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apostila GUARDA COMPARTILHADA

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APOSTILA
GUARDAGUARDA
COMPARTILHADACOMPARTILHADA
E UNILATERALE UNILATERAL 
DA GUARDA, DOS ALIMENTOS E DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
_____________________________________________________________________________ 
_____________________________________________________________________________ 
Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
E-mail: arianebenedito@hotmail.com Instagram: ariane_benedito
mailto:arianebenedito@hotmail.com
 
DA GUARDA, DOS ALIMENTOS E DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
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Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
E-mail: arianebenedito@hotmail.com Instagram: ariane_benedito 
1-GUARDA COMPARTILHADA E DA GUARDA 
UNILATERAL 
 
O Código Civil Brasileiro dispõe sobre a guarda 
unilateral e sobre a guarda compartilhada, nos seguintes 
termos: 
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou 
compartilhada. (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 
2008). 
§ 1 o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a 
um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art. 
1.584, § 5 o ) e, por guarda compartilhada a 
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e 
deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo 
teto, concernentes ao poder familiar dos filhos 
comuns. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 2 o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com 
os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com a 
mãe e com o pai, sempre tendo em vista as condições 
fáticas e os interesses dos filhos. (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
mailto:arianebenedito@hotmail.com
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
 
DA GUARDA, DOS ALIMENTOS E DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
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Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
E-mail: arianebenedito@hotmail.com Instagram: ariane_benedito 
I - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 
2014) 
II - (revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 
2014) 
III - (revogado). (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 
2014) 
§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade considerada 
base de moradia dos filhos será aquela que melhor 
atender aos interesses dos filhos. (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4 o (VETADO) . (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não 
a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, 
para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores 
sempre será parte legítima para solicitar informações 
e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em 
assuntos ou situações que direta ou indiretamente 
afetem a saúde física e psicológica e a educação de seus 
filhos. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) 
Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, 
poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). 
mailto:arianebenedito@hotmail.com
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Msg/VEP-368-08.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
 
DA GUARDA, DOS ALIMENTOS E DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
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Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
E-mail: arianebenedito@hotmail.com Instagram: ariane_benedito 
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por 
qualquer deles, em ação autônoma de separação, de 
divórcio, de dissolução de união estável ou em medida 
cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades 
específicas do filho, ou em razão da distribuição de 
tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a 
mãe. (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
§ 1 o Na audiência de conciliação, o juiz informará ao pai 
e à mãe o significado da guarda compartilhada, a sua 
importância, a similitude de deveres e direitos 
atribuídos aos genitores e as sanções pelo 
descumprimento de suas cláusulas. (Incluído pela Lei nº 
11.698, de 2008). 
§ 2 o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai 
quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os 
genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada 
a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores 
declarar ao magistrado que não deseja a guarda do 
menor. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 3 o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e 
os períodos de convivência sob guarda compartilhada, 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
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Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
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o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério Público, 
poderá basear-se em orientação técnico-profissional ou 
de equipe interdisciplinar, que deverá visar à divisão 
equilibrada do tempo com o pai e com a mãe. (Redação 
dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 4 o A alteração não autorizada ou o descumprimento 
imotivado de cláusula de guarda unilateral ou 
compartilhada poderá implicar a redução de 
prerrogativas atribuídas ao seu detentor. (Redação dada 
pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 5 o Se o juiz verificar que o filho não deve permanecer 
sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá a guarda a 
pessoa que revele compatibilidade com a natureza da 
medida, considerados, de preferência, o grau de 
parentesco e as relações de afinidade e 
afetividade. (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
§ 6 o Qualquer estabelecimento público ou privado é 
obrigado a prestar informações a qualquer dos 
genitores sobre os filhos destes, sob pena de multa de 
R$ 200,00 (duzentos reais) a R$ 500,00 (quinhentos 
reais) por dia pelo não atendimento da 
solicitação. (Incluído pela Lei nº 13.058, de 2014) 
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O que é Guarda? 
Guarda é o conjunto de direitos e deveres 
(responsabilidade), que ambos os pais, ou um deles, 
exercem em favor dos filhos. 
São direitos e deveres legais, ou seja, que decorre 
de leis, de normas, que tem por objetivo a proteção, o 
provimento e a garantia das necessidades da pessoa 
colocada sob a responsabilidade do guardião. 
A guarda assume uma posição de vigilância, 
proteção e atenção, destinando-se a regularizar a posse de 
fato e tem por finalidade a prestação de assistência material, 
moral e educacional à criança e ao adolescente, nos termos 
do art. 33 da Lei 8.069/90- Estatuto da Criança e do 
Adolescente. 
“Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência 
material, moral e educacional à criança ou adolescente, 
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a 
terceiros, inclusive aos pais. (Vide Lei nº 12.010, de 
2009) Vigência” 
 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm#art7
 
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Cumpre destacar que o termo guarda possui 
importante relevância no que diz respeito ao seu aspecto 
social, envolvendo assim a convivência da criança ou 
adolescente com os próprios pais, bem como com o 
ambiente social existente no próprio bairro ou cidade, 
favorável, obviamente, à evolução socioeducacional da 
criança ou do adolescente. 
A guarda deve preservar a convivência social na 
vida e no cotidiano dos filhos, compreendendo escola, 
amigos, clubes de recreação, participação de atividades 
extracurriculares, como por exemplo, inglês, esportes, lazer, 
etc. 
A cada um dos pais e a ambos simultaneamente 
incumbe zelar pela proteção dos filhos, provendo a sua 
subsistência material, guardando-os ao tê-los em sua 
companhia e educando-os moral, intelectual e fisicamente, 
de acordo com suas condições sociais e econômicas. 
A ideia é reforçada pelo artigo 1.634, I a VII, do 
Código Civil. Os artigos dispõem sobre o exercício do poder 
familiar, ao estatuir que compete aos pais, quanto à pessoa 
dos filhos menores, “dirigir-lhes a criação e educação” e “tê-
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los em sua companhia e guarda”, bem como praticar outros 
atos que decorrem dos aludidos deveres (ROBERTO 
GONÇALVES, 2018, P. 95-96). 
O que é Poder Familiar? 
Nos dizeres de Carlos Roberto Gonçalves, "Poder 
familiar é o conjunto de direitos e deveres atribuídos aos 
pais, no tocante à pessoa e aos bens dos filhos menores". 
Segue os dispositivos do Código Civil que regem o 
Poder Familiar. 
“Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, 
enquanto menores. 
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete 
o poder familiar aos pais; na falta ou impedimento de um 
deles, o outro o exercerá com exclusividade. 
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do 
poder familiar, é assegurado a qualquer deles recorrer ao 
juiz para solução do desacordo. 
Art. 1.632. A separação judicial, o divórcio e a dissolução da 
união estável não alteram as relações entre pais e filhos 
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senão quanto ao direito, que aos primeiros cabe, de terem 
em sua companhia os segundos. 
Art. 1.633. O filho, não reconhecido pelo pai, fica sob poder 
familiar exclusivo da mãe; se a mãe não for conhecida ou 
capaz de exercê-lo, dar-se-á tutor ao menor”. 
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a 
sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, 
que consiste em, quanto aos filhos: (Redação dada pela Lei 
nº 13.058, de 2014) 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; (Redação dada pela 
Lei nº 13.058, de 2014) 
II - exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos 
do art. 1.584; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
III - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para 
casarem; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
IV - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para 
viajarem ao exterior; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 
2014) 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2014/Lei/L13058.htm#art2
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V - conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para 
mudarem sua residência permanente para outro 
Município; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento 
autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o 
sobrevivo não puder exercer o poder familiar; (Redação 
dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 
(dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após 
essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o 
consentimento; (Redação dada pela Lei nº 13.058, de 2014) 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha; (Incluído 
pela Lei nº 13.058, de 2014) 
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os 
serviços próprios de sua idade e condição. (Incluído pela Lei 
nº 13.058, de 2014) 
Art. 1.635. Extingue-se o poder familiar: 
I - pela morte dos pais ou do filho; 
II - pela emancipação, nos termos do art. 5 o , parágrafo 
único; 
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Ariane Oliveira Benedito-Advogada 
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III - pela maioridade; 
IV - pela adoção; 
V - por decisão judicial, na forma do artigo 1.638. 
Art 1.636. O pai ou a mãe que contrai novas núpcias, ou 
estabelece união estável, não perde, quanto aos filhos do 
relacionamento anterior, os direitos ao poder familiar, 
exercendo-os sem qualquer interferência do novo cônjuge 
ou companheiro. 
Parágrafo único. Igual preceito ao estabelecido neste artigo 
aplica-se ao pai ou à mãe solteiros que casarem ou 
estabelecerem união estável. 
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, 
faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens 
dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o 
Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça 
reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até 
suspendendo o poder familiar, quando convenha. 
Parágrafo único. Suspende-se igualmente o exercício do 
poder familiar ao pai ou à mãe condenados por sentença 
irrecorrível, em virtude de crime cuja pena exceda a dois 
anos de prisão. 
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Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou 
a mãe que: 
I - castigar imoderadamente o filho; 
II - deixar o filho em abandono; 
III - praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; 
IV - incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo 
antecedente. 
V - entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de 
adoção. (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017) 
Parágrafo único. Perderá também por ato judicial o poder 
familiar aquele que: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
I – praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder 
familiar: (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave 
ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso 
envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou 
discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 
13.715, de 2018) 
mailto:arianebenedito@hotmail.com
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13509.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
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b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à 
pena de reclusão; (Incluído pela Lei nº 13.715, de 2018) 
II – praticar contra filho, filha ou outro descendente: (Incluído 
pela Lei nº 13.715, de 2018) 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave 
ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso 
envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou 
discriminação à condição de mulher; (Incluído pela Lei nº 
13.715, de 2018) 
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a 
dignidade sexual sujeito à pena de reclusão. (Incluído pela 
Lei nº 13.715, de 2018) 
Portanto, o poder familiar é simultaneamente um 
direito e um dever. É um direito no sentido de ser uma 
capacidade a ser exercida em nome dos filhos, mas é um 
dever no sentido de não ser opcional. 
Assim, entende-se que o poder familiar consiste 
na responsabilidade e na autoridade legal de tomar 
decisões a respeito de ações da vida pública dos filhos 
menores de idade, que não podem ser seguramente 
exercidos por estes. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2018/Lei/L13715.htm#art4
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Agora, vamos voltar a guarda. Dispõe o Superior 
Tribunal de Justiça- STJ, que: 
RECURSO 
ESPECIAL. CIVIL. FAMÍLIA. GUARDA COMPARTILHAD. 
OBRIGATORIEDADE. PRINCÍPIOS DA PROTEÇÃO 
INTEGRAL E DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA E 
DO 
ADOLESCENTE. GUARDA ALTERNADA. DISTINÇÃO. G
UARDA COMPARTILHADA. RESIDÊNCIA DOS 
GENITORES EM CIDADES DIVERSAS. POSSIBILIDADE. 
1-Recurso especial interposto em 22/7/2019 e concluso ao 
gabinete em 14/3/2021. 
2- O propósito recursal consiste em dizer se: a) a fixação 
da guarda compartilhada é obrigatória no sistema jurídico 
brasileiro; b) o fato de os genitores possuírem domicílio em 
cidades distintas representa óbice à fixação 
da guarda compartilhada; e c) a guarda compartilhada 
deve ser fixada mesmo quando inexistente acordo entre os 
genitores. 
3- O termo "será" contido no § 2º do art. 1.584 não deixa 
margem a debates periféricos, fixando a presunção relativa 
de que se houver interesse na guarda compartilhada por 
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um dos ascendentes, será esse o sistema eleito, salvo se 
um dos genitores declarar ao magistrado que não deseja 
a guarda do menor. 
4- Apenas duas condições podem impedir a aplicação 
obrigatória da guarda compartilhada, a saber: a) a 
inexistência de interesse de um dos cônjuges; e b) a 
incapacidade de um dos genitores de exercer o poder 
familiar. 
5- Os únicos mecanismos admitidos em lei para se afastar 
a imposição da guarda compartilhada são a suspensão ou 
a perda do poder familiar, situações que evidenciam a 
absoluta inaptidão para o exercício da guarda e que 
exigem, pela relevância da posição jurídica atingida, prévia 
decretação judicial. 
6- A guarda compartilhada não se confunde com 
a guarda alternada e não demanda custódia física conjunta, 
tampouco tempo de convívio igualitário dos filhos com os 
pais, sendo certo, ademais, que, dada sua flexibilidade, 
esta modalidade de guarda comporta as fórmulas mais 
diversas para sua implementação concreta, notadamente 
para o regime de convivência ou de visitas, a serem fixadas 
pelo juiz ou por acordo entre as partes em atenção às 
circunstâncias fáticas de cada família individualmente 
considerada. 
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7- É admissível a fixação da guarda compartilhada na 
hipótese em que os genitores residem em cidades, estados, 
ou, até mesmo, países diferentes, máxime tendo em vista 
que, com o avanço tecnológico, é plenamente possível que, 
à distância, os pais compartilhem a responsabilidade sobre 
a prole, participando ativamente das decisões acerca da 
vida dos filhos. 
8- Recurso especial provido. 
 
 
Acórdão 
 
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os 
Ministros da Terceira Turma do Superior Tribunal de 
Justiça, na conformidade dos votos e das notas 
taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, dar 
provimento ao recurso especial nos termos do voto do (a) 
Sr (a) Ministro (a) Relator (a). Os Srs. Ministros Paulo de 
Tarso Sanseverino, Ricardo Villas Bôas Cueva, Marco 
Aurélio Bellizze e Moura Ribeiro votaram com a Sra. 
Ministra Relatora. 
 
 
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A guarda compartilhada é a responsabilização 
conjunta e o exercício de direitos e deveres de pais 
separados sobre a criação dos filhos comuns. É uma 
modalidade de guarda onde, pai e mãe compartilham de 
forma igualitária as responsabilidades e o exercício de 
direitos e deveres sobre a criação dos filhos. 
E a moradia? Será compartilhada? 
O Código Civil Brasileiro em seu artigo 1.583, 
dispõe que: “§ 3º Na guarda compartilhada, a cidade 
considerada base de moradia dos filhos será aquela 
que melhor atender aos interesses dos filhos”. 
Tanto na guarda unilateral quanto na guarda 
compartilhada, a criança continuará residindo com um dos 
genitores, ou com a mãe ou com o pai, sendo que a sua 
base de moradia será aquela que melhor atender os 
interesses dos filhos. 
O Código Civil Brasileiro no artigo 1.584 estabelece 
ainda que o juiz de oficio ou a requerimento, deverá tomar 
providências visando à divisão equilibrada das atribuições 
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dos pais e do tempo em que o menor passará com o pai e 
com a mãe: 
“§ 3o Para estabelecer as atribuições do pai e da mãe e 
os períodos de convivência sob guarda compartilhada, 
o juiz, de ofício ou a requerimento do Ministério 
Público, poderá basear-se em orientação técnico-
profissional ou de equipe interdisciplinar, que deverá 
visar à divisão equilibrada do tempo com o pai e com a 
mãe”. 
A guarda compartilhada é um “compartilhamento” 
de atribuições e também de convivência do menor com os 
seus genitores, com o objetivo de promover o melhor 
interesse da criança. 
 
Já a guarda unilateral é atribuída somente a um 
dos genitores. 
 
“Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada. 
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a 
um só dos genitores ou a alguém que o substitua”. 
 
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Na guarda unilateral os direitos e deveres inerentes 
à criação dos menores, será atribuída a um só dos 
genitores, ou o pai ou a mãe, ou alguém que lhe substitua. 
 
Embora, na guarda unilateral não haja um 
compartilhamento de deveres e direitos, o Código Civil 
Brasileiro obriga o genitor que não a detenha, supervisionar 
os interesses dos filhos, para os fins de solicitar 
informações e/ou prestações de contas, nos termos do § 5º 
do suscitado dispositivo: 
 
“§ 5º A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não 
a detenha a supervisionar os interesses dos filhos, e, 
para possibilitar tal supervisão, qualquer dos genitores 
sempre será parte legítima para solicitar informações 
e/ou prestação de contas, objetivas ou subjetivas, em 
assuntos ou situações que direta ou indiretamente 
afetem a saúde física e psicológica e a educação de 
seus filhos”. 
 
Portanto, a guarda unilateral é o conjunto de direitos 
e deveres atribuído à um só dos genitores, sem, contudo, 
desobrigar o outro genitor a supervisionar o filho e prestar 
a assistência necessária. 
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Requerimento da Guarda 1: 
 
Dispõe o artigo 1.584 do Código Civil Brasileiro: 
 
“Art. 1.584. A guarda, unilateral ou compartilhada, 
poderá ser: (Redação dada pela Lei nº 11.698, de 2008). 
I – requerida, por consenso, pelo pai e pela mãe, ou por 
qualquer deles, em ação autônoma de separação, de 
divórcio, de dissolução de união estável ou em medida 
cautelar; (Incluído pela Lei nº 11.698, de 2008). 
II – decretada pelo juiz, em atenção a necessidades 
específicas do filho, ou em razão da distribuição de 
tempo necessário ao convívio deste com o pai e com a 
mãe”. 
A guarda unilateral quanto a guarda compartilhada 
poderá ser requerida por qualquer um dos genitores, ou 
seja, ou pelo pai ou pela mãe e decretado pelo juiz em 
atenção às necessidades especificados do filho. 
 
 Mas qual é a regra? 
 
Vejamos o que diz o § 2º do referido artigo: 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11698.htm#art1
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“§ 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai 
quanto à guarda do filho, encontrando-se ambos os 
genitores aptos a exercer o poder familiar, será 
aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos 
genitores declarar ao magistrado que não deseja a 
guarda do menor”. 
Não havendo acordo entre os genitores, e estando 
os dois aptos a exercer o poder familiar sobre a criança, a 
guarda a ser aplicada será a compartilhada, salvo se um 
dos genitores declarar que não tem interesse na guarda do 
menor. 
Portanto, em regra, será aplicada a guarda 
compartilhada. 
 
E as visitas? E a convivência? 
 
O direito as visitas e a convivência é um direito de 
quem não detém a guarda e é também, sobretudo um 
direito da criança. 
 
Para entendermos o direito de visitas, vejamos o 
que diz o artigo 1.589 do Código Civil Brasileiro: “Art. 
1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os 
filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia, 
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segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for 
fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e 
educação”. 
O artigo acima citado expressa de forma clara que 
a visitação é um direito dos pais que não possuem a guarda 
dos filhos e, caso, não seja acordado entre as partes como 
se dará as visitas e a convivência, ficará a cargo do juiz fixar 
as condições. 
Como dito acima, o direito as visitas e a convivência 
é também um direito do menor, e, esse direito está previsto 
em lei. 
O artigo 19, do Estatuto da Criança e do 
Adolescente dispõe que: “Art. 19. É direito da criança e 
do adolescente ser criado e educado no seio de sua 
família e, excepcionalmente, em família substituta, 
assegurada a convivência familiar e comunitária, em 
ambiente que garanta seu desenvolvimento integral”. 
 
Como discorremos, na guarda compartilhada, há 
uma divisão de responsabilidades de forma equilibrada. 
Ambos genitores exercem o poder familiar sobre a criança, 
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independente daqueles terem ou não uma convivência 
amigável. 
As decisões versam sobre: Forma de criação, 
educação, autorização de viagens, mudança de cidade, 
alimentação, saúde, esporte, lazer, etc. 
A guarda unilateral é atribuída somente a um dos 
pais, assim, somente quem possui a guarda, tomará 
decisões sobre os filhos. Aqui, o genitor que não possui a 
guarda, tem o dever de supervisionar os interesses da 
criança e solicitar informações e prestação de contas. 
Deve ser ressaltado que a escolha da guarda não é 
definitiva. É possível converter a guarda unilateral em 
compartilhada e vice-versa. 
 
Requerimento da Guarda 2: 
A guarda poderá ser requerida por um dos 
genitores ou por ambos, caso haja consenso. 
A ação poderá ser solicitada de forma autônoma ou 
em conjunto com a ação de alimentos. 
Ação será requerida ao juízo da comarca onde 
residir o menor. 
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Em qual casa o menor irá residir? 
Na guarda unilateral, a residência do menor será a 
casa do genitor que detenha a guarda e, na guarda 
compartilhada, caso não haja consenso entre as partes, o 
juiz irá decidir a residência que melhor atenda aos 
interesses das crianças e, o mesmo vale para os pais que 
residem em cidades diferentes. 
Portanto, na guarda compartilhada, o juiz escolherá 
qual residência se adeque melhor as necessidades e o 
interesse do menor. Será analisado também em qual 
residência terá melhor qualidade de vida e qual causará 
menos impacto negativo na rotina do menor. 
Com relação as crianças menores de 2(dois) 
anos, por estarem em uma fase delicada e de 
desenvolvimento, a decisão do juiz sobre a guarda 
dependerá de uma análise mais profunda do caso, 
ponderando o papel participativo da mãe e do pai no dia 
a dia da criança. 
 
 
 
 
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2- DOS ALIMENTOS 
Os alimentos são regidos pelo Código Civil, dos 
artigos 1.694 a 1.710. 
Guarda, Alimentos, Moradia e Convivência são 
institutos distintos e a lei é bastante clara no que diz 
respeito a isso. 
A pensão alimentícia é um valor pago a uma pessoa 
para suprir as necessidades básicas de sobrevivência e 
manutenção. Apesar do nome “alimentos”, os valores 
incluem moradia, saúde, educação, transporte, lazer, etc. 
A prestação de alimentos é obrigatória ao menor 
até que seja atingida a maioridade, ou seja, 18 (dezoito) 
anos completos. Caso esteja cursando pré-vestibular, 
ensino técnico ou superior, os alimentos são obrigatórios 
até os 24 (vinte e quatro) anos de idade. 
O valor da pensão alimentícia é calculado com base 
no poder aquisitivo do alimentante e as necessidades do 
alimentado. 
A lei não estabelece um valor mínimo ou máximo da 
pensão alimentícia, cabendo ao Juiz a fixação do valor da 
pensão alimentícia e a forma de sua prestação. 
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A lei estabelece, no entanto, alguns critérios que irão 
nortear a decisão do Juiz. 
A principal regra é a de que a pensão alimentícia 
será fixada na proporção das necessidades de quem os 
pleiteia e dos recursos da pessoa obrigada – é o chamado 
binômio necessidade/possibilidade. 
Uma outra regra importante, relacionada ao 
sustento dos filhos, é que ambos os genitores (pai e mãe) 
deverão contribuir para a manutenção dos filhos, na 
proporção de seus recursos. 
Portanto, no momento da fixação da pensão 
alimentícia o Juiz levará em conta as necessidades de quem 
pede os alimentos e as possibilidades de quem irá prestá-
los e, também, analisará a contribuição do outro genitor. 
Em razão destas regras, principalmente a da 
proporcionalidade com os recursos de quem presta os 
alimentos e da necessidade de reajuste anual desse valor, é 
que a jurisprudência (conjunto de decisões judiciais) 
estabelece que, via de regra, a pensão alimentícia será 
fixada com base no salário da pessoa, isto é, o valor da 
pensão alimentícia será equivalente a um determinado 
percentual do salário, por exemplo: 25% do salário, 30% do 
salário, etc. 
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https://www.politize.com.br/jurisprudencia-o-que-e/
 
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Com isso, tem-se respeitada a regra da 
proporcionalidade dos recursos e a regra de reajuste anual, 
já que o salário sofre reajustes anuais. 
E se tratando de pessoa desempregada, 
geralmente, esse percentual incide sobre o salário mínimo 
nacional. 
Importante destacar, ainda, que nem a lei e nem a 
jurisprudência estabelecem qual ou quais os percentuais 
devem ser fixados, se 15%, 20% ou 30%, por exemplo. 
A fixação do percentual será feita ou através de 
acordo entre as partes ou por decisão do Juiz, o qual levará 
em consideração aquelas regras que pontuamos acima. 
A Câmara dos Deputados, no projeto de lei 420/22, 
prevê que o valor da pensão alimentícia deve ser no mínimo 
de 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, 
atualmente o valor é de 363, 60 (trezentos e sessenta e três 
reais e sessenta centavos). O projeto de lei ainda está em 
tramitação. 
O valor da pensão alimentícia ou dos alimentos 
pode ser revisado caso haja mudanças nas condições 
financeiras do alimentante, assim como pode ser 
executado, caso não haja pagamento. 
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Execução de alimentos 
A execução de alimentos é regida pelo Código de 
Processo Civil, dos artigos 528 ao 533. 
Na execução de alimentos, o alimentado chamado 
de exequente será representando, via de regra, pela 
genitora. No polo passivo, encontra-se o alimentante, 
chamado de executado. 
O executado será intimado pessoalmente para 
pagar o débito em 3 (três) dias, para provar que o fez ou para 
justificar a impossibilidade de efetuar. 
 
E a prisão? Quando ocorre? 
O Código de Processo Civil, deixou explícito que a 
prisão será no regime fechado, mas por ser prisão civil, o 
executado ficará separado dos demais presos, pois não 
possui a mesma periculosidade dos outros detentos. 
Dispõe o §4º, do art. 528, do Código de Processo 
Civil: 
“§ 4º A prisão será cumprida em regime fechado, 
devendo o preso ficar separado dos presos comuns.” 
 
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Deve ser ressaltado que mesmo com a prisão, o 
devedor deverá pagar o débito, ou seja, a prisão não o 
exime da prestação alimentar. 
O Código de Processo Civil, também prevê a 
possibilidade de protestar a sentença onde foi fixado os 
alimentos, com isso, o devedor, poderá ter seu nome 
negativado nos órgãos de proteção ao crédito (SPC e 
SERASA). 
Não é necessário aguardar 3 (três) meses para 
iniciar a cobrança, inclusive quanto mais rápido executar, 
melhor. 
A prisão civil deve ser requerida em relação aos 3 
(três) meses em atraso, ou seja, os três débitos anteriores, 
mas a execução poderá ser feita antes, conforme dispõe o 
artigo 528, § 7º do Código de Processo Civil. 
Deve ser ressaltado que a CNH pode ser suspensa, 
assim como os cartões de crédito e o passaporte, 
expedindo-se ofício aos órgãos competentes para que as 
medidas sejam tomadas. 
 
 
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https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28891628/par%C3%A1grafo-7-artigo-528-da-lei-n-13105-de-16-de-marco-de-2015
 
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Código de Processo Civil: 
 
Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao 
pagamento de prestação alimentícia ou de decisão 
interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento 
do exequente, mandará intimar o executado 
pessoalmente para, em 3 (três) dias, pagar o débito, 
provar que o fez ou justificar a impossibilidade de 
efetuá-lo. 
§ 1º Caso o executado, no prazo referido no caput , não 
efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não 
apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o 
juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, 
aplicando-se, no que couber, o disposto no art. 517 . 
(Artigo 517: Art. 517. A decisão judicial transitada em 
julgado poderá ser levada a protesto, nos termos da lei, 
depois de transcorrido o prazo para pagamento 
voluntário previsto no art. 523). 
§ 2º Somente a comprovação de fato que gere a 
impossibilidade absoluta de pagar justificará o 
inadimplemento. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art517
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§ 3º Se o executado não pagar ou se a justificativa 
apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar 
protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1º, 
decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) 
meses. 
§ 4º A prisão será cumprida em regime fechado, 
devendo o preso ficar separado dos presos comuns. 
§ 5º O cumprimento da pena não exime o executado do 
pagamento das prestações vencidas e vincendas. 
§ 6º Paga a prestação alimentícia, o juiz suspenderá o 
cumprimento da ordem de prisão. 
§ 7º O débito alimentar que autoriza a prisão civil do 
alimentante é o que compreende até as 3 (três) 
prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as 
que se vencerem no curso do processo. 
Art. 529. Quando o executado for funcionário público, 
militar, diretor ou gerente de empresa ou empregado 
sujeito à legislação do trabalho, o exequente poderá 
requerer o desconto em folha de pagamento da 
importância da prestação alimentícia. 
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§ 1º Ao proferir a decisão, o juiz oficiará à autoridade, à 
empresa ou ao empregador, determinando, sob pena de 
crime de desobediência, o desconto a partir da primeira 
remuneração posterior do executado, a contar do 
protocolo do ofício. 
§ 2º O ofício conterá o nome e o número de inscrição no 
Cadastro de Pessoas Físicas do exequente e do 
executado, a importância a ser descontada 
mensalmente, o tempo de sua duração e a conta na qual 
deve ser feito o depósito. 
 
A MÃE DO MEU FILHO TEM A GUARDA UNILATERAL, 
SE EU PEDIR A GUARDA COMPARTILHADA DEIXO DE 
PAGAR PENSÃO? 
 
A guarda é um dos atributos do poder familiar, sendo 
este um conjunto de obrigações, direitos e deveres que, via 
de regra, os pais devem exercer igualmente em relação aos 
filhos, de modo que, o poder familiar é inerente ao estado de 
pai ou mãe, e não se extingue com o divórcio ou término do 
relacionamento dos genitores quando da concepção e do 
nascimento do filho. 
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No ordenamento jurídico brasileiro se admite duas 
modalidades de guarda: a) a unilateral, que é aquela 
atribuída apenas a um dos genitores, e b) a guarda 
compartilhada, modalidade na qual as decisões 
inerentes à vida do menor devem ser exercidas de forma 
conjunta por ambos os genitores. 
 
Por seu turno, os alimentos, conforme preceitua 
o art. 1.695 do Código Civil, são devidos àquele que não 
tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à 
própria mantença. 
 
Por sua vez, mantença significa o necessário para a 
subsistência, sustento, manutenção de alguém. 
 
Ademais, nos termos do art. 227, da Constituição 
Federal de 1988, bem como no disposto do art. 4º, do 
Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA, é dever da 
família assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, 
à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à 
cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência 
familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda 
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forma de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão. 
 
Acontece que é muito comum as pessoas 
confundirem a obrigação da guarda com a obrigação de 
prestar alimentos, ou seja, se eu tiver a guarda 
compartilhada não terei que pagar alimentos para o meu 
filho, o que é um enorme engano, uma vez que a guarda diz 
respeito à tomada de decisões inerentes à vida do menor, 
tais como, saúde, educação etc., o que em nada exime a 
obrigação de prestar alimentos. 
 
Essa confusão é frequente, pois em alguns países a 
guarda compartilhada é fixada de forma alternada, ou seja, 
a criança ou o adolescente fica determinado período na casa 
de um dos genitores, e outro período na casa do outro. 
 
A guarda alternada, não é prevista na nossa 
legislação e não é aceita perante nossos Tribunais 
Superiores, vez que ela não se mostra adequada aos filhos 
menores, posto que ficar mudando de residência poderá 
causar confusão quanto ao seu ponto de referência, mal 
estar e danos à sua formação, de modo que é adotado 
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apenas a fixação da guarda unilateral ou compartilhada, 
ambas sem alternância de residência. 
Guarda Alternada não é permitida no Brasil. 
A guarda alternada caracteriza-se pela distribuição 
de tempo em que a guarda deve ficar com um e com outro 
genitor. O filho fica, por exemplo, uma semana residindo 
com a genitora e outra semana com o genitor. Durante os 
períodos determinados, ocorre a transferência total da 
responsabilidade em relação à prole. 
 
Nesse sentido, aqui no Brasil quando a guarda é 
fixada de forma compartilhada, é fixado também a residência 
para a morada da criança, de modo que, o seu lar, será o de 
apenas um dos guardiões, motivo pelo qual, não faz sentido 
o guardião que irá residir com o filho pagar alimentos para o 
menor, vez que suportará boa parte das despesas 
justamente por conta da coabitação, assim, o genitor que 
não irá residir com o menor é quem ficará com a obrigação 
de pagar os alimentos. 
 
 Nota-se que a obrigação de pagar os alimentos 
acima mencionada não importa afirmar que a obrigação 
alimentar recai só sobre um dos genitores, ao contrário, o 
dever de prestar alimentos continua sendo de ambos os 
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genitores, e sempre será, respeitando-se o binômio 
necessidade e possibilidade, necessidade do filho e 
possibilidade dos pais prestar alimentos. 
 
Logo, “cai por terra” a pretensão equivocada de 
alguns genitores de procurarem a justiça para requererem a 
guarda compartilhada dos filhos com intento exclusivo de se 
eximirem da obrigação de prestar alimentos, posto que se 
determinado guardião possui a guarda unilateral, sem um 
justo motivo para alterar a residência do menor, quando da 
fixação da guarda compartilhada, o domicílio permanecerá o 
mesmo. 
Desta forma, caso o genitor queira pleitear a 
alteração do regime de guarda unilateral para compartilhada 
apenas para deixar de prestar alimentos, seu intento não 
será atingido, sendo certo que, além da obrigação alimentar, 
sobre ele recairá os demais deveres inerentes à vida do 
menor. 
 
 
 
 
 
 
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3-Alienação parental 
A lei 12.318 de 26 de agosto de 2010, discorre 
sobre a alienação parental. 
Dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu 
sanciono a seguinte Lei: 
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a alienação parental. 
Art. 2o Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação 
psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, 
pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda 
ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à 
manutenção de vínculos com este. 
Parágrafo único. São formas exemplificativas de alienação parental, além dos atos 
assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com 
auxílio de terceiros: 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da 
paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a 
criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, 
para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
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VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com 
avós. 
Art. 3o A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou 
do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas 
relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o 
adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou 
decorrentes de tutela ou guarda. 
Art. 4o Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, 
em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo 
terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, 
as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da 
criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou 
viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso. 
Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia 
mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo 
à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional 
eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. 
Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou ao adolescente e ao genitor garantia 
mínima de visitação assistida no fórum em que tramita a ação ou em entidades 
conveniadas com a Justiça, ressalvados os casos em que há iminente riscode prejuízo à 
integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional 
eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas. (Redação dada 
pela Lei nº 14.340, de 2022) 
Art. 5o Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma 
ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. 
§ 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, 
conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de 
documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia 
de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a 
criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art2
 
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§ 2o A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, 
exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico 
para diagnosticar atos de alienação parental. 
§ 3o O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de 
alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável 
exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. 
§ 4º Na ausência ou insuficiência de serventuários responsáveis pela realização de 
estudo psicológico, biopsicossocial ou qualquer outra espécie de avaliação técnica 
exigida por esta Lei ou por determinação judicial, a autoridade judiciária poderá proceder 
à nomeação de perito com qualificação e experiência pertinentes ao tema, nos termos 
dos arts. 156 e 465 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo 
Civil). (Incluído pela Lei nº 14.340, de 2022) 
Art. 6o Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que 
dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou 
incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente 
responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais 
aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I - declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II - ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III - estipular multa ao alienador; 
IV - determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V - determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI - determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII - declarar a suspensão da autoridade parental. 
VII – (revogado). (Redação dada pela Lei nº 14.340, de 2022) 
Parágrafo único. Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou 
obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art156
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13105.htm#art465
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art2
 
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ou retirar a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias 
dos períodos de convivência familiar. 
§ 1º Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou obstrução à 
convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar para ou retirar a 
criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das alternâncias dos 
períodos de convivência familiar. (Incluído pela Lei nº 14.340, de 2022) 
§ 2º O acompanhamento psicológico ou o biopsicossocial deve ser submetido a 
avaliações periódicas, com a emissão, pelo menos, de um laudo inicial, que contenha a 
avaliação do caso e o indicativo da metodologia a ser empregada, e de um laudo final, ao 
término do acompanhamento. (Incluído pela Lei nº 14.340, de 2022) 
Art. 7o A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que 
viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas 
hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
Art. 8o A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a 
determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de convivência 
familiar, salvo se decorrente de consenso entre os genitores ou de decisão judicial. 
Art. 8º-A. Sempre que necessário o depoimento ou a oitiva de crianças e de 
adolescentes em casos de alienação parental, eles serão realizados obrigatoriamente nos 
termos da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017, sob pena de nulidade 
processual. (Incluído pela Lei nº 14.340, de 2022) 
 Art. 9o (VETADO) 
Art. 10. (VETADO) 
Art. 11. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 26 de agosto de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DASILVA 
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto 
Paulo de Tarso Vannuchi 
José Gomes Temporão 
Este texto não substitui o publicado no DOU de 27.8.2010 e retificado no DOU de 31.8.2010 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13431.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2022/Lei/L14340.htm#art3
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Msg/VEP-513-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Msg/VEP-513-10.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Ret/Lei12318-10-Ret.doc
 
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A Alienação Parental caracteriza-se como toda 
interferência na formação psicológica da criança ou do 
adolescente promovida ou induzida por um dos pais, pelos 
avós ou por qualquer adulto que tenha a criança ou o 
adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância. 
O objetivo da conduta, na maior parte dos casos, é 
prejudicar o vínculo da criança ou do adolescente com o 
genitor. 
A alienação parental fere, portanto, o direito 
fundamental da criança à convivência familiar saudável. 
 
Quais são as condutas que podem caracterizar a 
alienação parental? 
1-Realizar campanha de desqualificação da conduta do 
genitor no exercício da paternidade ou maternidade; 
2-Dificultar o exercício da autoridade parental; 
3-Dificultar o contato da criança ou do adolescente com o 
genitor; 
4-Dificultar o exercício do direito regulamentado à 
convivência familiar; 
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5-Omitir deliberadamente ao genitor informações pessoais 
relevantes sobre a criança ou o adolescente, inclusive 
escolares, médicas e alterações de endereço; 
6-Apresentar falsa denúncia contra o genitor, contra 
familiares deste ou contra os avós, para obstar ou dificultar 
a convivência deles com a criança ou o adolescente; 
7-Mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, 
visando dificultar a convivência da criança ou do adolescente 
com o outro genitor, com familiares deste ou com os avós. 
Quais são os prejuízos psicológicos e afetivos para a 
criança? 
 Independentemente da relação que o casal 
estabeleça entre si, a criança tem o direito de manter 
preservado seu relacionamento com os pais. 
É importante, portanto, proteger a criança dos 
conflitos e desavenças, impedindo que eventuais disputas 
afetem o vínculo entre pais e filhos. 
A figura dos pais geralmente é a principal referência 
de mundo e de sociedade para os filhos e, em muitas 
situações de alienação parental, provoca-se a deterioração 
dessa imagem, o que causa impactos não apenas na 
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relação filial, mas também na formação da criança em seus 
aspectos intelectual, cognitivo, social e emocional. 
 
Como a alienação parental deve ser impedida? 
 
 Tão logo seja identificada, a prática deve ser coibida 
e devem ser adotadas as medidas para a preservação da 
integridade psicológica da criança, sendo importante o 
acompanhamento psicológico de todos os envolvidos, 
podendo a questão ser tratada no âmbito judicial. 
 
O que pode ser feito nos casos de Alienação 
Parental? 
 
 Na ocorrência de indícios de ato de alienação 
parental em ações conduzidas pelas Varas de Família, é 
conferida prioridade na tramitação do processo, com a 
participação obrigatória do Ministério Público, sendo 
adotadas pelo juiz as medidas necessárias à preservação da 
integridade psicológica da criança ou do adolescente. 
 
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 Neste sentido, o juiz determinará, com urgência, 
ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias 
necessárias para a preservação da integridade psicológica 
da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua 
convivência com o genitor prejudicado ou viabilizar a efetiva 
aproximação entre ambos, se for o caso. 
Se for verificado indício de ocorrência da prática, o 
juiz poderá determinar a elaboração de laudo da situação, 
feito a partir de perícia psicológica ou biopsicossocial. 
 
 Para a formulação do laudo de identificação de 
alienação parental, podem ser realizadas avaliação 
psicológica, entrevista pessoal com as partes, análise 
documental, histórico do relacionamento do casal e da 
separação, cronologia de incidentes, avaliação da 
personalidade dos envolvidos e exame da forma como a 
criança ou o adolescente se manifesta sobre eventual 
acusação contra o genitor. 
A legislação prevê que seja assegurada aos filhos a 
garantia mínima de visitação assistida, exceto nos casos em 
que sejam identificados possíveis riscos à integridade física 
ou psicológica da criança ou do adolescente. 
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Tanto os pais quanto os filhos são, ainda, 
encaminhados para acompanhamento psicológico realizado 
por profissionais especializados. 
 
Quais são as providências que podem ser adotadas pelo 
juiz? 
 Conforme prevê o art. 6º da Lei 12.318/10, que 
trata do tema, uma vez caracterizados atos típicos de 
alienação parental ou qualquer conduta que dificulte a 
convivência da criança ou do adolescente com o genitor, o 
juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da 
decorrente responsabilidade civil ou criminal e segundo a 
gravidade do caso, adotar as seguintes medidas: 
1-advertir o alienador; 2-ampliar o regime de convivência 
familiar em favor do genitor alienado; 3-estipular multa ao 
alienador; 4-determinar acompanhamento psicológico e/ou 
biopsicossocial; 5-determinar a alteração da guarda para 
guarda compartilhada ou sua inversão; 6-determinar a 
fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 7-
declarar a suspensão da autoridade parental. 
O objetivo consiste em preservar o direito 
fundamental da convivência familiar saudável, preservando-
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se o afeto devido nas relações entre filhos e genitores no 
seio do grupo familiar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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