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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃ O ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO OBJETIVO DA ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA... Eliminar o desperdício!!! CENÁRIO DE TAYLOR ▪ . Cada um realizava sua tarefa como achava melhor, atualmente poderíamos dizer “ faça do seu jeito”. Não havia PADRONIZAÇÃO ▪ Cada operário ensinava para o outro sua forma de trabalhar. Não havia TREINAMENTO. ▪ Taylor achava que os funcionários eram PREGUIÇOSOS ▪ Taylor achou que o homem era motivado por... DINHEIRO. Era o HOMEM ECONÔMICO. ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS Humanizando a empresa ✔ A Teoria das Relações Humanas ou Escola Humanística da Administração surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. ✔ Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. Impulsos para a Teoria das Relações Humanas... ✔ Estudo de Robert Hoxie*. Verificou-se que a administração se baseava em princípios inadequados ao estilo democrático de vida americano. ✔ Necessidade de humanizar e democratizar a administração. ✔ Conclusões da Experiência de Hawthorne. * https://professorluizroberto.com/a-pesquisa-hoxie/ EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 1927 A 1932 EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE ▪ Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre ILUMINAÇÃO E EFICIÊNCIA dos operários, medida por meio da produção. ▪ A experiência foi coordenada por Elton Mayo. ▪ George Elton Mayo (1880-1949) era cientista social australiano, professor e diretor do Centro de Pesquisas Sociais da Harvard School of Business Administration. ▪ Hawthorne era um bairro da cidade de Chicago nos Estados Unidos onde ficava a fábrica da Western Electric que fabricava equipamentos e componentes telefônicos e foi palco da segunda fase da experiência. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 1ª FASE ILUMINAÇÃO VS EFICIÊNCIA ▪ Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. ▪ Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 1ª FASE RESULTADOS ▪ Os observadores não encontraram correlação direta entre ambas as variáveis, mas verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada FATOR PSICOLÓGICO. ▪ Os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e o contrário quando diminuía. PRODUTIVIDADE PRODUTIVIDADE EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 1ª FASE RESULTADOS ▪ Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fisiológico: a eficiência dos operários é afetada por condições psicológicas. ▪ Os pesquisadores esperavam que a produção seria a mesma quando a luminosidade diminuísse e apenas AUMENTASSE quando a luminosidade fosse maior. Mas na verdade, a produção não ficava estável quando a luminosidade diminuía, a produção também caia. Eles imaginaram que a influência seria apenas positiva. ▪ Reconhecendo o fator psicológico apenas quanto à sua influência negativa, os pesquisadores pretenderam isolá-lo ou eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno. FATOR FISIOLÓGICO FATOR PSICOLÓGICO EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE ▪ Foi criado um grupo experimental: cinco operárias montavam os reles, enquanto uma sexta fornecia as peças para abastecer o trabalho. ▪ Elas foram convidadas para participar da pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de certas mudanças nas condições de trabalho (períodos de descanso, lanches, redução no horário de trabalho, etc.). ▪ Eram informadas a respeito dos resultados e as modificações eram antes submetidas à sua aprovação. Insistia-se para que trabalhassem dentro do normal e que ficassem à vontade no trabalho. A pesquisa com o grupo experimental foi dividida em 12 períodos, para observar sua produção. ▪ O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle, além de um observador que permanecia na sala e observava o trabalho e assegurava o espírito de cooperação das mulheres. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE 1º) Durou 2 semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por moça) que passou a ser comparada com a dos demais períodos. 2º) Durou 5 semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho. 3º) Durou 8 semanas. Nesse período, modificou-se o sistema de pagamento, isolando o grupo experimental. No grupo de controle o pagamento era por tarefas em grupo que tinham mais de 100 mulheres. A produção individual era indiferente, valia a do grupo. No grupo menor o esforço individual surtiu mais efeito na remuneração e houve aumento de produtividade. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE 4º) Marca o início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de 5 minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde. Verificou-se novo aumento de produção. 5º) Nesse período, os intervalos de descanso foram aumentados para 10 minutos cada, verificando-se novo aumento de produção. 6º) Introduziu-se três intervalos de 5 minutos na manhã e três à tarde. A produção não aumentou, havendo queixas quanto à quebra do ritmo de trabalho. 7º) Voltou-se a dois intervalos de 10 minutos, em cada período, servindo-se um lanche leve. A produção aumentou novamente. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE 8º) Nesse período, foram mantidas as mesmas condições do período anterior, e o grupo experimental passou a trabalhar até às 16h30, e não até às 17 horas, como o grupo de controle. Houve acentuado aumento da produção. 9º) Nesse período, o grupo experimental passou a trabalhar até as 16 horas. A produção permaneceu estacionária. 10º) Nesse período, o grupo experimental voltou a trabalhar até às 17 horas, como no 7º período. A produção aumentou bastante. 11º) Nesse período, estabeleceu-se a semana de 5 dias, com sábado livre. A produção diária do grupo experimental continuou a subir. EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE 12º) Nesse período, voltou-se às mesmas condições do 3º período, tirando-se todos os benefícios dados, com o assentimento das operárias. Esse período, último e decisivo, durou 12 semanas. Inesperadamente, a produção atingiu um índice jamais alcançado anteriormente - 3 mil unidades semanais por operária. SEM BENEFÍCIOS = AUMENTO RECORDE DE PRODUÇÃO EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE RESULTADOS ▪ As condições físicas de trabalho foram iguais nos 7º, 10º e 12º períodos. Contudo, a produção aumentou seguidamente de um período para o outro. ▪ No 11º período, um ano após o início da experiência, os pesquisadores perceberam que os resultados eram estranhos. ▪ Havia um FATOR PSICOLÓGICO que já́ havia aparecido na experiência anterior sobre iluminação. QUE FATOR ERA ESSE???? EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE – 2ª FASE RESULTADOS ▪ As mulheres gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão era branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade. ▪ Havia um ambiente amistoso e sem pressões, no qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho. ▪ Não havia temor ao supervisor, pois ele funcionava como orientador. ▪ Houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As mulheres faziam amizade entre si e tornaram-se umaEQUIPE. ▪ O grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado trabalhar normalmente.
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