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PROJETO DE EXTENSÃO – PIESC 5°ANO AGRONOMIA EAD 2023 Enviar para o e mail: projetoextensao@uningá.edu.br IDENTIFICAÇÃO 1.1. Título: “PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESSÊNCIAS FLORESTAIS” 1.2. Instituição: Centro Universitário Ingá, UNINGÁ Sigla: UNINGÁ 1.3. Curso: Agronomia 1.4. Coordenador: Arney Eduardo do Amaral Ecker 1.5. Período de Realização: 10/04/2023 a 28/06/2024 1.6. Projeto Vinculado ao PIESC? Nãox Sim INTRODUÇÃO O processo de ocupação de nosso país caracterizou-se pela falta de planejamento e consequente destruição de extensas áreas com recursos naturais, por outro lado, as diferentes esferas da silvicultura nos levam ao universo da arborização, florestamento e reflorestamento e diante deste cenário a produção de mudas de espécies florestais e a recuperação de áreas degradas representam grande importância à sociedade e ao profissional de agronomia. Ao final do século passado, a crescente preocupação em relação a conservação das florestas nacionais resultou em 1934 na criação do primeiro código florestal brasileiro. Em trabalho realizado por Castro et al. (2018) relatam que, com o passar dos anos, a necessidade de alterações do código ocorreu naturalmente devido as ações antrópicas e, houve a atualização do Código florestal de 1965, o qual foi instituído pela Lei Federal nº 4.771 (BRASIL, 1965) que sofreu importantes modificações em 1989 e uma reforma profunda em 2001. Alguns anos atrás, esse código foi revogado pela Lei Federal nº 12.651 (BRASIL, 2012b) que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, e que, apesar de revogar sem substituir o Código florestal de 1965, ficou conhecida como ‘Novo Código florestal’. Nos dias atuais, percebe-se a real necessidade na conservação dos recursos naturais em nossos biomas e, não apenas a proteção dos remanescentes de vegetação nativa em diferentes áreas, mas também a recuperação do que já foi perdido (MARTINS et al., 2004) . De acordo com Xavier e Silva (2010) no início dos anos 2000, a elevação de atividades voltada aos produtos florestais proporcionou um novo momento a cadeia da silvicultura, dentre elas com destaque na necessidade do desenvolvimento e aperfeiçoamento de técnicas que pudessem aumentar a produtividade econômica/ambiental. Antecipando-se à crescente necessidade de plantio para recuperação das nascentes, rios e adequação em geral das propriedades rurais à legislação ambiental, o Centro Universitário Ingá, UNINGÁ representado pelo Curso de Agronomia e, em parceria com as prefeituras regionais cumprem seu dever na preparação de diferentes atores sociais para atender às demandas de recuperação da vegetação nativa em áreas alteradas. Ao observar os produtos arbóreos em nosso país, é visível que na maior parte possuem origem dos povoamentos florestais do gênero Eucalyptus. Esse cenário dá-se devido à elevação das demandas das companhias industriais voltadas a produção de papel e celulose, entretanto, faz-se necessário apresentar características ideais, dentre as quais o rápido crescimento, boa adaptabilidade às condições edafoclimáticas e ciclos de corte curtos (BARRETTO et al., 2007). Se levarmos em consideração as várias interfaces da atividade, temos que a produção de essências florestais, aliada a expansão e extensão promovem o abastecimento regional quando se tratando da necessidade em recuperar áreas degradadas nos diferentes biomas e para tais etapas, as mesmas requerem, planejamento e organização ao longo de todo o processo. A produção de mudas auxilia de forma imprescindível neste processo, pois a mesma não é vista como uma atividade isolada, mas participa no conjunto das etapas de forma a contribuir todo processo produtivo. Neste caso, preparativos que antecedem o plantio de mudas, tais como colheita e tratamento das sementes, devem ser levados em consideração, além da experiência e mão de obra (MARTINS et al., 2004). Em trabalho realizado por Fonseca et al. (2017) as áreas a serem restauradas requerem a aplicação de técnicas para sua restauração e para tal cenário irá necessitar qual a supressão da fonte de distúrbios, intervenções no solo, retirada das espécies arbóreas exóticas e finalmente o plantio das árvores adequadas ao local, oriundas da produção de essências florestais adequadas e de boa procedência. Segundo Overbeck et al. (2013) em nosso país, boa parte dos trabalhos sobre a temática restauração ecológica se restringem à ecossistemas florestais, mesmo com inúmeras áreas degradadas em ecossistemas campestres e poucos estudos de restauração. O manejo da densidade de plantas se faz necessário desde o momento da produção das mudas e a recuperação de áreas, tornando ainda mais importante todo o processo envolvido (FARIA et al. 2019). A contribuição da produção de mudas é vital para a manutenção da qualidade das áreas a serem recuperadas, exercendo assim um papel de extrema importância nas atividades realizadas pelo profissional de Agronomia. 2.2. Justificativa No Brasil, inúmeras são as áreas a serem recuperadas, sejam áreas rurais (mata ciliar, reserva legal, florestamento e reflorestamento) e/ou áreas urbanas (fundos de vales, praças, parques, jardins e arborização urbana), diante do cenário, o Centro Universitário Ingá, UNINGÁ, através do Curso de Agronomia em parceria com a Prefeitura Municipal de Maringá vem investindo em esforços em conjunto com os órgãos governamentais e institutos de pesquisa, na capacitação de acadêmicos e profissionais para a coleta de sementes, produção de essências florestais para uso nos diferentes biomas presentes em nosso país na recuperação de áreas verdes. Diante do exposto o presente projeto se justifica pela necessidade da produção de mudas florestais para posterior uso na recuperação de áreas degradadas, buscando assim o equilíbrio ambiental em razão das mudanças climáticas ocorrida nos últimos anos, tais como longos períodos de secas, elevação da temperatura, alterações ambientais em menor tempo com grandes danos a agricultura, resultando assim em redução da produtividade de importantes commodities, tais como: soja, milho, café e cana-de-açúcar. UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br OBJETIVOS Geral: O Brasil tem passado por alterações da sua flora no contexto quali-quantitativo e, como consequência mudanças significativas em suas áreas verdes presente nos diferentes biomas. O presente projeto busca produzir essências florestais de suas regiões para elevar a população de espécimes arbóreos visando promover de forma prática o aprendizado da silvicultura aliada a educação ambiental na recuperação de áreas verdes. Objetivos Específicos: - Ensinar aos acadêmicos sobre a importância das essências florestais no equilíbrio da natureza. - Apresentar influências das condições climáticas sobre o meio ambiente em áreas rurais e áreas urbanas; - Enumerar as etapas voltadas na produção das mudas de essências florestais; - Demonstrar as principais técnicas durante a produção de mudas com relação a irrigação, adubação, manejo de pragas e doenças; - Formar encontros técnicos, seminários e palestras, ressaltando suas vantagens técnicas, econômicas e ambientais sobre coleta de sementes e produção de essências florestais; - Orientar e conduzir aulas via google meet aos discentes instruindo-os e capacitando-os para que sejam disseminadores do conhecimento nesta área; - Demonstrar exemplos de sucesso na produção de essências florestais. - Vislumbrar e potencializar o desenvolvimento local e regional. 2.4. Metodologia O presente projeto poderá ser realizado de forma individual ou em grupos para discentes que residem na mesma cidade, assegurando assim a ordem das atividades durante a realização do projeto, no atual modelo ensino a distância e cada acadêmico deverá ser identificado na capa do trabalho com seu nome completo, registro acadêmico, turma, módulo e ano de entrada. Aos acadêmicos envolvidos na condução e conclusão do presenteprojeto será obrigatório ao término do período de realização a apresentação de um relatório final (submetido no sistema moodle, quando a abertura e encerramento dos trabalhos PIESC), sendo necessário estar presente ao menos 85% das atividades efetivamente realizadas. A orientação das atividades será realizada por meio do ensino a distância podendo ser utilizado, para tanto, de videoaulas, lives, material impresso ou ainda aulas práticas a serem realizadas no período no campus sede do Centro Universitário Ingá, UNINGÁ na casa de vegetação e no Núcleo de Agronomia Experimental - NAE. Neste sentido, a proposta abrangerá as seguintes etapas: · Estudo sobre a composição do solo/substrato, nutrição e adubação; métodos de propagação e implantação de essências florestais; modelos de irrigação; colheita, doação e/ou comercialização; higienização das bancadas, bandejas e canteiros a campo; cultivo em ambiente protegido e cultivo em ambiente a campo. · Revisão de circulares técnicas internas das atividades realizadas e apresentação dos resultados prévios para a equipe estimulando o entendimento e a desenvoltura em público. · Palestra no formato online com renomados profissionais de experiência na produção de mudas de essências florestais e recuperação de áreas degradas em propriedades agrícolas ou ambiente urbano: o acadêmico deve participar da palestra de sobre a referida temática, que acontecerá nos meses de fevereiro e março, divulgado previamente a todos os polos e na sede; · Após início da produção dos materiais arbóreos, com base em técnicas aplicadas, com destaque para: localização das matrizes. A mudas poderão ser doadas em seu município para a recuperação de áreas degradas, mata ciliar, reserva legal, arborização urbana entre outras modalidades ou ainda poderão ser doadas ao Departamento de Agronomia do Centro Universitário Ingá, UNINGÁ. · Ao realizar a produção das mudas deverá constar etiqueta com as seguintes informações: nome popular, nome científico, data de coleta da semente, data da semeadura, centro de origem e forma de usos das espécies. Lembro para a realização do registro fotográfico mensal · A semeadura deverá ser realizada observando critérios técnicos, tais como o uso adequado de substratos (equilíbrio as propriedades físicas e químicas), bandejas e/ou tubetes para que possam facilitar o crescimento e desenvolvimento das mudas, disponibilidade de água e especialmente quanto as condições climáticas em ambiente protegido e à campo aberto, em especial a temperatura e umidade relativa do ar. · Durante o período de crescimento e desenvolvimento de mudas, deverão ser observados valores de pH e condutividade elétrica dos substratos para a obtenção de melhores resultados, ou seja, mudas com qualidade. · As mudas poderão ser “doadas” aos órgãos ambientais afins de uso em momento oportuno, no que se refere ao uso em áreas verdes sejam áreas rurais ou urbanas. · Em caso da realização de parceria com os órgãos ambientais, buscar identificar em conjunto as áreas que necessitam de recuperação e após, realizar a recuperação da área, que poderá ser feita gradativamente ou em uma única etapa. · Em conjunto com os órgãos ambientais, verificar o padrão de essências florestais, tais como: porte, qualidade das hastes, volume de raíz e estado fitossanitário das mudas. · Observar materiais de apoio para a realização do presente projeto, que serão submetidos em seu ambiente online modle. UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 | CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br 2.5. Cronograma As atividades terão início em 30/01/2023 e haverá um prazo para que todos possam conduzir seus trabalhos de PEISC, os quais deverão ser entregues na forma de relatórios finais até dia 26/01/2024. 2.6. Outros Órgãos Envolvidos/ Parcerias Em se tratando da parceria dos possíveis órgãos a nível de Estado do Paraná e especialmente a região da AMUSEP – Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense, está prevista a participação do Instituto de Desenvolvimento Rural – IDR/PR, Prefeitura Municipal de Maringá – Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar Animal, Programa Pós-graduação em Agroecologia – Mestrado Profissional da Universidade Estadual de Maringá – UEM, Alltech Cropscience, Secretaria de Agricultura e do Abastecimento – SEAB-PR, Fortgreen, Superbac e ICL América do Sul. Ressaltamos que, para as várias regiões do país, caberá aos acadêmicos a articulação das parcerias com as empresas público e privadas no sentido de contribuição na coleta de sementes e produção de mudas de florestais e posterior plantio ou doação das mudas para a recuperação das áreas degradadas. 2.7. Referências (ABNT) BARRETTO, V. C. M. et al Eficiência de uso de boro no crescimento de clones de eucalipto em vasos. Revista Scientia Forestalis, Piracicaba, v. 76, n. 1, p. 21-33, dez. 2007. BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. 1965. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm> Acesso em: jan. 2013. » http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L4771.htm CASTRO, S.L.I.; MAY, L.R.; GARCIAS, C.M. Meio ambiente e cidades – áreas de preservação permanente (APPS) marginais urbanas na lei federal n° 12.651/12. Ciência Florestal. 28 (03). Jul-sep, 2018. https://doi.org/10.5902/1980509833353 CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Brasil). Resolução nº 303, de 20 de março de 2002b. 2002b. Disponível em: <Disponível em: http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30302.html > CRUZ, M.S.F.V.; MALAVASI, M.M.; RISTAU, A.C.P.; MALAVASI, U.C.; DRANSKI, J.A.L. Maturidade de sementes de Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan. Ciência Florestal 31(1). Jan-mar, 2021. https://doi.org/10.5902/1980509835444 UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br FARIA, J.C.T.; LOPES, D.A.; LYRA, G.B.; MELO, H.C.; MELO, L.C. Manejo da densidade de plantas durante a produção de mudas em viveiro. Ciência Florestal 29(3). Jul-sep, 2019 FONSECA, D.A.; BACKES, A.R.; ROSENFIELD, M.F.; OVERBECK, G.E.; MULLER, S.C. Avaliação da regeneração natural em área de restauração ecológica e mata ciliar de referência. Ciência Florestal 27(2). Apr-jun, 2017. MARTINS, S.S.; SILVA, I.C.; BORTOLO, L.; NEPOMUCENO, A.N. Produção de mudas de espécies florestais nos viveiros do Instituto Ambiental do Paraná. Clichetec. 2004. MARTINS, S.V. Restauração florestal em áreas de preservação permanente e reserva legal. Centro de Produções Técnicas – CPT. Viçosa, 2010 OVERBECK, G. E. et al. Restoration Ecology in Brazil - Time to step out of the Forest. Natureza & Conservação. Rio de Janeiro, v. 11, n.1, p. 92-95, 2013. PIRES NETO, P. A. F. et al Physiological ripening of Anadenanthera colubrina (Vellozo) Brenan seeds. Journal of Seed Science, Londrina, v. 38, n. 2, p. 155-160, 2016. SILVA, L. J. et al Relationship between fruit maturation stage and physiological quality of physic nut (Jatropha curcas L.) seeds. Ciência e Agrotecnologia, Lavras, v. 36, n. 1, p. 39-44, 2012. XAVIER, A.; SILVA, R. L. Evolução da silvicultura clonal de Eucalyptus no Brasil. Agronomia Costarricense, v. 34, n. 1, p. 93-98, jan./jun. 2010. 3. PARTICIPANTES Docentes (tipo de participação: coordenador (máximo dois), participantes) Nome: Arney Eduardo do Amaral Ecker Curso: Agronomia Carga horária no projeto: 20h Email: prof.arneyecker@uninga.edu.br CPF: 695.569.979-20 Tipo de Participação: coordenador Alunos da Graduação Nome: Carga Horária: Orientador: Alunos da Pós-Graduação Nome: Carga Horária: Orientador: Alunos de Outras Instituições de Ensino Fundamental, médio ou Superior Nome: Curso/Instituição: C/H Semanal: Docente Orientador: Matrícula: Docentes e/ou Técnicos de outras IES ou Instituições Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: Nome: Instituição de origem:C/H Semanal: Email: CPF: Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: Voluntários – Comunidade Externa Nome: Instituição de origem: C/H Semanal: Email: CPF: 4.ORÇAMENTO (projetos de extensão não serão financiados pela instituição) 4.1 Haverá parceria? ( X ) Sim ( ) Não Quem? Secretaria de Meio Ambiente e Bem Estar de Maringá, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - DR/PR, Programa de Pós-graduação em Agroecologia – Mestrado Profissional da Universidade Estadual de Maringá – UEM, FERRARI & ZAGATTO, FORTGREEN, ICL América do Sul, Alltech Cropscience e SUPERBAC. 4.2 Receitas Especificação Valores (em R$) 0,00 0,00 Total das Receitas 0,00 4.3 Despesas Especificação Valores (em R$) 0,00 0,00 TOTAL 0,00 5. LOCAL, DATA E ASSINATURA Maringá, 10/04/2023 _____________________________________________ Prof. Arney Eduardo do Amaral Ecker Coordenador Agronomia Centro Universitário Ingá, UNINGÁ. 1 UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 | CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br 1 UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 | CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br 1 UNINGÁ - Centro Universitário Ingá – Credenciado pela Portaria 776/2016 - MEC Rodovia PR 317 | 6114 | Parque Industrial 200 | CEP 87035-510 | Maringá – PR | Fone/Fax: 44-3033-5009 www.uninga.br