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Prévia do material em texto

Funções psíquicas e psicopatologia	
Apresentação
Os transtornos mentais ocorrem por diversas razões e sofrem, inclusive, influências das questões 
culturais em que o indivíduo está inserido. 
Por tal motivo, a saúde mental tem grande relevância nos campos de estudo da saúde, já que está 
intimamente ligada ao estado de 
bem-estar humano. Nesse contexto, a psicopatologia, apesar de possuir diversas concepções, pode 
ser definida como o estudo dos transtornos que afetam as funções cognitivas, afetivas e de 
atitudes dos indivíduos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você verá como são classificadas 
as funções psíquicas e como são utilizadas essas classificações no exame mental. Além disso, 
conhecerá as diferenças entre os tipos de sintomas psicóticos e verá como o meio e as profissões 
podem ter influência sobre o surgimento das psicopatologias.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Relacionar o exame mental com as funções psíquicas.•
Explicar delírio, alucinações e ilusão e suas características.•
Identificar a psicopatologia nas situações cotidianas a que as pessoas estão expostas 
atualmente.
•
Desafio
O exame do estado mental é uma forma de pesquisa sistemática de sinais e sintomas que possam 
demonstrar alterações no funcionamento mental durante uma entrevista de saúde, podendo ou 
não ser realizado por psiquiatra, visto que, muitas vezes, o indivíduo busca auxílio por questões 
relacionadas às suas comorbidades.
Imagine que você trabalha em um ambulatório de saúde mental e recebeu um paciente para sua 
primeira consulta. O paciente em questão é uma mulher, de nome Sílvia, 32 anos, policial civil há 7 
anos, que não faz uso de medicações contínuas e refere não ter comorbidades prévias.
Ao chegar no consultório, você, como entrevistador, percebe que ela caminha com passos lentos e 
uma postura mais encurvada. Está com cabelos presos em um coque cuja aparência sugere certa 
oleosidade excessiva. Ao iniciar a conversa, Sílvia faz o seguinte relato:
A partir do relato da paciente e das impressões que você teve como entrevistador, descreva as 
possibilidades de transtornos de funções mentais e de psicopatologias pelas quais a paciente possa 
estar passando.
Infográfico
A sensopercepção é uma das funções mentais que são analisadas no exame mental, principalmente 
por meio da entrevista do paciente, e está relacionada com a capacidade do indivíduo de perceber 
e interpretar os estímulos aos órgãos dos sentidos. Alterações de sensopercepção podem gerar 
alucinações e ilusões.
No Infográfico, aproveite para conhecer conceituações e exemplos de alucinações que podem 
ocorrer devido a essas alterações. 
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para 
acessar.
https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/3b987acd-49f5-47e5-9654-037c4cf5321e/c14211f4-5a61-442a-8814-a1a05c4f80a4.jpg
Conteúdo do livro
As psicopatologias apresentam diversos tipos de influência para seu desencadeamento, podendo 
ser tanto por questões orgânicas quanto por influência de fatores externos, como a ocorrência de 
situações provocativas de estresse severo. Para as definições das psicopatologias, são necessárias 
investigações junto ao paciente, principalmente utilizando-se da entrevista como um meio de 
verificar alterações das funções psíquicas e fatores desencadeantes, que poderão justificar a 
ocorrência de distúrbios e de seus sintomas psicóticos.
No capítulo Funções psíquicas e psicopatologia, da obra Saúde mental e cuidado de enfermagem em 
psiquiatria, você vai estudar a relação do exame mental com as funções psíquicas, analisando 
conceitos, exemplos e características de sintomas psicóticos, além dos transtornos de maior 
ocorrência na sociedade.
Boa leitura.
SAÚDE MENTAL 
E CUIDADO DE 
ENFERMAGEM 
EM PSIQUIATRIA
Cristiane Regina Scher
Funções psíquicas e 
psicopatologia
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Relacionar o exame mental com as funções psíquicas.
 � Explicar delírio, alucinações e ilusão e suas características.
 � Identificar a psicopatologia nas situações cotidianas a que as pessoas 
estão expostas atualmente.
Introdução
Neste capítulo, você verá que o exame mental, com a avaliação das 
funções psíquicas, tem por objetivo a busca por sinais e sintomas que 
possam demonstrar alterações no funcionamento mental durante uma 
entrevista psiquiátrica e que as divisões de funções psíquicas, também 
chamadas de funções psíquicas elementares, são realizadas para me-
lhor compreensão do quadro dos pacientes e das possíveis alterações 
nessas funções, correlacionando os fenômenos psíquicos e fisiológicos 
do indivíduo.
Além disso, será visto que a psicopatologia tem diversas concepções, 
porém pode ser definida como o estudo dos transtornos que afetam as 
funções cognitivas, afetivas e de atitudes dos indivíduos.
O exame mental e as funções psíquicas
Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmar que não existe 
uma definição específica, ou oficial, para a saúde mental, tem-se o uso dessa 
expressão para a descrição de níveis de qualidade de vida cognitiva e emo-
cional, acrescida pelas capacidades funcionais de se relacionar com o mundo 
e a sociedade (PARANÁ, 2019).
O exame do estado mental é uma forma de pesquisa sistemática, conforme 
apresentado por Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019), de sinais e sintomas 
que possam demonstrar alterações no funcionamento mental durante uma 
entrevista psiquiátrica. Apesar disso, os autores alertam que esse exame 
do estado mental deve fazer parte do exame clínico do paciente, não sendo 
realizado exclusivamente por psiquiatras, pois pode trazer à tona indícios 
importantes de transtornos neurológicos, metabólicos, de intoxicações ou de 
efeitos de uso de drogas.
Essas avaliações do paciente são realizadas principalmente por meio de 
entrevistas, sendo assim, deverá ser realizada conjuntamente com uma obser-
vação cuidadosa do indivíduo. As informações recebidas em uma entrevista 
podem ser de extrema valia para conhecimentos acerca das dinâmicas afeti-
vas do paciente, o que auxiliará na intervenção e no planejamento de ações 
terapêuticas mais adequadas, independentemente da morbidade que o tenha 
feito buscar o acompanhamento de saúde (CORDIOLI; ZIMMERMANN; 
KESSLER, 2019; DALGALARRONDO, 2019).
Porém, vale ressaltar que o diagnóstico efetivo de um transtorno psicológico, 
e/ou uma psicopatologia, deverá ser realizado com a complementação de instru-
mentos e feita por profissionais bem capacitados (DALGALARRONDO, 2019).
As funções psíquicas são analisadas em conjuntos, mas vale ressaltar 
que essa separação é apenas uma estratégia de abordagem, pois, conforme 
apresentado por Dalgalarrondo (2019) não existem funções psíquicas isoladas 
e alterações psicopatológicas compartimentalizadas. Quando uma “parte” 
adoece, é o indivíduo como um todo que adoece.
Dalgalarrondo (2019) apresenta no Quadro 1 a seguir as funções psíquicas 
avaliadas no exame do estado mental que mais afetam os principais grupos de 
transtornos: psico-orgânicos, de humor e personalidade e psicóticos.
Funções psíquicas e psicopatologia2
Fonte: Adaptado de Dalgalarrondo (2019).
Funções mais 
afetadas nos 
transtornos psico-
-orgânicos
Funções mais 
afetadas nos 
transtornos 
do humor e da 
personalidade
Funções mais 
afetadas nos 
transtornos 
psicóticos
 � Nível de consciência
 � Atenção*
 � Orientação
 � Memória
 � Inteligência
 � Linguagem**
 � Afetividade
 � Vontade
 � Psicomotricidade
 � Personalidade
 � Sensopercepção
 � Pensamento
 � Juízo de realidade
 � Vivência do Eu e 
alterações do self
*Também nos quadros afetivos (mania, principalmente).
**Também nas psicoses.
Quadro 1. Funções psíquicas no exame do estado atual mental
Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019) apresenta que, para fins didáticos, 
como forma de estabelecer uma ordem de análise dos aspectosdo indivíduo, o 
funcionamento mental é dividido em funções mentais/psíquicas, na seguinte 
ordem:
 � consciência;
 � atenção;
 � sensopercepção;
 � orientação;
 � memória;
 � inteligência;
 � afetividade;
 � pensamento;
 � juízo crítico;
 � conduta; e
 � linguagem.
3Funções psíquicas e psicopatologia
Essas divisões são também chamadas de funções psíquicas elementares. 
A divisão dessa forma proporciona maior facilitação para o diagnóstico de 
síndromes específicas, pois permite a observação de grupos de funções al-
terados. Além dessas, existem ainda as funções psíquicas compostas, que 
resultam de agrupamentos e somatórios de atividades e capacidades, tanto 
mentais quanto comportamentais.
Definições de funções psíquicas compostas
Segundo Dalgalarrondo (2019), há três definições psíquicas. Observe a seguir.
 � Eu: desenvolve-se na criança, de forma progressiva, ao longo do pri-
meiro ano de vida, formando a percepção de ser único, relativamente 
autônomo e separado dos demais indivíduos e objetos.
 � Self: juntamente com a percepção do Eu, a percepção de self tem seu 
início na infância e pode ser considerado como a soma e tudo o que 
possa ser chamado de “seu” no sentido mais íntimo.
 � Personalidade: pode ser definida como o conjunto integrado de traços 
psíquicos, ou seja, o modo como uma pessoa sente, pensa, reage, se 
comporta e se relaciona com outras pessoas e o meio. 
Além das funções mentais, tem-se a divisão, assim como anteriormente 
citado, para fins didáticos e de melhor compreensão do quadro dos pacientes 
e as divisões das funções psicofisiológicas, que são definidas pela correlação 
entre os fenômenos psíquicos e fisiológicos que ocorrem no indivíduo (COR-
DIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019; FILOSOFIA NO CAMPO, 2013).
As funções psicofisiológicas são divididas, conforme apresentado por 
Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019), em:
 � sono;
 � apetite; e
 � sexualidade.
Como já citado, a entrevista é o principal meio de análise das funções 
psíquicas por meio do exame mental. Ao realizar uma entrevista, existem 
aspectos que o examinador deverá observar, analisar e registrar primariamente 
(CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019). Observe a seguir.
Funções psíquicas e psicopatologia4
 � Aparência: a forma como o indivíduo se apresenta em suas vestimentas 
e seus modos.
 � Atividade psicomotora e comportamento: refere-se à maneira como as 
atividades físicas se correlacionam com o funcionamento psicológico, 
podendo ser classificadas, conforme avaliação, em normal, retardada 
ou acelerada.
 � Atitude em relação ao examinador: observar as ações do paciente em 
relação ao examinador, principalmente em relação às suas respostas.
 � Atividade verbal: avaliada por meio da comunicação do indivíduo com 
o examinador, com a percepção das características de fala. Algumas das 
formas de classificação e descrição da verbalização incluem rapidez ou 
letargia de fala, tom de voz forte ou sussurrado e presença de defeitos 
de fala, como gagueiras, tiques vocais e ecolalia.
 � Sentimentos despertados: diz respeito ao momento em que o avaliador 
expressa sua impressão emocional geral que o paciente transmitiu.
A seguir, serão melhor caracterizados alguns aspectos de alterações das 
funções psíquicas, principalmente aquelas relacionadas à sensopercepção.
Delírio, alucinações e ilusão
Uma das funções mentais é a sensopercepção. Para melhor compreendê-la, é 
importante a compreensão das definições de sensação e percepção. Conforme 
apresentado por Dalgalarrondo (2019), a sensação é considerada como um 
fenômeno passivo, gerado por estímulos físicos, químicos ou biológicos, que 
produzem estímulos aos órgãos receptores. Tais estímulos podem ser gerados 
tanto de dentro quanto de fora do organismo. A percepção é considerada como 
um fenômeno ativo, pois o sistema nervoso como um todo constrói a percepção 
a partir da sintetização dos estímulos sensoriais, agregando fatores como as 
experiências passadas presentes na memória do indivíduo e com o contexto em 
que ele se insere, de forma a atribuir um significado às experiências vividas. 
Ou seja, a percepção pode ser entendida como a tomada de consciência pelo 
indivíduo acerca do estímulo recebido. Sendo assim, Cordioli, Zimmermann e 
Kessler (2019) apresentam que a sensopercepção é designada pela capacidade 
do indivíduo de perceber e interpretar os estímulos que se apresentam aos 
órgãos do sentido.
5Funções psíquicas e psicopatologia
As formas de sensação, segundo Dalgalarrondo (2019), são as seguintes: 
visuais, táteis, auditivas, gustativas, olfativas, proprioceptivos e cinestésicos. 
As alterações de sensopercepção podem ser classificadas como quantitativas e 
qualitativas, sendo as qualitativas mais importantes nas psicopatologias, pois 
envolvem as ilusões e as alucinações (DALGALARRONDO, 2019).
Quando se fala em ilusão, está se caracterizando um fenômeno em que 
ocorre a percepção deformada (ou alterada) de um objeto real e presente, 
ou seja, quando os estímulos sensoriais reais se confundem ou sofrem uma 
interpretação errônea por parte do indivíduo. As ilusões tendem a acontecer 
quando existe uma redução de estímulos ou redução do nível de consciência, 
como nos casos de delirium, quando há um rebaixamento de consciência, 
tendo por consequência a distorção dos processos de percepção. Além disso, 
podem também ocorrer em situações de deslocamentos de retina, distúrbios 
de acomodação visual, lesão temporal posterior e intoxicações agudas por 
substâncias psicoativas (CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019; 
DALGALARRONDO, 2019).
As ilusões podem ser auditivas, por exemplo, quando o indivíduo escuta 
seu nome ser chamado ou ouve palavras significativas para si, ou podem 
ser táteis, como no caso de membros fantasmas, no qual o indivíduo que 
teve algum membro amputado pode ter sensações locais como coceira, dor e 
formigamento. No entanto, as ilusões mais comuns são as visuais, nas quais 
monstros, animais e pessoas podem ser vistas a partir de objetos, como roupas 
penduradas (DALGALARRONDO, 2019). As ilusões visuais podem ainda 
ser classificadas como (CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019):
 � Dismegalopsias: quando objetos ou pessoas passam a ter tamanhos ou 
estar em distâncias irreais.
 � Macropsias: quando objetos ou pessoas passam a ter tamanhos maiores 
e distâncias tornam-se muito próximas.
 � Micropsias: quando objetos ou pessoas passam a ter tamanhos menores 
e distâncias tornam-se muito mais distantes.
 � Miragens: ilusões causadas por distorção óptica relacionada ao ambiente 
atmosférico, como a visualização de água em meio ao deserto de areias.
Funções psíquicas e psicopatologia6
Ao contrário das ilusões, que precisam ter um estímulo externo para a 
ocorrência, as alucinações ocorrem na ausência destes, ou seja, a alucinação 
pode ser considerada como a percepção de um objeto ou pessoa, sem que este 
esteja realmente presente, portanto, sem o estímulo sensorial respectivo (COR-
DIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019; DALGALARRONDO, 2019).
Muitas são as classificações das alucinações. Dentre os grandes grupos, 
podemos destacar as seguintes (CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 
2019; DALGALARRONDO, 2019):
 � Visuais simples: também chamadas de fotopsias, em que o indivíduo 
enxerga cores e pontos brilhantes.
 � Visuais complexas: são aquelas que apresentam figuras de pessoas (vi-
vas ou mortas), partes do corpo, entidades (anjos, demônios, fantasmas 
e santos), objetos inanimados, animais ou crianças.
 � Visuais em estados normais e fisiológicos: como fadiga e emoção 
intensa, ou em adormecimento. Nesse último caso, podem ser:
 ■ Hipnagógicas: que ocorrem imediatamente antes de dormir.
 ■ Hipnopômpicas: que ocorrem pouco antes de acordar (podendo 
também ocorrer em estados semicomatosos).
 � Auditivas simples/elementares: o indivíduo ouve ruídos primários, 
como zumbidos, burburinhos e cliques.
 � Auditivas complexas: a mais frequente é a audioverbal. Nesta, o indi-
víduo é capaz de escutar vozes, quegeralmente o ameaçam e insultam, 
sendo congruentes com o humor.
 � Alucinações schneiderianas: são alucinações audioverbais em que 
o indivíduo escuta vozes que comandam ou comentam ações, tanto 
corriqueiras do paciente como de ação não planejada.
 � Táteis: relacionadas com o equilíbrio e a localização espacial do 
indivíduo.
 � Olfativas: que também podem ocorrer em auras enxaquecosas.
 � De presença: onde ocorre a sensação da presença de outra pessoa.
 � Extracampinas: indivíduo “enxerga” objetos fora do campo de visão, 
como atrás da cabeça.
 � Autoscopia: o indivíduo visualiza a si próprio projetado no espaço.
 � Somáticas: o indivíduo sente alterações no seu próprio organismo.
As alucinações têm maior ocorrência nos transtornos psicóticos, com 
especial destaque para a esquizofrenia, e nas síndromes cerebrais orgânicas.
7Funções psíquicas e psicopatologia
Segundo Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019), há tipos específicos de alucinações. 
Observe seus exemplos:
 � Cinestesias: escutar cores ou cheirar músicas.
 � Pseudoalucinações: o indivíduo é capaz de perceber que a sensação é irreal.
 � Despersonalização: quando o indivíduo perde sua identidade corporal, por exemplo, 
não reconhecendo um braço como sendo seu.
 � Desrealização: quando o indivíduo percebe alterações ambientais, por exemplo, 
como se estivesse em um filme.
Outra importante função mental é a do pensamento, que é definida por ser 
um conjunto de funções que se integram, sendo capazes de realizar a associação 
de conhecimentos (novos e antigos), de integrar os estímulos recebidos (externos 
e internos) e, além desses, de analisar, abstrair, julgar, concluir, sintetizar e 
criar, como bem apresentado por Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019).
Existem três aspectos importantes de serem avaliados em relação à função 
mental do pensamento (CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019):
 � A produção/forma, que se refere à forma como o indivíduo é capaz de 
organizar as suas ideias, sendo considerada: normal, quando a produção 
de pensamento é lógica e coerente; ilógica, quando o indivíduo não 
segue padrões de coerência, muitas vezes acrescentando informações 
falsas ou indevidas em suas falas; e mágica, que é determinada por um 
pensamento irreal, fantasioso, desagregado em tempo e espaço e que 
pode, diversas vezes, estar relacionada a misticismos, ações de força 
do pensamento, entre outros.
 � O curso, relacionado pela quantidade de ideias e pela velocidade em que 
passam pelo pensamento. Em relação à quantidade, pode ser dita como 
abundante ou escassa. Em relação à velocidade, pode ser classificada 
como rápida, lentificada ou bloqueada.
 � O conteúdo, que é o conteúdo das ideias do pensamento, propriamente 
ditas, que são avaliadas quanto a sua conexão ou não com a realidade, 
refletindo aspectos do mundo interno ou externo. A avaliação desse 
conteúdo pode definir se existe o risco de perigo para si e para os 
outros. O conteúdo do pensamento é o responsável por demonstrar as 
preocupações do paciente. Esse é o aspecto que demonstra a ocorrência 
de delírios.
Funções psíquicas e psicopatologia8
Portanto, temos que o delírio pode ser definido como uma ideia falsa ou 
uma crença irreal pertencente à alteração da função mental do pensamento 
(ARAÚJO; GODOY; BOTTI, 2017; CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESS-
LER, 2019).
Cordioli, Zimmermann e Kessler (2019) apresentam que as ideias su-
pervalorizadas, que incluem os delírios, podem ser do tipo persecutórias ou 
paranoides. Nesses casos, o indivíduo acredita estar sendo perseguido ou 
observado, por exemplo.
Existem alguns tipos específicos de delírio, que são melhores expostos a 
seguir (CORDIOLI; ZIMMERMANN; KESSLER, 2019):
 � Bizarro: definido como aqueles que apresentam crenças absurdas, 
falsas e implausíveis.
 � Niilista: onde o indivíduo crê que esteja morto ou que as pessoas ao 
seu redor estão mortas, ou, ainda, que não existem ou que se acabaram.
 � Capgras: onde o indivíduo acredita que seus familiares, ou pessoas 
próximas, deixaram de ser elas mesmas, sendo trocados por impostores.
 � Cotard: delírio em que o indivíduo acredita que as pessoas não são 
reais, são apenas bonecos.
As psicopatologias compreendem muitos desses fenômenos em diversas 
situações e por diversas causas, desde transtornos orgânicos como transtornos 
causados por situações estressantes, incluindo aqueles relacionados a incidentes 
na vida do indivíduo, podendo citar a perda de alguém próximo, um acidente 
grave, entre outros.
A seguir, veremos como as psicopatologias podem ser identificadas em 
situações cotidianas.
Psicopatologia nas situações cotidianas
A psicopatologia, conforme apresentado por Ávila (2015), tem diversas con-
cepções, o que geram diferentes atribuições em relação aos seus elementos, 
tanto de conceito como os operacionais. De uma maneira geral, pode ser 
considerada como o campo de estudo das perturbações mentais. Ou seja, 
é o estudo dos transtornos que afetam as funções cognitivas, afetivas e de 
atitudes dos indivíduos.
9Funções psíquicas e psicopatologia
Em seus estudos, Perossi (2019) destaca que os transtornos mentais sofrem 
influências das questões culturais em que o indivíduo está inserido, destacando 
que a saúde mental tem relevância nos campos de estudo da saúde, de um 
modo geral, por estarem intimamente ligados ao estado de bem-estar humano.
Além disso, essa mesma autora destaca que uma pessoa considerada como 
mentalmente saudável é aquela que consegue adaptar-se às mudanças cotidia-
nas, resolvendo os problemas que surgem de forma a se manter competente-
mente realizando suas atividades diárias e, com isso, sendo capaz de estabelecer 
metas e fazer proveito da vida. Sendo assim, pode-se considerar a presença de 
doenças mentais nos casos em que o sujeito demonstra incompetência ao lidar 
com a vida diária, com as alterações das realidades a que está acostumado, 
tendo, portanto, situações de prejuízo de julgamento, que afetam diretamente 
as situações cotidianas (PEROSSI, 2019).
Conforme dito, as situações culturais, relacionadas ao meio e ao tipo de 
sociedade em que o indivíduo está inserido, têm grande influência sobre as 
questões relacionadas às psicopatologias. Corroborando esse pensamento, 
Martins-Monteverde, Padovan e Juruena (2017) citam que a OMS, em 2002, 
apontou a violência como um dos maiores problemas de saúde pública.
Fazem parte das realidades cotidianas situações que geram fatores estres-
sores capazes de atingir um sujeito, e muitas vezes seus familiares também, 
como situações de violência interpessoal, podendo citar abusos e negligência 
infantil, bem como outras situações presentes na sociedade como um todo, 
onde pode-se citar tanto os desastres e as catástrofes naturais, como situações 
de assalto, estupros ou acidentes automobilísticos graves.
Tais situações, ocorridas tanto na infância como na vida adulta, podem 
desencadear graves psicopatologias, das quais citam-se, de forma geral (MAR-
TINS-MONTEVERDE; PADOVAN; JURUENA, 2017):
Mais especificamente, pode-se citar a ocorrência de sintomas relacionados 
ao transtorno de estresse pós-traumático, como (MARTINS-MONTEVERDE; 
PADOVAN; JURUENA, 2017):
Na vida adulta, tais situações, relacionadas às psicopatologias de base, 
poderão ocasionar diversos prejuízos, como sociais e profissionais, e 
alterações no sistema neuroimunoendócrino. Além disso, problemas com-
portamentais internalizantes e externalizantes podem ser associados. 
Observe o Quadro 2.
Funções psíquicas e psicopatologia10
Fonte: Adaptado de Martins-Monteverde, Padovan e Juruena (2017).
Internalizantes Externalizantes
 � Ansiedade
 � Depressão
 � Queixas somáticas
 � Inibição
 � Agressividade
 � Delinquência
 � Comportamentos sexuais 
inadequados ou prejudiciais
Quadro 2. Comportamentos que podem ser apresentados na vida adulta de crianças que 
sofreram estresse precoce
Dentre os transtornos mais frequentes na população, destacados por Perossi 
(2019) em relação à prevalência, tem-se a depressãoe a ansiedade, apresentados 
tanto de forma independente quanto associados a comorbidades.
Em sua pesquisa, Martins-Monteverde, Padovan e Juruena (2017) destacam 
que, por meio da grande relevância dos traumas no desencadeamento das 
psicopatologias, foi lançada, em 2013, a quinta edição do Manual Diagnóstico 
e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Nessa edição, existe uma 
seção específica que caracteriza os quadros psiquiátricos relacionados aos 
traumas, denominado Transtornos relacionados a traumas e estressores, em 
que incluem-se as categorias de:
 � transtorno de apego relativo;
 � transtorno de interação social desinibida;
 � transtorno de estresse pós-traumático;
 � transtorno de estresse agudo;
 � transtornos de adaptação;
 � transtorno relacionado a trauma e a estressores não especificado;
 � outro transtorno relacionado a trauma e a estressores especificado.
Além das situações de psicopatologias que se apresentam de maneira geral 
à população, podemos destacar, também, aquelas recorrentes associadas às 
profissões que estão constantemente expostas a situações de violência, expo-
sição a agressividade, hostilidade e tragédias, que causam desgastes físicos 
e emocionais aos que trabalham (GERMANO; SOUZA; SAMARIDI, 2018).
11Funções psíquicas e psicopatologia
Germano, Souza e Samaridi (2018) apontam que, conforme estudo de 
estresse no mundo, a profissão de policial, com destaque para atendente de 
polícia e supervisor policial, está entre as mais estressantes. Acrescida à 
profissão de policial, ou de profissionais da segurança pública de um modo 
geral, as profissões da área da saúde também se encontram entre as mais 
estressantes e geradoras de psicopatologias.
Em relação às psicopatologias ligadas às profissões, Germano, Souza e 
Samaridi (2018) destacam que, no Brasil, é utilizada a classificação de Schilling 
para a sistematização de doenças. Nessa classificação, os grupos principais 
são distribuídos da seguinte maneira:
 � Grupo I: o trabalho é considerado como uma causa necessária ao 
aparecimento de uma doença.
 � Grupo II: o trabalho é considerado como um fator que pode contribuir, 
porém não é um fator necessário.
 � Grupo III: o trabalho é o principal provocador de um distúrbio preexis-
tente, porém latente, ou um agravador de uma doença já estabelecida.
Dentre outras possibilidades, a síndrome de Burnout é uma das principais 
associadas a essas profissões e se caracteriza por um estado de esgotamento, 
decepção e perda de interesse pelo trabalho, gerando sentimentos de frustração, 
frieza, indiferença e sofrimento (FREITAS et al., 2018).
Ou seja, essa síndrome pode ser definida como um estado físico e psico-
lógico de fadiga ou esgotamento profissional, sendo caracterizada por três 
fatores primordiais (FREITAS et al., 2018):
 � exaustão emocional;
 � atitudes frias e despersonalizadas;
 � realização profissional reduzida.
Em suma, pode-se inferir que as psicopatologias têm duas formas principais 
de se revelarem, sendo uma por questões orgânicas e outra relacionada ao meio 
em que o indivíduo se insere. Em ambas, a identificação das alterações de 
funções mentais, que podem provocar alterações como delírios, alucinações e 
ilusões, deverão ser bastante analisadas e observadas por meio da realização 
de exames mentais, que têm como principal meio de identificação a realização 
de uma entrevista bem consolidada, tanto por profissionais especializados, que 
serão responsáveis pelo diagnóstico efetivo de um agravo de saúde mental, 
quanto pelos demais profissionais da área da saúde, que poderão utilizar-se 
Funções psíquicas e psicopatologia12
das informações fornecidas pelo paciente para identificação e direcionamento 
de melhores tratamentos.
ARAÚJO, L. M. C. de; GODOY, E. F. M.; BOTTI, N. C. L. Situações presentes na crise de 
pacientes psicóticos. Arquivos Brasileiros de Psicologia, Brasília, DF, v. 69, n. 2, p. 138−152, 
2017. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/arbp/v69n2/10.pdf. Acesso em: 
23 jul. 2019.
ÁVILA, L. A. A diversidade nos modelos de mente e uma nova psicopatologia. Revista 
SPAGESP, v. 16, n. 1, p. 4−11, 2015. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/
articulo?codigo=5429457. Acesso em: 23 jul. 2019.
CORDIOLI, A. V.; ZIMMERMANN, H. H.; KESSLER, F. Rotina de avaliação do estado mental. 
Porto Alegre, 2005. Disponível em: http://www.ufrgs.br/psiquiatria/psiq/textos.html. 
Acesso em: 23 jul. 2019.
DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 3. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2019.
FILOSOFIA NO CAMPO. O que é psicofisiologia? Brasil, 2013. Disponível em: https://
filosofianocarmo.blogs.sapo.pt/7190.html. Acesso em: 4 abr. 2019.
FREITAS, T. L. L. et al. Síndrome de burnout: implicações conflituosas entre relações 
profissionais e familiares. Barbarói: Revista do Departamento de Ciências Humanas, n. 
51, p. 212−226, 2018. Disponível em: https://online.unisc.br/seer/index.php/barbaroi/
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GERMANO, R. R. A.; SOUZA, A. A. de; SAMARIDI, I. Psicopatologia no trabalho do policial 
militar de Goiás. 2018. 15 f. TCC (Graduação) - Curso de Curso de Formação de Praças, 
Comando da Academia da Polícia Militar de Goiás, Goiás, 2018. Disponível em: https://
acervodigital.ssp.go.gov.br/pmgo/bitstream/123456789/1372/1/979142898-782_Ro-
drigo_Romanowski_Alves_Germano_Trabalho_final_13447_2017470680.pdf. Acesso 
em: 23 abr. 2019.
MARTINS-MONTEVERDE, C. M. S.; PADOVAN, T.; JURUENA, M. F. Transtornos relacionados 
a traumas e a estressores. Medicina, v. 50, supl. 1, p. 37−50, 2017. Disponível em: http://
revista.fmrp.usp.br/2017/vol50-Supl-1/Simp4-Transtornos-relacionados-a-traumas-e-
-a-estressores.pdf. Acesso em: 23 jul. 2019.
PARANÁ. Secretaria da Saúde. Definição de saúde mental. Curitiba, [2019?]. Disponível 
em: http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1059. 
Acesso em: 23 jul. 2019.
13Funções psíquicas e psicopatologia
PEROSSI, G. R. Dimensões sociais da psicopatologia: um estudo sobre a influência de 
práticas culturais. 2019. 119 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Estadual Paulista 
“Júlio de Mesquita Filho”, Bauru, 2019. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/
bitstream/handle/11449/181740/perossi_gr_me_bauru.pdf?sequence=3&isAllowed=y. 
Acesso em: 23 jul. 2019.
Leituras recomendadas
CARVALHO, I. S.; CHATELARD, D. S. O delírio e sua função em um caso de psicose. Contex-
tos Clínicos, v. 10, n. 2, p. 209−220, 2017. Disponível em: http://www.revistas.unisinos.br/
index.php/contextosclinicos/article/view/ctc.2017.102.06/6306. Acesso em: 23 jul. 2019.
PINHEIRO, L. R. A importância da função materna e paterna no desenvolvimento do mundo 
psíquico. 2017. 41 f. Dissertação (Mestrado) - Centro Universitário de Brasília Instituto 
CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento, Brasília, DF, 2017. Disponível em: https://repo-
sitorio.uniceub.br/jspui/bitstream/235/12051/1/51600190.pdf. Acesso em: 23 jul. 2019.
PSICOFISIOLOGIA. In: DICIONÁRIO informal. Brasil, 2019. Disponível em: https://www.
dicionarioinformal.com.br/psicofisiologia/. Acesso em: 23 jul. 2019.
SANCHES, M. et al. O exame do estado mental: é possível sistematizá-lo. Arquivos Médicos 
dos Hospitais e da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, v. 50, n. 1, 
p. 18−23, 2005. Disponível em: http://arquivosmedicos.fcmsantacasasp.edu.br/index.
php/AMSCSP/article/download/428/481. Acesso em: 23 jul. 2019.
Funções psíquicas e psicopatologia14
Dica do professor
As alterações das funções mentais que podem ocorrer em um indivíduo são diversas. Das mais 
citadas, há aquelas que fazem parte da função de sensopercepção. As ilusões e as alucinações são 
alterações de sensopercepção qualitativas, porém, há, ainda, as alterações de sensopercepção 
quantitativas, que podem estar presentes tanto em quadros neurológicos quanto em 
psicopatologias.
Nesta Dica do Professor, você verá como as alterações quantitativas de sensopercepção podem se 
apresentar noindivíduo.
Acompanhe a seguir.
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Exercícios
1) As avaliações do paciente são realizadas principalmente por meio de entrevistas, que 
deverão ser realizadas conjuntamente com uma observação cuidadosa do indivíduo. Um dos 
pontos a ser observado é aquele que pode fornecer indícios de como é a relação do paciente 
com o meio e como as atividades atuais estão afetando seu funcionamento.
Dentre as opções a seguir, qual delas expressa o ponto que deverá ser observado pelo 
examinador que faz referência ao exposto?
A) Aparência.
B) Atividade psicomotora.
C) Atitudes do paciente em relação ao examinador.
D) Atividade verbal.
E) Sentimentos que o paciente desperta no examinador.
2) As alucinações podem ocorrer em diversas situações, inclusive em estados normais e 
fisiológicos, como, por exemplo, em situações de fadiga e estresse intensos e em 
adormecimento.
Nesse grupo, estão incluídas as alucinações visuais simples, que podem ser exemplificadas 
por qual das opções a seguir?
A) Alucinações schneiderianas.
B) Extracampinas.
C) Cinestesias.
D) Autoscopia.
E) Hipnopômpicas.
Diferente das alucinações, as ilusões precisam da existência de um objeto real para 
ocorrerem, visto que se caracterizam pela visualização distorcida da realidade.
3) 
Quando um indivíduo descreve que os móveis de sua casa começam a ficar pequenos, como 
se fossem móveis de brinquedo existentes em casas de bonecas, pode-se dizer que esse tipo 
de ilusão se refere à classificada como:
A) macropsia.
B) micropsia.
C) dismegalopsia.
D) miragem.
E) membro fantasma.
4) A violência foi apontada pela Organização Mundial da Saúde como um dos maiores 
problemas de saúde pública. Nesse contexto, casos ocorridos na infância que geram estresse 
precoce tendem a desencadear comportamentos problemáticos na vida adulta.
Tendo em vista os problemas que podem ser desencadeados, qual das opções a seguir 
apresenta um exemplo de comportamento externalizante?
A) Ansiedade.
B) Agressividade.
C) Queixas somáticas.
D) Depressão.
E) Inibição.
5) Muitas são as profissões cujas ações envolvem uma exposição direta ao estresse, com 
destaque àquelas em que o indivíduo é responsável pelo cuidado e atendimento de outros, 
como nos casos dos enfermeiros e policiais. A partir do estresse profissional gerado, algumas 
síndromes podem ser desencadeadas.
Dentre as opções de síndrome, qual é caracterizada pela presença de fatores primordiais 
como exaustão emocional, atitudes frias e despersonalizadas e redução da sensação de 
realização profissional?
A) Schilling.
B) Niilista.
C) Burnout.
D) Capgras.
E) Cotard.
Na prática
O primeiro passo dado para o diagnóstico de alguma psicopatologia envolve a percepção do 
examinador, seja ele da área psiquiátrica ou não. Essa percepção se dá, primariamente, através da 
observação do indivíduo durante a realização de anamnese ou entrevista. Sendo assim, a entrevista 
não pode, e não deve, ser realizada como uma simples etapa. Ela deverá ser realizada de forma 
sistemática, e alguns aspectos são importantes de serem observados, analisados e registrados.
Na Prática, saiba quais são as informações que o examinador deverá atentar-se na realização da 
entrevista com o paciente.
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Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
Qual a diferença entre alucinação, ilusão e delírio?
No seguinte vídeo, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani traz elucidações sobre os sintomas 
psicóticos, diferenciando alucinação, ilusão e delírio. Confira.
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Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT)
No seguinte vídeo, a psiquiatra Maria Fernanda Caliani traz informações sobre um dos distúrbios de 
ansiedade: o Transtorno de Estresse Pós-Traumático. Confira.
Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar.
https://www.youtube.com/embed/ZsF1q8pYsj0
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