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Conteudista: Prof.ª M.ª Thaís Brienza Revisão Textual: Esp. Pérola Damasceno Objetivo da Unidade: Conhecer as funções e as características dos lipídeos. 📄 Material Teórico 📄 Material Complementar 📄 Referências Lipídeos Introdução Os lipídeos são moléculas com características particular que os diferencia das demais biomoléculas já estudadas. Nesta Unidade, vamos abordar essas características e estudar a estrutura e os principais lipídeos e seus derivados. Os lipídeos compõem um grupo de substâncias com diferentes estruturas químicas e funções, porém, com uma característica comum: a insolubilidade em água. Existem lipídeos de armazenamento de energia, tais como os óleos e as gorduras; lipídeos estruturais, tais como os fosfolipídeos; e ainda lipídeos que atuam como cofatores enzimáticos, transportadores de elétrons, pigmentos fotossensíveis, entre outras funções (NELSON; COX, 2014). Conceitos e Funções Lipídeos são substâncias orgânicas encontradas em todos os tecidos, caracterizadas pela insolubilidade em água e solubilidade em solventes orgânicos. Apresentam uma característica hidrofóbica, porque são formados, quimicamente, por ácidos graxos que têm extensas cadeias formadas por átomos de carbono (C) e hidrogênio (H). Os lipídeos são compostos altamente energéticos e, por isso, são armazenados em células específicas: os adipócitos, no tecido adiposo, sendo uma importante fonte de energia para o nosso corpo. Além disso, os lipídeos formam uma barreira hidrofóbica que permite a separação do conteúdo aquoso das células e estruturas subcelulares. Atuam, também, como isolantes mecânicos contra choques e impactos e isolantes térmicos (BELLÉ, 2014). 1 / 3 📄 Material Teórico Ao contrário das outras biomoléculas, como as proteínas, que formam polímeros, os lipídeos não formam cadeias poliméricas. Porém, podem se combinar com outras classes de compostos. Alguns exemplos são: lipoproteínas e os glicolipídeos. As principais funções dos lipídeos são: servir de alimento e armazenamento de energia; atuar como sinalizadores ou mensageiros químicos em diversas vias biológicas de transmissão de sinais; e participar das estruturas fundamentais das membranas plasmáticas. Os lipídeos de armazenamento e os de membrana correspondem a 85% dos presentes no organismo humano e são considerados lipídeos passivos. O restante dos lipídeos é considerado ativo e se divide em: Ácidos Graxos Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos, derivados de hidrocarbonetos e as suas cadeias podem conter de 4 a 36 átomos de carbonos. A porção carboxílica é a parte polar da molécula (Figura 1) Sinalizadores intercelulares: são lipídeos que regulam a estrutura e o metabolismo da célula. Os esfingolipídeos de membrana também atuam como sinalizadores, tendo importante ação na regulação da divisão celular, diferenciação, migração e até na apoptose – morte programada. Os eicosanoides – prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos – estão envolvidos na reprodução celular, inflamação, febre e dor em processos patológicos (NELSON; COX, 2014); Precursores de hormônios: a vitamina D3, lipossolúvel, conhecida também como colecalciferol, é uma precursora para a síntese de 1,25-di-hidroxivitamina – calcitriol, forma ativa da vitamina D que regula a absorção de cálcios no intestino e níveis nos rins e ossos. A vitamina A, igualmente lipossolúvel, é uma precursora ao ácido retinoico, importante regulador no desenvolvimento do tecido epitelial, inclusive a pele (NELSON; COX, 2014); Agentes antioxidantes: tocoferóis são substâncias agrupadas como Vitamina E, sendo lipídeos e exercendo importante ação antioxidante, pois se ligam a formas reativas de radicais de oxigênio e outros radicais livres, inativando-os e impedindo danos que possam causar fragilidade à membrana (NELSON; COX, 2014). e a cadeia hidrocarbônica, a parte apolar (NELSON; COX, 2014). Figura 1 – Estrutura química do ácido graxo – parte polar é a porção carboxílica e a parte apolar é a cadeia hidrocarbônica Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura química do ácido graxo. Sobre fundo branco. À esquerda da imagem, no retângulo azul, parte polar representado pela porção carboxílica, e a parte apolar, à direita, representando a cadeia hidrocarbônica. Fim da descrição. A cadeia hidrocarbônica pode ser classificada em saturada ou insaturada, contendo uma ou mais duplas ligações, que normalmente não é ramificada: Saturados: possuem cadeia carbônica saturada, ou seja, ácidos graxos sem duplas ligações entre os carbonos (Figura 2); Insaturados: possuem cadeia carbônica insaturada, ou seja, com duplas ligações entre os carbonos. São divididos em ácidos graxos monoinsaturados, quando apresentam apenas uma ligação dupla; e ácidos graxos poli-insaturados, com duas ou mais ligações duplas (Figura 2). Eles ainda podem ter ramificações na cadeia, e os de maior frequência apresentam número par de átomos de carbono, em geral, de 12 a 18 carbonos. É rara a ocorrência natural de ácidos graxos com número ímpar de carbonos (BELLÉ, 2014). Figura 2 – Estrutura química e nomenclatura dos ácidos graxos saturado e insaturado Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura química e nomenclatura dos ácidos graxos saturado e insaturado. Sobre o fundo branco. Representação de duas moléculas de ácidos graxos. A molécula de cima, com a cadeia saturada; a molécula debaixo, com a cadeia insaturada, na configuração cis. Fim da descrição. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE A nomenclatura básica dos ácidos graxos não ramificados especifica os números de carbonos e de ligações duplas, separados por dois pontos. Por exemplo, o ácido palmítico saturado com 16 carbonos é abreviado como 16:0 e o ácido oleico com 18 carbonos e uma ligação dupla é 18:1. A posição da dupla ligação é determinada em relação ao carbono carboxílico, que é identificado como carbono 1, pelos números sobrescritos ao ∆ (delta) como, por exemplo, um ácido graxo com 14 carbonos e uma dupla ligação entre C7 e C8, descrito como 14:1 (∆7) (NELSON; COX, 2014). Os ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, poli-insaturados, são de extrema importância para a nutrição humana, pois atuam como precursores para outros ácidos graxos fundamentais ao funcionamento celular, tais como os ácidos eicosapentaenoico e docosaexaenoico. Eles são considerados ácidos graxos essenciais, afinal, devem ser obtidos por meio da dieta, já que não são sintetizados pelo organismo humano; estão envolvidos na formação, no desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina, na transferência de oxigênio atmosférico ao plasma sanguíneo, síntese de hemoglobina e divisão celular (MARTIN, 2006). Existe uma nomenclatura alternativa para esses ácidos graxos que se dão pela posição da dupla ligação a partir do primeiro grupo metil (CH3-), ou carbono mais distante do grupo carboxílico, denominado carbono ômega (ω), identificado como 1. Assim, os ácidos graxos poli-insaturados com uma ligação dupla entre C-3 e C-4 são chamados de ácidos graxos ômega-3 (ω-3), sendo o Leitura Classificação das Cadeias Carbônicas https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/classificacao-das-cadeias-carbonicas.htm mais comum o ácido α-linolênico, enquanto aqueles com dupla ligação entre C-6 e C-7 são ácidos graxos ômega-6 (ω6), sendo o ácido linoleico o principal (NELSON; COX, 2014). As propriedades físicas dos ácidos graxos e o ponto de fusão estão relacionados à característica das cadeias carbônicas como comprimento e grau de instauração. Comumente são insolúveis em água, de modo que quanto maior a cadeia e menos ligações duplas presentes, mais apolar será o ácido graxo. Ácidos graxos de cadeia curta têm pequena solubilidade em água devido ao grupo ácido carboxílico; já ácidos graxos saturados de 12 a 24 carbonos têm consistência de cera ou gordura, sólidos à temperatura ambiente; enquanto que os ácidos graxos insaturados de mesmo comprimentosão líquidos ou oleosos (NELSON; COX, 2014). A diferença nas cadeias carbônicas dos ácidos graxos saturados e insaturados também influencia nas concentrações de lipídeos no sangue, dado que os ácidos graxos saturados aumentam os níveis de “colesterol ruim” (LDL) e, consequentemente, aumentam o risco de doenças cardiovasculares; já os ácidos graxos insaturados tendem a diminuir os níveis de colesterol total e LDL (NELSON; COX, 2014). O ácido graxo essencial ômega-3, presente em óleos de peixe, contribui para a diminuição dos valores de triacilgliceróis no plasma quando comparado ao ômega-6, este presente nos óleos vegetais. Os ácidos graxos insaturados podem existir na configuração cis e trans, definidos pela posição dos hidrogênios na ligação dupla, de modo que quando os hidrogênios estão quimicamente do mesmo lado, ficam em posição cis; e quando se apresentam em lados opostos, a posição se torna trans (Figura 3) (RIBEIRO et al., 2007). Figura 3 – Estrutura química dos ácidos graxos cis e trans Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura química dos ácidos graxos cis e trans. Sobre o fundo branco. Representação de duas moléculas de ácido graxo. A molécula de cima, no formato trans; a molécula debaixo, no formato cis. Fim da descrição. Os isômeros trans possuem características físicas diferentes dos ácidos graxos cis, comumente apresentando ponto de fusão mais elevado, sendo considerados intermediários entre um ácido graxo saturado e um ácido graxo insaturado; comportam-se biologicamente também como ácidos graxos saturados, ou seja, contribuem para a elevação dos níveis de triacilgliceróis e de colesterol LDL, além da diminuição nos níveis de HDL, aumentando a resposta inflamatória do corpo – fatores de risco para doenças cardiovasculares (NELSON; COX, 2014; RIBEIRO et al., 2007). Os ácidos graxos trans são raros na natureza e comumente são formados a partir do processo comercial de hidrogenação parcial, que converte muitas das ligações duplas cis em ligações trans (NELSON; COX, 2014). Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Triglicerídeos Conhecidos também como triacilgliceróis ou triglicérides, são os lipídeos mais simples e a principal forma de depósito de energia, formados a partir dos ácidos graxos por uma reação de esterificação; são compostos por um glicerol ligado a três ácidos graxos. Os ácidos graxos livres são uma importante fonte de energia para muitos tecidos, porém, a principal forma de armazenamento é como ésteres de glicerol. Esses ésteres podem ser Leitura Isomeria Geométrica ou Cis-Trans Glicerol: • Ácido Graxo 1; • Ácido Graxo 2; • Ácido Graxo 3. https://brasilescola.uol.com.br/quimica/isomeria-geometrica-ou-cis-trans.htm acilgliceróis, diacilgliceróis e triacilgliceróis, por conter uma, duas ou três moléculas de ácidos graxos esterificadas ao glicerol, respectivamente (BELLÉ, 2014). Podem ser triacilgliceróis simples, quando contêm apenas um tipo de ácido graxo; ou triacilgliceróis mistos (os mais comuns), formados por dois ou três diferentes tipos de ácidos graxos (BELLÉ, 2014). Os triglicerídeos são compostos estritamente insolúveis em água em virtude da ligação das hidroxilas do glicerol com o grupo carboxila dos ácidos graxos, que os torna apolares. São o principal modo de armazenamento e transporte de ácidos graxos, os principais constituintes dos lipídeos da dieta e, como fonte de energia, os triglicerídeos têm vantagens em relação ao glicogênio. São armazenados na forma de gotícula no citoplasma dos adipócitos, que contêm lipases, enzimas responsáveis pela “quebra” desses compostos, liberando os ácidos graxos para a produção de energia, quando necessário (NELSON; COX, 2014). No tecido adiposo da pele, além da função energética, os triglicerídeos ali encontrados atuam como isolantes térmicos, prevenindo a perda de calor e também auxiliam a proteção contra traumas mecânicos. Lipídeos Estruturais de Membranas As membranas biológicas são também conhecidas como bicamadas lipídicas por serem formadas por duas camadas de lipídeos com importante função no transporte e na regulação de transporte de substâncias. Quimicamente, os lipídeos de membrana são considerados anfipáticos, pois possuem uma região polar, esta identificada como cabeça (hidrofílica), com afinidade pela água; e uma região apolar, a cauda, insolúvel em água (hidrofóbica), como demonstrado na Figura 4 (BELLÉ, 2014). Figura 4 – Estrutura dos lipídeos de membrana Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura dos lipídeos de membrana. Sobre fundo branco. Na parte superior da imagem, círculo vermelho representando a cabeça polar hidrofílica. Abaixo, duas moléculas de ácido graxo representando a cauda apolar, hidrofóbica. Fim da descrição. Os principais representantes desse grupo são os fosfolipídeos, nos quais a cabeça polar está associada à cauda por uma ligação fosfodiéster. Nas membranas (Figura 5), eles são componentes funcionais e estruturais, porém são encontrados também em fluídos corporais. Os fosfolipídeos são divididos em dois grupos e o que os diferencia um do outro é a presença do glicerol ou da esfingosina: Glicerofosfolipídeos: São lipídios de membrana formados por duas moléculas de ácidos graxos esterificados às duas primeiras hidroxilas do glicerol e por um grupo fosfato ligado à terceira hidroxila. Ao contrário dos triglicerídeos, os glicerofosfolipídeos têm uma região polar formada pelo grupo fosfato e seus substituintes. Uma vez que os ácidos graxos que o compõem podem ser de qualquer tipo, um mesmo fosfolipídio pode ter moléculas distintas; Muitas destas moléculas foram identificadas como sinalizadores celulares cruciais, envolvidas nos processos de regulação do crescimento celular, sobrevivência das células, sistema imune, integridade vascular e epitelial, sendo particularmente importantes nos processos inflamatórios e câncer. Nesse grupo, encontramos as ceramidas, que atuam como mensageiros intracelulares, moléculas reguladoras com papel essencial nas inflamações (NELSON; COX, 2014), fazendo parte de uma mistura de lipídeos produzidos pelas glândulas sebáceas, perfazendo 3% da composição do cabelo. São encontradas no bulbo capilar e formam um cimento intercelular, conferindo impermeabilidade e coesão da fibra capilar, garantindo flexibilidade e brilho, além de lubrificar (BELLÉ, 2014). Figura 5 – Estrutura química da membrana plasmática Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura química da membrana plasmática. Sobre fundo cinza. Ao centro, uma membrana plasmática em vermelho, com sua Esfingolipídeos: Os esfingolipídios são uma classe de lipídios de membrana formado por uma molécula de aminoálcool, esfingosina (de cadeia longa) ou um de seus derivados, um ácido graxo de cadeia longa e a cabeça polar unido por uma ligação glicosídica ou ligação fosfodiéster (BELLÉ, 2014). bicamada lipídica e estruturas: colesterol, glicolipídico, canais proteicos, proteínas transmembranares, fosfolipídeos, entre outros. Fim da descrição. Os esteróis desempenham diversas funções celulares e estão presentes na maioria das membranas celulares das células eucariotas, sendo o principal o colesterol (Figura 6), o principal esterol das células animais. A proporção do colesterol nas diferentes membranas é variável, o que determina propriedades como a fluidez e permeabilidade das membranas (BELLÉ, 2014). Esteróis são uma classe de lipídeos que partilham o motivo estrutural comum a todos os esteroides, uma estrutura tetracíclica com quatro anéis ligados entre si, três dos quais com seis carbonos e outro anel com cinco carbonos (núcleo esteroide) (Figura 6). São estruturas formadas por anéis carbônicos fusionados, com uma cabeça polar representada pela hidroxila e um corpo apolar (NELSON; COX, 2014). Além disso, os esteróis, em particular o colesterol, são precursores de uma variedade de compostoscom atividade biológica, tais como os hormônios esteroides (nomeadamente estrogênios e progesterona), vitamina D ou sais biliares (BELLÉ, 2014). Figura 6 – Estrutura química do colesterol Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da estrutura química do colesterol. Sobre o fundo cinza. Representação da molécula do colesterol, mostrando seus quatro anéis de carbono. Fim da descrição. O colesterol, no organismo humano, é transportado e armazenado na forma de ésteres de colesterol, e apenas 30% dele está na sua forma não esterificada no plasma. É um dos principais constituintes estruturais e regulador da fluidez das membranas celulares, nas quais se apresenta em sua forma livre. É encontrado em grande quantidade no fígado, na medula espinhal e no cérebro. Importante precursor de hormônios esteroides (Figura 7), como já mencionado, e dentre esses hormônios temos: O colesterol também é o precursor da vitamina D e dos ácidos biliares, forma pela qual é excretado no intestino. Nos alimentos, ele é encontrado principalmente, nas gorduras de origem animal. Compostos similares ao colesterol são o fitoesterol, encontrado em plantas e o ergosterol, em fungos (BELLÉ, 2014). Progesterona; Aldosterona; Corticosteróides; Estrógeno; Testosterona. Figura 7 – Cascata Hormonal Fonte: Adaptada de Wikimedia Commons #ParaTodosVerem: ilustração da Cascata Hormonal. Sobre o fundo branco. Representação da cascata do colesterol, sendo colesterol o precursor da cascata. Hormônios da cascata: pregnenolona > progesterona > aldosterona; 17-OH- pregnenolona > 17-OH-progesterona > cortisol; DHEA > androstenediona > estrona > estriol > estradiol; DHEA > androstenediol > testosterona > di- hidrotestosterona. Fim da descrição. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Nesta Unidade, você aprendeu a identificar a estrutura dos lipídeos, como são formados e viu que eles desenvolvem funções diferentes: estruturais, de armazenamento de energia no organismo; estudou alguns compostos derivados de lipídeos como mediadores inflamatórios, hormônios esteroides e vitamina D, além dos ácidos e sais biliares. Estes últimos são produtos de excreção do colesterol, porém desempenham uma função muito importante: solubilizam os lipídeos (gordura) vinda da alimentação e permite a sua absorção. Como são moléculas insolúveis em água (meio aquoso), vimos que os lipídeos podem se unir a outras biomoléculas, como as proteínas para serem transportados pelo sangue, formando as lipoproteínas, que os transportam até os tecidos, onde serão armazenados ou metabolizados. Leitura Colesterol: Será que Ele Realmente é um Vilão da Saúde? Por muitos anos, o colesterol foi denominado como um vilão para a saúde humana. Atualmente, muitos estudos demonstram a importância dessa molécula para a origem de hormônios essenciais do nosso organismo, como progesterona, cortisol, aldosterona, testosterona, estradiol, entre outros. https://dramarynalandim.com.br/colesterol-e-saude-e-realmente-um-vilao Colesterol Alto Aumenta Risco de Desenvolver Alzheimer Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Estudo Aponta Relação entre Colesterol e Doença de Alzheimer Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Leitura A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa multifatorial, caracterizada pelo acúmulo de placas formadas por peptídeos de beta- amiloide no cérebro. Como consequência, temos a perda da memória e demência, podendo levar à morte. Recentemente, estudos têm mostrado que níveis elevados de colesterol estão relacionados com o desenvolvimento da doença de Alzheimer. Isso porque o colesterol estimula a quebra da proteína precursora do amiloide, originando essas placas de peptídeos de beta-amiloide. Quer saber mais sobre esse assunto? Acesse os links a seguir. https://www.capesesp.com.br/colesterol-alto-aumenta-risco-de-desenvolver-alzheimer https://www.cnnbrasil.com.br/saude/estudo-aponta-relacao-entre-colesterol-e-a-doenca-de-alzheimer/ Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade: Vídeos Colesterol e Cascata Hormonal 2 / 3 📄 Material Complementar Colesterol e cascata HormonalColesterol e cascata Hormonal https://www.youtube.com/watch?v=bIEAFV4Qd9E Introdução aos Lipídeos e o que São Ácidos Graxos Leitura Ação das Vitaminas Antioxidantes na Prevenção do Envelhecimento Cutâneo Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Introdução aos Lipídios e o que são Ácidos GraxosIntrodução aos Lipídios e o que são Ácidos Graxos https://periodicos.ufn.edu.br/index.php/disciplinarumS/article/view/1067 https://www.youtube.com/watch?v=My8X-KwfZG4 Ácidos Graxos Poli-insaturados Ômega-3 e Ômega-6: Importância e Ocorrência em Alimentos. Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE Benefícios da Utilização da Vitamina a Tópica e Seus Derivados na Prevenção do Envelhecimento Cutâneo Clique no botão para conferir o conteúdo. ACESSE https://www.scielo.br/j/rn/a/RrbqXWrwyS3JHJMhRCQwJgv/ https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/3456 BELLÉ, L. P.; SANDRI, S. Bioquímica Aplicada. Reconhecimento e Caracterização de Biomoléculas. São Paulo: Saraiva, 2014. (e-book) MARTIN, C. A. et al. Ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 e ômega-6: importância e ocorrência em alimentos. Revista de Nutrição, Campinas, SP, v. 19, n. 6, 2006. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rn/a/RrbqXWrwyS3JHJMhRCQwJgv/>. Acesso em: 12/01/2023. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. RIBEIRO, A. P. B. et al. Interesterificação química: alternativa para obtenção de gorduras zero trans. Química Nova, v. 30, n. 5, 2007. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/qn/a/YZkyX6j8cVSVvrJBbyLNWRy/?lang=pt>. Acesso em: 12/01/2023. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, W. Fundamentos de Bioquímica: a vida em nível molecular. Porto Alegre, RS: Artmed, 2014. 3 / 3 📄 Referências
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