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ETAPA 4 - TRABALHO COMPLETO

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1 
 
 
 
 
 
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daniele Cristine Sant’ana de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ergonomia no Ambiente de Trabalho 
Estudo de caso - Escritório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - RJ 
2023
 
2 
 
 
 
 
Daniele Cristine Sant’ana de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ergonomia no Ambiente de Trabalho 
Estudo de caso - Escritório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Faculdade 
UnyLeya, como exigência parcial para a 
obtenção do título de Especialista em 
Engenharia de Segurança do Trabalho. 
 
Orientador: Luís Antônio dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro - RJ 
2023 
 
 
3 
 
 
 
 
Daniele Cristine Sant’ana de Lima 
 
 
 
 
 
 
 
Ergonomia no Ambiente de Trabalho 
Estudo de caso - Escritório 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Faculdade 
UnyLeya, como exigência parcial para a 
obtenção do título de Especialista em 
Engenharia de Segurança do Trabalho. 
 
Orientador: Luís Antônio dos Santos 
 
Aprovado em: ___/___/___ 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
Prof. Luis Antonio dos Santos 
Orientador 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
Profª. 
Examinador 1 
 
 
 
___________________________________________________________________ 
Profº. 
Examinador 2 
 
Rio de Janeiro - RJ 
2023 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A mente que se abre a uma nova ideia 
jamais voltará ao seu tamanho original.” 
 
 
Albert Einstein 
5 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A Ergonomia está presente em todos os ambientes de trabalho. Desde uma 
fábrica até um simples escritório, todos possuem situações em que a Ergonomia pode 
ser aplicada. 
Este estudo teve como finalidade analisar a Ergonomia no Ambiente de Trabalho de 
um escritório. A primeira parte foi feita a justificativa da escolha do tema, com a história 
da ergonomia, os tipos de ergonomia existentes, as vantagens da aplicação da 
ergonomia no ambiente de trabalho. Também foi apresentada a NR-17, que fala 
especificadamente sobre a Ergonomia. Foi mostrado um estudo de caso sobre um 
escritório, onde foram apontadas algumas situações que devem ser corrigidas. Para 
isso, foi utilizada uma ferramenta bem útil na engenharia. A matriz GUT (Gravidade, 
Urgência e Tendência), que é uma excelente ferramenta de qualidade para definir as 
prioridades dadas às diversas alternativas de ação. A metodologia utilizada para o 
desenvolvimento do tema foi de caráter exploratório com base em pesquisas 
bibliográficas e documental. 
Foi possível observar, através da análise do ambiente e da matriz GUT que os 
funcionários estão em condições razoáveis no posto de trabalho e as condições do 
ambiente existente não estão adequadas conforme a teoria estudada sobre 
Ergonomia. O estudo mostrou a necessidade de melhoria em alguns aspectos como, 
suporte para pés, monitores e teclados, esteira com designer ergonômico (apoio para 
o punho em gel acolchoado) com descanso para punho, maior conscientização das 
pessoas no uso dos equipamentos para a prevenção de doenças. 
Palavras-chave: Ergonomia; Engenharia de Segurança do Trabalho; Escritório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Ergonomics is present in all work environments. From a factory to a simple 
office, everyone has situations where Ergonomics can be applied. 
This study aimed to analyze Ergonomics in the Work Environment of an office. The 
first part was made to justify the choice of theme, with the history of ergonomics, the 
types of existing ergonomics, the advantages of applying ergonomics in the work 
environment. The NR-17 was also presented, which specifically talks about 
Ergonomics. A case study of an office was shown, where some situations that must be 
corrected were pointed out. For this, a very useful tool in engineering was used. The 
GUT matrix (Severity, Urgency and Tendency), which is an excellent quality tool to 
define the priorities given to the different alternatives of action. The methodology used 
for the development of the theme was of an exploratory nature based on bibliographical 
and documentary research. 
It was possible to observe, through the analysis of the environment and the GUT 
matrix, that the employees are in reasonable conditions at the work station and the 
conditions of the existing environment are not adequate according to the theory studied 
on Ergonomics. The study showed the need for improvement in some aspects such as 
support for feet, monitors and keyboards, treadmill with ergonomic design (padded gel 
wrist support) with wrist rest, greater awareness of people in the use of equipment for 
the prevention of illnesses. 
 
Keywords: Ergonomics, Work's Security Engineer; Office. 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS 
 
 
CLT Consolidação das Leis de Trabalho 
DDS Diálogo Diário de Segurança 
NR Norma Regulamentadora 
LER Lesão por esforço repetitivo 
GUT Gravidade, Urgência e Tendência 
ABERGO Associação Brasileira de Ergonomia 
AET Análise Ergonômica do Trabalho 
CIE Comitê Interno de Ergonomia 
dB Decibel 
NC Curva de Avaliação de Ruído 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
 
Figura 1 - Martelo pré-histórico 15 
Figura 2 - Lesão por esforço repetitivo 17 
Figura 3 - Doenças psicossociais causadas pelo trabalho 18 
Figura 4 - Funcionário em posto de trabalho 30 
Figura 5 - Funcionário em posto de trabalho 30 
Figura 6 - Funcionário em posto de trabalho 31 
Figura 7 - Caixas armazenadas em armário alto 31 
Figura 8 - Caixas armazenadas em armário alto, dificultando o seu manejo 32 
Figura 9 - Ambiente de trabalho desorganizado 32 
Figura 10 - Ambiente de trabalho desorganizado - equipamento fora do lugar 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 – Relação dos riscos ergonômicos encontrados 29 
Tabela 2 - Matriz GUT 33 
Tabela 3 - Cronograma da pesquisa. 38 
 
 
 
10 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO 11 
1.1 TEMA 11 
1.3 OBJETIVOS 13 
1.3.1 Objetivo Geral 13 
1.3.2 Objetivos Específicos 13 
2. JUSTIFICATIVA 14 
3 BASE TEÓRICA 15 
3.1 ERGONOMIA 15 
3.1.1 A ergonomia na História 15 
3.1.2 A ergonomia no trabalho 16 
3.1.2.1 Tipos de ergonomia no trabalho 18 
3.1.3 Vantagens da aplicação da ergonomia no trabalho 19 
3.1.3.1 Para a empresa 19 
3.1.3.2 Para o trabalhador 20 
3.2 NORMA REGULAMENTADORA 17 20 
3.2.1.1 Levantamento e transporte individuais de carga/materiais 22 
3.2.1.2 Mobílias e equipamentos dos postos de trabalho 23 
3.2.1.3 Condições ambientais de trabalho (iluminação, ruídos etc.) 23 
3.2.1.4 Organização do trabalho 24 
3.2 USO DA FERRAMENTA GUT NA ERGONOMIA 25 
3.2.1 Definições 26 
4 Estudo de caso 29 
4.1 POSTO DE TRABALHO EM UM ESCRITÓRIO DE ENGENHARIA 29 
5 METODOLOGIA 35 
6 CRONOGRAMA 38 
7 CONCLUSÃO 39 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 40 
 
 
11 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1 TEMA 
 
 O tema Ergonomia no Ambiente de Trabalho foi escolhido em função do 
interesse de se estudar a importância da ergonomia nas empresas e o relacionamento 
das pessoas com o ambiente de trabalho, buscando, sempre o conforto e o bem-estar 
dos funcionários, em especial, os que trabalham em escritórios. 
 Segundo (ALVES, Roni, 2005), Ergos (trabalho) e Nomos (normas) formam a 
palavra que designa a ciência responsável por estudar as condições de trabalho. 
Ainda que o nascimento da ergonomia tenha oficialmente ocorrido no século XX, 
considera-se que, desde a pré-história, os homens buscam técnicas para adaptar o 
trabalho às condições humanas (e não o contrário). 
A ergonomia está relacionada com a busca por um conforto para o trabalhador 
no ambiente de trabalho, que nesse estudo será um escritório, e na prevençãode 
doenças ocupacionais. 
Segundo Conexa Saúde (2021), são classificadas como doença ocupacional 
qualquer tipo de complicação de saúde que o colaborador apresente em decorrência 
da sua atividade profissional e das condições do local de trabalho. 
Analisaremos as doenças operacionais causadas no ambiente de um escritório, 
mostrando algumas situações reais e como devemos nos prevenir. Um estudo 
ergonômico do ambiente será realizado, a fim de ajudar nas ações a serem realizadas. 
 A NR-17 será utilizada nesse estudo. Segundo o site PontoTel, a NR-17 aborda 
características de prevenção a doenças na tentativa de garantir qualidade de vida no 
trabalho, saúde, bem-estar, e especialmente segurança. 
A NR-17 foi criada na Portaria Nº 3.214, de 08 de junho de 1978, que aprova 
as normas regulamentadoras do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do 
Trabalho – CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. 
O objetivo da NR-17 é estabelecer os parâmetros que permitam a adaptação 
das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, com 
objetivo de proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho. 
https://www.declatra.adv.br/doenca-ocupacional/
12 
 
 
 
 
O subitem 17.1.2 da NR-17 estabelece que, para avaliar a adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, o 
empregador deve realizar a análise ergonômica do trabalho, devendo ela abordar, no 
mínimo, as condições de trabalho estabelecidas na NR-17. 
A NR-17 é de grande importância para os trabalhadores, pois a maioria das 
doenças de trabalho são desenvolvidas a partir da exposição ao risco ergonômico, 
como por exemplo: 
• Trabalhos realizados em pé durante toda a jornada; 
• Lesão por Esforço Repetitivo (LER); 
• Repetitividade ou monotonia; 
• Levantamentos de cargas; 
 
Além da saúde do trabalhador, o que se deve estar consciente é que o 
desconforto do trabalho pode gerar também baixa produtividade para as empresas, 
sendo assim, o não cumprimento desta norma não é vantajoso para ambos. 
A Matriz GUT, que é o resumo das palavras Gravidade, Urgência e Tendência, 
será utilizada no estudo, visto que é uma excelente ferramenta de gestão de 
problemas dentro de uma empresa, onde pode-se analisar as prioridades de solução 
de um problema, avaliando os problemas de forma quantitativa. 
 
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA 
 
O que a Engenharia de Segurança do Trabalho pode fazer para melhorar a 
Ergonomia no ambiente de trabalho? 
 
 
 
13 
 
 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
 
1.3.1 Objetivo Geral 
 
Analisar o que a Engenharia de Segurança do Trabalho pode auxiliar na 
prevenção dos problemas relacionados à Ergonomia no ambiente de trabalho, mais 
especificamente, em um escritório. 
 
1.3.2 Objetivos Específicos 
 
• Mostrar os conceitos básicos de Ergonomia; 
• Descrever os conceitos de Ergonomia na empresa estudada; 
• Apresentar as reações do corpo humano com as condições que possam afetar 
a ergonomia do ambiente de trabalho; 
• Mostrar as melhorias de bem-estar e de saúde dos funcionários no local de 
trabalho. 
 
14 
 
 
 
 
2. JUSTIFICATIVA 
 
A presente monografia teve como finalidade analisar a Ergonomia no Ambiente 
de Trabalho. A primeira parte foi feita a justificativa da escolha do tema, além de 
apresentar os objetivos propostos para o ambiente ergonômico existente de um 
estudo de caso em um escritório de engenharia. A metodologia utilizada para o 
desenvolvimento do tema foi de caráter exploratório com base em pesquisas 
bibliográficas pelo método dedutivo por meio de observação e aplicação de uma 
matriz GUT na empresa. No embasamento teórico verifica-se o surgimento da 
ergonomia, os conceitos básicos, a ergonomia no ambiente de trabalho, exploração 
da NR-17, os campos de estudo da ergonomia com a análise do posto de trabalho, as 
condições ambientais e as principais doenças, a abordagem da visão e da postura no 
trabalho e por último, um estudo de caso. 
Na tabulação dos dados foi possível observar, através da pesquisa de 
satisfação dos funcionários e da análise no ambiente do referido departamento, que 
os funcionários estão se adaptando ao posto de trabalho e as condições do ambiente 
existente estão adequadas conforme a teoria estudada sobre Ergonomia. 
O estudo mostrou através de um plano de ação a necessidade de melhoria em 
alguns aspectos como, a adequações no ambiente de trabalho (elevação dos 
monitores, aquisição de kits ergonômicos para mouse e teclado) melhoria na 
arrumação do espaço, conscientização das pessoas no uso dos equipamentos para a 
prevenção de doenças, adoção de pausas para alongamentos e a da prática de 
ginástica laboral. 
 
 
 
15 
 
 
 
 
3 BASE TEÓRICA 
 
3.1 ERGONOMIA 
 
3.1.1 A ergonomia na História 
 
A ergonomia é a ciência que visa modificar os ambientes de trabalho a fim 
de se melhorar as condições de trabalho e assim os trabalhadores podem executar 
as suas tarefas de maneira segura e eficiente. 
Embora a ergonomia tenha começado a existir em 1949 com a oficialização 
da primeira sociedade de ergonomia no mundo, a Ergonomic Research Society, pelo 
engenheiro inglês Kenneth Frank Hywel Murrell, as regras que comandam a 
ergonomia surgiram ainda na pré-história, onde o homem fazia adaptações com 
pedras e pedaços de madeira ou ferro, sempre respeitando a anatomia das mãos e 
fazendo com que o uso fosse seguro e eficaz. Essas suposições são baseadas nos 
elementos conhecidos daquela época, como ferramentas e instrumentos de defesa. 
 
Figura 1 - Martelo pré-histórico 
 
Fonte: Booman, 2023 
 
 
O início dos estudos da ergonomia foi marcado na época renascentista, 
quando Leonardo da Vinci fez a figura do homem vitruviano, onde uma figura de um 
homem está inserida ao mesmo tempo em um quadrado e um círculo, elucidando a 
relação entre o espaço circundante e o corpo humano. Já a era da revolução industrial 
(meados do século XVIII) trouxe uma gama de avanços na tecnologia e o trabalho foi 
ganhando novas abordagens, o que trouxe impacto nas linhas de produção. No final 
do século XVIII, na era taylorista, houve o início dos estudos da relação homem x 
16 
 
 
 
 
trabalho e durante a 1ª Guerra Mundial foram iniciados estudos de profissionais da 
área da psicologia para aprimoramento da indústria bélica. 
A ergonomia só foi alcançar status de disciplina científica na década de 
1940, pois começaram a perceber as dificuldades de se entender e utilizar os novos 
equipamentos técnicos, e essas dificuldades eram bem evidentes no setor militar. Na 
2ª Guerra mundial, onde houve mais expansão tecnológica, e conforme esses 
avanços adentravam o âmbito civil, pode-se perceber as dificuldades em lidar com 
equipamentos, causando uma maior probabilidade de erro humano. Isso foi 
fundamental para o despertar da necessidade de pesquisas na área, que começou no 
ambiente de trabalho e logo se espalhou para outras áreas, como por exemplo, a 
indústria voltada para o consumo. 
No Brasil, de forma oficial, o surgimento da ergonomia aconteceu na 
década de 70, onde vários pesquisadores de universidades brasileiras, influenciados 
pelos pesquisadores que foram orientadores de seus mestrados, Alain Wisner e 
Maurice de Montmollin, abordaram o conceito de ergonomia em várias áreas de 
conhecimento. Em 1983 surgiu a Associação Brasileira de ergonomia (ABERGO) que 
é uma associação sem fins lucrativos, que tem o objetivo de contribuir para o avanço 
da ciência e da prática da ergonomia, bem como, ampliar a sua divulgação, estudando 
as interações das pessoas com a tecnologia, a organização e o ambiente, 
considerando as suas habilidades, limitações e necessidades. 
 
3.1.2 A ergonomia no trabalho 
 
A ergonomia é uma das ferramentas mais importantes na saúde 
ocupacional e qualidade de vida no trabalho, trazendo uma melhor produtividade e 
melhoria nas condições laboraise de saúde dos trabalhadores. 
A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é um conjunto de técnicas que 
identificam os erros na relação homem versus instrumentos de trabalho e visa corrigir 
esses erros e assim tornar essa relação o menos prejudicial possível para o 
trabalhador. A AET faz um estudo detalhado do ambiente e dos instrumentos de 
trabalho e quais são os impactos na rotina dos trabalhadores. 
De acordo com a Norma Regulamentadora 17, principal legislação sobre esse 
assunto, a ergonomia no trabalho estabelece: 
 
https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-regulamentadoras/nr-17-atualizada-2021.pdf
17 
 
 
 
 
“As diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de 
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no 
trabalho”. 
 
A ergonomia aplicada no trabalho possibilita que os trabalhadores utilizem os 
recursos disponíveis, melhorando a sua performance ao mesmo tempo que cuidam 
de sua saúde física e mental. Implantar e acompanhar a ergonomia do trabalho traz 
muitas vantagens para a empresa, pois traz mais saúde e produtividade para a equipe. 
Alguns dos principais problemas que podem ser mitigados com um bom programa de 
ergonomia são: 
 
● Lesão por esforço repetitivo (LER): Esta é uma das doenças 
ocupacionais mais recorrentes. É uma lesão causada pelo 
desempenho de atividade repetitiva e contínua. Ela pode ser tão 
grave a ponto de levar os colaboradores à aposentadoria por 
invalidez. 
 
Figura 2 - Lesão por esforço repetitivo 
 
Fonte: Sociedade Brasileira de Reumatologia, 2022 
 
● Doenças psicossociais ocupacionais: São patologias que 
provocam danos psicológicos desencadeados por fatores 
ambientais, causando ansiedade, estresse crônico, síndrome de 
Burnout, depressão, etc. Essas patologias estão ligadas a fatores 
psicossociais como clima organizacional, cobranças, cumprimento 
de metas, ritmo das tarefas, entre outros. 
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/doencas-mentais
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/doencas-mentais
https://telemedicinamorsch.com.br/blog/doencas-mentais
18 
 
 
 
 
Figura 3 - Doenças psicossociais causadas pelo trabalho 
 
Fonte: Pontotel, 2023 
● Afastamentos médicos e absenteísmo: Absenteísmo significa se 
ausentar por curto período ou durante todo o expediente, podendo 
essa ausência ser justificada ou não. Trabalhadores que não estão 
satisfeitos com sua função, gestão ou ambiente de trabalho tendem 
a se ausentar com maior frequência. A ergonomia pode trazer um 
melhor engajamento dentro da empresa, tornando o clima mais leve 
e assim colaborar para diminuir os índices de absenteísmo. 
 
3.1.2.1 Tipos de ergonomia no trabalho 
 
A ergonomia pode ser classificada em 3 diferentes tipos: 
 
● Ergonomia Física - É a relação entre as atividades desempenhadas e as 
características anatômicas do homem. Neste campo, os seguintes elementos 
são avaliados: Postura, manuseio de materiais, movimentos repetitivos, 
estações de trabalho. Essa área estuda as dimensões do corpo do trabalhador 
para dimensionar seus equipamentos, ferramentas, máquinas de trabalho de 
acordo com a sua anatomia. A partir desse estudo, 4 intervenções podem ser 
aplicadas: 
○ Ergonomia de correção: Onde é ajustado elementos como posição de 
mobiliário, iluminação, temperatura etc.; 
19 
 
 
 
 
○ Ergonomia de concepção: Promove uma organização do trabalho 
modificando o projeto do ambiente, cuidando do uso correto dos 
equipamentos e da manutenção da postura correta pelos trabalhadores; 
○ Ergonomia de conscientização: Através de palestras, treinamentos etc. 
promove a educação dos trabalhadores quanto a correção dos hábitos 
posturais; 
○ Ergonomia participativa: Criação de Comitê Interno de Ergonomia (CIE) 
para conscientizar e viabilizar projetos ergonômicos que tenham como 
foco a saúde dos trabalhadores. 
● Ergonomia Organizacional - É a área da ergonomia focada no trabalho em 
equipe, onde envolve a estrutura, processos e rotinas, como o teletrabalho, 
trabalho em escala, toda a programação e supervisão envolvida. Promove o 
aperfeiçoamento das estruturas organizacionais e sistemas sempre visando o 
trabalhador e todos os aspectos importantes para o desenvolvimento das suas 
atividades na empresa, promovendo mais qualidade de vida no trabalho. 
● Ergonomia Cognitiva - Área da ergonomia que visa preservar a saúde mental 
dos trabalhadores analisando os impactos que as atividades desempenhadas 
causam no psicológico, percepção, cognição, recuperação de memória e 
armazenamento no dos trabalhadores. 
 
3.1.3 Vantagens da aplicação da ergonomia no trabalho 
 
3.1.3.1 Para a empresa 
Uma das principais vantagens para a empresa é a redução do absenteísmo e 
faltas no trabalho pois reduz os prejuízos à saúde dos funcionários e 
proporcionalmente aumenta a produtividade, a saúde do ambiente e a qualidade de 
vida no trabalho. 
 
 
20 
 
 
 
 
3.1.3.2 Para o trabalhador 
A ergonomia aplicada ao ambiente de trabalho promove mais bem-estar e 
fortalecimento do vínculo com a equipe. Isso reduz a LER, doenças psicossociais, 
estresse etc. 
 
3.2 NORMA REGULAMENTADORA 17 
 
Segundo Pontotel (2023), as Normas Regulamentadoras ou NRs foram 
aprovadas pelo Ministério do Trabalho em 1978, e tornaram obrigatório que as 
empresas seguissem orientações e procedimentos da Medicina do Trabalho. 
Porém, a NR 17, conhecida como “norma da ergonomia” foi aprovada pela 
Portaria do Ministério do Trabalho n.º 3.214/1978, com redação dada pela Portaria 
MTPS n.º 3.751, somente em 23 de novembro de 1990. 
As NRs, ou “Normas Regulamentadoras” são regras para evitar acidentes, 
doenças e qualquer fator prejudicial à saúde. A NR 17 é uma regulamentação 
específica das condições de trabalho. 
Outrossim, alguns pontos desta regulamentação abordam características de 
prevenção a doenças na tentativa de garantir saúde, bem-estar, qualidade de vida no 
trabalho, e especialmente segurança, em todos os aspectos. No geral, a maioria das 
NRs são aplicáveis para toda a atividade laboral. 
Todavia, existem NRs mais específicas para atividades de alto risco, como: 
atividades rurais, portuárias, construção civil, setor elétrico, indústrias, entre outros. 
A NR 17 trata da ergonomia e dos riscos à saúde de ambientes e locais de 
trabalhos impróprios: 
“Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer 
parâmetros que permitam a adaptação das condições de 
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, 
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e 
desempenho eficiente”. (17.1) NR-17 
 
 
https://www.pontotel.com.br/normas-regulamentadoras/
https://www.pontotel.com.br/controle-de-ponto-contrucao-civil/
21 
 
 
 
 
A Ergonomia nada mais é que um estudo científico que aborda a interação e a 
adaptação do trabalho ao homem, a fim de garantir o bem-estar e melhorar o seu 
desempenho geral. Sendo assim, foi incluída nas regulamentações da prática laboral 
brasileira. Com a adoção de regime de trabalho por home office, a aplicação de 
ergonomia para esse tipo de trabalho se tornou um desafio imenso para as empresas. 
A NR17 tem papel fundamental na implementação de diretrizes que auxiliam os 
profissionais, inclusive os que cumprem o regime home office. 
O desempenho em condições inadequadas pode gerar uma série de doenças, 
dentre elas estão as doenças lombares, como problemas com a postura, artrite, 
dorsalgia, hérnia de disco, força excessiva na coluna e maior desgaste das vértebras, 
discos e articulações etc. 
Todavia, a NR 17 existe para implementar regras que possam garantir a saúde 
do colaborador, a redução das doenças de trabalho, e a qualidade de vida e de 
desempenho do colaborador. 
A ergonomia não trabalhaapenas com aspectos físicos do trabalhador, mas 
também emocionais. São três pontos fundamentais: conforto, segurança e eficiência. 
Todas as Normas Regulamentadoras são atualizadas quase que anualmente. 
Segundo o site da Secretaria do Trabalho (2023), houve atualizações em 2022, e hoje 
são contabilizadas 37 NRs. 
A última atualização da NR 17 foi realizada em 2021, A mais recente 
atualização ocorreu em outubro de 2021 e a nova redação, dada pela Portaria MTP 
nº 423. 
 
3.2.1 O que trata a NR 17? 
A NR 17 é conhecida como norma da ergonomia. Esta NR trata sobre a saúde 
ocupacional do colaborador. A ergonomia, no entanto, pode ser aplicada em todo e 
qualquer local de trabalho. 
Os aspectos gerais da NR 17 são: 
• Levantamento e transporte individuais de carga/materiais; 
• Mobílias e equipamentos dos postos de trabalho; 
• Condições ambientais de trabalho (iluminação, ruídos etc.); 
• Organização do trabalho; 
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria_mtp_423_2021.htm
http://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria_mtp_423_2021.htm
https://www.pontotel.com.br/saude-ocupacional/
https://www.pontotel.com.br/saude-ocupacional/
https://www.pontotel.com.br/modelos-de-organizacao-do-trabalho/
22 
 
 
 
 
• Trabalho dos operadores de checkout; 
• Trabalho em teleatendimento/telemarketing. 
 
O Ministério do Trabalho entende que a questão da ergonomia se vale dos 
altos índices de doenças ocupacionais e compreende que o cuidado e manutenção 
da saúde do trabalhador pode ajudar as empresas a manter a qualidade de vida e 
reduzir os afastamentos por doenças. 
Algumas das regras da NR 17 são bem específicas em termos técnicos, outras lidam 
com problemas gerais. 
3.2.1.1 Levantamento e transporte individuais de carga/materiais 
A primeira regra estabelecida pela NR 17 aborda as condições individuais para 
o levantamento e transporte individual de carga. 
É estabelecido que as empresas são responsáveis por averiguar e tratar das 
questões ergonômicas, compreender o profissional que executa essa atividade, e 
fornecer equipamentos de transporte para diminuir os impactos na saúde do 
colaborador, com atenção especial para mulheres e jovens entre 14 e 18 anos. 
 
“17.2.1.2 Transporte manual regular de cargas designa toda 
atividade realizada de maneira contínua ou que inclua, mesmo 
de forma descontínua, o transporte manual de cargas. 
17.2.1.3 Trabalhador jovem designa todo trabalhador com 
idade inferior a dezoito anos e maior de quatorze anos. 
17.2.2 Não deverá ser exigido nem admitido o transporte 
manual de cargas, por um trabalhador cujo peso seja 
suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. 
17.2.3 Todo trabalhador designado para o transporte manual 
regular de cargas, que não as leves, deve receber treinamento 
ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que 
deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir 
acidentes. 
17.2.4 Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de 
cargas deverão ser usados meios técnicos apropriados. 
17.2.5 Quando mulheres e trabalhadores jovens forem 
designados para o transporte manual de cargas, o peso 
máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele 
https://www.pontotel.com.br/afastamento-pelo-inss/
23 
 
 
 
 
admitido para os homens, para não comprometer a sua saúde 
ou a sua segurança.” 
 
3.2.1.2 Mobílias e equipamentos dos postos de trabalho 
Essa segunda norma trata das mobílias adequadas para que o colaborador 
possa então usufruir de um ambiente de trabalho que garanta a sua integridade física. 
Tem aplicação para profissionais de escritório, assistentes ou atendimento telefônico, 
existem algumas regras a serem seguidas. 
A norma estabelece que as bancadas, mesas ou escrivaninhas devem 
proporcionar: 
 
• Condições para postura; 
• Boa visualização; 
• Altura e características compatíveis com a atividade; 
• Distância mínima entre a visão e o foco da atividade do colaborador, 
preservando assim a visão, o pescoço e a coluna, e a altura do assento 
compatível; 
• Área de trabalho com fácil alcance para o colaborador; 
• Móveis em dimensões adequadas que possibilitem movimentação; 
• Pedais ou suporte para os pés a fim de manter o colaborador com postura e 
ângulo adequados em função da postura lombar; 
• Assento com altura ajustável, bordas arredondadas e encosto adaptável a 
região lombar. 
 
3.2.1.3 Condições ambientais de trabalho (iluminação, ruídos etc.) 
17.5.1 Os locais de trabalho devem ser dotados de condições 
acústicas adequadas à comunicação telefônica, adotando-se 
medidas de prevenção com o fim de atender ao nível de ruído 
previsto no item 17.8.4.1 e subitens da NR 17. 
 
Isso significa que são recomendadas medidas de conforto, especialmente para 
atividades “que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas 
24 
 
 
 
 
de controle, laboratórios, escritórios, salas de operação ou análise de projetos, dentre 
outros”. 
• Os níveis de ruídos precisam ser de acordo com o estabelecido na NBR 10152; 
o aceitável para atividades não relacionadas a esta outra norma é de até 65 dB 
(A) e a curva de avaliação de ruído (NC) de valor não superior a 60 dB; 
• A temperatura deve estar entre 20ºC e 23ºC com umidade relativa do ar não 
inferior a 40%; 
• A iluminação deve ser adequada, uniformemente distribuída e difusa. 
 
3.2.1.4 Organização do trabalho 
17.4.1 A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve 
levar em consideração: 
 
a) as normas de produção; 
b) o modo operatório, quando aplicável; 
c) a exigência de tempo; 
d) o ritmo de trabalho; 
e) o conteúdo das tarefas e os instrumentos e meios técnicos 
disponíveis; e 
f) os aspectos cognitivos que possam comprometer a 
segurança e a saúde do trabalhador. 
 
Além disso, as empresas devem realizar análise ergonômica das atividades 
que exijam sobrecarga muscular do pescoço, ombro, dorso, membros superiores ou 
inferiores. 
Também é necessário observar que todo e qualquer sistema de avaliação de 
desempenho (KPI) deve considerar a repercussão da saúde dos trabalhadores, e que 
isso deve ter efeitos remuneratórios, seguindo tais regras: 
 
• Devem ser incluídas as pausas e horários para descanso; 
• Funções de digitação não devem exceder 8.000 toques por hora trabalhada; 
https://www.pontotel.com.br/avaliacao-de-desempenho/
https://www.pontotel.com.br/avaliacao-de-desempenho/
25 
 
 
 
 
• Tempo efetivo de trabalho de entrada de dados não deve exceder 5 horas, e o 
restante da jornada de trabalho pode ser executado em outra função ou 
atividade, segundo a 468 da CLT; 
• Nas atividades de entrada de dados deve haver pausas de no mínimo 10 
minutos para cada 50 minutos trabalhados e isso não reduz a jornada normal 
de trabalho; 
• Quanto ao retorno do trabalho após afastamento superior a 15 dias, a empresa 
deve voltar a produção do colaborador em questão de maneira gradativa. 
 
3.2.2 Ergonomia no espaço de trabalho 
As empresas que possuem atividades de alto risco e tiveram muitos 
profissionais afastados por motivo de doença sabem a importância de se promover a 
qualidade de vida no ambiente de trabalho. Visto isso, a ergonomia é um dos pilares 
fundamentais para o bem-estar acontecer. 
As regras da NR 17 são instruções, mas cabe às empresas analisarem todas 
as funções, atividades e as particularidades psicofisiológicas dos seus empregados 
para compreender quais são os riscos à saúde do colaborador, e quais são as 
melhores maneiras de garantir a saúde e qualidade de vida. 
As regras estabelecidas podem parecer exageradas, porém, elas funcionam 
como medida preventiva de doenças que podem acontecer ao longo da vida do 
trabalhador, seja em curto ou longo prazo. Os fatores para desenvolver as doenças 
no ambiente de trabalho são muitos. Oferecer um ambiente adequado aos 
colaboradores é garantir a qualidade produção.Uma boa análise ergonômica deve 
conter especificações sobre móveis, equipamentos, assim como a prática da atividade 
laboral e quais seriam os riscos à saúde que o colaborador é submetido quanto 
desempenha tal função. 
 
3.2 USO DA FERRAMENTA GUT NA ERGONOMIA 
A matriz de priorização GUT (Gravidade x Urgência x Tendência) foi proposta 
por Charles H. Kepner e Benjamim B. Tregoe, no ano de 1981 como uma das 
ferramentas voltada para soluções de problemas. É uma excelente ferramenta de 
qualidade para definir as prioridades dadas às diversas alternativas de ação. 
https://www.pontotel.com.br/jornada-de-trabalho/
https://www.pontotel.com.br/ergonomia-no-trabalho/
26 
 
 
 
 
A matriz GUT tem por objetivo priorizar de forma racional as tomadas de ação, 
levando em consideração a gravidade, a urgência e a tendência dos fenômenos, trata-
se de uma matriz de priorização que possibilita, de forma consensual, classificar em 
ordem de prioridade os processos / problemas da situação examinada. É igualmente 
uma ferramenta construída para ordenar uma lista de itens que serão priorizados com 
base em critérios definidos por pesos, possibilitando que a tomada de ação possa ser 
feita de uma maneira menos prejudicial para os envolvidos. 
 
3.2.1 Definições 
A montagem de uma matriz GUT é feita seguindo os passos abaixo: 
 
● Passo 1 – Em primeiro lugar, deve-se listar todos os problemas relacionados 
às atividades que serão estudadas e inseridas na matriz GUT. 
 
● Passo 2 - Em seguida atribui-se uma nota para cada problema listado, dentro 
dos três aspectos principais que serão analisados: Gravidade, Urgência e 
Tendência. 
- Gravidade: Representa o impacto do problema analisado caso ele venha a 
acontecer. É analisado sobre alguns aspectos, como: tarefas, pessoas, resultados, 
processos, organizações etc. Analisando sempre seus efeitos a médio e longo prazo, 
caso o problema em questão não seja resolvido. A classificação que determina a 
gravidade vai de 1 a 5, conforme os critérios abaixo: 
1. Sem gravidade: danos leves. Podem ser considerados até mesmo danos 
secundários. 
2. Pouco grave: onde os danos são mínimos. 
3. Grave: onde os danos alcançam um grau regular. 
4. Muito grave: pode causar grandes danos para a empresa. 
5. Extremamente grave: danos que devem ser priorizados, pois podem se tornar 
danos irreversíveis. 
- Urgência: Representa o prazo, o tempo disponível ou necessário para resolver 
um determinado problema analisado. Quanto maior a urgência, menor será o tempo 
27 
 
 
 
 
disponível para resolver esse problema. É recomendado que seja feita a seguinte 
pergunta: “A resolução deste problema pode esperar ou deve ser realizada 
imediatamente?”. A pontuação varia de 1 a 5 seguindo os seguintes critérios: 
 
1. Pode esperar: sem pressa para resolver o problema. 
2. Pouco urgente: apenas mais urgente do que os anteriores, pode esperar um 
pouco mais para ser resolvido. 
3. Urgente: merece atenção em curto prazo. 
4. Muito urgente: quanto antes melhor, uma semana, por exemplo. 
5. Imediatamente: necessita de ação imediata. 
 
-Tendência: Representa o potencial de crescimento do problema, a probabilidade 
do problema se tornar maior com o passar do tempo. É a avaliação da tendência de 
crescimento, redução ou desaparecimento do problema. Recomenda-se fazer a 
seguinte pergunta: “Se eu não resolver esse problema agora, ele vai piorar pouco a 
pouco ou vai piorar bruscamente?”. Os critérios de pontuação também vão de 1 a 5: 
 
1. Nada irá mudar: aponta que nada acontecerá ou que o problema pode até 
mesmo desaparecer. 
2. Irá piorar a longo prazo: problema tem a tendência de crescer de forma lenta. 
3. Irá piorar a médio prazo: o problema permanecerá se nada for feito. 
4. Piorar a curto prazo: o problema pode piorar muito em curto período. 
5. Vai piorar rapidamente: é necessário agir em curto prazo. 
 
Conforme os critérios informados acima, as notas atribuídas devem seguir uma 
escala crescente, onde: nota 5 para os maiores valores e 1 para os menores valores. 
Sendo assim, um problema extremamente grave, urgentíssimo e com altíssima 
tendência a piorar com o tempo receberia uma pontuação da seguinte maneira: 
 
Gravidade = 5 | Urgência = 5 | Tendência = 5 
 
28 
 
 
 
 
Ao final, atribui-se uma nota para o problema, fazendo a multiplicação de cada 
grau da seguinte forma: (G) x (U) x (T). O número encontrado será o resultado de toda 
a análise e definirá qual o grau de prioridade daquele problema. 
Ao final da atribuição das notas, seguindo os aspectos GUT, faz-se necessário 
produzir um número que será o resultado de toda a análise e que definirá qual o grau 
de prioridade daquele problema em relação a toda a lista produzida. O cálculo é feito 
da seguinte forma: Pega-se os valores de cada problema e multiplica-se desta 
maneira (G) x (U) x (T). Para o exemplo citado acima: Gravidade x Urgência x 
Tendência = 5 x 5 x 5, onde o produto desta multiplicação seria igual a 125, ou seja, 
o fator de prioridade deste problema, segundo a Matriz GUT será 125. O que, dentro 
de uma comparação com outros problemas, indicará se ele é ou não o mais urgente 
a ser atacado, ou seja, quanto maior o resultado da multiplicação, maior é a urgência 
na tomada de ação. Sendo assim, a ordem de priorização é feita do maior resultado 
ao menor. 
Uma das vantagens em se utilizar a Matriz GUT é que se pode utilizar esta 
ferramenta para inúmeras finalidades, contando sempre com as vantagens de possuir 
uma utilização fácil e ela auxilia o gestor a avaliar de forma quantitativa os problemas 
da empresa, tornando possível priorizar as ações corretivas e preventivas para o 
extermínio total ou parcial do problema. A sua montagem e utilização são muito fáceis 
e pode ser manuseada por qualquer funcionário. A ferramenta é de simples 
implantação, além de contribuir para um bom planejamento estratégico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
4 Estudo de caso 
 
4.1 POSTO DE TRABALHO EM UM ESCRITÓRIO DE ENGENHARIA 
O objetivo do estudo é identificar os riscos ergonômicos e elaborar um 
planejamento para mitigar as falhas de projeto que podem vir a prejudicar os 
trabalhadores. 
 
4.1.1 Local Avaliado 
O ambiente escolhido foi um escritório de engenharia, com baixo fluxo de 
trabalhadores. A escala de serviço dos trabalhadores é de 8h por dia, 5 dias por 
semana, e o turno pode ser prolongado de forma eventual para horas extras. 
 
4.1.2 Montagem da planilha GUT para o problema apresentado 
Seguindo os passos apresentados no item 3.2.1, o primeiro passo é identificar 
os problemas ergonômicos existentes no posto de trabalho, e eles estão listados na 
tabela abaixo: 
Tabela 1 – Relação dos riscos ergonômicos encontrados 
Risco 
Ergonômico 
Descrição 
Postura 
Posto de trabalho sem suporte para os pés 
Teclados sem suporte para os pulsos 
Monitores não estão nivelados na mesma altura do nível dos 
olhos 
Os mouses de computador não são usados sobre uma esteira 
com designer ergonômico (apoio para o punho em gel 
acolchoado) 
Manejo de caixas de forma inadequada 
Cognitivo 
Longos tempos de trabalho sem pausas, para atingir metas 
Falta de organização do trabalho 
Mobilidade 
Falta de exercício físico 
Fadiga muscular por esforço repetitivo 
Fonte: A autora, 2023. 
 
30 
 
 
 
 
 
Figura 4 - Funcionário em posto de trabalho 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
Figura 5 - Funcionário em posto de trabalho 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
Figura 6 - Funcionário em posto de trabalho 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
Figura 7 - Caixas armazenadas em armário alto 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
Figura 8 - Caixas armazenadas em armário alto, dificultando o seu manejo 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
Figura 9 - Ambiente de trabalho desorganizado 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
33 
 
 
 
 
Figura 10 - Ambiente de trabalhodesorganizado - equipamento fora do lugar 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
A partir dos riscos identificados, o passo 2 é elaborar uma tabela com base nas 
definições de Gravidade, Urgência e Tendência dos riscos citados neste relatório, 
onde chegou-se a seguinte tabela: 
Tabela 2 - Matriz GUT 
Risco 
Ergonômico 
Descrição G U T Resultado 
Postura 
Posto de trabalho sem suporte para os pés 2 3 3 18 
Teclados sem suporte para os pulsos 2 3 3 18 
Monitores não estão nivelados na mesma 
altura do nível dos olhos 
2 3 3 18 
Os mouses de computador não são usados 
sobre uma esteira com designer ergonômico 
(apoio para o punho em gel acolchoado) 
2 3 3 18 
Manejo de caixas de forma inadequada 3 3 4 36 
Cognitivo 
Longos tempos de trabalho sem pausas, para 
atingir metas 
4 4 4 64 
34 
 
 
 
 
Falta de organização do trabalho 3 4 4 48 
Mobilidade 
Falta de exercício físico 2 4 3 24 
Fadiga muscular por esforço repetitivo 4 4 4 64 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
 
Com a elaboração da planilha, podemos identificar que o maior problema está 
no item cognitivo. Em seguida, estão listados os problemas relacionados a mobilidade 
e postura, estes têm forte influência no bem-estar e saúde e sanar ou erradicar esses 
problemas pode acarretar na diminuição de custos com tratamentos de saúde do 
trabalhador. 
 
4.1.3 Plano de ação 
Para aliviar os danos causados pelas Lesões de Esforço Repetitivo (LER) e a 
falta de exercícios, deve-se estimular os colaboradores a realizar exercícios laborais, 
pausas no turno para alongamento, realizar a promoção de DDS (Diálogo Diário de 
Segurança), palestras e acompanhamento por profissional capacitado. Deve-se fazer 
avaliação do mobiliário (cadeira, estação de trabalho, aquisição de apoio para os pés 
e para os monitores, aquisição de estante para armazenamento dos arquivos do 
escritório e itens pessoais, como bolsas e mochilas e promoção de melhorias no 
espaço de trabalho. 
 
 
35 
 
 
 
 
5 METODOLOGIA 
 
5.1 CONCEITO 
Devemos entender o conceito de pesquisa, antes de continuarmos. Segundo o 
dicionário Aurélio, pesquisa é ato ou efeito de pesquisar, série de atividades dedicadas 
a novas descobertas, abrangendo todas as áreas de conhecimento, ou uma 
investigação detalhada. 
 
5.2 CLASSIFICAÇÃO E TIPOS 
Existem diversas formas de classificar uma pesquisa. Nesse tópico 
mostraremos a metodologia utilizada nesse estudo. 
Quanto à natureza, as pesquisas podem ser classificadas como básicas e 
aplicadas; quanto a forma de abordagem elas podem ser classificadas em quantitativa 
e qualitativa; quanto aos objetos, elas podem ser exploratórias, descritivas ou 
explicativas; quanto aos procedimentos, elas podem ser classificadas em documental, 
bibliográfica, experimental, levantamento, etnografia, estudo de caso, pesquisa-ação, 
pesquisa participante, pesquisa de campo e pesquisa ex-post-facto. 
Segundo VIANNA (2013), a descrição dos tipos de pesquisa é feita da seguinte 
forma: 
Quanto à natureza: 
 
● Básica - Não apresenta finalidades imediatas e produz conhecimento 
a ser utilizado em outras pesquisas. 
● Aplicada - Com finalidades imediatas, gera produtos e/ou processos. 
 
Quanto à natureza, esta pesquisa pode ser definida como aplicada, pois possui 
como finalidade analisar e comparar critérios práticos utilizados pelas empresas e 
buscar resultados satisfatórios, a fim de garantir uma qualidade de vida para o 
trabalhador. 
36 
 
 
 
 
Quanto aos objetivos: 
 
● Exploratória - Fase preliminar de pesquisa, com a finalidade de obter 
mais informações sobre um assunto e orientar os objetivos, métodos e 
a formulação das hipóteses ou mesmo dar um novo enfoque. 
● Descritiva - Registra e descreve os fatos observados sem interferir neles 
● Explicativa - Explica as causas, valendo-se do registro, da análise, da 
classificação e interpretação dos fenômenos observados. 
 
Segundo Octavian et al. (2003, p.22), a pesquisa exploratória “é feita através 
do levantamento bibliográfico, entrevistas com profissionais que estudam, atuam na 
área, visitas a web sites e outras fontes de dados”. 
 
Analisando os conceitos aplicados quanto aos objetivos, pode-se definir o 
presente trabalho como pesquisa exploratória. 
 
Quanto à abordagem: 
 
● Quantitativa - Faz uso de recursos e técnicas de estatística, buscando 
traduzir em números os conhecimentos gerados pelo pesquisador. 
● Qualitativa - O ambiente natural é fonte direta para coleta de dados, 
interpretação de fenômenos e atribuição de significados. 
 
Quanto à abordagem, o presente trabalho é definido como quantitativa. 
 
 
 
 
 
37 
 
 
 
 
Quanto aos procedimentos: 
 
● Bibliográfica - Põe o pesquisador em contato com as publicações 
existentes (livros, revistas etc.). Um destaque fundamental deve ser 
dado à veracidade fontes e dados, observando possíveis incoerências. 
● Documental - Baseia-se em materiais que não receberam ainda um 
tratamento analítico. 
● Experimental - Determina um objeto de estudo e analisa as variáveis 
que influem nos fenômenos. Refaz as suas condições para observá-lo 
em ambiente sob controle, podendo assim detectar a relação causa-
efeito entre variáveis e fenômenos. 
● Etnografia - Visa realizar a descrição dos significados pertencente a um 
determinado grupo ou fenômeno social particular. 
● Estudo de caso - Coleta e analisa informações sobre determinado 
indivíduo, um grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados 
que sejam objeto da pesquisa. 
● Levantamento (survey) - Envolve a interrogação direta (através de 
questionário) a um grupo de pessoas cujo comportamento está sendo 
pesquisado. 
● Pesquisa-ação - Concebida e realizada para a resolução de um 
problema coletivo. 
● Pesquisa participante - Desenvolvida com a participação de grupos de 
pesquisa e/ou pesquisadores individuais em situações investigadas 
similares e caracteriza-se pela interação entre os membros. 
● Pesquisa Ex-Post-Facto - Pode ser definido como uma investigação que 
o pesquisador não pode controlar as variáveis independentes, pois os 
fatos já aconteceram. 
● Pesquisa de campo - Observação in loco, de fatos espontâneos. 
 
Podemos afirmar que esse estudo apresenta pesquisas bibliográfica, 
documental e um estudo de caso, que são abordados no decorrer dos Capítulos 3 
e 4. 
38 
 
 
 
 
6 CRONOGRAMA 
 
Tabela 3 - Cronograma da pesquisa. 
Ano 2022 / 2023 
Etapas DEZ JAN FEV MAR 
Definição do tema 
Pesquisa Bibliográfica 
Construção da Monografia 
Revisão da Monografia 
Entrega da Monografia 
Correções da Monografia 
Entrega Final da Monografia 
 
Fonte: A autora, 2023. 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Esta monografia teve como propósito o estudo da Ergonomia e a ergonomia do 
trabalho em um escritório de engenharia, tanto no aspecto do ambiente físico quanto 
a reação do corpo humano. Após a análise, foi estudado através de uma matriz GUT, 
no item 4.1.2 desse trabalho, quais os pontos de melhoria e adaptação do corpo 
humano do ambiente de trabalho, com objetivo de trazer uma melhor qualidade de 
vida no trabalho, aumento de produtividade e satisfação do trabalhador. 
Os riscos identificados estão na postura (Falta de suporte para os pés e punhos, 
monitores com altura inadequada, manejo de caixas de forma inadequada.), no 
cognitivo (longos períodos de trabalho sem pausa, ambiente desorganizado) e na 
mobilidade (Falta de exercícios físicos, LER). Esses riscos podem ser mitigados com 
intervenções ergonômicas, programas de conscientização e aplicação de ginástica 
laboral. 
É necessário salientar que uma boa aplicação da ergonomia traz uma melhor 
qualidade de vida no trabalho, bem-estar e melhora na saúde física e mental dos 
trabalhadores. Uma melhor conscientização do trabalhador traz mais produtividade 
para a empresa.40 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
[1] CORRÊA, Vanderlei Moraes; BOLETTI, Rosane 
Rosner. Ergonomia: Fundamentos e aplicações. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2015. 
[2] SARMENTO, Thaisa Sampaio. Projetar o ambiente construído com base em 
princípios ergonômicos. Disponível em: 
www.scielo.br/j/ac/a/RzJHHCXykHFp9YptwrkFf3t/?lang=pt#. 
Acesso em: 15 jan. 2023. 
[3] LUCIO, Cristina do Carmo. et al. Trajetória da ergonomia no Brasil: aspectos 
expressivos da aplicação em design. 1 ed. São Paulo: Editora Unesp, v. 1, 2010. 
[4] José Aldair Morsch. Morsch Telemedicina. Ergonomia no trabalho: Principais 
riscos e ações preventivas. Rio Grande do Sul, 2022. 
Disponível em: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/ergonomia-no-trabalho. 
Acesso em: 1 fev. 2023. 
[5] José Aldair Morsch. Morsch Telemedicina. Doenças psicossociais: exemplos, 
causas, sintomas e prevenção. Rio Grande do Sul, 2022. 
Disponível em: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/doencas-psicossociais. 
Acesso em: 1 fev. 2023. 
[6] PontoTel. Ergonomia no trabalho: qual a importância, o que diz a NR-17 e como 
promover?. São Paulo, 2023. 
Disponível em: https:// www.pontotel.com.br/ergonomia-no-trabalho/ 
Acesso em: 1 fev. 2023. 
[7] INBRAEP - INSTITUTO BRASILEIRO DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE 
(Brasil). O que é Ergonomia Cognitiva?. Santa Catarina: Equipe INBRAEP, 18 de 
fevereiro de 2021. Disponível em: https://inbraep.com.br/publicacoes/ergonomia-
cognitiva/. Acesso em: 15 fev. 2023. 
41 
 
 
 
 
 
[8] SAMPAIO, Keila Regina. BATISTA, Valmir. RSD Journal. Análise Ergonômica do 
Trabalho (AET) no ambiente de escritório: Um estudo de caso em uma empresa na 
cidade de Manaus-AM. Espírito Santo, 2021. Disponível em: 
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/16478/15136/216061. 
Acesso em: 15 jan. 2023. 
[9] BRASIL. NR 17 – ERGONOMIA. Ministério do Trabalho, Brasília, 2022. Disponível 
em: https://www.gov.br/trabalho-e-previdencia/pt-br/composicao/orgaos-
especificos/secretaria-de-trabalho/inspecao/seguranca-e-saude-no-trabalho/normas-
regulamentadoras/nr-17-atualizada-2022.pdf/@@download/file/NR-
17%20(atualizada%202022).pdf 
Acesso em: 20 fev. 2023. 
[10] Sociedade Brasileira de Remautologia, Ler/Dort, São Paulo, 2022. 
Disponível em: www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/ler-dort/ 
Acesso em: 20 fev. 2023. 
[11] OCTAVIAN, Rosiu, PAULESCU, Doina, MUNIZ, Adir Jaime de Oliveira. 
Monografia. Brasília: Uniceub, 2003. 
Acesso em: 20 fev. 2023. 
[12] Mauro Afonso Sotille. PMTech. A ferramenta GUT – Gravidade, Urgência e 
Tendênciaciais: exemplos, causas, sintomas e prevenção. Rio Grande do Sul, 2014. 
Disponível em: https:// www.gov.br/infraestrutura/pt-br/centrais-de-conteudo/dicas-
pmp-matriz-gut-pdf 
Acesso em: 20 fev. 2023. 
[12] Conexa Saúde. Doença Ocupacional: O que é, tipos e como prevenir. Rio de 
Janeiro, 2021. 
Disponível em: https:// www.conexasaude.com.br/blog/doenca-ocupacional/ 
Acesso em: 10 dez. 2022. 
42 
 
 
 
 
[13] VIANNA, Cleverson Tabajara. Classificação das Pesquisas Científicas - Notas 
para os alunos. Florianópolis, 2013. Disponível 
em: https://pt.slideshare.net/cleversontabajara1/ metodologia-científica-tipos-de-
pesquisa-ultimate. 
Acesso em: 30 jan. 2023

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