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1 GESTÃO DE CONFLITOS 1 Sumário NOSSA HISTÓRIA .......................................................................................... 2 Gestão de Conflitos ......................................................................................... 3 Origem e Conceito de Conflito ..................................................................... 7 Transições na conceituação de conflito .................................................... 8 Tipos de Conflitos ..................................................................................... 9 Análise Estrutural do Conflito ................................................................. 11 Análise dinâmica do conflito ................................................................... 12 Análise diacrônica do conflito ................................................................. 13 Estimulação de conflitos funcionais ........................................................ 14 Áreas de conflito ..................................................................................... 16 O psicólogo do trabalho como gerenciador de conflitos ............................. 18 Estratégias de gestão de conflitos ............................................................. 23 REFERÊNCIAS ............................................................................................. 29 2 NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós- Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 Gestão de Conflitos Os ambientes organizacionais mudaram muito desde a Revolução Industrial. As exigências pelas metas, as formas de operacionalizar as tarefas, as formas de comando, a capacidade crítica dos trabalhadores, o mercado em si e os consumidores também estão mais exigentes e solicitam inovação e diferenciação do serviço prestado ou do bem de consumo produzido. Talvez, a tarefa mais complexa para um gestor seja gerenciar as pessoas. Muito mais do que cuidar dos processos, da matéria-prima, do aspecto financeiro, da logística ou qualquer outro setor, estão os desafios para gerenciar os indivíduos e como estes estão produzindo. A gestão de conflitos busca descobrir a origem e as consequências dos desentendimentos e o quanto isso compromete a motivação, a produtividade e o crescimento pessoal e profissional. Conflito é uma divergência de opinião que se estabelece quando duas ou mais pessoas tem concepções diferentes sobre como resolver quaisquer tipos de problemas. O surgimento desses conflitos pode ter impacto negativo sobre o cronograma de entregas das equipes, a satisfação do cliente e a relação com as partes interessadas. Quando a gente ouve a palavra “conflito”, logo vem a ideia de um problema complexo ou de algo difícil de resolver, o que nem sempre é verdade. Conflitos nascem de divergências de interesses entre duas ou mais pessoas, com relação a 4 determinado tema, fato, contexto ou atividade a ser desenvolvida. No mundo corporativo, sua existência pode atrasar uma entrega, deteriorar o clima organizacional, gerar impacto no relacionamento com o cliente e até mesmo levar a erros difíceis de serem corrigidos. Quando se utilizam técnicas de Gestão de Conflitos adequadas, as divergências que atravancam os projetos são facilmente identificáveis. Algumas vezes, podem ser até previsíveis e evitáveis. Isso vai depender da forma como os enxergam determinadas situações, de sua capacidade para promover o diálogo e se relacionar com as pessoas envolvidas, sempre com boa capacidade de negociação, respeito e assertividade. O objetivo dever ser o de buscar negociações onde todos ganham, em que haja um equilíbrio entre a necessidade de ceder em alguns pontos para avançar em outros. Cada pessoa pode contribuir para melhorar as relações pessoais no trabalho mediante ações de gentileza, flexibilidade, empatia, interesse pelo outro. Não é ação exclusiva das chefias “ter que” manter as afinidades de relacionamento no setor. Não haveria como os gestores, somente por eles, desencadearem este processo. Faz-se necessário que cada funcionário busque, através de suas ações, estabelecer a sinergia para que o setor interaja de forma pacífica, harmoniosa e criativa. 5 Sempre que nos referimos às relações interpessoais, pode-se afirmar que haverá alguma forma de conflito: de interesses, de status, financeiro, de poder, etc. A falta de identidade com o grupo, a sobrecarga das tarefas, a incompatibilidade com colegas e gerências, a dificuldade de se comunicar, os interesses pessoais se sobrepondo aos profissionais, sempre, há uma situação que desencadeia desconforto no clima organizacional. As relações pessoais nas empresas podem desencadear alguma situação de desavença. Quando isto ocorre entre diferentes níveis hierárquicos é denominado, conflito vertical. Pode ser do funcionário com seu chefe ou vice-versa. Alguns aspectos como: a forma de comando; a diferença de faixa etária, normalmente chefias mais jovens do que os subordinados, o tempo de serviço ou conhecimento sobre as tarefas a serem realizadas são alguns fatores que podem desencadear ou agravar os conflitos. Há, também, o conflito horizontal que ocorre entre pessoas ou grupos do mesmo nível hierárquico. Chefias que apresentam competitividade muito acirrada, escassez de recursos, incompatibilidade com as metas ou privilégios não justificáveis são aspectos que potencializam os conflitos. 6 Os conflitos descritos causam, nos ambientes organizacionais, situações de estresse que, ao longo do tempo, podem repercutir na imagem, na lucratividade e no clima organizacional de forma desfavorável. Nesta situação, o conflito é descrito como negativo Moscovici (1999) apresenta quatro formas de “lidar com o conflito”, são elas: a) Evitar o conflito: quando utilizada de maneira pontual é eficaz, pois impede que o mesmo cresça no setor, mas se a ação de evitar for utilizada de forma prolongada pode encobrir situações de desconforto relacional e quebrar a sinergia da equipe. b) Reprimir o conflito: “fazer de conta” que as situações negativas não existem pode desencadear, em longo prazo, situações de discordância e divergências maiores ainda. A sinergia da equipe também fica comprometida. c) Aguçar as divergências: esta abordagem é interessante quando se quer examinar as posições dos integrantes. Porém, requer muita atenção por parte das pessoas, pois a perda do controle pode levar a incrementar diferenças e danificar a sinergia. d) Transformar as diferenças em resolução de problemas: a forma mais adequada e construtiva de gerenciar situações de conflito. Exige das pessoas uma grande habilidade no trato pessoal para canalizar energias, sentimentos e ações de tal forma quesituações negativas possam ser discutidas e resolvidas reafirmando a sinergia existente na equipe. Este último tópico, a transformação das diferenças individuais em solução de problemas, é uma forma eficaz de gerenciamento de problemas: conflito construtivo ou positivo. 7 Quando o grupo estabelece um grau de comunicação e empatia de envolvimento e identificação, as divergências tendem a serem resolvidas de forma mais harmoniosa e rápida. As desavenças não conseguem desestruturar a sinergia existente, então, as relações interpessoais estabelecem diálogos e vínculos mais autênticos. Origem e Conceito de Conflito Originado do latim “conflictus”, de “confligere”, é empregado na linguagem jurídica para indicar “embate”, “oposição”, “encontro”, “pendência”, “pleito”. Tem o sentido de “entrechoque” de ideias ou de interesses, em razão do que se origina o “embate” ou a “divergência” entre fatos, coisas ou pessoas. Segundo Thomas (1992), o conflito é o processo que começa quando uma das partes percebe que a outra parte a afetou de forma negativa, ou que a irá afetar de igual forma. Esta definição tem três características:  O conflito tem que ser percebido, pois a ideia será a não existência de conflito, não existe conflito;  Tem que existir uma interação;  Tem que haver uma incompatibilidade entre as partes. O conflito é um fenômeno relacional que envolve algum tipo de incompatibilidade entre indivíduos, entre grupos ou entre grupos e indivíduos. Geralmente o conflito acontece quando expectativas ou interesses são frustrados. Portanto, é um fenômeno que envolve processos de percepção e interpretação. 8 No contexto do trabalho, o conflito pode resultar das diferenças de personalidades, de ruídos na comunicação, da tensão na distribuição de recursos ou no choque de metas estabelecidas. A diferença de acesso às informações, assim como a sua interpretação, também podem gerar mal entendidos, tensões e, por fim, situações conflituosas. Há diferentes tipos e áreas de conflito. No primeiro caso, é possível admitir a existência de conflitos latentes (não declarados), conflitos percebidos (reconhecidos, mas ainda não manifestos), conflitos sentidos (suscitam reações emotivas e conscientes) e conflitos manifestos (declarados, percebidos e influentes no ambiente). No segundo caso, é possível observar conflitos acontecendo em grande escala, a exemplo dos conflitos sociais, assim como nas relações interpessoais. Os conflitos sociais são, geralmente, motivados por direitos não atendidos, luta pelo poder, diferenças ideológicas, mudança de valores, choque de gerações, necessidades individuais e coletivas não atendidas, diferenças culturais, entre outros fatores. Os conflitos interpessoais, por sua vez, podem ter como causas as diferenças de idade, valores, crenças, orientações ideológicas e interesses individuais. Transições na conceituação de conflito Portanto, historicamente o conflito já foi visto como algo que interferia diretamente no desempenho das atividades. Atualmente essa visão já não mais corresponde. O conflito para as modernas empresas servem para assegurar um desempenho elevado. Ajuda a buscar novas táticas e estratégias em situações que exigem criatividade. Ajudam também nas discussões francas de buscar alternativas na criação de novos produtos. 9 Robbins (2002) faz algumas abordagens sobre o conceito de conflito na visão tradicional, das relações humanas e a visão interacionista.  Visão tradicional: esta abordagem dizia que todo conflito era ruim e que, portanto, deveria ser evitado. O conflito era visto como uma disfunção resultante de falhas de comunicação, falta de abertura e de confiança entre as pessoas e um fracasso dos líderes em atender às necessidades e às aspirações de suas equipes. A visão tradicional era consistente com as atitudes de grupo que prevaleciam nas décadas de 30 e 40.  Visão das relações humanas: esta abordagem argumenta que o conflito é uma consequência natural e inevitável em qualquer grupo, não sendo necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma força positiva na determinação do desempenho do grupo. A visão das relações humanas dominou a teoria sobre conflitos do final dos anos 40 até a metade da década de 70.  Visão interacionista: esta abordagem, que é a mais recente, propõe não apenas que o conflito pode ser uma força positiva, como defende abertamente a tese de que algum conflito é absolutamente necessário para o desempenho eficaz de um grupo. A principal contribuição desta abordagem, portanto, é encorajar os líderes dos grupos a manter um nível mínimo constante de conflito suficiente para manter o grupo viável, autocrítico e criativo. Tipos de Conflitos O conflito pode se dar entre duas ou, mas partes seja individual ou em grupo. Montana (2005), propõe os seguintes tipos de conflitos: 1- Intrapessoal: Aquele que ocorre com a própria pessoa. 2- Interpessoal: Aquele que acontece entre duas ou mais pessoas. 3- Intragrupal: Aquele que é no próprio grupo (é um conflito entre as pessoas que compõem um grupo). 10 4- Intergrupal: Aquele que ocorre entre grupos (ocorre quando temos dois ou mais grupos com um problema a ser resolvido). 5- Conflito intraorganizacional: abrange a generalidade das partes da organização (situação de conflito generalizado). 6- Conflito interorganizacional: ocorre entre organizações, por exemplo, travado com uma associação ambientalista. Os conflitos fazem parte da natureza humana, quando nos deparamos com diferentes em opiniões e necessidades e, a forma como encaramos estas diferenças conduz a um modo construtivo de resolução de conflitos. Pode ser visto como vantagem ou desvantagem. Dependendo do modo como é gerido, pode ser uma fonte de criatividade, de mudança e de maior produtividade. O conflito é visto como uma luta ativa de cada um por um resultado desejável para si. Uma das mais importantes habilidades consiste em solucionar satisfatoriamente os conflitos. A solução dos conflitos pode ocorrer mediante três estratégias: evitando-os, adiando-os ou, confrontando-os. Hoje admite-se que o conflito nem é bom nem mau intrinsecamente falando. Seu atributo qualificativo depende de se e como ele afeta o desempenho e o clima do grupo.  Conflito disfuncional: quando prejudica o desempenho do grupo  Conflito funcional: quando contribui para o desempenho do grupo Na literatura, existem hoje dois modelos para a descrição e a análise dos conflitos nas organizações: Os modelos estruturais e os modelos processuais. 11 Os modelos estruturais procuram identificar e compreender as condições gerais de desenvolvimento do conflito, sendo que alguns deles restringem o foco à natureza humana e às relações intergrupais; entretanto, há outros autores que propõem enfoques mais abrangentes para as relações conflituais. Os modelos processuais buscam compreender e descrever a dinâmica de uma situação de conflito, concentrando-se no comportamento das partes envolvidas no processo conflitual. Estes modelos são complementares no entendimento do fenômeno e destes pode-se construir uma abordagem diagnóstica do entendimento do conflito, composta por três níveis de análise, a saber:  Análise Estrutural do conflito;  Análise Dinâmica do conflito;  Análise Diacrônica do conflito. Análise Estrutural do Conflito Para melhor compreender o conflito, torna-se extremamente importante a compreensão do contexto em que estão inseridas as partes envolvidas no processo. Conflito: a probabilidade de surgimento aumenta de acordo com as características subjetivas do trabalho do indivíduo ou do grupo. Para a análise estrutural, deve-se levar em consideração, isoladamente, quatro parâmetros para a compreensão do comportamentodas partes envolvidas. São eles:  Predisposições: são as características pessoais do indivíduo que influenciam seu comportamento nas diversas situações (Em outras palavras, seria basicamente o comportamento “preferencial” de alguém numa situação de conflito);  Previsões: consistem na compreensão da posição de sua posição estratégica e do comportamento da outra parte; é a estimativa do comportamento da outra parte;  Pressões: são aquelas advindas dos mandantes (chefes, superiores) e do próprio grupo a que o indivíduo pertence; 12  Forças em jogo nas negociações: geralmente estão associadas a dois aspectos genéricos: o controle de recursos raros e/ou obstáculos à satisfação de uma das partes. Isto leva os atores a tomarem posições divergentes e iniciarem o processo de negociação. Diz respeito às “questões de princípio” que estão em jogo, mas também diz respeito a questões explícitas (como o dinheiro) e implícitas (por exemplo, a necessidade de manter a cabeça erguida);  Quadro de referência: diz respeito à cultura organizacional, ou seja, o conjunto de valores, pressupostos, regras, normas, ritos e outros elementos normativos que exercem uma coerção e influência sobre as partes e que contribuem decisivamente para o comportamento. Estilos de comportamento: os comportamentos possíveis mencionados nos parâmetros acima estão relacionados a seguir: Convém ressaltar que cada comportamento acima descrito é condicionado/influenciado/determinado pelos parâmetros anteriormente descritos (predisposições, previsões, pressões, forças em jogo e cultura organizacional) e que podem ser resumidos em “afirmação de si” e “necessidade de colaboração”. Análise dinâmica do conflito Este nível de análise busca a compreensão daquilo que é produzido no momento em que as partes envolvidas no conflito interagem, enquanto estes estão num processo de influenciação recíproca. A dimensão desta análise coloca o conflito como um processo interativo em que o comportamento de uma das partes é 13 parcialmente determinado pelas reações da outra. As relações aqui são geralmente de duração determinada e são desencadeadas por fatos que se tornam relevantes a uma das partes envolvidas; Fator relevante: Percepção (do outro e dos acontecimentos) – o comportamento observado no outro é frequentemente uma resposta direta às expectativas mais ou menos conscientes a ele. Processo de Intervenção: necessita de profundo conhecimento dos processos de comunicação, por estar diretamente ligada à dinâmica do relacionamento entre as partes. Limitação: não alcança a mensuração das transformações vivenciadas pelas partes na progressão do conflito. Análise diacrônica do conflito Este nível de análise se preocupa em verificar o que os dois primeiros não observam que é a modificação da dinâmica com a progressão de um conflito, ou seja, a evolução ou involução do conflito. A análise diacrônica pode evoluir segundo dois estágios distintos, por meio dos processos descritos a seguir.  Deterioração da percepção do outro: aqui as partes têm uma percepção deteriorada, mas ainda estão relacionadas. A escalada do conflito é relativamente “espontânea”. - viés perceptivo: se antes uma parte tinha determinada avaliação (imagem por exemplo) em relação a outra parte, na situação de conflito ocorre a reavaliação desta percepção; - simplificação cognitiva: em função do conflito as partes se confrontam sobre questões de princípios e acabam por emitir julgamentos polarizados ou estereotipados entre si (bom-mau; “isso-aquilo” etc); - aprovação de terceiros: a comunicação entre as partes está distorcida e uma não quer ouvir a outra, assim as partes buscam alianças com outros indivíduos e grupos de modo a anular as mensagens umas das outras. 14  Acentuação da coerção em relação ao outro: ocorre com a quebra de comunicação. A escalada do conflito assume um caráter mais estratégico, indo da simples ameaça à obstrução sistemática á destruição da outra parte. - perda do objetivo principal: as partes esquecem as preocupações que originaram o conflito para concentrar suas forças em “vencer” o outro. Esquece-se o objeto do conflito em proveito da vitória a qualquer preço; - equilíbrio das perdas: cada parte acredita que o conflito é mais prejudicial para ela do que para a outra, levando a um sentimento de que deve obter uma reparação antes mesmo de considerar uma reconciliação; - incompatibilidade: percepção crescente de cada uma das partes de que a solução do conflito não pode incluir a outra. O adversário é transformado num obstáculo à satisfação de suas preocupações. - Quando o conflito atinge esse nível máximo, as únicas soluções possíveis são obtidas por meio de um dos processos abaixo: - Catarse: colocam-se as partes em confronto numa situação controlada para que as partes cheguem a uma solução satisfatória; - Ruptura: as partes devem ser separadas de modo a se eliminar o conflito. Estimulação de conflitos funcionais Segundo Robbins (2005), podemos estimular os surgimentos dos conflitos através de:  Mudar a cultura organizacional: gerentes devem transmitir aos empregados a mensagem, apoiada em ações, de que o conflito é um valor importante 15 para a organização. A ideia é que indivíduos com ideias inovadoras e apresentam pensamento e opiniões divergentes precisam ser recompensados;  Usar a comunicação: uso de mensagens ambíguas ou ameaçadoras encorajam conflitos; chamar a atenção para diferenças de opinião que os indivíduos por si mesmos ainda não reconheceram;  Trazer gente de fora: incluir nos grupos de trabalho empregados com históricos, valores, atitudes ou estilos gerenciais diferentes dos vigentes;  Reestruturar a organização: realinhar os grupos de trabalho, alterar regras e regulamentos, outras mudanças estruturais que rompam com o status quo vigente;  Nomear um advogado do diabo: que é aquele intencionalmente apresenta argumentos contrários aos propostos pela maioria ou contrários às práticas em curso. Ele desempenha o papel de crítico, assumindo posições das quais ele mesmo discorda. Para Nascimento (2002), a forma de conseguirmos uma eficiente administração do conflito, se faz necessário que sejam conhecidas as possíveis causas que levaram ao seu surgimento. Podemos indicar algumas possíveis causas:  Experiência de frustração de uma ou ambas as partes: incapacidade de atingir uma ou mais metas e/ou de realizar e satisfazer os seus desejos, por algum tipo de interferência ou limitação pessoal, técnica ou comportamental;  Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação para as desavenças tanto no ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no relacionamento diário através de algumas características indesejáveis na outra parte envolvida;  Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/objetivos a serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance;  Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente tendemos a obter informações e analisá-las à luz dos nossos conhecimentos e referenciais, sem levar em conta que isto ocorre também como outro lado com quem temos de conversar e/ou apresentar nossas ideias, e que este outro lado pode ter uma forma diferente de ver as coisas. 16 Áreas de conflito Segundo Nascimento (2002, pág.51), os conflitos podem ser divididos nas seguintes áreas:  Conflito social: surge em decorrência do grau de complexidade e implicação social. Não podemos esquecer que vivemos numa sociedade altamente evoluída do ponto de vista social e tecnológico, mas bastante precária em termos de habilidade para negociações.Além disso a violência tem sido, no decorrer da história, um dos instrumentos mais utilizados na tentativa de sanar conflitos. Talvez a fantasia de todo ser humano seja eliminar uma ideia adversa à sua, em vez de ter que questionar sua própria posição;  Conflitos tradicionais: pertencem à história e são aqueles que reúnem indivíduos ao redor dos mesmos interesses, fortalecendo sua solidariedade. Os conflitos aparecem por três razões principais: pela competição entre as pessoas, por recursos disponíveis mas escassos; pela divergência de alvos entre as partes; e pelas tentativas de autonomia ou libertação de uma pessoa em relação a outra. De acordo com Nascimento (2002, pág. 49), é possível acompanhar a evolução dos conflitos e suas características: Nível 1 - Discussão: é o estágio inicial do conflito; caracteriza-se normalmente por ser racional, aberta e objetiva; 17 Nível 2 - Debate: neste estágio, as pessoas fazem generalizações e buscam demonstrar alguns padrões de comportamento. O grau de objetividade existente no nível 1 começa a diminuir; Nível 3 - Façanhas: as partes envolvidas no conflito começam a mostrar grande falta de confiança no caminho ou alternativa escolhidos pela outra parte envolvida; Nível 4 - Imagens fixas: são estabelecidas imagens preconcebidas com relação à outra parte, fruto de experiências anteriores ou de preconceitos que trazemos, fazendo com que as pessoas assumam posições fixas e rígidas; Nível 5 - Loss of face (ficar com a cara no chão): trata-se da postura de .continuo neste conflito custe o que custar e lutarei até o fim., o que acaba por gerar dificuldades para que uma das partes envolvidas se retire; Nível 6 - Estratégias: neste nível começam a surgir ameaças e as punições ficam mais evidentes. O processo de comunicação, uma das peças fundamentais para a solução de conflitos, fica afetada; Nível 7 - Falta de humanidade: no nível anterior evidenciam se as ameaças e punições. Neste, aparecem com muita frequência os primeiros comportamentos destrutivos e as pessoas passam a se sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos; Nível 8 - Ataque de nervos: nesta fase, a necessidade de se auto preservar e se proteger passa a ser a única preocupação. A principal motivação é a preparação para atacar e ser atacado; Nível 9 - Ataques generalizados: neste nível chega-se às vias de fato e não há outra alternativa a não ser a retirada de um dos dois lados envolvidos ou a derrota de um deles. Assim, é essencial, no ambiente empresarial, a gestão dos conflitos. É evidente que as emoções exercem um papel extremamente importante na vida das pessoas, tornando-se necessário identificar os sentimentos como frustração, indignação, tristeza, raiva, descontentamento, contrariedade, medo, ansiedade, ciúmes e inveja que geram estresse e que trazem, como consequência, as doenças psicossomáticas. Aqui se ressalta o papel do gestor, que deve ter conhecimento dos fundamentos de Psicologia para que possa gerir essas questões, sabendo orientar seus colaboradores 18 no sentido de saberem trabalhar com seus sentimentos, reconhecendo aqueles que podem prejudicá-los. Agindo como um orientador de sua equipe e estando sempre atento para os sentimentos negativos que podem prejudicar o grupo. O psicólogo do trabalho como gerenciador de conflitos O foco de interesse em compreender e lidar com as questões que relacionam o comportamento humano e o trabalho (emprego e/ou tarefas) constitui o campo denominado Psicologia do Trabalho, que, entre vários outros objetivos de investigação e de intervenção, estuda a natureza dos processos de organização do trabalho e seus impactos psicossociais, especialmente sobre a qualidade de vida e a saúde do trabalhador, tanto individual, quanto coletivamente (ZANELLI; ANDRADE; BASTOS, 2014). O estudo do comportamento organizacional é realizado por psicólogos, que analisam ações e atitudes das pessoas. Eles são essenciais nas empresas, já que a organização é uma unidade social. Segundo Robbins (2009), quando os administradores são questionados sobre seus problemas mais frequentes ou complexos, geralmente as respostas apontam para um tema comum. Quase sempre trata-se da questão do trato com as pessoas. A falta de habilidade de comunicação dos chefes, a pouca motivação dos empregados, os conflitos entre os membros das equipes e a resistência dos funcionários à reorganização da empresa são alguns dos assuntos lembrados. E, por mais surpreendente que pareça, só recentemente as habilidades no “trato com pessoas” passaram a ter destaque no currículo das escolas de administração. A comunicação age no controle do comportamento das pessoas de diversas maneiras. Ela tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma organização: controle, motivação, expressão emocional e informação. Com uma comunicação deficiente, aparecem os conflitos interpessoais no trabalho. É neste momento que surge o psicólogo para solucionar ou amenizar os problemas, já que se dedica ao estudo e a tentativa de compreensão do comportamento individual. Robbins (2009) ainda diz que, a princípio, os psicólogos organizacionais e industriais estudavam os problemas de fadiga, falta de entusiasmo e outros fatores 19 relevantes para as condições de trabalho que podem impedir o desempenho eficiente. Mais recentemente, sua contribuição se expandiu para incluir o estudo de aprendizagem, percepção, personalidade, diversidade da força de trabalho, emoções, treinamento, eficácia de liderança, necessidades e forças motivacionais, satisfação com o trabalho, processos de tomada de decisões, avaliação de desempenho, mensuração de atitudes, técnicas de seleção de pessoal, planejamento do trabalho e estresse profissional. O psicólogo organizacional tem um papel que vai além de recrutar, realizar treinamentos ou avaliar o desempenho de um funcionário. Ele atua também como um administrador, que tem como objetivo, solucionar conflitos para tornar o ambiente de trabalho saudável. Para isso, utiliza-se de técnicas como: observação, análise funcional e aplicação de questionários. A organização atual precisa de um psicólogo que assuma responsabilidades e seja competente ao fazer a “leitura” da realidade organizacional, da multideterminação dos comportamentos dos funcionários, dos fatores que mais estão afetando a motivação dos mesmos, dos conflitos, da competição pelo poder, das relações interpessoais, das relações trabalhistas, do comprometimento das pessoas e de seu grau de resistência às mudanças; e que esteja, além disso, sempre atento às perspectivas teóricas que embasam sua prática, consciente do seu papel político dentro da empresa, numa constante reavaliação da sua atuação. (GAGNO; VENTURI, 1997). Portanto, o psicólogo tem o papel de facilitador de mudanças das culturas organizacionais. Ele é o profissional que pode ser como uma ponte na comunicação entre líderes e funcionários, proporcionando a prática dos fluxos ascendente e descendente, além de contribuir para o crescimento da produtividade, já que um funcionário motivado trabalha feliz e rende muito mais. 20 O psicólogo do trabalho busca agregar sua sensibilidade às demais competências exigidas para um profissional da nova área de RH, como habilidade de saber se relacionar e se comunicar; ser paciente e flexível ao se deparar com pessoas tão diferentes; ser ético ao lidar com as inúmeras informações que recebe; ter habilidade para negociar e convencer as pessoas; ser humilde ao mostrar a maneira correta de agir e, principalmente, gostar de trabalhar com seres humanos. Como toda empresa está sujeita a dificuldades, o psicólogo tem ainda como papel acompanhar as angústias, as frustrações, os desentendimentos e os conflitos que aparecem. E depois, a partir desse contexto, implantar políticas de RHque estimulem uma relação de confiança, respeito e criatividade, visando criar na organização um ambiente intelectualmente favorável à geração e multiplicação de conhecimentos. O trabalho do psicólogo organizacional não pode ser individualizado e descontextualizado do ambiente onde a organização está inserida. Ele deve atuar 21 como um profissional de Recursos Humanos e desenvolver atividades que supram as necessidades das organizações e as auxiliem a tornarem-se competitivas e a sobreviverem nesse mercado globalizado, onde o Capital Humano e a Qualidade Total são os pontos chaves para o sucesso organizacional. Nesse sentido, o papel do psicólogo organizacional é fundamental para alcançar níveis excelentes de Qualidade por toda a organização. A Psicologia do Trabalho preza, essencialmente, pelo bem-estar dentro das organizações. Neste sentido, suas ações são voltadas para evitar conflitos e melhorar a comunicação dentro da empresa, incentivando os profissionais a desenvolverem relações interpessoais de qualidade, ou seja, em que todos procurem sempre contribuir para o trabalho do outro e também para o entendimento entre todas as partes envolvidas nos processos organizacionais. Dessa maneira, as pessoas compreendem a importância do trabalho em equipe e passam a, elas mesmas, evitarem conflitos umas com as outras. Uma das grandes temáticas que engloba a Psicologia Organizacional e do Trabalho, é a observação que se faz de cada sujeito como individual e como coletivo na sua relação com o outro. Assim, o homem é permeado por quatro categorias que não apenas constroem sua subjetividade como marcam sua mediação com o mundo. São elas: a representação, os valores, os papéis e a identidade. Em linhas gerais temos: a representação como uma construção subjetiva do que é o mundo, os valores como uma hierarquia de preferências, o papel como um consenso sobre o desempenho que ocupa frente a um determinado grupo. Já a identidade, estrutura complexa, representa um agregado dos elementos aqui expostos e que responde a pergunta “quem sou eu”. Tais categorias, ao intermediarem a relação do homem com o mundo, permitem o estabelecimento de um movimento que oferece consciência e conhecimento de si e do outro, dando sentido ao que lhe é próprio. É neste movimento que o homem testa seus limites, se conhece, tornando possível a compreensão de quem se é, pois tem um “outro” a quem se confrontar, comparar. O conflito é, nestes termos inerentes a constituição do sujeito como tal. O reconhecimento de tamanha complexidade, desafio imposto a todos principalmente para aqueles em posições de liderança, tem sido feito presente nas 22 diversas iniciativas que buscam reduzir os conflitos que tangenciam o estar no mundo, em especial dentro do ambiente do trabalho. Mais do que resolver conflitos é importante o reconhecimento do seu papel na constituição dos sujeitos e na potencialidade de transformação de si, do outro, do trabalho e do mundo. Um dos principais trabalhos realizado pelo psicólogo é a melhora da comunicação dentro e fora da empresa, principalmente entre os funcionarias, gestores e chefes. De acordo com Matos (2009) a comunicação dentro das organizações é a relação da empresa com seu público interno e externo, ela envolve um conjunto de procedimento e técnicas destinados ao processo de comunicação e de transmissão de informações sobre os seus desempenhos, resultados, missão, objetivos, metas, projetos, processos, normas, procedimentos, instruções de serviços etc. É uma solução estratégica de gestão, que, se for bem aproveitada, pode garantir um funcionamento com integração, coesão e produtividade na empresa. 23 Estabelecer uma boa comunicação empresarial nem sempre é uma tarefa fácil. Existem uma série de barreiras, de ordem física e pessoal, que podem acabar prejudicando o bom funcionamento desse processo e dificultar o andamento de outros. Portanto, é importante conhecer os principais desafios que a comunicação empresarial pode enfrentar e estar preparado para lidar com eles. A comunicação empresarial, mais do que apenas desenvolver o lado humano da empresa, faz com que ela ganhe benefícios em diversos níveis. A comunicação empresarial faz com que o clima organizacional fique muito melhor, mais leve, e que as pessoas se sintam mais a vontade com seu trabalho e mais felizes com a empresa. Estratégias de gestão de conflitos Umas das estratégias que podem ser usada na gestão de conflitos é a colaboração ou integração, que passa pelo desejo de todas as partes envolvidas no conflito poderem satisfazer as preocupações de todos os sujeitos. Este é um estilo onde se pode observar a obtenção de ganhos para todas as partes, existindo uma 24 grande igualdade na preocupação com o problema e com todos os intervenientes, de forma a poder ser atingida uma solução aceitável para todos. O estilo de gestão de conflitos é constituído por duas fases, uma primeira de confrontação e uma última de resolução de problemas. Na primeira fase, os intervenientes procuram as causas dos conflitos de forma a poderem atuar sobre elas na última fase, em que tal como o próprio nome indica, se procura chegar a uma solução plausível e acima de tudo positiva para todas as partes. Já no estilo de acomodação, uma das partes encontra-se disposta a colocar os interesses da outra parte à frente dos seus próprios interesses. Este estilo retrata o oposto do estilo de competição, pois parte dos intervenientes procuram sobrevalorizar pontos de acordo e minimizar as diferenças existentes, para que a outra parte realize e satisfaça os seus objetivos. No estilo de domínio/competição, surge o desejo de satisfazer os próprios interesses, independentemente das consequências e atitudes para com a outra parte. Tal como foi dito, este estilo será o oposto da estratégia de acomodação, pois nesta uma das partes tenta adquirir domínio por completo (estratégia perder-ganhar), negligenciando os interesses nos restantes envolventes. É importante frisar que se 25 ambas as partes procurarem seguir esta estratégia será muito difícil atingir uma solução para o conflito. Já o estilo de evitamento é impulsionado por um desejo de retirar ou suprimir um conflito, podendo ocorrer a negação do sujeito, da questão ou da situação em causa. Esta estratégia pode ser utilizada com finalidades diferentes, como forma de adiamento da resolução do conflito, ou também como forma de retirada de uma situação sentida como ameaçadora. Especificando agora a quinta e última estratégia de gestão de conflitos, o compromisso, este passa pela vontade de cada parte desistir de algo, isto é, cada uma das partes procura uma solução para o conflito, que traga consequências semelhantes a todos os envolvidos. Deste modo, nesta estratégia existe uma troca entre todos os intervenientes, com vista a encontrar soluções aceitáveis para o grupo como um todo. De entre todas as estratégias e dimensões apresentadas, sabe-se que umas tendem a ser mais utilizadas do que outras. Por exemplo, a integração é vista como uma solução integradora para a resolução de conflitos e com ganhos para todas as partes intervenientes, sendo assim aceite como uma abordagem benéfica para o 26 processo de gestão de conflitos. Deste modo, esta é considerada como a estratégia mais utilizada no decorrer deste tipo de processos de conflito, tanto a nível interpessoal como grupal. Em suma, é importante ter em conta como se processa a escolha da(s) estratégia(s) de gestão a ser utilizada(s) no momento do conflito, pois esta varia de sujeito para sujeito e de grupo para grupo. Mesmo que os membros do grupo possam ter escolhas diferentes das estratégias a utilizar, existirá um momento em que todo o grupo tenderá a utilizar umpadrão de opção de estratégia de gestão de conflitos, isto é, tenderá a existir uma escolha representativa do grupo como um todo. Deste modo, pode ver-se o grupo como uma outra variável a ter em conta na escolha das estratégias de gestão de conflitos. As orientações abaixo (baseado em Robbins) não devem ser tomadas como absolutas, ou seja, como vimos anteriormente, as condições que levam a um determinado tipo de comportamento numa situação de conflito variam bastante conforme o caso. Assim, não se trata de uma prescrição rígida que deva ser seguida literalmente. Ao contrário, as orientações referem-se a situações ideais ou típicas teoricamente falando, mas que podem servir como balizamento para uma decisão. 27 28 Uma forma eficaz de gestão de conflitos melhora o valor dos relacionamentos estabelecidos, e consequentemente aumenta a satisfação das partes envolvidas no processo. Uma boa adaptação à gestão de conflitos tende a promover e a manter bons níveis de satisfação dentro dos grupos. Acredita-se, porém, que estratégias como a competição, o evitamento e o domínio, tendem a diminuir a satisfação, por não trazerem ganhos semelhantes a todos os intervenientes. Já estratégias como o compromisso, a acomodação e a colaboração, são apontadas como promotoras de níveis de satisfação elevados. Falando agora da lógica integrativa e distributiva, os autores apontam o uso da dimensão integrativa como benéfica para o grupo, a vários níveis, estando entre eles a satisfação. Deste modo, percebe-se então que é importante cada sujeito e cada grupo deter conhecimento das várias técnicas de gestão de conflitos, para que perante a sua ocorrência, se possa desenvolver uma gestão/adaptação benéfica para o grupo. 29 REFERÊNCIAS BERGAMINI, Cecília W. Psicologia aplicada à administração de empresas: psicologia do comportamento organizacional. São Paulo: Atlas, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 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