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Noções de Administração 
de Recursos Materiais
TRT 10ª região
Noções de Logística
Livro Eletrônico
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Noções de Logística
Prof. Adriel Sá
SUMÁRIO
Gestão de Patrimônio e Serviços Gerais no Setor Público: Aquisição de Bens e 
Serviços. ...................................................................................................3
1. Compras ................................................................................................3
1.1. Introdução ..........................................................................................3
1.2. A Função Compras ...............................................................................5
1.3. Organização do Departamento de Compras .............................................9
1.4. Ciclo de Compras ...............................................................................13
1.5 Etapas do Processo de Compras ............................................................14
1.6. Modalidades de Compras .....................................................................25
1.7. Lote Econômico de Compra .................................................................26
2. Compras no Setor Público ......................................................................32
2.1. Licitações ..........................................................................................33
Questões de Concursos .............................................................................40
Gabarito ..................................................................................................48
Questões Comentadas ...............................................................................49
Referências ..............................................................................................70
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Noções de Logística
Prof. Adriel Sá
GESTÃO DE PATRIMÔNIO E SERVIÇOS GERAIS NO SETOR 
PÚBLICO: AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS.
1. Compras
1.1. Introdução
A Administração de Recursos Materiais divide-se em grandes nichos de ativida-
des e uma delas é a gestão de compras.
Geralmente, a função compras está ligada à gestão de estoques, uma vez que é 
por meio dessa atividade que se iniciam as solicitações de compras.
Atualmente, a função de compras é vista como função de alto valor dentro da 
estratégia corporativa, focalizando o volume de recursos, sobretudo, financeiros. A 
função desta atividade deve estar alinhada aos objetivos de eficiência dos demais 
setores, visando a obtenção dos materiais certos, das quantidades corretas, no 
prazo certo e com os preços mais vantajosos.
O órgão de compras é hoje considerado um centro de lucro e não simplesmente um 
centro de custo, uma vez que, quando bem administrado, pode trazer consideráveis 
economias, vantagens e lucros para a empresa (CHIAVENATO, 1991).
A função dos departamentos de compras vai muito além da simples compra em si. 
Geralmente, podemos enumerar as principais atividades:
• escolha de fornecedor (inclusive localização);
• aquisição de materiais;
• negociação de preços e condições de pagamento;
• follow-up (acompanhamento);
• recebimento.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Noções de Logística
Prof. Adriel Sá
Destacamos que “comprar bem” não necessariamente é comprar pelo menor 
valor. O TCU (Tribunal de Contas da União) traz alguns exemplos de compras que 
são feitas rotineiramente pelo menor preço, mas que trazem resultados insatisfa-
tórios:
• canetas cuja tinta resseca, vaza ou falha ao ser usada;
• cola que tem mais água do que componente colante;
• borracha que, ao apagar, se desfaz e às vezes não apaga;
• clipes que enferrujam, grampeadores que não grampeiam.
Estes exemplos são simples, mas pode haver falhas nas compras de peças es-
senciais aos processos de produção e suporte em qualquer organização.
Assim, há de se buscar a conciliação da prática de um preço econômico com a 
obtenção de um bem de qualidade.
O grande desafio de uma aquisição bem-feita é conseguir conciliar três atributos geral-
mente incompatíveis: celeridade, qualidade e preço. Um compra célere nem sempre é 
a mais econômica e ainda pode comprometer a qualidade do que se está adquirindo. 
Comprar bem, portanto, pode ser considerado “uma arte” (ENAP – Escola Nacional de 
Administração Pública).
A seguir, seguem alguns fatores de uma compra eficiente:
• materiais similares com a mesma qualidade → favorecem a obtenção de preço 
econômico;
• vários fornecedores → maior competitividade → favorecem a obtenção de pre-
ço econômico e de qualidade;
• maior quantidade a ser adquirida → economia de escala → preço econômico.
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Noções de Logística
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1.2. A Função Compras
A função compras atualmente tem um verdadeiro papel estratégico dentro das or-
ganizações. A expressão “função compras” transcende (e engloba) aquilo a que nos 
referimos usualmente como “compra” em uma organização. Ao passo que esta define 
o ato operacional de procura de bens e serviços e posterior suprimento à empresa, a 
função compras demanda responsabilidade e complexidade maiores (ENAP).
A função compras é um seguimento essencial do Departamento de Materiais 
ou Suprimentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou 
serviços, planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as 
quantidades corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e pro-
videnciar armazenamento. Compras é, portanto, uma operação da área de mate-
riais, muito importante entre as que compõem o processo de suprimento.
Segundo o Manual de Gestão de Materiais da Escola Nacional de Administração 
Pública, os objetivos da função compras podem ser sintetizados da seguinte forma:
• garantir o efetivo suprimento de materiais e serviços, nas quantidades e nos 
prazos demandados pelos clientes internos;
• comprar com qualidade, celeridade e ao preço econômico;
• manter um cadastro de fornecedores que garanta fluxo de materiais e serviços;
• planejar as compras (fazendo um calendário de aquisições, por exemplo);
• manter uma relação próxima com as áreas internas da organização, em es-
pecial os clientes internos, almoxarifados e finanças;
• manter um bom relacionamento com fornecedores (isso cai muito em concursos).
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Noções de LogísticaProf. Adriel Sá
Por sua vez, Dias (2010) enumera os seguintes objetivos:
a) obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de 
produção;
b) coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investi-
mento que afete a operacionalidade da empresa;
c) comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de 
quantidade e qualidade definidos;
d) procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta, as melhores 
condições para empresa, principalmente em condições de pagamento.
Em concursos, sempre que a questão fizer alusão às atividades de compras, di-
zendo que sempre objetiva comprar na maior quantidade possível, está incorreta. 
Nem sempre comprar muitas unidades é vantajosa. Especificaremos isso quando 
falarmos sobre o lote econômico de compras.
Por outro lado, pergunta-se muito em concurso se a função de compras é um 
elemento por meio do qual pode-se minimizar custos e aumentar lucro. Isso está 
corretíssimo!
Assim, tenha em mente o seguinte:
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Além disso, atualmente, a função compras tem sido vista como “supply chain 
management”, ou seja, é o gerenciamento de toda a cadeia de suprimentos.
A função compras é vista como parte do processo de logística das em-
presas, ou seja, como parte integrante da cadeia de suprimentos (supply 
chain);
Cadeia de suprimentos é um conjunto de empresas que trabalham integra-
das, compartilhando informações e tecnologia de forma a tornar o canal mais efi-
ciente e competitivo.
Tradicionalmente, existe um “jogo de ganha ou perde” no mundo dos negócios. 
A supply chain tem uma abordagem diferente. É um “jogo de soma ganha x ganha”. 
Explico.
EXEMPLO
Imagine que você seja um produtor de sucos engarrafados de limão. Você somente 
espreme e coloca o suco na embalagem. O produtor de limão é seu fornecedor, ou 
seja, é uma outra empresa. Digamos que seu suprimento de limão está no fim, com 
previsão de produção para mais 24 horas e que seu fornecedor ainda não “apare-
ceu”. É certo que nesse sistema independente, você terá muitos problemas. Logo, a 
cadeia de suprimento visa a minimizar essas situações desconfortantes. Na prática, 
o fornecedor fica sabendo o tempo correto de reabastecer e sua produção não corre 
o risco de ficar parada.
Perceba que, nessa situação, todo mundo ganha (negociação win-win). Assim, os 
integrantes de uma cadeia de suprimentos são todos aqueles parceiros de uma 
organização, sejam eles fabricantes, distribuidores, atacadistas ou consumidores 
finais.
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Noções de Logística
Prof. Adriel Sá
1. (FCC/2014/TRT) A função de compras é um segmento essencial no departamen-
to de Materiais ou Suprimentos, e tem como objetivos básicos:
I – Alcançar um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender a demanda pre-
vista.
II – Comprar materiais e insumos aos menores preços, respeitando padrões de 
qualidade e quantidade.
III – Procurar sempre fontes múltiplas de fornecimento para a manutenção do 
grau de atendimento e do relacionamento com o fornecedor.
IV – Coordenar o fluxo de materiais de modo que seja aplicado um mínimo de 
investimento que afete a operacionalidade da empresa.
V – Procurar, sempre dentro de uma negociação, ter poder de barganha que obri-
gue o fornecedor a reduzir sua margem de lucro aos menores níveis possíveis.
Está correto o que se afirma APENAS em:
a) I, II e IV.
b) I, II e V.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) II, IV e V.
Letra a.
A questão cobra os objetivos apontados por Dias (2010):
• obter um fluxo contínuo de suprimentos a fim de atender aos programas de 
produção;
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• coordenar esse fluxo de maneira que seja aplicado um mínimo de investimen-
to que afete a operacionalidade da empresa;
• comprar materiais e insumos aos menores preços, obedecendo a padrões de 
quantidade e qualidade definidos;
• procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta, as melhores 
condições para empresa, principalmente em condições de pagamento.
Além disso, vale lembrar que, atualmente, a função compras é vista como ponto 
de estratégia na cadeia de suprimentos e como possibilidade um jogo de soma não 
zero (ganha-ganha).
1.3. Organização do Departamento de Compras
O autor Dias (2010) leciona que, independentemente do porte da empresa, os 
princípios básicos de organização constituem-se em normas fundamentais, as-
sim consideradas:
• autoridade para compras;
• registro de compras;
• registro de preços;
• registro de estoques e consumo;
• registro de fornecedores;
• arquivos e especificações;
• arquivos de catálogos.
O autor considera tais itens como normas fundamentais/princípios básicos/itens 
básicos do departamento de compras. Entretanto, em provas, já caiu falando que 
tais itens fazem parte do ciclo de compras.
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Ainda, segundo o autor, são atividades típicas da seção de compras:
a) Pesquisa dos fornecedores
• Estudo do mercado;
• Estudo dos materiais;
• Análise dos custos;
• Investigação das fontes de fornecimento;
• Inspeção das fábricas dos fornecedores;
• Desenvolvimento de fontes de fornecimento;
• Desenvolvimento de fontes de materiais alternativos.
b) Aquisição
• Conferência de requisições;
• Análise das cotações;
• Decidir comprar por meios de contratos ou no mercado aberto;
• Entrevistar vendedores;
• Negociar contratos;
• Efetuar as encomendas de compras;
• Acompanhar o recebimento de materiais.
c) Administração
• Manutenção de estoques mínimos;
• Transferências de materiais;
• Evitar excessos e obsolescência de estoque;
• Padronizar o que for possível.
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d) Diversos
• Fazer estimativa de custo;
• Dispor de materiais desnecessários, obsoletos ou excedentes;
• Cuidar das relações comerciais recíprocas.
Além das atividades típicas dentro da organização de compras, outras respon-sabilidades poderão ser partilhadas com outros setores:
• determinação do que fabricar ou comprar;
• padronização e simplificação;
• especificações e substituições de materiais;
• testes comparativos;
• controle de estoques;
• seleção de equipamentos de produção;
• programas de produção dependentes da disponibilidade de materiais.
Naturalmente, essa não é uma lista exaustiva (é meramente exemplificativa), 
devendo ser adaptada à realidade de cada organização.
Ainda, com relação à estrutura do setor de compras, ela pode ser centralizada 
ou descentralizada.
• CENTRALIZADA – As compras são feitas por um órgão central único. Não é in-
dicada quando há unidades geograficamente dispersas. Tem como vantagens:
 – Obtenção de economia de escala – Compra em volume maior, consegue 
preço melhor, ou seja, há redução do custo unitário de compra por grandes 
volumes (poder de barganha).
 – Redução do custo do pedido – Há um menor número de pessoas e trans-
porte envolvido;
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 – Homogeneidade de qualidade – Pode-se aferir melhor a qualidade dos mate-
riais adquiridos em função do menor número de etapas e pessoas envolvidas.
 – Controle Global – Como há um único órgão comprador, é possível controlar 
melhor o processo de compras;
 – Evita preços disformes – Como há um único comprador, evita-se valores 
distintos para mesmos produtos.
• DESCENTRALIZADA – As compras são feitas por órgãos diversos. A grande 
vantagem é a agilidade no atendimento das demandas (principalmente com-
pras urgentes). Dentre as vantagens:
 – Facilidade de diálogo – Quando há descentralização, o comprador está mais 
perto do fornecedor.
 – Redução do lead time – A requisição não precisa ir para um órgão central, 
por isso, a aquisição é mais rápida, ou seja, dá mais rapidez na decisão de 
compras.
 – Flexibilidade de negociação – Busca-se, normalmente, fornecedores regio-
nais o que facilita nas negociações.
 – Maior autonomia – Cada setor de compras tem autonomia para gerenciar 
seu processo de compra.
2. (CESGRANRIO/2012/PETROBRAS) O volume e o grau de complexidade dos de-
partamentos responsáveis pelas compras nas empresas variam com o porte da 
empresa, podendo as compras ser centralizadas ou descentralizadas.
Representa uma vantagem do tipo de organização de compras descentralizada
a) obter melhores preços devido à economia de escala.
b) evitar disputa interna entre compradores.
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c) otimizar a utilização de pessoal.
d) permitir manter um melhor controle global.
e) permitir uma maior autonomia nas diversas unidades da empresa.
Letra e.
Na gestão descentralizada, as compras são feitas por órgãos diversos. A grande 
vantagem é a agilidade no atendimento das demandas (principalmente compras 
urgentes). Dentre as vantagens:
• facilidade de diálogo – quando há descentralização, o comprador está mais 
perto do fornecedor.
• redução do lead time – a requisição não precisa ir para um órgão central, por 
isso, a aquisição é mais rápida.
• flexibilidade de negociação – busca-se, normalmente, fornecedores regionais 
o que facilita nas negociações.
• maior autonomia – cada setor de compras tem autonomia para gerenciar seu 
processo de compra.
1.4. Ciclo de Compras
O chamado ciclo de compras de uma organização engloba todas as atividades 
que se estendem desde o recebimento (pela área de aquisições) das requisições 
de compras (proveniente dos diversos setores internos da organização) até a apro-
vação da fatura para pagamento ao fornecedor. A atividade de compras é cíclica 
e repetitiva. Cíclica porque envolve um clico de etapas que devem ser cumpridas. 
Repetitiva porque o ciclo é acionado toda vez que é necessário o suprimento de 
materiais.
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Segundo Dias (1993), o ciclo de compras é composto de 9 fases:
a) receber e analisar as requisições de compras;
b) selecionar fornecedores. Encontrar fornecedores potenciais, emitir solicita-
ções para cotações, receber e analisar cotações e selecionar o fornecedor 
correto (mínimo de três cotações);
c) determinar o preço correto;
d) emitir pedidos de compra;
e) fazer um acompanhamento para garantir que os prazos de entrega sejam 
cumpridos (follow-up);
f) receber mercadoria e verificar se o que foi entregue está de acordo com o 
pedido;
g) armazenar e controlar o estoque;
h) aprovar a fatura para o pagamento do fornecedor; e
i) avaliar a performance do fornecedor. Continuidade ou eliminação.
Uma vez ou outra, você pode encontrar somente cinco etapas do ciclo:
1) análise das OCs recebidas.
2) pesquisa e seleção de fornecedores.
3) negociação com o fornecedor selecionado.
4) acompanhamento do pedido (follow-up).
5) controle do recebimento do material comprado.
1.5 Etapas do Processo de Compras
A depender do porte da empresa, podem existir mais ou menos etapas, entre-
tanto, a sequência a seguir é a organização mais básica:
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Obs.:� fique atento(a) a questões de provas. Elas perguntam sobre o ciclo, mas 
referem-se às etapas. Veja, por exemplo, a questão a seguir:
3. (CESGRANRIO/2012/PETROBRAS) O ciclo de compras é composto de diversos 
passos.
Qual das seguintes ações faz parte do ciclo de compras?
a) Aprovar a fatura para pagamento do fornecedor
b) Ordenar pedidos de produção
c) Determinar o preço correto do produto final
d) Pagar a fatura dos fornecedores
e) Manter as mercadorias após o seu recebimento
Letra a.
Apesar de a questão pedir sobre o ciclo, ela se refere às etapas. Isso é até comum 
em provas, uma vez que existem diversos autores e cada um tem uma abordagem 
diversa.
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1.5.1. Solicitação de Compras (Análise das Ordens de Compras)
Essa é a primeira etapa no processo de compras. O início do ciclo de compras é 
por meio da solicitação do órgão requisitante aoórgão central. Ao receber, o órgão 
central fará a análise do pedido e, dentre os pontos de análise, está a da verificação 
da especificação do material.
O ideal é a manutenção de um banco de dados de materiais necessários a cada 
um dos órgãos, seja pelo sistema ou fichário, identificando materiais e possíveis 
fornecedores.
1.5.2. Seleção de Fornecedores
Por meio da Ordem de Compras (OC), está indicado o material e quantidade ne-
cessários para a aquisição. Inicia-se, então, a segunda etapa que consiste na pes-
quisa e seleção de fornecedores. O objetivo é reunir a maior quantidade possível de 
fornecedores e escolher, dentre eles, aquele que forneça o material na qualidade, 
quantidade e prazo suficiente.
A seleção é propriamente a pesquisa de mercado em busca do suprimento do 
material necessário. Essa seleção é feita pelo órgão de compras por meio da com-
paração dos critérios estabelecidos.
1.5.3. Cotação de Preços (Coleta de Preços)
A cotação consiste na coleta de preços e o registro das ofertas recebidas. Não 
deve ter rasuras e deverá conter preço, quantidade e data do recebimento. 
É um documento que merece atenção, pois dos elementos ali contidos será gerada 
a ordem de compras.
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Para Dias (2010), usualmente são condições feitas pelos fornecedores:
Ao se fazer uma cotação de preços para determinado equipamento ou produto, os for-
necedores em potencial enviam propostas de fornecimento, que informam preço, prazo, 
reajustes e uma série de condições gerais que estabelecem. A empresa por intermédio 
do comprador fixa também diversas condições para o fornecedor.; Vejamos algumas das 
condições mais usuais que são feitas pelos fornecedores:
1. As propostas ficam sujeitas a confirmação.
2. Os preços indicados são líquidos, para entregas na fábrica.
3. Em casos de atrasos na entrega das mercadorias sem culpa do fornecei dor, as datas 
dos pagamentos permanecerão as mesmas, como se a entrega tivesse sido feita na data 
devida. Se as condições de pagamento; inclusive as relativas ao reajuste de preços, 
não forem observadas além da correção monetária, a ser calculada com base no índice 
conjuntural; publicado pela FGV, e proporcional ao atraso ocorrido, o comprador ficará 
sujeito ao pagamento de multa moratória de 1% ao mês sobre as importâncias devidas, 
sem necessidade de qualquer interpelação, judicial ou extrajudicial.
4. Os prazos de fabricação são geralmente indicados na proposta em dias úteis de tra-
balho, de acordo com a programação estimada na data da proposta; portanto, para 
que tenha validade por ocasião da encomenda, os prazos devem ser expressamente 
confirmados. O prazo de fabricação deverá ser contado a partir da data do recebimento 
do sinal e da primeira parcela do preço de venda ou da data de nossa confirmação, por 
escrito, do pedido de fornecimento, quando tal condição for expressamente aceita por 
nós. O prazo, inclusive para efeito do cálculo do reajuste de preço, ficará prorrogado de 
tantos dias quantos forem os dias da mora no pagamento das prestações ajustadas ou 
nos casos de qualquer das seguintes ocorrências:
5. Salvo o que diferentemente for estabelecido, a entrega do material é efetuada na 
fábrica. O material, uma vez pronto, total ou parcialmente, deverá ser retirado logo 
após o aviso. Na impossibilidade da retirada do mesmo, por motivos independentes à 
vontade do fornecedor, reserva-se o direito de despachá-lo ao endereço do comprador, 
por sua conta e risco, ou de armazená-lo igualmente por sua conta e risco, mantendo-o 
a distância do mesmo, sendo considerado entregue. Os vencimentos, para efeito de 
pagamento, são contados a partir da data do aviso de disponibilidade.
6. Exceções ou modificações dessas “Condições Gerais” somente serão válidas quando 
forem aceitas por escrito. Na existência de condições de compra estabelecidas pelo 
comprador, contrárias às condições gerais, prevalecem estas últimas.
1.5.4 Cadastro de Fornecedores
Segundo Dias (2010), podemos classificar como fornecedor toda empresa inte-
ressada em suprir as necessidades de materiais em termos de:
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• Matéria-Prima;
• Serviços; e
• Mão de Obra.
Viana (2002) ensina que, no cadastro de fornecedores, podem-se utilizar os 
seguintes critérios:
• critérios políticos: geralmente definidos pela administração da empresa, a fim 
de estabelecer prioridades para o cadastramento de empresas da região, de 
empresas de pequeno ou médio portes etc.
• critérios técnicos: que envolvem carências de abastecimento na procura de 
novas alternativas de fornecimento, a fim de evitar exclusividades etc.
• critérios legais: aplicados exclusivamente às empresas estatais, autárquicas 
e do serviço público.
Nesse ponto, é interessante termos uma lista de fornecedores selecionados 
para cada tipo de materiais desejados. Esse cadastro dos fornecedores alimentará 
todo o processo de abastecimento de materiais e serviços da organização. Por isso, 
é importantíssimo manter alianças estratégicas visando a garantia, tempestividade 
e regularidade no suprimento.
Nessa seleção, alguns dos requisitos mais buscados são a capacidade de aten-
der a pedidos, responsabilidade, estabilidade, experiência e atuação no mercado.
Tal cadastro, normalmente, manterá dois tipos de fornecedores:
• fornecedores ativos: aqueles que suprem regularmente as necessidades de 
bens e serviços da empresa.
• fornecedores potenciais: seriam fornecedores alternativos caso um fornece-
dor ativo não consiga atender a um pedido de compras.
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Não existe um número ou máximo; entretanto, é sugerível ter outras fontes de 
suprimento. Falando em fontes de suprimento, eis a classificação genérica para as 
fontes:
• fonte única: há apenas um fornecedor, seja pelo monopólio, exclusividade ou 
tipo de material (por exemplo, embora existam outros, a maioria esmagadora 
dos órgãos públicos utiliza o sistema Windows em seus computadores);
• fonte múltipla: é a possibilidade de o comprador ter acesso a vários fornece-
dores podendo escolher o que melhor lhe atende as necessidades;
• fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo 
com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre outros possíveis, 
que se adéqua a fim de melhor atender à empresa contratante;
Falando em cadastro de fornecedores, saiba que existe o SICAF.
O Sistema Unificado de Cadastramento de Fornecedores – SICAF é um sistema 
desenvolvido em plataforma web, viabilizando o cadastramento de fornecedores 
de materiais e serviços para os órgãos/entidades da Administração Pública Federal 
Direta, Autárquica e Fundacional, no âmbito do Sistema Integrado de ServiçosGerais – SISG.
Em outras palavras, o SICAF é um instrumento básico de apoio aos processos 
de compras e contratações pelos órgãos públicos. Por meio dele pessoas físicas e 
jurídicas que desejam participar de licitações com os órgãos e entidades integran-
tes do SISG são habilitados parcialmente (bastando apenas a validação posterior 
da documentação exigida em uma unidade cadastradora).
O cadastramento no SICAF é condição necessária a uma empresa a fim de par-
ticipar de pregão na forma eletrônica e da cotação eletrônica (dispensa de licitação 
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por valor, conduzida com subsídio de recursos de tecnologia da informação). Frisa-
-se que, para a participação em pregões presenciais (prática em franco abandono 
pelos órgãos públicos, mas ainda com previsão legal), não é necessário o cadastra-
mento prévio no SICAF. Como vemos, a questão está certa.
Uma vez inscrito no SICAF, o fornecedor estará cadastrado perante qualquer 
órgão/entidade integrante do SISG, em todo o Território Nacional, independente-
mente do local onde tenha ocorrido o cadastramento.
1.5.5 Classificação de Fornecedor
O processo de aprovação e avaliação de um fornecedor em grandes empresas, 
normalmente, não é feito pelo departamento de compras, mas sim pelo departa-
mento de engenharia. O órgão de compras funciona como intermediário coletando 
informações e parâmetros de aprovação, tais como:
a) informações quanto ao preço;
b) informações quanto à qualidade;
c) condições de pagamento;
d) condições de embalagem e transporte.
Ainda, nessa análise, deve-se verificar:
a) se o fornecedor escolhido cumprirá os prazos de entrega;
b) se os padrões de qualidade estabelecidos serão atendidos;
c) manutenção da política de preços;
d) assistência técnica.
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Para Dias (2010), a eficiência de um departamento de compras está direta-
mente ligada ao grau de atendimento e ao relacionamento entre o comprador e o 
fornecedor, que devem ser os mais adequados e convenientes.
Nesse contexto, ensina que dentro de uma classificação podemos ter:
a) fornecimento monopolista – monopolistas são os fabricantes de produtos 
exclusivos dentro do mercado; normalmente, o volume de compra é que de-
termina o grau de atendimento e relacionamento. Ocorre também na maioria 
das vezes uma atenção bem pequena dos vendedores para seus clientes; são 
os chamados “apanhadores de pedido”, porque não existe uma preocupação 
de venda; o fornecedor é consciente de seu monopólio. Nesses casos, o com-
prador tem de manter o interesse da aquisição.
b) fornecedores habituais – são normalmente os fornecedores tradicionais que 
sempre são consultados numa coleta de preços; eles possuem uma linha de 
produto padronizada e bastante comercial. Geralmente são os fornecedores 
que prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrência e que 
seu volume de vendas está ligado à qualidade de seus produtos e ao trata-
mento dado ao cliente.
c) fornecedores especiais – são os que ocasionalmente poderão prestar servi-
ços, mão de obra e até mesmo fabricação de produtos, que requerem equi-
pamentos especiais ou processos específicos e que normalmente não são 
encontrados nos fornecedores habituais.
Ainda, segundo os ensinamentos do autor:
Esta classificação é bastante genérica e acadêmica; existe um grau de dependência 
nessa classificação que variará de acordo com o grau de necessidade e importância dos 
produtos a serem comprados, que pode ser diretamente ligado às características do 
fornecedor, ou seja:
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a) se é um fabricante, revendedor, ou representante;
b) se o produto a ser adquirido é especial ou de linha normal;
c) se todo o processo de fabricação é realizado internamente, não dependendo de ter-
ceiros;
d) se existem lotes mínimos de fabricação ou independentes das quantidades vendidas;
e) grau de assistência técnica ao cliente comprador;
f) análise de capacidade de produção e qualidade dos produtos fornecidos anteriormente;
g) análise da procedência da matéria-prima e qualidade.
Com exceção de fornecedores do tipo monopolista, o Departamento de Compras deve 
sempre manter em seu cadastro um registro de no mínimo três fornecedores para cada 
tipo de material. Não é recomendável uma empresa depender do fornecimento de ape-
nas uma fonte, sem qualquer alternativa. As inúmeras vantagens que esse critério pode 
acarretar para a área de Compras seriam:
* maior segurança no ciclo de reposição de material;
* maior liberdade de negociação e consequentemente um potencial de redução de preço 
de compra;
* maiores oportunidades de os fornecedores se familiarizarem com os nossos compo-
nentes e/ou peças.
Existem algumas situações em que não há vantagens em trabalhar com mais de um for-
necedor; são os casos dos fornecedores monopolistas, das situações de produtos paten-
teados ou de processo de fabricação exclusivo; as tolerâncias de qualidade do produto 
que são bastante restritas e que, como consequência, diminuem a amplitude de fontes 
de fornecimento, quantidades de compra demasia da mente pequenas, antieconômi-
cas e operacionalmente inviáveis; existência de necessidades de programar entregas, 
ocorrendo um desgaste muito grande quando se tem vários fornecedores, no sentido de 
acompanhamento e cobrança de entrega. Uma das alternativas bastante utilizadas são 
as alternâncias de fornecedores, reciclando-os a cada determinado período.
1.5.6. Negociação com o Fornecedor
Uma vez escolhido o fornecedor, é hora de negociar. Atualmente, negociação é 
uma disputa em que um ganha e a outra perde. Essa ideia, na verdade, não gera 
uma cadeia de suprimentos sustentável embora exista briga pelo menor preço, de-
fende-se nos níveis estratégicos o sistema ganha-ganha (win-win) em que tanto o 
comprador ganha quanto o fornecedor.
Dias (2010) ensina que um processo de negociação obedece a seis etapas bá-
sicas:
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a) preparação: em que se estabelecem os objetivos que devem ser alcançados 
de forma ideal e os que a realidade permitirá atingir. Para isso é importante 
que se reflita a respeito do comportamento presumível do outro negociador e 
do que ele pensará a seu respeito. E muito importante que sempre se espere 
resultado positivo e que se consigatransmitir essa expectativa.
b) abertura: esta etapa serve para reduzir a tensão, consolidar o objetivo, des-
tacar um objetivo mútuo e criar um clima de aceitação. Uma conversa des-
contraída, com observações sobre o próprio local e perguntas sobre o com-
panheiro de negociação, ajuda a reduzir a tensão. Depois, deve-se esclarecer 
muito bem que se está ali para resolver um problema, satisfazer uma neces-
sidade, permitindo que o outro se predisponha a responder às perguntas que 
fará. É preciso ainda destacar os benefícios que serão obtidos no trabalho 
conjunto.
c) exploração: aqui precisa-se verificar se a necessidade detectada durante a 
etapa da preparação é verdadeira e isso só pode ser obtido por meio de per-
guntas objetivas, mas jamais ameaçadoras. Esse processo estabelece uma 
reciprocidade psicológica em que as pessoas tendem a tratar os outros da 
mesma forma como são tratadas por eles. Se estamos interessados e preo-
cupados com o outro, são grandes as chances de que ele também se interes-
se quando apresentarmos nossos produtos, serviços e ideias.
d) apresentação: nessa etapa, deve ser feito o relacionamento dos objetivos e 
expectativas iniciais com as necessidades da outra parte. Quanto mais for-
necermos condições para que o outro faça a ligação entre proposição, senti-
mento e necessidade, mais proveitosa será essa etapa.
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e) clarificação: precisamos considerar as objeções levantadas como oportunida-
des para fornecer mais informações. Isso sempre demonstra interesse, pois, 
se ele não existir, o outro sequer fará objeções. O processo de clarificação 
consiste em ouvir atentamente as objeções, aceitar não a objeção em si, mas 
o sentimento ou a lógica existente por detrás dela e mostrar ao outro que o 
entendemos.
f) ação final: é a procura de um acordo ou decisão. Vale a pena lembrar que as 
pessoas compram um produto ou uma ideia com ajuda, e não com empurrão, 
mas isso não quer dizer que ela toma a decisão sozinha. O negociador que 
faz isso geralmente fracassa.
1.5.7. Pedido de Compras
O pedido de compra é a formalização do contrato entre o comprador e o forne-
cedor e deve representar fielmente todas as condições e características da compra 
(cláusulas e pré-requisitos, procedimentos que regem o recebimento, controles e 
das exigências de qualidade).
Qualquer alteração nas condições iniciais deve ser discutida (não se admite alte-
ração unilateral) para que não surjam dúvidas e venha a empresa a ser prejudicada 
com uma contestação pelos fornecedores envolvidos.
O pedido de compra tem força de contrato e a sua aceitação pelo fornecedor 
implica o atendimento das condições ali estipuladas.
1.5.8. Acompanhamento do Pedido (Follow-Up)
Uma vez feito o pedido, cabe ao departamento de compras assegurar a entre-
ga no material nas condições estabelecidas (qualidade, quantidade e prazo). Para 
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isso, faz-se o acompanhamento do pedido, documentando e fiscalizando e, se ne-
cessário, efetuando cancelamento ou pequenos ajustes no pedido de compras. Isso 
ajuda a evitar atrasos e desperdícios.
1.5.9. Recebimento e Controle
O recebimento em administração de materiais tem duas facetas.
A primeira, é quanto ao recebimento físico dos materiais encomendados. Nesta, 
transfere a responsabilidade pela guarda e manutenção dos estoques. Essa ativi-
dade é feita pelo almoxarifado.
A segunda, seria a verificação do material entregue face ao contrato. Essa ati-
vidade “intelectual” cabe ao departamento de compras.
1.5.10. Aprovação e Pagamento da Fatura
Uma vez recebido o produto e, estando conforme a especificação do pedido, o 
departamento de compras autorizará o pagamento (quem paga é o departamento 
financeiro, e não o setor de compras).
1.6. Modalidades de Compras
CONFORME O ITEM 
COMPRADO
Compra para 
investimento
Tais itens não integram o produto final. Na verdade, 
compras para investimento farão parte do ativo da 
organização (equipamentos, instalações, mobiliário 
etc.).
Compra para 
consumo
São materiais que comporão o produto final (fazem parte 
do processo produtivo).
LOCALIZAÇÃO DO 
FORNECEDOR
Local São as compras feitas de empresas nacionais.
Exterior São compras de fornecedores de outros países (importa-
das).
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NÍVEL DE 
FORMALIZAÇÃO
Formal É a que ocorre no serviço público em virtude da exigência 
legal.
Informal Não seguem a pesada burocracia do serviço público.
NECESSIDADE DO 
ITEM
Antecipada São as compras planejadas (a empresa compra antes de 
ter necessidade).
Contratada (ou 
parcelada)
Em regra, são compras grandes e feitas com bastante 
antecedência que permite a programação de entrega 
periódica.
Emergencial Algo saiu fora do previsto e a compra deve ser feita ime-
diatamente (sem planejamento). Esse tipo de compra 
geralmente é mais onerosa e é prejudicial a organização.
RECORRÊNCIA
Compra nova Trata-se da aquisição de algo totalmente distinto dos bens 
e materiais já comprados, ou seja, é a compra de um pro-
duto ou serviço pela primeira vez.
Recompra sim-
ples 
(ou direta)
Os bens e materiais são os mesmos e o comprador já 
tem todas as informações necessárias e escolhe o forne-
cedor a partir de uma “lista de fornecedores aprovados” 
por meio da análise dos produtos/marcas fornecidos.
Esses fornecedores procuram manter a qualidade de seus 
serviços e produtos e, em geral, oferecem sistemas de 
pedidos automáticos, para que o comprador não perca 
tempo emitindo novos pedidos de compra. “Fornecedo-
res alternativos” buscam oferecer novidades ou substituir 
concorrentes que estejam causando insatisfação.
Recompra modi-
ficada
As compras são recorrentes, mas o comprador busca 
alguma mudança futura na aquisição seja do item ou das 
condições, ou seja, o comprador alterou as característi-
cas, os preços, os prazos pretendidos para entrega.
1.7. Lote Econômico de Compra
O lote econômico de compras refere-se à quantidade ideal de material a ser ad-
quirido nas operações de reposição de estoques. Objetiva-se, portanto, que o custo 
total de aquisição, bem como os respectivos custos de estocagem sejam mínimos 
para o período.
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O lote econômico de compra consiste no cálculo do lote otimizado de compraque possibilita encontrar o ponto ótimo no qual o custo total de pedir e manter 
materiais em estoque é minimizado.
O ponto ótimo é quando o custo de compra e o custo de estoque coincidem, não 
havendo sobreposição de nenhum custo.
EXEMPLO
Por exemplo, o Supermercado Compre Bem vende muita comida para solteiro: o 
famoso “Miojo”. Suponha que o fornecedor entregue 100 caixas de “Miojo” ao custo 
de R$ 500 o frete. Assim, se o supermercado comprar 1000 caixas de “Miojo”, 
pagaria o mesmo frete. Você poderia pensar: compensa comprar 1000 caixas em 
vez de 100 e economizar no frete? Seria a forma mais econômica?
Na verdade, depende. Não podemos esquecer que o estoque tem custos para sua 
manutenção e é justamente isso que levaremos em conta no lote econômico. Além 
disso, estoque é capital parado.
Ainda, é irracional estocar um item se o custo de mantê-lo em estoque é maior do 
que o custo de comprá-lo ou produzi-lo. Também, segundo Dias (2010), pode ser 
demonstrado que não é econômico estocar itens quando as necessidades médias 
dos clientes, ou a média de consumo da produção, tenham um excesso correspon-
dente à metade da quantidade econômica do pedido.
Entretanto, deixar de fornecer o produto ao cliente também tem custo. Na prática, 
devemos decidir entre estocar um item ou não e isso deve ser feito item a item, 
pois é difícil atribuir um exato valor econômico à satisfação do cliente.
Nesse sentido, o lote econômico equaciona o conflito e determina a quantidade ideal 
de compra para cada item, minimizando os custos de estocagem e de aquisição.
Para essa análise, existe a curva do custo total.
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Veja que a função de cálculo do lote econômico de compras (LEC) é derivada de 
duas equações: de estocar e do pedido.
Dias (2010) explica que pelo gráfico do custo total de estoque podemos perce-
ber um aumento regular dos custos de armazenagem à medida que a quantidade 
dos produtos comprados ou produzidos aumenta, devido à maior quantidade que 
deve ser armazenada. A curva mais baixa indica o custo total para encomendar o 
material, o qual diminui à medida que aumenta a quantidade de produtos pedidos 
de uma só vez. Esta redução se deve ao fato de que poucos pedidos terão de ser 
emitidos durante determinado espaço de tempo e, como resultado, haverá despe-
sas menores de emissão de pedidos de compra e inspeção, assim como de prepa-
ração das máquinas.
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O lote econômico de compra é a quantidade do pedido que gera o me-
nor custo total.
Existem algumas derivações do lote econômico de compras, mas usualmente é 
cobrado em concursos a fórmula a seguir:
Em que:
LEC = Lote Econômico de Compra
D = Demanda no período (unidades)
P = custo unitário do pedido
C = custo unitário de armazenagem
i = taxa de custo de armazenagem (nem sempre é necessário para o cálculo)
Obs.:� a fórmula não restringe os recursos financeiros (admite, portanto, que são 
ilimitados).
Destaca-se que uma das restrições para utilização do Modelo de Lote Econômico 
de Compra é que a demanda tem que ser linear.
Além disso, Dias (2010) enumera algumas limitações da fórmula:
Devemos ter bastante cuidado e atenção ao trabalhar com as fórmulas do lote econô-
mico de compra, onde uma série de fatores necessita ser observada cuidadosamente. 
Vamos enumerar alguns desses fatores:
1. Ela procura os custos mínimos, admitindo que os recursos financeiros são ilimi-
tados, o que não ocorre na realidade.
2. A quantidade determinada pelo lote é aquela em que o custo de armazena-
gem é igual ao custo de pedido. Se considerarmos, no custo de capital, a valorização 
do estoque, ocorrerão algumas situações em que o custo será nulo ou negati-
vo. A interpretação disso é que se deve estocar ao máximo, ou seja, o lote econômico 
nessa situação não nos indica uma solução quantitativa, mostrando claramente que a 
quantidade a comprar, ou a quantidade a estocar, é uma decisão de caráter da política 
da empresa e que deve envolver outros fatores conjunturais.
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3. Podem ocorrer situações praticas em que a quantidade de material de terminada pelo 
lote econômico de compra seja de um tamanho tal que cause problema de espaço físico 
para armazenamento, ou seja, o lote econômico não leva em consideração espaço 
disponível de armazenagem.
4. Como em economias inflacionárias, existem variações de preços bastante periódicas; 
isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, sempre que houver variação 
de preço, porque a fórmula se baseia na estabilidade do preço, ou seja, preço fixo.
5. Assim como ocorre com os preços, a fórmula baseia-se numa condição de que 
o consumo é constante e não varia no período calculado, normal mente para um 
ano. Essa condição dificilmente encontramos na prática; precisamos, portanto, reme-
diar este problema, dimensionando correta mente o estoque mínimo ou de segurança.
6. Em algumas empresas existem dificuldades no levantamento dos custos ne-
cessários para determinação do lote econômico, apesar de os erros, por maiores 
que sejam, na apuração desses custos, não afetarem de forma significativa o resultado 
ou a solução final, a menos que sejam muito grosseiros.
7. Por fim, um dos problemas mais comuns é que para o lote econômico a taxa de 
reabastecimento é instantânea, apesar de poder ser corrigida com a introdução do 
Ponto do Pedido.
4. (FCC/2005/TRE-RN) O lote econômico de compras, num ambiente de demanda 
equilibrada, é utilizado na gestão de materiais para encontrar o ponto ótimo no qual 
o custo total de pedir e manter materiais em estoque é
a) maximizado.
b) eliminado.
c) aumentado.
d) minimizado.
e) diferenciado.
Letra d.
O lote econômico de compra consiste no cálculo do lote otimizado de compra 
que possibilita encontrar o ponto ótimo no qual o custo total de pedir e manter 
materiais em estoque é minimizado.
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5. (FCM/2016/IF/FARROUPILHA) Um gerente de produção está analisando a quan-
tidade ideal a pedir em cada lote de compra de um determinado item. Ele calculou 
os custos de reposição e de armazenagem de estoque para obter uma estimativa 
do Lote Econômico de Compras, como descrito na tabela a seguir:
O Lote Econômico de Compra é de
a) 50 peças.
b) 60 peças.
c)70 peças.
d) 80 peças.
e) 90 peças.
Letra d.
Para esse tipo de questão, nem precisamos de fórmula. Basta somar os custos:
Qtde 30  8.000 + 750 = 8750
Qtde 40  8.000 + 1.000 = 9.000
Qtde 50  6.400 + 1.250 = 7.650
Qtde 60  3.500 + 1.700 = 5.200
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Qtde 70  3.800 + 1.750 = 5.550
Qtde 80  5.400 + 2.000 = 7.400
Qtde 90  3.200 + 2.250 = 5.450
Assim, encontramos que a aquisição de 60 unidades é o lote econômico de com-
pras.
2. Compras no Setor Público
As compras no setor público são diferentes das compras nas empresas de direi-
to privado. Para instituições públicas em geral, qualquer aquisição deve obedecer 
aos preceitos da Lei de Licitações (Lei n. 8.666/1993):
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos 
pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações 
no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Art. 2º As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, 
permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão 
necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste en-
tre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo 
de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja 
qual for a denominação utilizada.
Notadamente, é um diploma de vasto estudo no campo do Direito Administrati-
vo. Por isso, foge ao escopo da Administração Materiais esmiuçá-la em sua integra-
lidade. Veremos, entretanto, nos limites da ARM, os aspectos jurídicos necessários 
para responder questões de prova da nossa disciplina.
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2.1. Licitações
Licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Públi-
ca convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio (edital ou convite), 
empresas interessadas na apresentação de propostas para o oferecimento de bens 
e serviços.
Segundo a Lei n. 8.666, a licitação destina-se a garantir a observância do 
princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa 
para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável 
e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da 
legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da 
probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julga-
mento objetivo e dos que lhes são correlatos (art. 3º).
Destaquei antes as três finalidades da licitação:
• garantir a observância do princípio constitucional da isonomia;
• seleção da proposta mais vantajosa para a administração;
• promoção do desenvolvimento nacional sustentável.
Além disso, segundo a lei, as licitações para obras e serviços devem atender ao 
seguinte:
Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedece-
rão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
I – projeto básico;
II – projeto executivo;
III – execução das obras e serviços.
§ 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e apro-
vação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à ex-
ceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a 
execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.
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§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
I – houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível 
para exame dos interessados em participar do processo licitatório;
II – existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de 
todos os seus custos unitários;
III – houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento 
das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício finan-
ceiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
IV – o produto dela esperado estiver contemplado nas metas estabelecidas no 
Plano Plurianual de que trata o art. 165 da Constituição Federal, quando for o caso.
§ 3º É vedado incluir no objeto da licitação a obtenção de recursos financeiros para 
sua execução, qualquer que seja a sua origem, exceto nos casos de empreendimentos 
executados e explorados sob o regime de concessão, nos termos da legislação especí-
fica.
§ 4º É vedada, ainda, a inclusão, no objeto da licitação, de fornecimento de materiais e 
serviços sem previsão de quantidades ou cujos quantitativos não correspondam 
às previsões reais do projeto básico ou executivo.
§ 5º É vedada a realização de licitação cujo objeto inclua bens e serviços sem si-
milaridade ou de marcas, características e especificações exclusivas, salvo nos casos 
em que for tecnicamente justificável, ou ainda quando o fornecimento de tais materiais 
e serviços for feito sob o regime de administração contratada, previsto e discriminado 
no ato convocatório.
§ 6º A infringência do disposto neste artigo implica a nulidade dos atos ou contratos 
realizados e a responsabilidade de quem lhes tenha dado causa.
§ 7º Não será ainda computado como valor da obra ou serviço, para fins de julgamento 
das propostas de preços, a atualização monetária das obrigações de pagamento, desde 
a data final de cada período de aferição até a do respectivo pagamento, que será calcu-
lada pelos mesmos critérios estabelecidos obrigatoriamente no ato convocatório.
§ 8º Qualquer cidadão poderá requerer à Administração Pública os quantitati-
vos das obras e preços unitários de determinada obra executada.
§ 9º O disposto neste artigo aplica-se também, no que couber, aos casos de dispensa e 
de inexigibilidade de licitação.
2.1.1. Modalidades de licitação
Modalidade de licitação é a maneira específica de conduzir o procedimento lici-
tatório, a partir de critérios definidos em lei (princípio da legalidade). O artigo 22 
da Lei n. 8.666 lista as modalidades de licitação previstas:
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Art. 22. São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão.
No entanto, com a publicaçãoda Lei n. 10.520/2002, houve o advento da mo-
dalidade Pregão. Vejam o artigo 1º desta Lei:
Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na 
modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.
É muito importante que saibamos as definições das modalidades licitatórias, 
conforme registrado em lei. Para cada tipo de modalidade há um valor-limite:
MODALIDADE
FAIXA DE VALORES ESTIMADOS
Obras e serviços de 
engenharia
Compras e 
outros serviços
Convite Até R$ 330 mil Até R$ 176 mil
Tomada de Preços Até R$ 3,3 milhões Até R$ 1.430 milhões
Concorrência Acima de R$ 3,3 milhões Acima de R$ 1.430 milhões
Nesse caso, conforme ainda previsto na Lei n. 8.666, a licitação está dispensada para
• obras e serviços de engenharia até R$ 33.000,00
• compras e serviços até R$ 17.600,00
A ordem das modalidades na tabela acima (de cima para baixo) corresponde à 
complexidade crescente dos procedimentos licitatórios.
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MODALIDADE DEFINIÇÃO da Lei n. 8.666 PONTOS-CHAVE
Concorrência Concorrência é a modalidade de licitação de 
GRANDE VALOR entre quaisquer interessados 
que, na fase inicial de habilitação preliminar, com-
provem possuir os requisitos mínimos de quali-
ficação exigidos no edital para execução de seu 
objeto.
Quando da venda de bens imóveis, é subordinado 
à existência de interesse público e dependerá de 
autorização legislativa para órgãos da administra-
ção direta e entidades autárquicas e fundacionais, 
e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, 
dependerá de avaliação prévia e de licitação na 
modalidade de concorrência.
Alto valor/vulto;
Participação de qualquer inte-
ressado;
Publicidade ampla;
Exige habilitação preliminar
Tomada de 
preços
Tomada de preços é a modalidade de licitação 
entre interessados devidamente cadastrados ou 
que atenderem a todas as condições exigidas 
para cadastramento até o terceiro dia anterior à 
data do recebimento das propostas, observada a 
necessária qualificação.
Exige prévia habilitação e 
cadastro;
Recebimento de proposta até 
3 dias antes;
Publicidade em impressa ofi-
cial
Convite Convite é a modalidade de licitação entre interes-
sados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastra-
dos ou não, escolhidos e convidados em número 
mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, 
a qual afixará, em local apropriado, cópia do ins-
trumento convocatório e o estenderá aos demais 
cadastrados na correspondente especialidade que 
manifestarem seu interesse com antecedência de 
até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das 
propostas.
Chama os cadastrados;
Não cadastrado só participa 
se for convidado;
Dispensa publicação;
Convite a pelo menos 3 forne-
cedores.
Concurso Concurso é a modalidade de licitação entre quais-
quer interessados para escolha de trabalho téc-
nico, científico ou artístico, mediante a instituição 
de prêmios ou remuneração aos vencedores, con-
forme critérios constantes de edital publicado na 
imprensa oficial com antecedência mínima de 45 
(quarenta e cinco) dias.
Trabalho técnico, científico ou 
artístico.
Nada tem a ver com concurso 
público de ingresso ao serviço 
público;
Ganhador recebe prêmio ou 
remuneração;
Publicação com antecedência 
de 45 dias
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Leilão Leilão é a modalidade de licitação entre quais-
quer interessados para a venda de bens móveis 
inservíveis para a administração ou de produtos 
legalmente apreendidos ou penhorados, ou para 
a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o 
maior lance, igual ou superior ao valor da avalia-
ção.
Venda de bens móveis inser-
víveis;
Venda de bens apreendidos 
ou penhorados;
Divulgação no município com 
antecedência de 45 dias.
Pagamento à vista;
Ganha o maior lance ao valor 
de avaliação
Pregão Licitação para aquisição de bens e serviços 
comuns em que a disputa pelo fornecimento é 
feita em sessão pública, por meio de propostas e 
lances, para classificação e habilitação do licitante 
com a proposta de menor preço.
Qualquer valor;
Pode se eletrônico;
Sempre é do tipo menor preço
Edital é o ato pelo qual a Administração divulga a abertura da concorrência, fixa 
os requisitos para participação, define o objeto e as condições básicas do contrato 
e convida a todos os interessados para que apresentem suas propostas.
2.1.2. Tipos de Licitação
Segundo a Lei n. 8.666, são tipos de licitação:
MENOR 
PREÇO
Quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração 
determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo 
com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço.
MELHOR 
TÉCNICA
Serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente 
intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, super-
visão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, 
para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e execu-
tivos.
MELHOR 
TÉCNICA E 
PREÇO
MAIOR LANCE 
OU OFERTA
Nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.
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Vejamos o que diz a Lei n. 8.666 acerca dos tipos de licitação:
Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação 
ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os 
critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores 
exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e 
pelos órgãos de controle.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade 
concurso
I – a de menor preço – quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a 
Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de 
acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;
II – a de melhor técnica;
III – a de técnica e preço.
IV – a de maior lance ou oferta – nos casos de alienação de bens ou concessão de direito 
real de uso.
§ 2º No caso de empate entre duas ou mais propostas, e após obedecido o disposto no § 
2º do art. 3º desta Lei, a classificação se fará, obrigatoriamente, por sorteio, em ato pú-
blico, para o qual todos os licitantes serão convocados, vedado qualquer outro processo.
§ 3º No caso da licitação do tipo “menor preço”, entre os licitantes considerados qualifi-
cados a classificação se dará pela ordem crescente dos preços propostos, prevalecendo, 
no caso de empate, exclusivamente o critério previsto no parágrafo anterior.
§ 4º Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o 
disposto no art. 3º da Lei n. 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fa-tores especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamente o tipo de licitação 
“técnica e preço”, permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em 
decreto do Poder Executivo.
§ 5º É vedada a utilização de outros tipos de licitação não previstos neste artigo.
2.1.3. Compras governamentais
Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto 
e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de 
nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.
Segundo a Lei n. 8.666:
Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:
I – atender ao princípio da padronização, que imponha compatibilidade de especifica-
ções técnicas e de desempenho, observadas, quando for o caso, as condições de manu-
tenção, assistência técnica e garantia oferecidas;
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II – ser processadas por meio de sistema de registro de preços;
III – submeter-se às condições de aquisição e pagamento semelhantes às do setor pri-
vado;
IV – ser subdivididas em tantas parcelas quantas necessárias para aproveitar as pecu-
liaridades do mercado, visando economicidade;
V – balizar-se pelos preços praticados no âmbito dos órgãos e entidades da Administra-
ção Pública.
§ 1º O registro de preços será precedido de ampla pesquisa de mercado.
§ 2º Os preços registrados serão publicados trimestralmente para orientação da Admi-
nistração, na imprensa oficial.
§ 3º O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as pe-
culiaridades regionais, observadas as seguintes condições:
I – seleção feita mediante concorrência;
II – estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
III – validade do registro não superior a um ano.
§ 4º A existência de preços registrados não obriga a Administração a firmar as contra-
tações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, res-
peitada a legislação relativa às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro 
preferência em igualdade de condições.
§ 5º O sistema de controle originado no quadro geral de preços, quando possível, de-
verá ser informatizado.
§ 6º Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral 
em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.
§ 7º Nas compras deverão ser observadas, ainda:
I – a especificação completa do bem a ser adquirido sem indicação de marca;
II – a definição das unidades e das quantidades a serem adquiridas em função do con-
sumo e utilização prováveis, cuja estimativa será obtida, sempre que possível, mediante 
adequadas técnicas quantitativas de estimação;
III – as condições de guarda e armazenamento que não permitam a deterioração do 
material.
§ 8º O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta 
Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 
3 (três) membros.
Art. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgação oficial ou em 
quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todas as compras feitas pela 
Administração Direta ou Indireta, de maneira a clarificar a identificação do bem com-
prado, seu preço unitário, a quantidade adquirida, o nome do vendedor e o valor total 
da operação, podendo ser aglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e ine-
xigibilidade de licitação.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos de dispensa de licitação 
previstos no inciso IX do art. 24.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (CESPE/2010/ABIN) As funções da equipe de compras envolvem todo o proces-
so de localização de fornecedores e fontes de suprimento, cotação, aquisição de 
materiais, acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos fornecedores e 
o recebimento do material comprado, para controlar e garantir o fornecimento de 
acordo com a especificação solicitada.
2. (CESPE/2008/SEBRAE) Entre os objetivos dos procedimentos de compras in-
cluem-se: obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessá-
rias, inclusive obedecendo aos fluxos dos programas de produção; obter mercado-
rias e serviços ao menor custo; garantir o melhor serviço possível e pronta entrega 
por parte do fornecedor; desenvolver e manter as boas relações com os fornecedo-
res e desenvolver fornecedores potenciais.
3. (CESPE/2004/COHAB/BAURU) A função de compras é um elemento essencial da 
administração de materiais, pois, por seu intermédio, pode-se minimizar custos e 
aumentar lucro.
4. (CESPE/2011/TJ-ES) As etapas do ciclo de compras incluem o acompanhamento 
do pedido de compra e o controle do recebimento do material comprado.
5. (CESPE/2008/SEBRAE) O procedimento de acompanhamento de pedidos reali-
zado pelo setor de compras, também chamado follow-up, pode ser realizado por 
contatos pessoais ou telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido 
de compras e, visa localizar problemas antecipadamente e evitar surpresas desa-
gradáveis.
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6. (CESPE/2008/TJDFT) Análise da requisição de compra, recebimento e aceitação 
da mercadoria e aprovação da fatura para pagamento do fornecedor são fases do 
ciclo de compras.
7. (CESPE/2012/MPE-PI) O processo de compras encerra-se na emissão da ordem 
de compra, uma vez que o acompanhamento do prazo de entrega, a recepção e a 
aceitação das mercadorias são realizados pela equipe responsável pela guarda dos 
insumos.
8. (CESPE/2011/IFB) Um dos objetivos do setor de compras é desenvolver e man-
ter boas relações com os fornecedores.
9. (CESPE/2006/ANCINE) Atualmente, o responsável pelas compras deve buscar, 
nas negociações com fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens para 
sua organização, estabelecendo uma disputa na qual ele saia vencedor e a outra 
parte, perdedora.
10. (CESPE/2011/EBC) De modo geral, o processo de aquisição de materiais deve 
fundamentar-se em uma relação do tipo ganha-perde, na qual a empresa ganha 
descontos e o fornecedor perde lucratividade.
11. (CESPE/2012/ANCINE) A aquisição emergencial e rápida é uma das vantagens 
da centralização da função de compras nas organizações.
12. (CESPE/2008/HEMOBRÁS) A obtenção de bens e serviços na quantidade de-
mandada, com a qualidade especificada, no prazo estabelecido e com o menor 
custo são objetivos da função de compras.
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13. (QUADRIX/2017/CFO) A função de compras apresenta diferentes fases. Qua-
tro etapas básicas do processo de compras são: solicitação de compras; coleta de 
preços; pedido de compra; e acompanhamento de compras.
14. (CESPE/2006/ANCINE) Em grandes organizações, um aspecto importante a ser 
considerado se refere à centralização ou descentralização das compras. A centra-
lização apresenta como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes 
quantidades de materiais por menores preços, a homogeneização desses mate-
riais, o menor tempo na sua aquisição e melhor controle dos estoques.
15. (CESPE/2009/ANTAQ) Uma vantagem de se adotar a centralização do processo 
de compras é a obtenção de maior controle de materiais em estoque.
16. (CESPE/2011/IFB) No sistema centralizado de administração de estoques de 
distribuição, geralmente as decisões são tomadas pelo suprimento central. Nesse 
sistema, apesar da centralização, os centros de distribuição decidem e(ou) opinam 
acerca do material a receber para estocagem.
17. (CESPE/ABIN/2010) A fonte simples é caracterizada pela existência de apenas 
um fornecedor disponível no mercado, seja em razão de patentes, especificações 
técnicas, matéria-prima, seja em razão de localização.
18. (CESPE/2014/POLÍCIA FEDERAL) Para se criar um cadastro de fornecedores, 
podem ser utilizados os seguintes critérios: políticos – geralmente definidos pela 
administração da empresa, a fim de estabelecer prioridades para cadastramento 
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de empresas da região, de empresas de pequeno ou médio porte –; técnicos – que 
envolvem carências de abastecimento, na procura de novas alternativas de forne-
cimento, a fim de evitar exclusividades –; e legais – aplicados exclusivamente às 
empresas estatais, autárquicas e do serviço público em geral.
19. (CESPE/2013/STF) O diligenciamento no setor de compras, usualmente deno-
minado follow-up, consiste em um conjunto de ações proativas para o acompanha-
mento do planejamento e da preparação do processo de compras, especialmente 
as compras por importação, que costumam envolver a participação do administra-
dor com especialidade em comércio exterior.
20. (CESPE/2014/ANTAQ) A modalidade de compra em emergência apresenta su-
pressão de várias etapas em relação ao processo da modalidade da compra normal, 
o que torna a compra em emergência vantajosa para a empresa por possibilitar 
mais rapidez e preços menores.
21. (CESPE/2012/MPE-PI) No caso de o item A sofrer alguma variação que modifi-
que os procedimentos normais de suprimentos, a modalidade de compra indicada 
é a recompra modificada.
22. (CESPE/2004/HFA) A seleção de fornecedores é uma das grandes responsa-
bilidades do departamento de compras, seja para itens rotineiros, seja para com-
pras esporádicas. Embora a seleção inadequada possa gerar problemas em toda a 
cadeia de produção da empresa, o departamento de compras não pode abrir mão 
do critério de menor preço para escolha do fornecedor, pois os altos custos podem 
inviabilizar o preço do produto final.
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23. (CESPE/2007/PETROBRAS) O lote econômico de compra é representado pela 
situação em que a demanda por um item está relacionada à demanda por outros 
itens do estoque.
24. (CESPE/2006/ANCINE) A adoção do lote econômico objetiva alcançar custos 
mínimos admitindo que os recursos financeiros são ilimitados, o que não ocorre na 
realidade.
25. (CESPE/2006/ANCINE) Tendo em vista os parâmetros que são considerados na 
determinação do lote econômico de compra, não existem situações práticas em que 
a quantidade de material determinada por esse lote seja de um tamanho que cause 
problema de espaço físico de armazenamento.
26. (CESPE/2006/ANCINE) Em economias inflacionárias, existem variações de pre-
ços bastante periódicas; isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, 
sempre que houver uma variação de preço, porque a fórmula do lote econômico 
baseia-se na estabilidade de preço.
27. (FGV/2012/SENADO FEDERAL/ADAPTADA) Uma empresa compra brindes a um 
custo unitário de R$ 30,00. Dada uma demanda anual de 4.000 unidades, um custo 
do pedido de R$ 40,00 e um custo de manutenção em estoque de R$ 2,00 ao ano.
O lote econômico é de 500.
28. (CESGRANRIO/2010/PETROBRAS) O método do lote econômico proporciona 
economia ao determinar um tamanho de lote ótimo de aquisição de um determina-
do item. É muito comum a representação gráfica dos custos envolvidos na aquisi-
ção e armazenagem, conforme a figura acima.
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As curvas representadas acima correspondem a
a) I – Custo de Pedido; II – Custo de Armazenagem, III – Custo Total.
b) I – Custo de Armazenagem; II – Custo Total; III – Custo de Pedido.
c) I – Custo Total; II – Custo de Pedido; III – Custo de Armazenagem.
d) I – Custo Total; II – Custo de Armazenagem; III – Custo de Pedido.
e) I – Custo de Pedido; II – Custo Total; III – Custo de Armazenagem.
29. (CESGRANRIO/2013/BR DISTRIBUIDORA/ADAPTADA) Uma fábrica de venti-
ladores tem uma demanda anual de 25.000 unidades. O custo unitário anual de 
manutenção de estoque é de R$ 100,00, e o custo de preparação para a produção, 
de R$ 2.000,00.
Considerando o método do lote econômico a quantidade a ser comprada é de 1000 
unidades.
30. (CESPE/2013/ANP) No modelo de lote econômico, a quantidade ótima de es-
toques que deve compor cada pedido de compra é aquela em que os valores dos 
custos dos pedidos são iguais aos dos custos de manutenção dos estoques.
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31. (CESPE/2017/TRF 1ª REGIÃO) Acerca das compras e estoques nas organiza-
ções, julgue o próximo item.
Situação hipotética: uma repartição decidiu repor o estoque de determinado item, 
cuja demanda anual é de 15.000 unidades e cujo custo unitário é de R$ 10. O cus-
to do pedido é de R$ 225, e a taxa de manutenção de estoque foi estabelecida em 
30% ao ano. Assertiva: nessa situação, realizando-se a análise do lote econômico 
de compra, deve-se concluir que a quantidade de itens obtida para ser reposta pela 
repartição foi inferior a 1.400 unidades.
32. (CESPE/2003/TJ-BA) No que se refere à seleçãodo número de fornecedores 
em determinado processo de compras, é correto dizer que uma das principais van-
tagens em situações de compra de muitos fornecedores é o maior grau de liberdade 
de opção na escolha dos fornecedores.
33. (CESPE/2009/MINISTÉRIO DA SAÚDE) Para aquisição de bens e serviços co-
muns, poderá ser adotada a licitação na modalidade pregão, ressalvadas as hipó-
teses de dispensa e inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao 
valor da contratação.
34. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) A Lei de Licitações instituiu como 
modalidades de licitação a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso 
e o leilão, tendo vedado a criação de outras modalidades ou a combinação das exis-
tentes, embora o pregão tenha sido legalmente instituído, mais tarde, como nova 
modalidade de licitação.
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35. (CESPE/2012/ANATEL) No objeto da licitação, inclui-se necessariamente a for-
ma de obtenção dos recursos financeiros para a sua execução.
36. (CESPE/2013/BACEN) Em licitação, modalidade e tipo são termos sinônimos 
e referem-se aos procedimentos mais utilizados para o julgamento das propostas.
37. (CESPE/2014/ANTAQ) A fim de se realizar processo de compra no setor públi-
co, pode-se lançar mão das seguintes modalidades de licitação: convite, tomada de 
preços, concorrência, dispensa de licitação, concurso, leilão e pregão.
38. (CESPE/2012/TRE-RJ/ADAPTADA) A aquisição por um órgão público de deter-
minado item cujo valor estimado de compra seja de R$ 179.000,00 pode ser feita 
via licitação na modalidade convite.
39. (CESPE/2011/TRE-ES) Qualquer modificação no edital de licitação após a sua 
publicação deve ser divulgada em pelo menos um jornal de circulação nacional.
40. (CESPE/CEHAB-PB/2008/ADAPTADA) Em um processo de compras, a qualifi-
cação dos fornecedores não se torna relevante para a análise, visto que o menor 
preço sempre é o que melhor atenderá os interesses da empresa compradora.
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GABARITO
1. C
2. C
3. C
4. C
5. C
6. C
7. E
8. C
9. E
10. E
11. E
12. C
13. C
14. E
15. C
16. E
17. E
18. C
19. E
20. E
21. C
22. E
23. E
24. C
25. E
26. E
27. E
28. d
29. C
30. C
31. E
32. C
33. E
34. C
35. C
36. E
37. E
38. E
39. E
40. E
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QUESTÕES COMENTADAS
1. (CESPE/2010/ABIN) As funções da equipe de compras envolvem todo o proces-
so de localização de fornecedores e fontes de suprimento, cotação, aquisição de 
materiais, acompanhamento da ordem de fornecimento junto aos fornecedores e 
o recebimento do material comprado, para controlar e garantir o fornecimento de 
acordo com a especificação solicitada.
Certo.
As atividades inerentes ao setor de compras de uma organização (especialmente 
de um órgão público) podem ser listadas da seguinte forma:
ATIVIDADES DO SETOR DE COMPRAS DE UM ÓRGÃO PÚBLICO
• Manutenção do cadastro de fornecedores (cadastramento / atualização dos 
dados / exclusão).
• Gerenciamento dos diversos processos (originados internamente à organiza-
ção) de solicitação de compras.
• Pesquisa de preços no mercado (é cotação ou orçamentação, que servirá de 
base para a aquisição futura).
• Instrução de processos licitatórios (confecção de editais, de minutas de con-
trato etc.) = é a fase interna da licitação.
• Abertura e condução de licitações (é onde, efetivamente, faz-se a seleção dos 
fornecedores) = é a fase externa da licitação.
• Assinatura de contratos ou de atas de registro de preços / entrega de notas 
de empenho aos fornecedores. Trata-se do estágio da despesa chamado em-
penho. Neste estágio, é oficializada a obrigação da Administração Pública de 
efetuar o pagamento, bem como do particular de fornecer bem.
• Acompanhamento da entrega do produto, ou seja, preocupação da Adminis-
tração quanto à liquidação da despesa.
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2. (CESPE/2008/SEBRAE) Entre os objetivos dos procedimentos de compras in-
cluem-se: obter mercadorias e serviços na quantidade e com a qualidade necessá-
rias, inclusive obedecendo aos fluxos dos programas de produção; obter mercado-
rias e serviços ao menor custo; garantir o melhor serviço possível e pronta entrega 
por parte do fornecedor; desenvolver e manter as boas relações com os fornecedo-
res e desenvolver fornecedores potenciais.
Certo.
Os objetivos da função compras diversificam-se em um amplo escopo dentro da 
organização, o que é retratado no enunciado da questão. Ressalta-se que para a 
banca, os objetivos das compras em uma organização reúnem a obtenção de quan-
tidade correta, qualidade, preço econômico, pronta entrega e bom relacionamento 
com fornecedores.
3. (CESPE/2004/COHAB/BAURU) A função de compras é um elemento essencial da 
administração de materiais, pois, por seu intermédio, pode-se minimizar custos e 
aumentar lucro.
Certo.
Ao comprar ao preço econômico, com qualidade e celeridade (um dos objetivos da 
função compras), minimizam-se os custos da organização. Com menores custos 
envolvidos, a majoração do lucro é apenas uma decorrência.
4. (CESPE/2011/TJ-ES) As etapas do ciclo de compras incluem o acompanhamento 
do pedido de compra e o controle do recebimento do material comprado.
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Certo.
O chamado ciclo de compras de uma organização engloba todas as atividades que 
se estendem desde o recebimento (pela área de aquisições) das requisições de 
compras (proveniente dos diversos setores internos da organização) até a aprova-
ção da fatura para pagamento ao fornecedor.
5. (CESPE/2008/SEBRAE) O procedimento de acompanhamento de pedidos realizado 
pelo setor de compras, também chamado follow-up, pode ser realizado por contatos 
pessoais ou telefônicos com o fornecedor, mesmo após efetuado o pedido de com-
pras e, visa localizar problemas antecipadamente e evitarsurpresas desagradáveis.
Certo.
O follow-up visa obter informações quanto à exequibilidade da obrigação assumida 
pelo fornecedor. Isso implica, primordialmente, entregar o objeto correto, na quan-
tidade correta, no local apropriado e dentro do prazo acordado. Caso sejam detecta-
dos problemas, ações corretivas são tomadas pela organização, indo desde a procura 
por outros fornecedores até a substituição do bem solicitado por outro similar.
6. (CESPE/2008/TJDFT) Análise da requisição de compra, recebimento e aceitação 
da mercadoria e aprovação da fatura para pagamento do fornecedor são fases do 
ciclo de compras.
Certo.
Como vimos, as fases (ou etapas) do ciclo de compras listadas no enunciado efeti-
vamente fazem parte do ciclo de compras.
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7. (CESPE/2012/MPE-PI) O processo de compras encerra-se na emissão da ordem 
de compra, uma vez que o acompanhamento do prazo de entrega, a recepção e a 
aceitação das mercadorias são realizados pela equipe responsável pela guarda dos 
insumos.
Errado.
Como vimos, o acompanhamento do prazo de entrega (inserido no follow-up) é 
tarefa da equipe de compras, o que compromete a assertiva. A recepção é tarefa 
da equipe dos almoxarifados, como veremos na próxima aula. Já a aceitação de 
mercadorias usualmente é tarefa do órgão que fez a requisição do material.
8. (CESPE/2011/IFB) Um dos objetivos do setor de compras é desenvolver e man-
ter boas relações com os fornecedores.
Certo.
Esta é uma das funções do setor de compras, descritas na parte teórica mostrada 
anteriormente.
9. (CESPE/2006/ANCINE) Atualmente, o responsável pelas compras deve buscar, 
nas negociações com fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens para 
sua organização, estabelecendo uma disputa na qual ele saia vencedor e a outra 
parte, perdedora.
Errado.
Como exposto na teoria, não deve existir uma relação de perde-ganha entre com-
prador e fornecedor, mas sim uma relação de ganho mútuo.
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10. (CESPE/2011/EBC) De modo geral, o processo de aquisição de materiais deve 
fundamentar-se em uma relação do tipo ganha-perde, na qual a empresa ganha 
descontos e o fornecedor perde lucratividade.
Errado.
Idem ao comentário anterior, de que não há relação de perde-ganha entre compra-
dor e fornecedor, mas sim uma relação de ganho mútuo.
11. (CESPE/2012/ANCINE) A aquisição emergencial e rápida é uma das vantagens 
da centralização da função de compras nas organizações.
Errado.
A aquisição emergencial e rápida é uma das vantagens da DESCENTRALIZAÇÃO 
da função de compras nas organizações.
12. (CESPE/2008/HEMOBRÁS) A obtenção de bens e serviços na quantidade de-
mandada, com a qualidade especificada, no prazo estabelecido e com o menor 
custo são objetivos da função de compras.
Certo.
A função compras é um seguimento essencial do Departamento de Materiais ou Su-
primentos, que tem por finalidade suprir as necessidades de materiais ou serviços, 
planejá-las quantitativamente e satisfazê-las no momento certo com as quantida-
des corretas, verificar se recebeu efetivamente o que foi comprado e providenciar 
armazenamento. Compras é, portanto, uma operação da área de materiais, muito 
importante entre as que compõem o processo de suprimento.
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13. (QUADRIX/2017/CFO) A função de compras apresenta diferentes fases. Qua-
tro etapas básicas do processo de compras são: solicitação de compras; coleta de 
preços; pedido de compra; e acompanhamento de compras.
Certo.
De acordo com a estrutura e o porte da empresa, o processo de compras, também 
denominado ciclo de compras, poderá apresentar pequenas variações; no entanto, 
a sequência a seguir seria uma organização básica:
Solicitação de compras (análise das ordens de compras – Ordem de Compras, re-
cebidas);
a) Seleção de fornecedores (em decorrência de pesquisa);
b) Cotação de preços e determinação do preço certo;
c) Negociações com o fornecedor;
d) Pedido de Compra;
e) Acompanhamento de compras (follow-up);
f) Recepção e aceitação das mercadorias (controle e recebimento do material 
comprado);
g) Aprovação da fatura do fornecedor para pagamento.
Portanto, quatro etapas básicas do processo de compras são:
• solicitação de compras;
• coleta de preços;
• pedido de compra; e
• acompanhamento de compras.
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14. (CESPE/2006/ANCINE) Em grandes organizações, um aspecto importante a ser 
considerado se refere à centralização ou descentralização das compras. A centra-
lização apresenta como vantagens a oportunidade de serem negociadas grandes 
quantidades de materiais por menores preços, a homogeneização desses mate-
riais, o menor tempo na sua aquisição e melhor controle dos estoques.
Errado.
É correto afirmarmos que a centralização apresenta como vantagem a oportuni-
dade de serem negociadas grandes quantidades de materiais por menores preços 
(economia de escala), a homogeneização destes materiais (já que são adquiridos 
de um mesmo fornecedor) e o melhor controle (global) de estoques. No entanto, a 
centralização exige maior tempo de aquisição, já que se negociam maiores quanti-
dade com fornecedores inseridos no amplo mercado (e não no local).
15. (CESPE/2009/ANTAQ) Uma vantagem de se adotar a centralização do processo 
de compras é a obtenção de maior controle de materiais em estoque.
Certo.
Como vimos na parte teórica, a centralização das compras possibilita melhor con-
trole global do processo de compras e dos estoques.
16. (CESPE/2011/IFB) No sistema centralizado de administração de estoques de 
distribuição, geralmente as decisões são tomadas pelo suprimento central. Nesse 
sistema, apesar da centralização, os centros de distribuição decidem e(ou) opinam 
acerca do material a receber para estocagem.
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Errado.
No sistema centralizado,os estoques de distribuição não têm voz nem vez. As de-
cisões são tomadas pelo ente central de suprimentos.
17. (CESPE/ABIN/2010) A fonte simples é caracterizada pela existência de apenas 
um fornecedor disponível no mercado, seja em razão de patentes, especificações 
técnicas, matéria-prima, seja em razão de localização.
Errado.
Pelo já exposto anteriormente, vemos que o enunciado se refere à fonte única (e 
não à simples).
Veja as definições a seguir:
• fonte simples: caracteriza-se por almejar um relacionamento de longo prazo 
com a organização. É um fornecedor, selecionado dentre outros possíveis, 
que se adéqua a fim de melhor atender à empresa contratante;
• fonte única: o fornecedor é exclusivo, seja em razões de patentes, de direitos 
de exclusividade, de especificações técnicas etc. Em órgãos públicos, esta 
contratação dá-se por inexigibilidade de licitação;
• fonte múltipla: há vários fornecedores passíveis de entrega do objeto reque-
rido. Neste caso, há competitividade, o que favorece o poder de barganha do 
comprador.
18. (CESPE/2014/POLÍCIA FEDERAL) Para se criar um cadastro de fornecedores, 
podem ser utilizados os seguintes critérios: políticos – geralmente definidos pela 
administração da empresa, a fim de estabelecer prioridades para cadastramento 
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de empresas da região, de empresas de pequeno ou médio porte –; técnicos – que 
envolvem carências de abastecimento, na procura de novas alternativas de forne-
cimento, a fim de evitar exclusividades –; e legais – aplicados exclusivamente às 
empresas estatais, autárquicas e do serviço público em geral.
Certo.
No cadastro de fornecedores, podem-se utilizar os seguintes critérios:
• critérios políticos: geralmente definidos pela administração da empresa, a fim 
de estabelecer prioridades para o cadastramento de empresas da região, de 
empresas de pequeno ou médio portes etc.;
• critérios técnicos: que envolvem carências de abastecimento na procura de 
novas alternativas de fornecimento, a fim de evitar exclusividades etc.;
• critérios legais: aplicados exclusivamente às empresas estatais, autárquicas 
e do serviço público.
19. (CESPE/2013/STF) O diligenciamento no setor de compras, usualmente deno-
minado follow-up, consiste em um conjunto de ações proativas para o acompanha-
mento do planejamento e da preparação do processo de compras, especialmente 
as compras por importação, que costumam envolver a participação do administra-
dor com especialidade em comércio exterior.
Errado.
O follow-up acontece depois que a compra foi feita, ou seja, não é a etapa de pla-
nejamento e preparação. O follow-up faz o acompanhamento do pedido, documen-
tando e fiscalizando e, se necessário, efetuando cancelamento ou pequenos ajustes 
no pedido de compras. Isso ajuda a evitar atrasos e desperdícios.
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20. (CESPE/2014/ANTAQ) A modalidade de compra em emergência apresenta su-
pressão de várias etapas em relação ao processo da modalidade da compra normal, 
o que torna a compra em emergência vantajosa para a empresa por possibilitar 
mais rapidez e preços menores.
Errado.
De fato, a modalidade de compra em emergência apresenta supressão de várias 
etapas em relação ao processo da modalidade da compra normal, entretanto ela é 
MENOS VANTAJOSA, já que o custo de aquisição é maior.
21. (CESPE/2012/MPE-PI) No caso de o item A sofrer alguma variação que modifi-
que os procedimentos normais de suprimentos, a modalidade de compra indicada 
é a recompra modificada.
Certo.
RECOMPRA MODIFICADA – as compras são recorrentes, mas o comprador busca 
alguma mudança futura na aquisição, seja do item ou das condições.
22. (CESPE/2004/HFA) A seleção de fornecedores é uma das grandes responsa-
bilidades do departamento de compras, seja para itens rotineiros, seja para com-
pras esporádicas. Embora a seleção inadequada possa gerar problemas em toda a 
cadeia de produção da empresa, o departamento de compras não pode abrir mão 
do critério de menor preço para escolha do fornecedor, pois os altos custos podem 
inviabilizar o preço do produto final.
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Errado.
Como vimos, o departamento de compras não pode balizar-se unicamente pelo cri-
tério do menor preço. Uma compra “barata” de um material de péssima qualidade 
é, simplesmente, dinheiro “jogado fora”.
O ideal, para a área de compras, é ponderar os fatores listados na tabela anterior. 
Às vezes, uma despesa maior na compra pode implicar economia em longo prazo.
23. (CESPE/2007/PETROBRAS) O lote econômico de compra é representado pela 
situação em que a demanda por um item está relacionada à demanda por outros 
itens do estoque.
Errado.
O lote econômico de compra consiste no cálculo do lote otimizado de compra 
que possibilita encontrar o ponto ótimo no qual o custo total de pedir e manter 
materiais em estoque é minimizado.
24. (CESPE/2006/ANCINE) A adoção do lote econômico objetiva alcançar custos 
mínimos admitindo que os recursos financeiros são ilimitados, o que não ocorre na 
realidade.
Certo.
O lote econômico de compra é a quantidade do pedido que gera o menor 
custo total. É representada pela fórmula a seguir:
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Em que:
LEC = Lote Econômico de Compra
D = Demanda no período (unidades)
P = custo unitário do pedido
C = custo unitário de armazenagem
i = taxa de custo de armazenagem (nem sempre é necessário para o cálculo)
Obs.: a fórmula não restringe os recursos financeiros (admite, portanto, que são 
ilimitados).
Segundo Dias:
1. Ela procura os custos mínimos, admitindo que os recursos financeiros são ili-
mitados, o que não ocorre na realidade.
25. (CESPE/2006/ANCINE) Tendo em vista os parâmetros que são considerados na 
determinação do lote econômico de compra, não existem situações práticas em que 
a quantidade de material determinada por esse lote seja de um tamanho que cause 
problema de espaço físico de armazenamento.
Errado.
É o que diz Dias:
3. Podem ocorrer situações praticas em que a quantidade de material de terminada pelo 
lote econômico de compra seja de um tamanho tal que cause problema de espaço físico 
para armazenamento, ou seja, o lote econômico não leva em consideração espaço 
disponível de armazenagem.
Portanto, existemsituações práticas de conflito.
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26. (CESPE/2006/ANCINE) Em economias inflacionárias, existem variações de pre-
ços bastante periódicas; isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, 
sempre que houver uma variação de preço, porque a fórmula do lote econômico 
baseia-se na estabilidade de preço.
Errado.
Segundo Dias:
4. Como em economias inflacionárias, existem variações de preços bastante periódicas; 
isso significa recalcular todos os lotes, para todos os itens, sempre que houver variação 
de preço, porque a fórmula se baseia na estabilidade do preço, ou seja, preço fixo.
27. (FGV/2012/SENADO FEDERAL/ADAPTADA) Uma empresa compra brindes a um 
custo unitário de R$ 30,00. Dada uma demanda anual de 4.000 unidades, um custo 
do pedido de R$ 40,00 e um custo de manutenção em estoque de R$ 2,00 ao ano.
O lote econômico é de 500.
Errado.
Vamos aplicar a fórmula:
Em que:
LEC = Lote Econômico de Compra
D = Demanda no período (unidades)  4.000
P = custo unitário do pedido  40,00
C = custo unitário de armazenagem  2,00
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i = taxa de custo de armazenagem (nem sempre é necessário para o cálculo) 
 Considera 1
28. (CESGRANRIO/2010/PETROBRAS) O método do lote econômico proporciona 
economia ao determinar um tamanho de lote ótimo de aquisição de um determina-
do item. É muito comum a representação gráfica dos custos envolvidos na aquisi-
ção e armazenagem, conforme a figura anterior.
As curvas representadas anteriormente correspondem a
a) I – Custo de Pedido; II – Custo de Armazenagem, III – Custo Total.
b) I – Custo de Armazenagem; II – Custo Total; III – Custo de Pedido.
c) I – Custo Total; II – Custo de Pedido; III – Custo de Armazenagem.
d) I – Custo Total; II – Custo de Armazenagem; III – Custo de Pedido.
e) I – Custo de Pedido; II – Custo Total; III – Custo de Armazenagem.
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Letra d.
As curvas representam:
29. (CESGRANRIO/2013/BR DISTRIBUIDORA/ADAPTADA) Uma fábrica de venti-
ladores tem uma demanda anual de 25.000 unidades. O custo unitário anual de 
manutenção de estoque é de R$ 100,00, e o custo de preparação para a produção, 
de R$ 2.000,00.
Considerando o método do lote econômico a quantidade a ser comprada é de 1000 
unidades.
Certo.
Vamos aplicar a fórmula:
Em que:
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LEC = Lote Econômico de Compra
D = Demanda no período (unidades)  25.000
P = custo unitário do pedido  2.000
C = custo unitário de armazenagem  100
i = taxa de custo de armazenagem (nem sempre é necessário para o cálculo) 
 Considera 10
30. (CESPE/2013/ANP) No modelo de lote econômico, a quantidade ótima de es-
toques que deve compor cada pedido de compra é aquela em que os valores dos 
custos dos pedidos são iguais aos dos custos de manutenção dos estoques.
Certo.
O lote econômico de compra consiste no cálculo do lote otimizado de compra 
que possibilita encontrar o ponto ótimo no qual o custo total de pedir e manter 
materiais em estoque é minimizado.
O ponto ótimo é quando o custo de compra e o custo de estoque coincidem, não 
havendo sobreposição de nenhum custo.
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31. (CESPE/2017/TRF 1ª REGIÃO) Acerca das compras e estoques nas organiza-
ções, julgue o próximo item.
Situação hipotética: uma repartição decidiu repor o estoque de determinado item, 
cuja demanda anual é de 15.000 unidades e cujo custo unitário é de R$ 10. O cus-
to do pedido é de R$ 225, e a taxa de manutenção de estoque foi estabelecida em 
30% ao ano. Assertiva: nessa situação, realizando-se a análise do lote econômico 
de compra, deve-se concluir que a quantidade de itens obtida para ser reposta pela 
repartição foi inferior a 1.400 unidades.
Errado.
Vamos aplicar a fórmula:
Em que:
LEC = Lote Econômico de Compra
D = Demanda no período (unidades)  15.000
P = custo unitário do pedido  225
C = custo unitário de armazenagem  10
i = taxa de custo de armazenagem (nem sempre é necessário para o cálculo) 
 30% (0,3)
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32. (CESPE/2003/TJ-BA) No que se refere à seleção do número de fornecedores 
em determinado processo de compras, é correto dizer que uma das principais van-
tagens em situações de compra de muitos fornecedores é o maior grau de liberdade 
de opção na escolha dos fornecedores.
Certo.
Quanto maior o número de fornecedores de determinado item de material, maior 
a liberdade de opção da organização na escolha de fornecedores. Pessoalmente, 
creio que a principal vantagem, mais do que a simples liberdade de escolha com 
relação aos fornecedores, é o que a organização pode obter a partir dela. Neste 
caso, a maior competitividade do mercado implica, em regra, menores preços. Por 
fim, há menor poder de negociação dos fornecedores, acarretando uma posição 
mais confortável no mercado para a organização.
33. (CESPE/2009/MINISTÉRIO DA SAÚDE) Para aquisição de bens e serviços co-
muns, poderá ser adotada a licitação na modalidade pregão, ressalvadas as hipó-
teses de dispensa e inexigibilidade de licitação e as restrições expressas quanto ao 
valor da contratação.
Errado.
O enunciado afirma que, no uso do pregão, há de se observar as “restrições expres-
sas quanto ao valor de contratação”. Esta afirmativa está errada e compromete o 
restante da assertiva. Ao contrário do convite e da tomada de preços, o pregão não 
possui restrição quanto ao valor de contratação.
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34. (CESPE/2014/CÂMARA DOS DEPUTADOS) A Lei de Licitações instituiu como 
modalidades de licitação a concorrência, a tomada de preços, o convite, o concurso 
e o leilão, tendo vedado a criação de outras modalidades ou a combinação das exis-
tentes, embora o pregão tenha sido legalmente instituído, mais tarde, como nova 
modalidade de licitação.
Certo.
São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão;
VI – pregão.
35. (CESPE/2012/ANATEL) No objeto da licitação, inclui-se necessariamente a for-
ma de obtenção dos recursos financeiros para a sua execução.
Certo.
A assertiva está de acordo com o disposto na Lei n. 8.666:
Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedece-
rão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte sequência:
§ 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:
III – houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento 
das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício finan-
ceiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;
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36. (CESPE/2013/BACEN) Em licitação, modalidade e tipo são termos sinônimos 
e referem-se aos procedimentos mais utilizados para o julgamento das propostas.
Errado.
Modalidade e tipo NÃO SÃO termos sinônimos.
MODALIDADES TIPOS
Concorrência Menor preço
Tomada de preços Melhor Técnica
Convite Melhor técnica e preço
Concurso Maior lance ou oferta
Leilão
Pregão
37. (CESPE/2014/ANTAQ) A fim de se realizar processo de compra no setor públi-
co, pode-se lançar mão das seguintes modalidades de licitação: convite, tomada de 
preços, concorrência, dispensa de licitação, concurso, leilão e pregão.
Errado.
São modalidades de licitação:
I – concorrência;
II – tomada de preços;
III – convite;
IV – concurso;
V – leilão;
VI – pregão.
A dispensa de licitação não é uma modalidade de licitação.
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38. (CESPE/2012/TRE-RJ/ADAPTADA) A aquisição por um órgão público de deter-
minado item cujo valor estimado de compra seja de R$ 179.000,00 pode ser feita 
via licitação na modalidade convite.
Errado.
A modalidade é definida com base no valor:
MODALIDADE
FAIXA DE VALORES ESTIMADOS
OBRAS E SERVIÇOS DE 
ENGENHARIA
COMPRAS E 
OUTROS SERVIÇOS
Convite Até R$ 330 mil Até R$ 176 mil
Tomada 
de Preços
Até R$ 3,3 milhões Até R$ 1.430 milhões
Concorrência Acima de R$ 3,3 milhões Acima de R$ 1.430 milhões
Com isso, aquisição no valor de 179 mil deve ser feita pela tomada de preços.
39. (CESPE/2011/TRE-ES) Qualquer modificação no edital de licitação após a sua 
publicação deve ser divulgada em pelo menos um jornal de circulação nacional.
Errado.
A modificação no edital exige a divulgação da mesma forma que se deu no texto 
original, e não em jornal de circulação nacional.
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REFERÊNCIAS
CHIAVENATO, I. Iniciação à administração de materiais. São Paulo: 
Makroon, 1991.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São 
Paulo: ATLAS, 1993.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São 
Paulo: atlas, 2010.
MARTINS, P. G. Administração de materiais e recursos empresariais. São 
Paulo: Saraiva, 2.000.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abor-
dagem logística. 4. ed. São Paulo: ATLAS, 2007.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: 
Atlas, 2002.
VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: 
atlas, 2006.
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	1. Compras
	1.1. Introdução
	1.2. A Função Compras
	1.3. Organização do Departamento de Compras
	1.4. Ciclo de Compras
	1.5 Etapas do Processo de Compras
	1.6. Modalidades de Compras
	1.7. Lote Econômico de Compra
	2. Compras no Setor Público
	2.1. Licitações
	Questões de Concursos
	Gabarito
	Questões Comentadas
	Referências

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