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PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Professor: Anael Krelling 1 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 2 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 3 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ENSAIO DE TRAÇÃO 4 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/maq_un1.swf 5 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS σesc σrup σ ε σmax 6 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Força Área inicial da seção transversal Variação de comprimento Comprimento inicial Kgf/mm2 N/mm2 MPa % ? 7 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS COMPORTAMENTO DOS METAIS QUANDO SUBMETIDOS A TRAÇÃO 8 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS EXEMPLO Um corpo de prova de cobre (E=110 GPa) com comprimento inicial de 305mm é submetido a um ensaio de tração com uma tensão de 276 MPa. Considerando que a deformação é completamente elástica, qual será o alongamento (Δl) do corpo de prova? 9 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS MÓDULO DE ELASTICIDADE LONGITUDINAL 10 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS • É o quociente entre a tensão aplicada e a deformação elástica resultante. •Está relacionado com a rigidez do material ou à resist. à deformação elástica •A lei de Hooke só é válida para o regime elástico! 11 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS johnny Destacar johnny Destacar MÓDULO DE ELASTICIDADE [E] GPa 106 Psi Magnésio 45 6.5 AlumÍnio 69 10 Latão 97 14 Titânio 107 15.5 Cobre 110 16 Níquel 204 30 Aço 207 30 Tungstênio 407 59 12 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 13 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 14 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS COEFICIENTE DE POISSON 15 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS EXEMPLO Uma tensão de tração é aplicada no sentido longitudinal de um corpo de prova cilíndrico de latão (ν=0,34 e E=97GPa) que possui diâmetro inicial de 10mm. Determine a magnitude da força requerida para produzir uma variação no diâmetro (Δd) de 2,5.10-3 mm sabendo que a deformação é completamente elástica. Solução no quadro! 16 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 17 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUCTILIDADE 18 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 19 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUCTILIDADE X TEMPERATURA 20 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS RESILIÊNCIA É a capacidade de um material absorver energia quando deformado elasticamente e libera-la quando descarregada. É a área sob a curva de tensão - deformação calculada da origem até o limite de proporcionalidade, na pratica substitui o σprop para σesc Ur= esc 2/2E 21 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS johnny Destacar johnny Destacar johnny Destacar TENACIDADE É a energia total necessária para ocorrer a fratura do corpo de prova, ou seja é a capacidade do material absorver energia devido à deformação até a ruptura 22 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS johnny Destacar johnny Destacar 23 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ESTUDO DA DEFORMAÇÃO DEFORMAÇÃO ELÁSTICA •Ocorre antes da deformação plástica; •É reversível; •O material volta ao seu estado inicial quando há remoção da tensão; •Obedece à Lei de Hooke. 24 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 25 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 26 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DEFORMAÇÃO PLÁSTICA •É provocada por tensões maiores que a tensão de escoamento; •É irreversível porque é resultado do deslocamento dos átomos e, portanto, não desaparece quando a tensão é retirada. 27 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 28 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS MICROESTRUTURALMENTE 29 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA 30 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 31 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Densidades de Discordâncias Típicas Materiais solidificados lentamente = discord./mm2 Materiais deformados= discord./mm2 Materiais deformados e tratados termicamente= discord./mm2 310 109 1010 65 1010 32 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS • Discordâncias existem em materiais cristalinos. • Materiais cerâmicos apresentam estruturas cristalinas mais complexas e ligações mais direcionais (discordâncias imóveis) • A movimentação de discordâncias é o principal fator envolvido na deformação plástica de metais e ligas • A mobilidade de discordâncias pode ser alterada por diversos fatores (composição, processamento…) (manipulação das propriedades mecânicas do material) •Nos materiais cristalinos o principal mecanismo de deformação plástica geralmente consiste no escorregamento de planos atômicos através da movimentação de discordâncias. • Já nos materiais amorfos consiste no escoamento viscoso. •A movimentação das discordâncias se dá preferencialmente através de planos específicos e, dentro desses planos, em direções específicas, ambos com a maior densidade atômica de um dado reticulado cristalino. 33 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS johnny Destacar johnny Destacar johnny Destacar johnny Destacar 34 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ENSAIOS DE DUREZA •Ensaio mais rápido – não há necessidade de preparação de amostras com formato padrão; •Equipamento menos sofisticado (em termos, valia antigamente); •Qualquer tipo de material sólido; •Peças grandes ou pequenas; •Teste não destrutivo – as amostras não são fraturadas nem deformadas extensivamente, deformação é localizada. 35 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS TESTES DE DUREZA •Uso de ponta rígida; •Penetração normal na amostra; •Deformação plástica da amostra sob teste. MEDIDA DA DUREZA •Avaliação da deformação plástica deixada na penetração. 36 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA SEGUNDO CALLISTER, 1995 •Dureza é uma medida da resistência do material à deformação plástica localizada; •Medidas de dureza são somente relativas e muito cuidado deve ser tomado para comparar medidas realizadas por diferentes técnicas. 37 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS TIPOS DE TESTES DE DUREZA •Mohs •Brinell •Rockwell •Vickers •Shore •Knoop •Nanoindentação •Indentação instrumentada 38 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA MOHS •1822; •O que risca o que! •Minerais – do talco ao diamante. 39 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA BRINELL O ensaio de dureza Brinell consiste em comprimir lentamente uma esfera de aço temperado, de diâmetro D, sobre uma superfície plana, polida e limpa de um metal, por meio de uma carga F, durante um tempo t, produzindo uma calota esférica de diâmetro d. 40 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS •John August Brinell (1849 – 1925) – Sueco •Penetradores esféricos; •Cargas elevadas; •Medida óptica da deformação deixada pelo penetrador; •Uso generalizado em instalações metalúrgicas como controle de qualidade. 41 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS EXEMPLO Uma amostra foi submetida a um ensaio de dureza Brinell no qual se usou uma esfera de 2,5mm de diâmetro e aplicou-se uma carga de 187,5 kgf. As medidas dos diâmetros de impressão foram de 1mm. Qual a dureza do material ensaiado? 42 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Tensão Máxima X HB 43 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS http://www.cimm.com.br/portal/conteudo/noticias/imagem/Flash/brine33.swf 44 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/brine33.swf 45 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA ROCKWELL É hoje o processo de dureza mais utilizado no mundo inteiro devido à rapidez e facilidade de execução. Neste método, a carga do ensaio é aplicadaem etapas, ou seja, primeiro se aplica uma pré-carga, para garantir um contato firme entre o penetrador e o material ensaiado, e depois aplica-se a carga do ensaio propriamente dita. A leitura do grau de dureza é feita diretamente num mostrador acoplado à máquina de ensaio, de acordo com uma escala predeterminada, adequada à faixa de dureza do material. Os penetradores utilizados na máquina de ensaio de dureza Rockwell são do tipo esférico (esfera de aço temperado) ou cônico (cone de diamante com 120º de conicidade). 46 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 47 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DESCRIÇÃO DO PROCESSO •Aproximar a superfície do corpo de prova do penetrador; •Submeter o corpo de prova a uma pré-carga; •Aplicar a carga maior até o ponteiro parar; •Retirar a carga maior e fazer a leitura do valor indicado no mostrador, na escala apropriada. Nos ensaios de dureza Rockwell normal utiliza-se uma pré-carga de 10 kgf e a carga maior pode ser de 60, 100 ou 150 kgf. Nos ensaios de dureza Rockwell superficial a pré-carga é de 3 kgf e a carga maior pode ser de 15, 30 ou 45 kgf. 48 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS http://www.cimm.com.br/portal/conteudo/noticias/imagem/Flash/rock11.swf 49 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/rock11.swf 50 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA VICKERS Este método leva em conta a relação ideal entre o diâmetro da esfera do penetrador Brinell e o diâmetro da calota esférica obtida, e vai além porque utiliza outro tipo de penetrador, que possibilita medir qualquer valor de dureza, incluindo desde os materiais mais duros até os mais moles. A dureza Vickers se baseia na resistência que o material oferece à penetração de uma pirâmide de diamante de base quadrada e ângulo entre faces de 136º, sob uma determinada carga. 51 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Força [Kgf] Área de impressão Diagonal média de impressão [mm] 52 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS EXEMPLO Encontrar o valor de dureza Vickers de um material que apresentou 0,24mm e 0,26mm de medida de diagonal da impressão, após aplicação de uma força de 10 kgf. 53 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Neste método, ao contrário do que ocorre no Brinell, as cargas podem ser de qualquer valor, pois as impressões são sempre proporcionais à carga, para um mesmo material. Deste modo, o valor de dureza será o mesmo, independentemente da carga utilizada. Por uma questão de padronização, as cargas recomendadas são: 1, 2, 3, 4, 5, 10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 kgf. Para aplicações específicas, voltadas principalmente para superfícies tratadas (carbonetação, têmpera) ou para a determinação de dureza de microconstituintes individuais de uma microestrutura, utiliza-se o ensaio de microdureza Vickers. A microdureza Vickers envolve o mesmo procedimento prático que o ensaio Vickers, só que utiliza cargas menores que 1 kgf. A carga pode ter valores tão pequenos como 10 gf. 54 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS http://www.cimm.com.br/portal/noticia/materi al_didatico/6559 55 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/vick22.swf QUALIDADE DO PENETRADOR 56 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 57 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 58 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS DUREZA KNOOP 59 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS •Penetração menor; •Materiais frágeis; •Medidas de anisotropia. 60 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 61 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 62 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS REBOTE - ESCLEROSCÓPIO http://www.cimm.com.br/portal/noticia/material_didatico/6562 63 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/esclero.swf •O peso do martelo é de aproximadamente 2,5 gf e cai de uma altura aproximada de 25cm (10”) sobre a superfície do material a testar. 64 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS http://www.cimm.com.br/portal/noticia/material_didatico/6563 DUREZA SHORE 65 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS ../Vídeos/dur_shore.swf •O durômetro é uma evolução do antigo escleroscópio, no qual o princípio de medição de queda de peso foi substituído por um sistema de medição por mola. •O durômetro é um instrumento popular para medir a dureza de indentação de borrachas, plásticos e materiais com comportamento similar. Os tipos mais comuns de instrumentos são o Modelo A para materiais mais moles e o modelo D para materiais mais duros. •A operação do instrumento é bastante simples. O material é submetido a uma pressão definida aplicada através de uma mola calibrada que atua sobre o indentador, que pode ser esférico ou cônico. Um dispositivo de indicação fornece a profundidade de indentação. O valor da dureza é dado pela profundidade da penetração no material sob teste. Por causa da resiliência de algumas borrachas e plásticos, a leitura da dureza pode mudar ao longo do tempo, por isso o tempo de indentação às vezes acompanha o valor medido da dureza. •As escalas Shore A e Shore D são indicadas para a medição de dureza de borrachas/elastômeros e usadas também para plásticos “moles” como poliolefinas, fluoropolímeros e vinis. A escala A é usada para borrachas “moles” enquanto que a escala D é usada para borrachas mais “duras”. 66 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS •O Durômetro Shore A é específico para medição da dureza relativa em borrachas e plásticos moles. Se o indentador penetra completamente no material, a leitura obtida é zero. Se não ocorrer penetração, a leitura é 100. As leituras são adimensionais. •As diferentes escalas Shore A,B,C,D,DO,M,O,OO,OOO,OOO-S e R foram criadas utilizando 7 formas diferentes de indentadores, 5 diferentes molas, 2 diferentes extensões do indentador e duas diferentes especificações dos suportes. As escalas A e D são as mais utilizadas. A escala M usa uma mola de pouca força e foi desenvolvida para permitir o teste de pequenas peças como anéis O que não podem ser testados na escala A normal. Como os materiais respondem de forma diferente às diferentes escalas, não há correlação entre escalas. •Os resultados obtidos deste teste são medidas úteis da resistência relativa à indentação para várias gamas de polímeros. Entretanto, o teste de dureza Shore não serve para prever outras propriedades como resistência, abrasão ou desgaste, e não deve ser usado sozinho para especificação de projeto de produto. 67 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 68 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 69 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS
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