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Historiografia

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08/09/2023 00:11:10 1/4
REVISÃO DE SIMULADO
Nome:
MIRIÃ CONCEIÇÃO SILVA
Disciplina:
Historiografia
Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você.
Questão
001 (MONTE HOREBE 2019) Para a Escola Positivista, metódica, do final do século XIX,
representada por autores como Leopold Von Ranke e Fustel de Coulanges, a história
deveria se tornar uma ciência a partir de uma metodologia baseada nos seguintes
princípios:
I. O conhecimento histórico deveria copiar o método objetivista das ciências naturais.
II. Os historiadores deveriam buscar sempre a neutralidade, com o objetivo de
encontrar uma única verdade para se narrar os eventos históricos.
III. O melhor dos historiadores é aquele que menos se afasta dos textos.
É CORRETO o que se afirma em:
A) I e III.
X B) I e II.
C) I apenas.
D) II e III.
E) I, II e III.
Questão
002 (CUITÉ 2019) No final do século XIX, Leopold Von Ranke afirmava: a História deve ser
narrada como de fato aconteceu. Sobre esta busca da verdade na história, é CORRETO
afirmar:
A) A história, ao ser narrada como de fato aconteceu, deve ofertar múltiplas interpretações
sobre os acontecimentos históricos.
B) A imparcialidade se assemelha à proposta de uma Escola sem Partido quando,
definitivamente, foi possível determinar a única verdade para a história.
C) Para narrar a história como de fato aconteceu, é preciso adotar toda a parcialidade e
subjetividade possível.
X D) A busca pela verdade na história, ou seja, da narrativa do passado como de fato
aconteceu, esteve distante do debate de profissionalização da história.
E) A neutralidade deve ser sempre uma meta a ser atingida pelos historiadores no
desenvolvimento de seu ofício.
Questão
003 (MONTE HOREBE 2019) Para a Escola Positivista, metódica, do final do século XIX,
representada por autores como Leopold Von Ranke e Fustel de Coulanges, a história
deveria se tornar uma ciência a partir de uma metodologia baseada nos seguintes
princípios:
I- O conhecimento histórico deveria copiar o método objetivista das ciências naturais.
II- Os historiadores deveriam buscar sempre a neutralidade, com o objetivo de
encontrar uma única verdade para se narrar os eventos históricos.
III- O melhor dos historiadores é aquele que menos se afasta dos textos.
É CORRETO o que se afirma em
A) I e III.
B) II e III.
C) I apenas.
X D) I, II e III.
E) I e II.
08/09/2023 00:11:10 2/4
Questão
004 (IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para a
realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções cinematográficas
passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala de aula e tornaram-
se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História e nos livros didáticos,
é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos do conteúdo
programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande desafio está na
leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma abordagem histórica que
permita o encontro entre cinema e História. Para usar a expressão cunhada por Marc
Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos afirmar que
A) a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de
atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a
condição de espectador do processo de aprendizagem.
B) o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme
projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou
para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram.
X C) o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o
encantamento pela história de modo a motivar estudantes e professores para o estudo
científico do passado pelo passado.
D) o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de
fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de
obra de arte desvinculada da realidade social.
E) o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o
professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não
esteja sujeito a sua orientação.
Questão
005 (Pref. Ribe5. (Pref. Ribeirão Preto/SP 2013 – VUNESP) O documento foi definido
tradicionalmente como um texto escrito à disposição do historiador. Fustel de
Coulanges afirmava que “a habilidade do historiador consiste em retirar dos
documentos o que contém e nada acrescentar... A leitura dos documentos de nada
serviria se fosse feita com ideias preconcebidas”. A partir deste pressuposto, dois
procedimentos básicos deveriam ser adotados, denominados, convencionalmente, de
crítica externa e crítica interna.
FUNARI, Pedro Paulo. A Antiguidade Clássica, p. 15. Adaptado
Acerca dos dois procedimentos básicos a que se refere o autor, é correto afirmar que a
crítica externa analisa
 
A) o sítio arqueológico ou o arquivo em que foi encontrado o documento, enquanto a
crítica interna procura situar o documento no tempo e no espaço.
B) a autoria do documento e, se possível, a biografia do autor, enquanto a crítica interna
procura observar a coerência e a coesão do texto do documento.
C) o contexto histórico a que o documento se refere e o seu significado para o período,
enquanto a crítica interna procura identificar os sujeitos sociais envolvidos.
D) o contexto socioeconômico de produção do documento, enquanto a crítica interna
procura observar quais são os conflitos sociais que o documento apresenta.
X E) a materialidade do documento, a sua composição física, enquanto a crítica interna
procura observar se as informações do documento são verossímeis.
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Questão
006 (IFRN 2012) A análise criteriosa do discurso historiográfico é uma das habilidades
exigidas do professor de História. Considerando essa habilidade, analise os dois
documentos a seguir:
I – “Em seus escritos, os pensadores iluministas insistiam: somente a partir do uso da
razão os homens atingiriam o progresso, em todos os sentidos. A razão permitiria
instaurar no mundo uma nova ordem, caracterizada pela felicidade ao alcance de
todos”.
(MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. História: das cavernas ao terceiro
milênio.x São Paulo: Moderna, 2002, p. 250).
II – “O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o primeiro que, tendo cercado um
terreno, se lembrou de dizer: Isto é meu; e encontrou pessoas, suficientemente simples,
que acreditaram nele. Quantos crimes, guerras, homicídios, misérias e horrores não
pouparia ao gênero humano aquele que, arrancando as estacas ou enchendo o fosso,
tivesse gritado aos seus semelhantes: não deveis escutar este impostor; estareis
perdidos se esquecerdes que os frutos pertencem a todos e que a terra não é de
ninguém”.
(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre os homens. Rio de Janeiro: Editora Rio, 1977, p. 86) (Grifo do autor).
A partir desses documentos e do conhecimento sobre o pensamento iluminista, pode-se
afirmar corretamente que as reflexões de Rousseau se diferenciam das ideias de outros
autores iluministas na medida em que
A) aproxima razão e posse de terras. A ideia de razão e de propriedade são dependentes.
B) relativiza a importância da razão como elemento decisivo para o progresso e sugere
outros aspectos que precisam ser considerados para a conquista da felicidade dos
homens.
X C) defende a construção de uma nova ordem gerida por um Contrato Social, segundo a
qual o progresso humano viria com a superação do estado natural.
D) aponta a Monarquia Esclarecida como única alternativa para conter a propriedade
privada, considerada por ele o principal entrave para a felicidade humana.
E) questiona a bondade natural dos homens com base na ideia de que a razão
individualista dificulta a construção de projetos sociais coletivos.
Questão
007 (IFPI 2014) Para o historiador Carlo Ginzburg: “A história se manteve como uma ciência
social sui generis, irremediavelmenteligada ao concreto. Mesmo que o historiador não
possa deixar de se referir, explicita ou implicitamente, a séries de fenômenos
comparáveis, a sua estratégia cognoscitiva assim como os seus códigos expressivos
permanecem intrinsecamente individualizantes (mesmo que o indivíduo seja talvez um
grupo social ou uma sociedade inteira). Nesse sentido, o historiador é comparável ao
médico, que utiliza os quadros nosográficos para analisar o mal específico de cada
doente. E, como o do médico, o conhecimento histórico é indireto, indiciário,
conjetural.”
Carlo Ginzburg. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia
das Letras, 1989. p. 156- 157.
A correta formulação da atitude cognoscitiva enunciada por Ginzburg, isto é, do
procedimento metodológico próprio à construção do conhecimento histórico (que é, a
toda prova, uma reconstrução) é
A) quando as causas não estão disponíveis, só resta inferi-las a partir dos efeitos.
B) quando as causas não estão disponíveis, só resta refazer a pesquisa para encontrá-las.
C) quando as causas não estão disponíveis, só resta registrar e publicar os dados
levantados.
D) quando as causas não estão disponíveis, só resta conformar-se porque será impossível
fazer história.
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X E) quando as causas não estão disponíveis, só resta inventá-las a partir da criatividade do
historiador.
Questão
008 Sobre a História, pode-se dizer que é uma espécie de estudo e conhecimento sobre o
passado a partir da interação do ser humano com o meio onde vive. Esses estudos
sobre o passado, porém, têm uma trajetória, que ao serem analisadas, permitem
perceber suas modificações com o tempo pelas suas diferenças. Assinale a alternativa
correspondente.
A) Essa prática da História é conhecida como Historiografia, que se resume simplesmente
a analisar a trajetória histórica do campo do conhecimento histórico.
B) A História é um campo do conhecimento que pouco se modifica, trazendo conclusões
definitivas sobre o passado. A análise de sua trajetória apenas confirma sua condição.
C) Historiografia pode ser entendida como a escrita da História. Assim, a prática
historiográfica, ou seja, o ato de escrever a história, não permite maiores reflexões
metodológicas e nem promove mudanças na compreensão do passado.
X D) Os debates teóricos e metodológicos referentes a História em relação a sua trajetória
não contribuem para a interpretação do passado, visto que os dados e as análises são
fiéis e cumulativos.
E) Além do estudo teórico e metodológico, ao refletir sobre a escrita da História, a
Historiografia permite um debate sobre a forma, a intenção e as funções do
conhecimento produzido.

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