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SISTEMA DE ENSINO
ADMINISTRAÇÃO 
DE MATERIAIS
Gestão de Estoques - Parte I
Livro Eletrônico
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Gestão de Estoques – Parte I
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
Sumário
Gestão de Estoques – Parte 1 ....................................................................................................... 3
1. Introdução ..................................................................................................................................... 3
2. Tipos de Materiais em Estoque ............................................................................................... 5
3. Tipologias de Estoques ............................................................................................................. 6
4. Custos de Estoques .................................................................................................................... 8
5. Métodos de Previsão da Demanda......................................................................................... 11
5.1. Métodos Qualitativos de Previsão ......................................................................................12
5.2. Métodos Quantitativos ou Matemáticos ...........................................................................15
Resumo .............................................................................................................................................21
Questões Comentadas em Aula ................................................................................................. 25
Questões de Concursos ............................................................................................................... 29
Gabarito ........................................................................................................................................... 55
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Gestão de Estoques – Parte I
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
GESTÃO DE ESTOQUES – PARTE 1
1. Introdução
Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de transfor-
mação, que é reservada para emprego em momento futuro, quando se mostrar necessária às 
atividades organizacionais.
Contabilmente, o estoque é um ativo. Ter muito estoque representa custos elevados, en-
quanto ter pouco estoque pode ser um risco, podendo fazer parar a linha de produção e preju-
dicar o atendimento ao cliente.
As vantagens ou razões para se manter um estoque podem ser assim resumidas:
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda: recen-
temente, no início da pandemia do COVID-19, comprávamos álcool gel tão logo encon-
trávamos ele disponível, muitas vezes em quantidade maior do que nossas reais neces-
sidades. Estávamos tentando, nesse caso, resguardar-nos de oscilações na demanda, 
estocando essa produto.
• Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de mercado: na 
época da hiperinflação, muitos tinham o hábito de estocar mercadorias nas casas, ten-
tando, assim, fugir dos efeitos das altas dos preços. Essa é uma medida muito comum 
em períodos inflacionários.
• Estoques podem ser uma oportunidade de investimento: isso ocorre quando o investi-
mento em estoques seja mais atrativo que o investimento em outros ativos. Ou seja, é 
algo muito semelhante ao que acontece nas oscilação de mercado.
• Estoques podem proteger de atrasos: os atrasos podem ser originários de diversas fon-
tes, desde um problema no transporte das mercadorias, até uma negociação mais pro-
longada com fornecedores.
• Estoques podem implicar economia de escala: a aquisição de itens em maiores quanti-
dades usualmente implica a prática de preços menos significativos, se comparado com 
compras de menores vultos.
No entanto, há muitas desvantagens ou razões para se evitar o acúmulo de estoque. Slack 
(2016)1 aponta que algumas delas são:
• Relacionadas aos custos: comprometem o capital de giro e podem ter custos adminis-
trativos e de seguro elevados.
• Relacionadas ao espaço: requerem espaço para estocagem.
• Relacionadas à qualidade: podem deteriorar-se no decorrer do tempo, danificar-se ou 
tornar-se obsoletos.
• Relacionadas ao operacional/organizacional: podem ocultar problemas.
1 SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
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Gestão de Estoques – Parte I
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
001. (QUADRIX/ADMINISTRADOR/CRA-GO/I/2016) O estoque, em condições normais, é um 
custo para a organização. Contudo, no setor público, as compras são efetivadas por meio de 
licitações e, dada a burocracia e as formalidades, é usual a manutenção de estoques. Analise 
os itens a seguir.
I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
II – Estoques geram custos e, por isso, nunca podem ser considerados como uma oportunida-
de de investimento.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Pode-se afirmar que:
a) todos os itens estão certos.
b) apenas um item está certo.
c) apenas dois itens estão certos, sendo um deles o item I.
d) apenas os itens II e III estão certos.
e) nenhum item está certo.
I – Certo. O verbo “podem” é que se destaca nessa afirmativa. Lembra-se do caso do álcool gel?
II – Errado. Estoque, de fato, gera custos (é uma de suas desvantagens); no entanto, uma de 
suas vantagens é exatamente a possibilidade de ser uma oportunidade de investimento quan-
do, por exemplo, seja mais atrativo que investir em outros ativos.
III – Errado. Como você já deve ter percebido, o termo “obrigatoriamente” torna a afirmativa 
equivocada! Uma das vantagens do estoque é possibilitar, em certas ocasiões, a economia 
de escala.
Letra b.
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Gestão de Estoques – Parte I
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
2. tIpos de MaterIaIs eM estoque
A classificação mais cobrada em provas refere-se aos seguintes tipos de materiais presen-
tes nos estoques:
1. TIPO 2. CONCEITO
3. Matéria-prima
4. São itens comprados e recebidos que ainda não entraram no 
processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à 
quantidade de produtos acabados.
5. Produtos em processo/
fabricação
6. São matérias–primas que já́ entraram no processo de pro-
dução e estão em operação. Estão em uma fase intermediária.
7. Produtos acabados
8. São os produtos que saíram do processo de produção, por-
tanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos como 
itens completos.
9. Peças de manutenção
10. São itens de reposição de maquinário e equipamentos de 
manutenção em geral.
11. Materiais improdutivos
12. São todos os materiais que não são incorporados às carac-
terísticas do produto fabricado, como por exemplo, materiais 
de escritório e de limpeza.
13. Materiais administra-
tivos
14. São itens destinados ao desenvolvimento das atividades 
empresariais.
15. Materiais auxiliares 16. São itens que irão compor o produto final.
002. (CEBRASPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-GO/ADMINISTRATIVA/2015)A respeito da 
conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os materiais em proces-
samento e os semiacabados, além dos produtos acabados da empresa.
Inicialmente, convém destacar que a questão não é fechada, ou seja, pode haver outras classi-
ficações. Note que o enunciado disse classificação “mais comum”.
A questão trouxe a classificação apresentada pelo autor Chiavenato (2005)2:
As matérias-primas (MP) constituem os insumos e materiais básicos que in gressam no pro-
cesso produtivo da organização, ou seja, todo os itens iniciais ne cessários para a produção.
Os materiais em processamento, também denominados materiais em vias, são aqueles que 
estão sendo processados ao longo das diversas seções que compõem o processo produtivo 
da organização.
2 CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
Os materiais semiacabados são aqueles parcialmente acabados, cujo proces samento está em 
algum estágio intermediário de acabamento e que se en contram ao longo das diversas seções 
que compõem o processo produti vo. Diferem dos materiais em processamento pelo estágio 
mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando apenas algumas etapas do pro-
cesso produtivo para se transformarem em materiais acabados ou em produtos acabados.
Os materiais acabados são também denominados componentes, porque constituem peças 
isoladas ou componentes já acabados e prontos para serem anexados ao produto. Na reali-
dade, são partes prontas ou pré-montadas que, quando juntadas ou integradas, constituirão o 
produto acabado (PA).
Os produtos acabados (PAs) são aqueles já prontos e cujo processamento foi completado 
inteiramente.
Certo.
3. tIpologIas de estoques
O estoque está presente em todo o processo produtivo de uma organização. Desde a com-
pra da matéria-prima até a disponibilização do produto para a venda, é preciso gerir os itens 
com eficiência.
Para que toda a cadeia de suprimentos funcione adequadamente, sem faltas e excessos, é 
importante conhecer os diversos tipos de estoque. Vejamos os mais comuns em provas:
• Estoque de transporte: também chamado de estoque em trânsito, equivale ao estoque 
que está em movimento, fora da unidade da qual deu saída.
• Estoque de tamanho do lote: busca obter vantagens decorrentes de descontos ou, ain-
da, reduzir despesas de transportes e outros custos.
• Estoque de antecipação ou sazonal: se o estoque de segurança busca atender a deman-
das imprevisíveis, o estoque de antecipação se presta ao atendimento de uma demanda 
futura conhecida ou, ao menos previsível do ponto de vista da organização. É muito 
comum em datas sazonais.
• Estoque compensatório: este estoque costuma ser formado para a garantia de melho-
res preços em cenários nos quais há oscilação demasiada.
• Estoque de ciclo: o estoque de ciclo ocorre porque um ou mais estágios na operação 
não podem fornecer todos os itens que produzem. Ocorre principalmente nas organiza-
ções que operam com vários produtos ou porque as operações possuem vários está-
gios. Considere que uma organização fabrique os produtos A, B e C. Ela não pode fabri-
car os três simultaneamente, mas comercializa os três ao mesmo tempo. Logo, ela deve 
programar o ciclo produtivo de cada produto assim como o planejamento de estoque de 
acordo com o período de vendas para suprir completamente a demanda.
• Estoque de canal: estoques no canal existem porque o material não pode ser transporta-
do instantaneamente entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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• Estoque consignado: é aquele que é mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, 
entre outros. A guarda é estipulada por meio de acordo, mas a propriedade dos itens 
continua sendo do fabricante do produto.
• Estoque de contingência: é o estoque mantido como garantia para cobrir possíveis situ-
ações de falha extraordinária nas operações e sistema da organização.
003. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CRESS-PR/2018) A respeito de estoque, 
julgue o item.
O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
É justamente o contrário, não é mesmo? Estoque de antecipação é aquele que a organização 
forma quando antecipa sua produção para atender a uma demanda futura esperada. Isso ocor-
re principalmente em situação de demanda sazonal (diferenças de ritmo de fornecimento e 
demanda em determinadas épocas/períodos).
Errado.
004. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFABC/2019) Estoque de contingência 
é o estoque
a) de produtos que não tiveram saída em determinado período.
b) mantido para suprir prováveis situações não previstas no sistema.
c) composto por produtos que ainda se encontram pendentes, como o de matérias-primas ou 
semiacabados.
d) de produtos que estão em trânsito, em vias de entrega pelos fornecedores.
e) composto pela quantidade máxima de produtos armazenados por um determinado período.
Entre os diversos tipos e classificações para os estoques, o de contingência é o estoque man-
tido como garantia para cobrir possíveis situações de falha extraordinária nas operações e 
sistema da empresa. O objetivo desse estoque é evitar que o cliente fique sem o item desejado, 
e ele ocorre normalmente em períodos de maior venda/demanda.
Quanto aos demais itens:
Letra a - refere-se ao estoque inativo ou de produtos obsoletos.
Letra b - refere-se ao chamado “estoque pulmão”.
Letra d – refere-se ao estoque em trânsito.
Letra e – refere-se ao estoque máximo.
Letra b.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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4. Custos de estoques
Os custos de estoque podem ser classificados de inúmeras formas, a depender de cada 
autor. O nosso objetivo é apresentar as classificações usualmente citadas na literatura e cobra-
das nas provas de concursos.
Garcia et al (2006)3 separam em três áreas principais os custos associados à gestão 
de estoques:
• Custos de manutenção de estoques: são custos proporcionais à quantidade armazena-
da e ao tempo que esta fica em estoque. Um dos custos mais importante é o custo de 
oportunidade do capital. Este representa a perda de receitas por ter o capital investido 
em estoques em vez de o ter investido noutra atividade econômica. Uma interpretação 
comum é considerar o custo de manutenção de estoque de um produto como uma pe-
quena parte do seu valor unitário.
• Custos de pedido ou aquisição: são custos referentes a uma nova encomenda, podendo 
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Os custos fixos associados a um pedido 
são o envio da encomenda, receber essa mesma encomenda e inspeção. O exemplo 
principal de custo variável é o preço unitário de compra dos artigosencomendados.
• Custos de falta: são custos derivados de quando não existe estoque suficiente para sa-
tisfazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos 
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da organi-
zação, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
Sobre esses últimos, os custos de falta, são aqueles custos que não podem ser calcula-
dos com precisão, mas percebidos quando há atrasos em um pedido realizado pelo cliente ou 
quando um pedido de compras mão é atendido pelo fornecedor.
005. (FAPESE/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFS/2018) Os custos de manutenção de 
Estoques incorporam também:
a) As despesas de armazenamento, custos associados a impostos e seguros, roubo e ob-
solescência.
b) Os custos de transporte e guarda.
c) Os custos de falta de estoque.
d) Os custos com a imagem da empresa.
e) Os custos de enviar pedidos aos fornecedores.
3 GARCIA, E. S.; REIS, L. M. T. V. dos; MACHADO, L. R.; FERREIRA FILHO, V. J. M. Gestão de estoques: otimizando a logística e 
a cadeia de suprimentos. 1.ed. Rio de Janeiro: E-Papers Serviços Editoriais, 2006.
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Dentre os custos de estoque, os custos de manutenção são custos proporcionais a quantidade 
armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Destacam-se os seguintes custos de manu-
tenção de estoques: custo de oportunidade do capital, armazenagem física, aluguel, seguros, 
perdas e danos, impostos, movimentações, mão de obra, despesas e juros, deterioração, ob-
solescência, furtos e danos.
Letra a.
Por sua vez, para Francischini e Gurgel (2002)4, o custo de estoque pode ser desmembrado 
em quatro partes, que auxiliam na determinação do nível de estoque a ser mantido:
• Custos de aquisição: valores pagos pela organização compradora pelo material adquirido.
• Custos de armazenagem: incorridos para manter o estoque disponível. Os cálculos des-
ses custos envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movi-
mentações, mão de obra, despesas e juros.
• Custos de pedido: valores gastos pela organização para que determinado lote de com-
pra possa ser solicitado ao fornecedor e entregue na organização compradora.
• Custos de falta: ocorrem quando a organização busca reduzir ao máximo seus estoques.
006. (CEBRASPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANCINE/QUALQUER FORMAÇÃO/ÁREA 
5/2006) A gestão de materiais pode ser entendida como a coordenação das atividades de 
aquisição, guarda e distribuição dos materiais necessários ao funcionamento da organização. 
A esse respeito, julgue o item a seguir.
Estoques em níveis elevados são potencialmente geradores de impactos negativos nos resul-
tados da organização em decorrência dos custos de armazenagem. Assim, uma das formas de 
eliminação dos custos de armazenagem é a manutenção de estoques com quantidade zero.
Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manutenção (custos para man-
ter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de aquisição (associados 
ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição do estoque) e custos 
de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo, 
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, den-
tre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não 
eliminação.
Errado.
4 FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thom-
son, 2002.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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Já segundo Slack (2016)5, são 7 os custos incorridos ao tomar uma decisão sobre quanto esto-
car. Para ele, os três primeiros custos diminuirão à medida que o tamanho do pedido aumenta, en-
quanto os próximos quatro, geralmente, aumentam à medida que o tamanho do pedido aumenta:
1. Custos de emitir o pedido: incluem preparação do pedido, comunicação com fornece-
dores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e manutenção de registros 
internos da transação.
2. Custos do desconto no preço: frequentemente, os fornecedores oferecem descontos 
para grandes quantidade e penalidades de custo para pequenos pedidos.
3. Custos de falta de estoque: se errarmos a decisão de quantidade pedida e ficarmos sem 
estoque, haverá perda de faturamento (custos de oportunidade) de deixar de suprir os clientes.
4. Custos de capital de giro: é resultante do lapso de tempo entre pagar os fornecedores e 
receber dos clientes. Os custos associados são os juros que pagamos ao banco pelo emprés-
timo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
5. Custos de estocagem: são associados à armazenagem física dos bens. Aluguel, clima-
tização e iluminação do armazém, assim como o seguro.
6. Custos de obsolescência: quando encomendamos grandes quantidades, isso, geralmen-
te, resulta em itens estocados durante muito tempo. Isso aumenta o risco de os itens torna-
rem-se obsoletos ou deteriorarem-se com o tempo.
7. Custos de ineficiência operacional: conforme os filósofos do just-in-time, níveis de es-
toque elevados que dificultam perceber a extensão total do problema na produção.
007. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CREF20-SE/2019) Quanto à gestão de es-
toques, julgue o item.
Os custos de obsolescência são diretamente proporcionais ao nível de estoque médio.
É isso mesmo! Os custos de obsolescência crescem com o aumento da quantidade média em 
estoque. Esses custosa estão dentro dos custos de armazenagem e, quanto mais itens em 
estoque, maiores as chances de ocorrer a sua obsolescência.
Certo.
Por fim, alguns autores classificam os custos de estoque em três categorias6:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos crescem 
com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes 
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
5 SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2016.
6 FONTE: ENAP - Gestão de Materiais.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como 
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público.Independentemente da 
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos 
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Estoque zerado ou nulo não implica em eliminação de custos de estoque!
5. Métodos de prevIsão da deManda
O primeiro passo em previsão de estoques é ter uma previsão de consumo/demanda mais 
próxima da realidade possível. Caso a previsão seja feita de forma errada, pode ocorrer a acen-
tuação de custos de estoque (estoque maior que a demanda) ou a formação de custos de falta 
de estoque (estoque menor que a demanda).
Há, inicialmente, três grupos dentro dos quais pode-se classificar as técnicas de previsão 
de demanda:
• Predileção: neste caso, a previsão é feita mediante informações qualitativas, tais como 
pesquisas de opinião, informações prestadas por funcionários experientes etc.
• Explicação: há a correlação entre o comportamento da demanda em períodos recentes 
com outra variável quantitativa de evolução conhecida. Por exemplo, pode-se traçar um 
paralelo entre a evolução da demanda e o incremento do número de clientes internos/
externos da organização, o número de contratos firmados etc.
• Projeção: é uma técnica quantitativa, que prima unicamente pelo tratamento de da-
dos de uma série histórica de consumo, de forma a obter a previsão para períodos 
subsequentes.
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008. (CEBRASPE/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2006) 
Julgue o item seguinte, acerca das noções de administração de materiais.
Projeção, explicação e predileção são técnicas de previsão de consumo de materiais de natu-
reza quantitativa.
Explicação e projeção é que são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é técnica 
qualitativa.
Errado.
009. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITAÇÃO, CONTRATOS 
E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A definição de estoque pode 
ser dada como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transformação. Um 
dos métodos para a sua reposição é o de previsão de demanda.
A técnica de previsão de demanda realizada por meio de informações qualitativas é de-
finida como:
a) explicação;
b) predileção;
c) projeção;
d) ponderação;
e) mínimos quadrados.
As técnicas de previsão de consumo são baseadas em informações quantitativas e qualitati-
vas. Explicação e projeção são técnicas quantitativas (matemáticas). A predileção é técnica 
qualitativa.
Letra b.
5.1. Métodos qualItatIvos de prevIsão
Os métodos qualitativos baseiam-se no julgamento e na experiência de pessoas que pos-
sam, por suas próprias características e conhecimentos, emitir opiniões sobre eventos futuros 
de interesse (MOREIRA, 1998)7. Basicamente, são subjetivos, indicados quando não há série 
histórica que sirva de base para uma decisão.
7 MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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Assim, descrevemos os modelos mais citados na literatura:
• Predição: trata-se de um método nada científico. É baseado em critérios totalmente ob-
jetivos e tem natureza duvidosa. Trata-se, na verdade, de uma aposta baseado na “visão 
ou sentimento”.
• Opinião dos executivos: quando não há histórico do passado (como no caso de novos 
produtos), a opinião de especialistas pode ser a única fonte de informações para pre-
parar a previsão de demanda. São previsões baseadas no julgamento e opinião de um 
pequeno grupo de executivos de alto nível, geralmente ligados às áreas comercial, finan-
ceira e de produção (PEINADO e GRAEML, 2007)8.
• Opinião da força ou equipe de vendas: as estimativas dadas pela equipe de vendas são 
agregadas e, normalmente, tornam-se em meta de vendas. Desenvolver previsões com 
base na opinião do pessoal envolvido diretamente com as vendas pode ser uma alterna-
tiva interessante, uma vez que é essa área que lida diretamente com os consumidores 
(MOREIRA, 1998)9.
• Indicadores econômicos: as organizações podem descobrir a existência de uma relação di-
reta, ou correlação, entre as vendas de alguns ou de todos seus produtos e essas condições.
• Pesquisa com clientes ou mercado: refere-se ao fato que são os clientes que determi-
nam a demanda. Essa metodologia é imprescindível para a colocação de um novo pro-
duto no mercado. A pesquisa de mercado é um método preditivo usado para levantar a 
intenção de compra diretamente do mercado consumidor.
• Método Delphi: o método Delphi consiste na reunião de um grupo de pessoas (um não 
sabe quem são os demais) que deve opinar sobre determinado assunto, dentro de re-
gras predeterminadas para a coleta e a depuração das opiniões.
• Analogia histórica: trata da análise de produtos similares, ou seja, um novo produto sem 
dados comparado com dados históricos de um produto similar.
8 PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da Produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: Uni-
cenP, 2007.
9 MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Pioneira Thomson, 1998.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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010. (FGV/TÉCNICO LEGISLATIVO/SEN/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/ADMINIS-
TRAÇÃO/2012) A previsão de demanda de itens de estoque é item fundamental no planeja-
mento de materiais e financeiro de uma empresa. Dentre as técnicas de previsão abaixo, a 
única considerada qualitativa é
a) regressão simples.
b) método de analogia histórica.
c) técnica de suavização.
d) método de ajustamento exponencial.
e) média móvel centrada.
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Análise das alternativas:
�a) Errada. O método de regressão linear simples é um método claramente quantitativo.
�b) Certa. Temos, aqui, um método qualitativo. Por tal método, analisa-se a demanda por produ-
tos similares dos quais se possui informações. Assim, a demanda por um produto novo pode 
ser estimada. Um exemplo disso seria prever a demanda por DVD’s com base na demanda 
anterior por CD’s.
�c) Errada. Essa é uma técnica quantitativa. Trata-se de uma técnica que suaviza as flutuações 
mais bruscas na quantidade demandada.
�d) Errada. Temos outra técnica quantitativa. Trata-se de um método utilizado para dar maior 
peso às vendas mais recentes, por exemplo.
�e) Errada. Novamente, mais uma técnica quantitativa. Na média móvel, a estimativa do futuro 
é dada pela média dos últimos “n” períodos.
Letra b.
5.2. Métodos quantItatIvos ou MateMátICos
São aqueles que utilizam combase uma série histórica de dados sobre uma determinada 
variável, com o intuito de identificar padrões de comportamento que possam ser projetados 
para o futuro.
Obs.: � Não se preocupe em decorar a fórmulas. As bancas têm cobrado apenas conceitos 
teóricos de cada um dos modelos apresentados, bem como que o candidato conheça 
quais métodos são qualitativos e quais são quantitativos.
5.2.1. Método do Último Período
O método do último período é modelo mais simples e sem base matemática. Consiste 
em utilizar como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior. Esse 
modelo é bastante utilizado por organizações pequenas e por administradores sem maior co-
nhecimento técnico.
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011. (QUADRIX/PROFISSIONAL DE SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS/CRQ 4/AD-
MINISTRATIVO/2018) Em uma empresa, o consumo de um determinado produto ocorreu con-
forme descrito na tabela a seguir.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
Com base nesse caso hipotético, julgue o item.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 51 unidades.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 57 unidades (outubro), e não 51 unidades (junho).
Errado.
5.2.2. Método da Média Móvel ou Média Aritmética
O método da média móvel ou aritmética consiste em calcular a demanda (futura) com base 
na média aritmética dos últimos períodos das demandas anteriores(n).
Esse método estima a média e remove os efeitos da flutuação aleatória. Assim, quanto 
maior for o tamanho de n, maior é a influência do passado no futuro. De praxe, utiliza-se so-
mente três períodos anteriores (mas nada impede maior amplitude n). Uma desvantagem do 
método da média aritmética é a inexistência de diferentes pesos entre os valores mais antigos 
e os valores mais recentes.
Por essa razão, o modelo deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem 
tendência ou sazonalidade, ou seja, em situações em que a demanda observada no passado 
apresente pouca variação em seu comportamento.
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As principais vantagens do método são a simplicidade e facilidade de implantação e admi-
tir processamento manual.
Esse modelo também é bastante utilizado por empresas pequenas e por administradores 
sem maior conhecimento técnico.
012. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-PB/JUDICIÁRIA/DIREITO/2007) O consumo em 
quatro anos de um material foi de:
Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007 
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
Questão simples! Se “n” é igual a 3, temos:
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
660 + 630 + 600 = 1890
1890 / 3 = 630 unidade.
Letra b.
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5.2.3. Média Móvel Ponderada
A média móvel ponderada é uma variação do modelo anterior e deve, da mesma forma, ser 
aplicada somente para demandas que não apresentem tendência ou sazonalidade. A caracte-
rística que difere a simples da ponderada é que nesta se dá um peso maior ao último período 
de demanda, um peso levemente menor ao anterior e assim sucessivamente (os valores das 
demandas próximas são mais importantes do que as mais distantes).
A grande vantagem desse método é que permite enfatizar a demanda recente em relação 
as mais antigas.
Convém destacar que o método da média móvel ponderada é o método consagrado, tanto 
pela legislação fiscal quanto pelas normas contábeis, para valoração dos estoques.
013. (CEBRASPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANCINE/QUALQUER FORMAÇÃO/ÁREA 
5/2006) Considere o seguinte consumo hipotético de determinado material.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
Em face dos dados apresentados, julgue o item que se segue.
Utilizando-se o método da média móvel ponderada para previsão de consumo, os dados de 
fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
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O método da média móvel ponderada considera que os valores dos períodos mais próximos 
recebam peso maior que os valores correspondentes aos períodos mais anteriores.
Logo, os dados de fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
Certo.
5.2.4. Média Móvel com Suavização Exponencial
O método da média móvel exponencial é também chamado de método da média móvel 
exponencialmente ponderada. Esse modelo é uma variação da média móvel ponderada que 
também deve ser aplicado apenas para demandas que não apresentem tendência nem sa-
zonalidade.
Basicamente, adota-se um peso de ponderação que se eleva exponencialmente quanto 
mais recentes são os períodos.
No emprego deste método, apenas três dados são necessários: previsão da demanda do 
último período, a demanda real do último período e um parâmetro suavizador , que tem va-
lor entre 0 e 1, e deve ser determinado pelo gestor com base no histórico de compras e em sua 
análise qualitativa da ocorrência no período anterior:
(demanda do período) + (1- ) x 
014. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/ADMINISTRATIVA/2013) Considerando que 
os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administrados, pois o 
desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue o item seguinte.
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo 
adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.
O método da média com ponderação exponencial é um método que elimina muitas desvanta-
gens dos métodos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos 
dados mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas.
Esse modelo procura prever o consumo apenas com a sua tendência geral, eliminando a re-
ação exagerada a valores aleatórios. Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o 
previsto a uma mudança de tendência e o restante a causas aleatórias.
Certo.
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5.2.5. Modelo da Regressão Linear (modelo dos mínimos quadrados)
O modelo da regressão linear pode ser aplicado a séries de demanda com tendência, mas 
sem sazonalidade. Demandas desta natureza podem ser representadas, por exemplo, por pro-
dutos que se encontram na fase de crescimento (tendência crescente) ou em fase de declínio 
(tendência decrescente), dentro do seu ciclo de vida (PEINADO e GRAEML, 2007)10.
O intuito é a obtenção da equação de uma reta que relacione os períodos com a demanda. 
O método pode ser realizado utilizando-se um software de planilhas matemáticas, por exem-
plo, o Microsoft Excel.
A previsão da demanda é obtida por meio da equação da reta, que leva em consideração o 
nível e a tendência das demandas passadas:
ÚLTIMO PERÍODO Utiliza como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior.
MÉDIA MÓVEL OU MÉDIA 
ARITMÉTICA
Calcula a demanda futura com base na média aritmética dos últimos períodos (n).
MÓVEL PONDERADA
Calcula a demanda futura com base na média ponderada dos últimos períodos 
(n). Pesos maiores aos períodos mais recentes.
MÉDIA MÓVEL COM SUA-
VIZAÇÃO EXPONENCIAL
Calcula a demanda futura com base numa média que considera a elevação 
exponencial dos períodos mais recentes.
REGRESSÃO LINEAR 
(MÍNIMOS QUADRADOS)
Calcula a demanda futura com base numa equação de reta, que leva em consi-
deração o nível e a tendência das demandas passadas.
10 PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.
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RESUMO
• Um estoque é uma acumulação armazenada de materiais em um sistema de trans-
formação.
• Tipos de materiais em estoque:
1. TIPO 2. CONCEITO
3. Matéria-prima
4. São itens comprados e recebidos que ainda não entraram no 
processo de produção. Seu volume está diretamente ligado à 
quantidade de produtos acabados.
5. Produtos em processo/
fabricação
6. São matérias–primas que já́ entraram no processo de pro-
dução e estão em operação. Estão em uma fase intermediária.
7. Produtos acabados
8. São os produtos que saíram do processo de produção, por-
tanto, já prontos, e que aguardam para serem vendidos como 
itens completos.
9. Peças de manutenção
10. São itens de reposição de maquinário e equipamentos de 
manutenção em geral.
11. Materiais improdutivos
12. São todos os materiais que não são incorporados às carac-
terísticas do produto fabricado, como por exemplo, materiais 
de escritório e de limpeza.
13. Materiais administrativos
14. São itens destinados ao desenvolvimento das atividades 
empresariais.
15. Materiais auxiliares 16. São itens que irão compor o produto final.
• Tipologias de estoques:
− Estoque de transporte (trânsito): estoque que está em movimento, fora da unidade 
da qual deu saída.
− Estoque de tamanho do lote: estoque que busca obter descontos ou reduzir despesas.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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− Estoque de antecipação ou sazonal: estoque para atendimento de uma demanda fu-
tura conhecida ou previsível.
− Estoque compensatório: estoque para a garantia de melhores preços em cenários de 
oscilação demasiada.
− Estoque de ciclo: estoque que operam com vários produtos ou operações que pos-
suem vários estágios.
− Estoque de canal: estoque entre o ponto de fornecimento e o ponto de demanda.
− Estoque consignado: estoque mantido por terceiros, como distribuidores, clientes, en-
tre outros.
− Estoque de contingência: estoque para cobrir possíveis falhas nas operações e sistemas.
• Custos de estoques:
− Custos de manutenção, armazenagem ou estocagem: custos proporcionais à quan-
tidade armazenada e ao tempo que esta fica em estoque. Os cálculos desses custos 
envolvem fatores como aluguel, seguros, perdas e danos, impostos, movimentações, 
mão de obra, despesas e juros.
− Custos de pedido ou aquisição: custos referentes a uma nova encomenda, podendo 
esses custos ser tanto variáveis como fixos. Incluem preparação do pedido, comuni-
cação com fornecedores, organização para entrega, procedimentos de pagamento e 
manutenção de registros internos da transação.
− Custos de falta: custos derivados de quando não existe estoque suficiente para satis-
fazer a procura dos clientes em um dado período de tempo. Como exemplos, temos 
pagamento de multas contratuais, perdas de venda, deterioração da imagem da orga-
nização, perda de market share, utilização de planos de contingência etc.
− Custos do desconto no preço: custos associados a penalidades para pequenos pedidos.
− Custos de capital de giro: custos resultantes do lapso de tempo entre pagar os for-
necedores e receber dos clientes, como por exemplo, juros pagos ao banco pelo em-
préstimo ou os custos de oportunidade de não investir o dinheiro de outra forma.
− Custos de obsolescência: custos resultantes de itens estocados durante muito tem-
po (obsolescência ou deterioração).
− Custos de ineficiência operacional: custos de níveis de estoque elevados que dificul-
tam perceber a extensão total do problema na produção.
− Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos decorrentes da 
necessidade de se manter ou carregar estoques.
− Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: custos usualmente 
referidos como custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais 
a serem comprados) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir inter-
namente a produção.
− Custos independentes do nível do estoque médio: custos de valores fixos, que inde-
pendem da quantidade de itens em estoque, como por exemplo, o custo de manuten-
ção dos depósitos e almoxarifados.
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• Métodos de previsão da demanda:
− Métodos qualitativos de previsão:
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− Métodos quantitativos ou matemáticos:
ÚLTIMO PERÍODO Utiliza como previsão para o período seguinte o valor ocorrido no período anterior.
MÉDIA MÓVEL OU MÉDIA 
ARITMÉTICA
Calcula a demanda futura com base na média aritmética dos últimos períodos (n).
MÓVEL PONDERADA
Calcula a demanda futura com base na média ponderada dos últimos períodos 
(n). Pesos maiores aos períodos mais recentes.
MÉDIA MÓVEL COM SUA-
VIZAÇÃO EXPONENCIAL
Calculaa demanda futura com base numa média que considera a elevação 
exponencial dos períodos mais recentes.
REGRESSÃO LINEAR 
(MÍNIMOS QUADRADOS)
Calcula a demanda futura com base numa equação de reta, que leva em consi-
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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA
001. (QUADRIX/ADMINISTRADOR/CRA-GO/I/2016) O estoque, em condições normais, é um 
custo para a organização. Contudo, no setor público, as compras são efetivadas por meio de 
licitações e, dada a burocracia e as formalidades, é usual a manutenção de estoques. Analise 
os itens a seguir.
I – Estoques podem proteger as organizações de eventuais oscilações de demanda.
II – Estoques geram custos e, por isso, nunca podem ser considerados como uma oportunida-
de de investimento.
III – Grandes estoques implicam, obrigatoriamente, perda de economia de escala.
Pode-se afirmar que:
a) todos os itens estão certos.
b) apenas um item está certo.
c) apenas dois itens estão certos, sendo um deles o item I.
d) apenas os itens II e III estão certos.
e) nenhum item está certo.
002. (CEBRASPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE-GO/ADMINISTRATIVA/2015) A respeito da 
conceituação e dos tipos de classificação de materiais, julgue o seguinte item.
A classificação de materiais mais comum inclui as matérias-primas, os materiais em proces-
samento e os semiacabados, além dos produtos acabados da empresa.
003. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CRESS-PR/2018) A respeito de estoque, 
julgue o item.
O estoque de antecipação não pode ser usado para compensar diferenças de ritmo de forne-
cimento e demanda.
004. (VUNESP/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFABC/2019) Estoque de contingência 
é o estoque
a) de produtos que não tiveram saída em determinado período.
b) mantido para suprir prováveis situações não previstas no sistema.
c) composto por produtos que ainda se encontram pendentes, como o de matérias-primas ou 
semiacabados.
d) de produtos que estão em trânsito, em vias de entrega pelos fornecedores.
e) composto pela quantidade máxima de produtos armazenados por um determinado período.
005. (FAPESE/ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO/UFS/2018) Os custos de manutenção de 
Estoques incorporam também:
a) As despesas de armazenamento, custos associados a impostos e seguros, roubo e ob-
solescência.
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b) Os custos de transporte e guarda.
c) Os custos de falta de estoque.
d) Os custos com a imagem da empresa.
e) Os custos de enviar pedidos aos fornecedores.
006. (CEBRASPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANCINE/QUALQUER FORMAÇÃO/ÁREA 
5/2006) A gestão de materiais pode ser entendida como a coordenação das atividades de 
aquisição, guarda e distribuição dos materiais necessários ao funcionamento da organização. 
A esse respeito, julgue o item a seguir.
Estoques em níveis elevados são potencialmente geradores de impactos negativos nos resul-
tados da organização em decorrência dos custos de armazenagem. Assim, uma das formas de 
eliminação dos custos de armazenagem é a manutenção de estoques com quantidade zero.
007. (QUADRIX/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/CREF20-SE/2019) Quanto à gestão de es-
toques, julgue o item.
Os custos de obsolescência são diretamente proporcionais ao nível de estoque médio.
008. (CEBRASPE/TÉCNICO MINISTERIAL/MPE-TO/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2006) 
Julgue o item seguinte, acerca das noções de administração de materiais.
Projeção, explicação e predileção são técnicas de previsão de consumo de materiais de natu-
reza quantitativa.
009. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/LICITAÇÃO, CONTRATOS 
E CONVÊNIOS/COMPRAS, PATRIMÔNIO E MATERIAIS/2018) A definição de estoque pode 
ser dada como a acumulação armazenada de materiais em um sistema de transformação. Um 
dos métodos para a sua reposição é o de previsão de demanda.
A técnica de previsão de demanda realizada por meio de informações qualitativas é de-
finida como:
a) explicação;
b) predileção;
c) projeção;
d) ponderação;
e) mínimos quadrados.
010. (FGV/TÉCNICO LEGISLATIVO/SEN/APOIO TÉCNICO E ADMINISTRATIVO/ADMINIS-
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mento de materiais e financeiro de uma empresa. Dentre as técnicas de previsão abaixo, a 
única considerada qualitativa é
a) regressão simples.
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b) método de analogia histórica.
c) técnica de suavização.
d) método de ajustamento exponencial.
e) média móvel centrada.
011. (QUADRIX/PROFISSIONAL DE SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS/CRQ 4/AD-
MINISTRATIVO/2018) Em uma empresa, o consumo de um determinado produto ocorreu con-
forme descrito na tabela a seguir.
Mês Unidades
Junho 51
Julho 57
Agosto 61
Setembro 49
Outubro 57
Com base nesse caso hipotético, julgue o item.
De acordo com o método do último período, a previsão de consumo para o mês de novembro 
é de 51 unidades.
012. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE-PB/JUDICIÁRIA/DIREITO/2007) O consumo em 
quatro anos de um material foi de:
Ano Consumo
2003 720 unidades
2004 600 unidades
2005 630 unidades
2006 660 unidades
Utilizando-se o método da média móvel, com um “n” igual a 3, o consumo previsto para 2007 
será igual a
a) 600 unidades.
b) 630 unidades.
c) 650 unidades.
d) 652 unidades.
e) 653 unidades.
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Gestão de Estoques – Parte I
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
013. (CEBRASPE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO/ANCINE/QUALQUER FORMAÇÃO/ÁREA 
5/2006) Considere o seguinte consumo hipotético de determinado material.
unidade meses
66 fevereiro
72 março
84 abril
89 maio
89 junho
63 julho
83 agosto
Em face dos dados apresentados, julgue o item que se segue.
Utilizando-se o método da média móvel ponderada para previsão de consumo, os dados de 
fevereiro têm menor peso no cálculo que os dados de agosto.
014. (CEBRASPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/ADMINISTRATIVA/2013) Considerando que 
os estoques de uma organização, pública ou privada, devem ser bem administrados, pois o 
desperdício de recursos onera os resultados da organização, julgue o item seguinte.
A média com suavização exponencial é uma técnica para previsão de demanda de curto prazo 
adaptável, ou seja, se autocorrige de acordo com as alterações no comportamento das vendas.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
QUESTÕES DE CONCURSOS
015. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 12ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) A respeito do 
gerenciamento de estoques,
a) faz parte do sistema de administração patrimonial, pois trata da aquisição e manutenção de 
instalações e equipamentos.
b) os estoques devem se apresentar divididos em três grandes categorias contábeis: estoques 
de matérias-primas; estoques de produtos acabados; estoques de equipamentos.
c) os estoques não representam custos para as empresas, uma vez que são contabilizados 
como ativo, visto que, compõem o patrimônio da organização.
d) um dos principais indicadores de produtividade no controle dos estoques é a chamada pre-
visão de demanda.
e) pode ser entendido como uma série de ações que permitem verificar a boa utilização dos re-
cursos materiais, sua boa localização no tocante à utilização, seu bom manuseio e bom controle.
É função da administração de estoques minimizar o capital total investido em estoques, sem 
que com isso seja comprometida a cadeia de suprimentos.
Em síntese, a importância da administração de materiais se caracteriza por reduzir custos e 
garantir que os materiais certos estarão no lugar certo, ao tempo certo e, ainda, que os recur-
sos à disposição da organização serão utilizados da forma mais racional ou produtiva possível.
A letra A está errada. A diferença básica entre administração de materiais e administração 
patrimonial reside no fato de que a administração de materiais visa o produto final na distri-
buição ao consumidor externo. Já a administração patrimonial é a área responsável, apenas, 
pela parte interna da logística, sendo seu produto final a conservação e manutenção de bens. 
Assim, o gerenciamento de estoques faz parte do sistema de administração de materiais, e 
não patrimoniais.
A letra B está errada. Equipamentos são bens, logo, afetos à administração patrimonial. Impor-
tante destacar a classificação mais usual dos estoques11:
1. Matérias-primas.
2. Materiais em processamento (ou em vias).
3. Materiais semiacabados.
4. Materiais acabados ou componentes.
5. Produtos acabados.
A letra C está errada. Os custos de estoque podem ser variáveis, como os custos de manuten-
ção (custos para manter uma quantidade de mercadoria por um período de tempo), custos de 
aquisição (associados ao processo de aquisição das quantidades requeridas para a reposição 
do estoque) e custos de falta (quando há demanda por um item em falta no estoque).
11 CHIAVENATO, I. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
No entanto, ainda que o estoque seja zero, haverá custos de estoques. A título de exemplo, 
um armazém vazio ainda produz custos como manutenção, energia elétrica, segurança, den-
tre outros. Logo, mantendo-se o estoque “zerado”, haverá minimização de custos, mas não 
eliminação.
A letra D está errada. Todo o início do estudo dos estoques está pautado na previsão do consu-
mo de material. As previsões de consumo ou da demanda estabelecem esta estimativa futura 
dos materiais adquiridos pela empresa. Em nada se relaciona como um indicador de produtivi-
dade, mas como métodos de se prever o consumo de materiais pela organização.
Letra e.
016. (FCC/ANALISTA PREVIDENCIÁRIO/MANAUSPREV/ADMINISTRAÇÃO/2015) Para a 
previsão de consumo de materiais adequados, NÃO deve ser utilizado o método
a) das expectativas móveis.
b) do último período.
c) da média móvel.
d) da média com ponderação exponencial.
e) dos mínimos quadrados.
Não há previsão desse método (das expectativas móveis) na literatura sobre administração 
de materiais. Os métodos de previsão de demanda, consumo ou estoque mais usuais são os 
seguintes:
• Método do último período: consiste em utilizar como previsão para o período seguinte o 
valor ocorrido no período anterior.
• Método da média móvel: extensão do anterior, em que a previsão para o próximo período 
é obtida calculando-se a média dos valores de consumo nos “n” (a definir pela organiza-
ção) períodos anteriores.
• Método da média móvel ponderada: é uma variação do modelo anterior, em que os va-
lores dos períodos mais próximos recebem peso maior que os valores correspondentes 
aos períodos mais anteriores.
• Método da média com ponderação exponencial: elimina muitas desvantagens dos mé-
todos da média móvel e da média móvel ponderada. Além de dar mais valor aos dados 
mais recentes, apresenta menor manuseio de informações passadas. Apenas três valo-
res são necessários para gerar a previsão para o próximo período: a previsão do último 
período; o consumo ocorrido no último período; e uma constante que determina o valor 
ou ponderação dada aos valores mais recentes. Esse modelo procura prever o consumo 
apenas com a sua tendência geral, eliminando a reação exagerada a valores aleatórios. 
Ele atribui parte da diferença entre o consumo atual e o previsto a uma mudança de ten-
dência e o restante a causas aleatórias.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
• Método dos mínimos quadrados: baseia-se na equação da reta (y = a + bx) para calcular 
a previsão de demanda; assim, os valores adquiridos tendem a aproximar-se dos valores 
já existentes, minimizando as distâncias entre cada consumo realizado e sendo consi-
derado por vários autores, o melhor método para se fazer uma previsão.
Logo, nosso gabarito é a letra A.
Letra a.
017. (VUNESP/ASSISTENTE DE PATRIMÔNIO E ESTOQUE/CM CAIEIRAS/2015) Ao resumir 
a postura do Administrador Público frente aos problemas de Gestão do patrimônio e estoque, 
o administrador de estoque deve
a) avisar a alta direção quando houver problemas de falta de estoque.
b) entrar em contato com os clientes relatando os fatos ocorridos pela falta da entrega.
c) gerenciar com efetividade os recursos existentes.
d) fazer relatório dos recursos faltantes para todos os setores da empresa.
e) entrar em contato com a Controladoria da União.
A questão trata, de forma mais ampla possível, das ações que devem guiar o gestor de patri-
mônio e estoque públicos.
Com recursos cada vez mais escassos para atender as demandas crescentes da sociedade, 
a gestão efetiva é apontada como requisito necessário para a solução dos problemas e de-
safios enfrentados atualmente pela administração pública. É preciso inovar, fazer diferente, 
para alcançar a eficácia, eficiência e efetividade, objetivos intrínsecos na administração da 
coisa pública.
Por falarmos nos termos eficiência, eficácia e efetividade, vamos relembrar seus conceitos?
• Eficiência é a dimensão do desempenho de uma entidade pública ou privada, expressan-
do a relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos 
dos insumos empregados, em um determinado período de tempo.
• Eficácia é a dimensão do desempenho de uma entidade pública ou privada que mede o 
grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de tempo, inde-
pendentemente dos custos implicados.
• Efetividade é a dimensão do desempenho de uma entidade pública ou privada que repre-senta a relação entre os resultados alcançados (impactos observados) e os objetivos 
(impactos esperados) que motivaram a atuação institucional.
Note que o conceito de efetividade é mais amplo, e alcança os outros dois termos (eficiência 
e eficácia).
Letra c.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
018. (VUNESP/ALMOXARIFE/CM ITATIBA/2015) O estoque funciona como
a) um suporte para que seja atingido o lucro máximo da empresa.
b) um “pulmão” para que o financeiro consiga receber todas as vendas efetuadas.
c) uma quantidade máxima para se atingir o mínimo de produção e serviços.
d) um amortecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto.
e) uma quantidade excedente para cobrir falhas das vendas.
De acordo com Dias (2010)12, a função da Administração de Estoques é maximizar o efeito 
lubrificante do feedback de vendas e o ajuste do planejamento e programação da produção. 
Deve minimizar o capital investido em estoques, pois ele é de alto custo, e aumenta de acordo 
com o custo financeiro. Sem estoque é impossível uma empresa trabalhar, pois ele é o amor-
tecedor entre os vários estágios da produção até a venda final do produto.
Assim, a administração de estoques deverá conciliar, da melhor maneira, os obje tivos dos de-
partamentos, sem prejudicar a operacionalidade da empresa, assim como a definição e a exe-
cução da política de estoques.
Letra d.
019. (VUNESP/ALMOXARIFE/CM ITATIBA/2015) A(s) principal(is) função(ões) do esto-
que é(são):
a) garantir o abastecimento de materiais da empresa e proporcionar uma economia de escala.
b) proporcionar o máximo de lucro para a empresa.
c) garantir que o todos os pedidos de compras sejam pagos.
d) proporcionar uma maior economia de escala dos materiais e serviços.
e) garantir que todos os itens fabricados serão vendidos, por meio de um planejamento eficiente.
A gestão de estoque é, basicamente, o ato de gerir recursos ociosos possuidores de valor eco-
nômico e destinado ao suprimento das necessidades futuras de material, numa organização.
Note, portanto, que podemos resumir as principais funções do estoque em duas:
• Garantir o abastecimento de materiais à organização, neutralizando os efeitos de de-
mora ou atraso no fornecimento de materiais, sazonalidade no suprimento, riscos de 
dificuldade no fornecimento;
• Proporcionar economias de escala, por meio de compra ou produção em lotes eco-
nômicos, flexibilidade do processo produtivo; rapidez e eficiência no atendimento 
às necessidades.
Letra a.
12 DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
Adriel Sá
020. (VUNESP/ALMOXARIFE/CM ITATIBA/2015) Dimensionar o estoque significa
a) estabelecer que todos os itens solicitados ao almoxarifado vão ser consumidos.
b) garantir que todos os produtos produzidos pela empresa vão ser vendidos.
c) garantir que todos os itens estocados vão ser consumidos.
d) estabelecer os níveis de estoque adequados ao abastecimento da produção e serviços.
e) garantir a maximização do lucro, vendendo todos os materiais obsoletos.
Segundo Chiavenato (1991)13, dimensionar estoque é estabelecer os níveis de estoque ade-
quados ao abastecimento do sistema produtivo – sem que exista excesso em estoque ou 
quantidade insuficiente.
Um estoque demasiadamente grande conduz a uma elevada imobilização de capital, bem 
como a elevados custos de manutenção. Por outro lado, estoques insuficientes podem resultar 
em deficiências no atendimento.
Para isso, é preciso fundamentar o dimensionamento nos seguintes pressupostos:
• Quais materiais que devem permanecer em estoque?
• Quanto de estoque será necessário para determinado período, isto é, qual o nível de es-
toque para cada item?
• Quando os estoques devem ser reabastecidos, isto é, qual a periodicidade das compras 
e o giro de estoques?
Letra d.
021. (VUNESP/ALMOXARIFE/CM ITATIBA/2015) O estoque excessivo pode ocasionar
a) maximização das perdas e lucros altos.
b) desperdício e perdas financeiras decorrentes dos custos elevados de controle e armazenagem.
c) facilidades na hora de produzir e facilidades na hora de vender os produtos.
d) dificuldades na hora de armazenar os materiais, com perdas baixas durante a estocagem.
e) nenhuma alteração no planejamento geral da empresa.
Segundo Chiavenato (1991)14, o estoque excessivo leva ao desperdício de dinheiro e as perdas 
financeiras decorrentes dos custos mais elevados de um estoque excessivo. Já o estoque 
insuficiente leva a paradas e interrupções da produção por falta de materiais, provocando pre-
juízos à empresa.
Letra b.
13 CHIAVENATO, I. Iniciação à administração dos materiais. São Paulo: Makron, 1991.
14 CHIAVENATO, I. Iniciação à administração dos materiais. São Paulo: Makron, 1991.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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022. (PRÓ-MUNICÍPIO/ASSISTENTE/IF-TM/ADMINISTRAÇÃO/2015) Os estoques são re-
cursos ociosos que possuem valor econômico. São razões para a existência de estoque, exceto:
a) Compras ou produção de forma mais econômica;
b) Reduzir efeitos de sazonalidade;
c) Prevenir incertezas (desabastecimento);
d) Garantir competitividade.
Observe nosso esquema:
Assim, certas as letras A, B e C.
A letra D está errada, pois o processo produtivo competitivo não é determinado apenas pela 
existência de estoque.
Letra d.
023. (FCC/AGENTE DE DEFENSORIA PÚBLICA/DPE-SP/ADMINISTRADOR/2015) Uma or-
ganização pública decide mudar o seu método de estocagem a fim de aumentar a rapidez na 
entrega. O método adequado é a
a) centralização em um único local.
b) separação dos tipos de materiais por agrupamento.
c) separação dos tipos de materiais por tamanho.
d) descentralização em locais distintos.
e) separação dos tipos de materiais por tipo.
A estocagem centralizada consiste nos materiais ficarem todos estocados em uma área cen-
tral até que sejam usados. Nesse método, as áreas de estoques normalmente ficam distantes 
das áreas de produção ou utilização, o que requer movimentação na chegada de produtos, na 
estocagem e na distribuição.
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ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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Já a estocagem no ponto de uso ou descentralizada é utilizada para reduzir a distância entre 
estocagem e o cliente do material estocado. Distâncias reduzidas permitem entrega mais rá-
pida de material.
A questão apresenta em seu enunciado que a organização pública decidiu pelo método de 
estocagem para aumentar a rapidez de entrega. Peloque comentamos, o ideal é a descentra-
lização em locais distintos. Assim, a resposta certa está na letra D.
Letra d.
024. (AOCP/TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR I/PREF. JF/ADMINISTRADOR/2016) Assinale a 
alternativa que apresenta um amplo objetivo da gestão de estoques.
a) Garantir em níveis confortáveis e com segurança o atendimento às necessidades em mate-
rial de qualquer empresa.
b) Prover de forma rápida e com segurança o reabastecimento dos níveis de estoque de ma-
terial de qualquer empresa.
c) Acompanhar os níveis técnicos e operacionais dos estoques de material disponível para o 
suprimento de qualquer empresa.
d) Planejar econômica e financeiramente os parâmetros do atendimento às necessidades em 
material de qualquer empresa.
e) Manter em níveis economicamente satisfatórios o atendimento às necessidades em mate-
rial de qualquer empresa.
O gerenciamento de estoques busca satisfazer as necessidades efetivas dos consumidores 
com mínimo custo e menor risco de falta possível; assegurar aos consumidores a continuida-
de do fornecimento de material, a qual o seu valor deve ser inferior à sua própria falta.
Segundo Viana (2006)15, manter em níveis economicamente satisfatórios o atendimento às 
necessidades em material de qualquer empresa constitui o objetivo mais amplo da gestão de 
estoque, já que o gerenciamento de estoques reflete quantitativamente os resultados obtidos 
pela empresa ao longo do exercício financeiro.
Daí a importância da aplicação de instrumentos gerenciais baseados em técnicas que permi-
tam a avaliação sistemática dos processos utilizados para o alcance de metas.
Sobre a letra A, muitas organizações se utilizam de quantidades mínimas dos itens que dese-
jam manter no estoque (são os estoques de segurança). Porém, essa adoção não é considera-
da um amplo objetivo da gestão de estoques.
Sobre a letra B, o reabastecimento dos níveis de estoque é objetivo do gestor de estoque, mas 
não é considerado um amplo objetivo.
Sobre a letra C, acompanhar os níveis de estoque são importantes para a busca do equilíbrio 
entre consumo e estoque; entretanto, não constitui amplo objetivo da gestão de estoque.
15 VIANA, J. J. Administração de materiais: um enfoque prático. 1.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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Sobre a letra D, a gestão do estoque preocupa-se com o planejamento financeiro, já que a ideia 
é minimizar o capital investido. Não obstante, esse não é considerado como objetivo amplo.
Letra e.
025. (FCC/TÉCNICO LEGISLATIVO/ALESE/TAQUIGRAFIA/2018) Um conceito utilizado em 
administração de materiais é o relativo aos custos de manutenção de estoque.
Entre os apontados como inversamente proporcionais ao nível do estoque médio, incluem-se 
os custos de
a) pedido ou de produção.
b) armazenagem ou de perdas.
c) capital ou de oportunidade.
d) depreciação ou de obsolescência.
e) carregamento ou de manutenção.
Uma das possíveis classificações dos custos de estoque pode ser resumida em três categorias:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio - estes custos crescem 
com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes 
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio - estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como 
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
• Custos independentes do nível do estoque médio - trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independentemente da 
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos 
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Assim, conforme abordado acima, entre os apontados como inversamente proporcionais ao 
nível do estoque médio, incluem-se os custos de pedido ou de produção.
Letra a.
026. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO DE DEFENSORIA/DPE-AM/ADMINIS-
TRAÇÃO/2018) A literatura define estoque como a acumulação armazenada de materiais em um 
sistema de transformação. Em uma organização do setor público, corresponde ao somatório de 
materiais que permanecem reservados para uso oportuno. Os estoques devem sempre ser cer-
tamente dimensionados, eis que sua manutenção é onerosa, importando, entre outros custos, os
a) independentes do nível de estoque médio, tal como os custos de pedido.
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b) inversamente proporcionais ao seu nível médio, tal como o custo de depreciação.
c) diretamente proporcionais ao seu nível médio, tal como o custo de perdas.
d) de oportunidade, que se relacionam com o valor financeiro dos itens.
e) de predileção, relacionados com aspectos psicológicos e culturais inerentes ao ge-
renciamento.
Mais uma vez, vejamos as três categorias de custos:
• Custos diretamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos crescem 
com o aumento da quantidade média em estoque (por isso são ditos diretamente pro-
porcionais). São também chamados de custos de carregamento, pois são decorrentes 
da necessidade de se manter ou carregar estoques.
• Custos inversamente proporcionais ao nível do estoque médio: estes custos decres-
cem com o aumento da quantidade média em estoque. São usualmente referidos como 
custos de pedido (no caso de o estoque ser composto por materiais a serem compra-
dos) ou custos de produção (no caso de se optar por produzir internamente a produção.
• Custos independentes do nível do estoque médio: trata-se de um valor fixo, que inde-
pende da quantidade de itens em estoque. Seria o caso, por exemplo, do custo de ma-
nutenção dos depósitos e almoxarifados de um órgão público. Independentemente da 
quantidade de peças e automóveis estocados, as despesas de manutenção (salário dos 
funcionários, limpeza etc.) permanecem constantes.
Assim, nos custos diretamente proporcionais, os custos vão aumentar à medida que os esto-
ques aumentam. Ou seja, quanto mais itens em estoque, maior será a:
• Chance de perdas;
• Necessidade de espaço;
• Chance de obsolescência.
Letra c.
027. (FGV/ANALISTA LEGISLATIVO MUNICIPAL/CM SALVADOR/ADMINISTRATIVA/SER-
VIÇOS GERAIS/2018) O estoque pode ser definido como a acumulação armazenada de recur-
sos materiais em um sistema de transformação, e alguns de seus custos estão diretamente 
associados com:
a) custo da inflação;
b) custo da colocação do pedido;
c) custo da matéria-prima;
d) oferta do produto;
e) oferta do serviço.
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A questão é baseada

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