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Economia Internacional e Comércio Exterior - AVA 01

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Universidade Veiga de Almeida 
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
LUIZ MAURÍCIO AUGUSTO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2023 
LUIZ MAURÍCIO AUGUSTO DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho da Disciplina 
Economia Internacional e Comércio Exterior 
AVA 1 
 
 
 
 
 
Trabalho Avaliativo apresentado à JUNE MARIA 
EMELINE MESQUITA DO BARREIRO 
ROTHSTEIN do Curso de Administração, da 
Universidade Veiga de Almeida - UVA, como requisito de 
nota avaliativa AVA1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
2023 
INTRODUÇÃO 
 
MEDIDAS PROTECIONISTAS DAS NAÇÕES E O PROCESSO DE 
GLOBALIZAÇÃO 
 
A discussão deste fórum irá refletir sobre as medidas protecionistas e o processo de 
globalização. 
 
A globalização promove a integração mundial, processo respaldado por dois 
grandes fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial 
mundial. Desta forma, pode-se afirmar que a globalização modificou o cenário 
internacional. Do ponto de vista financeiro, o capital passou a circular pelo mundo de 
forma rápida, uma vez que, os investidores tem a possibilidade de alocar os seus 
recurso na economia, que no momento, for a mais atrativa. A produção passou a ser 
segregada, como ocorre com as multinacionais que aloca as suas unidades 
produtivas em outros países. 
 
O protecionismo é uma estratégia de proteger a economia nacional da concorrência 
externa. Com o processo de 
foi enfraquecido, uma vez que, o comercio internacional ganhou força e passou a ser 
estimulado, entretanto, ainda existem situações em que ações protecionistas são 
utilizadas por economias menos favorecidas. 
 
Com base no contexto descrito acima, vamos analisar a seguinte questão: de que 
forma o processo de globalização e as ações protecionistas influenciam na 
configuração cenário internacional atual? 
 
Vamos lá! Estou aguardando a interação de vocês! 
 
Indicação de leitura: 
Acesse a Minha biblioteca e leia o 5º capítulo do livro: Economia Internacional. Maria 
Auxiliadora de Carvalho e Cesar Roberto Leite da Silva. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 
2017. [ISBN 978-85-472-1374-9].
1 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA AVALIAÇÃO 
 
Tratando-se de dois processos contrastantes em relação ao comércio internacional e à 
integração econômica entre os países, a globalização e as ações protecionistas são duas 
forças dissemelhantes que exercem relevantes e expressivas atribuições ao cenário 
internacional, uma vez que a evolução contínua do comércio e aproximação entre as 
nações é um fator decisivo no desenvolvimento econômico do mundo. No que se 
refere aos dois processos, a principal diferença entre globalização e ações 
protecionistas reside na metodologia aplicada em relação ao mercado. Comportando-se 
como duas forças antagônicas e contraditórias, que coordenam simultaneamente as 
relações comerciais ao redor do mundo, a primeira estimula o livre comércio e a 
segunda isola o mercado local. A interação entre essas forças é complexa, visto que 
cada uma delas tem seus prós e contras e representam diferentes perspectivas sobre 
como um país deve interagir com o comércio internacional e suas consequências 
econômicas. 
 
Em busca por novas rotas para o comércio, com expedições movidas pela procura de 
ouro, prata e especiarias, colonizadores europeus entraram em contato com povos de 
outros continentes, mantendo relações sociais, culturais e comerciais. As Grandes 
Navegações foram o pontapé inicial para o processo de globalização, quando a base da 
economia era o comércio. Esse período foi caracterizado pelo aumento do comércio 
em nível mundial, empreendido pelas grandes potências da época, que transportavam 
matérias-primas e produtos industrializados. Avanços tecnológicos e industriais desse 
período possibilitaram a integração mundial por meio da vanguarda e desenvolvimento 
de transportes terrestres e marítimos e a modernização das linhas de produção 
industriais, que possibilitaram justamente a ampliação das trocas comerciais em nível 
global. A partir da crítica e oposição ao sistema mercantilista, surge a Escola 
Fisiocrata, a primeira escola da economia científica. Em Versailles, e economista e 
médico da corte de Luís XV, François Quesnay, em seu livro “Tableau Economique”, 
1758, para explicar os mecanismos de geração de riqueza e o funcionamento da 
2 
 
 
economia da época, defende e considera que as riquezas de uma nação provêm da 
agricultura, sendo essa o verdadeiro e único modo de gerar riquezas, já que 
proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, contestação assim a 
importância dada ao comércio e ao acumulo de metais. Para Quesnay, o comércio foi 
classificado como uma classe estéril que não está na esfera da produção, mas na 
circulação, ou seja, não produz, apenas remaneja recursos de um lugar para outro 
alcançando lucro, logo afirma ser inútil intervir na ordem natural da sociedade por 
meio de leis e regulamentos governamentais, confirmando assim, uma característica de 
sua teoria: o estado do laissez faire, ou seja, a não-intervenção do Estado no sistema 
econômico. Embora a teoria tenha uma série de limitações, foi de grande importância 
para a economia, servindo como ponto de partida para a criação da teoria clássica. 
 
As críticas apontadas pela Escola Fisiocrata promoveram a ruptura do mercantilismo e 
o início de um novo modelo econômico amparado na produtividade da terra: a Escola 
Clássica. É feita a publicação do livro “A Riqueza das Nações” de Adam Smith , em 
1776. Para ele, a riqueza de uma nação é a terra, mas para que a terra seja produtiva 
deve haver o trabalho humano, logo a sistematização profunda da ciência econômica 
coloca em destaque a importância do homem como agente transformador. Até esse 
momento, a ciência ainda estava em processo evolutivo, mas com o avanços da 
ciência, somados aos avanços tecnológicos, a ciência econômica passou a ter 
importância no processo evolutivo da humanidade. No ano de 1817, David Ricardo, 
em “Princípios da Economia Política e de tributação”, amplia a questão do trabalho, 
direcionando assim parte do seu estudo para discutir a teoria do “valor-trabalho”. 
Nessa teoria da ciência econômica, o capital se torna o ingrediente necessário para a 
remuneração do fator trabalho, dando destaque a fatores de produção: terra, trabalho e 
capital como recursos produtivos e como diferencial na alocação eficiente desses 
recurso, logo a indústria se torna assim o motor da economia. 
 
Partindo do pressuposto de que existe livre comércio entre as nações, ou seja, de que 
não há restrições às exportações e importações, o processo de globalização é 
3 
 
 
impulsionado por comunicações rápidas, avanços tecnológicos e redução de barreiras 
comerciais e investimentos internacionais, logo envolve a troca de informações, ideias, 
bens, serviços, tecnologias e aspectos culturais entre diferentes partes do mundo. Mas 
na prática as relações entre as economias não são simples, considerando-se o grau de 
desenvolvimento e a capacidade produtiva de cada país. Para Friedrich List, 
economista alemão, fundamentado no argumento de que os países passam por cinco 
estágios de desenvolvimento: selvagem, pastoril, agrícola, agrícola-manufatureiro e 
agrícola-manufatureiro-comercial, o livre comércio é a melhor prática para as nações 
em último grau de desenvolvimento econômico, mas inconveniente para os países com 
menor grau de desenvolvimento. Sua teoria manifesta a proteção à indústria nascente 
da concorrência estrangeira como meio de superar o atraso econômico. 
 
A quebra da bolsa de valores de Nova York, no período da maior crise do capitalismo, 
1929, teve destaque principal para que o protecionismo ganhasse força. A 
consequência do episódio foi a crise econômica no início dos anos de 1930, 
acompanhadade recessão e desemprego. Tais episódios acabaram reanimando um 
comportamento que, em essência foi muito usado pelos governantes desde o 
mercantilismo:: o protecionismo. É a partir desse cenário que a industrialização se 
torna o eixo dinamizador dos países periféricos. O principal fomentador desse modelo 
é o Estado que passa a ter papel preponderante na economia como interventor e 
regulador do mercado, com o propósito de promover o bem-estar social da nação. Para 
fazer isso, o governo aumenta os impostos para produtos de outros países, além de 
criar leis, regulamentos ou medidas alfandegárias que acabam por impor restrições e 
dificuldades ao comércio exterior. No caso do Brasil, visando vencer os concorrentes 
externos, o Estado pode subsidiar a indústria e a agricultura nacional, por meio de 
isenção de impostos ou financiamentos, tem-se como exemplo o BNDES que é 
diretamente supervisionado pelo Ministério da Economia. Com isso, o governo busca 
valorizar o mercado nacional, gerando empregos, renda e circulação de moeda. 
 
4 
 
 
Ao passo que a globalização promove a abertura econômica e a independência entre 
países e visando aproveitar os benefícios da cooperação global, as ações protecionistas 
buscando, salvaguardar os setores locais, visam proteger os interesses nacionais 
através do controle que é importado. Como dito no início, a interação entre essas 
forças é complexa, mas não são abordagens absolutas. Dependendo das circunstâncias 
econômicas e políticas na ocasião, muitas países adotam políticas que combinam 
elementos de ambas as estratégias, logo é evidenciado que o equilíbrio entre as forças 
molda e estrutura a configuração do cenário internacional. Suas interações influenciam 
o comércio, a política, a economia e as relações globais de maneiras complexas e 
muitas vezes imprevisíveis. 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
CARVALHO, Maria A. de; SILVA, Cesar R. L. da. Economia Internacional. 5ª ed. São 
Paulo: Saraiva, 2017. 
 
GONÇALVES, João; LOPES, Karina. “O que é Globalização?” Politize! , 2017. Disponível 
em: https://www.politize.com.br/globalizacao-o-que-e/ 
 
HIGA, Carlos César. Crise de 1929: O Que Foi, Causas, Consequências. Mundo Educação. 
Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/crise-1929.htm 
 
LOPES, Thiago. “Protecionismo: O Que é E Como é Aplicado?” Politize! , 2020. 
Disponível em: https://www.politize.com.br/protecionismo-o-que-e/ 
 
MENDES, Carlos M., et al. Introdução à Economia. Educapes , 2015. 
Disponível em: 
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/401353/1/introducao_a_economia-3ed-miolo-
online-atualizado.pdf 
https://www.politize.com.br/globalizacao-o-que-e/
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/crise-1929.htm
https://www.politize.com.br/protecionismo-o-que-e/
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/401353/1/introducao_a_economia-3ed-miolo-online-atualizado.pdf
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/401353/1/introducao_a_economia-3ed-miolo-online-atualizado.pdf

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