSmISSIBILIDADe2 .4 . PeRíoDo De tRAnSmISSIBILIDADeOs doentes com poucos bacilos – paucibacilares (PB) – não são considerados importantes 
como fonte de transmissão da doença devido à baixa carga bacilar. As pessoas com a forma 
MB (casos com mais de 5 lesões de pele), no entanto, constituem o grupo contagiante, 
mantendo-se como fonte de infecção enquanto o tratamento específico não for iniciado.
2 .5 . SInAIS e SIntomAS2 .5 . SInAIS e SIntomAS
Os principais sinais e sintomas da doença são:
Manchas esbranquiçadas, acastanhadas ou avermelhadas, com
alterações de sensibilidade (a pessoa sente formigamentos, choques e
câimbras que evoluem para dormência – queima-se ou machuca-se sem
perceber);
Aparecimento de nódulos debaixo da pele, normalmente sem sintomas;
Diminuição ou queda de pelos, especialmente das sobrancelhas
Falta ou ausência de sudorese no local – pele seca.
2 .6 . tRAtAmento2 .6 . tRAtAmento
A hanseníase é uma doença grave, mas que tem cura. O uso correto dos medicamentos, 
ininterruptamente por seis meses a um ano, garante o sucesso do tratamento.
A medicação é administrada em doses supervisionadas pela Unidade Básica de Saúde ou 
por um cuidador. Não há necessidade de internamento hospitalar, podendo as complicações 
(reações na pele ou nos nervos e mal-estar) ser tratadas nas UBS.
Se diagnosticada precocemente e tratada corretamente, não incapacita para o trabalho, 
podendo o portador levar uma vida normal.
PAPEL DO ACS - Orientações gerais relacionadas ao controle da hanseníase:
• Detectar em sua área de atuação pessoas com sinais e sintomas compatíveis com 
hanseníase e orientá-las a procurar a UBS;
• Orientar a buscar atendimento na UBS quando alguma pessoa se queixar de manchas 
sem sensibilidade local ou locais sem manchas, mas sem sensibilidade local;
• Encaminhar toda e qualquer pessoa que resida ou tenha residido com o doente de 
hanseníase nos últimos cinco anos (contatos intradomiciliares) para avaliação na UBS 
e estimulá-la a realizar o autoexame, mesmo depois da avaliação, de acordo com a 
orientação da equipe;
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• Verificar a presença de cicatriz da BCG no braço direito do contato intradomiciliar. 
Caso exista uma ou nenhuma cicatriz vacinal e não haja comprovação na caderneta 
de vacina, orientar a procurar a Unidade Básica de Saúde para orientação, pois as 
situações devem ser avaliadas caso a caso;
• Realizar busca ativa dos contatos faltosos;
• Desenvolver ações educativas e de mobilização envolvendo a comunidade e 
equipamentos sociais (escolas, conselhos de saúde, associações de moradores etc.), 
abordando a importância do autoexame, o controle da hanseníase e o combate ao 
preconceito.
Papel dos ACS junto às pessoas com diagnóstico da hanseníase:
• Realizar busca ativa de faltosos e daqueles que abandonaram o tratamento;
• Supervisionar o uso dos medicamentos, quando indicado e conforme planejamento 
da equipe;
• Orientar sobre a importância do tratamento correto;
• Nas visitas domiciliares, atender os usuários em ambientes arejados (com ventilação 
de ar);
• Compartilhar com a equipe informações colhidas durante a visita domiciliar;
• Preencher a ficha B-HAN do SIAB (Sistema de Informação de Atenção Básica), 
mantendo-a atualizada;
• Orientar sobre os cuidados que a pessoa com hanseníase pode ter (autocuidado), 
para evitar complicações.
2 .7 . mAnIfeStAÇÕeS CLínICAS2 .7 . mAnIfeStAÇÕeS CLínICAS
As manifestações clínicas da doença estão diretamente relacionadas ao tipo de resposta 
ao M. leprae:
HANSENÍASE INDETERMINADA
- Forma inicial, evolui espontaneamente para a cura na maioria dos casos;
- Geralmente, encontra-se apenas uma lesão, de cor mais clara que a pele normal;
- Distúrbio da sensibilidade, ou áreas circunscritas de pele com aspecto normal;
HANSENÍASE TUBERCULOIDE
- Forma mais benigna e localizada que aparece em pessoas com alta resistência ao bacilo.
- As lesões são poucas (ou única), de limites bem definidos e pouco elevados, e com ausência 
de sensibilidade (dormência).
- Ocorre comprometimento simétrico de troncos nervosos, podendo causar dor, fraqueza e 
atrofia muscular.
- Próximos às lesões em placa, podem ser encontrados filetes nervosos espessados.
- Nas lesões e/ou trajetos de nervos, pode haver perda total da sensibilidade térmica, tátil 
e dolorosa, ausência de sudorese e/ou alopecia.
- A clínica é caracterizada por lesões papulosas ou nodulares, únicas ou em pequeno número, 
principalmente na face.
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HANSENÍASE DIMORFA (ou borderline)
- Forma intermediária, resultante de uma imunidade também intermediária.
- Características clínicas e laboratoriais que podem se aproximar do polo tuberculoide ou 
virchowiano.
- A variedade de lesões cutâneas é maior e estas apresentam-se como
placas, nódulos eritêmato-acastanhados, em grande número, com tendência à simetria.
- As lesões mais características dessa forma clínica são denominadas lesões pré-foveolares ou 
foveolares, sobre-elevadas ou não, com áreas centrais deprimidas e aspecto de pele normal, 
com limites internos nítidos e externos difusos.
- O acometimento dos nervos é mais extenso, podendo ocorrer neurites agudas de grave 
prognóstico.
HANSENÍASE VIRCHOWIANA (ou lepromatosa)
- A imunidade celular é nula e o bacilo se multiplica com mais facilidade, levando a uma maior 
gravidade, com anestesia dos pés e mãos.
- Esse quadro favorece os traumatismos e feridas, que, por sua vez, podem causar deformidades, 
atrofia muscular, inchaço das pernas e surgimento de lesões elevadas na pele (nódulos).
- As lesões cutâneas caracterizam-se por placas infiltradas e nódulos (hansenomas), de coloração 
eritêmato-acastanhada ou ferruginosa, que podem se instalar também na mucosa oral.
- Podem ocorrer infiltração facial com madarose superciliar e ciliar, hansenomas nos pavilhões 
auriculares, espessamento e acentuação dos sulcos cutâneos.
- Ocorre comprometimento de maior número de troncos nervosos de forma simétrica.
3 . noÇÕeS SoBRe DenGUe3 . noÇÕeS SoBRe DenGUe
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode apresentar um 
amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – 
em geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica 
benigna e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive 
óbitos, (BRASIL, 2019).
3 .1 . fASe feBRIL3 .1 . fASe feBRIL
A primeira manifestação é a febre que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta 
(39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, à adinamia, às mialgias, às artralgias 
e a dor retro-orbitária.
DICA
Atualmente, o guia da vigilância epidemiológica de 2019 
traz que a febre é considerada acima de 38º . note que na 
prova poderá aparecer com essa ligeira discrepância .
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O exantema está presente em 50% dos casos, é predominantemente do tipo maculopapular, 
atingindo face, tronco e membros de forma aditiva, não poupando plantas de pés e palmas 
de mãos, podendo apresentar-se sob outras formas, com ou sem prurido, frequentemente 
no desaparecimento da febre. Anorexia, náuseas e vômitos podem estar presentes. A 
diarreia está presente em percentual significativo dos casos, habitualmente não é volumosa, 
cursando apenas com fezes pastosas numa frequência de três a quatro evacuações por dia, 
o que facilita o diagnóstico diferencial com gastroenterites de outras causas (BRASIL, 2016).
Após a fase febril, grande parte dos pacientes recupera-se gradativamente com melhora 
do estado geral e retorno do apetite.
3 .2 . fASe CRítICA3 .2 . fASe CRítICA
Esta fase pode estar presente em alguns pacientes, podendo evoluir para as formas 
graves e, por esta razão, medidas diferenciadas de manejo clínico e observação devem ser 
adotadas imediatamente. (BRASIL, 2016)
Ainda de acordo com Brasil (2016), a fase crítica tem início com a defervescência da 
febre, entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, acompanhada do surgimento 
dos sinais de alarme.
A fase crítica da dengue ainda pode ser subdividida em dois momentos importantes:
Dengue com sinais de alarme:
De acordo com Brasil (2016), são sinais de alarme na dengue:
• Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.
• Vômitos persistentes.
• Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
• Hipotensão postural e/ou lipotimia.
• Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
• Sangramento de mucosa.
• Letargia e/ou irritabilidade.
• Aumento progressivo do hematócrito.
3 .3 . DenGUe GRAVe3 .3 . DenGUe GRAVe
As formas graves da doença podem manifestar-se com extravasamento de plasma, 
levando ao choque ou acúmulo de líquidos com desconforto respiratório, sangramento 
grave ou sinais de disfunção orgânica como o coração, os pulmões, os rins, o fígado e o 
sistema nervoso central (SNC). (BRASIL, 2016).
De acordo com Brasil (2019), o choque ocorre quando um volume crítico de plasma é 
perdido pelo extravasamento. Ocorre habitualmente entre o 4º e o 5º dia – no intervalo de 
3 a 7 dias de doença –, sendo geralmente precedido por sinais de alarme.
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O quadro clínico é semelhante ao observado no comprometimento desses órgãos por 
outras causas. Derrame pleural e ascite podem ser clinicamente detectáveis, em função 
da intensidade do extravasamento e da quantidade excessiva de fluidos infundidos. O 
extravasamento plasmático também pode ser percebido pelo aumento do hematócrito, 
quanto maior sua elevação, maior será a gravidade pela redução dos níveis de albumina e 
por exames de imagem. (BRASIL, 2016)
3 .4 . ChoQUe3 .4 . ChoQUe
O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasamento, 
o que geralmente ocorre entre os dias quatro ou cinco (com intervalo entre três a sete 
dias) de doença, geralmente precedido por sinais de alarme. O período de extravasamento 
plasmático e choque leva de 24 a 48 horas, devendo a equipe assistencial estar atenta à 
rápida mudança das alterações hemodinâmicas. (BRASIL, 2016).
Avaliação hemodinâmica: sequência de alterações hemodinâmicas .
Fonte: Opas. Dengue – Fonte: Opas. Dengue – Guías de Atención para Enfermos en la Región de las Américas. La Paz, Bolívia, 2010.. La Paz, Bolívia, 2010.
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Sinais de choque:
• Taquicardia.
• Extremidades distais frias.
• Pulso fraco e filiforme.
• Enchimento capilar lento (>2 segundos).
• Pressão arterial convergente (<20 mm Hg).
• Taquipneia.
• Oligúria (< 1,5 ml/kg/h).
• Hipotensão arterial (fase tardia do choque).
• Cianose (fase tardia do choque).
3 .5 . hemoRRAGIAS GRAVe3 .5 . hemoRRAGIAS GRAVe
De acordo com Brasil (2016), em alguns casos pode ocorrer hemorragia massiva sem 
choque prolongado e este sangramento massivo é critério de dengue grave. Este tipo de 
hemorragia, quando é do aparelho digestivo, é mais frequente em pacientes com histórico 
de úlcera péptica ou gastrites, assim como também pode ocorrer devido à ingestão de ácido 
acetil salicílico (AAS), anti-inflamatórios não esteroides (Aines) e anticoagulantes. Estes 
casos não estão obrigatoriamente associados à trombocitopenia e hemoconcentração.
3 .6 . DISfUnÇÕeS GRAVeS De ÓRGÃoS3 .6 . DISfUnÇÕeS GRAVeS De ÓRGÃoS
O grave comprometimento orgânico, como hepatites, encefalites ou miorcardites pode 
ocorrer sem o concomitante extravasamento plasmático ou choque. As miocardites por 
dengue são expressas principalmente por alterações do ritmo cardíaco (taquicardias e 
bradicardias), inversão da onda T e do segmento ST com disfunções ventriculares (diminuição 
da fração da ejeção do ventrículo esquerdo), podendo ter elevação das enzimas cardíacas 
(BRASIL, 2016).
3 .7 . fASe De ReCUPeRAÇÃo3 .7 . fASe De ReCUPeRAÇÃo
De acordo com Brasil (2019), ocorre após as 24-48 horas da fase crítica, quando uma 
reabsorção gradual do fluido que havia extravasado para o compartimento extravascular 
se dá nas 48-72 horas seguintes.
Brasil (2016) afirma que nos pacientes que passaram pela fase crítica haverá reabsorção 
gradual do conteúdo extravasado com progressiva melhora clínica. É importante estar 
atento às possíveis complicações relacionadas à hiper-hidratação.
Alguns pacientes podem apresentar um rash cutâneo, acompanhado ou não de prurido 
generalizado. Infecções bacterianas poderão ser percebidas nesta fase ou ainda no final 
do curso clínico. Tais infecções em determinados pacientes podem ter um caráter grave, 
contribuindo para o óbito. (BRASIL, 2016).
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3 .8 . AGente etIoLÓGICo3 .8 . AGente etIoLÓGICo
Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família 
Flaviviridae.
Quatro são os sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A transmissão se faz:
Pela picada da fêmea do mosquito Ae. aegypti, no ciclo
Homem Ae. aegypti Homem
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da 
febre e perdura até o sexto dia da doença.
De acordo com Brasil (2019), o processo de transmissão compreende um período de 
incubação intrínseco (PII) – que ocorre no ser humano – e outro extrínseco, que acontece no 
vetor. Esses períodos se diferenciam, de acordo com o vírus envolvido na transmissão e, no 
caso do período de incubação extrínseco (PIE), também em função da temperatura ambiente.
Ainda de acordo com o referencial acima, em relação ao vírus dengue (DENV), o período 
de incubação intrínseco pode variar de 4 a 10 dias. Após esse período, inicia-se o período 
de viremia no homem, que geralmente se inicia 1 dia antes do aparecimentoda febre e se 
estende até o 5º dia da doença.
A suscetibilidade ao vírus da dengue (DENV) no indivíduo é universal; uma vez que haja 
infecção, a imunidade adquirida é permanente para um mesmo sorotipo (homóloga). De 
outro modo, a imunidade cruzada (heteróloga) persiste temporariamente no indivíduo, 
ou seja, quando induzida por um sorotipo, é apenas parcialmente protetora contra outros 
sorotipos e desaparece rapidamente.
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RESUMORESUMO
tUBeRCULoSe
DEFINIÇÃO
Doença infecciosa e 
transmissível, causada pelo 
Mycobacterium tuberculosis, 
que afeta prioritariamente os 
pulmões, embora possa 
acometer outros órgãos e 
sistemas
AGENTE ETIOLÓGICO
M. tuberculosis, conhecida 
também como bacilo de Koch 
(BK).
SINTOMAS DA TB 
PULMONAR
Tosse por 3 semanas ou mais, 
febre vespertina (em geral, até 
38,5°C),sudorese noturna, 
anorexia e emagrecimento.
• Principal reservatório: HOMEM.
• A TB é uma doença de transmissão aérea: ocorre a partir da inalação de aerossóis 
oriundos das vias aéreas, expelidos pela tosse, pelo espirro ou pela fala de pessoas 
com TB pulmonar ou laríngea.
• A transmissão pode ocorrer enquanto a pessoa estiver eliminando bacilos.
• A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no entanto a maioria dos 
infectados resiste ao adoecimento após a primoinfecção e desenvolve imunidade 
parcial à doença.
• A tuberculose é uma doença curável em praticamente todos os casos, em pessoas com 
bacilos sensíveis aos medicamentos antituberculose (antiTB), desde que obedecidos aos 
princípios básicos da terapia medicamentosa e que haja a adequada operacionalização 
do tratamento (BRASIL, 2019).
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doença na comunidade. Um dos profissionais que têm esse importantíssimo papel 
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número de indivíduos (alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade).
Mycobacterium 
leprae 
Única espécie de 
micobactéria que 
infecta nervos 
periféricos
Parasita intracelular 
bacilo álcool-ácido 
resistente
De acordo com Brasil (2009), a hanseníase é uma doença transmissível que atinge 
principalmente as pessoas na faixa etária economicamente ativa. Afeta principalmente a 
pele e os nervos periféricos, mas também compromete
Articulações, Olhos, Testículos, 
Gânglios e 
outros 
órgãos.
A transmissão se dá por meio de uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da 
doença MB, sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras 
pessoas suscetíveis.
Brasil (2022) destaca que o período de incubação dura em média de dois a sete anos, 
embora haja referências a períodos inferiores a dois e superiores a dez anos. Afirma, também, 
que a doença progride lentamente. Entre o contato com a pessoa doente e o aparecimento 
dos primeiros sinais, pode levar em média dois a cinco anos.
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Os principais sinais e sintomas da doença são:
A hanseníase é uma doença grave, mas que tem cura. O uso correto dos medicamentos, 
ininterruptamente por seis meses a um ano, garante o sucesso do tratamento.
DenGUe
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode apresentar um 
amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – 
em geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica 
benigna e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive 
óbitos, (BRASIL, 2019).
Fases da dengue:
• Fase febril
• Fase Crítica
− Dengue grave
− Choque
− Hemorragias grave
− Disfunções de órgãos
• Fase de recuperação
Agente etiológico: Arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae.
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Quatro são os sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A transmissão se faz:
• Pela picada da fêmea do mosquito Ae. aegypti, no ciclo
Homem Ae. aegypti Homem
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes 
da febre e perdura até o sexto dia da doença.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) Sobre a tuberculose:
a) é uma doença causada por helmintos.
b) é uma doença que não é infecto contagiosa.
c) é uma doença infecto contagiosa causada por uma bactéria.
d) nenhuma das alternativas anteriores.
002. 002. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) A tuberculose é uma doença que acomete:
a) somente homens e mulheres idosos.
b) somente à população em privação de liberdade.
c) somente pessoas com HIV.
d) a tuberculose pode acometer qualquer pessoa, desde que estas estejam sendo favorecidas 
por fatores como precárias condições de vida, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças 
como Aids, diabetes, doenças renais crônicas, câncer e principalmente pelo enfraquecimento 
do sistema imunológico.
003. 003. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE SERTÂNIA – PE/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
Leia as afirmativas a seguir:
I – O cansaço e a fadiga não são sintomas possíveis da tuberculose.
II – O emagrecimento não é um dos sintomas possíveis da tuberculose.
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
004. 004. (2018/FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
O bacilo da tuberculose, chamado de Mycobacterium tuberculosis,tem como principal 
reservatório:
a) o cão.
b) o rato.
c) o homem.
d) o gado bovino doente.
e) o mosquito aedes aegypti.
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005. 005. (2018/FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil, que, juntamente com outros 
países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais da doença.
Essa doença infecciosa atinge principalmente:
a) a pele.
b) os pulmões.
c) as vias urinárias.
d) o intestino grosso.
e) o sistema nervoso central.
006. 006. (2018/AMEOSC/PREFEITURA DE ANCHIETA – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Em 
relação à Tuberculose, assinale a alternativa incorreta:
a) A tuberculose é infecção causada por uma bactéria – Mycobacterium tuberculosis (bacilo 
de Koch), que atinge principalmente os pulmões, sendo chamada de tuberculose pulmonar, 
mas pode acometer diversas partes do organismo, neste caso sendo chamada de tuberculose 
extrapulmonar.
b) A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio do bacilo expelido por tosse, espirro 
ou fala de uma pessoa com tuberculose pulmonar ou na laringe.
c) Não há tratamento específico que cure a Tuberculose. O tratamento é apenas sintomático, 
com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, 
com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado.
d) A tosse é o sintoma mais frequente da tuberculose pulmonar, geralmente acompanhada 
de expectoração (escarro). Além da tosse, pode surgir febre baixa, suores noturnos, 
emagrecimento, fraqueza, cansaço e dores no corpo.
007. 007. (2022/IBADE/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA – AC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
Alguns grupos populacionais, devido às suas condições de saúde e de vida, apresentam 
maior vulnerabilidade para adoecer por tuberculose. Em comparação ao risco da população 
geral, a população indígena apresenta um risco de adoecimento por tuberculose:
a) 35 vezes maior.
b) 56 vezes maior
c) 25 vezes maior.
d) 10 vezes maior.
e) 3 vezes maior.
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008. 008. (2021/AMAUC/PREFEITURA DE ITÁ – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) De acordo com 
o Guia do ACS do Ministério da Saúde, a tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa 
causada por uma bactéria. O termo tuberculose origina-se do fato de a doença causar 
lesões chamadas tubérculos. Ela atinge os pulmões, podendo também se localizar em 
outros órgãos. A busca ativa de portadores de tuberculose é feita por meio da identificação 
de sintomáticos respiratórios, que deverão ser encaminhadas à Unidade de Saúde para 
realização da baciloscopia. É considerado sintomático respiratório o indivíduo:
a) Com tosse expectorante, febril e emagrecido.
b) Com cansaço ao realizar atividades diárias comuns, como varrer a casa ou subir escadas.
c) Portador de tosse com produção de catarro há pelo menos três semanas.
d) Portador de histórico de trabalho em funilarias, tinturarias e locais aglomerados.
e) Emagrecido, com dificuldade respiratória e sinais típicos de infecção pulmonar.
009. 009. (2021/ALTERNATIVE CONCURSOS/PREFEITURA DE SÃO MIGUEL DA BOA VISTA – SC/
AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Qual é o principal sintoma da tuberculose:
a) Manchas avermelhadas pelo corpo
b) Tosse
c) Diarreia
d) Dor de cabeça e dor atrás dos olhos
e) Náuseas, vômito e tontura
010. 010. (2019/COMPERVE/PREFEITURA DE PARNAMIRIM – RN/AGENTE COMUNITÁRIO E SAÚDE) 
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os 
pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. No Brasil, a doença é um sério 
problema de saúde pública, com profundas raízes sociais (BRASIL, 2018). É papel do agente 
comunitário de saúde no controle da tuberculose:
a) coletar o escarro dos comunicantes em domicílio e encaminhar a amostra à unidade 
básica de saúde para diagnóstico.
b) identificar os sintomáticos respiratórios nos domicílios e na comunidade e encaminhar 
diretamente aos hospitais de referência.
c) orientar os usuários a consumir alimentos orgânicos, estimular o consumo de líquidos e 
manter o ambiente sem ventilação.
d) encaminhar ou comunicar o caso suspeito à Equipe de Saúde da Família ou à equipe da 
unidade básica de saúde.
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011. 011. (2019/INSTITUTO UNIFIL/PREFEITURA DE CUNHA PORÃ - SC/AGENTE COMUNITÁRIO 
DE SAÚDE) A hanseníase é transmitida
a) pelo contato com os objetos pessoais da pessoa com a doença.
b) pelo contato sexual com a pessoa com a doença.
c) pelo contato com as secreções da pessoa com a doença.
d) pelas vias respiratórias (pelo ar).
012. 012. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) A hanseníase é causada por:
a) um fungo
b) uma bactéria em forma de bacilo
c) um vírus
d) nenhuma das alternativas anteriores
013. 013. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) Diante das alternativas abaixo, assinale a alternativa correta:
a) a hanseníase acomete somente os nervos e articulações.
b) a hanseníase acomete somente a pele.
c) a hanseníase acomete somente os gânglios.
d) a hanseníase acomete principalmente a pele e os nervos periféricos, mas também 
compromete articulações, olhos, testículos, gânglios e outros órgãos.
014. 014. (2018/INSTITUTO AOCP/FERSB/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) A hanseníase é uma 
doença transmissível causada por um bacilo, que é uma bactéria com forma de bastão e 
sua transmissão ocorre, principalmente,
a) pelo contato direto com a pele, mesmo que íntegra, da pessoa contaminada.
b) por meio de vetores.
c) pelas secreções das vias respiratórias e pelas gotículas de saliva.
d) pela ingestão de alimentos contaminados.
e) por via sexual.
015. 015. (2018/FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
A Hanseníase é uma doença infectocontagiosa, crônica, curável, causada pelo bacilo de 
Hansen. Esse bacilo é capaz de infectar grande número de pessoas (alta infectividade), 
mas poucos adoecem (baixa patogenicidade).
Essas características são chamadas de:
a) alta infectividade e baixa patogenicidade.
b) alta imunogenicidade e alta virulência.
c) alta infectividade e alta letalidade.
d) baixa imunogenicidade e baixa virulência.
e) baixa infectividade e baixa patogenicidade.
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016. 016. (2019/OBJETIVA/PREFEITURA DE FORMOSA DO SUL – SC/AGENTE COMUNITÁRIODE 
SAÚDE) Em relação à hanseníase, assinalar a alternativa que apresenta uma informação 
INCORRETA:
a) É uma doença infectocontagiosa.
b) É uma doença sem cura.
c) O agente etiológico é o Mycobacterium leprae.
d) É uma doença crônica.
017. 017. (2022/QUADRIX/PREFEITURA DE BARREIRAS-B/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) A 
hanseníase é uma doença causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. A respeito da hanseníase, 
assinale a alternativa correta.
a) Trata-se de uma doença que não tem cura.
b) Os primeiros sintomas dessa doença aparecem dentro de seis meses a um ano, em geral, 
após o primeiro contato com o bacilo.
c) Essa doença atinge somente adultos e idosos, de todas as classes sociais, desde que 
tenham um contato intenso e prolongado com o bacilo.
d) Em geral, os primeiros sintomas da doença aparecem após dois a cinco anos do contato 
com o bacilo.
018. 018. (2022/AMAUC/PREFEITURA DE JABORÁ - SC - AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Em 
relação a hanseníase, é CORRETO afirmar que:
a) a hanseníase não tem cura.
b) afeta os nervos e os ossos.
c) é causada por um bacilo chamado mycobacterium leprae.
d) os pacientes em tratamento regular eliminam os bacilos através do aparelho respiratório 
superior.
e) é uma doença infecciosa, não contagiosa.
019. 019. (2022/IBADE/PREFEITURA DE ACRELÂNDIA – AC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
Configura-se como um importante espaço de transmissão da doença hanseníase:
a) estádio.
b) praça.
c) piscina.
d) domicílio.
e) clube.
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020. 020. (2019/VUNESP/PREFEITURA DE VALINHOS - SP) Em relação à dengue, é correto 
afirmar que
a) a dengue clássica é a forma mais leve da doença, sendo muitas vezes confundida com a 
gripe. Tem início súbito e os sintomas podem durar de cinco a sete dias, apresentando sinais 
como febre alta (39 a 40 ºC), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, 
indisposição, enjoos, vômitos, entre outros.
b) a transmissão raramente ocorre em temperaturas acima de 16 ºC, por isso o mosquito 
se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. A fêmea coloca os ovos em condições 
adequadas (lugar quente e úmido e que possam acumular água) e em 96 horas, no mínimo, 
o embrião se desenvolve, gerando larvas ativas.
c) a dengue hemorrágica, cujos sintomas se caracterizam por alterações na coagulação 
sanguínea, hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros 
órgãos e queda na pressão arterial do paciente, levando o paciente à morte em 99% dos 
casos.
d) existem quatro tipos de vírus da dengue (DEN 1; DEN 2; DEN 3 e DEN 4). A infecção por 
um dos tipos imuniza a pessoa infectada para o vírus atuante e os demais tipos de vírus. 
Esse fato facilita o desenvolvimento de uma vacina eficaz.
e) os principais sintomas da síndrome do choque da dengue são: febre alta acima de 40 
ºC, dores musculares pouco intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar geral, falta 
de apetite e náuseas, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo, principalmente nos 
braços e pernas.
021. 021. (2016/UFMA/UFMA) São sintomas da dengue:
a) Febre alta (39 a 40 graus) de início abrupto, dor atrás dos olhos, dores no corpo e 
articulações e dor de cabeça;
b) Febre baixa, inchaço das articulações, vermelhidão dos olhos, dor de cabeça;
c) Febre alta (39 a 40 graus) que começa subitamente, manchas vermelhas no corpo com 
coceira intensa, dor de cabeça, inchaço e dores intensas nas articulações que dificultam 
realização das atividades rotineiras;
d) Febre baixa, dor atrás dos olhos, inchaço das articulações, olhos vermelhos e aversão à luz;
e) Febre alta (acima de 40 graus) nos primeiros 2 dias, dor nos olhos, dor de cabeça, 
vermelhidão dos olhos e aversão à luz.
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022. 022. (2016/IF-ES/IF-ES) A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue. 
Assinale, entre as alternativas abaixo, a que apresenta os sinais e sintomas mais comuns 
da dengue:
a) Febre no período da tarde, secreção nasal, escarro sanguinolento e diarreia.
b) Rigidez na nuca e dores no corpo, febre alta e dor de cabeça.
c) Inchaço nas articulações, dores no corpo e coriza.
d) Febre, dores no corpo e articulações, dores de cabeça.
e) Nódulos subcutâneos dolorosos acompanhados ou não de febre, dores articulares e 
mal-estar generalizado.
023. 023. (2010/FCC/TRF - 4ª REGIÃO) É um caso suspeito de dengue quando o paciente apresentar
a) doença febril aguda com duração de até 7 dias, acompanhada por pelo menos dois dos 
seguintes sintomas: dor retro-orbitária, mialgias, artralgias, prostração e exantema, sempre 
associados a hemorragias.
b) febre com duração de 15 dias, acompanhada dos sintomas: cefaleia, dor retro-orbitária, 
mialgias.
c) cefaleia com duração de 5 a 10 dias, taquipneia, dor torácica, seguida ou não de hemorragias.
d) doença febril com duração de até 7 dias, acompanhada por pelo menos dois dos sintomas: 
cefaleia, dor retro-orbitária, mialgias, artralgias, prostração e exantema, associados ou 
não a hemorragias.
e) anasarca, desidratação acompanhada ou não de hemorragias.
024. 024. (2013/FUNCAB/SESACRE) O paciente Amaro apresenta doença infecciosa aguda há 
cinco dias, com febre alta, associada a cefaleia, dor retro-orbitária, mialgia, artralgia e 
prostração. Esses sintomas são clássicos de:
a) dengue.
b) tuberculose.
c) pneumonia
d) gastrite.
e) leishmaniose.
025. 025. (2016/UFES/UFES) Com relação à dengue, é CORRETO afirmar:
a) A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo 
desde formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Entre esses 
quadros, destacam-se a ocorrência de febre hemorrágica da dengue, a insuficiência renal, 
as manifestações do sistema nervoso, a endometrite, as hemorragias graves e o choque.
b) A prova do laço, durante o exame físico, deverá ser realizada obrigatoriamente somente 
nos casos suspeitos de dengue hemorrágica.
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c) A dengue na criança, na maioria das vezes, apresenta-se como uma síndrome afebril 
com sinais e sintomas inespecíficos: apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, 
diarreia ou fezes amolecidas.
d) O manejo adequado do paciente com dengue depende do reconhecimento precoce 
dos sinais de alarme, do contínuo monitoramento, do tratamento medicamentoso e das 
transfusões sanguíneas.
e) Na dengue, a primeira manifestação é a febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC) de início 
abrupto, associada a cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro-orbitária, com 
presença ou não de exantema e/ou prurido.
026. 026. (2015/CESPE/TJ-DFT) No que diz respeito à vigilância em saúde, julgue o item 
subsequente.
As manifestações da dengue clássica incluem: febre geralmente alta (39 °C a 40 °C)associada 
a cefaleia; prostração; mialgia; artralgia; dor retro-orbitária; e exantema maculopapular 
acompanhado ou não de prurido.
027. 027. (2017/CS-UFG/UFG) A infecção pelo vírus da dengue pode causar uma doença sistêmica, 
variando desde formas assintomáticas até quadros graves. Assim, para detectar sinais que 
indiquem agravamento do caso, bem como evitar o óbito do paciente, deve-se proceder 
rotineiramente, durante o curso da doença, a observância da presença de sinais de alarme 
e a orientação do paciente para que procure por assistência médica caso apresente, dentre 
outros sintomas, dor abdominal intensa,
a) vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
b) hipotensão arterial e aumento de plaquetas.
c) sangramento de mucosas e hipertensão arterial.
d) aumento de plaquetas e vômitos intermitentes.
028. 028. (2017/INSTITUTO AOCP/EBSERH) Paciente masculino, 27 anos, procurou a unidade de 
pronto atendimento apresentando os seguintes sinais/sintomas: febre de início repentino 
(temp. axilar 39ºc), dor retro-orbitária, exantema máculo-papular, mialgia, além de dor 
abdominal intensa e contínua. Foi diagnosticado com suspeita de dengue e, dentre os sinais/
sintomas descritos, apresenta um sinal de alarme para a dengue que é
a) febre.
b) exantema.
c) mialgia.
d) dor retro-orbitária.
e) dor abdominal intensa e contínua.
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029. 029. (2017/CONSULPLAN/TRF - 2ª REGIÃO) A dengue é uma das doenças de maior incidência 
no Brasil atualmente. Nos pacientes com suspeita de dengue a pressão arterial deve ser 
verificada em duas posições para identificação de hipotensão postural e pressão arterial 
convergente. Nas situações em que se verifica pressão arterial convergente, é correto 
afirmar que:
a) É um sinal precoce de choque.
b) Indica que o paciente está fora de perigo.
c) Está presente em todos os pacientes com dengue.
d) Corresponde à queda somente da pressão arterial diastólica e à manutenção da pressão 
arterial sistólica normal para a idade.
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GABARITOGABARITO
1. c
2. d
3. d
4. c
5. b
6. c
7. e
8. c
9. b
10. d
11. d
12. b
13. d
14. c
15. a
16. b
17. d
18. c
19. d
20. a
21. a
22. d
23. d
24. a
25. e
26. C
27. a
28. e
29. a
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) Sobre a tuberculose:
a) é uma doença causada por helmintos.
b) é uma doença que não é infecto contagiosa.
c) é uma doença infecto contagiosa causada por uma bactéria.
d) nenhuma das alternativas anteriores.
A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium 
tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos 
e sistemas.
Letra c.
002. 002. (2018/INSTITUTO ÁGUIA/PREFEITURA DE VERA CRUZ – SP/AGENTE COMUNITÁRIO DE 
SAÚDE) A tuberculose é uma doença que acomete:
a) somente homens e mulheres idosos.
b) somente à população em privação de liberdade.
c) somente pessoas com HIV.
d) a tuberculose pode acometer qualquer pessoa, desde que estas estejam sendo favorecidas 
por fatores como precárias condições de vida, desnutrição, alcoolismo, tabagismo e doenças 
como Aids, diabetes, doenças renais crônicas, câncer e principalmente pelo enfraquecimento 
do sistema imunológico.
A suscetibilidade à infecção é praticamente universal, no entanto a maioria dos infectados 
resiste ao adoecimento após a primoinfecção e desenvolve imunidade parcial à doença. 
Alguns grupos populacionais, devido às suas condições de saúde e de vida, apresentam 
maior vulnerabilidade para adoecer por TB, como: Indígenas, pessoas privadas de liberdade, 
pessoas vivendo com o HIV, pessoas em situação de rua etc.
Letra d.
003. 003. (2019/ADM&TEC/PREFEITURA DE SERTÂNIA – PE/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
Leia as afirmativas a seguir:
I – O cansaço e a fadiga não são sintomas possíveis da tuberculose.
II – O emagrecimento não é um dos sintomas possíveis da tuberculose.
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Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
Marque a alternativa CORRETA:
a) As duas afirmativas são verdadeiras.
b) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.
c) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.
d) As duas afirmativas são falsas.
SINTOMAS DA TB PULMONAR - Tosse por 3 semanas ou mais, febre vespertina (em geral, 
até 38,5ºC), sudorese noturna, anorexia e emagrecimento.
Letra d.
004. 004. (2018/FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
O bacilo da tuberculose, chamado de Mycobacterium tuberculosis, tem como principal 
reservatório:
a) o cão.
b) o rato.
c) o homem.
d) o gado bovino doente.
e) o mosquito aedes aegypti.
O principal reservatório do bacilo da tuberculose é o ser humano. Outros possíveis reservatórios 
são gado bovino, primatas e outros mamíferos.
Letra c.
005. 005. (2018/FEPESE/PREFEITURA DE FRAIBURGO – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) 
A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil, que, juntamente com outros 
países em desenvolvimento, alberga 80% dos casos mundiais da doença.
Essa doença infecciosa atinge principalmente:
a) a pele.
b) os pulmões.
c) as vias urinárias.
d) o intestino grosso.
e) o sistema nervoso central.
A forma pulmonar, além de mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, 
pois é a principal responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença.
Letra b.
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Problemas Clínicos Prevalentes na Atenção Primária à Saúde - Parte I
Natale Souza
006. 006. (2018/AMEOSC/PREFEITURA DE ANCHIETA – SC/AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE) Em 
relação à Tuberculose, assinale a alternativa incorreta:
a) A tuberculose é infecção causada por uma bactéria – Mycobacterium tuberculosis (bacilo 
de Koch), que atinge principalmente os pulmões, sendo chamada de tuberculose pulmonar, 
mas pode acometer diversas partes do organismo, neste caso sendo chamada de tuberculose 
extrapulmonar.
b) A transmissão ocorre de pessoa a pessoa, por meio do bacilo

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