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SIMULADO3 Língua Portuguesa para Analista Legislativo (Câmara dos Deputados) 2023

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Prévia do material em texto

601) 
Língua Portuguesa para Analista Legislativo (Câmara dos Deputados) 2023
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2vryS
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/1472393
FGV - Ag Edu (João Pessoa)/Pref João Pessoa/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Remédios e Venenos
No início do século XX, a indústria farmacêutica propagandeava as virtudes do ópio e da cocaína, puros e
em vários remédios, para diversas finalidades, que eram consumidos livremente pela população, de
crianças a idosos. Mas assim como não há registros da eficácia curativa dos remédios, também não há
notícias de intoxicações e overdoses, e a ideia de "dependente de drogas" não existia.
Aracy de Almeida contava que, nos anos 30, se reunia com Noel Rosa, Mário Reis e outros artistas na
Taberna da Glória e, quando a noite avançava e o cansaço chegava, mandavam um moleque à farmácia
buscar "um bujãozinho de cocaína da Merck suíça", que era vendido legalmente no Brasil até 1937.
(....) Drogas sempre existiram, mas quando e como o consumo abusivo virou uma epidemia
comportamental? Talvez nos anos 60, quando os hippies promoveram a cultura do LSD e da maconha,
que eram associados ao ócio e à improdutividade, ao comportamento antissocial e à sensualidade pagã.
A reação conservadora veio, nos Estados Unidos, com Nixon e a "guerra às drogas", que Reagan
transformou em política de Estado, com os resultados desastrosos que se conhece e que fizeram tantos
países repensar essa estratégia. Hoje a venda de maconha "medicinal" é livre em vinte estados
americanos. Como no início do século XX.
No Uruguai, ela será comercializada pelo Estado, a preços populares (um terço da cotação atual na rua),
mas sujeita a inúmeras, e inúteis, restrições. Estrangeiros não podem comprar, só fumar, e os usuários
locais têm cota mensal de 40 gramas, mas podem vender a um amigo. Só 30% da população apoiam,
mas o tabu foi quebrado e a experiência deles será uma pesquisa valiosa para nós.
(MOTTA, Nelson. O GLOBO, 13/12/2013)
Analise a frase a seguir.
"30% da população apoiam"
Uma frase construída por uma porcentagem seguida de um partitivo tanto pode ter sua concordância
verbal realizada com a porcentagem quanto com o partitivo.
A esse respeito, assinale a alternativa que mostra uma concordância inaceitável.
a) 1,4 dos uruguaios apoiam.
b) 1,3 da população apoia.
c) 2,2 da população apoiam.
d) 3,3 dos uruguaios apoiam.
e) 1,8 da população uruguaia apoiam.
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q2vryS
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1472393
602) 
www.tecconcursos.com.br/questoes/199425
FGV - Aud Est (CGE MA)/CGE MA/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Utopias e distopias
 
Todas as utopias imaginadas até hoje acabaram em distopias, ou tinham na sua origem um defeito que
as condenava. A primeira, que deu nome às várias fantasias de um mundo perfeito que viriam depois, foi
inventada por sir Thomas Morus em 1516. Dizem que ele se inspirou nas descobertas recentes do Novo
Mundo, e mais especificamente do Brasil, para descrever sua sociedade ideal, que significaria um
renascimento para a humanidade, livre dos vícios do mundo antigo. Na Utopia de Morus o direito à
educação e à saúde seria universal, a diversidade religiosa seria tolerada e a propriedade privada,
proibida. O governo seria exercido por um príncipe eleito, que poderia ser substituído se mostrasse
alguma tendência para a tirania, e as leis seriam tão simples que dispensariam a existência de
advogados. Mas para que tudo isso funcionasse Morus prescrevia dois escravos para cada família,
recrutados entre criminosos e prisioneiros de guerra. Além disso, o príncipe deveria ser sempre homem e
as mulheres tinham menos direitos que os homens. Morus tirou o nome da sua sociedade perfeita da
palavra grega para “lugar nenhum”, o que de saída já significava que ela só poderia existir mesmo na
sua imaginação.
 
Platão imaginou uma república idílica em que os governantes seriam filósofos, ou os filósofos
governantes. Nem ele nem os outros filósofos gregos da sua época se importavam muito com o fato de
viverem numa sociedade escravocrata. Em “Candide”, Voltaire colocou sua sociedade ideal, onde havia
muitas escolas mas nenhuma prisão, em El Dorado, mas “Candide” é menos uma visão de um mundo
perfeito do que uma sátira da ingenuidade humana. Marx e Engels e outros pensadores previram um
futuro redentor em que a emancipação da classe trabalhadora traria igualdade e justiça para todos. O
sonho acabou no totalitarismo soviético e na sua demolição. Até John Lennon, na canção “Imagine”,
propôs sua utopia, na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião. Ele mesmo foi vítima da
violência, enquanto no mundo todo e cada vez mais as pessoas se entregam a religiões e se matam por
elas.
 
Quando surgiu e se popularizou o automóvel anunciou-se uma utopia possível. No futuro previsto os
carros ofereceriam transporte rápido e lazer inédito em estradas magnetizadas para guiá-los mesmo sem
motorista. Isso se os carros não voassem, ou se não houvesse um helicóptero em cada garagem. Nada
disso aconteceu. Foi outra utopia que pifou. Hoje vivemos em meio à sua negação, em engarrafamentos
intermináveis, em chacinas nas estradas e num caos que só aumenta, sem solução à vista. Mais uma
vez, deu distopia.
 
(Veríssimo, Luiz Fernando. O Globo, 22/12/2013)
 
“...na qual não haveria, entre outros atrasos, violência e religião”.
 
Assinale a forma verbal que substitui erradamente a forma verbal sublinhada.
a) deveria haver
b) deveria existir
c) poderiam haver
d) poderiam existir
e) poderia haver
www.tecconcursos.com.br/questoes/1318788
FGV - Prof (SEDUC AM)/SEDUC AM/Língua Portuguesa 20h e 40h/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/199425
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1318788
603) 
604) 
605) 
Todas as frases a seguir estão gramaticalmente corretas, com as formas verbais na terceira pessoa
do singular, já que se trata de passiva pronominal com sujeito oracional.
 
Assinale a opção em que a forma verbal também poderia estar no plural, já que o verbo pode ser
unipessoal ou auxiliar.
a) Tentou-se chegar em primeiro lugar.
b) Procurou-se acompanhar as pesquisas.
c) Permitiu-se fazer a invasão do terreno.
d) Pretende-se procurar os responsáveis.
e) Pode-se realizar as provas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/334700
FGV - AAL (CM Recife)/CM Recife/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
11 de setembro: repercussões
A partir do 11 de setembro, os norte-americanos concluíram que sua vida havia se transformado
definitivamente. O ambiente de paz não existe mais. Os dirigentes anunciam que a guerra ao terrorismo
irá se estender por muitos anos e que uma grave ameaça paira sobre os Estados Unidos, pois os
terroristas podem atacar de muitas maneiras e empregar métodos bastante variados, inclusive armas
químicas e biológicas. A sensação tranquilizante de invulnerabilidade dá lugar a uma fragilidade
aterradora e um medo paranoico toma conta da população. Assiste-se a uma corrida atrás de máscaras
de gás, as pessoas têm medo de se aventurar no centro da cidade, temem que a água e o ar estejam
contaminados por substâncias químicas, tóxicas e demonstram profundo receio de andar de avião.
 
(História do Século XX, Serge Bernstein)
 
“empregar métodos bastante variados”; a frase abaixo em que o vocábulo “bastante” deve ser colocado
no plural é:
a) Eles eram bastante amigos meus.
b) Choveu bastante nas férias.
c) Durante dias eles trabalharam bastante.
d) Eles se sentiram bastante fortes.
e) Bastante brasileiros emigraram para a Europa.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1319458
FGV - PNS (SEDUC AM)/SEDUC AM/Assistente Social/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
29 anos de democracia
 
Mais de 90 milhões de brasileiros, quase metade da população atual, não eram nascidosquando o último
general-presidente, João Figueiredo, deixou o Palácio do Planalto. Outros 30 milhões ainda não eram
adolescentes.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/334700
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1319458
606) 
 
Maioria crescente dos brasileiros, portanto, terá nascido ou se tornado adulta na vigência do regime
democrático. A Nova República já é mais longeva que todos os arranjos republicanos anteriores, à
exceção do período oligárquico (1889-1930).
 
Em termos de escala, assiduidade e participação da população na escolha dos governantes, o Brasil de
1985 a 2014 parece outro país, moderno e dinâmico, no cotejo com a restrita experiência eleitoral
anterior.
 
A hipótese de ruptura com o passado se fortalece quando avaliamos a extensão dos mecanismos de
distribuição de oportunidades e de mitigação de desigualdades de hoje. Sozinhas, as despesas sociais no
Brasil equivalem, em percentual do PIB, a quase todo o gasto público chinês.
 
A democracia brasileira contemporânea, e apenas ela na história nacional, inventou o que mais perto se
pode chegar de um Estado de Bem-Estar num país de renda média. A baixa qualidade dos serviços
governamentais está ligada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta de políticas públicas
socialdemocratas.
 
Autoritários e populistas do passado davam uma banana para o custeio –e o controle de qualidade– da
educação básica. Governos democráticos a partir de 1985 fizeram disparar a despesa. Muito da redução
na desigualdade de renda se deve a isso.
 
Ainda assim, a parte da esquerda viúva da ruína socialista vive a defender o “aprofundamento da
democracia” e “mudanças estruturais” que nos livrem do modelo de “modernização conservadora” –seja
lá o que esses termos signifiquem hoje.
 
Já ocorreu a tal “mudança estrutural”. O Brasil democrático não se parece com seu passado tristonho,
embora ainda haja tanto por fazer.
 
(Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
 
“políticas públicas social-democratas”
 
Sobre a concordância entre os termos presentes nesse segmento do texto, assinale a afirmativa correta.
a) Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “socialdemocrata” seria “sociais-democratas”.
b) Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “socialdemocrata” seria “sociais-democrata”.
c) Uma outra forma igualmente correta do adjetivo “socialdemocrata” seria “sociodemocrata”.
d) A única forma de concordância correta do adjetivo “socialdemocrata” é a presente no texto.
e) O adjetivo “públicas” poderia ser empregado da forma “público”
www.tecconcursos.com.br/questoes/282398
FGV - Moto (Osasco)/Pref Osasco/Transportes Leves/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
A HISTÓRIA DA SEGURANÇA
A segurança surgiu da necessidade de o homem defender-se das condições adversas da natureza
selvagem. Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e de autoproteção.
Com a evolução da sociedade, a segurança passou a tender para a prevenção, visando antecipar-se ao
crime.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/282398
607) 
Com a evolução do mundo, os riscos foram aumentando e já no século XVI, na Inglaterra, surgiam os
primeiros “vigilantes”, pessoas escolhidas por serem hábeis na luta e no uso da espada.
Mas foi no século XIX, em 1852, que os americanos Henry Wells e Willian Fargo, criaram a primeira
empresa de segurança privada do mundo, a WELLFARGO, com o objetivo de escoltar diligências de
cargas ao longo do rio Mississipi.
No Brasil, já em 1626, o alto índice de violências e de impunidade de crimes fez com que o Ouvidor Geral
Luiz Nogueira de Britto determinasse a criação de um grupo de segurança, que ficou conhecido como
“quadrilheiros”.
Porém, foi somente entre 1968 e o início dos anos 70 que foi dado o passo decisivo para o nascimento
da segurança privada no país.
 
“Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e autoproteção.”
 
“A segurança surgiu da necessidade de o homem defender-se das condições adversas da natureza
selvagem. Para se proteger o homem teve que desenvolver técnicas de defesa e de autoproteção.”
O conjunto de palavras que mostra relação de concordância nominal ou verbal é:
a) “surgiu da necessidade”;
b) “necessidade do homem”;
c) “homem defender-se”;
d) “desenvolver técnicas”;
e) “defesa e de autoproteção”.
www.tecconcursos.com.br/questoes/334959
FGV - Ana Sist (CM Recife)/CM Recife/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
A Comissão da Verdade
A Comissão da Verdade revelou nesta segunda-feira, 4, que o governo militar determinou a todos os
agentes públicos no Brasil e no exterior, a partir de 1972, que não atendessem a nenhum pedido de
esclarecimento de organizações nacionais e internacionais sobre mortos e desaparecidos em
consequência da repressão.
O ato foi uma reação específica às ações da Anistia Internacional, que vinha denunciando e cobrando
esclarecimentos sobre violações de direitos humanos, como torturas, desaparecimentos e assassinatos de
opositores.
O Estado de São Paulo, 04 fev 2013
 
Os elementos do texto que mantêm entre si uma relação de concordância nominal ou verbal são:
a) violações de direitos;
b) torturas, desaparecimentos e assassinatos;
c) pedido de esclarecimento;
d) assassinatos de opositores;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/334959
608) 
609) 
e) anistia internacional.
www.tecconcursos.com.br/questoes/269449
FGV - Adm (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
A FAMÍLIA MUDOU
Teresinha Saraiva
Nasci e vivi minha infância numa família constituída por três gerações, vivendo sob o mesmo teto,
harmoniosa e amorosamente: meus avós, meus pais, meus tios casados, minhas tias solteiras e nós, os
oito netos. Éramos 20 pessoas. Os homens trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa
e à educação das crianças. Na minha família só havia, inicialmente, uma mulher que trabalhava fora,
minha mãe, que era professora. Muitos anos depois, três de minhas tias solteiras foram trabalhar fora.
Lembro-me até hoje, embora muitas décadas tenham se passado, da enorme sala de jantar, com uma
grande mesa retangular onde se sentavam 12 adultos, para as refeições e para as prolongadas
conversas, e uma mesa oval, onde se sentavam as oito crianças e adolescentes – os netos.
Vivi uma infância tranquila numa família nuclear unida.
Minha adolescência e juventude já foi passada numa família constituída por meus pais, ambos
trabalhando e contribuindo para o sustento da família, meu irmão e eu.
Todos os domingos nos reuníamos à família inicial, na enorme casa da Rua do Bispo, hoje integrando o
espaço físico ocupado pela Universidade Estácio de Sá, em inesquecíveis almoços e ceias.
A família brasileira mudou.
 
A frase “Éramos 20 pessoas” realiza o mesmo tipo de concordância verbal que:
a) eram 3h da tarde;
b) todos nós éramos da mesma família;
c) os netos estávamos sempre atrasados;
d) as refeições eram sempre ao meio-dia;
e) as refeições nos mantinham unidos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/269459
FGV - Adm (Florianópolis)/Pref Florianópolis/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
A FAMÍLIA MUDOU
Teresinha Saraiva
Nasci e vivi minha infância numa família constituída por três gerações, vivendo sob o mesmo teto,
harmoniosa e amorosamente: meus avós, meus pais, meus tios casados, minhas tias solteiras e nós, os
oito netos. Éramos 20 pessoas. Os homens trabalhavam e as mulheres dedicavam-se à gerência da casa
e à educação das crianças. Na minha família só havia, inicialmente, uma mulher que trabalhava fora,
minha mãe, que era professora. Muitos anos depois, três de minhas tias solteiras foram trabalhar fora.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/269449
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/269459
610) 
Lembro-me até hoje, embora muitas décadas tenham se passado, da enorme sala de jantar, com uma
grande mesa retangular onde se sentavam 12 adultos, para as refeições epara as prolongadas
conversas, e uma mesa oval, onde se sentavam as oito crianças e adolescentes – os netos.
Vivi uma infância tranquila numa família nuclear unida.
Minha adolescência e juventude já foi passada numa família constituída por meus pais, ambos
trabalhando e contribuindo para o sustento da família, meu irmão e eu.
Todos os domingos nos reuníamos à família inicial, na enorme casa da Rua do Bispo, hoje integrando o
espaço físico ocupado pela Universidade Estácio de Sá, em inesquecíveis almoços e ceias.
A família brasileira mudou.
 
A forma verbal “lembro-me”, se colocada no plural correspondente, deveria assumir a seguinte forma:
a) lembremos-nos;
b) lembramos-nos;
c) lembro-nos;
d) lembramo-nos;
e) lembremo-nos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/216795
FGV - Aud (ALBA)/ALBA/Auditoria/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Sai a energia limpa, entra o pré‐sal
Vivemos um tempo em que o fantasma do apagão assombra o já inseguro, pouco competitivo e
bamboleante setor industrial brasileiro. Pouco a pouco esse fantasma começa também a assustar os
incautos cidadãos comuns de nosso país.
Por um lado, o Brasil possui uma das matrizes elétricas consideradas uma das mais limpas do mundo.
Entre 80% e 90% da nossa geração elétrica vêm de fontes renováveis. Segundo o Relatório de
Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil – da Agência Nacional de Águas – o país tem cerca de mil
empreendimentos hidrelétricos, sendo que mais de 400 deles são pequenas centrais hidrelétricas.
Por outro lado, se olharmos nossa matriz energética como um todo, veremos que estamos muito longe
de sermos exemplo na área de energias limpas.
Mais de 52% da energia que move o Brasil vêm do petróleo e seus derivados, empurrando a energia
hidrelétrica para um modesto terceiro lugar, com apenas 13% do total, ficando também atrás da energia
gerada através da cana (álcool + biomassa, com 19,3%).
Se você vivia no país antes de 2007, deve ter lido ou ouvido falar que o Estado brasileiro estava
investindo pesadamente em biocombustíveis e em fontes energéticas renováveis e limpas. Pelo discurso
oficial, o Brasil se tornaria a potência energética limpa do terceiro milênio e um país exportador dessas
tecnologias.
Mas em 2007, Deus – talvez por ser brasileiro – resolveu dar uma mãozinha e nos deu de presente o pré‐
sal, rapidamente vendido (sem trocadilhos) como a redenção de todos os nossos problemas. O que se
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/216795
611) 
viu a partir daí foi uma verdadeira batalha política entre os estados “com pré‐sal” e os estados “sem pré‐
sal” pelos royalties do tesouro recém‐descoberto.
A face menos perceptível desse fenômeno foi que, como mágica, sumiram os projetos de
desenvolvimento tecnológico e de inovação para aprimoramento e popularização de fontes energéticas
limpas.
(....) É muito triste constatar que vivemos em um país de discursos, sem nenhum planejamento
estratégico para a área de energia e, pior, que o Brasil fez uma clara opção pelo caminho da poluição e
da ineficiência energética.
Quanto ao fantasma do apagão, justiça seja feita, o Estado brasileiro tem feito sua parte para espantá‐lo
definitivamente. Mas, como não há planejamento, faz isso como pode, rezando todos os dias – e com
muita fé – para que São Pedro mande o único antídoto que pode, de fato, impedir que esse espectro da
falta de planejamento provoque um colapso energético no país: a chuva.
(José Roberto Borghetti e Antonio Ostrensky, O Globo, 27/03/2014)
 
“Entre 80% e 90% da nossa energia vêm de fontes renováveis”.
Nessa frase a concordância verbal é feita no plural, por fazer concordar o verbo (vêm) com o número da
porcentagem.
Assinale a opção que indica a frase em que a concordância está incorreta.
a) 1% dos brasileiros não acredita no governo.
b) 5% da população tem medo do apagão.
c) 12% dos cariocas apreciam futebol.
d) 1,7% do povo aceitam a Copa do Mundo no Brasil.
e) 32% do consumo se dirige a supérfluos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/282323
FGV - Ana (Osasco)/Pref Osasco/Recursos Humanos/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Efeito Maracanã
“Me chama de Copa e investe em mim. Assinado: educação." Nas manifestações de junho do ano
passado, esse foi um dos cartazes mais replicados pelo país entre aqueles que cobravam para nossas
escolas o mesmo padrão Fifa de qualidade que estava sendo entregue aos estádios.
Tanto no futebol quanto na educação, há quem sinta saudade dos tempos em que o Brasil sediou seu
primeiro Mundial. O curioso é que, de lá para cá, nossas escolas públicas sofreram uma espécie de efeito
Maracanã ao contrário: perderam qualidade, mas ficaram mais democráticas.
No dia mais triste do futebol brasileiro, quando perdemos a Copa de 1950 para o Uruguai, 200 mil
torcedores sofreram mal-ajambrados no recém inaugurado Maracanã. Depois de sucessivas reformas que
consumiram mais e mais recursos públicos, a lotação caiu para 79 mil pessoas, e o estádio foi se
elitizando até chegar ao atual padrão Fifa, em que poucos têm acesso aos jogos, mas com conforto
incomparável ao que se via no passado.
Enquanto isso, a educação pública trilhava caminho oposto. Há 64 anos, segundo estatísticas do IBGE,
havia 4,9 milhões de alunos matriculados no que hoje chamamos de ensinos fundamental e médio.
Considerando que a população de 5 a 19 anos, em 1950, era de 19 milhões de brasileiros, podemos
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/282323
612) 
estimar que apenas um em cada quatro crianças ou jovens estudava. Atualmente, nessa mesma faixa
etária, há 49 milhões de brasileiros, e 87% deles estão matriculados em algum nível de ensino.
O atraso brasileiro na educação não foi fruto do acaso. Em 1950, 51% da população adulta não sabiam
ler e escrever. Nos Estados Unidos daquele mesmo ano, essa proporção era de apenas 3%, patamar que
até hoje não conseguimos alcançar. A taxa mais recente de analfabetismo divulgada pelo IBGE foi de
9%. Não há dados objetivos para comparar a qualidade do ensino de meados do século passado com a
de agora, mas, pelos relatos de quem estudou nas escolas públicas daquele período e por circunstâncias
que nunca mais se repetiram em nossa História, é razoável supor que tivemos uma época de ouro na
educação, ao menos para uma minoria de alunos.
Um dos fatores que contribuíram para isso foi o perfil dos professores. Em 1950, o magistério era ainda
uma profissão de prestígio e uma as poucas a abrir suas portas para as mulheres. Aos poucos, no
entanto, a carreira foi ficando menos atrativa em termos salariais. Além disso, uma parcela da força de
trabalho feminina que antes tinha como única opção ser professora foi superando barreiras e
conquistando espaço em outras profissões universitárias.
Esse movimento veio acompanhado do aumento das matrículas. A educação pública foi ficando menos
excludente, e nela passaram a ingressar mais filhos de pais de instrução precária e dos mais pobres
entre os pobres do país. Ainda estamos longe de garantir um ensino universal de qualidade, mas nas
escolas públicas, ao menos no nível fundamental, há espaço para todos.
Vai ter Copa, a minha camisa do Brasil já está separada. O fato de confrontarmos os investimentos no
esporte chamado de paixão nacional com a situação do ensino público é um sinal positivo de estarmos
amadurecendo e, aos poucos, colocando as prioridades nos seus devidos lugares. É hora mesmo de
cobrar um padrão alto de qualidade na educação. Para todos.
(GOIS, Antônio. Efeito Maracanã. O Globo. Seção: Sociedade. Rio de Janeiro, 09.06.2014, p. 26)
 
I - Há 64 anos, segundo estatísticas do IBGE, havia 4,9 milhões de alunos matriculados (...).
 Há 64 anos, segundo estatísticas do IBGE, haviam 4,9 milhões de alunos matriculados (...).
II - Em 1950, 51% da população adulta não sabiam ler e escrever.
 Em 1950, 51% da população adulta não sabia ler e escrever.
III - Um dos fatores que mais contribuíram para isso foi o perfil dos professores.
 Um dos fatoresque mais contribuiu para isso foi o perfil dos professores.
Há casos em que alguns gramáticos normativos tradicionais aceitam como correta a dupla concordância
verbal (verbo no singular ou no plural).
Observe os segmentos presentes em I, II e III acima destacados e assinale aquele em que está
presente uma concordância que todos os gramáticos consideram errada:
a) I;
b) II;
c) III;
d) II e III;
e) I e III.
www.tecconcursos.com.br/questoes/1319449
FGV - PNS (SEDUC AM)/SEDUC AM/Assistente Social/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
29 anos de democracia
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1319449
613) 
 
Mais de 90 milhões de brasileiros, quase metade da população atual, não eram nascidos quando o último
general-presidente, João Figueiredo, deixou o Palácio do Planalto. Outros 30 milhões ainda não eram
adolescentes.
 
Maioria crescente dos brasileiros, portanto, terá nascido ou se tornado adulta na vigência do regime
democrático. A Nova República já é mais longeva que todos os arranjos republicanos anteriores, à
exceção do período oligárquico (1889-1930).
 
Em termos de escala, assiduidade e participação da população na escolha dos governantes, o Brasil de
1985 a 2014 parece outro país, moderno e dinâmico, no cotejo com a restrita experiência eleitoral
anterior.
 
A hipótese de ruptura com o passado se fortalece quando avaliamos a extensão dos mecanismos de
distribuição de oportunidades e de mitigação de desigualdades de hoje. Sozinhas, as despesas sociais no
Brasil equivalem, em percentual do PIB, a quase todo o gasto público chinês.
 
A democracia brasileira contemporânea, e apenas ela na história nacional, inventou o que mais perto se
pode chegar de um Estado de Bem-Estar num país de renda média. A baixa qualidade dos serviços
governamentais está ligada sobretudo à limitação do PIB, e não à falta de políticas públicas
socialdemocratas.
 
Autoritários e populistas do passado davam uma banana para o custeio –e o controle de qualidade– da
educação básica. Governos democráticos a partir de 1985 fizeram disparar a despesa. Muito da redução
na desigualdade de renda se deve a isso.
 
Ainda assim, a parte da esquerda viúva da ruína socialista vive a defender o “aprofundamento da
democracia” e “mudanças estruturais” que nos livrem do modelo de “modernização conservadora” –seja
lá o que esses termos signifiquem hoje.
 
Já ocorreu a tal “mudança estrutural”. O Brasil democrático não se parece com seu passado tristonho,
embora ainda haja tanto por fazer.
 
(Vinicius Mota, Folha de São Paulo)
 
“Mais de 90 milhões de brasileiros, quase metade da população atual, não eram nascidos quando o
último general-presidente, João Figueiredo, deixou o Palácio do Planalto”.
 
Assinale a opção que mostra uma afirmação correta sobre a concordância verbal desse período.
a) A forma verbal “eram nascidos” concorda com “90 milhões” ou “brasileiros”.
b) A forma verbal “eram nascidos” apresenta erro, pois deveria concordar com “população”.
c) A forma “eram nascidos” deve, obrigatoriamente, concordar com “brasileiros”.
d) A forma “eram nascidos” deve, obrigatoriamente, concordar com “90 milhões”.
e) A forma verbal correta seria “era nascida”, concordando com “metade”.
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FGV - Ass Tec (SEDUC AM)/SEDUC AM/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
A ciência rigorosa
 
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614) 
A vampirologia – não ria – acaba de perder um expoente. Morreu no sul da França o historiador romeno
Radu Florescu, 88 anos, professor emérito do Boston College, nos EUA, e responsável por revelar a
ligação entre o conde Drácula, personagem criado pelo escritor inglês Bram Stoker em 1897, e um
monarca do século 15, o príncipe Vlad Tepes [pronuncia-se como te-pesh], que dominou a região da
Valáquia, entre o Danúbio e os Cárpatos, perto da Transilvânia, na atual Romênia.
 
Em parceria com seu colega de cátedra, o americano Raymond T. McNally, Florescu foi autor, em 1972,
do livro “Em Busca de Drácula”, grande sucesso de vendas e que tornou Vlad quase tão famoso quanto o
próprio conde. Um dos motivos era o fato de que, em seu apogeu, o príncipe mandou empalar cerca de
100 mil otomanos, quase devastando as matas da região com sua política de obrigar os inimigos a
sentar-se sobre estacas pontiagudas.
 
O fato de Vlad gostar de sangue e ser também conhecido como Dracul – dragão ou, na intimidade, o
diabo – foi suficiente para que Florescu e McNally explorassem a crença daquela região em vampiros e
fizessem a conexão. Na verdade, não há uma linha no livro em que se prove essa identidade. O que há é
uma argumentação que finge que se leva a sério, dá voltas em torno do assunto e sugere muito mais do
que afirma. Infalível para convencer quem quer se deixar convencer.
 
Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um
deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de "Em Busca de Drácula" mudou sua vida.
De repente – e até o fim –, ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais
comparecia usando uma capa de vampiro.
 
A história – como bem sabem os historiadores – já foi uma ciência mais rigorosa.
 
(Ruy Castro, Folha de São Paulo)
 
“Até então, Florescu era um homem austero, especialista em Leste europeu e autor de livros sérios, um
deles sobre as relações diplomáticas anglo-turcas. O estouro de ‘Em Busca de Drácula’ mudou sua vida.
De repente – e até o fim –, ele passou a viver de palestras muito bem pagas em universidades, às quais
comparecia usando uma capa de vampiro.”
 
Nesse segmento do texto, os termos que estão em concordância nominal ou verbal são
a) especialista e europeu.
b) diplomáticas e anglo-turcas.
c) mudou e sua vida.
d) capa e de vampiro.
e) homem e especialista.
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FGV - AJ (TJ RJ)/TJ RJ/Assistente Social/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
CONSTRUIR A REALIDADE
 
José Antonio Marina
Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcançar esse propósito. Se
um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há
limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída.
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615) 
Felizmente, a inteligência nos permite encontrar soluções e nos possibilita criar alternativas. O
pensamento liberta! Não nos contentamos em conhecer, não nos basta possuir, não somos seres
passivos. Nossos projetos buscam conectar-se à realidade e ampliá-la. Por exemplo, milhares de pessoas
leem livros de autoajuda, pois desejam mudar sua própria realidade, ainda que os resultados sejam
pequenos. Então, por que continuam lendo? Porque a simples ideia de que “se pode” mudar enche o
coração de esperança.
 
Em muitas ocasiões, nos sentimos presos à realidade, sem poder agir, limitados pelas contingências da
vida. Felizmente, a inteligência nos diz que, dentro de certos limites – a morte é um deles -, a realidade
não está totalmente decidida; está esperando que acabemos de defini-la. A realidade não é bela nem
feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há maniqueísmo. A vida é um conjunto
de possibilidades que devem ser construídas. Por isso, nada é definitivo, tudo está por vir. As coisas
adquirem propriedades novas quando vamos em direção a elas com novos projetos.
Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades. Cada coisa é uma fonte de ocorrências,
cada ponto se converte na intersecção de infinitas retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se
desfazem os limites entre o natural e o artificial.
 
Na frase “Todos queremos viver em liberdade”, o exemplo de concordância verbal em “Todos queremos”
se repete na seguinte frase:
a) Não são criativos todos os brasileiros;
b) Os candidatos estamos preocupados com a prova;
c) V. Exa. parece entristecido;
d) Todosnós desejamos a liberdade;
e) A gente não deseja mais viver.
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FGV - Ag DC (Osasco)/Pref Osasco/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Os problemas do trânsito no mundo
 
Marisa Diniz
 
Atualmente o maior desafio das grandes cidades ao redor do planeta é o trânsito. O crescimento
desnorteado das cidades, o mau planejamento, a falta de investimentos em infraestrutura e transporte
público vêm colaborando para o aumento da circulação de veículos, e consequentemente tem agravado o
problema de congestionamento nos grandes centros urbanos.
 
Em algumas cidades o horário do rush é sempre incerto, pois o volume de veículos é sempre elevado em
todos os horários. Algumas soluções para o problema seria o investimento em meios de transportes
alternativos, mas que muitas vezes são deixados de lado por falta de recursos necessários ou projetos
defasados.
 
A bicicleta, apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urbanos, nem sempre
acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações
propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução.
 
A solução mais rápida a ser tomada é investir em transporte público de qualidade com várias opções a
fim de diminuir o volume de veículos nas principais vias de acesso aos centros. Investimentos estes que
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/281947
616) 
poriam fim aos congestionamentos em horários de grande fluxo de veículos e que proporcionariam um
atrativo aos usuários de veículos.
 
“A bicicleta apesar de ser o meio de transporte mais viável aos grandes centros urbanos, nem sempre
acaba sendo o melhor e mais eficiente. Cidades onde não há investimentos em ciclovias, sinalizações
propícias, educação de trânsito e falta de segurança acabam sendo um perigo e não uma solução.”
 
As palavras desse segmento que estão em relação de concordância nominal ou verbal são:
a) “meio de transporte”;
b) “centros urbanos”;
c) “investimentos em ciclovias”;
d) “educação de trânsito”;
e) “sendo um perigo”.
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FGV - TAJ (TJ RJ)/TJ RJ/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
TEXTO - LAR DO DESPERDÍCIO
 
De acordo com as Nações Unidas, crianças nascidas no mundo desenvolvido consomem de 30 a 50 vezes
mais água que as dos países pobres. Mas as camadas mais ricas da população brasileira têm índices de
desperdício semelhantes, associados a hábitos como longos banhos ou lavagem de quintais, calçadas e
carros com mangueiras.
 
O banheiro é onde há mais desperdício. A simples descarga de um vaso sanitário pode gastar até 30
litros de água, dependendo da tecnologia adotada. Uma das mais econômicas consiste numa caixa
d'água com capacidade para apenas seis litros, acoplada ao vaso sanitário. Sua vantagem é tanta que a
prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação hídrica que substituiu 350 mil vasos
por modelos mais econômicos. As substituições reduziram de tal forma o consumo que seria possível
abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na
parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é substituí-las por outros modelos.
 
O banho é outro problema. Quem opta por uma ducha gasta até 3 vezes mais do que quem usa um
chuveiro convencional. São gastos, em média, 30 litros a cada cinco minutos de banho. O consumidor -
doméstico, industrial ou agrícola - não é o único esbanjador. De acordo com a Agência Nacional de
Águas, cerca de 40% da água captada e tratada para distribuição se perde no caminho até as torneiras,
devido à falta de manutenção das redes, à falta de gestão adequada do recurso e ao roubo.
 
Esse desperdício não é uma exclusividade nacional. Perdas acima de 30% são registradas em inúmeros
países. Há estimativas de que as perdas registradas na Cidade do México poderiam abastecer a cidade de
Roma tranquilamente. (Ambientebrasil, outubro de 2014)
 
“Sua vantagem é tanta que a prefeitura da Cidade do México lançou um programa de conservação
hídrica que substituiu 350 mil vasos por modelos mais econômicos. As substituições reduziram de tal
forma o consumo que seria possível abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no
Brasil têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de consumo. O ideal é
substituí-las por outros modelos.”
 
Nesse segmento do texto, a forma verbal sublinhada que apresenta erro em relação à concordância é:
a) lançou;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/264431
617) 
618) 
b) substituiu;
c) abastecer;
d) têm;
e) costuma.
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FGV - Ana Gest (COMPESA)/COMPESA/Administrador/2014
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Eu e ele
No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser
definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e
é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos
símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para
serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos.
Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora,
não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores
braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós‐industriais. Com os dedos limpos.
 
Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em
autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos
olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o
computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua
correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais
aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo
programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você
também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas
não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no
momento.
 
Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo
porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce.
Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”
(Luís Fernando Veríssimo)
 
“Eu e o computador jamais seríamos íntimos.”
Assinale a opção que indica a frase que não segue as regras de concordância verbal da norma culta.
a) Tu e ele jamais serão íntimos.
b) Tu e ele jamais sereis íntimos.
c) Você e eu jamais seremos íntimos.
d) Vocês e ele jamais sereis íntimos.
e) Ela e ele jamais serão íntimos.
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FGV - Adm (AL MT)/AL MT/2013
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Fora de foco
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619) 
Deve‐se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios
com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de
vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século
passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser
combatidas com quase absoluta perspectiva de cura.
Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina
ainda não encontroulenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no
último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou
impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias.
A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem
ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base
da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá‐los ou não é um falso dilema,
a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de
cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não
teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa.
É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão
ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo,
inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes
em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em
razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A
discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser
substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes
seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico.
(O Globo, 21/11/2013)
 
 
“ É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma
discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o
mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são
unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos
vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de
células”.
Sobre a concordância nominal e verbal desse segmento do texto, é correto afirmar que
a) o adjetivo “inegável” concorda com “opção”.
b) o adjetivos “avançadas” concorda com “pesquisas”.
c) o adjetivo “unânimes” concorda com “países”.
d) a forma verbal “implica” concorda com o sujeito “discussão”.
e) a forma verbal “deve” concorda com o sujeito “questão”.
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FGV - Aux (AL MT)/AL MT/Repórter Cinematográfico da TV/2013
Língua Portuguesa (Português) - Concordância (Verbal e Nominal)
Texto
Portas fechadas
A história oferece uma certeza: não tem passaporte para o futuro econômico e social o país que não for
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620) 
capaz de fazer parte do mundo da inovação. Para ingressar neste mundo, o país deve abrir pelo menos
cinco portas.
A primeira é ter universidades e institutos de pesquisas, públicos e privados, com padrões internacionais,
convivendo com o setor produtivo em um robusto Sistema Nacional do Conhecimento e da Inovação,
interagindo com os qualificados centros científicos e tecnológicos do mundo.
A segunda envolve as empresas. Não entra no mundo da inovação o país cujos empresários se limitem a
produzir apenas o que é inventado fora, porque têm aversão a investimentos em pesquisas e
desenvolvimento ou porque o setor público despreza a inovação ao não vincular seus financiamentos à
criatividade da empresa. Para entrar no mundo da inovação é necessário que os incentivos fiscais e
financeiros exijam contrapartida criativa das empresas beneficiadas.
A terceira porta trata da estabilidade institucional. Não é possível o país ser inovador se professores e
pesquisadores são obrigados a parar por falta de recursos ou salários ou se leis instáveis mudam
constantemente as regras de funcionamento dos centros de pesquisa. Da mesma forma, não há como
um país ser inovador se seus empresários não souberem quais leis nortearão o funcionamento da
economia, a política fiscal, o grau de abertura comercial e de intervenção estatal.
Uma quarta e decisiva porta para o mundo da inovação é a educação básica de qualidade máxima e
equivalente para todas as crianças e jovens. Cada criança que não aprende idiomas, regras básicas das
ciências e da matemática é um capital inovador interrompido.
Mas a mais necessária porta para o mundo da inovação é a vontade nacional de dar um salto para
ingressar no seleto conjunto de países inovadores. O Brasil não parece ter a vontade para fazer hoje os
sacrifícios necessários para entrar em um mundo inovador, daqui a 20 ou 30 anos. Nossa mentalidade
imediatista e obscurantista não olha a longo prazo, nem dá valor aos produtos da inteligência, mantendo
fechadas as portas que nos separam do mundo da inovação.
(Cristovam Buarque)
 
“Para entrar no mundo da inovação é necessário que os incentivos fiscais e financeiros exijam
contrapartida criativa das empresas beneficiadas”. Sobre a concordância nominal e verbal desse
segmento do texto, assinale a afirmativa incorreta.
a) “é necessário” concorda com “mundo da inovação”.
b) os adjetivos “fiscais e financeiros” concordam com “incentivos”.
c) “exijam” concorda com o sujeito “incentivos fiscais e financeiros”.
d) “criativa” concorda com o substantivo “contrapartida”.
e) “beneficiadas” concorda com “empresas”.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Tecnologia da Informação/2023
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Um candidato a um concurso público escreveu em sua redação: “O homem tinha visitado o museu
há poucos dias”, mas decidiu mudá-la para a voz passiva pronominal: “Tinha-se visitado o museu há
poucos dias”. Com isso:
a) fez uma mudança no tempo verbal;
b) passou a frase para um passado mais distante;
c) deixou de indicar o agente da ação verbal;
d) eliminou-se um sujeito na oração;
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621) 
622) 
623) 
e) causou um erro gramatical na estrutura da frase.
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FGV - APO (Pref RJ)/Pref RJ/2023
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Todas as frases abaixo foram construídas com formas verbais na voz passiva com auxiliar e todas
foram modificadas para a voz ativa.
 
Aquela frase em que essa modificação foi feita de forma adequada, é:
a) Uma criança não é um vaso para ser preenchido pelos adultos / Uma criança não é um vaso que
os adultos preenchem;
b) Há muitas maneiras de se conseguir que algo seja feito / Há muitas maneiras de se conseguir que
se fizesse algo;
c) Quando a infância morre, seus cadáveres são chamados de adultos / Quando a infância morre,
chama-se de adultos os seus cadáveres;
d) Devemos lembrar sempre que as nossas virtudes não são herdadas por nossos filhos / Devemos
lembrar sempre que nossos filhos não herdarão nossas virtudes;
e) Vida é um espaço de tempo cuja primeira metade é arruinada por nossos pais / Vida é um espaço
de tempo cuja primeira metade os nossos pais arruinaram.
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FGV - TJ (TJ TO)/TJ TO/Informática/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
A frase abaixo que foi modificada para a voz passiva de forma adequada, é:
a) Se escrevo quatro palavras, risco três / Se quatro palavras são escritas por mim, três são riscadas;
b) Um bom discurso devia esgotar o tema / O tema deveria ser esgotado por um bom discurso;
c) Se você mudar seus pensamentos, você mudará o mundo / O mundo será mudado por você, se
seus pensamentos são mudados;
d) Um corpo débil debilita o espírito / O espírito foi debilitado por um corpo débil;
e) Para evitar o estresse, evite excitação / A excitação deve ser evitada, para que o estresse seja
evitado.
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FGV - AL (SEN)/SEN/Registro e Redação Parlamentar/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (vozpassiva e voz ativa)
Em todas as frases abaixo foi feita a transformação da voz passiva pronominal (+ se) pela voz
passiva com auxiliar (+ ser).
 
Assinale a frase em que essa transformação foi feita de forma adequada.
a) O tempo perdido não se encontra nunca mais / O tempo perdido nunca mais foi encontrado.
b) Se odeia com excesso quando se odeia um irmão / Odeia-se com excesso quando um irmão é
odiado.
c) Desse modo, nunca se faria um bom trabalho / Desse modo, um bom trabalho nunca era feito.
d) Espero que se elabore um bom plano / Espero que um bom plano fosse elaborado.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2219390
624) 
625) 
626) 
e) O desejo era construir-se uma casa nova / O desejo era que uma casa nova fosse construída.
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FGV - Inv Pol (PC AM)/PC AM/4ª Classe/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Em todas as frases abaixo, com exceção de uma, as ações não identificam seus agentes. Assinale a
frase em que o agente da ação está identificado objetivamente.
a) Procurou-se uma saída para o problema.
b) Foram identificadas várias vítimas do terremoto.
c) Alguém esteve presente no museu à noite.
d) Atacaram a delegacia durante a madrugada.
e) Vieram todos os funcionários na hora marcada.
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FGV - AAFE (Sefaz AM)/SEFAZ AM/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Assinale a opção que apresenta a frase que tem estrutura passiva.
a) Viaja-se muito no verão.
b) Fez-se uma obra grande naquela padaria.
c) Pensa-se muito em investimentos a longo prazo.
d) Luta-se muito por pequenas causas.
e) Trabalha-se muito por nada.
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FGV - TILs (SEAD AP)/SEAD AP/Língua Portuguesa/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Assinale a opção que mostra uma modificação adequada da frase de voz ativa para a voz passiva
com auxiliar.
a) É a nossos filhos que pagamos a nossa dívida para com os nossos pais / a nossa dívida foi paga.
b) Aprenderíamos todas as lições se prestássemos atenção / Todas as lições eram aprendidas.
c) Se Deus quisesse que os homens seguissem receitas, ele não nos daria as avós / as receitas
fossem seguidas pelos homens.
d) Cuidado com os inimigos, pois vão descobrir seus erros rapidamente / seus erros serão
descobertos rapidamente por eles.
e) A sorte faz os parentes, a escolha faz os amigos / os amigos foram escolhidos.
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627) 
628) 
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FGV - ContLeg (CM Taubaté)/CM Taubaté/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Nas opções abaixo, com frases de Machado de Assis, assinale aquela em que a modificação da
frase para a passiva com auxiliar foi feita de forma adequada, com as adaptações necessárias.
a) Na abastança é impossível compreender as lutas da miséria / Na abastança é impossível que
sejam compreendidas as lutas da miséria.
b) O dinheiro que compra o pão dos pobres comprou antes o divertimento dos abastados / O
dinheiro com que é comprado o pão dos pobres é o mesmo com que foi comprado antes o
divertimento dos abastados.
c) Não se deliberam sentimentos; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer / Os sentimentos
não foram deliberados; ama-se ou aborrece-se, conforme o coração quer.
d) Longe de educar o gosto, o teatro serve apenas para desfantasiar o espírito, nos dias de maior
aborrecimento / Longe de educar o gosto, o teatro serve apenas para que desfantasie o espírito, nos
dias de maior aborrecimento.
e) Nunca me debruçara sobre o abismo do inexplicável / Nunca me debruçara sobre o abismo do que
não pode ser explicado.
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FGV - JL (TJ GO)/TJ GO/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Texto
 
Literatura e justiça
Clarice Lispector
Hoje, de repente, como num verdadeiro achado, minha tolerância para com os outros sobrou um pouco
para mim também (por quanto tempo?). Aproveitei a crista da onda, para me pôr em dia com o perdão.
Por exemplo, minha tolerância em relação a mim, como pessoa que escreve, é perdoar eu não saber
como me aproximar de um modo “literário” (isto é, transformado na veemência da arte) da “coisa social”.
Desde que me conheço o fato social teve em mim importância maior que qualquer outro: em Recife os
mocambos foram a primeira verdade para mim. Muito antes de sentir “arte”, senti a beleza profunda da
luta. Mas é que tenho um modo simplório de me aproximar do fato social: eu queria “fazer” alguma
coisa, como se escrever não fosse fazer. O que não consigo é usar escrever para isso, ainda que a
incapacidade me doa e me humilhe. O problema de justiça é em mim um sentimento tão óbvio e tão
básico que não consigo me surpreender com ele – e, sem me surpreender, não consigo escrever. E
também porque para mim escrever é procurar. O sentimento de justiça nunca foi procura em mim, nunca
chegou a ser descoberta, e o que me espanta é que ele não seja igualmente óbvio em todos. Tenho
consciência de estar simplificando primariamente o problema. Mas, por tolerância hoje para comigo, não
estou me envergonhando totalmente de não contribuir para algo humano e social por meio do escrever.
É que não se trata de querer, é questão de não poder. Do que me envergonho, sim, é de não “fazer”, de
não contribuir com ações. (Se bem que a luta pela justiça leva à política, e eu ignorantemente me
perderia nos meandros dela.) Disso me envergonharei sempre. E nem sequer pretendo me penitenciar.
Não quero, por meios indiretos e escusos, conseguir de mim a minha absolvição. Disso quero continuar
envergonhada. Mas, de escrever o que escrevo, não me envergonho: sinto que, se eu me
envergonhasse, estaria pecando por orgulho.
 
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2211834
629) 
630) 
631) 
A frase abaixo (retirada do texto) que pode ser modificada para a voz passiva, é:
a) Aproveitei a crista da onda;
b) O sentimento de justiça nunca foi procura em mim;
c) Se bem que a luta pela justiça leva à política;
d) ainda que a incapacidade me doa;
e) em Recife os mocambos foram a primeira verdade para mim.
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FGV - ES (SEMSA Manaus)/Pref Manaus/Administrador Geral/2022
Língua Portuguesa (Português) - Vozes (voz passiva e voz ativa)
Assinale a frase que se apresenta integralmente na voz ativa.
a) Bebendo-se um pouco de vinho, a inteligência se rejuvenesce.
b) Quem comer do fruto da árvore da sabedoria sempre é arrojado de algum paraíso.
c) A indigestão é encarregada por Deus de pregar a moral do estômago.
d) A uísque dado não se olha o selo.
e) Conte as calorias de tudo o que você come e em um mês seu cérebro terá emagrecido uns dez
quilos.
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FGV - Of Prom (MPE SP)/MPE SP/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Entre as marcas de textualidade está a coerência.
Assinale a frase abaixo que mostra incoerência na expressão utilizada.
a) O jogo não saiu do 0 X 0.
b) O beque foi o autor de um gol contra.
c) O gol do Vasco da Gama foi feito nos descontos.
d) O jogador foi expulso sob vaias.
e) O atacante foi substituído logo ao início do segundo tempo.
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FGV - Prof (Pref SP)/Pref SP/Ensino Fundamental II e Médio/Português/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2064361
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2375996
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2363843632) 
A educação no Brasil precisa ser vista como um problema social, a fim de que as suas deficiências
educacionais sejam enfrentadas através de técnicas sociais adequadas. Sem isso, a sociedade sofre as
consequências negativas de um ensino insatisfatório, sem ter para combatê-lo o necessário
comportamento coletivo organizado. “Não existe um mínimo de consenso, sequer, no reconhecimento
das necessidades educacionais prementes e na escolha das soluções que elas parecem impor de forma
inevitável.”
Esse é o teor de um artigo do sociólogo e professor da USP Florestan Fernandes (1920-1995) publicado
em 1960 na revista Comentário, do Rio de Janeiro. Intitulado A Educação como Problema Social, o artigo
é um exemplo da atualidade do pensamento de Florestan sobre um dos temas a que ele mais se dedicou
– a educação.
No artigo escrito há seis décadas, Florestan expõe problemas ainda presentes na educação brasileira. Um
deles se refere ao “alheamento” a que os professores foram relegados no País. “O mestre-escola
(professor de instrução primária) e o professor constituem a verdadeira mola-mestra de qualquer sistema
de ensino. Por maiores que sejam os progressos alcançados nas esferas da teoria da educação e da
reforma educacional, tudo não passará de letra morta se os resultados não se evidenciarem no campo do
trabalho do mestre-escola e do professor”, defende o sociólogo. Apesar de sua importância fundamental,
continua Florestan, os professores foram convertidos numa espécie de “formiga-operária”, da qual se
espera apenas uma produção estereotipada, obtida por vias rotineiras. “Enquanto perdurar essa situação,
será impossível imprimir novos rumos à educação brasileira. Haverá sempre um abismo intransponível
entre os objetivos educacionais, definidos pela teoria pedagógica posta em prática através das reformas
do ensino, e os processos pedagógicos reais.”
 
A educação no Brasil precisa ser vista como um problema social, a fim de que as suas deficiências
educacionais sejam enfrentadas através de técnicas sociais adequadas. Sem isso, a sociedade sofre
as consequências negativas de um ensino insatisfatório, sem ter para combatê-lo o necessário
comportamento coletivo organizado. “Não existe um mínimo de consenso, sequer, no
reconhecimento das necessidades educacionais prementes e na escolha das soluções que elas
parecem impor de forma inevitável.”
Esse é o teor de um artigo do sociólogo e professor da USP Florestan Fernandes.
Nesse segmento do texto há um conjunto de termos que estabelecem coesão com termos anteriores.
Assinale a opção que apresenta o termo destacado que tem seu antecedente indicado de forma correta.
a) suas: problema social.
b) isso: todo o primeiro período.
c) lo: o problema social.
d) que: necessidades educacionais.
e) elas: soluções.
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FGV - AFRFB/SRFB/Geral/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Sabemos todos que a repetição de palavras idênticas num texto é um problema sempre corrigido
pelos professores de redação.
 
Assinale a frase abaixo em que a repetição de palavras idênticas não é identificada como um problema
de escrita.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2346573
633) 
634) 
635) 
a) O ruim de ser incluído entre os ricos é viver com os ricos.
b) Como a maior parte dos ricos, o principal uso da riqueza consiste na exibição da riqueza.
c) Um idiota pobre é um idiota. Um idiota rico é um rico.
d) Ame teu vizinho, mas não derrube a cerca do teu vizinho.
e) O que a Câmara faz, faz a Câmara.
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FGV - ACE (TCE ES)/TCE ES/Auditoria Governamental/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Entre as frases abaixo, aquela que mostra uma estruturação coerente, sem qualquer contradição
lógica, é:
a) Serviço de emergência disponível só com 24 horas de antecedência;
b) Eu mataria por um prêmio Nobel da paz;
c) Eu caminho devagar, mas nunca caminho para trás;
d) Pontualidade é a coincidência de duas pessoas chegarem com o mesmo atraso;
e) Eu não sei o que quero fazer de minha vida, mas eu o farei.
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FGV - Prof (J Guararapes)/Pref J Guararapes/Brailista/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
As opções a seguir apresentam cinco frases cujo tema é o futebol. Assinale a opção em que a frase
faz intertextualidade com um ditado popular. 
a) A grande área é o cemitério dos árbitros.
b) Se concentração ganhasse jogo, o time do presídio era sempre campeão.
c) Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola.
d) O melhor lugar para se defender é na grande área – do adversário.
e) O juiz de futebol é o único ladrão que rouba e sai protegido pela polícia.
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FGV - AT (AGENERSA)/AGENERSA/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Assinale a opção que apresenta a frase que mostra ilogicidade.
a) Se as criaturas humanas tivessem sensibilidade, jamais ririam dos humoristas.
b) Acredito na igualdade para todos, exceto repórteres e fotógrafos.
c) Para os piratas não há ventos contrários, quando se trata de roubar e saquear.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2336582
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2534678
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2371155
636) 
d) De nada vale uma profissão que não dá de comer a quem a exerce.
e) O gênio é o fruto de uma longa experiência.
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FGV - Tec (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Texto 2
 
Cidade sã, mente sã?
Por Carlos Leite, Hermano Tavares e Paulo Saldiva
 
As cidades surgiram da necessidade de sobrevivência da espécie humana. Em regiões onde o modo de
vida de nossos antepassados caçadores/coletores não era possível, tornou-se imperioso obter alimentos
por meio de técnicas agropecuárias. O aumento da produção de nutrientes permitiu o crescimento e a
fixação da população humana em cidades.
 
[...]
 
Porém, junto com as aglomerações vieram o saneamento precário e a proliferação de patógenos que
trouxeram consigo o adoecimento. Talvez seja válido dizer que Logos e Páthos caminham de braços
dados pelas ruas das cidades mundo afora.
 
[...]
 
Nesse contexto, a cidade é o resultado de uma complexa interação entre governança, ambientes urbanos
físicos, sociais e econômicos, tendo como protagonista a biologia dos seus habitantes. De fato,
segmentos populacionais menos privilegiados, que ocupam, em sua maioria, as periferias urbanas,
combinam um ambiente mais hostil (moradia precária, mau saneamento, maior exposição à poluição do
ar e risco de doenças infecciosas) com mais comorbidades, deficiência nutricional, menor acesso à
informação, à educação e, sem dúvida, à saúde em si – não apenas física como também mental. [...]
 
No Brasil, as doenças mentais são o terceiro maior conjunto de morbidades a pesar na sociedade [...].
Um estudo epidemiológico conduzido na região metropolitana de São Paulo mostra que
aproximadamente 40% da população urbana preencheu critérios para ao menos um diagnóstico
psiquiátrico ao longo da vida [...]. Exposição ao ambiente urbano e privação social foram associados
como fatores de risco para todas as condições mentais [...]
 
Nas favelas, outra questão que se impõe é a da violência urbana. Um estudo epidemiológico sobre o
tema mostrou elevada exposição da população a eventos traumáticos (86%), dos quais 11%
apresentariam risco para desenvolvimento de um transtorno do estresse pós-traumático (TEPT), sendo
que as mulheres teriam um risco três vezes maior do que homens nesse aspecto. Chama atenção noestudo, o fato de que 35% dos casos identificados de TEPT foram desencadeados pela perda inesperada
de um ente querido e 40% devido à violência interpessoal.
 
Um outro estudo de natureza qualitativa soma a esse panorama, já desolador, o elemento da coerção
social. Em muitas dessas comunidades, o poder do arbítrio e o uso da violência como instrumento de
controle social, funções atribuídas ao Estado, são complementados – quando não completamente
substituídos – pelas sociedades dedicadas ao tráfico de drogas e o crime organizado. [...] Em uma
complementaridade pungente ao relato mais técnico do levantamento epidemiológico, o estudo
qualitativo dá voz ao sofrimento principalmente de mães, esposas e cuidadoras em geral [...]
 
Contudo, o ambiente urbano desafia a saúde mental para além dos seus aspectos sociais, envolvendo
questões físicas e materiais como a poluição ambiental e sonora; o espraiamento das cidades e a
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2551451
637) 
necessidade de longos períodos de deslocamento de casa para o trabalho e vice-versa; e, ainda, a
progressiva substituição da paisagem natural pela chamada “selva de concreto”. No caso dos longos
deslocamentos diários casa-trabalho-casa, eles podem ser agravados quando, por força da baixa
remuneração, a população mais vulnerável tem que assumir dois ou mais empregos para garantir uma
renda condizente. Isso se traduzirá em mais horas de afastamento do domicílio, da família e dos filhos,
com maior sofrimento para mulheres e crianças. Os pequenos, necessitados de uma presença parental
mais efetiva, crescerão no ambiente adverso, com pouca supervisão, disso resultando, entre outros
problemas, um reduzido aproveitamento escolar, evasão e baixa qualificação – perpetuando assim tal
ciclo negativo. A evolução dos transtornos mentais reforça a percepção da relevância do amparo à
infância como o meio mais efetivo de prevenção desses males. Metade desses transtornos identificados
em adultos tiveram seu início antes dos 15 anos de idade – e a maioria começa antes dos 20 anos. [...]
 
[...]
 
Nesse sentido, os programas do urbanismo social podem ser instrumento poderoso. [...] Consagrado em
Medellín, [...] o urbanismo social é um modelo que pode e deve ganhar maior robustez nas cidades. Ou
seja, urge otimizar as valiosas metodologias do urbanismo social para além de seus focos essenciais –
urbanização do território, promoção de infraestruturas urbanas, habitação social, equipamentos e
serviços públicos, mobilidade etc. [...] Sabe-se que não são apenas as intervenções físicas que
transformam o território, mas o tecido social de confiança, com articulação comunitária construída na
vida coletiva e no exercício cidadão. Não à toa, o sucesso de Medellín em grande parte se deve à
promoção, desde o início do processo, dos espaços públicos e dos grandes equipamentos públicos onde a
vida comunitária é valorizada.
 
[...]
 
Melhorar as condições de vida dos habitantes das favelas de modo integral, considerando sempre os
aspectos sociais coletivos que impõem diversos tipos de sofrimentos mentais individuais, e ampliar o
direito à cidade é também promover o direito à saúde mental. Assim, reciclando a célebre citação do
poeta italiano Juvenal, que no século I já pedia uma mente sã em um corpo são, cabe-nos trabalhar para
promover um ambiente são de modo que mentes-corpos periféricos tenham mais condições de saúde.
 
Disponível em https://piaui.folha.uol.com.br/cidade-sa-mente-sa/
 
Ao estabelecer um diálogo com um texto cronologicamente anterior, o título do texto 2 ilustra o
fenômeno da intertextualidade.
 
Por meio dessa referência intertextual, o título do texto 2:
a) reafirma a ideia do texto com o qual dialoga;
b) amplia a ideia do texto com o qual dialoga;
c) refuta a ideia do texto com o qual dialoga;
d) desqualifica a ideia do texto com o qual dialoga;
e) questiona a ideia do texto com o qual dialoga.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2373366
FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Os textos usados na prova de Língua Portuguesa podem conter uma abordagem sociológica que
não necessariamente reflete o tratamento dado pelo ordenamento jurídico quanto ao tema da segurança
pública.
 
Atenção: o texto a seguir refere-se a próxima questão.
 
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2373366
638) 
639) 
“A segurança pública, de forma conceitual, é uma atividade que deve ser prestada pelos órgãos estatais
e pela comunidade como um todo que visa proteger a cidadania, de forma a prevenir e controlar atos de
criminalidade. Sendo que essa prestação efetiva garante o exercício pleno da cidadania nos limites da lei.
Dada a importância constitucional desse serviço é que se conclui que o mesmo não pode ser executado
de qualquer forma e sim de modo satisfatório, pois, quando não o é, a sociedade fica sujeita a diversos
tipos de violência em diversas proporções, em que bens jurídicos como o patrimônio e a vida são
gravemente violados. Por conseguinte, instituindo-se um caos de agressividade.”
(Jus.com.br / 28-07-2015)
 
“Dada a importância constitucional desse serviço é que se conclui que o mesmo não pode ser executado
de qualquer forma e sim de modo satisfatório, pois, quando não o é, a sociedade fica sujeita a diversos
tipos de violência”; nesse segmento do texto, o pronome “o” sublinhado substitui um termo anterior, que
é:
a) o mesmo.
b) executado de qualquer forma.
c) executado de modo satisfatório.
d) importância constitucional.
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FGV - AJ (TJ RN)/TJ RN/Administrativa/Contabilidade/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Entre as opções abaixo há um termo destacado cujo referente se encontra após a sua enunciação,
exemplificando o que se chama de “catáfora”; a opção em que isso ocorre, é:
a) Todos aqueles que os citam são admiradores dos ministros;
b) O quadro, ele foi adquirido ontem;
c) Choveu muito e isso não surpreende mais;
d) Não vi o buraco onde caíram os óculos;
e) A semana em que ele chegou foi no início do mês.
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FGV - Tec B (BANESTES)/BANESTES/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Observe a frase seguinte: “É natural que os franceses considerem suas trufas as melhores, com
uma teimosia própria dos compatriotas de Charles de Gaulle. Todo aquele versado na matéria sabe que o
tartufo branco italiano, natural do país, é muito superior àquelas”.
 
Nessa frase, dois termos que mantêm relações de coesão, são
a) teimosia / matéria.
b) àquelas / compatriotas.
c) franceses / compatriotas de Charles de Gaulle.
d) país / franceses.
e) natural / aquele.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2459226
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2356891
640) 
641) 
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FGV - Ag Adm (Niterói)/Pref Niterói/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
“Aqueles que esquecem o bem e o mal e buscam apenas conhecer os fatos têm mais probabilidade
de realizar o bem do que aqueles que veem o mundo pela lente distorcida de seus próprios desejos.”
 
Segundo a ordem de aparecimento na frase, assinale o termo que não estabelece coesão com nenhum
termo anterior.
a) que
b) realizar
c) o bem
d) que
e) seus
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FGV - Cabo (PM SP)/PM SP/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Atenção: o texto a seguir refere-se próxima questão.
 
“Dessa forma, são apresentados os aspectos que envolvem esse serviço público, como o trabalho da
polícia e o sistema das prisões. Além disso, é evidenciada a política brasileiraque se torna um empecilho
à garantia de uma sociedade mais segura. É importante ressaltar que nesse trabalho será evidenciada a
violência que tem como praticantes agentes que delinquem reiteradamente e que são réus de diversos
processos penais.”
 
“Dessa forma, são apresentados os aspectos que envolvem esse serviço público, como o trabalho da
polícia e o sistema das prisões. Além disso, é evidenciada a política brasileira que se torna um empecilho
à garantia de uma sociedade mais segura. É importante ressaltar que nesse trabalho será evidenciada a
violência que tem como praticantes agentes que delinquem reiteradamente e que são réus de diversos
processos penais.”
 
Assinale a opção que apresenta corretamente o sentido de uma dessas palavras ou expressões do texto.
a) Dessa forma / modo.
b) como / comparação.
c) além disso / lugar.
d) mais / quantidade.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Tecnologia da Informação/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424481
642) 
643) 
644) 
Os pronomes demonstrativos podem assegurar a retomada de um antecedente e permitem, em
alguns casos, evitar-se a ambiguidade, quando há hesitação entre dois antecedentes possíveis.
A frase abaixo em que o emprego dos demonstrativos está perfeitamente adequado, é:
a) O comportamento das crianças e dos adolescentes, no que concerne à violência, nada mais é do
que o reflexo do modelo apresentado pelos adultos. Se estes não gostassem de ver cenas violentas, a
mídia não ofereceria àqueles uma tão grande variedade delas;
b) Quanto maior é o poder, tanto mais perigoso é a tirania; entre este e aquele há um abismo;
c) Essa é uma verdade incontestável: matar o elefante é fácil, difícil é remover o cadáver;
d) Toda nação que se preza não abre mão de três pontos: orgulho nacional, esperança coletiva e
moeda estável; entre esta e aquelas há uma diferença de grau;
e) Estes livros que trazes nas mãos de nada servirão se não os tiveres lido antes.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2424847
FGV - TecPro (PGM Niterói)/Pref Niterói/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
A repetição de palavras é um problema bastante combatido pelos professores de redação; a frase
abaixo em que, para evitar a repetição do termo sublinhado, foi empregado um processo diferente do
das demais frases é:
a) Cabral chegou ao Brasil em abril de 1500 e logo o descobridor de nosso país se deu conta da
importância da descoberta;
b) A explosão despertou os moradores que ficaram bastante impressionados pelo estrondo;
c) O barco era muito pequeno e, segundo os passageiros, a embarcação não tinha como resistir à
tempestade;
d) O conflito entre os dois países deve ser evitado, pois a guerra é prejudicial mesmo para quem a
vence;
e) Os ex-ministros reagiram às acusações do juiz, assim como as demais autoridades.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2552825
FGV - Ana (DPE RS)/DPE RS/Administrativa/Administração/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Observe o texto a seguir.
 
“Durante anos, nos Estados Unidos, houve alertas contra os perigos da obesidade. Para satisfazer as
necessidades daqueles que cuidam da linha de maneira draconiana, os fabricantes de alimentos lotaram
as prateleiras dos supermercados de produtos com baixa ou nenhuma gordura. Entretanto, nos dias
atuais, alguns estudos apontam exatamente esses alimentos como causa da obesidade americana. Como
esses alimentos não trazem saciedade aos consumidores, isso os leva a comer mais. Daí que as pessoas
sejam levadas a consumir um pacote inteiro de batatas fritas com baixa ou nenhuma gordura enquanto
teria comido somente metade de um pacote de fritas clássicas.”
 
A conclusão mais coerente para esse parágrafo é:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424847
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2552825
645) 
646) 
647) 
a) evitar os produtos com 0% de gordura, mas privilegiar os naturais;
b) as batatas fritas, com gordura ou não, são prejudiciais para a saúde;
c) a chave para manter a linha é evitar comer de maneira compulsiva;
d) comeremos menos se a comida não for com baixa ou nenhuma gordura;
e) a comida industrializada deveria ser retirada dos supermercados.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2266048
FGV - AFRE MG/SEF MG/Auditoria e Fiscalização/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
A frase “Dada a causa, a natureza produz o efeito no modo mais breve em que pode ser
produzido” mostra uma relação de causa e efeito.
Assinale a opção que apresenta a mesma relação entre seus componentes.
a) O mundo é como um camponês embriagado; basta ajudá-lo a montar sobre a sela de um lado
para ele cair do outro logo em seguida.
b) É praticamente impossível olhar para um pinguim e sentir raiva.
c) Sempre que alguém quer esgotar um assunto, esgota a paciência do leitor.
d) Cuidado ao ler livros sobre saúde, pois você pode morrer de um erro de impressão.
e) Quando as mulheres erram, os homens vão atrás.
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FGV - Ana (PGM Niterói)/Pref Niterói/Contábil/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Em todas as frases abaixo há a supressão intencional de um ou mais vocábulos (elipse), que
podem ser inferidos pelos vocábulos restantes.
A frase abaixo que se mostra completa, sem qualquer elipse, é:
a) Domar o tempo não é matá-lo, é vivê-lo;
b) Um dia, ora é mãe, ora é madrasta;
c) Impossível mudar o passado;
d) As memórias de amanhã dependem de sua atitude hoje;
e) A economia só resolve um problema antigo, gerando dois ou mais, novos
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FGV - TecPro (PGM Niterói)/Pref Niterói/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
Uma das marcas da textualidade é a coesão, que estabelece ligações formais entre elementos de
um texto. O referente do pronome sublinhado está corretamente identificado em:
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2266048
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424383
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2424838
648) 
649) 
a) Além disso, um autor pode escrever um prefácio tão longo quanto desejar, que o público
continuará a dirigir-lhe as mesmas cobranças que ele havia procurado afastar / público;
b) Quem escreve uma antologia escreve sempre um prefácio em que declara o critério adotado /
antologia;
c) Este prefácio, apesar de interessante, inútil. Alguns dados. Nem todos. Sem conclusões. Para
quem me aceita são inúteis ambos / dados e conclusões;
d) Por isso, os mais espertos costumam agora deixar de lado o prefácio, e os comodistas o fazem
porque um bom prefácio é mais difícil que o livro / prefácio;
e) Não importa qual fosse o livro que eu estivesse lendo, adquiri o hábito de anotar por escrito
sentenças isoladas ou passagens curtas que me parecessem dignas de atenção / passagens curtas.
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FGV - FTE (SEFAZ MT)/SEFAZ MT/2023
Língua Portuguesa (Português) - Coerência. Coesão (Anáfora, Catáfora, Uso dos
Conectores - Pronomes relativos, Conjunções etc)
“Esta, acreditamos, é a grande característica da nossa era. Pela nossa habilidade em mecânica, o
que se passou foi que na administração das coisas externas nós superamos todas as outras eras;
mas em tudo o que diz respeito à pura natureza moral, na verdadeira dignidade da alma e do
caráter, nós somos talvez inferiores à maioria das eras civilizadas [....] Os homens

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