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Conteúdo do exercício Ocultar opções de resposta Pergunta 1 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Compreende-se que essa tradição boleira e doceira em Portugal replantou-se imediata e profundamente no Brasil, servindo-se dos elementos locais, reunindo-se aos recursos trazidos da Europa, farinha de trigo, ovos, especiarias. De o primeiro século da colonização a doçaria portuguesa estava aclimatada e pujante em todos os centros do povoamen Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. 3ªedi., São Paulo: Global, 2004, p. 307. Considerando essas informações e o conteúdo estudado anteriormente sobre o açúcar, analise as afirmativas a segui assinale V para a(s) verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s). I. ( ) A produção de açúcar deu início ao desmatamento da Mata Atlântica. II. ( ) A introdução dos engenhos de cana de açúcar se dá na capitania de São Vicente. III. ( ) No Brasil colonial, a rapadura era utilizada largamente pelos mais nobres, pois era uma alternativa mais saudáv que o açúcar refinado. IV. ( ) O melaço era chamado de “mel de engenho” e era levado pelos tropeiros até os locais de extração do ouro. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: V, F, F, V. F, F, V, V. F, V, V, F. Resposta correta Correta: V, V, F, F. V, F, V, F. Ocultar opções de resposta Pergunta 2 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Dentro da enorme variedade existente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento considera duas espécie principais. A Phaseolus vulgaris inclui grãos que formam caldo, como o carioca e o preto: a Vigna unguiculata, generalizada com o nome de ‘feijão-caupi’ ou ‘de corda’, não forma caldo, tem produção concentrada no Norte e no Nordeste e reúne tipos como o fradinho e o manteiguinha. Com 52% da área cultivada e o mais consumido no país, o carioca é quase unanimidade – porque é o feijão-preto que domina o Rio de Janeiro e o Sul, além de encorpar e dar v brasileiríssima feijoada.” Fonte: TRAJANO, Ana Luíza. Misture à gosto: glossário de ingredientes do Brasil. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2015, p. 99. Com base no que foi estudado sobre o feijão e no texto acima, analise as afirmativas a seguir: I. O feijão carioca ganha este nome como uma homenagem às calçadas de Copacabana, pois seus “desenhos” são semelhantes. II. O feijão carioca perde a preferência para o feijão preto no Rio de Janeiro, sua terra de origem. III. Os portugueses trouxeram o feijão fradinho e, assim como o tipo manteiguinha, podem ser utilizados no preparo do baião de dois. IV. Até os anos 60, eram utilizados feijões diferentes em São Paulo, como o rosinha e o mulatinho. Está correto apenas o que se afirma em: I e IV. I e II. II e IV. Resposta correta Correta: III e IV. I e III. Ocultar opções de resposta Pergunta 3 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Os engenhos ‘trapiches’ eram movidos a tração animal por cerca de sessenta bois, que se revezavam em turmas de doze, trabalhando um total de 15 a 16 horas por dia. Os engenhos denominados ‘engenhos reais’, por serem movidos força hidráulica, eram bem mais produtivos que os trapiches, embora fossem menos eficientes nas épocas de seca duradouras. Um bom engenho deveria contar, o mínimo, com cinquenta escravos, quinze juntas de bois e muita, mas muita lenha, o que fez com que mata atlântica nordestina fosse toda devastada durante a produção açucareira.” Fonte: FERNANDES, Caloca. Viagem Gastronômica Através do Brasil. 3ªEd. São Paulo: Editora SENAC São Paulo: Editora Estúdio Sonia Robatto, 2002, p. 41. Com base no que foi estudado sobre o feijão e no texto acima, analise as afirmações a seguir: I. A cana de açúcar foi trazida pelos portugueses, que a receberam através dos árabes. II. Escravos são trazidos de Angola e Guiné para o trabalho nos engenhos de açúcar. III. A cachaça era bebida da elite, que substituía a bagaceira de uva, sendo muito apreciada pelos nobres. IV. O açúcar foi valorizado pelos portugueses depois que a exportação do açúcar brasileiro ganhou o mercado na Euro Está correto apenas o que se afirma em: I e IV. Resposta correta Correta: I e II. II e III. I e III. II e IV. Pergunta 4 0,1 / 0,1 Ocultar opções de resposta Leia o trecho a seguir: “A carne moqueada, realmente, não queima, mas tosta. Toda carne moqueada é tostada. Stradelli menciona, quase contemporaneamente, a exposição de carnes ao sol, processo ausente nas informações anteriores. Denomina piraen que seria o ressecamento privativo de peixes, inicialmente, de pirá, peixe, numa convergência técnica sugerida pela utilização de fogo no moquém. ‘Piraen. Peixe salgado e seco ao sol, e por extensão, qualquer carne salgada seca ao embora então se lhe adicione o nome do animal de que provém. [...] Dizendo piraen se entende sempre o pirarucu salgado’.” Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p. 424. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre a carne seca, analise as asserções a seguir e a relaçã proposta entre elas. I. Os índios brasileiros conservavam as carnes através do moquém. Mais de um século após o descobrimento, o pirae utilizava técnicas de salga e secagem ao sol. Porque: II. Por influência africana, os índios conheceram os métodos de salga e secagem ao sol, dando origem à carne-seca, carne-de-sol e carne-de-vento. A seguir, assinale a alternativa correta: Resposta correta Correta: A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. Pergunta 5 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “O dendê, em cor, cheiro e sabor, é um marco civilizador de uma África que se esparramou e formou um amplo e rico imaginário, a nos dar referências da nossa identidade afrodescendente.” Fonte: LODY, Raul. Bahia bem temperada: cultura gastronômica e receitas tradicionais. São Paulo: Editora Senac São Ocultar opções de resposta Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o dendê, pode-se afirmar que este é um ingrediente m importante na Bahia e se faz presente na maioria dos pratos dessa cozinha, porque: o dendê compôs a mesa das casas-grandes, sendo espalhado por todo o Brasil, compondo pratos do norte ao sul. Resposta correta Correta: os pratos dos quais o dendê é ingrediente estão em toda as festas religiosas, do católico ao candomblé, nos terreiros, residências, mercados e na comida de rua. a cozinha do recôncavo é influenciada pela cozinha das senzalas, sendo criada pelos africanos que passaram por situação de escravidão. o recôncavo baiano é predominantemente de religião do candomblé, sendo o dendê ingrediente de prato dos terreiros festas do candomblé. o dendê é referência da influência africana no Brasil junto com o quiabo, a banana da terra, a pimenta malagueta e os vários preparos da galinha por eles trazida. Pergunta 6 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “A partir do século 19 um novo contingente de povos começou a chegar por aqui, temperando nossa cozinha com aind mais diversidade. E o mais importante é que esses imigrantes não só introduziram novos pratos como também novos ingredientes [...] nada mais natural para esses alemães, italianos, japoneses e eslavos que se plantasse por aqui o qu seu continente crescia em abundância. Com eles, a cozinha brasileira ficou um pouquinho mais estrangeira. Mais rica também. E ainda mais difícil de ser definida.” Fonte: BARTABURU, Xavier. O sabor da arte. São Paulo: Ipsis Gráfica e Editora, 2016, p. 24. Com base no que foi estudado sobre os produtos da mesa brasileira e a chegada dos imigrantes, analise as afirmativa seguir: I. O macarrão se tornou ingrediente dos peões do Pantanal como substituto ao arroz. II. Os imigrantes chegaram para trabalharnos engenhos em regime escravagista. III. Uma quantidade massiva de imigrantes chegou ao Brasil entre os séculos XIX e XX e estes eram principalmente italianos. IV. O Brasil recebe imigrantes desde que os portugueses chegaram aqui. O fluxo imigratório permaneceu, sendo raro fluxo emigratório. Ocultar opções de resposta Ocultar opções de resposta Resposta correta Correta: I e III. I e II. I e IV. II e III. II e IV. Pergunta 7 0,1 / 0,1 Leia o excerto a seguir: “Do Cabo Verde, ainda no continente africano, vem um feijão do gênero Cajanus: Cajanus cajan, lá conhecido como a e, no Brasil, como ‘andu’, ‘guandu’ ou feijão-guando. Com essa leguminosa se prepara a anduzada, adicionando-se ca frescas e salgadas, como se faz com a feijoada. Também é preparado com azeite de dendê e camarões defumados, quando é chamado de ‘andu de Angola’. O nosso feijão-frade, ou feijão-fradinho, base de vários pratos da mesa baian veio até nós da África central, é e da espécie Vigna sinensis.” Fonte: RAUL, Lody. Bahia bem temperada: cultura gastronômica e receitas tradicionais. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2013, p. 44. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o feijão, pode-se afirmar que o feijão guandu e o fradin de influência africana são muito utilizados na culinária brasileira, porque: são muito utilizados na região sul e sudeste do país em pratos como Maria Isabel. resultam em um feijão caldoso, cremoso e encorpado. o guando se assemelha ao feijão preto, com seu caldo encorpado para uma boa feijoada e o fradinho é ótimo para compor estrutura de bolinho, ingredientes base do acarajé. Ocultar opções de resposta Resposta correta Correta: são muito utilizados em saladas e farofas. O fradinho é b do acarajé e o guandu, também chamado de andu ou guando, faz sucesso na mesa do interior paulista. são muito utilizados nas regiões norte e nordeste, embora sejam raramente utilizados no Sudeste. Pergunta 8 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “O açúcar, entretanto, conquistou a todos, incluindo-se imediatamente na gustação coletiva. Farinha de mandioca com açúcar, união de dois produtos geograficamente distanciados nas origens, foi gulodice vulgar por todo o Brasil. [...] ‘Algumas pessoas que não conseguem suportar o intragável pão de fubá, comem ao café farinha seca misturada com pouco de açúcar. É recomendável, porém, que ao usar esse prato brasileiro se tenha uma boca bem fechada, porque contrário irá mais farinha para o rosto dos vizinhos do que para o próprio estômago’.” Fonte: CASCUDO, Luís da Câmara. História da alimentação no Brasil. 3. ed., São Paulo: Global, 2004, p. 243. Com base nessas informações e no que foi estudado sobre o açúcar, a mandioca, o milho e no texto acima, analise as afirmativas a seguir: I. A jacuba era uma mistura que contemplava a união dos dois ingredientes citados no texto. II. Os africanos em situação de escravidão se alimentavam de farinha de mandioca com mel, como fazem os sertanejo III. Uma variação da jacuba usa farinha de milho no lugar da farinha de mandioca. IV. O pão de fubá foi criação da senzala de influência portuguesa e indígena. Está correto apenas o que se afirma em: I, III e IV. II e III. Resposta correta Correta: I e III. Ocultar opções de resposta I e II. III e IV. Pergunta 9 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “Mitos, lendas e histórias orais são justamente formas discursivas de revelar as diferentes culturas. Ao levantarmos es questão, temos sempre em mente a diversidade da condição humana em sua existência, a partir dos sentidos que um realidade cultural constrói para aqueles que a vivem.” Fonte: COELHO, Maria do C. P. As narrações da cultura indígena da Amazônia: lendas e histórias. 2003. Defesa de te de Doutora em da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2003, p. 3. Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre as origens e lendas dos ingredientes, analise as lenda seguir e associe-as com seus respectivos produtos: 1) Mandioca. 2) Guaraná. 3) Milho. 4) Café. ( ) Segundo a lenda, foi descoberto por um pastor de cabras chamado Kaldi. ( ) Da tribo dos Maués, a planta nasce do túmulo de um curumim que seria um grande guerreiro. ( ) Nasce do túmulo de uma menina muito branca, regado pelas lacrimas de sua mãe. ( ) Nasce do túmulo de Avati, guerreiro que perdeu a luta para seu irmão. Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 1, 4, 3, 2. Resposta correta Correta: 4, 2, 1, 3. 2, 4, 1, 3. 4, 1, 2, 3. 3, 1, 2, 4 Ocultar opções de resposta Pergunta 10 0,1 / 0,1 Leia o trecho a seguir: “No alvorecer do século XIX, sérias dificuldades financeiras caracterizaram a vida econômica brasileira. O ouro de Min Gerais estava escasseando e o açúcar não tinha condições de concorrer com os engenhos das Antilhas e de Cuba, a de a Europa já produzir açúcar de beterraba. Nesse momento, apareceu um novo produto de exportação que sustenta desenvolvimento do Brasil: o café. Foi com a riqueza do chamado ‘ouro verde’ que a industrialização do País teve imp sobretudo no estado de São Paulo.” Fonte: FREIXA, Dolores; CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no mundo. 3. ed. Rio de Janeiro: Senac, 2015, p. 2 Considerando essas informações e o conteúdo estudado sobre o café, analise as afirmações a seguir: I. Foi graças ao café que as ferrovias tiveram um grande desenvolvimento. II. O café chegou ao Brasil por acordo político estabelecido entre os governadores do Grão-Pará e Maranhão e Guian Francesas. III. O Brasil é o maior consumidor e produtor de café há mais de 150 anos. IV. O café que o brasileiro costuma consumir diariamente é o commodity, um café de qualidade inferior. Está correto apenas o que se afirma em: I, II e IV. II e IV. I, II e III. I, III e IV. Resposta correta Correta: I e III.
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