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Processo de osseointegração em Implantodontia

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IMPLANTODONTIA 
OSSEOINTEGRAÇÃO: 
Fases:
1- hemostasia;
2- inflamatória; 
3- proliferativa;
4- remodelação.
1) HEMOSTASIA:
É a formação do coágulo, sangue deve estar em contato com a superfície do implante para garantir estabilidade primária -> cascata de reações que leva ao vedamento da violação vascular por meio de plaquetas agregadas. 
· 1 CÉLULA A APARECER: plaquetas, que através do trombócito vira um trombo e fecham o vaso (para o sangramento). 
· OUTRAS CÉLULAS: fibrinogênio, albumina, fibronectina.
Fatores de crescimento derivados das plaquetas: 
-PDGF: estimula proliferação fibroblástica;
-Tromboxano: agregação plaquetária. 
· Peptídeos estimulam os processos metabólicos e monômeros de fibrina se entrelaçam formando rede de fibrina (matriz provisória) - formado por fibrinogênio. 
· AO FIM DA PRIMEIRA FASE: coágulo aderido à superfície do implante composto por faixas de fibrina, plaquetas ativadas e células vermelhas 
2) INFLAMATÓRIA: 
É a limpeza da área feita pelas células imunológicas.
Infecção aguda: neutrófilos 
Infecção crônica: linfocitos, macrofagos 
· 2º tipo de célula a entrar no processo: células endoteliais estimuladas pelos trombócitos para aumentar permeabilidade capilar. 
obs: a permeabilidade capilar sinaliza através de 
agentes quimiotáticos para neutrófilo sair do vaso e combater bactérias, quando neutrófilo não consegue mais, entra o macrofago (presentes na infecção crônica tardia). 
· PDGF estimula fibroblastos e o processo de angiogênese, dando início a fase proliferativa. 
3) PROLIFERATIVA: 
· 3º ao 4º dia:
-> fibroblastos que depositam proteinas (colágenos) aparecem. 
-> células perivasculares formadas através da transcrição intracelular induzidas por hipóxia. - começam a formar novo vaso na região e aumentar oxigênio (para formar o novo osso)
· 7º dia:
-> osteoclastos ativados aderem-se às bordas da fratura do osso residual e iniciam reabsorção com ácido clorídrico - gerando espaço para regeneração. 
· PMP: PROTEÍNA MORFOGENÉTICA:
induz osteoblastos a formar novo osso, sendo ativada quando fratura o osso.
TIPOS DE OSTEOGENESES: 
-A distância: implantes de superfície lisa;
-De contato: implantes de superfície tratada (+ rápido). 
4) REMODELAÇÃO: 
Sai osso imaturo e entra osso maduro.
Osso imaturo - osso lamelar - trabéculas 
· Osso lamelar (histologia) organizado em trabéculas (anatomia).
Os osteoclastos ativados pelo mensageiro Rank-L produzidos por osteoblastos reabsorvem o osso imaturo. 
Forma osso organizado em trabéculas de forma a suportar as cargas. 
OSSEOINTEGRAÇÃO 
“ CONEXÃO DIRETA, ESTRUTURAL E FUNCIONAL ENTRE OSSO E IMPLANTE E ORDENADO SOB SUPERFÍCIE DE UM IMPLANTE SUBMETIDO A CARGA FUNCIONAL.’’ 
4 tipo de visão: 
1) do paciente: suporte estável, sem dor, inflamação ou afrouxamento;
2) biomecânico macroscópico: sem movimentação, quando ocorrer deve ser implante e osso mexendo juntos minimamente;
3) Microscopia e macroscopia: formação do osso e ligação do osso e implantes diretamente (nada entre os dois), sendo capaz de suportar cargas sem formar feridas;
4) Biofisico microscópio: interface do osso e implante possui osso normal ao redor da fixação, em contato íntimo. 
O implante é uma liga, pois não é formado apenas de titânio, tendo outros componentes. 
-> Quando é colocado sob o osso, fica ligado através de fricção mecânica (estabilidade primária) e através de trocas entre osso e implante ocorre a ligação biológica (estabilidade secundária). 
· O que comanda o principio biológico? Cell to cell comunication (comunicação das células via mediador químico. (PROVA!). 
PRÉ REQUISITOS PARA OSSEOINTEGRAÇÃO:
1- Biocompatibilidade;
2- Implantação com trauma mínimo;
3- Preparo preciso do sítio cirúrgico;
4- Estabilidade primária;
5- Período de cicatrização óssea livre de carga excessiva. 
· POR QUE O TITÂNIO É BIOCOMPATÍVEL? 
Quando exposto o titânio reage para formar dióxido de titânio na superfície (sendo solúvel e não liberando íons) o que o torna biocompatível. (PROVA!)
-> resistente a corrosão, mecânica;
-> baixa condutividade elétrica e térmica;
-> forma óxido quando exposto ao ar. 
BIOENGENHARIA DOS IMPLANTES
Estabilidade primária (projeto estrutural) e secundária(superfície). 
· Macrogeometria: desenho do implante. (capacidade de resistir às cargas na direção axial, lateral e rotacional no momento da instalação). 
· Macrotopografia: superficie. 
-> Fatores determinantes para macrogeometria: 
1) Morfologia óssea (qualidade e quantidade);
2) Projeto estrutural do implante (desenho do corpo e rugosidade);
3) Técnica de osteotomia (Preparo do alvéolo);
4) Relação alvéolo/diâmetro do implante (interferência: alveolo mais estreito que diametro do implante);
5) Coeficiente de atrito. 
Composição estrutural: 
-Núcleo;
-Roscas (dissipação de forças e maxina superficie de contato). 
1) formato: 
-Cilindrico;
-Cônico;
-Hibrido.
2) Tipo de conexão:
-Hexagono interno;
-Hexagono externo;
-Cone morse.

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