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– – – – ● ● ● – ● ● – ● ● – ● ● ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MÉTODO DE OBSERVAÇÃO E REGISTRO DO COMPORTAMENTO DEFINIÇÃO OPERACIONAL É uma descrição clara e objetiva do objeto de estudo Uma definição clara produz melhor fidedignidade / veridicidade dos dados No ratinho, os comportamentos típicos de exploração da caixa experimental seria farejar, coçar, andar, erguer-se. É preciso dar uma definição operacional para cada tipo de comportamento, ou seja, vamos considerar erguer-se em tirar as patas dianteiras do solo. TIPOS DE REGISTRO REGISTRO AUTOMÁTICO: é aquele em que a resposta do organismo aciona um dispositivo elétrico ou mecânico que, por sua vez, registra automaticamente cada resposta Ex: Catraca Vantagem: Precisão, rapidez Desvantagem: Custo MENSURAÇÃO DE PRODUTOS PERMANENTES: comportamentos que resultam em algo palpável, observável e mensurável Ex: analisar um caderno de uma criança, suas avaliações escritas e outros exercícios acadêmicos, exames avaliados por médicos (para ver a evolução ou regressão de determinada doença ou problema) Vantagens: registro precisos e quantificáveis REGISTRO DE OBSERVAÇÃO DIRETA Relatar os fatos sem interpretação REGISTRO CONTÍNUO: O observador deve registrar tudo que está ocorrendo Vantagens: podem ser incluídas muitas categorias (identificar os comportamentos problemas e / ou identificar o causa determinado comportamento) Desvantagens: toma muito tempo e tem baixa fidedignidade, pois geralmente é impossível registrar tudo que é observado REGISTRO DE EVENTOS: É uma contagem da frequência de eventos à medida em que ocorrem Ex: Registar quantas vezes ocorreram determinados comportamentos Vantagens: é simples e quantificável – ● – ● ● ● ● ● 1. 2. 3. – – REGISTRO DE DURAÇÃO: Está técnica é usada quando é importante saber quanto tempo dura um comportamento Ex: Período de luto, birra de uma criança, sono, interação com a família, isolamento REGISTRO DE INTERVALO: Cada sessão de observação é dividida em períodos de tempos iguais Registrar todas as vezes que um comportamento ocorreu em determinado intervalo de observação Comportamentos que ocorrem em determinado período de tempo, seja na semana ou no mês ou em cada hora Ex: A criança que pega materiais de seus colegas de escola e leva pra casa Ex: Homem alcoólatra que bebe em determinados dias da semana Observação 1 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Ocorreu Não ocorreu Ocorreu Ocorreu Ocorreu Observação 2 Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Ocorreu Não ocorreu Não ocorreu Ocorreu Não ocorreu AMOSTRAGEM DE TEMPO É semelhante ao registro de intervalo mas não requer observação continua. O comportamento só é registrado ao final do intervalo o observador olha para o sujeito e registra o comportamento que está ocorrendo Ex: Uma pessoa que tinha tentado se suicidar tem uma sombra (que é uma pessoa que acompanha todos os passos da pessoa suicida). E esse observador ao final do intervalo registra se o comportamento esperado está ocorrendo ou não. REFORÇAMENTO POSITIVO DEFINIÇÃO FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE PROBLEMAS COM O USO INADEQUADO DO PROCEDIMENTO DEFINIÇÃO: REFORÇADOR POSITIVO: é um evento que, quando apresentado imediatamente após um comportamento, faz com que o comportamento aumente sua frequência. É aquele evento / estímulo que será usado dentro do procedimento de reforçamento – – – positivo Ex: o ganho da água quando ratinho pressiona a barra É um evento que quando lançado aumenta a frequência de determinado comportamento REFORÇAMENTO POSITIVO: Numa determinada situação, alguém faz alguma coisa que é imediatamente seguida por um reforçador positivo, então essa pessoa tem maior probabilidade de fazer a mesma coisa novamente quando encontrar uma situação semelhante OBSERVAÇÃO: Comportamentos operantes, seguidos por reforçadores, são fortalecidos, enquanto comportamentos operantes, seguidos por eventos punitivos, são enfraquecidos. EXEMPLOS: SITUAÇÃO RESPOSTA CONSEQUÊNCI AS IMEDIATAS EFEITOS A LONGO PRAZO Os alunos de uma classe da terceira série receberam uma tarefa para fazer Susana, que muitas vezes é irrequieta, está sentada quieta em sua carteira, fazendo a tarefa A professora caminha até Susana e dá um tapinha gentil no seu ombro No futuro, haverá maior probabilidade de Susana trabalhar nas tarefas que lhe são dadas em classe Marido e Mulher estão se trocando e se preparando para dormir O marido recolhe as roupas de sua mulher e as coloca no cesto de roupa suja Sua mulher lhe faz um carinho e murmura um agradecimento Em noites futuras, há maior probabilidade de o marido colocar a roupa suja no cesto Um dos autores deste livro está tentando ditar material num gravador, mas este não está funcionando O autor sacode um dos fios ligados ao microfone O gravador começa a funcionar A probabilidade 1. – – – 2. – – – – Um dos autores deste livro está tentando ditar material num gravador, mas este não está funcionando O autor sacode um dos fios ligados ao microfone O gravador começa a funcionar A probabilidade de sacudir fios no futuro, em situações semelhantes, aumenta FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA: Conhecemos uma série de fatores que determinam o grau de influência que o reforçamento positivo tem sobre o comportamento. Tais fatores devem ser seguidos ao utilizar o reforçamento positivo para fortalecer um comportamento desejável. SELECIONAR ESPECIFICAMENTE O COMPORTAMENTO A SER INTENSIFICADO: A) Aumenta a fidedignidade dos dados B) Melhora a chance de que o procedimento seja implementado adequadamente EXEMPLO: Ser mais sociável (muito geral) Sorrir mais, fazer contato visual olho-a-olho (mais específico) Um menino que é extremamente tímido e tem dificuldade de realizar atividades sociais. Ele não fazia contato olho a olho, falava muito baixo, tinha uma postura encurvada. Portanto, os comportamentos que devem aumentar de frequência são: manter contato visual, voz audível, manter as costas eretas. O menino gostava de desenhos de animes, então ele ganhava adesivos desses desenhos quando havia a emissão dos comportamentos apropriados. ESCOLHENDO REFORÇADORES: Um estímulo é definido como um reforçador quando aumenta a frequência do comportamento O importante é usar um reforçador que seja eficaz para o indivíduo com quem se está trabalhando. Ao escolher reforçadores eficazes para um indivíduo, muitas vezes é útil observar o indivíduo em suas atividades diárias e notar as atividades nas quais se envolve com maior frequência. TIPOS DE REFORÇADORES REFORÇADOR SOCIAIS (Verbal ou Físico): inclui tapinhas nas costas e abraços, elogios, acenos, sorrisos, fazer carinho e até mesmo um simples olhar ou outra indicação de atenção social. Atenção por parte dos outros é um reforçador muito forte para quase todas as pessoas CONSUMÍVEIS: Reforçadores consumíveis são itens que se pode comer ou beber (isto é, – – – – 3. – – – – – – – – – 4. CONSUMÍVEIS: Reforçadores consumíveis são itens que se pode comer ou beber (isto é, consumir), como balas, biscoitos, frutas ou refrigerantes, sorvete, chocolate, suco, leite, sucrilho, balas. ATIVIDADES: esportes, vídeo game, andar de bicicleta, assistir vídeo, séries, filmes, ouvir música, ler, nadar, sair com os amigos MANIPULATIVOS: incluem as oportunidades de brincar com um brinquedo favorito, colorir ou pintar, andar de bicicleta, navegar na Internet, montar um quebra cabeça, balão POSSESSIVOS / PRIVILÉGIOS: se referem à oportunidade de se sentar em sua cadeira favorita, usar uma roupa predileta, ter um quarto só para si ou desfrutar de algum outro item que se possa possuir, ganhar algo material OBS: É importante deixar a pessoa escolher entre pelo menos dois reforçadores, pois a pessoa pode enjoar de um. Gostar > Reforçador Positivo Não gostar > Estímulo aversivo OPERAÇÕES MOTIVACIONAIS - PRIVAÇÃO E SACIAÇÃO A maioria dosreforçadores não será eficaz, a menos que o indivíduo tenha sido privado deles por algum período de tempo, antes de seu uso. Em geral, quanto mais longo o período de privação, mais eficaz será o reforço. Ex: Balas geralmente não serão reforçadoras para uma criança que acabou de comer um pacote delas. Ex: Na vida cotidiana, as pessoas podem dizer que privar alguém de alimento motiva esse indivíduo a buscar alimento. Da mesma forma, podem dizer que dar amendoins salgados a um indivíduo o motiva a buscar algo para beber. O termo PRIVAÇÃO é usado para indicar o tempo durante o qual a pessoa não teve contato com o reforçador SACIAÇÃO se refere à condição na qual a pessoa já teve tanto contato com o reforçador positivo que ele perde sua efetividade, ou seja, ele deixa de ser um reforçador Se exagerar no uso do reforçador a pessoa pode saciar e parar realizar determinado comportamento desejável A privação aumenta temporariamente a eficácia de um reforçador. A saciação reduz temporariamente a eficácia de um reforçador. OBSERVAÇÃO: Normalmente, a privação natural no curso do dia é suficiente para fazer um reforçador ser efetivo DIMENSÃO DO REFORÇADOR 4. – – – – 5. – – – 6. – – – – – 7. – – – DIMENSÃO DO REFORÇADOR Tamanho do reforçador deve ser o suficiente para fortalecer o comportamento. Depende da situação e esforço que o comportamento requer EXEMPLO: Muitos adolescentes provavelmente relutariam em lavar o carro da família por 1 real, embora muitos provavelmente lavariam animadamente por 10 reais Aquisição de habilidades de linguagem Reforço usado na Fonoterapia INSTRUÇÕES Podem acelerar o processo e devem ser dadas quando a pessoa tem compreensão verbal As instruções podem facilitar, de várias maneiras, a mudança comportamental. Em primeiro lugar, instruções específicas acelerarão o processo de aprendizagem para os indivíduos que as entendam EXEMPLO: A professora diz: “Se você aprender toda a matéria de Analise do Comportamento receberá nota 10 na prova” OBSERVAÇÃO: O procedimento pode ser efetivo mesmo que instruções não sejam dadas. Ex: adestramento de animais IMEDIATICIDADE / CONTIGUIDADE Para maior eficácia, o reforçador deve ser entregue com frequência e imediatamente após a emissão da resposta desejada. EXEMPLO: adestramento de animais (Mega). Quando não é possível reforçar de imediato, instruções podem servir de 'ponte'. Ex: “Quando a gente estiver indo para casa nós paramos em uma sorveteria para tomar um sorvete” Quando o comportamento está sendo modelado, o reforço deve ocorrer de forma contínua (CRF = esquema de reforçamento continuo) Após a aquisição da resposta, um esquema de reforçamento intermitente deve ser usado. (Ex: RF (Razão Fixa), RV (Razão Variável), IF (Intervalo Fixo), IV (Intervalo Variável), TF (Tempo Fixo) REFORÇO CONTINGENTE VS NÃO CONTINGENTE Reforçador é contingente, quando o comportamento precisa ocorrer antes da apresentação do reforço. Se o reforço é apresentado em determinado momento, independente do comportamento ter ocorrido ou não, diz-se que é não-contingente. Esse reforçador é bem menos eficaz. Comportamento supersticioso pode ocorrer quando é reforçado acidentalmente. – 8. – – – – – É importante dar um reforçador contingente à comportamentos apropriados que consequentemente haverá a redução de comportamentos inapropriados PASSAR PARA REFORÇADORES NATURAIS - RETIRAR A PESSOA DO PROGRAMA ESTRUTURADO Durante a implementação do programa é importante que os reforçadores utilizados sejam associados com reforcadores sociais que são mais naturais. Assim que possível, passar para esquemas intermitentes e deixar que reforcadores naturais passem a manter o comportamento. Ex: melhores notas no boletim, elogios dos professores na escola Ex: a pessoa não gosta de seu trabalho <—> o dinheiro manteria ela trabalhando PROBLEMAS COM O USO INADEQUADO DO PROCEDIMENTO (CILADAS) Reforçar um comportamento inadequado / inapropriado / indesejados SITUAÇÃO RESPOSTA CONSEQUÊNCI A IMEDIATA EFEITOS A LONGO PRAZO Ao se preparar para o trabalho, de manhã, o homen não consegue encontrar uma camisa limpa Ele esbraveja, gritando: “Onde está minha camisa?” A esposa, imediatamente, vai em busca da camisa do marido e à encontra No futuro, há maior possibilidade de o marido gritar e esbravejar quando não conseguir achar suas roupas Numa festa, um marido fica emburrado quando vê a esposa dançando de maneira insinuante com outro homem O marido mostra sinais de ciúmes e sai da festa zangado A esposa o segue imediatamente e o cobre de atenções Há maior probabilidade de o marido sair de festas em futuras situações semelhantes A mãe e a criança fazendo compras num shopping center A criança começa a choramingar: “Quero ir pra casa, quero ir pra casa agora!” A mãe envergonhada deixa o shopping imediatamente, sem fazer as compras Por fim, há – – – ● ● – ● – ● ● – criança fazendo compras num shopping center A criança começa a choramingar: “Quero ir pra casa, quero ir pra casa agora!” A mãe envergonhada deixa o shopping imediatamente, sem fazer as compras Por fim, há maior probabilidade de a criança, no futuro, choramingar numa situação semelhante ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF): Dar o reforçador a cada comportamento desejado / apropriado É utilizado durante a fase de aquisição do comportamento Ex: Ratinho no laboratório REFORÇAMENTO INTERMITENTE: Dar o reforçador de vez em quando, ou seja, não é todas as vezes que o comportamento ocorre que ele será reforçado Razão Fixa (RF): o número de respostas (comportamentos desejáveis) exigido para cada reforço é sempre o mesmo Exemplo: A cada 5 respostas, 1 reforço: A cada 5 “vistos” no caderno pela professora, a criança ganha 1 estrela. Exemplo: na aula de educação física, o professor só libera o aluno para beber água após 5 voltas na quadra. (RF:5, são necessárias 5 respostas para apresentar cada reforçador) Razão Variável (RV): O número de respostas exigido para cada reforço varia Exemplo: se um cabelereiro ganha 20 reais por corte finalizado, o reforço será contingente ao número de tesouradas que ele dará, entretanto, o número de tesouradas varia de cabelo para cabelo O número de respostas não é relevante nos esquemas de intervalo, e sim o tempo decorrido entre um reforçador e outro, porém nesse tempo entre os reforçadores tem que haver pelo menos uma resposta para que o reforçador seja emitido. Intervalo Fixo (IF): tempo fixo estabelecido e imutável entre o último e o próximo reforçador. Exemplo: Séries de TV ou canais de streaming, como a série Euphoria, onde demorava 1 semana para se lançar um episódio (o episódio seria o reforçador) FI:1, é necessário 1 semana para apresentar um reforçador Intervalo Variável (IV): não há tempo fixo entre a disponibilidade de um reforçador e o – ● ● – – – próximo, eles podem aparecer em tempos diferentes, são variáveis. Exemplo: A cada 8 minutos, 1 reforço. A cada 4 minutos, 1 reforço. A cada 12 minutos, 1 reforço. Durante um filme o sujeito prefere as cenas de comédia e elas aparecem intermitentemente em intervalos variados, o reforçando a permanecer assistindo. NOTA: É muito usual falar em padrões variáveis através de médias. Neste exemplo, 8’ + 4’ + 12’ = 24’ / 3 = 8’, ou seja, VI: 8’ (Intervalo Variável: 8’) OBS: lembre-se de que o "variável" é apresentado com uma média. TRÍPLICE RELAÇÃO DE CONTINGÊNCIA ABC do comportamento A = Fatores Antecedentes (fatores que antecedem um comportamento), ou seja, aquilo que acontece antes de um comportamento B = Behavior / Birra / Bom comportamento = Comportamento apropriados e inapropriados C = Consequência Fatores Antecedentes = SD (Estímulo Discriminativo) Comportamento = R (Resposta) Consequência = SR+ (Estímulo Reforçador Positivo) OBS: Reforçador Positivo aumenta a frequência de comportamento tantoapropriados quanto de inapropriados Detalhe: Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada, são chamados estímulos delta, ou SΔ. EXEMPLO: Seu filho pede um pedaço de bolo antes do almoço, só que você diz não e pede para ele esperar o almoço. A criança começa a fazer birra por querer o bolo naquela hora. Os pais da criança dão o pedaço de bolo para que a criança pare de chorar, pois o choro incomoda. O bolo é um reforçador positivo que vai aumentar a probabilidade dessa criança dar birra quando ela receber um “não”, aumentando ou mantendo a frequência desse comportamento inapropriado. Essa consequência que vai fortalecer esse comportamento é chamada de reforço positivo. O comportamento de obedecer os pais vai diminuir, então melhor seria não ceder quando a criança dá birra e tentar bastante atenção e foco à criança quando ela exibir comportamentos apropriados. Consequência = SR- (Estímulo Aversivo ou Negativo = Punição) Ex: Os pais não cederam e não deram o bolo para a criança, colocando-a de castigo pela birra. Foi usado uma punição, ou seja, um estímulo aversivo para reduzir a frequência daquele comportamento. OBS: A punição tem o intuito de diminuir a frequência de comportamento EXEMPLO: Um menino tinha dificuldade de fazer as atividades escolares em um determinado período de tempo, pois ele estava mais preocupado em brincar e jogar vídeo game do que em fazer sua lição de casa. O reforço positivo escolhido pelo menino foi o vídeo game, que era algo que ele gostava muito. Então, foi combinado que se o menino fizesse suas atividades em um período de tempo determinado pela mãe ele ganharia seu vídeo game no final de semana para que ele pudesse jogar. CASO DAVID DADOS E DIAGNÓSTICOS – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – 24 anos Transtorno de Controle de Implusos Traços de Autismo Paralisia Cerebral Parcial Retardo Mental Leve QUEIXA PRINCIPAL Crises frequentes: Agressão Física Agressão Verbal Destruição de propriedade Risco de perder o emprego Risco de internação hospitalar Risco de prisão COMPORTAMENTO ALVO: APROPRIADOS (aumentar a frequência): Produtividade no trabalho, autocontrole, interações sociais apropriadas INAPROPRIADOS (diminuir a frequência): Agressão Física, Agressão Verbal e Destruição de propriedade PROCEDIMENTOS USADOS NA TERAPIA Mudança Ambiental Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson Modelagem (no trabalho) Reforçamento Positivo: vários esquemas de reforçamento Registro de observação direta (registro de eventos) ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF) REFORÇAMENTO INTERMITENTE Razão fixa Razão Variável Intervalo Fixo Intervalo Variável RDO = Reforçamento Diferencial de Respostas Alternativas (de outras respostas): consiste na liberação do reforço após um determinado intervalo de tempo no qual o comportamento inadequado não é emitido, podendo-se reforçar a ocorrência de qualquer outro comportamento que não aquele que se pretende reduzir. Ex: Se o David não – – – – agredisse fisicamente e verbalmente, e não destruísse objetos, ele ganhava seu reforço, que poderia ser uma carona no final do dia, café com o funcionário, escutar música. REFORÇADORES USADOS - CASO DAVID REFORÇADORE S TIPO DE REFORÇADOR PERIODICIDADE ESQUEMAS DE REFORÇAMENT O Elogios Social Associados a vários esquemas CRF, RF, IF, IV, RDO Estrelas Social Contingente a número de respostas (de peças montadas no trabalho) e RDO CRF, RF-2, RF-3, RF-5, RDO Música Atividade Após cada 30 min da emissão de comportamento s apropriados RDO Café com funcionário Atividade Social, Consumível Após o almoço RDO Carona para casa Atividade Social Final do dia de trabalho RDO RESULTADOS Os comportamentos inapropriados foram substituídos pelos comportamentos apropriados tanto no trabalho quanto na residência Vida social melhorou: David passou a poder frequentar lugares de lazer na comunidade: ir ao cinema, assistir jogos de beisebol no estádio, ir para as paraolimpíadas em Boston, ir a karaokê com a namorada, etc. Mais manifestações de alegria 1. – – 2. – – – 3. – 4. – – – – – 5. ROTEIRO DE ESTUDOS REFORÇAMENTO POSITIVO Qual é a diferença entre Reforçador Positivo e Reforçamento Positivo? REFORÇADOR POSITIVO: é um evento que, quando apresentado imediatamente após um comportamento, faz com que o comportamento aumente sua frequência. REFORÇAMENTO POSITIVO: Numa determinada situação, alguém faz alguma coisa que é imediatamente seguida por um reforçador positivo, então essa pessoa tem maior probabilidade de fazer a mesma coisa novamente quando encontrar uma situação semelhante Saber os termos da Tríplice relação de contingência; Sd – R – Sr+(Estímulo discriminativo – Resposta – Estímulo Reforçador Positivo) Fatores Antecedentes = SD (Estímulo Discriminativo) Comportamento = R (Resposta) Consequência = SR+ (Estímulo Reforçador Positivo) Como sabemos se um estímulo é um reforçador positivo? Um estímulo é definido como um reforçador quando aumenta a frequência do comportamento Quais são os fatores que devem ser considerados ao implementar o procedimento de Reforçamento Positivo? Explique quatro deles. SELECIONAR ESPECIFICAMENTE O COMPORTAMENTO A SER INTENSIFICADO OPERAÇÕES MOTIVACIONAIS - PRIVAÇÃO E SACIAÇÃO: O termo PRIVAÇÃO é usado para indicar o tempo durante o qual a pessoa não teve contato com o reforçador. O termo SACIAÇÃO se refere à condição na qual a pessoa já teve tanto contato com o reforçador positivo que ele perde sua efetividade, ou seja, ele deixa de ser um reforçador DIMENSÃO DO REFORÇADOR: Tamanho do reforçador deve ser o suficiente para fortalecer o comportamento. Depende da situação e esforço que o comportamento requer IMEDIATICIDADE / CONTIGUIDADE: Para maior eficácia, o reforçador deve ser entregue com frequência e imediatamente após a emissão da resposta desejada. INSTRUÇÕES: Facilitam, de várias maneiras, a mudança comportamental. Em primeiro lugar, instruções específicas acelerarão o processo de aprendizagem para os indivíduos que as entendam Dê exemplos de cada um dos seguintes tipos de reforçadores: A) REFORÇADOR SOCIAIS (Verbal ou Físico): inclui tapinhas nas costas e abraços, elogios, acenos, sorrisos, fazer carinho e até mesmo um simples olhar ou outra indicação de atenção 6. – – 7. – 8. – 9. – 10. – – social. B) CONSUMÍVEIS: Reforçadores consumíveis são itens que se pode comer ou beber (isto é, consumir), como balas, biscoitos, frutas ou refrigerantes, sorvete, chocolate, suco, leite, sucrilho, balas. C) ATIVIDADES: esportes, vídeo game, andar de bicicleta, assistir vídeo, séries, filmes, ouvir música, ler, nadar, sair com os amigos D) POSSESSIVOS / PRIVILÉGIOS: se referem à oportunidade de se sentar em sua cadeira favorita, usar uma roupa predileta, ter um quarto só para si ou desfrutar de algum outro item que se possa possuir, ganhar algo material E) TANGÍVEL ou materiais: é a apresentação de uma recompensa física, como por exemplo, uma bola ou uma bicicleta, brinquedos, comida F) MANIPULATIVOS: incluem as oportunidades de brincar com um brinquedo favorito, colorir ou pintar, andar de bicicleta, navegar na Internet, montar um quebra cabeça, balão Qual é a diferença entre o termo Privação e o termo Saciação? Explique a ocorrência desses dois fatores nas sessões de laboratório? O termo PRIVAÇÃO é usado para indicar o tempo durante o qual a pessoa não teve contato com o reforçador. Ex: o ratinho é privado de água por 24h, tornando mais eficaz o reforço, pois isso motiva o ratinho a ir em busca de água O termo SACIAÇÃO se refere à condição na qual a pessoa já teve tanto contato com o reforçador positivo que ele perde sua efetividade, ou seja, ele deixa de ser um reforçador. Ex: o ratinho bebeu tanta água que sua sede foisaciada, não tendo mais motivação para ir em busca de mais água Por que é importante considerar a Dimensão do Reforçador? Tamanho do reforçador deve ser o suficiente para fortalecer o comportamento. Depende da situação e esforço que o comportamento requer Instruções. Qual seu papel no processo de Reforçamento Positivo? As instruções podem facilitar, de várias maneiras, a mudança comportamental. Elas tem o papel de acelerar o processo de aprendizagem para se manter ou aumentar determinado comportamento desejado Imediaticidade. Porque é importante? Para ter um máximo de eficácia, um reforçador deve ser liberado imediatamente após a resposta desejada. Como passar para reforçadores naturais e manter o comportamento? Associar os reforçadores dados com reforçadores sociais que são mais naturais. Passar de um esquema de reforçamento contínuo (CRF) para um esquema de reforçamento intermitente e deixar que reforcadores naturais passem a manter o – – – – – – 11. – 12. – – – 13. – – – – – 14. – – – – comportamento. Quais são os esquemas de reforçamento estudados em nossas aulas? REFORÇAMENTO CONTÍNUO (CRF): Dar o reforçador a cada comportamento desejado / apropriado REFORÇAMENTO INTERMITENTE: Dar o reforçador de vez em quando, ou seja, não é todas as vezes que o comportamento ocorre que ele será reforçado Razão (número de respostas) Fixa ou Variável RF-5 (Só a quinta resposta é reforçada) RV-5 (Reforçadores podem ser programados para ocorrer após a 3a resposta, a 8a resposta e a 4a resposta (15:3=5) Intervalo (período de tempo) Fixo ou Variável IF-30”(O reforçador vai ficar disponível após a passagem de 30”. IV-30”(O reforçador é entregue a cada 30”) Cilada: O procedimento de Reforçamento Positivo pode ter resultados indesejáveis. Dê um exemplo. A mãe e a criança fazendo compras num shopping center. A criança começa a choramingar: “Quero ir pra casa, quero ir pra casa agora!”. A mãe envergonhada deixa o shopping imediatamente, sem fazer as compras. Por fim, há maior probabilidade de a criança, no futuro, choramingar numa situação semelhante CASO DO DAVID Cite três comportamentos inapropriados do David que foram alvo da intervenção. Agressão Física Agressão Verbal Destruição de propriedade Cite quatro procedimentos usados na intervenção (atenção: os esquemas de reforçamento fazem parte de um único procedimento: Reforçamento Positivo) Mudança Ambiental Relaxamento Muscular Progressivo de Jacobson Modelagem Reforçamento Positivo: vários esquemas de reforçamento Registro de observação direta (registro de eventos) Cite três esquemas de reforçamento usados para aumentar a produtividade de David no trabalho. CRF = Reforçamento Contínuo (1 reforço para cada peça montada no trabalho) RF-2 = Razão Fixa 2 (deverão ser montadas 2 peças para garantir cada reforço) RF-3 = Razão Fixa 3 (deverão ser montadas 3 peças para garantir cada reforço) RF-5 = Razão Fixa 5 (deverão ser montadas 5 peças para garantir cada reforço) 15. – 16. – – – – – 17. – – – – – 18. – – – – Qual foi o esquema de reforçamento usado para reduzir a frequência dos comportamentos inapropriados do David? Explique como esse esquema funciona. RDO = Reforçamento Diferencial de Respostas Alternativas (de outras respostas): consiste na liberação do reforço após um determinado intervalo de tempo no qual o comportamento inadequado não é emitido, podendo-se reforçar a ocorrência de qualquer outro comportamento que não aquele que se pretende reduzir. Ex: Se o David não agredisse fisicamente e verbalmente, e não destruísse objetos, ele ganhava seu reforço, que poderia ser uma carona no final do dia, café com o funcionário, escutar música. Cite três reforçadores usados no programa do David e classifique os quanto ao tipo de reforçador (social, atividade, etc.) Elogios = Reforçador Social Estrelas = Reforçador Social Escutar Música = Atividade Café com funcionário = Atividade Social e Reforçador Consumível Carona para casa = Atividade Social Fale sobre resultados importantes da intervenção que mudaram a qualidade de vida do David. Os comportamentos inapropriados foram substituídos pelos comportamentos apropriados tanto no trabalho quanto na residência. Vida social melhorou: David passou a poder frequentar lugares de lazer na comunidade: ir ao cinema, assistir jogos de beisebol no estádio, ir para as paraolimpíadas em Boston, ir a karaokê com a namorada, etc. Recebia pagamento pelo seu trabalho toda semana Conseguiu permanecer no emprego Mais manifestações de alegria. TIPOS DE REGISTRO DE OBSERVAÇÃO Saber reconhecer exemplos de cada um dos tipos de registros de observação REGISTRO AUTOMÁTICO: é aquele em que a resposta do organismo aciona um dispositivo elétrico ou mecânico que, por sua vez, registra automaticamente cada resposta. Ex: Catraca MENSURAÇÃO DE PRODUTOS PERMANENTES: comportamentos que resultam em algo palpável, observável e mensurável. Ex: analisar um caderno de uma criança, suas avaliações escritas e outros exercícios acadêmicos, exames avaliados por médicos (para ver a evolução ou regressão de determinada doença ou problema) REGISTRO CONTÍNUO: O observador deve registrar tudo que está ocorrendo. REGISTRO DE EVENTOS: É uma contagem da frequência de eventos à medida em que ocorrem. Ex: Registar quantas vezes ocorreram determinados comportamentos, como no – – – – – – – – – – – – – caso do David. REGISTRO DE DURAÇÃO: Está técnica é usada quando é importante saber quanto tempo dura um comportamento. Ex: Período de luto, crise de ansiedade e depressão, birra de uma criança, sono, interação com a família, isolamento REGISTRO DE INTERVALO: Registrar todas as vezes que um comportamento ocorreu em determinado intervalo de observação. Comportamentos que ocorrem em determinado período de tempo, seja na semana ou no mês ou em cada hora. Ex: A criança que pega materiais de seus colegas de escola e leva pra casa ou Homem alcoólatra que bebe em determinados dias da semana REFORÇADORES PRIMÁRIOS X REFORÇADORES SECUNDÁRIOS REFORÇADORES PRIMÁRIOS OU INCONDICIONADO Estímulos ou eventos que tem a propriedade de reforçar comportamentos sem aprendizagem prévia São eventos importantes para a sobrevivência ou funcionamento biológico Ex: alimento, água, calor para quem tem frio, contato sexual para quem está privado REFORÇADORES SECUNDÁRIO OU CONDICIONADOS (aprendido) É aprendido (não se nasce sabendo) Estímulo que se tornam reforçadores devido a determinadas experiências. Se tornam reforçadores após serem emparelhados com outros reforçadores Ex: elogio, som do besouro, etc. EXTINÇÃO PROCEDIMENTO PARA REDUÇÃO DE COMPORTAMENTO DEFINIÇÃO Ocorre quando o reforço de determinado comportamento é suspendido / retirado e a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer diminui gradativamente, até se extinguir Ex: Término de namoro, onde o ex não aceita o término e fica ligando continuamente para sua ex namorada que não reforça seu comportamento, ou seja, não atende suas ligações. Com o tempo, a frequência de ligações vai diminuir gradativamente, extinguindo seu comportamento. DEFINIÇÃO Se em uma dada situação alguém emite uma resposta previamente reforçada e a resposta não mais é seguida pela consequência reforçadora, então, é menos provâvel que aquela pessoa faça a mesma coisa novamente quando encontrar uma situação semelhante. Caso do Jason: Bater a cabeça no chão era continuamente reforçado. A mãe aprendeu a – – – 1. – 2. 3. 4. 5. 6. – – – – – – dar atenção a outras formas de comunicação e a não reforçar as birras Jason batia a cabeça no chão constantemente, como uma forma de se comunicar com sua mãe, e sua mãe reforçava essa ação dando sua total atenção a ele todas as vezes que ele batia sua cabeça no chão. Isso fazia com que esse comportamento aumentasse de frequência. Então, como seu objetivo era diminuir a frequência desse comportamento, a mãe aprendeu a dar atenção a outras formas de comunicação que nãofosse esse de bater a cabeça no chão. Deve-se usar a Extinção combinada com o Reforçamento Positivo de um comportamento alternativo desejável. FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DA EXTINÇÃO: Extinção combinada com Reforçamento Positivo de um comportamento alternativo desejável Reforçar um comportamento incompatível com aquele que se deseja extinguir Controlar reforçadores alternativos para os comportamentos que estão sendo reduzidos. O ambiente no qual a Extinção está sendo usada precisa ser escolhido para: A) minimizar a influência de reforçadores alterativos (ex: Avó reforça o comportamento de birra do neto) B) maximizar as chances do modificador de comportamento persistir com o programa (ex: criança que faz birra no Supermercado) Instruções = Facilita e Acelera o processo Extinção é mais rápida após reforçamento contínuo do que após reforçamento intermitente O comportamento que está sendo extinto pode piorar antes de melhorar: O comportamento, antes de ser extinto, pode ter um aumento na frequência de respostas. Para evitar essa piora combina-se os dois procedimentos = Extinção do comportamento inapropriado com o Reforçamento Positivo do comportamento apropriado Agressividade produzida pela Extinção pode interferir no programa Recuperação espontânea = O comportamento extinto pode reaparecer depois de algum tempo. Ambiente favorável a emissão do comportamento que teria sido colocado em extinção = a pessoa volta a emitir o comportamento que teria sido extinto Caso: Mulher que não parava nos empregos Mulher diagnosticada com depressão pós traumática Abusada sexualmente por parentes Vítima de agressão física pelo próprio marido – – – – – – – – – – – – – Tentativa de suicídio três vezes. Tinha um emprego, onde ela na maior parte do tempo falava com as pessoas sobre suas experiências negativas do passado (esse comportamento era frequente) Tinha um namorado (do bem) Seu sonho era trabalhar em um lugar que a pagasse melhor (perfeita condição de desempenhar tarefas mais complexas) Não conseguia se manter em nenhum emprego (não parava em nenhum emprego), todos que ela conseguia não demorava nem uma semana e ela já era demitida Isso acontecia devido ao fato dela ficar comentando com todos os seus colegas de trabalho sobre suas experiências negativa do passado, onde ela se emocionava (chorava), atrapalhando sua produtividade no trabalho, como também de seus colegas Comportamentos alvos (que precisavam ser mudados): Parar de falar sobre as experiências / conteúdos negativas do passado (somente com a psicóloga durante a terapia e não com as pessoas no ambiente de trabalho) e mudar o tom de voz Terapia reforçava o comportamento de ficar remoendo seus problemas do passado Foi sugerido que fosse reforçado quando ela falasse coisas / experiências positivas vivenciadas com o tom de voz normal (sem ficar chorando) Foi combinado que as pessoas não dessem atenção quando a mulher falasse sobre suas experiências negativas A moça foi treinada a perceber as experiências positivas vivenciadas Por em extinção: Falar em tom de voz choroso, falar de conteúdos negativos e reforçar o comportamento de falar sobre conteúdos positivos vivenciados. CILADAS = PROBLEMAS COM O USO INADEQUADO DA EXTINÇÃO: A) A extinção funciona independentemente de estarmos consciente disso ou não B) O comportamento pode aumentar antes de diminuir C) Extinção pode produzir leve agressão D) Recuperação espontânea OBS: Se achar que não vai conseguir usar o procedimento de forma apropriada, é melhor nem começar. Pode acabar reforçando o comportamento em nível pior do que estava se desistir durante o aumento inicial na frequência ou intensidade das respostas. PRINCÍPIO DE PREMACK: Uma atividade que a pessoa faz com maior frequência pode servir como reforçador para uma de menor frequência (Atividades mais desejadas podem servir como reforçadores para atividades menos desejada) Por exemplo, na hora das refeições, é muito comum dizer para os pequenos que eles – – devem primeiramente comer as verduras (estímulo menos agradável) para, depois, comer a sobremesa (estímulo muito agradável) SITUAÇÃO COMPORTAME NTO CONSEQUÊNCI A IMEDIATA CONSEQUÊNCI A A LONGO PRAZO Uma criança terminou um exercício em sala de aula A criança levanta a mão e começa a estralar os dedos O prof ignora o estralar de dedos e atende outras crianças Uma criança de 3 anos está fazendo um quebra cabeça A criança roda a peça várias vezes tentando colocá-la no lugar A peça continua a não servir mesmo rodando em todos os sentidos Fica menos provável que a criança tente colocar aquela peça naquele lugar Mãe e filhos na sala de estar Criança está ajudando o irmão a fazer a tarefa A mãe ignora a ação do filho Uma jovem sai da loja com as mãos cheias de pacotes Uma senhora que estava perto abre a porta para a jovem passar A jovem sai atravessada e não agradece a ação MODELAGEM Observar o comportamento do ratinho Ensinar uma habilidade específica para ele, que seria pressionar uma barra, ao pressionar essa barra o dispositivo é acionado deixando uma gota de água para o ratinho beber – – – 2. – – – 3. – – – – – – Quando for efetuado o comportamento desejado devemos imediatamente reforçar determinado comportamento, como no caso do rato, ao pressionar a barra dar a ele imediatamente uma gota de água Antes dele aprender a trabalhar, o ratinho fica explorando o ambiente em que foi inserido, além de se coçar, cheirar, lamber. Documentar esses comportamentos por 10 min. Logo depois ensiná-lo a pressionar a barra para receber o reforço positivo Depois de um tempo é mudado a forma com que ele recebe o reforço positivo. Ex: apertar a barra 5 vezes para conseguir uma gota de água Esquema de Reforçamento utilizado para ensinar o Rato a pressionar a barra = CRF (Reforçamento Contínuo) Depois que o Rato aprendeu a pressionar a barra, é utilizado é esquema de Reforçamento Intermitente = RF-2, RF-3, RF-5 Reforço Positivo: o ganho da água TREINO AO BEBEDOURO O rato tem que associar o som do bebedouro com a presença de água Ele terá associado quando escutar o som do bebedouro e ir direto beber água O som seria o reforçador MODELAGEM O som do bebedouro funciona como reforçador condicionado, esse processo de condicionamento envolve, então, a apresentação do som seguido imediatamente da água Emitir comportamentos que se aproximem da resposta final desejada: andar em direção a barra, erguer-se em direção a barra, direcionar as patas dianteiras em direção a barra, tocar a barra e por fim pressionar a barra. Reforçar esses comportamentos apertando o botão que direciona água ao ratinho. MODELAGEM DEFINIÇÃO: Modelagem é um procedimento usado para estabelecer comportamentos que no momento não são emitidos pela pessoa É conhecido como método das aproximações sucessivas Modelagem é o desenvolvimento de um novo comportamento pelo reforçamento sucessivo de aproximações do comportamento final desejado e extinção das aproximações precedentes Modelagem combina os procedimentos de Reforçamento Positivo e Extinção Pode ser usada para modelar: topografia, força / intensidade, qualidade e acuracidade de – – – – – 1. – – – 2. 3. 4. um comportamento EXEMPLOS: Topografia (forma): Ensinando peixes a nadar em formação Ensinando Janson a falar Força / Intensidade: Tirando agua da cisterna Ensinando Kathy a passar a mão suavemente sobre os cartões de Braile (com força de 10 a 20 gramas) Caso da Kathy: Kathy sonhava aprender a ler algumas coisas em Braile. Porém para aprender ela deveria passar sua mão suavemente sobre os cartões de Braile. Entretanto, Kathy tinha paralisia cerebral facial e tinha dificuldade de controlar a força que ela exercia sobre os cartões, fazendo com que os cartões fiquem deformados ou rasgados. Assim, ela teria que ser ensinada a passar a mão cartão com menos força, ou seja, treiná-laa usar menos força (uma força de 10 a 20 gramas). Desse modo, foi utilizado um aparelho chamado feedback para ensinala a relaxar os músculos. Logo depois se iniciou o treino de redução da força. Qualquer força inferior a 5 kilos era reforçada Objetivo: reduzir uma pressão de 5 kilos para 10 a 20 gramas. O tipo de reforçador utilizado foi o de atividade (música) e o social (elogio) Caso Jason: Jason tinha dificuldade na fala. O comportamento final desejado era falar certas palavras específicas, como eat, more O comportamento inicial que foi reforçado: qualquer vocalização emitida por ele FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE Especificar o comportamento final desejado Definir operacionalmente o comportamento Ex: Jason falar eat Ao final da modelagem o comportamento deverá ficar sob controle de reforçadores naturais Escolher o comportamento inicial: o primeiro comportamento que será reforçado é uma aproximação mais longínqua do comportamento final Escolher os passos da modelagem: Todas as etapas entre o comportamento inicial e o comportamento final Mover na velocidade / ritmo certo A) Não passar de um passo para o outro rápido demais B) Os passos devem ser suficientemente pequenos, mas não pequenos demais – – – – – – – – – – – – – C) Se o comportamento parar de ser emitido, voltar à etapa anterior D) Se ficar muito tempo em um mesmo passo, aquela aproximação ficará muito forte e haverá resistência em passar para o próximo passo COMO IMPLEMENTAR O PLANO: Fale à pessoa sobre o plano antes de iniciar Comece reforçando imediatamente qualquer comportamento que se aproxime da resposta final desejada Nunca exija uma aproximação nova até a aproximação anterior ter sido aprendida (Seis de dez tentativas, ou quatro de seis tentativas…) Não reforce demasiadamente uma fase nem deixe de reforçar o suficiente Se a resposta parar de ser emitida, volte a etapas anteriores ou verifique se o reforçador escolhido é eficiente CILADAS: CUIDADO COM O USO INADEQUADO DA MODELAGEM Assim como é possível modelar comportamentos desejáveis, é possível modelar comportamentos indesejáveis Exemplos: Ciúmes do namorado COMPORTAMENTO REFLEXO (Respondente) X COMPORTAMENTO OPERANTE COMPORTAMENTO REFLEXO (Respondente): é aquele que simplesmente RESPONDE ao estímulo do ambiente. É involuntário, automático (não estão sob o nosso controle) Exemplos: contrair pupila diante de luz, salivar diante de alimento. COMPORTAMENTO OPERANTE: é aquele que OPERA sobre o ambiente. É voluntário, não é automático (Não pode ser automaticamente posto em ação por um estímulo, ou seja, é um tipo de comportamento que depende da vontade) Um comportamento é emitido e a consequência é reforçadora, fazendo com que a probabilidade de a situação ocorrer novamente aumente. Um comportamento operante tem mais chances de se repetir quando as consequências são reforçadoras (consequências agradáveis = consequência que o organismo procura ou espera) Exemplo: Uma pessoa faz uma piada em uma festa, se alguém rir, é mais provável que ele conte outras piadas ROTEIRO DE ESTUDOS 1. Como se chama aquele aumento inicial na frequência de respostas no processo de Extinção? (termo em Inglês: Extinction Burst e em Português: Explosão de respostas). – – – – – – – – – – O comportamento, antes de ser extinto, pode ter um aumento na frequência de respostas = Explosão de respostas 2. Cite dois cuidados importantes que ajudam a evitar o aumento inicial na frequência de respostas na Extinção. Combina-se os dois procedimentos = Extinção do comportamento inapropriado com o Reforçamento Positivo do comportamento apropriado 3. Dê a definição de Modelagem e o outro nome pelo qual este procedimento é conhecido. Modelagem é um procedimento usado para estabelecer comportamentos que no momento não são emitidos pela pessoa Modelagem é o desenvolvimento de um novo comportamento pelo reforçamento sucessivo de aproximações do comportamento final desejado e extinção das aproximações precedentes É conhecido como método das aproximações sucessivas É um processo gradativo (de pouco em pouco) 4. Cite e explique os fatores que influenciam a eficácia da Modelagem. A) Especificar o comportamento final desejado: Definir operacionalmente o comportamento. Ao final da modelagem o comportamento deverá ficar sob controle de reforçadores naturais B) Escolher o comportamento inicial: o primeiro comportamento que será reforçado é uma aproximação mais longínqua do comportamento final C) Escolher os passos da modelagem: Sistematizar todas as etapas entre o comportamento inicial e o comportamento final, fazer uma lista de aproximações sucessivas D) Mover na velocidade / ritmo certo Não passar de um passo para o outro rápido demais Os passos devem ser suficientemente pequenos, mas não pequenos demais Se o comportamento parar de ser emitido, voltar à etapa anterior Se ficar muito tempo em um mesmo passo, aquela aproximação ficará muito forte e haverá resistência em passar para o próximo passo 5. Explique a importância do tamanho dos passos e do ritmo da Modelagem. O ritmo e o tamanho dos passos da modelagem são importantes pois são eles que vão aproximar a resposta ao comportamento desejado. É por meio deles que uma aproximação do comportamento é aprendida e logo extinta, conduzindo ao comportamento desejado 6. Rose tinha o diagnóstico de Depressão e já havia tentado suicídio três vezes. Não conseguia permanecer nos empregos devido principalmente a dois comportamentos inapropriados. Quais eram esses comportamentos? O que mantinha esses comportamentos ocorrendo? – – – – – – – Falava constantemente com as pessoas no seu ambiente de trabalho de suas experiências negativas do passado, usando um tom de voz triste e choroso. Esses comportamentos eram reforçados através da atenção que as pessoas / colegas direcionavam a ela quando a mesma emitia esses comportamentos. 7. Qual foi o procedimento usado com Rose (Depressão) e como esses comportamentos foram substituídos? Como a qualidade de vida dela foi alterada com a intervenção? O procedimento usado foi a extinção, onde os comportamentos inadequados deveram ser extintos e para isso foi sugerido que fosse reforçado quando ela falasse coisas / experiências positivas vivenciadas com o tom de voz normal (sem ficar chorando). Assim como foi combinado que as pessoas não dessem atenção quando a mulher falasse sobre suas experiências negativas, somente quando ela falasse sobre conteúdos positivos usando um tom de voz normal. No final, Rose conseguiu se manter no emprego, onde ela ganhou mais dinheiro e pode viajar com o namorado para Disney 8. Kathy sonhava aprender a ler algumas coisas em Braile, mas tinha uma dificuldade especial que até então tinha impossibilitado esse aprendizado. Qual era essa dificuldade? Como o procedimento de Modelagem foi usado para mudar essa dificuldade? Kathy tinha paralisia cerebral parcial e tinha dificuldade de controlar a força que ela exercia sobre os cartões de Braile, fazendo com que os cartões fiquem deformados ou rasgados. Passos da modelagem do caso da Kathy: Comportamento final desejado: Uma pressão de 10 a 20 gramas Comportamento inicial que começou a ser reforçado: Qualquer força inferior / pressão a 5 kilos era reforçada Diminuir gradativamente a pressão que ela colocava sobre os cartões de Braile: Primeiro era 5 kg, diminuindo para 4,9 kg, depois para 4,5 kg... 9. No uso da Modelagem para mudar o comportamento de Kathy, identifique o comportamento inicial, o comportamento final e quatro dos passos da Modelagem. Qual foi o reforçador usado durante a Modelagem? O comportamento inicial reforçado: Qualquer pressão / força inferior a 5 kilos era reforçada. O tipo de reforçador utilizado foi o de atividade (música) e o social (elogio) O comportamento final desejado: Passar a mão suavemente sobre os cartões de Braile com uma pressão de 10 a 20 gramas Passos da modelagem do caso da Kathy: Diminuirgradativamente a pressão que ela colocava sobre os cartões de Braile: Primeiro era 5 kg, diminuindo para 4,9 kg, depois para 4,5 kg... Aproximações sucessivas: Toda força que ela colocava sobre os cartões que fosse inferior a 5 kilos era reforçada O tipo de reforçador utilizado foi o de atividade (música) e o social (elogio) – – – – – – – – – – – – – – 10. Qual foi o comportamento inicial, final e passos da Modelagem que você usou no experimento com o ratinho no Laboratório? Comportamento Inicial: Andar em direção a barra Comportamento Final: Pressionar a barra Passos da modelagem: Aproximações sucessivas: Emissão de comportamentos que se aproximem da resposta final desejada: andar em direção a barra, erguer-se em direção a barra, farejar a barra, direcionar as patas dianteiras em direção a barra, tocar a barra e por fim pressionar a barra. Reforçar esses comportamentos apertando o botão que direciona água ao ratinho. Reforçador condicionado: o som do bebedouro funciona como reforçador condicionado que envolve a apresentação do som seguido imediatamente da água. Assim, o rato associa o som do bebedouro com a presença de água 1. Qual é a diferença entre um reforçador primário e um reforçador condicionado? REFORÇADORES PRIMÁRIOS OU INCONDICIONADO: Estímulos ou eventos que tem a propriedade de reforçar comportamentos sem aprendizagem prévia São eventos importantes para a sobrevivência ou funcionamento biológico Ex: alimento, água, calor para quem tem frio, contato sexual para quem está privado REFORÇADORES SECUNDÁRIO OU CONDICIONADOS: É aprendido (não se nasce sabendo) Estímulo que se tornam reforçadores devido a determinadas experiências. Se tornam reforçadores após serem emparelhados com outros reforçadores Ex: elogio, som do besouro, etc. 2. Qual é a diferença entre um comportamento reflexo e um comportamento operante? COMPORTAMENTO REFLEXO (Respondente): é aquele que simplesmente RESPONDE ao estímulo do ambiente. É involuntário, automático (não estão sob o nosso controle) Exemplos: contrair pupila diante de luz, salivar diante de alimento. COMPORTAMENTO OPERANTE: é aquele que OPERA sobre o ambiente. É voluntário, não é automático (Não pode ser automaticamente posto em ação por um estímulo, ou seja, é um tipo de comportamento que depende da vontade) Um comportamento é emitido e a consequência é reforçadora, fazendo com que a probabilidade de a situação ocorrer novamente aumente. Um comportamento operante tem mais chances de se repetir quando as consequências são reforçadoras (consequências agradáveis = consequência que o organismo procura ou espera) Exemplo: Uma pessoa faz uma piada em uma festa, se alguém rir, é mais provável que ele conte outras piadas – – 1. 2. 3. ● ● ● – – – – – – – – – ESVANCIMENTO DEFINIÇÃO: Esvanecimento é a mudança gradual, em tentativas sucessivas, de um estímulo que controla uma resposta, de forma que essa resposta ocorra frente a um estímulo parcialmente mudado ou totalmente novo. A aprendizagem sem erros tem pelo menos três vantagens sobre a aprendizagem por tentativa e erro: Erros consomem tempo precioso Se um erro ocorre uma vez, tende a ocorrer mais vezes As tentativas frustradas (não reforçadas) podem produzir respostas emocionais negativas (desmotivação, desânimo, frustração) DIFERENÇA: Modelagem = Resposta (comportamento) Esvanecimento = Estímulo A diferença entre Esvanecimento e Modelagem é que o Esvanecimento é uma mudança gradual no estímulo que controla a resposta e a Modelagem é uma mudança gradual na resposta ESTUDO DE CASO: Ensinando Peter a dizer seu nome Diagnóstico de Peter: Ecolalia (repetição de palavras ou frases que ouve) Peter repetia a última coisa que ele ouviu, sendo uma palavra ou uma frase Prompt auditivo e verbal Estímulo Controle Inicial (estímulo com dica): SD (Estímulo Discriminativo = é a ocasião em que uma determinada resposta é imediatamente seguida de um evento reforçador) Qual é seu nome? (Tom de voz baixo) PETER (Tom de voz alto = aumentando a chance dele repetir a palavra Peter) R (Resposta) Peter SR+ (Estímulo Reforçador Positivo) Muito bem! Estímulo Controle Final: Qual é seu nome? (Tom de voz normal) R (Resposta) Peter SR+ (Estímulo Reforçador Positivo) – – – – – 1. – 2. 3. – – – – – – – – – Muito bem! Passos entre o Estímulo Controle Inicial e o Estímulo Controle Final: O tom de voz da pergunta “Qual é seu nome?” era aumentado gradativamente O tom de voz da resposta “Peter” era reduzido gradativamente EXEMPLOS: Ensinar uma criança a escrever Ensinar uma criança a traçar e contar círculos FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE Definir (especificar) o estímulo controle final: Esse estímulo deve ser semelhante ao estimulo presente no ambiente natural da pessoa. Ex: No caso do Peter, a apresentação do estímulo “Qual é seu nome?” em um tom de voz normal Escolha do estímulo de controle inicial: Esse estímulo deve claramente elicitar / provocar a resposta desejada. Escolha dos passos do Esvanecimento. Ex: Caso do Peter - Aumentar o tom de voz de “Qual é seu nome?” e reduzir o tom de voz da resposta “Peter” PROBLEMAS COM O USO INADEQUADO DO ESVANECIMENTO É possível colocar comportamentos indesejáveis sob controle de estímulos usando o Esvanecimento. Ex: Criança que passou a bater a cabeça em superfícies mais duras (gramado, carpete, madeira, cimento) ação reforçada através da atenção total da mãe ENSINAR KATHY A LER EM BRAILE Estímulo controle final: discriminar / identificar letras e números em Braile Estímulo controle inicial: Grãos de milho Passos: etapas percorridas durante o processo de Esvanecimento (milho, feijão, lentilha, painço, letras em Braile). Redução gradual no tamanho dos grãos Usar cartões de Braile maiores com pontinhos em uma escala grande e diminuir o tamanho dos pontinhos gradativamente do milho as letras em Braille Prompt físico PROMPTS São estímulos suplementares (dicas) que vão auxiliar a pessoa chegar no comportamento final desejado Prompt físico – – – – – – 1. 2. 3. 4. – 1. 2. 3. – – – – – Prompt gestual Prompt verbal Prompt ambiental Prompt auditivo ou visual COMPARAÇÃO ENTRE MODELAGEM E ESVANECIMENTO DEFINIÇÃO DE MODELAGEM E ESVANECIMENTO Modelagem é o desenvolvimento de um novo comportamento pelo reforçamento sucessivo de aproximações do comportamento final desejado e extinção das aproximações precedentes. Esvanecimento é a mudança gradual, em tentativas sucessivas, de um estimulo que controla uma resposta, de forma que essa resposta ocorra frente a um estimulo parcialmente mudado ou totalmente novo FATORES QUE INFLUENCIAM E EFETIVIDADE MODELAGEM Descrever o comportamento final desejado Escolher o comportamento inicial Escolher os passos da modelagem Mover na velocidade / ritmo certo Pode mudar topografia, força / intensidade, qualidade e acuracidade de um comportamento. ESVANECIMENTO Descrever o estimulo controle final Escolha do estimulo controle inicial Escolha dos passos do esvanecimento Estímulo suplementar ou prompt pode ser físico, gestual, verbal, visual, auditivo, ambiental… Esvanecimento é usado quando uma pessoa precisa de uma ajuda e você quer retirar essa ajuda de forma gradativa Mudar o estímulo que controla a resposta de forma gradativa (resposta é a mesma, ela não muda) Exemplo: Ensinar uma criança a andar de bicicleta Ensinar uma criança a nadar (boiar) Ensinar o cachorro a dar a pata Na Modelagem a pessoa não é capaz de emitir um – – – – – – – – – determinado comportamento e você vai modelar / ensinar / desenvolver um novo comportamento de forma gradativa Ambos são processos gradativos e utilizam reforçamento positivo PUNIÇÃO Procedimento para redução na frequência de um comportamento DEFINIÇÃO Se em uma dada situação alguém faz algo que é imediatamente seguido de um estímulo aversivo, então fica menos provável da pessoa emitir o mesmo comportamento em situações semelhantesExemplo: Multa Estímulos aversivos ou estímulos negativos (punitivos): Produzem uma redução na frequência de comportamento, ou seja, diminui a probabilidade do comportamento voltar a ocorrer Estímulo aversivo incondicionado (dor): é aquele provoca uma resposta involuntária e automática (não requer uma aprendizagem prévia) VS Estímulo aversivo condicionado (bronca, sermão, multa): é aquele que provoca uma resposta que teve uma aprendizagem prévia, aprendeu a não gostar TIPOS DE PUNIÇÃO Punição Positiva: Apresentação de um estímulo aversivo (punição física, repressão…) Punição Negativa: Retirada de algo que a pessoa goste (timeout, remoção de privilégio) Punição Física: apresentação de estímulos que provocam dor ou desconforto físico. Ex: Palmada, puxão de orelha Repressões: Fortes estímulos verbais negativos. Ex: Broncas dos pais, sermão… Timeout (Castigo): Transferir a pessoa de uma situação reforçadora para uma menos reforçadora. Com retirada do ambiente ou sem retirada do ambiente Remoção de Privilégios (castigos): Tirar algo que a pessoa gosta por um período de tempo FATORES QUE INFLUENCIAM A EFICÁCIA DA PUNIÇÃO 1. – – – – 2. – 3. 4. 5. – 6. – – 1. 2. 3. Aumentar as condições para a ocorrência de Reforçamento Positivo de respostas alternativas desejadas Combina-se os dois procedimentos = Punição do comportamento inapropriado com o Reforçamento Positivo do comportamento apropriado A associação desses dois procedimentos aumenta a frequência dos comportamentos apropriados e diminui a frequência dos comportamentos inapropriados, reduzindo a probabilidade de se usar a punição Identificar o comportamento apropriado e reforçá-lo usando Reforçamento Positivo, e identificar o comportamento inapropriado que era punido usando a Punição Ex: Se um irmão bate no outro deve ser reforçado os comportamentos em que o irmão está sendo gentil e amoroso e carinhoso com o seu irmão. E assim, o punir quando o agredir Fazer uma avaliação funcional e identificar fatores antecedentes e consequências que podem estar influenciando na ocorrência do comportamento inapropriado Ex: Uma criança mexendo nos objetos de decoração de sua casa e acaba quebrando um desses objetos, os pais ficam bravos e pune a criança. Ao invés de puni-la, seria mais sensato tirar do alcance da criança Minimizar a causa da resposta a ser punida Selecionar o Estímulo Aversivo Incluir regras (fatores antecedentes) Evita o contato com o estímulo aversivo e diminui a probabilidade de a pessoa emitir o comportamento inapropriado, reduzindo sua frequência Aplicar o estímulo aversivo imediatamente após a emissão do comportamento inapropriado OBS: Instruções servem de ponte para a punição não imediata EXEMPLOS DE USO DA PUNIÇÃO Situações com uso eficaz da Punição: Sara (6 meses) regurgitava todo o leite que mamava: o estímulo aversivo aplicado foi pingar uma gotinha de limão na sua língua Criança com comportamento autolesivo severo (são definidos como uma série de ações que produzem dano físico ao próprio indivíduo e podem apresentar riscos graves a quem o emite): o estímulo aversivo aplicado foi a repreensão e spray de água PROBLEMAS COM O USO DA PUNIÇÃO Nenhum comportamento novo é ensinado Pode gerar respostas emocionais negativas (inibição, agressão contra quem puniu e / ou contra outras pessoas) Pode gerar comportamentos de Fuga e Esquiva – – 4. 5. 6. 7. – – – – – – – – – – – Fuga: o estímulo aversivo está presente e a pessoa faz algo para não entrar em contato com o estímulo aversivo. Ex: Você vai em uma festa e encontra com seu ex namorado e vai embora da festa imediatamente Esquiva: Não tem contato com o estímulo aversivo, apenas evita o contato com o estímulo aversivo. Ex: Você está indo para uma festa e fica sabendo que seu ex namorado está lá, você deixa de ir na festa para não encontrar com ele Quem pune apresenta um modelo de Punição Punição vicia quem usa, a pessoa costuma usar continuamente (quando estímulo aversivo perde a sua potência é usado cada vez mais estímulos aversivos que são mais intensos que podem apresentar riscos graves a quem se aplica) Efeito temporário (Quando o SDP - estímulo discriminativo punitivo - não está presente, o comportamento punido volta a ocorrer) Cuidado com o aumento na intensidade dos estímulos aversivos empregados. Alguns pais chegam a espancar os filhos DIFERENÇA ENTRE PUNIÇÃO E REFORÇAMENTO NEGATIVO A Punição é um procedimento que usa estímulos aversivos para diminuir a frequência de comportamentos. O Reforçamento Negativo é usado para aumentar a frequência de comportamentos que removem ou evitam estímulos aversivos REFORÇAMENTO NEGATIVO (Fuga e Esquiva) ESQUIVA: Evita totalmente a ocorrência de um estímulo aversivo Ex: Você está caminhando pelo corredor de um shopping e você nota uma pessoa de quem não gosta saindo de uma loja mais à frente. Você imediatamente entra na loja mais próxima para evitar o contato com a pessoa de quem não gosta, evitando um encontro desagradável. FUGA: O estímulo aversivo esta presente para que ocorra a resposta desejada e é removido logo após a emissão da resposta desejada Não se evita o estímulo, se foge dele depois de iniciado. Ex: Quando uma sala está muito fria, fugimos da baixa temperatura vestindo um agasalho Ex: Quando está muito quente, fugimos do calor ligando um ventilador ou o ar condicionado CASO DE FERNANDO Fernando era funcionário de um Hospital. Tinha o hábito de ficar com a postura encurvada que era ruim para sua saúde e era um modelo ruim para os clientes psiquiátricos atendidos. Participou de uma pesquisa de engenharia comportamental, que utiliza aparelhos para – – – – – – – – – – – – – – – manejar contingências a fim de mudar comportamentos. INTERVENÇÃO Fernando concordou em usar um aparelho projetado para seus ombros que mantinha um elástico atravessado em suas costas. O elástico era ligado a um gerador de som e a um clicker. Quando Fernando encurvava as costas, o elástico se esticava causando um clique. Três segundos depois, ocorria um som alto que só parava quando Fernando corrigia a postura. CONDICIONAMENTO POR FUGA O estimulo aversivo já está presente e o comportamento que faz cessar o estimulo aversivo se torna mais provável de acorrer novamente. No exemplo, consertar a postura fazia o som alto parar. Assim, sempre que o som alto ocorria, Fernando imediatamente consertava a postura, fugindo do som alto que era o estimula aversivo. CONDICIONAMENTO POR ESQUIVA No condicionamento por esquiva, o comportamento aumenta de frequência por evitar o contato com o estimulo aversivo No exemplo, o clique avisava Fernando que ele havia encurvado as costas e ele conseguia evitar a som alto, consertando a postura imediatamente após ouvir a clique PERCURSORES DO BEHAVIORISMO: PAVLOV, WATSON E SKINNER Ivan Pavlov Pesquisas sobre as secreções gástricas nos cães no Instituto veterinário de São Petersburgo Usa o método experimental Estabeleceu conexões entre estímulos ambientais neutros e atividades fisiológicas Ganhou o Prêmio Nobel em 1904 Pavlov estudava produção de saliva em cães expostos diversos tipos de estímulos palatares. Pavlov dirigiu sua atenção para a reação dos animais ao alimento. Notou que a boca do animal salivava não apenas quando ele recebia alimento, mas também quando via o alimento. Pavlov percebeu que com o tempo salivação passava a ocorrer diante de situações e estímulos que anteriormente não causavam tal comportamento (como por exemplo o som dos passos de seu assistente ou a apresentação da tigela de alimento) – – Pensou então que para além dos reflexos inatos de salivação (reflexo incondicionado) à comida se podiam criar nos animais reflexos aprendidos de salivação (reflexo condicionado) Realizou experimentos em situações controladas de laboratório para descobrir como os reflexos aprendidos de salivação eram adquiridos, e com base nessas observações, teorizou e enunciou mecanismodo condicionamento clássico (reflexo condicionado) Condicionamento clássico uma resposta é provocada por um estímulo específico – – – – – – – – – – – – e identificável OBS: Reflexos inatos = que pertence ao ser desde o seu nascimento, natural e involuntário, automático Para aprender uma resposta condicionada é preciso criar uma associação entre estímulo condicionado (aprendido) e não condicionado (inato) Descoberta de Pavlov: As relações entre ambiente e fisiologia são também de cunho psicológico e não apenas biológico. Exemplo: um comportamento essencialmente biológico como salivação não é apenas de natureza fisiológica, mas pode ser controlado por fatores ambientais (associação de estímulos) e psicológicos (expectativa dessa associação) Condicionamento clássico ou Reflexo Condicionado: Processo de aprendizagem que se baseia na associação de um estímulo condicionado e um estímulo não-condicionado (natural) de modo a que o indivíduo reaja ao estímulo condicionado do mesmo modo que reage ao estímulo não-condicionado (natural) Consiste em que algumas respostas comportamentais são reflexos incondicionados, ou seja, são inatas em vez de aprendidas, enquanto que outras são reflexos condicionados, aprendidos através de uma associação entre o estímulo condicionado (aprendido) e não condicionado (inato) Quanto mais forte o estímulo mais forte é a resposta Através da repetição contínua dessa associação é possível criar ou remover respostas fisiológicas e psicológicas em seres humanos e animais. Watson Os humanos eram determinados somente pelo seu ambiente Por anos Watson estudou o comportamento de bebês Para Watson, chegamos ao mundo vazios, uma “tábua rasa” Quase tudo é aprendido, mesmo as coisas que achamos ser instinto, como o medo Para provar que o ambiente é mais poderoso que a genética, Watson realizou um experimento com uma criança Um bebê que não demonstrava sentir medo de ratos, coelhos, cães e outros animais, foi inserido em um experimento no qual ele era surpreendido por um barulho alto atrás de sua cabeça sempre que tocava em um rato branco – – – – – – – – – – – – – – – Dias depois a criança demonstrava sentir medo do rato só em visualiza-lo. Eventualmente, o bebê aprende a temer não só o rato, mas todas as coisas peludas. Mesmo sem a apresentação do barulho Com esse experimento Watson prova que os medos são aprendidos, não herdados CONCLUSÕES: Bebês tem pouco ou nenhum medo inato de animais Bebês podem aprender a temer animais se eles forem apresentados junto a estímulos aversivos O medo de ratos brancos podem ser generalizados para outros animais ou objetos peludos Watson desprezou também a hereditariedade como a responsável pelos diversos tipos de personalidade, que atribuía exclusivamente à experiência e ao condicionamento do comportamento. Skinner Condicionamento Operante: refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. Comportamento Operante: é aquele que OPERA sobre o ambiente. É voluntário, não é automático (Não pode ser automaticamente posto em ação por um estímulo, ou seja, é um tipo de comportamento que depende da vontade) Um comportamento é emitido e a consequência é reforçadora, fazendo com que a probabilidade de a situação ocorrer novamente aumente. Um comportamento operante tem mais chances de se repetir quando as consequências são reforçadoras (consequências agradáveis = consequência que o organismo procura ou espera) Reforçamento imediato da resposta Exemplo: Uma pessoa faz uma piada em uma festa, se alguém rir, é mais provável que ele conte outras piadas Exemplo do ratinho do laboratório: Ensinar uma habilidade específica para ele, que seria pressionar uma barra, ao pressionar essa barra o dispositivo é acionado deixando uma gota de água para o ratinho beber Quando for efetuado o comportamento desejado devemos imediatamente reforçar determinado comportamento, como no caso do rato, ao pressionar a barra dar a ele imediatamente uma gota de água COMPARAÇÃO ENTRE MODELAGEM ESVANECIMENTO E ENCADEAMENTO – – – – – – – – – – Diferença entre Procedimentos gradativos = O encadeamento, o esvaecimento e a modelagem são chamados de procedimentos de mudança gradual. Modelagem = Mudança da resposta / comportamento Esvanecimento = Mudança do estímulo que controla a resposta / comportamento Encadeamento = Ensinamento de mais de um comportamento - envolve o ensinamento de vários comportamentos Ponto comum entre os procedimentos: Todos utilizam Reforçamento Positivo e são processos gradativos (Encadeamento total não é um processo gradativo) ENCADEAMENTO DEFINIÇÃO Encadeamento é uma sequência de estímulos discriminativos (SD) e respostas, na qual cada resposta exceto a última, se torna o estímulo discriminativo (SD) para a próxima resposta. A última resposta é seguida por um reforçador. Três tipos de Encadeamento: Tarefa total; Inicio para o fim; Reverso (Trás-para-frente) Na Tarefa Total ensina-se todos os passos na sequência normal e reforça. Usado para cadeias curtas (poucos passos). Ex1: Montar um kit p/ café: com açúcar, colher e guardanapo. Ex2: Kit para montagem de móveis: parafusos, porcas e uma chave Allen. Encadeamento Início para o fim: Lavar a cabeça Encadeamento Reverso ou Trás-para-frente: Vestir as calças Exemplo 1: Análise da Tarefa - Lavar a Cabeça R1- Abrir a torneira R2- Molhar o cabelo R3- Fechar a torneira R4- Pegar o shampoo R5- Abrir o shampoo R6- Colocar o shampoo na mão R7- Guardar o shampoo R8- Aplicar o shampoo – – – – R9- Massagear o cabelo R10- Abrir a torneira R11- Enxaguar R12- Fechar a torneira Exemplo 2: Análise da Tarefa - Vestir a calça R1- Pegar a calça. R2- Posicionar o Ziper para frente. R3- Colocar a perna Esquerda na calça R4- Colocar a perna Direita na calça. R5- Subir a calça até o tornozelo. R6- Subir a calça até o joelho. R7- Subir a calça até metade do quadril. R8- Subir a calça até a cintura. FATORES QUE INFLUENCIAM A EFETIVIDADE DO ENCADEAMENTO 1. Faça uma análise de tarefa: Identifique todos os componentes da sequência / cadeia 2. Conduza uma tentativa preliminar (ensaio) - função = verificar se a análise da tarefa está completa e verificar se todos os passos estão corretos 3. Comece a treinar a cadeia comportamental. 4. Use reforçadores sociais amplamente. 5. Diminua a ajuda extra (prompts) o quanto antes. IMPLEMENTAR A CADEIA Cadeia total: SD1 - R1 + SD2 - R2 + SD3 - R3 + … + SD5 - R5 + SR+ Ensinar todos os elos da cadeia na sequência em que ocorrem do primeiro ao último ENCADEAMENTO DO INÍCIO PARA O FIM Ensina o primeiro passo e reforça. Ensina o primeiro passo seguido do segundo passo e refarça. Ensina o primeiro passo seguido do segundo passo e do terceiro passo e reforça E assim sucessivamente até o fim da cadeia SD1 - R1 + SR+ SD1 - R1 + SD2 - R2 + SR+ SD1 - R1 + SD2 - R2 + SD3 - R3 + SR+ SD1 - R1 + … + SD9 - R9 + SR+ – – – – – – – – – – – – – – – – – ENCADEAMENTO REVERSO Treina o último passo e reforça. Treina o penúltimo passo seguido do último e reforça. Treina o antepenúltimo passo seguido do penúltimo passo seguido do último e reforça. E assim sucessivamente até ter a cadeia completa. SD12 - R12 + SR+ SD11 - R11 + SD12 - R12 + SR+ SD10 - R10 + SD11 - R11 + SD12 - R12 + SR+ SD1 - R1 + … SD12 - R12 + SR+ Encadeamento Reverso produz a sensação de ter concluído a tarefa PROBLEMAS COM O USO INADEQUADO Reforçar uma cadeia de comportamentos que inclui comportamentos inapropriados Um comportamento inapropriado seguido de um apropriado Reforçador Positivo de comportamentos inapropriados Aumentando a probabilidade da pessoa repetir seu comportamento inapropriado para receber o reforçador Exemplo: Relacionamento tóxico / abusivo, homem agride sua mulher e depois pede desculpas Presença do pai - Criança brinca com o controle da TV. Pai diz: Para com isso! A criança para de brincarcom o controle e corre para o pai O pai dá um abraço e elogia a criança A criança pode começar a fazer coisas erradas para ser corrigida e no fim ser reforçada. TRÍPLICE RELAÇÃO DE CONTINGÊNCIA ABC do comportamento A = Fatores Antecedentes (fatores que antecedem um comportamento), ou seja, aquilo que acontece antes de um comportamento B = Behavior / Birra / Bom comportamento = Comportamento apropriados e inapropriados C = Consequência – – – – Fatores Antecedentes = SD (Estímulo Discriminativo) Comportamento = R (Resposta) Consequência = SR+ ou SR- (Estímulo Reforçador Positivo, Punição, Reforçamento Negativo, Extinção) SD - R - SR+ (Reforçamento Positivo) SD - R - SR- (Punição) SD - R - SR+ (Extinção) SD - R - S- Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada, são chamados estímulos delta, ou SΔ. AVALIAÇÃO FUNCIONAL DEFINIÇÃO: – – – – – – – – – – – – – – – – – – Descobrir a função que o comportamento tem para a pessoa É um processo para obter informações que podem ser usadas para maximizar a eficácia do apoio / intervenção comportamental É um processo para obter informações que podem ajudar na descoberta do comportamento problema, tornando mais eficaz a intervenção comportamental RESULTADOS PRINCIPAIS: Descrição clara dos comportamentos alvo ou problema Identificação dos eventos, horários e situações que predizem quando os comportamentos problema ocorrerão ou não ocorrerão dentro da rotina diária - Fatores antecedentes Identificação das consequências que mantêm os comportamentos problema. Quais as funções que o comportamento tem para a pessoa? Afirmações claras resumidas ou hipóteses que descrevem comportamentos específicos, um tipo especifico de situação na qual ele ocorre e os reforçadores que o mantém (Ex: Ele faz isto porque…) Dados de observação direta que apoiam a hipótese TRÊS ESTRATÉGIAS PARA REALIZAR A AVALIAÇÃO FUNCIONAL 1. Método com informantes / Coleta de informações: Conversar com a pessoa com problemas comportamentais e com quem conhece bem a pessoa Tentar identificar quais fatores antecedentes e quais consequências naquele ambiente estão associados com o comportamento 2. Observação Direta: Observar a pessoa em condições naturais por um período de tempo 3. Análise Funcional: Manipular de forma sistemática, as variáveis que tem o potencial de controlar o comportamento, e observar a mudança no comportamento da pessoa. SITUAÇÃO - RESPOSTA - CONSEQUÊNCIA Fatores Antecedentes: Onde o comportamento ocorre e não ocorre? Quem está presente? Quando ocorre e quando não ocorre? Comportamento: Frequência? = Quantas vezes ele ocorre? Duração? = Quanto dura? Topografia? = De que forma ele ocorre? – – – – – – – – – – – – – – – – – – Intensidade? Consequência: O que acontece depois do comportamento? É reforçado ou não? Obter Reforçadores? Fuga? Esquiva? 1. Coleta de informações: Entrevistas, Questionários, Escalas O objetivo principal é identificar quais de centenas de eventos do ambiente estão relacionados com o problema específico da pessoa. As informações ajudam a identificar os padrões comportamentais da pessoa. Uma boa avaliação funcional coloca o comportamento problema em um contexto. Mudança comportamental ocorre por mudança no ambiente e não em tentativa de mudar pessoas (mudar as situações que favorecem ou não determinado comportamento problema) A entrevista é uma ferramenta importante para identificar que características do contexto estão associadas com o comportamento problema. 2. Observação Direta Os dados coletados por observação direta servem de base para a formulação de hipóteses sobre o que mantém ou prediz a ocorrência do comportamento. As folhas de registros devem ser simples e estruturadas para obter informações claras e precisas. Deve-se ter cuidado para não sobrecarregar a pessoa encarregada de fazer os registros Quando e onde fazer observações? Quem deve observar? Por quanto tempo? Formulário de Registros 3. Análise Funcional A análise funcional testa as hipóteses formuladas com base nas entrevistas e observação direta. O foco básico da análise funcional é identificar associações entre eventos no ambiente (antecedentes e consequências) e os comportamentos problema. Você testa sua predições em relação ao que controla o comportamento Apresenta-se mudanças no ambiente ou situações e observa-se o efeito que essas mudanças têm no comportamento problema. – – – – RELAÇÃO CAUSAL (Relação de Causa e Efeito) Variáveis Independentes (VI) = Causa Variáveis Dependentes (VD) = Efeito Variáveis intervenientes (Vin) = Afeta a relação de causa e efeito, onde ela se coloca entre a variável independente (VI) e a variável dependente (VD), tendo a função de ampliar, anular ou diminuir a influência de VI sobre VD Para uma melhor identificação, procurar primeiro qual seria o VD Qual a relação entre depressão e apoio familiar? Tema da pesquisa: Depressão e Familia. Problema: Será que existe uma relação entre o nível de apoio familiar e a sintomatologia depressiva? Objetivos: Geral: Verificar se há relação significativa entre depressão e apoio familiar Específicos: A) mensurar o nível de apoio e suporte familiar existente a adolescentes do sexo feminino; B) levantar a sintomatologia depressiva de adolescentes do sexo feminino; C) verificar se existe uma relação entre o nivel de apoio familiar e o grau de sintomatologia depressiva. RELAÇÃO DE CAUSA (VI) E EFEITO (VD) A Variável Independente ou VI é o que se supõe será responsável, será a causa das modificações no objeto de estudo. (Ex: uso de drogas, bebidas). É independente por não possuir nenhuma condição anterior necessária, ou seja, sua ocorrência na relação causal não depende de fatos anteriores. Sempre antecede ao efeito no tempo A Variável Dependente ou VD é o objeto de observação do pesquisador e que provavelmente será alterado pelo experimento. É o efeito observado em função da VI. (Ex: Reflexos e controle motor comprometidos) – – – – – – – – – – – – O efeito recebe o nome de Variável Dependente (VD) porque depende diretamente da causa (VI). Sem a VI não existe a VD. Variável Interveniente (Vin). São variáveis estranhas que podem afetar a VD. São erros ou acaso que não foram considerados pelo pesquisador. Quando a variável interveniente ocorre, ela interfere na relação entre a VI e a VD, alterando esta relação. Exemplo: Um pesquisador está verificando o efeito de um aparelho que aumenta as ondas cerebrais do tipo alfa (VI) sobre o sono (VD) de um grupo de sujeitos com forte insônia (VD). O aparelho envia ondas eletromagnéticas (VI) que provavelmente aumentarão as ondas alfa durante o sono (VD). A frequência de ondas alfa e a qualidade do sono foram aumentadas em 19 sujeitos. Em um sujeito com epilepsia, (Vin) as ondas alfa diminuíram e ele teve uma crise convulsiva. Exercícios: Identifique as VI, VD e faça hipóteses de possíveis Variáveis Intervenientes. Crianças saudáveis que têm oportunidade de brincar e participar de atividades esportivas (VI) têm melhor desempenho escolar (VD) A exposição a riscos desnecessários (VD) é maior entre os usuários de drogas ou alcoolistas (VI) Em uma pesquisa foi registrado (a) as notas de cada aluno em uma disciplina; (b) o número de horas que cada aluno estudou por dia nas duas semanas antes da prova. DISCRIMINAÇÃO E GENERALIZAÇÃO CONTROLE DE ESTÍMULOS Estímulos: pessoas, objetos, eventos, situações, sons, cheiros, luzes, sabores… Qualquer estímulo pode ser um fator antecedente ou consequência do comportamento. SD - R - SR+ (Reforçamento Positivo) SD - R - S- (Punição) Contingência de Reforçamento especifica o estímulo antecedente, a resposta e a consequência reforçadora (ABC do comportamento ou Tríplice Relação de Contingência) Controle de estímulos: Se refere ao grau de correlação
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