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PACIENTE CRITICO (2) (1) (1)

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12
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO
CURSO DE BACHAREL ENFERMAGEM
ANOALES MARCELA MATIELLO SARAIVA DE BRITO 
JOSÉ ROBSON PEREIRA
REBECCA BRASIL DE OLIVEIRA
ORGÃO REPRODUTOR FEMININO E ANEXOS: SISTEMA REPRODUTIVO
CAMPO MOURÃO/PR
2023
 ANOALES MARCELA MATIELLO SARAIVA DE BRITO
 JOSÉ ROBSON PEREIRA
 REBECCA BRASIL DE OLIVEIRA
ORGÃO REPRODUTOR FEMININO E ANEXOS: SISTEMA REPRODUTIVO
Trabalho de submetido a disciplina de Paciente critico do Curso de Bacharel em Enfermagem do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão, como requisito parcial/final de obtenção de nota..
Professor Orientador: Franciele Milani Pressinatte
CAMPO MOURÃO/ PR
2023
 SUMÁRIO
	1 INTRODUÇÃO............................................................................................
	 4
	2 DESENVOLVIMENTO................................................................................
	 5
	3 CONCLUSÃO.............................................................................................
	 11
	4 REFERÊNCIA.............................................................................................
	 12
INTRODUÇÃO
A anatomia do sistema reprodutor feminino está relacionada com a reprodução, sendo responsável por produzir gametas femininos e garantir o desenvolvimento do embrião. Também chamado de aparelho reprodutor feminino ou sistema genital feminino, é o sistema do corpo da mulher responsável por, entre outras funções, garantir a produção dos gametas femininos e fornece um local adequado para o desenvolvimento de um novo ser. Composto por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como vulva, a anatomia do sistema reprodutor feminino está relacionada com a reprodução, sendo responsável por produzir gametas femininos e garantir o desenvolvimento do embrião.
DESENVOLVIMENTO
O sistema do órgão reprodutor feminino pertence e é composto pelas; Tubas uterinas, chamadas anteriormente de trompas de Falópio, são dois tubos musculares, com cerca de 12 cm cada, que apresentam uma extremidade que atravessa a parede uterina e abre-se no interior desse órgão e outra extremidade que se abre próximo do ovário. Essa última extremidade é chamada de infundíbulo e possui uma série de prolongamentos em forma de franja (fimbrias). Na parede desse órgão, observa-se a presença de tecido muscular liso, o qual realiza movimentos ativos. Esses movimentos, em conjunto com o movimento de células ciliadas do tecido epitelial presentes nesse órgão, garantem que o ovócito ou então o zigoto, caso tenha ocorrido a fecundação, movimente-se em direção ao útero. Ovários; são estruturas que apresentam uma forma de amêndoa e estão sustentados em sua posição por meio de ligamentos. Os ovários são as gônadas femininas, sendo, portanto, responsáveis pela produção dos ovócitos. Podemos observar duas regiões formando os ovários: a região do córtex (mais externa) e a medula (mais central). No córtex observa-se folículos em diferentes estágios de desenvolvimento, além de corpos amarelos e, que se formam pela regressão dos folículos. Cada folículo é formado por um ovócito parcialmente desenvolvido e envolto por células foliculares. A cada ciclo ovariano, a mulher libera, geralmente, um ovócito, em um processo conhecido como ovulação, que consiste na ruptura da parede do folículo maduro e a liberação do ovócito. Esse ovócito segue para as tubas uterinas em direção ao útero. Além da produção dos gametas femininos, o ovário é responsável pela produção dos hormônios estrogênio e progesterona. O estrogênio está relacionado com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e com o ciclo menstrual. A progesterona, por sua vez, também atua na regulação do ciclo menstrual e é fundamental para a manutenção da gravidez.  
O Útero, apresenta o formato de uma pera, sendo possível distinguir três porções: o corpo do útero, o fundo do útero e o colo do útero, também chamado de cérvice. O corpo do útero é a porção dilatada do órgão; a região superior é chamada de fundo do útero; e a porção que se abre na vagina é denominada colo uterino. A parede do útero é formada por três camadas. A camada mais externa é o revestimento epitelial do útero. A camada intermediária é chamada de miométrio e é constituída por tecido muscular liso. A camada interna é denominada endométrio e pode ser subdividida em: camada basal e camada funcional. A primeira é mais profunda e não sofre mudanças durante o ciclo menstrual, diferentemente da segunda. Esta será eliminada na fase menstrual do ciclo e depois reconstituída. O útero apresenta um papel extremamente importante para a reprodução humana, sendo o local onde o embrião implanta-se (nidação) e o bebê desenvolve-se. A Vagina é um canal tubular muscular e elástico que possui entre 10 e 15 centímetros de comprimento. Ela está localizada entre a bexiga e o reto, e atua como órgão feminino para a cópula sendo o local onde o sêmen é depositado. A vagina é também o canal pelo qual o bebê passa durante o parto normal. A função do sistema reprodutor feminino, é atua em conjunto com o sistema reprodutor masculino, a fim de garantir a reprodução humana. No sistema reprodutor feminino, mais precisamente no ovário, os gametas femininos são formados, bem como hormônios sexuais femininos. O estrogênio e a progesterona são dois hormônios que exercem, entre outras funções, papel fundamental na regulação do ciclo menstrual. Além disso, o sistema reprodutor feminino apresenta a função de garantir a manutenção do zigoto e o desenvolvimento do embrião. O sistema reprodutor feminino, também conhecido como o sistema do corpo feminino responsável, entre outras funções, por garantir a produção de gametas femininos e fornece um local para o crescimento de um novo organismo. Ele é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa, conhecida como vulva. Os órgãos internos do sistema reprodutor feminino são: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Ovários; o corpo feminino observa-se a presença de dois ovários, os quais são responsáveis por produzir os gametas femininos. Nesses órgãos são produzidos também os hormônios estrogênio e progesterona, relacionados com a manutenção do ciclo menstrual, sendo o estrogênio relacionado também com o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários. Tubas uterinas; observa-se a presença de duas tubas uterinas, as quais apresentam uma extremidade que atravessa a parede do útero e outra que se abre próximo do ovário e tem prolongamentos denominados de fímbrias. A fecundação ocorre, geralmente, na região das tubas uterinas. Quando o óvulo é liberado pelo ovário, ele penetra na tuba uterina. Caso a fertilização aconteça, a união entre os gametas masculino e feminino dá origem ao zigoto e, em seguida ao embrião, que segue em direção ao útero, onde poderá ocorrer a implantação. Útero; é um órgão muscular, em forma de pera, no qual se desenvolve o bebê durante a gravidez. A parede do órgão é espessa e possui três camadas. A camada mais espessa é chamada de miométrio e é formada por grande quantidade de fibras musculares lisas. A mais interna, chamada de endométrio, destaca-se por ser perdida durante a menstruação. O colo do útero, também chamado de cervice, abre-se na vagina. Vagina; faz a comunicação entre o interior e o exterior do aparelho genital feminino. A parte interna do sistema reprodutor é composta por ovários, útero, tubas uterinas e o próprio canal vaginal. Já os órgãos externos são a vulva, contendo o clítoris e os grandes e pequenos lábios e o monte púbico, ou monte de Vênus.
Órgãos externos do sistema reprodutor feminino, a genitália externa é conhecida como vulva. Ela é formada por clítoris, pequenos lábios, grandes lábios e pela abertura vaginal e da uretra. As aberturas da vagina e da uretra estão em uma regiãochamada de vestíbulo. Clitóris é formado por tecido erétil e destaca-se por ser uma região altamente sensível à estimulação devido à grande presença de terminações nervosas. Pequenos lábios, também chamados de lábios menores, são duas dobras sem pelos que apresentam um revestimento intermediário entre pele e mucosa. Eles delimitam a região onde está localizada a abertura da vagina e da uretra. Vestíbulo, é a fenda localizada entre os pequenos lábios, onde está a abertura da vagina e da uretra. No vestíbulo é possível observar as chamadas glândulas vestibulares, que secretam muco. Grandes lábios, também chamados de lábios maiores, são duas dobras de pele que recobrem uma grande quantidade de tecido adiposo. A superfície externa apresenta pelos. Eles circundam e garantem proteção ao restante da vulva.
As patologias relacionadas são; corrimento vaginal é um problema que normalmente incomoda as mulheres ao longo da vida e representa uma das principais causas de consultas ginecológicas. Nem todo fluxo genital implica em uma doença e nem toda doença é infecciosa. As mulheres possuem uma secreção vaginal fisiológica que pode variar de intensidade de acordo com influências hormonais (fase do ciclo menstrual, uso de hormônios, gravidez), orgânicas (excitação sexual) e psicológicas .Um desequilíbrio entre esses fatores resulta em um processo inflamatório e infeccioso denominado “vulvoginite ou corrimento vaginal, conforme preconiza o Ministério da saúde. Esta secreção é caracterizada por um aumento geralmente associada ao prurido vulvovaginal, dor ou ardência ao urinar, desconforto na região pélvica, no entanto , muitas infecções genitais podem ocorrer sem sintomas. As três principais causas de corrimento vaginal e que representam 95% dos casos são: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal e a tricomoníase.
A vaginose bacteriana é um conjunto de sinais e sintomas provocados por um desequilíbrio da flora vaginal, o que se traduz numa diminuição de lactobacilos e aumento de bactérias, nomeadamente Gardnerella vaginalis, não é uma doença sexualmente transmissível Suas características clínicas incluem corrimento vaginal com odor fétido (semelhante a “peixe podre”), mais acentuado após a relação sexual e durante o período menstrual, corrimento vaginal branco-acinzentado, de aspecto fluido ou cremoso e algumas vezes bolhoso. Candidiase vulvaginal é uma infecção da vulva e vagina, causada por um fungo que habita a mucosa vaginal e digestiva, que cresce quando o meio torna-se favorável para o seu desenvolvimento,os sinais e sintomas mais comumente apresentados são: prurido (coceira) vulvovaginal (principal sintoma), ardor ou dor à micção, corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso (“leite coalhado”), vermelhidão e edema vulvar, fissuras e maceração da vulva, dor durante a relação sexual, fissuras e maceração da pele e vagina e escoriações de coçadura. O tratamento pode ser feito com antifúngicos na forma de creme vaginal ou por via oral. Tricomoníase, uma infecção causada por um protozoário chamado Trichomonas vaginalis que tem os seres humanos como únicos hospedeiros e nos homens costuma ser assintomáticos, enquanto nas mulheres quase sempre causam sintomas, sua transmissão ocorre através da relação sexual desprotegida,o sintoma predominante é o corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdiado (mais comum), mal cheiroso e bolhoso.
 
Infecção urinária ou Cistite é geralmente causada por uma bactéria comum chamada de Choli que vive em nossos intestinos.Pode acometer os homens também, mas geralmente agride mais as mulheres por termos a uretra mais curta e mais próxima do ânus que os homens. Por isso a prevenção é utilizar o papel higiênico sempre de frente para trás, tomar bastante água, não segurar urina por muito tempo, ter hábitos regulares de higiene e evitar roupas muito apertadas. mulheres que trabalham sentadas devem ter especial cuidado. Candidíase, conhecida como cândida, a candidíase pode causar coceira intensa, corrimento esbranquiçado ou amarelado espesso, ardor ao urinar e nas relações sexuais, acontece geralmente em fases de baixa imunidade do organismo, em períodos em uso de antibióticos, anticoncepcionais, corticóides, em mulheres diabéticas e nas portadoras de HPV, a prevenção consiste em evitar que os fungos que vivem no organismo cresçam, manter a saúde em boas condições, glicose controlada, evitar roupas apertadas e uso de absorventes internos constantemente.
A endometriose é uma doença ginecológica que se caracteriza pela presença do tecido do endométrio, camada que reveste o interior do útero, fora de seu lugar habitual, um transtorno ginecológico que causa diversos desconfortos,cólicas menstruais fortes, diarreia, dor pélvica crônica, dor nas relações sexuais, e pode levar à infertilidade ,o diagnóstico realizado pelo médico ginecologista leva em consideração os sintomas e também são realizados exames como o ultrassom, a ressonância magnética e exame de sangue (marcadores tumorais). Porém, neste caso, um diagnóstico definitivo só é possível por biopsia.O tratamento é feito com o uso de anticoncepcionais, cirurgias para a retirada das lesões. O mioma uterino é um tumor benigno composto por tecido uterino e pode permanecer estável por anos e sem causa aparente começar a crescer excessivamente e de forma rápida em pouco tempo,as causas da sua formação são desconhecidas, porém acometem mais as mulheres negras e com obesidade. Pode causar hemorragias com coágulos, cólicas intensas, aumento do útero, dor na relação sexual e infertilidade.
A maioria das mulheres (aproximadamente 75%) não apresentam nenhum sintoma, mas em outros casos os sintomas podem acontecer e os mais comuns são: fluxo menstrual intenso, cólicas menstruais, anemia, sangramento fora do período menstrual, urgência de urinar, dor abaixo do umbigo ou sensação de pressão na região, dor durante a relação sexual.O diagnóstico se dá exatamente pelos sintomas da paciente e pela ultrassonografia.
O síndrome dos ovários policísticos, geralmente se inicia na puberdade ou adolescência, quando os ovários apresentam grandes quantidades de folículos iniciais. Atinge cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva e é considerada uma das causas mais frequentes de infertilidade em mulheres que não ovulam adequadamente, além da anovulação, a mulher com ovários policísticos ovula menos e tem ciclos menstruais irregulares, tem mais liberação de hormônios androgênios e resistência à insulina (diabetes tipo 2). Os principais sintomas são: dificuldade para engravidar, diabetes, pelos nos seios, buço e queixo. Pele oleosa e acneica, queda de cabelos, obesidade e manchas escuras no pescoço e axilas. A síndrome também possui relação com o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, resistência à insulina e obesidade .Mesmo que o problema contagioso,não há cura. O Papiloma Vírus Humano ou HPV, é uma das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais conhecidas.
Pode provocar desde verrugas na pele e genitais até o câncer de colo de útero.
As melhores formas de prevenção são: realizar o exame Papanicolau e ter relações sexuais fazendo uso de preservativo.
No exame dos genitais externos, deve-se avaliar todas as partes anatômicas da genitália externa. Assim, observa-se os grandes e pequenos lábios, o clítoris e a uretra. Além disso, verifica-se se há procidência das paredes vaginais, que pode ser anterior ou posterior. As principais alterações, são após a menopausa, ocorre o adelgaçamento (atrofia) dos tecidos dos pequenos lábios (que rodeiam a abertura da vagina e da uretra), clitóris, vagina e uretra. Esse adelgaçamento pode causar irritação crônica e secura vaginal. Existe uma probabilidade maior de ocorrer corrimento vaginal ou infecções no trato urinário. Suas principais causas incluem o uso excessivo de antibióticos ou corticoides, a diabetes ou os maus hábitos de higiene, porque facilitam o crescimento de fungos. Dentre os principais sintomas estão corrimento vaginal esbranquiçado, coceira, ardência ao urinar e dor durante relaçõessexuais. Sinais e sintomas: desconfortos, cólicas menstruais fortes, diarreia, dor pélvica crônica, corrimento vaginal com odor fétido
Os exames de laboratórios são, hemograma que é um dos exames laboratoriais mais solicitados,as quais unidas a outros exames podem indicar problemas de saúde, recuperação de doenças e outros pontos.( hemácias (glóbulos vermelhos) leucócitos (glóbulos brancos)plaquetas;Colesterol: HDL;LDL e VLDL; Triglicerídeos.Ureia e Creatinina ,importantes para avaliar a função renal. Normalmente, altos níveis de ureia e de creatinina indicam que os rins estão filtrando menos do que deveriam. Papanicolau , é um dos mais conhecidos pelas mulheres, que devem realizá-lo periodicamente a partir dos 18 anos, (vida sexual ativa).
Ele é muito importante porque ajuda a prevenir o câncer no colo de útero e também doenças como o HPV, infecções vaginais e doenças sexualmente transmissíveis, como gonorreia, sífilis e clamídia. O recomendado é realizá-lo, pelo menos, 1 vez por ano.
O exame de urina tipo 1 é o mais conhecido e solicitado pelos médicos, afinal ele permite identificar a presença de uma infecção urinária ou até de algumas doenças renais. Com ele, é possível detectar a presença anormal de glicose, sangue, pus, proteínas ou outras substâncias que não deveriam estar na urina.Outro exame que pode ser solicitado é a urocultura, principalmente nos casos de infecção urinária. São muitos os tipos de exames de fezes que podem ser solicitados rotineiramente. O parasitológico é o mais comum e capaz de identificar a presença de parasitas que trazem muitos transtornos à saúde. Glicemia é recomendado tanto para a detecção do diabetes, como para o controle da doença. Porém, é fundamental que o paciente respeite as 8 horas mínimas de jejum antes de fazer a coleta de sangue. Transaminases (ALT e AST) ou TGP e TGO se referem à saúde do fígado, são enzimas responsáveis pela metabolização das proteínas e se encontram em maior quantidade nas células do fígado. Se os exames vierem com níveis elevados de TGP ou de TGO isso pode indicar um problema hepático. TSH e T4 livre, para analisar o funcionamento da tireoide.Se o TSH estiver elevado, pode ser indício de hipotireoidismo, ou seja, de que a tireoide não está funcionando como deveria. Normalmente o hipotireoidismo é diagnosticado com níveis de TSH acima de 10 mU/L e baixos níveis de T4 livre.
Os exames de imagem disponíveis para diagnóstico das patologias são, ultrassom transvaginal analisa internamente o aparelho reprodutor feminino, mostrando o funcionamento dos órgãos internos na região, que vão desde o canal vaginal até útero e ovários.As imagens de um ultrassom são acompanhadas em tempo real pelo médico radiologista, guiando-o durante o procedimento. Desta forma, muitas vezes será possível traçar um diagnóstico imediatamente. O ginecologista pode solicitar três tipos de ultrassonografias: Ultrassom de mamas: é realizado com um aparelho capaz de visualizar dentro dos tecidos, observando se há nódulos ou cistos. Ultrassom da pelve: é feito por cima da barriga e geralmente é solicitado quando a paciente ainda não iniciou a vida sexual. Ultrassom vaginal: utiliza-se uma sonda por dentro da vagina. O exame possibilita uma visão minuciosa do útero e ovários, podendo identificar complicações nesses órgãos, em determinados casos, o médico também pode solicitar o ultrassom de abdômen para avaliar outros órgãos.
A colposcopia é um exame que necessita do uso do espéculo e é responsável por visualizar a vagina e o colo do útero de forma ampliada. Para o procedimento, são usados dois líquidos: ácido acético e iodo, que são aplicados no colo do útero para facilitar a visualização. Geralmente esse exame é indicado quando a paciente apresenta alterações no Papanicolau ou quando a olho nu o ginecologista enxerga alguma ferida. Se houver alguma alteração presente no exame, o médico realiza uma biópsia, que consiste na retirada de um pedaço da lesão para pesquisar se existe o pré-câncer ou câncer de colo de útero. A maioria dessas lesões são assintomáticas, então, quando existem sintomas significa que o câncer já está avançado. No exame de microbioma vaginal, é colhida uma amostra de secreção da vagina da paciente para avaliar todas as bactérias e fungos presentes. O exame é indicado principalmente quando a mulher apresenta corrimentos constantes sem causa definida. Dessa forma, é possível indicar o tratamento mais adequado.
As medicações mais utilizadas para o tratamento de corrimento vaginal, consiste em metronidazol 250mg, 2 comprimidos VO, 2x/dia, por 7 dias ou metronidazol gel vaginal 100mg/g, um aplicador cheio via vaginal, à noite ao deitar-se, por 5 dias, a segunda opção é clindamicina 300mg, VO, 2x/dia, por 7 dias. Corrimento branco, clotrimazol 2%: o creme deve ser aplicado de modo intravaginal durante 7 a 14 noites, nistatina, creme de aplicação intravaginal deve ser administrado por 14 noites, fluconazol 150 mg, uso oral em uma dose única. Vaginose bacteriana metronidazol oral 500 mg, duas vezes ao dia, por 7 dias, metronidazol gel 0,75%,5g (um aplicador completo) ao dia, por via intravaginal, durante 5 dias, creme vaginal a 2% de clindamicina, uma vez ao dia por 7 dias.
O tratamento mais indicado para candidíase recorrente é fluconazol 150 mg por via oral, 3 doses com intervalo de 72 horas entre cada uma, ao final deste esquema, inicia-se o tratamento preventivo, com fluconazol 150 mg, 1 comprimido por via oral, 1 vez por semana por 6 meses. Infecção urinária ou cistite, os medicamentos mais utilizados são os antibióticos que agem sobre as bactérias que habitualmente provocam infecção urinária, principalmente contra a bactéria E. coli. As melhores opções de tratamento empírico (sem orientação do antibiograma) incluem, nitrofurantoína 100 mg de 12/12 por 5 a 7 dias. Tratamento hormonal para endometriose são considerados, os progestágenos determinando um efeito do estrogênio, na maior parte das mulheres com uma boa resposta terapêutica e apresenta menos efeitos colaterais que outras medicações. Os miomas uterinos é utilizado os hormônios liberador de gonadotrofinas, dispositivo intrauterino de progestagênios, ácido tranexâmico, anticoncepcionais, anti-inflamatórios não esteroides. Os medicamentos para essas condições incluem anticoncepcionais orais, metformina, prednisona, leuprolida, clomifeno e espironolactona. E felizmente, cada vez mais estudos são realizados e que trazem avanços no tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos.
CONCLUSÃO
Os enfermeiros devem intervir para garantir que estas mulheres tenham acesso a conhecimentos relacionados com a identificação, recolha de dados, história médica prévia da saúde da mulher, e promoção da saúde, como prevenção de patologias, rastreamento do câncer de colo do útero e câncer de mama. Os enfermeiros constituem, assim, uma importante estratégia para detecção saudável, pois são a principal linha de cuidado prestando os primeiros socorros e acomodando essas mulheres à atenção primária, proporcionando orientações para prevenção e promoção e desenvolvem condições para ação direta e indireta.
REFERÊNCIAS;
1. APARELHO REPRODUTOR FEMININO. [s.l: s.n.]. Disponível em: <https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/16233715102012Elementos_de_Anatomia_Humana_Aula_20.pdf>.
2. Aparelho Genital Feminino. Disponível em: <https://www.gineco.com.br/saude-feminina/o-corpo-da-mulher/aparelho-genital-feminino>.
3. Sistema reprodutor feminino: órgãos e funções. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/aparelho-reprodutor-feminino.htm>.
4. TAVARES, D. I. et al. Associação entre a função sexual, imagem corporal e autoimagem genital de idosas fisicamente ativas. Estud. interdiscip. envelhec, p. 199–213, 2023.
5. PEREIRA, E. R. et al. Anatomia do sistema reprodutor feminino de Alouatta belzebul (Linnaeus, 1766). Arq. bras. med. vet. zootec. (Online), p. 2101–2110, 2020.
6. FREDDI, W. E. S.; MARTINS, H. A. L. GUIAS DE ESTUDO DE ENFERMAGEM GINECOLÓGICA. Revista da Escola de Enfermagemda USP, v. 6, n. 1-2, p. 129–164, set. 1972.
7. Saúde da mulher: conheça 6 tipos de exames de ultrassom. Disponível em: <https://www.hermespardini.com.br/blog/?p=344>.
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