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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR MÓDULO V - NOÇÕES BÁSICAS DE OPERAÇÕES AÉREAS APLICADO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS MATO GROSSO CONTEÚDOS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS; 2. FROTA BEA GAvBM/CIOPAER; 3. OBJETIVOS DAS OPERAÇÕES AÉREAS; 4. EMPREGO DE AERONAVES; 5. MÉTODOS DE COMBATE; 6. COMUNICAÇÕES; 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES AÉREAS; 8. EMERGÊNCIAS DURANTE O VÔO; 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS; MATO GROSSO 1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR O uso de aeronaves caracteriza-se como uma das formas de apoio mais eficientes para um combate a incêndio florestal. Além de seu emprego no combate direto, as operações aéreas possibilitam a realização de atividades de prevenção e detecção aérea de focos, transporte e lançamento de pessoal em locais de difícil acesso e apoio logístico para as equipes em solo. MATO GROSSO 1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR Em âmbito estadual, o Grupo de Aviação Bombeiros Militar (GAvBM) e o Centro Integrado de Operações Áereas (CIOPAer), são as unidades competentes e especializadas para prover as operações aéreas. MATO GROSSO Atualmente o Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GavBM) e o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOpAer) possuem os seguintes recursos: ➢ Aeronaves de transporte de pessoal (asa fixa); ➢ Aeronaves de combate a incêndio florestal (AirTractor); ➢ Aeronaves de reconhecimento, infiltração e exfiltração (helicópteros). 2. FROTA GAvBM/CIOPAER CORPO DE BOMBEIROS MILITAR MATO GROSSO • Criar condições que proporcionem aproximação das GCIF’s durante o combate ao incêndio, além de atuar de forma mais eficiente e segura; • Realizar lançamentos de água e/ou retardante auxiliando as equipes em solo no combate ao incêndio florestal, combinando o combate aéreo ao combate terrestre; • Transportar e lançar GCIFs até locais de difícil acesso terrestre, otimizando o tempo resposta no combate ao incêndio florestal; • Servir de apoio logístico para as unidades terrestres fornecendo o suprimento de água, alimentação, ferramentas, entre outros; • Realizar reconhecimento aéreo para subsidiar as tomadas de decisão do comandante do incidente; • Resgatar combatentes acidentados ou em zonas de risco (Zona do Homem Morto); 3. OBJETIVOS DAS OPERAÇÕES AÉREAS CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.1 AERONAVES DE ASA FIXA - AVIÕES As aeronaves são eficazes no transporte de tropa e carga a longas distâncias. Além disso são empregados no combate aos incêndios florestais, seja realizando ataque direto ou indireto. O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso possui 2 (duas) aeronaves de asas fixas, Air Tractor modelo AT - 802F (bombeiro 01 e 02). 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR O Air Tractor AT-802 F tem capacidade para carregar 3,1 mil litros de água e é capaz de realizar múltiplas descargas, o que possibilita interromper um lançamento de água e seguir para outra área do incêndio. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.1.1 ABASTECIMENTO DE AERONAVES As operações de abastecimento de água são realizadas através de uma fonte adutora (reservatório flexível, ABTF, caminhão pipa). O tempo de abastecimento é decisivo para o êxito do combate. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.1.2 Principais Vantagens das aeronaves de Asa Fixa: • Grande capacidade de transporte de material e pessoal; • Ideais para os transportes a longa distâncias; • Lançamento de grandes quantidades de água e/ou retardante (conforme modelo de aeronave empregada); • Alcance e autonomia de voo; • Capacidade elevada de varredura em incêndios com grandes extensões. 4.1.3Principais Desvantagens das aeronaves de Asa Fixa: • Necessidade de pista de pouso com recurso para reabastecimento de combustível e água/retardante (conforme modelo de aeronave empregada); • Custo elevado; • Operação condicionada às condições meteorológicas e condições de visibilidade (presença de fumaça excessiva); • Operação limitada ao período diurno. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.1.4 Meteorologia e Aviação para aeronaves de asa fixa Para a realização do voo diurno, sob regras de voo visual, existem algumas condições meteorológicas mínimas que devem ser respeitadas. Conceitos: TETO: Altura, acima do solo ou da água, da base da camada mais baixa de nuvens que cobre mais da metade do céu. VISIBILIDADE: Visibilidade horizontal alcançada a partir da aeronave. TETO VISIBILIDADE Requisitos Mínimos Meteorológicos (avião): TETO: 1500 pés (aproximadamente 450 metros). VISIBILIDADE: 5000 metros. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.1.5 AVALIAÇÃO PARA PISTA DE POUSO DE AVIÕES Durante as operações aéreas executadas pelo GAVBM, com aeronaves de asa fixa, o dimensionamento da pista de pouso e decolagem é imprescindível para o emprego destas. Sendo assim a pista precisa ter PELO MENOS 1200 METROS DE COMPRIMENTO E 30 METROS DE LARGURA, LIVRE DE OBSTÁCULOS. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.2 AERONAVES DE ASA ROTATIVA - HELICÓPTEROS Os helicópteros têm realizado com sucesso várias operações de combate a incêndios florestais, pois comparativamente com os aviões apresentam vantagens em relação a mobilidade e deslocamento. Eles também podem ser empregados no transporte e lançamento de tropa, materiais e equipamentos, além de também serem capazes de efetuar descargas de água, mesmo que apresentando limitações. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.2.1 HELIBALDE O Helibalde é um cesto em lona preso ao gancho do helicóptero (Cargo Hook) para o transporte e lançamento de água mediante acionamento do piloto (comando elétrico). A marca mais conhecida é o Bambi Bucket. No Estado de Mato Grosso o modelo utilizado possui 500L de capacidade e necessita de 1m de profundidade para abastecimento, de modo que o mesmo fique totalmente submerso na água. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.2.2 Principais Vantagens das aeronaves de asa rotativa : • Rápida mobilização; • Rápida localização de focos de incêndio; • Não necessita de pista para pouso; • Abastecimento com o Helibalde pode ser realizado em pontos com pouca quantidade de água e de forma ágil; • Permite rápida evacuação de feridos; • Agilidade no transporte de pessoal e materiais. 4.2.3 Principais Desvantagens das aeronaves de asa rotativa: • Autonomia de voo reduzida em virtude da operação com o Helibalde (limitações de peso que variam conforme modelo de aeronave); • Necessidade de abastecimento de combustível próximo ao local do incêndio (caminhão de abastecimento); • Custo elevado; • Operação condicionada às condições meteorológicas e condições de visibilidade (presença de fumaça excessiva); • Operação limitada ao período diurno. 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.2.4 Meteorologia e Aviação Para a realização do voo diurno, sob regras de voo visual, existem algumas condições meteorológicas mínimas que devem ser respeitadas. Requisitos Mínimos Meteorológicos (helicóptero)*: TETO: 600 pés (aproximadamente 180 metros). VISIBILIDADE: 1500 metros. TETO VISIBILIDADE 4. EMPREGO DE AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 4.2.5 MONTAGEM ZONA DE POUSO DE HELICÓPTERO IMPROVISADA - ZPH Aconselha-se providenciar uma área gramada de no mínimo 20 x 20 metros (para helicópteros de pequeno e médio porte), preferencialmente livre de obstáculos, para a utilização como ZPH. 20m 20m H MATO GROSSO 4.2.6 OPERAÇÕES HELITRANSPORTADAS • Tropa especializada em operações envolvendo incêndio florestal com apoio de aeronave no objetivo de infiltração e extração de tropas e equipamentos de locaisde difícil acesso; • O CBMMT é o único Corpo de Bombeiros do Brasil que possui efetivo treinado para realizar operações helitransportadas para os incêndios florestais (HeliTIF). 4. EMPREGO DE AERONAVES CORPO DE BOMBEIROS MILITAR 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Antes de apresentar os principais métodos de combate com aeronaves, vale salientar que os meios aéreos são bons auxiliares no combate a incêndio florestal, mas sempre devem ser complementados com a atuação das equipes em solo (GCIFs). 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Antes de decolar para um incêndio é importante que a tripulação conheça as seguintes informações: • Zona de atuação, se possível, com a exatidão de coordenadas geográficas do local do incêndio e do local estabelecido para pouso e abastecimento da aeronave (combustível); • Frequência de comunicação aérea e terrestre; • Comandante da Operação; • Meios que estão atuando; • Pontos de água mais próximos e utilizáveis. 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Fatores para a escolha do ponto de água • O mais próximo possível do local do incêndio; • Local que permita uma operação segura e livre de obstáculos, na medida do possível (redes de alta tensão, árvores, entre outros); • Profundidade do ponto de água (lagos, açudes, rios, tanques, entre outros): para caso de necessidade de abastecimento do helibalde ou da piscina. 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Ainda com relação a escolha dos pontos de captação de água, devemos considerar que os lançamentos serão mais efetivos se realizados em curtos intervalos de tempo. ➢ Intervalo ideal: 5 a 7 minutos; ➢ Intervalo aceitável: até 15 minutos; ➢ Intervalo descontínuo: maior que 15 minutos. Figura 13 – Abastecimento no ponto de água. FONTE: CIOPAer - MT 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Podem ser classificados em: DIRETO, PARALELO e INDIRETO. 5.1 Direto: Consiste em realizar os lançamentos de água sobre o perímetro do incêndio, diretamente sobre as chamas. Só é possível se a visibilidade permitir. Este é o método empregado na maioria das vezes em apoio às equipes terrestres que também realizam o combate direto. Tem como objetivo diminuir a intensidade do fogo e facilitar o trabalho das GCIFs. Também é utilizado na supressão de focos secundários. 7. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 5.2 Paralelo: Consiste em lançamentos paralelos ao perímetro do incêndio, melhorando a segurança dos aceiros construídos pelas GCIFs, a partir de onde será possível o emprego da técnica de contra-fogo. É utilizado, principalmente, quando a fumaça restringe a visibilidade para os meios aéreos. 5.3 Indireto: Consiste no lançamento de retardantes (barreira química) em locais distantes do incêndio, formando barreiras à propagação do fogo. Essa técnica também pode ser complementada com o uso de contra-fogo. 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Descargas de água Um dos fatores mais importantes que deve ser observado pela tripulação e pelas equipes em solo é a direção e a intensidade do vento, haja vista que a massa de fumaça pode provocar a restrição da visibilidade, além de um aumento considerável na temperatura e na formação de turbulências. Outro fator a ser levado em consideração no momento das descargas em um combate direto é o aproveitamento da capacidade de resfriamento da água, de forma que parte da carga lançada também atinja a vegetação que ainda não foi queimada. 5. MÉTODOS DE COMBATE MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR As equipes em solo devem indicar à tripulação da aeronave os pontos exatos para o lançamento de água e em hipótese alguma devem permanecer embaixo da área de descarga. Caso isso ocorra, como forma de minimizar o efeito do impacto da água, as equipes devem adotar uma posição de segurança deitando no solo com o rosto virado para baixo, segurando suas ferramentas longe do corpo. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR O número e a diversidade dos meios de intervenção envolvidos em operações de combate a incêndio florestal impõem uma organização que só pode funcionar de forma eficaz, e com mínimas condições de segurança, se houver o estabelecimento de uma rede de comunicações. O emprego de aeronaves neste tipo de operação implica na necessidade de uma comunicação eficaz entre as equipes em solo e as aeronaves, maximizando o resultado das ações de combate e reduzindo os riscos de acidentes. Vale ressaltar que os problemas de comunicação estão na origem de muitos incidentes graves. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 6.1 Comunicação Terra – Ar Comunicação estabelecida entre o comando da operação (ou equipes em solo) e a tripulação de uma aeronave. A aeronave deve possuir equipamento de rádio compatível com o utilizado na operação. O canal deve ser exclusivo para a comunicação entre as aeronaves e as equipes em solo, evitando um congestionamento desnecessário da frequência. No entanto, a padronização das comunicações deve sempre ser estabelecida no briefng realizado entre a tripulação e o comando da operação. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 6.1 Comunicação Ar – Ar Rede de comunicações estabelecida quando for necessário o emprego de mais de uma aeronave. É exclusiva para a coordenação entre as aeronaves que estão atuando na operação. Seu estabelecimento é de suma importância para evitar o congestionamento da frequência aeronáutica local, além de proporcionar maior segurança para todos. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 6.1 Comunicação Terra – Ar A referencia da posição pode ser completada, em caso de necessidade, por indicação de pontos notáveis, visíveis e identificáveis da aeronave (estrada, pico rochoso, edifícios, rios, equipamentos, antenas, etc.), ou por uma distância e direção estimadas; Procure fornecer informações sobre todos os obstáculos conhecidos na zona de combate (Ex: Fios elétricos, trocos secos de árvores morridas em pé, antenas, veículos, etc..); 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR 6.1 Comunicação Terra – Ar TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO EM CÓDIGO HORÁRIO Trace um relógio colocando o ponteiro inicialmente na proa da aeronave (12h) na proa da aeronave, percorrendo a asa direita (3h), até a cauda (6h), passando pela asa esquerda (9h) e finalizando novamente na proa (12h). PODE SER UTILIZADA PARA QUALQUER AERONAVE, INCLUSIVE HELICÓPTEROS. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR EXEMPLO, conforme figura 15: - a GCIF A está as 2h da aeronave; e - a GCIF B está as 8h da aeronave. VALE SALIENTAR QUE A VISÃO NA IMAGEM SE REFERE A VISÃO QUE A AERONAVE TEM DO MILITAR E NÃO O CONTRÁRIO. 6. COMUNICAÇÕES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Caso necessário, a equipe de solo poderá utilizar o seguinte sistema de comunicação com a aeronave, através de quadrantes ou partes do IF, sempre se atentando para a direção do vento. 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Os militares deverão observar os seguintes pontos para manutenção da segurança: a) Pessoal e viaturas autorizadas deverão circular suficientemente afastados; b) Pessoal e viaturas não autorizadas deverão permanecer fora do perímetro de segurança da aeronave; c) Militares mobilizados para as operações devem estar uniformizado quando próximos das aeronaves; d) Todos os veículos e os militares mobilizados deverão estar expostos em locais visíveis à tripulação; 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR e) Todos os veículos e os militares devem operar em frequência comum ao pessoal autorizado e ter conhecimento sobre as instruções de segurança; f) O local que a aeronave estiver estacionada deve estar limpo e desimpedidos de qualquer obstrução; g) Pessoas e viaturas deverão estar afastadas dos setores de aproximação e descolagem predefinidas; h) O militar mais antigoda equipe de apoio solo é responsável pelos procedimentos operacionais. 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • O pouso e a decolagem são os momentos críticos do voo; • A área deve ser livre e ampla; • Permaneça fora da área de pouso e auxilie no isolamento do local. Procure ficar agachado para maior segurança; • Cuidado com objetos e materiais soltos nas imediações (cones, placas, ferramentas, lixo, entre outros); 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • Mantenha-se afastado no mínimo a 20m do helicóptero quando ele estiver próximo ao solo. Procure ficar agachado para maior proteção • Proteja seus olhos e ouvidos; • Reter a cobertura e objetos que possam voar com o deslocamento de ar provocado pelo rotor; • Cuidado com as pás dos rotores; • Aproxime-se pela frente da aeronave e em coordenação com a tripulação (aguarde a orientação de um tripulante); 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • Em terrenos inclinados, aproxime-se sempre pelo nível mais baixo; • Aguarde a aeronave completar o pouso e suas movimentações; • NUNCA se aproxime do rotor de cauda da aeronave; • Carregue objetos e ferramentas de forma que não ultrapassem a altura da cintura; • Não abrir portas e bagageiros (solicitar ao tripulante). 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR Quando a bordo de uma aeronave: • O pouso e a decolagem são os momentos críticos do voo (mantenha a fonia livre na cabine); • Mantenha distância dos comandos do piloto; • Mantenha equipamentos, ferramentas, mapas e papéis devidamente seguros durante o voo; • Utilize sempre o cinto de segurança; 7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • Não descarregue ou lance qualquer material e equipamento do helicóptero enquanto o mesmo não estiver estabilizado no solo; • Informe ao piloto a ocorrência de quaisquer riscos durante o voo (exemplo: aves e redes de alta tensão no mesmo nível da aeronave); • Fique sempre atento ao acondicionamento correto das FEA’s no interior da aeronave. 9. REFERÊNCIAS MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • BIANCHINI, Denis. Regulamentos de Tráfego Aéreo VFR e IFR. Editora Bianch. 4ª ed. São Paulo - São Paulo, 2013. p. 364. • CANADÁ. Manual de Operações Bambi Bucket. Portuguese Version H. B.C. Canada, 2015. p. 26. • GOIÁS, Corpo de Bombeiros. Manual Operacional de Bombeiros: Prevenção e Combate a Incêndios Florestais - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás - Goiânia, 2017. p. 260; • PARANÁ, Corpo de Bombeiros. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais. Corpo de Bombeiros Militar da Polícia Militar do Paraná. 3ª ed. Curitba - Paraná, 2010. p.179; • PORTUGAL, Autoridade Nacional de Protecção Civil. Manual Operacional - Emprego dos Meios Aéreos em Operações de Protecção Civil. Autoridade Nacional de Protecção Civil. 1ª ed. Carnaiide - Portugal, 2009. p. 170 11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR • https://airway.uol.com.br/brasil-envia-avioes-para-combater-incendios-no- chile/ • https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2011/12/02/reforco-no-combate-ao- fogo/ • https://www.pilotopolicial.com.br/conheca-as-aeronaves-que-atuam-no- combate-ao-incendio-forestal-na-californiaeua/ • https://en.wikipedia.org/wiki/CanadairCCL-415 MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR “Diante do Combate hostil, a rusticidade e a rispidez do treinamento fazem a diferença.” (6º Teorema do Combatente Florestal) FLORESTAL! MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR FLORESTAL!! BATALHÃO DE EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS
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