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Exercícios USUCAPIÃO

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USUCAPIÃO 
1. A “constitucionalização” do direito civil brasileiro indica a interpretação dos institutos do direito 
privado em conformidade com os princípios da Lei Maior. No que tange à matéria usucapião, como 
seria a previsão da concessão de título de domínio pela usucapião urbana, elegendo-se para o 
benefício, com exclusividade, a conformação de família? 
R. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, 
independentemente do estado civil. 
 
Carlos Antonio, jardineiro, recebeu de um amigo uma ferramenta de presente. 
2. Passados 07(sete) anos, percebeu que não possui nota fiscal nem outro documento que 
provasse sua propriedade. O amigo faleceu e os familiares estavam em busca de tal violão. Ele 
poderá adquirir a propriedade por meio de usucapião? 
R. Sim, pois o Código Civil prevê a possibilidade da posse de coisa móvel para fins de aquisição 
da propriedade. 
 
3. (CESPE, PGE - 2014) Assinale a opção correta no que se refere à usucapião constitucional rural: 
R. Segundo a doutrina majoritária, posses anteriores ao advento da CF podem ser utilizadas para 
o reconhecimento da usucapião rural. 
 
4. Recentemente foi introduzida uma alteração no Código Civil, com o acréscimo do “art. 1240-A”. 
Aponte a alternativa que indica a modalidade de usucapião a que se refere 
R. Usucapião entre ex-cônjuges e ex-companheiros. 
 
5. A usucapião coletiva do Estatuto das Cidades: 
R. Admite acessio possessionis e sucessio possessionis. 
 
6. (CESPE, PGE- 2013) Para a aquisição da propriedade imobiliária por intermédio da usucapião 
constitucional rural. 
R. O usucapiente deve ter o animus domini, bem como moradia na área objeto da usucapião. 
 
7. João exerceu a posse de imóvel rural por mais de 10 (dez) anos, com justo título e boa-fé. É 
aplicável qual modalidade de usucapião? 
R. Usucapião ordinária. 
 
8. Sobre somatória do tempo na posse: 
R. O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido, acrescentar à sua posse a de seu 
antecessor, contanto que ambas sejam contínuas e pacíficas. 
 
9. (CESPE, MPE-AM, Promotor de Justiça - 2007) A usucapião rural constitucional. 
R. Decorre de situação de posse qualificada, em que se exige, além do exercício de poderes 
inerentes ao domínio, o fato de tornar o imóvel rural produtivo. 
 
10. Para atender aos requisitos legais, a posse deve ser mansa, pacífica e contínua. A inércia do 
proprietário constitui fundamento da prescrição aquisitiva, não podendo a posse ser objeto de 
resistência ou oposição. 
R. A assertiva está correta no que tange à aquisição da propriedade por meio da usucapião, 
especialmente na sua forma ordinária. 
 
11. Indique a modalidade de usucapião a qual se refere a seguinte definição: “uma comunidade de 
pessoas de baixa renda ocupa, para moradia, por 5 anos ininterruptos e sem oposição, área urbana 
com mais de 250 metros quadrados, em circunstância que não seja possível identificar os terrenos 
ocupados por cada possuidor e, bem assim, que os possuidores não sejam proprietários de outro 
imóvel urbano ou rural”. 
R. Usucapião especial coletiva. 
12. Aponte a modalidade de usucapião a que se referem os seguintes requisitos: - Posse ad 
usucapionem. - 10 anos contínuos. - Justo título. - Boa-fé. 
R. Usucapião ordinária. 
 
13. Quanto à usucapião, assinale a alternativa que retrata a afirmativa(s) correta: 
R. Todas as alternativas estão corretas. 
A possibilidade de a posse continuada culminar na propriedade se justifica no sentido social das 
coisas. 
A usucapião é conceituada como modo de aquisição da propriedade, e outros direitos reais, pela 
posse prolongada da coisa. 
A usucapião é o instituto que prestigia a posse mansa e pacífica em detrimento da propriedade 
ociosa e descuidada. 
 
14. A Lei 12.424 alterou o Código Civil e inseriu no art. 1240-A e seu parágrafo 1º uma nova 
modalidade de usucapião, chamada de: 
R. Usucapião familiar. 
 
15. Indique a alternativa correta: 
R. É possível a usucapião de áreas particulares. 
 
16. Recentemente foi introduzida uma alteração no Código Civil com o acréscimo do “art. 1.240-A”. 
Aponte a alternativa que indica a modalidade de usucapião a que se refere: 
R. Usucapião entre ex-cônjuges e ex-companheiros. 
 
17. A norma define “justo título” como o ato ou fato translativo que não produziu efeito por padecer 
de defeito ou por lhe faltar qualidade específica para tanto. 
Indique a modalidade de usucapião que exige justo título: 
R. Usucapião ordinário. 
 
18. A lei determina que a posse deve ser contínua e incontestada por um determinado tempo, com 
o ânimo de dono. Assim, indique a alternativa correta: 
R. Em relação à usucapião, para que se caracterize a posse pelo período exigido, é necessário que 
não tenha sido impugnada. 
19. Em relação à sentença na ação de usucapião, aponte a afirmativa incorreta: 
R. Não existe a necessidade de registro da sentença de usucapião no cartório de registro de 
imóveis. 
20. Indique a modalidade a qual se refere a seguinte definição: 
“Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, 
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé; podendo requerer ao juiz que 
assim o declare por sentença, a qual servirá de título para o registro no Cartório de Registro de 
Imóveis.” 
R. Usucapião extraordinária. 
21. Quem pode propor a ação de usucapião? 
R. Qualquer pessoa pode ingressar com ação de usucapião, devendo ser observado a capacidade 
do usucapiente que deve ser o de absolutamente capaz de praticar a vida cível. Se tratando dos 
absolutamente incapazes, eles podem atuar como legítimos, mas não podem exercer seus direitos 
diretamente, portanto, podem ingressar com ação desde que estejam devidamente representados 
por seu representante legal ou procurador. 
RESPONSABILIDADE CIVIL E PROPRIEDADE 
1. Assinale a alternativa correta 
R. O dolo é a vontade livre e consciente de violar o direito, dirigida à consecução do fim ilícito, e a 
culpa abrange a imperícia, a negligência e a imprudência 
 
2. Sobre Teoria da Culpa 
R. A teoria da culpa administrativa constitui-se no primeiro estagio de transição dos princípios de 
Direito Civil para o direito administrativo, pois leva em conta a falta do serviço, para dela inferir a 
responsabilidade da administração 
 
3. Para Maria Sylvia Zanella Di Pietro “ é uma obrigação de reparar danos causados a terceiros em 
decorrência de comportamentos comissivos ou omissivos, materiais ou jurídicos, lícitos ou ilícitos, 
imputáveis aos agentes públicos”. Essa assertiva se relaciona com qual conceito: 
R. Trata-se da responsabilidade civil extracontratual do Estado 
 
4. Assinale a alternativa errada 
R. Referente à prática de atos lícitos, tais como a construção de um calçadão que interessa à 
coletividade, não obstante impeça a utilização de um prédio construído e regularmente utilizado 
como garagem, o fundamento não é o princípio da distribuição igualitária do ônus e encargos que 
estão sujeitos os administrados 
 
5. “O texto constitucional em apreço exige para a configuração da responsabilidade objetiva do 
Estado uma ação do agente público, haja vista a utilização do verbo “causar” (causarem). Complete 
a assertiva com a intelecção mais adequada” : 
R. O texto está inadequado, pois poderá o agente responder por culpa ou pela sua voluntariedade, 
não excluindo a conduta omissiva. 
 
6. O dever de ressarcir os danos resultantes de lei inconstitucional situa se no domínio da 
responsabilidade do Estado legislador. 
R. O dever jurídico assumido pelo Estado de reconstituir o patrimônio dos indivíduos lesados pelo 
exercício inconstitucional da função de legislar, não constitui falso problema, não determina um 
afastamento da temática pertinente à responsabilidade do Estado legislador. 
 
7. Sobre responsabilidade civil do Estado 
R. o Estado e as pessoas jurídicas de direito privadoprestadoras de serviços públicos respondem 
pelos danos causados a terceiros por seus agentes, no exercício de suas funções 
 
8. Sobre ação de regresso 
R. A ação de regresso pode ser ajuizada contra o agora causador do dano e, na sua falta, contra 
seus herdeiros ou sucessores, dado que obrigação meramente patrimonial. Ademais, pode ser 
intentada após o afastamento (exoneração, demissão, disponibilidade, aposentadoria) do agora 
causador do dano de seu cargo, emprego ou função pública. 
 
9. Sobre a obtenção indenização, por ato lesivo promovido pela Administração Pública. 
R. Para obter a indenização basta que o lesado acione a Fazenda Pública e demonstre o nexo 
causal entre o fato lesivo, seja ele comissivo ou omissivo, e o dano, bem como seu montante. 
Comprovados esses dois elementos, surge naturalmente à obrigação de indenizar. Para eximir-se 
dessa obrigação incumbirá à Fazenda Pública comprovar que a vítima concorreu com a culpa ou 
dolo para o evento danoso 
 
10. O evento danoso pode derivar de uma situação de que a própria vítima tenha causado 
R. Culpa exclusiva da vítima, ou concorrente 
 
11. Sobre funções da responsabilidade civil na atualidade 
R. É de grande é a importância da Responsabilidade Civil, nos tempos atuais, por se dirigir à 
restauração de um equilíbrio moral e patrimonial desfeito e à redistribuição da riqueza de 
conformidade com os ditames da justiça. 
 
12. Sobre o conceito de Responsabilidade Civil: 
R. Pode se determinar que o vocábulo responsabilidade é oriundo do verbo latino respondere, 
designando o fato de ter alguém se constituído garantidor de algo. 
 
13. A responsabilidade civil subjetiva é decorrente de dano causado em função de ato doloso ou 
culposo. A assertiva corresponde a qual alternativa: 
R João, brasileiro, casado, foi condenado em perdas e danos, em razão de não ter demonstrado 
que não ultrapassou o farol vermelho, sendo imprudente, naquela manhã , conforme externa o 
processo 
 
14. Responsabilidade sem culpa 
R. Os aspectos de causalidade e reparação do dano, sem a prova da culpa são elementos da 
responsabilidade civil sem culpa 
 
15. A teoria subjetivista, no que tange á responsabilidade civil, na maioria dos casos de 
responsabilização indica que: 
R. Haverá obrigação de reparar o dano, somente com culpa, nos casos específicos da lei, ou 
quando de acordo com a motivação da sentença judicial. 
 
16. São pressupostos da responsabilidade civil: 
R. Conduta humana (positiva ou negativa), dano experimentado pela vítima, liame de causalidade 
e culpa. 
 
17. (ESAF) As pessoas jurídicas de direito público são civilmente responsáveis por atos dos seus 
agentes e/ou representantes que nessa qualidade causarem danos a terceiros, procedendo de 
modo contrário ao direito ou faltando a dever prescrito por lei, ressalvado o direito regressivo contra 
o respectivo responsável, se agiu com dolo ou culpa. 
R. Correta assertiva 
 
18. A queda de uma árvore, de um canteiro central de uma avenida, sobre veículo particular em 
decorrência de chuvas intensas e vendavais, importam em : 
R. Configura excludente da responsabilidade civil do Estado 
 
19. Para que fique configurado o dano: 
R. É indispensável a existência de um dano ou prejuízo 
 
20. Sobre culpa: <br>I - A culpa in eligendo é a oriunda da má escolha da representante ou do 
preposto, como, por exemplo, contratar empregado inabilitado ou imperito. <br>II A culpa in 
vigilando é a que se traduz na ausência de fiscalização do patrão ou comitente com relação ao 
empregado ou terceiros sob seu comando. III A culpa in commitendo ocorre quando o agente 
pratica ato positivo<br> 
R. Todas as assertivas estão corretas 
 
21. “a inserção da culpa como elemento básico da Responsabilidade Civil Aquiliana foi incorporada 
no grande monumento legislativo da Idade Moderna, a saber, o código civil de Napoleão, que 
influenciou diversas legislações do mundo, inclusive o Código Civil Brasileiro de 1916”. Disserte 
sobre histórico da responsabilidade civil no tocante a culpa. 
R. Maior evolução do instituto se deu por meio da Lei Aquilia, considerada um princípio geral da 
reparação do dano, datando deste momento histórico as primeiras ideias acerca da noção de culpa. 
Sendo assim, a responsabilidade ganha traços subjetivos. 
 
O sistema romano de responsabilidade extrai da interpretação da Lex Aquilia o princípio pelo qual 
se pune a culpa por danos injustamente provocados, independentemente de relação obrigacional 
preexistente. Fundamenta-se aí a origem da responsabilidade extracontratual. Por essa razão, 
denomina-se também responsabilidade aquiliana essa modalidade, a Lex Aquilia possibilitou 
atribuir ao titular de bens o direito de obter o pagamento de uma penalidade em dinheiro de quem 
tivesse destruído ou deteriorado seus bens, como os escravos eram considerados coisas, a Lei 
também se aplicava nas hipóteses de danos ou morte deles, punia-se por uma conduta que viesse 
a ocasionar danos. A ideia de culpa é centralizadora nesse instituto de reparação. Em princípio, a 
culpa é punível, traduzida pela imprudência, negligência ou imperícia, ou pelo dolo, mas 
modernamente a noção de culpa sofre profunda transformação e ampliação. 
 
Foi a Escola do Direito Natural que se encarregou da missão de ampliar o conceito da Lei Aquília, 
a partir do século XVII, até então casuística. A teoria da reparação de danos somente passou a ser 
perfeitamente compreendida, quando os juristas equacionaram, que o fundamento da 
responsabilidade civil situava-se na quebra do equilíbrio patrimonial provocado pelo dano. Desta 
forma, mudou-se o enfoque da culpa, como fenômeno centralizador da indenização, para a noção 
de dano. Porém, com o aparecimento do direito francês, aperfeiçoaram-se as ideias romanas, 
estabelecendo-se princípios gerais de responsabilidade civil. 
Cabe mencionar, que finalizada a Revolução Francesa, surge o Código de Napoleão, com a 
previsão da responsabilidade contratual e a distinção entre a responsabilidade civil e penal. 
Evidencia-se que o direito francês serviu de padrão para várias nações, inclusive ao Brasil. 
Acrescenta-se que o Código de Napoleão exerceu grande influência no Código Civil de 1916. 
Enfatiza-se aqui que o Código Civil francês, de 1804, configurou valiosas contribuições às ideias 
desenvolvidas pelo direito romano, e que enriqueceram e consolidaram a noção de 
responsabilidade civil conhecida atualmente. A prática legislativa, doutrinária e a jurisprudencial 
francesa, paralelamente à escola alemã, ambas em destaque a partir de meados do século XIX, 
representam o pilar de apoio para tudo que restou construído neste século. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIREITO NOTARIAL APLICADO A PROPRIEDADE 
1. Alberto Felicíssimo Parabéns, notário na cidade de São Paulo, no exercício de suas atividades compete: 
R. O gerenciamento administrativo e financeiro da sua serventia, sendo isso de sua responsabilidade 
exclusiva. 
 
2. Assinale a alternativa incorreta: 
R. A constituição de fundações somente se dará por escritura pública. 
 
3. Assinale a alternativa incorreta: 
R. O testamento escrito pelo testador, ou por outra pessoa, a seu rogo, e por aquele assinado, não será 
válido mesmo quando aprovado pelo tabelião ou seu substituto legal. 
 
4. Assinale a alternativa correta: 
R. Aos tabeliães de protesto de título compete privativamente lavrar o protesto, registrando o ato em livro 
próprio, em microfilme ou sob outra forma de documentação. 
 
5. De acordo com o sistema jurídico em vigor, assinale a alternativa abaixo que não representa requisito de 
validade do testamento cerrado: 
R. Assinatura do auto de aprovação pelo tabelião, pelas testemunhas, pelo testador e pelo seu advogado, 
sendo a presença deste último, condição de executividade da modalidade do testamento em tela. 
 
6. Não faz parte dos requisitos da escritura pública:R. Autorização judicial subjacente, de modo a evitar registros múltiplos em negócios jurídicos relacionados 
a bens imóveis. 
 
7. Concernente a autenticação de cópias de documentos, assinale abaixo a alternativa correta: 
R. Não é permitida a utilização de cópia de documento, autenticada ou não, para fazer nova autenticação. 
 
8. Ao notário é permitido o reconhecimento de firmas. A respeito deste ato notarial é incorreto afirmar que: 
R. No reconhecimento de firma por autenticidade, não é exigida a presença do assinante na serventia. 
 
9. Assinale abaixo o item que não é requisito de validade do testamento público: 
R. Autorização do juiz corregedor na hipótese de o testador for cego. 
 
10. Assinale abaixo o (s) ato (s) notarial (ais) que não faz (em) parte da competência geral dos notários: 
R. Lavratura do protesto, registrando o ato e livro próprio, em microfilme ou sob outra forma de 
documentação. 
 
11. Assinale a alternativa incorreta: 
R. Aos tabeliães de notas não compete lavrar escrituras públicas, pois esta função é exclusiva dos 
registradores. 
 
12. Assinale a alternativa incorreta: 
R. Os notários poderão, para o desempenho de suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo 
os substitutos, e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o regime dos 
contratos administrativos. 
 
13. Assinale abaixo a alternativa que contém alguns dos requisitos para a delegação para o exercício da 
atividade notarial: 
R. Diploma de bacharel em direito e verificação de conduta condigna para o exercício da profissão. 
 
14. Quando se diz que é próprio da função dos notários não só a narração documental (dictum) com fé 
pública (auctoritas + fides), mas também a adequada qualificação jurídica do fato (actum) que há de ser 
escriturado, estão sendo ressaltadas, respectivamente, as seguintes funções dos notários: 
R. Redatora, autenticadora e de assessoramento. 
 
15. Assinale a alternativa incorreta: 
R. Em decorrência do direito fundamental a liberdade, no serviço de que é titular, o notário poderá praticar, 
pessoalmente, qualquer ato de seu interesse, ou de interesse de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta, 
ou na colateral, consanguíneos ou afins, até o terceiro grau. 
 
16. Francisca nomeia sua neta Sabrina, de 16 anos de idade, como sua mandatária, com plenos e gerais 
poderes. Pode-se afirmar que: 
R. A procuração é válida, porém Francisca não tem como pedir prestação de contas. 
 
17. Assinale abaixo a alternativa incorreta: 
R. De acordo com a Constituição Federal, Lei Complementar regulará as atividades, disciplinará a 
responsabilidade civil e criminal dos notários, dos oficiais de registro e de seus prepostos, e definirá a 
fiscalização de seus atos pelo Poder Judiciário 
 
18. Assinale a alternativa a profissão que não está inserida no gênero notário: 
R. Advogado público. 
 
19. Assinale abaixo a alternativa incorreta: 
R. Discutir cláusulas contratuais em favor do poder público. 
 
20. Não compete, privativamente, aos tabeliães de protesto de títulos: 
R. Reconhecer firmas em documentos destinados a fins de direito marítimo. 
 
21. Discorrer sobre a responsabilidade civil dos notários em caso de danos provocados àqueles que 
procuram seus serviços nas serventias. 
R. Foi publicada a Lei 13.286/16, que modifica a responsabilidade civil dos notários no exercício de sua 
atividade típica, alterando pela segunda vez a redação do art. 22, da lei 8.935/1994, pondo fim à discussão 
acerca da responsabilidade de tabeliães e notariais. Responderão subjetivamente por danos causados no 
exercício da atividade típica: "Os notários e oficiais de registro são civilmente responsáveis por todos os 
prejuízos que causarem a terceiros, por culpa ou dolo, pessoalmente, pelos substitutos que designarem ou 
escreventes que autorizarem, assegurado o direito de regresso". 
 
A responsabilidade civil subjetiva caracteriza-se pela existência dos elementos do dolo ou culpa do causador 
do dano, além da conduta, do dano e do nexo de causalidade. Portanto a responsabilidade subjetiva é 
aquela que depende da existência de dolo ou culpa por parte do agente causador do dano, desta forma, a 
obrigação de indenizar e o direito de ser indenizado surgem apenas se comprovado o dolo ou a culpa do 
agente causador do dano. Para ser indenizada, a vítima deverá comprovar a existência destes elementos, 
o dolo ou a culpa, caso contrário não receberá nenhum tipo de indenização. 
 
Não se falando mais após a alteração em responsabilidade civil objetiva do notário, nos casos em que 
independo do dolo e culpa do agente causador do dano. Sendo possível somente a responsabilidade civil 
subjetiva. Ademais, a nova redação da lei que modifica a responsabilidade civil do notário, modifica-se o 
também o prazo de prescrição para a pretensão da reparação do dano, que antes era de 5 anos após a 
lavratura do ato, é que agora é de 3 anos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEORIA GERAL DA POSSE 
1. Quem de fato é legitimado para propor ação de manutenção da posse? 
R. O possuidor. 
 
2. Conforme nossos estudos, qual das alternativas aponta para a ação que não é adequada para 
a tutela possessória? 
R. Ação ordinária. 
 
3. Uma res nullius é: 
R. Coisa de ninguém. 
 
4. Na situação em que a ação cabível for a de manutenção de posse e o autor ingressar com a 
ação de reintegração, ou vice-versa, como o juiz deverá proceder? 
R. Conhecerá o pedido da mesma forma e expedirá o mandado adequado aos requisitos provados 
 
5. Que nome é dado à situação em que duas ou mais pessoas possuem a mesma coisa ao mesmo 
tempo? 
R. Composse. 
 
6. No caso de bens imóveis, qual foro é competente para o ajuizamento da ação? 
R. No foro da situação da coisa. 
 
7. Para os romanos, quais destes direitos poderiam constituir uma quase posse? 
R. A superfície. 
 
8. Além da pluralidade de sujeitos, qual o outro pressuposto para caracterização da composse? 
R. Existência de uma coisa indivisa ou em estado de indivisão. 
 
9. Quando a posse é transferida pelo titular de forma consensual ao adquirente, temos uma: 
R. Aquisição derivada. 
 
10. Qual princípio do direito real estabelece que terceiros devem se abster de molestar o titular da 
coisa? 
R. Princípio do absolutismo. 
 
11. Assinale a alternativa que não apresenta uma característica do direito real. 
R. Direito de publicidade. 
 
12. Quais são os fins da posse? 
R. Fim social e econômico. 
 
13. Quais os elementos constitutivos dos direitos reais? 
R. Titular e objeto. 
 
14. No direito romano, qual forma de concessão de propriedade pelo Estado visava a fundação de 
uma nova colônia? 
R. Assignationes coloniae. 
 
15. Qual direito real foi extinto pelo Código Civil de 2002? 
R. Enfiteuse. 
 
16. Como surge inicialmente a propriedade no direito romano? 
R. Pela gens. 
 
17. A qual classificação de direito real pertence a promessa irretratável de venda de imóvel? 
R. Direito de aquisição. 
 
18. Qual revolução histórica transformou as relações possessórias? 
R. Revolução Francesa. 
 
19. O que era o vectigal no direito romano? 
R. Uma espécie de pagamento de pensão ao Estado pelo domínio de determinada terra. 
 
20. Qual ramo do direito rege as relações jurídicas reais? 
R. Direito das coisas. 
 
21. Por que os direitos reais são erga omnes? 
Os Direitos reais é traduzido na noção da propriedade, que tem como sinônimo o domínio. De 
acordo com o código Civil Brasileiro em seu art. 1.228, que rege: "O proprietário tem a faculdade 
de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a 
possua ou detenha”. 
Este abrange os poderes que o proprietário ou sujeito ativo pode exercer sobre a coisa, objeto de 
sua apropriação, quais sejam: poder de usar, fruir, dispor e reivindicar. 
 
Dessa feita, podemos relatar que o os direitos reais são Absolutos “erga omnes”, de modoque 
pressupõe um fato jurídico fundamental oponível a qualquer pessoa não titular da coisa. Parte 
Princípio do absolutismo que aduz: os direitos reais se exercem erga omnes, ou seja, contra todos, 
que devem abster-se de molestar o titular, surgindo o direito de sequela ou o jus persequendi. 
 
Em outras palavras, o proprietário poderá fazer uso da coisa como bem entender desde que atue 
na forma da lei e não cometa nenhum ato ilícito, as demais pessoas tem o dever de não interferir 
no direito real do proprietário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONDOMÍNIO EDILÍCIO 
1. “É permitido ao condômino alienar parte acessória de sua unidade imobiliária a outro condômino, 
só podendo fazê-lo a terceiro se essa faculdade constar do ato constitutivo do condomínio, e se a 
ela não se opuser á respectiva assembléia geral”. 
Trata-se de: 
R. Alienação de abrigo de veículos. 
 
2. São exigências contidas na Lei dos Registros Públicos para a constituição do condomínio: 
I – Completa identificação das partes instituidoras. 
II – Descrição do imóvel onde se encontra projetada a edificação objeto da instituição do 
condomínio. 
III - A menção do nome do condomínio, pois que a ele vincular-se-ão as suas unidades autônomas. 
R. Todas as proposições estão corretas. 
 
3. Assinale a alternativa incorreta. 
R. Não permanecendo quite com as obrigações condominiais, o condômino pode votar, ser votado 
ou participar das assembleias, uma vez que tais garantias estão previstas em lei. 
 
4. Assinale a alternativa incorreta. 
R. A Convenção Condominial é considerada como um ato normativo imposto a todos os 
condôminos, tanto os atuais (quando da sua celebração) e os futuros, desde ratificados 
 
5. Assinale a alternativa incorreta, sobre extinção do condomínio: 
R. Alienação ou reconstrução de todo o prédio, com aprovação dos condôminos, que representem 
2/3 das frações ideais. 
 
6. Assinale a alternativa correta. 
R. A administração do condomínio edilício é desempenhada por um sindico auxiliado por um 
Conselho Consultivo, escolhidos todos pela Assembléia Geral. 
 
7. Assinale a alternativa correta. 
R. A lei faz a exigência de escritura pública como forma de instrumentação da constituição dos 
condomínios, nos termos do comando contido no § 5º do artigo 1.331 do Código Civil. 
 
8. O desmembramento da parte acessória (box de estacionamento), do principal (unidade 
autônoma): 
R. No entanto, deve ser procedido com a prévia anuência de todos os condôminos, em assembléia 
geral e desde que previsto no ato constitutivo do condomínio, conforme estabelecer a parte final do 
§2º, do artigo 1.339, do Código Civil. 
 
9. “Eles se apresentam cercados por muros, com suas entradas equipadas com guaritas e, de 
ordinário, fechadas por cancelas, vigiadas por agentes privados de segurança que controlam seu 
acesso mediante prévia identificação, permitindo o ingresso somente aos residentes ou às pessoas 
por estes autorizadas, impedindo, assim, a livre entrada e circulação de pessoas estranhas”. 
Trata-se de: 
R. Loteamentos Fechados. 
 
10. Assinale a alternativa incorreta: 
R. A incorporação é contrato unilateral. A Lei nº 4.591/64, especificamente em seu artigo 28, 
delineia a forma do incorporador, sujeito centralizador do contrato, assume o empreendimento de 
levar avante as providências administrativas preliminares, a obra e a entrega final do edifício e das 
unidades autônomas. 
 
11. Assinale a alternativa correta, sobre Condomínio Edilício, observando as proposições abaixo: 
I - Há sinais arqueológicos de que, no passado muito distante, chegou-se a praticar modalidade de 
edificação semelhante a do condomínio edilício, há cerca de 2.000 a.C, na Babilônia. 
II - Em Évora construíram-se as chamadas insulae (ilhas) — pavimentos levantados sobre a casa 
de outra pessoa, imóvel este designado por crypta. 
III – No Séc. XIV o condomínio edilício logrou regulamento nos Costumes da Bretanha, em seu 
artigo 714; nos de Orleans, no seu artigo 257; nos de Berry, tit. 11, artigos 15 e 16, entre outros. 
IV - No Brasil a primeira notícia histórica sobre a propriedade privada conjugada com a 
compartilhada, data das Ordenações Filipinas. 
R. Todas as proposições estão corretas. 
 
12. Assinale a alternativa correta sobre fração ideal: 
R. O cálculo das frações precede o lançamento da incorporação e é exigência para que o 
incorporador possa negociar as unidades. 
 
13. Assinale a alternativa correta, observando as proposições abaixo: 
I – os titulares que reunirem o mínimo de 2/3 das frações ideais do condomínio tem competência 
para redigir as normas reguladoras do modus vivendi do condomínio, consubstanciada na 
convenção condominial. 
II – a fração ideal é determinante da cota de participação dos condôminos nas despesas 
condominiais (art. 1.336, I, do CC), ou seja, o percentual que cada condômino tenha do todo, irá 
refletir na proporção do rateio das despesas comuns de manutenção do condomínio. 
III – o quantum das frações ideais do condomínio não serve de parâmetro para as votações nas 
assembleias gerais, segundo o critério da proporcionalidade. 
R. Somente as proposições I e II estão corretas. 
 
14. Assinale a alternativa incorreta: 
R. O terraço de cobertura de um edifício pode ser utilizado por todos os condôminos, 
indistintamente, podendo ser alienado ou sofrer divisão livremente. 
 
15. Assinale a alternativa incorreta. 
R. Condomínio edilício, também chamado horizontal, somente com o advento do Decreto n° 4.581, 
de 15 de junho de 1928, que o instituto foi introduzido em ordenamento jurídico brasileiro. 
 
16. No que se refere a personalidade jurídica do Condomínio, ela é considerada: 
R. Pessoa jurídica anômala. 
 
17. Assinale a alternativa correta, sobre as características principais condomínio Edilício, 
observando as proposições abaixo: 
I - Apresentação de uma propriedade comum ao lado de uma propriedade privativa. 
II - Com cada condômino sendo titular, com exclusividade, da unidade autônoma, seja apartamento, 
escritório, sala, loja, sobreloja, garagem. 
III - titular de percentuais das áreas comuns, assim como terreno, estrutura do prédio, telhado, rede 
geral de distribuição de água, esgoto, gás e eletricidade, calefação e refrigeração central, corredor 
de acesso ás unidades autônomas e ao logradouro publico. 
R. Todas as proposições estão corretas. 
 
18. Assinale a alternativa correta, observando as proposições abaixo: 
I – Edifício se compõem de múltiplas unidades autônomas, isoladas entre si, no entanto 
dependentemente do número de peças e da respectiva destinação. 
II – Cada unidade constituirá propriedade autônoma, sem sua individualidade própria, submetendo-
se, não só isoladamente, como no seu conjunto. 
III – O condomínio edilício funde o domínio singular, ou individual, com o domínio comum, formando 
“um direito diferente, que amalgama as noções de propriedade e de copropriedade”. 
R. Somente as proposições I e II estão incorretas. 
 
19. “Trata-se de uma relação bifrontal, pois, vista de um lado, é uma propriedade exclusiva, 
enquanto olhada por outro lado, é uma propriedade condominial”. 
Podemos concluir que estamos diante do: 
R. Condomínio horizontal. 
 
20. “O condomínio edilício configura como um novo direito real, derivado de outros dois direitos 
reais, o da propriedade exclusiva de unidades imobiliárias e a copropriedade nas partes comuns”. 
O texto se refere ao conceito elaborado por : 
R. João Batista Lopes. 
 
21. Disserte sobre o seguinte tema: `Há confronto entre a função social da propriedade e a 
proliferação dos condomínios edilícios?`. 
R. o início de sua formação, o condomínio edilício chegou a ser considerado uma fonte de 
problemas e por isso mesmo nocivo a sociedade, a ponto de 
o jurista argentino Velez Sarsfield ter introduzido no anteprojeto do Código Civil daquele país uma 
norma proibindo a sua instituição, mastarde derrogada. 
O Código Civil de 1916 não se referiu ao condomínio edilício, também chamado horizontal. Foi 
somente com o advento do Decreto nº 5.481, de 15 
de junho de 1928, que o instituto foi introduzido em nosso ordenamento. Em seu regulamento, 
permitia a alienação de unidades com o mínimo de três peças 
em prédios de mais de cinco pavimentos. O estatuto pioneiro foi modificado pelo Decreto- Lei nº 
5.234, de 8 de fevereiro de 1943, revogado pela Lei nº 285, de 5 de junho de 1948. Atualmente, o 
instituto mantém-se regido pela Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964 (Lei de Condomínios e 
Incorporações), aperfeiçoada pela Lei nº 4.864/65 e substancialmente derrogada pelo Código Civil 
de 2002. 
O principal impasse que surge nas relações dos proprietários de condomínios e as convenções 
condominiais se refere ao que dispõe o Código Civil em seu artigo 1.228. Nele, está garantido ao 
dono de imóvel o direito de usar, fruir e livre dispor de sua propriedade. Sendo assim, as limitações 
que assembleias de moradores impõem ao uso de tal bem parecem contraditórias. 
Sabe-se que, em condomínios residenciais – horizontais ou verticais, moradores compartilham de 
formas diferenciadas de áreas privativas e ambientes comuns. E é no intuito de promover um 
convívio harmonioso entre esses diversos condôminos que são realizadas as chamadas 
convenções internas. Elas estabelecem regras comuns para o uso dos espaços e restringem 
determinadas condutas de seus habitantes. Tais normas, porém, por vezes, colidem com a 
legislação que rege o direito de propriedade. 
Para esclarecer tal confronto de interesses, torna-se válido enfatizar, porém, que o conceito de 
propriedade não é entendido apenas por sua definição estrutural, mas, também, por seu aspecto 
funcional, ou seja, sua função social, a propriedade deve ser vista como um instrumento para a 
construção de uma sociedade mais justa e solidária. Diante disso, o exercício do direito de 
propriedade deve ser protegido no interesse da sociedade como um todo. Por este ponto de vista, 
percebe-se a necessidade de se estabelecer um equilíbrio entre o uso da propriedade e a 
conveniência de todos, assim, ressalta a importância das convenções condominiais. Elas podem, 
e muitas vezes devem, limitar o direito de propriedade dos comunheiros de modo a garantir o bom 
uso do bem comum, assegurando um equilíbrio entre direitos e deveres, e não permitindo que o 
direito de propriedade de um se sobreponha ao direito dos demais. Deixando claro que a Lei de 
Condomínios e Incorporações disciplina dois institutos jurídicos que se interligam, mas que 
possuem personalidade distinta. 
 
CONDOMÍNIO EDILÍCIO II 
1. O ato culposo causador de danos praticado por funcionário do condomínio edilício: 
R. Poderá ser hipóteses de responsabilização subjetiva do condomínio por culpa in eligendo. 
 
2. Para efeitos tributários, inclusive perante a Receita Federal brasileira, o condomínio é 
considerado: 
R. Considerado como pessoa jurídica para todos os efeitos fiscais e tributários. 
 
3. A responsabilidade civil do condomínio perante os condôminos será sempre: 
R. Subjetiva, em algumas hipóteses, mesmo que não prevista em cláusula condominial. 
 
4. Em relação a atos de natureza pessoal praticados pelo sindico, não nesta qualidade, poderá: 
R. A responsabilidade ser pessoal do sindico. 
 
5. Na hipótese de um objeto caído de um edifício e que atinja alguém lhe causando danos: 
R. Não podendo identificar qual a unidade, a vitima poderá processar o condomínio. 
 
6. Em relação aos loteamentos fechados podemos afirmar: 
R. Terão áreas públicas com concessão de uso. 
 
7. Ter e frequentar as áreas comuns do condomínio com animais somente será possível: 
R. Desde que haja previsão expressa na convenção condominial. 
 
8. O nexo causal é elemento fundamental da responsabilidade civil condominial: 
R. sempre 
 
9. O acesso ao judiciário pelo condomínio poderá ser facilitado com a isenção das custas 
processuais: 
R. Desde que seja um condomínio destinado à moradia de pessoas de baixa renda e/ou que 
demonstre dificuldades econômicas momentâneas. 
 
10. Os loteamentos fechados são espécies: 
R. Aplicam-se, no que couberem, as regras condominiais edilícias. 
 
11. Sobre o ponto de vista do direito tributário, incluindo a relação perante os órgãos públicos, como é 
considerada a personalidade do Condomínio Edilício? 
R. A legislação não atribui personalidade ao Condomínio Edilício, fazendo com que a doutrina seja criativa 
a ponto de considerá-lo como detentor de personalidade 
análoga ou de personificação anômala. Contudo, se tratando de questão interessante emerge quando o 
condomínio é sujeito passivo de uma obrigação tributária, terá ele direito a eventuais benefícios concedidos 
pela legislação específica. Cabe evidenciar, que a Receita Federal brasileira, para efeitos registrais, atribui 
aos condomínios a possibilidade de adquirir o CNPJ, ou Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas. 
Ou seja, tanto sob a ótica tributária, quanto perante os órgãos públicos, o Condomínio Edilício é considerado 
Pessoa Jurídica, contudo, pela legislação vigente o Condomínio Edilício não possui personalidade jurídica. 
Assim sendo, ainda que não expresso no Código Civil, as necessidades impostas ao instituto fez e faz, a 
jurisprudência qualificá-lo como possuidor de Personalidade Jurídica, a fim de resolver determinadas e 
pontuais situações. 
DIREITO REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS 
1. Assinale a alternativa correta, sobre garantia pessoal: 
R. A garantia fidejussória ou pessoal é aquela em que terceiro se responsabiliza pela solução da 
dívida, caso o devedor deixe de cumprir a obrigação. 
 
2. Em linhas gerais podem hipotecar, dar em anticrese ou empenhar: 
R. Os capazes maiores de 18 anos. 
 
3. A propriedade é o direito real mais completo, e a propriedade imóvel e sua maior explanação, 
pois é possível com clareza observar o “jus utendi”, “jus fruendi”, “jus disponendi”, “rei vindicatio”, 
ou: 
R. O "Jus disponendi" é a capacidade que possui o dono de alienar a coisa. 
 
4. Em linhas gerais podem hipotecar, dar em anticrese ou empenhar: 
R. Os capazes maiores de 18 anos. 
 
5. Assinale a alternativa correta: 
R. O direito real de uso pode ter como objeto tanto as coisas móveis como imóveis, caso venha a 
recair sobre móvel, diz a doutrina, não poderá ser fungível nem consumível. 
 
6. O uso é o direito real de usar a coisa alheia. Assinale a alternativa que se relaciona com o uso: 
R. O uso é um direito real sobre coisa alheia na modalidade fruição ou gozo. 
 
7. Propriedade Fiduciária- direitos o obrigações do fiduciante, assinale a correta: 
R. Responder pelo remanescente da dívida, se a garantia não se mostrar suficiente. 
 
8. Sobre uso, assinale a alternativa INCORRETA: 
R. Uso é instituto de Direito de Reais sobre Coisas Alheias de Fruição que visa proteger a morda 
da pessoa, contra terceiros. 
 
9. Assinale a correta: 
R. A habitação tem por objeto necessariamente bem imóvel, e o titular deve nele residir, ele próprio 
com sua família. 
 
10. A responsabilidade do superficiário abrange o imóvel em sua totalidade, compreendendo tanto 
a área do solo cuja superfície lhe foi concedida quanto os acréscimos que recaírem sobre a 
construção ou sobre a plantação. Assinale a alternativa que se correlaciona com a questão. 
R. De imediato verificamos que se trata do direito real de fruição- superfície. 
 
11. A propriedade é o direito real mais completo, e a propriedade imóvel e sua maior explanação, 
pois é possível com clareza observar o “jus utendi”, “jus fruendi”, “jus disponendi”, “rei vindicatio”. 
R. O jus fruendi está relacionado a capacidade de colher os frutos da propriedade, como por 
exemplo os alugueres 
 
12. “Sem o caráter real que lhe foi atribuído, o direito de superfície não seria mais do que um 
arrendamento. Igualmente não se confunde o aludido instituto com alocação ou a parceira, pois 
estes são direitos obrigacionais e a superfície é um direito real.” Assinale a alternativa correta 
R. A assertiva afirma que superfície, sem o devido registro está no campo dos Direito Obrigacionais. 
 
13. A superfície é por tempo determinado, em nada se justifica, realmente, a permissão para que 
seja indefinida a duração dos direitos reais imobiliários de uso e gozo que implicam 
desmembramento do domínio. Deve ficar a critério dos contratantes a estipulação de prazo que 
atenda aos seus interesses. Deduzimos que: 
R. Não há superfície por tempo indeterminado. 
 
14. Assinale a alternativa FALSA: 
R. Não direito real sobre coisa alheia, pois se reveste de todos os elementos que identificam os 
direitos dessa natureza. 
 
15. Assinale a alternativa exata: 
R. O direito real de uso pode ter como objeto tanto as coisas móveis como imóveis. Se recair sobre 
móvel, diz a doutrina, não poderá ser fungível nem consumível. 
 
16. Sobre direitos do promitente comprador, assinale a alternativa que considere correta: 
R. Os Direitos do Promitente Comprador: "pode o promitente comprador, munido da promessa 
registrada, exigir que se efetive, adjudicando-lhe o juiz o bem em espécie, com todos os seus 
pertences. Ocorre, então, com a criação deste direito real, que a promessa de compra e venda se 
transforma de geradora de obrigação de fazer em criadora de obrigação de dar, que se executa 
mediante a entrega coativa da própria coisa. 
 
17. A superfície é um direito real de fruição ou gozo sobre coisa alheia 
R. Trata-se de um direito real de fruição na sua melhor conformidade, pois ao superficiário caberá 
a possibilidade de plantar ou construir, mas não será proprietário. 
 
18. Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, 
só se adquirem com a tradição. 
R. Está correta na sua totalidade. 
 
19. A correta é: 
R. Em garantia do pagamento, permanecendo o devedor (fiduciante) com a posse direta da coisa. 
 
20. O dono do imóvel retém em seu domínio o terreno e transfere a outrem, que passa a ser 
superficiário, a propriedade da construção ou plantação. Assinale a correta: 
R. A assertiva apresenta o Direito de Superfície como Direito Real sobre coisa Alheia. 
 
21. Descreva como se configura o usufruto 
R. O usufruto é um direito real que permite o uso e a fruição de um bem alheio por tempo 
determinado. O bem pode ser móvel ou imóvel, pode também recair sobre créditos e ações, ou 
sobre patrimônio total ou parcial. É uma possibilidade de usar e fruir e de não permitir alteração da 
substância da coisa ou do direito. A ideia de preservação da substância é essencial à noção de 
usufruto. Efetivamente, enquanto ao usufrutuário se transfere o direito temporário de usar e gozar 
da coisa alheia, impõe-se-lhe o dever de preservar a substância. Portanto, o usufruto é o direito 
real de retirar da coisa alheia durante um certo período de tempo, mais ou menos longo, as 
utilidades e proveitos que ela encerra, sem alterar-lhe a substância ou mudar-lhe o destino. 
Caracteriza-se, assim, pelo desmembramento, em face do princípio da elasticidade, dos poderes 
inerentes ao domínio: de um lado, fica com o nu-proprietário o direito à substância da coisa, a 
prerrogativa de dispor dela e a expectativa de recuperar a propriedade plena pelo fenômeno da 
consolidação, tendo em vista que o usufruto é sempre temporário; de outro lado, passam para as 
mãos do usufrutuário os direitos de uso e gozo, dos quais transitoriamente se torna titular.O usufruto 
tem,como finalidade primordialmente assistencial e alimentar, restringindo-se praticamente às 
relações familiares. Em geral, advém de testamento ou de doação com reserva de usufruto, 
resultando, pois, de negócio gratuito, em que se procura disponibilizar ao usufrutuário os direitos 
de uso e gozo para assegurar-lhe os meios de prover a sua subsistência. 
O usufruto uma vez constituído é um direito personalíssimo, só podendo ser exercido pelo seu 
titular. Não pode ser alienado, mas seu exercício pode ser cedido a terceiros ou emprestado. 
Quando o usufrutuário falece, o direito ao usufruto não pode ser transferido aos seus herdeiros, há 
a extinção do usufruto. 
Tipos de Usufruto: 
Usufruto Convencional por Retenção – Ocorre quando o proprietário transfere a nua propriedade a 
outrem e guarda para si a posse direta do imóvel e o usufruto do mesmo. 
Usufruto Convencional por Alienação – Ocorre quando o proprietário transfere a outrem o uso e 
fruição da coisa imóvel – a posse direta, e permanece como nú-proprietário e possuidor indireto. 
 
DIREITO REAIS SOBRE COISAS ALHEIAS II 
1. Assinale a alternativa correta 
R. A hipoteca tem caráter acessório, é direito real criado para assegurar a eficácia de um direito 
pessoal. Se este se extingue, desaparece também o ônus real, que não pode subsistir sem um 
crédito, cujo pagamento pretende garantir. 
 
2. Ano: 2019 Banca: IESES Órgão: SCGás Prova: IESES - 2019 - SCGás - Advogado 
Sobre direitos reais de garantia, responda as questões: 
I. O credor pignoratício tem direito a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra 
em seu poder. 
II. O penhor se extingue com o perecimento da coisa. 
III. Pode ser objeto de hipoteca o direito real de uso. 
Assinale a correta: 
R. Todas as assertivas são verdadeiras. 
 
3. Nos contratos de penhor hipótese e anticrese são requisitos formais, para que tenham eficácia 
contra terceiros é necessário: Assinale a alternativa que complemente a afirmação corretamente. 
R. Essa eficácia é alcançada pela especialização e pela publicidade. 
 
4. Assinale a alternativa correta que versasobre o direito de preferência, que é efeito do direito real 
de garantia: 
R. O direito de preferência subsume-se no seguinte princípio: prior tempore potioriure, de aplicação 
geral em matéria de direitos reais (primeiro no tempo, melhor no direito). 
 
5. São requisitos essenciais para os contratos de penhor, anticrese ou hipoteca declararãosob pena 
de não terem eficácia. Assinale a alternativa que contém o requisito: 
R. As especificações do bem dado em garantia. 
 
6. Sobre a característica do direito real de garantia, assinale a correta: 
R. O que caracteriza o direito real de garantia, o que é de sua essência, como foi dito, é o direito 
que assiste ao credor de se fazer pagar pelo produto resultante da venda da coisa onerada. 
 
7. Sobre hipoteca de navios, assinale a alternativa correta: 
R. Por conveniência econômica e porque são suscetíveis de identificação e individuação, tenho 
registro peculiar, possibilitando a especialização e a publicidade, princípios que norteiam o direito 
real de garantia, os navios são objeto de hipoteca. 
 
8. Assinale a alternativa que adequada no que concerne aos efeitos dos direitos reais de garantia: 
R. Direito de sequela 
 
9. A tradição constitui um elemento importante do penhor, embora possa ser constituído por 
instrumento particular. A sua eficácia em relação a terceiros é alcançada após o registro do contrato 
no Registro de Títulos e Documentos, como mencionado, na forma do art. 221 do Código Civil. 
Assinale a alternativa correta: 
R. A assertiva está correta. 
 
10. Sobre direito de sequela, assinale a correta: 
R. O jus persequendi é o direito de reclamar e perseguir a coisa, em poder de quem quer que se 
encontre, para sobre ela exercer o seu direito de excussão, pois o valor do bem está afeto à 
satisfação do crédito. Assim, quem adquire imóvel hipotecado, por exemplo, está sujeito a vê-lo 
levado à hasta pública, para pagamento da dívida que está a garantir. 
 
11. Sobre Teoria Geral dos Direitos Reais de Fruição, é possível a transferência total dos atributos 
de uma propriedade imóvel. Quais são os objetos de uma hipoteca? 
R. Os Direitos Reais sobre Coisas Alheias são limitados por lei, matéria essa disciplinada no Código 
Civil Brasileiro de 2002,nos artigos 1.225 e seguintes.Os direitos reais limitados ou sobre coisa 
alheia podem importar num direito à substância da coisa, constituindo então os direitos reais 
limitados de fruição ou um direito ao valor da coisa, abrangendo os direitos reais limitados de 
garantia. 
Nesse campo, o legislador ofertou várias possibilidades, desde somente a de fruição ou gozo até 
a de dar em garantia parcela dos atributos para suportar eventual empréstimo feito pelo titular do 
domínio. 
A doutrina, somada à própria dicção da lei para cada direito real sobre coisa alheia, fez com que 
dessa maneira obtivéssemos dois grandes grupos: os Direitos Reais de Gozo ou Fruição e os 
Direitos Reais de Garantia. Nos primeiros, o titular é quem recebe o direito, tendo a prerrogativa de 
usar ou gozar, utilizando e colhendo seus frutos em sendo o caso, da mesma forma como 
proprietário fosse (uso, habitação, servidão, superfície). Nos segundos, oproprietário permanece 
como titular da coisa, mas é vinculado a uma relação obrigacional anterior (empréstimo, por 
exemplo). São eles penhor, hipoteca, anticrese. 
De acordo com o art. 1.473 do Código Civil, podem ser 
objeto de hipoteca: 
I – os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente com eles; II – o domínio direto; III – o 
domínio útil; 
IV – as estradas de ferro; V – os recursos naturais a que se refer o art. 1.230, independentemente 
do solo onde se acham; VI – os navios; VII – o direito de uso especial para fins de moradia; IX – o 
direito real de uso; X – a propriedade superficiária. 
Parágrafo único. A hipoteca dos navios e das aeronaves reger-se-á pelo disposto em lei especial. 
Portanto, podem ser objeto de hipoteca “os imóveis e os acessórios dos imóveis conjuntamente 
com eles” . Segundo o art. 79 do CCB, “são bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar 
natural ou artificialmente”, ou seja, o solo e suas acessões, que podem ser naturais ou artificiais. 
O conceito abrange, portanto, os bens imóveis por natureza (o solo, com sua superfície, subsolo e 
espaço aéreo), por acessão natural (árvores, pedras, fontes, cursos de água etc.) e por acessão 
artificial ou industrial (construções 
e plantações). 
 
 
 
 
 
 
TEORIA GERAL DA PROPRIEDADE 
1. No que se refere à aquisição da propriedade através do registro, assinale a alternativa correta: 
R. O registro confere presunção relativa de domínio. 
 
2. No que se refere às descrições do Código Civil acerca da Desapropriação, assinale a alternativa 
incorreta: 
R. O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, na hipótese de perigo 
público iminente. (resposta a ser assinalada como correta) 
 
3. À luz do Código Civil brasileiro: 
R. A propriedade de bem imóvel transmite-se ao herdeiro do de cujus independentemente de 
registro do formal de partilha no Cartório de Registro de Imóveis. 
 
4. Assinale a alternativa incorreta a respeito da aquisição da propriedade imóvel: 
R. Não é possível cancelar o registro em prejuízo do terceiro adquirente de boa-fé. 
 
5. Assinale a alternativa correta: 
R. Na usucapião coletiva, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a 
cada possuidor será atribuída, por decisão judicial, igual fração ideal de terreno. 
 
6. A respeito da aquisição da propriedade imóvel, considere: 
I. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até 250 m2, por cinco anos ininterruptamente e 
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que 
não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
II. Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, 
adquire-lhe a propriedade, independentemente de título e boa-fé. 
III. O possuidor não pode, para o fim de contar o tempo exigido para aquisição da propriedade 
através da usucapião, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores, havendo expressa 
vedação legal. 
IV. Aquele que exercer, por um ano ininterruptamente e sem oposição, posse direta, sobre imóvel 
urbano de até 250 m2 cuja propriedade divida com ex-cônjuge que abandonou o lar, utilizando-o 
para sua moradia, adquirir-lhe-á o domínio integral, desde que não seja proprietário de outro imóvel 
urbano. 
De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma APENAS em: 
R. I e II. 
 
7. A usucapião constitui modo: 
R. Originário de aquisição da propriedade. 
 
8. Acerca do tema usucapião, assinale a alternativa INCORRETA: 
R. A usucapião ordinária tem como requisitos a posse da propriedade imóvel por dez anos entre 
presentes e quinze anos entre ausentes, de forma contínua, mansa e pacífica, exercida com ânimo 
de dono, com justo título e boa-fé. 
 
9. São formas de aquisição da propriedade imóvel, exceto: 
R. A adjunção. 
 
10. Considere que Renato tenha alienado a Carlos um apartamento de dois quartos e que Carlos, 
após pagar o preço acordado entre ambos, tenha passado a residir no imóvel. Nessa situação 
hipotética, Carlos somente será proprietário do bem mediante o registro do título de transferência 
no registro de imóvel: R. Certo 
 
11. A prisão civil do inadimplente em se tratando de alienação fiduciária em garantia: 
R. Não é mais admissível em razão de entendimento sumulado de forma vinculante pelo Supremo 
Tribunal Federal. 
 
12. A legislação estabelece os modos de aquisição e perda da propriedade, cujo instituto é 
considerado o mais amplo dos direitos reais, o mais completo dos direitos subjetivos, vez que a 
grande maioria dos conflitos de interesses envolve disputas de natureza patrimonial. Considerando 
a matéria acerca do instituto, avalie as seguintes assertivas e escolha a alternativa CORRETA: 
I. A perda da propriedade imóvel pela renúncia se opera desde logo por qualquer modo expresso 
que indique a vontade do renunciante. 
II. A propriedade imóvel se realiza independentemente de ato translativo do possuidor precedente, 
se a aquisição não se der pelo modo derivado. 
III. Se não houver entendimento entre os donos de coisas confundidas, misturadas, ou adjuntadas, 
o resultado do todo será dividido proporcionalmente entre eles, exceto se uma das coisas for a 
principal, hipótese em que o dono desta sê-lo-á do todo, desde que indenizado pelos demais. 
IV. A propriedade é em certa medida um direito ilimitado e por natureza irrevogável. Contudo, o 
princípio da irrevogabilidade comporta exceções. A ordem jurídica admite situações nas quais a 
propriedade torna-se temporária, hipótese em que uma vez implementada a condição resolve-se a 
propriedade, resolvendo também os direitos reais concedidos na sua pendência. 
R. Apenas as assertivas II e IV estão corretas. 
 
13. É correto afirmar que a aquisição por usucapião de imóvel urbano, por pessoa que seja 
proprietária de imóvel rural, se dá: 
R. Após 15 (quinze) anos, independentemente de justo título e boa-fé, sem limite de tamanho da 
área. 
 
14. A respeito de direitos reais, é correto afirmar: 
R. O direito real não se adquire pela ocupação.A propriedade é um direito real, de modo que a 
propriedade de bem móvel se adquire, entre outras formas, pela ocupação:Art. 1.263. Quem se 
assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação 
defesa por lei. 
 
15. Em relação a usucapião e à perda da propriedade, pode-se afirmar que: 
I. são títulos justos a embasar o usucapião ordinário a escritura por instrumento particular, a 
escritura pública, o compromisso de compra e venda, a cessão de direitos hereditários e a sucessão 
em si mesma 
II. no usucapião rural, tem legitimidade para usucapir a pessoa física, nata ou naturalizada, o 
estrangeiro aqui residente e a pessoa jurídica aqui sediada 
III. o imóvel situado na zona rural que o proprietário abandonar com a intenção de não mais 
conservar em seu patrimônio, e que não se encontra na posse de outrem, poderá ser arrecadado 
como bem vago 
IV. na servidão, oprincípio consistente em serem os prédios vizinhos comporta restrições. 
Estão corretas apenas as afirmações: 
R. III e IV. 
 
16. No que se refere ao direito de propriedade, assinale a alternativa correta: 
R. A imposição de deveres ao proprietário, como os de proteção das chamadas áreas de 
preservação permanente e de mantença ou recuperação de matas ou vegetação nativa, a título de 
reserva legal, de determinado percentual dos imóveis rurais, pode ser considerada como medida 
voltada para a preservação do meio ambiente ecologicamente equilibrado. 
 
17. Ana e Edgar possuem como seu um imóvel urbano de trezentos metros quadrados, por doze 
anos e oito meses, sem interrupção, nem oposição, local em que estabelecem a moradia habitual 
da família. Neste caso, considerando que Ana e Edgar não possuem justo título e que ocuparam a 
área com ausência de boa-fé, ele 
R. Poderão adquirir a propriedade do imóvel através da usucapião. 
 
18. São causas de perda da posse da coisa, exceto: 
R. Posse de outrem e desuso. (resposta a ser assinalada como correta) 
 
19. Assinale a alternativa correta: 
R. Na usucapião coletiva, prevista na Lei nº 10.257/01 (Estatuto da Cidade), como regra geral, a 
cada possuidor será atribuída, por decisão judicial, igual fração ideal de terreno. 
 
20. Tratando-se de área extensa, na posse ininterrupta e de boa fé, por mais de cinco anos, de 
considerável número de pessoas, local em que elas houverem realizado, em conjunto ou 
separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. 
Sobre o assunto em questão, pode-se afirmar que: 
R. O proprietário, se vier a propor ação reivindicatória, poderá se ver privado da coisa, hipótese em 
que deverá ser fixada justa indenização em seu favor, sendo que, pago o preço, a sentença valerá 
como título para registro do imóvel, em nome dos possuidores, no cartório competente. 
 
21. Disserte sobre o fim do absolutismo do direito de propriedade, apresentando pontos específicos 
do direito que apontam para essa tendência. 
R. A evolução histórica da propriedade revela uma progressiva superação do individualismo em 
prol da justiça social. A preocupação atual é a de atenuar os excessos do capitalismo, impondo-se 
à propriedade uma função social. Operou-se, outrossim, gradativa evolução do instituto da 
propriedade privada, o qual abandonou a versão napoleônica de caráter absoluto para assumir 
roupagem informada pela regra da socialidade, mediante paulatina mitigação das prerrogativas do 
proprietário e concomitante proclamação de que o domínio há, obrigatoriamente, de implementar 
os interesses de desenvolvimento da coletividade, em resguardo à dignidade da pessoa humana. 
Neste particular, os ordenamentos ocidentais passaram a cunhar a exigência de que a propriedade 
privada atenda, além da disponibilidade do proprietário, no que Eros Roberto Grau chama de 
função individual da propriedade privada, os interesses da coletividade mediante a invocação, em 
estatura constitucional, da chamada cláusula de função social. Posso assim, sopesando as 
ponderações que venho desenvolvendo, concluir que fundamentos distintos justificam a 
propriedade dotada de função individual e propriedade dotada de função social. Encontra 
justificação, a primeira, na garantia, que se reclama, de que possa o indivíduo prover a sua 
subsistência e de sua família; daí por que concorre para essa justificação a sua origem, acatada 
quando a ordem jurídica assegura o direito à herança. Já a propriedade dotada de função social, é 
justificada pelos seus fins, seus serviços, sua função. (GRAU, 2008, p. 239). Acrescentando: 
enquanto instrumento a garantir a subsistência individual e familiar - a dignidade da pessoa 
humana, pois - a propriedade consiste em um direito individual e, iniludivelmente, cumpre função 
individual (...). A essa propriedade não é imputável função social; apenas os abusos cometidos no 
seu exercício encontram limitação, adequada, nas disposições que implementam o chamado poder 
de polícia estatal (GRAU, 2008, p. 236). 
Esta consideração basta à fixação de premissa fundamental: a função social da propriedade é 
elementar exclusiva do domínio individual, isto é, da propriedade privada, não alcançando, a toda 
prova, a propriedade pública, a qual, por natureza, mesmo que não afetada, se presta justamente 
ao atendimento dos interesses da coletividade. Importante consignar que as prescrições que 
asseguram o resguardo à propriedade privada e lhe impõem o atendimento à função social são, 
ambas, de estatura constitucional, o que repercute, em razão do princípio da força normativa da 
Constituição Federal, na imperiosidade de que tais preceitos, arrolados nos incisos XXII e XXIII do 
art. 5º da Constituição Federal, sejam conciliados. Destarte, a função social da propriedade privada 
consiste, justamente, no instrumento adotado pelos ordenamentos contemporâneos para, 
considerando a formação histórica da definição do domínio, marcada pela gradativa relativização 
das prerrogativas do proprietário, reconhecer que a propriedade, enquanto instituto jurídico de nível 
constitucional, presta-se, de um lado, ao resguardo dos interesses do titular do domínio, mas, de 
outra banda, representa medida destinada à salvaguarda do interesse coletivo de difusão da 
dignidade da pessoa humana, revelando-se efetiva atribuição da propriedade. Neste contexto, o 
exercício das prerrogativas inerentes ao domínio haverá de atender às condicionantes do interesse 
do respectivo titular, mas, ato contínuo, deverá observar o critério objetivamente imposto pela CF 
(art. 5º, XXIII), no sentido de que uso, gozo e fruição tenham por escopo, sempre, o propósito de 
fortalecimento da ordem econômica nacional e a disseminação da dignidade da pessoa 
humana.Irrepreensível, neste contexto, a verificação de que, com a nova roupagem emprestada 
pelos ordenamentos ocidentais, a propriedade privada passou a encartar, concomitantemente, a 
par de uma função puramente individual, subjetiva, uma outra, de caráter eminentemente coletivo, 
decorrente da implementação da função social da propriedade privada, referindo-se a última ao 
interesse coletivo de que o domínio seja explorado de maneira a assegurar o desenvolvimento 
econômico e social. A conformação da noção da função social da propriedade, contudo, não se 
estabeleceu, desde logo, nestes termos, eis que, assim como ocorreu com a estruturação da 
definição da propriedade privada, que acompanhou as alterações suportadas pelo modelo 
econômico-social do mundo ocidental, aquele instituto comportou visível evolução. 
Historicamente, a propriedade privada, enquanto relação de assenhoramento oponível erga omnes 
mantida pelo proprietário relativamente a determinado bem, foi conformada enquanto dogma 
constitucional de caráter absoluto. Os reflexos da idade contemporânea, decorrentes sobretudo 
dos efeitos da Revolução Industrial e da superação do Estado Liberal, que redundou na adoção do 
intervencionismo estatal, estabeleceu contexto social que exigiu modificação normativa suficiente 
ao reconhecimento de que, na verdade, a propriedade privada, a par de se prestar ao atendimento 
dos interesses privados do proprietário, deve, ainda, atender aos interesses da coletividade, 
objetivando assegurar o desenvolvimento social e, ainda, a dignidade da pessoa humana.Neste 
contexto, afiguram-se inadmissíveis, a este tempo, quaisquer invocações ao direito de propriedade 
privada que tenham por escopo utilização do domínio em detrimento dos anseios da coletividade, 
os quais não correspondem, necessariamente, à exploração desmedida e ilimitada do domínio. 
A partir de então, os ordenamentos ocidentais passaram, paulatinamente, a dispor expressamente 
acerca da relativização das prerrogativas da propriedade privada, fazendo-o, em regra, mediante 
exigência de que o domínio atenda à sua função social, a qual impõeao titular do domínio encargos 
negativos e positivos tendentes à implementação da dignidade da pessoa humana. Diversamente 
do que sustenta parte da doutrina, a exigência de que a propriedade privada atenda à sua função 
social, a par de observar ainda os interesses do titular do domínio, passou, em decorrência da 
evolução da sociedade moderna, a integrar a atual definição do direito de propriedade, de modo 
que, atualmente, este deve ser reconhecido como a prerrogativa de assenhoramento, de caráter 
erga omnes, mantida pelo titular relativamente a determinado objeto, a qual há de ser exercida com 
rigorosa observância aos interesses da coletividade e à dignidade da pessoa humana, cunhados 
na função social da propriedade. 
 
 
 
 
 
 
 
PROPRIEDADE E DIREITO AMBIENTAL 
1. Assinale a alternativa correta: 
R. Os bens móveis podem, de acordo com a sua destinação, constituir bens de fruição pessoal 
(bens de consumo) ou elementos constitutivos de um fundo de comércio e máquinas industriais 
(bens de produção). 
 
2. Os estudos ambientais e as diversas modalidades de avaliação de impacto ambiental consistem 
em: 
R. São todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, 
instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como 
subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de 
controle ambiental, relatório ambiental preliminar de risco. 
 
3. Sobre definição de meio ambiente de trabalho, assinale a alternativa correta: 
R. Complexo de bens imóveis e móveis de uma empresa e de uma sociedade, objeto de direitos 
subjetivos privados, e de direitos invioláveis da saúde e da integridade física dos trabalhadores. 
 
4. Sobre Licenciamento Ambiental: 
R. Procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, 
instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos 
ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer 
forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e 
regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso. 
 
5. Sobre licenciamento ambiental, assinale: 
R. Está diretamente vinculado aos princípios constitucionais da função social da propriedade e da 
defesa do meio ambiente (art.170, III e VI), razão pela qual seu estudo se reveste da maior 
importância para a correta consecução das metas constitucionalmente fixadas para a ordem 
econômica. 
 
6. Sobre princípio da informação ambiental: 
R. A informação ambiental não tem o fim exclusivo de formar a opinião pública, mas sim formar a 
consciência ambiental com canais próprios, administrativos e judiciais, para que todos se 
manifestem. O grande destinatário da informação é a população em geral, em todos os seus 
segmentos, incluindo o científico não governamental, todos devem opinar. 
 
7. Assinale a alternativa correta sobre a importância do licenciamento ambiental: 
R. O licenciamento ambiental é, portanto, ao lado do zoneamento ambiental, dos espaços 
territoriais especialmente protegidos e da avaliação de impactos ambientais, um dentre os diversos 
instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente. 
 
8. Sobre degradação ambiental: 
R. São todos os atos e ações prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população 
afetam o ambiente de alguma forma. 
 
9. Sobre licenciamento ambiental, assinale a alternativa correta: 
R. Todos os empreendimentos e atividades considerados efetiva ou potencialmente poluidores ou, 
ainda, que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental podem estar sujeitos ao 
licenciamento ambiental. 
 
10. Assinale a alternativa ERRADA: 
R. As alternativas anteriores não se relacionam com os primados do Direito Ambiental. 
 
11. Princípio da função social e ambiental da propriedade: 
R. A avaliação prévia dos impactos ambientais das atividades de qualquer natureza é integrante 
desse princípio. 
 
12. Assinale abaixo a alternativa correta: 
R. A clássica definição do direito de propriedade – jus utendi, fruendi et abutendi, ainda são os 
referenciais de estudos, embora não resolvam todas as questões atuais. 
 
13. As relações do Direito de Imobiliário e Direito Ambiental são claras, mas pelo aprendizado 
verificamos que há outros ramos do direito que de modo sincrético se interagem, assinale a 
alternativa correta: 
R. Direito Administrativo interfere intensamente no direito de propriedade. As manifestações 
associadas ao poder de polícia são claras em todas as esferas da federação. 
 
14. Assinale a alternativa correta sobre princípios no Direito Ambiental: 
R. O princípio da garantia do desenvolvimento econômico e social ecologicamente sustentado. 
 
15. Na boa definição de Miguel Reale, enunciações normativas de valor genérico, que condicionam 
e orientam a compreensão do ordenamento jurídico, quer para a sua aplicação e integração, quer 
para a elaboração de novas normas. Assinale a correta: 
R. Apresenta uma definição sobre princípios. 
 
16. Segundo alguns doutrinadores, assinale a alternativa correta: 
R. Macrobem é o conjunto de relações e interações que condiciona a vida em todas as suas formas, 
portanto, é o meio ambiente entendido como um bem incorpóreo e imaterial. 
 
17. Sobre propriedade, assinale a alternativa que contém a assertiva correta: 
R. É um instituto que sofreu e continuará a sofrer enquanto existir profundas mudanças ao longo 
do tempo, todas elas destinadas a adequá-lo às necessidades históricas da civilização. 
 
18. A intervenção do Direito Econômico sobre o Direito de Propriedade, em especial dos bens de 
produção, se evidencia na aplicação de normas interventivas diretivas e indutivas. 
R. A assertiva esta correta, pois há intervenções do Direito Econômico no Direito de Propriedade. 
 
19. Sobre o princípio da precaução, assinale a alternativa correta: 
R. Quando houver ameaça de danos sérios ou irreversíveis, a ausência de absoluta certeza 
científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e economicamente 
viáveis para prevenir a degradação ambiental. 
 
20. “Uma coisa determinada não precisa ser necessariamente um imóvel ou mesmo ter 
consistência física ou materialidade, podendo constituir um modelo industrial, um processo de 
produção, uma canção mas, sendo extrínseca à pessoa, a coisa pode ser objeto de um contrato 
(inclusive intelectual)”. Assinale a correta com relação ao texto: 
R. Trata-se de um dos conceitos sobre propriedade. 
 
21. O que é impacto ambiental? 
R. Segundo o Artigo 1º da Resolução n.º 001/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente 
(CONAMA), Impacto Ambiental é "qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que afetem diretamente ou indiretamente: A saúde, a segurança, e o bem estar 
da população; As atividades sociais e econômicas; A biota; As condições estéticas e sanitárias 
ambientais; A qualidade dos recursos ambientais". Portanto, a definição de Impacto Ambiental está 
associada à alteração ou efeito ambiental considerado significativo por meio da avaliação do projeto 
de um determinado empreendimento, podendo ser negativo ou positivo. 
Impacto ambiental positivo: Um impacto ambiental positivo ou benéfico consiste no resultado de 
uma norma ou medida que seja melhor para o meio ambiente. A recuperação de rios e matas têm 
um impacto ambiental positivo. A construção de uma barragem pode também ter um impacto 
positivo na fauna e flora de uma determinada região. 
Impacto ambiental negativo: O impacto ambiental negativo é o mais conhecido e com maior 
repercussão. É aquele que causa danos ao meio ambiente em função da atividade humana, e não 
uma simples mudança que pode ser compensada mais à frente. 
Tipos de ImpactoAmbiental 
Além de estarem divididos entre positivo e negativo, os impactos ambientais ainda são classificados 
por critérios como o tempo e a extensão do impacto. 
Direto: Também pode ser chamado de impacto ambiental de primeira ordem, e ocorre quando a 
relação de causa e consequência é simples. 
Indireto: Chamado igualmente de impacto de segunda ordem (ou terceira, quarta, enésima…) e é 
a ação consequência de uma cadeia. 
Local: Como o nome mesmo diz, quando é restrito a um único ambiente onde foi deflagrado. 
Regional: quando atinge mais lugares na região. 
Global: São os impactos de proporções mundiais. 
Estratégico: Quando afeta um ecossistema ou recurso ambiental fundamental em outras estruturas. 
Temporário: Ocorre quando o impacto se dá por um tempo determinado. 
Permanente: Quando a manifestação dos efeitos do impacto não há como ser controlada. 
Cíclico: Que é sazonal, e volta de tempos em tempos. 
Imediato: quando o efeito é instantâneo à ação. 
Médio Prazo e Longo Prazo: quando não acontecem de forma imediata, e demoram de médio a 
um longo tempo para impactar. 
Reversíveis: que é possível mudar seu curso, impedir maiores desastres ambientais e voltar à 
formação mais próxima da original. 
Irreversíveis: quando não é possível recuperar.

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