Exercicio Farmacologia

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Exercício de fixação 
Discente: ____________________________________________________________ 
1. O conhecimento de como as drogas interagem com os componentes do corpo para 
produzir efeitos terapêuticos é denominado: 
a) Farmácia 
b) Farmacodinâmica 
c) Farmacocinética 
d) Farmacognosia 
e) Fisiologia 
 
2. Cremes e pomadas são exemplos de formas farmacêuticas semissólidas nas quais 
a vitamina poderá ser incorporada. 
a) Errado 
b) Certo 
Justifique sua resposta: 
Resposta: Cremes e pomadas são exemplos de formas farmacêuticas semissólidas 
nas quais a vitamina pode ser incorporada. Isso é correto porque cremes e poma-
das são veículos farmacêuticos que podem conter substâncias ativas, como vita-
minas, para aplicação tópica na pele. As vitaminas podem ser dissolvidas ou dis-
persas nessas bases semissólidas para uso terapêutico. 
3. Grosso modo, farmacocinética é “o que o organismo faz com o fármaco”, e isso a 
distingue da farmacodinâmica, que é “o que o fármaco faz com o organismo”. Em 
relação ao assunto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) 
correta(s). 
I. A absorção é definida como a passagem de um fármaco de seu local de 
administração para o plasma e pode ser influenciada por fatores inerentes 
ao medicamento, por exemplo, a qualidade da formulação e o pH. 
II. Fármacos agonistas possuem afinidade e atividade intrínseca (=1) pelo re-
ceptor; fármacos antagonistas não possuem afinidade nem atividade in-
trínseca pelo receptor. 
III. A biotransformação compreende duas fases, sendo a primeira catabólica, 
e a segunda, anabólica. 
IV. Enzimas e canais iônicos podem ser alvos moleculares para a ação de dro-
gas. 
a) Apenas I e II. 
b) Apenas I, III e IV. 
c) Apenas III e IV. 
d) Apenas II e III. 
 
4. A ligação da droga a um receptor geralmente: 
a) Envolve ligação covalente entre receptores e droga. 
b) Envolve mais de um tipo de uma ligação fraca entre a droga e o receptor. 
c) Necessita de ligações estáveis de longa duração entre a droga e o receptor. 
d) Tem uma afinidade semelhante para os vários estéreoisômeros da droga. 
e) Caracteriza -se por valores elevados de constante de equilíbrio de ligação. 
 
5. Qual a diferença entre fármaco e medicamento? 
Resposta: Fármaco: É uma substância química com propriedades farmacológicas 
que pode ser usada para tratar condições médicas, mas não necessariamente foi 
aprovada para uso. 
Medicamento: É uma forma específica de fármaco que foi testada, aprovada por 
autoridades regulatórias e está disponível para uso clínico no tratamento de doen-
ças. 
 
6. Leia o texto abaixo: 
Fosfoetanolamina: a droga brasileira que promete curar o câncer 
por: Vitor Paiva 
Trata-se de um dilema labiríntico e angustiante para os que têm pressa de cura. 
Para conseguir o registro e, assim, sua autorização, o medicamento precisa ter sido 
testado tanto em não humanos quanto em humanos, e cumprir uma série de exi-
gências e procedimentos documentais. É claro que tais processos possuem fundos 
sanitários e de segurança importantíssimos, mas sua realização pode ser demorada 
e caríssima. Sem tais testes, no entanto, é impossível afirmar com segurança que 
um medicamento seria realmente eficiente, e que não seria uma ameaça para pa-
cientes em estado terminal, por exemplo. 
 Fonte: https://www.hypeness.com.br/2016/01/fosfoetanolamina-a-droga-brasileira-
que-promete-curar-o-cancer/ 
 
a) Baseando-se no texto acima em qual etapa da pesquisa este ‘fármaco’ parou? 
O fármaco parou na etapa em que precisa ser testado tanto em não humanos 
quanto em humanos para conseguir o registro e autorização como medica-
mento. Isso implica em cumprir uma série de exigências e procedimentos do-
cumentais para garantir a segurança e eficácia do medicamento antes que ele 
possa ser considerado apropriado para uso humano. 
 
b) Quais os riscos em administrar este ‘fármaco’? 
O texto não especifica os ricos associados à administração. No entanto, é men-
cionado que a falta de testes tanto em animais quanto em humanos pode re-
sultar na impossibilidade de afirmar a segurança e eficácia do medicamento. 
A assistência de testes adequados pode representar riscos potenciais, como 
https://www.hypeness.com.br/2016/01/fosfoetanolamina-a-droga-brasileira-que-promete-curar-o-cancer/
https://www.hypeness.com.br/2016/01/fosfoetanolamina-a-droga-brasileira-que-promete-curar-o-cancer/
efeitos colaterais desconhecidos, falta de eficácia ou até mesmo agravamento 
da Conceição de saúde dos pacientes. 
 
7. Leia: 
O metabolismo de fármacos compreende o conjunto de reações enzimáticas que 
biotransformam fármacos e outros compostos estranhos (xenobióticos) em meta-
bólitos de polaridade crescente, para que sejam excretados pela urina. O metabo-
lismo desempenha, assim, um importante papel na eliminação de fármacos, e im-
pede que estes compostos permaneçam por tempo indefinido no nosso organismo. 
 
a) O texto aborda qual divisão farmacológica? O texto aborda a divisão farma-
cológica conhecida como "Farmacocinética". A farmacocinética é o estudo 
dos processos que ocorrem no organismo após a administração de um fár-
maco, incluindo absorção, distribuição, metabolismo (biotransformação) e ex-
creção. O trecho em questão está descrevendo o papel do metabolismo na eli-
minação de fármacos do organismo, que é uma parte fundamental da farma-
cocinética. 
 
b) Quais as divisões farmacológicas? 
As principais divisões farmacológicas incluem: 
 
Farmacocinética: Estuda como o organismo absorve, distribui, metaboliza e 
excreta os fármacos. Envolve processos como absorção no trato gastrointesti-
nal, circulação no sangue, metabolismo no fígado e eliminação pelos rins. 
 
Farmacodinâmica: Examina os efeitos dos fármacos nos sistemas biológi-
cos, ou seja, o que os fármacos fazem no organismo. Isso inclui a interação 
dos fármacos com os receptores, enzimas e outros alvos moleculares para pro-
duzir efeitos terapêuticos ou adversos. 
 
Farmacoterapia: Estuda o uso terapêutico de medicamentos para tratar do-
enças e distúrbios específicos. Envolve a seleção, administração e monitora-
mento de medicamentos para obter resultados terapêuticos ideais. 
 
c) No serviço onde você trabalha um idoso te questionou o que seria xenobiótico 
e se ele pode tomar. Como você enfermeiro (a) responderia a este usuário? 
 
"Xenobiótico é um termo que se refere a substâncias estranhas ao organismo, 
ou seja, são compostos químicos que não são produzidos naturalmente pelo 
nosso corpo. Estes podem incluir medicamentos, produtos químicos industri-
ais, toxinas ambientais e outros elementos não comuns ao nosso metabolismo. 
 
A decisão de tomar ou não um medicamento ou qualquer substância xenobió-
tica deve ser baseada em avaliações médicas e farmacêuticas. É importante 
conversar com o seu médico ou profissional de saúde antes de tomar qualquer 
medicamento ou suplemento, especialmente se você tem condições médicas 
pré-existentes, está tomando outros medicamentos ou tem alergias conheci-
das. 
 
O seu médico avaliará cuidadosamente a necessidade, os potenciais benefícios 
e os riscos associados ao uso do xenobiótico em questão, levando em consi-
deração sua saúde geral e histórico médico. Não hesite em discutir quaisquer 
preocupações ou dúvidas que você tenha com o seu médico para tomar uma 
decisão informada sobre o seu tratamento." 
 
8. Relacione as colunas: 
1. Remédio 
2. Fármaco 
3. Medicamento 
4. Nome químico 
(1) Palavra usada pelo leigo como sinônimo de medicamento e especialidade farmacêu-
tica. 
(4) Constituição da droga. 
(2) Substância química que quando administrada a um organismo vivo, produz um efeito 
biológico. 
(3) Preparação química, que em geral, ao ser administrado com a intenção de produzir 
um efeito terapêutico. 
9. Quais os Alvos para ação dos fármacos? 
Os fármacos podem ter uma variedade de alvos para sua ação no organismo.Al-
guns dos principais alvos incluem: 
 
Receptores: Muitos fármacos interagem com receptores no corpo, como recepto-
res de neurotransmissores, hormônios ou outros sinais químicos. Isso pode incluir 
fármacos agonistas (que ativam os receptores) ou antagonistas (que bloqueiam os 
receptores). 
 
Enzimas: Alguns fármacos atuam inibindo ou estimulando enzimas específicas 
no organismo, afetando assim processos metabólicos e bioquímicos. 
 
Canais iônicos: Fármacos podem afetar canais iônicos nas membranas celulares, 
influenciando a entrada ou saída de íons e, portanto, a atividade elétrica das célu-
las. 
 
DNA/RNA: Certos fármacos podem interagir com o material genético das células, 
como a quimioterapia que atua na replicação do DNA em células cancerosas. 
 
Proteínas de transporte: Fármacos podem afetar as proteínas que transportam 
substâncias através das membranas celulares, como transportadores de neuro-
transmissores. 
 
Estruturas celulares específicas: Alguns fármacos podem ter como alvo estru-
turas específicas dentro das células, como o núcleo ou as mitocôndrias. 
 
Sistemas orgânicos: Além dos alvos moleculares, os fármacos podem afetar sis-
temas orgânicos inteiros, como o sistema cardiovascular, o sistema nervoso cen-
tral ou o sistema imunológico. 
 
A escolha do alvo depende do tipo de fármaco e do efeito desejado no organismo. 
Compreender os alvos específicos dos fármacos é fundamental para o desenvol-
vimento e uso adequado dos medicamentos. 
 
10. Observe a imagem a baixo: 
 
A imagem a baixo apresenta a população brasileira a diferença entre genérico, 
similar e o medicamento de referência. Seu colega de sala resolve estudar por esta 
imagem para a avaliação de farmacologia, você se preparou para a prova e alerta 
a seu colega sobre informações importantes com embasamentos científicos que 
não constam na imagem. Quais essas informações que diferem um fármaco do 
outro? 
Medicamento de Referência: 
 - É o medicamento original ou inovador, que passou por todos os testes de qua-
lidade, eficácia e segurança antes de ser lançado no mercado. 
 - É geralmente mais caro do que genéricos e similares, pois inclui os custos de 
pesquisa e desenvolvimento. 
 - Possui um nome comercial registrado e é produzido por um único fabricante. 
 - Serve como padrão para a aprovação de genéricos e similares. 
 
Genérico: 
 - É uma cópia do medicamento de referência, contendo o mesmo princípio ativo 
e atendendo aos mesmos padrões de qualidade, eficácia e segurança. 
 - É geralmente mais acessível em termos de preço em comparação com o medi-
camento de referência. 
 - Deve passar por testes de bioequivalência para garantir que seja equivalente 
ao medicamento de referência em termos de absorção e ação no organismo. 
 - É identificado pelo nome do princípio ativo e não por um nome comercial 
exclusivo. 
 
Medicamento Similar: 
 - É um medicamento que contém o mesmo princípio ativo que o medicamento 
de referência, mas pode apresentar diferenças em termos de excipientes (ingredi-
entes não ativos) e biodisponibilidade. 
 - Deve atender aos mesmos padrões de qualidade, eficácia e segurança que os 
genéricos e medicamentos de referência. 
 - Não passa pelos mesmos testes de bioequivalência rigorosos que os genéricos, 
mas ainda deve ser aprovado pela autoridade reguladora de saúde. 
 - Pode ter um nome comercial registrado. 
 
Em resumo, a principal diferença entre genérico e similar é a realização ou não de 
testes de bioequivalência. Genéricos são cópias rigorosamente testadas e equiva-
lentes ao medicamento de referência, enquanto similares têm o mesmo princípio 
ativo, mas podem variar ligeiramente em termos de biodisponibilidade. Ambos 
são opções mais acessíveis do que o medicamento de referência.