Trabalho em Grupos

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06/04/2022
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Paulo Grangeiro
Grupos e Equipes de Trabalho
Paulo Grangeiro
Grupo de Trabalho: União de pessoas que interagem e dividem 
tarefas, visando objetivos inter-relacionados ou comuns.
Equipe de Trabalho: Grupo de trabalho com:
Esforço coordenado
Papéis especificados
Tarefas com o mesmo objetivo
Grupos e Equipes de Trabalho
Paulo Grangeiro
DESEMPENHO DO GRUPO VERSUS DESEMPENHO INDIVIDUAL
Como o grupo é comparado à soma dos indivíduos?
Tarefa cumulativa (Kravitz e Martin, 1986) na ação de puxar uma corda
“Negligência social”
Identificação reduz a negligência social
Número de
pessoas
Força prevista da
ação de puxar
Força real da
ação de puxar
1 1 1
2 2 1,86
4 4 3,08
8 8 3,92
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PERDAS NO PROCESSO
Tempo gasto na manutenção do grupo
Enfatizar normas
Criar a coesão
Resolver problemas interpessoais
Falta de coordenação
Conflitos de poder
Distração
Objetivos conflitantes – divisão de esforços
Linha de montagem: Desempenho = f(indivíduo mais ineficiente)
Grupos e Equipes de Trabalho
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Coesão do Grupo: Atração dos membros do grupo em relação 
a permanecer no grupo
Grupos altamente coesos:
Rotatividade mais baixa
Aderência mais sólida às normas (homogeneidade de 
comportamento)
Maior satisfação
Maior influência do grupo no indivíduo
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DESEMPENHO DO GRUPO
FATORES POSITIVOS
Facilitação social
“Coesão” grupal
Pressão de grupo
FATORES NEGATIVOS
Inibição social
Negligência social: Efeito “carona” e Efeito “otário”
Pensamento de Grupo (“groupthink”):
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
“Irving Janis propôs que grupos altamente coesos provavelmente
sofrem de pensamento de grupo, uma forte tendência de busca de
concordância que suprime a investigação crítica e resulta em
processos de tomada de decisão falhos e resultados falhos (1971,
1982, 1989).”
(ALDAG, R. J., 2022).
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
Antecedentes:
“Primeiro, coesão de grupo moderada a alta é uma condição
necessária, mas não suficiente, para o pensamento de grupo.
Falhas estruturais e um contexto situacional provocativo são
antecedentes secundários.
A categoria de falha estrutural inclui:
isolamento do grupo,
falta de liderança imparcial,
falta de normas que exijam procedimentos metódicos
e homogeneidade de origens sociais e ideologias dos membros.
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
Antecedentes:
“Os antecedentes do contexto situacional provocativo concentram-
se no papel do estresse.
Estes incluem ameaças externas de perdas combinadas com uma
baixa esperança de encontrar uma solução melhor do que a do líder.
Estresse interno decorre de baixa autoestima temporária atribuível
a falhas recentes dos membros
e percepções de que a tarefa é muito difícil de realizar
e não há alternativa moralmente correta.”
(ALDAG, R. J.. 2022).
Grupos e Equipes de Trabalho
https://thepsychologist.bps.org.uk/volume-35/march-2022/groupthink-monument-truthiness
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
Oito sintomas do pensamento de grupo:
“... uma ilusão de invulnerabilidade,
racionalização para desconsiderar avisos e outros feedbacks
negativos,
crença na moralidade inerente do grupo,
visões estereotipadas de membros de grupos opostos,
pressão sobre dissidentes,
autocensura,
uma ilusão de unanimidade
e 'guarda-mentes' autonomeados agindo para proteger o grupo de
informações adversas.
(ALDAG, 2022)
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
Consequentes:
“... o grupo limita sua discussão a apenas algumas alternativas.
Depois que um curso de ação é inicialmente selecionado, os
membros ignoram novas informações sobre seus riscos e
desvantagens.
Eles também evitam informações sobre os benefícios das
alternativas rejeitadas.
Os membros fazem poucas tentativas de usar especialistas.
E, por estarem tão confiantes de que as coisas vão correr bem,
deixam de considerar o que pode correr mal e, como tal, não
desenvolvem planos de contingência.” (ALDAG, R. J.. 2022).
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PENSAMENTO DE GRUPO (“Groupthink”):
“... as pressões por conformidade impedem que o grupo avalie
as alternativas de ação de maneira racional e crítica”
“A eficiência mental do indivíduo, seu senso de realidade e o
seu julgamento moral sofrem como resultado da pressão do
grupo”.
(ROBBINS, JUDGE, SOBRAL, 2010, p. 282).
No entanto: ““o modelo empiricamente derivado sugere que várias
ligações eram opostas às previstas pela estrutura de Janis” (1986, p.
408).
Por exemplo, a coesão teve um impacto negativo na autocensura,
um impacto positivo na dissidência e um impacto negativo no
defeito denominado “poucas alternativas”. (ALDAG, R. J.. 2022).
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PENSAMENTO SOCIOCÊNTRICO
“No funcionamento do grupo, ocorrem fenômenos semelhantes ao
modelo matemático da chamada teoria dos conjuntos, fenômenos
que representam as relações operatórias do pensamento lógico,
como a reversibilidade, a associatividade, a composição e outros. Se
o pensamento se torna lógico, a conduta torna-se participativa.”
(MINICUCCI, 2012, p. 47).
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PENSAMENTO SOCIOCÊNTRICO
“A visão piagetiana de um pensamento lógico vinculado à
sociabilidade não se confunde com a ideia de coerção do
grupo.
O que deverá promover a vida social será justamente o jogo
espontâneo das atividades mentais do indivíduo, livre das “coerções
deformantes” que poderão provir tanto do extremo individualismo
do pensamento fechado em si mesmo quanto da submissão – sem
exame e discussão – ao grupo.”
(MINICUCCI, 2012, p. 47).
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PENSAMENTO SOCIOCÊNTRICO
“O grupo força a superação da intuitividade do pensamento
egocêntrico, levando-o à forma sociocêntrica.
A reflexão não é senão uma discussão em voz baixa (interiorização
do grupo), assim como a discussão é uma reflexão em voz alta –
“a lógica é a moral do pensamento” (Piaget), da mesma forma que a
moral é a lógica da conduta.”
(Lauro de Oliveira Lima, 1969, apud MINICUCCI, 2012).
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REFERÊNCIAS
ALDAG, R. J. Groupthink – a monument to truthiness?. The Psychologist,
March 2022 v.35 p.36-40
JANIS, I. L. “Groupthink”. Psychology Today , 5(6), 43-46, 1971.
JANIS, I. L. Groupthink (2nd ed.). Boston: Houghton Mifflin, 1982.
JANIS, I. L. Crucial decisions: Leadership in policymaking and crisis
management. New York: Free Press, 1989.
MINICUCCI, A. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento
organizacional. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
RODRIGUES, P. R. G. Influência social, minorias ativas e desenvolvimento
moral: ensaio teórico sobre a representatividade política brasileira.
Psicologia & Sociedade, 30, e173402, 2018.
Grupos e Equipes de Trabalho
https://www.scielo.br/j/psoc/a/fxn6ZZHqxKGwvFz8VvdbKdy/?format=pdf