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Prévia do material em texto

Nome da obra: 
Guia Prático e Definitivo de Comandos Elétricos
AUTOR:
SANDRO ZANDER SOARES NOGUEIRA
CPF: 071.298.367-84
RG: 11052717-3 
CIDADE: RIO DE JANEIRO 
ANO 2019
luizl@weg.net
1
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
Comandos Elétricos
O Seu Guia Prático e Definitivo 
Rio de Janeiro
Edição do autor
2019
1ª edição
2
Sandro Zander Soares Nogueira
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
Comandos Elétricos
O Seu Guia Prático e Definitivo
3
Todos os esforços foram feitos
para creditar devidamente os detentores dos
direitos das imagens utilizadas neste livro.
Eventuais omissões de credito e copyright não
são intencionais e serão devidamente
solucionadas nas próximas edições, bastando que
seus proprietários contatem o autor/editor.
Direitos autorais de
propriedade exclusiva do autor. É proibida a
reprodução parcial ou total, sem a expressa
autorização do autor. A violação dos direitos
autorais é crime estabelecido na lei nº 9.610/98
e punido pelo artigo 184 do Código Penal.
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
4
À minha esposa, minha mãe, meu irmão e meus amigos;
Aos meus alunos do curso Comandos Elétricos Expert, do curso Instalações Elétricas e do curso 
Técnico em Eletrotécnica;
Aos fabricantes ABB, COEL, DF, Finder, Leroy-Somer, Mar-Girius, Metaltex, Montrel, GE, SCHMERSAl, 
Schneider Electric, Siemens, Steck, WEG e demais empresas pela permissão da reprodução das 
figuras, tabelas e exemplos usados nesta obra; 
A Deus por me conceder saúde, força, resiliência e saúde física e mental para concluir mais esse 
objetivo.
Agradecimentos
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
Sumário
Capitulo 1 – Redes e Ramais - 09 
1.1 Características das Redes Trifásicas – 09
1.2 Tipos de redes e ramais trifásicos – 10
1.3 Condições de Funcionamento das Redes e Ramais Trifásicos – 11
1.4 Análise de Defeitos – 11
1.5 Dimensionamento – 16
1.6 Tabelas - 18
Capítulo 2 – Sistemas e Dispositivos de Proteção
2.1 Aterramento – 21
2.1.1 Conceitos importantes – 22
2.1.2 Esquemas de Aterramento - 23
2.1.3 Dispositivo Diferencial Residual – 26
2.1.4 Características dos DRs – 27
2.1.5 Tipos de ligações – 26
2.1.6 Esquemas de ligação – 28
2.2 DPS – 30
2.2.1 O raio – 30
2.2.2 DPS – 30
2.2.3 Funcionamento do DPS – 31
2.2.4 Classes dos DPS – 32
2.2.5 Especificações – 32
2.2.6 Tipos de ligação – 34
2.2.7 Instalação – 35
2.3 Fusíveis – 36
2.3.1 Classificação dos fusíveis – 37
2.3.2 Características dos fusíveis – 38
2.3.3 Funcionamento – 39
2.3.4 Análise de defeitos – 39
2.3.5 Identificação de defeitos – 40
2.3.6 Correção de defeitos – 41
2.3.7 Dimensionamento – 42
2.4 Disjuntor Termomagnético – 44
2.4.1 Funcionamento – 44
2.4.2 Curvas de disparo – 45
2.4.3 Características – 46
2.4.4 Dimensionamento - 48
2.5 Disjuntor Motor – 49
5
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Sumário
Capítulo 3 – Motores Elétricos - 51
3.1 Motores Monofásicos - 51
3.1.1 Motor Universal – 51
3.1.2 Motor de Campo Distorcido – 52
3.1.3 Motor de Repulsão – 54
3.1.4 Motor de Fase Auxiliar – 55
3.1.5 Polarização de Motor de Fase Auxiliar – 60
3.2 Motores Trifásicos – 64
3.2.1 Motor de Rotor Bobinado - 64
3.2.2 Motor de Indução trifásico – 65
3.2.2.1 Ligações e Fechamentos - 65
3.2.2.2 Características - 68
3.2.3 Motor Dahlander – 74
3.2.3.1 Funcionamento – 74
3.2.3.2 Tipos de ligações – 75
3.2.3.3 Identificação – 76
3.2.4 Análise de Defeitos – 77
3.3 Motor de Corrente Contínua - 81
3.3.1 Motor Série - 82
3.3.2 Motor Paralelo (Shunt) – 82
3.3.3 Motor Misto (Coumpond) – 83
Capitulo 4 – Transformadores - 85
4.1 Transformadores Abaixadores – 86
4.2 Transformadores Elevadores – 86
4.3 Transformadores Isoladores – 86
4.4 – Associação de Transformadores Monofásicos – 87
4.5 Transformador para circuitos de comandos – 88
4.6 Transformador de Corrente – TC – 88
4.7 Transformador de Potencial – TP – 89
4.8 Autotransformador - 90
Capítulo 5 – Dispositivos de Comandos Elétricos - 91
5.1 Contatores – 91
5.1.1 Funcionamento – 93
5.1.2 Características – 94
5.1.3 Dimensionamento – 96
5.2 Relé Térmico – 98
5.2.1 Funcionamento – 98
5.2.2 Ligação – 99
5.2.3 Dimensionamento – 100
5.2.4 Regulagem – 101
6
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Sumário
5.3 Botões de Comandos – 103
5.3.1 – Tipos - 103
5.3.2 – Características – 104
5.3.3 – Funcionamento – 105
5.4 Sinalizadores – 106
5.4.1 Sinalização sonora – 106
5.4.2 Sinalização visual – 106
5.5 Relé Temporizador - 107
5.5.1 Modelos – 107
5.5.2 Tipos – 107
5.5.2.1 Funcionamento – 108
5.5.3 Teste de Funcionamento – 108
5.6 Relé Falta de Fase – 110
5.6.1 Funcionamento – 110
5.7 Relé Sequência de Fase – 110
5.7.1 Funcionamento – 110
5.8 Chaves Fim de Curso – 111
5.8.1 Funcionamento – 111
5.8.2 Característica – 112
Capítulo 6 – Simbologias - 113
6.1 Siglas – 113
6.2 Simbologias Literais – 115
6.3 Simbologias das Grandezas Elétricas Fundamentais – 116
6.4 Simbologias de uso geral – 117
6.5 Simbologias dos Componentes dos circuitos – 118
6.6 Simbologias dos dispositivos de sinalização visual e sonora – 120
6.7 Simbologias dos instrumentos de medidas – 121
6.8 Simbologias das bobinas e relés de comandos – 122
6.9 Simbologias dos contatos e peças – 124
6.10 Simbologias dos elementos de comandos – 125
6.11 Simbologias dos dispositivos de comandos e de proteção – 126
6.12 Simbologias dos motores e geradores – 127
6.13 Simbologias dos transformadores – 128
6.14 Simbologias dos dispositivos de partidas - 129
Capítulo 7 – Diagramas e Chaves de Partidas de Motores - 132
7.1 Chave de Partida Simples – 132
7.2 Chave de Partida Simples com Disjuntor – 134
7.3 Chave de Partida Simples com Sinalização – 136
7.4 Chave de Partida Simples com Relé Sequência de Fase - 141
7.5 Chave de Partida Simples com Relé Falta de Fase – 142
7.6 Chave de Partida Simples com Relés Falta e Sequência de Fase – 143
7
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7.7 Chave de Partida Simples com Comando à Distância – 145
7.8 Chave de Partida Sequencial de motores – 150
7.9 Chave de Partida Sequencial de motores com proteção individual – 155
7.10 Chave de Partida Sequencial automática de motores com proteção individual – 162
7.11 Chave de Reversão Semi-Automática – 169
7.12 Chave de Reversão Semi-Automática com Bloqueio de Contatos e Botões - 177
7.13 Chave de Reversão com Bloqueio de Contatos e Botões com Sinalização – 183
7.14 Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/127v – 191
7.15 Chave de Reversão para Motor Monofásico de 6 terminais/220v – 196
7.16 Chave Estrela-Triângulo Automática – 201
7.17 Chave Estrela-Triângulo Automática com Contator Auxiliar – 207
7.18 Chave Estrela-Triângulo Automática com Reversão – 213
7.19 Chave Compensadora Automática – 220
7.20 Chave Compensadora Automática com Reversão – 225
7.21 Motor Dahlander com Comutação de Velocidade por Botões - 233
7.22 Motor Dahlander com Comutação de Velocidade e Reversão por Botões – 239
7.23 Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado – 249
7.24 Chave para Motor Trifásico de Rotor Bobinado com Reversão – 256
Bibliografia – 270
8
Sumário
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REDES E RAMAIS
Rede Trifásica:
Rede Trifásica, também chamada de circuito de
alimentação trifásico, é fornecida por um gerador
CA (Corrente Alternada) que produz três fases
distintas com tensão iguais, porém separadas
(defasadas 120 graus uma das outras).
Embora os circuitos monofásicos sejam
amplamente usados, a maior parte da geração e
distribuição é trifásica, isso porque a geração e
distribuição trifásica exigem condutores com
menor seção transversal (bitola),
consequentemente mais leves, para a mesma
especificação de potência; a rede trifásicatambém permitem flexibilidade na escolha das
tensões e podem ser usados para cargas
monofásicas. Os equipamentos trifásicos
possuem dimensões menores, são mais leves e
mais eficientes que às máquinas monofásicas da
mesma capacidade.
Características das Redes Trifásicas:
1 – Quanto ao número de condutores –
As redes trifásicas podem ser:
A três fios, com três fases diferentes,
representadas pelas letras R–S–T ou L1–L2–L3
para identifica-las.
A quatro fios, com três fases diferentes e o
condutor neutro, representadas pelas letras R–
S–T–N
2 – Quanto à tensão nominal –
Os valores de tensão nominal são especificados
pelas concessionárias de energia elétrica. Os
valores mais usuais para as redes são: 220v,
380v, 440v, 660v, 760v.
Esses valores são obtidos medindo duas fases
diferentes, ou seja, entre as (R-S), (S-T) e (T-
R).
A tensão medida entre duas fases é chamada
Tensão de Linha.
Quando medimos as respectivas fases com o
neutro, ou seja (R-N), (S-N) e (T-N), temos um
valor de tensão menor que a tensão medida
entre duas fases. A tensão medida entre fase e
neutro é chamada Tensão de Fase.
EL = Tensão de Linha
EF = Tensão de Fase
Tempo
9
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REDES E RAMAIS
Rede Trifásica:
3 – Quanto à frequência –
A frequência da Rede Trifásica padronizada no
Brasil é de 60Hz. (HZ = Hertz, unidade de medida
da frequência elétrica).
4 – Quanto aos tipos de proteções adicionais
para instalação das Redes Trifásicas -
Como a função das redes e dos ramais é de
conduzir energia elétrica, os condutores são
protegidos e isolados. Para que as redes e os
ramais trifásicos possam desempenhar bem sua
função, sem colocar as pessoas em risco de
acidentes, os condutores são dotados de proteções
adicionais.
Eis os cinco tipos de proteções para redes e
ramais trifásicos:
1 - Rede e ramal trifásico Aéreo
2 - Rede e ramal trifásico de Tubulação Exposta
3 - Rede e ramal trifásico de Tubulação Embutida
4 - Rede e ramal trifásico em Canaleta
Subterrânea
5 - Rede e ramal trifásico em Leitos ou Calhas
1 – Rede e Ramal Trifásico Aéreo -
Os condutores, neste tipo de proteção de rede e de
ramal são fixados por isoladores e estes
suportados por postes, pontaletes, ou mesmo em
paredes.
Segundo as Normas Técnicas Brasileiras, as
redes e os ramais trifásicos aéreos são
instalados a uma altura, acima de 3m do piso e
em locais de circulação de veículos acima de
5m para evitar acidentes.
2 - Rede e Ramal Trifásico de Tubulação
Exposta -
Os condutores neste tipo de proteção são
colocados dentro de eletrodutos à vista e
geralmente, fixados por braçadeiras. Este tipo
de proteção é muito utilizado. Os eletrodutos
protegem com segurança os condutores e as
pessoas.
3 - Rede e Ramal Trifásico de Tubulação
Embutida -
Os condutores são colocados dentro de
eletrodutos, porém estes eletrodutos são
embutidos em paredes, pisos, colunas, vigas e
etc..
4 - Rede e Ramal Trifásico em Canaleta
Subterrânea -
Neste tipo de proteção, os condutores são
colocados em canaletas feitas no piso e fixados
em suportes especiais que impedem o contato
direto, com o fundo e as laterais da canaleta,
conforme a figura abaixo. Quanto à canaleta,
existe um sistema de drenagem no fundo da
mesma, para evitar umidade nos condutores,
em caso que possa cair água de chuva, ou de
limpeza do piso.
10
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REDES E RAMAIS
Rede Trifásica:
5 – Rede e Ramal trifásico em Leitos ou Calhas 
–
Os condutores neste tipo de proteção são
colocados ou fixados, em estruturas perfiladas ou
em chapas dobradas. Existem vários tipos de leitos
ou calhas. Atualmente, este tipo de proteção está
sendo largamente utilizado devido a facilidade que
oferece para manutenção.
Condições de Funcionamento das Redes e 
Ramais Trifásicos
Quando as redes e os ramais estão em boas 
condições de funcionamento, os elementos das 
instalações desempenham bem suas funções. 
Vejamos quais são as condições de funcionamento 
das redes e ramais trifásicos:
1 – Quanto à bitola dos condutores -
A bitola dos condutores da rede é dimensionada 
para suportar a corrente elétrica, para todos os 
ramais. Quanto ao ramal, a bitola deve suportar 
apenas, a corrente elétrica da máquina.
2 – Quanto à continuidade dos condutores –
Para a passagem da corrente elétrica, tanto nas 
redes, como nos ramais trifásicos, os condutores 
fases e neutro não podem estar interrompidos, 
3 – Quanto ao isolamento dos condutores -
Para que a corrente elétrica de uma fase não 
interfira com a corrente de outra fase ou neutro,
o isolamento dos condutores de fases, nas
redes ou ramais, não pode estar avariado. O
isolamento dos condutores de fase deve estar
de acordo com a tensão nominal da rede ou do
ramal trifásico.
Análise de Defeitos
Os defeitos, que acontecem com mais
frequência, em redes e ramais trifásicos são:
1 – Defeitos quanto à bitola dos condutores
2 - Defeitos quanto à continuidade dos
condutores
3 - Defeitos quanto ao isolamento dos
condutores
1 – Defeitos quanto à bitola dos condutores -
Os defeitos, mais frequentes, quanto à bitola
dos condutores são:
• Sobrecargas nos condutores
• Subdimensionamento dos condutores
Sobrecargas nos condutores
A instalação de máquinas, além do previsto no
projeto causará uma sobrecarga nos
condutores. Em consequência, os condutores se
aquecerão até provocar a queima dos fusíveis
ou desarme da proteção.
Subdimensionamento dos condutores
A instalação de máquinas, com condutores de
bitola menor que a prevista no projeto causará
um Subdimensionamento dos condutores.
11
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REDES E RAMAIS
Análise de Defeitos
Em consequência, os condutores também se
aquecerão, até provocar a queima dos fusíveis ou
desarme da proteção.
2 – Defeitos quanto à continuidade dos
condutores
Os defeitos mais frequentes quanto à continuidade
dos condutores são:
1 - Falta de uma das fases
2 - Falta de duas fases
3 - Falta de três fases
4 - Falta de aterramento ou do neutro
Falta de uma fase -
Se um condutor de fase (R-S ou T) estiver partido,
ocorrerá da falta de uma fase no circuito e como
consequência, teremos:
• O motor trifásico não terá um funcionamento
normal, ele muda o ruído característico (pois
haverá corrente apenas em duas fases) e começa
a “roncar” - termo utilizado pelos profissionais.
• O motor trifásico aquece excessivamente e seu
rendimento diminui (às vezes, não consegue
movimentar a máquina).
• Se os fusíveis estiverem dimensionados
corretamente (corrente nominal do fusível de
acordo com a corrente nominal da carga) um ou
dois deles irão se queimar. Caso os fusíveis
estejam mal dimensionados, o aquecimento do
motor será tão rápido, que provocará a queima
do mesmo.
Obs.: Essa análise também vale para outros
dispositivos de proteção, como os
disjuntores, porém ao invés de queimar,
eles desarmam.
Falta de duas fases -
Se dois condutores de fases (R-S), (S-T) ou (T-
R) estiverem partidos, ocorrerá da falta de
duas fases no circuito e como consequência,
teremos:
• O motor trifásico não funcionará (pois não
há circulação de corrente em duas fases e os
motores trifásicos, não são capazes de
funcionar com apenas uma fase).
• Caso a máquina tenha algum aparelho
monofásico e, por coincidência, esteja ligado à
fase não interrompida, ele continuará
funcionando.
Falta de três fases -
Se por um acaso, houver uma interrupção das
três fases do circuito, o motor trifásico da
máquina parará de trabalhar por completo,
fazendo com que a máquina deixe de funcionar.
Falta de aterramento ou neutro -
Se houver interrupção do condutor neutro ou
do condutor de terra:
12
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REDES E RAMAIS
Análise de Defeitos
• Por falta de aterramento, o operador da
máquina estará sujeito a tomar choques,caso haja
uma deficiência no isolamento dos condutores da
máquina.
• Se houver aparelhos monofásicos ligados à
máquina, eles não funcionarão, pois não haverá
circulação de corrente no neutro, que alimenta os
aparelhos.
3 – Defeitos quanto ao isolamento dos
condutores
Os defeitos mais frequentes, quanto ao Isolamento
dos condutores são:
1 - Curto-circuito entre fase e neutro
2 - Curto-circuito entre duas fases
3 - Curto-circuito entre três fases
Curto-circuito entre fase e neutro -
Se um dos condutores fase (R, S ou T) entrar em
contato (encostar) com o condutor neutro, ou em
algum ponto aterrado, a corrente nos condutores
aumentará imediatamente, provocando a queima
do fusível correspondente aquela fase ou
desarmando outro dispositivo de proteção.
Curto-circuito entre duas fases -
Se por acaso, dois condutores de fases (R-S), (S -
T), ou (T - R) se encostarem (entrarem em
contato), isto será a causa de um curto circuito,
entre duas fases e provocará a queima de um
ou dois fusíveis ou o desarme, no caso de
utilização do disjuntor.
Curto-circuito entre três fases -
Se os três condutores de fases encostarem
entre si de uma só vez, provocará a queima de
dois, ou três fusíveis ou o desarme, no caso de
utilização do disjuntor.
Os 3 Passos para identificar os defeitos na
rede de alimentação trifásica, quanto à
continuidade dos condutores:
Passo 1 - Desligar a chave seccionadora e
colocar um aviso de manutenção.
Desta forma dividiremos o circuito em duas
partes, ou seja, antes da entrada da chave
seccionadora e depois dela, para facilitar a
localização do defeito.
Passo 2 - Medir a tensão nos bornes de
entrada da chave seccionadora (a), para
verificar se há falta de fase na rede.
Antes da entrada da chave
Depois da entrada da chave
13
R
S
T
N
R S T
N
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REDES E RAMAIS
Análise de Defeitos
• Se as tensões medidas entre as fases (R-S), (S-
T) e (T-R) forem iguais à tensão nominal da rede,
significa que não há falta de fase na rede.
• Se as tensões medidas entre as fases (R-S) e
(S-T) forem menores do que a tensão nominal da
rede e a tensão entre as fases (T-R) for igual a
nominal da rede, significa que o condutor da fase S
está interrompido.
• Se as tensões medidas entre as fases (S-T) e
(T-R) forem menores do que a tensão nominal da
rede e a tensão entre as fases (R-S) for igual a
nominal da rede, significa que o condutor da fase T
está interrompido.
• Se as tensões medidas entre as fases (T-R)
e (R-S) forem menores do que a tensão nominal
da rede e a tensão entre as fases (S-T) for
igual a nominal da rede, significa que o
condutor da fase R está interrompido.
• Se as tensões medidas entre uma das fases
e o neutro (R-N), (S-N) e (T-N) for igual a zero e
as tensões entre as fases (R-S), (S-T) e (T-R)
forem iguais à tensão nominal da rede, significa
que o condutor neutro está interrompido.
14
R S T
v v
v
2 4 6
1 3 5
220V
220V130V
R S T
v v
v
2 4 6
1 3 5
220V
220V220V
R S T
v v
v
2 4 6
1 3 5
165V
170V220V
R S T
v v
v
2 4 6
1 3 5
176V
220V125V
R S T
v vv
2 4 6
1 3 5
0V0V
N
0V
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REDES E RAMAIS
Análise de Defeitos
Passo 3 - Medir a resistência nos bornes de saída
da chave para certificar se há condutor
interrompido no ramal.
• Se as resistências medidas entre os bornes (2-
4) e (4-6) forem infinitas e a resistência entre os
bornes (2-6) apresentar algum valor ôhmico,
significa que o condutor ligado no borne 4 está
interrompido.
• Se as resistências medidas entre os bornes (4-
6) e (6-2) forem infinitas e a resistência entre os
bornes (2-4) apresentar algum valor ôhmico,
significa que o condutor ligado no borne 6 está
interrompido.
• Se as resistências medidas ente os bornes
(6-2) e (2-4) forem infinitas e a resistência
entre os bornes (4-6) apresentar algum valor
ôhmico, significa que o condutor ligado no
borne 2 está interrompido.
Os 6 Passos para identificar os defeitos na
rede de alimentação trifásica, quanto ao
isolamento dos condutores (curto-circuito):
Passo 1 - Desligar as chaves seccionadoras
dos ramais.
Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da
rede e colocar o aviso de manutenção.
Passo 3 - Desconectar os condutores dos
bornes de saída das chaves seccionadoras e da
máquina.
Passo 4 - Medir o isolamento entre cada um
dos condutores de fase o eletroduto da rede e
dos ramais.
• Se a resistência medida entre um dos
condutores e o eletroduto for menor do que 1M
A. (1 Mega OHM), há problemas de isolamentos e
será necessário trocar o(s) condutor(es).
15
TSR
64
∞
∞ 320Ω
2
TSR
64
180Ω
∞ ∞
2
TSR
64
∞
100Ω ∞
2
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REDES E RAMAIS
Análise de Defeitos
• As Normas Técnicas Brasileiras recomendam,
que para um isolamento adequado, usar o valor de
1KΩ (1 Kilo 0HM) para cada Volt, aplicado ao
circuito.
Passo 5 - Medir o isolamento entre dois
condutores, dois a dois, na rede e nos ramais.
• Se a resistência medida entre dois condutores
for menor do que 1MΩ, há problemas de isolamento
e será necessário trocar o(s) condutor(es).
Esquema Elementar para Instalação de
Motores
CDF: Centro de Distribuição de Força
PRede: Proteção da Rede (alimentador)
PRamal: Proteção do Ramal
CMotor: Controle do Motor (Contator, Chave Seccionadora, etc..)
PMotor: Proteção do Motor (Relé de sobrecarga)
M: Motor
Dimensionamento
Dimensionamento da Rede (Circuitos
Alimentadores) -
Dimensionamento por Capacidade de
Corrente:
O limite de condução de corrente dos
condutores da Rede de alimentação dos
motores elétricos não deverá ser menor que
125% da corrente nominal do maior motor,
mais a soma das correntes nominais dos
outros motores ligados na mesma Rede.
Exemplo:
Vamos considerar uma Rede de alimentação,
cuja tensão de 220V – 60Hz, para alimentar 5
motores de indução trifásicos com rotor em
curto.
Motor 1 – 10CV / 25,8 A
Motor 2 – 5CV / 13,2 A
Motor 3 - 3CV / 8 A
Motor 4 – 2 CV / 5,6 A
Motor 5 – 1,5 CV / 4,72 A
I rede = 1,25 x 25,8 + 13,2 + 8 + 5,6 + 4,72 = 63,77A
Considerando a tabela 36 da NBR - 5410/2004,
deve ser usado, no mínimo, o cabo de 16mm².
16
M
CDF
PRede
PRamal
S
CMotor
PMotor
M
PRamal
S
CMotor
PMotor
Rede
Ramal
I (rede de alimentação) ≥ 1,25 In (maior motor)
+ ∑ In (motores restantes)
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REDES E RAMAIS
Dimensionamento
Dimensionamento por Queda de Tensão:
Pela NBR-5410, a queda de tensão admissível para
circuitos de força é de 5%, onde 4% pode ser
perdido na rede de alimentação e 1% nos ramais.
Com isso, calculamos a seção transversal do
condutor em mm², através das fórmulas:
Para circuitos monofásicos ou corrente contínua:
Para circuitos trifásicos:
Onde:
S = Seção em mm²
ρ = Resistividade do cobre
I = Corrente de linha em ampères
L = Distância em metros
u = Queda de tensão admissível em volts
∑ = Somatório
OBS: Resistividade do Cobre:
= 1/56Ω.mm²/m = 0,017 Ω.mm²/m
Resistividade do Alumínio:
= 1/32 Ω.mm²/m = 0,031 Ω.mm²/m
Exemplo: Vamos considerar que no primeiro
exemplo temos as seguintes distâncias ao CDF:
Motor 1 – 25 metros | Motor 2 – 25 metros
Motor 3 – 15 metros | Motor 4 – 6 metros
Motor 5 – 6 metros
Temos:
S = 4,066 mm²
Comparando os dois critérios de
dimensionamento desse exemplo, usaremos o
cabo de 16 mm², calculado pelo critério de
capacidade de corrente, pois a bitola do cabo
foi maior do que pela queda de tensão.
Dimensionamento do Ramal -
Dimensionamento por Capacidade de
Corrente:
O limite de condução de corrente dos
condutores dos ramais para motores elétricos
deverá ser pelo menos igual a 125% da
corrente nominal do motor para serviço
contínuo,
Dimensionamento por Queda de Tensão:
Utiliza-se a mesma fórmula usada para
dimensionar a rede de alimentação, porém para
calcular nos ramais, usamosa queda
admissível de 1%.
17
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REDES E RAMAIS
18
Tabela - Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
(NBR-5410 / 2004)
Condutores: cobre e alumínio Isolação: PVC / Temperatura no condutor: 70°C 
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo) 
Fonte: NBR-5410
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REDES E RAMAIS
19
Tabela – Dimensionamento dos condutores por queda de tensão – Sistemas Monofásicos ou Corrente Contínua 
(NBR-5410 / 2004)
Fonte: NBR-5410
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REDES E RAMAIS
20
Tabela – Dimensionamento dos condutores por queda de tensão – Sistemas Trifásicos 
(NBR-5410 / 2004)
Fonte: NBR-5410
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Aterramento Elétrico
Aterramento Elétrico é a ligação proposital dos
equipamentos e/ou instalação com a Terra, de
modo que garanta a segurança das pessoas e
instalações, caso haja falha na isolação.
O aterramento server para proteger pessoas,
instalações e equipamentos contra uma falha na
isolação, de modo a oferecer um caminho seguro
da corrente de fuga para a Terra.
Colocando as pessoas, carcaças dos
equipamentos e eletrodos no mesmo potencial
elétrico que a terra, ou seja, com uma
diferença de potencial ZERO.
Exemplos:
Dispositivo de 
Proteção
Instalação com aterramento –
Proteçao contra choque elétrico:
Instalação sem aterramento -
Não há proteção contra choque elétrico:
Protegendo a Instalação -
Desligamento automático ao identificar 
corrente de fuga:
21
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Conceitos Importantes:
Tensão de Contato:
É a tensão que pode aparecer quando existir
falha na isolação do equipamento.
Tensão de toque:
É a tensão que pode acontecer entre pés e mãos,
caso um pessoa toque num equipamento que tenha
tensão de contato.
Tensão de Passo:
É a diferença de potencial que ocorre quando a
pessoa está em pé dentro de uma região
Afetada por uma descarga elétrica no solo.
Tensão de 
Passo
Tensão de contato
Tensão de toque
22
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Esquemas de Aterramento:
Os sistemas de Aterramento em baixa
tensão são classificados em 3 tipos:
• Esquema TT
• Esquema TN
• Esquema IT
Onde:
1° letra: T = o neutro é aterrado;
1° letra: I = o neutro não é aterrado, ou
aterrado através de uma impedância.
2° letra: T = massas aterradas;
2° letra: N = massas ligadas ao neutro do
sistema.
Esquema TT
O neutro do alimentador é ligado
diretamente à terra, estando as massas dos
equipamentos ligadas a um eletrodo de
aterramento independente do aterramento
do alimentador.
Nesse caso, a corrente de fuga (corrente
entre a massa e a terra) será baixa
devido ao elevado valor de resistência de
terra.
Essa corrente é insuficiente para acionar
disjuntores e fusíveis, mas é suficiente
para colocar em risco uma pessoa,
portando nesse caso é necessário o uso
de interruptores diferenciais residuais
(DRs), que são dispositivos mais
sensíveis e que identificam correntes a
partir de 30mA.
L1
L3
L2
N
IF
IF
IF
23
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Esquemas de Aterramento:
Esquema TN
O neutro do alimentador é ligado
diretamente à terra, estando as massas dos
equipamentos ligadas e esse mesmo ponto
através de condutores de proteção.
Nesse caso, o percurso de uma corrente de
fuga (massa para terra) possui baixa
impedância (condutor de cobre) e a
corrente pode atingir valores elevados,
sificientes para serem detectados e
interrompidos por disjuntores ou fusíveis.
O esquema pode ser do tipo :
- TN-S, quando as funções do neutro e
proteção forem realizadas por condutores
separados (N = Neutro e PE = Proteção).
- TN-C – Quando as funções do neutro e
proteção forem realizadas pelo mesmo
condutor (PEN).
- TN-C-S – Quando é utilizado um
esquema misto entre os dois anteriores.
No Brasil, o esquema TN é o mais comum
e quase sempre a instalação é do tipo TN-
C até a entrada. Aí o neutro é aterrado e
segue para o interior da residência
separado do condutor de proteção (TN-
S). Veja que caso o neutro seja rompido
antes da entrada por um acidente, o
sistema se transformará em TT. Por isso,
mesmo em sistemas TN, é indicado o uso
de DRs para garantir a proteção de
pessoas contra choques elétricos.
L1
L3
L2
N
IF
IF
IF
PE
= Corrente de 
Fuga
IF
24
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Esquemas de Aterramento:
Esquema IT
É um esquem parecido com o TT, porém o
aterramento do alimentador é realizado
através da inserção de im impedância de
valor elevado em série com o aterramento.
Com isso, limita-se a corrente de fuga a um
valor desejado, de forma a não permitir que
o sistema desligue.
Geralmente essa corrente não é perigosa
para as pessoas, mas como a instalação
estará operando com corrente de fuga,
deve ser utilizados dispositivos que
monitirem a isolação dos condutores,
evitando a degradação excessiva dos
componentes da instalação.
Esse sistema é usando somente em
situações onde uma primeira falha não
pode desligar imediatamente a
alimentação (salas cirurgicas, alguns
processos metalurgicos, etc.).
L1
L3
L2
N
IF
IF
IF
Z = IMPEDÂNCIA DE 
ALTO VALOR
I F
25
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo Diferencial 
Residual - DR
É um dispositivo que protege as pessoas e animais
domésticos contra choques diretos e indiretos.
Choque por contato direto:
- Contato acidental da pessoa em parte energizada
com falha de isolação ou sem partes isolantes.
Choque por contato indireto:
- Contato da pessoa com a parte metálica do
aparelho (carcaça), que estará energizada por
falha de isolação.
Os dispositivos podem ser:
Dispositivo DR ou Interruptor DR - Dispositivo
destinado a provocar a abertura dos próprios
contatos quando ocorrer uma corrente de fuga à
terra. O circuito protegido por este dispositivo
necessita ainda de uma proteção contra
sobrecarga e curto-circuito que pode ser realizada
por disjuntor ou fusível, devidamente coordenado
com o Dispositivo DR
Disjuntor DR – Dispositivo destinado a a
proteger quando ocorrer uma sobrecarga,
curto-circuito (função disjuntor) ou corrente de
fuga à terra (função DR). Recomendado nos
casos onde existe a limitação de espaço.
Módulo DR – Dispositivo para ser acoplado a um
disjuntor termomagnético, adicionando a este a
proteção diferencial residual, ou seja, ápós o
acoplamento, ele atuará quando ocorrer uma
sobrecarga, curto-circuito ou corrente de fuga
à terra. Recomendado para instalações onde a
corrente de curto-circuito for elevada. Após o
acoplamento com o disjuntor terá a função do
Disjuntor DR.
Interruptor DR bipolar 
Interruptor DR tetrapolar 
Disjuntor DR 
Módulo DR
26
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo Diferencial 
Residual - DR
Quanto às características, encontramos
nos seguintes tipos:
AC–
Detecta corrente de fuga alternada e são usado em
instalações residenciais, comerciais e prediais,
como também em instalações elétricas industriais.
A–
Detecta corrente de fuga alternada e contínua
pulsantes, e devem ser usados em instalações com
circuitos eletrônicos que alteram a forma de onda
senoidal da rede.
B –
Detecta corrente de fuga alternada, pulsantes
meia-ondae forma de onda de correntes contínuas
puras, geradas por cargas como equipamentos
eletromédicos e devem ser usados em hospitais e
clínicas médicas.
Quanto à Sensibilidade de atuação, podemos
encontrar com as seguintes correntes:
- Corrente Nominal Residual até 30mA – Protege
pessoas contra choques diretos e indiretos.
-Corrente Nominal Residual de 100mA / 300mA
/ 500mA / 1000mA – Protege instalações por
falha na isolação e consumo excessivo de
energia elétrica
Ligações de acordo com o tipo de rede de
alimentação:
Fase + Neutro com DR Bipolar:
Fase + Fase com DR Bipolar:
27
F
on
te
: 
W
E
G
 
F
on
te
: 
W
E
G
 
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo Diferencial 
Residual - DR
Fase + Neutro com DR Tetrapolar:
2 Fases com DR Tetrapolar:
2 Fases + Neutro com DR Tetrapolar:
3 Fases + Neutro com DR Tetrapolar:
3 Fases com DR Tetrapolar:
28
F
on
te
: 
W
E
G
 
F
on
te
: 
W
E
G
 
F
on
te
: 
W
E
G
 
F
on
te
: 
W
E
G
 
F
on
te
: 
W
E
G
 
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo Diferencial 
Residual - DR
Esquemas de ligação, conforme tipos de
aterramento:
Esquema de Aterramento TT:
Esquema de Aterramento TN:
Esquema de Aterramento TN-C e TN-S:
R = CARGA
29
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s 
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
O Raio
O raio é um fenômeno atmosférico, consequente do
acúmulo de cargas elétricas em uma nuvem, que
resulta numa descarga elétrica sobre o solo ou
sobre qualquer estrutura que ofereça condições
favoráveis (postes, arvores, etc..)
Durante as tempestades, há dentro das nuvens o
acúmulo de cargas negativas em sua região
inferior. A formação das cargas nas extremidades
da nuvem ocorre através do atrito entre partículas
de gelo e água postas em movimento pelas
correntes de ar quente ascendente dentro da
nuvem.
A descarga acontece quando a intensidade do
campo elétrico ultrapassa o valor da resistência do
ar (rigidez dielétrica). A rigidez dielétrica do ar
limpo e seco, corresponde a aproximadamente 30
kV/cm, porém durante uma tempestade, em função
da umidade e de outras partículas presentes no ar
(poeiras, etc.), a resistência dielétrica do ar reduz
para poucos kV/cm, facilitando assim, a descarga.
Nos últimos anos, a proteção contra surtos de
tensão está se tornando uma necessidade
devido ao uso cada vez mais difundido de
componentes eletrônicos, muito sensíveis a
surtos e picos de tensão. Antigamente em
sistemas elétricos, encontrávamos produtos
eletromecânicos mais robustos como motores,
transformadores, etc.. que são mais
resistentes a estes fenômenos de surtos.
Hoje, em nossas casas e indústrias têm um
número cada vez maior de dispositivos mais
sensíveis, e por isso, prevê-se a instalação de
Dispositivo de Proteção contra Surtos - DPS em
quadros residenciais e industriais.
Dispositivo de Proteção contra Surtos –
DPS -
O DPS é o dispositivo responsável em proteger
as instalações elétricas e equipamentos contra
as sobretensões transitórias e também escoar
correntes de surto.
30
+ + + + + + + + + +
+ + + + + + + + +
+ +
+
+
+
+ +
+ +++
+
+
+
+
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
Entretanto, para que o DPS funcione corretamente
e consequentemente proteja sua instalação
elétrica, é necessário que o sistema de
aterramento e a equipotencialização da planta
estejam bem feitas.
Funcionamento
Para entendermos o funcionamento do DPS, vamos
imaginar que temos um dispositivo conectado, por
exemplo, entre L-PE, cuja impedância (Z) interna
seja infinita para não alterar o funcionamento do
sistema.
Com a chegada de um surto de tensão, a
impedância nos terminais do dispositivo (DPS)
abaixa rapidamente para 0Ω, permitindo
“absorver” a corrente associada ao surto. Quanto
mais alto for o surto de tensão, menor será a
impedância e maior será a corrente drenada.
Podemos, portanto, imaginar um interruptor aberto
no interior do DPS, que se fecha na presença de
um surto de tensão, colocando em curto o circuito
existente após o interruptor, protegendo o circuito.
Ocorre a drenagem da sobrecorrente,
mantendo a tensão constante nos terminais do
DPS. Se essa tensão for compatível com o nível
de imunidade e isolamento do equipamento, ele
não será danificado.
Dentro do DPS, quem faz o papel desse
interruptor é o centelhador, que é um
dispositivo que, na sua configuração mais
simples, é produzido com dois eletrodos
adequadamente separados pelo ar. Na
presença de surtos de tensão entre os dois
elétrodos, desencadeia-se um arco elétrico.
Os eletrodos do centelhador do DPS ficam
contidos numa ampola fechada, contendo gases
inertes, como argônio e neônio, que mantêm a
tensão de ignição em valores constantes.
Em geral, por essa sua característica de
projeto, o centelhador é chamado de “GDT”: Gas
Discharge Tube [Tubo de Descarga de Gás].
Os DPSs são divididos em:
31
F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
Classe I -
Destinados a limitar surtos de tensão, os quais a
totalidade ou parte da corrente do raio está
associada,
Os DPSs de Classe I são obrigatórios em edifícios
equipados com para-raios. Eles são instalados no
quadro principal, no ponto de ligação com a rede
elétrica.
Classe II -
Destinados a proteger os equipamentos contra
surtos de tensão. Eles são instalados em quadros
de distribuição.
Classe III -
Desempenham um papel de terminação, impondo
uma baixa “tensão residual” (nível de proteção)
suportada pelos equipamentos eletrônicos finais.
Os DPSs classe III são os mais rápidos, e eliminam
os surtos de tensão residuais e por isso, são
instalados mais próximos aos aparelhos
eletroeletrônicos finais.
As equivalências de nomenclatura são indicadas na
tabela:
Especificações do DPS
Tensão nominal de rede - Un
Corresponde a tensão nominal da rede elétrica
da instalação a ser protegida 127/220 V ou
220/380 V.
Tensão máxima de operação continua - Uc
Também conhecida como tensão máxima de
regime permanente, Uc é a tensão máxima
eficaz que pode ser aplicada aos terminais do
DPS sem comprometer seu funcionamento.
Nível de proteção de tensão - Up
Indica a capacidade do DPS em limitar
sobretensões e está associada diretamente a
tensão máxima (valor instantâneo) de limitação
medida entre os terminais do DPS na
ocorrência de falha. Podemos dizer então que
Up é a tensão que o DPS deixa passar à
instalação.
Tensão sem carga - Uoc
Este parâmetro é característico dos DPS de
Classe III e corresponde ao valor de pico da
tensão sem carga do gerador de teste do tipo
combinado, tendo uma forma de onda de 1,2/50
μs, capaz de fornecer ao mesmo tempo uma
corrente com forma de onda de 8/20 µs.
32
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
Corrente nominal de descarga - In
Este é o valor de pico da corrente que atravessa o
DPS quando testado com uma forma de onda de
8/20 μs. As normas prescrevem esta forma de
onda para simular as correntes induzidas por raios
em linhas de energia, sendo o teste característico
para os DPSs de Classe II.
É válido também para estimarmos a vida útil do
DPS, pois o mesmo deve suportar no mínimo 15
surtos no valor da corrente nominal (In) indicada
no produto.
Corrente máxima de descarga – Imax
Valor de pico da corrente máxima com forma
de onda de 8/20 μs que o DPS podedescarregar pelo menos uma vez sem quebrar.
Corrente de impulso – Iimp
Corresponde ao valor de pico do impulso com
forma de onda de 10/350 μs, com o qual o DPS
de Classe I é testado. Esta forma de onda é
usada para simular o primeiro impacto de um
raio.
Instalação correta do DPS
Fio terra ligado à barra equipotencial, separado
da fase neutro. A instalação exige que o fio
terra que sai do DPS seja conectado a uma
barra de equipotencial e seja passado em um
eletroduto dedicado.
33
F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
Tipos de ligação –
Ligação em série (V-Shape):
Neste modelo de ligação, o DPS está protegido por
meio do dispositivo de proteção (fusível ou
disjuntor) instalado no quadro de distribuição em
série com o DPS.
Em caso de sobrecarga no DPS, o dispositivo de
proteção dispara, desligando toda a instalação.
O limite desta instalação é dado pela corrente
nominal do sistema que deve atravessar o borne
duplo de conexão do DPS e não pode ultrapassar
125 A
Ligação em paralelo (T-Shape):
Nesta ligação, o DPS pode ser protegido por
meio do dispositivo de proteção instalado no
cabo de conexão do DPS, assim quando o
dispositivo de proteção atuar, apenas o circuito
protegido é desligado, sendo que o resto da
instalação continua energizada.
Para essa ligação, é recomendada a utilização
da sinalização remota para informar que o DPS
foi desconectado da linha e portanto não é mais
eficaz.
Essa ligação é usada para sistemas em que a
corrente nominal é maior que 125 A.
34
C
ar
ga
 a
 s
er
 
pr
ot
eg
id
a
SPD
Barra equipotencial
do plano
Barra equipotencial
do prédio
C
ar
ga
 a
 s
er
 
pr
ot
eg
id
a
SPD
Barra equipotencial
do plano
Barra equipotencial
do prédio
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dispositivo de Proteção 
contra Surtos - DPS
Vamos analisar os métodos de instalação dos DPS,
considerando os esquemas TN, IT e TT.
Sistema TN
No sistema TN, o neutro está diretamente ligado ao
aterramento. As massas são ligadas diretamente
ao condutor do neutro (TN-C) ou através de um
condutor de proteção (TN-S). Se o condutor neutro
também servir de condutor de proteção, levará o
nome de PEN.
Sistema IT
No sistema IT, o neutro é isolado ou aterrado
através de uma impedância de valor elevado (para
230/400 V, centenas de ohms), enquanto as
massas são conectadas a um terra local.
Este é um sistema usado para instalações com
requisitos específicos de continuidade de
operação.
Sistema TT
No Sistema TT, o neutro é diretamente
aterrado, ao passo que as massas são ligadas a
um sistema de terra local separado do sistema
do neutro.
35
aberto ou de 
alta impedância
F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos de proteção e servem 
para proteger as instalações elétricas contra 
curto-circuito ou sobrecargas. 
Eles são constituídos de:
• Material condutor (chamado de elo fusível);
• Corpo de material isolante;
• Contatos localizados na extremidade que 
facilitam a conexão;
Corpo Isolante
Serve para proteger o elo fusível. 
É feito de material isolante (vidro, cerâmica, 
porcelana ou esteatite).
Fusível Diazed 
Fusível NH
Corpo Isolante
Contatos
Fazem a conexão do fusível com a instalação e 
normalmente são feitos de latão ou cobre 
prateado, para evitar oxidação e mau contato.
Elo Fusível
Parte principal do Fusível, pois é através da sua 
fusão que os circuitos são protegidos, caso haja 
sobrecarga ou curto-circuito.
É feito de material condutor (chumbo, prata, cobre 
puro ou cobre com zinco). Podem ter forma de fio 
ou lâmina.
Contato
Fusível cartucho 
Elo Fusível
36
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Classificação quanto ao 
tipo de ação:
Ação Rápida ou Normal
A fusão ocorre alguns segundos após uma 
sobrecarga de curta ou longa duração.
Normalmente usados para proteger cargas 
resistivas.
Ação Ultra Rápida
A fusão do elo é imediata, independente da duração 
da sobrecarga.
Próprios para proteger circuitos eletrônicos 
que utilizam semicondutores (tiristores, 
diodos, etc.).
Ação Retardada
A ação retardada ocorre quando a sobrecarga de 
curta duração não deve provocar a fusão do elo 
fusível.
Caso tenha uma sobrecarga de longa duração, o 
fusível queimará, protegendo o circuito.
São usados para proteger circuitos indutivos 
e/ou Capacitivos (motores, capacitores, etc.).
Caracteristicas:
Corrente Nominal (In)
É a máxima corrente que o fusível pode suportar 
sem fundir seu elo fusível.
É possível identificar a corrente nominal do
Fusível através da cor da sua espoleta (código 
de cores): 
Corrente Nominal
Espoleta
37
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Caracteristicas:
Tensão Nominal (Un)
É a máxima tensão de isolamento que o fusível
pode suportar.
Podem ser usados em AC ou DC.
Quanto à Classificação:
A 1ª letra indica o tipo de aplicação ( sobrecarga
ou curto-circuito):
“g” = protege contra sobrecarga e curto-circuito.
“a” = protege apenas contra curto-circuito.
A 2ª letra indica os equipamentos o fusível irá
proteger:
“G/L” = protege a instalação em geral
“M” = protege motores
“R” = protege circuitos eletrônicos
- Exemplos:
Tensão Nominal
gL-gG:
Protege Instalações em 
geral contra sobrecarga 
e curto-circuito.
aM:
Protege Motores contra
Curto-circuitos.
38
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
F
on
te
: 
W
E
G
F
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te
: 
D
F
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Funcionamento:
Funcionamento Elétrico
O princípio de funcionamento do fusível baseia-se 
em que, num curto-circuito ou uma sobrecarga, a 
temperatura dos condutores aumenta e 
consequentemente, a do fusível também, até 
provocar a fusão do elo. 
• Se o elo fusível for de seção constante, a fusão 
pode ocorrer em qualquer ponto do elo. 
• Se o elo for de seção reduzida, a fusão sempre 
ocorrer no ponto onde houve a redução, 
geralmente no centro, para evitar aquecimento nos 
contatos do fusível. 
No instante em que ocorre a fusão do elo surge um 
arco elétrico, que no caso de fusíveis com areia, 
esta se funde também, formando uma borra, que 
extingue o arco, para evitar incêndios. 
Quando o elo é de cobre com zinco, a borra fundida 
(areia-cobre-zinco) torna-se altamente isolante, 
cortando definitivamente a passagem da corrente 
elétrica, garantindo a proteção da instalação 
(como é o caso dos fusíveis de alta capacidade de 
ruptura).
Funcionamento Mecânico
O funcionamento mecânico é baseado no princípio 
das forças exercidas pelas molas, mandíbulas e 
garras contra os contatos dos fusíveis, com a 
finalidade de evitar mau contato e a resistência de 
contato. 
Análise de Defeitos
Defeitos quanto à corrente nominal 
Fusíveis com valor de corrente nominal MENOR 
do que o previsto no projeto ou diagrama da 
máquina: 
• Se for colocado fusível com corrente nominal 
menor do que a prevista no esquema, provocará a 
sua queima, no momento de partida da máquina 
(dando a impressão de sobrecarga).
Fusíveis com valor de corrente nominal MAIOR 
do que o previsto no projeto ou diagrama da 
máquina: 
• Se for colocado fusível com corrente nominal 
maior do que a prevista no esquema, o fusível 
poderá não proteger a instalação contra a 
sobrecarga. 
Defeitos quanto à ação do elo fusível (elo 
de fusão)Fusíveis de ação rápida ou ultra rápida, 
instalados em circuitos indutivos: 
• Se for colocado fusível rápido ou ultra rápido 
em instalações de motores, provocará a sua 
queima, no momento da partida da máquina (dando 
a impressão de sobrecarga). 
39
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ANÁLISE DE DEFEITOS:
Fusíveis de ação retardada, instalados em 
circuitos resistivos:
• Se for colocado fusível retardado em 
instalações de resistores ou dispositivos 
eletrônicos à semicondutores, o fusível não 
protegerá a instalação contra a sobrecarga.
Os 4 Passos para identificar os defeitos 
nos fusíveis e nas bases, quanto à 
continuidade:
Passo 1 - Desligar o circuito e colocar aviso de 
manutenção:
• Para fusíveis Cartucho ou NH: Verificar se há 
alguma base de fusíveis quebrada. 
• Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Verificar 
se a tampa ou a base está quebrada ou trincada. 
Se a base for fechada, retirar a proteção, 
desapertando os parafusos de fixação da proteção.
Passo 2 – Para fusíveis Cartucho ou NH: Retirar os 
fusíveis e observar se as garras ou mandíbulas, 
estão exercendo pressão nos contatos dos fusíveis 
(se o fusível sair da base com muita facilidade, a 
pressão não está adequada). 
OBS: Utilize o saca fusíveis apropriado para cada 
tipo de fusível.
• Verificar se os contatos estão com fuligem 
(fumaça depositada entre os contatos dos fusíveis 
e bases), sinal de mau contato entre a base e o 
fusível. 
• Verificar se os contatos estão sujos de óleo ou 
com acúmulo de poeira. 
• Verificar se as molas de pressão das garras 
estão quebradas ou fora da posição.
Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed:
Retirar a tampa com o fusível e verificar se o 
parafuso de ajuste está quebrado ou frouxo.
• Reapertar o parafuso de ajuste com a chave 
própria,
Passo 3 - Para fusíveis Cartucho ou NH: 
Reapertar, com uma chave de fenda, todos os 
parafusos dos bornes (de entrada e saída), em 
todas as bases dos fusíveis. 
• Ao reapertar os parafusos, observar se não há 
rosca espanada da base ou do parafuso.
Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: Recolocar o 
fusível com a tampa e verificar se as roscas da 
base e da tampa não estão espanadas. (Se a tampa 
não der aperto, uma das roscas esta espanada).
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Análise de Defeitos
Passo 4 - Medir a continuidade do elo fusível com 
um ohmímetro ou lâmpada em série. 
Para saber se um fusível está queimado, pode-se 
fazer um exame visual nas espoletas ou nos 
indicadores de queima, porém para garantir o 
estado do fusível deve-se medir a continuidade. 
• Se o valor medido com o ohmímetro for zero, o 
fusível não está queimado, se o valor for infinito, o 
elo fusível está fundido (queimado). 
• Usando uma lâmpada em série com o fusível, se 
a lâmpada acender, significa que o mesmo não está 
queimado, caso contrário, o elo está fundido 
(queimado). 
Os 5 Passos para corrigir os defeitos nos 
fusíveis e nas bases, quanto à 
continuidade:
Passo 1 - Desligar o circuito e colocar aviso de 
manutenção. 
Passo 2 - Trocar a base de fusível se ela 
apresentar os seguintes defeitos: 
• Rosca dos bornes espanada; 
• Garra relaxada ou fundida; 
• Mola de pressão ou garra quebrada. 
Passo 3 – Para fusíveis Cartucho e NH: 
Trocar o parafuso do borne se a rosca espanada, 
ou se a fenda estiver danificada.
• Colocar a mola de pressão da garra se ela 
estiver fora da posição. 
Para fusíveis Diazed, Silized e Neozed: 
Trocar a base e/ou tampa se as roscas estiverem 
espanadas. Trocar a base se a rosca do borne 
estiver espanada. Trocar o parafuso do borne se a 
rosca estiver espanada ou com a fenda danificada.
Passo 4 - Trocar o fusível se ele apresentar os 
seguintes defeitos: 
• Vazamento de areia; 
• Elo interrompido; 
• Virola ou faca fundida. 
Passo 5 - Para fusíveis Cartucho e NH: Limpar os 
contatos das bases e dos fusíveis, com fluído 
especial limpa contatos. 
41
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Dimensionamento
Para dimensionarmos o fusível, vamos considerar 
como exemplo, um motor trifásico ligado a uma 
chave de partida direta, numa rede de 220v/60Hz 
com corrente nominal de 8,40 A e a relação Ip/In = 
6,7, ou seja, Ip = 6,7x In → Ip = 6,7 x 8,4 = 56,28A.
Para dimensionar um fusível, seguimos 3 PASSOS 
simples:
Passo 1 – Verificar: 
• Corrente Nominal (In) da carga
•Tipo de Carga (Indutiva, resistiva, etc.)
•Considerar a relação Ip/In.
• Curva tempo x corrente do fusível 
Passo 2 – Considere o Fator de Serviço (F.S) para 
dimensionar a corrente do fusível (If): 
Motores com FS → If = 1,25 X In X FS
Motores sem FS → If = 1,25 X In
Passo 3 – Calculamos a corrente de 
dimensionamento do fusível (If):
Como o FS = 1,15, usaremos a fórmula: 
If = 1,25 X In X FS
In = 8,40 A
Como a corrente calculada é de 12,07A, fusível 
adequado para essa situação será o de 16 A.
Porém, considerando a relação da corrente de pico 
do motor, temos que analisar a curva do fusível 
para escolher o mais adequado para essa situação.
If = 1,25 X 8,4 X 1,15 = 12,07A
42
4s
56,28A
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Dimensionamento
As curvas tempo x corrente fornecem uma 
representação gráfica do tempo médio de fusão 
dos elementos dos fusíveis na temperatura 
ambiente, também chamado de tempo de pré-arco, 
em relação à corrente de curto-circuito 
presumida.
Considerando a corrente de pico com duração de 4 
segundos e o valor calculado de 56,28A, o fusível 
escolhido é:
• Fusível de 16A - Ação retardada.
OBS: 
Sempre calcule o valor do fusível, através da 
corrente nominal e verifique também, o valor do 
fusível na curva tempo x corrente no catálogo do 
fabricante. Escolha o fusível de maior valor.
Para escolher o tipo de fusível adequado, você 
deverá usar a curva tempo x corrente dos fusíveis 
nos catálogos dos fabricantes. Escolha o mais 
apropriado para a sua instalação.
No exemplo, podemos usar os fusíveis tipo 
Cartucho, Diazed ou NH, desde que atendam as 
características da instalação e da carga. 
O fusível Silized possui as mesmas características 
do Diazed, porém a sua ação é ultra-rápida, não 
sendo adequado para motores.
O fusível Neozed possui as mesmas características 
do Diazed, diferenciando apenas pelo tamanho, pois 
os Neozed são menores. 
43
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Disjuntor Termomagnético 1 – Lâmina bimetálica de sobrecarga
2 – Bobina eletromagnética de curto-circuito
3 – Manopla de acionamento
4 – Contatos
5 – Câmara de extinção
Para sobrecarga, o princípio de funcionamento é
idêntico ao apresentado para os relés de
sobrecarga. Para o caso de curtos-circuitos,
utiliza-se como elemento de disparo o campo
magnético. O disparador eletromagnético utiliza
uma bobina como mecanismo responsável pela
detecção e pela abertura do disjuntor.
O aumento brusco da corrente causa um efeito
eletromagnético no disjuntor, pois em torno do
disparador eletromagnético há um condutor
elétrico envolto em um eletroímã com uma parte
móvel. No instante em que a corrente flui, cria-se
um campo magnético que faz o eletroímã atrair a
parte móvel, que abre os contatos (fixo e móvel) do
disjuntor, interrompendo a condução corrente de
falha.
Esta rápida abertura dos contatos provoca uma
faísca que continua, por um tempo, a transmitir
a corrente elétrica pelo ar. Para que o curto-
circuito seja completamente interrompido, esse
arco elétrico também precisa ser extinto. Nos
disjuntores há, portanto, um componente chamado
câmara de extinção de arco, cuja função é dissipar
esse arcovoltaico.
1
4
2
3
5
O disjuntor é um dispositivo de proteção
termomagnético, utilizado para proteger os cabos
e condutores que compõem uma instalação elétrica
contra os efeitos de sobrecargas e curto-circuito.
Sua função é conduzir com segurança a corrente
nominal do circuito, bem como interromper
automaticamente o circuito nos casos das
anomalias citadas acima. Eles podem ser
monopolar (unipolar), bipolar ou tripolar.
Princípio de funcionamento
Os disjuntores termomagnéticos dispõem de um
disparador térmico (lâmina bimetálica), que reage
diante de sobrecargas moderadas e um disparador
eletromagnético, que é acionado diante das
elevadas sobrecargas e curto-circuito.
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Disjuntores Tripolar, Bipolar e Unipolar
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
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Disjuntor Termomagnético
como lâmpadas incandescentes, chuveiros,
torneiras e aquecedores elétricos, além dos
circuitos de tomadas de uso geral.
Curva C:
O disjuntor de curva C tem como característica o
disparo instantâneo para correntes entre 5 a 10
vezes a corrente nominal.
São usados para proteção de circuitos que
alimentam especificamente cargas de natureza
indutiva que apresentam picos de corrente no
momento de ligação, como máquina de lavar, ar
condicionado, bombas d’água, motores em geral,
etc..
Curvas de Disparo
A função dos disjuntores termomagnéticos é a
proteção dos condutores contra sobrecargas
térmicas ou curto-circuito. É por isso que as
curvas de disparo dos disjuntores se adaptam às
curvas dos condutores.
Curva A:
Para proteção de circuitos com semicondutores e
circuitos de medição.
Curva B:
O disjuntor de curva B tem como característica o
disparo instantâneo para correntes entre 3 a 5
vezes a corrente nominal.
Sendo assim, são usados para proteção de
circuitos que alimentam cargas com
características predominantemente resistivas,
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F
on
te
: 
F
in
de
r
F
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te
: 
F
in
de
r
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Disjuntor Termomagnético
Características
Tensão nominal de serviço ou de operação (Ue)
É o valor máximo da tensão de operação do 
disjuntor.
Tensão nominal de isolamento (Ui)
É a máxima tensão nominal que o isolamento do 
disjuntor pode suportar sem danificar. 
A máxima tensão de serviço não pode ser superior 
à tensão nominal de isolamento.
Curva D:
O disjuntor de curva D tem como
característica o disparo instantâneo para
correntes entre 10 a 20 vezes a corrente
nominal.
São usados para proteção de circuitos que
alimentam cargas altamente indutivas que
apresentam elevados picos de corrente no
momento de ligação, como grandes motores,
transformadores, além de circuitos com
cargas de características semelhantes a
essas.
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F
on
te
: 
F
in
de
r
F
on
te
: 
F
in
de
r
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Disjuntor Termomagnético
Regra para Proteção contra sobrecargas
A proteção de um circuito contra sobrecargas 
estará garantida se:
In ≤ Id ≤ Iz (condição normal)
I2 ≤ 1,45x Iz (sobrecarga - atuação do disjuntor)
Onde:
In é a corrente nominal do circuito;
Id é a corrente nominal do disjuntor;
Iz é a capacidade de condução de corrente dos 
condutores do circuito, nas condições de 
instalação previstas.
I2 é a corrente convencional de atuação.
Regra para Proteção contra curto-circuito
Para que um disjuntor garanta efetivamente a 
proteção contra curto-circuito deve-se considerar 
que:
1 - A sua capacidade deve ser superior ao valor da 
corrente de curto-circuito máxima (Ik), que é a 
corrente de curto-circuito presumida simétrica no 
ponto em que será instalado. 
Nas instalações elétricas residenciais, a condição é 
dada com base na capacidade de interrupção 
nominal (Icn), isto é:
Icn > Ik
Correntes nominais (In)
É a corrente que o disjuntor pode suporta
ininterruptamente, a uma temperatura ambiente de
referência especificada. Os valores preferenciais 
da corrente nominal indicados pela NBR NM 60 898 
são: 6, 8, 10, 13, 16, 20, 25, 32, 40, 50, 63, 80, 100 e 
125A.
Capacidades de Interrupção
Capacidade de interrupção nominal (Icn), também
conhecida como capacidade de interrupção limite, 
a qual pode causar danos e impedir a continuação 
da operação.
Capacidade de interrupção de serviço (Ics) a qual 
garante um funcionamento completamente normal 
mesmo após ter interrompido correntes de curto-
circuito.
Característica I²t
A integral de Joule ou característica I²t de um 
disjuntor, é outro parâmetro necessário ao 
equacionamento da proteção contra curto-circuito.
A norma de instalações elétricas NBR 5410 
determina que a integral de Joule que o dispositivo 
de proteção deixa passar deve ser inferior àquela 
que o condutor pode suportar, sem danos. Ou 
ainda, não só para garantir a integridade do
condutor como também a coordenação entre 
dispositivos, por exemplo, entre o disjuntor e o 
dispositivo diferencial residual (DR).
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Disjuntor Termomagnético
Dimensionamento
O cálculo para dimensionar o disjuntor segue o 
mesmo raciocínio do dimensionamento dos 
fusíveis.
Considere:
• A corrente nominal da carga ou instalação
• O tipo de carga
• A curva de disparo do disjuntor
• As regras para proteção contra sobrecarga e 
curto-circuito.
Onde:
Id = corrente nominal do disjuntor
In = corrente nominal do circuito
Quando a função desempenhada por um disjuntor
for de especial relevância, convém atender à regra
com base na capacidade de interrupção de serviço
(Ics), isto é:
Ics > Ik
2 - A energia específica que o disjuntor deixa
passar, durante a interrupção do curto-circuito,
deve ser inferior àquela que o condutor do circuito
protegido pode suportar.
I²t ≤ k²S²
Onde:
• I²t é a energia específica que o disjuntor deixa 
passar;
• k2 S2 é a integral de Joule para aquecimento do 
condutor desde a temperatura máxima para 
serviço contínuo até a temperatura de curto-
circuito.
• S é a seção nominal do condutor em mm²;
• k é um fator que depende do metal e isolação do 
condutor.
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Id = 1,25 X In
F
on
te
: 
S
ie
m
en
s
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Disjuntor Motor O disjuntor-motor permite o arranque de
motores a tensão plena, proteção contra
sobrecargas e curto- circuitos, não
necessitando de fusíveis ou interruptores
adicionais.
Proteção contra a falta de fase e sobrecargas
são asseguradas por relé térmico acoplado
internamente no disjuntor, dispensando
também a utilização de relé de proteção no
circuito.
O acionamento manual do disjuntor motor e
feito através dos seus botões frontais, chaves
ou alavancas e a regulagem da proteção contra
sobrecarga é feita no botão de ajuste. As peças
energizadas são inacessíveis ao toque
garantindo a proteção física do operador
(IP2XX).
O disjuntor motor pode substituir o conjunto
contator e relé térmico, porém só em caso
onde a operação é feita manualmente e no
próprio local.
É possível acoplar contatos auxiliares no
disjuntor motor, que podem ser utilizados nos
circuitos auxiliares de comando, sinalização e
alarme.
Classes de disparo
As classes de disparo do disparador de
sobrecarga são classificadas de acordo com o
O disjuntor motor é um dispositivo de proteção
para o circuito principal. Ele combina o controle e a
proteção do motor contra sobrecarga e curto-
circuito em um único dispositivo.
Esses disjuntores são usados principalmente para
LIGAR/DESLIGAR motores manualmente e
para proteger os motores e instalações sem
fusíveis contra curto-circuito, sobrecarga e falhas
de fase.
A utilização de disjuntor motor para proteger os
circuitos, economizamdinheiro, espaço e garantem
uma reação rápida no caso de um curto-circuito,
ao desligar o motor em milissegundos.
49
1
2
3
4
5
6
7
1 - Terminais (1L1, 3L2, 5L3)
2 - Posição da chave em TRIP
3 - Manopla bloqueável
4 - Teste de função
5 - Indicação de status de curto-circuito
6 - Faixa de ajuste de corrente
7 - Terminais 2T1, 4T2 e 6T3
F
on
te
: 
A
B
B
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SISTEMAS E DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
Disjuntor Motor
O disjuntor-motor permite o arranque de
motores a tensão plena, proteção contra
sobrecargas e curto- circuitos, não
necessitando de fusíveis ou interruptores
adicionais.
Proteção contra a falta de fase e sobrecargas
são asseguradas por relé térmico acoplado
internamente no disjuntor, dispensando
também a utilização de relé de proteção no
circuito.
O acionamento manual do disjuntor motor e
feito através dos seus botões frontais, chaves
ou alavancas e a regulagem da proteção contra
sobrecarga é feita no botão de ajuste. As peças
energizadas são inacessíveis ao toque
garantindo a proteção física do operador
(IP2XX).
O disjuntor motor pode substituir o conjunto
contator e relé térmico, porém só em caso
onde a operação é feita manualmente e no
próprio local.
É possível acoplar contatos auxiliares no
disjuntor motor, que podem ser utilizados nos
circuitos auxiliares de comando, sinalização e
alarme.
tempo de disparo (tA) com uma corrente de 7,2
vezes a corrente ajustada a partir do estado a frio
Classe 10 - 2 s < tA ≤ 10 s
Classe 10 - 4 s < tA ≤ 10 s
Classe 20 - 6 s < tA ≤ 20 s
Classe 30 - 9 s < tA ≤ 30 s
A curva característica abaixo corresponde a um
disjuntor com faixa de ajuste de 2,8 a 4 A.
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Curva disjuntor motor 3RV10 - Siemens
F
on
te
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S
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s
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MOTORES ELÉTRICOS
O motor elétrico é uma máquina que
serve para transformar a energia
elétrica em energia mecânica, através
do efeito eletromagnético.
Motor Monofásico
Os motores monofásicos são aqueles próprios
para serem ligados aos circuitos de “Fase e
Neutro” ou “Fase e Fase”
Podem ser classificados em 4 tipos:
o Motor universal
o Motor de campo destorcido
o Motor de fase auxiliar
o Motor de repulsão
Motor Universal
Esses motores podem ser ligados tanto em DC
quanto em AC.
Normalmente são usados em máquinas de
costura, liquidificadores, aspiradores de pó,
etc..
Esse tipo de motor é o único motor monofásico 
em que as bobinas do estator são ligadas 
eletricamente ao rotor, através de escovas de 
carvão.
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F
on
te
: 
in
di
am
ar
t
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
E permitem variar a velocidade, intercalando um
reostato (resistor variável) na linha de alimentação
do motor:
Também é possível variar a velocidade através de
uma chave seletora, quando uma das bobinas de
campo possuem “tapes” de ligação conforme
diagrama abaixo:
Características Principais:
Quanto à Potência: Entre 1/20HP a 1/6HP
Quanto à Velocidade: Entre 1500 RPM a 15000 RPM
Quanto à Reversibilidade: Não permite reversão de
rotação, exceto quando as ligações internas são
modificadas.
Motor de Campo Distorcido
Os motores de campo distorcido são
também conhecidos como:
• Motor de pólos auxiliares
• Motor de retardamento parcial
• Motor de bobinas de arrastamento
• Motor de pólos fantasmas
• Motor de pólos sombreados
• Motor de anel curto-circuito
O estator desse motor é muito semelhante ao
do motor universal, mas se distingue na sapata
polar, onde existe uma ranhura com um anel de
cobre ou espira em curto-circuito.
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Bobina de campo
Rotor com escovas
Baixa velocidade
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
Fonte: Picswave
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
A corrente induzida nesta espira faz com que o
fluxo que a atravessa sofra um atraso em relação
ao fluxo da parte não enlaçada pela mesma,
criando um campo girante e produzindo um
conjugado que fará o motor partir
O rotor aparenta a primeira vista, não ter
enrolamento como o rotor do motor universal,
porém esse enrolamento existe.
É feito em barras de cobre ou alumínio ligados
em curto-circuito dentro do rotor. Por isso é
conhecido como “gaiola de esquilo”.
Características Principais:
Quanto à Potência: Entre 1/200CV a 1/2CV;
Quanto à Velocidade: Entre 1000 RPM a 3400 
RPM para 60HZ;
Possui velocidade constante (não permite 
variação);
Quanto à Reversibilidade: Não permite reversão 
de rotação;
53
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Motor de Repulsão
É um motor monofásico de elevada capacidade de
arranque.
São usados em refrigeradores industriais,
compressores, e em todas as aplicações que
necessitem de elevada capacidade de arranque,
não sendo possível o uso do motor trifásico.
No estator, encontramos apenas o enrolamento de
serviço.
O rotor possui um enrolamento semelhante ao do
motor universal, que está ligado a um coletor ou
comutador.
Sobre o comutador, encontramos um conjunto
de escovas que interligam as bobinas do rotor.
Normalmente essas escovas se levantam
automaticamente do coletor quando o motor
atinge cerca de 75% da sua rotação nominal.
Diferentemente do motor universal, o rotor do
motor de repulsão não tem nenhuma ligação
com a rede. Normalmente esses motores
funcionam em duas tensões 127v e 220v.
54
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
F
o
n
te
:
P
ic
sw
av
e
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Para inverter a rotação desse tipo de motor, temos
que alterar a posição das escovas, através de um
parafuso.
A indicação das posições para cada sentido de
rotação fica localizada na tampa ao lado do coletor.
Características Principais:
Quanto à Potência: Acima de 3CV;
Quanto à Reversibilidade: Permite reversão de
rotação;
Motor de Fase Auxiliar
Dentre os motores monofásicos, os de fase
auxiliar são os que possuem maior aplicação.
São usados em compressores, máquinas de
larvar, bombas d’água, etc..
No estator, encontra-se dois enrolamentos:
Enrolamento principal ou de serviço (fio mais
grosso) e o enrolamento auxiliar ou de partida
(fio mais fino).
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
O enrolamento principal fica ligado durante o
tempo em que o motor estiver trabalhando, porém
o enrolamento auxiliar só trabalha durante a
partida.
Para o desligamento, esses motores são equipados
com um dispositivo automático (interruptor
centrífugo), que está montado geralmente sobre a
tampa traseira do motor.
Quando o motor atinge cerca de 80% de sua
velocidade nominal, o interruptor automático,
também chamado de interruptor centrífugo,
desliga o enrolamento auxiliar, e o motor passa a
funcionar apenas com o enrolamento principal.
Há motores de fase auxiliar com capacitor e
sem capacitor. A utilização do capacitor torna a
partida mais rigorosa.
Esse capacitor é ligado em série com o
enrolamento auxiliar e o dispositivo automático
de desligamento (interruptor centrífugo)
No estator, encontra-se dois enrolamentos:
Enrolamento principal ou de serviço (fio mais
grosso) e o enrolamento auxiliar ou de partida
(fio mais fino).
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Os motores de fase auxiliar com capacitor
permanente não possui interruptor centrífugo.
Durante todo período de funcionamento do motor
o circuito auxiliar com o capacitor permanececonectado ao circuito de alimentação.
Os motores de fase auxiliar com dois capacitores
utilizam as vantagens dos motores com
capacitores de partida e capacitores permanente.
Apresenta um ótimo desempenho na partida e em
regime e normalmente são fabricados com
potência acima de 1cv.
Existem motores de fase auxiliar com
• Dois terminais
• Quatro terminais
• Seis terminais
Motor de dois terminais:
Os motores de dois terminais funcionam em
apenas uma tensão (127v ou 220v) e não
permitem inversão de rotação.
Motor de quatro terminais:
Os motores de quatro terminais funcionam em
apenas uma tensão (127v ou 220v), porém
permitem inversão de rotação, basta inverter
os terminais “3” e “4” entre si.
Ligações 
Internas
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Motor de seis terminais:
Os motor monofásico de seis terminais possui três
bobinas, sendo duas principais e uma auxiliar.
A primeira bobina recebe a numeração “1” e “3”
A segunda bobina recebe a numeração “2” e “4”
A terceira bobina, que é a bobina auxiliar, recebe a
numeração “5” e “6”.
Esses motores podem funcionar em duas tensão
(127v e 220v) e permitem a inversão de rotação.
Para o fechamento em 127v, interligamos os
terminais 1, 2 e 5 entre si e ligamos à Fase e
interligamos os terminais 3, 4 e 6 entre si e
ligamos ao Neutro.
Para o fechamento em 220v, ligamos o terminal
“1” à Fase, interligamos os terminais 2, 3 e 5
entre si e isolamos e interligamos os terminais 4
e 6 entre si e ligamos à outra Fase ou ao Neutro
(dependendo da região do Brasil).
Obs.. Na maioria das cidades no Brasil
encontramos 220v entre Fase e Fase (tensão de
linha) e 127v entre Fase e Neutro (tensão de
fase);
Porém existem regiões, onde encontramos 380v
entre Fase e Fase e 220v entre Fase e Neutro.
Podemos encontrar também cidades que não
possuem o condutor Neutro, oferecendo apenas
220v entre Fase e Fase.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Para inverter a rotação, basta inverter os
terminiais “5” pelo “6”, tanto no fechamento 127V,
quanto no fechamento 220V:
• 127v→ Sentido horário:
• 127v→ Sentido anti-horário:
• 220v→ Sentido horário:
• 220v→ Sentido anti-horário:
Características Principais:
Quanto à Potência: Entre 1/8CV a 3CV;
Quanto à Velocidade: Entre 1715 RPM a 3540
RPM;
Quanto à Reversibilidade: Permite reversão de
rotação;
Possui velocidade constante.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
POLARIZAÇÃO DE MOTOR MONOFÁSICO DE FASE AUXILIAR DE SEIS TERMINAIS
Normalmente os terminais dos motores são marcados ou tageados por anilhas. Quando essas marcações
se perdem, precisamos usar um artifício para encontrar novamente essa numeração. Esse artifício
chamamos de Polarização. Para polarizar esse tipo de motor, precisamos seguir alguns passos:
Passo 1 - Separe um chave de fenda, uma lâmpada-série ou um multímetro, fita isolante e anilhas
numeradas. Caso não tenha anilhas com numeração, escreva numa fita crepe ou em pedaços de papel ,
números de 01 a 06.
Passo 2 - Retire a tampa do capacitor, usando uma chave de fenda.
Cuidado para não partir o fio condutor do capacitor.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Passo 3 - Com o ohmímetro, meça a continuidade do capacitor com os terminais do motor. Caso não
tenha um ohmímetro, utilize uma lâmpada-série.
Passo 4 - Dessa forma você descobrirá a bobina auxiliar. Separe os dois terminais que deu continuidade
e tampe o capacitor.
Passo 5 - Marque com a anilha, fita crepe ou pedaço de papel, essa bobina com a numeração 5 e 6
aleatoriamente.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Passo 6 - Sobraram quatro terminais.
Escolha um terminal qualquer (exceto os terminais 5 e 6 que você já achou) e meça continuidade com os
outros terminais com ohmímetro ou com a lâmpada-série até encontrar uma bobina.
Passo 7 - Marque os dois terminais que deu continuidade com a numeração 1 e 3 aleatoriamente.
Passo 8 - Sobraram apenas dois terminais sem marcação. Meça continuidade entre eles e marque-os
com a numeração 2 e 4 aleatoriamente.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Monofásico
Você numerou os seis terminais do motor. Vamos para o próximo passo!
Passo 9 - Faça o fechamento do motor para 220v (o terminal “1” sozinho, os terminais “2,3 e 5”
interligados entre si e isolados e os terminais “4 e 6” interligados)
Passo 10 - Depois de fazer o fechamento para 220v, alimente o motor em 127v – Ligue o terminal “1” na
Fase e os terminais “4 e 6” no neutro..
Se o motor “roncar” ou não partir, inverta os terminais 1 com 3 ou o 2 com 4 e refaça o passo anterior.
Após o seu funcionamento, faça o fechamento para 127v e alimente-o com a mesma tensão. Pronto, o seu
motor está polarizado!
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
O motor trifásico é um motor próprio para ser
ligado aos sistemas elétricos de 3 fases.
São usados amplamente na industria e operam
melhor que os motores monofásicos, pois não
precisam de auxílio na partida e tem um
rendimento mais elevado.
Os motores trifásicos podem ser:
• Motor assíncrono com rotor em curto-circuito;
• Motor assíncrono com rotor bobinado;
• Motor síncrono.
O estator desses motores, possuem, no mínimo 3
enrolamentos (um para cada fase) interligados
de forma que ao aimentar essas bobinas, pelo
efeito da corrente trifásica, Cria-se um “campo
magnético girante”, que arrasta o rotor, fazendo-o
girar.
O rotor em curto, também conhecido como
“gaiola de esquilo” é semelhante ao do motor
monofásico. Esse tipo de rotor não é ligado
eletricamente com as bobinas e a nenhum
outro dispositivo.
O rotor bobinado do motor assíncrono deve ser
ligado a um reostato ou a um banco de
resistores, possibilitando a regulagem da
corrente que circula no rotor permitindo uma
partida mais suave ou variando a velocidade do
motor.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
O rotor do motor síncrono é alimentado por
corrente contínua e possui dois anéis coletores.
Características dos tipos de motores
trifásicos:
Os motores assícronos com rotor em curto
podem ser:
• Motor de 3, 6, 9 e 12 terminais
• Motor Dahlander
• Motor de 2 enrolamentos – 2 velocidades
Motor de indução trifásico de 3 terminais
São motores que possuem 3 terminais de para
serem ligados à uma rede trifásica. Esses
motores só permitem funcionar em apenas um
valor de tensão.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Motor de indução trifásico de 6 terminais
São motores que possuem 6 terminais de para
serem ligados à uma rede trifásica. Esses motores
podem funcionar em duas tensões, conforme o tipo
de ligação:
Em 220v – Ligação▲ (triângulo ou delta):
Em 380v – Ligação Y (estrela):
Motor de indução trifásico de 9 terminais
Esses motores podem ser ligados em duas
tensões, porém o valor de uma é sempre o dobro
da outra.
Em 220v – Duplo Triângulo e 440v – Triângulo:
Série:
Em 380v – Dupla Estrela e 760v – Y Série:
Motor de indução trifásico de 12 terminais
São motores que possuem 12 terminais de para
serem ligados à uma rede trifásica. Esses
motores podem funcionar em quatro tensões
diferentes, conforme o tipo de ligação:
220v -▲▲ 440v -▲
380v - YY 760v - Y
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Pode funcionar em 4 tensões:
Em 220v – Ligação Duplo Triângulo (▲▲):
Em 380v – Ligação Duplo Estrela (YY):
Em 440v – Ligação Triângulo Série:
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Em 760v – Ligação Estrela Série:
Características Nominais
Através da placa de identificação, conseguimos
extratir todas as características relevantes do
motor.
Como exemplo, vamos analisar uma placa de
identificação e verificar todas as suas
características:
Na placa indica que o motor é trifásico. (3 ~)
Tensão Nominal:
É o valor da tensão da rede para o qual o motor
foi projetado. Nesse caso é um motor que
suporta 4 tensões diferente:
220v/380v/440v/760v
Potência Nominial:
É o valor da capacidade do motor em fazer 
movimentar uma máquina. 
Como o motor transforma energia elétrica em 
energia mecânica, a potência pode ser dada em 
KW, CV ou HP.
Nesse exemplo, 3CV / 2,2KW
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Corrente Nominal (A):
É o valor da corrente elétrica que circula em cada
uma das fases, quando o motor está funcionando
em plena carga. A placa indica uma corrente
nominal para cada tensão aplicada.
Onde:
Pn = Potência nominal do motor em Watts
En = Tensão nominal da Rede
√3 = 1,73
COSᵠ = Fator de Potência do Motor
ȵ = Rendimento do Motor em valor decimal
Relação Corrente de Pico e Corrente
Nominal (Ip/In):
É o valor da relação entre a corrente que o
motor precisa para movimentar o rotor
(corrente de partida – Ip) e a corrente de
funcionamento do motor (corrente nominal –
In).
Na prática, com esse valor, calculamos o
valor da corrente de pico na partida do motor
Considerando o valor da placa:
Considerando o motor com uma corrente
nominal de 8,4A, temos uma corrrente de pico
de 56,28A.
Fator de Serviço (FS):
É uma reserva de potência que o motor pode
fornecer a mais para a máquina, sem
prejudicar o seu funcionamento ou queimar.
Considerando o motor da placa:
Potência do motor = 3 CV
F.S = 1,15 (15%)
A Potência máxima que o motor poderá
fornecer para a máquina: 3CV x 1,15 = 3,45 CV
Com isso a corrente nominal também
aumentará 1,15 vezes (15%)
.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Rendimento (ȵ)
É a relação entre a potência que o motor fornece
para a carga (Potência Mecânica que está na
placa) e a potência Elétrica (ativa) que o motor
absorve da rede, indicando a eficiência da
transformação entre energia elétrica em
mecânica.
Onde:
Pmotor = Potência do motor em W
Prede = Potência da consumida pelo motor
E = Tensão da Rede
I = Corrente nominal do motor
COSϕ = Fator de potencia do motor
√3 = 1,73
Fator de Potência (COS ϕ):
O fator de potência é a relação entre a potência
do motor e a potência consumida pela rede e é
indicado por cosseno ϕ, onde ϕ é o ângulo de
defasagem da tensão em relação à corrente.
O Fator de Potência é um item importante
quando se trata do uso de motores elétricos.
Devido a natureza indutiva dos motores,
normalmente é necessário corrigir o fator de
potência (aumentá-lo). Essa correção é feita
com a ligação de uma carga capacitiva, em
geral, um capacitor ou motor síncrono super
excitado em paralelo com a carga.
Frequência (Hz):
É o valor referente a Frequência da rede
elétrica que o motor poderá ser ligado. A
Frequência tem relação direta com a
velocidade do motor.
Quanto maior a Frequência, maior o RPM
Quanto menor a Frequência, menor o RPM
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Velocidade Nominal (RPM):
É a rotação por minuto que o rotor gira, sob
tensão, frequência e potência nominais do motor.
Velocidade Síncrona (ns)
A velocidade síncrona de um motor (ns) é definida
pela velocidade de rotação do campo magnético
girante, que depende diretamente do número de
pólos (p) e da freqüência (f) da rede, em Hertz.
Assim sendo, a velocidade síncrona de um motor é
dada por:
Onde:
ns = velocidade do campo magnético
f = Frequência da Rede em Hetz (Hz)
p = Número de Pólos do Motor
Escorregamento (S):
Essa diferença entre a velocidade do campo
magnético (ns) e a velocidade do rotor (nr) é
denominada como Escorregamento (S).
Normalmente é dada em percentual (%):
Velocidade do rotor (nr)
É a diferença entre a velocidade do campo
magnético e o escorregamento.
O velocidade do rotor de um motor de indução
em carga, é sempre menor que a velocidade do
campo magnético. A velocidade indicada pela
placa é a velocidade do rotor.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Categorias (CAT):
Os motores de indução trifásicos são classificados
em categorias de acordo com as suas
características de conjugado em relação a
velocidade e a corrente de partida.
Estas categorias estão definidas em norma e são
dividas em:
Classe de Isolamento:
É o máximo valor de temperatura que um motor
pode funcionar sem queimar suas bobinas.
Regime de Trabalho (REG):
É o grau de regularidade da carga a que o
motor é submetido, ou seja, o regime pode ser
contínuo ou alternado.
S1 – Regime Contínuo – Funcionamento a carga
constante;
S2 – Regime de tempo limitado –
Funcionamento alternado;
S3 – Regime Intermitente Periódico –
Funcionamento alternado com tempo definido.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Grau de Proteção (IP):
É o código padronizado pela ABNT, formado por 2
algarismos, que define a proteção do motor contra
a entrada de água, pó ou objetos estranhos no
motor.
O 1º algarismo indica o grau de proteção contra
penetração de corpos sólidos e contatos
acidentais:
O 2º algarismo indica o grau de proteção contra
penetração de água no interior do motor:
0. Sem proteção;
1. Proteção contra a entrada de corpos estranhos de
dimensões acima de 50mm;
2. Proteção contra a entrada de corpos estranhos de
dimensões acima de 12mm;
3. Proteção contra a entrada de corpos estranhos de
dimensões acima de 2,5mm;
4. Proteção contra a entrada de corpos estranhos de
dimensões acima de 1,0mm;
5. Proteção contra acúmulo de poeiras prejudiciais ao
motor
6. Totalmente protegido contra poeira
Como esse motor tem grau de proteção IP55,
significa que esse motor tem proteções contra:
Acúmulos de poeiras prejudiciais (1º algarismo
= 5) e Jatos d’água em todas as direções (2º
algarismo = 5)
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Motor Dahlander
O motor Dahlander é um que possui duas
velocidades, sendo que a alta é o dobro da baixa.
É utilizado em máquinas que necessitam 2
velocidades de funcionamento com tornos, fresas,
guinchos, etc..
Funcionamento:
As duas velocidades são conseguidas pela mudança
do número de pólos do motor, quando modificamos
as ligações dos enrolamentos.
Em baixa rotação, os enrolamentos formam 2
pólos de mesmo nome, logo entre eles teremos 2
pólos de nomes contrários chamados pólos
consequentes. Assim teremos 4 pólos (2N e 2S).
Quando ligamos em alta rotação, os
enrolamentos formam 2 pólos de nomes
contrários (ligação convencional).
Características do motor Dahlander:
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Motor Dahlander – Torque Constante
Ligações para o motor Dahlander de Torque
Constante funcionar em baixa rotação:
• Ligue os terminais Ua – Va – Wa nas Fases L1 –
L2 – L3 respectivamente e deixe os terminais Ub –
Vb – Wb abertos eisolados separadamente.
Ligações para o motor Dahlander de Torque
Constante funcionar em alta rotação:
• Ligue os terminais Ub – Vb – Wb nas Fases L1 –
L2 – L3 respectivamente e Interligue os terminais
Ua – Va – Wa entre si e isole.
Motor Dahlander – Potência Constante
Ligações para o motor Dahlander de Potência
Constante funcionar em baixa rotação:
• Ligue Ua – Va – Wa nas Fases L1 – L2 – L3
respectivamente e interligue Ub – Vb – Wb
entre si e isole.
Ligações para o motor Dahlander de Potência
Constante funcionar em alta rotação:
• Ligue Ub – Vb – Wb nas Fases L1 – L2 – L3
respectivamente e deixe Ua – Va – Wa abertos
e isolados separadamente.
Baixa Rotação Alta Rotação Baixa Rotação Alta Rotação
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor Trifásico
Motor Dahlander – Torque Variável
Ligações para o motor Dahlander de Torque
Variável funcionar em alta rotação:
• Ligue os terminais Ua – Va – Wa nas Fases L1 –
L2 – L3 respectivamente e deixe os terminais Ub –
Vb – Wb abertos e isolados separadamente.
Ligações para o motor Dahlander de Torque
Variável funcionar em alta rotação:
• Ligue os terminais Ub – Vb – Wb nas Fases L1 –
L2 – L3 respectivamente e Interligue os terminais
Ua – Va – Wa entre si e isole.
Identificação do Tipo de Motor Dahlander:
Passo 1 - Escolha um terminal qualquer e meça
a resistência ôhmica com os outros terminais
e anote, pois através da medição é possível
identificar se o motor Dahlander é torque
constante ou torque variável.
Passo 2 - Se for torque constante, as bobinas
estarão fechadas em triângulo série e você
encontrará os seguintes valores de resistência
em (Ω):
• 2 valores de resistência baixos;
• 2 valores de resistência médios;
• 1 valor de resistência alto.
Passo 3 - Se for torque variável, as bobinas
estarão fechadas em estrela série e você
encontrará os seguintes valores de resistência
em (Ω):
• 2 valores de resistência altos;
• 2 valores de resistência médios;
• 1 valor de resistência baixo.Baixa Rotação Alta Rotação
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MOTORES ELÉTRICOS
Análise de Defeitos
Os defeitos elétricos mais comuns nos motores
trifásicos são:
1 - Defeitos quanto à continuidade na Placa de
Bornes e no Bobinado
2 - Defeitos quanto à continuidade nas Escovas e
Anéis
3 - Defeitos quanto ao isolamento da Placa de
Bornes e no Bobinado
4 - Defeitos quanto ao Aterramento
1 - Defeitos quanto à continuidade na Placa De
Bornes e no Bobinado
A – Defeitos quanto à continuidade da placa de
bornes –
- Conexão de um dos bornes desapertada
(frouxa):
Se um dos condutores de fases (R-S-7) estiver
FROUXO, provocará mau contato no borne
correspondente fazendo com que o isolamento da
placa se queime.
- Condutor de fase solto ou interrompido:
Se um dos condutores de fase (R-S-T) estiver
SOLTO, provocará falta de uma fase no motor,
fazendo com que o motor aqueça excessivamente e
faça um ruído estranho (ronco), queima de um dos
fusíveis até a parada total ou parcial da máquina.
- Condutores de duas fases soltos ou
interrompidos:
Se 2 condutores de fases (R-S-T) estiverem
INTERROMPIDOS ou SOLTOS, podem provocar
uma
parada total ou parcial da máquina. Caso a
máquina tenha aparelho monofásico e coincida
que a única fase esteja ligada no aparelho,
apenas ele continuará funcionando.
- Condutores de três fases soltos ou
interrompidos:
Se os 3 condutores de fases (R-S-T) estiverem
SOLTOS ou INTERROMPIDOS podem provocar
parada total da máquina.
B – Defeitos quanto à continuidade da placa
de bornes –
- Condutor de uma das fases do bobinado do
estator interrompido:
Se um dos condutores de fases do enrolamento
(bobinas) estiver interrompido, provocará as
mesmas consequências citadas no caso de falta
de uma das fases (R-S-T). O mesmo acontece
para os casos de interrupção em dois ou mais
condutores das fases do enrolamento.
C - Defeitos no Bobinado do Rotor (Gaiola de
Esquilo) -
- Barra de cobre ou alumínio interrompida:
Se a barra de COBRE ou ALUMÍNIO da gaiola de
esquilo estiver INTERROMPIDA, provocará a
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MOTORES ELÉTRICOS
Análise de Defeitos
abertura do circuito induzido pelo estator, fazendo
com que o motor aqueça, diminui a potência e
provoque um ruído estranho (ronco).
2 - Defeitos quanto à continuidade nas Escovas
e Anéis (motor de rotor bobinado)
• Borne de conexão da escova solto ou frouxo
• Mola de pressão fora da posição ou quebrada
• Escova gasta (sem contato com o anel)
• Anel áspero (sem polimento) ou excêntrico
Se ocorrer um destes defeitos, provocará as
mesmas consequências citadas no caso de
interrupção da barra de cobre ou alumínio da
gaiola de esquilo,
3 - Defeitos quanto ao isolamento da Placa de
Bornes
A - Placa de Bornes quebrada ou solta na caixa
-
Se a placa de bornes estiver QUEBRADA ou SOLTA,
provocará curto-circuito entre uma das fases e a
"MASSA" do motor, caso ele esteja aterrado. Caso
contrário, o motor estará sob tensão e sujeito a
choque elétrico no operador da máquina.
B - Bobinado sem Isolamento -
- Isolamento danificado:
(Se um dos fios do bobinado estiver sem
isolamento, provocara as mesmas consequências
citadas no caso anterior.)
- Bobinado molhado ou úmido:
Se o bobinado de um motor estiver molhado
ou úmido, provocara falta de isolamento,
fazendo com que o motor se aqueça e
queime.
4 - Defeitos quanto ao Aterramento
O aterramento é a proteção do operador
contra o choque elétrico.
• Condutor de TERRA interrompido ou solto
• Borne de conexão do condutor de TERRA
sujo ou solto
Se o condutor de terra estiver
INTERROMPIDO, SOLTO ou com o BORNE DE
CONEXÃO SUJO, provocará mau contato,
fazendo com que o motor fique sem proteção
contra choque elétrico.
Os 4 Passos para identificar os
defeitos no enrolamento do motor,
quanto à continuidade:
A - Para motor de 3 Bornes (pontas) ligados
em estrela (Y) internamente:
Passo 1 - Desligar a chave de partida do
motor
Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da
máquina e colocar um aviso de manutenção
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MOTORES ELÉTRICOS
Análise de Defeitos
Passo 3 - Fazer um teste no motor, usando o
multímetro (na escala ôhmica X1)
Passo 4 - Medir as resistências nos bornes 1-2-3
(ou U-V-Y) do motor
• Se os valores das resistências medidas entre
os bornes (U-V), (V-W) e (W-U) forem iguais,
significa que não há condutor interrompido.
• Se os valores das resistências medidas entre
dois bornes quaisquer forem infinitos (∞), significa
que há condutor interrompido.
B - Para motor de 3 Bornes ligados em
triângulo(∆) internamente
- Repetir os Passos 1, 2, 3, 4
• Se a resistência medida entre dois bornes
quaisquer, for igual à metade do valor medido nos
outros bornes, significa que há condutor
interrompido
C - Para motores de 6 Bornes
- Repetir os Passos 1 e 2.
Passo 3 - Retirar as conexões dos bornes do
motor.
Passo 4 - Medir as resistências nos bornes (U-V-
W-X-Y-Z) do motor.
• Se as resistências medidas entre os bornes
(U-X), (V-Y) e (W-Z) forem de valores diferentes
de infinito (∞), significa que não há condutor
interrompido.
• Se pelo menos um dos valores das
resistências medidas entre os bornes (U-X), (V-
Y) e (W-Z) for infinito, significa que há condutor
interrompido.
D - Para motores de 9 e 12 Bornes
O teste para verificar se há condutor
interrompido é idêntico, ao item “C",
modificando apenas na identificação e no
número de bornes, inclusive para o rotor
bobinado.
Os 4 Passos para identificar os
defeitos no enrolamento do motor,
quanto à massa com a carcaça ou com
o núcleo:
Passo 1 - Desligar a chave de partida do motor.
Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da
máquina e colocar o aviso de manutenção
Passo 3 - Fazer um teste no motor usando um
megôhmetro de 500V.
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MOTORES ELÉTRICOS
Análise de Defeitos
Passo 4 - Medir a resistência de isolamento de
cada borne de entrada (U-V-w) ou (1-2-3) etc..
Ligar o borne (T) do megôhmetro à massa do
motor, e o borne (L) do megôhmetro aos bornes do
motor, um de cada vez. Veja ilustração abaixo.
Passo 5 - Girar a manivela do megôhmetro, para
que seja gerada tensão nos pontos de prova.
• Se a resistência medida entre a massa do
motor e um dos bornes, for menor do que 1MΩ,
significa que há condutor em massa com a carcaça
ou núcleo.
Os 4 Passos para identificar os defeito de
enrolamento (bobina) em curto-circuito:
Passo 1 - Desligar a chave de partida do motor.
Passo 2 - Desligar a chave seccionadora da
máquina e colocar aviso de manutenção.
Passo 3 - Fazer um teste com ohmímetro na
escala ôhmica X1 para medir a resistência de cada
fase do enrolamento.
Passo 4 - Comparar os valores medidos em cada
fase do enrolamento.
Se as resistências medidas entre os bornes (U-X),
(V-Y) e (W-Z) tiverem valores com diferenças
acentuadas, significa que há curto-circuito no
enrolamento.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor de Corrente 
Contínua
Os motores de CC são especialmente empregados
em todos os casos em se necessita uma regulagem
de velocidade mais rigorosa, pois permitem altas
velocidades com grandes facilidades de regulagem.
São fabricados com as potências mais variadas ,
onde encontramos desde pequenos motores de
décimos de CV até milhares de CV e possui
aplicação muito variada, sendo usados desde
pequenos brinquedos , até como motores de tração
de trens, bondes e ônibus elétricos.
Há três tipos de motor de corrente contínua:
• Motor Série;
• Motor Paralelo (também conhecido com
derivação ou “shunt”);
• Motor Misto (também chamado de composto
ou “compound”).
Esses motores possuem a mesma aparência,
porém a construção de suas bobinas e as
ligações com o induzido são diferentes.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor de Corrente 
Contínua
Motor Série:
As bobinas de campo são constituídas por espiras
de fio relativamente grosso e são ligadas em série
com o induzido (rotor).
Esses motores tem um arranque muito vigoroso e
são próprios para partir em plena carga, ou seja,
arrastando toda a carga, por isso são empregados
em elevadores, bondes, trens, ônibus elétricos,
etc..
A regulação de velocidade é feita por meio de um
reostato (resistor variável) ligado em série,
conforme a ligação abaixo.
Motor Paralelo (derivação ou “shunt”):
Nesses motores, as bobinas de campo possuem
muitas espiras e são confeccionadas com fio
relativamente fino e são ligadas em paralelo
com o induzido
Já os motores paralelos não possuem um
arranque muito vigoroso e por isso devem
partir sem carga.
A vantagem dele em relação ao tipo série é que
sua velocidade é constante, independente da
variação da carga.
A regulagem de velocidade do motor paralelo é
feita intercalando um reostato
com a bobina de campo, conforme esquema
abaixo.
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor de Corrente 
Contínua
Motor Misto (composto ou “coumpond”):
O motor misto é a combinação do motor série com
o paralelo, apresentando as características dos
dois, ou seja, possui arranque vigoroso, pode partir
com toda a carga e a sua velocidade é estável em
qualquer variação de carga. Por isso ele substitui
com vantagem os dois anteriores.
Se olharmos o estator desse motor, ncontraremos
sobre um mesmo pólo, os dois enrolamentos: um
com fio grosso (campo série), e o outro de fio fino
(campo paralelo). A regulagem de velocidade é
feita conforme o esquema abaixo:
Usamos um reostato de partida, ligado no
campo série e um reostato de regulagem de
velocidade (ajuste fino) ligado ao campo
paralelo.
Para simplificar os diagramas de ligação,
vamos representar apenas uma bobina de
campo série e uma do campo paralelo, embora
o motor tenha duas, três ou mais bobinas de
cada.
Nomenclatura dos terminais:
• A1 e A2 = Armadura (induzido + escovas)
• S1 e S2 = Bobina de campo série
• F1 e F2 = Bobina de campo paralelo
Ligações Motor Série:
Alimente A1 com o positivo (+) e S2 com o
negativo(-) , e interligue A2 e S1.
Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a
ligação da armadura (A1 por A2)
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MOTORES ELÉTRICOS
Motor de Corrente 
Contínua
Ligações Motor Paralelo:
Alimente A1 e F1 com o positivo (+) e A2 e F2 com o
negativo(-).
Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a
ligação da armadura (A1 por A2)
Ligações Motor Misto:
Alimente S2 com o positivo (+) e A1 e F1 com o
negativo(-) , e interligue A2, S1 e F2.
Obs.: Para inverter a rotação, basta trocar a
ligação da armadura (A1 por A2)
Caso o motor apresente faiscamento acentuado
nas escovas e tenha a sua velocidade reduzida,
significa que o campo série e o campo paralelo
estão contrários. Para corrigir isso, basta
inverter os terminais F1 e F2.
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TRANSFORMADORES
Transformador
O transformador é um dispositivo que utiliza o
fenômeno da indução eletromagnética para
transferir energia elétrica do circuito primário
para o circuito secundário, mantendo a mesma
frequência da rede.
Normalmente é formado por duas bobinas isoladas
eletricamente uma da outra e enroladas no mesmo
núcleo. A bobina que recebe a tensão da fonte é
chamada de “primário” e a bobina que fornece
tensão para a carga é chamada de “secundário”.
Relação de Tensão
A tensão nas bobinas do transformador é
diretamente proporcional ao número de espiras
das bobinas, ou seja, quanto maior a tensão,
maior o número de espiras e vice-versa.
Relação de Corrente
A corrente elétrica nas bobinas do
transformador é inversamente proporcional à
tensão nas bobinas, ou seja, quanto maior a
tensão, menor a corrente e vice-versa.
Onde:
Ip = Corrente no Primário
Is = Corrente no Secundário
Vp = Tensão no Primário
Vs = Tensão no Secundário
Np = Número de espiras no Primário
Ns = Número de espiras no Secundário
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TRANSFORMADORES
Transformador
Transformadores Abaixadores -
São aqueles que transformam a tensão recebida
em valores mais baixos. A tensão no secundário
(saída) é menor que a tensão no primário
(entrada).
Nesse tipo de transformador, o número de espiras
do Primário (Np) é maior que o número de espiras
do Secundário (Ns) e a corrente do primário (Ip) é
menor que a corrente do secundário (Is).
Transformadores Elevadores -
São aqueles que transformam a tensão recebida
em valores mais altos.
Nesse tipo de transformador, a tensão do
secundário (saída) é maior que a tensão do
primário (entrada), o número de espiras do
Primário (Np) é menor que o número de espiras do
Secundário (Ns) e a corrente do primário (Ip) é
maior que a corrente do secundário (Is).
Transformadores Isoladores –
São aqueles onde a tensão no secundário
(saída) é igual à tensão no primário (entrada).
Nesse tipo de transformador, o número de
espiras do primário (Np) é Igual ao número de
espiras do Secundário (Ns) e a corrente no
primário é igual à corrente no secundário.
São usados para isolar eletricamente um
aparelho contra ruídos e interferências da
rede de alimentação elétrica.
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TRANSFORMADORES
Transformador
Associação de Transformadores Monofásicos -
Ligação Y Y - Usamos essa ligação quando
desejamos uma tensão trifásica com neutro.
Normalmente é usada em circuitos de iluminação.
Associação de Transformadores Monofásicos -Ligação Y▲ - Usamos essa ligação quando temos
uma tensão trifásica com neutro e desejamos rede
trifásica sem neutro.
Associação de Transformadores Monofásicos -
Ligação ▲▲ - Usamos essa ligação quando
na rede primária não tem neutro e na
secundária também desejamos uma rede
trifásica sem neutro.
Associação de Transformadores Monofásicos -
Ligação ▲Y - Usamos essa ligação quando a
rede primária não tem neutro, mas precisamos
do neutro na rede secundária.
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TRANSFORMADORES
Transformador
Ligação V – V (ou “delta aberto”) - Usamos quando
temos apenas dois transformadores monofásicos e
desejamos uma tensão trifásica.
Nesse caso reduziremos a potência total em
57,7% comparando com sistemas com três
transformadores.
Transformador para circuitos de comandos
Servem para transformar a tensão de alimentação
do painel para tensões usadas pelos dispositivos
como contatores, relés, lâmpadas, etc..
Normalmente esses transformadores podem
receber no primário várias tensões (220v,
380v, 440v) e são utilizados como proteção nas
manobras, separando o circuito principal do
circuito de comando, limitando possíveis
curtos-circuitos a valores que não afetam o
fiação do circuito de comando.
Ele reduz também as variações de tensões,
evitando vibrações e aumentando a vida útil dos
dispositivos.
Transformador de Corrente – TC
Servem para transformar a corrente alta em
uma corrente baixa. A corrente alta que circula
no primário é transformada em uma corrente
baixa que circulará nos sistemas de proteção e
medição.
No sistema de proteção, ligamos o relé térmico
no secundário do TC, cuja a corrente é inferior
que a corrente da rede, dessa forma, podemos
proteger motores grandes que apresenta altos
picos de corrente na partida com relés de
menor capacidade.
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TRANSFORMADORES
Transformador
O funcionamento do TC possui o mesmo princípio
dos outros transformadores, porém como o TC não
possui Enrolamento primário, o condutor do
circuito de força que passar por sua “janela” faz a
função do primário.
O secundário, que está enrolado no núcleo,
sofrerá a ação do campo magnético induzido
pelo condutor e aparecerá nos seus extremos
uma tensão. Essa tensão fará circular uma
corrente que será medida pelo amperímetro.
O TC não pode ficar com o secundário aberto.
Se isso acontecer, aparecerá um tensão muito
alta nos seus terminais, devido a alta relação
entre o primário e o secundário, fazendo com
o que o TC funcione como um transformador
elevador.
Como não existirá nenhuma força eletromotriz
no secundário, a força de magnetização
ocorrerá sozinha no primário, provocando um
aumento do fluxo magnético e aquecendo o
núcleo em excesso.
A alta tensão induzida e o alto fluxo magnético
no núcleo causarão dano total ao TC.
Transformador de Potencial - TP
Servem para transformar a diferença de
potencial, em redes de baixa, média e alta
tensão para tensões baixas, onde serão ligados
diversos instrumentos de medição (voltímetro,
wattímetro, cossímetro, etc..)
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TRANSFORMADORES
Transformador
Quando precisamos medir a alta tensão no
primário, ligamos um voltímetro no secundário do
TP e fazemos o calculo da alta tensão, pois esses
aparelhos apresentam isolação somente até 1000v.
Auto-transformador (Autotrafo)
A construção desses transformadores são
diferentes dos demais, pois não possuem bobinas
primária e secundária separadas. O enrolamento é
comum, tanto ao primário como o secundário.
Esse enrolamento apresenta alguns “TAPs”
intermediários, que com relação ao final da bobina,
são chamados de secundários do Autotrafo.
Os autotrafos podem ter um, duas ou três
bobinas e podem apresentar uma, duas ou três
derivações ou TAPs. Esses transformadores
podem ser monofásicos, bifásicos ou trifásicos.
O Autotrafo normalmente é utilizado em chaves
compensadoras, para partida de motores.
Geralmente possuem TAPs de 65% e 80%, mas
podemos encontrar com TAP de 50%.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS
Contator
O contator é um dispositivo de manobra acionado
eletromagneticamente através de uma bobina, que
serve para comandar, ou seja, ligar ou desligar,
diversas cargas das instalações industriais, como
motores elétricos, capacitores, aparelhos de
iluminação e aquecimento, etc..
Eles são muito utilizados para acionamento de
cargas devido as vantagens que ele oferece em
relação às chaves de acionamento manual:
• Podem ser comandados à distância e podem
comandar cargas (motores) de vários lugares
diferentes;
• No caso de faltar energia elétrica, a carga só
voltará a ligar se o operador acionar o circuito
novamente;
• Possibilita a montagem de diversos circuitos
diferentes, com comandos semi-automáticos ou
automáticos, entre outras...
Construção:
Carcaça ou corpo isolante – É a parte que aloja
todos os componentes do contator. É feita de
material isolante de alta resistência elétrica e
mecânica.
Bobina – É responsável pela criação do campo
magnético necessário para movimentar o
sistema móvel do contator (núcleo e contatos).
Núcleo Magnético – É dividido em duas partes:
núcleo fixo e núcleo móvel e é responsável pela
concentração das linhas de força do campo
magnético gerado pela bobina.
Anel de defasagem –
É um anel metálico encontrado no núcleo
fixo que serve para evitar os efeitos de
variação do campo magnético produzido pela
corrente alternada, aumentando a força de
atração entre os núcleos e diminuindo os
ruídos gerados pelo contator.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Contatos – Os contatos podem ser fixos e móveis.
Os contatos fixos estão montados na carcaça do
contator e os móveis estão montados no núcleo
móvel.
Quando o núcleo móvel é atraído, os contatos
móveis se movimentam, fechando os contatos
normalmente abertos (NA ou NO) e abrindo os
contatos normalmente fechados (NF ou NC).
Câmara de Extinção de Arco –
É construída de material cerâmico e lâminas de
aço e serve para extinguir de forma rápida o arco
voltaico produzido na abertura dos contatos. A
rápida extinção do arco reduz a destruição do
contatos pelo centelhamento.
Contatores Principais – Também conhecidos
como contator de potência ou contator de
força, eles são destinados para comandar as
cargas principais dos circuitos (motores,
capacitores, máquinas, etc..).
Além dos contatos principais, que suportam a
corrente nominal da carga, o contator principal
também pode ter contatos auxiliares, que
suportam uma corrente menor e servem para
acionar o circuito de comandos.
Contator Auxiliar – Também conhecidos como
contator de comando, são destinados para
comandar as pequenas cargas (bobinas,
sinalização, válvulas, etc..) e são usados nos
circuitos auxiliares ou de comandos.
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Contator auxiliar
Contator Tripolar 
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Esses contatores só possuem contatos auxiliares,
que podem ser normalmente aberto (NA ou NC) ou
normalmente fechados (NF ou NO).
Quando a bobina é energizada, o núcleo móvel é
atraído pela ação do eletromagnetismo e une-se ao
núcleo fixo.
Os contatos móveis, que estão presos
mecanicamente ao núcleo móvel, também se
movimentam, abrindo os contato normalmente
fechado (NF) e fechando os contatos normalmente
aberto (NA)
Nos contatosprincipais, a numeração se dá
com apenas um algarismo, sendo a entrada de
alimentação nos ímpares (1-3-5) e saída nos
pares (2-4-6). Os contatos principais são
sempre Normalmente Aberto – NA.
Os contatos auxiliares são identificados com
números de 2 algarismos. Se a numeração dos
contatos terminarem com 1 e 2 (11-12, 21-22, 31-
32, etc.), eles serão contatos Normalmente
Fechados - NF e se terminarem com 3 e 4 (13-
14, 23-24, 33-34, etc.), serão contatos
Normalmente Abertos - NA.
Os terminais da bobina podem ser indicados
por A1 e A2 ou A e B
Bobina
Bobina
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Características:
Corrente máxima dos contatos principais –
É o valor máximo que os contatos principais podem
suportar sem danificar. A corrente da carga não
pode ser superior a esse valor.
Corrente máxima dos contatos auxiliares –
É o valor máximo que os contatos auxiliares podem
suportar sem danificar.
Potência Nominal –
É a máxima potência que o contator pode suportar
sem danificar.
Tensão Nominal –
É a máxima tensão que os contatos podem
suportar sem danificar.
Categoria de emprego dos contatores –
A norma técnica IEC 947-4 estabeleceu as
categorias de emprego para a utilização de
contatores e, com essas categorias, fica
estabelecida a corrente máxima que o contator
deve suportar.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Características:
Categoria de emprego dos contatores –
Estas categorias possuem a denominação AC
(Corrente alternada) ou DC (Corrente contínua).
• AC 1 – Destinado a cargas resistivas e a todos
os aparelhos de corrente alternada com fator
de potência maior do que 95%.
• AC2 – Para partida de motores de anel, com e
sem frenagem por contracorrente.
• AC3 – Para partida de motores de indução e
rotor em curto. Acionamento e Desligamento
de motor em funcionamento normal.
Ex: Elevadores, escadas rolantes, correias
transportadoras, compressores de todos
os tipos, bombas, misturadores,
climatizadores, etc..
Em geral, qualquer aplicação feita com
motores de indução trabalha neste regime.
• AC4 – Para partida de motores de indução e
rotor em curto, porém com ligação
intermitente, frenagem por contracorrente e
reversão.
Ex: Máquinas de impressão, trefiladeiras,
levantamento de cargas, metalurgia, etc.
• DC1 - Ela se aplica a todos os aparelhos
utilizados em corrente contínua cuja
constante de tempo (L/R) seja menor ou
igual a 1ms.
• DC3 - Esta categoria rege a partida e a
frenagem em contracorrente bem como o
acionamento por impulsos dos motores
shunt (CC)
• DC5 - Esta categoria diz respeito a partida
e frenagem em contracorrente bem como
o acionamento por impulsos dos motores
tipo série (CC).
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Dimensionamento:
Para o exemplo, vamos considerar um motor
trifásico conforme a placa de identificação ao lado
ligado em uma Rede de 220v/60Hz e corrente de
8,40A
Para dimensionar um contator, seguimos os
seguintes passos:
1 – Verifique:
• Tipo de carga (Resistiva, Motores, etc.)
• Tensão e a Frequência da Rede e da Carga
• Corrente Nominal (In) e Tensão Nominal da
carga que o contator irá comandar.
• Tensão de alimentação da bobina (circuito
auxiliar)
2 – Considere o Fator de Serviço (F.S) para
calcular a máxima corrente do motor (Imáx):
F.S = 1,15 (15% acima),
logo:
Imáx = In X F.S = 8,4 X 1,15 → Imáx = 9,66A
3 – Calcule a corrente do contator (Icontator),
considerando 15% acima da corrente máxima
do motor:
• Imáx: 9,66 A
• Icontator = Imáx X 1,15 = 9,66 X 1,15
• Icontator = 11,11A
4 – Agora que já sabemos a corrente do
contator (11,11A), vamos considerar outros
fatores para escolher o contator mais
adequado para o tipo de carga e circuito:
• Veja quantos contatos serão usados no
circuito;
• Veja a categoria de emprego (AC1, AC2,
AC3, etc.).
5 – Vamos considerar o seguinte:
Analisando o circuito principal e auxiliar,
precisaremos de um contator com 3 contatos
principais e 2 contatos auxiliares, sendo 1NA e
1NF
Como acionaremos um motor trifásico com
rotor em curto (gaiola) com desligamento em
plena carga, a categoria de emprego do
contator será AC3.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Contator
Dimensionamento:
6 – Com essas informações, escolheremos o
contator mais adequado, conforme o manual do
fabricante.
Através do manual do fabricante, escolheremos o
contator adequado:
Como usamos o manual da WEG , o contator
adequado de acordo com o nosso exemplo será:
Contator modelo: CWB12-11-30 D23
Tensão Nominal: 220v
Categoria de Emprego: AC3
Corrente Máx: 12A
Tensão da bobina: 220v (modelo D23)
Observação
Note que o motor do exemplo possui 3CV e o
manual do fabricante indica um contator com
corrente de 9A, porém pelos nossos cálculos,
considerando o fator de serviço do motor,
usaremos um contator com corrente maior
(12A), garantindo uma vida útil maior do
equipamento.
Escolha a bobina do contator de acordo com a
tensão do circuito auxiliar, pois ela pode ser
diferente da tensão de alimentação do motor
(circuito principal).
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé Térmico
São dispositivos que servem para proteger
motores contra sobrecargas e falta de fase.
Normalmente são ligados entre o contator e
a carga.
Funcionamento:
As lâminas bimetálicas são feitas pela união de dois
metais diferentes, normalmente de níquel-ferro.
Como esses metais possuem coeficientes de
dilatação diferentes, as lâminas se curvam sob a
ação do calor.
O relé térmico possui 3 lâminas bimetálicas, onde
cada uma é enrolada pelo fio condutor
responsável por alimentar a carga.
Quando ocorrer uma sobrecarga ou uma falta 
de fase no circuito, a corrente do motor 
aumentará. 
Como essa corrente do motor é a mesma que 
passa nos fios enrolados nas lâminas 
bimetálicas, aumentará também a temperatura 
nas lâminas, que fará com que elas se curvem 
sob ação do calor, acionando internamente um 
mecanismo e acionando os contatos auxiliares 
NA e NF.
Observação:
Como são os fios enrolados nas lâminas que 
conduzem a corrente, o motor continuará 
sendo 
alimentado mesmo que as lâminas ainda 
estejam curvadas. 
O circuito só desligará se o contato auxiliar NF 
do relé for ligado ao circuito auxiliar de 
forma correta.
Nas lâminas bimetálicas, a numeração se dá 
com apenas um algarismo, sendo a entrada de 
alimentação Linha (L1-L2-L3) no terminais 1-2-3 
e a saída para a carga (T1-T2-T3) nos terminais 
2-4-6. 
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé térmico
Os contatos auxiliares são identificados com
números de 2 algarismos. Os terminais 95 e 96
são contatos Normalmente Fechados - NF e os
terminais 97 e 98 são contatos Normalmente
Abertos - NA.
Geralmente interligamos ou acoplamos o relé
térmico entre o contator e a carga, mas é possível
instalar o relé térmico antes do contator.
O relé térmico possui botão de ajuste para
regular a corrente de proteção da carga; botão
para ajuste para rearme manual ou automático
e botão de teste.
Botão de ajuste de
corrente de proteção
da carga
Com uma chave de fenda fina, regulamos o relé
de acordo com a corrente da a carga que será
protegida, conforme cálculo de
dimensionamento.
Botão de rearme com
seleção Manual ou
Automático
Na posição M (manual), o relé desarmará,
Desligando o circuito e só rearmará
novamente, caso o operador pressione o botão
de rearme para religar o circuito.
Na posição A (automático), o relé desarmará,
desligandoo circuito e rearmará sozinho, após
as lâminas esfriarem, ligando o circuito
automaticamente.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé térmico
Botão de teste
Esse botão verifica o bom funcionamento do relé
antes mesmo de alimentar o circuito.
Ao pressionar esse botão, o contato normalmente
fechado (NF) se abre e o contato normalmente
aberto (NA) se fecha. Dessa forma verificamos se
o circuito estará protegido ou não em caso de
sobrecarga.
Dimensionamento:
Para dimensionarmos o relé térmico, vamos
considerar como exemplo, um motor trifásico
ligado a uma chave de partida direta, numa rede de
220v/60Hz com corrente nominal de 8,40A,
conforme a placa de identificação.
Para dimensionar um Relé Térmico, seguimos
5 PASSOS simples:
Passo 1 – Verificar:
• Corrente Nominal (In) da carga
•Tipo de Ligação
• Condições climáticas (temperatura do
ambiente)
Passo 2 – Considere o Fator de Serviço (F.S)
para
dimensionar a corrente do relé térmico (Ir):
Motores com F.S < 1,15 → Ir = 1,15 X In
Motores com F.S >= 1,15 → Ir = 1,25 X In
Passo 3 – Calculamos a corrente de
dimensionamento do relé (Ir):
Como o FS = 1,15, usaremos a fórmula:
Ir = 1,25 X In
In = 8,40 A
Ir = 1,25 X 8,4 = 10,5A
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé térmico
Passo 4 – Agora que já sabemos a corrente para
dimensionar o relé (Ir = 10,5A), vamos considerar
outros fatores para escolher o relé térmico mais
adequado:
• Se o relé será usado acoplado ao contator ou
diretamente no painel;
• A faixa de ajuste do relé;
• Deve ser considerado o fator de correção de
temperatura (de acordo com o fabricante)
Passo 5 – Ver manual do fabricante:
Como usamos o manual da WEG , o relé térmico
adequado de acordo com o nosso
exemplo será:
Relé Térmico modelo: RW27-1D3-D125
• Faixa de ajuste: 8A a 12,5A
• Montagem direta nos contatores modelos:
CWM9 ou CWM12
Regulagem:
Após fazer o dimensionamento, é necessário
seguir 2 passos para fazer a regulagem
correta do relé térmico para a carga:
Passo 1 – Verifique a corrente nominal do
motor e o seu fator de serviço (esses dados
estão na placa do motor):
A regulagem do relé deve ser feita de acordo
com a corrente nominal do motor, fator de
serviço (F.S) e tipo de ligação.
In = 8,4A
FS: 1,15
Passo 2 – Calcule a corrente de regulagem do
relé térmico. Considerando uma ligação direta,
a corrente de regulagem do relé será:
101
Fonte: WEG
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé térmico
Corrente de Regulagem =
Corrente Nominal X Fator de Serviço do Motor
Regulagem = In X 1,15 = 8,4 X 1,15 = 9,66A
Considerando uma chave Y▲, a corrente de
regulagem do relé será:
In = 8,4A
FS: 1,15
OBSERVAÇÃO:
Nesse caso, não podemos usar o mesmo relé que
foi dimensionado no exemplo anterior, devido a
faixa de corrente.
De acordo com o catálogo WEG, o relé térmico mais
adequado para essa nova situação será:
Relé Térmico modelo: RW27-1D3-D63
• Faixa de ajuste: 4A a 6,3A
• Montagem direta nos contatores modelos:
CWM9 ou CWM12
In X 1,15 = 8,4 X 1,15 = 9,66A = 5,58A
√3 √3 √3
102
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Botões de Comandos
São dispositivos destinados a comandar, no local
ou à distância e de forma indireta, os
equipamentos de manobra e/ou de operação
através de um acionamento.
Através do acionamento dos botões de comando
elétrico torna-se possível a ligação normal, a
interrupção momentânea, a interrupção de
emergência e operações de segurança nos
circuitos de comandos.
Existem uma variedade muito grande de botões de
comandos e cada fabricante adota um acabamento
próprio, porém o princípio de construção e
características técnicas são padronizadas
Quanto ao sistema de acionamento, os botões
podem ser dos tipos:
• Botões de comandos por impulsão (pressão)
• Botões de comando por comutação
Botões de comando por impulsão
Esses botões são aqueles cujo acionamento é
obtido através do operador pressionando o
cabeçote de comando dos botões.
A impulsão pode ser:
Sem retenção: quando o operador cessar a
força externa, o botão retorna à posição inicial
de repouso;
Com retenção: quando pressionado, o botão se
mantém na posição a qual foi acionado, até um
novo acionamento.
Botões de comando por comutação
Esses botões são aqueles nos quais os
acionamento é obtido pelo giro de alavancas,
knobs ou chaves.
1
2
3
4
1 – Frontal / cabeçote de comando com ou sem sinalização
2 – Dispositivo de acoplamento / suporte de fixação
3 – Soquete
4 – Bloco de contatos
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Botões de Comandos
Botoeira
É o conjunto formado por dois ou mais botões de
comando elétrico, no mesmo invólucro.
As botoeiras são empregadas normalmente em
circuitos industriais, onde o comando de motores e
máquinas devem ser feitos separadamente através
de botões distintos.
As botoeiras podem ser de sobrepor, de embutir e
suspensa, e todos podem vir com sinalização.
OBS: As botoeiras suspensas são empregadas em
equipamentos de levantamento de cargas (como
por exemplo, pontes rolantes) e possuem contatos
de ruptura brusca.
Os botões são fabricados segundo o código
internacional de cores, o que facilita a identificação
do regime de funcionamento das máquinas que são
comandadas pelos mesmos. A utilização das cores
depende das normas base do projeto, que podem
ser DIN EM 60073, VDE 0199 e IEC 73.
A tabela abaixo mostra algumas funções
associadas às cores dos botões.
Características
Corrente Nominal –
Os botões de comandos são fabricados para
valores de corrente nominal relativamente
baixos. Podemos encontrar no mercado, botões
de 100mA a 30A. Considerando a corrente de
ruptura (corrente máxima de interrupção sob
condições anormais do circuito), encontramos
valores entre 1A a 100A.
Tensão Nominal –
Existem no mercado botões de comando com
tensões nominais nos valores de 24V, 48V, 127V,
220V, 380V, etc., próprios para serem ligados
em circuitos de comandos com essas tensões.
Cor Regime de Funcionamento
Verde Ligar, Partir, Sem perigo (energização)
Vermelho Emergência, perigo (desligar, desenergizar)
Amarelo Intervenção, atenção (rearmar ciclo automático)
Preto Uso geral, exceto emergência
Branco Funções auxiliares (acionar sistemas auxiliares)
Azul Funções auxiliares (acionar sistemas auxiliares)
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Botões de Comandos
Além da tensão nominal, os botões de comando
também são fabricados para suportar a tensão de
ruptura (é a tensão máxima que o isolante pode
suportar sem danificar), normalmente cinco vezes
o valor da tensão nominal.
Quanto aos contatos
Os botões que possuem apenas um contato, que
podem ser NA ou NF , são chamados “botões
simples”.
Os botões que possuem mais de um contato, são
chamados “botões conjugados”.
Esses contatos podem ser NA (normalmente
aberto) ou NF (normalmente fechado)
Funcionamento dos botões de comando elétrico
O Botão de Comando na Posição Desliga ou em
Repouso
Estando o botão de comando elétrico desligado,
isto é, não sendo pressionado, o circuito
permanece desligado, pois o comando não foi
acionado.
Os contatos do botão permanecem na posição
normal de repouso.
O contato NF - abridor 1-2 permanece fechado.
O contato NA - fechador 3-4 permanece aberto.O Botão de Comando na Posição Liga ou
acionado
No instante que se inicia o acionamento do
cabeçote de comando do botão, os contatos
começam a se inverter através da ação de
molas e/ou travas (ação inversa da posição de
repouso).
Abre-se o contato normalmente fechado (NF) e
ao mesmo tempo acontece o fechamento do
contato normalmente aberto (NA).
No caso do botão com cabeçote de comando
por impulso sem retenção, esta posição para
ser mantida, o operador tem que manter a
pressão no mesmo, para que não retorne a
posição anterior - de repouso.
No caso do botão com cabeçote de comando
por impulsão com retenção, esta posição é
travada. O circuito elétrico é alimentado,
permitindo a circulação da corrente elétrica.
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2
3
4
Botão conjugado com 
dois contatos NF + NA
3
4
1
2
Contato Fechador
normalmente aberto - NA
Contato Abridor
normalmente fechado - NF
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Botões de Comandos
No Instante em que se Desliga o Botão de
Comando
Acionando o cabeçote de comando para a posição
“desliga”, as molas e ou travas liberam o contato
NA que estava fechado e, ao mesmo tempo o
contato NF que estava aberto fecha-se -
desfazendo a posição “liga”.
Sinalizadores
Usamos sinalizadores, para chamar a atenção, de
forma visual ou sonora, para uma determinada
situação no circuito de comando, numa máquina ou
em um conjunto de máquinas. É necessário
sinalizar quando uma máquina está em operação,
um painel está energizado ou quando ocorrer uma
parada inesperada no sistema.
Sinalização sonora
As buzinas/sirenes são usadas para indicar o
início de funcionamento de uma máquina ou ficar à
disposição do operador, quando necessária.
São usadas em máquinas e dispositivos que se
movimentam, como por exemplo em pontes
rolantes.
As campainhas são usadas para indicar
anomalias em máquinas e equipamentos. Por
exemplo, o alarme poderá indicar a parada
anormal de um motor por sobrecarga.
Sinalização visual
A sinalização visual ou luminosa tem grande
aplicação na indústria e é muito utilizada nas
sinalizações de painéis de comandos elétricos e
máquinas em geral.
Esse tipo de sinalização utiliza as mesmas
cores usadas nos botões de comando elétrico.
Cor Regime de Funcionamento
Verde Ligar, Partir, Painel em condições de operação
Vermelho Emergência, perigo, operações críticas
Amarelo Condição anormal, desarmes
Branco Sistema energizado, máquina em movimento
Azul Funções diversas
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé Temporizador
O relé de tempo ou relé temporizador é um
dispositivo elétrico que possui um ajuste de tempo,
para operar com retardamento, no acionamento ou
no desligamento do circuito.
No mercado existem diversos modelos de relés de
tempo, dentre eles temos:
• Relé temporizador eletrônico;
• Relé temporizador eletromecânico;
• Relé temporizador pneumático
Relé temporizador eletrônico
Através de um circuito eletrônico, aciona num
tempo pré-determinado, uma bobina
eletromagnética, que movimentará (abrir e/ou
fechar) os contatos móveis do relé.
Relé temporizador eletromecânico
Através de um motor, redutores e engrenagens,
aciona num tempo pré-determinado, um
mecanismo que fará abrir e/ou fechar os contatos
móveis do relé.
Relé temporizador pneumático
Através de uma válvula temporizadora
pneumática (ação do ar), aciona o mecanismo
que fará abrir e/ou fechar os contatos móveis
do relé.
OBS: Esses modelos de relé temporizador
pneumático precisam ser acoplados a um
contator auxiliar para funcionar.
Quanto aos tipos de relé temporizador,
podemos encontrar:
• Com retardo após a energização (retardo
para operar);
• Com retardo após a desenergização
(retardo para voltar ao repouso).
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé Temporizador
Tipos de Relés de tempo, quanto à operação:
• Com retardo na operação
• Com retardo no repouso
Relé de Tempo com retardo na operação
Na posição de repouso (relé desligado), os seus
contatos 15-16 e 25-26 estão fechados (NF) e os
contatos 15-18 e 25-28 estão abertos.
Ao alimentar a bobina (relé energizado), o relé
começará a contar o tempo na qual foi programado
e ao término desse tempo, haverá a comutação dos
contatos, onde dos contatos 15-16 e 25-26 abrem e
os contatos 15-18 e 25-28, fecham.
No instante que o relé é desligado, os contatos 15-
16 e 25-26 voltam à posição inicial de normalmente
fechados (NF) e os contatos 15-18 e 25-28 de
normalmente abertos (NA).
Teste para verificar o perfeito funcionamento
do Relé de tempo com retardo na operação
Passo 1 – Com o relé desligado, meça com um
ohmímetro, a continuidade dos contatos.
A resistência entre os contato 15-16 e 25-26
deve ser igual a OΩ e a resistência entre os
contatos 15-18 e 25-28 deve ser infinita.
Passo 2 – Regule o relé para um determinado
tempo (por exemplo: 5s) e energize a bobina
do relé. Após o término do tempo regulado,
meça novamente com um ohmímetro, a
continuidade dos contatos.
A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26
deve ser infinita e a resistência entre os
contatos 15-18 e 25-28 deve ser igual a OΩ.
Passo 3 – Desligue a bobina do relé e
verifique a posição dos contatos, pois eles
deverão voltar à posição inicial imediatamente
após o desligamento da bobina.
Relé de Tempo com retardo no repouso
Na posição de repouso (relé desligado), os
seus contatos 15-16 e 25-26 estão fechados
(NF) e os contatos 15-18 e 25-28 estão
abertos.
Ao alimentar a bobina (relé energizado),
haverá a comutação dos contatos
instantaneamente, onde dos contatos 15-16 e
25-26 abrem e os contatos 15-18 e 25-28,
fecham.
No instante que o relé é desligado, ele
começará
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Simbologia do Relé de tempo com retardo na operação
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé Temporizador
a contar o tempo na qual foi programado e
somente após o término desse tempo, os contatos
15-16 e 25-26 voltam à posição inicial de
normalmente fechados (NF) e os contatos 15-18 e
25-28 de normalmente abertos (NA).
Teste para verificar o perfeito funcionamento
do Relé de tempo com retardo no repouso
Passo 1 – Com o relé desligado, meça com um
ohmímetro, a continuidade dos contatos.
A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26 deve
ser igual a OΩ e a resistência entre os contato 15-
18 e 25-28 deve ser infinita.
Passo 2 – Regule o relé para um determinado
tempo (por exemplo: 5s) e energize a bobina do
relé. Imediatamente, meça novamente com um
ohmímetro, a continuidade dos contatos.
A resistência entre os contatos 15-16 e 25-26 deve
ser infinita e a resistência entre os contatos 15-18
e 25-28 deve ser igual a OΩ.
Passo 3 – Desligue a bobina do relé e verifique se
os contatos continuam na mesma posição até
que o tempo regulado, encerre.
Após o encerramento do tempo, os contatos
deverão voltar à posição inicial.
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Simbologia do Relé de tempo com retardo no repouso
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Relé Falta de Fase
O Relé Falta de Fase é um dispositivo eletrônico
que serve para monitorar os sistemas trifásicos a
três fios (R-S-T) e a quatro fios (R-S-T-N) contra
queda de uma fase.
A instalação é feita conectando o relé diretamente
às 3 fases, ligando os terminais L1, L2 e L3 do relé
na rede elétrica que se deseja monitorar.
Existem relés que, além dos terminais para
monitorar as fases, possui um terminal para
conectar o neutro e assim monitorar o sistema à
quatro fios.
Funcionamento
Ao energizar o relé com as três fases (R-S-T),o
mesmo comutará os contatos para a posição de
operação, fechando os contatos 15-18 e abrindo os
contatos 15-16. Os LEDs indicativos acenderão.
Se ocorrer uma queda de uma das fases para um
valor abaixo do limite percentual, que foi ajustado
no seletor, o relé desligará, abrindo os contatos 15-
18 e fechando os contatos 15-16. O LED que indica
falha de alimentação, desligará.
Relé Sequência de Fase
O Relé Sequência de Fase é um dispositivo
eletrônico que serve para monitorar os
sistemas trifásicos a três fios (R-S-T) contra
inversão da sequência das fases.
A instalação é feita conectando o relé
diretamente às 3 fases, ligando os terminais
L1, L2 e L3 do relé na rede elétrica que se
deseja monitorar.
Funcionamento
Ao energizar o relé com as três fases, na
sequência correta, os contatos 15-18 se
fecham e os contatos 15-16 se abrem e os LED
acendem, indicando que o relé está em
operação.
Se ocorrer alguma inversão nas fases, o relé
desligará, abrindo os contatos 15-18 e
fechando os contatos 15-16. O LED que indica a
sequência das fases, desligará.
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Chaves Limites
As chaves limites, também conhecidas como
chaves fim de curso, são dispositivos de
acionamento retilíneo ou angular, com retorno
automático ou por acionamento, usadas nos
circuitos auxiliares para atender situações de
comando, sinalização e segurança,
automaticamente e controlando movimento de
máquinas e/ou equipamentos.
As chaves fim de curso podem apresentar dois
tipos de movimento de acionamento: o retilíneo e o
angular; e três tipos de contatos: por impulso,
instantâneo e prolongado.
Funcionamento quanto ao tipo de movimento
Movimento Retilíneo
Quando o componente de ataque do cabeçote é
acionado, ele faz movimentar o acionador dos
contatos, que fará com que estes se abram ou se
fechem, sempre na posição retilínea, vertical ou
horizontal, num percurso de ação.
Movimento Angular
Quando o cabeçote é acionado, os contatos
internos se abrirão ou se fecharão, sempre na
posição angular, num percurso de 0 a 90º.
Funcionamento quanto ao tipo de contatos
Contatos Por Impulso
Nas chaves fim de curso com contatos por
impulso, a velocidade de abertura e
fechamento dos contatos depende diretamente
da velocidade que o cabeçote é acionado.
Por exemplo, ao acionar o cabeçote em 1mm, o
contato NF se abre.
Ao continuar acionando por 2,5mm, o contato
NF permanece aberto e o contato NA ainda não
fechou (estágio intermediário).
Acionando o cabeçote por 5mm, o contato NF
permanece aberto e o contato NA se fecha.
Contato Instantâneo
Nas chaves fim de curso com contatos
instantâneos, a abertura do contato fechado e
fechamento do contato aberto ocorre
instantaneamente, sem estágio intermediário.
Contato Prolongado
Nas chaves fim de curso com contato(s)
prolongado(s), o fechamento do contato
normalmente aberto (NA) acontece antes da
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DISPOSITIVOS DE COMANDOS ELÉTRICOS
Chaves Limites
abertura do contato prolongado fechado (NF). O
contato NA permanece fechado até quase o final do
percurso da ação, quando volta a condição inicial
de contato aberto.
Características
Tensão Nominal
A tensão nominal da chave fim de curso é variável,
podendo ser de até 500V. A variação da tensão
nominal depende tipo de material usado na chave.
Corrente Nominal
A corrente nominal da chave o fim de curso,
refere-se a corrente que seus contatos e bornes
podem suportar. Normalmente as chaves são
fabricadas para correntes de até 20A.
Grau de Proteção
O grau de proteção é expresso em código,
devidamente normalizado; e diz respeito ao tipo de
proteção dos equipamentos elétricos contra
acesso incidental às partes energizadas e contra
água.
Análise de Defeitos
Os 5 Passos para identificar um defeito numa
chave fim de curso que esteja instalado num
circuito:
Passo 1 - Verificar a função específica da
chave fim de curso na máquina e/ou
equipamento, através do diagrama elétrico da
máquina e/ou equipamento.
Passo 2 - Medir como voltímetro, a tensão nos
bornes de entrada da chave fim de curso, se
pelo diagrama foi constatado que os bornes
estão energizados.
Passo 3 - Medir com o voltímetro, a tensão
nos bornes de saída da chave fim de curso,
mediante acionamento da mesma.
Passo 4 - Desligue o circuito e meça com o
ohmímetro a continuidade nos bornes da
chave fim de curso.
Passo 5 - Constatada alguma anomalia,
desligue a chave seccionadora do ramal,
colocar cadeado de segurança e placa de
aviso de manutenção.
É possível se substituir apenas as peças
danificadas da chave fim de curso, desde que
se tenha no mercado peças originais para
reposição. Caso contrário, substitua toda a
chave.
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SIMBOLOGIAS
Siglas
Relaciona-se as normas nacionais e internacionais
dos símbolos de maior uso, comparado a
simbologia brasileira (ABNT) com a internacional
(IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte-americana
(ANSI) visando facilitar a modificação de diagramas
esquemáticos, segundo as normas estrangeiras,
para as normas brasileiras, e apresentar ao
profissional a simbologia correta em uso no
território nacional.
A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos
gráficos que devem ser usados para, em desenhos
técnicos ou diagramas de circuitos de comandos
eletromecânicos, representar componentes e a
relação entre estes.
A simbologia é aplicada de forma generalizada nas
áreas industrial, didática e outras onde fatos de
natureza elétrica precisem ser esquematizados
graficamente.
O significado e a simbologia estão de acordo com
as abreviaturas das principais normas nacionais e
internacionais adotadas na construção e instalação
de componentes e órgãos dos sistemas elétricos.
ABNT - Associação Brasileira de Normas
Técnicas:
Atua em todas as áreas técnicas do país. Os textos
de normas são adotados pelos órgãos
governamentais (federais, estaduais e municipais)
e pelas empresas.
Compõem-se de Normas (NB), Terminologia
(TB), Simbologia (SB), Especificações (EB),
Método de ensaio e Padronização. (PB).
ANSI - American National Standards
Institute:
Instituto de Normas dos Estados Unidos, que
publica recomendações e normas em
praticamente todas as áreas técnicas. Na área
dos dispositivos de comando de baixa tensão
tem adotado frequentemente especificações da
UL e da NEMA.
CEE - International Comission on Rules of
the approval of Eletrical Equipment:
Especificações internacionais, destinadas
sobretudo ao material de instalação.
CEMA - Canadian Eletrical Manufctures
Association:
Associação Canadense dos Fabricantes de
Material Elétrico.
CSA - Canadian Standards Association:
Entidade Canadense de Normas Técnicas, que
publica as normas e concede certificado de
conformidade.
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SIMBOLOGIAS
Siglas
DEMKO - Danmarks Elektriske Materielkontrol:
Autoridade Dinamarquesa de Controle dos
Materiais Elétricos que publica normas e concede
certificados de conformidade.
DIN - Deutsche Industrie Normen:
Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas
publicações são devidamente coordenadas com as
da VDE.
IEC - International Electrotechinical Comission:
Esta comissão é formada por representantes de
todos os países industrializados. Recomendações
da IEC, publicadas por esta Comissão, já são
parcialmente adotadas e caminham para uma
adoção na íntegra pelos diversos países ou, em
outros casos, está se procedendo a uma
aproximação ou adaptação das normas nacionais
ao texto dessas normas internacionais.
JEC - Japanese Electrotechinical Committee:
Comissão Japonesa de Eletrotécnica.
JEM- The Standards of Japan Electrical
Manufactures Association:
Normas da Associação de Fabricantes de Material
Elétrico do Japão.
JIM - Japanese Industrial Standards
Associação de Normas Industriais Japonesas.
KEMA - Kenring van Elektrotechnische
Materialen:
Associação Holandesa de ensaio de Materiais
Elétricos.
NEMA - National Electrical Manufactures
Association:
Associação Nacional dos Fabricantes de
Material Elétrico (E.U.A.).
OVE - Osterreichischer Verband fur
Elektrotechnik:
Associação Austríaca de Normas Técnicas,
cujas determinações geralmente coincidem
com as da IEC e VDE.
SEN - Svensk Standard:
Associação Sueca de Normas Técnicas.
UL - Underwriters Laboratories Inc:
Entidade nacional de ensaio da área de
proteção contra incêndio, nos Estados Unidos,
que, entre outros, realiza os ensaios de
equipamentos
elétricos e publica as suas prescrições.
UTE - Union Tecnique de l’Electricité:
Associação Francesa de Normas Técnicas.
VDE - Verband Deutscher Elektrotechniker:
Associação de Normas Técnicas alemãs, que
publica normas e recomendações da área de
eletricidade.
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SIMBOLOGIAS
Símbolos literais segundo NBR 5280:
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SIMBOLOGIAS
Grandezas Elétricas Fundamentais
116
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SIMBOLOGIAS
Símbolos de uso geral:
117
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SIMBOLOGIAS
Componentes dos circuitos:
118
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SIMBOLOGIAS
119
Componentes de circuitos:
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SIMBOLOGIAS
Dispositivos de sinalização visual e sonora:
120
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SIMBOLOGIAS
Instrumentos de Medição:
121
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SIMBOLOGIAS
Bobinas e relés de comandos:
122
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SIMBOLOGIAS
123
Bobinas de comandos e relés:
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SIMBOLOGIAS
Contatos e peças de contato com comandos diversos:
124
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SIMBOLOGIAS
Elementos de comando:
125
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SIMBOLOGIAS
Dispositivo de comando e de proteção:
126
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SIMBOLOGIAS
Motores e geradores:
127
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SIMBOLOGIAS
Transformadores:
128
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Transformadores:
Dispositivo de partida:
SIMBOLOGIAS
129
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples:
Usamos essa chave quando queremos
comandar um motor, seja monofásico, seja
trifásico, através de um contator e ligá-lo e
desligá-lo por botões:
OBS: Nessa ligação, usamos fusíveis para
proteger a instalação.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F123 – Fusíveis Circuito Principal
• F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
Anotações:
130
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) fecha-se, mantendo a bobina energizada e
os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6)
fecham-se, alimentando o motor M.
Anotações:
131
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com Disjuntor:
Funcionamento:
Usamos essa chave quando queremos comandar
um motor, seja monofásico, seja trifásico, através
de um contator e ligá-lo e desligá-lo por botões:
Nessa instalação, usamos um disjuntor tripolar
para proteger a instalação do circuito principal.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• Q – Disjuntor Tripolar
• F1,2 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
Anotações:
132
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com Disjuntor:
Funcionamento:
Para o circuito funcionar, primeiramente devemos
acionar o disjuntor tripolar Q, de forma que chegue
alimentação nos contatos principais do contator K1.
Anotações:
133
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com Disjuntor:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-
14) fecha-se, mantendo a bobina energizada e
os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6)
fecham-se, alimentando o motor M.
Anotações:
134
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização de 
funcionamento e sobrecarga:
Usamos essas lâmpadas de sinalização para
indicar visualmente que o motor está desligado
(parado), está ligado (em funcionamento) e quando
houver o desarmamento do relé térmico por
sobrecarga, protegendo o motor.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F123 – Fusíveis Circuito Principal
• F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
• H – Lâmpadas de Sinalização
Anotações:
135
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização de 
funcionamento e sobrecarga:
Funcionamento:
Nesse momento, apenas a lâmpada de sinalização
vermelha (H2) está acesa, indicando que o motor
está desligado (parado).
Anotações:
136
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização de 
funcionamento e sobrecarga:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse
momento, o contato NF de K1 (11-12) se abre,
apagando a lâmpada de sinalização vermelha, os
contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6)
.
Fecham-se, alimentando o motor M e o contato
de retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha,
mantendo a bobina energizada e acendendo a
lâmpada de sinalização verde, indicando que o
motor está em funcionamento.
Anotações:
137
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização de 
funcionamento e sobrecarga:
Funcionamento:
Em caso de sobrecarga, a(s) lâmina(s) do relé
térmico FT dilatará(ão), acionando internamente os
contatos auxiliares e protegendo o motor. O
contato NF de FT (95-96) abrirá, desenergizando
a bobina de K1 e desligando o motor; e o contato
NA de FT (97-98) fechará, alimentando a
lâmpada de sinalização amarela, indicando que
o motor foi desligado por sobrecarga.
Anotações:
138
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização e Relé 
Sequência de Fase:
O Relé Sequênciade Fase serve para
proteger o motor em caso de inversão de
fase no alimentador. Ele é utilizado quando o
motor de alguma máquina não pode alterar o
sentido de rotação.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal
• F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
• RSF – Relé Sequência de Fase
• H – Lâmpada de Sinalização
Anotações:
139
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização e Relé Falta 
de Fase:
O Relé Falta de Fase serve para proteger o
motor trifásico em caso de falta de fase no
circuito. Ele é utilizado para garantir que o
motor trifásico não funcione, caso falte uma
fase no alimentador.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal
• F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
• RFF – Relé Falta de Fase
• H – Lâmpada de Sinalização
Anotações:
140
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização e Proteção 
de Falta e Sequência de Fase:
Nesse diagrama, usamos os Relés Falta de
Fase e Sequência de Fase para que o motor
tenha uma proteção mais efetiva, em casos
de falta fase ou mudança na sequência de
fase no alimentador.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F1,2,3 – Fusíveis Circuito Principal
• F4,5 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M – Motor Trifásico
• RFF – Relé Falta de Fase
• RSF – Relé Sequência de Fase
• H – Lâmpada de Sinalização
Anotações:
141
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples 
com sinalização e Proteção 
de Falta e Sequência de Fase:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chega na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e
os contatos principais (1-2/3-4/5-6) se fecham,
alimentando o motor M. A lâmpada de sinalização H
acende, indicando que o motor está em
funcionamento.
Caso falte uma fase (queima de fusível, queda
de tensão, etc.) o Relé Falta de Fase - RFF
acionará o contato 15-18 , que abrirá o circuito,
desenergizando a bobina de K1, desligando o
motor. Caso alguma fase seja invertida,
alterando a sequência das fases, o Relé
Sequência de Fase – RSF acionará o contato 15-
18 , que abrirá o circuito, desenergizando a
bobina de K1, desligando o motor.
Anotações:
142
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples com 
Comandos à Distância e 
Proteção contra Falta de Fase:
Esse tipo de circuito é usado quando queremos
comandar a mesma máquina de um ou vários
lugares diferentes. Para isso, utilizamos botões de
comandos (botoeiras) interligados e posicionados
em pontos que queremos controlar a máquina.
Nesse exemplo usamos usamos três botões NF
(desliga) e três botões NA (liga) para
comandoar de três pontos diferentes. Caso
precise comandar de mais pontos, basta inserir
outros botões (botões NF em série com os
demais e botões NA em paralelo com os demais.
Anotações:
143
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples com 
Comandos à Distância e 
Proteção contra Falta de Fase:
Funcionamento:
A fase L2 está chegando na bobina de K1 através do
contato NF do RFF. Ao pressionar S1, a fase L1
passa por S01, S02 e S03, que são NF e chega na
bobina de K1, energizando-a. Nesse momento,
o contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se
fecha, mantendo a bobina energizada e os
contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se
fecham, alimentando o motor M.
Anotações:
144
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples com 
Comandos à Distância e 
Proteção contra Falta de Fase:
Funcionamento:
Ao pressionar S01, a fase L1 é interrompida,
desenergizando a bobina de K1. Nesse momento, o
contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se abre,
mantendo a bobina desenergizada e os contatos
principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se abrem,
desligando o motor M.
Anotações:
145
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples com 
Comandos à Distância e 
Proteção contra Falta de Fase:
Funcionamento:
Quando o motor estiver desligado, podemos
pressionar S2 ou S3, independente do local que
eles estiverem instalados, que a fase L1 passará
por S01, S02 e S03, que são NF e chegará na
bobina de K1, energizando-a. Nesse momento, o
contato de retenção (selo) de K1 (13-14) se fechará
mantendo a bobina energizada e os contatos
principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecharão,
alimentando o motor M. Em caso de falta de
fase, o contato do RFF abrirá, cortando a fase
L2 e desenergizando a bobina de K1. Dessa
forma M será desligado através da proteção
contra falta de fase.
Anotações:
146
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Simples com 
Comandos à Distância e 
Proteção contra Falta de Fase:
Funcionamento:
Para desligar o motor, basta pressionar S01, S02
ou S03, independente de onde M1 foi ligado. Ao
pressionar S01, S02 ou S03, a fase L1 é
interrompida, desenergizando a bobina de K1.
Nesse momento, o contato de retenção (selo)
de K1 (13-14) se abre, mantendo a bobina
desenergizada e os contatos principais de K1
(1-2/3-4/5-6) se abrem, desligando o motor.
Anotações:
147
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores:
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusíveis de Proteção
• K1/K2/K3 – Contatores
• FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos
• S0 – Botão NF
• S1 / S2 / S3 – Botão NA 
• M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos
• H – Lâmpadas de Sinalização
Anotações:
148
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 passa pelos contatos NF
dos Relés Térmicos FT1, FT2 e FT3, Pelo botão
desliga S0 e chega na bobina de K1, energizando-a.
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada e
os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-
se, alimentando o motor M1.
Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H1
acende, indicando que o motor está em
funcionamento e o contato NA de K1 (23-24)
fecha, dando condição de K2 funcionar.
Anotações:
149
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, a fase L1 agora passar pelo
contato NA de K1 (23-24), que está fechado, e
chega na bobina de K2, energizando-a. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de K2 (13-
14) se fecha, mantendo a bobina energizada e os
contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) fecham-se,
alimentando o motor M2.
Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H2
acende, indicando que o motor M2 está em
funcionamento e o contato NA de K2 (23-24)
fecha, dando condição de K3 funcionar.
Anotações:
150
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDASDE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores:
Funcionamento:
Ao pressionar S3, a fase L1 agora passar pelo
contato NA de K2 (23-24), que está fechado, e
chega na bobina de K3, energizando-a. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de K3(13-14)
se fecha, mantendo a bobina energizada e os
contatos principais (1-2/3-4/5-6) se fecham,
alimentando o motor M3. Ao mesmo tempo, a
lâmpada de sinalização H3 acende, indicando
que o motor M3 está em funcionamento.
Anotações:
151
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores:
Funcionamento:
Nesse tipo de ligação, com todos os contatos dos
relés térmicos ligagos em série no circuito, se pelo
menos um relé térmico identificar uma sobrecarga
(FT3 por exemplo), todos os motores serão
desligados ao mesmo tempo.
Anotações:
152
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Anotações:
153
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusíveis de Proteção
• S0 – Botão NF
• S1 / S2 / S3 – Botão NA 
• M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos
• K1/K2/K3 – Contatores
• FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos
• H – Lâmpadas de Sinalização
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 passa por S0, pelo
contato NF de FT1 e chega na bobina de K1,
energizando-a. Nesse momento, o contato de
retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a
bobina energizada e os contatos principais (1-2/3-
4/5-6) se fecham, alimentando o motor M1. Ao
mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H1
acende, indicando que o motor M1 está em
funcionamento e o contato NA de K1 (23-24)
fecha, dando condição de K2 funcionar.
Anotações:
154
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, a fase L1 agora passar pelo
contato NA de K1 (23-24), que está fechado, passa
pelo contato NF de FT2 e chega na bobina de K2,
energizando-a. Nesse momento, o contato de
retenção (selo) de k2 (13-14) se fecha, mantendo
a bobina energizada e os contatos principais (1-
2/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o motor
M2. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização
H2 acende, indicando que o motor M2 está em
funcionamento e o contato NA de K2 (23-24)
fecha, dando condição de K3 funcionar.
Anotações:
155
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Ao pressionar S3, a fase L1 agora passar pelo
contato NA de K2 (23-24), que está fechado, pelo
contato NF de FT3 e chega na bobina de K3,
energizando-a. Nesse momento, o contato de
retenção (selo) de k3(13-14) se fecha, mantendo
a bobina energizada e os contatos principais (1-
2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor 
M3. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização 
H3 acende, indicando que o motor M3 está em 
funcionamento. 
Anotações:
156
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Nesse tipo de ligação, cada contato NF dos relés
térmicos estão ligados em série com a cada
bobina separadamente.
Com isso, caso FT3 identifique uma sobrecarga,
ele desligará somente M3 através de K3.
Anotações:
157
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Agora, caso FT2 identifique uma sobrecarga em
M2, ele desligará M2 através de K2.
Como consequência, K3 também será
desenergizado através do contato NA (23-24)
de K2, desligando M3 .
Anotações:
158
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores com proteção 
individual:
Funcionamento:
Agora, caso FT1 identifique uma sobrecarga em M1,
ele desligará M1 através de K1.
Como consequência, K2 e K3 também serão 
desenergizado através do contato NA (23-24) 
de K1, desligando M2 e M3 . 
Anotações:
159
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• KT1/KT2/KT3 - Temporizadores
• F – Fusíveis de Proteção
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA 
• M1 /M2/M3 – Motores Trifásicos
• K1/K2/K3 – Contatores
• FT1/FT2/FT3 – Relés térmicos
• H – Lâmpadas de Sinalização
Anotações:
160
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 passa por S0, pelo
contato NF de FT1 e chega na bobina de K1,
energizando-a. Nesse momento, o contato de
retenção (selo) de K1 (13-14) se fecha, mantendo a
bobina energizada e os contatos principais de K1
(1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor
M1. Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização
H1 acende, indicando que o motor está em
funcionamento e a bobina do Relé KT1 energiza-
se e começa a contar o tempo regulado.
Anotações:
161
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Ao passar o tempo regulado em KT1, o contato NA
de KT1 se fecha, alimentando a bobina de K2 a
bobina do Relé KT2.
Anotações:
162
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato NF de K2 se abre,
desligando a bobina de KT1 e abrindo o contato NA
de KT1, o contato de retenção (selo) de k2 (13-14) se
fecha, mantendo a bobina energizada e os contatos
principais (1-2/3-4/5-6) fecham-se, alimentando o
motor M2. Ao mesmo tempo, a lâmpada de
sinalização H2 acende, indicando que o motor está
em funcionamento e o Relé KT2 e começa a
contar o tempo.
Anotações:
163
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Ao passar o tempo regulado em KT2, o contato NA
de KT2 se fecha, alimentando a bobina de K3.
Anotações:
164
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato NF de K3 se abre,
desligando a bobina de KT2 e abrindo o contato NA
de KT2, o contato de retenção (selo) de K3 (13-14)
se fecha, mantendo a bobina energizada e os
contatos principais (1-2/3-4/5-6) fecham-se,
alimentando o motor M3.
Ao mesmo tempo, a lâmpada de sinalização H3
acende, indicando que o motor está em
funcionamento .
Anotações:
165
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Partida Sequencial de 
Motores Automática com 
proteção individual:
Funcionamento:
Ao pressionar S0, as bobinas são desenergizadas ,
abrindo os contatos principais e desligando os
motores aomesmo tempo.
Anotações:
166
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
A chave de Reversão é usando quando queremos
inverter a rotação do motor trifásico através de
botoeiras.
Essa chave é muito utilizada na indústria e possui
diversas aplicações, como em pontes rolantes,
escadas rolantes, elevadores, etc..
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F123 – Fusíveis Circuito Principal
• F45 – Fusíveis Circuito Auxiliar
• K1 – Contator sentido horário
• K2 – Contator sentido anti-horário
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão NA que liga o motor no sentido horário
• S2 – Botão NA que liga o motor no sentido anti-horário
• M1 – Motor Trifásico
Anotações:
167
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Ao pressionar S1,
a fase L1, chega na bobina de K1, fechando o circuito
e alimentando a bobina.
Anotações:
168
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada,
mesmo depois que o botão S1 volta para a condição
NA – Normamente Aberto, e os contatos principais
de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o
motor M1 com as fases L1, L2 e L3
respectivamente, fazendo que ele funcione no
sentido horário.
Anotações:
169
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de K1
(11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2, se
abre garantindo que a bobina de K2 não seja
energizada, mesmo que o operador pressione S2
sem desligar o circuito. Nessa posição esse
contato recebe o nome de CONTATO DE
INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.
Anotações:
170
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos
S0. Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada,
abrindo os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6),
desligando o motor M1; abrindo o contato
auxiliar NA (13-14) e fechando o contato NF de k1
(11-12), dando condição para K2 receber
alimentação.
Anotações:
171
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Agora, ao pressionar S2,
a fase L1, chega na bobina de K2, fechando o
circuito e alimentando a bobina.
Anotações:
172
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada,
mesmo depois que o botão S2 voltar para a
condição de NA – Normalmente Aberto e os
contatos principais de K2 (1-2/3-4/5-6) se
fecham, alimentando o motor M com as fases
L3, L2 e L1 respectivamente, fazendo que ele
funcione no sentido anti-horário.
Anotações:
173
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática:
Funcionamento:
Ao mesmo tempo, veja que o contato NF de K2 (11-
12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre,
garantindo que a bobina de K1 continue desligada,
mesmo que o operador pressione S1 sem desligar o
circuito. Nessa posição esse contato recebe o
nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou
CONTATO DE BLOQUEIO.
Anotações:
174
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Nessa Chave de Reversão, usamos botoeiras
conjugadas S1 (contatos NA e NF) e S2 (contatos NA
e NF), que permitem inverter a rotação do motor,
sem precisar desligar o circuito.
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusíveis
• K1 – Contator 
• K2 – Contator 
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão conjugado NA + NF
• S2 – Botão conjugado NA + NF
• M1 – Motor Trifásico
Anotações:
175
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA
fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Anotações:
176
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO
E os contatos principais
(1-2/3-4/5-6) se fecham, alimentando o motor
M1 com as fases L1, L2 e L3 respectivamente,
fazendo que ele funcione no sentido horário.
Ao mesmo tempo, o contato NF de K1 (11-12), que
está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre,
garantindo que a bobina de K2 não seja
energizada.
Anotações:
177
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre,
desenerginando a bobina de K1. Dessa forma os
contatos NA de K1 abrem, desligando o Motor e o
contato NF de K1 fecha.
O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1
chegar na bobina de K2, fechando o circuito e
alimentando a bobina.
Anotações:
178
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO e os contatos
principais (1-2/3-4/5-6) se fecham,
alimentando o motor M1 com as fases L3, L2 e L1
respectivamente, fazendo que ele funcione no
sentido anti-horário.
Ao mesmo tempo, o contato NF de K2 (11-12), que
está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre,
garantindo que a mesma não seja energizada.
Anotações:
179
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão Semi-
Automática com Bloqueio de 
Contatos e Botões:
Funcionamento:
Ao pressionar S0, o circuito é desligado,
independente do sentido de rotação do motor.
Anotações:
180
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusíveis
• K1 – Contator 
• K2 – Contator 
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão conjugado NA + NF
• S2 – Botão conjugado NA + NF
• M1 – Motor Trifásico
• H – Lâmpadas de Sinalização
Anotações:
181
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Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Nesse momento, apenas a lâmpada H3 está acesa,
indicando que o motor está desligado (parado).
Anotações:
182
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA
fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Anotações:
183
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO, e os contatos
principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se fecham,
alimentando o motor M com as fases L1, L2 e L3
respectivamente, fazendo que ele funcione no
sentido horário. H1 acende indicando motor
funcionando no sentido horário.
Ao mesmo tempo, o contato NF de K1 (11-12), que
está em SÉRIE com a bobina de K2 se abre,
garantindo que a bobina de K2 não seja
energizada.
Anotações:
184
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre,
desenerginando a bobina de K1. Dessa forma os
contatos NA de K1 abrem, desligando o Motor e o
contato NF de K1 fecha.
O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1
chegar na bobina de K2, fechando o circuito e
alimentando a bobina.
Anotações:
185
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO.
E os contatos principais de K2 (1-2/3-4/5-6)
se fecham, alimentando o motor M1 com as
fases L3, L2 e L1 respectivamente, fazendo que
ele funcione no sentido anti-horário. H2 acende
indicando motor funcionando no sentido
horário. Ao mesmo tempo, o contato NF de K2
(11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K1 se
abre, garantindo que a mesma não seja
energizada.
Anotações:
186
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Ao pressionar S0, o circuito é desligado,
independente do sentido de rotação do motor.
A lâmpada H3 acende indicando que o motor
está parado e pronto para funcionar.
Anotações:
187
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão com 
Bloqueio de Contatos e 
Botões com Sinalização:
Funcionamento:
Em caso de sobrecarga, o contato NF de FT1(95-
96) abrirá, desligando o motor, independente do
sentido de rotação;
E o contato NA de FT1 (97-98) fechará,
alimentando a lâmpada de sinalização H4,
indicando que o motor foi desligado por
sobrecarga.
Anotações:
188
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 
terminais/127v:
Funcionamento:
Fechamento do motor para 127v:
• Terminais 1-2-5 → Neutro e
• Terminais 3-4-6→ Fase
Para inverter a rotação do motor monofásico,
basta trocar os terminais “5” pelo “6”.
Legenda:
L – Fase
N - Neutro
Q – Disjuntor Unipolar
K1 – Contator 
K2 – Contator 
FT1 – Relé térmico
S0 – Botão NF
S1 – Botão conjugado NA 
S2 – Botão conjugado NA
M1 – Motor Monofásico 6 terminais
Anotações:
189
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 
terminais/127v:
Funcionamento:
Em K1: O contato 1-2 liga a fase nos terminais 3 e 4
do motor; O contato 3-4 liga o neutro nos
terminais 1 e 2 do motor; O contato 5-6 interliga o
terminal “6” com os terminais 3 e 4 do motor;
O contato 13-14 interliga o terminal “5” com os
terminais 1 e 2 do motor.
Em K2:
O contato 1-2 liga a fase nos terminais 3 e 4 do
motor; O contato 3-4 liga o neutro nos
terminais 1 e 2 do motor; O contato 5-6
interliga o terminal “5” com os terminais 3 e 4
do motor;
O contato 13-14 interliga o terminal “6” com os
terminais 1 e 2 do motor.
Anotações:
190
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
127v:
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L chega na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de K1 (13-14)
se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO
DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A CONDIÇÃO
DE NA – NORMALMENTE ABERTO
E os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham,
alimentando o motor M, de forma que a Fase
chegue nos terminais 3, 4 e 6 e o Neutro
chegue nos terminais 1, 2 e 5, fazendo ele girar
no sentido horário. Ao mesmo tempo, perceba
que o contato NF de K1 (11-12), que está em
SÉRIE com a bobina de K2 se abre, garantindo
que a bobina de K2 não seja energizada, mesmo
que o operador pressione S2 sem desligar o
circuito. Nessa posição esse contato recebe o
nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou
CONTATO DE BLOQUEIO
191
Anotações:
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
127v:
Funcionamento:
Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos
S0. Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada,
abrindo os contatos de k1 (1-2/3-4/5-6 e 13-14),
desligando o motor M1; abrindo o contato auxiliar
NA (13-14) e fechando o contato NF de K1 (11-12),
dando condição para K2 receber alimentação.
192
Anotações:
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
127v:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, a fase L, chega na bobina de K2,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO, e os
contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham,
alimentando o motor M1, de forma que a Fase
chegue nos terminais 3, 4 e 5 e o Neutro
chegue nos terminais 1, 2 e 6, fazendo ele girar
no sentido anti-horário. Ao mesmo tempo,
perceba que o contato NF de K2 (11-12), que está
em SÉRIE com a bobina de K1 se abre,
garantindo que a bobina de K1 não seja
energizada, mesmo que o operador pressione
S1 sem desligar o circuito.
Nessa posição esse contato recebe o nome de
CONTATO DE INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE
BLOQUEIO.
193
Anotações:
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
220v:
Funcionamento:
Fechamento do motor para 220v:
• Terminal 1→ Neutro
• Terminais 4-6→ Fase
• Terminais 2-3 e 5→ interligados entre si
Para inverter a rotação do motor monofásico,
basta trocar os terminais “5” pelo “6”.
Legenda:
• L – Fase
• N - Neutro
• Q – Disjuntor Unipolar
• K1 – Contator 
• K2 – Contator 
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF
• S1 – Botão conjugado NA 
• S2 – Botão conjugado NA
• M1 – Motor Monofásico 6 terminais
Fase + Neutro = 
Pode ser 127V ou 220V
Anotações:
194
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
220v:
Funcionamento:
Em K1:O contato 1-2 liga a fase no terminal 4 do motor;
O contato 3-4 liga o neutro no terminal 1 do motor;
O contato 5-6 interliga o terminal “6” com os
terminais 2 e 3 do motor;
O contato 13-14 interliga o terminal “5” com os
terminais 4 do motor.
Em K2:
O contato 1-2 liga a fase no terminal 4 do motor;
O contato 3-4 liga o neutro no terminal 1 do 
motor;
O contato 5-6 interliga o terminal “5” com os 
terminais 2 e 3 do motor; 
O contato 13-14 interliga o terminal “6” com os 
terminais 4 do motor.
Anotações:
195
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
220v:
Funcionamento:
Ao pressionar S1,
a fase L chega na bobina de K1, fechando o circuito
e alimentando a bobina.
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NA – NORMALMENTE ABERTO;
E os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham,
alimentando o motor M, de forma que os
terminais 2, 3 e 6 sejam interligados, a Fase
chegue nos terminais 4 e 5 e o Neutro chegue
no terminal 1, fazendo ele girar no sentido anti-
horário.
Ao mesmo tempo, perceba que o contato NF de
K1 (11-12), que está em SÉRIE com a bobina de K2
se abre, garantindo que a bobina de K2 não seja
energizada, mesmo que o operador pressione
S2 sem desligar o circuito. Nessa posição esse
contato recebe o nome de CONTATO DE
INTERTRAVAMENTO ou CONTATO DE BLOQUEIO.
Anotações:
196
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
220v:
abrindo o contato auxiliar NA (23-24) e fechando o
contato NF de k1 (11-12), dando condição para K2
receber alimentação.
Funcionamento:
Para inverter a rotação do motor M1, pressionamos
S0.
Dessa forma, a bobina de K1 é desenergizada,
abrindo os contatos de k1 (1-2/3-4/5-6 e 13-14),
desligando o motor M1,
Anotações:
197
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave de Reversão para Motor 
Monofásico de 6 terminais 
220v:
Funcionamento:
Ao pressionar S2, a fase L chega na bobina de K2,
fechando o circuito e alimentando a bobina. Nesse
momento, o contato de retenção (selo) de k2 (23-24)
se fecha, mantendo a bobina energizada, MESMO
DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A CONDIÇÃO DE
NA – NORMALMENTE ABERTO,
e os contatos (1-2/3-4/5-6 e 13-14) se fecham,
alimentando o motor M1, de forma que os terminais
2, 3 e 5 sejam interligados, a Fase chegue nos
terminais 4 e 6 e o Neutro chegue no terminal 1,
fazendo ele girar no sentido horário. Ao mesmo
tempo, perceba que o contato NF de K2 (11-12), que
está em SÉRIE com a bobina de K1 se abre,
garantindo que a bobina de K1 não seja energizada,
mesmo que o operador pressione S1 sem desligar o
circuito. Nessa posição esse contato recebe o
nome de CONTATO DE INTERTRAVAMENTO
ou CONTATO DE BLOQUEIO
Anotações:
198
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
A chave estrela triângulo é uma chave de partida
indireta, que serve para reduzir a corrente de pico
na partida do motor.
Legenda:
L1, L2, L3 – Fases
PE – Condutor de Proteção
F – Fusíveis
K1 – Contator Linha 
K2 – Contator Y
K3 – Contator ▲
FT1 – Relé térmico
S0 – Botão NF - Desliga
S1 – Botão NA – Liga
M1 – Motor Trifásico
KT1 – Relé de Tempo
Anotações:
199
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chegar nas bobinas de
KT1 e K3. Dessa forma KT1 começa a contar o
tempo em segundos.
A bobina de K3 é alimentada, o contato NA de K3
(13-14) fecha, alimentando a bobina de K1 e o
contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a
bobina de K2. Com isso, os contatos NA de K1
(13-14 e 23-24) se fecham, mantendo as bobinas
de KT1, de K3 e de K1 energizadas.
Anotações:
200
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
Nesse momento K3 e K1 estão fechando o motor em
Y e com isso o motor partiu com a corrente de pico
reduzida.
Anotações:
201
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
seu contato NF (15-16) abriu, desligando a bobina de
K3 e seu contato NA (15-18) fechou. Como K3 saiu
do circuito, o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a
bobina de K2 foi energizada.
Agora todos os contatos principais de K2 estão
fechados, alterando o fechamento do motor
para ▲, o contato NA de K2 (13-14) está
fechado, mantendo a bobina de K2 energizada e
o contato NF de K2 (11-12) está aberto,
garantindo que K3 não seja alimentado. Nesse
momento, K1 e K2 estão fechando o motor em
▲.
Anotações:
202
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
Para desligar o Motor, basta pressionar S0.
Assim S0 abre o circuito e desliga as bobinas de K1
e K2. Para ligar a chave novamente, basta
pressionar S1 para o motor partir em Y e depois
passar para▲.
Anotações:
203
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática
Funcionamento:
Em caso de sobrecarga,
o contato NF de FT1(95-96) abrirá, desligando o
motor.
Anotações:
204
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusíveis
• K1 – Contator Linha 
• K2 – Contator Y
220v
▲ - 220v
Y – 380v
Anotações:
205
• K3 – Contator ▲
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF - Desliga
• S1 – Botão NA – Liga
• M1 – Motor Trifásico
• KT1 – Relé de Tempo
• KA1 – Contator auxiliar 
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chegar na bobina do
contator auxiliar KA1.
Anotações:
206
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Funcionamento:
Nesse momento, o contato NA de KA1 (13-14) fecha,
mantendo a bobina de KA1 energizada e o contato
NA de KA1 (23-24) fecha, assim a fase L1 passa
pelo contato NF de K2 (11-12), alimentando KT1 e
passa pelo contato NF de KT1 (15-16), alimentando
K3.
A bobina do relé KT1 começa a contar o tempo;
A bobina de K3 é alimentada, o contato NA de
K3 (13-14) fecha , alimentando a bobina de K1 e o
contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a
bobina de K2. O contato NA de K1 (13-14) se
fecha.
K3 e K1 estão fechando o motor em Y e com isso
o motor partiu com a corrente de pico
reduzida.
220v
▲ - 220v
Y – 380v
Anotações:
207
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
seu contato NF (15-16) abriu, desligando a bobina de
K3.
Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3
(13-14) abriu, o contato NF de K3 (11-12) fechou,
energizando a bobina de K2, através do contato
13-14 de K1.
220v
▲ - 220v
Y – 380v
Anotações:
208
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Nesse momento, K1 e K2 estão fechando o 
motor em ▲.
Funcionamento:
Agora todos os contatos principais de K2 estão
fechados, alterando o fechamento do motor para
▲, o contato NF de K2 (11-12) está aberto,
garantindo que K3 não seja alimentado e
desligando a bobina de KT1.
Anotações:
220v
▲ - 220v
Y – 380v
209
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Contator 
Auxiliar
Para ligar a chave novamente, basta pressionar
S1 para o motor partir em Y e depois passar
para▲.
Funcionamento:
Para desligar o Motor, basta pressionar S0.
Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de KA1.
Os contatos NA de KA1 (13-14 e 23-24) abrem,
desligando todo o circuito.
220v
▲ - 220v
Y – 380v
Anotações:
210
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Legenda:
• L1, L2, L3 – Fases
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusível
• K1 – Contator Y
• K4 – Contator ▲
• K2 – Contator sentido anti-horário
Anotações:
211
• K3 – Contator sentido horário 
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF - Desliga
• S1 – Botão NA – Liga
• M1 – Motor Trifásico
• KT – Relé de Tempo
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S1, o contato NA de S1 fecha, ligando
a fase L1 na bobina de K1 e na lâmpada H1, e o
contato NF de S1 abre, bloqueando a bobina de K3.
Anotações:
212
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Com isso o contato NA de K2 (13-14) se fecha,
mantendo as bobinas de K1, K2 e KT1
energizadas e o contato NF de K2 (11-12) abre,
bloqueando a bobina de K3. A lâmpada H1
acende indicando que o motor está funcionando
em ESTRELA e H3 acende indicando que o motor
está funcionando no sentido anti-horário. KT1
começa a contar o tempo...
Funcionamento:
Nesse momento a bobina de K1 é alimentada, o
contato NA de K1(13-14) fecha , alimentando a
bobina de KT1, pois o contato NF de K4 (11-12) está
fechado, e alimentando a bobina de K2, pois os
contatos NF de S2 e K3 estão fechados.
Anotações:
213
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Com a bobina de K4 energizada, o contato NF de
K4 (11-12) abre, desligando a bobina de KT1 e o
contato NF de K4 (21-22) abre mantendo a
bobina de K1 desligada.
Agora somente K2 e K4 estão energizados. As
lâmpadas H2 acende indicando que o motor
está ligado em TRIÂNGULO
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
contato NF de KT1 se abre, desenergizando a bobina
de K1 e a lâmpada H1.
Nesse momento o contato NA de K1 (13-14) abre e o
contato NF de K1 (11-12) fecha, energizando a bobina
de K4 e a lâmpada H2.
Anotações:
214
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre,
desligando a bobina de K2 e o contato NA de S2
fecha, ligando a fase L1 na bobina de K1 e a lâmpada
H1, e o contato NF de S2 abre, bloqueando a bobina
de K2.
Anotações:
215
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Com isso o contato NA de K3 (13-14) se fecha,
mantendo as bobinas de K1, K3 e KT1
energizadas e o contato NF de K3 (11-12) abre,
bloqueando a bobina de K2. A lâmpada H1
acende indicando que o motor está funcionando
em ESTRELA e H4 acende indicando que o motor
está funcionando no sentido horário. KT1
começa a contar o tempo...
Funcionamento:
Nesse momento a bobina de K1 é alimentada, o
contato NA de K1(13-14) fecha , alimentando a
bobina de KT1, pois o contato NF de K4 (11-12) está
fechado, e alimentando a bobina de K3, pois os
contatos NF de S1 e K2 estão fechados.
Anotações:
216
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Estrela-Triângulo 
Automática com Reversão
Com a bobina de K4 energizada, o contato NF de
k4 (11-12) abre, desligando a bobina de KT1 e o
contato NF de K4 (21-22) abre mantendo a
bobina de K1 desligada. Agora somente K3 e K4
estão energizados. As lâmpadas H4 acende
indicando que o motor está ligado em
TRIÂNGULO.
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
contato NF de KT1 se abre, desenergizando a bobina
de K1 e a lâmpada H1. Nesse momento o contato NA
de K1 (13-14) abre e o contato NF de K1 (11-12) fecha,
energizando a bobina de K4.
Anotações:
217
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática
Legenda:
L – Fase 
N – Neutro
PE – Condutor de Proteção
Q1 – Disjuntor Tripolar
Q2 – Disjuntor Unipolar
K – Contator
FT1 – Relé térmico
S0 – Botão NF - Desliga
S1 – Botão NA – Liga
M1 – Motor Trifásico
KT1 – Relé de Tempo
A chave compensadora é uma chave de partida
indireta e tem a mesma finalidade da chave estrela
triângulo, que é reduzir a corrente de pico na
partida do motor. Para isso, ela utiliza um
Autotrafo trifásico para reduzir a tensão no motor
durante a partida.
Anotações:
218
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a fase L1 chegar nas bobinas de
KT1 e K3, pois os contatos NF de K1 (11-12) e de KT1
(15-16) estão fechados.
Anotações:
219
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática
Nesse momento o motor é alimentado com uma
tensão reduzida através do autotransformador
(Autotrafo) e o Relé Térmico KT1 conta o tempo
ajustado em segundos.
Funcionamento:
Dessa forma a bobina de K3 é alimentada, o
contato NA de K3 (13-14) fecha , mantendo as
bobinas de K3 e KT1 energizadas e o contato NA de
K3 (23-24) fecha, energizando a bobina de K2 e o
contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a bobina
de K1.
Anotações:
220
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática
fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o
contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo
que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato
NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a
bobina de K2.
Nesse momento, somente K1 está alimentando
o motor.
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de
K3. Como K3 saiu do circuito, o contato NF de K3
(11-12) fechou, e a bobina de K1 foi energizada.
Agora todos os contatos principais de K1 estão
fechados, alimentando o motor com a tensão
nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está
Anotações:
221
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática
Funcionamento:
Para desligar o Motor, basta pressionar S0.
Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de K1.
Para ligar a chave novamente, basta pressionar S1
para o motor partir com tensão reduzida através
do Autotrafo.
Anotações:222
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Legenda:
• L – Fase 
• N – Neutro
• PE – Condutor de Proteção
• Q1 – Disjuntor Tripolar
• Q2 – Disjuntor Unipolar
• K – Contator
• FT1 – Relé térmico
• S0 – Botão NF - Desliga
• S1 e S2 – Botão conjugado NA + NF
• M1 – Motor Trifásico
• KT1 – Relé de Tempo
Anotações:
223
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA
fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K5,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Anotações:
224
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Com isso, o contato NA de K3 (13-14) fecha,
alimentando a bobina de K2, pois o contato NF
de K1 (21-22) está fechado; os contatos NA de
K2 (13-14 e 23-24) fecham e o contato NF de K3
(11-12) abre, bloqueando a bobina de K1. O
temporizador KT1 começa a contar o tempo...
K5 é responsável por ligar o motor no sentido
horário e K2 e K3 é responsável por alimentar o
motor com uma tensão reduzida, através do
Autotrafo.
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k5
(13-14) se fecha, mantendo a bobina K5 energizada ,
e o contato NA de K5 (23-24) alimenta as bobinas
K3 e KT1.
Anotações:
225
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Agora todos os contatos principais de K1 estão
fechados, alimentando o motor com a tensão
nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está
fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o
contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo
que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato
NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a
bobina de K2.
Nesse momento, somente K1 e K5 estão
alimentando o motor com a tensão nominal da
Rede.
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de
K3.
Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3 abriu,
o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K1
foi energizada.
Anotações:
226
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1
chegar na bobina de K4, fechando o circuito e
alimentando–a.
Funcionamento:
Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre,
desenerginando a bobina de K5.
Dessa forma os contatos Principais de K5 abrem, o
contato NA de K5 (13-14) abre e o contato NF de K5
(11-12) fecha.
Anotações:
227
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
os contatos NA de K2 (13-14 e 23-24) fecham e
o contato NF de K3 (11-12) abre, bloqueando a
bobina de K1. O temporizador KT1 começa a
contar o tempo...
K4 é responsável por ligar o motor no sentido
anti-horário e K2 e K3 é responsável por
alimentar com uma tensão reduzida, através do
Autotrafo.
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k4
(13-14) se fecha, mantendo a bobina K4 energizada ,
e o contato NA de K4 (23-24) alimenta as bobinas
K3 e KT1. Com isso, o contato NA de K3 (13-14)
fecha, alimentando a bobina de K2, pois o contato
NF de K1 (21-22) está fechado;
Anotações:
228
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Agora todos os contatos principais de K1 estão
fechados, alimentando o motor com a tensão
nominal da Rede, o contato NA de K1 (13-14) está
fechado, mantendo a bobina de K1 energizada, o
contato NF de K1 (11-12) está aberto, garantindo
que K3 e KT1 não sejam alimentados e o contato
NF de K1 (21-22) está aberto, bloqueando a
bobina de K2.
Nesse momento, somente K1 e K4 estão
alimentando o motor com a tensão nominal da
Rede.
Funcionamento:
Depois que o temporizador KT1 contou o tempo, o
seu contato NF (15-16) abre, desligando a bobina de
K3.
Como K3 saiu do circuito, o contato NA de K3 abriu,
o contato NF de K3 (11-12) fechou, e a bobina de K1
foi energizada.
Anotações:
229
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave Compensadora 
Automática com Reversão
Para ligar a chave novamente, basta pressionar
S1 ou S2 para o motor partir com tensão
reduzida através do Autotrafo, no sentido
horário ou anti-horário respectivamente.
Funcionamento:
Para desligar o Motor, basta pressionar S0.
Assim S0 abre o circuito e desliga a bobina de K4
ou K5 (independente que qual estiver ligado).
Com isso os contatos NA de K4 ou K5 (23-24)
abrem, desligando K1, e consequentemente o motor.
Anotações:
230
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Legenda:
• L – Fase 
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusível
• K – Contator
• FT – Relé térmico
• S0 – Botão NF - Desliga
• S1 – Botão NA + NF 
• S2 – Botão BA + NF
• M1 – Motor Dahlander
ALTA ROTAÇÃO:
U1, V1, W1 = Fechados
U2, V2, W2 = Alimentação (Fases)
BAIXA ROTAÇÃO:
U1, V1, W1 = Alimentação (Fase)
U2, V2, W2 = Abertos
Anotações:
231
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S1, o contato NF abre e o contato NA
fecha, fazendo a fase L1 chegar na bobina de K1,
fechando o circuito e alimentando a bobina.
Anotações:
232
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO
E os contatos principais de K1 (1-2/3-4/5-6) se
fecham, alimentando SOMENTE os terminais U1-
V1-W1 do motor M1, fazendo que ele funcione EM
BAIXA ROTAÇÃO, pois os terminais U2-V2-W2
estão abertos.
O contato NF 11-12 de K1 se abre, atuando como
INTERTRAVAMENTO, garantindo que K2 não
funcione.
Anotações:
233
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S2, o contato NF de S2 abre,
desenerginando a bobina de K1.
Dessa forma os contatos NA de K1 abrem,
desligando o Motor e o contato NF de K1 fecha.
O contato NA de S2 fecha, fazendo a fase L1
chegar na bobina de K2, fechando o circuito e
alimentando a bobina.
Anotações:
234
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k2
(NA 13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTA PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO
Anotações:
E os contatos principais de K2
(1-2/3-4/5-6) se fecham, interligando entre si
os terminais U1-V1-W1 do motor M1.
O contato NA 23-24 de K2 se fecha, alimentando
a bobina de K3. Os contatos principais de K3 se
fecham, alimentando os terminais U2-V2-W2 do
motor M1, fazendo com que ele funcione EM
ALTA ROTAÇÃO, pois os terminais U1-V1-W1estão
INTERLIGADOS através dos contatos principais
de K2. Os contatos NF 11-12 de K3 e K2 se
abrem, atuando como INTERTRAVAMENTO,
garantindo que K1 não funcione.
235
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S0, o circuito é desligado, tanto em
baixa ou em alta rotação.
Anotações:
236
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Legenda:
L – Fase 
PE – Condutor de Proteção
F – Fusível
K – Contator
FT – Relé térmico
S0 – Botão NF - Desliga
S1 – Botão NA + NF 
S2 – Botão BA + NF
M1 – Motor Dahlander
ALTA ROTAÇÃO:
U1, V1, W1 = Fechados
U2, V2, W2 = Alimentação (Fases)
BAIXA ROTAÇÃO:
U1, V1, W1 = Alimentação (Fase)
U2, V2, W2 = Abertos
Anotações:
237
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S1, os 2 contatos NFs se abrem e o
contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na
bobina de K1, fechando o circuito e alimentando a
bobina.
Anotações:
238
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de k1
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S1 VOLTAR PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO.
Os contatos principais de K1 se fecham,
alimentando SOMENTE os terminais U1-V1-W1 do
motor M1 com as fases L1, L2 e L3,
fazendo que ele funcione NO SENTIDO HORÁRIO
E EM BAIXA ROTAÇÃO, pois os terminais U2-V2-
W2 estão abertos.
O contato NF 11-12 de K1 se abre, atuando como
INTERTRAVAMENTO, garantindo que K2 não
funcione e não inverta a rotação.
O contato NF 21-22 de K1 se abre, atuando
como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3, K4
e K5 não funcionem.
Anotações:
239
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S2, os 2 contatos NFs se abrem e o
contato NA fecha, fazendo a fase L1 chegar na
bobina de K2, fechando o circuito e alimentando a
bobina.
Anotações:
240
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, o contato de retenção (selo) de K2
(13-14) se fecha, mantendo a bobina energizada ,
MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S2 VOLTAR PARA A
CONDIÇÃO DE NORMALMENTE ABERTO.
Os contatos principais de K2 se fecham,
alimentando SOMENTE os terminais U1-V1-W1 do
motor M1 com as fases L3, L2 e L1,
fazendo que ele funcione NO SENTIDO ANTI-
HORÁRIO E EM BAIXA ROTAÇÃO, pois os
terminais U2-V2-W2 estão abertos.
O contato NF 11-12 de K2 se abre, atuando como
INTERTRAVAMENTO, garantindo que K1 não
funcione e não inverta a rotação.
O contato NF 21-22 de K2 se abre, atuando
como INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3, K4
e K5 não funcionem.
Anotações:
241
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S3, os 2 contatos NFs se abrem e os
contatos NAs se fecham, fazendo a fase L1 chegar
na bobina de K5, fechando o circuito e alimentando-
a.
O contato NA 23-24 de K5 se fecha, deixando a
fase L1 chegar em K3, alimentando-a também.
Anotações:
242
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, os contatos de retenção (selo) de
K3 e K5 (13-14) se fecham, mantendo as bobinas
energizadas , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S3
VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE
ABERTO. Os contatos principais de K3 se fecham,
alimentando SOMENTE os terminais U2-V2-W2 do
motor M1 com as fases L1, L2 e L3 e os contatos
principais de K5 se fecham, interligando os
terminais U1-V1-W1 entre si.
Dessa forma, o motor está funcionando NO
SENTIDO HORÁRIO E EM ALTA ROTAÇÃO.
O contato NF 11-12 de K3 se abre, atuando como
INTERTRAVAMENTO, garantindo que K4 não
funcione e não inverta a rotação.
Os contatos NFs 21-22 de K3 e K5 se abrem,
atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo
que K1 e K2 não funcionem.
Anotações:
243
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S4, os 2 contatos NFs se abrem e os
contatos NAs se fecham, fazendo a fase L1 chegar
na bobina de K5, fechando o circuito e alimentando-
a.
O contato NA 23-24 de K5 se fecha, deixando a
fase L1 chegar em K4, alimentando-a também.
Anotações:
244
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Nesse momento, os contatos de retenção (selo) de
K4 e K5 (13-14) se fecham, mantendo as bobinas
energizadas , MESMO DEPOIS QUE O BOTÃO S4
VOLTAR PARA A CONDIÇÃO DE NORMALMENTE
ABERTO. Os contatos principais de K4 se fecham,
alimentando SOMENTE os terminais U2-V2-W2 do
motor M1 com as fases L3, L2 e L1 e os contatos
principais de K5 se fecham, interligando os
terminais U1-V1-W1 entre si.
Dessa forma, o motor está funcionando NO
SENTIDO ANTI-HORÁRIO E EM ALTA ROTAÇÃO.
O contato NF 11-12 de K4 se abre, atuando como
INTERTRAVAMENTO, garantindo que K3 não
funcione e não inverta a rotação.
Os contatos NFs 21-22 de K4 e K5 se abrem,
atuando como INTERTRAVAMENTO, garantindo
que K1 e K2 não funcionem.
Anotações:
245
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Dahlander 
com Comutação de Velocidade 
e Reversão por Botões
Funcionamento:
Ao pressionar S0, o circuito é desligado, 
tanto em baixa ou em alta rotação, sentido 
horário ou anti-horário.
K1 = Liga o motor no sentido horário em baixa rotação;
K2 = Liga o motor no sentido anti-horário em baixa rotação;
K3 e K5 = Liga o motor no sentido horário em alta rotação;
K4 e K5 = Liga o motor no sentido anti-horário em alta rotação.
Anotações:
246
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Legenda:
• L – Fase 
• N – Neutro
• PE – Condutor de Proteção
• F – Fusível
• K – Contator
• R – Banco de Resistências
• FT1 – Relé térmico
Anotações:
247
• S0 – Botão NF - Desliga
• S1 – Botão NA – Liga
• M1 – Motor Trifásico Rotor Bobinado
• U1, V1, W1 – Bobinas do Estator
• K,L,M – Rotor Bobinado
• KT – Relé de Tempo
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a bobina de K4 é energizada. Com
isso, os contatos principais se fecham,
alimentando o motor.
Nesse momento, o rotor bobinado está interligado
com todos os bancos de resistores e por isso parte
com rotação mínima.
Anotações:
248
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORESChave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao soltar o botão S1, a bobina de K4 continua
energizada, através do contato NA 13-14 de K4 (selo
ou retenção).
No mesmo momento, o contato NA 23-24 de K4 
se fecha, energizando a bobina do relé térmico 
KT1 e começa a contar o tempo.
Anotações:
249
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1
se fecha, alimentando a bobina de K1.
Com isso, os contatos principais de K1 se fecham,
retirando o banco de resistores R1 do circuito e
aumentando a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT2, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
250
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2
se fecha, alimentando A bobina de K2.
Com isso, os contatos principais de K2 se fecham,
retirando o banco de resistores R2 do circuito,
aumentando mais ainda a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT3, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
251
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3
se fecha, alimentando A bobina de K3.
Com isso, os contatos principais de K3 se fecham,
retirando o banco de resistores R3 do circuito e
fechando o rotor bobinado em curto.
Agora o motor está na sua máxima rotação.
Anotações:
O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha,
mantendo a bobina de K3 Energizada.
O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre,
cortando a alimentação das Das bobinas de KT1,
K1, KT2, K2 e KT3.
Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu
contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3
permanece energizada através do seu contato
auxiliar NA 13-14 (selo).
Somente K4 e K3 permanecem no circuito,
alimentando o motor.
252
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado
Funcionamento:
Ao pressionar S0, as bobina de K4 e K3 são
desenergizadas.
Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se
abrem, desligando o motor.
Os contatos auxiliares voltam a condição inicial,
até que seja realizado um novo acionamento
através de S1.
Anotações:
253
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Legenda:
L – Fase 
N – Neutro
PE – Condutor de Proteção
F – Fusível
K – Contator
R – Banco de Resistências
FT1 – Relé térmico
Anotações:
254
S0 – Botão NF - Desliga
S1 – Botão NA – Liga
M1 – Motor Trifásico Rotor Bobinado
U1, V1, W1 – Bobinas do Estator
K,L,M – Rotor Bobinado
KT – Relé de Tempo
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S1, a bobina de K4 é energizada. 
Com isso, os contatos principais se fecham, 
alimentando o motor no sentido horário.
Nesse momento, o rotor bobinado está 
interligado com todos os bancos de resistores 
e por isso parte com rotação mínima.
Anotações:
255
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao soltar o botão S1, a bobina de K4 continua
energizada, através do contato NA 13-14 de K4 (selo
ou retenção).
No mesmo momento, o contato NF 11-12 de K4 se
abre (intertravamento), garantindo que K5 continue
desligado mesmo se o operador pressionar S2;
o contato NA 23-24 de K4 se fecha, energizando
a bobina do relé térmico KT1 e começa a contar
o tempo.
Anotações:
256
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1
se fecha, alimentando A bobina de K1.
Com isso, os contatos principais de K1 se fecham,
retirando o banco de resistores R1 do circuito e
aumentando a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT2, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
257
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2
se fecha, alimentando A bobina de K2.
Com isso, os contatos principais de K2 se fecham,
retirando o banco de resistores R2 do circuito,
aumentando mais ainda a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT3, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
258
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3
se fecha, alimentando A bobina de K3.
Com isso, os contatos principais de K3 se fecham,
retirando o banco de resistores R3 do circuito e
fechando o rotor bobinado em curto.
Agora o motor está na sua máxima rotação.
O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha,
mantendo a bobina de K3 Energizada.
O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre,
cortando a alimentação das Das bobinas de KT1,
K1, KT2, K2 e KT3.
Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu
contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3
permanece energizada através do seu contato
auxiliar NA 13-14 (selo).
Somente K4 e K3 permanecem no circuito,
alimentando o motor no sentido
horário.
Anotações:
259
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S0, as bobina de K4 e K3 são 
desenergizadas. 
Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se 
abrem, desligando o motor.
Os contatos auxiliares voltam a condição inicial, até 
que seja realizado um novo acionamento através 
de S1 ou S2.
Anotações:
260
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S2, a bobina de K5 é energizada.
Com isso, os contatos principais se fecham,
alimentando o motor no sentido anti-horário.
Nesse momento, o rotor bobinado está
interligado com todos os bancos de resistores
e por isso parte com rotação mínima.
Anotações:
261
Licenciado para Thiago De Jesus - 42027088814 - Protegido por Eduzz.com
DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao soltar o botão S2, a bobina de K5 continua
energizada, através do contato NA 13-14 de K5 (selo
ou retenção).
No mesmo momento, o contato NF 11-12 de K5 se
abre (intertravamento), garantindo que K4 continue
desligado, mesmo se o operador pressionar S1;
o contato NA 23-24 de K5 se fecha, energizando
a bobina do relé térmico KT1 e começa a contar
o tempo.
Anotações:
262
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT1
se fecha, alimentando A bobina de K1.
Com isso, os contatos principais de K1 se fecham,
retirando o banco de resistores R1 do circuito e
aumentando a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K1 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT2, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
263
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT2
se fecha, alimentando A bobina de K2.
Com isso, os contatos principais de K2 se fecham,
retirando o banco de resistores R2 do circuito,
aumentando mais ainda a velocidade do motor.
O contato auxiliar NA 13-14 de K2 se fecha,
alimentando a bobina do relé térmico KT3, que
começa a contar o tempo.
Anotações:
264
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao contar o tempo, o contato NA 15-18 do relé KT3
se fecha, alimentando A bobina de K3.
Com isso, os contatos principais de K3 se fecham,
retirando o banco de resistores R3 do circuito e
fechando o rotor bobinado em curto.
Agora o motor está na sua máxima rotação.
O contato auxiliar NA 13-14 de K3 se fecha,
mantendo a bobina de K3 Energizada.
O contato auxiliar NF 21-22 de K3 se abre,
cortando a alimentação das Das bobinas de KT1,
K1, KT2, K2 e KT3.
Ao cortar alimentação da bobina de KT3, o seu
contato NA 15-18 se abre, porém a bobina de K3
permanece energizada através do seu contato
auxiliar NA 13-14 (selo).
Somente K5 e K3 permanecem no circuito,
alimentando o motor no sentido anti-horário.
Anotações:
265
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Ao pressionar S0, as bobina de K5 e K3 são
desenergizadas.
Com isso, os contatos auxiliares de K4 e K3 se
abrem, desligando o motor.
Os contatos auxiliares voltam a condição inicial,
até que seja realizado um novo acionamento
através de S1 ou S2.
Anotações:
266
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DIAGRAMAS E CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES
Chave para Motor Trifásico de 
Rotor Bobinado com Reversão
Funcionamento:
Em caso de sobrecarga, o relé térmico FT1 é
acionado e o seu contato NF 95-96 se abre,
abrindo o circuito e desligando o motor.
Anotações:
267
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BIBLIOGRAFIA
Bibliografia
MAMEDE FILHO, J. Instalações Elétricas Industriais. 8ª ed. Rio de janeiro LTC 2012.
NISKIER, Júlio. Manual de instalações elétricas .Rio de Janeiro LTC 2013
NERY, Norberto. Instalações elétricas, princípios e instalações. 2º ed. São Paulo Ed. Érica LTDA 2014.
CARVALHO, G. Máquinas Elétricas: Teoria e Ensaios. São Paulo Ed. Érica, 2006
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 14ª Edição LTC 2000
FITZGERARD, a.e. KINGSLEY, Charles. KUSKO, Alexander. Máquinas Elétricas. São Paulo McGraw-Hill 1975
MARTIGNONI, Alfonso. Eletrotécnica. Editora Globo
SENAI. Departamento Nacional. Eletricidade. Eletricista de Manutenção. Rio de Janeiro, 1982
WEG. Manual de Motores Elétricos. WEG, Catálogo: 511.04.0181.PE.
WEG. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
SIEMENS. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
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SCHNEIDER. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
FINDER. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
SCHMERSAl. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
METALTEX. Catálogo de Equipamentos e Dispositivos
ABNT. NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão. 2004
ABNT. NBR IEC 60947-2: Dispositivos de manobra e comando de baixa tensão, Disjuntores, 2013.
ABNT. NBR IEC 60898: Disjuntores para proteção de sobrecargas para instalações domesticas e 
similares, 2011.
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