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Avaliação de Virologia – MARIANA MENDES ROVERE Perguntas: 1- Disserte sobre os componentes que estruturam a partícula viral. (Propriedades Gerais dos Vírus) 2- Explique de que forma ocorre o estabelecimento da infecção. Ou seja, comente os fatores necessários para que o vírus consiga gerar uma infecção no hospedeiro. (Patogênese nas Infecções Virais) 3- Classifique os tipos de hepatite de acordo com a via de transmissão e a capacidade de gerar doença crônica ou aguda. (hepatites virais) 4- Explique o mecanismo do vírus HIV na interação com as células-alvo e dê exemplos de terapias antivirais. (HIV/AIDS) 5- Comente sobre as principais arboviroses: Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Zika, evidenciando as similaridades e particularidades de cada uma e sintomas. (Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Zika) 6- Sobre herpes simples e varicela zoster, responda: (Herpes Simplex e Varicela Zoster) a) Comente sobre o vírus herpes 1 e 2, suas zonas de tropismo, o ciclo de replicação desses vírus e como ocorre a transmissão. b) Comente sobre a varicela zoster, seus sítios de infecção, transmissão, diferenciando-a da herpes simples. 7- O vírus Epstein-barr está relacionado a cânceres, como o carcinoma de nasofaringe, Linfoma de Burkitt e Doença de Hodgkin. Além disso, pode causar doenças em pessoa imunossuprimidas como Leucoplasia pilosa oral, Pneumoniteintersticial linfoide e Desordens linfoproliferativas. Em pessoas imunocompetentes, é o principal causador da mononucleose infecciosa, a chamada “doença do beijo” explique o porquê dessa fama e relacione o vírus com a mononucleose. (EBV – Mononucleose Infecciosa) 8- Comente sobre os tipos de vírus influenza, sua estrutura e mecanismo de infecção celular e descreva os sintomas da gripe. (Vírus respiratórios - Influenza) 1- Disserte sobre os componentes que estruturam a partícula viral. Capsídeo: É a capa de proteína que envolve diretamente o ácido nucleico . O capsídeo é formado por subunidades proteicas. Para o vírus reduzir o tamanho do seu genoma, são utilizadas poucas subunidades proteicas para formar o capsídeo, sendo elas repetidas por toda a estrutura e resultado em uma forma, que pode ser icosaédrica, helicoidal ou complexa. Envelope: Alguns vírus contám uma estrutura externa ao capsídeo, denominada envelope. O envelope é derivado das membranas celulares (portanto, a composição é fosfolipídica) e sua aquisição é realizada por um processo denominado brotamento. Alguns vírus, entre o envelope e o capsídeo, possuem proteínas matrizes. Ácido nucleico viral: A maioria dos genomas virais é composta de uma única cópia de cada gene (haploide), com exceção do genoma dos retrovírus, que apresentam duas cópias de cada gene (diploide). Os genomas virais podem ser de fita dupla, fita simples, circular ou linear. Além disso, podem apresentar genoma único (apenas uma fita) ou segmentado. Espículas virais: são glicoproteínas inseridas no envelope viral, com a função de reconhecer receptores celulares para que ocorra a interação com a célula hospedeira. 2- Explique de que forma ocorre o estabelecimento da infecção. Ou seja, comente os fatores necessários para que o vírus consiga gerar uma infecção no hospedeiro. É necessário que o inóculo viral seja suficiente para causar infecção. Isso porque os vírus podem sofrer interferência do meio ambiente, e dessa forma perder a virulência. Por isso, um inóculo mínimo é preciso para que partículas virais viáveis consigam infectar a célula. Além disso, é preciso que o sistema imune do hospedeiro não seja capaz de controlar aquela infecção, seja por uma deficiência imunológica ou através de estratégias do vírus para escapar da defesa do organismo hospedeiro. Ainda, para que a infecção seja bem-sucedida, o vírus deve encontrar uma célula suscetível, ou seja, precisa reconhecer os receptores celulares e permissiva, ou seja, deve possuir produtos intracelulares necessários para a replicação do vírus. 3- Classifique os tipos de hepatite de acordo com a via de transmissão e a capacidade de gerar doença crônica ou aguda. Os vírus que causam hepatite são muito diferentes entre si, são de famílias e gêneros diferentes, o que eles têm em comum é o tropismo pelo fígado e causam inflamação hepática. Os vírus da hepatite A e da hepatite E são de transmissão entérica (ou seja, pela vida fecal-oral) e causam hepatite aguda. Essas hepatites são comuns em regiões pobres, onde as condições sanitárias são precárias. Os vírus da hepatite B e C são transmitidos porr via parenteral e são os principais causadores virais de hepatite crônica, cirrose e carcinoma hepatocelular. O vírus da hepatite D não causa hepatite sozinho, mas pode intensificar o quadro se associado ao vírus da hepatite B, ou seja, é um vírus defectivo. Isso ocorre porque o virus da hepatite D não possui a informação genética para produzir proteínas de superfície, logo quem produz essas proteínas para ele é o vírus da hepatite D. A associação dos dois vírus causa um quadro severo. Os vírus da hepatite A e E: São os que provocam hepatite aguda. Na hepatite aguda, o organismo é capaz de eliminar o vírus completamente do organismo. O vírus se replica no fígado, seu ciclo é lítico, e então o vírus é eliminado nas fezes. A eliminação viral é maior no início dos sintomas e declina rapidamente. Logo depois dessa fase aguda, o vírus é eliminado no sangue juntamente com uma resposta imune que é montada contra ele, então o vírus é completamente eliminado e os sintomas acabam decaindo . São vírus não envelopados, pois, como a via de transmissão é fecal oral, o envelope seria desfeito no estômago (pois é de origem lipidica) e assim o vírus estaria desprotegido e perderia sua capacidade infecciosa. Os vírus da Hepatite B e C: São os que provocam hepatite crônica. Eles tem persistência de replicação viral. Numa infecção crônica o vírus não para de se replicar, eles estão constantemente se replicando no hepatócito. Porém essa taxa de replicação e dano hapático ocorre de maneira lenta, assim os sintomas são percebidos mais tardiamente. Eles podem gerar outros quadros graves, como cirroses e hepatocarcinomas. Nos virus agudos, eles entram e rompem os hepatócitos, danificam o fígado, mas depois o fígado se regenera. Com os virus crônicos, eles se replicam constantemente de forma mais lenta causando dano e isso pode evoluir para casos que vão além da morte celular, transformando a célula e causando um tumor. Então na doença crônica o organismo não elimina o vírus, dessa forma o dano hepático é constante e lento, o que pode, com o passar dos anos, causar consequências sérias para o hospedeiro. 4- Explique o mecanismo do vírus HIV na interação com as células-alvo e dê exemplos de terapias antivirais. O HIV é um retrovírus, ou seja, utiliza um molde de RNA para produzir DNA através de uma transcriptase reversa. Os retrovírus precisam integrar o DNA recém-formado no genoma do hospedeiro, para isso, o vírus possui uma enzima chamada INTEGRASE , que é específica dos retrovírus. Com isso, mesmo que o vírus seja eliminado, o genoma já está alterado. Ou seja, para curar esse indivíduo, é preciso eliminar todas as células que já estiveram em contato com o vírus, pois o genoma viral está integrado nelas. A glicoproteína 120 (gp de superfície) do vírus tem alta afinidade por cd4, que está expressa em linfócitos T helper, macrófagos, células dendríticas e células da microglia. Além dessa afinidade e ligação, o vírus precisa de mais estabilidade com a célula. Assim, o vírus se liga com receptores de quimiocinas nas células de defesa, principalmente os receptores CCR5 e CXCR4. Essa interação induz a uma mudança na gp 120, expondo a gp41, e permite que a gp 41 induza a fusão das membrnas e o vírus libera o genoma viral no citoplasma da célula. O CXCR4 e CCR5 estão presentes em linfócitos. Os monócitos, macrófagos e células dendríticas não possuem CXCR4, somente CCR5. Os macrófagos e as células dendríticas são as principais células presentes nas mucosas, que é a principal via de transmissãodo HIV. Tem uma necessidade, portanto, de o vírus utilizar CCR5 disponível para infectar essas células presentes nas mucosas. Se o vírus tiver qualquer dificuldade de usar o CCR5, não terá sucesso no estabelecimento da infecção. A maior parte da resposta humoral é contra a gp120 (molécula mais de superfície), que é o local do genoma em que há uma maior variação, por isso o vírus consegue mutar muito essa proteína. Terapia 1- Fármaco se liga ao peptídeo hidrofóbico ( gp 41), impede a fusão das membranas, inibindo, assim, a replicação. Porém esse tratamento é muito tóxico. 2- Há um medicamento que se liga ao CCR5 que impede que a gp 120 se ligue a ele, acabando com a funcionalidade do CCR5 3- Os principais medicamentos utilizados para o tratamento da aids são os inibidores da transcriptase reversa. Ao bloquear essa enzima, ela irá perder completamente a sua funcionalidade 4- a integrase é um alvo para fármacos que irão bloqueá-la. Assim, há o bloqueio da replicação, provocando a morte do vírus 5- Durante a etapa de brotamento, o vírus precisa sofrer ativação de uma protease para estar maduro e poder infectar. Alguns fármacos inibem essas proteases, sendo esses os mais eficazes na eliminação do vírus. Porém, são muito tóxicos. 5- Comente sobre as principais arboviroses: Dengue, Febre Amarela, Chikungunya e Zika, evidenciando as similaridades e particularidades de cada uma e sintomas. A dengue, zika e a febre amarela pertencem a uma mesma família, a flavividae. E também ao mesmo gênero, flavivírus. A chikungunya é da família togaviridae, e o gênero é o alfavírus. As arboviroses apresentam dois períodos diferentes: período intrínseco, que ocorre dentro do hospedeiro e o período extrínseco, que ocorre dentro do inseto. Febre amarela O vírus penetra pela pele, após inoculação pelo mosquito infectado e depois é replicado nos linfonodos A seguir, dissemina-se a outros órgãos através da corrente sanguínea, como fígado, rins, medula óssea, sistema nervoso central, coração, pâncreas, baço e linfonodos. As lesões são mais proeminentes no fígado e nos rins, com destruição de grande quantidade de células parenquimatosas. O fígado produz os fatores de coagulação. Quando o fígado está afetado, ocorre uma queda no número de plaquetas e de fatores de coagulação, o que pode causar hemorragias. Nos rins, ocorre prejuízo na filtração e diminuição da urina. Isso causa um aumento da intoxicação sistêmica. Sintomas: febre alta, dores de cabeça, mialgia(dor muscular), anorexia e sinal de FAGET (sintoma característico da FA, caracterizado por febre alta e pulso fraco). O quadro grave tem como sintoma icterícia, que evidencia o dano hepático. Dengue Sintomas: febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, cansaço MUITO grande, exantema (erupções cutâneas avermelhadas, também chamado de rash). As primeiras células infectadas, após a inoculação viral por picada do mosquito, são as células dendríticas na pele (células de Langerhans). Ocorre a replicação inicial na porta de entrada e posterior migração para os linfonodos. A seguir, o vírus atinge a corrente sanguínea (viremia) provocando a fase febril aguda, que dura, geralmente, de 3 a 5 dias. Além disso, os vírus são capazes de induzir a morte de células não infectadas. Assim, as primeiras características observadas em um paciente com dengue são as petéquias (pontos hemorrágicos) espalhadas pelo corpo e plaquetopenia, seguida por uma leucocitose. Da corrente sanguínea, os vírus são disseminados a órgãos como fígado, baço, linfonodos regionais, medula óssea, podendo atingir pulmão, coração e trato gastrointestinal. Vírus da Zika Ele pertence à família Flaviviridae, a mesma dos vírus da dengue e da febre amarela, e foi isolado, pela primeira vez em 1947, em macacos na Floresta de Zika, em Uganda, na África. Sintomas: febre branda, exantema seguido de coceira (rash), dor de cabeça, no corpo e nas articulações, fotofobia, conjutivite, cansaço extremo, aumento de gânglios linfáticos, diarreia, náuseas. Os sintomas da Zika são brandos, por isso inicialmente não levantou muita preocupação entre as entidades de saúde. Porém, sua ligação com a microcefalia e a síndrome de guillain-barré (um tipo de paralisia) levou a tratar a Zika como uma questão mais séria. Vírus da Chikungunya Sintomas: • Febre alta • dores e inchaço nas articulações, pois o vírus tem tropismo por células sinoviais, o que cauda edema na região, já que o sistema imune é recrutado, levando a um quadro inflamatório. Em alguns casos, pode levar a dor articular crônica, por isso é importante o repouso e tratamento adequado. http://drauziovarella.com.br/letras/f/febre-amarela/ O quadro evolui para a cura em sete a dez dias, sendo raros os casos de óbito por conta desse vírus. 6- Sobre herpes simples e varicela zoster, responda: a) Comente sobre o vírus herpes 1 e 2, suas zonas de tropismo, o ciclo de replicação desses vírus e como ocorre a transmissão. Herpes simples é uma infecção causada pelo vírus herpes humano (HSV 1 e 2) que se caracteriza pelo aparecimento de pequenas bolhas agrupadas especialmente nos lábios e genitais mas que podem surgir em qualquer outra parte do corpo. O tipo 1 está preferencialmente associado com a herpes oral, enquanto que o tipo 2 está mais associado com a herpes genital. O vírus possui um ciclo lítico e um ciclo latente. O ciclo lítico ocorre nas células da mucosa, que é responsável pela lise celular, é por isso que nesse momento ocorre a formação das feridas (seja oral ou genital), pois um dano é gerado na mucosa devido à morte das células. O ciclo latente é assintomático, ou seja, a pessoa não vai apresentar feridas. Porém, o vírus está presente nas células neuronais do nervo que inerva aquela região. O vírus pode se tornar ativo novamente, migrando para as células da mucosa e entrando no ciclo lítico. O vírus nunca será eliminado do indivíduo, sempre vai estar latete com momentos de ativação do ciclo lítico. Os vírus da herpes 1 e 2 podem ser transmitidos de pessoa para pessoa somente quando estiver em ciclo lítico. Ou seja, a pessoa infectada precisa ter uma ferida ativa para conseguir transmitir para outra pessoa. Porém, as vezes a ferida é muito sutil ou pouco perceptível, e mesmo assim isso significa que o vírus está em ciclo lítico, logo a herpes pode ser transmitida através do contato sexual ou com a mucosa oral. b) Comente sobre a varicela zoster, seus sítios de infecção, transmissão, diferenciando-a da herpes simples. A varicela, assim como a herpes simples, também apresenta um ciclo lítico e um latente, no qual o vírus se encontra inativo no neurônio. Esse vírus provoca a catapora. A catapora é caracterizada por lesões por todo o corpo, então essa é uma diferença: é uma doença com manifestações sistêmicas, não locais como ocorre no caso da herpes simples. A catapora consite na infecção primária pelo vírus varicela zoster. Além disso, a transmissão desse vírus ocorre pela via respiratória, diferentemente da herpes simples que ocorre pelo contato com a mucosa. O indivíduo aspira o vírus, o vírus toma a corrente sanguínea e depois chega na pele. A reativação desse vírus não ocorre sistemicamente como é na infecção primária. O vírus fica em latência no neurônio mas pode voltar ao seu ciclo lítico, a doença nesse caso não é a catapora, é a herpes zoster. A herpes zoster afeta uma parte específica do corpo, que é variável de caso para caso, mas a lesão é sempre em feixe e é dolorosa. 7- O vírus Epstein-barr está relacionado a cânceres, como o carcinoma de nasofaringe, Linfoma de Burkitt e Doença de Hodgkin. Além disso, pode causar doenças em pessoa imunossuprimidas como Leucoplasia pilosa oral, Pneumoniteintersticial linfoide e Desordens linfoproliferativas. Em pessoas imunocompetentes, é o principal causador da mononucleose infecciosa, a chamada “doença do beijo” explique o porquê dessa fama e relacione o vírus com a mononucleose. O vírus Epstein barr foi descrito como pertencente ao grupo do herpesvírus e está classificado na família Herpesviridae, egênero Lymphocryptovirus, sendo também denominado de herpesvírus humano 4 (HHV-4). Foram identificadas 2 espécies de EBV circulantes nas populações, nomeados de EBV-1 e EBV2. O genoma consiste em uma molécula de DNA de fita dupla, é um vírus envelopado e pode realizar 2 tipos de ciclos replicativos: lítico e latente. Os linfócitos B e as células epiteliais são os principais sítios de infecção. A infecção geralmente ocorre pelo contato direto com secreções orais, por isso a mononucleose é conhecida como doença do beijo. Provoca febre, enfartamento dos gânglios do pescoço e das axilas, comprometimento do fígado e do baço, entre outros sintomas. A porta de entrada é a mucosa da boca e a faringe da pessoa que não teve contato anterior com o vírus, mas as células do tecido linfoide são o alvo da infecção pelo Epstein-Barr. Nos linfócitos B, o Epstein Barr se prolifera e invade a corrente sanguínea, provocando viremia, pois espalha-se por todo organismo humano onde existam células linfoides. Portanto, a doença dissemina-se pelo fígado, baço, medula óssea e gânglios linfáticos. Os sintomas são febre, comprometimento da garganta e da faringe, com formação de placas brancas e exsudato (líquido com alto teor de proteínas e leucócitos) que lembram as lesões da candidíase (sapinho). Os gânglios linfáticos avolumam-se, particularmente os do pescoço, e a infecção também pode provocar alterações no fígado e no baço. Além disso, um sintoma é o sinal de Hoagland, que é caracterizado por inchaço nas pálpebras superiores , e dimunuição da fenda palpebral (dando à pessoa um aspecto de oriental). A reativação da infecção latente pelo EBV pode estar associada a sintomas como fadiga, febre baixa, cefaleia e dor de garganta. A regressão da doença é lenta. O mal-estar e a indisposição levam algumas semanas para passar e os gânglios, um ou dois meses para retornarem ao tamanho normal. Não há vacinas para o EBV. 8- Comente sobre os tipos de vírus influenza, sua estrutura e mecanismo de infecção celular e descreva os sintomas da gripe. Existem 3 tipos de vírus influenza em humanos. O A e o B são os mais graves, principalmente o A que está relacionado a grandes epidemias. Em pacientes imunossuprimidos, idosos e crianças a gripe pode ser agravada. O tipo C é mais brando e está relacionado a quadros leves de resfriado. O tipo D não causa doença em humanos, afeta bovinos. São vírus de RNA envelopados. O receptor do vírus influenza na célula é o ácido siálico. O vírus é endocitado pela célula, dentro da célula ocorre a fusão das membranas e o capsídeo entra no núcleo, expondo o RNA viral. Após a replicação, o vírus vai sair da célula por brotamento. No momento do brotamento, o vírus leva consigo um pedaço da membrana da célula, que contém receptores para o vírus (ácido siálico). O vírus não pode ter esse receptor na sua superfície, porque o influenza possui afinidade por esse receptor, logo as partículas virais se ligariam, formando um complexo viral com várias partículas. Para evitar isso, o vírus possui uma enzima chamada neuranimidase (NA) que vai clivar os ácidos siálicos da superfície do envelope viral. O SUS oferece vacina para os 3 tipos de gripe. A vacina trivalente protege contra três cepas do vírus influenza. Trata-se de uma vacina de campanha, ou seja, ocorre somente em um período específico e é destinada para grupos prioritários, como pessoas imunossuprimidas e idosos. A doença inicia-se com febre, em geral acima de 38°C, seguida de dor muscular e de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença.Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se em geral por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre. Referências PROPRIEDADES Gerais dos Vírus . In: SANTOS, Norma Suely ; ROMANOS , Maria Teresa ; WIGG, Marcia Dutra. Virologia Humana. 3. ed. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2015. cap. 3, p. 76-90. PATOGÊNESE das Infecções virais . In: SANTOS, Norma Suely ; ROMANOS , Maria Teresa ; WIGG, Marcia Dutra. Virologia Humana. 3. ed. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2015. cap. 6, p. 147-150. HEPATITES Virais . In: SANTOS, Norma Suely ; ROMANOS , Maria Teresa ; WIGG, Marcia Dutra.Virologia Humana. 3. ed. [S.l.]: Guanabara Koogan, 2015. cap. 16 , p. 863-899. VARELLA , Maria Helena .Hepatite A. 2011. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-a/>. Acesso em: 03 jun. 2018. VARELLA , Maria Helena .Hepatite B. 2011. 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