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Aula 1 - Organização do SIF

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Serviço de Inspeção Federal 
SIF
Serviço Centenário - Criado em 27/01/1915
Missão do DIPOA
“Promover a inspeção tecnológica e higiênico-
sanitária como atividade precípua de saúde
pública, na defesa dos direitos do consumidor de 
forma à assegurar a qualidade e inocuidade de 
produtos de origem animal e auxiliar a produção
sustentável e o desenvolvimento da indústria sob 
o Serviço de Inspeção Federal.”
Distribuição dos Estabelecimentos sob SIF
▪ Estabelecimentos: 3.324
• 844 Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Médicos
Veterinários)
• 926 Agentes de Inspeção
• 239 Médicos Veterinários Temporários
• 136 Médicos Veterinários Conveniados
• 388 Agentes Conveniados
• 12.700 Auxiliares Cedidos (Art. 73)
Histórico
1909: Diretoria de indústria animal – indicação referente à inspeção 
de POA
1915: Serviço de Inspeção de Fábricas de POA – primeiro 
regulamento
1917: formatura da primeira turma de médicos veterinários do 
Brasil
1921: Serviço de Indústria Pastoril do Ministério da Agricultura: são 
instituídas as seções de "Carnes e Derivados" e "Leites e Derivados" 
Histórico
A organização do SIF
1934: Criação do Serviço de 
Inspeção de Produtos de Origem 
Animal - SIPOA, subordinado ao 
Depto. Nacional de Produção Animal 
1950: Lei nº 1.283, 18/12/1950 -
Dispõe sobre a inspeção industrial e 
sanitária dos produtos de origem 
animal
Histórico
Comércio Interestadual
e Internacional
SIF
Federalização
1971: Promulgada a Lei nº 5.760 de 03/12/1971 conhecida como 
“Lei da Federalização” extingue o serviço de inspeção estadual e 
municipal, concentrando-o apenas nas mãos do Governo Federal
1978: Criação do Laboratório Nacional de Referência Animal -
LANARA 
1989: Lei nº . 7.889 de 23/11/1989 - devolve aos Estados e 
Municípios a responsabilidade da inspeção em suas respectivas 
áreas reeditando a Lei nº 1.283
Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 - Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos
de origem animal;
Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989 - Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos de
origem animal, e dá outras providências.
Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017 - Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e
a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção industrial e sanitária de
produtos de origem animal.
Decreto nº 10.468, de 18 de agosto de 2020 – Adita o Decreto nº 9.013/2017.
MARCO LEGAL
Art. 7º - Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto
de produtos de origem animal poderá funcionar no país
sem que esteja previamente registrado no órgão
competente para a fiscalização de sua atividade, na forma
do artigo 4º.
Comércio
Interestadual e 
Internacional
Comércio
Intermunicipal
Comércio Municipal
SIF SIE SIM
Lei nº 7.889, de 23/11/1989
SISBI – POA 
Artesanal 
Selo Arte 
Crises que nos ajudaram a evoluir
Crises que nos ajudaram a evoluir
Missão 
Americana 
2005
Demandou mais 
controle
Implantação da 
verificação oficial
MDA 2005
Primeiros 
questionamentos 
sobre o modelo 
de Inspeção – Lei 
nº 7889/89
Decreto do 
SUASA nº 
5741/2006
Reportagem 
Fantástico 
2013
Mais 
questionamentos 
sobre o modelo 
de Inspeção
Início da virada 
para Inspeção 
com Base no 
Risco
Operação 
Carne Fraca 
2017
Interferência 
política na 
inspeção
Mudança na 
estrutura 
hierárquica do 
SIF
Órgão de Controle (CGU/TCU) e 
caracterização do Serviço (DVE)
Recomendações 
da CGU 2012
Adequações 
normativas que 
tenham caráter 
transversal 
Revisar 
legislações com 
base na avaliação 
de prioridades
Desempenho, 
Visão e Estratégia 
DVE – IICA
(2012 e 2017)
Caracterização do 
desempenho do 
Serviço de 
Inspeção Federal 
em relação a 27 
competências
Implementar 
análise de 
risco/diagnóstico 
– base de dados/ 
regulamentação 
Recomendações 
da CGU pós 2012
Ampliação da 
eficiência da 
atuação do SIF 
junto aos 
estabelecimentos
Explicação sobre 
as diferenças 
entre os produtos 
exportados e os 
destinados ao 
mercado interno
Deliberações do 
TCU –
SIPOA/DIPOA
Abatedouros 
Bovinos
Garantia da 
conformidade das 
informações e 
procedimentos 
realizados pelos 
SIPOAs (SFAs)
* Planejamento Operativo Anual - POA
• 10 Estados = 97% de amostras
fiscais coletadas;
• Número de amostras coletadas
não era proporcional ao volume
de produção.
Percentual de amostras coletadas
por UF em 2013*.
“Um sistema de inspeção em que são utilizados
métodos de avaliação de risco aliados à
abordagem tradicional, para assegurar um
gerenciamento de risco adequado e viável.”
Royal Veterinary College- University of London
Inspeção com base em risco
Responsabilidades
IN
D
Ú
ST
R
IA • Qualidade dosprocessos e produtos
• Programas 
desenvolvidos, 
implantados,
mantidos e 
monitorados pelos 
estabelecimentos, 
visando assegurar a 
qualidade higiênico-
sanitária de seus 
produtos.
G
O
V
ER
N
O • Verificar o
cumprimento
• da legislação
• Avaliação da 
implantação e da 
execução dos 
programas de 
autocontrole 
Eixos da Reforma
Reforma do SIF
Modernização da Estrutura Organizacional do DIPOA
Atualização do Marco Regulatório do SIF (RIISPOA)
Orientação da Inspeção de Produtos de Origem Animal 
Voltada para Risco
Reestruturação da Estrutura do SIF
Alteração da estrutura organizacional do DIPOA. 
Áreas de Negócio Processos de Trabalho
Modernização da Estrutura
Organizacional
Objetivos
• Harmonização de procedimentos;
• Otimização de recursos humanos;
• Melhoria de processos;
• Eficácia na prestação de serviços.
Estrutura do DIPOA
Departamento de Inspeção de 
Produtos de Origem Animal
Coordenação 
de Suporte à
Gestão 
Divisão de 
gestão de 
Sistemas
Coordenação-
Geral de 
Controle e 
Avaliação
Divisão de 
Auditorias 
Nacionais
Divisão de 
Auditorias 
Internacionais
Divisão de 
Avaliação de 
Equivalência
Divisão de 
Auditoria em 
Estabelecimentos
Serviços de 
Auditoria em 
Estabelecimentos
1º ao 4º
Coordenação-
Geral de 
Inspeção
Divisão de 
Registros de 
Produtos
Divisão de Cadastro 
e Registro de 
Estabelecimentos
Coordenação 
de Suporte a 
Inspeção 
Divisão de 
Investigação de 
Violações e 
Notificações
Divisão de 
Inspeção
Serviços de 
Recursos 
Administrativos
Divisão de 
Habilitação e 
Certificação
Divisão de 
Produtos 
Importados
Divisão de 
Relações 
Institucionais
Coordenação-
Geral de 
Programas 
Especiais
Coordenação 
de 
Caracterização 
de Risco
Divisão de 
Avaliação de 
Inovações 
Tecnológicas
Divisão de 
Resíduos e 
Contaminantes
Divisão de 
Aperfeiçoamento
Técnico
Serviço de 
Acompanhamento 
de Normas 
Internacionais
Divisão de 
Apoio Gerencial 
Serviços de Inspeção 
de Produtos de 
Origem Animal 1º ao 
11º (11)
Modernização da Estrutura do DIPOA
Redefinição de estabelecimentos sob inspeção periódica e permanente
Frequência de fiscalização – Norma Interna nº 02/DIPOA/SDA/2015
Fim da Lista Geral - Instrução Normativa nº 16/2016
Habilitação por categorias de produtos – Norma Interna nº 
02/DIPOA/SDA/2016
Fim da vistoria prévia de terreno
Modernização da Estrutura do DIPOA
Fim da reserva de SIF
Alteração do processo de registro de produtos e estabelecimentos –
Instrução Normativa nº 01/2017 e Instrução Normativa nº 03/2019
Harmonização dos procedimentos de verificação de autocontroles –
Norma Interna nº 01/DIPOA/SDA/2017
Unificação dos formulários de auditoria – Norma Interna nº 
02/DIPOA/SDA/2017
Definição de Responsabilidade
Alteração do RIISPOA 
Definição do caráter de inspeção 
Permanente X Periódico
Registro automático de produtos 
Norma Interna DIPOA/SDA nº 2/2015
Inspeção com Base no Risco 
Norma Interna DIPOA/SDA nº 1/2017
Unificou todos os formulários de verificação de 
autocontrole e estabeleceu frequência de 
verificação oficial
Publicação do Decreto nº. 9.013/2017, atualizado pelo Decreto nº 10468/2020
Atualização do Marco Regulatório
Definições de responsabilidade (Auto controle X Verificação Oficial)
Adequação dalegislação às novas tecnologias de produção – Instrução 
Normativa nº 30/2017
Adequação dos procedimentos de inspeção e fiscalização às evoluções 
tecnológicas e sanitárias com base em risco
Previsão legal de preceitos de Bem-estar Animal
Medidas Cautelares
Orientação da Inspeção de POA voltada
para o risco
Programa de Avaliação de Conformidades de 
Produtos de Origem Animal
Programa Nacional de Controle de Patógenos
Estudos de revisão de procedimentos de 
inspeção ante e post mortem
Programa Nacional de Controle de Resíduos e 
Contaminantes
Decreto n.º 10468/2020 - Justificativas/Objetivos
 Lei nº 13.874, 2019 - Declaração de Direitos de Liberdade Econômica
➢ Decreto nº 10.178, 2019: critérios e os procedimentos para a classificação de risco de
atividade econômica e para fixar o prazo para aprovação tácita;
➢ Decreto nº 10.229, 2020: direito de desenvolver, executar, operar ou comercializar
produto ou serviço em desacordo com a norma técnica desatualizada.
 Portaria MAPA nº 24, de 21/02/2019: implementar programas de autocontrole a serem
aplicados pelos estabelecimentos regulados pela legislação da defesa agropecuária.
 Análises técnicas de questionamentos oriundos de representantes do setor produtivo e
do Serviço Oficial que remetem a necessidade de revisão de dispositivos do Decreto
9.013/2017.
Principais alterações
➢ Âmbito de atuação
 Definição de auditoria como procedimento técnico-administrativo conduzido por AFFA;
 Definição de Serviço de Inspeção Federal e Central de Certificação como unidades do 
MAPA;
 Definição sobre quem são os órgãos que tratam de recomendações internacionais -
Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e Codex Alimentarius;
 Definição de inspeção permanente e periódica.
Arts. 1º, 10 e 11
Principais alterações
➢ Registro de Estabelecimentos:
 As etapas para obtenção do registro serão de acordo com o nível de risco dos estabelecimentos:
➢ Granja avícola, posto de refrigeração, queijaria, unidade de beneficiamento de produtos de abelhas e 
entreposto de produtos de origem animal obterão registro após o depósito de documentação exigida (registro 
automático).
Art. 28
 O MAPA terá prazo de um ano para adequar procedimentos 
Art. 538-A
 Autoriza o funcionamento do estabelecimento a partir da emissão do título de registro. 
➢ Para estabelecimentos sob inspeção em caráter permanente (abatedouros frigoríficos) o início do 
funcionamento fica condicionado a designação de equipe de servidores da inspeção federal pelo chefe do SIPOA.
Art. 31
Principais alterações
➢ Registro de Estabelecimentos:
 Estabelecimentos que realizam atividades em instalações independentes, situados na mesma
área industrial, poderão compartilhar dependências sociais, de água de abastecimento, tratamento
de efluentes, laboratório e almoxarifado.
Art. 34
 Cancelamento do registro de estabelecimentos que interromperem voluntariamente seu
funcionamento pelo período de um ano.
Art. 35
Principais alterações
➢ Registro de Estabelecimentos:
 Produtos não comestíveis foram retirados do escopo de obrigações previstas no RIISPOA.
O MAPA estabelecerá procedimentos simplificados para respaldar o trânsito e a certificação sanitária
e migração ou regularização do registro, quando cabível.
➢ Piloto já iniciado.
Exemplo: cálculos biliares, heparina
➢ Farinhas de origem animal passarão a atender Decreto da alimentação animal, que possui
exigências mais simples.
 O MAPA estabelecerá procedimentos simplificados para:
- respaldar o trânsito e a certificação sanitária dos produtos implicados, inclusive para o atendimento às 
exigências de exportação;
- migração ou regularização do registro junto ao órgão competente.
Art. 322
Principais alterações
➢ Registro de Estabelecimentos:
 Excluída a necessidade de registro de curtumes que fornecem pele e aparas aos estabelecimentos
fabricantes de gelatina e produtos colagênicos.
➢ Estabelecimento fabricantes de gelatina e produtos colagênicos são responsáveis pelo controle de
seus fornecedores de matérias primas.
➢ É permitido receber pele e aparas de estabelecimentos sob inspeção dos Estados, do Distrito
Federal, dos Municípios e de estabelecimentos processadores de peles vinculados ao órgão de saúde
animal competente.
➢ Controle documental de rastreabilidade: certificação sanitária ou documento equivalente expedido
pela autoridade sanitária ou documentação comercial no caso de estabelecimentos vinculados ao órgão
de saúde animal.
Arts. 18, 78 e 31
➢ Certificação para exportação: Instrução Normativa nº 11, de 12/05/2017 (Protocolo privado).
 Comum a todas as áreas do setor produtivo/Fiscalização – Aspectos Gerais
 Destinação industrial (art. 10, inciso XXIX): destinação dada pelo estabelecimento a matérias-
primas e produtos que se apresentam em desacordo com a legislação (Autocontrole);
 Aproveitamento condicional (art. 10, inciso XXII): destinação dada pelo Serviço Oficial a
matérias-primas e produtos que se apresentam em desacordo com a legislação;
 Definição de descaracterização e desnaturação (art. 10, incisos XXVII e XXVIII): permite o
aproveitamento de produtos em desacordo com a legislação para a fabricação de produtos não
comestíveis.
 Definição de condenação e inutilização (art. 10, incisos XXVI e XXX): ambas podem ser
realizadas pelo Serviço Oficial e pelo estabelecimento
 Utilização de sistemas informatizados para o registro dos programas de autocontrole (art. 74, §
2º-A).
 Comum a todas as áreas do setor produtivo/Fiscalização – Aspectos Gerais
 Art. 482. É permitido o aproveitamento condicional ou a destinação industrial de matérias-
primas e de produtos de origem animal em outro estabelecimento sob inspeção federal ou em
estabelecimentos registrados nos serviços de inspeção dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, desde que:
I - haja autorização prévia do serviço oficial do estabelecimento de destino; 
II - haja controle efetivo de sua rastreabilidade, contemplando a comprovação de recebimento no 
destino; e 
III - seja observado o disposto no inciso XVI do caput do art. 73.
 Art. 493. É obrigatória a emissão de certificação sanitária para o trânsito de matérias-primas
ou de produtos de origem animal destinados ao aproveitamento condicional ou à condenação
determinados pelo SIF e a emissão de documentação de destinação industrial ou de
condenação determinadas pelo estabelecimento.
➢ Obrigatória a comprovação do recebimento das matérias-primas e dos produtos pelo
estabelecimento de destino junto ao emitente, no prazo de 48 horas, contado do recebimento da
carga.
 Obrigações das empresas – Aspectos Gerais
 Comunicar ao SIF com antecedência mínima de:
➢ 72 h: realização de atividades de abate e o horário de início e de provável conclusão;
➢ 5 dias úteis: a pretensão de realizar atividades de abate em dias adicionais à sua regularidade
operacional;
➢ sempre que requisitado: a escala de trabalho do estabelecimento sob inspeção em caráter
periódico ou, no caso de estabelecimentos sob inspeção permanente, as demais atividades
exceto o abate;
➢ paralisação ou o reinício, parcial ou total, das atividades.
 Comunicar à unidade competente, com antecedência de, no mínimo, setenta e duas horas, a
previsão de chegada de produtos de origem animal importados que requeiram reinspeção.
Art. 73
 Comum a todas as áreas do setor produtivo/Fiscalização – Aspectos Gerais
 Os estabelecimentos de abate, de pescados, de ovos e de mel são responsáveis por garantir a
identidade, a qualidade e a rastreabilidade dos produtos, desde sua obtenção na produção
primária até a recepção no estabelecimento, incluindo o cadastro de produtos, programas de
melhoria da qualidade da matéria-prima e de educação continuada.
➢ Autocontrole.
➢ Promover melhorias na cadeia primária.
Arts. 84-A, 207-A, 219-A, 267.
➢ Prazo de um ano para as adequações necessárias Art. 538-A
 O MAPA deve atuar em conjunto com o órgão competente da saúde para o desenvolvimento
de ações e programasde saúde animal e saúde humana para a mitigação ou a redução de
doenças infectocontagiosas ou parasitárias que possam ser transmitidas entre os homens e os
animais e ações de educação sanitária.
Art. 532-A
 Comum a todas as áreas do setor produtivo/Fiscalização – Aspectos Gerais
 Recolhimento de produtos deverá ser realizado somente em casos de lotes de produtos que
representem risco à saúde pública e daqueles que tenham sido adulterados (art. 81).
 Lei 7.889/1989  Conceitos de produtos alterados (risco a saúde) e adulterados (fraudes e
falsificação) (art. 504).
 Alterado: matérias-primas ou os produtos que não apresentem condições higiênico-sanitárias
adequadas ao fim a que se destinam e incorrem em risco à saúde pública.
 Adulterados: fraudados e falsificados
 Produtos Fraudados:
➢ privados parcial ou totalmente de seus componentes característicos em decorrência de
substituição (ex.: adição de pulmões ou ligamento cervical na composição de corned beef)
➢ adição de ingredientes, de aditivos, de coadjuvantes de tecnologia ou de substâncias com o
objetivo de dissimular ou de ocultar alterações (ex.: adição de substância química para mascarar
carne em início de deterioração)
➢ adição de ingredientes, de aditivos, de coadjuvantes de tecnologia ou de substâncias com o
objetivo de aumentar o volume ou o peso (ex.: fraude econômica – adição de amido em produto
cárneo em que seu uso seja proibido, adição de água acima dos limites previstos);
➢ elaborados ou comercializados em desacordo com a tecnologia ou o processo de fabricação (ex:
vender presunto que deveria ter 6 meses de maturação, após 3 meses do inicio do processo)
 Produtos Falsificados:
➢ utilizadas denominações diferentes das previstas (ex: vender “jerked beef” como “charque”)
➢ elaborados, fracionados ou reembalados com a aparência e as características de outro produto
(ex.: fabricação clandestina de ‘composto de mel’ e para comercialização como ‘mel’, com
informações de empresa regularizada);
➢ elaborados de espécie diferente da declarada no rótulo ou divergente da indicada no registro do
produto (ex.: vender carne de equídeos como bovina);
➢ que estejam indicados como um produto processado e não tenham sofrido o processamento
(ex.: vender como “maturados” cortes cárneos não submetidos à maturação comercial);
➢ sofram alterações no prazo de validade (‘revalidação’ de produtos);
➢ não atendam às especificações referentes à natureza ou à origem indicadas na rotulagem (ex:
falsear a origem dos produtos – país de origem, indicação geográfica)
Restruturação da Hierarquia da 
Inspeção
Antecedentes:
Grandes diferenças entre SIPOA
Falta de foco por determinados SISA e SIFISA
Grande número de chefes
Longo caminho para tramitação dos documentos
Falta de cumprimento de determinações da instância central
Objetivos
Restruturação da Hierarquia da 
Inspeção
Diminuição do número de chefes
Redistribuição de estabelecimentos
Diminuição do caminho do fluxo de informações
Dedicação exclusiva dos servidores da inspeção
SIPOA
ESTABELECIMENTO
SIF
DIPOA
Atividades do Serviço de Inspeção
Federal
SAE
DIAN
DAE
SEAUIP
Como?
Restruturação da Inspeção
Aumento da responsabilidade
Desoneração do SIPOA
Redistribuição de tarefas
Regionalização
Verticalização
Alimentação Animal
DIPOA
SIPOA 
SIF local
Normatização, Treinamento e 
Auditorias de Serviço
Coordenação das atividades de inspeção
Execução da inspeção
SFA
Mudança após Decreto nº 9.250 de 26/12/2017
Estrutura Atual do SIF
Regionalização
Números de Estabelecimentos
Registrados: 3.324
Força de Trabalho:
➢ 844 Auditores Fiscais Federais
Agropecuários – AFFA- Médicos
Veterinários, responsáveis pela
coordenação e supervisão da
Equipe de Inspeção Oficial;
➢ 239 Médicos Veterinários
selecionados por concurso
público e com contrato
temporário;
➢ 136 Médicos Veterinários
contratados por meio de acordos
de cooperação técnica;
➢ 926 Agentes Técnicos de Nível
Médio
Distribuição de estabelecimentos por área 
Métrica - Necessidade de Pessoal
Norma Interna nº 2/DIPOA/SDA/2015;
Memorando Circular nº 2/2017/DIPOA/SDA;
Demanda de pessoal;
Concurso para Médicos Veterinários temporário;
Concurso para AFFA exclusivo para Inspeção de POA.
Dados da Inspeção
Mais de 13.700 fiscalizações em estabelecimentos sob inspeção periódica 
Mais 1700 auditorias realizadas
Mais de 40.000 registros de produtos
Mais de 1.000 habilitações de estabelecimentos para exportação
Recebimento em média de 30 missões veterinárias oficiais internacionais
Mais de 40 mil processos avaliados
5,5 Bilhões de aves inspecionadas no abate
24,3 Milhões de bovinos inspecionados no abate
36 Milhões de suínos inspecionados no abate
Relatórios de Atividade do SIF
Obrigado! 
Ana Lucia de Paula Viana
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal
gab.dipoa@agricultura.gov.br
mailto:gab.dipoa@agricultura.gov.br

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