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Medicina Legal - Biologia Forense
Finalidades dos exames em locais de crimes 
• Constatar se realmente houve crime; 
• Qualificar a infração penal, por exemplo, se um furto foi acompanhado
de arrombamento; 
• Coletar evidências materiais que estejam presentes na cena de crime; 
• Perpetuar os vestígios por meio de descrição escrita, levantamento
fotográfico, topográfico, papiloscópico, revelações de vestígios latentes; 
• Verificar possíveis transferências de vestígios para locais que permitam
sua posterior análise e modelagem.
Evidências Biológicas 
• No local de crime, o perito criminal depara-se com evidências, sendo
muitas destas de natureza biológica. São comuns manchas sugestivas de
sangue ou sêmen, fibras típicas de determinados vegetais, materiais
diversos contendo resíduos de entorpecentes oriundos de famílias
botânicas, insetos adultos e/ou imaturos sobre o cadáver.
Manchas de Sangue 
• Um dos principais vestígios verificados em locais de crime são manchas
de sangue. Tais manchas podem ser encontradas no local propriamente
dito, nas vestes ou utensílios da vítima, nos objetos utilizados como armas
do crime etc. A partir dessas manchas podemos determinar: 
• Qual a Dinâmica do Evento? (Modus Operandi) 
• É sangue? (Reações Indicativas) 
• Humano ou Animal? (Reações de Certeza) 
• Quem é o dono? (Individualização)
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É Sangue? 
• Tecido biológico em estado líquido que corresponde a cerca de 8% do
peso corporal (5 a 6 litros no indivíduo adulto). 
• É constituído por uma parte líquida, denominada plasma e células, que
caracterizam os “elementos figurados”.
COMPOSIÇÃO DO SANGUE 
d = 1,055 a 1,065 
Vol. total de sangue = 8% do peso corporal = 5 – 6 litros no adulto 
• Sangue  se centrifugarmos, 3 frações: 
•Plasma 
•Leucócitos e Plaquetas 
•Hemácias
 Células do Sangue 
Leucócitos: células nucleadas, responsáveis pela defesa do organismo
(linfócitos, eosinófilos, neutrófilos, monócitos e basófilos); 
Plaquetas: segmentos de células que participam ativamente do processo
de coagulação sanguínea; 
Hemácias (eritrócito): células anucleadas presentes em mamíferos, sendo
responsáveis pelo transporte de gases. São os elementos figurados mais
abundantes.
 SANGUE 
•Plasma – íons, água, proteínas, carboidratos, lipídeos. 
•Após coagulado, origina o soro (sem os fatores de coagulação. A cor
amarelada é devida à bilirrubina. Composição do plasma: 
• 90% água •
 7% proteínas 
• 0,9% sais inorgânicos 
• 2,1% compostos orgânicos (uréia, aminoácidos, carboidratos, ácidos
orgânicos, lipídeos, fosfoglicerídeos, ácidos graxos)
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Hemoglobina 
• Principal componente das hemácias; 
• Transporte de gases: O2 e em menor proporção CO2 
• Manter o pH constante 
• Metaloproteína tetramérica, composta por dois tipos de cadeias de
globina, cada qual ligada a um grupamento prostético denominado heme
(tetrapirrol coordenando um átomo de Fe).
HEMOGLOBINA 
Cadeia  = 141 Aminoácidos 
Cadeia  = 146 Aminoácidos Hb A = 2 2 Hb A2 = 2 2 Hb F = 2 2 
Os AAs no interior da globina = hidrofóbicos 
Os AAs no exterior da globina = hidrofílicos e hidrofóbicos 
Os AAs hidrofóbicos fornecem uma fenda para que o heme possa encaixar-
se Estrutura secundária  cada cadeia com 8 -hélices
Classificação referente a dois tipos básicos de manchas de sangue
A) manchas de espargimento - formadas por conjunto de gotas de
formato circular ou elíptico. Podem ser produzidas por projeção mediante
aplicação de uma força que faz com que as gotas se impactem em uma
superfície. 
B) manchas de dispersão assimétrica – a forma principal ou secundária
apresenta margens estreladas, estriadas ou de contornos gerais definidos,
mas assimétricos. Podem ser produzidas por movimentação passiva do
sangue sobre uma superfície, em decorrência da gravidade ou por
processo de capilaridade.
 Manchas de Espargimento 
• A.1) espargimento linear –gotas estão distribuídas em um arranjo linear;
• A.2) espargimento não linear – gotas de sangue estão em um arranjo
não linear.
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Morfologia das Manchas de Sangue por gotejamento de acordo com a
altura e ângulo
Manchas de dispersão assimétrica
• B.1) manchas de margens irregulares – os limites das manchas
apresentam aspecto irregular constituído por projeções espiculares ou
estriadas;
• B.2) manchas de margens regulares – possuem limites bem definidos,
mas sem formato arredondado ou elíptico. Produzidas devido às
propriedades de capilaridade ou tensão superficial do sangue.
Morfologia da mancha e Modus Operandi
a) posição em que a vítima sofreu o ataque ou a sequências de ataques; 
b) determinação de movimentação violenta na cena de crime (sinais de
combate entre a vítima e o agressor); 
c) comparação entre manchas dispostas nas vestes do agressor e a sua
descrição do evento; 
d) comparação do padrão de manchas com o relato de testemunhas; 
e) movimentações em geral na cena de crime, tanto do suspeito quanto da
vítima; 
f) identificação, individualização e comparação de manchas que
reproduzem solado de sapato, mão, etc.
Testes de Orientação
• Adler; 
• Kastle Meyer; 
• Van Deen; 
• Leuco-Malaquita 
• Luminol
Teste da Benzidina (Adler)
•Solução de Benzidina Acética (0,25g de benzidina, 175mL de etanol e
0,5mL de ácido acético glacial); 
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• Solução de peróxido de hidrogênio 3% ; 
• Adicionar uma gota do reagente ao suabe ou a uma gota do macerado; 
•Após 30 segundos acrescentar uma gota de peróxido de hidrogênio 3%. A
cor característicado indicador deverá aparecer em 30 segundos (azul); 
•Maior sensibilidade
 Teste da Fenolftaleína (Kastle Meyer)
•Solução estoque de Fenolftaleína (100mL - 2g de fenolftaleína, 20g de
KOH ou NaOH, 20g de zinco em pó e água destilada); 
• A mistura deve ser submetida a refluxo por 2 a 4 horas, ou até a solução
se tornar incolor, quando a fenolftaleína ficará reduzida á fenolftalina.
Guardar em frasco escuro e em refrigeração; 
•Solução de trabalho: diluir a solução estoque 1:5 com etanol; 
•Adicionar uma gota do reagente ao suabe ou a uma gota do macerado; 
•Após 30 segundos acrescentar uma gota de peróxido de hidrogênio 3%. A
cor característica do indicador deverá aparecer em 30 segundos (rosa);
 Reação de Van Deen
•O reagente consiste em uma tintura de resina de GUAIACO em etanol. 
•O resultado positivo é uma coloração azul claro (ácido guaiacônico); 
•Sensibilidade de 1:20.000; 
•OBS: Utilizada por Sherlock Holmes
 Leucomalaquita 
• Substância tóxica utilizada como corante bacteriológico e como
antisséptico. 
• Coexiste em três formas químicas: verde --- carbinol ---- leuco 
• Reagentes (positivo verde-azulado, sensibilidade 1:10.000): –
Leucomalaquita Green: 
• Leucomalaquita Green 0.25 g 
• Ácido acético glacial 100 ml 
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• Água detilada 150 ml 
• Zinco 5g – Peróxido de hidogênio 3%
 Luminol 
5-amino-2,3-di-hidroftalazina-1,4-diona, fórmula C8H7N3O2 
• Trata-se de um sólido acidentalmente descoberto em 1928 na Alemanha
por H. O. Albrecht. Começou a ser utilizado na investigação criminal em
1937. 
• O luminol permite revelar vestígios de sangue passados anos com uma
sensibilidade de 1:1 milhão (varia com o produto 10.000- 100.000). Não
afeta a cadeia de DNA, permitindo o reconhecimento posterior dos
criminosos ou das vítimas.
• O luminol reage com o oxigênio resultante da degradação do peróxido
de hidrogênio, originando um peróxido orgânico muito instável. Este se
decompõe imediatamente em ácido 3- aminoftálico (estado excitado). Ao
regressar ao estado fundamental, o ácido emite um fóton, cujo
comprimento de onda corresponde à luz azul.
• A oxidação é catalisada por diversos íons metálicos, como o Cu+2 e
Fe+3 . Fora do organismo, o centro metálico dos grupos heme da
hemoglobina oxidam-se a Fe+3 que atua como catalisador da reação, além
de catalisar a própria degradação peróxido. Como catalisador, basta uma
pequena quantidade de Fe+3 para que a oxidação do luminol ocorra.
 Reações de Certeza 
Teste Morfológico (Microscopia) 
Teste de Cristalização (a partir do heme) 
Cristais de Teichman 
Cristais de Takayama
Cristais de Teichmann 
•Ao reagir sangue com ácido acético na presença de um sal e de
aquecimento, há a formação de cristais de hemina (ou hematina). 
•Esses cristais são resultantes da combinação da ferriprotoporfirina com
um halógeno (cloro, bromo ou iodo). 
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•Podem apresentar vários tamanhos sob a forma de papalelogramos de
cor marrom escura, isolados ou agrupados em cruz ou em roseta.
 Cristais de Takayama
•Reagindo sangue com uma base – a piridina – em meio alcalino, há a
formação de cristais de hemocromogênio. 
•Nessa reação o heme sofre hidrólise alcalina através do NaOH, e a ação
de um açucar redutor, a glicose, possibilita a formação de um complexo
com a piridina, a ferroprotoporfirina de piridina. 
•Esses cristais agrupam-se em feixes sob a forma de bastões de várias
larguras ou em formato de pena.
Identificação de Manchas de Sangue
Reações de Específicas para Sangue Humano
Testes Imunológicos
Soro anti-humano, antiglobulina humana
Testes Imunológicos
Sistema AB0, Rh, MN
Testes Individualizadores (Perfil Genético)
DNA
 Soro anti-humano 
• Uhlennhuth demonstrou em 1901 a reação da precipitina para sangue
humano in vitro; 
Ensaios imuno-hematológicos, nos quais ocorre uma reação
antígenoanticorpo: anticorpo e antígeno interagem em meio líquido ou
gelificado por um processo físico-químico e formam “flocos” visíveis de
complexo antígeno/anticorpo insolúveis;
 Reação de Vacher e Sutton 
Ensaio imuno-hematológico específico = TESTE DA ANTIGLOBULINA
HUMANA. 
É também conhecido como Teste de Coombs. 
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Mancha de sangue com globulinas do soro humano incubada com soro de
Coombs; 
As globulinas irão reagir com os anticorpos do soro de Coombs; 
Quando forem adicionadas hemácias controle sensibilizadas com
anticorpos, nenhuma aglutinação ocorrerá, sendo a mancha de sangue,
portanto, de origem humana.
 Sistema ABO
Os grupos sanguíneos são caracterizados pela presença de antígenos
específicos na membrana das hemácias; 
Quando ocorre aglutinação, os antígenos são então chamados de
aglutinogênios e os anticorpos de aglutininas; 
População dividida em 4 grupos: A, B, AB e 0; Ex: indivíduo 
A apresenta aglutinogênio A na membrana de suas hemácias e aglutinina b
no soro;
 O caráter secretor 
Os antígenos A, B e H do sistema de grupos sanguíneos AB0 ocorrem em
outros tecidos tanto quanto na hemácia. 
Em cerca de 80% são também secretados em forma hidrossolúvel em
vários líquidos do corpo, como suor, lágrima, esperma, leite, suco gástrico,
urina, líquido de cisto ovariano etc. 
Essas pessoas são chamadas secretores e a capacidade de secretar essas
substâncias é determinada por um gene secretor (Se).
 GENÉTICA E BIOQUÍMICA DO SISTEMA AB0
Os antígenos A, B e 0 são produzidos pela ação de seus respectivos genes
sobre uma proteína denominada antígeno H; 
A hereditariedade de H é independente da hereditariedade de AB0;
Antígenos A, B e H são formados da mesma estrutura básica (uma proteína
a qual se fixam açúcares); 
A adição de outro açucar cria um novo antígeno; 
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O gene H atua produzindo uma glicosil-transferase, que adiciona L-fucose
à estrutura básica) = Antígeno H; 
O gene I a atua produzindo outra glicosil-transferase que adiciona
Nacetilgalactosamina à L-fucose; 
O gene I b, atua produzindo outra glicosil-transferase, que adiciona D-
galactose à L-fucose; 
Como o gene i, é inerte, nada acrescenta a L-fucose 
Os determinantes antigênicos indicados acima (açúcares) ocorrem tanto
nos glicoesfingolipídios quanto em glicoproteínas da membrana.
Métodos para a determinação de antígenos em manchas de sangue: 
Teste de Lattes 
Baseado na identificação de anticorpos do sistema ABO em manchas. 
O extrato da mancha é colocado em contato com indicador de células, e a
leitura é feita microscopicamente. A presença de aglutinação é evidência
de presença ou ausência do anticorpo correspondente na mancha. 
Este teste, devido a problemas decorrentes de contaminação e grande
labilidade dos anticorpos, não pode ser usado isoladamente p/ determinar
o grupo de uma mancha de sangue. É confirmatório quando feito em até 2
semanas, em conjunto com testes p/ detectar antígenos em manchas de
sangue.
Absorção-eluição 
Sistema ABO - Neste método o antígeno presente na mancha é
inicialmente colocado em contato com o anticorpo (anti-soro). O anticorpo
homólogo é absorvido pelo antígeno específico. O excesso de anticorpo
presente é removido por lavagem. Os anticorpos absorvidos são eluídos e
subsequentemente identificados por meio de indicadores de células.
 Problemas na Determinaçãodo Sistema ABO
• Em manchas armazenadas a temperatura ambiente, sem ação da
umidade, os antígenos A, B e H podem durar ate 3 anos; 
• Com a proliferação bacteriana, podem resultar em resultados falsos
negativos ( destruição de açúcares) ou falso positivos (B adiquirido – uma
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Nacetilase converte N-actilgalactosamina em α-galactosamina, similar à
galactose do grupo B); 
• Tecidos humanos post-mortem em contato com água costumam
apresentar especificidade para o grupo B e, eventualmente A; 
• Pode haver problemas relacionados ao suporte, alguns tecido (denin,
seda, lã) não são adequados para métodos de eluição.
 Sistema MN 
Os grupos MN estã presentes na proteína ligada ao citoesqueleto da
hemácia, denominada glicoforina. 
A glicoforina A, que contémo antígeno M, e a glicoforina B, que fornece o
antígeno N, diferem nas suas sequências NH2 -terminal, conforme
indicado abaixo: 
Glicoforina A = H2N-Ser-Ser-Thr-Thr-Gly 
Glicoforina B = H2N- Leu-Ser-Thr-Thr-Glu 
Os indivíduos M possuem apenas a glicoforina A, enquanto os indivíduos N
só apresentam a glicoforina B; os heterozigotos MN possuem ambas as
formas de glicoforina.
 Fator Rh 
Não está associada à presença de anticorpos naturais, mas produzidos por
indução do antígeno. O sangue do macaco Rhesus, quando injetado induz
a formação de anticorpos específicos que aglutinam as hemácias cerca de
85% dos indivíduos de etnia branca. Esses indivíduos possuem um
antígeno em suas hemácias, denominado fator Rh. 
Aqueles cujas hemácias não se aglutinam em presença do soro anti-Rh,
são Rhnegativos. 
A determinação do fator Rh em testes de rotina pode ser feita em lâminas,
usando-se o soro anti-Rh (anti-D) misturado com o sangue que se quer
examinar, que provocará aglutinação das hemácias do sangue se ele for Rh
positivo. Nada acontecerá se for Rh-negativo.
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 Sistema Lewis 
Sistema complexo, composto basicamente de dois antígenos, Lea e Leb ,
definidos pelos anticorpos anti-Lea e anti-Leb . 
Os grupos do sistema Lewis não têm uma explicação genética simples,
devido às suas complicadas interações com os sistemas AB0 e secretor. 
Observou-se que há uma conexão entre Lea e Leb nas hemácias e a
secreção de substâncias A, B e H, pois indivíduos Lea positivos nas
hemácias são não secretores, e indivíduos Leb positivos nas hemácias são
secretores.
 Sêmen 
• Composto por uma mistura de secreções testiculares, vesículas seminais,
próstata e glândula de Cowper (plasma seminal) e espermatozóides
(produzido pelos testículos); 
• Um mililitro de esperma contém de 60 a 120 milhões de
espermatozóides.
Identificação 
• Indicativos – Luz de Wood – Exame de Local – Fosfatase ácida; 
• Certeza – PSA; – Microscopia; 
• Identificação do doador – DNA.
 Exames Indicativos 
• Testes Químicos – Fosfatase ácida prostática - FAP: enzima presente em
grande quantidade no esperma, capaz de hidrolizar fosfatos orgânicos em
meio ácido. 
A detecção de sua atividade pode ser feita a partir de vários substratos
(fenilfosfato de sódio, p-nitrofenil-fosfato, L(+)- tartarato como inibidor, α-
naftil-fosfato,timolftaleína monofosfato de sódio). O último é mais
específico.
• Testes Químicos – Colina (Cristais de Florence): Lugol + colina (extrato da
mancha), formando cristais de iodeto de colina de formato romboédrico e
cor marrom-amarelado. – Cristais de Barberio: cristais com aspecto de
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agulhas grossas de cor amarelada resultam de uma reação aquecida do
extrato da mancha com o ácido pícrico.
 Exames de Certeza e Individualização 
• Identificação imunológica (certeza) – Antígeno específico da próstata
(P30 ou PSA); 
• Exame de DNA (individualizador). – STR autossômico ou Y.
PSA 
 Antígeno Prostático Específico 
• O PSA ou P30 é uma glicoproteína produzida pelo tecido da próstata e
secretada no plasma seminal em concentrações maiores que no soro de
homens; 
• Tornou um marcador forense valioso para a identificação de sêmen em
evidências; 
• A identificação do PSA tem sido feita principalmente através da técnica
de ELISA (Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay), que é considerada
bastante sensível e específica, e através da utilização de membranas
imunocromatográficas de kits comerciais, mais rápido e prático.
 PSA 
• Falso-negativo: excesso de PSA (efeito hook); 
• Falso-negativo: degradação; 
• Falso-negativo: muito diluído (4ng/mL); 
• Falso-negativo: contaminação por detergente.
 Identificação Microscópica 
• Muitas vezes, é difícil identificar espermatozóides íntegros em algumas
evidências criminais; • Utilizando técnicas de coloração como o Christmas
Tree com observação em um aumento de no mínimo 400x, trata-se de
verificação incontestável;
 Identificação Microscópica 
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• Não é aplicável no caso do envolvimento criminal de indivíduos
azoospérmicos, oligozoospérmicos e vasectomizados; 
• Caso: Homem X Cão – 52 a 62um X 55 a 65um 
• Inconclusivo: estruturas obscurecedoras (fungos, sobreposição de células
escamosas), equipamento , corante e quantidade de espermatozoides na
amostra.
 Saliva 
• Produto das secreções das glândulas parótida, sublingual e
submandibular drenado na cavidade oral; 
• Funções: digestão, atuação sobre microrganismos, ação antiácida,
lubrificação do alimento, proteção contra ressecamento etc...
Componentes da Saliva 
• Orgânicos: – Enzimas; – Anticorpos (IgA) 
• Inorgânicos: – Ca++, PO4+++, Na+, K+, HCO3-, H+
• Pesquisa de KCNS (sulfocianato de potássio) 
– Procedimento: O macerado da mancha é tratado com HCl 50% e solução
de FeC3 10%. 
– Resultado: A cor vermelha é indicativa de saliva devido formação de
Fe(CNS)3 
• Pesquisa de Ptialina 
– Procedimento: Juntando o extrato da mancha com amido e uma gota de
lugol a 30%. 
– Resultado: O não aparecimento da cor azul indica a presença de saliva,
pois a ptialina hidrolisou o amido. 
• DNA
Leite e Colostro 
Leite 
Guaiacol 
– Colocar o extrato da mancha com gotas de solução alcoólica de guaiacol
a 10%. 
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– Resultado: coloração amarelo-alaranjada indica leite ou colostro. 
Hidroquinona:
– Colocar o extrato da mancha com gotas de solução de hidroquinona
a10%. 
– Resultado: A coloração rósea indica leite ou colostro. 
Pirocatequina: 
– Colocar o extrato da mancha com gotas de solução de pirocatequina
a10%. – Resultado: A coloração amarelo-escura indica leite ou colostro. 
DNA
 Urina 
– Procedimento: 1cm do suporte com a mancha e adicionamos 1 gota do
reagente de Jaffe-Dominguez-Martinez recentemente preparado. 
– Resultado: coloração vermelho-alaranjada indica urina. 
DNA
 Tricologia Forense
Estudo de pelos animais e humanos e fibras vegetais e sintéticas
relacionadas ao crime 
Assim, a tricologia busca definir: Se a evidência é um Pelo, Fibra Vegetal ou
Material Sintético; Se o pelo é animal ou humano; Se o pelo foi cortado,
arrancado ou caído; As características individualizadoras do pelo
(morfologia,uso de tintura...)
Definições 
• Cabelos – são fios mais longos e mais finos que nascem na cabeça. 
• Pelos – São sempre mais curtos, mais grossos e com características
outras, se espalham pelo corpo.
 Determinação de Fibras
• Sintética X Vegetal (após queima; solubilidade em solução alcalina;
resistência ao ácido sulfúrico): água + α-naftol + ácido sulfúrico - fibra
vegetal = violeta escuro 
Baixado por Renata Carvalho (rtnk9cb6k8@privaterelay.appleid.com)
lOMoARcPSD|29567988
Fibras celulósicas: rayon-viscose, rami, sisal, juta, algodão: cheiro de papel
queimado e formação de fuligem. O algodão pode ser reconhecido pela
insolubilidade em soda caustica (tornando-se amarelo) e em ácido nítrico
fumegante e pela solubilidade rápida em ácido sulfúrico a 50%. 
Mesclas de algodão: cheiro de papel queimado e formação de bolinhas
duras e escuras.
Fibras protéicas: lã natural e seda natural) cheiro de cabelo queimado e
formação de bolinha que dissolve como fuligem.
Poliamida e acetato: cheiro de plástico queimado e formação de bolinha
dura e clara. Sensíveis ao Ácido Sulfúrico.
Baixado por Renata Carvalho (rtnk9cb6k8@privaterelay.appleid.com)
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