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2º SEMESTRE | 7º ANO
2023
Querido(a) aluno(a)
________________________________________________________________,
(Escreva o seu nome acima)
Nome da escola: ________________________________________________________________________
Olá, estudante!
Estamos felizes em entregar o Material Rioeduca do segundo semestre de 2023! Com ele, você
viverá novos desafios e, acreditamos, será capaz de superar todos eles. Parabenizamos você por
ter chegado até aqui e confiamos que conseguirá finalizar mais esta etapa tão importante.
Neste semestre, você descobrirá novos caminhos que levarão a importantes aprendizados
e proporcionarão, também, descobrir e vivenciar novas experiências com criatividade. O seus
professores e suas professoras serão seus guias nessa trajetória, mediando e apoiando todo o
processo de aprendizagem.
O Material Rioeduca foi feito pensando em você e esperamos que seja um companheiro nesta
etapa da sua jornada. Cuide bem dele! Ele estará ao seu lado até o fim deste ano letivo, e você
poderá guardá-lo com você pelo tempo que precisar, assim como guardará as lembranças que
ficarão desta etapa!
@sme_carioca
@smecariocarj
Vamos adorar saber o que você pensa!
BONS ESTUDOS!
Coordenadoria de Ensino Fundamental
CARLA ANDRÉA DIAS CELESTINO
KARLA MONIKE MOREIRA GOMES
GISELE MACHADO AZEVEDO
SAULO MARCOS ALBUQUERQUE ARAÚJO JUNIOR
GINA PAULA BERNARDINO CAPITÃO MOR
COORDENADORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL
PEDRO VITOR GUIMARÃES RODRIGUES VIEIRA
CLAYTON BOTAS NOGUEIRA
ANDRESSA SANTOS SOLON RIBEIRO
GERÊNCIA DE ANOS FINAIS
MARIO SERGIO MANGABEIRA JUNIOR
ELABORAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
MATHEUS DOS SANTOS THOMÉ
ELABORAÇÃO DE MATEMÁTICA
BIANCA SARPA MICELI
ELABORAÇÃO DE CIÊNCIAS
ALAN SILVEIRA
ELABORAÇÃO DE GEOGRAFIA
FRANCISCO AIMARA CARVALHO RIBEIRO
ELABORAÇÃO DE HISTÓRIA
KARINE RIBEIRO DE MELO
ELABORAÇÃO DE LÍNGUA INGLESA
VIVIANE BALZI SANTOS
REVISÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA
SILVIA MARIA SOARES COUTO
REVISÃO DE MATEMÁTICA
ISABELA GONÇALVES
REVISÃO DE CIÊNCIAS
VANESSA JORGE DE ARAÚJO
REVISÃO DE GEOGRAFIA
RAFAELA NICHOLS CALVÃO
REVISÃO DE HISTÓRIA
RAFAEL SILVA BRITO
REVISÃO DE LÍNGUA INGLESA
VERÔNICA DA SILVA FERREIRA
REVISÃO ORTOGRÁFICA
CONTATOS E/SUBE
Telefones: 2293-3635 / 2976-2558
cefsme@rioeduca.net
EDUARDO PAES
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
RENAN FERREIRINHA CARNEIRO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
ADRIANO CARNEIRO GIGLIO
SUBSECRETARIA DE ENSINO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
MULTIRIO
PAULO ROBERTO MIRANDA
PRESIDÊNCIA
DENISE PALHA
CHEFIA DE GABINETE
ROSÂNGELA DE FÁTIMA DIAS
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
EDUARDO GUEDES
DIRETORIA DE MÍDIA E EDUCAÇÃO
SIMONE MONTEIRO
ASSESSORIA DE ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA
MARCELO SALERNO
ALOYSIO NEVES
DANIEL NOGUEIRA
ANTONIO CHACAR
TATIANA VIDAL
FRATA SOARES
ANDRÉ LEÃO
EDUARDO DUVAL
NÚCLEO ARTES GRÁFICAS E ANIMAÇÃO
IMPRESSÃO
ZIT GRÁFICA E EDITORA
EDITORAÇÃO E IMPRESSÃO
EDUARDO SANTOS
GILMAR MEDEIROS
JULIANA PEGAS
DIAGRAMAÇÃO
LÍNGUA PORTUGUESA
3o BIMESTRE
Texto 1 – Stories – Bullying
......................................................................... 7
Texto 2 – Stories – Bullying
..........................................................................7
Texto 3 – Cartaz cyberbullying
..........................................................................7
Texto 4 – Bullying não é brincadeira: delete essa
ideia!
..........................................................................8
Texto 5 – A voz do silêncio
..........................................................................9
Texto 6 – Como fazer a própria curadoria de
informação?
........................................................................10
Texto 7 – Capa de livro
........................................................................11
Texto 8 – Juva Escovão
........................................................................12
Texto 9 – Relato pessoal
........................................................................13
Texto 10 – Dentro de um abraço (parte 1)
........................................................................15
Texto 11 – Dentro de um abraço (parte 2)
........................................................................16
Texto 12 – Lugar incríííível
........................................................................18
Texto 13 – Tirinha Armandinho
........................................................................19
Texto 14 – Webquadrinho (animais)
........................................................................20
Texto 15 – Webquadrinho (Google)
........................................................................20
Texto 16 – Taquicardia a dois
........................................................................21
Texto 17 – Pássaro na gaiola
........................................................................22
Texto 18 – Passarinhos (letra de canção)
........................................................................23
Texto 19 – Tirinha
........................................................................24
Texto 20 – Chatear e encher
........................................................................25
4o BIMESTRE
Texto 1 – Charge
........................................................................27
Texto 2 – Card / Publicidade
........................................................................27
Texto 3 – O pequeno príncipe
........................................................................28
Texto 4 – Lambe-lambe
........................................................................29
Texto 5 – Twiit (tuíte)
........................................................................30
Texto 6 – Mensagens instantâneas
........................................................................30
Texto 7 – Notícia
........................................................................31
Texto 8 – Notícia digital
........................................................................33
Texto 9 – Resenha de filme
........................................................................34
Texto 10 – Stories de rede social
........................................................................35
Texto 11 – Tirinha
........................................................................37
Texto 12 – Notícia: Barbie negra do Alemão
........................................................................37
Texto 13 – Preta (poema)
........................................................................39
Texto 14 – O perigo de uma história única
........................................................................40
Texto 15 – Espelho
........................................................................41
SUMÁRIOSUMÁRIO 7º ANO
Texto 16 – Brasil (poema)
........................................................................42
Texto 17 – O planeta do Pequeno
Príncipe Preto
........................................................................43
MATEMÁTICA
3o BIMESTRE
Ângulos
........................................................................47
Operações com ângulos
........................................................................48
Bissetriz de um ângulo
........................................................................48
Soma dos ângulos internos de um triângulo
........................................................................49
Figuras geométricas
........................................................................50
Números positivos e negativos
........................................................................51
Reta numérica – inteiros
........................................................................52
Adição de inteiros
........................................................................53
Subtração de inteiros
........................................................................54
Mutiplicaçãoe divisão de inteiros
........................................................................56
Potenciação e radiciação de inteiros
........................................................................57
Problemas com números inteiros
........................................................................57
Números racionais
........................................................................58
Reta numérica – racionais
........................................................................59
Adição e subtração – racionais
........................................................................60
Multiplicação – racionais
........................................................................61
Divisão – racionais
........................................................................62
Potenciação e radiciação – racionais
........................................................................63
Unidades de medidas
........................................................................64
Tabelas e gráficos
........................................................................66
4o BIMESTRE
Pensamento algébrico
........................................................................67
Igualdade
........................................................................69
Equação do 1º grau
........................................................................69
Princípio aditivo e multiplicativo
........................................................................70
Razão
........................................................................73
Principais razões
........................................................................74
Proporção
........................................................................75
Relação entre grandezas
........................................................................76
Porcentagem
........................................................................79
Juros simples
........................................................................81
Expoente negativo
........................................................................82
Probabilidade
........................................................................83
Tabelas e gráficos
........................................................................84
CIÊNCIAS
3o BIMESTRE
Transformação de energia
........................................................................86
Sol: fonte de vida
........................................................................87
Quais gases compõem a atmosfera?
........................................................................88
O que é efeito estufa?
........................................................................89
O aquecimentos global e as mudanças
climáticas
........................................................................90
Brasil: mocinho ou vilão do
aquecimento global?
........................................................................91
As consequências do aquecimento global
........................................................................92
Níveis de organização dos seres vivos
........................................................................93
Do que os seres vivos são formados?
........................................................................94
Como enxergamos as células
........................................................................94
Tipos de células: procariota e eucariota
........................................................................95
As células precisam de nutrientes
........................................................................95
Quantas células formam um ser vivo?
........................................................................96
Vírus
........................................................................97
Vacinas
........................................................................98
4o BIMESTRE
Ecossistemas
......................................................................100
Biomas brasileiros
......................................................................101
Amazônia ou floresta amazônica
......................................................................102
Cerrado
......................................................................103
Caatinga
......................................................................104
Pampas
......................................................................105
Pantanal
......................................................................105
Mata atlântica
......................................................................106
Conhecer para preservar
......................................................................107
Equilíbrio térmico do planeta
......................................................................109
Energia e sustentabilidade
......................................................................110
Estrutura da terra
......................................................................111
Energia do interior da terra
......................................................................111
Vulcanismo e tectonismo
......................................................................112
GEOGRAFIA
3o BIMESTRE
Localização do território brasileiro
......................................................................115
Regionalização do brasil
......................................................................117
Caracteríticas físico-naturais do espaço
brasileiro
......................................................................119
Território e população brasileira
......................................................................121
Fluxos migratórios no Brasil
......................................................................123
Metropolização do espaço e formação de
regiões metropolitanas
......................................................................126
Sistemas de comunicação e transporte no
território brasileiro
......................................................................127
A produção do espaço rural brasileiro
......................................................................129
4o BIMESTRE
Características socioeconômicas das regiões
brasileiras
......................................................................131
Principais características socioeconômicas da
região sudeste
......................................................................133
Problemas socioambientais na região sudeste
......................................................................134
Região sul: principais característcas
socioeconômicas
......................................................................135
Região norte: organização do espaço econômico
e problemas ambientais
......................................................................137
Região nordeste: características
socioeconômicas
......................................................................139
Região centro-oeste: avanço da agroindustria e
problemas ambientais
......................................................................141
HISTÓRIA
3o BIMESTRE
As Cruzadas e o comércio de longa distância
......................................................................144
Choque de civilizações
......................................................................145
A Idade Moderna ou Modernidade
......................................................................147
Formações políticas na África,
séculos XI a XVI
......................................................................148
As Américas antes dos europeus
......................................................................150
O Renascimento, séculos XIII a XVI
......................................................................152
As fases do Renascimento
......................................................................153
Humanismo
......................................................................154As Reformas Protestantes do século XVI
......................................................................155
A Contrarreforma Católica
......................................................................155
A Formação das Monarquias Nacionais
......................................................................156
Absolutismo Monárquico ou Antigo Regime
......................................................................157
4o BIMESTRE
Expansão comercial e marítima europeia,
séculos XV e XVI
......................................................................158
As sociedades indígenas e a conquista das
américas
......................................................................160
A colonização das Américas
......................................................................161
Antigo Sistema Colonial e Antigo Regime nos
trópicos
......................................................................164
Tráfico transatlântico de
africanos escravizados
......................................................................165
Quilombos
......................................................................168
Cultura Afrobrasileira
......................................................................169
Estados escravagistas africanos
......................................................................170
Racismo estrutural
......................................................................171
LÍNGUA INGLESA
3o BIMESTRE
Nomear disciplinas escolares
......................................................................173
Nomear dias da semana
......................................................................175
Perguntar e responder sobre os seus dias
das aulas
......................................................................176
Perguntar e responder sobre a frequencia
das aulas
......................................................................177
Localizar informações em um texto
......................................................................179
Identificar onde o texto foi publicado
. .....................................................................180
Identificar atividades de esporte
......................................................................181
Expressar atividades realizadas no
momento da fala
......................................................................182
Dizer o que está fazendo após a aula
......................................................................183
Dizer que atividades de lazer está fazendo
......................................................................184
Descrever ações de esporte e lazer
. .....................................................................185
Refletir sobre saúde mental
......................................................................186
Produzir um cartaz
. .....................................................................187
4o BIMESTRE
Localizar informações em um texto
. .....................................................................188
Nomear itens de comida e bebida
. .....................................................................189
Falar sobre gostos e preferencias
. .....................................................................190
Produzir uma receita
......................................................................195
Olá, estudante do 7º ano! Chegamos ao terceiro bimestre! Esperamos que você tenha
recarregado suas energias para continuarmos mergulhando no mundo do conhecimento.
Nesse segundo semestre, teremos muitas aprendizagens a partir de atividades de oralida-
de, leitura, escrita e reflexão sobre a Língua Portuguesa. Preparado? Vamos lá!
TEXTO 3
CARTAZ CYBERBULLYING
Leia os textos 1 e 2, converse com suas/seus
colegas e sua professora/seu professor sobre
as questões.
TEXTO 2
STORIES -
BULLYING
TEXTO 1
STORIES -
BULLYING
1) Qual é a finalidade do cartaz? Qual é a principal
mensagem divulgada pelo cartaz?
2) Qual é a relação entre a imagem da pessoa que
aparece junto ao título e o objetivo do cartaz?
3) Explique a função da imagem do notebook no
contexto do objetivo do cartaz.
4) A maioria das palavras que aparece em destaque
no cartaz está escrita em Inglês. Você conhece al-
guma delas? Converse com seu professor / sua pro-
fessora e seus/suas colegas sobre o sentido delas
e anote suas conclusões no caderno.
A) De cordo com as características dos textos 1 e 2,
onde eles foram publicados?
B) Explique as semelhanças e diferenças entre os
textos 1 e 2.
C) O que representam os números em cada um dos
textos?
D) Sabendo os textos foram produzidos para uma
instituição de ensino, qual seria o objetivo principal
de sua publicação?
E) Por que debater o tema abordado pelos textos 1
e 2 é importante?
en
cu
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or
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om
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ci
ls
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Ações do Instituto Federal contra bullying e cyberbullying. IFSP, 2022.Disponível em :
https://x.gd/E0oCY. Acesso em 01 abril de 2023.
Que tal simular a enquete apresentada pelos textos
1 e 2 com sua turma, ou, até mesmo, com outras
turmas da escola?
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Agora vamos ler uma notícia que aborda de
forma mais aprofundada o assunto do texto 3.
TEXTO 4 – BULLYING NÃO É
BRINCADEIRA: DELETE ESSA IDEIA!
Em 2022, a Associação Brasileira de Psiquia-
tria iniciou a campanha de conscientização con-
tra o bullying com o tema “Delete essa ideia”. A
iniciativa foi criada a fim de esclarecer, alertar e
combater o bullying e o cyberbullying, com o ob-
jetivo principal de diminuir o índice de casos.
O bullying é uma triste realidade que atinge
crianças e adolescentes, podendo se estender
por outras fases da vida, que gera sérios prejuí-
zos à saúde física e mental. É uma prática muito
associada ao período escolar e que, nos últimos
anos, se tornou um grave problema de saúde pú-
blica, com crianças e jovens sofrendo diariamen-
te agressões psicológicas e físicas. Depressão e
baixa autoestima são algumas das consequên-
cias geradas por atitudes como essa.
Todos nós devemos atuar ativamente na
conscientização de que essa prática não é brin-
cadeira. É importante falar sobre o assunto com
seus amigos e familiares para que as pessoas
que estejam passando por isso saibam identifi-
car e buscar a ajuda necessária.
Bullying não é brincadeira.Delete essa ideia!ABP,
2023. Disponível em : https://www.abp.org.br/contra-o-
-bullying... Acesso em 03 de abril de 2023.
1) A partir da leitura integral do texto 4, o que moti-
vou a Associação Brasileira de Psiquiatria a elabo-
rar o cartaz ( texto 3?)
2) Explique o sentido da expressão “delete essa
ideia” que compõe o título da notícia.
Registre no seu caderno alguma informação
nova que você tenha obtido sobre bullying e
cyberbullyng após a leitura dessa notícia.
3) Qual é a função das aspas empregadas no 1º
parágrafo?
4) A que se referem as seguintes expressões:
A) “É importante falar sobre o assunto com com
seus amigos e familiares.”
B) “Todos nós devemos atuar ativamente na conscien-
tização de que essa prática não é brincadeira [...]”.
5) Compare o usos dos sinais de pontuação nos tí-
tulos abaixo e responda:
Bullying não é brincadeira: delete essa ideia!
Bullying não é brincadeira: delete essa ideia.
Qual é a diferença em relação ao uso da exclama-
ção e do ponto final, considerando o assunto e ob-
jetivo da notícia?
6) Releia outro trecho do texto:
“É uma prática muito associada ao período escolar
e que, nos últimos anos, se tornou um grave pro-
blema de saúde pública”.
Neste trecho o autor também expressa uma opinião
em relação a um assunto. Qual é esse assunto?
7) No trecho “É importante falar sobre o assunto
com seus amigos e familiares para que as pessoas
que estejam passando por isso saibam identificare
buscar a ajuda necessária.” , o conectivo destacado
expressa ideia de
( ) condição. ( ) adversidade. ( ) finalidade.
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Leia abaixo a resenha do fil-
me A voz do silêncio: Koe no
Katachi, baseado no mangá
de mesmo nome.
TEXTO 5 – A VOZ DO SILÊNCIO
O filme conta a história de Shoya Ishida,
um jovem que pratica bullying durante a infân-
cia contra a aluna nova com deficiência auditi-
va Shoko Nishimiya. Ele aborda temas delica-
dos como o bullying e as dificuldades que as
pessoas com deficiência auditiva sofrem para
conseguir interagir no ambiente escolar e na
sociedade.
O desenvolvimento da história segue com
o crescimento dos personagens e as consequ-
ências sociais e psicológicas que os episódios
causaram na vida de cada um.
Ishida busca redimir-se com Nishimiya ao
longo do filme, tendo adquirido um bloqueio so-
cial pelos acontecimentos em sua infância, sen-
do segregado por praticar bullying [...].
Nishimiya, que desde o início sofre para con-
seguir fazer amigos devido às dificuldades para
comunicar-se, tem um papel transformador na
vida de todos ao seu redor no decorrer do filme,
inspirando os amigos a aprender a língua de si-
nais para se comunicarem melhor com ela.
Adaptado de: SIMÔES, Lucas. A voz do silêncio: Koe no Kata-
chi. Prensa, 2022. Disponível em https://prensa.li/@lucassimao/re-
senha- a-voz-do-silencio-koe-no-katachi/ . Acesso em 06 abr.2023.
1) A partir da leitura global do texto, qual é o objetivo
da resenha?
2) Qual é o tema tratado do filme?
3) Qual é a relação entre a característica da perso-
nagem Shoko Nishimiya e o tema tratado no texto?
4) O personagem Shoya Ishida influenciou a história
da personagem Shoko Nishimiya no filme de forma
positiva ou negativa? Explique.
5) Qual é a sua opinião sobre as atitudes de Ishida
em relação a sua colega de escola?
6) Quais são as consequências da atitude de Ishida
para a vida de Nishimya?
7) No 3º parágrafo, qual é o sentido da palavra “se-
gregado”?
8) Um acontecimento mudou os rumos da história
de Shoko Nishimiya. Qual foi esse fato?
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2) As formas verbais destacadas no texto, utiliza-
das no imperativo, têm a intenção de
( A ) levar o leitor a tomar certas atitudes.
( B ) explicar do que se trata a pesquisa.
( C ) apresentar opiniões sobre uma tarefa.
( D ) expressar dúvidas acerca de pesquisas.
Com base nas discussões sobre
o tema Bullying e Cyberbullying,
que tal realizar uma pesquisa
para promover campanha de
conscientização e combate a
essa prática na sua escola?
Para a campanha de conscientização, é neces-
sário pesquisa de informações sobre o tema. O
texto que você lerá abaixo fala sobre curadoria de
informações na Internet.
Converse com seu professor / sua professora
sobre o uso dos verbos no imperativo e registre
suas conclusões no caderno .
3) Releia o 1º parágrafo do texto e responda: qual é
o sentido do verbo “difundi-las”?
4) O pronome –las em “considerá-las”, “atacá-las” e
“difundi-las” se refere a qual palavra?
TEXTO 6 – COMO FAZER A PRÓPRIA
CURADORIA DE INFORMAÇÃO?
Fazer curadoria da informação é o mes-
mo que pesquisar, comparar e avaliar critica-
mente as informações a que se tem acesso,
em meios digitais ou não, antes de conside-
rá-las, atacá-las e difundi-las.
Realize a pesquisa usando fontes que
disponibilizem a informação em meio aber-
to, com acesso gratuito.
Verifique a fonte e faça uma pesquisa
sobre o autor, assegurando-se quanto à cre-
dibilidade de quem assina pela divulgação
da informação.
Compare a mesma informação em diferen-
tes meios.
Cheque os links ou hiperlinks nas publi-
cações digitais, certificando-se de que eles
levam para o conteúdo citado.
Descarte a possibilidade de ser uma
piada ou sátira. Para isso, desconfie dos
exageros ou estranhamentos.
Consulte um especialista no assunto ou
procure textos de especialistas que possam
validar as informações.
DELMANTO, Dileta. Português; conexão e uso. Esi-
no fundamental. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2018..p.22
Em conversas com amigos, você usa as for-
mas formas -lo, -la, -los, -las? Você usa essas
formas em suas produções de textos?
Os pronomes o, a, os, as passam a -lo, -la,
-los, -las quando acompanham formas ver-
bais terminadas em -r , de acordo com a nor-
ma padrão (vendê-la, encontrá-lo etc.) Entre-
tanto, no português brasileiro, em situações
de oralidade ou mais informais, essas formas
são substituídas frequentemente por ele, ela,
eles, elas.
Converse com seu professor/sua professora
sobre o uso dessas estrtuturas e registre suas
conclusões em seu caderno.
Na próxima página, você será
orientado(a) a produzir um texto
– post em rede social – com
esclarecimentos sobre a prática
desrespeitosa do bullying e for-
mas de evitá-la e combatê-la, de
modo a ser compartilhado com
todos os alunos e alunas.
1) Qual é a finalidade do texto?
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Converse com seu professor/sua pro-
fessora sobre a proposta de escrita de
posts de rede social, que tem como obje-
tivo divulgar informações preventivas so-
bre o bullying e cyberbullying na escola.
Planeje a escrita definindo se a produ-
ção será individual, em duplas ou grupos.
Defina qual será a informação veiculada
e pense, também, em um desenho ou
imagem que possa ilustrar a mensagem,
ajudando a compor o texto.
Elabore a 1ª versão do texto a partir
dos objetivos traçados. Pense em quem
irá ler (colegas da escola) para adequar
a escrita, de forma criativa e que chame
a atenção de todos e todas para esse im-
portante tema.
Com a ajuda de seu professor/sua
professora, revise a escrita, percebendo
o uso correto da ortografia e de demais
aspectos que possam garantir melhor
entendimento do texto.
Combine com seu professor/sua pro-
fessora como o texto será publicado.
Caso não seja possível realizar o uso da
rede social da escola, o post pode se tor-
nar um cartaz a ser divulgado nos murais
do espaço escolar.
Mire sua câmera no QR Code ao lado e
assista à videoaula do Rioeduca na TV sobre
bullying e cyberbullying.
Leremos um trecho da história
“Juva Escovão”, escrito pela Pro-
fessora Roza Palomanes. Leia o
comentário que a autora escre-
veu sobre o objetivo da criação
desse conto infantojuvenil:
TEXTO 7 – CAPA DE LIVRO
https://abre.ai/f42s.jpg
“É nosso objetivo, com este livro, sensibilizar
educadores, famílias, e sociedade para a existên-
cia do BULLYING e suas consequências, buscando
despertá-los para o reconhecimento do direito de
toda criança e adolescente de frequentar uma es-
cola segura e solidária, capaz de gerar cidadãos
conscientes do respeito à pessoa humana e às suas
diferenças, de brincar em ambientes públicos sem
ser agredido.”
PALOMANES, Roza. Juca Escovão. Seropédica, RJ. Ed. Da
UFRRJ, 2014., p. 32
A) Qual é a relação entre o trecho do comentário
lido e as discussões que já tivemos até aqui após a
leitura de diferentes textos?
B) Por que é importante termos histórias que falam
sobre a temática que “Juva Escovão” apresenta?
C) Que ações podemos adotar para construir um
ambiente justo e solidário na escola?
D) A partir da leitura do comentário da autora, você
acha que o desfecho de “Juva Escovão” será posi-
tivo ou negativo? Explique suas hipóteses.
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https://me-qr.com/q7Khj7wo
Ei, você, ouça bem a história que vou lhe contar.
Aconteceu comigo também, há muito tempo,
em outro lugar.
Em um lugar escondido entre a serra e o mar,
havia um menino bonito,
com jeito simples de olhar.
Juvenal eraseu nome, mas todos
o conheciam como Juva,
um carinhoso apelido que recebeu
quando nasceu.
Juva era um menino branquinho,
com sardas por todo o corpo: rosto, ombro,
pescoço.
Tinha o cabelo espetadinho, vermelho da cor do
vinho.
Foi Pedro Paulo, seu vizinho, que, um dia,
chamou a atenção: Olhem lá o Juva!
Seu cabelo parece um escovão!
Todo mundo concordou.
O Juva, ninguém mais conhece
Mas o Juva Escovão...
Claro que Juva não gostou!
E quando a gente se aborrece com um
apelido que nos colocam então é que
o apelido pega mesmo.
Assim, o apelido não foi mais esquecido
E, toda vez que Juva se zangava, ficava mais
divertido.
Para evitar confusão, Juva não mais saía de
casa![...]
Os outros meninos do local tentavam,
a todo custo, irritar Juvenal,
ameaçando, dando susto.
Inventaram outros apelidos, alguns bem
agressivos, que não vale a pena contar.
No entanto...
...alguma coisa está errada!
Juva não mais brigava.
Passaram-se dias, meses, e eles acabaram
desistindo.
Finalmente deixaram Juva em paz.
Sabe por quê?
É que não era mais divertido
1) Juva Escovão é um conto infanto-juvenil. Em rela-
ção à estrutura (organização do texto), o que há de
diferente em relação aos demais contos que você já
leu em sua trajetória escolar?
2) A presença de rimas no texto “Juva Escovão” é
outra característica que não é comum em contos.
Releia o texto e circule os pares de palavras que ri-
mam entre si.
3) Qual é o efeito de sentido das rimas para a lei-
tura do texto “Juva Escovão”? Se preciso for, releia o
texto em voz alta, para aguçar sua percepção.
4) Releia o trecho: “Aconteceu comigo também, há
muito tempo, em outro lugar”. A quem esse trecho
se refere?
5) Os dois-pontos que aparecem no texto têm a
mesma função? Explique.
6) Como o narrador caracteriza o local em que Juva
morava?
TEXTO 8 – JUVA ESCOVÃO
colocar-lhe um apelido; ele não ligava mais.
Em pouco tempo, todos perceberam
a transformação: Juva era um outro menino,
mais feliz, bem-humorado,
com aquele sorrisão
de quem está de bem com a vida.
Já não vivia chateado, com a cara abatida,
porque não tinha mais motivo.
Adaptado de : PALOMANES, Roza. Juca Escovão..
Seropédica, RJ.: Ed. Da UFRRJ, 2014., p. 6-29
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7) O narrador descreve o personagem principal
utilizando adjetivos. Complete o quadro com os
adjetivos que dão características aos elementos
relacionados:
menino
jeito de olhar
apelido
cabelo
8) Qual é o efeito de sentido produzido pelo uso dos
adjetivos da 2ª coluna para a história?
9) Releia: “Para evitar confusão, Juva não mais saía
de casa!”. Qual foi a causa desse fato?
10) Qual é o efeito de sentido das reticências em
“Mas o Juva Escovão...”?
11) No desfecho da história, que fato contribuiu
para que Juca se sentisse bem consigo mesmo?
O próximo texto que leremos é um relato
pessoal da autora de Juva Escovão, a profes-
sora Roza Palomanes.
TEXTO 9 – RELATO PESSOAL
A história de Juva Escovão nasceu num mo-
mento muito produtivo de minha vida: o momen-
to que me tornei mãe. Quando nossos filhos nas-
cem é como se, de alguma forma, ativássemos
em nossa memória lembranças adormecidas. E
junto vem uma vontade enorme de cantar can-
ções de ninar, contar historinha para seu filho
dormir, reproduzir os mitos que permaneceram
nossa própria infância, num resgate emocional.
Nasci em um bairro do subúrbio carioca e
vivi como filha única até os seis anos de idade,
quando nasceu minha única irmã. Meu pai, co-
merciante português, e minha mãe, uma espa-
nhola de mãos mágicas e mente privilegiada,
ensinaram-me, com seus exemplos, o que melhor
poderia ensinar: a honradez com que devemos
levar a vida. Aprendi a ler antes dos cinco anos.
Criança sedenta de tantas histórias, procurava
estar sempre perto de meus avós maternos, com
quem muito aprendi sobre a vida. Minha avó gos-
tava de fábulas , em especial a do lobo e das uvas;
meu avô era a história viva, a meu alcance: das
aventuras que viveu quando saiu, aos dezesseis
anos, de uma pequena aldeia medieval da Espa-
nha para, clandestinamente, entrar em Cuba, pas-
sando por seu alistamento na Legião Estrangeira,
até a sua participação, que lhe rendeu o título hon-
roso de herói de guerra, na Guerra Civil Espanhola.
Infelizmente, minha imaginação fértil teve suas
asas cortadas quando entrei na escola, aos cinco
anos, onde minha criatividade recebeu a primeira
crítica. Vieram, também, as gozações de outras
crianças que, na época, era vistas como compor-
tamento infantil normal. E como toda criança sen-
sível, fechei-me no meu mundinho interior, reve-
lando-me, apenas, para meus amigos imaginários
com quem trocava correspondências. [...]
Adaptado de: PALOMANES, Roza. Juva Escovão..
Seropédica, RJ.: Ed. Da UFRRJ, 2014., p. 33-34
Com a ajuda de seu professor/sua pro-
fessora, vamos relembrar a estrutura da
narrativa? No conto “Juva Escovão”, que
circunstâncias marcam a situação ini-
cial, conflito gerador, clímax e desfecho?
Anote em seu caderno suas conclusões.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado ou acesse o link abaixo e
assista ao vídeo com um recado
da autora Roza Palomanes. Roza Maria Palomanes Ribeiro
Escritora e Professora da UFRRJ
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https://youtu.be/u_7C-U1uy_o
B) Qual é o sentido da palavra destacada?
5) Circule os dois-pontos no 1º e 2º parágrafos e
responda:
O uso desse sinal de pontuação teve a mesma fun-
ção nos dois casos? Explique.
6) No trecho “E como toda criança sensível, fechei-
-me no meu mundinho interior!, a parte destacada
indica que a autora se tornou uma criança
(A) agitada. (B) atenta. ( C) solitária. (D) raivosa.
7) Que comentário feito pela autora, no último pa-
rágrafo, indica a prática do bullying sofrido por ela?
8) Que fato do relato pessoal que você leu chamou
sua atenção? Explique.
1) Qual é a finalidade de um relato pessoal?
2) Em que momento da vida da autora a história
“Juva Escovão” surgiu?
3) O que é possível inferir sobre a mãe da autora quando
ela a caracteriza como espanhola de mãos mágicas?
4) Releia o trecho: “Meu avô era a história viva ao meu
alcance, das aventuras que viveu quando saiu, aos
dezesseis anos, de uma pequena aldeia medieval da
Espanha para, clandestinamente, entrar em Cuba,”
A) Quando a autora diz que seu avô era uma história
viva, o que isso significa?
A) De que forma a tirinha Suriá se relaciona com um fato do relato pessoal que você leu anteriormente?
B) Como Suriá se sente no primeiro quadrinho?
C) No segundo quadrinho, o que expressa o dedo da Suriá ?
D) Descreva o que acontece no terceiro quadrinho:
9. Leia a tira abaixo e responda às questões:
LAERTE. Folha de S. Paulo, 27 jul 2002. Folhinha.
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Uma das ações para combater
práticas de bullying em qual-
quer espaço, principalmente
na escola, é construir relações
saudáveis, por meio do res-
peito às diferenças e do afeto
pelas outras pessoas.
O próximo texto é uma
crônica escrita pela cronista
Martha Medeiros e abordará
um dos temas muito neces-
sário nas relações interpes-
soais: o afeto por meio do abraço. Você lerá o
texto em duas partes.
A) Em Juva Escovão, você leu uma narrativa de fic-
ção na qual um narrador conta os acontecimentos
que Juva vivenciou na infância. Você já leu outros
textos em que eram narrados acontecimentos reais
do cotidiano? Quais?
B) Entre os textos que podem narrar acontecimen-
tos do dia a dia está a crônica. Você já leu ou ouviu
falar de alguma crônica?A palavra crônica vem do termo grego
Chronos, que significa “tempo”. É um tipo de
texto narrativo curto, geralmente produzido
para meios de comunicação como jornais, re-
vistas, blogs, sites, e elaborado em linguagem
mais informal, coloquial; é como se o cronis-
ta estivesse conversando com o leitor.
Onde é que você gostaria de estar agora, nes-
te exato momento?
Fico pensando nos lugares paradisíacos
onde já estive, e que não me custaria nada repri-
sar: num determinado restaurante de uma ilha
grega, em diversas praias do Brasil e do mun-
do, na casa de bons amigos, em algum vilarejo
europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de
um show espetacular, numa sala de cinema as-
sistindo à estreia de um filme muito esperado e,
principalmente, no meu quarto e na minha cama,
que nenhum hotel cinco estrelas consegue su-
perar – a intimidade da gente é irreproduzível.
Posso também listar os lugares onde não
gostaria de estar: num leito de hospital, numa
fila de banco, numa reunião de condomínio, pre-
sa num elevador, em meio a um trânsito conges-
tionado, numa cadeira de dentista.
E então? Somando os prós e os contras, as
boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lu-
gar do mundo?
Meu palpite: dentro de um abraço.
MEDEIROS, Martha. Dentro de um abraço. Disponível em
https://www.revistaprosaversoearte.com/dentro-de-um-abra-
co- martha-medeiros/. Acesso em: 10. Abr.2023
TEXTO 10 – DENTRO DE UM
ABRAÇO (PARTE 1)
1) Como marca do gênero crônica, os fatos narra-
dos giram em torno de uma situação do cotidiano.
Nesta primeira parte do texto, que assunto do coti-
diano a cronista aborda?
2) A quem a pergunta do 1º parágrafo se destina?
Como você a responderia ?
3) Os dois-pontos utilizados no 2º e 3º parágrafos
têm a função de apresentar uma
( A ) explicação de uma palavra.
( B ) fala de um personagem.
( C ) citação de uma pessoa.
( D ) lista com alguns itens.
4) Qual é a função do travessão no 2º parágrafo?
Mire sua câmera no Qr Code
ao lado e assista ao episódio do
programa “Morde a Língua” so-
bre o gênero crônica.
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https://me-qr.com/eXwrqKlw
5) Releia: “Fico pensando nos lugares paradisíacos
onde já estive, e que não me custaria nada reprisar”
Qual é o sentido do trecho destacado ?
6) Em que parágrafo podemos perceber a mudança
de assunto da crônica (de assuntos mais concretos,
do dia a dia, para um foco mais subjetivo)?
7) Compare a reescrita do 2º parágrafo, observe
atentamente as alterações, e responda às questões
A) e B).
TEXTO 11 – DENTRO DE UM
ABRAÇO (PARTE 2)
Que lugar melhor para uma criança, para
um idoso, para uma mulher apaixonada, para
um adolescente com medo, para um doente,
para alguém solitário? Dentro de um abraço é
sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um
abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se
faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa
e sofre, dentro de um abraço se dissolve.
Dentro de um abraço nenhuma situação é
incerta, o futuro não amedronta, estacionamos
confortavelmente em meio ao paraíso.
O rosto contra o peito de quem te abraça,
as batidas do coração dele e as suas, o silêncio
que sempre se faz durante esse envolvimento
físico: nada há para se reivindicar ou agradecer,
dentro de um abraço voz nenhuma se faz ne-
cessária, está tudo dito.
[...] mas onde começa o amor, senão den-
tro do primeiro abraço? Alguns o consideram
como algo sufocante, querem logo se desven-
cilhar dele. Até entendo que há momentos em
que é preciso estar fora de alcance, livre de
qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter
solto é legítimo, mas hoje me permita não en-
dossar manifestações de alforria. [...]
MEDEIROS, Martha. Dentro de um abraço. Disponível
em https://www.revistaprosaversoearte.com/dentro-de-
-um-abraco-martha-medeiros/. Acesso em: 10. Abr.2023.
Fico pensando nos lugares onde já estive,
e que não me custaria nada reprisar: num de-
terminado restaurante de uma ilha, em diversas
praias, na casa de amigos, em algum vilarejo,
numa estrada, no meio de um show, numa sala
de cinema assistindo à estreia de um filme e,
principalmente, no meu quarto e na minha
cama, que nenhum hotel consegue superar – a
intimidade da gente é irreproduzível.
A) Leia novamente o 2o parágrafo original do texto,
compare com a reescrita acima e responda: Qual
era a função das palavras e expressões que foram
retiradas do trecho?
B) Qual é o efeito de sentido do uso dessas palavras
para a construção da ideia principal do parágrafo?
1) Ao ler a 2ª parte da crônica, na opinião da autora,
qual é o melhor lugar para se estar? Destaque um tre-
cho do texto que confirme sua resposta.
2) Segundo a autora, o melhor lugar para se estar é
algo aceito por todos? Explique.
3) Qual foi o propósito das diferentes perguntas feitas
pela autora no 6o e no 9o parágrafos do texto?
Assim como a autora do texto, escreva em
seu caderno uma lista de lugares nos quais
você gostaria de estar e uma, de lugares nos
quais você não gostaria. Esses lugares podem,
inclusive, ser pensados no sentido figurado,
como o “dentro de um abraço”. Compartilhe em
turma as suas listas. Que semelhanças e dife-
renças você observou nas listas da turma?
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4) Releia o último trecho da crônica.
“Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas
hoje me permita não endossar manifestações de
alforria.”
A) Qual é o sentido do verbo “endossar” no con-
texto?
B) Leia a definição de “alforria” no web dicionário:
A partir da leitura do significado de alforria, qual
é o sentido do trecho que encerra a crônica?
C) O conectivo “mas” estabelece uma relação de
( A ) adição de ideias.
( B ) oposição de ideias.
( C ) explicação de uma ideia.
( D ) conclusão sobre uma ideia.
1) Releia o texto “Juva Escovão” e observe o trecho
abaixo do 10º parágrafo:
No entanto...
...alguma coisa está errada!
Juva não mais brigava.
Após reler o trecho para perceber o contexto em
que se encontra, converse com seu professor/sua
professora e responda: qual sentido a expressão
destacada estabelece? Explique.
Um mapa mental é uma espécie de diagrama em
que se organizam ideias e informções de forma que
fica mais fácil para cérebro registrá-las.
Com a ajuda de seu professor ou sua professora,
converse sobre o mapa mental a seguir, que apre-
senta as cinco relações semânticas estabelecidas
por conectivos coordenativos e registre suas des-
cobertas em seu caderno.
Converse com seu professor/sua professora so-
bre a estrutura do gênero textual crônica. Leia a 2a co-
luna e complete a 1a coluna com as palavras abaixo:
ESTRUTURA – INTERLOCUTOR –
LINGUAGEM - FINALIDADE
CRÔNICA
Abordar um fato do cotidiano
e,com base nele, fazer uma
crítica ou reflexão sobre uma
questão.
Leitores em geral.
Introdução, desenvolvimento
e conclusão (a grande “sa-
cada” do cronista).
Narração, em geral, em 3a pes-
soa.
Narrativa curta, poucos perso-
nagens (se houver).
O grau de informalidade pode
variar de acordo com o autor e
o público-leitor.
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3) Por que Aeska afirma ter comemorado seu ani-
versário de casamento em grande estilo?
4) Sabemos que os adjetivos são elementos fun-
damentais para a caracterização e qualificação
de lugares, por exemplo. Destaque do texto duas
ocorrências de adjetivos que exercem a função
qualificadora.
5) Qual é o efeito de sentido do uso de adjetivos em
um comentário que elogia os lugares visitados?
6) No texto, a repetição das vogai “i” e “u” nas pala-
vras “incriiiivel” e “tuuudo”
(A) sugere deboche.
(B) marca indignação.
(C) enfatiza ordem.
(D)reforça satisfação.
Na crônica lida, a autora relembra os luga-
res paradisíacos em que já esteve. Leia o texto
abaixo (comentário do usuário Aeska em um
site) sobre uma experiência de viagem.
1) Ao analisar o conteúdo do comentário de Aeska,
qual seria a finalidade desse texto’?
2) Qual é a relação entre a foto e o texto do comen-
tário?
Os mineiros do grupo Jota Quest gravaram
o clipe da canção “Dentro de um abraço’”, de
autoria do vocalista Rogério Flausino e do bai-
xista PJ. Foi inspirada pela crônica do mesmo
nome, escrita por Martha Medeiros.
TEXTO 12 – LUGAR INCRÍÍÍÍÍVEL
Fomos comemorar nosso aniversário de casa-
mento e digo que foi em grande estilo, conhecemos
lugares espetaculares, como Cachoeira da Fumaça,
que tem 400 metros de altura[…], Poço Encantado,
lindíssimo, Fazenda Pratinha, onde também fize-
mos uma flutuação na gruta da Pratinha.[…] Enfim,
adoramos tuuudo! Cidadezinha aconchegante e
com ótimos restaurantes. Com certeza voltarei.
Férias Brasil. Lugar Incríiivel. Disponível em
https://www.feriasbrasil.com.br/ba/chapadadiamantina/
dicas.cfm. Acesso em 09 de abril de 2023.
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e assista ao clip da can-
ção “Dentro de um abraço” do
Jota Quest.
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https://abre.ai/cVAG
Vamos nos desafiar a escrever uma crônica autoral? Leia o próximo texto,
uma tirinha do Armandinho, que apresentará o tema da nossa proposta de
Produção Textual e responda às questões em seu caderno.
TEXTO 13 – TIRINHA - ARMANDINHO
1) Qual é o acontecimento que dá início a
essa narrativa?
2) No 2º quadrinho:
A) O que a postura do Armandinho repre-
senta?
B) Qual é o sentido produzido pelo uso dos
sinais de pontuação que marcam a per-
gunta do pai?
3) Qual é o sentido estabelecido pelo
“mas” no 5º quadrinho?
4) Como Armandinho justifica a resposta
que deu na prova?
5) Na sua opinião, qual é a melhor resposta
para a questão da prova, a do Armandinho
ou a do seu pai? Explique.
Armandinho. Disponível em https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/112823771499/tirinha-
original. Acesso em: 15de abril de 2023.
Que tal nos aventurarmos a escrever uma crônica, a partir de um fato do cotidiano? Assim
como a Martha Medeiros, que falou sobre a importância do abraço, vamos escrever sobre a
temática do amor, inspirados na tirinha de Armandinho? Converse com seu professor/sua pro-
fessora e seus colegas sobre a proposta.
Planeje a escrita relembrando as características principais de uma crônica. Defina qual será
a situação do cotidiano que iniciará a narrativa. Lembre-se de que seu texto precisa, além de
narrar fatos, levar o leitor a fazer reflexões sobre o tema “amor.”
Elabore a primeira versão do texto a partir de seu planejamento. Pense se sua crônica será
narrada em 1ª ou 3ª pessoa, qual ou quais personagens participarão. Qual será o conflito gera-
dor de seu texto? E como será o desfecho? Não se esqueça de separar as etapas da narrativa
em parágrafos.
Revise seu texto, refletindo sobre aspectos importantes de sua produção: a organização
dos parágrafos, a ortografia das palavras, os sinais de pontuação, a intenção do narrador (fazer
os leitores refletirem), entre outros aspectos que seu professor/sua professora orientará.
Após a escrita da versão final da crônica, combine com seu professor/sua professora a or-
ganização de uma coletânea de crônicas da turma. Uma boa ideia é fazer uma ilustração que
represente seu texto. As crônicas podem ser divulgadas nos murais da escola ou nas redes
sociais, para que outros alunos e responsáveis possam ler as produções.
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C) Qual é o efeito de sentido produzido pelos cora-
ções que aparecem em todos os quadrinhos?
3. Em relação ao texto 15:
A) Esse quadrinho simula uma prática muito co-
mum na Internet. Que prática é essa?
B) O que significa, nos dias atuais, a expressão “Dá
um Google”?
C) O que os números que aparecem no quadrinho
revelam?
D) Qual é a relação existente entre o balão “Ainda existe
bondade” e os demais elementos do quadrinho?
Pesquise quais são
as principais propos-
tas da campanha “Se-
tembro Amarelo?” Por
que seu símbolo é um
laço ? Traga suas des-
cobertas para a sala e compartilhe com seu
professor/sua professora e seus colegas.
Vamos ler uma
crônica que envol-
ve um dos animais
que aparecem
no texto 14: um
passarinho.
LISPECTOR, Clarice. Taquicardia a dois. Portal da Crônica
Brasileira. https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12334/taqui-
cardia-a-dois. Acesso em: 21. Abr.2023.
1. Antes da leitura, observe o título, pesquise e es-
creva o que significa “taquicardia”.
2. Você já leu algum texto da autora de “Taquicardia
a dois?” Converse com seu professor ou sua profes-
sora sobre a autora.
Leia a seguir os webquadrinhos
de Raquel Segal, cujas produ-
ções costumam tratar de temas
sentimentais, essas em atenção
à campanha “Setembro Amarelo!
SEGAL, Raquel. Instagram. @aqueleeita. https://www.
instagram.com/p/CUvzzB6Lq8C/. Acesso em: 20. Abr. 2023.
SEGAL, Raquel. Instagram. @aqueleeita. https://www.
instagram.com/p/Cc1Ou05POj7/. Acesso em: 20.abr.2023.
TEXTO 14
WEBQUADRINHO ANIMAIS
TEXTO 15
WEBQUADRINHO GOOGLE
1.Compare os dois webquadrinhos: quais são as se-
melhanças e diferenças entre eles?
2. Em relação ao texto 14:
A) Que animais aparecem? Você tem ou já teve al-
gum desses animais em casa? Comente.
B) A quem se refere o pronome “você”? E o pronome
“eu”?
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2. Em relação às etapas da narrativa, o fato respon-
dido na questão anterior, refere-se
( A ) à situação inicial. ( C ) ao clímax.
( B ) ao conflito gerador. ( D ) ao desfecho.
3. Quem participa da narrativa da crônica?
4. Como a narradora caracteriza sua amiga?
5. Por que o jeito da amiga da narradora foi impor-
tante para o pássaro?
6. Há muitas ações narradas pela cronista que esta-
belecem relações de causa e consequência. Com-
plete o quadro abaixo com algumas dessas causas.
CAUSA CONSEQUÊNCIA
A narradora desligou
o telefone.
O sabiá voou .
7. Releia: “Depois de esvoaçar muito, pousou num
quadro acima da cabeça de minha amiga que conti-
nuou o telefonema, porém mais atenta ao sabiá do
que às palavras.”
A) O trecho destacado apresenta a ideia de
( A ) tempo. ( B ) lugar. ( C ) modo. ( D ) finalidade.
B) Que sentido é estabelecido pelo conectivo “porém”?
C) Por quais outros conectivos o “porém” poderia ser
substituído, garantindo a mesma relação de sentido?
8. Releia: “E lá ficou de sabiá na mão”. A que se re-
fere a palavra destacada?
TEXTO 16 – TAQUICARDIA A DOIS
Estava minha amiga falando comigo ao tele-
fone. Eis senão quando entra-lhe pela sala aden-
tro um passarinho. Minha amiga reconheceu:
era um sabiá. A empregada se assustou, minha
amiga ficou surpresa. Era preciso que ele achas-
se o caminho da janela para ir embora e esca-
par da prisão da sala. Depois de esvoaçar muito,
pousou num quadro acima da cabeça de minha
amiga que continuou o telefonema, porém mais
atenta ao sabiá do que às palavras.
Foi quando ela sentiu uma coisa pelas cos-
tas nuas – era verão, o vestido não tinha costas:
o sabiá tinha-se aninhado nela e parecia estar
muito bem. É preciso dizer que minha amiga
tem uma voz muito suave. Ela sabia que qual-
quer movimento súbito seu, e o sabiá se assus-
taria quase mortalmente. Desligou o telefone.
Também é preciso dizer que minha amiga
tem mão e jeito leves, é capaz de segurar a co-
rola de uma flor sem fazê-la murchar. Foi com
seu jeito leve que pegou no sabiá, que se deixou
pegar.
E lá ficou de sabiá na mão. O coraçãozinho
do sabiá batia em louca taquicardia. E o pior é
que minhaamiga estava toda taquicárdica. Ali,
pois, ficaram os dois tremendo por dentro: a
amiga sentindo o próprio coração palpitar de-
pressa e na mão sentindo o bater apressadinho
e desordenado do sabiá.
Então ela se levantou devagar para não as-
sustar o que estava vivo na sua mão. Chegou
junto da janela. O sabiá compreendeu. Minha
amiga espalmou a mão, onde o sabiá permane-
ceu por uns instantes. E de súbito deu uma voa-
da lindíssima de tanta liberdade.
LISPECTOR, Clarice. Taquicardia a dois. Portal da
Crônica Brasileira. https://cronicabrasileira.org.br/croni-
cas/12334/taquicardia-a-dois. Acesso em: 21. Abr.2023
1. Como já sabemos, uma crônica sempre começa
com um fato do cotidiano que, no final, apresenta
uma reflexão aos leitores. Na crônica lida, que fato
deu origem à narrativa?
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9. No 4o parágrafo, em “bater apressadinho”, o –inho
forma o diminutivo de apressado, que, no texto, tem
o efeito de expressar
( A ) alívio.
( B ) intensidade.
( C ) carinho.
( D ) tamanho.
10. A partir da leitura global do texto, qual era o sen-
timento da amiga da narradora ao dizer que ela es-
tava “toda taquicárdica”?
11. Explique o título da crônica.
12. No desfecho da crônica, a narradora diz que
“de súbito deu uma voada lindíssima de tanta li-
berdade”.
A) Qual é o sentido da palavra destacada?
B) Como a narradora caracteriza o voo do sabiá?
13.O final da crônica destaca a liberdade do sabiá.
Ao comparar o sabiá a nós, seres humanos, que
reflexão podemos fazer a partir de situações ante-
riores narradas nessa crônica?
O próximo texto que leremos é um cartum
do ilustrador Jarbas Domingos. O cartum é
um gênero textual que apresenta um ponto
de vista crítico sobre algum fato.
TEXTO 17 – PÁSSARO NA GAIOLA
1. Descreva o cartum.
2. Qual é a principal diferença entre o cartum e a
crônica lida?
3. Qual é a crítica que podemos perceber neste car-
tum?
Eu amo ouvir música, e você?
Qual seu estilo preferido? Você
gosta de Rap? Na próxima pági-
na, leremos um trecho de uma
letra de canção, cantada por um
rapper bem famoso, o Emicida,
e com participação da cantora
Vanessa da Mata. O nome é
“Passarinho”. Você a conhece?
Mire sua câmera no QR Code ao lado e ouça
a crônica “Taquicardia a dois” na voz da atriz
Raquel Iantas, no “Portal da Crônica Brasileira”.
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https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/12334/taquicardia-a-dois
TEXTO 18 – PASSARINHOS
Despencados de voos cansativos
Complicados e pensativos
Machucados após tantos crivos
Blindados com nossos motivos
Amuados, reflexivos
E dá-lhe antidepressivos
Acanhados entre discos e
livros Inofensivos
Será que o sol sai pra um voo melhor?
Eu vou esperar, talvez na primavera
O céu clareia, vem calor
Vê só o que sobrou de nós e o que já era
Em colapso o planeta gira, tanta mentira
Aumenta a ira de quem sofre mudo
A página vira, o são delira, então a gente pira
E no meio disso tudo, ‘tamo tipo...
Passarinhos
Soltos a voar dispostos
A achar um ninho
Nem que seja no peito um do outro
EMICIDA. Passarinhos. Disponível em https://www.
vagalume.com.br/emicida/passarinhos-part-vanessa-
-da-mata.html. Acesso em: 22. Abr.2023
Leandro Roque de Olivieira, o Emicida,
tem sua história ligada à periferia. Lutou
contra preconceitos e ocupa um lugar de
destaque, não só pelo seu talento musical,
mas também por sua representatividade e
posicionamento crítico em relação a vários
temas sociais.
1. As 1a, 2a e 4a estrofes desse trecho trazem pala-
vras do campo semântico da alegria, felicidade, ou
de sofrimento, preocupação, tristeza? Explique sua
percepção, destacando algumas palavras do texto
que comprovam sua resposta.
2. Geralmente, as letras de canção, inclusive de rap,
apresentam rimas que garantem a musicalidade e
ritmo. Escreva alguns pares de palavras que rimam
em estrofes da letra da canção.
3. A quem se referem os adjetivos despencados,
complicados, machucados, blindados, amuados,
acanhados, reflexivos e inofensivos?
4. Entre a 4a e a 5a estrofes, há uma comparação
explícita em relação à palavra “passarinhos”. A que
essa palavra é comparada?
5. Em relação a “Passarinhos”, após a leitura da
letra da canção, percebemos que ela estabelece
metáforas, ou seja, faz comparações implícitas.
Indique a estrofe que apresenta cada ideia nas al-
ternativas abaixo.
A) Depois de muito sofrimento, acabamos criando
um bloqueio em volta de nossos sentimentos para
nos proteger (_________________________________ ).
B) Um lugar seguro, acolhedor, onde nos sentimos
bem (_________________________________).
C) Pessoas que estão aborrecidas, pensativas, se
sentem envergonhadas e são tranquilas, amistosas
(____________________________________).
6. Releia “E no meio disso tudo ‘tamo tipo”. A que o
eu lírico da letra se refere em “disso tudo”?
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Que tal a leitura de uma tirinha que
também tem como assunto um pas-
sarinho? Atente-se para o que causa o
humor na história.
TEXTO 19- TIRINHA
1. Na 4ª estrofe, há um grupo de palavras que indica
ação ou atividade de substantivos ou pronomes: são os
verbos. Abaixo, relacione o verbo usado no parágrafo
para expressar ação de cada sujeito da 1a coluna.
1a coluna 2a coluna
planeta
mentira
são
página
gente
2. Em relação à tabela da atividade 1, converse com seu
professor/sua professora e seus colegas e responda:
A) Em qual das colunas as palavras podem variar
em relação à ideia de tempo (passado, presente e
futuro?) Explique:
B) Em qual das colunas as palavras podem ser pas-
sadas para o plural? Explique:
1.Onde se passa a história contada na tirinha?
2. Que situação deu início à tirinha?
3. Por que, no 2o quadrinho, a dona do canário apa-
rece desenhada na cor escura?
4. Qual foi a quebra de expectativa entre o 1o quadri-
nho e o 2o quadrinho?
5. No 3o quadrinho, o que a expressão no rosto do
cachorro demonstra?
6. Qual é o traço de humor dessa tirinha?
7. No 5o parágrafo, a letra traz ‘tamo tipo”. Essa ex-
pressão é considerada um tipo de linguagem
(A) formal. (B) técnica. (C) científica. (D) informal.
8. Considerando o contexto de produção da letra e
seu público, por que você acha que o autor utilizou o
tipo de linguagem marcada na atividade 7?
9. De que forma as reflexões trazidas pela letra da
canção se relacionam com o texto 12?
Mire sua câmera no QR Code
ao lado e assista ao clipe da mú-
sica “Passarinhos”, de Emicida e
Vanessa da Mata.
Tirinha: Disponível em https://encurtador.com.
br/zAHIJ. Acesso em: 20 abr 2023
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https://www.youtube.com/watch?v=IJcmLHjjAJ4
Estamos chegando ao final do 3o
bimestre e, para encerrar as ativi-
dades de leitura, nosso último texto
será uma crônica, porém um pouco
diferente das que já lemos até aqui:
trata-se de uma crônica humorística.
TEXTO 20- CHATEAR E ENCHER
Um amigo meu me ensina a diferença entre
“chatear” e “encher”.
Chatear é assim:
Você telefona para um escritório qualquer na
cidade.
– Alô! Quer me chamar, por favor, o Valdemar?
– Aqui não tem nenhum Valdemar.
Daí a alguns minutos você liga de novo:
– O Valdemar, por obséquio.
– Cavalheiro, aqui não trabalha nenhum Valde-
mar.
– Mas não é do númerotal?
– É, mas aqui não trabalha nenhum Valdemar.
Mais cinco minutos, você liga o mesmo número:
– Por favor, o Valdemar já chegou?
– Vê se te manca, palhaço. Já não lhe disse que
o diabo desse Valdemar nunca trabalhou aqui?
– Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
– Não chateia.
Daí a dez minutos liga de novo.
– Escute uma coisa! O Valdemar não deixou
pelo menos um recado?
O outro desta vez esquece a presença da datiló-
grafa e diz coisas impublicáveis.
Até aqui é chatear. Para encher, espere passar
mais dez minutos, faça nova ligação:
– Alô! Quem fala? Quem fala aqui é o Valdemar.
Alguém telefonou para mim?
CAMPOS, Paulo Mendes. Chatear e encher. Disponível
em: http://www.dicionarioinformal.com.br/significado/chate-
ar/13182/. Acesso em: 07 abr. 2023.
1. A partir da leitura global da crônica, o verbo “en-
cher” foi empregado no seu sentido conotativo (fi-
gurado) ou denotativo (literal)?
2. A crônica está estruturada com a maioria dos
parágrafos sendo iniciados pelo sinal de pontuação
travessão. Por que isso acontece?
3. No início da conversa por telefone, as respostas
de quem atende são educadas. No decorrer das li-
gações, essa postura de mantém? Explique.
4. O trote telefônico relatado foi dado com que ob-
jetivo?
5. Uma das personagens que aparece na crônica é
uma datilógrafa. Converse com seus/suas colegas
e seu professor/sua professora e responda: existem
datilógrafos e datilógrafas nos dias atuais? Por quê?
6. O que significa a expressão “coisas impublicá-
veis”, no 18o parágrafo?
7. Releia: “– O Valdemar, por obséquio.”
A expressão destacada tem o mesmo sentido de
“por favor” e está escrita na linguagem
(A ) formal. (B ) informal. (C ) técnica. (D) científica.
8. Em que parágrafo podemos perceber o uso de
uma expressão coloquial (informal)?
9. A que se refere cada palavra destacada abaixo:
A) Já não lhe disse que o diabo desse Valdemar
nunca trabalhou aqui?
B) Mas ele mesmo me disse que trabalhava aí.
10. Explique o humor da crônica:
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Que tal pesquisar a coleção “Para Gostar de Ler” na sala de
leitura de sua escola? Essa coleção foi uma das mais bem su-
cedidas estratégias editoriais no país. Destinados a estudantes
do Ensino Fundamental e Médio, os pequenos livros de crôni-
cas marcaram uma geração e até hoje são lembrados com mui-
ta saudade por aqueles que deram os seus primeiros passos
na literatura através de suas edições. Os livros trazem crônicas
escritas por cronistas mais famosos do Brasil: Carlos Drum-
mond de Andrade, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e
Rubem Braga, entre outros. Como diz o texto de apresentação
da coleção, “É só ler esses textos para entender, afinal, o que é
a crônica. Mas se precisar mesmo de uma definição, fique com
esta: crônica é um texto tão gostoso de ler que dá até vontade
de escrever..” h
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Nesta atividade, você vai produzir uma crônica. Converse com seu professor ou sua pro-
fessora sobre o objetivo da atividade, os interlocutores dos textos e onde ele será publicado.
Há uma lista de acontecimentos cotidianos que podem ajudá-lo(a) a iniciar a produção de
sua crônica. Pense na pertinência do que você quer escrever para o seu leitor. Decida o seu es-
tilo, o ponto de vista, a atitude que você deseja manter em relação ao que narrará, o andamento
do texto e, claro, o assunto. Tenha em mente que as crônicas apresentam um tom intimista,
uma linguagem coloquial que pode apresentar marcas de oralidade.
Escreva sua primeira versão do texto, tendo bem claras as características gerais da crô-
nica: ela recria fatos considerados corriqueiros, do dia a dia, a partir de um ponto de vista
pessoal, buscando atingir a sensibilidade dos leitores. Para se aproximar de seus leitores, os
cronistas envolvem-se com reflexões sobre questões pessoais ou sociais, por vezes com to-
ques de poesia, ironia ou humor.
Retome seu texto, agora não como autor, mas como leitor. Assim, seja o primeiro a lê-lo,
com atitude crítica, analisando o modo como as etapas anteriores aparecem no seu trabalho
de escrita. Verifique se há no texto os elementos, referências, acontecimentos que você havia
planejado utilizar. Troque ideias com seus colegas e com seu professor ou professora e peça
sugestões de melhoria de seu texto. Analise se a ortografia das palavras está correta, bem
como a concordância, entre outros aspectos que possam ser sinalizados por seu professor
ou professora.
Após a revisão de seu texto, combine com seu professor ou professora a forma de exposi-
ção, para que as demais pessoas se tornem leitoras da crônica que você produziu.
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TEXTO 2 – CARD Bem-vindos todos e todas ao
4º bimestre! Teremos muitas
oportunidades de leitura,
escrita e aprendizagens nas
próximas páginas.
Leia a charge a seguir e converse com seus co-
legas e seu professor ou sua professora.
TEXTO 1 – CHARGE
Disponível em: https://l1nk.dev/lw3JJ. Acesso em 20 m 15 abril 2023
1.O card faz uma intertextualidade com uma história
bem conhecida no mundo todo: o Pequeno Príncipe.
Converse com seus/suas colegas e seu professor
ou sua professora, descubra o que é intertextuali-
dade e anote suas conclusões no caderno.
2. Quais são os elementos do card que fazem refe-
rência à história “O Pequeno Príncipe”?
3. O card faz um alerta para que tipo de crime?
4. Qual é a consequência para quem comete o crime
divulgado pelo card?
5. Qual é a função do trecho “Artigo 20 da Lei
7.716/89”?
6. O que pode ter motivado o Conselho Nacional de
Justiça a produzir um card com esse assunto?
A) O que as crianças da charge estão fazendo?
B) O que aparece em preto e branco? E o que apa-
rece colorido?
C) Qual é o efeito de sentido do uso das cores e do
preto e branco ?
D) O que significa a palavra “click”, que aparece pró-
ximo às crianças?
E) Que crítica podemos perceber nesta charge?
O uso de celular sempre é acompanhado pe-
las práticas de interação na Internet. Sabemos
do grande potencial que a Internet nos propor-
ciona, porém muitos riscos e problemas são re-
ais, principalmente nas redes sociais. Leia a se-
guir um card do Conselho Nacional de Justiça,
que traz um alerta sobre um desses problemas.
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7. Releia: “Tu te tornas eternamente responsável por
aquilo que publicas”.
Agora, compare com uma possibilidade de rees-
crita: “Você se torna eternamente responsável por
aquilo que publica”.
A) Que sentido essas frases têm em comum?
B) Qual é a diferença estrutural e de uso entre elas?
Vamos aproveitar e ler
um trecho da obra “O
Pequeno Príncipe?
TEXTO 3 – O PEQUENO PRÍNCIPE
E foi então que apareceu a raposa: – Bom dia, disse
a raposa.
– Bom dia, respondeu polidamente o principezinho
que se voltou, mas não viu nada.
– Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
(...)
– Vem brincar comigo, propôs o príncipe, estou tão
triste.
– Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não
me cativaram ainda.
– Ah! Desculpa, disse o principezinho. Após uma re-
flexão, acrescentou: – O que quer dizer “cativar”?
– É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Sig-
nifica criar laços...
– Criar laços?
– Exatamente, disse a raposa. –Tu não és para mim
senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros
garotos. E eu não tenho necessidade deti. E tu não tens
necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós tere-
mos necessidade um do outro. Serás para mim o único
no mundo. E eu serei para ti a única no mundo...
Mas a raposa voltou à sua ideia:
– Minha vida é monótona. E por isso eu me abor-
reço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será
como que cheia de sol. Conhecerei o barulho de pas-
sos que serão diferentes dos outros. O dos outros me
faz entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora
como música. E depois, olha! Vês, lá longe, o campo de
trigo? Eu não como pão.
(...)
O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não
me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens
cabelo cor de ouro. E então será maravilhoso quando
me tiverdes cativado. O trigo que é dourado fará lem-
brar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo.
Adaptado de: CREISIER, Alban; LACROIX, Delphine. A bela
história do pequeno príncipe. Textos reunidos. Rio de Janeiro,
Agir, 2013. .141-143.
1. Neste trecho da história, os personagens que par-
ticipam são os mesmos que aparecem no card do
CNJ? Explique.
2. Em que momento do dia as ações desse trecho
acontecem? Explique.
3. Qual trecho do texto permite ao leitor imaginar
como é o cenário (o lugar/ espaço) onde a história
acontece?
4. A fala da raposa, “O dos outros me faz entrar debaixo
da terra. O teu me chamará para fora como música” faz
referência a que ideia já apresentada no texto?
5. Qual foi a justificativa dada pela raposa para não
querer brincar com o príncipe?
6. Qual é o sentido da palavra destacada no trecho
“– Bom dia, respondeu polidamente o principezinho
que se voltou, mas não viu nada. “
7. Por que, segundo a raposa, “cativar” é uma coisa
muito esquecida?
8. Como a raposa caracteriza sua vida? Explique o
que essa caracterização significa.
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1. No texto, o pronome “Tu” é utilizado como marca
da linguagem mais formal do Português. Converse
com seu professor ou sua professora e responda: o
pronome “Tu” é muito utilizado na linguagem oral?
Que outro pronome tem substituído o “tu” pelos fa-
lantes da Língua Portuguesa, mesmo em situações
mais formais, mais monitoradas de uso da língua?
Escreva suas conclusões em seu caderno.
2. A seguir, a tabela apresenta os usos dos verbos
conjugados com o pronome “TU”. Reescreva os tre-
chos destacados da tabela com a respectiva con-
jugação dos verbos, usando o pronome que você
descobriu na atividade anterior.
Pronome: TU Pronome:
Tu não és para mim
senão um garoto intei-
ramente igual a cem mil
outros garotos
E tu não tens necessi-
dade de mim.
Mas, se tu me cativas [...]
Serás para mim o único
no mundo
Vês, lá longe, o campo
de trigo?
Mas tu tens cabelo cor
de ouro
O texto a seguir é uma fotografia
onde se vê um lambe-lambe poético,
gênero produzido para ser afixado na
rua, em muros e outros mobiliários
urbanos como postes, lixeiras etc.
TEXTO 4 – LAMBE-LAMBE
1. Qual é o assunto do lambe-lambe?
2. Que afirmativa o texto faz em relação ao assunto?
3. Qual é o sentido produzido pela conjugação do
verbo ler com os pronomes eu, tu, ele/ela e nós?
4. Como seria a conjugação do verbo ler, caso tro-
cássemos o “tu” por “você”?
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9. No trecho “E então será maravilhoso quando me
tiverdes cativado.”, a palavra destacada apresenta
a ideia de
( A ) adição. ( C ) conclusão.
( B ) adversidade. ( D ) explicação.
10. De que forma a raposa passaria a amar o baru-
lho do trigo?
Qual é a importância de aproveitar espaços urbanos
para fazer circular diversas linguagens, como a lite-
ratura, as artes e a música?
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Leia o miniconto postado em
uma rede social com os prono-
mes e conjugações verbais que
produzem efeitos de sentido:
O miniconto lido usou ações referente à temática
das redes sociais, combinando verbos e pronomes
para a criação do texto, de forma inusitada. Que tal
criar, em duplas, um miniconto com a estrutura do
texto? Pense em uma temática e ações para criar
um contexto entre elas, usando sua criatividade.
Depois, relacione as ações aos pronomes. Combine
com seu professor e sua professora como seria a
publicação desses minicontos, que podem também
ser acompanhados de ilustrações.
TEXTO 5 – TWEET
O próximo texto apresenta
uma mensagem trocada en-
tre duas pessoas por meio
de um aplicativo de mensa-
gens instantâneas.
TEXTO 6
MENSAGENS INSTANTÂNEAS
1.Que palavras indicam ações?
2. Que palavras indicam os participantes das ações?
3. Destaque uma ação do miniconto que se refere a
uma prática que acontece na Internet.
4. Com relação às ações, elas estão no presente, no
passado ou no futuro?
5. Em que contextos geralmente é usado o pronome
“vós”?
6. Ao alterar o “tu” e “vós” por “você” e “vocês”, como
ficam as conjugações dos verbos “postar” e “curtir”?
1.Qual é o assunto da conversa?
2. Analise o uso do “tu” na mensagem, converse
com seu professor ou sua professora e conclua:
como o verbo “ir” seria conjugado se o “tu” fosse
usado de maneira formal?
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A notícia que leremos a seguir en-
volve uma tecnologia mais avança-
da que o chat bot – O ChatGPT.
3. Que outra expressão indica um uso informal, co-
loquial da língua?
4.Qual é a função do “kkkkk” e “Rsrs” nas mensagens?
5. “Parece mensagem de bot” criou um humor na
conversa. Pesquise e responda: o que significa
“mensagem de bot”?
6. Por que Arthur achou que a mensagem de Mario
era uma “mensagem de bot”?
Com o tratamento que foi feito, o cachorro começou
a apresentar melhoras, mas depois de alguns dias teve
uma recaída. Embora os novos exames não tenham re-
velado a presença de carrapatos, a anemia era bem pior,
segundo o portal El Comercio.
O veterinário não conseguiu encontrar um diagnós-
tico preciso, então avisou seu dono para esperar e ver o
que acontecia.
Não lhe pareceu a melhor alternativa, pelo que de-
cidiu procurar uma segunda opinião, junto ao ChatGPT.
Desta forma, ele apresentou em detalhes o que estava
acontecendo com o cachorro, juntamente com os resul-
tados dos exames de sangue.
Para começar, o ChatGPT explicou que não era vete-
rinário, mas apresentou uma teoria do que poderia estar
acontecendo. No final de tudo isso, foram oferecidos di-
ferentes diagnósticos.
Sem o diagnóstico de inteligência artificial, o ca-
chorro teria que esperar por mais desenvolvimentos
para saber o que estava acontecendo, o que poderia ter
afetado significativamente sua saúde.[…]
Até hoje, tanto o dono quanto o animal de estima-
ção estão de boa saúde e agradecem ao ChatGPT. A
IA melhorou muito com sua atualização GPT-4, porém
ainda apresenta imprecisões, portanto não pode substi-
tuir com total certeza o diagnóstico de um especialista.
Disponível em https://encr.pw/htSxt. Acesso em 02 maio 2023.
TEXTO 7 – NOTÍCA
Inteligência artificial: ChatGPT conseguiu
salvar a vida de um cão
Um border collie chamado ‘Sassy’, no Reino Uni-
do, não teve um diagnóstico preciso. O seu dono
recorreu ao ChatGPT e lá encontrou a resposta para
o que se passava com o seu animal de estimação.
A história começa quando o border collie chama-
do ‘Sassy’ foi diagnosticado com uma doença trans-
mitida por carrapatos, que estava causando anemia.
1.Qual é o assunto da notícia?
2. Qual é a relação entrea manchete da notícia e a foto?
3. Uma das informações que é possível ser lida no
subtítulo da reportagem é
( A ) local onde o fato ocorreu.
( B ) opinião do dono do cachorro.
( C ) data em que o fato aconteceu.
( D ) nome do dono do border collie.
4. A quem se refere o pronome destacado em
“Não lhe pareceu a melhor alternativa.”?
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Causa:
5. O lide, nesta notícia, é o parágrafo abaixo da foto
do cão, e tem o objetivo de apresentar as informa-
ções importantes: o que aconteceu, onde aconte-
ceu, por que aconteceu, quando aconteceu e como
aconteceu. No lide dessa notícia, conseguimos ter
todas essas informações? Explique.
6. Escreva a causa do fato apresentado pela notícia.
Causa:
Consequência: Decidiu procurar uma segunda
opinião junto ao ChatGPT.
Causa:
Consequência: Poderia afetar significativa-
mente a saúde do cão.
7. Explique o que o dono do cão fez para pedir ajuda
ao ChatGPT.
8. De que forma a Inteligência Artificial, por meio do
ChatGPT, ajudou o cão e seu dono?
9. Releia:
“Embora os novos exames não tenham revelado a
presença de carrapatos, a anemia era bem pior.”
“Os novos exames não revelaram a presença de car-
rapatos, mas a anemia era bem pior.”
Nos dois trechos, os conectivos estabelecem a ideia de
( A ) adição.
( B ) conclusão.
( C ) oposição.
( D ) explicação.
10. Com relação à estrutura dos trechos, que mu-
dança podemos perceber quanto ao uso de “em-
bora” e “mas”?
11. Reescreva os trechos abaixo, utilizando o “em-
bora” ao invés de “mas”, garantindo a mesma rela-
ção de ideias.
A) “[...] cachorro começou a apresentar melhoras,
mas depois de alguns dias teve uma recaída.”
B) “[...] o ChatGPT explicou que não era veterinário,
mas apresentou uma teoria do que poderia estar
acontecendo.”
12. Leia os trechos da noticía e escreva que relação
de sentido está sendo estabelecida pelos conecti-
vos destacados.
CONCLUSÃO - ADIÇÃO - ADVERSIDADE
A) “O dono disse que a cadela está se recuperando
totalmente e credita o rápido diagnóstico que a IA
foi capaz de fazer para manter sua vida.”
B) “A IA melhorou muito com sua atualização GPT-4,
porém ainda apresenta imprecisões, portanto não
pode substituir com total certeza o diagnóstico de
um especialista.”
C) “A IA melhorou muito com sua atualização GPT-4,
porém ainda apresenta imprecisões, portanto não
pode substituir com total certeza o diagnóstico de
um especialista”.
É possível afirmar que a Inteligência Artifical substi-
tui o trabalho de um veterinário? Explique.
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Por falar em notícia, você sabia que a
Rede Municipal, por meio da Multiro,
tem a ANDAR (Agência de Notícias
dos Alunos da Rede)? Leia sobre essa
iniciativa incrível e, na sequência, a
notícia sobre a participação de uma
Escola na proposta.
A Agência de Notícias dos Alunos da Rede (An-
dar) é um projeto realizado pela MultiRio com a Se-
cretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. É
uma iniciativa pioneira, pois há poucas ações seme-
lhantes em todo o Brasil, e conta com a parceria da
Agência Lupa, de checagem de notícias.
O principal objetivo da Andar é formar uma rede
de trocas e de colaboração em torno da produção
estudantil de notícias, reconhecendo e desenvol-
vendo iniciativas existentes na Rede Municipal e
estimulando novas práticas.
TEXTO 8 – NOTÍCIA DIGITAL
Duas ferramentas potentes para amplificar a voz
e marcar na comunidade o protagonismo escolar.
Assim são os projetos da E.M. Marechal Alcides Et-
chegoyen (8a CRE), localizada na Vila Kennedy, na
Zona Oeste Carioca, o podcast A Marechal Tá On
e o jornal impresso Marechal News, que fomentam
a comunicação dos alunos, reunindo informações
sobre diversos assuntos e conhecimentos sobre te-
mas de interesse escolar.
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Representantes da 8ª CRE na Andar – Agência
de Notícias dos Alunos da Rede, tanto o A Marechal
Tá On quanto o Marechal News são projetos mul-
tidisciplinares, desenvolvidos por dois professores
de Matemática. Renato de Lima Sampaio conduz a
produção do podcast, e Renato Caminha organiza o
impresso.
A criação dos dois veículos parte da necessidade
dos alunos em debater assuntos cotidianos e notí-
cias que dizem respeito à sua realidade. Renato Lima
explica a motivação para o surgimento do A Mare-
chal Tá On: “Eles são muito comunicativos e partici-
pativos. Percebi o interesse em assuntos cotidianos,
e vi a possibilidade de trabalhar de forma diferencia-
da como disciplina eletiva”, diz o professor.
[...]
Um jornal que proporciona a consciência social
O jornal Marechal News, por sua vez, envolve 20
alunos de turmas do 7o ao 9o ano. Uma cópia é co-
lada no mural da escola, e outras são utilizadas em
salas de aula. Há também versões digitais que são
postadas nas redes sociais da Marechal Etchegoyen.
Entre os temas abordados, podem ser listados
a Guerra na Ucrânia, depressão e saúde mental, re-
senhas de filmes, minibiografias de artistas da Vila
Kennedy, como do rapper e ator André Ramiro, den-
tre outros. O professor Renato Caminha seleciona o
que mais chamou sua atenção:
“Uma reportagem que todos acharam importan-
tíssima foi na segunda edição do jornal, que falava
sobre o assédio sexual. O título da matéria foi ‘Não
é não!”, lembra.
Adaptado de :https://l1nk.dev/Hu7UO. Acesso em 10 marco 2023.
1. As notícias geralmente têm o objetivo de relatar
acontecimentos que despertam o interesse do pú-
blico a que se destinam. Qual é o assunto dessa no-
tícia e quais são os possíveis leitores?
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Vimos que, no jornal “Marechal
News”, os alunos produzem
diversos textos, inclusive rese-
nhas de filmes. Abaixo, você
lerá a resenha de um filme que
fez muito sucesso anos atrás.
TEXTO 9 – RESENHA DE FILME
O filme “O menino que descobriu o vento” é uma
biografia inspiradora, não apenas pela comovente
história de vida de William Kamkwamba (perso-
nagem central da narrativa contada, mas [...] pelo
modo como a ciência e a educação são apresenta-
das. Em meio à crise hídrica que assola o Malawi e
a consequente miséria dos mais variados recursos
na aldeia, um garoto consegue mudar a dura reali-
dade de seu povoado movido pelo estímulo do co-
nhecimento científico. [...]
Logo no início do filme fica evidente que mesmo
que o pai de William não tenha tido a oportunidade
de estudar, ele reconhece o valor da educação como
instrumento de transformação. Ainda que com uma
visão limitada do ensino, pautada exclusivamente
em seu caráter de qualificação profissional, ele usa
seus poucos recursos financeiros para custear a es-
cola dos dois filhos.
Com o desenrolar da narrativa, percebe-se que
o William enxerga o papel transformador da educa-
ção de maneira um pouco mais ampla, associando
o conhecimento científico ao potencial de interven-
ção no estresse hídrico, que se intensifica com o de-
senrolar da trama. Essa diferença de interpretação
da definição da educação entre pai e filho promove
desentendimentos característicos do choque de ge-
rações, cultura e de oportunidades. [...]
Por fim, dentre as muitas lições e mensagens
que o filme deixa, a mais rica delas é o papel liber-
tador da educação. É acalentador ver uma obra tão
bem dirigida, com excelente fotografia. [...]
Adaptado de https://encr.pw/AfrT0. Disponível em 10 abril 2023.
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2. No quadro seguinte, estão relacionadas pergun-
tas que ajudariam a identificar as informações con-
tidas no 1o parágrafo da notícia. Complete-o.
O que aconteceu?
Onde?
Quem?
3. Reflita: se o leitor interrompessea leitura da notí-
cia após ler apenas o lide, ele teria todas as informa-
ções abordadas no texto? Explique.
4. Quais são as duas expressões que retomam, no
texto “podcast e jornal impresso”, evitando repetição?
5. De que forma o jornal impresso da escola valoriza
a cutura local?
6. Qual é a função das aspas que foram utilizadas
na notícia?
7. O que motivou o surgimento do jornal e do pod-
cast na escola?
8. Qual é a opinião do professor Renato Lima em
relação aos alunos que participam do “Marechal
tá On?”
9. De acordo com o professor Renato Caminha, qual
notícia é considerada como uma das mais impor-
tantes já produzidas pela escola?
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A seguir, vamos ler dois stories que abordam um
assunto bastante importante.
TEXTO 10 – STORIES DE REDE
SOCIAL
1. A finalidade do texto é
( A ) apresentar assuntos principais do filme e uma
avaliação do autor.
( B) narrar detalhadamente as ações do persona-
gem principal.
( C ) descrever as características dos personagens
do filme.
( D ) divulgar a data e local em que o filme será exi-
bido.
2. Qual é o sentido da palavra destacada no trecho
“Em meio à crise hídrica que assola o Malawi [...]”.
3. Qual é a consequência da crise hídrica do local
onde se passa a história do filme?
4. Explique as diferentes visões que William e seu
pai têm acerca da educação.
5. Circule um trecho que exemplifica pontos negati-
vos na relação entre William e seu pai.
6. Qual é a opinião do resenhista em relação ao
filme?
7. No último parágrafo, que expressão significa que
o autor concluirá sua resenha sobre o filme?
O que seria o “papel libertador “ da Educação?.
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1. O stories é um gênero que fica publicado por so-
mente 24 horas e é possível integrar diversas lin-
guagens: escrita, som, vídeo etc. A partir da leitura
desses stories, qual é o assunto principal?
2. O stories apresenta cinco imagens. Qual é a rela-
ção entre as imagens e o texto dos stories?
3. Qual é a opinião do autor dos stories sobre o as-
sunto do texto?
4. Por que Kenji foi criado?
5.Qual é a relação entre o professor e a visita às es-
colas?
6. Qual foi o objetivo do autor dos stories ao escre-
ver a caixa “O que você acha da iniciativa”?
7. Responda à pergunta da caixinha “O que você
acha dessa iniciativa?”
Que tal pensarmos nas temáticas
estudadas nesta sequência e produzir
uma notícia bastante inusitada sobre
Inteligência Artificial, tendo o Kenji en-
volvido nesta notícia? Pense no objetivo
da sua notícia: divulgar informações in-
teressantes sobre tecnologias que pos-
sam ajudar as pessoas de alguma for-
ma. Faça uma pesquisa sobre os temas
correlatos ao mundo digital e tecnológi-
co para organizar suas ideias.
Pense no título, no subtítulo, no lide
e no corpo da notícia: que fato será o
foco da notícia? O lide, primeiro parágra-
fo, precisa apresentar o que aconteceu,
onde aconteceu, por que aconteceu,
quando aconteceu e como aconteceu.
Observe se o texto apresenta as ca-
racterísticas de uma notícia. Empregue
os verbos no passado para relatar o ocor-
rido e busque manter a objetividade.
Depois que sua notícia estiver pron-
ta, verifique se a ortografia, paragrafa-
ção, tempos verbais e pontuação foram
empregados de forma correta. Troque
textos com um(a) colega e ajudem-se a
revisá-los, com o auxílio de seu profes-
sor ou sua professora. Se necessário,
reescreva seu texto, fazendo os ajustes
necessários para aperfeiçoá-lo.
Combine com seu professor ou sua
professora a forma de publicar as notí-
cias produzidas: organizando um mural
de notícias ou publicando as notícias
em uma rede social da escola. As no-
tícias também podem ser impressas,
ilustradas e organizadas em uma cole-
tânea.
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TEXTO 12 – NOTÍCIA - BARBIE
NEGRA DO ALEMÃO Neste último bloco de
textos que leremos a se-
guir, refletiremos sobre o
letramento racial crítico,
que busca colaborar
com a luta antirracista.
As imagens eram apenas para recordação, mas
resultado entusiasmou a mãe, que pediu a uma
gráfica local para imprimi-las em papel adesivo e
sobrepôs no material escolar da filha
Por Geraldo Ribeiro — Rio 30/03/2023 13h31
Era para ser só uma recordação, uma espécie de
presente de aniversário. Depois de comprar uma Bar-
bie negra numa loja em Copacabana, na Zona Sul, e
fazer um vestido igualzinho ao da boneca, Anne Belli-
ze, de 11 anos, ganhou um ensaio fotográfico, pelos
becos e vielas da comunidade Nova Brasília, no Com-
plexo do Alemão. Entusiasmada com o resultado, a
mãe da menina, Vanessa de Santos Ferreira de Souza,
37 anos, fez uma montagem no celular e pediu para
uma gráfica local imprimir as imagens em papel ade-
sivo e sobrepôs nos cadernos da filha. Após mostrar
como ficou nas redes sociais, a postagem viralizou e
já soma mais de 500 mil visualizações.
— Não esperava essa repercussão toda, apesar
das questões de empoderamento estarem em alta. A
aprovação foi unânime. Não percebemos nenhum co-
mentário negativo — disse a mãe da menina.
Um dos comentários elogiosos foi da atriz Clara
Monike, destaque na novela “Vai na fé”, da TV Globo,
como Kate. “Lindaaaa”, postou a artista. Essa história
começou em dezembro com a dificuldade da mãe em
encontrar uma boneca negra para a filha. Depois de
muito pesquisar, inclusive na internet, conseguiu com-
prar o brinquedo numa loja da Zona Sul, alertada por
uma amiga.
TEXTO 11 – TIRINHA
A) O título da tirinha é “Biografia”. O que essa pala-
vra significa?
B) Onde a personagem se encontra no 1º quadri-
nho? E no 2º quadrinho?
C) Qual deve ser o assunto do livro que aparece no
2º quadrinho?
D) Qual é a crítica feita no 2º quadrinho, com rela-
ção à aprendizagem ?
E) Qual é a relação dos nomes que aparecem no 2º
quadrinho e o assunto do livro?
F) Você já ouviu falar os nomes citados?
[...]
Mire sua câmera no QR Code
ao lado ou clique no link e assis-
ta, antes de ler o texto a seguir,
ao vídeo em que a Barbie Negra
do Alemão fala sobre a notícia.
https://youtu.be/e6VQN6IPGeM
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https://youtu.be/e6VQN6IPGeM
https://me-qr.com/28sAkxCV
Qual é o sonho de Anne? E o seu, o que
você sonha, qual o seu projeto de vida?
Anne é aluna da Esco-
la Municipal Vera Saback
Sampaio (3a CRE) e é presi-
dente do Grêmio Estudantil
com as colegas Isabela Isi-
dro, Giovanna Vasconcelos
e Anna Júlia Batista.
Ela mandou fazer um vestido igualzinho ao da bone-
ca para a filha, encomendada a uma costureira. Depois
disso uma fotógrafa de Saquarema, Jaque Aquino, se
ofereceu para fazer um ensaio. A profissional até teria
sugerido outro local para as fotos, mas a menina fez
questão de fazê-las na comunidade onde vive.
– Nunca tinha visto uma menina negra fazer capa
de caderno com uma foto de fundo de comunidade.
A professora adorou e na internet foi só elogios –
afirmou.
Seu grande sonho é se tornar modelo e atriz. A
caminhada para essa realização começou aos três
anos, quando a garota fez as primeiras fotos de pu-
blicidade. De lá para cá ganhou um concurso de Miss
Beleza Brasil Mirim, em 2020, fez aulas de teatro e
balé, além de participações em diversas novelas. Ela
também participa de plataformas de empoderamento
infantil, além de ser empreendedora mirim,em uma
loja on-line de bijuterias.
Adaptado de https://acesse.one/4Wo5b. Acesso em 24 abril 2023
B) A professora adorou e na internet foi só elogios
— afirmou.
C) Ela mandou fazer um vestido igualzinho ao da
boneca para a filha.
5. Releia: “Lindaaaa”, postou a artista.”
Qual é o efeito de sentido produzido pela repetição
da vogal “a” na palavra “linda”?
6. No último parágrafo, a que se refere a expressão
“de lá pra cá”?
7. Reflita e expresse sua opinião: por que Anne re-
solveu tirar as fotos em sua própria comunidade e
não em um local diferente?
8. Releia: “A aprovação foi unânime.” Qual é o sen-
tido da palavra destacada?
1.Que fato dá origem a essa notícia?
2. Que consequência teve o fato de Vanessa ter pos-
tado as fotos do caderno de Anne nas redes sociais?
3. Todos os travessões usados no texto possuem a
mesma função? Explique.
4. Releia os trechos da notícia e escreva a que ou a
quem se referem as palavras destacadas.
A) A menina fez questão de fazê-las na comunidade
onde vive.
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A notícia que lemos sobre Anne
Bellize nos fala muito sobre
o empoderamento negro, que
tem implicações antirracistas e
coletivas. Vamos conhecer um
poema de uma escritora que
representa essas questões em
seus poemas: Mel Duarte.
TEXTO 13 – PRETA
Mulher bonita é que vai à luta!
Que tem opinião própria e não se assusta.
Quando a milésima pessoa aponta para seu
cabelo e ri dizendo que
“Ele está de pé”
E a ignorância dessa coitada não a permite ver...
Em pé, armado, [...]
Para mim é imponência!
Porque cabelo negro não é só resistente,
É resistência.
Me aceitei quando endredei
Já são 8 anos de cultivo e paciência.
E aceitei quando neguei
Esse padrão imposto por uma mídia de uma
sociedade que não pensa.
DUARTE, Mel. Negra, nua, crua. São Paulo: Ijumaa, 2016.p.11
Mel Duarte é escritora,
slammer e produtora cul-
tural. Começou a escrever
aos oito anos de idade.
Em 2013, publicou seu
primeiro livro, Fragmen-
tos Dispersos, reunindo
poemas de grande inten-
sidade. Atualmente Mel
Duarte é uma das orga-
nizadoras da edição pau-
lista do “Slam das Minas”.
Quando analisamos poemas, é muito co-
mum falarmos sobre o eu lírico do texto. Nos
estudos literários, o eu lírico se refere à voz poé-
tica, ou seja, a voz que expressa emoções , sen-
timentos, pensamentos e/ou opiniões, como se
fosse o “narrador” do poema. Também é cha-
mado de Eu poético.
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1. O eu lírico faz uma crítica sobre um elemento do
corpo feminino. Qual é esse elemento?
2. Para o eu lírico, “Mulher bonita é que vai à luta!”.
O que significa essa expressão?
3. Qual é a função das aspas usadas na 1ª estrofe
do poema?
4. A que se referem as palavras do trecho “Em pé,
armado,”?
5. Destaque o verso em que o eu lírico cria um verbo
baseado na experiência de usar um tipo ou estilo de
cabelo, dreadloks.
6. Releia:
“E aceitei quando neguei
Esse padrão imposto por uma mídia de uma
sociedade que não pensa”.
O que seria esse “padrão imposto”?
7. O verso que apresenta uma opinião do eu lírico é
( A ) “Para mim é imponência!”
( B ) “E aceitei quando neguei…”
( C ) “Me aceitei quando endredei.”
( D ) “Já são 8 anos de cultivo e paciência.”
No site Mel Duarte Poesia,
há produções de vídeos em que
ela declama alguns de seus poe-
mas. Nele, você poderá também
saber o que ela pensa e conhecer um pouco
de seu trabalho.
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https://abre.ai/cVAG
Uma outra importante escritora
divulga, por meio de seus livros, as
reflexões sobre o empoderamento
negro com ênfase na resistência,
consciência e autoconhecimento:
Chimamanda Adichie.
O texto é um trecho de uma conferência que a es-
critora nigeriana Chimamanda Adichie fez em 2009
para o TEDGlobal. Ela é uma das mais importantes
jovens autoras anglófonas de sucesso, atraindo
uma nova geração de leitores de literatura africana.
TEXTO 14
O PERIGO DE UMA HISTÓRIA ÚNICA
[Eu] deixei a Nigéria para
cursar a universidade nos
Estados Unidos. Eu tinha
19 anos. Minha colega de
quarto americana ficou cho-
cada comigo. Ela perguntou
onde eu tinha aprendido
inglês tão bem e ficou con-
fusa quando eu disse que,
por acaso, a Nigéria tinha o
inglês como sua língua oficial.
Ela perguntou se podia ouvir o que ela chamou
de “música tribal” e, consequentemente, ficou muito
desapontada quando eu toquei minha fita da Mariah
Carey. Ela presumiu que eu não sabia usar um fo-
gão. O que me impressionou foi que ela sentiu pena
de mim antes mesmo de ter me visto. [...]
Minha colega de quarto tinha uma única histó-
ria sobre a África. Uma única história de catástrofe.
Nessa única história, não havia possibilidade de os
africanos serem iguais a ela, de jeito nenhum. [...]
Adaptado de ADICHIE, Chimamanda. O perigo de uma histó-
ria única.São Paulo: Companhia das Letras, 2009.p.9.
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1. Qual é a finalidade desse trecho do texto?
2. Que fato marcou uma mudança na vida da escri-
tora?
3. Chimamanda narra algumas atitudes de sua
amiga: “ficou chocada”, “ficou confusa”, “ficou muito
desapontada”. Que fatos motivaram essas atitudes
de sua colega de quarto?
4. Qual é o sentido da palavra destacada em “Ela
presumiu que eu não sabia usar fogão?”
5. Destaque o trecho em que há um indício de algo
que existia no passado, comprovando que os fatos
narrados aconteceram há muito tempo.
6. Um trecho que expressa um sentimento de Chi-
mamanda está em
(A) ”Minha colega de quarto americana ficou cho-
cada comigo.”
(B) “…deixei a Nigéria para cursar a universidade nos
Estados Unidos.”
(C) “... consequentemente, ficou muito desapontada
quando eu toquei minha fita da Mariah Carey.”
(D) “O que me impressionou foi que ela sentiu pena
de mim antes mesmo de ter me visto.”
7. Releia o 2o parágrafo do texto. A partir de seus
conhecimentos sobre o continente africano, con-
verse com seu professor ou sua professora e seus
colegas e reflita:
A) Qual seria essa “história única sobre a África”?
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Os próximos dois poemas
apresentam temáticas em
comum. Leia-os e reflita
sobre as semelhanças e
diferenças entre eles.
TEXTO 15 – ESPELHO
Para compreender melhor os sentindos
deste poema e do próximo, o texto 16, é im-
portante que você relembre os fatos históri-
cos referentes à formação do povo brasileiro.
1. O poema apresenta várias referências a aconteci-
mentos e personagens históricos. A quem ou a que
o eu lírico se refere em
A) Senhores: _____________________________________
__________________________________________________
B)Séculos de destruição: ________________________
__________________________________________________
C) Aqui neste lado do mar: _______________________
__________________________________________________
2. Em que estrofe (1a, 2a, 3a) podemos evidenciar as
ideias abaixo?
( ) O eu lírico questiona sobre o apagamento de sua
cultura, sua religião e suas origens.
( ) O eu lírico se vê perdido, sem identidade, sem
referência.
( ) O eu lírico expressa sua tristeza, seu sentimento de
cansaço e sensação de solidão.
3. Na 2a estrofe, o que podemos perceber em rela-
ção à repetição do verbo “estar”?
4. Releia os dois últimos versos da 3a estrofe:
“Um dia, no entanto, senhores/Eu hei de me reecon-
trar”.
A) A palavra destaca estabelece uma relação de
( A ) explicação.
( B ) adição.
( C ) oposição.
( D ) conclusão.
B) Como ficariam reescritosos versos caso trocás-
semos o contectivo destacado pelo “mas”?
4. O uso de “no entanto” no final do poema ajuda a
construir a ideia de
( A ) alívio.
( B ) calmaria.
( C ) felicidade.
( D ) esperança.
Olho no espelho
E não me vejo
Não sou eu
Quem está lá.
Senhores
Onde estão os meus tambores
Onde estão meus orixás
Onde Olorum
Onde o meu modo de viver
Onde as minhas asas negras e belas
Com quem costuma voar
[...]
Séculos de destruição
Sobre os ombros cansados
Estou eu a carregar
Confuso, sem norte, sem rumo
Perdido em mim mesmo
Aqui neste lado do mar
Um dia, no entanto, senhores
Eu hei de me reencontrar.
ASSUMPÇÃO, Carlos de. Quilombo.Franca: Edição
do Autor/Unesp,2000.p.65-66.
B) Podemos afirmar que não há a possibilidade de
os africanos serem iguais a outras pessoas não
africanas?
C) Após a leitura do texto, explique por que a escri-
tora deu o título “O perigo de uma história única” à
sua fala.
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Apesar de o eu lírico se referir como “índia”,
por meio da “licença poética”, chamamos os
povos originários, aqueles que “estavam ali an-
tes dos outros”, de indígenas. O termo “índio”
é fruto de um erro, tendo sido adotado pelos
colonizadores para se referirem aos nativos
encontrados no atual continente americano,
em virtude de o navegador Cristóvão Colombo
acreditar que havia chegado às Índias.
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ag
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da
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lo
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de
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an
do
TEXTO 16 – BRASIL
Que faço com a minha cara de índia?
E meus cabelos
E minhas rugas
E minha história
E meus segredos?
Que faço com a minha cara de índia?
E meus espíritos
E minha força
E meu tupã
E meus círculos?
[...]
Brasil, o que faço com a minha cara de índia?
Não sou violência
Ou estupro
Eu sou história
Eu sou cunhã Barriga brasileira
Ventre sagrado Povo brasileiro
Ventre que gerou
O povo brasileiro Hoje está só...
A barriga da mãe fecunda
E os cânticos que outrora cantavam
Hoje são gritos de guerra
Contra o massacre imundo
POTIGUARA, Eliane.Metade Cara, Metade Máscara. 3ª ed.
Rio de Janeiro, Grumin Edições, 2018.p.13.
1. O sentimento do eu lírico, expresso pela repetição
da pergunta “O que eu faço com a minha cara de
índia? “ é de
( A ) revolta.
( B ) dúvida.
( C ) negação.
( D ) indiferença.
2. Qual é a diferença da pergunta no início da 2ª
estrofe em relação às outras perguntas que apare-
cem? Qual é o efeito de sentido dessa mudança?
3. Relacione os sentidos que resumem as informações
das estrofes, escrevendo “1ª estrofe” ou “2ª estrofe”.
A) O eu lírico se mostra indignado pelo que o povo
indígena tem sofrido.
B) O eu lírico coloca o indígena como o povo que
deu origem ao Brasil.
C) O eu lírico apresenta questionamentos sobre a
preservação de sua cultura, de seu povo e de sua
manifestação religiosa em
4. Em relação ao assunto, de que forma os textos 15 e
16 se assemelham? De que forma eles se diferenciam?
[...]
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Estamos chegando ao final do
material Rioeduca do 7º ano! Tive-
mos muitas leituras e aprendiza-
dos até aqui. Nosso último texto é
uma narrativa sobre um príncipe.
Assim como lemos um trecho de
“O Pequeno Príncipe”, também
leremos uma narrativa ficcional
sobre um pequeno príncipe que
mora em um minúsculo planeta..
TEXTO 17 – O PLANETA DO
PEQUENO PRÍNCIPE PRETO
— Vocês estão me ouvindo, mas não conseguem
me ver. Estou atrás do tronco de uma árvore, da Baobá.
É uma árvore linda, imensa, gigante. Estou de braços
abertos tentando envolvê-la, mas não consigo. Preci-
saria de duas, três, quatro... de muita gente. Abraçar a
Baobá é uma troca de força, de energia. Sabe quando
a bateria está fraca? Então, eu venho aqui e recarrego.
Ah, já ia esquecendo: eu sou o Príncipe deste pla-
neta. A Baobá disse que sou o Pequeno Príncipe. Ela é
a Grande Princesa.
Eu não sei quem veio primeiro. O planeta ou a Bao-
bá. Ela é uma árvore sagrada, milenar. Está há tanto
tempo aqui… A Baobá gosta de solo seco, mas eu
rego todos os dias com água morna. Não gosto de ver
ninguém com sede. As amizades também devem ser
regadas todos os dias. [...]
Devo tanto à Baobá, sabe? Sabedoria é comida que
nos alimenta. Existe uma coisa chamada ancestrali-
dade. Antes dessa árvore, existiu outra árvore, antes
existiu outra árvore, e mais outra, outra e outra... Antes
de mim vieram os meus pais, os meus avós, os meus
bisavós, os meus tataravós, o meus ta-ta-taravós... To-
dos eram reis, rainhas.
ht
tp
s:
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cr
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np
pR
Como pode existir o hoje, o agora, se você não
conhece o seu passado, a sua origem, as suas ca-
racterísticas? É assim que a gente conhece a nossa
ancestralidade. [...]
A minha pele é da cor desse solo. Quando eu
rego fica mais escuro, cor de chocolate, de café
quentinho. As cores são diferentes, iguais aos lápis
de cor. Tem gente que fala que existe um lápis “cor
de pele”. Como assim? A pele pode ter tantos tons…
Eu sou negro! Um pouco mais claro que alguns
negros e um pouco mais escuro que outros. É como
a cor verde... Tem o verde-escuro e o verde-claro,
mas nenhum dos dois deixa de ser verde. Eu gosto
muito da minha cor e dos meus traços.
Minha boca é grande e carnuda. [...]
Meu cabelo não é ruim. Ele não fala mal de nin-
guém. Antes eu cortava o meu cabelo bem baixinho,
mas agora estou deixando crescer. Quero que fique
para cima igual aos galhos da Baobá. Vai crescer,
crescer, crescer... Vai ficar forte, brilhoso. volumoso.
Olhe para o céu! Ele será o limite.
Adaptado de FRANÇA, Rodrigo O Pequeno Príncipe Preto. –
1. ed. – Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2020. p. 8-13.
1.Que trecho do texto nos permite imaginar o local
onde a história acontece?
2. Sendo o Baobá uma árvore, por que ele está es-
crito com letra maiúscula no decorrer da história?
3. Em que trecho é possível perceber que o Baobá é,
de fato, enorme?
4. Como o menino nomeia o Baobá e a si mesmo?
5. Que comparação o menino faz entre o solo e a
amizade?
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6. Qual é a função do travessão empregado no 1o
parágrafo do texto?
7. Releia: “Meu cabelo não é ruim. Ele não fala mal
de ninguém.”
A) Que crítica é feita pelo menino por meio desse
trecho?
B) Em que sentido o trecho se assemelha ao as-
sunto tratado no texto 13, “Preta”?
8 Qual é o efeito de sentido da repetição do verbo
“crescer” em “Vai crescer, crescer, crescer...”
Ilustre as explicações do menino com relação ao
que seria o significado de ancestralidade.
Assim como o pequeno príncipe, que tal criar uma narrativa em que você se relaciona afeti-
vamente com algum animal, vegetal ou objeto que tenha características humanas? O objetivo
dessa escrita é exercitar a criatividade por meio da escrita. Defina com seu professor ou sua
professora como será a organização dessa produção, defina os possíveis leitores e onde o seu
texto será divulgado.
Pense nos personagens que criará. Você pode ser um narrador-personagem que interage
com o outro personagem não humano. Estruture seu texto de modo que a narrativa conte
um fato ou fatos que aconteceram entre vocês, seus sentimentos, desabafos, impressões e
reflexões.
Para a escrita da sua narrativa, pense sobre os fatos: o que acontecerá? Onde? Como? Por
quê? Como os personagens se sentem? (impressões, sentimentos, emoções...). Qual é o confli-
to gerador da narrativa? Esse conflito terá solução? Como a narrativa será encerrada? (Haverá
um final ou somente um trecho inacabado? Se houver final, será feliz ou triste?)
Terminada a produção, troque os textos com um(a) colega, paraque verifiquem se vocês
seguiram todas as orientações. Com a ajuda de seu professor ou sua professora, observe se os
personagens foram criados e se o leitor consegue compreender quem são esses personagens.
Verifique, também, se o texto está escrito em 1a pessoa, se os personagens contam algum fato
ocorrido. Verifique ainda a ortografia e a pontuação, entre outros aspectos sinalizados pelo seu
professor ou sua professora.
Combine com seu professor ou sua professora o compartilhamento dessas narrativas , que
podem compor uma publicação de textos da turma.
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Habilidades da priorização curricular
Habilidades de Língua Portuguesa Página(s)
9 Opinar com coerência sobre assuntos significativos. 7, 15, 20, 27, 37
9 Realizar exposições orais de assuntos, de forma fluente, expressiva e com sequência lógica, coerente 7, 11, 15, 20, 27, 37
9 Comparar textos a partir de diferentes critérios: suporte, assunto etc. 7, 20, 28, 42, 44
9 Compreender os efeitos de sentido de modos e tempos verbais em textos de diferentes gêneros discursi-
vos, levando em conta a intenção comunicativa. 10, 23
9 Compreender textos não verbais e multimodais, tais como fotos, gráficos, tabelas, tirinhas, propagandas
etc. 7, 14, 19, 22, 27
9 Construir diferentes hipóteses de leitura. 7, 11, 20, 33, 41
9 Distinguir um fato de uma opinião. 8, 34, 35, 36, 39
9 Estabelecer relações entre as partes de um texto, identificando repetições e substituições que contribuem
para a sua continuidade (substantivos, pronomes, palavras e/ou expressões mais gerais e mais específicas).
8, 10, 21, 25, 28,
31, 34, 38, 41
9 Identificar a finalidade (função social) de um texto e seu público-alvo.
7, 10, 14, 18, 35,
39, 40
9 Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto. 7, 12, 23,
9 Identificar as relações de causa e consequência.
9, 13, 21, 27, 32,
34, 35, 36, 38, 40
9 Identificar o assunto e o tema (assunto principal) de um texto.
9, 19, 22, 29, 30,
31, 36
9 Identificar relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por recursos coesivos articula-
dores de relações de sentido (tempo, lugar, causa, dúvida, comparação, conclusão...)
8, 17, 21, 28, 29,
35, 41
9 Inferir informações implícitas, seguindo as pistas fornecidas pelo texto como um todo. 9, 14, 21, 22, 44
9 Inferir o sentido de uma palavra ou expressão no texto percebendo o caráter polissêmico de palavras ou
expressões e os diferentes significados que podem assumir em contextos diversos.
17, 23, 28, 35,
38, 40
9 Interpretar recursos gráficos não verbais, relacionando-os a outras informações apresentadas em textos
verbais e entendendo a combinação desses elementos na construção da mensagem como um todo.
14, 18, 19, 22, 36,
37, 41
9 Ler com fluência e expressividade textos de diferentes gêneros discursivos, identificando os mecanismos
de coesão e coerência. 10, 12, 23
9 Localizar informações explícitas, literalmente expressas no texto ou dele parafraseadas. 9, 12, 15, 29, 39, 43
9 Reconhecer as diferentes partes de uma notícia: título (ou manchete), subtítulo, lide, corpo da notícia. 31, 34, 38
9 Reconhecer as estruturas de textos em prosa e em verso (parágrafos, períodos, orações, estrofes, ver-
sos...). Explicar as diferentes estruturas e o propósito comunicativo dos diferentes textos 12, 39
9 Reconhecer a função dos modos, tempos e pessoas verbais como elementos de coerência. 29, 30, 39
9 Reconhecer as funções substantiva (substitutiva) e adjetiva (modificadora) e adverbial (circunstancial) de
palavras em um texto. 13,16, 18
9 Reconhecer as estruturas de textos em prosa e em verso (parágrafos, períodos, orações, estrofes, versos.).
Explicar as diferentes estruturas e o propósito comunicativo dos diferentes textos. 25
9 Reconhecer as relações de coesão e coerência estabelecidas nas circunstâncias indicadas pelo uso de
advérbios, conjunções etc. 32
9 Reconhecer aspectos característicos de uma crônica, como sua periodicidade, linguagem (informal, obje-
tiva, poética.), fatos cotidianos ou assuntos de interesse geral 16, 17, 25
9 Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo
tema, em função das condições em que foram produzidos e daquelas em que serão recebidos. 8, 22
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9 Reconhecer efeito de sentido decorrente do uso de recursos ortográficos e morfossintáticos (repetições,
alongamentos, períodos curtos, inversões.). 18, 38, 42, 44
9 Reconhecer na combinação de elementos da linguagem de um texto, efeitos de humor e de ironia,
explicando as pistas linguísticas que causam o humor e a ironia do texto. 25
9 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma palavra ou expressão. 9, 10, 14, 16, 20
9 Reconhecer os elementos da narrativa: narrador (foco narrativo); personagem (principal e secundários,
protagonista e antagonista) e suas características físicas e psicológicas; tempo/espaço da narrativa;
aspectos descritivos do tempo/espaço da narrativa.
9, 21
9 Reconhecer os elementos estruturais da narrativa: situação inicial; complicação (conflito gerador e clí-
max); desfecho. 13, 21
9 Reconhecer os sinais de pontuação e outras notações como marcas da expressividade em um texto,
identificando efeitos de sentido de seus usos
8, 12, 15, 16, 19,
34, 39
9 Valorizar a literatura em sua diversidade cultural, como patrimônio artístico da humanidade. 26
9 Planejar a escrita do texto, adequada ao interlocutor e aos objetivos da comunicação, levando com conta:
a finalidade, a circulação, o suporte, a linguagem, o gênero, o tema e o assunto. 11, 26, 44
9 Produzir crônicas narrativas, com linguagem e estrutura próprias ao gênero. 19, 26, 44
9 Produzir textos de base narrativa com a estrutura adequada: situação inicial; complicação (conflito gera-
dor e clímax); desfecho. 19
9 Produzir textos, individual e coletivamente, com uma sequência lógico-temporal (início, meio e fim; presen-
te,passado,futuro). 11
9 Realizar processo de revisão de textos, verificando a adequação ao leitor e aos objetivos da comunicação. 11, 26, 40
9 Reescrever o texto, levando em conta o proposto na revisão textual 19
9 Reler e revisar o texto produzido, com a mediação do professor e a colaboração dos colegas, visando apri-
morá-lo no processo de formação autor-escritor. 11, 26, 44
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Olá estudantes! Eu sou o Carlos.
Vamos, juntos, começar o 3° Bi-
mestre! Começaremos estudando
um pouco mais sobre ângulos!
1. Classifique os ângulos abaixo:
a) 5°= ________________ c) 130°= _______________
b) 90°= _______________ d) 89°= ________________
2. Responda:
a) Quantos minutos há em 8°? _____________________
b) Quantos segundos há em 4°? ____________________
c) Quantos graus há em 180’? _____________________
d) Quantos segundos há em 2° 30’ 28”? ______________
e) Quantos minutos há em 5° 40’? _________________
3. Na imagem abaixo, estão representados os prin-
cipais pontos turísticos do Rio de Janeiro. Nela fo-
ram numerados 4 ângulos, classifique-os:
3
1
2
4
a) Ângulo 1: _________________
b) Ângulo 2: _________________
c) Ângulo 3: _________________
d) Ângulo 4: _________________
ÂNGULOS
Ângulo é formado por duas semirretas de
mesma origem.
A unidade de medida utilizada é o grau (°), tendo
como submúltiplos: minutos (’) e segundos (”).
Os ângulos são classificados em relação a sua
medida, podendo ser: agudo, reto, obtuso ou raso:
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre ângulos.
Utilizando o transferidor para medir ângulos
Origem: O
Semirretas: ,
Ângulo:Ângulo
1°=60’
1’=60”
AGUDO
Mede entre e
RETO
Mede
OBTUSO
Mede entre e
RASO
MedeBOA A
B
C
AÔB=50°AÔC=150°
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https://www.youtube.com/watch?v=1Jvur7eRKN8&t=748s
OPERAÇÕES COM
ÂNGULOS
4. Arme e efetue as operações, em seu caderno, e
coloque no espaços os resultados encontrados:
a) 38° 20’ + 51° 40’ = ______________________________
b) 90° – 40° 20’ 45” = _____________________________
c) 45° 20’ 25” – 30° 30’ 30” = ______________________
d) 10° 45’ 45” + 20° 20’ 45” = ______________________
e) 27° 22’ 8” : 4 = __________________________________
f) 25° 12’ 15” x 5 = ________________________________
g) 15° 20’ : 4 = ____________________________________
h) 32° 25’ x 4 = ____________________________________
Adição
BISSETRIZ DE UM ÂNGULO
Analisando a palavra Bissetriz
temos: “Bi” que indica dois e
“setriz” que indica partes!
Subtração
Às vezes, é preciso transformar as unidades an-
tes de subtrairmos.
Multiplicação
Multiplicamos o valor de um ângulo por um nú-
mero natural.
É a semirreta que parte do vértice do ân-
gulo e determina, com os lados dos ângulos,
dois ângulos com medidas iguais.
5. Sabendo que é bissetriz dos ângulos abaixo,
determine o valor do ângulos indicado.
a) b)
C
A
B
O
30°
?
6. Sabendo-se que a bissetriz de um ângulo
forma, com um de seus lados, um ângulo de 70° 20’,
determine a medida de .
Divisão
Às vezes, é preciso transformar as unidades an-
tes de dividirmos.
B
A
C
O
25° 23’ 40”
30° 48’ 10”
25° 23’ 40”
30° 48’ 10”
50” 71’ 55°
Trocamos 60’ por 1°
50” 11’ 56°
30° 59’ 60”
27° 12’ 30”
30” 47’ 02°
Trocamos 1° por 60’
29° Trocamos 1’ por 60”
70° 35’ 28”
84” 105’ 0210°
3
Trocamos 60” por 1’
24” 106’ 0210° Trocamos 60’ por 1°
24” 46’ 0211°
8”
25° 13’ 4”
01°
8
24° 3° 9’
73’ 04”
60’
72’
01’
60”
64”
64”
0”
Trocamos 1° por 60’
Trocamos 1’ por 60”
M
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B
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25°
25°
é bissetriz do ângulo AÔB
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O meu ângulo forma-
do foi um ângulo de
180°, e o seu? E o de
seus colegas?
A soma dos ângulos internos de um triân-
gulo qualquer é igual a 180°. b)
?°
30°
7. Em cada caso determine a medida do ângulo des-
conhecido c)
120°
?° ?°
a)
8. Qual a medida de cada ângulo de um triângulo
que possui os 3 ângulos com a mesma medida?
130°
40° ?°
Triângulo são figuras geométricas forma-
das por 3 lados e 3 ângulos.
Qual será o valor que en-
contramos ao somar os 3
ângulos do triângulo?
SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM TRIÂNGULO
1° Passo
Utilizando uma folha de caderno e uma régua,
construa um triângulo e pinte os ângulos formados
com cores diferentes.
2° Passo
Recorte o triângulo formado.
3° Passo
Escolha um ponto interno qualquer do triângulo
e corte-o, separando o triângulo em 3 partes, com
um ângulo em cada uma delas.
4° Passo
Junte os ângulos, colocando-os um do lado do
outro, conforme a imagem do lado.
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre a soma dos ân-
gulos internos de um triângulo.
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Quais figuras planas
podemos achar na
imagem ao lado?
Polígonos são figuras fechadas e formadas
por segmentos de reta que não se cruzam.
FIGURAS GEOMÉTRICAS PLANAS
Pixabay
Elementos
6 Vértices
6 lados
6 Ângulos
5 Vértices
5 lados
5 Ângulos
3 Vértices
3 lados
3 Ângulos
4 Vértices
4 lados
4 Ângulos
Nomenclatura
N° de Lados Nome
3 Triângulo
4 Quadrilátero
5 Pentágono
6 Hexágono
7 Heptágono
8 Octógono
9 Eneágono
10 Decágono
12 Dodecágono
20 Icoságono
Mire a câmera do seu te-
lefone celular para o QR Code
e saiba figuras geométricas
planas.
9. Pinte apenas os polígonos e dê seu nome:
a) d)
b) e)
c)
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https://www.youtube.com/watch?v=CGgcf0x6oq0
O conjunto dos Números inteiros , represen-
tado pelo símbolo ℤ é formado pelos números
naturais, pelo zero e pelos números negativos,
que são representados pelos números naturais
acrescidos pelo sinal negativo “−” na frente.
ℤ ={..., -5, -4, -3, -2, -1, 0, +1, +2, +3, +4, +5, ...}
NÚMEROS INTEIROS
Já aprendemos durante o ano sobre
os números naturais. Vamos estudar
agora um novo conjunto numérico: o
Conjunto dos Inteiros
Números Positivos e Negativos
10. Leia as imagens abaixo de Itatiaia e Rio de Ja-
neiro, respectivamente, e responda:
-10°C 40°C
a) O que os números estão representando nas ima-
gens?
b) Qual relação podemos fazer entre as paisagens e
os números nelas?
c) Em que situação utilizamos o sinal negativo e em
que situação utilizamos o sinal positivo em rela-
ção à temperatura?
11. Veja a tabela da Taça guanabara de 2010 e res-
ponda:
Time Gols Pró Gols contra
Saldo de
Gols
Vasco da
Gama 19 2 +17
Botafogo 18 13 +5
Madureira 12 13 -1
América 6 10 -4
a) O que indica o saldo de gols positivo e negativo?
b) Qual é o time que possui o menor saldo de gols?
Por que?
Pi
xa
ba
y
Pi
xa
ba
y
12. Leia a imagem e responda:
+50 m
0 m
-20 m
a) Qual é a altitude da bandeira verde?
b) Qual é a altitude do peixe palhaço?
c) O que representa a altitude zero?
13. No dia 01 de abril, Gabriel tinha R$ 150,00 em
sua conta bancária e fez as seguintes operações:
Operação Representação Saldo
Saque de R$
100,00 -R$ 100,00 +R$50,00
Depósito de R$
60,00 +R$ 60,00 +R$110,00
Débito de R$
150,00 -R$ 150,00 -R$40,00
a) Qual ação resultou em ganho?
b) Quais ações resultaram em perda?
c) O que representa o saldo final?
14. Represente, utilizando os números inteiros, cada
uma das situações propostas abaixo :
a) 13 graus abaixo de zero: _________
b) Saldo de gols negativos de 8 gols : _________
c) Crédito de R$ 50,00 : _________
d) Avançar 4 metros : _________
e) 29°C acima de zero : _________
f) 10 metros abaixo do nível do mar : _________
g) Uma dívida de R$ 300,00 : _________
h) Um débito de R$ 20,00 : _________
i) Uma ave voando a 100m de altitude : _________
j) Um depósito de R$50,00 : _________
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Módulo ou valor absoluto
Chamamos de módulo ou valor absoluto a dis-
tância do número até a origem.
5 unidades
• Módulo de
• Módulo de
3 unidades
Representamos módulo por: | +5 | = 5, | −3 | = 3.
Números opostos ou simétricos
Dois números são denominados opostos quando
possuem o mesmo módulo.
3 unidades 3 unidades
• Módulo de
• Módulo de
e são
números opostos
ou simétricos
16. Determine o valor dos módulos abaixo:
a) | − 8 | =______ c) | 30 | =______
b) | +12 | =______ d) | − 27 | =______
17. Quais são os números que possuem módulo
igual a 7?
18. Escreva:
a) O número oposto de −7: _________
b) O simétrico de +9: _________
c) O oposto do simétrico de −15: _________
19. Complete as lacunas abaixo com > e <:
a) 5 ____ 2 d) −5 ____ 1 g) −11 ____ − 12
b) 0 ___ 3 e) −3 ____ − 1 h) 0 ____ − 6
c) 4 ____− 1 f) 9 ____ − 9 i) −99 ____ − 98
Sucessor: número inteiro que vem imediata-
mente depois dele, à direita.
Antecessor: número inteiro que vem imedia-
tamente antes dele, à esquerda.
Acredita-se que o conjunto dos números
inteiros ℤ tem essa representação pois a pa-
lavra Zahl significa número em alemão.
Você notou que quanto
mais à direita o número
está na reta numérica,
maior é o seu valor?
Reta Numérica
Os números inteiros também podem ser repre-
sentados como pontos de uma reta, para isso pre-
cisamos:
1) Desenhar uma reta e escolhermos um ponto nela
para representar o ponto 0 (zero), chamado de origem e
marcamos os pontos sempre com a mesma distância:
unidade
2) Representamos os números positivos à direita da
reta numérica e os números negativos à esquerda
da reta numérica:
Percebemos que a reta numérica possui doissenti-
dos: o sentido positivo e o sentido negativo:
Sentido negativo Sentido positivo
15. Indique os números representados pelas letras
A, B, C e D
A = ________ C = ________
B =_________ D =_________
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e saiba
mais sobre números inteiros.
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+
Adição com números inteiros
20. Observe a posição que nosso colegas estão na reta numérica e responda:
CarlosMaría Kauã
a) Se Kauã movimentar-se 2 unidades para a direita, qual será sua nova posição?
b) Se Carlos movimentar-se 3 unidades para a esquerda ,qual será sua nova posição?
c) Se María movimentar-se 1 unidade para a direita, qual será sua nova posição?
d) Se Kauã movimentar-se 5 unidades para a esquerda, qual será sua nova posição?
e) Se María movimentar-se 6 unidades para a direita, qual será sua nova posição?
As movimentações dos nossos colegas no item anterior podem ser representadas como uma adição da
seguinte maneira:
(PONTO INICIAL) + (QUANTIDADE DE MOVIMENTOS)
Movimento para a esquerda: número negativo
Movimento para a direita: número positivo
a) (+3) + (+2), pois Kauã está no número +3 e movimentou se 2 unidades para a direita.
b) 0 + (−3) , pois Carlos está no número 0 e movimentou se 3 unidades para a esquerda.
21. Desenhe uma reta numérica em seu caderno e
realize as movimentações representadas pelas ope-
rações abaixo e determine o resultado
a) (+10) + (+6) = f) (−13) + (−3) =
b) (−9) + (+3) = g) (+8) + (+5) =
c) (−8) + (+12) = h) (−15) + (−3) =
d) (+9) + (−3) = i) (−9) + (+14) =
e) (+8) + (−12) = j) (+5) + (−9) =
22. Na cidade de Petrópolis, um termômetro re-
gistrou -2°C durante a madrugada. Durante o dia
a temperatura aumentou 4°C. Qual a temperatura
durante o dia?
23. Um mergulhador estava a uma profundidade
de 15m e decide descer mais 20m para visualizar
um cardume de peixes. Qual é a profundidade que
ele ficou?
24. O saldo de Pedro estava positivo em R$ 50,00.
No mesmo dia, ele foi ao banco é sacou R$ 80,00.
Com que saldo ele ficou no final do dia?
25. Sabendo que 𝑀 = (−3) + (−7) e 𝑁 = (−8) +
(+10), quanto vale 𝑀 + 𝑁 + (+5)?
Mire a câmera do seu te-
lefone celular para o QR Code
e saiba mais sobre adição de
números inteiros.
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Subtração com números inteiros
26. Observe a posição dos personagens abaixo na reta numérica.
a) Quantas unidades Joana precisa se movimentar para chegar até Lorena? Ela deve movimentar-se para a
esquerda ou para a direita?
b) Quantas unidades Dandara precisa se movimentar para chegar até Alejandro? Ela deve movimentar-se
para a esquerda ou para a direita?
c) Quantas unidade Lorena precisa se movimentar até Alejandro? Ela deve movimentar-se para a esquerda
ou para a direita?
Na atividade anterior, Joana começou no número +6 e deve movimentar-se para a esquerda até Lorena,
que está no número 0. Isso significa que temos a operação: 𝟎−(+𝟔).
E se fosse o contrário, Lorena se movimentando até Joana? Lorena, que começou no número 0, deveria
movimentar-se até Joana, que está no número +𝟔. Isso significa: (+𝟔) − 𝟎.
Mas essas operações não
são iguais? (+6)−(0) não é a
mesma coisa que (0)−(+6)?
27. O que você acha sobre o questionamento de
Carlos? Como você lhe responderia?
28. Resolva as operações de subtração abaixo:
a) (+3) − (−5) = f) (+8) − (+8) =
b) (+8) − (−10) = g) (−5) − (0) =
c) (−4) − (+2) = h) (−12) − (−20) =
d) (−16) − (−3) = i) (0) − (−11) =
e) (+3) − (−3) = j) (−2) − (−2) =
29. Se você fosse escrever uma regra para a adição
entre números positivos e negativos, como ela seria?
Mire a câmera do seu telefone ce-
lular para o QR Code e saiba mais so-
bre subtração de números inteiros.
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Dandara Lorena Alejandro Joana
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JOGO COM ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO?
30. Leia as regras abaixo do jogo “corrida da adição de números inteiros” e jogue com seus colegas. Anote
os relatos em seu caderno:
REGRAS DO JOGO
Você vai precisar de:
*Um dado com números positivos.
*Um dado com números negativos.
*Tampinhas coloridas de garrafas ou qualquer objeto que identifique cada jogador.
Jogadores:
*A partir de 2.
Início:
*Todos os jogadores iniciam do ZERO.
Funcionamento:
*Lançar os dois dados de uma vez.
*Realizar a operação de adição entre os dois (realizando os relatos no caderno).
*O resultado dessa operação será a quantidade de casas que o jogador irá andar no tabuleiro.
Jo
go
c
ria
do
p
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L
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Divisão com números inteiros
A regra de sinais da divisão é a
mesma que a da multiplicação!
• Sinais iguais → Quociente positivo
• Sinais diferentes → Quociente negativo
35. Calcule as divisões abaixo em seu caderno:
a) (−18) ÷ (+3) = _____________
b) (+35) ÷ (+7) = _____________
c) (+24) ÷ (−2) = _____________
d) (−80) ÷ (+8) = _____________
e) (−144) ÷ (−12) = _____________
36. Responda as seguintes questões:
a) Por que não se pode dividir−10 por zero?
b) Qual é o sinal do quociente quando os dois ter-
mos da divisão são negativos?
c) Qual é o sinal do quociente quando os dois ter-
mos das divisão possuem sinais opostos?
d) É possível montar uma divisão com números in-
teiros cujo o quociente seja um número maior
que o dividendo? Se for possível, de um exemplo;
A multiplicação equivale a soma de par-
celas iguais.
A divisão exata é a operação inversa da
multiplicação.
Multiplicação com números inteiros
5 × 3 = 3 + 3 + 3 + 3 + 3 = 15
31. Determine o valor:
a) (+5) × (+6) =
b) (+3) × (−2) =
c) (−6) × (+5) =
d) (−4) × 0 =
e) (−2) × (−3) =
f) 0 × (+5)=
Analisando os resultados, podemos perceber
que quando multiplicamos dois números com si-
nais iguais, o resultado é sempre positivo. Já quan-
do multiplicamos dois números de sinais distintos,
o resultado é negativo.
32. Complete a tabela abaixo com a regra de sinais
da multiplicação:
Quadro de sinais: multiplicação
+ × + =
+ × − =
− × + =
− × − =
33. Utilizando a ideia que estudamos, calcule:
a) (−3) × (+7) = d) (+8) × (+9) =
b) (−4) × (−8) = e) (−1) × (+4) =
c) (+5) × (+2) = f) (−6) × (0) =
34. Resolva as multiplicações abaixo:
a) (−4) × (+3) × (−10) =
b) (+2) × (+5) × (−8) =
c) (−1) × (−7) × (−8) × (−6) =
d) (+310) × (−872) × (−54) × 0 =
• (+5) × (+3) = + 15 → (+15) ÷ (+5) = +3
• (+20) × (−2) = − 40 → (−40) ÷ (−2) = + 20
• (−6) × (−7) = + 42 → (+42) ÷ (−7) = −6
• (−10) × (+9) = −90 → (−90) ÷ (+9) = −10
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre operações
com números inteiros.
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ATENÇÃO: RAIZ QUADRADA
DE NÚMERO NEGATIVO!
40. É possível, no conjunto dos números
inteiros, elevarmos um número ao qua-
drado e encontrarmos um valor negativo?
41. É possível, no conjunto dos números inteiros,
determinar a raiz quadrada de um número negativo?
Justifique:
42. Determine as raízes, quando possível.
a) a)
b)
c)
e)
f)
g)
d) a)
b)
c)
e)
f)
g)
b)
a)
b)
c)
e)
f)
g)
e)
a)
b)
c)
e)
f)
g)c)
a)
b)
c)
e)
f)
g) f)
a)
b)
c)
e)
f)
g)
(−4)² também resulta em 16, pois (−4) × (−4) =
16. No entanto, consideramos apenas o valor posi-
tivo como resposta da raiz quadrada:
Problemas com números inteiros
43. Durante uma disputa de pênaltis na aula de Educa-
ção Física, a turma foi dividida em 5 times. Cada time
ficou com 5 jogadores e cada jogador teria que cobrar
5 pênaltis. Quantos pênaltis foramcobrados no final?
44. Em um jogo de perguntas e respostas, ganha-
-se 3 pontos por cada resposta correta e perde-se
5 pontos por cada resposta errada. Cada aluno
respondeu 5 perguntas. Lorena respondeu correta-
mente 3 perguntas, Kauã respondeu corretamente 2
perguntas e Yan errou apenas 1 pergunta. Qual foi a
pontuação de cada um desses alunos?
Determinar a raiz quadrada é descobrir
que número elevado ao quadrado resulta no
radicando.
Potenciação com números inteiros
A potenciação é uma multi-
plicação de fatores iguais.
37. Resolva as potências abaixo, utilizando a ideia
de repetidas multiplicações:
a) (+4)³= d) (+2)4 =
b) (−4)² = e) (−1)5 =
c) (−6)¹ = f) (+5)0 =
38. Analisando as respostas encontradas no exercí-
cio anterior, responda:
a) Quando a base é positiva, a potência também é:
b) Quando a base é negativa e o expoente é par, a
potência é:
c) Quando a base é negativa e o expoente é ímpar,
a potência é:
d) Quando a base é diferente de zero e o expoente é
igual a zero, a potência é igual a:
39. Calcule as potências a seguir:
a) (+5)3= f) (−1)43 =
b) (−10)4= g) (+45)0 =
c) (−2)5= h) (+6)2 =
d) (+3)2= i) (−8)1 =
e) (−1)60= j) −93 =
Raiz quadrada com
números inteiros
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre operações
com números inteiros.
Expoente
Base
Potência
Radicando
Raiz
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NÚMEROS RACIONAIS
No 1º semestre, estudamos as
frações e os números decimais.
Vamos estudar agora o conjun-
to numérico que eles fazem
parte, o conjunto dos racionais.
Você percebeu que a
leitura dos números
decimais e das frações
decimais é a mesma?
Numerador: número sem a vírgula.
Denominador: Potência de 10, com a quantidade de
zeros igual à quantidade de casa decimais.Todo número que pode ser representado
na forma de uma fração 𝑎𝑏 , onde a e b são nú-
meros inteiros e 𝑏 ≠ 0, é um número racional.
Veja alguns exemplos de números racionais:
−3,5 Fração é uma divisão em partes iguais.
− 110 +20 47. Realize as divisões entre o numerador e o deno-
minador de cada fração:
O conjunto dos racionais é representado por: ℚ
Forma fracionária e decimal
É possível transformar número decimal em fração e
uma fração em número decimal. Veja as formas de
realizar essas transformações.
45. Escreva como se lê cada número decimal.
a) −0,4 = ____________________________
b) 0,35 = ____________________________
c) −0,123 = _________________________
46. Escreva como se lê cada fração.
a) − 410 = ___________________________
b) 35100 = ____________________________
c) − 1231000 = _________________________
9
4 −6
2,8
Mire a câmera do seu te-
lefone celular para o QR Code
e saiba mais sobre números
racionais.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
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Para localizarmos com maior facili-
dade os números racionais na reta
numérica, utilizamos os números
na sua forma decimal.
48. Transforme o número decimal em fração, na
forma irredutível, ou seja simplificada:
a) 3,5 e) −125,8
b) −0,4 f) 0,124
c) −1,23 g) −8,01
d) 0,005 h) −30,3
49. Transforme as frações abaixo em números de-
cimais e classifique em decimal exato e dízima pe-
riódica:
a) 114 d) −
22
6
b) − 52 e)
144
12
c) 39 f) −
39
8
Reta numérica
52. Localize os números racionais na reta numérica:
50. Responda às questões:
a) Quantos números naturais existem entre 5 e 15?
b) Quantos números racionais existem entre 2 e 3?
c) O número racional 32 está situado entre quais nú-
meros naturais?
d) Existe algum número inteiro que não é racional?
51. Posicione os números abaixo em seus respecti-
vos conjuntos numéricos:
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Utilizando os conhecimentos que estudamos anteriormente de frações, números decimas e operações
com números inteiros, vamos estudar as operações com números racionais.
Para relembrar como realizamos adição e subtração de frações e
números decimais, veja as vídeoaulas indicadas.
NÚMEROS RACIONAIS – OPERAÇÃO ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Vamos relembrar as regras que utilizamos com
números inteiros:
Na adição:
Sinais iguais: somamos os módulos e mante-
mos o sinal.
Sinais contrários: subtraímos os módulos e
mantemos o sinal do número de maior módulo.
Na subtração:
Somamos o 1º número com o oposto do 2° nú-
mero, utilizando as regras da adição.
53. Efetue as adições e subtrações abaixo:
a) (+3,8) − (−5,72) = ____________________
b) (−1,5) + (+3,94) = ____________________
c) (−0,87) − (+1,35) = ___________________
d) (− 35 ) + (+
7
5 ) = ____________________
e) (− 23 ) + (+
1
4 ) = ____________________
f) (− 34 ) − (+
4
10) = ____________________
g) (−4,72) + (−0,28) = ___________________
h) (+7) − (+0,98) = ______________________
i) −0,85 + (+5) = ________________________
j) (−8) + (− 38 ) = _______________________
54. Um submarino encontra-se a 35,5 m de profun-
didade. Se descer 46,8m, que profundidade o sub-
marino atingirá?
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre adição e sub-
tração de números racionais.
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre operações
com números decimais.
55.Roberto passou o fim de semana em Itatiaia e
constatou que a temperatura variou de −2,6°C, du-
rante o dia, para−4,5°C, a noite. De quanto foi essa
variação?
56. Lucas gastou em maio, 13 do seu salário com
alimentação e 12 com entretenimento, sobrando-
-lhe ainda R$ 315,00. Qual foi o salário de Lucas
nesse mês?
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NÚMEROS RACIONAIS – MULTIPLICAÇÃO E DIVISÃO
Multiplicação de números decimais
:
João foi à feira de São Cristóvão e comprou
3,75L de manteiga de garrafa. Se cada litro custava
R$ 2,70, quanto ele gastou nessa compra?
57. Efetue as multiplicações em seu caderno e es-
creva aqui as respostas:
a) 8,5 × 1,7 = _______________
b) 25
× − 34
= _______________
c) 5,325 × (−8,1) = _______________
d) (−0,3) × (−0,72) = _______________
e) 17
× 38
= _______________
f) (−35,5) × 3,8 = _______________
g) − 25
× − 92
= _______________
h) (−1) × (−0,01) = _______________
i) − 37
× 12 = _______________
j) 0,98 × 10 = _______________
Vamos estudar como
efetuamos multiplicações
e divisões com números
decimais e frações, agora
utilizando a regra de sinais
que já estudamos.
Multiplicação de Frações
Multiplicamos os numeradores, achando
um único numerador como resultado. Em
seguida, multiplicamos os denominadores,
achando um único denominador como re-
sultado.
A quantidade de casas decimais do pro-
duto é igual à soma da quantidade de casas
decimais dos fatores.
Vamos entender a regra prática da multiplicação de
frações, resolvendo a multiplicação abaixo com as
sua representações:
1
2 ×
3
5
1) Vamos representar a fração 12 na vertical:
2) Vamos, no mesmo retângulo, representar a fra-
ção 35 na horizontal:
3) Analisando o retângulo, encontramos o resultado
da multiplicação, sendo o numerador os quadrados
que foram pintados nas duas frações:
1
2 ×
3
5
= 310
Regra de sinais: multiplicação e divisão
Sinais Resultado
Iguais Positivo
Diferentes Negativo
3,75
2 6 2 5
2,7
2 casas decimais
1 casa decimal
7 5 0 0
10, 1 2 5 3 casas decimais
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Divisão de frações
Para dividirmos duas frações, transformamos a
operação em divisão da seguinte maneira:
58. Efetue as divisões em seu caderno e escreva
aqui as respostas
a) 23
÷ 2120
= _______________b) 17,28 ÷ (−3,6) = _______________
c) − 65 ÷
1
4
= _______________
d) 1225
÷ − 3017 = _______________
e) (−9,6) ÷ (−3,2) = _______________
f) (−19,24) ÷ 3,7 = _______________
g) 110
÷ 9 = _______________
h) (−0,45) ÷ 100 = _______________
i) 6 ÷ (−0,12) = _______________
j) 5 ÷ 110
= _______________
59. Uma jarra de suco está com 34
da sua capaci-
dade preenchida. Esse suco será distribuído igual-
mente em copos com capacidade igual a 116
da
jarra, cada um. Quantos copos serão utilizados?
60. Claúdio deseja comprar 2,5 m de linha para fazer
pipas. Se o preço de cada metro de linha é de R$ 0,78,
quanto ele pagará pelos 2,5 m de linha?
61. Para colocar rodapé em sua sala, Dona Maria
precisava de 8,3 m de madeira. Se a sala de Dona
Maria é em forma de quadrado, quanto mede cada
lado da sala?
62. Pedro decidiu comprar um novo celular parce-
lado em 12 vezes. Se o valor de cada parcela era de
R$ 65,99, quanto ele terá pago pelo celular ao final
da 12ª parcela?
Repetimos a 1º fração e multiplicamos
pelo inverso da 2º fração.
Inverso de uma fração: trocamos o nume-
rador e o denominador da fração de lugar.
Divisão de números decimais
Vamos igualar a quantida-
de de casa decimais para
realizar a divisão como
se os números fossem
inteiros. Veja o exemplo.
Exemplos:
31,85 1,40
280 22,75
385
280
1050
980
0
Mesma quantidade de
casas decimais
700
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre multiplicação
e divisão de números decimais.
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NÚMEROS RACIONAIS – POTENCIAÇÃO E RADICIAÇÃO
Durante esse bimestre, já relembra-
mos que a potenciação é a repetição
de multiplicações do mesmo valor.
Vamos utilizar agora esse conceito
com frações e números decimais.
Realizamos a potenciação tanto no nu-
merador como no denominador da fração.
Realizamos a raiz quadrada tanto no nu-
merador como no denominador da fração.
Realizamos a raiz quadrada do número
sem a vírgula e a quantidade de casas deci-
mais da raiz será igual à quantidade de ca-
sas decimais do radicando dividido por 2.
Realizamos a potenciação do número
sem a vírgula e a quantidade de casas deci-
mais da potência será igual à quantidade de
casas decimais da base vezes o expoente.
Base negativa:
• Expoente par → Potência Positiva.
• Expoente ímpar → Potência negativa.
Raiz quadrada de números
decimais
63. Efetue as operações em seu caderno e escreva
aqui as respostas
a) ___________
b)
c)
d)
e)
f)
64. A quinta potência de um número, cujo cubo é 27,
somado ao próprio número, resulta em um número par.
Qual é a soma dos algarismos da metade desse número?
Potenciação de frações
Raiz quadrada de frações
Potenciação de números decimais
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre potenciação e ra-
diciação de números racionais.
Casas decimais:
Casas decimais:
•
Casas decimais:
Casas decimais:
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Quando multiplicamos um nú-
mero decimal por um potência de
10, movemos a vírgula para a direita.
Quando dividimos um número
decimal por um potência de 10, mo-
vemos a vírgula para a esquerda.
UNIDADES DE MEDIDAS
65. Leia as frases abaixo e identifique a grandeza que está sendo trabalhada:
a) A ciclovia Tim Maia possui 9 km de extensão
b) Um ônibus do BRT pesa 21 toneladas.
c) A piscina olímpica do estádio Maria Lenk possui 2.500.000 litros de água....
Unidades de comprimento
A unidade de medida padrão, definida pelo Sistema Internacional de Medidas, é o metro (m). Seus prin-
cipais submúltiplos são os decímetros (dm), centímetros (cm) e milímetros (mm). Seus principais múltiplos
são decâmetro (dam), hectômetro (hm) e quilômetro (km).
As conversões entre as unidades são multiplicadas ou divididas por uma potência de 10. Para seu auxi-
lio, utilize a tabela abaixo:
66. Faça a tabela de conversão em seu caderno e realize as conversões abaixo:
a) 2 m = __________ cm d) 50 dm = __________ dam
b) 310 cm = __________ m e) 27,5 m= __________ km
c) 0,3 hm = __________ cm f) 0, 008 dam = __________ mm
67. Qual é a unidade mais adequada para medir:
a) o comprimento de uma rua?
b) a distância entre duas cidades?
c) o comprimento de uma caneta?
d) o tamanho de uma formiga?
Vamos medir o comprimento das dimensões da sua mesa. Para isso, vamos fazer da seguinte forma:
1º) Escolha um objeto pequeno, com exemplo, borracha, tampa de caneta;
2º) Com calma, determine quantas vezes esse objeto “cabe” nas dimensões da mesa;
3º) Com o auxílio de uma régua graduada meça o objeto escolhido.
Agora responda: Como você pode determinar as medidas das dimensões da mesa, utilizando a estratégia
acima? Compare seu resultado com os de seus colegas de sala de aula.
mmcmdmmdamhmkm
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É uma grandeza cuja a unidade de medida padrão é
o litro (l) e possui como submúltiplos o decilitro (dl), o
centilitro (cl) e o mililitro (ml). Os múltiplos são o decali-
tro (dal), o hectolitro (hl) e o quilolitro (kl).
Capacidade é o
volume interno de
um recipiente.
Assim como nas unidades de comprimento, as conversões de unidades são feitas multiplicando e divi-
dindo por potências de 10.
Uma tonelada
equivale a
1000 kg.
Para realizar a conversão entre as unidades, seguimos a mesma ideia da unidade de medida de compri-
mento e capacidade. Veja a tabela:
Unidades de capacidade
Unidades de massa
A unidade de medida padrão é o grama (g). Seus principais sub-
múltiplos são o decigrama (dg), o centigrama (cg) e o miligrama
(mg). Os múltiplos são o decagrama (dag), o hectograma (hg) e o
quilograma (kg).
68. Realize as conversões abaixo:
a) 50 g = ____________ kg
b) 0,7 l = ____________ ml
c) 856 ml = __________ l
d) 60 cl = ___________ ml
e) 30 kg = ___________ g
f) 3 t = ____________ kg
69. Joana distribuiu o conteúdo de 8 embalagens de 0,750 l de
suco de caju em copos de 200 ml. Quantos copos foram utiliza-
dos por Joana?
kl hl dal l dl cl ml
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e saiba
mais sobre Unidades de medida.
mgcgdggdaghgkg
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https://www.youtube.com/watch?v=_HASd1BnSpk
TABELAS E GRÁFICOS
70. Veja o infográfico abaixo que indica como os visitantes, em milhares, do Museu de Arte do Rio de Janeiro
(MAR), no ano de 2016, conheceram o museu e responda:
a) A maioria dos visitantes ficou sabendo do MAR de que maneira?
b) Quantos visitantes a mais ficaram sabendo do MAR pela televisão em relação aos jornais e revistas?
c) Quantos visitantes a menos ficaram sabendo do MAR por internet em relação à indicação de amigo/
conhecido?
71. O gráfico a seguir apresenta os 5 bairros mais populosos do Rio de Janeiro, a partir dos dados do Censo
de 2010:
a) Qual é o bairro mais populoso do Rio de janeiro?
b) Quantos mil habitantes o bairro de Santa Cruz possuía em 2010?
c) Qual o bairro que estava mais próximo de ultrapassar o bairro de Bangu, em relação a população?
https://museudeartedorio.org.br/wp-content/uploads/2019/08/
mar_rel2016_miolo_s marcas_simplesbx.pdf
0
50
100
150
200
250
300
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Campo Grande Bangu Santa Cruz Realengo Tijuca
Em milhares
0
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Campo Grande Bangu Santa Cruz Realengo Tijuca
Em milhares
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Campo Grande Bangu Santa Cruz Realengo Tijuca
Em milhares
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Olá, estudantes! Bem-vindos ao 4º Bimestre.
Nesse bimestre, começaremos nosso estu-
dos sobre a Álgebra! Vamos lá!
O símbolo de multiplicação pode ser alte-
rado por um ponto.
As expressõesque são sequências de opera-
ções envolvendo números e letras são chamados
de expressões algébricas.
Nas expressões algébricas,
podemos utilizar quaisquer le-
tras para representar o termo
desconhecido que pode variar.
Chamamos essas letras de
variáveis.
1. Escreva as expressões algébricas que represen-
tam as frases abaixo:
a) Um número menos três: ________________________
b) O quíntuplo de um número: ______________________
c) A diferença entre um número e cinco: ____________
d) A metade de um número: _______________________
e) O cubo de um número mais oito: ________________
f) O triplo de um número mais o dobro de outro nú-
mero: ___________
2. Escreva a expressão que representa o perímetro
do hexágono a seguir:
Na álgebra, utiliza-
mos as letras para
representar termos
desconhecidos.
PENSAMENTO ALGÉBRICO
Assim como nós temos a nossa língua materna, a Matemática tem sua linguagem própria, a linguagem
matemática. Na linguagem matemática, utilizamos letras, números e operações para representar frases da
nossa língua materna.
Linguagem Materna Linguagem
Matemática
Cinco mais três
O triplo de oito
A metade de vinte e
cinco
ou
O quadrado de menos
quatro
O dobro de seis menos
doze
Linguagem
Matemática
Linguagem Materna
Um número mais quinze
ou O dobro de um número
A diferença entre dois
números distintos
A terça parte de um número
O quádruplo de um número
subtraído de dez
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3. Se o lado do hexágono da página anterior for igual
a 5 cm, qual é o valor do perímetro do hexágono?
4. Caso o lado do mesmo hexágono for igual a 7 cm,
qual é o valor do perímetro do hexágono?
Quando substituímos a
variável da expressão nu-
mérica por um determinado
valor, determinamos o valor
numérico da expressão.
Para obter o valor numérico de uma expressão algé-
brica, devemos proceder da seguinte maneira:
1°) Substituir cada letra por seu valor real.
2°) Efetuar as operações indicadas, respeitando a
seguinte ordem:
- Potenciação e radiciação;
- Divisão e multiplicação;
- Adição e subtração.
ATENÇÃO: Utilize parênteses quando substituir le-
tras por númerosnegativos.
Você percebeu que as
duas expressões possuem
o mesmo valor quando
substituímos o x por 5?
Dizemos que essas expres-
sões são equivalentes.
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre Expressões
algébricas.
a) para
b) para
c) para
d) para
e) para
f) para
g) para
h) para
i) para
j) para
5. Calcule o valor numérico das expressões a seguir:
6. O salário de um vendedor é formado por um valor
fixo de R$ 1.200,00 mais um valor variável de R$ 20,00
por cada produto que vender. Qual é a expressão al-
gébrica que representa o salário desse vendedor?
Quanto ele irá ganhar se vender 30 produtos?
7. Encontre as expressões equivalentes:
a) 5𝑥 + 4𝑥 = ____________________________
b) 5a − 9a = ____________________________
c) 𝑏 + 6𝑏 = _____________________________
d) −7𝑥 − 9𝑥 − 10𝑥 = ____________________
e) 6𝑐 + 5𝑐 − 10𝑐 = ______________________
f) 𝑥 + 3𝑥 − 3𝑥 − 𝑥 = _____________________
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https://www.youtube.com/watch?v=qsReQqhko5U
EQUAÇÃO DO 1º GRAUIGUALDADES
É uma sentença matemática que possui
uma igualdade, contendo pelo menos uma le-
tra, que representa um número que ainda não
é conhecido.
Eu adoro esses desafios
da internet, mas o que está
abaixo não consegui resol-
ver, você poderia me ajudar?
OPA! Então as sentenças que
escrevemos anteriormente
são equações!
Nas equações, os termos à esquerda do símbolo
de igualdade formam o 1º membro, e os termos à di-
reita formam o 2º membro. Vamos ver um exemplo
com uma das equações que montamos:
6
7
5
Nas equações, as letras são denominadas
incógnitas.
Utilizando a ideia de
expressões algébricas
que acabamos de estudar,
podemos representar o
desafio acima, utilizando
letras no lugar de imagens.
9. Escreva as equações que representam as situ-
ações abaixo, sabendo que as balanças estão em
equilíbrio e os pesos estão em kg:
a)
b)
8. Determine os valores do sol, coração e do raio:
Vamos desafiar nossos colegas da turma!
Monte desafios nos mesmos moldes do que
acabamos de resolver e desafie seus colegas de
classe a resolverem. Lembrem-se, vocês podem
utilizar outras operações matemáticas, além de adi-
ção e subtração.
c)
x 5 5 5
a 4 4 4 48
2 2 2 2 2 2y y
1º membro 2º membro
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Principio aditivo e
multiplicativos das igualdadesVamos descobrir os
valores desconheci-
dos apenas anali-
sando as balanças. Ao adicionarmos um mesmo número (po-
sitivo ou negativo) aos dois membros de uma
equação, obtém-se uma equivalente à original.
Como queremos determi-
nar o valor da incógnita,
precisamos escrever uma
expressão na forma “x=?”
Poderíamos usar essa estratégia para resolver-
mos a equação resultante da 2ª balança:
Como a balança está em equilíbrio, a lata possui
a mesma massa da soma dos 3 pesos de 5kg, logo
a lata pesa 15kg.
Ao multiplicarmos ou dividirmos um mesmo
número não nulo aos dois membros de uma
equação, obtém-se uma equivalente à original.
Poderíamos usar essa estratégia para resolver-
mos a equação resultante da 3ª balança:
Para manter o equilíbrio da balança, é necessá-
rio realizar o mesmo movimento nos dois lados.
Logo, se tirarmos o peso de 8kg do lado esquerdo,
precisamos tirar 8kg do lado direito. Descobrimos-
que, neste caso, a lata pesa 8kg.
Podemos perceber que, para
resolver equações, utilizamos as
operações inversas. Lembre-se
de que a operação inversa da
adição é a subtração (vice-ver-
sa), assim como da multiplica-
ção é a divisão (vice-versa).Neste caso, como temos 2 latas do lado esquerdo,
precisamos dividir o peso total do lado esquerdo por
2, para determinar a massa de cada lata que é de 6kg.
O valor encontrado para a incógnita é cha-
mado de raiz da equação.
x 5 5 5
15
a 4 4 4 48
8
2 2 2 2 2 2y y
10. Represente na balança abaixo a equação:
3𝑥 + 15 = 21 e determine a raiz da equação:
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13. Analise as suas soluções da questão anterior e
escreva um método prático para resolver equações :
11. Assinale as opções que indicam equações que possuem 3 como raiz.11. Assinale as opções que indicam equações que possuem 3 como raiz.
a) b) c) d)
12. Resolva as equações abaixo:
12. Resolva as equações abaixo:
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre EQUAÇÕES.
a) e) i) m)
b) f) j) n)
c) g) k) o)
d) h) l) p)
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https://www.youtube.com/watch?v=CFk1XFonERA
19. Complete os retângulos centrais de forma que
cada número seja a soma dos dois números situa-
dos nos retângulos abaixo dele:
11 x 10
27
20. Em uma sala de aula, o número de meninos é
igual à metade do número de meninas. Sabendo
que esta turma tem 30 alunos, determine a quanti-
dade de meninos:
21. Também no parque Madureira, cinco crianças
resolveram brincar na gangorra. Dois irmãos (Daniel
e Diogo), tendo exatamente a mesma massa, sen-
taram-se em um dos lados da gangorra. Do outro
lado, sentaram-se Leonardo, Michel e Gabriel, com
45 kg, 42 kg e 39 kg, respectivamente. Sabendo-se
que a gangorra ficou equilibrada, descubra quantos
quilogramas tem os irmãos Daniel e Diogo:
14. Resolva o desafio de Alejandro:
Eu pensei em um
número, adicionei 7
e obtive 4. Em qual
número eu pensei?
15. A soma das idades de Carlos e Lorena é 22 anos.
Descubra a idade de cada uma deles, sabendo que
Lorena é 4 anos mais nova que Carlos.
16. A idade de um pai é o triplo da idade de seu fi-
lho. Calcule essas idades, sabendo que juntoseles
têm 60 anos.
17. O triplo de um número menos quatro é igual ao
dobro desse mesmo número mais dez. Encontre
esse número.
18. No parque Madureira, há uma quadra de futsal
cujo perímetro é 96 m. Se o comprimento da quadra
é 12 m maior que a largura, descubra quais as di-
mensões dessa quadra:
Em uma equação do 1ºgrau,
o elemento desconhecido é
chamado de incógnita. Já a
variável pode assumir qual-
quer valor que desejarmos em
uma expressão algébrica.
Daí o nome variável.
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RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
Sempre devemos
simplificar as fra-
ções que represen-
tam uma razão.
Você, alguma vez na vida,
já deve ter escutado a
expressão:
“você está com a razão”.
Pense em que situações
você já escutou e responda
à pergunta abaixo.
23. Dona Maria foi à feira de domingo e comprou 8
bananas, 4 maçãs, 2 abacaxis e 2 melões. Indique a
razão entre a quantidade:
a) de maçãs e o total: d) de maçãs e de bananas:
b) de bananas e o total: e) total e de maçãs:
c) de melões e o
de maçãs:
22. Em que situações você já escutou a expressão
acima? Para você o que é razão?
A ordem que montamos a razão altera o
seu resultado.
Na matemática também
trabalhamos com RAZÃO.
Veja a definição:
24. Em um jogo de futebol no estádio Nilton Santos,
entre Botafogo e Vasco, o público total era de 45
mil torcedores. De cada 5 torcedores, 1 torcia para o
Vasco e 4 torciam para o Botafogo. Determine:
a) a razão entre o número de torcedores do Vasco e
o de torcedores do Botafogo.
b) a razão entre o número de torcedores do Bota-
fogo e o de torcedores do Vasco.
c) É correto afirmar que, dos 45 mil torcedores, 4500
são torcedores do Vasco?
d) Qual é a quantidade de torcedores do Botafogo
no estádio durante esse jogo?
Razão significa “divisão”, logo a razão en-
tre dois números é o quociente entre eles.
W
ik
im
id
ia
Uma sala de aula de 7º ano tem 40 alunos, sen-
do 22 meninos e 18 meninas. Qual é a razão entre
o número de meninas e o total de alunos da turma?
Lê-se: a razão de 9 para 20.
RAZÃO
RAZÃO ou ou
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Principais razões Exemplo:
Se um veículo percorre 60 km em 2 horas, deter-
mine a velocidade média deste carro:
Exemplo:
Se uma cidade tem 8.000.000 habitantes e uma
área territorial de 1.600km², a densidade demográ-
fica dessa cidade é:
Exemplo:
Em um mapa, a distância entre duas cidades está
representada em 5 cm. Sabendo que a distância
real entre as cidades é de 25 km, qual a escala foi
utilizada neste desenho?
VELOCIDADE MÉDIA
Para encontrar a Velocidade Média (Vm), deter-
minamos a razão entre a distância percorrida e o
tempo gasto neste percurso.
DENSIDADE DEMOGRÁFICA
Para obtermos a Densidade Demográfica (Dd)
de um determinado local, temos que achar a razão
entre o número de habitantes dessa cidade e a sua
área total em Km².
ESCALA
A escala nos ajuda a representar uma medida
real em uma representação
Pi
xa
ba
y
Pi
xa
ba
y
Pi
xa
ba
y
Para determinarmos a escala, é necessário que as
medidas do desenho e do real estejam na mesma
unidade de medida. Caso você não lembre como
transformar unidades de medida, acesse o link
abaixo para assistir uma vídeoaula sobre o tema!
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre Razão.
Mire a câmera do seu tele-
fone celular para o QR Code e
saiba mais sobre Unidade de
medidas.
Vm
Dd
25 km = 2.500.000 cm
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https://www.youtube.com/watch?v=YiNSIWVceVg&pp=ygUPcmF6w6NvIG11bHRpcmlv
https://www.youtube.com/watch?v=rWWOsMmycVo&t=2s&pp=ygUbdW5pZGFkZXMgZGUgbWVkaWRhIG11bHRpcmlv
Proporção
Proporção é uma igualdade de razões.
Propriedade Fundamental da
proporção
Para conferir se as razões
são proporcionais, utiliza-
mos a seguinte propriedade.
O produto dos meios é igual ao
produto dos extremos
30. Aplicando a propriedade fundamental, verifique
quais dos pares abaixo formam uma proporção:
a) 23
= 810
c) 85
= 2415
b) 56
= 1012
d) 40,2
= 240
31. Determine o valor de x nas proporções abaixo:
a) 𝑥 5
= 21
35
c) 98
= 𝑥
72
b) 1025
= 𝑥 400 d)
15
4
= 90𝑥
25. Um ciclista faz um percurso de 80 km em 2 ho-
ras. Calcule a velocidade média do ciclista nesse
percurso:
26. O sambódromo Marques de Sapucaí, local onde
acontece os desfiles do grupo especial das esco-
las de samba do Rio de Janeiro, possui 560 m de
comprimento. Em um mapa, o sambódromo foi re-
presentado com 14 cm de comprimento. Qual é a
medida da escala utilizada neste desenho?
27. Qual é a densidade demográfica de uma cidade
que tem 7512 habitantes e possui uma área de
1252 km² de extensão?
28. Yan quer desenhar o terreno de sua casa, que é
retangular e mede 15 m de frente por 20 m de lar-
gura. Ele quer desenhá-lo em uma folha que tem 28
cm de comprimento e 18 cm de largura, na escala
1:100. O desenho do terreno caberá nessa folha? E
se a escala usada for 1:20?
29. A distância rodoviária entre São Paulo e Rio de
Janeiro é de aproximadamente 400 km. Qual é a ve-
locidade média de um ônibus que faz esse percurso
em 5 horas?
2
3 =
8
12
2
3 =
8
12
Extremos
Meios
Meio
MeioExtremo
Extremos
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Grandezas são diretamente proporcionais: quando o/a aumento/redução de uma das grandezas a
outra grandeza também aumenta/reduz na mesma proporção.
Grandezas são inversamente proporcionais quando o aumento de uma das grandezas gera uma
redução da outra grandeza na mesma proporção.
Relação entre grandezas
32. Uma gráfica produz 300 panfletos em 2h de funcionamento. Sabendo que a produção dos panfletos é
constante, complete a tabela abaixo e responda:
a) Quais as grandezas trabalhadas nesta questão?
b) Quanto maior o tempo de fabricação maior é a quantidade
de panfletos produzidos?
c) Quanto menor o tempo de fabricação menor é a quantidade
de panfletos produzidos?
33. Nesta mesma gráfica, 1 funcionário consegue produzir certa quantidade de panfletos em 6h. Com uma
demanda maior, o dono da gráfica precisou contratar mais funcionários, com a mesma produtividade, para
acelerar o processo de produção da mesma quantidade. Sabendo disso complete a tabela e responda:
a) Quais as grandezas trabalhadas nesta questão?
b) Quanto maior a quantidade de funcionários, maior é o tempo
necessário para produzir a quantidade determinada de pan-
fletos?
c) Quanto menor a quantidade de funcionários, maior é o
tempo necessário para produzir a quantidade determinada
de panfletos?
34. Classifique as grandezas em diretamente e inversamente proporcionais
a) Velocidade média e o tempo gasto para percorrer determinado trajeto.
b) Número de pães e quantidade de farinha de trigo necessária para fazer esses pães.
c) Tempo de leitura e a quantidade de páginas lidas de um livro.
d) Número de máquinas de um mesmo modelo e tempo gasto para execução de certo trabalho com essas
máquinas
e) A quantidade de torneiras, de mesma vazão, e o tempo para encher uma piscina
f) Número de gols marcados e tempo de jogo.
Tempo Panfletos
3 horas
5 horas
1 hora
30 min
Funcionários Tempo
1 6h
2
3
6
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35. O preço de 5 m de um determinado tecido é
R$35,00. Qual é o preço de 8 m do mesmo tecido?
37. Um automóvel, com velocidade de 80km/h per-
corre um trajeto em 4h. Em quanto tempo esse tra-
jeto seria percorrido, se o carro estivesse com velo-
cidade de 64 km/h?
- grandezas: Velocidade e tempo
- Anotamos os valores:
Velocidade Tempo
80 4
64 x
- Analisamos se as grandezas são inversamente ou
diretamente proporcionais: Inversamente
Velocidade Tempo
80 4
64 x
Você notou que no proble-ma temos 3 informações e
precisamos descobrir uma
4ª informação?. Para isso
utilizamos a REGRA DE TRÊS.
Veja o passo a passo.
1) Identificamos as grandezas: Preço e Compri-
mento.
2) Anotamos os valores:
Comprimento Preço
5 35
8 x
3) Analisamos se as grandezas são inversamente
ou diretamente proporcionais: Diretamente.
Comprimento Preço
5 35
8 x
4) Montamos a proporção e utilizamos a relação
fundamental.
Se as grandezas são
inversamente propor-
cionais, temos que
manter uma razão e
inverter a outra para
termos uma igualdade.
38. Um pintor disse que levaria 12 dias para pin-
tar um determinado apartamento. Contudo, como
o proprietário tem pressa, ele precisa que o apar-
tamento seja pintado em 3 dias. Quantos pintores,
mantendo o mesmo ritmo de trabalho, no mínimo,
serão necessários?
Os 8 m de tecido custam R$ 56,00.
O automóvel percorrerá o trajeto em 5h.
36. Dois caminhões, juntos, transportam uma carga
máxima de 40 toneladas de areia. Para transportar
120 toneladas de areia, no mínimo, e carregando
carga máxima, quantos caminhões iguais a esses
serão necessários?
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42. Um automóvel faz 180 km com 15 litros de eta-
nol. Quantos litros de etanol esse automóvel gasta-
ria para percorrer 210 km?
43. Sabe-se que a dosagem de um determinado
medicamento deve ser de 50 mg para cada 25 kg
do paciente. Considerando que um paciente possui
75 kg de massa corporal, qual deve ser a dosagem
desse medicamento?
44. um bolo de cenoura com 12 fatias de mesmo ta-
manho, são necessários 3 ovos. Joana deseja preparar
esse bolo para seus colegas de turma, distribuindo uma
fatia para cada colega. Sabendo que a turma de Joana
tem 28 alunos e que ela deseja manter o mesmo tama-
nho da fatia, quantos ovos ela precisará utilizar?
39. Uma costureira precisa de 2 m de tecido para fa-
zer uma almofada. Ela teve uma encomenda de 8 al-
mofadas. Quantos metros de tecido ela precisará?
40. Um trem com velocidade de 90 km/h, percorre
uma certa distância em 2 horas. Se esse trem au-
mentasse a sua velocidade para 120 km/h, quanto
tempo gastaria para percorrer a mesma distância?
41. Uma empresa levou 18 dias para reformar uma
casa trabalhando com 9 operários. Se essa em-
presa tivesse um prazo de apenas 6 dias para exe-
cutar essa obra, quantos funcionários, mantendo o
mesmo ritmo de trabalho ela teria que utilizar?
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre Regra de três.
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https://www.youtube.com/watch?v=Egiwz0i6tFU
PORCENTAGEM
46. Em uma escola com 800 alunos, foi feita uma
pesquisa para saber qual a matéria preferida desses
alunos. A matéria mais escolhida foi matemática, fi-
cando com percentual de 60%. Quantos alunos esse
percentual representa?
47. Em uma pesquisa, 1900 pessoas disseram pre-
ferir assistir ao futebol na televisão aos domingos à
tarde, o que corresponde a 38% dos entrevistados.
Quantos foram entrevistados?
48. Um fone de ouvido custa R$ 70,00. Na compra
do produto à vista, há desconto de 15%. Quanto
custa esse fone de ouvido à vista?
49. O aluguel de uma casa é de R$ 1100,00. No pró-
ximo ano, esse aluguel sofrerá um acréscimo de
12%. Qual será o novo aluguel após esse acréscimo?
50. A loja de seu João vende mochilas por R$ 80,00.
Na semana de aniversário da loja, seu João aplicou
um desconto de 15% sobre o preço da mochila.
Após a semana da promoção, seu João reajustou o
preço da mochila com um aumento de 15%. O preço
da mochila voltou a ser R$ 80,OO? Caso não seja,
qual é o novo valor?
Na minha escola, 300 alunos
cursam o 7° ano. A diretora
disse que 20% desses alunos
estão com conceito MB.
Quantos alunos ficaram com
conceito MB?
Utilizando o que aprendemos com números ra-
cionais e proporção, podemos determinar esse va-
lor de diferentes formas:
1° método: Fração
2° método: Número Decimal
3° método: Proporção – Regra de três
Escolha o seu método prefe-
rido e determine o valor das
porcentagens abaixo:
a) 10% de 150 e) 1% de 50
b) 45% de 250 f) 120% de 70
c) 14% de 90 g) 4% de 27
d) 5% de 120 h) 100% de 8
45.
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre porcentagem.
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https://www.youtube.com/watch?v=P64gAasPHls&t=11s&pp=ygUacG9yY2VudGFnZW0gbXVsdGlyaW8gNyBhbm8%3D
51. Resolva mentalmente as porcentagens abaixo: 51. Resolva mentalmente as porcentagens abaixo:
a)
b)
c)
D)
20% de 100 =
10% de 100 =
30% de 100 =
50% de 48 = 25% de 48 =
10% de 30 =
5% de 30 =
30% de 30 =
35% de 30 =
1% de 200 =
10% de 200 =
50% de 200 =
52. A partir dos cálculos mentais que você utilizou na questão anterior, escreva maneiras práticas de se
calcular 1%, 5%, 10% e 50%:
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54. William pediu um empréstimo de R$ 600,00 em
um banco e irá pagar após 5 meses. Pela quantia
pedida, ele terá de pagar 3% de juros simples ao
mês. Responda.
a) Qual é o capital que Wiliam pediu de
empréstimo ao banco?
b) Qual é a taxa de juros que o banco está
cobrando mensalmente pelo empréstimo?
c) Quanto de juros Wiliam irá pagar por mês?
d) Quanto de juros Wiliam irá pagar ao final do 2 me-
ses?
JUROS SIMPLES
Juros é um concei-
to da matemática
financeira presente
em várias situações
do cotidiano. Veja
alguns exemplos.
Nos juros simples, o
valor do juros é igual
em todos os meses.
53. Em algumas situações, os juros são benéficos.
Separe as ações apresentadas acimas em situa-
ções onde o juros geram ganhos ou perdas para o
consumidor.
e) Quanto de juros Wiliam irá pagar ao final dos 5
meses?
J = C . i . t
Juros são acréscimos que se recebe ou
se paga por um valor emprestado, em um
determinado período.
Então o valor do juros
depende do tempo, do
valor emprestado e a
taxa que foi emprestado.
f) Quanto Wiliam terá que devolver ao banco ao final
do empréstimo?
M = C+J
Capital (C): Valor emprestado
Taxa de Juros(i); Taxa cobrada pelo empréstimo
Tempo (t): Duração que o capital foi emprestado
PAGAMENTO PARCELADO
EMPRESTIMOS
POUPANÇA INVESTIMENTOS
Situações com perdasSituações com ganhos
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55. Sonia pediu emprestado ao banco R$ 500,00 e
pagou com juros simples de 5% ao mês. Ela utilizou
o empréstimo por 6 meses. Quanto Sonia pagou de
juros ao final desse período?
56. Janayna e Thiago economizaram R$3.500,OO.
Resolveram fazer uma aplicação e deixar o dinheiro
render até a festa de seu casamento. Essa aplica-
ção rende juros simples de 2% ao mês. Ao final de 2
anos, quanto eles pouparam para a festa?
57. Daniele investiu um capital de R$ 375,00 a uma
taxa de juros simples de 2% ao ano. Após 4 meses,
ela decidiu retirar o investimento. Qual foi o mon-
tante que ela retirou do banco?
58. Uma loja de departamento está vendendo uma
geladeira por R$1800,00. O preço à vista é diferente
do preço a prazo. A prazo, está sendo vendida em 5
parcelas fixas com juros simples de 2,5% para cada
parcela. Qual será o valor de cada parcela?
EXPOENTE NEGATIVO
Vamos estudar um pouco
mais sobre a potencia-
ção. Veja a sequência de
potencias abaixo.
O expoente negativo de uma potenciação
indica que devemos calcular a potência do
inverso da potência do expoente positivo.Pix
ab
ay
Pi
xa
ba
y
Veja outros exemplos de potência com expoente
negativo:
As regras de potenciação com base ne-
gativa continuam valendo com o expoente
negativo.
59. Calcule o valor das potências abaixo:
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre juros.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
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PROBABILIDADES
60. A partir do lançamento de um dado de 20 faces,
determine a probabilidade de sair:
a) O número 5:
b) Um número par:
c) Um número ímpar:
d) Um múltiplo de 3:
e) Um número maior que 15:
f) Um número menor que 7:
g) Um número maior que 7 e menor que 13:
61. Uma escola tem 1000 alunos. O 7º ano tem 300
alunos, e o 8º ano tem 600 alunos, o restante dos
alunos cursam o 9º ano. Se houver um sorteio entre
todos os alunos dessa escola, qual será a probabi-
lidade de :
a) o aluno sorteado ser do 7º ano?
b) o aluno sorteado ser do 8º ano?
c) o aluno sorteado ser do 9º ano?
62. Um aluno lança, ao mesmo tempo, duas moe-
das distintas. Sobre esse evento, responda:
a) Quais são todas as combinações possíveis que
podem acontecer?
b) Qual é a probabilidade de sair cara nas duas mo-
edas?
c) Qual é a probabilidade de sair cara em uma mo-
eda e coroa em outra moeda?
Caso eu jogue um dado, de 6 fa-
ces, para o alto, qual é a probabi-
lidade da face voltada para cima
ser um número maior que 3?
A probabilidade de um evento ocorrer quase sem-
pre é representada por uma porcentagem e, como já
vimos, toda porcentagem pode ser representada por
uma fração. A fração para determinar uma porcenta-
gem é determinada da seguinte forma:
Então a probabilidade da
face superior ser um nú-
mero maior do que 3 será
3
6
podemos representar
essa probabilidade em
porcentagem?
Multiplicamos a fração por 100 para determinar-
mos a probabilidade na forma de porcentagem.
Pi
xa
ba
y
A probabilidade de um evento sempre
será maior do que 0% e menor do que 100%.
Casos favoráveis:
: 6Casos possíveis:
: 3
Mire a câmera do seu telefo-
ne celular para o QR Code e sai-
ba mais sobre probabilidade.
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TABELAS E GRÁFICOS
63. O gráfico a seguir apresenta os dados da venda
de veículos por uma determinada loja:
Utilizando os dados do gráfico acima, complete a
tabela e responda:
a) Qual foi o total de veículos vendidos nos 5 primei-
ros meses?
b) Qual foi o mês onde ocorreu o maior número de
vendas?
c) Qual foi o mês onde ocorreu a maior porcenta-
gem de vendas?
64. Entreviste 20 alunos da sua sala de aula sobre
qual é a matéria preferida deles entre Português,
Matemática, Educação Física e Geografia e com-
plete a tabela abaixo:
65. Agora, utilizando os dados que você conseguiu
na sua pesquisa, monte um gráfico de colunas:
66. Assim como você montou um gráfico de colu-
nas, também é possível montar um gráfico de setor,
mas, para isso, antes você precisa determinar o va-
lor percentual que representa a preferência de cada
disciplina. Realize esses cálculos e represente na
forma de gráfico de setor:
0
10
20
30
40
50
60
janeiro fevereiro março abril maio
PorcentagemUnidades vendidasMês
25Janeiro
26,67%
Fevereiro
15Março
Abril
Maio
Quantidade de alunosDisciplina Preferida
Matemática
Português
Ed. Física
Geografia
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Habilidades da priorização curricular
Habilidades de Matemática Página(s)
9 Classificar os ângulos quanto à sua medida (agudo, reto, obtuso, raso). 47
9 Realizar operações com ângulos: adição, subtração, multiplicação e divisão por um número natural. 48
9 Reconhecer a bissetriz de um ângulo. 48
9 Reconhecer figuras geométricas simples e seus elementos. 50
9 Verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°, com uso
de dobradura e por comp aração entre vários triângulos construídos livremente. 49
9 Utilizar unidades padronizadas de medida: Km/m/cm, Kg/g/mg, l e ml, representadas por símbolos con-
vencionais. 64, 65
9 Localizar números inteiros relativos na reta numérica, em diferentes contextos, incluindo o histórico e o
financeiro. 52
9 Localizar e interpretar a localização de números inteiros; o simétrico de um número a distância de um
número à origem 52
9 Reconhecer e resolver situações-problema com números inteiros, envolvendo diferentes significados das
operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação). 53, 54, 55, 56, 57
9 Reconhecer o conjunto dos números inteiros e seus significados em diferentes contextos. 51
9 Resolver e elaborar situações-problema, envolvendo números positivos e negativos, em diferentes signifi-
cados: falta, sobra e distância entre dois números, na reta numérica e em contexto de educação financeira. 51
9 Ler, discutir, identificar e representar números racionais relativos nas formas decimal e fracionária. 58
9 Localizar, na reta numérica, números racionais relativos na forma decimal fracionária 59
9 Resolver situações-problema com números racionais, envolvendo diferentes significados das operações
(adição, subtração, multiplicação, divisão, Potenciação, Radiciação). 60, 61, 62, 63
9 Resolver problemas com as informações apresentadas nas tabelas e nos gráficos de colunas, barras,
linhas e setores. 66, 84
9 Aplicar a relação fundamental das proporções. 75, 76
9 Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas
grandezas, diferenciando-a da ideia de incógnita. 67
9 Escrever expressões algébricas simples envolvendo um valor desconhecido. 77, 78
9 Identificar grandezas proporcionais classificando-as em diretas ou inversas. 69, 70, 71
9 Resolver equações polinomiais de primeiro grau com o uso compreensivo dos princípios
aditivo e multiplicativo das igualdades. 69, 70, 71
9 Resolver problemas representados por expressões ou sentenças matemáticas (equações), iniciando a
compreensão da linguagem algébrica. 69, 70, 71
9 Utilizar a propriedade de equivalência de uma equação do 1º grau para resolvê-las. 69, 70, 71
9 Resolver equações polinomiais de primeiro grau com o uso compreensivo dos princípios aditivo e multipli-
cativo das igualdades. 69, 70, 71
9 Aplicar noções de porcentagem na resolução de problemas. 79, 80
9 Resolver problemas que envolvam juros simples, como simples aplicação da porcentagem. 79, 80, 81
9 Utilizar noções de juros simples em situações-problema. 81
9 Calcular a probabilidade de um evento equiprovável. 83
9 Interpretar informações em tabelas e gráficos (barra, segmento, pictórico e setor). 66, 84
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Seca prejudica abastecimento de água e
geração de energia no Rio e SP
A estiagem prolongada já deixou os prin-
cipais reservatórios de geração elétrica do
Rio de Janeiro e de São Paulo com volume
útil abaixo de 40%. A falta de chuva prejudica,
também, o abastecimento de água em algu-
mas cidades.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/
noticia/2021-08/seca-prejudica-abastecimento-de-a-
gua-e-geracao-de-energia-no-rio-e-sp Mire sua câmera no QR Code ao lado e
assista à videoaula do Rioeduca na TV
sobre Transformações de Energia.
https://www.youtube.com/watch?v=Hl kNPYTU_ R4
Vamos conhecer alguns tipos de energia?
Bem vindos ao 3° Bimestre!
Iniciaremos esse bimestre
estudando os processos de
transformação de energia e
entendendo como um desses
processos alterou a atmosfera
terrestre. Vamos lá?
Você já ouviu falar na frase: “Na natureza
nada se cria, nada se perde, tudo se transfor-
ma?” Você concorda com ela?
• Energia de reações químicas – energia química;
• Energia do calor – energia térmica;
• Energia do átomo – energia nuclear;
• Energia da luz – energia luminosa;
• Energia do movimento – energia cinética.
Mas qual é a relação entre a
disponibilidade de água e a
geração de energia? A água
pode se transformar em
energia elétrica?
Imagem de uma usina hidrelétrica
W
ik
im
ed
ia
Co
m
m
on
s
Ao ligar um aparelho na nossa casa, estamos uti-
lizandoenergia elétrica, que é obtida de uma usina
geradora de eletricidade, como a usina hidrelétrica,
por exemplo.
Leia a notícia abaixo.
Nas usinas hidrelétricas, a força das águas move
as turbinas (energia cinética). Conectado à turbina,
o gerador elétrico rotativo (alternador) transforma a
energia cinética (do movimento) em energia elétrica.
Em 2021, vários estados do Brasil passaram por
um grande período de seca, o que afetou o abaste-
cimento de água nas cidades e também o forneci-
mento de energia elétrica.
1. Identifique os processos de transformação de
energia relacionados aos objetos abaixo.
a) Torradeira: _____________________________________
b) Liquidificador: __________________________________
c) Carro à gasolina: _______________________________
d) Celular: ________________________________________
Um químico chamado Antoine Lavoisier criou a
Lei da Conservação das Massas que diz que “na na-
tureza, nada se cria, nada se perde, tudo se trans-
forma”. Isso significa que diferentes tipos de ener-
gia podem se transformar de uma forma em outra.
TRANSFORMAÇÃO DE ENERGIA
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https://www.youtube.com/watch?v=Hl kNPYTU_ R4
Estromatólitos: como a forma de vida
mais antiga conhecida ajudou a tornar
a Terra habitável
Os estromatólitos são estruturas rochosas
construídas por colônias de organismos micros-
cópicos fotossintetizantes chamados cianobac-
térias. À medida que sedimentos se acumulam
em águas rasas, esses organismos crescem
sobre eles. A construção deste império trouxe
consigo seu papel mais importante na história
da Terra: eles faziam fotossíntese [...] Devido a
isso, o volume de gás oxigênio aumentou em
20%, permitindo à vida prosperar e evoluir.
A fotossíntese é realizada por alguns seres vi-
vos. Esses seres captam a energia luminosa do Sol
e o gás carbônico da atmosfera e os transformam
em energia química e gás oxigênio.
Vimos que a energia se
transforma de um tipo para
o outro. Você sabia que
podemos gerar energia
elétrica a partir do Sol?
Px
H
er
e
Mas fique ligado! Esse
processo ocorreu muito
tempo depois da formação
do planeta Terra, graças aos
estromatólitos. Você já ouviu
falar deles?
Observe abaixo, a imagem de um painel solar.
Você consegue observar alguma transformação
de energia? Qual?
Pe
xe
ls
A energia solar funciona da seguinte for-
ma: os painéis solares captam a luz ou o
calor do Sol e a “transportam” até o inversor
solar, responsável por converter a energia lu-
minosa e térmica do Sol em energia elétrica.
O Sol também é muito importante para a realiza-
ção de um processo fundamental para a vida. Ob-
serve a imagem abaixo:
W
ik
im
ed
ia
Co
m
m
on
s
Adaptado: https://www.bbc.com
3. A atmosfera primitiva não tinha gás oxigênio.
Quais seres vivos foram os responsáveis pela libe-
ração desse gás para a atmosfera primitiva?
4. Qual é a importância da fotossíntese para a vida
na Terra?
2. Agora, responda.
a) Que processo é esse? __________________________
b) Esquematize a transformação de energia obser-
vada na imagem acima:
____________________ ______________________
SOL: FONTE DE VIDA
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QUAIS GASES COMPÕEM A ATMOSFERA?
Você sabia que a falta de
oxigênio na atmosfera foi
umas das causas da extinção
dos dinossauros?
5. Analise o gráfico abaixo e, com base no texto,
indique quais são os gases encontrados em maior
quantidade na atmosfera terrestre.
Pi
xa
ba
y
____________________
____________________
______________________
Au
to
ra
Há milhões de anos atrás um meteoro gigante
caiu no planeta Terra, abrindo uma imensa cratera e
levantando uma imensa nuvem de poeira. Essa po-
eira no ar impediu que o calor e a luz solar chegas-
sem a superfície do planeta. Isso afetou a realiza-
ção da fotossíntese e consequentemente, diminuiu
a concentração de gás oxigênio na atmosfera, além
de tornar o planeta muito frio.
Mas fique ligado! Não há só
gás oxigênio na atmosfera. O ar
que respiramos é uma mistura
homogênea. As misturas
homogêneas são formadas por
diferentes substâncias, mas só
observamos uma fase.
A atmosfera terrestre é composta por
uma mistura de gases, que auxiliam na ma-
nutenção da vida, desempenhando importan-
tes funções, como proteger a Terra dos raios
ultravioletas nocivos aos seres vivos e man-
ter a temperatura média da Terra, evitando
grandes amplitudes térmicas entre o dia e a
noite. Ela é composta pelos seguintes gases:
78% de gás nitrogênio, 21% de gás oxigênio
e 1% de gás carbônico e outros gases como
neônio, metano, hidrogênio, monóxido de car-
bono, ozônio, argônio e hélio, vapor d`água.
Já parou para pensar por quê tem tanto
gás nitrogênio na atmosfera?
6. Faça uma pesquisa e responda.
a) O nitrogênio é utilizado na respiração dos
seres humanos? _______________________________
b) Onde encontramos nitrogênio nos seres
vivos?
c) Quais seres vivos transformam o nitrogênio
do ar em substâncias importantes para a vida?
7. Qual é a importância da atmosfera terrestre?
8. Qual gás é essencial para a nossa sobrevivência?
9. Como o gás oxigênio surgiu?
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Estufas são lugares com o
objetivo de acumular e conter o
calor no seu interior, mantendo
assim uma temperatura maior
no seu interior que ao seu redor.
Como você imagina que esse efeito estufa ocorra no nos-
so planeta?
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O efeito estufa diante dos seus olhos
Você vai precisar de: dois copos com água; uma caixa de sapatos; filme plástico; papel alumínio; luz
do Sol ou de uma luminária.
Modo de fazer: forre o interior da caixa com o papel-alumínio, coloque um dos copos com água
dentro dela e tampe-a com o filme plástico. Depois, coloque a caixa e o segundo copo com água na
direção de uma luz forte. Um dia ensolarado é perfeito para realizar essa experiência! Mas se não der
para sair de casa, você pode usar uma luminária. Depois de 15 minutos, abra a caixa e veja qual copo
d’água está mais quente. Se você tiver um termômetro pode conferir com ele, mas é possível sentir
com o dedo mesmo!
10. Agora, responda.
a) Que diferença você notou nos dois copos?
b) Por que em um dos copos a água esquentou mais?
htt
ps
://
re
po
si
to
rio
.u
fm
g.
br
A atmosfera
terrestre
funciona como
uma estufa.
Você sabe o
que é uma
estufa?
Ri
oE
du
ca
.n
et
Alguns gases da atmosfera como o gás carbônico (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) são respon-
sáveis por reter uma parte do calor do Sol, garantindo que a Terra permaneça aquecida e, consequentemen-
te, que a vida exista nela. Esses gases são chamados de gases do efeito estufa (GEE´s). Mas atenção, esses
gases, em excesso, na atmosfera são responsáveis pelo aquecimento global.
11. Quais são os gases do efeito estufa (GEE´s)?
12. Qual é a importância do efeito estufa para a
manutenção da vida no planeta?
O QUE É EFEITO ESTUFA?
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Os animais ruminantes são
responsáveis por 80% das emis-
sões de gases de efeito estufa.
Os outros 20% estão relaciona-
dos à criação de porcos, galinhas
e outros animais não ruminantes.
Cuidado! Aquecimento global e efeito estufa não são a mesma coisa, hein!
O efeito estufa é um fenômeno natural, provocado por alguns gases da
atmosfera e fundamental para a existência da vida no nosso planeta, pois sem
ele a atmosfera seria muito fria. Já o aquecimento global é uma intensificação
do efeito estufa, causado, principalmente, pela ação antrópica, ou seja, a ação do
ser humano no ambiente.
13. Observe o infográfico ao lado e responda.
a) Qual é a relação entre o aumento dos GEE´s
na atmosfera e a temperatura?
b) De acordo com o infográfico, as ações huma-
nas influenciam na temperaturado planeta da
mesma maneira que os fenômenos naturais?
Justifique a sua resposta.
c) Quais ações antrópicas estariam influencian-
do no aumento da temperatura do planeta?
Mudança na temperatura da superfície global
(média anual) observada e simulada considerando
fatores humanos & naturais e fatores naturais
apenas (ambos 1850-2020)
G
ov
.b
r/
m
ct
i
Nos últimos anos, tem-se observado o aumento crescente na concentração de gás carbônico e
dos outros GEE´s na atmosfera, devido ao aumento das queimadas, desmatamento e da queima de
combustíveis fósseis.
João, além da queima de combustíveis
fósseis, ouvi dizer que o pum das vacas
é um dos causadores do aquecimento
global! Será que é verdade?
É verdade, Yan! O gás metano é um dos GEE´s e é
liberado pelo arroto e pum de animais ruminantes,
como bois, cabras, ovelhas, e búfalos. Isso
ocorre, porque no estômago desses animais há
microrganismos que digerem o capim e o feno,
liberando o gás metano durante esse processo.
Cl
im
at
es
ci
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ce
.o
rg
Esquema do processo de digestão dos ruminantes, que
libera gás metano
O AQUECIMENTO GLOBAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
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Vimos que o aquecimento global apresenta cau-
sas, que estão relacionadas à ações antrópicas.
Toda causa gera uma consequência. Dentre as con-
sequências do aquecimento global, podemos citar o
derretimento das geleiras e as mudanças climáticas.
O aquecimento global é
causado por atividades que
liberam GEE´s. Observe o
gráfico abaixo e veja quais
atividades mais liberam GEE´s
no nosso país.
O derretimento das geleiras é uma das
consequências do aquecimento global.
Responda as questões abaixo.
14. Quais são as causas do aquecimento global?
15. Quais são as consequências do aquecimento
global?
16. Quais impactos a pecuária pode causar no meio
ambiente, além da liberação de GEE´s?
Caramba! Não imaginava
que o Brasil tinha tantas
atividades que liberassem
GEE´s. O que será que
podemos fazer para diminuir
esse impacto?
Eu já uso transporte
público para ir à escola...
Acho que vou começar a
fazer a segunda-feira sem
carne!
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O relatório de 2022 do Painel Intergover-
namental de Mudanças Climáticas (IPCC, na
sigla em inglês) traça um cenário preocupan-
te: as mudanças climáticas já afetam todas as
partes do mundo. Além do derretimento das
geleiras, impactos em populações e ecossis-
temas vulneráveis já podem ser percebidos
através de eventos de secas, inundações, al-
teração do regime de chuva e perda da biodi-
versidade.
Elabore um quadro comparativo que con-
tenha três colunas: a primeira sobre as ações
individuais, a segunda sobre as ações coleti-
vas e a terceira sobre ações dos governos para
minimizar ou reverter os impactos do aqueci-
mento global na nossa população. Registre no
seu caderno.
BRASIL: MOCINHO OU VILÃO DO AQUECIMENTO GLOBAL?
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Rio de Janeiro é uma das cidades mais expostas às mudanças climáticas
Nos próximos 30 anos, a cidade do Rio Janeiro é a que mais sofrerá, entre os
municípios do Estado, com as mudanças climáticas. [...] A lista inclui aumento de
casos de dengue e leptospirose, número elevado de mortes causadas por eventos
climáticos, como deslizamentos e enchentes, a perda da biodiversidade e de parte
da agricultura. A pesquisa apontou que os municípios da macrorregião metropolitana do Rio de Janeiro,
da qual fazem parte Niterói, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Magé e Duque de Caxias, serão os mais atingidos.
Fonte: http://pbmc.coppe.ufrj.br/index.php/en/news/355-rio-de-janeiro-e-uma-das-cidades-mais-expostas-a-mudancas-climaticas
17. Observe o infográfico ao lado sobre os im-
pactos do aquecimento global e responda.
a) Cientistas do mundo todo já afirmam que
estamos vivendo um aquecimento de 1,5°C
na temperatura global. Qual é o percentual de
perda da biodiversidade com esse aumento da
temperatura?
b) O Brasil é um país com alta vulnerabilidade à
crise climática. Cite três riscos ambientais que o
Brasil poderia sofrer com o aumento da tempera-
tura global, segundo o infográfico.
c) O Brasil é um grande produtor de alimentos.
Segundo o infográfico, os custos com a produção
de alimentos irão aumentar ou diminuir com as
mudanças climáticas? Qual seria a consequência
disso para a população brasileira?
Fonte: O impacto das mudanças climáticas: 6 descobertas do relatório do IPCC
de 2022 sobre adaptação
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AS CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
Já que o Rio de Janeiro está longe dos polos, então não sofreremos com o
derretimento das calotas polares e nem com as mudanças climáticas?
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Mire sua câmera no QR Code
abaixo e assista à videoaula do
Rioeduca na TV sobre os níveis
de organização biológica.
https://www.youtube.com/watch?v=MH
mJVI1u19w&t=743s
Depois que o gás oxigênio foi liberado
na atmosfera, a vida no planeta pôde se
diversificar e evoluir. Os cientistas, então,
identificaram os níveis de organização
biológica. O nível mais amplo é a biosfera,
composta pelos ecossistemas que são
formados pelos fatores bióticos (seres vivos)
e os abióticos (seres não vivos). O menor
nível de organização da vida é chamado de
célula. A célula é a unidade funcional da
vida. Veja só no esquema abaixo.
18. Quais são as semelhanças entre esses seres?
19. O que torna esses seres vivos diferentes?
20. Qual(is) ser(es) é(são) mais simples? Por quê?
21. O que eles necessitam para viver?
Observe as imagens abaixo e responda.
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NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
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https://www.youtube.com/watch?v=MH mJVI1u19w&t=743s
22. Com qual instru-
mento conseguimos
observar as células?
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Os estudos com microscopia permitiram desenvolver a Teoria Celular, que afirma que “todos os
seres vivos são constituídos por uma ou mais células, suas unidades funcionais e estruturais que
provém de células já existentes”. Além disso, permitiram descobrir como as células funcionam e quais
estruturas a formam.
As células só são visíveis através de um
microscópio. Este instrumento foi aperfeiçoado
no ano de 1663, por um cientista inglês
chamado Robert Hook. Ele observou pedaços
de cortiça, um material que forma a casca do
tronco da árvore, utilizando um conjunto de
lentes ajustadas nas extremidades de um tubo
de metal. O microscópio utilizado por Hook era
bem diferente do que usamos atualmente, mas
permitiu a descoberta das células.
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Todos os seres vivos são formados por estruturas muito pequenas chamadas de células. Elas possuem
estrutura microscópica e apresentam 3 partes: uma membrana plasmática (ou celular), um citoplasma e
um material genético (DNA).
Citoplasma: onde ocorrem
as reações químicas
Membrana plasmática: protege,
delimita e seleciona o que entra
e sai da célula
Material genético: carrega a
informação da célula
COMO ENXERGAMOS AS CÉLULAS?
Observe a imagem abaixo:
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Modelo do microscópio usado por Hook (à esquerda) e um
microscópio óptico atual (à direita)
DO QUE OS SERES VIVOS SÃO FORMADOS?
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Os seres autotróficos apresentam, no interior
da célula, uma organela chamada de cloroplasto.
O cloroplasto possui clorofila, um pigmento de
cor verde, responsável por captar a energia lumi-
nosa do Sol e transformá-la em energia química.
Vamos criar modelos de células
comestíveis? Dividam-se em grupos e
usem a criatividade! Utilize ingredientes
como bolo, jujubas, balas, entre outros e
criea sua célula procariota ou eucariota.
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Células de uma alga verde, com os cloroplastos e a clorofila
TIPOS DE CÉLULAS: PROCARIOTA E EUCARIOTA
Então, os seres vivos
são formados por
células. Elas são
todas iguais?
Não, Kauã. Existem dois
tipos básicos de células,
que variam de acordo com
a posição do seu material
genético dentro da célula.
AS CÉLULAS PRECISAM DE NUTRIENTES
Ué, dos alimentos! Alguns
seres vivos se alimentam
de outros seres e outros
fabricam o seu próprio
alimento.
Toda célula precisa de
nutrientes para sobreviver.
Como será que os seres vivos
conseguem esses nutrientes
que tanto necessitam?
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As células que possuem o material genético espalhado no citoplasma são chamadas de células pro-
cariotas, como no caso das bactérias e cianobactérias. Já as células que possuem núcleo, protegendo o
material genético, são chamadas de eucariotas, como no caso dos animais, plantas, fungos etc.
À esquerda, uma célula procariota, com seu material genético espalhado no citoplasma
e à direita, uma célula eucariota com núcleo.
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Os seres vivos que se alimentam de outro ser vivo são chamados de heterotróficos. São eles: animais,
fungos e protozoários. Já outros, os que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, são cha-
mados de autotróficos. São eles: plantas, algas e cianobactérias.
Célula animal (à esquerda) e célula vegetal (à direita). Repare que a célula vegetal
apresenta estruturas que permitem a realização da fotossíntese.
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CÉLULA PROCARIONTE OU PROCARIOTA CÉLULA EUCARIONTE OU EUCARIOTA
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Os seres unicelulares
são tão pequenos que só
podem ser vistos com o
auxílio de um microscópio.
Vamos conhecer alguns
deles?
Você sabia que o
maior ser vivo do
mundo não é a baleia
e nem o elefante?
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O maior ser vivo do mundo
Trata-se mais precisamente de um tipo especí-
fico do fungo Armillaria que fica em Blue Moun-
tains, no Estado americano do Oregon, que
mede 3,8 km de comprimento e é considerado
o maior ser vivo da Terra. No Brasil, há essa es-
pécie de fungo, mas ele não é tão grande quan-
to o encontrado nos Estados Unidos.
Adaptado: https://www.bbc.com/portuguese/noti-
cias/2015/12/151202_ vert_earth_fungo_lab
As leveduras são fungos unicelulares, realizam
fermentação e são usadas para fabricar bebidas e
alimentos.
Os seres multicelulares aumentam de ta-
manho quando crescem. Será que é a célula
que aumenta de tamanho e se estica? Como
os seres multicelulares, como o ser humano,
crescem? Pesquise na internet e registre no
seu caderno.
Os seres unicelulares
também são chamados
de microrganismos e
podem trazer benefícios ou
malefícios para o ser humano.
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As algas microscópicas fazem fotossíntese e
são verdinhas devido à presença de clorofila. São
as maiores produtoras de gás oxigênio do planeta.
Os seres vivos que são formados por mais de
uma célula são chamados de multicelulares (ou
pluricelulares). São exemplos: ser humano, plantas,
cogumelos e algumas algas.
O Trypanosoma cruzi é um protozoário causador
da doença da Chagas, que pode causar complica-
ções cardíacas.
23. O que são células?
24. Quais são os três componentes da célula?
25. Dê exemplos de seres multicelulares.
26. Cite exemplos de seres vivos autotróficos.
Já os seres vivos formados por uma única célu-
la são chamados de unicelulares. São exemplos de
unicelulares: bactérias, cianobactérias, protozoários,
alguns fungos (como as leveduras) e algumas algas.
QUANTAS CÉLULAS FORMAM UM SER VIVO?
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Afinal, o que são os vírus?
• São seres acelulares (não são formados
por células);
• São parasitas intracelulares obrigatórios,
ou seja, só podem se reproduzir dentro de
uma célula;
• O material genético pode ser o DNA ou
RNA;
• Apresentam uma cápsula de proteína para
proteger o material genético e podem
apresentar um envelope.
Materiais
• 2 garrafas plásticas pequenas
• Água morna
• Fermento biológico
• Balão de festa
• Açúcar
• Barbante
Procedimento
• Dentro da garrafa de plástico, adicione água, açúcar e fermento.
• Mexa com cuidado até dissolver a mistura.
• Prenda o balão na extremidade da garrafa. Se necessário, prenda com barbante.
• Tire uma foto após realizar a mistura e outra foto após 15 minutos.
27. Agora, responda.
a) O que aconteceu com o balão? O que isso indica?
b) Qual ser vivo está presente no fermento que você utilizou?
c) Para a realização do experimento, adicionamos açúcar. Qual é a importância do açúcar nesse expe-
rimento? A levedura é autotrófica ou heterotrófica?
Vamos observar
a presença das
leveduras no
fermento?
No 1° bimestre falamos sobre os vírus, em
especial o Sars Cov2, o vírus que causou a
epidemia de Covid-19.
Mas você sabe o que são vírus?
___________________________________
Os vírus apresentam células?
___________________________________
Os vírus podem ser considerados seres
vivos?
____________________________________________
____________________________________________
Você conhece alguma doença causada por
vírus?
____________________________________________
____________________________________________
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Esquema de vírus. Eles apresentam material
genético e uma cápsula de proteína.
VÍRUS
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A Caderneta de Saúde do Adolescente pode ser retirada em qualquer posto de saúde e contém as
vacinas tomadas, os cuidados que o adolescente deve ter com si próprio, auxiliando-o a cuidar de sua
saúde física e mental. Você possui uma Caderneta de Vacinação? Consulte-a e registre no seu caderno o
nome das vacinas que você já tomou, a doença que elas protegem e qual organismo causa essa doença.
VACINAS
Os vírus, assim como algumas
bactérias, protozoários e
fungos, podem causar doenças.
Vimos no 2° bimestre que as
vacinas fortalecem o sistema
imunológico do organismo e
evitam o adoecimento.
Você já ouviu falar sobre a “Revolta da
Vacina” que ocorreu aqui no Rio de Janeiro,
no início do século XX? Faça uma pesquisa
na internet sobre o tema e debata com os
seus colegas sobre os desdobramentos
desse acontecimento.
A imunização é uma estratégia imprescindível para a saúde pública, uma vez que, ao prevenir a
disseminação de doenças, também evita epidemias.
28. Você lembra como as vacinas são produzidas? Registre no espaço abaixo.
O Calendário Nacional de Vacinação é definido pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministé-
rio da Saúde e contém 20 vacinas oferecidas às crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Destas,
18 são vacinas só para crianças e adolescentes ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação. Observe
algumas vacinas ofertadas para os adolescentes:
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29. Relacione:
( A) célula ( B ) órgão ( C ) sistema ( D ) ecossistema
( ) praia
( ) coração
( ) neurônio
( ) respiratório
30. Observe a imagem de uma célula.
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Essa célula é eucariota ou procariota? Explique a sua resposta e dê exemplos de seres que possuem esse
tipo de célula.
31. Coloque V (verdadeiro) ou F (falso) para cada sentença.
( ) As células eucariotas apresentam núcleo.
( ) As bactérias são exemplos de seres eucariotos.
( ) Seres unicelulares, como os fungos unicelulares e os protozoários, são procariotos.
( ) Os animais são seres pluricelulares e eucariotos.
32. Complete o mapa mental abaixo com os conceitos aprendidos:
que possuem
podem ser classificadas em dois tipos:
Os seres vivos
Membrana plasmática
são formados por
Unicelulares
Ex: ______________
PluricelularesEx: ______________
Não apresentam núcleo
Ex: _____________
Apresentam núcleo
Ex: _____________
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4. Identifique os fatores bióticos e abióticos
desse ecossistema.
5. Qual fator abiótico é limitante para os seres
vivos?
6. Que adaptações esses seres vivos teriam
para sobreviver nessas condições?
Observe a imagem abaixo e responda.
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Consideramos um
ecossistema como o
conjunto dos fatores
bióticos e abióticos de um
determinado local.
Fatores bióticos são todos
os seres vivos presentes em
um ambiente. Já os fatores
abióticos são os seres não
vivos, ou seja, as características
físicas do ambiente, como a luz
solar, disponibilidade de água,
tipo de solo, que permitem a
sobrevivência dos seres vivos.
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Observe as imagens abaixo.
ECOSSISTEMAS
Bem vindos ao 4° Bimestre! Nesse bimestre, es-
tudaremos os ecossistemas, como a temperatura
do planeta é mantida e os fenômenos naturais que
ocorrem pela liberação de energia do interior do pla-
neta. Vamos lá?
2. Como os fatores abióticos das imagens acima
podem influenciar a sobrevivência dos seres vivos?
3. Os seres vivos apresentam adaptações a disponi-
bilidade desses fatores abióticos?
Registre as respostas no seu caderno e discuta com
seus colegas.
O que seria fator biótico e
abiótico, professora?!
1. Observe o pátio da sua escola ou a rua em
que você mora e identifique
a) os fatores abióticos.
b) os fatores bióticos.
Reflita — Os seres vivos (fatores bióticos) con-
seguiriam sobreviver sem os fatores abióti-
cos? Por quê?
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Garimpo ilegal na Terra Yanomami cresceu 54% em 2022
A Terra Indígena Yanomami é o maior território indíge-
na do país, com mais de 10 milhões de hectares. O nú-
mero corresponde a extensão aproximada do estado do
Pernambuco. No local, vivem pouco mais de 30 mil indí-
genas na área que deveria, por lei, ser preservada.[...] A
associação (Yanomami Sob Ataque) alertou que as co-
munidades são afetadas pelo desmatamento, destruição
e a contaminação das águas e dos solos causados pelo
garimpo ilegal. O aumento da devastação causa ainda a
proliferação de doenças, como a malária.
Fonte: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2023/02/01/garim-
po-ilegal-na-terra-yanomami-cresceu-54percent-em-2022-aponta-levan-
tamento-de-associacao.ghtml
7. Agora, responda.
a) Quais fatores abióticos são impactados pelo garimpo ilegal?
b) Quais impactos ambientais o garimpo ilegal pode trazer para os fatores bióticos?
c) Pesquise em qual bioma brasileiro a terra Indígena Yanomami está localizada.
Os fatores abióticos interferem na vida humana, mas o ser humano também
interfere nos fatores bióticos e abióticos de um ecossistema. O garimpo
ilegal é uma das atividades que mais impactam os biomas, colocando a
biodiversidade em risco, mas também a proteção dos povos originários do
nosso país, que refletem a nossa identidade e história como brasileiros.
Foto que mostra a devastação provocada pelo garimpo ilegal no
território Yanomami
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Mapa dos biomas brasileiros
BIOMAS BRASILEIROS
A comunidade indígena Yanomami vive em um dos
biomas do Brasil. Bioma é um espaço geográfico com
características definidas quanto ao clima, vegetação,
tipo de solo, temperatura, chuvas, dentre outros. Então,
quando falamos em biomas, estamos nos referindo a
regiões com características bem particulares, ou seja,
com fatores abióticos bem definidos e fatores bióticos
(espécies) originais.
A Floresta Amazônica ou Amazônia é um dos bio-
mas brasileiros.
Vamos conhecer um pouco mais sobre ela e sobre os
demais biomas?
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Localizada na região Norte, ocupa cerca de 49%
do território brasileiro. A Amazônia possui a maior
floresta tropical do mundo, equivalente a 1/3 das re-
servas de florestas tropicais úmidas que abrigam a
maior quantidade de espécies da flora e da fauna e
20% da disponibilidade mundial de água e grandes
reservas minerais.
A seringueira é uma árvore típica da Amazônia.
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AMAZÔNIA OU FLORESTA AMAZÔNICA
Amazônia: exuberância em solo pobre
A maior parte do solo amazônico é
arenoso. A fina camada que recobre o
chão é formada pela decomposição de
folhas, frutos, sementes e animais mor-
tos. E é isso que lhe confere sua exu-
berância. [...] A derrubada contínua vem
desertificando grande parte do que
antes era uma densa e majestosa flo-
resta. Há indícios claros que se a atual
taxa de desmatamento se mantiver, em
breve não haverá mais como recuperar
a vegetação. Em áreas desmatadas, as
fortes chuvas “lavam” o solo, carregan-
do seus nutrientes. É o chamado pro-
cesso de lixiviação, que deixa os solos
amazônicos ainda mais pobres. Dos
6,7 bilhões de km2 de área da Amazô-
nia, somente 14% de toda essa imen-
sidão é considerada verdadeiramente
fértil para a agricultura. (...)
Fonte: https://institutosoka-amazonia.org.br/
amazonia-exuberancia-verde-em-solo-pobre/
Você já ouviu falar dos rios voadores?
O fenômeno dos rios voadores são “cur-
sos de água atmosféricos”, formados por
massas de ar carregadas de vapor d'água.
Isso começa com a evaporação dos ocea-
nos, e todo vapor d'água é carregado pelos
ventos para o interior do país. Ao chegar na
região da Amazônia, as nuvens carregadas
precipitam abundantemente. Com intensa
evapotranspiração pelas plantas, novas nu-
vens se formam e levam essa umidade pelas
correntes de ar para o Centro-Oeste, Sudes-
te e Sul do Brasil, ou seja, a água que chove
muitas vezes aqui na Mata Atlântica é forma-
da lá na Amazônia, e viaja todos esses quilô-
metros até chegar aqui.
Adaptado: https://riosvoadores.com.br/o-projeto/
fenomeno-dos-rios-voadores
11. Qual é a importância dos rios voadores?
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Responda no seu caderno.
12. Por que as árvores do Cerrado apresentam o
caule retorcido?
13. Por que o fogo controlado é importante para as
plantas do Cerrado?
14. Quais são os impactos ambientais que afetam a
biodiversidade do Cerrado?
CERRADO
Está localizado principalmente na região Centro
Oeste e ocupa aproximadamente 24% do território
brasileiro. O Cerrado é reconhecido como a Savana
mais rica do mundo em biodiversidade.
O ipê amarelo é uma árvore nativa do Cerrado.
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15. Qual é a importância do Cerrado para os
rios do Brasil?
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Por que as árvores do Cerrado
são retorcidas?
A vegetação do Cerrado é influenciada pe-
las características do solo e do clima, bem
como pela frequência de incêndios. O excesso
de alumínio provoca uma alta acidez no solo,
o que diminui a disponibilidade de nutrientes e
o torna tóxico para plantas não adaptadas. [...]
Já outra hipótese propõe que o formato
tortuoso das árvores do Cerrado se deve à
ocorrência de incêndios. Após a passagem do
fogo, as folhas e gemas (aglomerados de cé-
lulas que dão origem a novos galhos) sofrem
necrose e morrem. Apesar disso, muitas plan-
tas do Cerrado precisam do fogo para que suas
sementes germinem e possam se reproduzir.
Adaptado: https://cienciahoje.org.
br/artigo/por-que-as-arvores-do-cerra-
do-sao-retorcidas/
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Desmatamento no Cerrado pode fazer
faltar água no Brasil
O bioma que ocupa um quarto do território
brasileiro não tem rios de grande vazão, mas
concentra nascentes que alimentam oito das
12 grandes regiões hidrográficas brasileiras.
Especialistas consideram o Cerrado como o
berço das águas, já que nele estão localiza-
dos três grandes aquíferos – Guarani, Bam-
buí e Urucuia –, responsáveis pela formação
e alimentação de importantes rios do conti-
nente[...]
“O Cerrado é como uma floresta ao contrá-
rio, as raízes são profundas, maiores que as
copas. Elas são responsáveis por absorver a
água da chuva e depositá-la em reservas sub-
terrâneas, os aquíferos”, explica o professor
da Pontifícia Universidade Católica de Goiás
(PUC-GO) e diretor do Instituto do Trópico
Sub-úmido, Altair Sales Barbosa.
Fonte: https://www.savecerrado.org/desmatamen-
to-no-cerrado-pode-fazer-faltar-agua-no-brasil/
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A Caatinga é o único bioma exclusivamente
brasileiro. O nome caatinga é de origem tupi-
-guarani e significa “mata branca”, devido ao
aspecto esbranquiçado dos troncos de árvo-
re em virtude do clima seco. Apesar do baixo
índice pluviométrico, ou seja, de chuva, sua
paisagem muda completamente na época da
seca e quando chove.
CAATINGA
Você já ouviu falar em
desertificação? Essa
palavra lembra deserto
e nem imaginamos
que esse processo
esteja acontecendo tão
próximo de nós.
Xerófilas são plantas adaptadas a climas
secos e desérticos. Essa adaptação inclui
caules e folhas carnudas para armazenar
água e espinhos que as protegem de ani-
mais. Muita gente pensa que elas precisam
de pouca água, mas o segredo da sobrevi-
vência da espécie é outro: ela consome mui-
ta água, mas consegue armazenar a quanti-
dade de que precisa para sobreviver. Além
disso, possuem espinhos que reduzem signi-
ficativamente a sua evaporação de água.
Adaptado: https://agro20.com.br/xerofilas/
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O mandacaru é uma espécie de cacto nativa da Caatinga.
Mudança do clima acelera criação de
deserto do tamanho da Inglaterra no Nordeste
O último relatório do Painel Intergoverna-
mental sobre Mudanças Climáticas (IPCC)
aponta que, por causa da mudança do clima,
a região já tem enfrentado secas mais inten-
sas e temperaturas mais altas que as habitu-
ais. Para o meteorologista e cientista do solo
Humberto Barbosa [...], temperaturas extre-
mas põem em xeque a sobrevivência no Se-
miárido de microrganismos que vivem no solo
e são cruciais para a existência das plantas.
Adaptado: https://www.bbc.com/portuguese/bra-
sil-58154146
16. O que está provocando a desertificação na
Caatinga?
A Caatinga ocupa grande parte da região Nor-
deste. Embora esteja localizado em área de clima
semiárido, apresenta grande variedade de paisa-
gens, relativa riqueza biológica e espécies que só
ocorrem nesse bioma. Os tipos de vegetação do
Bioma Caatinga encontram-se bastante alterados,
com a substituição de espécies vegetais nativas por
pastagens e agricultura.
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Duas paisagens diferentes em um mesmo bioma. A direita a Caatinga verde,
na época de chuva e a esquerda, a Caatinga na seca.
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17. Qual é o clima da Caatinga?
18. Em qual região do Brasil a Caatinga está locali-
zada?
19. Quais são as adaptações das plantas xerófilas
ao clima semiárido?
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PAMPAS
Localizado na região Sul do Brasil. É caracterizado por cli-
ma chuvoso, sem período seco, mas com temperaturas ne-
gativas no inverno, que in fluenciam a vegetação. Em toda a
área de abrangência do Bioma Pampa, a atividade humana
propiciou uma uniformização da cobertura vegetal que, de
um modo geral, é usada como pastagem natural ou ocupada
com atividades agrícolas, principalmente o cultivo do arroz.
A vegetação dos Pampas é rasteira.
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Pampa perdeu 3,4 milhões de hectares de vegetação nativa em 35 anos
Área é quase do tamanho da Suíça. Remanescentes ocupam apenas 43,2% de todo bioma, mostra
estudo do MapBiomas lançado na quinta-feira (13)
O Pampa foi o bioma brasileiro que mais perdeu vegetação nativa entre 1985 e 2021, em termos
proporcionais. No período, 3,4 milhões de hectares de diferentes tipos de campos deram lugar para
a agricultura e silvicultura, o que representa uma perda de 29,5% de vegetação.
Fonte: https://oeco.org.br
20. Qual é a principal atividade econômica que contribui para o desmatamento dos Pampas?
PANTANAL
É conhecido como a maior planície alagada do planeta
Terra, o que constitui o principal fator para a sua formação
e diferenciação em relação aos demais biomas. Apresen-
ta uma estação chuvosa no verão, responsável pela cheia
dos rios. O Bioma Pantanal é o mais preservado, sendo o
turismo uma atividade economicamente importante para a
região. Todavia, a criação de gado tem se expandido com
os anos.
Na cheia dos rios, o Pantanal alaga.
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Entre 2019 e 2020, o Pantanal enfrentou a pior seca registrada nos últimos 50 anos. Pesquisado-
res [...] identificaram as principais causas meteorológicas do fenômeno e descreveram o seu impacto
na redução dos níveis do rio Paraguai. A “falta de chuvas durante os verões de 2019 e 2020 no Pan-
tanal está relacionada com a redução do transporte de ar quente e úmido do verão da Amazônia para
a região”, disse Carlos Marengo, coordenador do Cemaden, à Agência FAPESP [...]
Fonte: https://revistapesquisa.fapesp.br/as-causas-da-seca-extrema-do-pantanal/
21. Os rios voadores transportam umidade para várias regiões do Brasil. O que provocou a diminuição
dos rios voadores na Floresta Amazônica e qual foi a consequência disso para o bioma Pantanal?
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22. Observe os mapas ao lado e res-
ponda no seu caderno.
a) O que os mapas ao lado mostram?
b) Quais foram as causas do desmata-
mento da Mata Atlântica?
c) Quais são os impactos ambientais
do desmatamento dessa bioma?
AL
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P
À esquerda, a cobertura vegetal original da Mata Atlântica em 1500 e à
direita , a cobertura vegetal atual.
Floresta da Tijuca: exemplo de proteção ambiental
[...] São quase 40 km² de floresta dentro da cidade do Rio de Janeiro, com uma complexidade capaz de
impactar qualquer visitante. [...] Tudo isso graças à proteção e reconstituição da floresta, ainda no século
19, por um imperador que mais de 150 anos atrás já entendia a importância da preservação ambiental. [...]
A decisão de Dom Pedro II foi tomada em 1861, portanto mais de uma década antes da criação do Parque
Yellowstone, nos Estados Unidos, que é considerado um marco na história das áreas protegidas. O que
motivou o imperador foi o impacto do desmatamento provocado pelas fazendas de café, plantações de
cana-de-açúcar e corte de madeira sobre o fornecimento de água potável para a cidade. Na época, o Rio
de Janeiro era a capital do Império e dependia, para seu abastecimento, dos mananciais da Floresta da
Tijuca, que estavam secando.
Fonte: https://lugaresdememoria.com.br/floresta-da-tijuca-exemplo-de-protecao-ambiental/
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sMATA ATLÂNTICA
Ocupa aproximadamente 13% do território brasileiro. Apresenta clima
quente e úmido e uma floresta com grande biodiversidade. Por se localizar na
região litorânea do país, ocupada por mais de 50% da população brasileira, é
o Bioma mais ameaçado e desmatado, por causa da ocupação dos grandes
centros urbanos.
O mico leão dourado é uma espécie nativa
da Mata Atlântica e que está ameaçada de
extinção.
Qual foi o motivo do reflorestamento da Floresta da Tijuca? Discuta com os seus co-
legas e professor (a) sobre a relação entre a preservação da floresta e a preservação
dos recursos hídricos.
A Mata Atlântica apresenta muitos ecossistemas, com características únicas devido a diferentes
fatores abióticos, como tipo de solo, luz, temperatura e disponibilidade de água.
Pesquise os ecossistemas da Mata Atlântica, assim como as suas características, e registre no
seu caderno.
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Fonte: https://s3.amazonaws.com/alerta.mapbiomas.org/rad2021/
RAD2021_DESTAQUES_FINAL_rev1.pdf/
Cada bioma tem sua espécie nativa ou endêmica, que é originária daquela região.Mas, por causa
da interferência humana, observamos também muitas espécies invasoras, que foram trazidas e que
podem desequilibrar todo o ecossistema.
24. Pesquise uma espécie invasora do bioma que você reside, como ela chegou nesse bioma e cite
quais impactos ambientais as espécies invasoras trazem para a biodiversidade de um local.
CONHECER PARA PRESERVAR
Apesar de existirem leis que garantem a preservação dos biomas brasileiros
e dos seres vivos que ali vivem, eles vêm sofrendo inúmeros impactos
ambientais ao longo dos anos, principalmente devido à ação humana. Um
dos impactos ambientais mais comuns no Brasil é o desmatamento, que
vem quebrando recordes nos últimos anos.
Desmatamento nos Biomas Brasileiros em 2021
M
ap
Bi
om
as
23. Observe o mapa ao lado sobre o desma-
tamento nos biomas brasileiros em 2021 e
responda:
a) Qual bioma foi o mais desmatado em 2021?
b) Qual é o segundo bioma mais desmatado
em 2021?
c) Quais são as causas do desmatamento no
Brasil?
d) Quais são os impactos ambientais provoca-
dos pelo desmatamento?
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1 - ______________________________
2 - ______________________________
3 - ______________________________
4 - ______________________________
5 - ______________________________
6 - ______________________________
Vamos elaborar cards com as características principais de cada bioma? Reproduza os modelos abai-
xo para cada bioma e pesquise na internet ou no seu livro didático as características pedidas. Utilize
a sua criatividade! Você pode fazer as anotações no caderno, em cartolina ou papel colorido.
25. Observe o mapa e pinte cada bioma, colocando os seus respectivos
nomes na legenda de 1 a 6:
Bioma Amazônia
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
Bioma Caatinga
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
Bioma Mata Atlântica
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
Bioma Pantanal
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
Bioma Pampas
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
Bioma Cerrado
Localização: ____________________________
Clima: __________________________________
Vegetação característica: _______________
Fauna endêmica: ________________________
Impactos ambientais: ___________________
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EQUILÍBRIO TÉRMICO DO PLANETA
A temperatura é um fator abiótico
importante para caracterizar
os biomas. Você já observou
em quantos graus a temperatura
da nossa cidade varia entre a
mínima e a máxima? Imagina se a
temperatura variasse 30°C por dia!
O que aconteceria com os seres
vivos? Por que isso não acontece?
O aumento da
temperatura global gera
alteração na quantidade
de gases dissolvidos na
água dos oceanos.
Acidificação dos oceanos: um grave
problema para o planeta
Quando pensamos nas emissões de dió-
xido de carbono (CO²), o aquecimento global
já vêm à cabeça. Mas as mudanças climáti-
cas não são os únicos problemas causados
pelo excesso de CO² na atmosfera. O proces-
so de acidificação dos oceanos é extrema-
mente perigoso e pode acabar com a vida
marinha até o fim do século [...] Mas como se
dá esse processo? Estudos demonstram que,
ao longo da história, 30% do CO² emitido pela
ação do homem vai parar no oceano. Quando
a água (H²O) e o gás se encontram, é forma-
do o ácido carbônico (H²CO³) que se dissocia
no mar, formando íons carbonato (CO³
²-) e hi-
drogênio (H+). [...] Estudos preliminares apon-
tam que a acidificação dos oceanos afeta di-
retamente organismos calcificadores, como
alguns tipos de algas, plânctons, caramujos
e mariscos que apresentam dificuldade em
formar a concha, o que pode levar ao seu de-
saparecimento.
Adaptado: http://pbmc.coppe.ufrj.br/index.php/en/
news/476-acidificacao-dos-oceanos-um-grave-proble-
ma-para-a-vida-no-planeta
A grande amplitude térmica não
ocorre devido ao equilíbrio tér-
mico da Terra. Ele é fundamen-
tal para a existência dos seres
vivos e sem a ocorrência desse
fenômeno, a Terra não abrigaria
condições necessárias para a
manutenção da vida.
In
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O Sol fornece
luz e calor para o
planeta Terra
Devido à capacidade da água absorver o calor do
Sol, os oceanos transportam esse calor para regi-
ões mais frias através das correntes marítimas.
Os oceanos permitem a circulação e distribuição
do calor. As setas vermelhas indicam as correntes
quentes e as setas azuis indicam as correntes frias.
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26. Leia a notícia abaixo:
“Circulação oceânica está enfraquecendo
devido ao aquecimento global”
Fonte: ebodebate.com.br
Crie uma hipótese que justifique a frase
acima. Faça o registro no seu caderno e dis-
cuta com os seus colegas.
Parece contraditório, mas o efeito estufa é im-
portante para o equilíbrio térmico da Terra. Sem os
gases estufa da nossa atmosfera, grande parte do
calor proveniente do Sol seria perdido, deixando o
planeta muito frio à noite.
O excesso desses gases, que gera o aquecimen-
to global, é que os tornam perigosos para a nossa
existência.
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ENERGIA E SUSTENTABILIDADE
Vimos que o aquecimento global
é uma realidade e que ele causa
impactos sociais e ambientais.
A diminuição da queima de
combustíveis fósseis é uma
necessidade urgente para
salvarmos o nosso planeta!
Procure na internet exemplos de países que
conseguiram minimizar a liberação de gases do
efeito estufa e quais políticas públicas foram to-
madas para minimizar os impactos ambientais.
32. Qual é a principal fonte de energia para o planeta
Terra?
33. Como a atmosfera contribui para o equilíbrio tér-
mico do planeta?
34. Imagine se um dia o Sol se apagasse. Registre o
que aconteceria com a vida no planeta Terra.
30. Pesquise o que é matriz energética.
31. A matriz energética do Brasil apresenta
quais fontes de energia? Ela é sustentável?
27. Em um cenário de aquecimento global e
mudanças climáticas, é necessário selecionar
fontes de energia que não sejam poluentes?
28. Quais são os combustíveis fósseis que
provocam o aquecimento global?
29. Existem fontes de energia menos poluen-
tes? Quais?
35. A imagem abaixo parece ser de uma fá-
brica poluindo o meio ambiente. Mas não é.
Ela mostra uma usina que transforma a ener-
gia do calor da Terra em energia elétrica.
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Pesquise o nome desse tipo de energia.
A energia verde é qualquer energia gerada
a partir de matérias-primas naturais e reno-
váveis, como a água, o ar, o calor da Terra e o
Sol. Seu principal diferencial está no impacto
ambiental que causa: a energia verde produz
pouquíssima poluição.
Os combustíveis fósseis (carvão mineral,
gás natural e o petróleo) são altamente poluen-
tes e liberam gases do efeito estufa (GEE´s).
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Há muita energia no interior do
planeta Terra!
Essa energia pode ser liberadana
forma de calor e transformada
em energia elétrica ou pode ser
liberada na forma de energia do
movimento (cinética).
Vamos entender por quê?
O planeta Terra é um planeta rochoso, for-
mado pelo núcleo, manto pastoso e crosta
terrestre. O núcleo é a parte mais quente do
planeta. O manto é composto por rochas derre-
tidas, chamado de magma que se movimenta
em correntes de convecção. A crosta terrestre
é a fina camada superficial em que vivemos.
36. Podemos entender a estrutura interna do planeta Terra comparando-a com um ovo cozido.
Você vai precisar cozinhar um ovo (peça ajuda ao seu
responsável).
Após o cozimento, observe a casca, a clara e a gema e
relacione-as com as estruturas do planeta Terra.
CASCA: _________________________________
GEMA: __________________________________
CLARA: _________________________________
A ENERGIA DO INTERIOR DA TERRA
Você sabia que a crosta terrestre é dividida em pedacinhos? Esses pedacinhos
são chamados de placas tectônicas, que se encaixam e boiam sobre o manto.
Conforme o magma se movimenta, essa energia é passada para a crosta terrestre,
gerando a movimentação das placas. Quanto mais próximo da borda de uma
placa, maior a incidência de eventos como terremotos ou tsunamis.
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ESTRUTURA DA TERRA
Há milhares de anos os continentes eram unidos em um supercontinente chamado Pangeia. Conforme
as placas tectônicas foram se movimentando, os continentes foram se separando até o que conhecemos
hoje em dia. O nome dessa teoria é Deriva Continental.
Repare, na imagem abaixo, o movimento de separação das placas onde o Brasil e a África se localizam.
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Você sabia que é possível construir um mo-
delo de vulcão? Mire a câmera do seu celular
no QR code abaixo e saiba como.
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Será que aqui no Brasil
pode haver terremotos
intensos?
VULCANISMO E TECTONISMO
Toda vez que uma ou mais placas
se movimentam e se acomodam
sobre o manto, ocorre uma
grande liberação de energia.
Como percebemos
essa liberação de
energia na crosta
terrestre, professor?
Nas regiões entre as placas tectônicas, pode haver
falhas, por onde o magma do manto, acompanhado
de muita pressão e gases, extravasa para a superfície
da crosta terrestre. Esse fenômeno é chamado de vul-
canismo e é caracterizado pela presença de vulcões.
Na imagem abaixo, é possível observar duas pla-
cas tectônicas (uma continental e outra oceânica)
se chocando. Esse movimento provoca a elevação
de uma das placas tectônicas e surgimento de mon-
tanhas na superfície terrestre. A acomodação des-
sas placas pode gerar tremores de terra, no caso
dos terremotos, ou gerar ondas gigantes, no caso
dos tsunamis ou maremotos.
Erupção vulcânica e liberação da lava na crosta terrestre
A erupção dos vulcões pode até mudar a compo-
sição da atmosfera temporariamente! Veja a notícia
abaixo.
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Erupção em Tonga dobrou concen-
tração de CO2 no ar, aponta estudo
Levantamento conduzido por cientistas da
China indica que a quantidade de gás liberada
pelo vulcão submarino equivale a um ano de
emissão em todo o planeta. No dia 15 de janei-
ro de 2021, o vulcão submarino Hunga Tonga-
-Hunga Ha’apai entrou em erupção a 65 km da
capital de Tonga, um arquipélago na Oceania.
A explosão subaquática causou maremotos
devastadores e deixou vários países em alerta
para tsunamis — além de liberar uma nuvem
de fumaça no ar, acendendo debates sobre os
efeitos do fenômeno nas mudanças climáticas.
Fonte: https://revistagalileu.globo.com/Um-So-Pla-
neta/noticia/2022/02/erupcao-em-tonga-dobrou-con-
centracao-de-co2-no-ar-aponta-estudo.html
37. A atividade vulcânica altera a composi-
ção da atmosfera. Pesquise a composição
química da atmosfera primitiva.
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https://www.youtube.com/watch?v=5jjx4VrgZOM&t=40s
Divisão da África: continente está se separando e pode surgir um novo oceano
[...] Este famoso continente está lentamente se
partindo em dois continentes, sendo que tem a
chance de surgir um novo oceano entre eles, as-
sim como surgiu um com a divisão da América do
Sul com a África há milhões de anos. Essa região
da África se chama Rift Valley.
Mas, apesar do fato surpreender a todos, pode
demorar milhões de anos para a divisão total ser
feita, e depois mais alguns milhões de anos para
um novo oceano surgir entre as terras.
Adaptado: https://socientifica.com.br/divisao-da-africa/
A movimentação das placas tectônicas
é bem lenta. Mas será que é possível
observarmos esses fenômenos atualmente?
38. Observe a imagem abaixo e responda:
Sc
.g
ov
.b
r
a) Em qual placa o Brasil está localizado? _____________________________________________________________
b) Ele está no centro ou na borda dessa placa? ______________________________________________________
c) No Brasil há ocorrência de terremotos de grande magnitude e vulcões ativos? ____________________
d) No Japão há muitos ou poucos terremotos? Onde ele está localizado: no centro ou na borda de placas
tectônicas? ___________________________________________________________________________________
e) Crie uma hipótese para explicar a ocorrência de terremotos e vulcões em determinadas regiões do pla-
neta e outras não.
______________________________________________________________________________________________________
Cientistas acreditam que uma região da África esteja passando por um movimento de separação
das placas tectônicas. Veja só:
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Esquema das placas tectônicas no leste do continente
africano e imagem de satélite mostrando a separação das
placas, com a formação de grandes lagos.
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Habilidades da priorização curricular
Habilidades de Ciências Página(s)
9 Identificar os processos de transformação de energia. 86
9 Identificar a importância da captação da radiação solar para a produção de energia. 87 e 95, 96
9 Reconhecer as diferenças na organização dos seres unicelulares e pluricelulares. 94, 95, 96, 97, 99
9 Diferenciar a célula procariota de célula eucariota. 94, 95, 96, 97, 99
9 Conhecer os níveis de organização biológica (células, tecidos, órgãos, sistema, organismo, espécie, po-
pulação, comunidade e ecossistema). 93
9 Explicar a importância da vacinação para a saúde pública, com base em informações sobre a maneira
como a vacina atua no organismo. 98
9 Identificar os fatores bióticos e abióticos em um ecossistema. 100, 101
9 Reconhecer que os seres vivos estão adaptados às condições ambientais em que vivem.
100, 101, 102,
103, 104, 105,
106, 107, 108
9 Reconhecer as principais características dos Biomas brasileiros e seus ecossistemas.
102, 103, 104,
105, 106, 107,
108
9 Caracterizar os biomas brasileiros (quanto à paisagem, à quantidade de água, tipo de solo, à disponibi-
lidade de luz solar e à temperatura) correlacionando essas características à flora e à fauna específica.
102, 103, 104,
105, 106, 107,
108
9 Reconhecer que o ar é uma mistura de gases, identificando sua composição. 88
9 Descrever o mecanismo natural do efeito estufa e seu papel fundamental para o desenvolvimento da
vida na Terra. 89
9 Avaliar a importância das ações humanas no aumento artificial da temperatura da Terra (queima de com-
bustíveis fósseis, desmatamento, queimadas etc.) e selecionar propostas para a reversão ou controle
desse quadro.
90, 91, 92
9 Reconhecer que a Estrela Sol é a principal fonte de energia (luz e calor) para o planeta Terra, sendo fun-
damental no equilíbrio termodinâmico que mantém a vida no planeta. 109, 110
9 Identificar fenômenos naturais (como vulcões, terremotos e tsunamis) e justificar a rara ocorrência des-
ses fenômenos no Brasil,com base no modelo de placas tectônicas. 111, 112
9 Explicar o equilíbrio termodinâmico com base em situações cotidianas. 109 e 110
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Estado do Rio de Janeiro
1. Você lembra dos elementos obrigatórios de um
mapa? Observe estes três mapas e, com a ajuda do
seu/sua professor(a), identifique quais são eles:
Planisfério com Brasil em destaque
Na composição de mapas, pode-
mos perceber em destaque, no mapa
do estado do Rio de Janeiro, a capital.
No segundo mapa, são apresentadas
as grandes regiões brasileiras, desta-
cando-se o estado do Rio de Janei-
ro, localizado na região sudeste. No
terceiro mapa, é possível identificar
o território brasileiro no planisfério,
localizando-se no continente ameri-
cano, estando sua maior porção terri-
torial no hemisfério sul.
Olá, eu sou o professor
Roberto. Entramos no 3o
bimestre e vamos explorar
a Geografia do Brasil. E aí,
vamos juntos nessa viagem?
Opa, eu topo! Estou
ansiosa.
LOCALIZAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
O ponto de partida da nossa viagem é a Cidade do Rio de Janeiro. Com 6,7 milhões de habitantes (2020),
somos a segunda maior cidade do país e aqui mora gente de diversas partes do Brasil e até mesmo de
outros lugares do mundo. Quais lugares da nossa cidade e do estado do Rio de Janeiro você conhece? Já
viajou para outros estados, ou até mesmo países? Ah, será que todos os seus colegas de sala de aula mo-
ram no mesmo bairro que você?
E aí, vamos fazer leitura atenta dos mapas abaixo pra gente se localizar no mundo?
Brasil – político regional
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Você já ouviu falar do piscinão de Ramos?
O piscinão de Ramos é uma área de lazer construída no
início dos anos 2000 e que consiste em uma praia artificial,
em torno de uma piscina pública de água salgada. O parque já
chegou a receber 80 mil pessoas por dia. O lago é abastecido
por 30 milhões de litros de água da Baía de Guanabara, que,
diariamente, são bombeados para a Estação de Tratamento de
Água de Ramos.
Fonte: Adaptado de prefeitura.rio
Que tal agora você produzir um mapa representando um lugar que você gosta de frequentar com
seus amigos na cidade?
Atualmente existem 192 países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os limites e
fronteiras entre os países são estabelecidos a partir de acordos e, muitas vezes, envolvem impasses polí-
ticos, conflitos e guerras. O próprio território brasileiro já sofreu mudanças na sua configuração, sofrendo
perdas e tendo acréscimos. Abaixo, temos um planisfério que apresenta, em destaque, os cinco maiores
países do mundo na cor vermelha.
Os limites indicam onde começa
o território de um país e onde ter-
mina o de outro.
Fronteiras são as faixas do terri-
tório que se estendem ao redor
das linhas de limite.
Maiores países do mundo
Que tal aproveitar que essa
figura destaca os maiores países
do mundo e fazer uma pesquisa
sobre as relações econômicas
que o Brasil estabelece com cada
um deles?
O Brasil é o quinto maior país do mundo, com
uma área de 8.510.417,771 km², de acordo com
o último levantamento do IBGE.
Com o auxílio de seu professor(a) e a partir da composição de mapas da página anterior, assim como da
figura acima, responda as questões abaixo:
2. Você saberia dizer em qual continente está localizado o território brasileiro? Quais são os cinco países
com a maior extensão territorial no mundo?
3. Você sabe o que é uma unidade federativa? Investigue num atlas em quantas unidades federativas o
Brasil está dividido.
4. Observe com atenção o mapa político-regional do Brasil, na página seguinte, e identifique os estados que
fazem limite com o estado do Rio de Janeiro.
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Ao lado, podemos observar a divisão do
Brasil em macrorregiões, proposta pelo Ins-
tituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE). Essa divisão regional utiliza como
base a posição das Unidades da Federação
e as semelhanças entre os aspectos sociais,
econômicos e os elementos naturais, como
o clima e a vegetação. Em vigor desde 1970,
essa divisão é utilizada por órgãos de gover-
no e instituições de pesquisa e ensino.
O mapa dos Complexos Regionais apre-
senta a divisão do também chamado Regi-
ões Geoeconômicas e foi elaborado pelo
geógrafo Pedro Pinchas Gaiger em 1967. Os
critérios utilizados por ele foram a história de
ocupação do território e suas características
socioeconômicas. Podemos observar que,
na maioria das vezes, os limites dessas regi-
ões não coincidem com os limites das Unida-
des da Federação.
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Brasil – político-regional
Complexos Regionais Brasileiros
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REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL
Vamos aprender sobre diferentes tipos de regionalização do Brasil. Primeiro, é importante saber que
regionalizar é dividir um território em partes/regiões. Esse processo é realizado com uma finalidade, que
pode ser, desde conhecer as características físicas e socioeconômicas de um país, até mesmo fazer o pla-
nejamento de políticas públicas voltadas para atender as demandas distintas de cada parte do território. É
preciso fazer a escolha dos critérios, que podem ser de ordem natural, social, econômica, ou a combinação
de alguns desses aspectos.
Você já viajou para outra região do Brasil? O
que já ouviu falar sobre elas?
Com o auxílio de seu/sua professor(a), escreva
no seu caderno um pequeno texto, apresentando as
diferenças entre as duas regionalizações que foram
apresentadas no texto acima.
Agora que a gente já estudou sobre as diferentes maneiras de regionalização do território bra-
sileiro, use sua criatividade e faça uma ilustração em seu caderno, ou em uma folha de papel A4,
representando a diversidade dos elementos da natureza (vegetação, relevo, clima...) ou da cultura
(festividades, ritmos musicais, culinária, religião...) do nosso país. Que tal conversar com seu profes-
sor e fazer um momento de exposição ao final da aula para compartilhar e exibir um pouco do seu
olhar sobre o Brasil?
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No primeiro gráfico, temos uma apresenta-
ção do percentual de domicílios que tem aces-
so à internet no Brasil no ano de 2016, mos-
trando que existe uma desigualdade entre as
regiões do país.
Já o segundo gráfico aborda as diferentes
finalidades desse acesso, apresentando tam-
bém esses dados a partir de cada região.
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O acesso e o uso da internet no Brasil
Nos últimos anos, o uso da internet e das redes sociais, de um modo geral, vêm se intensificando, seja
como entretenimento, trabalho ou estudo. É um fato que a internet conecta pessoas de diferentes lugares
do mundo, possibilitando uma circulação cada vez mais rápida das informações e o aumento das transa-
ções comerciais.
No período mais grave da pandemia da COVID-19, entre os anos de 2020 e 2021, quando muitos estu-
dantes tiveram a experiência do ensino remoto, ficou evidente a desigualdade de acesso à internet, ocasio-
nando prejuízos em relação ao aprendizado para muitos estudantes brasileiros. Apesar da maior parte da
população ter acesso à internet, como podemos observar no primeiro gráfico, existem desigualdades muito
grandes entre as regiões brasileiras.
E você? Gasta quanto tempo conectado à internet? Quais redes sociais e sites costuma acessar?
Observe com atenção os gráficos e responda às questões abaixo:
Finalidade de acesso à internet (%) – 2016
Domicílios em que havia utilização da internet
no Brasil por região (%) – 2016
5. Qual é o percentual de uso da internet por domicíliosno Brasil?
6. Identifique quais as regiões brasileiras estão abaixo da média nacional em relação ao uso da internet.
7. A região Sudeste apresenta o maior percentual de acesso à internet (76,7% dos domicílios) do país. Olhe
no gráfico ao lado e escreva qual é a principal finalidade desse acesso.
8. Esses dados são do ano de 2016. O que pode ter mudado de lá para cá? Converse com seu professor e
descubra.
9. Que outras finalidades podem ser levadas em consideração atualmente?
Mire sua câmera no Qr Code ao lado (ou
embaixo) e assista ao vídeo sobre o acesso
à internet no Brasil
https://www.youtube.com/watch?v=6pDlowWalvM
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https://www.youtube.com/watch?v=6pDlowWalvM
Biomas brasileiros
Agora que você já sabe o que são biomas e
pode localizá-los no mapa, faça uma pesquisa
sobre as principais características de cada bio-
ma brasileiro.
Observe com atenção o mapa temático dos biomas
brasileiros e responda às questões abaixo:
10. Qual é o bioma da cidade em que você mora?
11. O Pantanal se estende por quais estados brasi-
leiros?
12. Identifique cinco estados brasileiros cujos ter-
ritórios tenham a presença de mais de um bioma:
13. Cite três fatores relacionados ao desmatamento
da Amazônia nas áreas antropizadas.
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Agora nós vamos estudar sobre as características físico-naturais do
Brasil. Você já observou em fotografias, filmes ou novelas, que o nosso
país apresenta uma diversidade natural muito grande? Já ouviu falar
sobre os biomas? Bora estudar juntos!
Bioma é um conjunto de vida vegetal e animal, constituído pelo agrupamento de tipos de vegetação
que são próximos e que podem ser identificados em nível regional, com condições de geologia e clima
semelhantes. Historicamente, sofreram os mesmos processos de formação da paisagem, resultando
em uma diversidade de flora e fauna própria. Em nosso país podemos encontrar seis tipos de biomas:
Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pampa e Pantanal. Nossos biomas são importantes
não somente como recursos naturais em nosso país, mas tem destaque como ambientes de grande
riqueza natural no planeta.
Fonte: Biomas brasileiros | Educa | Jovens – IBGE
A Floresta Amazônica é considerada a
maior diversidade de reserva biológica do pla-
neta, com indicações de que abriga, ao menos,
metade de todas as espécies vivas do planeta.
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-NATURAIS DO ESPAÇO BRASILEIRO
O mapa temático acima mostra a distribuição espacial dos biomas brasileiros e apresenta também as
áreas antropizadas, que são aquelas cujas características naturais foram alteradas a partir da intensa ação
humana no decorrer do processo de ocupação territorial. Você conhece alguma área na nossa cidade que
tenha esta característica? Faça uma investigação junto a seu/sua professor(a) e descubra.
Mire sua câmera no QR Code ao lado e assista
à videoaula do Rioeduca na TV sobre os
biomas brasileiros.
https://www.youtube.com/
watch?v=vqyWSUBGgRA
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https://www.youtube.com/watch?v=vqyWSUBGgRA
Em outubro de 2022, o governo do Amazonas declarou que todos os 62 municípios do Estado es-
tavam sofrendo uma seca que deixou rios, como o famoso Solimões, repletos de bancos de areia e a
população com dificuldade para navegar e para acessar água potável.
O exemplo recente, vindo de um dos Estados brasileiros que fazem parte da Amazônia Legal, mostra
que as ameaças que rondam a floresta vão muito além do desmatamento. “A área degradada na Ama-
zônia e as emissões de carbono de degradação são iguais ou até maiores do que as de desmatamento“.
A pesquisa na Science considerou a área da Amazônia tanto no Brasil quanto em países vizinhos e
teve como base estudos anteriores e imagens de satélite. O período analisado vai de 2001 a 2018.
Com autoria de 35 pesquisadores brasileiros e estrangeiros, o estudo diferencia o desmatamento e
a degradação. Enquanto, no primeiro, a floresta sofre grande alterações para dar lugar a um novo uso
— por exemplo, uma área que é queimada para virar pasto —, a degradação se diferencia por envolver al-
terações mais contidas na cobertura florestal e por não ter o objetivo de transformar o uso daquela terra.
Fonte: Adaptado de Além do desmatamento: 38% da Floresta Amazônica é afetada
por outras formas de degradação – BBC News Brasil
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E aí, que tal investigarmos juntos de qual bioma cada uma das paisagens abaixo faz parte? Com o auxílio
do seu/sua professor(a) e de seus/suas colegas, descubra:
Você conseguiu entender a diferença entre desmatamento e degradação? Que tal definir em seu
caderno cada um desses conceitos e conversar com seu/sua professor(a) sobre as causas desses
problemas na Amazônia?
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A partir da leitura dos textos, você consegue
estabelecer alguma relação entre eles? Além do
Jongo, que outras expressões culturais da nos-
sa cidade estão relacionadas com a contribuição
dos povos de origem africana? Converse com
seu/sua professor(a) sobre essas questões e re-
gistre em seu caderno.
O Jongo é um ritmo africano, com origens na
região do Congo-Angola, que chegou ao Brasil com
os negros trazidos como escravos para trabalhar
nas fazendas de café no Rio de Janeiro, São Paulo
e Minas Gerais. A tradição do Jongo, que inclui dan-
ças, festejos e instrumentos, é preservada até os
dias de hoje por núcleos de afrodescendentes e o
Jongo da Serrinha é uma referência nesse trabalho.
Localizada no bairro de Madureira, na Zona Norte
do Rio de Janeiro, a Serrinha manteve a consciên-
cia da importância de preservar a cultura negra e
hoje o Grupo Cultural Jongo da Serrinha promove
ações nos campos da cultura, arte, memória, de-
senvolvimento social, trabalho e renda.
Fonte: Jongo da Serrinha (fiocruz.br)
Mire sua câmera no QR Code e assista
ao curta “A menina do Jongo”, produzido
por professores e alunos da nossa rede
https://www.youtube.com/watch?v=rlPILQU3NDM
TERRITÓRIO E POPULAÇÃO BRASILEIRA
Você já reparou como os seus colegas de sala apresentam características físicas tão diferentes uns dos
outros? Nós somos a mistura de povos de diferentes partes do mundo e cada um contribuiu para a forma-
ção do nosso território. Que tal se a gente der um rolê pela nossa cidade para aprender sobre esse assunto?
Sítio arqueológico do Cais do Valongo – Patrimônio Mundial
Principal porto de entrada de africanos escravizados no
Brasil e nas Américas, o Cais do Valongo, localizado na re-
gião portuária do Rio de Janeiro (RJ), é um símbolo desse
infeliz episódio que representa uma das maiores injustiças
da história mundial. Muito importante para a comunidade
afro-brasileira e para a comunidade afro-americana em geral,
o Cais do Valongo agora encontra-se no mesmo patamar da
cidade de Hiroshima, no Japão, e do Campo de Concentração de Auschwitz, na Polônia, classificados
como locais de memória e sofrimento.
O Cais do Valongo foi o principal cais de desembarque de africanos escravizados em todas as
Américas e também o único preservado materialmente. Pela magnitude do que representa, coloca-se
como o mais destacado vestígio do tráfico negreiro no continente americano.
O título de Patrimônio Mundial representa o reconhecimento de um exemplo único na história da
humanidade que, apesar do processo escravagista produzido, propiciou uma inestimável contribuição
dos africanos e seus descendentes à formação e desenvolvimento cultural, econômico e social do
Brasil, de modo direto, e da região, de modo indireto.
Fonte: IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
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https://www.youtube.com/watch?v=rlPILQU3NDM
Vinculado à Fundação Nacional do Índio (FUNAI),o Museu do Índio tem como missão a preser-
vação, a pesquisa e a difusão do patrimônio cultural dos 270 grupos que compõem as sociedades
indígenas contemporâneas que vivem no Brasil. Centro de referência para a pesquisa, o ensino e a
adoção de novas práticas que privilegiam a parceria com os grupos indígenas, com vista ao fomento e
à preservação de seu patrimônio cultural. O museu abriga um dos mais importantes acervos voltados
à cultura dos povos indígenas brasileiros e sobre a temática indígena nas Américas.
O Museu do Índio destaca-se pela parceria entre os povos indígenas e seus pesquisadores, com
vista à difusão do conhecimento sobre suas próprias etnias.
Fonte: Museu do Índio (museusdorio.com.br)
Vários bairros do Rio de Janeiro possuem o nome de origem in-
dígena. Quais desses bairros você conhece? Veja o significado
do nome de alguns deles.
▶ Cachambi – de origem tupi, significa “feixo, laço que amarra
o capim, mato trançado”.
▶Camorim – do tupi ca-mury, “mata com muito mosquito”.
▶Guaratiba – em tupi significa “morada ou sítio das garças”.
▶ Irajá – no tupi ira-yá, “o lugar do mel, a meleira”.
▶ Inhaúma – do tupi nhae-um, “barro de olaria” (de fazer pane-
las de barro).
▶Jacarepaguá – do tupi yacaré-ypá-guá, “a baixa da lagoa dos
jacarés”.
▶Maracanã – do tupi paracau-aná, “papagaios juntos”.
▶Paquetá – o nome vem do tupi e significa “muitas conchas”.
▶Tijuca – em tupi significa brejo, lamaçal.
Você sabe se tem alguma
parte da sua família que é de
origem indígena?
Agora que nós aprende-
mos um pouco sobre a situa-
ção dos indígenas no Brasil e
sobre a sua contribuição para
a nossa cidade, registre em
seu caderno alguns desafios
enfrentados por esses povos
e proponha soluções.
Situação dos Yanomami expõe abandono dos indígenas pelo Estado
Desnutrição, malária, pneumonia e verminoses, além da violência constante de garimpeiros ile-
gais, ocasionaram uma situação de crise sanitária e humanitária na maior terra indígena do Brasil,
onde vivem cerca de 28 mil Yanomamis. A desnutrição atinge mais de 50% das crianças e há um alto
número de casos de malária, relacionados à expansão do garimpo. Constatando a gravidade da situa-
ção, o Governo Federal decretou emergência de saúde e convocou voluntários para atuarem no local.
A Terra Indígena Yanomami tem cerca de 9 milhões de hectares e está localizada nos estados do
Amazonas e de Roraima, na fronteira com a Venezuela. Vivem nela oito povos, incluindo os Yanoma-
mis. Com o avanço de atividades ilegais na região, estima-se que 20 mil garimpeiros também estão
no território. Indígenas denunciam a contaminação dos rios devido ao garimpo e os abusos sofridos
por mulheres e crianças.
Fonte: Situação dos Yanomami expõe abandono dos indígenas pelo Estado | Unicamp
Você já tinha ouvido falar sobre o assunto abordado na reportagem acima? O que mais chamou a sua
atenção? Sublinhe no texto essas partes que mais despertaram a sua atenção e compare com seus colegas
de sala.
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Data de 1945 o início dos primeiros movimentos que deram origem à Feira de São Cristóvão, ou Feira dos
Nordestinos, como é conhecida no Estado do Rio. Nesta época, retirantes nordestinos chegavam ao Campo de
São Cristóvão em caminhões, vindos para trabalhar na construção civil. A animada festa regada a muita música
e comida típica, gerada pelo encontro dos recém-chegados com parentes e conterrâneos, deu origem à Feira, que
permaneceu ao redor do Campo de São Cristóvão por 58 anos.
Em 2003, o antigo pavilhão foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no Centro Municipal Luiz
Gonzaga de Tradições Nordestinas.
Fonte: Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas (feiradesaocristovao.org.br)
Quando ouvimos falar das migrações da região
Nordeste para os grandes centros urbanos do su-
deste, como Rio de Janeiro e São Paulo, corremos
o risco de cometer equívocos ao fazer generaliza-
ções, classificando os “nordestinos” como se fosse
um grupo homogêneo. É importante ressaltar que,
além da diversidade cultural dos diferentes estados
do Nordeste, as características físicas do espaço
também são bem diversificadas.
Por exemplo, ao observar o mapa de biomas bra-
sileiros e comparar os estados da Bahia e do Ma-
ranhão, podemos perceber condições ambientais
muitos diferenciadas. Enquanto na faixa litorânea
da Bahia existe o predomínio da Mata Atlântica,
com a presença da Caatinga no interior e o Cerrado
no oeste do estado, no Maranhão ocorre o encontro
da Amazônia com o Cerrado. Por essas razões, é
sempre importante destacar de qual Nordeste es-
tamos falando.
Na atualidade, Duque de Caxias, Rio de
Janeiro e São Gonçalo formam o eixo de ci-
dades com maior número de nordestinos do
nosso estado.
Assim como a Joana, que aparece no início
dessa página falando da origem nordestina da
sua família, o que você acha de conversar com
seus familiares e procurar descobrir as suas
origens? Será que você conhece algum colega,
vizinho ou familiar que veio de algum estado
nordestino? Pergunte sobre o lugar onde mora-
vam, as características ambientais, as relações
de trabalho, a socialização cotidiana, os tipos
de comida, as músicas que mais são tocadas
entre outras curiosidades. Escreva em seu ca-
derno e compartilhe com seu/sua professor(a)
e os/as colegas o resultado dessa pesquisa.
Olá, me chamo Joana. Você já
procurou saber sobre as suas
origens? Descobri que minha avó
materna veio do Maranhão e que
meu pai nasceu em Pernambuco.
FLUXOS MIGRATÓRIOS NO BRASIL
Centro de Tradições nordestinas Luiz Gonzaga
Vamos começar a estudar sobre as migrações
no Brasil. Esse termo migração faz referência à
mobilidade espacial da população, ou seja, quando
alguém troca de país, estado, região, município ou
até de domicílio. Para começar esse assunto, que
tal uma passada na Feira de São Cristóvão? Já
ouviu falar sobre esse lugar?
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A vida do viajante
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações das terras onde
passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá
deixei
Chuva e sol, poeira e carvão
Longe de casa, sigo o roteiro
Mais uma estação
E alegria no coração
Êh, saudade!
Minha vida é andar por esse país
Pra ver se um dia descanso feliz
Guardando as recordações das terras onde
passei
Andando pelos sertões e dos amigos que lá
deixei
Mar e terra, inverno e verão
Mostro o sorriso, mostro alegria
Mas eu mesmo, não
E a saudade no coração
Fonte: letras.mus.br
Canção de Luiz Gonzaga e Hervê Cordovil
Migrações internas no Brasil
Nas décadas de 1960 e 1970, a maior parte dos fluxos migratórios originaram-se na região Nor-
deste. Milhares de pessoas migraram desta região em direção ao Sudeste, atraídos pelas atividades
ligadas à indústria, e para o Norte, tendo como atrativos as novas áreas agrícolas, pecuária, os garim-
pos e pela implantação de novas indústrias (principalmente no entorno de Manaus).
Entre os anos 1970 e 1980, a região Nordeste manteve a liderança dos fluxos migratórios para o
Sudeste. No entanto, a partir da década de 1980, ocorreu uma redução das migrações inter-regionais.
Verificou-se uma concentração dos fluxos migratórios no interior das regiões.
Nos anos 2000, ocorreu um movimento migratório muito expressivo, chamada de migração de
retorno.
Mire sua câmera no QR Code e assista ao
vídeo sobre a vida de Luiz Gonzaga.
https://www.youtube.com/watch?v=5k-MG4icLiM
Você já conhecia a canção “A vida do viajante”
de Luiz Gonzaga? Ela tem tudo a ver com o que
estamos estudando. Se tiver a oportunidade, reali-
ze uma busca na internet para ouvi-la. Baseado na
leitura do texto acima, na letra da canção e na sua
investigação, responda as atividades abaixo:
14. A letra da músicafaz referência aos migrantes
de qual região?
15. Refletindo sobre a música, quais motivos po-
dem levar alguém a deixar seu lugar de origem?
16. De acordo com o texto acima, quais os princi-
pais fatores de atração dos fluxos migratórios do
Nordeste para as regiões Sudeste e Norte nos anos
1960 e 1970?
17. Como é chamado o tipo de migração que ocorre
dentro de uma mesma região, fenômeno que mar-
cou a década de 1980?
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https://www.youtube.com/watch?v=5k-MG4icLiM
População brasileira – situação de domicílio
Êxodo rural
O processo de migração da população do
campo para as áreas urbanas é chamado de
êxodo rural. De acordo com o IBGE, nas dé-
cadas de 1970 e 1980, o Brasil apresentou
altos índices deste tipo de migração. Um dos
fatores destacados pelo órgão de pesquisa
foi a mecanização da produção agrícola, ex-
pulsando trabalhadores do campo que se
deslocaram para as cidades em busca de
oportunidades de trabalho. Atualmente, o
deslocamento do campo para a cidade conti-
nua, porém em percentuais menores.
O gráfico acima apresenta uma comparação
entre o quantitativo de população urbana e rural
entre as décadas de 1940 e 2010. Nele consegui-
mos observar o crescimento expressivo da popu-
lação urbana em detrimento da população rural.
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Na imagem ao lado, pode-
mos observar um gráfico que
apresenta o percentual da po-
pulação urbana no Brasil e em
cada uma de suas regiões.
Nele é possível observar que a
maior parte da população bra-
sileira vive nas cidades, e que
essa é uma realidade em todas
as regiões do país, apesar das
diferenças de urbanização en-
tre elas.
Os dados e as pesquisas são
muito importantes, Vamos
olhar os dados do gráfico com
atenção?
18. Explique o que pode ser entendido por êxodo rural:
19. Em qual década a população urbana tornou-se maior que a população rural no Brasil?
20. Atualmente, qual o percentual de população brasileira que vive em áreas urbanas?
21. Quais regiões brasileiras apresentam o maior e o menor percentual de população urbana?
Você sabe descrever as características que diferenciam os espaços urbanos e rurais? Com a ajuda de
seu/sua professor(a), faça uma tabela com as diferenças espaciais para a gente iniciar a nossa conversa.
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Na rede urbana brasileira exis-
te uma hierarquia entre as cidades,
ou seja, podem ser classificadas
de acordo com a influência que
exercem umas sobre as outras.
Região metropolitana do Rio de Janeiro (2019)
Movimento pendular é o des-
locamento diário de pessoas que
saem de um município para outro,
seja para estudar ou trabalhar, e
retornam para o município onde
moram todos os dias.
Região metropolitana é um recorte político-espacial que envolve uma cidade central (metrópole) que
polariza e dinamiza as demais cidades ao redor, influenciando-as econômica, social e politicamente. A
Região Metropolitana do Rio de Janeiro, criada em 1974, sofreu diversas modificações em seus limites
de ocupação.
Fonte: IRM – Instituto Rio Metrópole
22. Quais municípios da região metropolitana do Rio de Janeiro você conhece?
23. Além da capital, você já morou ou tem familiares que moram em alguns desses municípios?
24. Quais motivos levam o deslocamento diário de pessoas entre esses municípios, tendo como principal
destino a cidade do Rio do Janeiro?
Podemos observar no gráfico ao lado
que as duas maiores regiões metropolitanas
do país, São Paulo e Rio de Janeiro, têm um
quantitativo populacional muito mais expres-
sivo que as outras. Esse fato está relacionado
com o processo de industrialização do Brasil
no século XX, concentrado incialmente na re-
gião Sudeste, principalmente em São Paulo e
no Rio de Janeiro. Apesar da industrialização
ter se expandido posteriormente para as de-
mais regiões do país, durante muito tempo
essas cidades receberam muitos migrantes.
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População nas regiões metropolitanas
METROPOLIZAÇÃO DO ESPAÇO E A FORMAÇÃO
DE REGIÕES METROPOLITANAS
Você conhece alguém que mora e trabalha em cidades diferentes? Todos os dias muitas pessoas se
deslocam entre diferentes cidades e esse deslocamento é conhecido por movimento pendular. Contudo,
não somente pessoas, mas também os fluxos de mercadorias, serviços e informações mostram como as
cidades estão interligadas, formando assim uma rede urbana.
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Nesse final de semana foi o
aniversário da minha avó, que
mora lá em Niterói. Para chegar
lá, pegamos o metrô em Irajá
e depois ainda tivemos que
andar de barca.
Foi uma aventura!
Poxa, que legal. Eu estou
acostumado a andar de BRT,
mas, uma vez por mês, pego o
trem em Madureira para visitar
meus avós que moram em
Santa Cruz.
SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E TRANSPORTE
NO TERRITÓRIO BRASILEIRO
Quando assistimos o jornal pela manhã, nos deparamos com notícias sobre os transportes na nossa
cidade, seja falando sobre a situação dos trens, metrô, BRTs, congestionamentos na Avenida Brasil e Linha
Vermelha, tempo levado para atravessar a ponte Rio-Niterói, assim como a operações das Barcas que vão
para Niterói, Paquetá e Cocotá. Os sistemas de comunicação e transporte são muitos importantes, pois
fazem a conexão das diferentes partes do território. No mapa abaixo está representado o sistema de trans-
porte da nossa cidade.
Sistema de transportes da Cidade do Rio de Janeiro
26. Identifique no mapa os diferentes sistemas de transporte representados.
27. No lugar onde você mora, quais desses transportes estão presentes?
28. No seu cotidiano, quais meios de transporte costuma utilizar? O que você acha desses serviços?
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A economia brasileira é altamente dependente do transporte rodoviário. Cerca de 65% do trans-
porte de cargas do Brasil passa por rodovias, segundo o Relatório Executivo do Plano Nacional de
Logística 2025.
Outros levantamentos, como o da Fundação Dom Cabral, mostram uma subordinação ainda maior
ao modal, que pode chegar até a 75% da matriz de transportes. Apenas 9,4% das cargas passam pelo
modal marítimo; 5,8% pelo aéreo; 5,4 % pelo ferroviário; 3% via cabotagem e apenas 0,7% no sistema
hidroviário.
Entre 1969 e 2008, a malha rodoviária cresceu 180% em quilômetros. No mesmo período, a qui-
lometragem ferroviária contraiu 14,5% e a navegação diminuiu, apesar de nossos portos e terminais
terem ampliado significativamente a movimentação de cargas.
Os altos custos de transporte rodoviário têm grandes reflexos negativos sobre os preços recebi-
dos pelos produtores – especialmente aqueles localizados em regiões mais distantes dos portos – e
também no preço final pago pelo consumidor.
Outro problema relacionado ao escoamento da produção por meio de rodovias é a concentração
do transporte após a colheita, acarretando problemas de congestionamento nas estradas e nos ter-
minais exportadores.
Além disso, a utilização maciça das rodovias para transportar os produtos brasileiros deixa o país
refém da alta dos preços de combustível e da variação cambial no mercado internacional.
Fonte: A dependência do transporte rodoviário no Brasil – Summit Mobilidade (estadao.com.br)
Faça uma entrevista com seus responsá-
veis e descubra se a oferta de transportes do
lugar onde vocês moram é o suficiente para
atender o seu deslocamento e de sua família.
29. De acordo com a reportagem acima, de qual
sistema de transporte a economia brasileira é mais
dependente?
30. Quais os principais problemas associados ao
fato de a maior parte da produção brasileira ser dis-
tribuída nesse modal?31. No período entre 1969 e 2008, compare o desen-
volvimento dos diferentes modais de transporte no
Brasil apresentados no texto.
Redes de transporte – Brasil
A partir da leitura que fizemos da reportagem
acima, aprendemos que a conexão territorial do Bra-
sil se deu principalmente pelas rodovias. Podemos
observar no mapa ao lado como a distribuição das
redes de transporte não é homogênea no território
brasileiro. Você consegue identificar quais regiões
brasileiras apresentam uma maior concentração
dessas redes de transporte? Com o auxílio do seu/
sua professor(a), explique esse fenômeno.
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Uso de defensivos agrícolas no Brasil
A representação ao lado apresenta o uso de
defensivos agrícolas no Brasil que, vem cres-
cendo nas últimas décadas. Podemos obser-
var na legenda do mapa que esses defensivos
podem ser divididos por classes de uso. Você
consegue identificar qual é o tipo de defensivo
agrícola mais utilizado no Brasil? Quais estados
utilizam mais desse produto?
Defensivos agrícolas são produtos
químicos, físicos ou biológicos usados no
controle de seres vivos considerados noci-
vos ao homem, sua criação e suas planta-
ções. São também conhecidos por agrotó-
xicos, pesticidas, praguicidas ou produtos
fitossanitários.
Fonte: (ipam.org.br)
Os danos que os agrotóxicos causam à saúde humana podem ocorrer por meio de dois tipos de
intoxicação: aguda e crônica. Intoxicação aguda ocorre quando a vítima é exposta a doses altas. Neste
caso, os sintomas aparecem rapidamente, de minutos a horas após a exposição. Os sintomas variam
entre os vários tipos de defensivos, mas incluem no caso da saúde humana dor de cabeça, dor ab-
dominal, diarreia, náusea, vômito, irritação de olhos e pele, visão turva, opressão torácica, dificuldade
respiratória, sudorese intensa, cãibras, tremores, arritmias cardíacas, convulsões, coma e morte. Por
sua vez, a intoxicação crônica ocorre quando a vítima é exposta a doses menores, mas por muito tem-
po, como meses ou anos. Intoxicação crônica pode ter consequências graves para a saúde humana,
incluindo paralisia, esterilidade, abortos e danos ao desenvolvimento dos fetos e câncer, entre outros.
Fonte: defensivos_agrícolas_como_evitar_danos_à.pdf (ipam.org.br)
De acordo com o gráfico, podemos
afirmar que houve um aumento do vo-
lume de venda em ingredientes ativos
de defensivos agrícolas (substâncias
que tem ação sobre os organismos-
-alvo). Quais impactos esse aumento
pode causar na saúde da população
brasileira nos próximos anos?Fo
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A PRODUÇÃO DO ESPAÇO RURAL
E aí galera, já pararam para pensar de onde vem e como é produzida a maior
parte dos alimentos que vocês consomem? Vocês já ouviram falar de defensi-
vos agrícolas? Sabem para que servem e os riscos que podem trazer pra nossa
saúde? Está na hora de estudar.
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Agora que nós já estudamos sobre o uso dos defensivos agrícolas na produção agrícola do Brasil
e que existem diferentes tipos, que tal tentar descobrir qual é a finalidade de cada um? Correlacione
as colunas abaixo:
I – Herbicidas ( ) Combatem a ação de insetos
II – Fungicidas ( ) Controlam plantas invasoras
III – Inseticidas ( ) Controlam a proliferação de ácaros
IV – Acaricidas ( ) Combatem a presença de fungos
De acordo com os dados publicados em
2019 pelo Programa de Análise de Resíduos
de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) / ANVI-
SA, para alimentos testados entre os anos de
2017-2018, os recordistas para a presença de
agrotóxicos proibidos ou acima dos limites
foram os seguintes: pimentão, goiaba, cenou-
ra, tomate e alface.
Mire sua câmera no QR Code ao lado e
assista a essa reportagem muito interessante
sobre o uso de agrotóxicos no Brasil.
https://www.youtube.com/watch?v=HDSXlih0G7w&t=17s
A agricultura urbana na cidade do Rio de Janeiro e a produção de orgânicos
A agricultura urbana é forte na cidade do Rio de Janeiro, tem forte protagonismo feminino e contri-
bui com o meio ambiente e com a segurança alimentar. Oficialmente, existem cerca 1.500 agricultores
(número do último levantamento da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – Emater-Rio),
ditos oficiais (cadastrados junto ao Ministério da Agricultura), que se dedicam ao comércio de produtos
rurais cadastrados no município. A agricultura orgânica e agroecológica, conforme relatório da Emater,
tem registrado aumento em torno de 15% a 25 % ao ano. Além destes agricultores registrados, há uma
infinidade de famílias nas regiões urbanas e periurbanas, se dedicando cada vez mais à produção de
alimentos para a própria sobrevivência, em hortas comunitárias, coletivas, e até nos próprios quintais.
Reportagem publicada pela página comemorativa Rio Capital da Arquitetura – nominação feita
pela Unesco para o município em 2020 –, destaca a consolidação desse tipo de produção de ali-
mentos na cidade, tanto orgânico como agroecológico. A agricultura orgânica se caracteriza por não
utilizar defensivos agrícolas, e a agroecológica, além de não usar produtos tóxicos nas plantações,
também defende a relação trabalho sem exploração predatória da terra e da mão-de-obra, especial-
mente feminina, nas lavouras.
Dados da Emater, de 2019, constatam ainda que a maioria dos lavradores urbanos (975) do Rio
se concentra na chamada Área de Planejamento (AP) 5, que compreende localidades das regiões de
Bangu, Realengo, Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba; na AP4 (380), entre os territórios de Jaca-
repaguá, Cidade de Deus e Barra da Tijuca; na AP3 (115), entre Inhaúma, Madureira, Penha, Vigário
Geral, Anchieta, Pavuna, Irajá, Méier, Ramos e Ilha do Governador; e AP2 (35), entre Tijuca, Vila Isabel
e Rocinha, em São Conrado.
Fonte: defensivos_agrícolas_como_evitar_danos_à.pdf (ipam.org.br)
32. Você conhece algum lugar próximo à sua casa que tenha uma horta coletiva ou alguém que tenha uma
horta no quintal de casa? Conseguiu identificar a diferença entre agricultura orgânica e agroecológica apre-
sentadas no texto? Na sua opinião, qual é a importância dos alimentos orgânicos?
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https://www.youtube.com/watch?v=HDSXlih0G7w&t=17s
Olá, chegamos ao 4º bimestre, vamos
continuar nossa viagem pelo Brasil. Já
vimos no bimestre passado que as re-
giões brasileiras apresentam diferentes
características. Agora vamos conhecer
um pouco mais sobre as essas carac-
terísticas e investigar sobre os seus
impactos socioambientais.
Vamos nessa?
Produto Interno Bruto – unidades federativas (2015)
Uma das características marcantes
do Brasil é a desigualdade econômica
entre indivíduos e regiões. Do ponto
de vista regional, o que se observa é
uma concentração relativa de produ-
ção e renda nas regiões Sul e Sudeste
e maior nível de pobreza nas regiões
Norte e Nordeste. Essas desigualdades
regionais são o resultado de elementos
históricos da reversão econômica, que
se dá com a decadência da cana-de-
-açúcar no Nordeste e a ascensão da
mineração no Sudeste, posteriormente
suplantada pelo ciclo cafeeiro. As ba-
ses de infraestrutura econômica cria-
das pela economia cafeeira garantiram
a expansão industrial de São Paulo.
Fonte: ipea.gov.br
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em
um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. O PIB do Brasil em 2022, por exemplo,
foi de R$ 9,9 trilhões. No último trimestre divulgado (4º trimestre de 2022), o valor foi de R$ 2 584,1 bilhões. O PIB
mede apenas os bens e serviços finais para evitar dupla contagem. Se um país produz R$ 100 de trigo, R$ 200 de
farinha de trigo e R$ 300 de pão, por exemplo, seu PIB será de R$ 300, pois os valores da farinha e do trigo já estão
embutidos no valor do pão. Os bens e serviçosfinais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam
ao consumidor. Dessa forma, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados. O
PIB não é o total da riqueza existente em um país. Esse é um equívoco muito comum, pois dá a sensação de que o
PIB seria um estoque de valor que existe na economia, como uma espécie de tesouro nacional.
Fonte: Produto Interno Bruto – PIB | IBGE
1. A partir da observação do mapa, quais são as regiões brasileiras que concentram a maior parte do PIB
brasileiro?
2. Qual setor da economia é responsável pela maior parte da produção do PIB nacional?
3. Agora explique para a Joana o que pode ser entendido por Produto Interno Bruto.
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Hum, esses dias vi um
negócio sobre PIB na TV e
não entendi muito bem o
que é... Acho que continuar
essa viagem vai me ajudar.
CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DAS REGIÕES BRASILEIRAS
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Cerca de 39,7% dos municípios brasileiros não têm serviço de esgotamento sanitário, de acordo
com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), divulgada hoje (22) pelo IBGE. O estudo
também aponta que esses serviços são distribuídos de forma desigual entre as grandes regiões do
país. Enquanto no Sudeste, mais de 90% dos municípios possuíam esse serviço desde 1989, no Norte
essa proporção era de apenas 16,2% em 2017.
Fonte: IBGE | Censo Agro 2017 | Quatro em cada dez municípios não têm serviço de esgoto no país
O gráfico acima apresenta o percentual de municípios com cobrança pelos serviços de esgotamento
sanitário por região, trazendo um comparativo entre os anos de 2008 e 2017. Podemos perceber que
existe uma grande diferença entre as regiões brasileiras.
O sistema de esgotamento sanitário é um
conjunto de obras e instalações destinadas a re-
alizar o afastamento, o transporte, o tratamento
e a destinação final dos esgotos, de forma ade-
quada do ponto de vista sanitário e ambiental.
Fonte: codevasf.gov.br
Mire sua câmera no QR Code e assista ao
vídeo “Por que quase metade dos brasileiros
não tem rede de esgoto?”
https://www.youtube.com/watch?v=qoPNtMObQsY
Agora que você já sabe o que é esgota-
mento sanitário e que esses serviços são
distribuídos de forma desigual pelas regiões
brasileiras, faça uma pesquisa comparando
a situação dos municípios da região metro-
politana do Rio de Janeiro.
Municípios com cobrança pelo serviço
de esgotamento sanitário (%)
Por grandes regiões
4. De acordo com a reportagem, qual o percentual
de municípios brasileiros que não tem cobrança
pelo serviço de esgotamento sanitário?
5. Essa situação é a mesma em todas as regiões
brasileiras? Justifique.
6. Observando o gráfico ao lado, qual região brasi-
leira apresenta maior percentual de municípios com
cobrança pelos serviços de esgotamento sanitário
no ano de 2017?
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https://www.youtube.com/watch?v=qoPNtMObQsY
Cresce a arrecadação dos royalties de petróleo e Maricá lidera ranking com recorde de R$ 2,5
bilhões em 2022
Houve aumento significativo da arrecadação dos royalties de petróleo de 2021 para 2022 em ci-
dades do Rio de Janeiro, segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio
de Janeiro (Firjan). Maricá, na Região Metropolitana, liderou o ranking ao atingir uma arrecadação
recorde de R$ 2,5 bilhões em 2022.
O valor é 88,2% maior que o arrecadado em 2021, que foi de R$ 1,34 bi. Outra cidade que se des-
tacou foi Saquarema, na Região dos Lagos do Rio. O município entrou na casa do bilhão em 2022,
quando arrecadou R$ 1,9 bi em comparação com os R$ 900 milhões em 2021.
Considerando as bacias de Santos e de Campos, atrás de Maricá e Saquarema, aparecem Macaé,
que saltou de R$ 955 milhões em arrecadação (2021) para R$ 1,4 bilhão (2022); Niterói, de R$ 750
milhões (2021) para R$ 1,1 bi (2022); e Campos dos Goytacazes, de R$ 458 milhões (2021) para R$
863 milhões (2022).
Fonte: Região dos Lagos | G1 (globo.com)
Vamos começar a estudar
cada região a partir da nos-
sa. Será que você consegue
identificar os estados que
compõem a região Sudeste
no mapa ao lado?
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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
DA REGIÃO SUDESTE
A industrialização do Brasil foi um processo originado na região Sudeste. A maior concentração indus-
trial do país na região é resultado de diversas indústrias que nela foram se instalando no decorrer dos anos,
tornando-a um polo de atração populacional. Esse processo contribuiu para a região ser hoje a mais urba-
nizada do país. Apesar da expansão do processo de industrialização para outras grandes regiões do Brasil,
as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são aquelas que apresentam maior
concentração de indústrias e de população. A região Sudeste, além de possuir um parque industrial diversifi-
cado, também é o centro econômico do país, pois nela estão instaladas as sedes de importantes empresas,
indústrias, e comércios, além do amplo setor de serviços, como grandes bancos e supermercados.
Os royalties são uma compensação finan-
ceira paga à União pelas empresas produto-
ras de petróleo e gás natural no Brasil como
forma de compensar a sociedade pela utiliza-
ção destes recursos, que não são renováveis.
Fonte: petrobras.com.br
Levando em consideração a importância
da atividade petrolífera para a economia do
nosso estado, por qual razão o uso desses
recursos oriundos dos royalties do petróleo
devem ser realizadas de forma planejada
visando o desenvolvimento local? Converse
com seu professor e colegas de turma.
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Os impactos da atividade mineradora: as tragédias de Mariana e Brumadinho
Em 5 de novembro de 2015, o Brasil passou pela sua maior tragédia ambiental com o rompimento
da barragem de fundão em Mariana da Empresa Samarco. Pouco tempo depois, em 25 de janeiro
de 2019, uma nova tragédia, o rompimento da Barragem do córrego do Feijão da Empresa Vale S.A,
com terrível impacto social, devido à morte de centenas de pessoas, além de todas as questões am-
bientais. A tragédia de Brumadinho foi o maior impacto social já registrado na nossa história. Foram
quase 300 mortes e muitos corpos ainda não foram encontrados. Além de todas essas vítimas, houve
grande perda de casas, pousadas, aldeias indígenas dos índios Pataxós, além do grande impacto
ambiental na bacia do Rio Paraopeba.
Fonte: As Tragédias de Mariana e Brumadinho | Caderno de Geografia (pucminas.br)
Você já tinha ouvido falar sobre esses dois de-
sastres em Minas Gerais? Que tal conversar com
seu/sua professor(a) e colegas de sala sobre as
causas desse desastre?
Deslizamentos frequentes na Serra do Mar são resultado de solo superficial, alta inclinação e ‘paredão’ de
nuvens
A Serra do Mar é um conjunto de mil quilômetros de um maciço de rochas que se estende de
Santa Catarina ao Rio de Janeiro. Rochas que se formaram há bilhões de anos e são as mais antigas
do estado. Mas o maciço poderoso também tem suas fraquezas, que ficam claras nas imagens que
mostram as cicatrizes deixadas pelos deslizamentos do último fim de semana - a tragédia provocada
pela chuva teve 48 mortos e dezenas de desaparecidos no litoral norte de São Paulo até esta quarta-
-feira (22/02). Este é um aspecto que acompanha a Serra do Mar desde que ela se formou.
Segundo Fábio Augusto Reis, professor de geologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é
a combinação de três fatores que provoca tantos deslizamentos: a alta inclinação das encostas; a
pouca profundidade do solo acima das rochas; o “paredão” provocado pelas rochas, que prendem as
nuvens na região e provocam chuvas frequentes.
Esses aspectos, somados à multiplicação de eventos climáticos extremos, como umachuva de
683 milímetros durante menos de 15 horas em uma região que registra média de 303 milímetros em
um mês inteiro, torna a situação das encostas da Serra do Mar ainda mais complexa.
Fonte: São Paulo | G1 (globo.com)
Você chegou a ouvir falar sobre esses deslizamentos de encosta no litoral de São Paulo? Agora que você
já fez a leitura sobre as causas desses deslizamentos frequentes nas cidades localizadas na Serra do Mar,
faça uma pesquisa sobre acontecimentos desse tipo que já ocorreram no Estado do Rio de Janeiro.
PROBLEMAS SOCIOAMBIENTAIS NA REGIÃO SUDESTE
Apesar da região Sudeste concentrar boa parte das riquezas do país, ela também apresenta grandes
desigualdades sociais e, nos últimos anos, podemos presenciar graves problemas socioambientais. E aí,
vamos nos aprofundar um pouco mais sobre essas questões? Será que você já ouviu falar sobre alguns
desses acontecimentos?
Mire sua câmera no QR Code e
assista ao vídeo sobre o desastre
da barragem de Brumadinho.
https://www.youtube.com/watch?v=Ly9-WfCRzuU
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https://www.youtube.com/watch?v=Ly9-WfCRzuU
A produção industrial do Paraná foi a terceira que mais cresceu no país em 2021, com avanço de
13,3% entre janeiro e setembro na comparação com os primeiros nove meses do ano passado. Dos
15 locais analisados pelo IBGE, apenas dez aumentaram a produção industrial no acumulado do ano,
sendo que a indústria nacional avançou 7,5% no período. O Paraná ficou atrás apenas de Santa Cata-
rina (18,1%) e de Minas Gerais (14,2%).
Já no acumulado de 12 meses, os dois estados do Sul foram destaque, com Santa Catarina na
liderança com o aumento de 16,4%. O comparativo mostra a força da retomada frente ao impacto dos
meses mais problemáticos da pandemia no setor.
O aumento da indústria no Paraná no acumulado do ano foi puxado pela fabricação de máquinas e
equipamentos, que teve evolução de 73,1% nos primeiros nove meses na comparação com o mesmo
período de 2020. É seguida pela produção de veículos automotores, reboques e carrocerias (44,3%)
e de produtos de madeira (33,8%).
Fonte: aen.pr.gov.br
7. De acordo com a reportagem acima, quais foram
os dois estados brasileiros que apresentaram maior
crescimento da produção industrial em 2021?
8. No caso da indústria paranaense, quais foram os
setores que promoveram o seu crescimento?
Mire sua câmera no QR Code e assista à
videoaula do Rioeduca na TV sobre a região Sul.
https://www.youtube.com/
watch?v=B9N8J-vHrYo
Fala, galera! O que vocês sabem sobre a região Sul do Brasil? Sempre
tive curiosidade em experimentar chimarrão, mas minha maior vontade
mesmo é passar as férias em Florianópolis. Vamos pegar um voo até o
sul do Brasil?
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A região Sul é a segunda mais industrializada
do país, destacando-se com as indústrias têxteis e
alimentícias, estando essas associadas à produção
agropecuária. A partir da década de 1990, outros
setores da indústria passaram a se destacar, como
o automobilístico, principalmente nas proximidades
de Curitiba (PR), o de informática e o metalúrgico.
Dentre os fatores atrativos para as indústrias nessa
região está a proximidade com os países do MER-
COSUL. A atividade turística também é muito impor-
tante para a economia da região, destacando-se a
serra gaúcha, Foz do Iguaçu e Florianópolis.
REGIÃO SUL: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
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Parque eólico em Geribatu (RS)
Parques eólicos que se converteram em símbolo de desperdício de dinheiro público no interior
gaúcho, após serem paralisados sete anos atrás por problemas de gestão e um incidente climático,
podem ganhar outro significado em breve e ilustrar nova onda de investimentos na geração de ener-
gia limpa no Rio Grande do Sul.
O Rio Grande do Sul conta hoje com 80 parques instalados - a quinta maior produção desse tipo
de energia no país. Mas quatro deles, integrantes de uma subunidade do Complexo Eólico Cerro Cha-
to, estão fora de operação desde o final de 2014 na zona rural de Livramento – Cerro Chato 4, 5, 6 e
Trindade. Uma quinta unidade, Ibirapuitã, é a única em funcionamento. Os parques deixaram de ope-
rar desde que oito das 27 torres foram derrubadas por um temporal e as demais acabaram inutiliza-
das, por volta do mesmo período, após a companhia argentina que era responsável pela manutenção
e operação das estruturas, a Impsa, entrar em crise e encerrar as atividades no Brasil.
Fonte: Adaptado de Retomada de parques eólicos ilustra impulso para energia limpa no RS | GZH (clicrbs.com.br)
O fragmento de reportagem apresentado acima retrata um pouco da situação dos parques eólicos do
Rio Grande do Sul e das expectativas de novos investimentos nesse setor. E você, o que sabe sobre energia
eólica? Converse com seu/sua professor(a) e seus colegas sobre a importância das energias limpas.
O texto sobre a usina hidrelétrica de Itaipu apresenta alguns importantes dados sobre a capacidade de
produção de energia, o que demonstra a sua relevância para o desenvolvimento econômico. Agora, faça
uma pesquisa sobre os impactos socioambientais causados à instalação dessa usina.
Energia limpa
sistema de produção de energia que ex-
clui qualquer tipo de poluição, principal-
mente de gases de efeito estufa como
o gás carbônico (CO2), causadores de
mudanças climáticas.
A usina hidrelétrica de Itaipu
A construção da Usina Binacional de Itaipu é resultado de intensas
negociações entre o Brasil e o Paraguai na década de 1960, até que,
em 1974, foi criada a empresa, mesmo ano que deu início às obras de
construção.
Com vinte unidades geradoras e quatorze gigawatts de potência, Itaipu
fornece cerca de 8,6% da energia consumida no Brasil e 83,3% do consumo paraguaio. Com apenas uma
dessas vinte unidades geradoras, seria possível abastecer uma cidade com 1,5 milhão de habitantes.
O Estado do Rio de Janeiro poderia ser suprido com a energia produzida por pouco mais de sete das
unidades geradoras. Toda a região sul do Brasil poderia ser abastecida, ao mesmo tempo, por menos de
treze dessas unidades.
Fonte: ITAIPU BINACIONAL
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Referência em parque industrial de alta tecnologia, a
Zona Franca de Manaus (ZFM), em 53 anos de existência,
tem consolidado um projeto grandioso de integração do
desenvolvimento da Amazônia com geração de emprego
e renda, além de melhorias na infraestrutura e logística
da região. É hoje o terceiro maior polo industrial do país.
A concessão de incentivos fiscais está resguardada em
nossa Constituição Federal/88. Estão em pleno funcio-
namento mais de 500 empresas no Polo Industrial de
Manaus, distribuídas em vários segmentos, como: Eletro-
eletrônico, Duas Rodas, Químico, Metalúrgico, Mecânico
e Ótico, os quais concentram a produção de televisores,
aparelhos de telefone celular, motocicletas, relógios, concentrado para refrigerantes e condicionadores
de ar, entre outros produtos.
Zona Franca de Manaus
Incentivos fiscais são um conjunto de polí-
ticas públicas que promovem a redução ou
isenção de impostos, visando o aquecimento
econômico de um território.
9. De acordo com o texto, qual é o principal atrativo
da Zona Franca de Manaus para as indústrias?
10. Quais segmentos da indústria estão presentes?
11. Você tem em casa algum produto feito na Zona
Franca de Manaus? Que tal pesquisar nas emba-
lagens?
A região Norte sempre chamou muito a minha atenção, principalmente pela beleza e
biodiversidade da floresta amazônica, que inclusive não se limita apenas a essa região,
mas vai até outros países. Nesses dias estava vendo as caixas de uns eletrodomésticos
que minha mãe comprou e achei muito curioso eles terem sido produzidos em Ma-
naus... Partiu região Norte?
REGIÃO NORTE: ORGANIZAÇÃODO ESPAÇO ECONÔMICO
E PROBLEMAS AMBIENTAIS
Os rios são muito importantes para
o dia-a-dia da população e nas ativida-
des econômicas da região Norte. Eles
são a principal via de transporte para o
fluxo diário de pessoas e mercadorias,
pois muitas comunidades só podem
ser acessadas através de barcos. A
região também é atrativa para a cons-
trução de usinas hidrelétricas em virtu-
de dos rios volumosos com potencial
para geração de energia
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A mineração ilegal em terras indígenas da Amazônia Legal aumentou 1.217% nos últimos 35 anos.
De 1985 para 2020, a área atingida pela atividade garimpeira passou de 7,45 quilômetros quadra-
dos (km²) para 102,16 km².
De acordo com um estudo elaborado por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espa-
ciais (Inpe) e da Universidade do Sul do Alabama, dos Estados Unidos, quase todo o garimpo ilegal
(95%) fica em apenas três terras indígenas: a Kayapó, a Munduruku e a Yanomami. Os resultados do
trabalho foram publicados na revista Remote Sensing.
A pesquisa destaca ainda que, em terras indígenas da Amazônia Legal, os garimpeiros buscam ouro
(99,5%) e estanho (0,5%). A exploração se dá mais fortemente no território dos kayapó, que também
convivem com o avanço de madeireiros e da siderurgia. Nesse caso, estima-se que, em 2020, a área
ocupada pelos garimpeiros era de 77,1 km², quase 1.000% a mais que o registrado em 1985 – 7,2 km².
Na Terra Indígena Munduruku, a atividade mineradora intensificou-se a partir de 2016, saltando de
4,6 km² para 15,6 km², em apenas cinco anos. O mesmo se repetiu em solo yanomami, onde o garim-
po ilegal ocupava 0,1 km² em 2016 e subiu para 4,2 km² em 2010.
Fonte: Amazônia: garimpo ilegal em terras indígenas subiu 1.217% em 35 anos | Agência Brasil (ebc.com.br)
A Amazônia Legal foi instituída com o objetivo de
definir a delimitação geográfica da região política
de atuação da SUDAM, com a finalidade de pro-
mover o desenvolvimento includente e sustentável
de sua área de atuação e a integração competitiva
da base produtiva regional na economia nacional
e internacional.
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Atividade agrícola – ocupação
de áreas desflorestadas
Atividade pecuária – ocupação
de áreas desflorestadas
As figuras acima apresentam as diferenças da ocupação de áreas desflorestadas da Amazônia pelas ati-
vidades agrícola e pecuária. Consegue identificar qual dessas atividades ocupa mais áreas desflorestadas?
Quais são os estados da região Norte mais afetados por ela?
A reportagem acima aborda o avanço do garim-
po ilegal nas terras indígenas. Identifique no texto
quais terras indígenas foram as mais afetadas pelo
garimpo ilegal e outras atividades econômicas ex-
ploradas nas terras desses povos.
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Nesses dias uma coisa me deixou intrigada. Minha mãe havia comprado
uvas para mim. Quando fui ler a embalagem, dizia que foram produzidas em
Petrolina-PE. Eu achava que toda a produção de uva vinha do sul do Brasil, mas
pelo visto me enganei. Vamos aprender sobre o Nordeste?
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Na década de 1990, muitas empresas instala-
ram-se na região Nordeste atraídas pelo menor cus-
to da mão-de-obra e por incentivos oferecidos por
alguns estados e municípios, como a redução e a
isenção de impostos e também terrenos com pre-
ços mais baixos. Nos anos 2000, o Governo Federal,
em parceria com muitos governos estaduais, inves-
tiu em construção e ampliação de rodovias, aero-
portos e portos. Atualmente, a região conta com vá-
rios polos industriais, principalmente na Bahia, em
Pernambuco e no Ceará.
A partir do que estamos estudando, po-
demos afirmar que as atividades turísticas
são de grande relevância econômica para a
região Nordeste. O gráfico ao lado apresen-
ta a participação das atividades turísticas
no emprego formal. Você consegue identifi-
car a região brasileira em que essas ativida-
des têm maior relevância na composição do
emprego formal? De que maneira o turismo
pode contribuir para o desenvolvimento de
uma região?
Participação das atividades turísticas
no emprego formal (2019)
Mire sua câmera no QR Code e assista
à videoaula do Rioeduca na TV sobre as
características fisico-naturais do Nordeste.
https://www.youtube.com/watch?v=2UpIvEs4kXI
REGIÃO NORDESTE: CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS
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https://www.youtube.com/watch?v=2UpIvEs4kXI
Transposição do Rio São Francisco
O Projeto de Integração do Rio São Francisco é uma obra gerida pelo Ministério da Integração e do
Desenvolvimento Regional (MIDR) e tem o objetivo de levar água para regiões secas e semiáridas do
Nordeste brasileiro. A transposição permite o abastecimento de açudes e rios intermitentes (que de-
saparecem nos períodos de seca) e é composta por dois eixos principais: o Eixo Norte, que leva água
para cidades em Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte; e o Eixo Leste, que abastece as
cidades de Pernambuco e Paraíba.
A transposição do Velho Chico (como o rio é conhecido) está sendo possível após a construção de
canais e sistemas de bombeamento. A proposta principal é ajudar a resolver a crise hídrica na região,
fornecendo água para consumo humano, agricultura e outros fins.
O Rio São Francisco responde por 70% de toda a oferta de água do Nordeste. A região, onde vivem
28% da população brasileira, conta somente com 3% da disponibilidade de água do país.
Fonte: Estadão (estadao.com.br)
Imagens de Luís Eduardo Magalhães (BA) em 1984 e 2016
Comparando as duas imagens do município de
Luís Eduardo Magalhães, podemos observar as
mudanças ocorridas em virtude da implantação da
fruticultura irrigada. Você consegue identificar algu-
mas dessas transformações? Converse com seu/
sua professor(a) e colegas de sala.
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Fruticultura irrigada
Trata-se de um sistema de irrigação por mi-
croaspersão e gotejamento, em que a água é
acrescida de fertilizantes (fertirrigação), limi-
tando os riscos de contaminação das águas
subterrâneas pelos insumos químicos.
Em busca de amplas áreas de terra a menor custo, agricultores do Sul do Brasil intensificaram,
no final da década de 1980, uma caminhada rumo ao Cerrado Brasileiro. Inicialmente, o destino foi
o Oeste do Paraná e em sequência investiram na Grande Dourados (Mato Grosso do Sul), em partes
do Triângulo Mineiro, no Sul de Goiás e na região em torno de Sorriso e Lucas do Rio Verde, em Mato
Grosso. Na década de 1990, esses produtores avançaram para o Norte, entrando no Estado do Pará, e
para o Leste, tendo Luís Eduardo Magalhães (BA) como seu epicentro inicial.
Fonte: Portal Embrapa
Você já tinha ouvido falar do “Velho Chico”? A reportagem acima fala sobre o projeto de integração do
Rio São Francisco. Destaque no texto qual o principal objetivo desse projeto e como ele foi realizado. Agora
faça uma pesquisa sobre as principais dificuldades para a execução dessa obra.
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Agora que nós fa-
lamos sobre a impor-
tância das tecnolo-
gias no campo, faça
uma pesquisa sobre
o que foi a Revolução
Verde e seus impac-
tos na produção agrí-
cola do Centro-Oeste.
Nossa viagem já está quase no fim. Vamos fazer uma parada na re-
gião Centro-Oeste, que tem uma produção agrícola enorme. Sempre
tive vontade de conhecer o pantanal. Vamos nessa?
A região Centro-Oeste é responsável por apro-
ximadamente metade da soja e do milho colhidos
no Brasil, que está entre os maiores produtores do
mundo. Também apresenta o maior rebanho bovino
do país. A chegada de novas tecnologias no campo
foi muito importante para o desenvolvimento agrí-
cola da região.
Agroindústria é o setorresponsável pelo
conjunto de atividades que envolvem a trans-
formação de matérias-primas em produtos.
As matérias-primas vêm da agricultura, pe-
cuária, aquicultura e silvicultura. Podem va-
riar desde pequenos negócios familiares até
grandes complexos agroindustriais
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REGIÃO CENTRO-OESTE: AVANÇO DA AGROINDÚSTRIA
E PROBLEMAS AMBIENTAIS
Municípios responsáveis por pelo menos 75% da produção de soja
e milho no Brasil, em 1990 e 2016
Os mapas acima fazem um comparativo entre os anos de 1990 e 2016 dos municípios que eram os
maiores produtores de soja e milho do país. Você consegue identificar o estado com a maior produção
desses grãos em 2016? Agora converse com seu/sua professor(a) sobre os fatores que levaram a esse
aumento da produção e os problemas ambientais associados a essa expansão agrícola.
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Queimadas no Brasil: Amazônia e Cerrado concentram 95% da área destruída em 2022
Na última sexta-feira, 27, o Monitor do Fogo – uma parceria entre MapBiomas Fogo e o IPAM (Ins-
tituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) – divulgou informações sobre as queimadas no Brasil
no mês de dezembro de 2022. No acumulado do ano, uma área do tamanho do estado do Acre foi
atingida pelo fogo no país, somando 16,3 milhões de hectares queimados. Do total, a Amazônia e o
Cerrado concentram 95% das áreas destruídas pelo fogo do ano.
O estado do Pará foi o que mais queimou na Amazônia em 2022, com 2,9 milhões de hectares
atingidos pelas queimadas. Os estados que mais queimaram no Cerrado de janeiro a dezembro fo-
ram Mato Grosso (3,6 milhões de hectares), seguido por Tocantins (2,3 milhões de ha) e Maranhão
(2 milhões de ha). “Apesar do fogo fazer parte da dinâmica do Cerrado, a ação humana é prejudicial
para o bom funcionamento do ecossistema. Com as queimadas mais frequentes, a vegetação vai
perdendo sua capacidade de recuperação. A situação se agrava com as mudanças climáticas que
fazem com que o Cerrado fique mais quente e seco, tornando-o mais suscetível a eventos de fogo em
grande escala”, conclui Vera Laísa Arruda, pesquisadora no IPAM responsável pelo Monitor do Fogo.
Fonte: Exame
O Pantanal é hoje um dos destinos brasileiros mais procurados pelo turismo nacional e interna-
cional. Nos municípios do Pantanal: Anastácio, Aquidauana, Miranda, Corumbá e Ladário, há uma
grande infraestrutura para atender as mais diversas exigências. Por ser uma área muito complexa,
a viagem ao Pantanal deve ser muita bem planejada. Existem algumas maneiras de se conhecer o
Pantanal, como:
– Cruzar parte do Pantanal de barco ou barco hotel: existem diversas agências e operadoras que
oferecem este serviço. Para quem gosta de pesca, existem excursões especializadas em pesca.
– Hospedar-se em uma pousada pantaneira ou em uma das cidades e, a partir desta, fazer pas-
seios de barco, jipe, cavalo e a pé. Algumas delas estão em regiões bem remotas do Pantanal, onde
o translado é feito de avião monomotor ou de barco.
Fonte: PANTANAL – Turismo MS
Ecoturismo: É um segmento da atividade tu-
rística que utiliza, de forma sustentável, o
patrimônio natural e cultural, incentiva sua
conservação e busca a formação de uma
consciência ambientalista através da interpre-
tação do ambiente, promovendo o bem-estar
das populações.
Você lembra de ter visto reportagens ou ouvido falar em algum lugar sobre as queimadas no cerrado bra-
sileiro? Sublinhe na reportagem os principais dados apresentados sobre as queimadas no Cerrado e depois
converse com seu/sua professor(a) sobre como a ação humana torna essas queimadas mais frequentes e
como pode ser prejudicial para esse bioma.
O texto aborda a questão da atividade turística
no Pantanal e apresenta algumas sugestões de pas-
seio. De que maneira o ecoturismo pode contribuir
para o desenvolvimento local e para a conservação
da natureza? A exploração dessa atividade também
pode trazer danos ambientas?
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Habilidades da priorização curricular
Habilidades de Geografia Página(s)
9 Localizar, em diferentes tipos de representações, o atual território brasileiro, interpretando indicadores
sociais de diferentes regiões do Brasil presentes nessas representações. 115, 116, 118
9 Conhecer as diversas formas de regionalização do Brasil. 117
9 Conhecer a formação da sociedade e do território brasileiro, percebendo e valorizando suas diversidades
étnico-culturais e patrimoniais ao destacar o papel dos povos indígenas e africanos. 121
9 Reconhecer fatos e situações importantes das alterações nas relações de trabalho ocorridas desde o
início da colonização portuguesa no Brasil.
121, 122, 124,
125
9 Discutir as condições dos fluxos migratórios internos e externos do território brasileiro. 123, 124, 125
9 Reconhecer, localizar e problematizar as dinâmicas dos distintos ambientes naturais do território brasi-
leiro a partir de suas características físico-naturais. 119, 120
9 Refletir sobre a produção agrária e industrial no desenvolvimento local e regional em diferentes tempos
históricos, analisando seus problemas de ordem social, econômica e ambiental. 129, 130
9 Compreender a importância da estrutura dos sistemas de comunicação e de transportes no território
brasileiro, considerando sua desigualdade na distribuição. 127, 128
9 Compreender o desenvolvimento da urbanização, da rede urbana e a estruturação de uma hierarquia
urbana no Brasil ao longo do tempo, refletindo sobre as consequências causadas pela industrialização
e seus fatores locacionais
126
9 Conhecer as inter-relações do espaço agrário com o espaço urbano: o agronegócio, a agricultura urbana
e a periurbana 130
9 Reconhecer as principais características socioeconômicas das regiões Sul e Sudeste, analisando os
impactos socioambientais provocados pela concentração técnica, econômicae demográfica na região
Sudeste.
133, 134, 135
9 Identificar as características físico-naturais das regiões Sudeste e Sul em diferentes tipos de represen-
tação espacial. 136
9 Conhecer, interpretar e problematizar os indicadores sociais das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste
a partir dos processos de ocupação e transformação desses espaços.
137, 138, 139,
141
9 Identificar as características físico-naturais das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste em diferentes
tipos de representação espacial. 140, 141, 142
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Bem-vindo de volta, pessoal! Vocês estão prontos para
um terceiro bimestre de muito aprendizado?
Quem se lembra do que falávamos?
No bimestre anterior, estudamos a formação dos reinos germânicos e sua cris-
tianização subordinada ao Bispo de Roma, o Papa, tendo o Feudalismo como
modelo de produção agrícola e administração fragmentada dos territórios e a
divisão da sociedade em 3 estamentos ou ordens: clero, nobreza e povo.
Vimos também a expansão islâmica no Norte da África e no Mediterrâneo,
desde o Oriente Médio até a Península Ibérica.
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A partir do século XI, os europeus organizaram expedições militares e religiosas para a conquista
de Jerusalém e do Oriente Médio. A necessidade de cada vez mais terras para o modelo econômico
feudal se manter produtivo, o crescimento demográfico, o incremento do uso do ferro e da cavalaria
militar e a aliança da Cristandade Ocidental sob a autoridade do Papa favoreceram essa expansão.
Durante esse processo, a necessidade de movimentar e alimentar tropas, manter canais de trocas
constantes e também o acesso às mercadorias raras da Índia e da China pela rota da seda reacende-
ram nos europeus o interesse sobre o Oriente e a disputa sobre o comércio no Mediterrâneo.
AS CRUZADAS E O COMÉRCIO DE LONGA DISTÂNCIA
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Em 1095, no Concílio de Clermont, na atual França, o Papa Urbano II concla-
mou todos os cristãos a combaterem os "Infiéis", prometendo indulgência
plenária àqueles que morressem na Cruzada. O papa, assim, inventava um
inimigo externo para unificar a nobreza e evitar que combatessem entre si.
Por serem quase todos os líderes da primeira cruzada dos nobres france-
ses, os árabes os chamaram de franj.
CHOQUE DE CIVILIZAÇÕES
"Foi de fato na sexta-feira 22 de Chaaban do ano de 492 da Hégira,
o dia 15 de julho de 1099, que os Franj se apoderaram da cidade san-
ta após um cerco de 40 dias. Os exilados ainda tremem sempre que
falam disto, e o seu olhar ainda imobiliza-se, como se ainda vissem
à sua frente esses guerreiros louros cobertos de armaduras que se
espalhavam pelas ruas, de sabre em riste, degolando homens, mu-
lheres e crianças, pilhando suas casas, saqueando as mesquitas.
Quando a matança parou, dois dias mais tarde, não havia um só
muçulmano dentro dos muros."
Trecho do livro "As Cruzadas vistas pelos árabes", de Amin Maalouf. Edições 70,
2013, p. 14.
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1. Utilize as palavras abaixo para completar o organograma sobre as razões que levaram os europeus a
tentarem a conquista de Jerusalém e do Oriente Médio:
Cruzada - Autoridade do Papa – Crescimento demográfico - Expansão agrícola - Mentalidade guerreira
– Cavalaria pesada - Armas de ferro – Fundamentalismo religioso
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2. Onde está localizada a Cruzada de São Sebastião?
3. Quem teve a iniciativa de propor a construção do conjunto habitacional como uma “cruzada” con-
tra a pobreza? Quando?
4. De onde vieram a maior parte das famílias que ocuparam os imóveis depois de prontos?
5. Escreva um texto relacionando as ideias de choque de civilizações e de preconceito racial na dis-
puta por espaços entre as pessoas:
Por abrigar, na maioria, mo-
radores negros de baixa renda e,
ao mesmo tempo, estar localiza-
do em uma das áreas mais valo-
rizadas da cidade, os moradores
do conjunto habitacional são
muitas vezes vítimas de precon-
ceito pela população mais abas-
tada do local.
A Cruzada São Sebastião foi inaugurada em
1955, por D. Hélder Câmara, Bispo do Rio, que
tinha a ideia de acabar com as então 150 favelas
da cidade. O conjunto habitacional, de arquitetura
modernista, a mais avançada da época, foi pen-
sado como uma “Cruzada” contra a pobreza, para
dar condições de vida digna à todos. Os prédios,
vizinhos ao Jardim de Allah, no Leblon, foram con-
cluídos em 1957 e os imóveis foram ocupados por
famílias da favela Praia do Pinto, que existia ali ao
lado até 1967.
A CRUZADA DE SÃO SEBASTIÃO
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As expressões usadas no texto “Idade Modena”, “Modernidade”, “Medieval” e “Idade Média” são refe-
rentes à divisão tradicional da História. Observe a linha abaixo:
Turminha querida, já pararam para pensar no que significa
ser moderno? O Moderno está sempre se atualizando,
pois está em oposição ao que é mais antigo. Será que na
História o significado dessa palavra é o mesmo?
A IDADE MODERNA OU MODERNIDADE
Linha do tempo tradicional da História
Chamamos de Eurocentrismo a ideia de que a Europa é o centro da narrati-
va e protagonista da História da humanidade.
6. Na sua opinião, o recorte cronológico tradicional da História é eurocêntico? Justifique:
Ao estudar História, recortamos o tempo de acordo com eventos e processos específicos à nossa
escolha sobre qual história contar e de quem. A divisão tradicional da disciplina histórica segue a
cronologia dos acontecimentos importantes para as sociedades da Europa Ocidental, como o de-
senvolvimento da agricultura e da escrita, além da queda do Império Romano, por exemplo. Para os
europeus, o período dos séculos XIV, XV e XVI foi de grandes transformações políticas, econômicas,
sociais, culturais e religiosas que inauguraram uma nova era: a Idade Moderna, ou Modernidade. Ve-
remos, a seguir, como essa época foi marcada pela retomada do comércio de longa distância, pelo
surgimento da burguesia como classe social, pelo Renascimento cultural e artístico, pela valoriza-
ção da Antiguidade Clássica e do Humanismo em detrimento dos valores medievais, cuja moral era
ditada exclusivamente pela Igreja Católica, pelas Grandes Navegações e os contatos com o mundo
global e, também, pela Reforma Protestante com uma nova espiritualidade e mentalidade individual.
Pré-História
200 mil anos
Idade Antiga
4000 a.C. a 476
Idade Média
476 a 1453
Idade Moderna
1453 a 1789
Idade Contemporânea
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O continente africano é imenso e muito
diverso. A África do Norte e a África Ociden-
tal estão separadas pelo Deserto do Saara.
Enquanto no Norte as trocas com o Mediter-
râneo sempre foram constantes e predomi-
nou a formação de sociedades patrileneares
(de pai para filho), ao Sul do Saara predomi-
naram as sociedades organizadas em linha-
gens matrilineares, em que o poder passava
de tio para sobrinho, na maioria das vezes.
Os grupos se organizavam em clãs e castas
e se dividiam em duas grandes atividades
econômicas: os pastores, e os agricultores
que disputavam territórios.
O Império do Mali era uma confederação
composta por estados e províncias tribu-
tários. As províncias eram governadas por
governadores chamados Farins ou Farba, e
havia um Vizir, que atuava como primeiro-mi-
nistro. O imperador chamado Mansa era as-
sistido por um conselho de anciãos (chefes
militares, civis e religiosos).
Como o soberano do Mali era muçulma-
no, ele se cercava de Marabus, como eram
chamados os professores da fé islâmica en-
tre eles.
Outro elemento fundamental na disputa
por poder era o controle sobre o comércio
das caravanas que cruzavam o Deserto de
Norte a Sul em busca de ouro, sal e escra-
vizados, principalmente após a expansão
comercial dos mercadores islâmicos. Muitos
soberanos se converteram ao Islã. A partir do
século XI, sucessivos impérios se formaram
para regular essas trocas.
O comércio das caravanas
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FORMAÇÕES POLÍTICAS NA
ÁFRICA, SÉCULOS XI-XVI
Mali, séculos XIII e XIV
Gana, séculos XI e XII
Songai, séculos XV e XVI
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O Império Etíope, também chamado Abis-
sínia, teve início em 1270 e se dizia sucessor
do antigo Império de Axum, e a dinastia reinan-
te chamada Salomônica descendia do Rei Sa-
lomão e da Rainha de Sabá. Por isso, o sobera-
no se intitulava Négus. Era um Estado cristão
cercado e assediado por muçulmanos com
quem disputava territórios na região do Chifre
africano. O imperador valia-se dos padres do
patriarcado de Alexandria e dos chefes milita-
res Ras para administrar os territórios.
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Kongo, séculos XIV a XIX
O Reino do Kongo foi o mais influente
estado da África Centro Ocidental. Fundado
em 1390 por Nímia Luqueni, o primeiro
Manicongo, soberano do Congo, durou até
a conquista colonial, no final do século XIX.
O reino era composto por nove províncias
e três regiões e estendia sua influência aos
estados vizinhos. A capital era Mbanza
Congo, o soberano era eleito pela nobreza.
No século XVI, o reino se cristianizou e se
caracterizou pelo sincretismo.
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Etiópia, séculos XIII a XX
O sincretismo religioso consiste na presença de um ritual, ideia, organização, símbolos
ou objetos artísticos originários de uma religião e que são incorporados a outra.
7. Na maioria das vezes, as formações políticas africanas entre os séculos XIII e XVI se organizavam em
linhagens matrilineares. O que significava isso?
8. OsImpérios de Gana, Mali e Songai foram confederações de estados tributários que dominaram suces-
sivamente o comércio entre a savana e a floresta na África Ocidental na região do Rio Níger. Quais eram os
produtos predominantes nesse comércio?
9. Tanto o Mandimansa, quanto o Négus e o Manicongo, soberanos do Mali, da Etiópia e do Kongo, não
governavam sozinhos, mas eram assistidos nos assuntos mais graves, como a guerra, por exemplo, por
conselhos de anciãos. Geralmente, quem compunha esses conselhos?
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Você sabe o que se passava nas Américas nesse mesmo período de
transição para a modernidade, entre os séculos XIII e XVI?
AS AMÉRICAS ANTES DOS
EUROPEUS
Antes da chegada dos europeus às Améri-
cas, os povos indígenas que habitavam esse
vastíssimo continente que se estende desde
o extremo Norte ao extremo Sul do planeta,
no hemisfério Ocidental, eram muito diversos
e se organizavam das mais variadas manei-
ras. O mapa ao lado retrata a divisão territo-
rial, por volta do ano 1000 a. C., entre os povos
caçadores-coletores (amarelo), os agriculto-
res simples (verde) e os agricultores comple-
xos (marrom). Essa divisão é extremamente
etnocêntrica, pois diferencia os agricultores
em simples e complexos por causa do apa-
recimento de estados ou não entre eles.
Recentemente, vamos desconstruindo essa
ideia e dividimos os nativos americanos em
sociedades com estado e sociedades contra
o estado, organizadas de maneira mais hori-
zontal em torno do parentesco. wik
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Povos indígenas americanos: sociedades
contra o estado
Muitas sociedades agrícolas americanas
eram avessas à ideia de estado e não se or-
ganizavam de forma centralizada. Entre eles,
os grupos de parentes seguiam a liderança
de um chefe ou cacique, a liderança não era
baseada em um poder autoritário, mas no
consentimento de toda a sociedade. Era co-
mum os grupos crescerem até o ponto de se
separarem em grupos diferentes, assumindo
nomes distintos. Isso aconteceu, por exem-
plo entre os Tupinambá da Guanabara, plan-
tadores de mandioca, retratados ao lado.
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Ora, mas quem são os tupis e como chegaram aqui?
TUPIS
Esses povos migraram a partir do centro
amazônico e se estabeleceram, na maioria,
no litoral do Brasil por volta do ano 1000.
Eram sedentários e agricultores. Tinham por
hábito se expandir gradativamente para lo-
cais vizinhos de acordo com o crescimento
demográfico, após a preparação dos terre-
nos, transformando as florestas em áreas
produtivas para seu modo de vida e expul-
sando os tapuias – os outros que não per-
tenciam à sua cultura. Os grupos tupis se
dividiam em diversas identidades, mas guar-
davam a mesma língua e elementos culturais
compartilhados. Evidências arqueológicas
sugerem a presença e a ocupação contínua
de 1000 anos entre os Tupinambá, na região
em que hoje se situa o Rio de Janeiro.
Nesse ano de 2023 foi criado, pela primei-
ra vez, na história do Brasil, um ministério vol-
tado para questões dos povos originários, o
Ministério dos Povos Indígenas, comandado
pela Ministra Sônia Guajajara, cacique Guaja-
jara da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão.
Povos indígenas americanos: sociedades
com estado
Outras sociedades indígenas das Amé-
ricas desenvolveram, a partir da agricultura,
estruturas estatais.
Olmecas, Maias e Astecas
Foram povos que se desenvolveram na
Mesoamérica, região compreendida entre a
parte Centro-Sul do México e a atual Costa
Rica. Eram agricultores de milho, feijão, abó-
bora e desenvolveram civilizações baseadas
em cidades-estados independentes, e que
disputavam entre si. Desenvolveram tam-
bém grandes conhecimentos astronômicos
e matemáticos. O poder estava concentrado
na figura de um rei-divino e tendia a passar
de pai para filho em uma linhagem patriline-
ar. A sociedade era dividida em complexas
hierarquias de castas com a formação de
uma aristocracia e de uma maioria absoluta
de plebeus.
10. Por que podemos dizer que as sociedades indí-
genas como os Tupinambá são “sociedades contra
o Estado”?
11. Na página anterior, a figura mostra uma gravura
de Théodore de Brie representando uma cerimônia re-
ligiosa Tupinambá. Como eles estão caracterizados?
Pesquise sobre os conhecimentos astro-
nômicos e matemáticos dos Maias e o de-
senvolvimento, por eles, de um calendário de
base vigesimal.
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Aponte a câmera do seu
celular para o QR Code ao
lado e assista ao vídeo sobre
o que é o Estado.
Huaris, Tiauanacos e Incas
Na América do Sul, na região da Cordi-
lheira dos Andes, também se desenvolveram
povos agricultores com avançados conheci-
mentos astronômicos e matemáticos, orga-
nizações estatais e sociedades estratifica-
das em camadas hierarquizadas. Entre os
anos 500 e 1200, os Huaris e os Tiuanacos
disputaram a hegemonia na região andina
e promoveram a construção de várias rotas
comerciais para os excedentes de milho, ba-
tata e peixe seco, transportados em lhamas
e alpacas domesticadas. Entre 1438 e 1533,
a região foi dominada pelo Império Inca, com
capital em Cusco, no atual Peru, onde vivia o
imperador
Voltando ao contexto da
Europa, da transição da Idade
Média para a Idade Moderna:
você sabia que eles também
discutiam o tipo de Estado
que queriam?
O RENASCIMENTO,
SÉCULOS XIII A XVI
Na esteira do aumento do comércio de
longa distância com as Cruzadas, surgiu na
Europa uma nova classe social de comer-
ciantes enriquecidos que acumulavam gran-
de capital e tinham interesse em patrocinar
estruturas políticas que favorecessem as
suas trocas, oferecendo segurança com uma
lei, um exército e tributos únicos. Assim, a
burguesia se aliou aos reis e financiou o pro-
cesso de centralização monárquico diante
dos senhores feudais.
O quipu é esse instrumento carregado
pelo mensageiro inca na imagem acima.
Era usado como mídia para um sistema de
comunicação em linguagem binária (assim
como os computadores atuais). Era feito da
união de cordões ou nós, comunicando uma
mensagem.
Pesquise sobre os quipus e o sistema de
comunicação dos incas. Um banqueiro pesando joias, pintura do flamenco Quentin Matsys (1466-1530)
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https://www.youtube.com/watch?v=Wb3T3oiiwCU
Mas Renascimento não tem a ver com as artes e as ciências?
Exatamente! A burguesia, muito rica, mas sem o prestígio social e
o poder político da nobreza, patrocinou muitos artistas e cientistas
para se distinguirem socialmente. Eram os mecenas que bancavam
o Renascimento cultural e artístico.
Nesse período, o Renascimento se espa-
lha por toda a Europa e extrapola as artes
para a filosofia moral, a literatura, a astro-
nomia, a medicina. O esforço pela represen-
tação do real levou à observação atenta da
natureza e do humano. São expoentes des-
se período Leonardo Da Vinci, Michelânge-
lo, Rafael Sânzio, Erasmo de Rotterdã, entre
outros. wi
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O Humanismo e o Realismo ganham ain-
da mais destaque e também a busca por va-
lores e representações da Antiguidade Clás-
sica, com temas mitológicos e inspirações
pagãs. Destaque para as pinturas de Botti-
celli e a arquitetura de Brunelleschi.
| Trecento |
Em um século marcado por uma forte crise com o colapso de-
mográfico provocado por eventos como a Grande Fome (1315-
17) e a Peste Bubônica (1347-1351), mais a instabilidade polí-
tica, os temas religiosos dominaram as obras do pintor Giotto
di Bondone e do escritor Dante Alighieri. Entretanto, é notável o
destaque às figuras humanas inaugurando nessas obras.
O beijo de Judas (1304-6), afresco de Giotto
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AS FASES DO RENASCIMENTO: TRECENTO,QUATTROCENTO E CINQUECENTO
Na Itália, o berço do Renascimento, costuma-se dividir esse processo em três fases diferentes, de acor-
do com os séculos: XIV (1301-1400), o “Trecento”; XV (1401-1500), o “Quattrocento”; e XVI (1501-1600), o
“Cinquecento”.
| Quattrocento |
O nascimento da Vênus, pintura de Sandro Botticelli
| Cinquecento |
A Escola de Atenas, pintura de Rafael Sânzio (1509)
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Da Vinci era filho de um rico notário italiano
e de uma mulher chamada Caterina. Recente-
mente, descobriu-se a carta de alforria dela,
que revela ter sido uma escravizada seques-
trada no Cáucaso e vendida em Constantino-
pla para Veneza, onde foi comprada e depois
libertada por Piero Da Vinci, pai de Leonardo,
em 1452.
HUMANISMO
O Humanismo é uma forma de pensar que
coloca o humano no centro da sua atenção,
ou seja, caracterizada pelo antropocentris-
mo, pela racionalidade e pelo cientificismo,
em oposição ao teocentrismo e a fé medie-
val. O humanista do Renascimento era geral-
mente uma pessoa muito versátil que exercia
muitas atividades diferentes. Era esse o caso
de Leonardo Da Vinci (1452-1519), pintor, es-
cultor, arquiteto, urbanista, engenheiro, inven-
tor, matemático, filósofo, médico, anatomis-
ta, botânico, poeta e músico italiano.
12. Carta de alforria é um registro notarial de liber-
dade a um escravizado. É uma fonte escrita pre-
ciosa para o estudo da História. Você sabe dizer
outros exemplos de fontes historiográficas?
13. Você se surpreendeu com a notícia de que Le-
onardo Da Vinci pode ter sido filho de uma escravi-
zada? Por quê?
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14. Como chamamos a nova classe social surgida
no final da Idade Média com o crescimento do
comércio de longa distância, em consequência da
acumulação de capital?
15. Quais eram os interesses da burguesia em
financiar a centralização monárquica do poder
contra os senhores feudais?
16. Quais eram os interesses da burguesia em
financiar o desenvolvimento das artes e da ciência?
17. A imagem acima representa o “homem
vitruviano”, desenho de Leonardo Da Vinci que
apresenta o corpo humano a partir das proporções
ideais. Relacione a imagem com o conceito de
antropocentrismo.
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A invenção da prensa de tipos móveis, por volta de
1450, pelo alemão Johannes Gutenberg, é considerado
o invento mais importante desde a invenção da escrita.
Embora já existissem máquinas de impressão na China,
a máquina criada por Gutenberg impulsionou e populari-
zou a difusão do conhecimento gerado no Renascimento,
propiciando uma verdadeira Revolução da Imprensa. Os
efeitos de tal revolução se fizeram sentir particularmente
na revolução científica e, sobretudo, nas reformas protes-
tantes, dada a velocidade com que os escritos em idio-
mas nacionais (vernaculares) se transmitiam e os discur-
sos conquistavam adeptos para a suas ideias.
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O que chamamos comumente por Reforma Protestante é, na
verdade, um conjunto de contestações dentro do cristianismo
ocidental à Igreja Católica e à autoridade do Papa em razão da
associação de interesses religiosos, como a crítica da simonia,
e políticos, como a independência das igrejas nacionais. Inaugu-
rada em 1517 pela promulgação das 95 teses de Martinho Lu-
tero, essa Reforma denuncia os pecados cometidos pela Igreja
Romana como a compra e venda de cargos e indulgências e o
comportamento luxurioso dos seus membros. Tal movimento se
desdobrou na Reforma de João Calvino e na Reforma Anglicana
do Rei Henrique VIII. Os eventos decorrentes das Reformas Pro-
testantes provocaram guerras entre os europeus até 1648.
Entre 1545 e 1563, a Igreja Católica realizou o Concílio de Trento para
reorganizar a Igreja e responder às Reformas Protestantes. As reformas
tridentinas reinstituíram o Tribunal do Santo Ofício (a Inquisição) e a cen-
sura a livros e autores, incentivou a catequese no Novo Mundo e no Orien-
te com a criação da Companhia de Jesus, unificou o rito da missa e a
bíblia católica (Vulgata Latina). Ademais, estabeleceu os sacramentos,
o catecismo, os registros de batismo, casamento e óbito, o seminário e
celibato dos padres e condenou a venda abusiva de indulgências. Além
disso, reforçou a tradição apostólica, declarando que só o magistério da
Igreja tinha autoridade para interpretar as sagradas escrituras.
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AS REFORMAS PROTESTANTES DO SÉCULO XVI
A CONTRARREFORMA CATÓLICA
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Originalmente um condado, Portugal se
tornou um reino independente no século XII
durante a Guerra de Reconquista contra os
mouros na Península Ibérica. Em 1297, fo-
ram definidas as suas atuais fronteiras con-
tinentais, tornando Portugal o mais antigo
Estado-Nação existente hoje. A primazia ré-
gia na luta por territórios e na expansão co-
mercial fez com que a nobreza portuguesa
viesse sempre a reboque do Rei.
O reino da Espanha só adquiriu as suas
atuais fronteiras continentais com o casa-
mento dos monarcas de Castela e Aragão
e a união dos dois reinos mais a conquista
de Granada aos mouros, em 1492. A monar-
quia espanhola era chamada compósita, pois
cada um dos reinos que a compunham guar-
dava seus direitos próprios que eram respei-
tados pelos monarcas, embora a nobreza
castelhana fosse a sua base de governo.
O reino da Inglaterra foi um dos mais po-
derosos da Idade Média e chegou a dominar
boa parte do território francês. No entanto,
foi somente após a Guerra dos Cem Anos
e a Guerra Civil das Duas Rosas, em 1485,
que o reino adquiriu sua feição insular atual
e consolidou seu domínio sobre as Ilhas Bri-
tânicas, incorporando a Escócia e a Irlanda
durante os séculos XVII e XVIII. A Inglaterra
é, desde então, a cabeça do Reino Unido e
hoje lidera a Commonwealth.
O reino da França, embora tivesse a ori-
gem de seu prestígio real na realeza mero-
víngia e carolíngia, só conseguiu efetivar o
controle dos reis de Paris sobre o atual ter-
ritório da França após o fim da Guerra dos
Cem Anos, em 1453, e as anexações por
casamento da Borgonha, em 1483, e da Bre-
tanha, em 1491. Ainda assim, o poder do rei
permaneceu instável até o fim das guerras
religiosas e a submissão da nobreza no sé-
culo XVII.
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A FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS
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Os reis se beneficiaram de sua aliança com a burguesia
para financiarem a imposição do seu poder sobre os senho-
res feudais, seus vassalos e, assim, instituírem de fato um
Estado com administração própria e efetiva de suas frontei-
ras, da justiça e dos tributos, a cargo de burocratas e com
um exército regular profissional. Como o poder dos reis era
baseado na crença e na aceitação do Direito Divino, suas
linhagens hereditárias governavam os reinos e a sociedade
era entendida como um corpo de membros do qual o rei era
a cabeça. Cabia a ele dirimir conflitos e conferir honrarias e
privilégios de acordo com a qualidade do nascimento e os
serviços de cada um e essa era uma sociedade essencial-
mente desigual. A personificação dessa ideia de governo se
deu com Luís XIV da França, dito o Rei Sol, e seu bordão: “o
Estado sou eu”.
O regime dependia da aceitação
do povo e do controle da nobreza por
parte do rei. Assim, o modelo mais
bem acabado de Absolutismo imple-
mentou-se na França no século XVII,
com a construção do Palácio de
Versalhes e a instituição de uma so-
ciedade de corte, em que os nobres
eram obrigados a viver junto ao rei e
receber dele as suas rendas.
18. No livro O Príncipe, o escritor e teórico político
do Renascimento Nicolau Maquiavel define o Es-
tado como um fim em si mesmo, que suas ações
são sempreracionais e que os soberanos poderiam
utilizar sempre de todos os meios necessários para
se manterem no poder. Esse parece um regime
justo para você? Justifique.
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ABSOLUTISMO MONÁRQUICO OU ANTIGO REGIME
Revisão
As palavras deste caça palavras estão escondidas
na horizontal, vertical e diagnal, sem palavras ao
contrário.
BURGUESIA EXPANSÃO IGREJA MONARQUIA REFORMA
ESTADO HUMANISMO IMPRENSA NACIONAL RENASCIMENTO
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Oba! Chegamos ao 4º e último bimestre!
Finalmente vamos estudar como essa conversa
toda nos afetou e constituiu. Afinal, o Brasil é um
produto das transformações desse período e dos
contatos que se produziram a seguir.
Os portugueses foram os pioneiros na
navegação astronômica e na exploração ma-
rítima do globo terrestre. Nisso, eles foram
seguidos pelos espanhóis graças à ousadia
do genovês Cristóvão Colombo, que fugiu de
Portugal e se colocou a serviço do vizinho rei
da Espanha, pedindo que este lhe financiasse
a viagem para a Índia pelo Oeste e chegou às
Américas, em 1492. O Novo Mundo foi bati-
zado em homenagem ao piloto do navio que
primeiro chegou aqui, o florentino Américo
Vespúcio.
Portugal era uma escala no comércio
de longa distância entre o Mediterrâneo e o
Mar do Norte, por isso se formou em Lisboa
uma burguesia nacional sócia dos italianos
que controlavam o comércio internacional.
Em 1383, essas pessoas se aliaram ao Rei
D. João I na sua luta pelo poder, e, em 1415,
financiaram a conquista de Ceuta na África,
pelo mesmo rei. Assim começou a aventura
portuguesa no ultramar de Ceuta ao Timor,
passando pela Guiné, pelo Brasil, por Angola,
Moçambique, Índia e China.
EXPANSÃO COMERCIAL MARÍTIMA
EUROPEIA, SÉCULOS XV E XVI
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As grandes navegações eram de fato
orientadas no sentido estrito do termo, ou
seja, voltadas para o Oriente. Desde o princí-
pio, os comerciantes portugueses buscavam
um caminho para comprar as especiarias
das Índias sem passar pelos atravessadores
do Oriente Médio dominado pelos Otoma-
nos. Além do interesse comercial, a justifica-
tiva religiosa para a empreitada era encontrar
o mítico “Reino do Preste João”, a Etiópia
cristã, para uma aliança contra o “Grande
Turco”. Ao longo do século XVI, os territórios
do Atlântico ficaram em segundo plano e as
atenções dos portugueses se concentraram
na rede de feitorias do “Estado da Índia”.
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Os portugueses construíram as carracas
como a da imagem abaixo para a navegação
de longa distância em alto-mar. Os japoneses
as chamavam kerofune, barcos negros, devi-
do a cor dos seus cascos por causa do betu-
me para calafetagem. Esses navios participa-
vam de um rico comércio de prata japonesa
por seda chinesa, entre Nagasaki e Macau,
entre 1543 e 1639. As viagens entre Lisboa
e o Extremo Oriente podiam levar bem mais
de um ano, e as tripulações viviam e trabalha-
vam por muito tempo no mar. Eram comuns
as doenças e as infestações de ratos. A ali-
mentação era sempre racionada. A disciplina
era extremamente rígida e a autoridade do
capitão era inquestionável. Os perigos eram
constantes, inclusive de motim.
1. Resolva o caça-palavras a seguir:
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2. Imagine como era a vida a bordo de um navio
nessa rota naquele tempo e descreva a seguir:
Expansão marítima
As palavras deste caça palavras estão escondidas na
horizontal, vertical e diagnal, sem palavras ao contrário.
ANGOLA CHINA GUINÉ NOVOMUNDO ULTRAMAR
BRASIL ESPANHA JAPÃO PORTUGAL ÍNDIA
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AS SOCIEDADES INDÍGENAS E A
CONQUISTA DAS AMÉRICAS
Como vimos, as sociedades indígenas
das Américas eram muitas e muito diferen-
tes. Havia sociedades camponesas com um
poder administrativo e militar centralizado,
que chamamos sociedades com Estado, e
também sociedades organizadas por pa-
rentesco e estruturas de poder horizontais
e dispersas, as quais chamamos socieda-
des contra o Estado. Os povos originários
do Brasil estavam entre esses últimos e isso
fez com que os portugueses que aqui che-
garam em 1500 os chamassem de “povos
sem fé, sem lei e sem rei”. Os primeiros con-
tatos despertaram muita curiosidade mútua
e iniciaram as trocas por escambo de tudo
o que era novidade para os indígenas e por
tudo o que tinha interesse comercial para os
europeus. A principal mercadoria por aqui foi
o pau-brasil, árvore endêmica da Mata Atlân-
tica, de madeira avermelhada como brasa da
qual se extraía tintura para tecidos.
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Os espanhóis avançaram sobre o Mar do
Caribe, onde viviam os indígenas Karib e tam-
bém sobre o México e o Peru, onde se orga-
nizavam os Impérios Asteca e Inca. Os espa-
nhóis os conquistaram entre 1492 e 1532. Na
Ilha de São Domingos, Colombo escravizou os
nativos para plantarem cana-de-açúcar para
ele. Os contatos serviram também para es-
palhar doenças contagiosas e as populações
indígenas sofreram graves epidemias e fome,
enfraquecendo suas sociedades e sistemas
de crenças. Em 1519, Hernán Cortez iniciou a
conquista do México. Em 1532, Francisco Pi-
zarro aproveitou a divisão dos Incas em guerra
civil para conquistá-los também.
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3. Observe as imagens sobre as conquistas do Mé-
xico e do Peru e discuta com seus colegas quais
elementos chamam a sua atenção.
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Assim, em 1530, o rei mandou Martim
Afonso de Sousa mapear a Costa e dividir em
faixas de terra serem ocupadas por particu-
lares que se encarregariam da colonização.
Em 1534, foram instituídas as Capitanias
Hereditárias. Entretanto, nem todos os ca-
pitães se empenharam ou tiveram os meios
para se fazer valer sobre a resistência dos
indígenas. Apenas em Pernambuco e São
Vicente, os portugueses conseguiram dis-
tribuir sesmarias e implementar plantações
de cana e engenhos de açúcar. Embora as
terras do Recôncavo da Guanabara ficassem
sujeitas à Capitania de São Vicente, fundada
por Martim Afonso, os nativos locais se or-
ganizaram na Confederação dos Tamoios e
repeliram os portugueses, chegando mesmo
a se aliar aos franceses para isso. Somente
após a fundação de Salvador, do Governo-Ge-
ral e da Capitania Régia da Bahia, em 1549,
a Coroa portuguesa conseguiu se afirmar e
conquistar os indígenas pela força e pela or-
ganização, inclusive pela atuação de muitos
missionários da Igreja.
A COLONIZAÇÃO DAS AMÉRICAS
O Tratado de Tordesilhas
A viagem de Colombo e o achamento do
Novo Mundo pelos espanhóis, em 1492, co-
locou um problema na expansão europeia.
Os portugueses se intitulavam senhores
“d’aquém e d’além mar, da conquista, nave-
gação e comércio” e reivindicavam para si a
soberania sobre os territórios do Atlântico.
Por isso, em 1494, os dois reinos se reuniram
na cidade de Tordesilhas com a mediação do
Papa para estabelecer os limites da atuação
de cada um. Ficou decidido então traçar um
meridiano , uma linha imaginária de Norte a
Sul, dividindo a conquista das novas terras
entre os dois países. Coube aos portugueses
conquistar a porção de terra destacada no
mapa acima.
4. O trecho abaixo foi retirado do livro “Meu querido
Canibal”, de Antônio Torres, e descreve o líder ta-
moio Cunhambebe. Sublinhe no texto o nome das
canoas indígenas e a tática de guerra naval usada
por eles:
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Conheça um pouco
mais sobre a colonização
do Brasil com o Atlas Digital
da América Lusa.
Os engenhos e as tropas
A ocupação portuguesa começou pelo
litoral. Os capitães-donatários e depois os
agentes do rei vieram com sua gente e dividi-
ram as terras conquistadas e instalaram umaprodução açucareira voltada para a exporta-
ção, pois o açúcar era uma mercadoria muito
valorizada na Europa. Chamavam engenho
as moendas de cana. Primeiro, utilizaram
o trabalho indígena nas plantações, mas o
genocídio impactou tanto a população que
eles foram substituídos ao final do século
XVI pela importação massiva de africanos
escravizados. Ao longo do tempo, outras ati-
vidades econômicas se desenvolveram na
colônia, com destaque para a pecuária e as
tropas de gado, que levaram a presença por-
tuguesa cada vez mais para o interior.
O açúcar era uma mercadoria tão valori-
zada na época, que os maiores compradores
do produto brasileiro, os holandeses, invadi-
ram as possessões coloniais portuguesas
na América e na África para controlar a pro-
dução quando foram proibidos de comerciar
com Portugal durante a União Ibérica (1580-
1640). Primeiro, em 1624-25, tentaram tomar
a Bahia, mas foram rechaçados. Depois, en-
tre 1630 e 1644, invadiram e ocuparam Per-
nambuco. Entre 1641 e 1648, os holandeses
também ocuparam Luanda, em Angola, de
onde vinha a maior parte dos africanos para
o Brasil. A partir de 1640, Portugal era nova-
mente um reino independente. Em 1648, os
brasileiros expulsaram definitivamente os
holandeses, após a vitória pernambucana na
Batalha dos Guararapes e o sucesso flumi-
nense na Reconquista de Angola.
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As Invasões holandesas
5. Quais foram as atividades econômicas que incen-
tivaram a ocupação do litoral e do interior do Brasil,
respectivamente, ao longo dos sécs. XVI e XVII?
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As Américas inglesa, francesa e espanhola
Os espanhóis conquistaram e coloniza-
ram a maior parte das Américas. Na América
do Norte, a Nova Espanha incluía o México e
a maior parte do Oeste dos EUA atuais. A Fló-
rida também era colônia espanhola. Na Amé-
rica Central, todos os países, da Guatemala
ao Panamá, também foram, assim como as
duas maiores ilhas do Caribe, São Domingos
e Cuba. Na América do Sul, todos os países
também foram, exceto o Brasil. A coloniza-
ção espanhola foi marcada pela exploração
da mão de obra indígena e por uma mestiça-
gem muito grande com a formação de uma
elite criolla, como chamavam os descenden-
tes de espanhóis nascidos nas Américas.
Os ingleses iniciaram a sua colonização
nas Américas na Virgínia (1607), a primeira
das suas 13 Colônias na América do Norte
que depois originaram os EUA. Além disso,
também ocuparam a Jamaica e a maior par-
te das pequenas ilhas do Caribe e a Guyana,
na América do Sul.
6. No século XVII, ingleses e franceses entraram
com força na disputa por espaços coloniais nas
Américas.
A) Cite duas colônias francesas:
B) Cite duas colônias inglesas:
7. A imagem abaixo ilustra a formação de uma
elite mestiça na América espanhola. A partir da
ilustração, explique o que é mestiçagem:
wikipedia.org
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Os franceses tentaram por duas vezes
estabelecer colônias no Brasil, com a França
Antártica, no Rio de Janeiro (1555) e a França
Equinocial (1612), no Maranhão, mas foram
repelidos pelos portugueses. Eles coloniza-
ram a Guiana, na América do Sul, o Québec no
atual Canadá e o meio-Oeste dos atuais EUA,
a Luisiana e o Mississipi, principalmente, na
América do Norte, além do Haiti e algumas
ilhas menores no Caribe, na América Central.
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O ANTIGO SISTEMA
COLONIAL E O ANTIGO REGIME
NOS TRÓPICOS
O Antigo Regime nos trópicos
O sistema colonial implementado nas
Américas desde o século XVI era funda-
mentalmente uma economia complementar
à europeia. A ideia era produzir por aqui as
mercadorias tropicais valorizadas por lá,
daí a produção de cana-de-açúcar, algodão,
tabaco, depois café, cacau e borracha. O
sistema era baseado em um tripé de mono-
cultura, latifúndio e mão de obra africana
escravizada e funcionava de acordo com o
esquema abaixo:
Com o passar do tempo e o avanço da
colonização dos territórios na América, as
sociedades coloniais ficaram cada vez mais
complexas, com vários agentes diferentes
em interação e também com um mercado in-
terno mais forte. Senhores de terras e escra-
vizados, religiosos, licenciados, bacharéis,
militares, artesãos, comerciantes, pretos
escravizados, pretos forros, pardos, indíge-
nas, homens e mulheres, havia muitas pes-
soas diferentes organizadas por marcadores
sociais e raciais. Nas sociedades do Antigo
Regime monárquico, o nascimento marcava
o lugar social de cada um. Nos trópicos, além
do nascimento, também a cor da pele influen-
ciava diretamente a vida das pessoas.
O comércio triangular
Esse é o esquema de um comércio trian-
gular envolvendo a Europa, as Américas e
a África: os europeus vendiam manufatura-
dos e produtos beneficiados, enquanto os
americanos produziam produtos agrícolas e
minérios para a exportação, utilizando os tra-
balhadores compulsórios africanos. Com o
tempo, houve a tendência da afirmação dos
produtos coloniais como o tabaco, a cacha-
ça e a farinha de mandioca em trocas diretas
entre americanos e africanos.
amazon.com
8. A imagem acima mostra vários personagens do
mundo colonial na América Portuguesa. Você é ca-
paz de identificar alguns deles? Quais?
Manufaturados
Mão de obra
escravizada
Produtos
primários para
exportação
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Entretanto, a utilização em massa de afri-
canos escravizados como base da produção
nas Américas inventou o racismo, rebai-
xando-os e desumanizando-os, tratando-os
como gado.
Conheça o Banco de dados do Tráfico Tran-
satlântico de escravizados
https://www.slavevoyages.org/
Entre 1550 e 1850, cerca de 12 milhões de africanos foram trazidos à força para as Américas
para trabalharem escravizados e construírem a colonização desses territórios. O Brasil foi o maior
importador e recebeu cerca de 5 milhões de pessoas. Na maioria, homens jovens, mas também
uma grande quantidade de crianças (26%) e mulheres. A região de procedência da maior parte dos
cativos trazidos para o Brasil foi a África Centro-Ocidental, em especial Angola.
Desde a reconquista de Luanda pela expedição fluminense, em 1648, os governadores de Angola
sempre tiveram ligação direta com o Rio de Janeiro. Estima-se que 95% das viagens negreiras, como
se chamavam os navios que faziam o tráfico de escravizados, começavam e terminavam em seus
portos de origem, ou seja, a partir do aumento do comércio atlântico nos séculos XVII e XVIII, os na-
vios brasileiros iam e voltavam direto da África para cá, sem passar pela Europa.
O humano como mercadoria
Desde a Antiguidade, as sociedades hu-
manas escravizavam umas as outras. Em ge-
ral, o escravizado sempre foi um estrangeiro
e considerado parte da casa de seu senhor.
Na Antiguidade Clássica, a pessoa podia ser
escravizada por dívida ou derrota na guerra.
A escravidão não era direcionada a apenas
um grupo com uma aparência específica. Na
Idade Média, era comum muçulmanos terem
escravos europeus e vice-versa, mas não
eram a base da produção econômica.
O TRÁFICO TRANSATLÂNTICO DE AFRICANOS ESCRAVIZADOS
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https://www.slavevoyages.org/
https://www.slavevoyages.org/
wikipedia.org
O navio negreiro
A viagem no navio negreiro durava em
média 1 mês. As pessoas eram amontoadas
sob o convés e passavam a maior parte do
tempo deitadas e amarradas ou acorrenta-
das, faziam as suas necessidades ali mesmo
e eram alimentadas com rações de farinha e
água. A mortalidade dos escravizados duran-
te a travessia era de cerca de 12%, ou seja, de
cada 8 escravizados embarcados, 1 morria
na viagem.
Ao chegarem ao portodo Rio, os escravi-
zados faziam quarentena nos navios e depois
eram desembarcados e declarados na alfân-
dega antes de serem armazenados, expostos
e vendidos no Mercado do Valongo. Os doen-
tes ficavam no Lazareto e os falecidos eram
enterrados no Cemitério dos Pretos Novos.
wikipedia.org
9. No final do século XVIII, o governo do Marquês
de Lavradio mandou transferir todo o comércio de
escravizados da região do Terreiro do Paço (atual
Praça XV) para a região do Valongo, onde se cons-
truiu um complexo escravagista. Estima-se que,
pelo Cais do Valongo, tenham passado cerca de 1
milhão de pessoas entre 1774 e 1850. Qual era a
região de procedência da maioria dessas pessoas?
10. Em 2011, durante as obras na região portuária
para as Olimpíadas, o Cais do Valongo foi redes-
coberto e, em 2017, foi tombado como Patrimônio
da Humanidade pela UNESCO. Discuta com seu
professor(a) e colegas sobre a importância desse
sítio para a memória da escravidão no Brasil e nas
Américas.
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As “nações” do tráfico
As pessoas escravizadas na África vi-
nham muitas vezes de aldeias distantes do
litoral e eram levadas a pé ou em canoas
pelos rios até os portos exportadores. De
acordo com cada um desses portos, o tráfi-
co atlântico inventou novas identidades para
os africanos trazidos para cá: congo, ango-
la, benguela, cabinda, mina, rebolo, monjolo,
quiloa, moçambique, por exemplo.
Assim, de acordo com a sua procedência
no tráfico, os africanos reinventavam aqui
as suas identidades e se associavam entre
pessoas com língua e costumes próximos
aos seus para sobreviverem. Como o batis-
mo era obrigatório e a sociedade era organi-
zada em torno do catolicismo, muitas vezes
as “nações” de africanos se organizavam em
irmandades religiosas como a de N. Sra. do
Rosário ou de Santo Elesbão.
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Se liga na arte do “cria”!
se
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O artista carioca de Santa Teresa, Luang Sene-
gambia, aproveitou a obra de Rugendas apresentan-
do as “nações” do tráfico para criar e valorizar a cul-
tura afro-brasileira e combater o racismo. Veja só!
11. A releitura de um trabalho visual é uma forma de
expressão artística que visa a ressignificar os con-
teúdos e pode ter caráter revolucionário e subver-
sivo, transformando a imagem em algo totalmente
diferente. Inspirado pelo trabalho acima, faça você
também uma releitura da imagem ao lado.
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Ouça aqui:
https://www.slavevoyages.org/
A maior forma de resistência dos afri-
canos e seus descendentes no Brasil e nas
Américas foi sobreviver e, para isso, usaram
de diferentes estratégias. Uma delas foi a
fuga e a formação de comunidades autô-
nomas fora do alcance dos feitores e se-
nhores. Chamaram-se Quilombos (Brasil),
Palenques (Cuba), Cimarrones (Colômbia),
Maroons (Jamaica) ou Marrons (Haiti) e
aconteceram por toda a parte onde a escra-
vidão negra vigorou.
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O mais famoso deles foi o Quilombo dos
Palmares, na Serra da Barriga, na então Ca-
pitania de Pernambuco, atualmente em Ala-
goas. Durante as Invasões Holandesas e as
Guerras Brasílicas no século XVII, o quilombo
cresceu muito de tamanho com vários po-
voamentos, chamados mocambos. Zumbi e
Dandara foram os últimos líderes de Palma-
res, destruído em 1695 pelas tropas do ban-
deirante paulista Domingos Jorge Velho.
QUILOMBOS
ZUMBI
Jorge Ben
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há uma princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados em carros de bois
Eu quero ver (4x)
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
Vendo a colheita do algodão branco
Sendo colhidos por mãos negras
Eu quero ver (4x)
Quando Zumbi chegar
O que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
É senhor das demandas
Quando Zumbi chega
É Zumbi é quem manda
Zumbi é senhor das guerras
É senhor das demandas
Quando Zumbi chega
É Zumbi é quem manda, ê
Eu quero ver (4x)
Palmares
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O alemão Johann Moritz Rugendas (1802-
1858) viajou pelo Brasil em 1824, acompa-
nhando a expedição do Barão de Langsdorff
e publicou em Paris, em 1835, o livro Viagem
pitoresca através do Brasil, com gravuras
realizadas a partir da observação de cenas
do cotidiano do Brasil de então. Uma des-
sas gravuras é essa acima que retrata um
lundu, um festejo negro em que se dança o
jongo, curiosamente aqui com a participação
de brancos. Ainda hoje, o jongo ou caxam-
bu é jogado por aqui, por exemplo na Casa
do Jongo da Serrinha, em Madureira, como
mostra a imagem abaixo.
Outro pintor estrangeiro a retratar cenas
cotidianas do Brasil nessa mesma época
foi o britânico Augustus Earle. Ele pintou a
Capoeira escrava, em 1824.
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wikipedia.org
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CULTURA AFROBRASILEIRA
12. Você conhece o jogo da capoeira? É um jogo
marcial de perguntas e respostas em que um opo-
nente visa desequilibrar o outro utilizando os pés e
os quadris. Como você acha que esse jogo serviu
aos escravizados durante o período da escravidão?
13. Você conhece os instrumentos tocados na roda
de capoeira na foto atual abaixo? Cite um.
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Kongo
Ndongo
Matamba
14. Durante o período do tráfico de escravizados (1550-1850), o aumento da procura dos europeus por afri-
canos fortaleceu seus parceiros comerciais no continente e produziu uma série de reinos poderosos que
enriqueceram às custas da venda dos seus vizinhos, entre os séculos XVII e XIX, por isso, foram chamados
de reinos escravagistas. Alguns exemplos deles aparecem no mapa abaixo. Aproveite para colorir cada um
de uma cor diferente.
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Assista ao vídeo
do Professor Sílvio
Almeida comentando
o assunto:
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Estudiosos do tema dos Direitos Huma-
nos fundamentais e da desigualdade social
e racial no Brasil cunharam a expressão ra-
cismo estrutural para denominar o racismo
que está presente nas próprias estruturas
da sociedade brasileira. Em outras palavras,
não é o xingamento ou o ato escandaloso
de humilhar alguém por causa da cor de sua
pele, mas sim o resultado do comportamento
“normal” de uma sociedade baseada no au-
toritarismo, na exploração e na exclusão das
pessoas pretas.
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RACISMO ESTRUTURAL
15. Em seu caderno, faça um texto, de no mínimo 5 linhas, comentando as duas notícias
de jornal abaixo e relacionando com o tráfico negreiro, a escravidão africana e o racismo
estrutural.
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https://www.slavevoyages.org/
Habilidades da priorização curricular
Habilidades de História Página(s)
9 Identificar o processo de mudança na sociedade feudal para o Mundo Moderno. 144, 145, 146
9 Explicar a expressão modernidade e suas lógicas de inclusão e exclusão com base em uma concepção
europeia. 147
9 Identificar a complexidade e as interações entre as sociedades americanas, europeias, africanas e asiáti-
cas no contexto das Grandes Navegações, procurando identificar aspectos e processos específicos das
sociedades africanas e americanas antes.
148, 149, 150,
151, 152, 170
9 Identificar as principais características do Humanismo e do Renascimento Cultural e Científico, anali-
sando seus significados. 152, 153, 154
9 Reconhecer, nas ReformasReligiosas, um importante componente no processo de unificação política,
transformando a cena europeia e influenciando a América. 155
9 Compreender e descrever o processo de consolidação das Monarquias Absolutistas e suas principais
características com vistas à compreensão das razões da centralização política. 156, 157
9 Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI. 158, 159
9 Compreender e analisar a estrutura e organização das sociedades originárias da América no tempo da
conquista dos europeus e os impactos da conquista sobre as populações americanas: alianças, conflitos
e formas de resistência.
160, 161
9 Identificar e analisar a formação e distribuição histórico-geográfica do território da América portuguesa,
considerando a diversidade dos grupos culturais e étnico-raciais. 162, 163
9 Caracterizar a ação dos europeus e as lógicas mercantis de domínio do mundo atlântico. 164
9 Descrever as dinâmicas sociais e comerciais das sociedades americanas e africanas e analisar suas
inteirações com outras sociedades do Ocidente e do Oriente. 164
9 Analisar as dinâmicas de comércio de escravizados, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico,
as regiões africanas de procedência dos escravizados e as consequências do comércio de escravizados
a partir do conceito de diáspora africana.
165, 166, 167,
168, 169, 171
9 Discutir o conceito de escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo antigo e à ser-
vidão medieval. 165
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Hello, students! I’m happy to be back! Are you ready to start a new
semester? Let’s go together!
1. Lorena and Joana are talking about their school. Let’s read their conversation.
School starts tomorrow. Are you ready to start?
Sure. My school bag is ready. What about yours?
I have organized my school bag but I saw that our
school timetable has changed. Have you seen it?
No, where did you see it?
At the school group. Haven’t you seen it?
No, Can you share the school timetable with me?
Sure. Here it is.
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A) When does school start?
B) Are they ready to start school?
C) What did Joana share with Lorena? Why?
UNIT 1 – BACK TO SCHOOL!
2. Talk to you friends and teacher about the text.
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1. What is that?
A) A book cover.
B) A school timetable.
C) A calendar.
2. What can you see in that text?
A) Dates and months.
B) Numbers and seasons.
C) School subjects, hours and
days of the week.
3. What is the text used for?
A) To organize the school day.
B) To organize a shopping list.
C) To organize weekend events.
Ca
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3. Read the text on page 173 and answer the questions below. Circle the correct option(s).
4. What do you study at your school? Look at Joana’s school timetable and think about
your day at school. Do you have the same classes she has?
5. Look at Joana’s school timetable and write the name of the subjects under the
correct picture. Then listen and check.
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http://multirio.rio.rj.gov.br/apprioeducaemcasa/audio/2023/7_ANO/7A_3BI_ACTIVITY_05.mp3
7. Kauã and Lorena are talking about their school day. Listen to their conversation.
Lorena, when do you have English class?
I have English class on Mondays. What about you?
I have English Class on Tuesdays.
When do you have History class?
Hum, I have History class on Wednesdays.
What about Daniel,
When does he have History class?
He has History class on Fridays. And Joana?
She has History class on Wednesday too.
Hum, that’s great!
8. Talk to you friends and teacher about the conversation.
A) What are they talking about?
B) Do they have the same classes?
C) Do Kauã and Lorena have English class on the same day?
D) What about Joana and Daniel, do they have History class on Wednesdays?
6. Look at the school timetable and write the days of the week correctly.
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http://multirio.rio.rj.gov.br/apprioeducaemcasa/audio/2023/7_ANO/7A_3BI_ACTIVITY_07.mp3
2. Analyze the questions below.
When do you have English class?
When do they have English class?
With “you” and “they” we use...
( ) DO ( ) DOES
When does he have English class?
When does she have English class?
With “he” and “she” we use...
( ) DO ( ) DOES
3. Now, look at the answers to those questions.
I have English class on Mondays.
They have English class on Fridays.
Wtih “I” and “They” we use...
( ) HAVE ( ) HAS
He has English class on Fridays.
She has English class on Wednesdays.
Wtih “He” and “She” we use...
( ) HAS ( ) HAVE
1. Look at these questions.
When do you have English class?
When does he have History class?
We use DO/DOES to ask questions in the...
( ) PAST ( ) PRESENT
4. We use HAS with:
( ) I, YOU, WE, THEY ( ) HE, SHE, IT
5. We use HAVE with:
( ) I, YOU, WE, THEY ( ) HE, SHE, IT
10. These kids want to know about the day of the English class. Complete the dialogues.
When ________ you _______ English class?
I __________ English class on Wednesdays.
When ________ Joana _______ English class?
She __________ English class on Wednesdays, too.
When ________ Daniel _______ English class?
He __________ English class on Fridays.
11. Talk to your classmates about the kids from activity 10 and about you. Follow
the example.
When does Lorena have
English class?
She has English class on
Wednesday.
When do you have En-
glish class?
I have English class on
______________________.
9. Observe the sentences on the previous page . Choose the correct option:
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Joana shared her timetable with Lorena. Observe the timetable and circle:
A. The Portuguese classes.
B. The Science classes.
C. The English class.
12. Talk to you friends and teacher about Joana’s timetable.
A) How many English classes does Joana have?
B) How many Science Classes does Joana have?
C) How many Portuguese classes does Joana have?
How often do you have English class?
I have English class once a week.
How often do you have Science class?
I have Science classes twice a week.
How often do you have Portuguese class?
I have Portuguese classes three times a week.
13. Observe the sentences. Choose the correct option:
C) We use “twice a week” to...
( ) tell that there is one class a week.
( ) tell that there are 2 classes a week.
A) We use “How often” When we...
( ) want to know the frequency of something.
( ) want to know the time something happens.
B) We use “once a week” to...
( ) tell that there is one class a week.
( ) tell that there are more than one class a week.
D) We use “three times a week” to...
( ) tell that there is one class a week.
( ) tell that there are 3 classes a week.
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14. Joana and Lorena are talking about their school timetables.
3. I have English class
once a week too.
1. How often do you
have English classes?
2. Once a week.
What about you?
15. Pay attention to Joana’s question. What if she asked about other school subjects?
Complete the sentences.
____________ do you have English classes?
I have English class _____________________.
____________ do you have Maths classes?
I have Maths classes ____________________.
____________ do you have Science classes?
I have Science classes ___________________.
17. Talk to your classmates about your classes. Follow the example.
How often do you have
English class?How often do you have
________ class?
I have English class once a
week.
I have ________ class
_________ a week.
A) Maths – How often do you have Maths class?
B) History – How often do you have _____________________________?
C) Science – How often do you have ____________________________?
D) Geography – _________________________________?
E) Portuguese – ____________________________________________?
16. Mr. Silva wants to know about the classes Joana has at school. Look at the pictures
and complete the dialogue.
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18. Talk to you friends and teacher about your classes.
A) Do you find math easy or difficult?
B) Do you like Portuguese?
C) What is your favorite subject?
D) Is it easy for you to organize your study hours at home?
19. Create your own school timetable. You can use Joana’s timetable as a model.
You can also use colorful pens to help you
with the organization of your school day!
Include:
• Days of the week
• Time of the classes
• School meals
• School subjects
• School subject illustrations
You can put it on your bedroom wall or at the
door of your fridge to help you remembering!
20. Mr. Silva talked to his class about some difficulties in learning. He used a cam-
paign from UNICEF. Look at the text below.
21. Observe the text. Choose the correct option:
22. Talk to you friends and teacher about the text.
A) Do you think it is happening in Brazil too?
B) List three things we can do to solve this problem.
23. Watch the campaign video to know more. Fo
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A) What is the title of the campaign?
( ) Education failure
( ) Let me learn
B) According to the text:
( ) Nearly two thirds of 10-year-olds are unable to read.
( ) Every 10-year-old child are unable to read.
C) According to the text:
( ) We can’t help with this.
( ) We need a global effort to overcome this crisis.
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https://www.youtube.com/watch?v=42KsvsmM1y4&t=9s
Hello, students! I was talking to the kids from my class about their leisure activities.
What do you do to have fun? Do you practice sports or have a hobby? Let’s read!
1. Go over the text quickly and check the best option.
A) What is the text about?
( ) The benefits of sports.
( ) The invention of sports competition.
( ) The Olympic Games.
B) Where is this text from?
( ) A book.
( ) A website.
( ) An online post. ht
tp
://
tra
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lin
gt
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s.
co
m
BENEFITS OF SPORTS: Physical exercise is good for mind, body and spirit. Furthermore, team sports
are good for learning accountability, dedication and leadership. Putting it all together by playing a sport
is a winning combination.
Many athletes do better academically. Sports require memorization, repetition and learning-skillsets
that are direct relevant to classwork. Also, the determination and goal setting-skills sports require can
be transferred to the classroom.
Sports offer many health benefits, some less obvious. Clearly, sports will improve your fitness and
weight goals. However, they also encourage healthy decisions such as not smoking or drinking and
offer hidden health benefits such as a lower chance of getting osteoporosis or breast cancer in life.
Playing sports cuts down on pressure and stress. Exercising is a natural way to loosen up and let go
of stress. Also, you will most likely make many new friends on the team who can be there for you as a
support system. When you find you are having a lot of stress, you can call up teammates and head to
the gym to talk it out and play it out.
Sports boots self-esteem. Watching your hard work pay off and achieving your dreams brings about
tons of self-confidence. If you can achieve something in a sport or with a fitness goal, then you know
you can achieve any other goal you set. This is very rewarding and exciting process.
A) ( ) Physical exercise is good for mind, body and spirit.
B) ( ) Sports can be bad for students. They do not require memorization, repetition and learning-skill-
sets that are direct relevant to classwork.
C) ( ) Exercising is a natural way to loosen up and let go of stress.
D) ( ) Sports lows self-esteem.
UNIT 2 – LET’S HAVE A BREAK!
2. Go over the text and write: “T” for true or “F” for false according to the text.
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( ) GYMNASTICS
( ) VOLLEYBALL
( ) JUDO
( ) ATHLETICS
( ) CYCLING
( ) TENNIS
( ) FOOTBALL
( ) HANDBALL
( ) SWIMMING
( ) BADMINTON
F)
H)
3. Talk to you friends and teacher about the text.
A) Do you practice sports?
B) What sports do you play?
C) What is your favorite sport?
D) Is it easy for you to organize your day to practice sports?
A)
J)
I)
4. Look at the sports below and match.
B) C)
D)
E)
G)
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What are you doing?
We saw in the text that it is important to practice
sports. We also saw that sports can help us to have
better results at school. Let’s see what these kids
are doing after school!
I am playing volleyball.
I am playing football.
I am playing tennis.
I am swimming.
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3. Now, look at the answers to that question.
I am playing volleyball.
I am swimming.
We use “I am” when we are...
( ) talking about someone.
( ) talking about ourselves.
1. Look at these questions.
What are you doing?
We use to be + -ing to ask questions in the...
( ) SIMPLE PAST
( ) PRESENT CONTINUOUS
2. Analyze the sentences below.
I am playing volleyball.
I am playing football.
I am playing tennis.
I am swimming.
The actions are happening...
( ) at the moment they are speaking.
( ) at some time in the present.
4. With the help of your teacher, complete the
gaps using am, is or are:
I – ___________
HE, SHE, IT – __________________
YOU, WE, THEY – _______________
6. These kids want to talk about the activities they are doing. Complete the dialogues.
What _____________ you doing after class?
I __________ playing tennis.
What ________ Lorena doing after class?
She __________ playing volleyball.
What ________ Kauã doing after class?
He __________ playing soccer.
What about you?
What ________ you doing after class?
I _________ swimming.
7. Now answer the question with your information.
What are you doing after class?
5. Observe the sentences on the previous page. Choose the correct option:
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Some people are not into sports. So, they are using their time after school to
do other activities. Let’s check them.
8. Complete the sentences using the verbs in parentheses in the – ing form. Imagine
you are the person talking about the activities.
I ______________________ books. ( read )
I ______________________ videos. ( watch )
I ______________________ to music. ( listen )
I ______________________ a movie. ( watch )
E.
I ___________________________________________________________
A.
B.
C.
D.
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Go back to JUMP IN section and check what the kids from
RioEduca are doing.
9. According to what you’ve seen, Build sentences using verbs in the – ing form.
A. __________________________________________________________
Lorena/
play volleyball
B. __________________________________________________________.
Kauã/
Play football
C. ______________________________________________________________D. ________________________________________________________________
Joana/
Play tennis
Carlos/
Swim
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10. Talk to you friends and teacher about your activities
A) What do you do after school?
B) Are you into sports? What do you play?
C) What do you do in your free time?
D) If you could choose, What would you do after school?
12. Use “T” true or “F” false, according to the text. Then correct what is wrong.
A) ( ) Mental health is not important.
B) ( ) Mental health is a sign of weakness.
C) ( ) Mental health is something everyone has.
D) ( ) Mental health isn’t always something negative.
E) ( ) Mental health is not part of human being.
F) ( ) Mental health isn’t feeling good all the time..
Fo
nt
e:
h
ttp
s:
//
si
te
s.
w
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du
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s/
m
en
ta
l-h
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lth
-v
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eo
-li
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ar
y/
11. Read these tips.
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13. Share your ideas with your friends in pairs
1. ________________________________________________________________________________________________
2. ________________________________________________________________________________________________
3. ________________________________________________________________________________________________
4. ________________________________________________________________________________________________
5. ________________________________________________________________________________________________
During our classes, the kids from RioEduca prepared a campaign to
inform other kids about mental health!
Include:
• Some information about men-
tal health.
• Some illustrations.
You can also use colorful
pens to help you!
You can put it on your
classroom wall!
14. Think about some activities you could do after school to help your body and
mental health. List them here and try include them in your life.
15. Create your own poster to help people think about their health.
A) Do you talk about your mental health?
B) Do you think it is important to talk about it?
C) What do you do to stay healthy?
D) Do you think everybody know what mental health is?
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During our English classes we were talking about healthy habits. Let’s
see what we’ve discovered about it.
1. Go over the text quickly and check the best option.
A) What is the text about?
( ) The benefits of sports.
( ) Tips for choosing healthier foods
as You Age.
( ) Tips for studying.
B) Where is this text from?
( ) A book cover.
( ) A website.
( ) A magazine cover.
A) What is this?
( ) A letter
( ) An infographic
( ) An email.
A) ( ) We have to eat the same food every day.
B) ( ) We should keep a food diary to track what you eat.
C) ( ) It is not necessary to read food labels to learn what’s in your food.
D) ( ) We should choose foods that have a lot of sugar, saturated fact, and sodium.
E) ( ) We have to be aware of how many calories you need per day.
3. Talk to you friends in pairs about the text. Then share with your friends.
A) Do you agree with the tips? B) Do you use any of them in your life?
UNIT 3 – EAT HEALTHY!
https://www.nia.nih.gov/health/infographics/choosing-healthier-foods
2. Go over the text and Use “T” for True and “F” for false. Then correct what is false
according to the text.
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During Unit 2 we saw that sports can help us to have better results at
school. Some studies show that eating heath food can be helpful in learning
too. Let’s see some food and drinks!
4. Look at the food and drink and match.
5. 2. 1.
( ) CARROT
( ) PUMPKIN
( ) EGGPLANT
( ) BROCCOLI
( ) RADISH
( ) CAULIFLOWER
( ) WATERMELON
( ) TANGERINE
( ) POTATOE
( ) CHAYOTE
( ) CABBAGE
( ) APPLE
( ) GRAPES
( ) BANANAS
( ) PEAR
( ) LEMON
( ) WATER
( ) JUICE
( ) MILK
( ) COFFEE
6.
9.
8.
10.
7.
3.
11.
13.
20.
19. 18. 16. 17. 15.
14.
12.
4.
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During the English classes our friends from RioEduca
talked about their preferences about food and drink.
Let’ see what the said.
I LOVE BROCOLLI.
I LIKE PUMPKIN.
I HATE RADISH .
I DON’T LIKE CAULI FLOWER .
I LOVE IT.
I LIKE IT.
I DON’T LIKE IT.
I HATE IT.
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1. Analyze the sentences below.
I love broccoli.
I like pumpkin.
I hate radish.
I don’t like cauliflower.
They are used to ...
( ) talk about preferences.
( ) talk about opinion.
2. Observe the sentences below:
Lorena loves broccoli.
Kauã likes pumpkin.
Daniel hates radish.
Now, choose the best option:
I ( ) love ( ) loves
He ( ) like ( ) likes
She ( ) hate ( ) hates
3. Look at these sentences:
I don’t like cauliflower.
Daniel doesn’t like radish.
They are...
( ) AFFIRMATIVE sentences
( ) NEGATIVE sentences.
4. Complete using I, YOU, HE, SHE, IT, WE, YOU and
THEY:
We use “don’t” with: ________ ; ________, ________
and __________.
We use “doesn’t” with: ___________ , ___________
and ___________.
A. I ______________________ potatoes.
B. He ______________________ apples.
C. She ______________________ chayote.
D. I ______________________ eggplant.
E. She ______________________ coffee.
5. Observe the sentences said by the kids from Rioeduca. Choose the correct option:
6. Observe the symbols at the previous page and complete the sentences using: like,
love, hate or don’t like.
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Our friends from RioEduca were talking about their
preferences about food and drink. Observe the chart.
A) ( ) Lorena loves carrots.
B) ( ) Kauã loves pumpkin.
C) ( ) Carlos loves chayote.
D) ( ) Joana loves grapes.
E) ( ) Lorena doesn’t like carrots.
F) ( ) Kauã doesn’t like apples.
G) ( ) Carlos doesn’t like grapes.
H) ( ) Joana doesn’t like chayote.
7. Observe the chart and write “T” TRUE or “F” FALSE. Then correct what is false
about the sentences.
STUDENT
LORENA
KAUÃ
CARLOS
JOANA
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Joana loves talking about their friends preferences about
food and drink. Let’s help Joana.
8. Look at the bubbles and complete the answers.
Lorena ________________________.
Carlos _________________________.
Kauã _________________________.
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Lorena _______________________.
Carlos ________________________.
Kauã _______________________.
9. Talk about your preferences, in pairs. Then share with the group.
I LOVE .________________
I LIKE ________________________
I DON’T LIKE ____________________
I HATE _______________________
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During our classes the kids from Rioeduca saw some tips about eating healthy
food. They saw that eating real food is important and decided to learn how to
prepare a dish. Let’s see what they prepared!
10. Look at the text and answer.
A) What is this?
( ) A recipe.
( ) An infographic.
( ) A book cover.
C) What are the two main parts of
a recipe?
1. ________________________________2. ________________________________
B) What is the text about?
( ) The benefits of healthy food.
( ) Tips for eating better.
( ) The steps to do a Stroganoff.
D) Now, check the ingredients we can find in the recipe:
CHICKEN CABBAGE SAUCE CHAYOTE MUSTARD/KETCHUP
ONION/GARLIC CAULIFLOWER SOUR CREAM BROCCOLI
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E) Put the sentences into the correct order, according to the text:
( ) Then, add tomato sauce and sour cream.
( ) First, fry the onions and the garlic in butter.
( ) Finally, use ketchup and mustard as you wish.
( ) After that, cook the chicken until brown.
A) Do you know how to cook?
B) Do you think it is important to eat real food?
C) Who prepares the food in your house?
D) Do you think cooking is easy or difficult?
E) Do you have good eating habits?
F) Observe these words:
FIRST,
AFTER THAT,
THEN,
FINALLY
They are used to…
( ) list ingredients of the recipe.
( ) organize the recipe sequence.
1. ______________________________________________________________________________
2. ______________________________________________________________________________
3. ______________________________________________________________________________
11. Talk to you friends in pairs about the text.
12. Together with your pair list three things you can do to improve your eating
habits. Then, share with your group.
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Have you ever prepared something to eat? How about doing it together!
Creamy Strawberry
INGREDIENTS:
DIRECTIONS
First
After that
Then
Finally
13. Use the elements on the next page to create a recipe.
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Habilidades da priorização curricular
Habilidades de Língua Inglesa Página(s)
9 Expressar-se em situações que se refiram a hábitos e atividades da vida escolar e da rotina diária, in-
cluindo a frequência em que acontecem, reconhecendo as diferenças culturais e reagindo respeitosa-
mente a elas.
173, 175, 176,
177, 178, 179
9 Registrar os vocábulos seguindo as convenções da língua alvo. 176, 177, 183
9 Localizar-se temporalmente no calendário semanal e anual, usando o dia da semana, o mês e a estação do
ano, como parte da rotina diária de aula e/ou em outras situaçõess que envolvam referências temporais. 173, 176, 177
9 Interagir em situações que se refiram a hábitos e atividades da vida escolar e da rotina diária, incluindo a
sequência e a frequência em que acontecem, reconhecendo as diferenças culturais e reagindo, respeito-
samente, em relação a elas.
173, 175, 176,
177, 178
9 Localizar informações específicas em textos escritos e/ou multimodais, conforme os objetivos/finali-
dade da leitura, recorrendo a estratégias de leitura.
173, 177, 179,
180, 186, 188, 195
9 Inferir conteúdos implícitos em um texto escrito e/ou multimodal, recorrendo a estratégias de compre-
ensão. 173, 177, 186, 188
9 Debater criticamente em relação a conteúdos apresentados em textos escritos e/ou multimodais. 179, 187, 196
9 Produzir, com o suporte do/a Professor/a e de colegas e/ou a partir de modelos, textos escritos e/ou
multimodais curtos e simples, observando as características do gênero textual e os mecanismos básicos
do sistema linguístico-discursivo
176, 178, 184,
185, 187, 191, 192,
193, 194
9 Identificar atividades de lazer e esportes 181, 182, 183
9 Descrever uma ação em curso no momento da fala 182, 183, 184, 185
9 Expressar-se em situações relacionadas a itens de comida e bebida, de alimentação em geral. 194
9 Expressar interesses, preferências e gostos pessoais em relação aos temas das aulas, reconhecendo as
diferenças e reagindo, respeitosamente, em relação a elas.
179, 181, 183, 186,
187, 188, 194, 196
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STRAWBERRIES
YOGURT
CHOP
WASH
ADD
MIX
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