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MARC 1- Lombalgias. Fernando José Espondiloartrite é um grupo de doenças que acomete a entese. A entese é o ponto de inserção de diversos componentes músculos tendíneos. O termo espondiloartrite (EpA) é utilizado para descrever um grupo de doenças inflamatórias que apresentam características clínicas comuns, como comprometimento inflamatório axial (espondilit e e sacroiliíte), artrite perif érica oligoarticular, dactilite, entesite e manifestações extra-articulares (uveíte, doença inflamatória intestinal e psoríase). Podemos classificar as EpA em axiais (EpAax) e periféricas, a depender do comprometimento articular predominante, se houver maior acomentime nto ax ial será uma espondiloartrite axial, no caso de acomentimento periférico teremos espondiloartrite periférica. termo EpA axial é utilizado para descrever a fase inicial da doença, em que ainda não existem alterações na radiografia simples de sacroilíacas (EpA não radiográfica). Quando estas ocorrem, a doença passa a ser chamada de EpA radiográfica, também conhecida como espondilite anquilosante (EA). Ênteses: Os ossos de uma articulação recebem as inserções de ligamentos, tendões, aponeuroses e cápsulas fibrosas articulares. Definimos como êntese o ponto de junção entre tais estruturas e o tecido ósseo. Dessa forma, as ênteses estão em todos os tipos de articulação. São avasculares, possuem desempenho multifuncional, são altamente invervadas, o que justifica os poucos achados inflamatórios ao exame físico em casos de entesopatias/entesite. ESPONDILITE ANQUILOSANTE É uma doença com início insidioso de lombalgia inflamatória durante o final da adolescência/início da vida adulta. Tem uma maior prevalência em h omens e tem uma base genética com ligação ao antígeno HLAB27. · EpA predominantemente axial. Também podem haver manifestações periféricas, · Pode haver manifestações intestinais, oculares e cutâneas (além de complicações sistêmicas). Epidemiologia - Homens (3:1 mulher); - Idade inferior a 40 anos; - Mais frequente na população caucasiana O grupo das espondiloartrites soronegativas possui uma característica em comum muito importante: a entesite. Trata-se de uma lesão que acomete as ênteses: inserções ósseas de ligamentos, tendões, aponeuroses e cápsulas articulares... A entesite, ou entesopatia, se caracteriza por uma reação inflamatória crônica com e rosão do osso adjacente, seguida por um processo também crônico de reparação tecidual, durante o qual costuma haver neoformação óssea e evolução para anquilose – radiograficamente, a entesopatia se revela pela ossificação das ênteses. As articulações mais acometidas são aquelas de natureza “ligamentar”, como as do quadril e da coluna vertebral. A articulação mais precocemente (e caracteristicamente) envolvida é a sacroilíaca. Contudo, toda articulação possui componentes ligamentares e, assim, virtualmente, qualquer uma pode ser envolvida por e ntesite... Principalmente MMII (joelho, TNZ e quadris) – sustentam o peso e são sujeitos a maior estresse mecânico, além de possuírem maior qtdade de fibrocartilagem. Além do quadril e da coluna, merecem destaque a entesite da sínfise púbica, do calcâneo, da patela e da articulação manúbrio-esternal, fácia plantar. Na coluna, são acometidos inicialmente os discos intervertebrais. A entesite começa na região anterior da vértebra, na inserção do ânulo fibroso do disco. Com o tempo, o osso neoformado (estimulado pela inflamação crônica) se transforma numa protuberância óssea denominada sindesmófito, formando “pontes” entre os corpos vertebrais. Após anos de atividade clínica pode surgir a alteração mais clássica da doença: a rígida coluna “em bambu”. Nesse mo mento, a postura adotada pelo paciente é inconfundível, com cifose exagerada e perda da lordose lombar fisiológica. Outras anormalidades que podem ser encontradas na coluna são osteoporose difusa, aspecto “quadrado” das vértebras e destruição da interface entre os discos intervertebrais e o osso. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Coluna axial: Lombalgia inflamatória insidiosa, dor lombar inferior, podendo ser alternante em nádegas, piora com · Lombalgia inflamatória insidiosa, dor lombar inferior, podendo ser alternante em nádegas, piora com o repouso, apresenta rigidez matinal e provoca despertar noturno · Comprometimento das sacroilíacas: manobras que tensionem essas articulações. Limitação da mobilidade da coluna. O primeiro sintoma costuma ser a dor lombar ou glútea alternante (pela sacroileíte), tipicamente unilateral ( assimétrica) (pelo menos no início), insidiosa e profunda, acompanhada de rigidez matinal ou após longos períodos de inatividade. Passados alguns meses, muitos pacientes evoluem com piora da dor, que se torna bilateral e persistente, podendo apresentar exacerbações durante o repouso noturno de modo a obrigar o paciente a se levantar para aliviá-la. Observa-se também uma redução na amplitude de movimento da coluna lombar, especialmente nos planos ânteroposterior e laterolateral. Inicialmente, a limitação lombar é devido ao espasmo da musculatura parae spinhal, porém, em fases avançadas, o principal motivo passa a ser a anquilose óssea Outra característica marcante é a presença de hipersensibilidade óssea (refletindo a existência de entesite/osteíte subjacente). Nos locais acometidos pelo processo inflamatório, a digitopressão costuma desencadear dor! Tal fenômeno é mais evidente nas junções costocondrais, apófises espinhosas das vértebras, cristas ilíacas, trocânteres maiores, tuberosidades isquiais e tibiais e nos calcâneos. Artrite em grandes articulações “ centrais” (quadril e ombro) é encontrada em 25 -35% dos casos. Artrite periférica, geralmente assimétrica, pode ser vista em até 30% . Alguns pacientes, principalmente os mais idosos, podem apresentar um importante componente sistêmico, queixando-se prioritariamente de sintomas constitucionais inespecíficos (ex.: fadiga, anorexia, perda ponderal, febre baixa).. Manifestações extra-articulares Comuns: inflamação ocular (25 %), psoríase (9%), inflamação intestinal (7%) Incomuns: cardiovasculares, pulmonares, renais e neurológicas (0,9-3%) - Uveíte anterior aguda; - Fibrose bolhosa dos lobos superiores; - Insuficiência aórtica; - Distúrbios de condução cardíaca; - Amiloidose; - Nefropatia por IgA; - Deslocamento e fraturas de coluna cervical; - DII UVEITE: anterior, aguda e unilateral ✓Visão borrada, hiper emia ocular intensa, dor, fotofobia, lacrimejamento de início súbito com duração de dias a semanas ✓90% das manifestações oculares ✓Recidivas em 50% ✓Mais frequentes d epois do aparecimento da EA ✓Menos comum: úvea posterior, retina ou esclera Quadro clínico inflamação da articulação sacroilíaca é muito frequente: dor na lombar ou em nádegas intensa e insidiosa inicialmente dor intermitente. Com a evolução da doença passa a ser contínua e diária características álgicas inflamatórias: ✓dor piora no repouso (pode até acor dar o paciente à noite de tão intensa) ✓dor melhora com a movimentação ✓presença de rigidez matinal prolongada ✓melhora com o uso de anti-inflamatórios irradiação para membros ocasionalmente, sem parestesias acometimento articular periférico: grandes articulações (coxofemorais, joelho, ombros, tornozelos) entesites: costoesternais, costovertebrais, calcâneo (retrocalcanear e fáscia plantar, sínfise púbica, cristas ilíacas) Exame físico: retificação de lordose lombar graus variáveis de r edução da mobilidade lombar cervical:retificação da lordose, cabeça projetada para frente casos avançados: postura do esquiador Geral Osteoarticular: (postura e amplitude dos movimentos, principalmente da coluna lombar Medidas significativas · Calcanhar e dorso apoiados à parede, com queixo em posição habitual. · Máximo esforço para posicionar a cabeça (occipício) contra a parede. · Registrar a melhor de duas tentativas em cm para a dist ância occipício-parede e a média das distâncias trago-parede direita e esquerda. Flexão axial lateral: · Calcanhar e dorso apoiados à parede. Sem flexão dos joelhos, sem curvar-se para frente. · Posicionar uma marca na coxa (1), cu rvar-se lateralmente sem fletir os joelhos ou elevar os calcanhares (2), e sem mover os ombros ou os quadris, fazer mais uma marca e registrar a diferença (3) · A melhor de duas tentativas é anotada para a esquerda e para a direita separadamente. · Finalmente, a média da esquerda e da direita é registrada em cm · EVOLUÇÃO Desaparecimento da lor dose lombar e aumento da cifose torácica, perda da mobilidade da coluna lombar em flexão, e com o passar do tempo, no estágio final, paciente apresenta cifos e grave da coluna torácica e cervical e fica incapaz de olhar para frente enquanto anda (paciente não consegue ver o sol) Testes para articulação sacroilíaca: Volkmann e Patrick-Fabere. · No teste de Patrick Fabere o paciente pode sentir dor na articulação sacroilíaca contralateral ou no quadril homolateral. Se ele apresentar dor na sacroilíaca, devemos investigar. Achados laboratoriais: ANEMIA BRANDA DE DOENÇA ANEMIA BRANDA DE DOENÇA CRÔNICA (transferrina diminuída ou normal, FERRO SÉRICO diminuído ou normal, receptor de transferrina NORMAL/log de ferritina diminuído. Aumento dos marcadores Aumento dos marcadores inflamatórios (OS POSITIVOS são fibrinogênio, VHS, PCR, A1 ANTITRIPSINA, FERRITINA/ Os NEGATIVOS são a albumina, transferrina e transferritina). Hemograma: anemia normocítica ou hipocrômica e leucocitose leve ↑VSH/PCR (50-60% axial e periférica, respectivamente) HLA-B27: pode dosar no sangue, mas nem sempre vem p ositivo. Pode vir negativa e ter a doença, e também positivo e não ter a doença. Ou seja, só pede se tiver em contexto clí nico de EpA Radiografia simples: sacroilíacas: AP e Fergus on modificada Di agnóstico: Cri térios de 1984 de NY - Esse s são os radi ológi cos: alterações típicas: ✓perda da nitidez (bor ramento) dos con tornos da articulação ✓esclerose óssea (hipotranspar ência mal definida) subcondral ✓erosões (irregularidade) nas bordas articulares, podendo levar a pseudoalargamento redução do espaço articular e fusão parcial (pontes ósseas) ou completa (anquillose) das articulações. OBS.: é possível ter graus distintos nas articulações da direita e da esquerda · calcificação ligamentar: Tomografia Computadorizada: ✓mais sensível do que a radiografia simp les para a detecção de alterações estruturais, como a esclerose óssea subcondral e as erosões iniciais ✓radiação ionizante ✓não detecta as alterações inflamatórias (edema de medula óssea e osteíte subcondral) ✓diagnóstico diferencial: fraturas, tumores ósseos e infecções Ressonância Magnética: ✓capacidade de detectar lesões inflamatórias agudas ✓sequência anatômica (T1) e sequencia sensível a líquido (STIR ou T2 fat-sat) ✓alterações importantes de sacroilíaca: edema de medula óssea/osteíte , sinovite, entesite, capsulite ✓sacroilíte precoce (edema medular ósseo) Tratamento OBJETIVO aliviar a dor e inflamação. Cuidados Gerais: · postura correta, colcão de densidade adequada e travesseiro baixo, período de repouso na metade do dia, hábito de natação e proscrição de fumo. · Fisioterapia e terapia ocupacional. · AINH droga de escolha. ALERTA PARA ENCAMINHAMENTO PRECOCE DE PACIENTES SUSPEITOS DE ESPONDILOARTRITE AXIAL Pacientes com dor nas costas crônica (com duração ≥ 3 meses e início da dor antes dos 45 anos de idade devem ser referidos para um reumatologista se no mínimo um dos s eguintes parâmetros estiver p resente: • Dor nas costas de ritmo inflamatório. • HLA-B27 positivo. • Imagem de sacroileíte se disponível (radiografia o u ressonância magnética). • Manifestações periféricas (artrite, entesite, dactilite). • Manifestações extra-articulares (psoríase, doença inflamatória intestinal, uveíte). • História familiar positiva para EpA. • Boa resposta aos anti-inflamatórios não hormonais. • Reagentes de fase aguda elevados • Dor nas costas de ritmo inflamatório. • HLA-B27 positivo. • Imagem de sacroileíte se disponível (radiografia o u ressonância magnética). • Manifestações periféricas (artrite, entesite, dactilite). • Manifestações extra-articulares (psoríase, doença inflamatória intestinal, uveíte). • História familiar positiva para EpA. • Boa resposta aos anti-inflamatórios não hormonais. • Reagentes de fase aguda elevados · Dor nas costas de ritmo inflamatório · HLA-B27 positivo. · Imagem de sacroileíte se disponível (radiografia o u ressonância magnética). · Manifestações periféricas (artrite, entesite, dactilite) · Manifestações extra-articulares (psoríase, doença inflamatória intestinal, uveíte) · Artrite psoriásica Condição inflamatória crônica sistêmica e recorrente caracterizada por hiperplasia da epiderme e estimulação imune inapropriada, decorrente de fatores ambientais e genéticos ainda não totalmente determinados, que atinge a pele, mucosas, fâneros e articulações, podendo se acompanhar de síndrome metabólica, depressão, ansiedade e outros comemorativos sistêmicos. As lesões cutâneas características são placas eritematosas, descamativas, bem delimitadas, pruriginosas em ⅔ dos pacientes, localizadas na face extensora dos membros, no tronco, nas nádegas e no couro cabeludo 75% pele > articulação 15% pele + articulação 10% articulação > pele Fatores preditivos para o surgimento das manifestações articulares: -Duração da doença (média de 11 anos); - Envolvimento cutâneo extenso; - Comprometimento do couro cabeludo; - Comprometimento do sulco interglúteo e das regiões perianais; - Comprometimento ungueal; - História familial para APs; - Uso de corticosteróides (CE); - Fatores ambientais: traumas físicos, infecções (HIV, hepatite C) e obesidade Quadro clínico - Artrite oligoarticular assimétrica. - Poliartrite simétrica. - Artrite com envolvimento predominante das IFD. - Artrite mutilante. - Doença axial predominante. Manifestações articulares OBS.: na AR poupa as i nterfalangeanas distais e na pso - riásica não, está aí a diferença Critérios de CASPAR ( pelo menos 3 pontos) Tratamento: A psoríase apresenta boa resposta ao uso de metotrexato, assim a artrite também responde a ele. Não farmacológico: controlar o peso, cessar o tabagismo e praticar atividades físicas. Além da reabilitação e as órteses qu e auxiliam no controle da parte articular. Farmacológico: an ti-inflamatório não esteroides, glicocorticoides injetados no local, além dos modificadores do curso da doença (MMCD). Artrite enteropática Associada às doenças inflamatórias intest inais: doen ça de Chron e retocolite ulc erativa. Suspeitar em indivíduos com dor abdominal, diarreia san guinolenta, sintomas constitucionais. Fenótipos Periféricos: tipo 1 (geralmente acomp anha a inflamação do intestino) e tipo 2 (não acompanha a inflamação do intestino, tem maior tendência a cronificar) Manifestações extra-articulares Manifestações clínicas extra-articulares: Uveíte de câmera anterior, eritema nodoso e edema gangrenoso artrite reativa é uma artrite secundária a uma infecção, na qual não se consegue cultivar o microrganismo causal nas articulações afetadas (diferença para a artrite infecciosa: onde há microrganismo na articulação) são paciente que tiveram infecçãointestinal ou infecção no trato urogenitais 2-4 semanas após infecção inicial pode ter manifestação periférica, dor lombar e nas nádegas (inflamação na sacroilíaca), mas NÃO tem anquilose Manifestações clínicas: Sintomas gerais: fadiga, mal-estar, hiporexia, emagrecimento, febrícula Manifestações p eriféricas: artralgias, oligoartrite, poliartrite (menos comum), p redomínio em MMII, assimétrica. Mais comuns: joelho, tornozelos, quadris, metatarsofalangeanas Entesites: tendão do calcâneo e fáscia plantar mais frequentes Dactilite: edema difuso dos dedos das mãos e dos p és, assim étricos (suspeitar de AReativa e Apso) dedo em salsicha Síndrome de REITER: tríade artrite, uretrite e conjuntivite Manifestações clínicas extra-articulares Uretrite, prostatite, piúria estéril, salpingite, vulvovaginite, úlceras orais, balanite circinada, ceratodermia: palmas, plantas, região escrotal, unhas espessadas e endurecidas, conjuntivite, episclerite, ceratite, úlcera de córnea, uveite Diagnóstico: Não existem critérios diagnósti cos validados Manifestações clínica típica + evidência de infecção prévia ou a tual por meio de história e/ou exame físico e/oi por exame laboratorial A infecção deve ter ocorrido no período de até 1 mês antes da manifestação articular Identificar fator desencadeante: coprocultura/PCR (swab vaginal e primeiro jato de urina em homens) e cultura para clamídia: é difícil Tratamento Inflamação aguda: AINES/corticoesteroides Infecção: ✓TGI: cipro ou SMT + TMP ✓Clamídia: doxiciclina ou minociclina ou azitromicina e tratar parceiro Doenças crônica: drogas modificadoras do curso de doença (metotrexato/sulfassalazina/anti-TNF) + AINES/corticosteroides Infiltração articular: mono ou oligoartrite ESPONDILOARTROSE Degradação do disco intervertebral, das facetas articulares e ligamentos. Ambos os sexos. Acima de 30 anos . É uma doença crônica, degenerativa e multifatorial que compromete as articulações sinoviais e tecido ósseo subcondrial, causando dor insidiosa e incapacidade de movimentos. Estudos mostram que a idade média da osteoartrose está diminuindo cada vez mais e a principal justificativa é a obesidade (aumento da sobrecarga articular). É mais prevalente em mulheres, principalmente, após a menopausa devido à perda do estrógeno (hipoestrogenismo) que atua na proteção das articulações. Pessoas com laxidez articular também possui mais risco de desenvolver osteoartrose O fator genético também é relevante. Radiografia: Degradação do disco, proliferação ós sea marginal (osteófito ‘’bi co de papagaio’’) e esclerose ósseas ubcondral das vértebras envolvidas. Hernia de disco intevertebral. Em certas condições, especialmente em movimentos bruscos de flexão e de torção da coluna, o núcleo pode romper o anel fibroso, herniando-se. O seu contato com a raiz nervosa pode determinar compressão. Individu os jovens (30 aos 40). Modo súbito. As principais causas são es forço físico com a coluna em má posição e os microtraumas repetidos. Locais mais frequentes: C4/C5 e C5/C6 e L4/L5 e L5/S1 na lombar. Sintoma principal é dor intensa no local da hérnia Irradiação para os membros superior ou inferior. Pode ter o caráter de ‘’choque elétrico’’ e comumente imobili za o paciente, impedindo de locomover ou de dormir. Pode surgir apenas dolorimenro ou sensação de peso no p escoço, braço (cervical), na l ombar ou na perna (lombossacra). Dor exarcebada pela tosse, espirro, evacuação, micção e movimentação. Causas da hérnia discal Perda da hidratação dos discos degeneração Mecanismos de torção forte na coluna Levantar pesos sem o posicionamento correto da coluna Esforços repetitivos Tensão prolongada Musculatura fraca (sedentarismo) Presença do anel defeituoso Permanecer por longos períodos na posição sentada com o tronco inclinado à frente. tipos de Hérnia discal Hérnia Protusa, onde existe fissuração do anel, com penetração do núcleo, sem rompimento das fibras. Gera compressão levando a quadro doloroso. Hérnia Extrusa, onde existe rompimento das fibras, mas não extravasa no canal medular. Gera compressão maior levando a quadro de dor mais intenso e prolongado. Hérnia Sequestrada, onde acontece o rompimento das fibras e o núcleo migra para o canal medular. Gera compressão, dor, inflamação importante e alteração sensitiva e motora. Localização das hérnias Anterior (rara) Posterior Lateral Intra-esponjosa (Schmorl) Paramedianas posteriores = recesso lateral Póstero-laterais = forâmen de conjugação Quadro clínico Assintomática (anterior ou intra-esponjosas) Sintomática: Dor no segmento afetado (cervicalgia ou lombalgia) Alta intensidade, com trajeto de irradiação de acordo com a raiz afetada, caracterizando então as cervicobraquialgias ou as lombociatalgias. Cervical: C5, C6 e C7. Lombar: L4, L5 e S1. Diagnóstico Diagnóstico Clínico: características da dor, sua irradiação e achados do exame físico Radiologia simples (↓) Tomografia Computadorizada: é o exame de eleição para a confirmação do diagnóstico, sofrendo as limitações de ser feita com o pct deitado e os cortes serem apenas transversais. Ressonância Magnética: melhor visualização do conjunto, das partes moles e estruturas vizinhas, além de oferecer cortes sagitais. Tratamento Clínico: A história natural das hérnias discais é de regressão e desaparecimento da sintomatologia num período geralmente compreendido entre 3 meses e 1 ano, independentemente do tratamento realizado. Repouso Anti-inflamatórios Infiltrações peridurais Uso de colares e coletes Fisioterapia (fisio convencional, alongamentos, acupuntura, RPG, terapias manuais e pilates) Nucleotomia por punção (complicação neurológica grave ou quadro de dor insuportável) D○Os objetivos básicos consistem no alívio da dor e da inflamação, bem como na manutenção da postura e da função Os objetivos básicos consistem no alívio da dor e da inflamação, bem como na manutenção da postura e da função
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