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1) Leia os quadrinhos a seguir. Disponível em: http://www.quadrinhosacidos.com.br/2015/07/89-e-mais-facil-descartar.html?m=1. Acesso em: 17 dez. 2015. Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. I- O objetivo dos quadrinhos é criticar o discurso da descartabilidade da sociedade contemporânea, na qual os objetos e as relações pessoais tendem à efemeridade. II- Os quadrinhos enaltecem a sociedade contemporânea, na qual problemas são resolvidos rapidamente com a substituição de produtos. III- A crítica dos quadrinhos concentra-se no machismo, uma vez que os homens esperam que as mulheres resolvam seus problemas cotidianos. c. Apenas a afirmativa I é correta. Resposta: C. Comentário: o personagem masculino queixa-se de que as coisas quebraram, geralmente, por motivos simples e de fácil conserto, mas diz ser mais simples comprar um produto novo. A charge visa a criticar esse pensamento tão comum em nossa sociedade. A personagem feminina desiste do relacionamento em vez de tentar melhorar a relação, mostrando que a descartabilidade se aplica tanto aos produtos quanto às relações pessoais. 2) Leia a charge a seguir. I- A charge é uma crítica ao programa “Mais Médicos”, do governo federal. II- O médico da charge representa um profissional que não adota procedimentos adequados para chegar a um diagnóstico. III- A charge sugere que os erros de diagnóstico são comumente realizados pelos médicos em nosso país, mas culpa os pacientes por esse problema, pois eles não sabem relatar com exatidão o que estão sentindo. É correto o que se afirma somente em: a. II. Resposta: A. Comentário: a charge mostra o profissional da saúde usando um método não científico (aleatório) para fazer o diagnóstico da doença do paciente. A charge usa a ironia, marcada pelo exagero, para denunciar que há médicos que fazem diagnósticos errados ou descuidados. 3) (Enade 2016) A Lei n. 8.213/1991 assegura a contratação de pessoas com deficiência tanto no serviço público quanto em empresas privadas que empreguem 100 trabalhadores ou mais. Todavia, ainda não é tão simples a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho, como ilustra a figura: I- Assegurada por lei, a contratação de profissionais com deficiência é cada vez mais frequente no serviço público, contudo a regulamentação de cotas para esses profissionais não abrange as empresas privadas. II- As pessoas com deficiência passaram a ter mais chances de inserção no mercado de trabalho, mas, em geral, elas ainda enfrentam preconceito nos locais de trabalho. III- Um dos maiores empecilhos para a inserção de profissionais com deficiência no mercado de trabalho é de natureza cultural e envolve estereótipos e discriminação. É correto o que se afirma em: d. II e III, apenas. Resposta: D. Comentário: Lei n. 8.213/1991 faz com que as pessoas portadoras de necessidades especiais tenham mais chances no mercado de trabalho, mas a charge ilustra o preconceito quanto a essas pessoas, que, frequentemente, são vistas como incapazes. A charge também indica que um dos maiores problemas enfrentados por portadores de necessidades especiais é o preconceito no local de trabalho. 4) (Enade 2014). Leia o texto e o gráfico a seguir: As mulheres frequentam mais os bancos escolares que os homens, dividem seu tempo entre o trabalho e os cuidados com a casa, geram renda familiar, porém continuam ganhando menos e trabalhando mais que os homens. As políticas de benefícios implementadas por empresas preocupadas em facilitar a vida das funcionárias que têm criança pequena em casa já estão chegando ao Brasil. Acordos de horários flexíveis, programas como auxílio-creche, auxílio-babá e auxílio-amamentação são alguns dos benefícios oferecidos. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 30 jul. 2013 (com adaptações). I- O somatório do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos e ao trabalho remunerado é superior ao dedicado pelos homens, independentemente do formato da família. II- O fragmento de texto e os dados do gráfico apontam para a necessidade de criação de políticas que promovam a igualdade entre os gêneros no que concerne, por exemplo, ao tempo médio dedicado ao trabalho e à remuneração recebida. III- No fragmento de reportagem apresentado, ressalta-se a diferença entre o tempo dedicado por mulheres e homens ao trabalho remunerado, sem alusão aos afazeres domésticos. É correto o que se afirma em: c. I e II, apenas. Resposta: C. Comentário: a soma dos tempos gastos com afazeres domésticos e com trabalho remunerado é indicada no gráfico. De cima para baixo, a primeira barra, a terceira barra e a última barra, que representam jornadas de trabalho de mulheres, são maiores do que a segunda barra e a quarta barra, que se referem às jornadas de trabalho de homens. No gráfico vemos que a jornada de trabalho remunerado dos homens é superior à das mulheres. No texto, afirma-se que mulheres ainda ganham menos do que homens. Ao compararmos o trabalho não remunerado, com afazeres domésticos, o tempo gasto pelas mulheres é praticamente o dobro do que o tempo gasto pelos homens. Logo, as mulheres têm carga de trabalho total superior aos homens e recebem menos do que eles. É necessária a implantação de políticas que equalizem o tempo gasto em atividades não remuneradas entre homens e mulheres e que promovam igualdade salarial. 5) Leia o texto e analise as afirmativas que seguem. A selva amazônica alimenta as torneiras em São Paulo Desmatamento da Amazônia reduz chuvas até em Buenos Aires. Resposta: E. Comentário: Segundo o texto, “o desmatamento na Amazônia aumentou 16% este ano e chegou a 5.841 quilômetros quadrados, uma área equivalente à metade do território de Porto Rico. Por outro lado, a boa notícia é que o Brasil já esteve pior: em 2004, foram destruídos 27.772 quilômetros quadrados”. Logo, o desmatamento diminuiu se compararmos os dados atuais aos de 2004, mas aumentou entre 2014 e 2015. 6) Considere a figura e o texto a seguir. Se pensarmos nas características que dão identidade ao ato de pichar e de grafitar, veremos que ambos os segmentos se comunicam muito mais do que se imagina ou que, intencionalmente, por meio de alguns veículos de comunicação e poder (parte da mídia e Estado), se faz acreditar. A prática de pintar e escrever em paredes está presente na história da humanidade desde a chamada pré-história. De lá para cá, essa prática esteve inserida e foi influenciada por diferentes contextos históricos, culturais e geográficos. Vivemos ainda hoje num contexto de uma sociedade capitalista que impõe a uma grande parcela da população a situação de carência em diferentes aspectos. Muito nos chama a atenção a carência de recursos econômicos, mas, atrelada a ela, está a carência de bens simbólicos, de produção de representações e cultura. Os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhe é negada. Essa é uma característica comum a ambos e que leva a outras inevitáveis. São elas a transgressão - o grafite e as pichações devem transgredir o espaço urbano em sua estética e forma de organização e, assim, devem ser realizados sem autorização. Serem públicos – as pichações e os grafites têm que estar em público, por isso são feitos nas ruas, apropriando-se de qualquer suporte que a cidade ofereça. Isso ocorre pelo objetivo de proporcionar o acesso à arte ao maior número de pessoas, independentemente de etnia, gênero ou classe social. Também pela necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas economicamentemais pobres da sociedade. Efemeridade - grafite e pichações, por ocuparem as ruas, os muros, estão sujeitos a todos os tipos de intervenção que se faça no mesmo espaço. Assim, são manifestações que tendem a permanecer pouco tempo onde estão. Thiago Santa Rosa, pesquisador da Universidade Federal de Pernambuco, em entrevista ao Diário de Pernambuco. Disponível em: http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida- urbana/2015/10/19/interna_vidaurbana,604348/pesquisador-estuda-o-universo-da- pichacao-e-da-grafitagem-no-recife.shtml. Acesso em: 15 mar. 2016. I- A figura sugere que a pichação é uma forma de expressão popular, que dá voz àqueles que não dispõem dos meios de comunicação socialmente legitimados, o que também se confirma no texto. II- De acordo com o texto, pichação e grafite são manifestações transgressoras, realizadas em lugares proibidos, e, por isso, degradam o patrimônio público. III- Segundo o texto, os pichadores buscam reconhecimento, na tentativa de compensar a invisibilidade social a que estão submetidos. É correto o que se afirma somente em: d. I e III. Resposta: D. Comentário: a frase “parede branca, povo mudo” mostra a pichação como forma de expressão popular. O trecho “os grafites e as pichações atuais nascem da necessidade humana da produção de representações que lhe é negada” também mostra a pichação dessa forma. Do texto, temos: “também pela necessidade que os pichadores e os grafiteiros têm de serem vistos, serem reconhecidos pelo seu meio social e pela sociedade como um todo, ainda que, em alguns casos, de forma negativa, sanando assim, em parte, a invisibilidade a que muitas vezes estão submetidos por pertencerem, em geral, às camadas economicamente mais pobres da sociedade”. 7) Leia o texto a seguir. O que Portugal tem a ver com o Brasil Alexandra Lucas Coelho Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar na observação dessa veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco face ao Brasil ao longo destes dias. Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e sobre si mesmo. Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter curado o tempo da ocupação, precisa de voltar à história luso-brasileira, porque o alcance da violência vai longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos milhões que ainda moram em favelas, na relação Casa-Grande & Senzala das elites com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. O lulismo fez coisas importantes contraparte dessa herança (nas desigualdades mais urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma geração que o crítica e supera pela esquerda, num caldo inédito de periferias politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram de África até ao século XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a sustentar a colonização do Brasil. A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais desassombrada. Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente não menos de um milhão. Disponível em: https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-portugal-tem-a-ver-com-o-brasil-1727252. Acesso em 29 jun. 2016 (com adaptações). Com base no texto, assinale a alternativa correta: b. Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos são sentidos até hoje. Resposta: B. Comentário: de acordo com o texto, “a violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana”. 8) Leia a charge a seguir. Disponível em: http://sorisomail.com/img/1304789819776.jpg. Acesso em: 18 jun. 2016. Assinale a alternativa que indica um ditado popular que tenha relação com a charge: a. “O maior cego é aquele que se recusa a ver”. Resposta: A. Comentário: na charge, o pássaro maior não percebe que, consideradas as proporções, ele está oprimido em um espaço menor do que o outro. Assim, a crítica da charge é em relação às pessoas que não enxergam a própria realidade. 9) Leia o texto e os quadrinhos a seguir. O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata, em que o negro ocupou fundamentalmente a posição de pessoa escravizada. O Brasil em 1888 foi o último país a abolir a escravidão nas Américas. Um abolicionismo incompleto, que não permitiu incluir o negro na ordem social capitalista (BASTIDE; FERNANDES, 2008). A escravidão negra deixou marcas profundas de discriminação em nossa sociedade, inclusive escutamos insultos raciais atuais exigindo que negros e negras voltem “para a senzala”. Mas será que o racismo contra o negro brasileiro atualmente só existe por causa do “tempo do cativeiro”? Há pessoas racistas que nem sabem e nem mencionam esse contexto. Elas afirmam que não gostam de “negros”, têm raiva dos “pretos” e que estes são “fedidos”, “sujos” e “preguiçosos”. O racismo opera cotidianamente por meio de piadas, causos, ditos populares etc. Afinal de contas, temos uma variedade de expressões correntes na língua portuguesa recheadas de racismo contra os negros. Disponível em: http://www.comfor.unifesp.br/wp-content/docs/COMFOR/biblioteca_virtual/UNIAFRO. Acesso em: 13 jun. 2016. Resposta: A. Comentário: a amiga de Mafalda fala em “pretos sujos”, o que confirma a ideia de que o racismo opera por falas e ações do cotidiano, como afirma o texto. A alternativa III afirma que: “O Brasil de hoje é herdeiro de uma sociedade colonial e imperial escravocrata”. 10) Leia o texto e analise as afirmativasa seguir. O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade Raquel Seco A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo), desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a retificar: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. O que aconteceria se ninguém tivesse filmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho filmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado. Em fevereiro, o país ficou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que pôs fim à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um delinquente”. Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo. Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois, confirmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa filmou dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas. O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S.Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados. Disponível em: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014. I- As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público. II- De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. III- As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012. É correto o que se afirma apenas em: a. I. Resposta: A. Comentário: o texto cita vários casos em que o registro com o celular serviu de prova para revelar crimes e arbitrariedades do poder estatal.
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