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NR 23 - 5 - Teoria basica do Incendio Florestal - Emprego de Aeronaves em Operacoes de Combate a Incendios Florestais

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
MÓDULO V
-
NOÇÕES BÁSICAS DE OPERAÇÕES AÉREAS 
APLICADO AOS INCÊNDIOS FLORESTAIS 
PREVENÇÃO E 
COMBATE A INCÊNDIOS 
FLORESTAIS
MATO GROSSO
CONTEÚDOS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS;
2. FROTA BEA GAvBM/CIOPAER;
3. OBJETIVOS DAS OPERAÇÕES AÉREAS;
4. EMPREGO DE AERONAVES;
5. MÉTODOS DE COMBATE;
6. COMUNICAÇÕES;
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES AÉREAS;
8. EMERGÊNCIAS DURANTE O VÔO;
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
MATO GROSSO
1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
O uso de aeronaves caracteriza-se como uma das formas de
apoio mais eficientes para um combate a incêndio florestal.
Além de seu emprego no combate direto, as operações
aéreas possibilitam a realização de atividades de prevenção
e detecção aérea de focos, transporte e lançamento de
pessoal em locais de difícil acesso e apoio logístico para as
equipes em solo.
MATO GROSSO
1. EMPREGO DE AERONAVES EM COMBATE A INCÊNDIOS FLORESTAIS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Em âmbito estadual, o Grupo de
Aviação Bombeiros Militar
(GAvBM) e o Centro Integrado de
Operações Áereas (CIOPAer), são
as unidades competentes e
especializadas para prover as
operações aéreas.
MATO GROSSO
Atualmente o Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GavBM) e o Centro Integrado de Operações 
Aéreas (CIOpAer) possuem os seguintes recursos:
➢ Aeronaves de transporte de pessoal (asa fixa);
➢ Aeronaves de combate a incêndio florestal 
(AirTractor);
➢ Aeronaves de reconhecimento, infiltração e 
exfiltração (helicópteros).
2. FROTA GAvBM/CIOPAER
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
MATO GROSSO
• Criar condições que proporcionem aproximação das GCIF’s durante o combate ao
incêndio, além de atuar de forma mais eficiente e segura;
• Realizar lançamentos de água e/ou retardante auxiliando as equipes em solo no
combate ao incêndio florestal, combinando o combate aéreo ao combate terrestre;
• Transportar e lançar GCIFs até locais de difícil acesso terrestre, otimizando o tempo
resposta no combate ao incêndio florestal;
• Servir de apoio logístico para as unidades terrestres fornecendo o suprimento de água,
alimentação, ferramentas, entre outros;
• Realizar reconhecimento aéreo para subsidiar as tomadas de decisão do comandante do
incidente;
• Resgatar combatentes acidentados ou em zonas de risco (Zona do Homem Morto);
3. OBJETIVOS DAS OPERAÇÕES AÉREAS
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.1 AERONAVES DE ASA FIXA - AVIÕES
As aeronaves são eficazes no transporte de tropa e
carga a longas distâncias. Além disso são
empregados no combate aos incêndios florestais,
seja realizando ataque direto ou indireto.
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato
Grosso possui 2 (duas) aeronaves de asas fixas, Air
Tractor modelo AT - 802F (bombeiro 01 e 02).
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
O Air Tractor AT-802 F tem capacidade
para carregar 3,1 mil litros de água e é
capaz de realizar múltiplas descargas, o
que possibilita interromper um
lançamento de água e seguir para outra
área do incêndio.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.1.1 ABASTECIMENTO DE
AERONAVES
As operações de
abastecimento de água são
realizadas através de uma
fonte adutora (reservatório
flexível, ABTF, caminhão pipa).
O tempo de abastecimento é
decisivo para o êxito do
combate.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.1.2 Principais Vantagens das aeronaves de Asa Fixa:
• Grande capacidade de transporte de material e pessoal;
• Ideais para os transportes a longa distâncias;
• Lançamento de grandes quantidades de água e/ou retardante (conforme modelo de aeronave
empregada);
• Alcance e autonomia de voo;
• Capacidade elevada de varredura em incêndios com grandes extensões.
4.1.3Principais Desvantagens das aeronaves de Asa Fixa:
• Necessidade de pista de pouso com recurso para reabastecimento de combustível e 
água/retardante (conforme modelo de aeronave empregada);
• Custo elevado;
• Operação condicionada às condições meteorológicas e condições de visibilidade (presença de 
fumaça excessiva);
• Operação limitada ao período diurno.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.1.4 Meteorologia e Aviação para aeronaves de asa fixa
Para a realização do voo diurno, sob regras de voo visual,
existem algumas condições meteorológicas mínimas que devem
ser respeitadas.
Conceitos:
TETO: Altura, acima do solo ou da água, da base 
da camada mais baixa de nuvens que cobre 
mais da metade do céu.
VISIBILIDADE: Visibilidade horizontal alcançada 
a partir da aeronave.
TETO
VISIBILIDADE
Requisitos Mínimos Meteorológicos (avião):
TETO: 1500 pés (aproximadamente 450 
metros).
VISIBILIDADE: 5000 metros.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.1.5 AVALIAÇÃO PARA PISTA DE POUSO
DE AVIÕES
Durante as operações aéreas executadas
pelo GAVBM, com aeronaves de asa fixa,
o dimensionamento da pista de pouso e
decolagem é imprescindível para o
emprego destas. Sendo assim a pista
precisa ter PELO MENOS 1200 METROS
DE COMPRIMENTO E 30 METROS DE
LARGURA, LIVRE DE OBSTÁCULOS.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.2 AERONAVES DE ASA ROTATIVA -
HELICÓPTEROS
Os helicópteros têm realizado com sucesso
várias operações de combate a incêndios
florestais, pois comparativamente com os
aviões apresentam vantagens em relação a
mobilidade e deslocamento. Eles também
podem ser empregados no transporte e
lançamento de tropa, materiais e
equipamentos, além de também serem
capazes de efetuar descargas de água,
mesmo que apresentando limitações.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.2.1 HELIBALDE
O Helibalde é um cesto em lona preso ao
gancho do helicóptero (Cargo Hook) para o
transporte e lançamento de água mediante
acionamento do piloto (comando elétrico). A
marca mais conhecida é o Bambi Bucket. No
Estado de Mato Grosso o modelo utilizado
possui 500L de capacidade e necessita de 1m
de profundidade para abastecimento, de modo
que o mesmo fique totalmente submerso na
água.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.2.2 Principais Vantagens das aeronaves de asa rotativa :
• Rápida mobilização;
• Rápida localização de focos de incêndio;
• Não necessita de pista para pouso;
• Abastecimento com o Helibalde pode ser realizado em pontos com pouca quantidade de água e de forma ágil;
• Permite rápida evacuação de feridos;
• Agilidade no transporte de pessoal e materiais.
4.2.3 Principais Desvantagens das aeronaves de asa rotativa:
• Autonomia de voo reduzida em virtude da operação com o Helibalde (limitações de peso que variam
conforme modelo de aeronave);
• Necessidade de abastecimento de combustível próximo ao local do incêndio (caminhão de abastecimento);
• Custo elevado;
• Operação condicionada às condições meteorológicas e condições de visibilidade (presença de fumaça
excessiva);
• Operação limitada ao período diurno.
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.2.4 Meteorologia e Aviação
Para a realização do voo diurno, sob regras de voo 
visual, existem algumas condições meteorológicas 
mínimas que devem ser respeitadas.
Requisitos Mínimos Meteorológicos 
(helicóptero)*:
TETO: 600 pés (aproximadamente 180 metros).
VISIBILIDADE: 1500 metros.
TETO
VISIBILIDADE
4. EMPREGO DE AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
4.2.5 MONTAGEM ZONA DE POUSO DE
HELICÓPTERO IMPROVISADA - ZPH
Aconselha-se providenciar uma área
gramada de no mínimo 20 x 20 metros
(para helicópteros de pequeno e médio
porte), preferencialmente livre de
obstáculos, para a utilização como ZPH.
20m
20m
H
MATO GROSSO
4.2.6 OPERAÇÕES HELITRANSPORTADAS
• Tropa especializada em operações
envolvendo incêndio florestal com
apoio de aeronave no objetivo de
infiltração e extração de tropas e
equipamentos de locaisde difícil
acesso;
• O CBMMT é o único Corpo de
Bombeiros do Brasil que possui
efetivo treinado para realizar
operações helitransportadas para os
incêndios florestais (HeliTIF).
4. EMPREGO DE AERONAVES
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Antes de apresentar os
principais métodos de combate
com aeronaves, vale salientar
que os meios aéreos são bons
auxiliares no combate a incêndio
florestal, mas sempre devem ser
complementados com a atuação
das equipes em solo (GCIFs).
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Antes de decolar para um incêndio é importante que a tripulação
conheça as seguintes informações:
• Zona de atuação, se possível, com a exatidão de coordenadas
geográficas do local do incêndio e do local estabelecido para pouso e
abastecimento da aeronave (combustível);
• Frequência de comunicação aérea e terrestre;
• Comandante da Operação;
• Meios que estão atuando;
• Pontos de água mais próximos e utilizáveis.
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Fatores para a escolha do ponto de água
• O mais próximo possível do local do incêndio;
• Local que permita uma operação segura e livre de obstáculos, na medida
do possível (redes de alta tensão, árvores, entre outros);
• Profundidade do ponto de água (lagos, açudes, rios, tanques, entre
outros): para caso de necessidade de abastecimento do helibalde ou da
piscina.
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Ainda com relação a escolha dos pontos
de captação de água, devemos considerar
que os lançamentos serão mais efetivos se
realizados em curtos intervalos de tempo.
➢ Intervalo ideal: 5 a 7 minutos;
➢ Intervalo aceitável: até 15 minutos;
➢ Intervalo descontínuo: maior que 15
minutos.
Figura 13 – Abastecimento no ponto de água.
FONTE: CIOPAer - MT
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Podem ser classificados em: DIRETO, PARALELO e INDIRETO.
5.1 Direto: Consiste em realizar os lançamentos de água sobre o perímetro do
incêndio, diretamente sobre as chamas. Só é possível se a visibilidade permitir.
Este é o método empregado na maioria das vezes em apoio às equipes terrestres
que também realizam o combate direto. Tem como objetivo diminuir a
intensidade do fogo e facilitar o trabalho das GCIFs. Também é utilizado na
supressão de focos secundários.
7. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
5.2 Paralelo: Consiste em lançamentos paralelos ao perímetro do incêndio,
melhorando a segurança dos aceiros construídos pelas GCIFs, a partir de onde
será possível o emprego da técnica de contra-fogo. É utilizado, principalmente,
quando a fumaça restringe a visibilidade para os meios aéreos.
5.3 Indireto: Consiste no lançamento de retardantes (barreira química) em locais
distantes do incêndio, formando barreiras à propagação do fogo. Essa técnica
também pode ser complementada com o uso de contra-fogo.
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Descargas de água
Um dos fatores mais importantes que deve ser observado pela tripulação e pelas equipes
em solo é a direção e a intensidade do vento, haja vista que a massa de fumaça pode
provocar a restrição da visibilidade, além de um aumento considerável na temperatura e
na formação de turbulências.
Outro fator a ser levado em consideração no momento das descargas em um combate
direto é o aproveitamento da capacidade de resfriamento da água, de forma que parte da
carga lançada também atinja a vegetação que ainda não foi queimada.
5. MÉTODOS DE COMBATE
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
As equipes em solo devem indicar à
tripulação da aeronave os pontos exatos
para o lançamento de água e em hipótese
alguma devem permanecer embaixo da
área de descarga.
Caso isso ocorra, como forma de
minimizar o efeito do impacto da água,
as equipes devem adotar uma posição de
segurança deitando no solo com o rosto
virado para baixo, segurando suas
ferramentas longe do corpo.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
O número e a diversidade dos meios de intervenção envolvidos em operações
de combate a incêndio florestal impõem uma organização que só pode funcionar
de forma eficaz, e com mínimas condições de segurança, se houver o
estabelecimento de uma rede de comunicações.
O emprego de aeronaves neste tipo de operação implica na necessidade de uma
comunicação eficaz entre as equipes em solo e as aeronaves, maximizando o
resultado das ações de combate e reduzindo os riscos de acidentes. Vale
ressaltar que os problemas de comunicação estão na origem de muitos
incidentes graves.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
6.1 Comunicação Terra – Ar
Comunicação estabelecida entre o comando da operação (ou equipes em solo) e
a tripulação de uma aeronave.
A aeronave deve possuir equipamento de rádio compatível com o utilizado na
operação. O canal deve ser exclusivo para a comunicação entre as aeronaves e as
equipes em solo, evitando um congestionamento desnecessário da frequência.
No entanto, a padronização das comunicações deve sempre ser estabelecida no
briefng realizado entre a tripulação e o comando da operação.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
6.1 Comunicação Ar – Ar
Rede de comunicações estabelecida quando for necessário o emprego de mais
de uma aeronave.
É exclusiva para a coordenação entre as aeronaves que estão atuando na
operação.
Seu estabelecimento é de suma importância para evitar o congestionamento
da frequência aeronáutica local, além de proporcionar maior segurança para
todos.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
6.1 Comunicação Terra – Ar
A referencia da posição pode ser completada,
em caso de necessidade, por indicação de
pontos notáveis, visíveis e identificáveis da
aeronave (estrada, pico rochoso, edifícios,
rios, equipamentos, antenas, etc.), ou por
uma distância e direção estimadas;
Procure fornecer informações sobre todos os
obstáculos conhecidos na zona de combate
(Ex: Fios elétricos, trocos secos de árvores
morridas em pé, antenas, veículos, etc..);
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
6.1 Comunicação Terra – Ar
TÉCNICA DE COMUNICAÇÃO EM CÓDIGO HORÁRIO
Trace um relógio colocando o ponteiro inicialmente na proa da aeronave
(12h) na proa da aeronave, percorrendo a asa direita (3h), até a cauda
(6h), passando pela asa esquerda (9h) e finalizando novamente na proa
(12h).
PODE SER UTILIZADA PARA QUALQUER AERONAVE, INCLUSIVE
HELICÓPTEROS.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
EXEMPLO, conforme figura 15:
- a GCIF A está as 2h da aeronave; e
- a GCIF B está as 8h da aeronave.
VALE SALIENTAR QUE A
VISÃO NA IMAGEM SE
REFERE A VISÃO QUE A
AERONAVE TEM DO
MILITAR E NÃO O
CONTRÁRIO.
6. COMUNICAÇÕES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Caso necessário, a equipe de
solo poderá utilizar o seguinte
sistema de comunicação com
a aeronave, através de
quadrantes ou partes do IF,
sempre se atentando para a
direção do vento.
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Os militares deverão observar os seguintes pontos para manutenção da segurança:
a) Pessoal e viaturas autorizadas deverão circular suficientemente afastados;
b) Pessoal e viaturas não autorizadas deverão permanecer fora do perímetro de
segurança da aeronave;
c) Militares mobilizados para as operações devem estar uniformizado quando próximos
das aeronaves;
d) Todos os veículos e os militares mobilizados deverão estar expostos em locais visíveis
à tripulação;
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
e) Todos os veículos e os militares devem operar em frequência comum ao pessoal
autorizado e ter conhecimento sobre as instruções de segurança;
f) O local que a aeronave estiver estacionada deve estar limpo e desimpedidos de
qualquer obstrução;
g) Pessoas e viaturas deverão estar afastadas dos setores de aproximação e descolagem
predefinidas;
h) O militar mais antigoda equipe de apoio solo é responsável pelos procedimentos
operacionais.
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• O pouso e a decolagem são os 
momentos críticos do voo;
• A área deve ser livre e ampla;
• Permaneça fora da área de 
pouso e auxilie no isolamento do 
local. Procure ficar agachado para 
maior segurança;
• Cuidado com objetos e materiais 
soltos nas imediações (cones, 
placas, ferramentas, lixo, entre 
outros);
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• Mantenha-se afastado no mínimo a 20m
do helicóptero quando ele estiver
próximo ao solo. Procure ficar agachado
para maior proteção
• Proteja seus olhos e ouvidos;
• Reter a cobertura e objetos que possam
voar com o deslocamento de ar
provocado pelo rotor;
• Cuidado com as pás dos rotores;
• Aproxime-se pela frente da aeronave e
em coordenação com a tripulação
(aguarde a orientação de um tripulante);
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• Em terrenos inclinados, aproxime-se
sempre pelo nível mais baixo;
• Aguarde a aeronave completar o pouso e
suas movimentações;
• NUNCA se aproxime do rotor de cauda da
aeronave;
• Carregue objetos e ferramentas de
forma que não ultrapassem a altura da
cintura;
• Não abrir portas e bagageiros (solicitar ao
tripulante).
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
Quando a bordo de uma aeronave:
• O pouso e a decolagem são os
momentos críticos do voo (mantenha
a fonia livre na cabine);
• Mantenha distância dos comandos do
piloto;
• Mantenha equipamentos,
ferramentas, mapas e papéis
devidamente seguros durante o voo;
• Utilize sempre o cinto de segurança;
7. SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM AERONAVES
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• Não descarregue ou lance qualquer
material e equipamento do helicóptero
enquanto o mesmo não estiver
estabilizado no solo;
• Informe ao piloto a ocorrência de
quaisquer riscos durante o voo (exemplo:
aves e redes de alta tensão no mesmo
nível da aeronave);
• Fique sempre atento ao
acondicionamento correto das FEA’s no
interior da aeronave.
9. REFERÊNCIAS
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• BIANCHINI, Denis. Regulamentos de Tráfego Aéreo VFR e IFR. Editora Bianch. 
4ª ed. São Paulo - São Paulo, 2013. p. 364.
• CANADÁ. Manual de Operações Bambi Bucket. Portuguese Version H. B.C. 
Canada, 2015. p. 26.
• GOIÁS, Corpo de Bombeiros. Manual Operacional de Bombeiros: Prevenção e 
Combate a Incêndios Florestais - Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás 
- Goiânia, 2017. p. 260;
• PARANÁ, Corpo de Bombeiros. Manual de Prevenção e Combate a Incêndios 
Florestais. Corpo de Bombeiros Militar da Polícia Militar do Paraná. 3ª ed. 
Curitba - Paraná, 2010. p.179;
• PORTUGAL, Autoridade Nacional de Protecção Civil. Manual Operacional -
Emprego dos Meios Aéreos em Operações de Protecção Civil. Autoridade 
Nacional de Protecção Civil. 1ª ed. Carnaiide - Portugal, 2009. p. 170
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
• https://airway.uol.com.br/brasil-envia-avioes-para-combater-incendios-no-
chile/
• https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2011/12/02/reforco-no-combate-ao-
fogo/
• https://www.pilotopolicial.com.br/conheca-as-aeronaves-que-atuam-no-
combate-ao-incendio-forestal-na-californiaeua/
• https://en.wikipedia.org/wiki/CanadairCCL-415
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
“Diante do Combate hostil, a rusticidade e a rispidez do treinamento fazem a
diferença.”
(6º Teorema do Combatente Florestal)
FLORESTAL!
MATO GROSSOCORPO DE BOMBEIROS MILITAR
FLORESTAL!!
BATALHÃO DE EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS

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