O PROBLEMA ECONÔMICO

Prévia do material em texto

O problema econômico
Administração e Ciências Contábeis
														Fev 2020
				 			 		 
Universidade Paulista - UNIP
‹nº›
1
.
REFERÊNCIAS. 
‹nº›
2
GONÇALVES, Carlos Eduardo & GUIMARÃES, Bernardo. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier. 2010.
		
						 
								
				 			 		 
REFERÊNCIAS
‹nº›
3
A Construção da Sociedade Econômica
12a. Edição.
Heilbroner, Robert L.
Milberg, William
Bookman. Porto Alegre. 2008
		
						 
								Fev 2010
				 			 		 
REFERÊNCIAS
‹nº›
4
.
POR QUE ESTUDAR ECONOMIA? 
‹nº›
5
POR QUE ESTUDAR ECONOMIA?
Melhora da qualidade das decisões pessoais e profissionais;
Conviver num mundo globalizado e competitivo;
A Economia permeia e influencia toda a sociedade.
Todos (incluindo crianças, aposentados e desempregados) são afetados pelos acontecimentos econômicos diários.
‹nº›
POR QUE ESTUDAR ECONOMIA?
“Quanto maiores forem as suas responsabilidades dentro de uma empresa, mais você vai precisar, por exemplo, traçar cenários, determinar níveis de produção, fixar preços de seus produtos ou serviços, saber identificar, em seus negócios, o impacto de uma alteração da taxa de inflação. De juros ou câmbio.”Economia para nâo Economistas – Virene Matesco. Rio de Janeiro: Senac. 1952 (ebook –pos 103)
‹nº›
.
MODELOS PARA ESTUDO
‹nº›
8
Construção de modelos para o estudo da economia
Modelo: representação simplificada de um problema ou situação da realidade.
Simplificação permite uma análise melhor dos pontos essenciais de cada questão.
Modelos são usados nas mais diversas ciências.
Modelos ajudam a entender as teorias econômicas.
‹nº›
9
.
ALTERNATIVAS PARA ESTUDO DE ECONOMIA
‹nº›
10
Linguagens utilizadas para o entendimento de Economia
Língua falada e escrita: português, inglês etc.
Gráficos;
Matemática.
‹nº›
11
.
QUEM SÃO OS AGENTES ECONÔMICOS? 
‹nº›
12
QUEM SÃO OS AGENTES ECONÔMICOS?
.
Sinteticamente, podemos identificar os seguintes Agentes participantes dos processos econômicos: 
As empresas (encarregadas da produção).
As famílias (detentoras dos fatores de produção).
O governo.
Os agentes Externos.
‹nº›
13
O QUE É ECONOMIA? 
‹nº›
O que é Economia?
Na visão comum – do dia-a-dia é entendida como o ato de gastar menos do que se ganha.
Ou, também, quando se consegue comprar algo por preço menor do que era originalmente oferecido.
‹nº›
NECESSIDADES X RECURSOS
Atendimento às necessidades ilimitadas com base em recursos não disponíveis em abundância.
A questão fundamental é a cobertura à própria luta pela existência.
‹nº›
Economia e problema econômico
Problema econômico: 
Atendimento às necessidades ilimitadas com base em recursos não disponíveis em abundância.
‹nº›
O QUE É O PROBLEMA ECONÔMICO?
Como as sociedades, ao longo do tempo, têm resolvido os seus problemas econômicos?
‹nº›
ECONOMIA E PROBLEMA ECONÔMICO
‹nº›
.
NECESSIDADES HUMANAS ILIMITADAS.
‹nº›
20
NECESSIDADES ILIMITADAS
.
Quem vive numa comunidade moderna tem necessidades diferenciadas e em maior quantidade do que alguém na Idade Média, por exemplo. 
A composição dessas necessidades varia entre habitantes de uma metrópole e de uma pequena cidade do interior.
‹nº›
21
NECESSIDADES ILIMITADAS
Apesar da diversidade entre volume e composição das necessidades humanas, é possível detectar vários aspectos comuns: elas podem ser 
coletivas ou individuais 
e, dentro destas, 
	absolutas ou relativas.
‹nº›
22
NECESSIDADES COLETIVAS.
.
Necessidades que todo grupo sente, tais como as de segurança, de defesa, de educação, de saneamento básico, do cuidado com a saúde etc. 
Estas necessidades são supridas em parte ou até totalmente pela ação direta ou indireta do Estado.
‹nº›
23
NECESSIDADES INDIVIDUAIS ABSOLUTAS.
Exigências de natureza biológica: dormir, respirar, comer, habitar, procriar, vestir etc.
São também chamadas de necessidades biológicas:
– nem sempre têm sua satisfação associada imediatamente a uma solução econômica. 
Necessidade de respirar, por exemplo. 
‹nº›
24
NECESSIDADES INDIVIDUAIS ABSOLUTAS.
Em muitas comunidades: preservação das áreas verdes e o controle da poluição do ar 
podem requerer grandes esforços econômicos.
‹nº›
25
NECESSIDADES INDIVIDUAIS RELATIVAS
Necessidades relativas ou sociais. 
Relativas: não são idênticas para todos os indivíduos. 
‹nº›
26
NECESSIDADES INDIVIDUAIS RELATIVAS
Conjunto de hábitos, normas, costumes e valores 
	(uso de talheres e pratos, cama para dormir, o 	hábito da leitura, audiência de uma sinfonia e outros).
‹nº›
27
SÍNTESE DAS NECESSIDADES
			
	COLETIVAS	INDIVIDUAIS	
		Absolutas	Relativas
	Segurança, defesa, educação, saneamento básico, saúde etc. 	Dormir, respirar, comer, habitar, procriar, vestir etc. 	Hábitos, normas, costumes e valores 
‹nº›
28
.
PIRÂMIDE DE MASLOW
‹nº›
29
MUDANÇAS DE NECESSIDADES.
Necessidades dos indivíduos modificam-se a cada dia, 
sejam absolutas ou relativas. 
‹nº›
30
MUDANÇAS DE NECESSIDADES.
Alguns estudos - especial o de Abraham Maslow, psicólogo norte-americano (1908 e 1970) , revelam que as necessidades são hierarquizadas, isto é, um indivíduo procura satisfazê-las em certo momento ou período de sua vida, em etapas consecutivas, uma após outra. 
‹nº›
31
MUDANÇAS DE NECESSIDADES.
Essa hierarquização pode ser vista por meio de uma pirâmide. 
A base é reservada para as necessidades biológicas ou básicas.
‹nº›
32
MUDANÇAS DE NECESSIDADES.
Satisfeitas estas necessidades, o indivíduo busca a segurança, em seu mais amplo sentido: segurança no lar, na comunidade, segurança no emprego. 
‹nº›
33
MUDANÇAS DE NECESSIDADES
O patamar seguinte refere-se à necessidade que o indivíduo sente de viver em comunidade, de ser aceito pelo grupo, de relacionar-se. 
Depois, quer satisfazer seu ego: busca reconhecimento, status, poder. 
‹nº›
34
MUDANÇAS DE NECESSIDADES
A última etapa refere-se à autorrealização: o indivíduo abre-se a novos desafios, procura a experimentação de forma decidida, como alguns cientistas que injetam certo tipo de vírus em seu próprio organismo, para testarem, em seguida, determinada teoria ou vacina que tenham desenvolvido.
‹nº›
35
Mudanças de necessidades
.
‹nº›
36
.
ESCASSOS FATORES DE PRODUÇÃO.
‹nº›
37
OS ESCASSOS FATORES DE PRODUÇÃO. 
A escassez dos recursos (fatores de produção) identifica a necessidade de escolhas entre os bens que serão produzidos e destinados à coletividade.
Genericamente, classificamos esses fatores em:
Capital.
Terra.
Trabalho.
Capacidade Empresarial.
‹nº›
38
O FATOR CAPITAL. 
.
Bem destinado à produção de outro bem:
	Infra-estrutura produtiva 
	Edifícios industriais
	Máquinas e equipamentos
	Ferramentas
	Computadores (linha de produção ou à 	administração dos negócios).
‹nº›
39
O FATOR CAPITAL. 
Vários tipos de capital:
	Financeiro.
	Humano.
	Físico.
‹nº›
40
CAPITAL FINANCEIRO. 
Gera fluxos de remunerações:
Salários (pagos a quem trabalha).
Aluguéis (pagos a quem aluga um recurso)
Dividendos (a quem recebe lucros pelo uso do capital 	financeiro)
Pagamentos dos bens e serviços adquiridos das empresas.
‹nº›
41
O FATOR TERRA. 
Recursos naturais:
Renováveis: vegetais ou minerais.
Não-renováveis: petróleo, por exemplo.
Durante muito tempo, acreditava-se que a terra constituía a verdadeira riqueza da nação, sendo os outros bens apenas derivados das transformações dos produtos primários.
‹nº›
42
O FATOR TRABALHO. 
.
Considerado o mais importante fator de produção pela Escola Clássica (Smith, Ricardoe Marx) - fonte única de todo o progresso da nação.
Promove a transformação do meio-ambiente e a produção dos bens com a utilização dos demais fatores – capital e terra.
‹nº›
43
O FATOR TECNOLOGIA. 
Abrange o conjunto de conhecimentos aplicados
pelo homem para atingir determinados fins.
‹nº›
44
O FATOR TECNOLOGIA. 
As inovações tecnológicas determinam, quase
sempre, uma elevação nos índices de produção
e um aumento da produtividade do trabalho.
‹nº›
45
O FATOR TECNOLOGIA. 
O ritmo e o emprego do progresso tecnológico variam conforme a sociedade, o nível de oferta e a demanda de bens e também a natureza da concorrência.
‹nº›
46
O FATOR TECNOLOGIA. 
O processo de inovação tecnológica não é um dado da sociedade moderna.
Ele ocorreu desde a utilização da pedra como
instrumento de trabalho na pré-história do homem
e o emprego dos diversos metais nos agrupamentos
humanos na Antiguidade.
‹nº›
47
O FATOR TECNOLOGIA. 
O progresso tecnológico intensificou-se a partir da Revolução Industrial, atingindo alto nível com o desenvolvimento da computação e a automação
dos processos produtivos.
‹nº›
48
O FATOR TECNOLOGIA. 
As empresas estrangeiras desempenham um importante papel, permitindo as transferências de tecnologias, via, por exemplo, a utilização de royalties (licenças de utilização) de:
Design do produto.
Moldes de fabricação.
Especificações dos materiais utilizados.
‹nº›
49
O FATOR TECNOLOGIA. 
.
A inovação tecnológica pode modificar a própria divisão do trabalho na sociedade, sendo:
De processo (diminuições do tempo e/ou do número de operações executadas na produção).
De produto.
‹nº›
50
A CAPACIDADE EMPRESARIAL. 
.
Fundamental para a condução da ordem capitalista e é organizada em funções:
Industriais.
Comerciais.
Administrativas
Financeiras.
De Pesquisa e Desenvolvimento.
Etc.
‹nº›
51
A CAPACIDADE EMPRESARIAL.
.
Os empreendedores são responsáveis pela geração de novos produtos e serviços ao organizarem e coordenarem as operações de forma eficiente. 
‹nº›
52
.
ESCOLHAS.
‹nº›
53
AS ESCOLHAS – O CONCEITO DE CUSTO DE OPORTUNIDADE
Grau de ou tipo de sacrifício a que somos submetidos por haver escolhido uma determinada opção, em detrimento de outra (s).
‹nº›
54
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
Este modelo simples mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, ilustrando como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade.
‹nº›
55
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
.
‹nº›
56
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
.
‹nº›
57
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
.
‹nº›
58
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
.
A transferência dos fatores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica um custo de oportunidade que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem Y.
‹nº›
59
FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUÇÃO
.
Pontos exteriores à CPP são inatingíveis com a tecnologia dominante.
Pontos internos à curva (entre ela e os eixos, horizontal e vertical) revelam má ou subutilização dos recursos produtivos, determinadas por crises econômicas, políticas, sociais etc.
‹nº›
60
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação económica da utilização de unidades adicionais de determinado fator de produção.
 
Segundo a lei, ceteris paribus, o produto marginal de um fator de produção será reduzido conforme o aumento da quantidade utilizada desse fator.
 
‹nº›
61
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
Quando se utilizam unidades adicionais de trabalho (por exemplo) a produção total aumenta, mas a partir de um certo ponto a produção marginal tende a decrescer devido a utilização de fatores menos produtivos (eficientes).
 
‹nº›
62
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
O produto marginal de um insumo de produção diminui à medida que a sua utilização aumenta, quando a quantidade dos outros fatores de produção (insumos) se mantém constante. 
‹nº›
63
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
Quanto mais unidades de um insumo são utilizadas, num dado período de tempo, com quantidades fixadas de outro (s), mais o produto marginal do insumo variável passa a declinar, após um certo ponto.
A produção, inicialmente, crescerá a taxas crescentes; a seguir, após certa quantidade utilizada do fator variável, passará a crescer a taxas decrescentes; continuando o aumento da utilização do fator variável, a produção decrescerá. 
 
.
‹nº›
64
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
Um exemplo, é o aumento do número de trabalhadores em uma certa extensão de terra. 
 
‹nº›
65
A LEI DOS RENDIMENTOS DECRESCENTES
 
‹nº›
66
.
QUESTÕES CENTRAIS QUE DEVEM SER RESPONDIDAS NA ECONOMIA.
‹nº›
67
QUESTÕES CENTRAIS QUE DEVEM SER RESOLVIDAS POR UMA ECONOMIA.
	Problemas Econômicos Fundamentais	Âmbito	Esquemas de solução
	O que e quanto produzir?	ECONÔMICO	Adoção de opções lógicas, que satisfaçam plenamente às necessidades e aos desejos da coletividade. Pressupõe que as fronteiras (possibilidades) de produção sejam atingidas.
	Como produzir?	TECNOLÓGICO	Obtenção de eficiência produtiva. Pressupõe eficiente combinação, ótima alocação dos recursos e maximização dos níveis de produção , pela plena mobilização dos fatores disponíveis.
‹nº›
68
QUESTÕES CENTRAIS QUE DEVEM SER RESOLVIDAS POR UMA ECONOMIA.
	Problemas Econômicos Fundamentais	Âmbito	Esquemas de solução
	Para quem produzir?	SOCIAL	Obtenção de equidade distributiva. Pressupõe que as fronteiras do bem-estar individual e social sejam alcançadas
‹nº›
69
QUESTÕES CENTRAIS QUE DEVEM SER RESOLVIDAS POR UMA ECONOMIA.
Cada um dos três problemas básicos é de difícil resposta/solução:
resumem objetivos diversos (econômicos, tecnológicos e sociais), nem sempre plenamente alcançados, ainda que isoladamente.
‹nº›
70
.
EFICIÊNCIA x JUSTIÇA SOCIAL.
‹nº›
71
O CONFLITO ENTRE EFICIÊNCIA E EQUIDADE.
Há sistemas que conseguem elevadíssimos graus de eficiência econômica e tecnológica.
Outros, podem ter criado programas distributivos aparentemente justos.
‹nº›
72
O CONFLITO ENTRE EFICIÊNCIA E EQUIDADE.
Será difícil conseguir exemplos daqueles que atenderam a esses dois aspectos, mesmo nos dias atuais.
‹nº›
73
O CONFLITO ENTRE EFICIÊNCIA E EQUIDADE.
O ideal: combinação entre uma estrutura produtiva eficiente – obtida por meio de uma solução ótima às questões “quê e quanto produzir” e “como produzir”
 – e a justa distribuição da produção, solucionando, de forma eficaz, o problema “para quem produzir”
‹nº›
74
O CONFLITO ENTRE EFICIÊNCIA E EQUIDADE.
‹nº›
75
.
DIVISÕES FUNDAMENTAIS DA ECONOMIA.
‹nº›
76
Divisões fundamentais da Economia.
Microeconomia;
Macroeconomia;
	Desenvolvimento Econômico
	Economia Internacional.
‹nº›
MICROECONOMIA.
A MICROECONOMIA estuda as relações individuais dos agentes econômicos – consumidor e vendedor – de um lado, e os mecanismos de funcionamento dos mercados, de outro:
‹nº›
MICROECONOMIA.
O comportamento do consumidor e seus desejos ilimitados em face de suas restrições de renda;
As reações dos compradores em relação aos movimentos de preços e de renda;
O comportamento do vendedor e a busca pela maximização de lucro;
‹nº›
MICROECONOMIA
As reações dos vendedores diante dos movimentos de preços e das mudanças tecnológicas;
A composição dos custos, a determinação dos preços e as estruturas de mercado;
O funcionamento dos mercados competitivos e o poder de monopólio. 
.
‹nº›
MACROECONOMIA.
Estuda as interações/trocasem níveis mais abrangentes.
Analisa o comportamento da atividade econômica de forma agregada e leva em conta a reação da maioria dos agentes econômicos.
Estuda a economia como um todo. 
‹nº›
MACROECONOMIA.
‹nº›
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Muita gente confunde os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico.
Crescimento Econômico é o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja uma elevação da produção da região estudada. O PIB é calculado através da soma de todos os produtos e serviços finais de uma região para um determinado período. 
‹nº›
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O desenvolvimento é medido via indicadores de educação, saúde, renda percapita, pobreza, etc. 
Atualmente o Índice de Desenvolvimento Humano - IDH é o critério mais utilizado para comparar o desenvolvimento de diferentes economias.
‹nº›
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
O IDH varia entre 0 e 1, numa analogia grosseira: o IDH do Inferno seria 0 e o IDH do Paraíso seria 1. 
Alguns países do Norte da Europa como a Noruega e a Suécia possuem IDH próximos a 0,95 (quase o paraíso!), enquanto que muitos países africanos possuem IDH inferior a 0,6 (não tão longe do inferno!). 
‹nº›
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Um dos maiores desafios atuais é o desenvolvimento sustentável, entendido como o crescimento da economia, gerando novos produtos e empregos, mas respeitando o meio ambiente, de forma a não prejudicar as futuras gerações.
‹nº›
ECONOMIA INTERNACIONAL
Estuda a cooperação entre países, num sistema de interdependência entre as várias áreas onde a Economia Mundial influencia a política, o comércio, a saúde, as populações, a sociedade e o meio ambiente, entre outros fatores fundamentais para o ser humano contemporâneo. 
Ultrapassa as fronteiras da Economia convencional, com suas tradicionais ligações com o Comércio e Finanças Internacionais.
‹nº›
.
AS TAREFAS DA SOCIEDADE ECONÔMICA.
‹nº›
88
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
A vida em sociedade depende do trabalho coordenado de vários grupos sociais.
‹nº›
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
Há comunidades – USA, por exemplo – em que fica difícil o entendimento do que significa a luta pela sobrevivência.
“...mesmo em nossa sociedade próspera e segura, passa desapercebido um aspecto da precariedade da vida...;E o nosso desamparo como indivíduos econômicos”- Heilbroner (22).
‹nº›
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
Os povos mais primitivos, mais próximos à terra ou aos animais, podem obter mais sucesso na sobrevivência do que as sociedades mais evoluídas.
‹nº›
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
Essas comunidades revelam, por paradoxal, que pareça, uma maior independência econômica.
Nos locais desenvolvidos, o que se observa, destarte, é uma grande dependência entre os indivíduos.
“A esmagadora maioria dos americanos jamais plantou ou caçou alimento, criou gado, moeu grãos para fazer farinha ou fez pão” – Heilbroner (22).
‹nº›
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
Verifica-se, pois, uma relação inversa entre a riqueza de um país e a capacidade de sobrevivência individual dos seus habitantes.
‹nº›
A DIVISÃO DO TRABALHO NA SOCIEDADE.
A sobrevivência do indivíduo está cada vez mais relacionada com a possibilidade de se beneficiar (comprar) os produtos produzidos pelos trabalhos de outras pessoas,
De outra parte, vemos que, na realidade, toda uma sociedade pode ser submetida a severos problemas se houver a interrupção, por exemplo, de uma atividade estratégica, produzida por um pequeno número de pessoas.
.
‹nº›
AS TAREFAS A CARGO DA SOCIEDADE ECONÔMICA
Cabe à sociedade organizar um sistema que possibilite a PRODUÇÃO dos bens e serviços necessários ao atendimento das necessidades humanas.
É, também, importante que se estruture a DISTRIBUIÇÃO dos resultados dessa produção.
Igualmente, é necessário que se garanta a continuidade dessa produção.
‹nº›
AS TAREFAS A CARGO DA SOCIEDADE ECONÔMICA
“Grande parte da história econômica preocupou-se com a forma como várias sociedades buscaram o enfrentamento desses problemas...”- Heilbroner (24).
Algumas sociedades foram mais felizes do que outras na obtenção dos resultados pretendidos.
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
A PRODUÇÃO está relacionada ao objetivo de utilizarmos, da maneira mais EFICIENTE possível, os recursos disponíveis pela sociedade.
	
As habilidades devem possibilitar ou minimizar a ocorrência de desperdícios.
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
Em certos momentos, situações excepcionais, como as vividas no início da década de 1930, impedem o emprego adequado dos recursos à nossa disposição.
 
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
Em muitos países e regiões, convive-se, ainda, com graves problemas de DESEMPREGO, apesar de um grande número de necessidades não estarem sendo atendidos pelo sistema econômico.
 
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
O sistema econômico de um país deve, outrossim, permitir que os esforços na alocação de recursos propiciem a obtenção de BENS EFETIVAMENTE NECESSÁRIOS À COLETIVIDADE.
A satisfação dessas necessidades torna-se uma tarefa mais complexa conforme o nível de desenvolvimento da sociedade – se agrária ou industrial, por exemplo.
 
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
É preciso que o sistema seja eficiente nessa alocação e produção, de forma que não temos CARÊNCIAS OU EXCESSOS DE PRODUÇÃO, em relação às nossas NECESSIDADES.
 
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
“[a sociedade] pode dedicar suas energias à produção de artigos de luxo, enquanto um imenso número de pessoas sofre de inanição”- Heilbroner (25).
É necessário que sejam produzidos os BENS CERTOS.
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
Se isso puder ser feito, resta a sua DISTRIBUIÇÃO DE MANEIRA JUSTA e a garantia de que o processo de produção possa ser continuado.
‹nº›
PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
Salários insuficientes ou falta/carência de incentivos, acarretam falhas no esquema de distribuição de bens e serviços.
	
As soluções de distribuição inadequadas refletem-se em agitações políticas e sociais, como tem se verificado, desde o advento do Capitalismo.
‹nº›
.
OS SISTEMAS ECONÔMICOS.
‹nº›
105
SISTEMAS ECONÔMICOS.
Forma POLÍTICA, SOCIAL E ECONÔMICA da organização da sociedade, cujos elementos básicos são:
 estoque de recursos produtivos ou fatores de produção;
 complexo de unidade de produção;
 conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais.
.
‹nº›
TRÊS ALTERNATIVAS PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA ECONÔMICO
A História têm revelado que três foram as alternativas de sistemas econômicos, que conseguiram êxito na solução dos problemas econômicos de produção e de distribuição de bens e serviços:
	- sistema baseado em leis e atitudes 	TRADICIONAIS.
	- sistema baseado na liderança ou 	COMANDO.
	- sistema fundamentado no livre 	funcionamento 	dos MERCADOS.
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NA TRADIÇÃO
Forma mais antiga e, até recentemente, a predominante.
As soluções são obtidas com base em procedimentos estabelecidos no passado distante, com várias ocorrências de tentativas-e-erros.
Eles são fundamentos nas leis dos costumes e crenças, transmitidas de pai para filho, de geração para geração.
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NA TRADIÇÃO
Nessa alternativa, a solução aos problemas de produção e de distribuição é estática, dificultando ou inibindo severamente o crescimento econômico e a ascensão social da comunidade.
As mudanças acabam ocorrendo por fatores de natureza externa, como:
	- guerras.
	- severidade do clima.
	- aventuras políticas
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NO MANDO
É possível reconhecer que essa alternativa também oferece resposta aos problemas de produção e distribuição de bens e serviços, notadamente em situações de crises, cataclismas naturais ou guerras.
Essa alternativa não é responsável pelo baixocrescimento de uma sociedade, podendo, na verdade, ocorrer o contrário, com o estímulo de intervenção da autoridade nas atividades econômicas.
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NO MANDO
Mesmo na atualidade, sistema desse tipo pode ser identificado na ex-União Soviética, dissolvida a partir de 1991.
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NO MANDO
Muitos consideram a obrigatoriedade de pagamentos de impostos como uma face dessa alternativa.
Mas há uma grande diferença entre um processo democrático e outro, ditatorial.
“Se a tradição constitui um grande freio de mudanças sociais e econômicas, o comando...pode ser um grande propulsor de mudanças”- Heilbroner (30).
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NO MERCADO
Forma complexa de organização da sociedade em que ordem e eficiência são naturalmente estabelecidos, à medida que os indivíduos procurem meios de atingir, da melhor forma possível, os seus próprios objetivos.
Essa procura da satisfação dos interesses individuais acaba conduzindo ao resultado mais satisfatório para a sociedade como um todo. 
‹nº›
SISTEMAS BASEADOS NO MERCADO
O estoque de recursos produtivos constitui a própria base da atividade conômica.
Nele, incluem-se os recursos humanos (população economicamente ativa, capacidade empresarial e tecnológica)e patrimoniais (reservas naturais e capital).
‹nº›
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
Numa economia de mercado, com a propriedade privada dos meios de produção, as decisões sobre quê e quanto produzir dependem dos preços, conforme a oferta e a demanda prevalecentes no mercado.
‹nº›
115
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
Ao Estado competiria zelar basicamente pelo livre funcionamento do mecanismo dos preços e do mercado, sem interferir diretamente na produção.
‹nº›
116
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
O foco da atuação do governo deve estare em:
Educação;
Saúde;
Segurança;
Saneamento básico;
Infraestrutura física.
‹nº›
117
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
A decisão sobre “quê e quanto produzir” seria, então, tomada pelos consumidores e produtores.
‹nº›
118
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
A decisão sobre o “como produzir” seria resolvida pela competição entre os produtores, em busca de maior produtividade e redução dos custos.
‹nº›
119
A SOLUÇÃO DAS QUESTÕES VIA ECONOMIA DE MERCADO.
A questão sobre “para quem produzir” seria solucionada pela capacidade de aquisição dos bens produzidos, conforme a disponibilidade de renda dos agentes econômicos.
‹nº›
120
A DESIGUALDADE NA RENDA DOS AGENTES ECONÔMICOS.
Reportagem da Revista É – edição de 25/01/2017 - pgs. 74 a 77: “Os 8 homens mais ricos do mundo têm tanto dinheiro quanto 3,6 bilhões de pessoas”.
‹nº›
121
OS SISTEMAS ECONÔMICOS DA ATUALIDADE.
DESCENTRALIZADOS;
Sob comando do mercado e do sistema de preços.
MISTOS: envolvendo os dois modelos.
‹nº›
122
.
VÍDEO SOBRE CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE ECONOMIA.
‹nº›
123
Conceitos fundamentais de Economia (Vídeo - Economia Descomplicada) 
Economia Descomplicada 1
https://www.youtube.com/watch?v=liZcE05M93U&t=4s (acesso em 12/02/2018)
‹nº›
124
.
QUESTÕES PARA ESTUDO E AUTOAVALIAÇÃO.
‹nº›
125
QUESTÕES PARA ESTUDO E AUTOAVALIAÇÃO
Por que a Economia é considerada a ciência da escassez?.
Como podem ser classificados os recursos econômicos?
Diferencie as economias baseadas na tradição, no mando e nos mercados. 
	
	
	
‹nº›
126
QUESTÕES PARA ESTUDO E AUTOAVALIAÇÃO
4)	Em qual das duas alternativas de sistemas de produção e de distribuição de bens e serviços pode-se ter uma maior possibilidade de crescimento, a curto e a longo prazos?
5)	Escolha e classifique ao menos três tipos de necessidades humanas.
6)	Comente a respeito do fator de produção terra e como ele é caracterizado na atualidade. 
	
	
	
‹nº›
127
QUESTÕES PARA ESTUDO E AUTOAVALIAÇÃO
Aponte um exemplo que demonstre a CPP (Curva de Possibilidades de produção).
Numa economia baseada no livre funcionamento dos mercados, quais atividades são desejadas para os agentes governamentais?
Quais são as questões básicas que devem ser respondidas pelo sistema baseado nos livres mercados?
 Aponte diferenças entre a micro e a macroeconomia.
	
	
	
‹nº›
128