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Módulo 15 - Psicanalista de Sucesso - Fenômenos Psicossomáticos

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Fenômenos Psicossomáticos 
 
 
Docente: Josi Nascimento 
 
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SUMÁRIO 
1. BREVE HISTÓRICO DAS INFLUÊNCIAS SOBRE A PSICOSSOMÁTICA ..................................... 3 
2. EMOÇÕES, ESTRESSE E ANSIEDADE .................................................................................... 6 
3. ALTERAÇÕES EMOCIONAIS x DOENÇAS ............................................................................ 11 
4. PSICONEUROIMUNOLOGIA ............................................................................................... 13 
5. TRANSTORNOS SOMATOFORMES, CONVERSIVOS, DISSOCIATIVOS, PSICOSSOMÁTICOS16 
6. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HISTERIA ..................................................................... 23 
7. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS ............................................. 24 
8. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x ALTERAÇÕES HORMONAIS ........................................... 26 
9. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS E AS SUPRARRENAIS ........................................................ 29 
10. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALTERAÇÕES DA TIREÓIDE ................................... 31 
11. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA OBESIDADE ............................................................. 33 
12. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x SISTEMA DIGESTIVO .................................................. 35 
13. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALERGIAS E ASMA ................................................ 38 
14. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS DERMATOSES ....................................................... 41 
15. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO ......................... 45 
16. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO DIABETES ................................................................ 47 
17. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ........................................ 49 
18. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS CARDIOPATIAS...................................................... 51 
19. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DO CÂNCER .................................................................. 55 
20. SAÚDE x HUMOR ........................................................................................................... 57 
21. CONCEITOS PSICANALÍTICOS PARA A COMPREENSÃO PSICOSSOMÁTICA ................... 60 
21.1. NEUROSES .............................................................................................................. 67 
21.1.1. Neuroses de Ansiedade ...................................................................................... 68 
21.1.2. Neurose Fóbica ................................................................................................... 68 
21.1.3. Neurose de Conversão ....................................................................................... 69 
21.1.4. Neurose Histérica (Dissociativa) ......................................................................... 69 
21.1.5. Depressão Neurótica .......................................................................................... 70 
21.2 NEUROSES ATUAIS X PSICOSSOMÁTICA CONTEMPORÂNEA ....................................... 71 
22. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 77 
23. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................... 79 
 
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1. BREVE HISTÓRICO DAS INFLUÊNCIAS SOBRE A PSICOSSOMÁTICA 
O termo psicossomático apareceu nos escritos do psiquiatra alemão Hein 
Roth no século passado, embora também tenha sido mencionado nos 
fundamentos teóricos do século XIX. Assim, ele rompeu com o dualismo mente-
corpo de Descartes e olhou para o paciente de forma holística ao estudar insônia, 
tuberculose, epilepsia e câncer. Esse conceito foi consolidado na obra de Franz 
Alexander da Escola de Chicago, entendido como conceitos somáticos e 
psicológicos simultaneamente relacionados. 
 É um termo que tem sido criticado por diferentes escolas de pensamento 
como não específico, mas com um foco comum nas origens psicológicas dos 
distúrbios orgânicos através do impacto emocional. 
Algumas pessoas defendem que a etiologia dessas doenças é psicológica, 
e ousam dizer que todas as doenças são, porque as emoções afetam todos os 
processos corporais, e os aspectos físicos e psicológicos são duas faces de um 
mesmo fenômeno. 
No século 20, a psicanálise influenciou esse conceito. Outras contribuições 
incluem o trabalho de Pavlov em 1976, a neurofisiologia de Cannon (1911) e o 
conceito de estresse de Selye (1956). Assim, estruturam-se duas correntes 
próximas à psicossomática, a primeira influenciada pela psicanálise e a segunda 
mais de base biológica, enfatizando o conceito de estresse. 
Na abordagem psicanalítica, começa com a origem inconsciente da 
doença, o conceito de regressão e o ganho secundário da doença. No modelo 
behaviorista (comportamental), o estresse é centralizado. Em uma abordagem 
multidisciplinar, as questões sociais são enfatizadas. 
De fato, Freud não estava particularmente preocupado com a 
psicossomática, mas seu conceito também foi um precursor. Em seus estudos 
sobre a histeria, ele examinou os aspectos somáticos dos sintomas em termos 
de perspectivas econômicas e expressões simbólicas de conflito. Todo sintoma 
de histeria requer a participação do organismo e do corpo, de modo que a 
conformidade do corpo fornece uma saída física para os processos mentais 
inconscientes. 
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No entanto, em seus escritos, Freud também contribuiu para a 
psicossomática ao distinguir entre psiconeurismo e neurose atual. Há um 
conceito freudiano de complacência somática, que direciona o valor simbólico 
dos órgãos a serem "selecionados" pela patologia, como no caso de Dora. 
Na psiconeurose, o fracasso da repressão e o retorno da repressão afetam 
a somatização do conflito, e na neurose atual, a compreensão da neurastenia, 
da neurose de angústia e da hipocondria, em uma sexualidade perturbada que 
não permite uma liberação efetiva. O conflito escapa então ao acesso do objeto, 
implicando em somatização. 
O maior legado de Freud (1894) na pesquisa mente-corpo se deve ao 
conceito de transformação individual, em que os conflitos mentais são 
transformados em sintomas somáticos, motores ou sensitivos para resolvê-los. 
Para a Escola Americana de Alexander e Dunbar em Chicago, os distúrbios 
psicossomáticos são causados por estados crônicos de tensão que não se 
manifestam, mas são transferidos para o corpo através do sistema 
neuromuscular. Eles descrevem a personalidade de cada situação. 
Alexander acredita que a tensão emocional causada pelas emoções 
reprimidas altera a fisiologia de órgãos específicos. Dois processos 
psicodinâmicos propostos por Alexander (1989): preparação para "lutar ou fugir" 
sob ocomando do sistema nervoso simpático (resposta positiva associada a 
doenças como hipertensão, diabetes, etc.) Sistêmica (respostas passivas como 
asma, úlceras, colite, etc). A escolha de cada órgão afetado depende de sua 
vulnerabilidade, da forma de defesa contra uma situação externa específica. 
Dunbar define perfil e personalidade como fatores de pré-início de 
transtornos psicossomáticos. Por exemplo: pacientes com úlcera péptica são 
agressivos, enérgicos, agressivos; hipertireoidismo, associado a pessoas 
nervosas, irritáveis e sensíveis; hipotireoidismo, maçante, maçante. Friedman e 
Rosenman (1959) atribuíram as características de fluência verbal, intensa 
atividade psicomotora, hostilidade e competição em pacientes cardíacos. 
Na década de 1950, a Escola de Paris deu importantes contribuições que 
se diferenciaram da Escola Norte-Americana. Começa com a escuta analítica, 
escutando o órgão, verificando a negatividade simbólica, tendo pensamento 
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concreto e operacional, tendo habilidades erráticas de sonhar e fantasiar, baixo 
investimento da libido e associação subjetiva, traumas, dificuldades de 
transferência. 
Segundo esses autores franceses, existe dificuldade em simbolizar e 
sublimar por pessoas que desenvolvem doenças psicossomáticas. O pensamento 
operatório então não tem vínculo com o orgânico e reproduz ação sem 
significado, a palavra simplesmente descarrega uma tensão sem elaborar. 
Houve uma importante contribuição da Escola de Boston, em que autores 
como John Nemiah e Peter Sifneos, na década de 70, constataram dificuldades 
de expressar emoções em palavras, relacionadas aos pacientes psicossomáticos, 
consequentemente dificuldades simbólicas e afetivas. Taylor (1988), ressaltou 
que a maneira de se comunicar é influenciada por fatores genéticos, 
neuropsicológicos, intra-psíquicos, sócio-culturais, pelo nível intelectual e pelos 
modelos dos discursos familiares. 
Sifneos (1972), citado por Cerchiari (2000) denominou de Alexitimia, do 
grego, que significa: “a” = falta de, “lexis” = palavra, “thymos” = emoção, 
que significa falta de palavras para as emoções. Para esses autores, a Psicanálise 
atual deve se direcionar a explorar a vida intra-psíquica, via comunicação entre 
paciente e analista. 
 
Na histeria de conversão, o corpo sucumbe ao drama simbólico do conflito 
interno, enquanto na alexitimia, o corpo secreta seus próprios pensamentos, 
sentindo-se como se pertencesse a alguém (a mãe) ou a alguma coisa (o mundo 
exterior), perturbado. relação mãe-filho. É uma patologia pré-neuropática 
precoce dominada por mecanismos de defesa esquizofrênicos e reconhecimento 
de projeção. Isso ocorre durante a fase simbiótica, em que as representações de 
si e dos outros são quase indistinguíveis, com pouco simbolismo e, portanto, a 
alexitimia é uma defesa regressiva contra a ansiedade. 
Enquanto os pacientes neuróticos se queixavam de sintomas emocionais, 
os pacientes com alexitimia se queixavam de sintomas somáticos, e não havia 
ligação entre sintomas e doença física. Confirmaram um pensamento simbólico 
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no qual não surgem impulsos, sentimentos e desejos. Esses pacientes não sabem 
distinguir entre sensações corporais e emoções, são altamente conformistas, 
têm personalidades com características histéricas ou obsessivo-compulsivas e 
carecem do pensamento fantasioso associado ao conflito psicológico. 
Nas abordagens neurofisiológicas, o estresse tem sido enfatizado desde 
Hipócrates como uma dissonância na adaptação à doença. No século XIX, Claude 
Bernard introduziu o princípio da homeostase”. são exibidos em resposta a 
estímulos que o desequilibram." 
Cannon vinculou as emoções a mudanças fisiológicas e hormonais na 
década de 1930 como uma função adaptativa diante da agressão externa. O 
endocrinologista Hans Selye demonstrou que quando a homeostase de um 
organismo é ameaçada, ele reage de "maneira uniforme e não específica" com 
todo o corpo, uma síndrome de adaptação geral (estresse). 
Para Sami-Ali (1987), é uma ilusão considerar apenas o modelo de 
patologia de Freud. Deve ser visto que a patologia orgânica é dominada por 
ritmos biológicos. A mente e o corpo devem ser considerados em uma relação 
que não seja "espiritual por um lado e orgânica por outro". Ele falou de uma 
possível ligação entre a organização da atividade onírica e a doença orgânica. A 
atividade do sonho determina a função mental e, quando essa função não existe, 
ocorre a patologia adaptativa. Dessa forma, não é o conteúdo, mas toda a função 
que é recalcada, “algo que apaga os traços da emoção, seja na expressão do 
sonho, seja na expressão da emoção” (Cardoso, 1995, p. 25). 
Para A. Dias (1992), o termo psicossomática é inespecífico, devendo ser 
substituído pela designação “somatopsicose”, utilizada tanto por Bion, quanto 
por Meltzer em que o “adoecer psicossomático é encarado na sua relação com 
fenômenos psíquicos determinados”. (Cardoso, 1995, p.35). 
 
2. EMOÇÕES, ESTRESSE E ANSIEDADE 
Emoções como alegria, medo, ansiedade, raiva etc. também são 
fisiológicas porque mobilizam o sistema nervoso autônomo e outros órgãos e 
sistemas. As emoções positivas melhoram a saúde, enquanto as emoções 
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negativas prejudicam a saúde. A mobilização do eixo hipotálamo-hipófise-
adrenal leva a uma mudança geral no organismo, chamada estresse. 
Aqueles que acreditam que controlam suas emoções, se comportam de 
maneira diferente e se sentem de maneira diferente ainda experimentam 
mudanças fisiológicas em áreas como os sistemas nervoso autônomo e 
imunológico. Isso pode significar esconder raiva, ansiedade, medo e tristeza. 
Vivemos em uma era de potencial estresse e ansiedade, e as respostas aos 
fatores de sobrevivência das espécies adquiriram novas propriedades ao longo 
do tempo, mantendo suas consequências fisiológicas. 
Os estressores variam em natureza e incluem componentes emocionais, 
como frustração, ansiedade, perda, fontes ambientais, biológicas e físicas, como 
ruído excessivo, poluição, mudanças extremas de temperatura, problemas 
nutricionais, sobrecarga de trabalho, etc. 
A ansiedade é fisiológica, essencial à vida normal, e torna-se patológica 
quando não serve para a sobrevivência. Expressa como um sentimento de 
apreensão, uma sensação de que algo está para acontecer, representa um 
constante estado de alerta. O estresse é uma representação emocional da 
ansiedade. 
 De acordo com as etapas descritas por Hans Selye, estresse significa "sob 
pressão", estimulado pela exposição à pressão: 
• Resposta de alerta, ao reconhecer estímulos e ativação neuroendócrina: 
a hipófise, as glândulas adrenais que produzem os hormônios cortisol, glucagon, 
epinefrina, norepinefrina, são ativadas, produzindo sintomas como taquicardia, 
dilatação da pupila, sudorese, açúcar elevado no sangue e outros reações; 
paralisia digestiva, aumento da oxigenação dos tecidos, diminuição da atividade 
imunológica, tudo se prepara para a ação; sistema nervoso autônomo, estimula 
ou relaxa o organismo; sudorese, palpitações,irritabilidade, sintomas 
gastrointestinais, respiratórios, musculares, atenção, memória, medo e outros 
sentimentos; 
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• Evolui para uma fase de adaptação e exaustão. Passado o ponto de 
necessidade e benefício, com sobrecarga de tempo e intensidade, começam as 
respostas patológicas. 
As causas raízes do burnout estão relacionadas ao ambiente e ao caráter 
pessoal, como conflitos íntimos, emoções. 
Existem também teorias psicossociais das origens da ansiedade, não 
apenas na medicina, mas também na psicologia, sociologia, antropologia e 
filosofia. 
A etiologia da ansiedade está relacionada aos sistemas noradrenérgico, 
gama e serotoninérgico dos sistemas frontal e límbico. Pacientes ansiosos 
tendem a ter tônus aumentado na parte simpática do sistema nervoso 
autônomo e reagem emocionalmente exageradamente a estímulos ambientais. 
O conflito parece ser crucial para o desenvolvimento da ansiedade, tanto 
interpessoal quanto interna. Nenhuma ansiedade é morte, e o que deve ser 
eliminado é o efeito prejudicial na qualidade de vida das pessoas. 
Após a Revolução Industrial, as pessoas começaram a exigir mais dessas 
capacidades e a adoecer com mais frequência. Acrescente mudanças no estilo 
de vida como êxodo rural, competitividade, violência, condições econômicas e 
sociais, relações sociais, ritmo de vida acelerado e outras variáveis ambientais. 
Os seres humanos não apenas precisam sobreviver, mas também precisam exibir 
um comportamento socialmente aceitável. O organismo se desgasta mais e a 
doença psicossomática aumenta. 
Em casos extremos associados aos transtornos de ansiedade, temos o que 
é conhecido como transtorno de ansiedade generalizada, que se caracteriza por 
expectativas, preocupação excessiva, com duração mínima de 6 meses, 
incontrolável, causando sofrimento subjetivo, social e ocupacional, 
desproporcional ao evento estressor. Os eventos traumáticos, por sua vez, têm 
consequências psicológicas de longo prazo. 
Também são descritos como quadros de ansiedade: pânicos, fobias, 
somatização, que também estão associados à emoção. 
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As emoções, que também são fisiológicas, são somatizadas usando o 
sistema límbico para avaliar a realidade em termos de personalidade, 
experiências anteriores, ambiente, normas sociais. Se for visto como uma 
ameaça, haverá uma certa decisão de enfrentá-lo conscientemente ou não. A 
presença de estímulos estressores internos pode ser contínua. As ameaças 
internas serão constantemente percebidas devido a emoções problemáticas, 
inseguranças e pessimismo. 
Dê à personalidade de cada pessoa um valor e significado para os eventos, 
vendo-os como estresse, dor, medo, ameaça e muito mais. Um eu funcional é 
capaz de fornecer as adaptações necessárias entre o mundo exterior e o mundo 
interior, ou entre o indivíduo e seu ambiente, ou, em última análise, entre os 
seres e seu destino. Sempre que esse ego está fragilizado, há um compromisso 
nas adaptações e desequilíbrios entre o ser e o mundo, ou melhor, ansiedade 
excessiva. 
As emoções incluem sensações e emoções, que são expressas em 
comportamentos motores e respostas dos sistemas nervoso autônomo e 
endócrino. Incluem experiências subjetivas e alterações fisiológicas que as 
acompanham e são avaliadas como agradáveis, desagradáveis ou neutras. 
As respostas neuroemocionais vegetativas eliciadas pelas emoções e 
sensações são adquiridas desde a primeira experiência e necessidades 
adaptativas da inter-relação do recém-nascido com o meio ambiente. Eles se 
traduzem em mudanças quantitativas e qualitativas na atividade autônoma em 
diferentes órgãos e sistemas. Por exemplo, o rosto fica pálido quando está com 
medo e corado quando está com raiva. 
Os primeiros meses de vida são importantes para o desenvolvimento do 
temperamento com a função do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, que é o 
principal representante biológico dos mecanismos adaptativos. 
A mãe (ou cuidadora) "emprestou" à criança a função de regular as 
emoções, a parte ambiental que ajudou a formar o temperamento. As crianças 
desenvolvem expectativas sobre suas interações com o mundo. Por exemplo, 
repetir a experiência de ser alimentado toda vez que sentir fome pode levar a 
uma expectativa de que a dor será tratada em tempo hábil, etc. 
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Autores mais psicodinâmicos incluem atitudes como recursos mediadores 
entre o corpo e as fantasias, como comer, beber, fumar, usar drogas, manter a 
atividade sexual ou praticar atividade física de forma viciante. Portanto, o 
enfrentamento pode ser fantasias, racionalizações, negações e orações, e não é 
tipicamente depressão, agressão, culpar a si mesmo ou aos outros, chorar, gritar, 
isolar-se, exibir-se, comer, beber, fazer sexo, fumar, trabalhar, etc. sobre , e por 
fim, uma forma física de enfrentamento, representada pelo estar doente. 
Estar doente por problemas psicológicos causados por ansiedade e 
estresse implica em somatização, que é uma forma não verbal de expressar o 
conflito. Quanto menos mecanismos cognitivos, sentimentos, fala e ações são 
usados, mais organicamente somáticas são as emoções em seu estado 
"primitivo". 
Baseia-se em formas primitivas de defesa como a culpa, levando o sujeito 
a usar seu corpo para se defender, ganhar cuidados e atenção, expressar desejos 
e fantasias. É como se o corpo fosse um meio de autopunição, de forma 
patológica. Ignoram o tratamento da doença como forma de agravá-la, como 
forma de autodoação da depressão. 
Os mecanismos utilizados na somatização merecem destaque no 
reconhecimento e na transformação. Identificar-se consigo mesmo é sentir-se 
como outra pessoa e fazer algo sobre si mesmo, como sentir-se doente quando 
vê alguém que você ama adoecer ou morrer. Esses mecanismos estão presentes 
tanto na histeria quanto na hipocondria. 
Durante a transição, a pessoa depressiva sente e acredita que está doente, 
enquanto a pessoa histérica é capaz de expressar a doença com gosto. Ele 
desmaiou e paralisou, dramatizando a cena e mostrando seus sintomas, um 
movimento mais expressivo do que melancólico. De fato, seus sintomas 
expressam o conflito reprimido de uma forma simbólica (e física) de falar. 
 
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3. ALTERAÇÕES EMOCIONAIS x DOENÇAS 
 Acontece que mudanças no estado mental levam a mudanças na 
estrutura física e, inversamente, mudanças na estrutura física levam a mudanças 
na estrutura mental. 
Então, aqui estão alguns exemplos de mudanças de humor que acabam 
orgânicas: 
- Úlcera péptica, pressão alta, artrite, doenças cardiovasculares, algumas dores 
de cabeça, dores nas costas, distúrbios digestivos, TPM, asma, doenças de pele, 
disfunção sexual, dependência química, distúrbios alimentares, sistema 
imunológico enfraquecido,asma brônquica, síndrome de hiperventilação, rinite 
alérgica , Hipertireoidismo ou Hipotireoidismo, Doença de Addison, Síndrome de 
Cushing, Doença da Paratireoide, Hipoglicemia, Diabetes, Doença Esofágica, 
Indigestão, Síndrome do Intestino Irritável, Colite Ulcerativa, Doença de Crohn, 
prurido, hiperidrose, urticária, dermatite atópica, alopecia areata, psoríase, 
herpes, vitiligo ; lombalgia, fibromialgia, artrite reumatóide, lúpus, inibição 
inespecífica da imunidade etc. 
A psicossomática concentra-se em diferentes categorias de respostas orgânicas 
e as usa para entender qualquer doença física em que os fatores psicológicos 
sejam importantes. 
Entre as várias emoções com importantes respostas fisiológicas, devemos 
destacar a ansiedade e a raiva. As pessoas tendem a ter uma maior resposta 
fisiológica às emoções, hiperatividade do sistema nervoso autônomo, bem como 
dos sistemas endócrino e imunológico, e a própria resposta fisiológica aos 
estímulos emocionais, duração e intensidade. Portanto, níveis mais altos de raiva 
interna podem levar à pressão alta, e a raiva externa pode se transformar em 
asma. 
Para aqueles que reprimiram emoções negativas por causa do confronto, ou 
mesmo se descreveram como calmos, houve taxas mais altas de problemas 
cardiovasculares e aumento da pressão arterial diastólica. Além disso, 
imunossupressão associada a doenças autoimunes e câncer. 
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Ansiedade, tristeza e raiva, sejam intensas ou frequentes, tendem a ditar 
mudanças de comportamento por um longo período de tempo ao ponto de 
atitudes não saudáveis, como fumar, beber, sedentarismo, apatia, 
sedentarismo, transtornos alimentares (Perda de apetite ou gula) etc. 
Os hipertensos também têm uma visão pessimista de que as consequências da 
interação são vistas como fonte de ansiedade e estresse. Pessoas deprimidas são 
mais propensas a herpes, enterocolite, erisipela, infecções urinárias e 
ginecológicas, gripe, bronquite e muito mais. 
O herpes simples é um dos vírus infecciosos mais irritantes que causa pesquisas 
mente-corpo porque está associado ao estresse que perturba o equilíbrio entre 
sua presença no corpo e a possibilidade de defesa. Ataca a boca, a área genital, 
outras áreas da pele e até os olhos, e tem sido associada a outros vírus, como 
mononucleose, catapora e outros. Além dos fatores físicos que promovem a 
recaída, como gripe, fadiga, distúrbios emocionais e estresse, há momentos em 
que a pessoa está sentindo medo, ansiedade, raiva, depressão, depressão e até 
pânico e vergonha. 
Doenças autoimunes ou autoagressivas são doenças nas quais se desenvolvem 
certas respostas imunes contra componentes naturais do organismo, resultando 
em lesões locais ou sistêmicas. Este grupo inclui: artrite reumatóide, lúpus 
eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva, polimiosite-
dermatomiosite, tireoidite autoimune, miastenia gravis, colite ulcerativa, etc., 
como esclerose sistêmica progressiva, polimiosite-dermatomiosite, tireoidite 
autoimune, miastenia gravis. 
O sistema imunológico deve usar anticorpos IgG, IgM e IgA para proteger o 
corpo. É produzido a partir da classe IgE e temos alergias, asma e rinite. É como 
se o sistema imunológico pudesse diferenciar entre o corpo e o corpo para 
atingir a homeostase (equilíbrio). A pesquisa mostrou que a produção de 
anticorpos é acompanhada por alterações químicas e elétricas no cérebro. 
O eixo hipotálamo-hipófise-adrenal é ativado por antígenos e toxinas liberados 
por células pró-inflamatórias em estado de estresse. 
Os órgãos imunológicos – timo, baço e medula óssea – também recebem 
inervação do sistema nervoso autônomo, com sinapses nas conexões entre as 
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terminações nervosas simpáticas e as células imunes. Portanto, a imunidade é 
regulada pelo cérebro, e o córtex cerebral esquerdo tem maior influência na 
maturação e função dos linfócitos T (células imunes). 
No entanto, algumas mudanças de humor podem ocorrer no início e durante o 
curso de muitas doenças autoimunes. Eles podem incluir tensão intensa, 
inseguranças, retraimento social, dificuldade em expressar sentimentos e 
sensibilidade emocional muito aumentada. Perda da capacidade de adaptação, 
ou melhor, perda da capacidade de adaptação de atitudes que antes eram 
eficazes. Solomon (1981) estudou essas alterações, principalmente na artrite 
reumatoide, mas também observou alterações de humor associadas a outras 
doenças autoimunes, como o lúpus eritematoso sistêmico. 
Em relação às alergias, vários estudos na década de 1990 descobriram que o 
estresse, a ansiedade e a depressão retardavam significativamente a atividade 
dos linfócitos T, levando a alergias, dermatite e asma. 
 
4. PSICONEUROIMUNOLOGIA 
Este é um novo campo da medicina que liga os efeitos entre neuroendócrino, 
sistema imunológico e estresse. Esses sistemas são responsáveis pela relação de 
um organismo com o ambiente externo, avaliando riscos, necessidades de 
defesa ou adaptação. Vale a pena entender a dinâmica fisiológica envolvida 
nesses processos. 
No sistema límbico de situações avaliadas psicologicamente, através da 
interação entre a percepção córtico-cerebral e o hipotálamo (base da 
integração) de acordo com experiências de vida e personalidade, normas 
culturais, interações neurais, endócrinas e imunológicas. respostas do sistema 
nervoso e imunológico ao estresse). 
Entre 1970 e 1990, foi demonstrado experimentalmente que o dano 
hipotalâmico suprimiu a resposta de anticorpos. Na década de 1990, as glândulas 
pituitária e cerebral também determinaram as mudanças na imunologia. 
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Sob estresse intenso, ocorre um desequilíbrio de diferentes funções, como a 
aceleração. Portanto, mais consumo de vitaminas, tecidos enfraquecidos, baixa 
imunidade, fadiga e outros sintomas. 
Esses sintomas são causados pela ação de diferentes glândulas endócrinas que 
alteram a secreção de seus respectivos hormônios que preparam o corpo para 
ação, fome, estresse e doenças. entre eles: 
Glândula pituitária: hormônios secretados que controlam todos os outros 
hormônios do corpo, em um sistema de feedback e feedback, ou seja, se o 
hormônio da tireóide aumenta, reduz a secreção de TSH, etc.; regula o hormônio 
do crescimento, acelera a produção de células ósseas, regula a atividade renal, 
contrações uterinas , lactação , função adrenal, etc; 
Tireóide: Produz hormônios que controlam a conversão dos alimentos em 
energia, temperatura corporal; alterações podem causar sintomas como letargia 
ou excitação. 
Glândulas paratireóides: Regula os níveis de cálcio e fósforo e é importante para 
os ossos, nervos e músculos; 
Pâncreas: produz insulina, converte glicose em glicogênio e armazena no fígado, 
fornece energia para os músculos e o suco pancreático é usado para a digestão; 
Glândulas supra-renais: secretam epinefrina, que regula o coração, brônquios e 
vasos sanguíneos, e cortisona, que regula o processamento da glicose e combate 
infecções; 
Genitais: hormônios que permitem a atividade reprodutiva; 
Algumas mudanças importantessob a influência do estresse intenso: 
Níveis aumentados de corticosteróides adrenais e depressão; na agressão, as 
glândulas adrenais produzem mais cortisol, liberando norepinefrina; no estresse 
e ansiedade, mais adrenalina é liberada; catecolaminas (epinefrina e 
norepinefrina) Aumento da epinefrina), TSH (hormônio estimulador da tireóide, 
produzido pela a glândula pituitária), GH (hormônio do crescimento), diminuição 
da secreção do hormônio sexual; 
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As consequências dessas alterações, por sua vez, como o aumento de 
catecolaminas, cuja liberação é limitada por fatores neuropsicológicos, podem 
ser a contração do baço, afetando a resposta imune à doença. 
Assim, as células do sistema imunológico são influenciadas por uma complexa 
rede de sistemas nervoso e endócrino. Seus mediadores (neurotransmissores e 
vários hormônios) atuam sinergicamente com outros produtos de linfócitos, 
macrófagos e moléculas de produtos inflamatórios para regular suas ações. 
Assim, o sistema imunológico parece explicar a interação entre fenômenos 
psicossociais que as pessoas sofrem e áreas muito importantes da patologia 
humana, como autoimunidade (auto-ataque), doenças infecciosas e neoplásicas 
(câncer). 
Um exemplo típico de alteração sistêmica é uma infecção causada por bactérias 
presentes no organismo (trato urinário, trato respiratório, trato reprodutivo, 
etc.) doença. 
Desde 1984, Blalock, citado por G Ballone (2007), referiu-se ao sistema 
imunológico como um "sexto sentido" orgânico que envia informações do 
ambiente para o cérebro através dos cinco sentidos. Para ele, evidências de 
interações entre elementos do sistema imunológico e o sistema nervoso central 
(SNC) incluem: 
1 - Alterações psicológicas que ocorrem no início e durante o curso das doenças 
infecciosas e oncológicas, assim como das doenças alérgicas e autoimunes; 
2- Efeitos significativos dos hormônios do estresse (cortisol e epinefrina) na 
imunidade; 
3- Efeitos comprovados de neurotransmissores e neuropeptídeos na imunidade; 
4- Os muitos efeitos experimentais do estresse na imunidade em animais e 
humanos; 
5- O efeito das drogas psicotrópicas na imunidade; 
6- A correlação entre diferenças psicológicas individuais e diferenças 
imunológicas individuais; 
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7- Ocorrência de anormalidades imunológicas em distúrbios psicoemocionais 
como depressão, estresse e esquizofrenia. 
 
5. TRANSTORNOS SOMATOFORMES, CONVERSIVOS, DISSOCIATIVOS, 
PSICOSSOMÁTICOS 
Os transtornos somatoformes, dissociativos e de conversão se manifestam como 
respostas orgânicas a experiências traumáticas. Isso também inclui distúrbios 
psicossomáticos. 
 Os distúrbios somatoformes são caracterizados por um salto do espiritual para 
o orgânico, principalmente relacionados a órgãos e sistemas, como doenças 
cardiovasculares, digestivas e respiratórias. 
 Em Refúgio, também envolve o salto do psíquico para o orgânico, mas os 
sintomas estão principalmente nos cinco sentidos, na mobilidade e na 
coordenação motora. Eles vêm na forma de perda de uma ou várias funções de 
atributo necessárias para um relacionamento. Em todos os casos de conversão, 
confundem-se com sintomas neurológicos, nomeadamente desmaios, 
formigueiro, paralisia, perda da voz, visão, etc. Isso significa que os músculos 
estriados e os órgãos sensoriais são afetados. 
Na somatização, os sintomas envolvem vários órgãos e sistemas, como dor no 
peito (sistema cardiovascular), falta de ar (sistema respiratório), cólicas 
abdominais (sistema gastrointestinal ou ginecológico), etc. 
 No Transtorno de Dissociação, há um salto da canalização para a própria 
canalização. Aqui, a consciência humana e a integração com a realidade são 
afetadas, e o indivíduo é separado dos estímulos internos e externos. 
 Todos esses sintomas psicoativos são reversíveis e não obedecem à realidade 
orgânica ou à fisiologia médica conhecida. Eles obedecem à representação 
emocional do sujeito sobre seus conflitos, seu corpo e suas funções. 
Não são simulações, mas parte da comunicação física do conflito ou da 
mobilização emocional. É uma expressão de uma necessidade psicológica, e os 
sintomas não são voluntários e não podem ser explicados. Todas essas 
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manifestações, mesmo que sejam diferentes, podem ocorrer no mesmo 
paciente. 
Na transformação e somatização, a manifestação da realidade desagradável ou 
traumática é reprimida no inconsciente, e sua energia psíquica é transferida para 
uma área do corpo onde se torna um sintoma. Sem lesões orgânicas, embora 
sempre com queixa de dor. Essa queixa transitória ou função alterada não tem 
nada a ver com a anatomia e a fisiologia reais do organismo. 
 Nos transtornos psicossomáticos, ocorrem alterações orgânicas causadas e/ou 
exacerbadas por problemas emocionais, que podem ser confirmadas pelo exame 
clínico. O sistema nervoso autônomo (SNA) é o mais ativo. Alguns autores 
aceitam a ideia de que os distúrbios psicossomáticos ocorrem quando o 
desempenho emocional típico é prejudicado, ou seja, quando as pessoas têm 
dificuldade em reconhecer e expressar sentimentos e emoções (alexitimia). 
 TERMO SIGNIFICADO 
Somatoforme Toda patologia psíquica que se faz representar no orgânico 
através de sintomas compatíveis ou não com a patologia 
clínica, com a anatomia ou com a fisiologia. 
Somatização Quando a parte física envolvida diz respeito aos órgãos e 
sistemas (coração, muscular, respiratório, genital...) 
Conversão Quando a parte física envolvida diz respeito à comunicação 
corporal da pessoa (cinco sentidos, musculatura, 
coordenação...) 
Dissociação Quando a parte envolvida diz respeito ao próprio 
psiquismo (confusão mental, delírios, desorientação...) 
Psicossomática Doenças determinadas, agravadas ou desencadeadas por 
razões emocionais com alterações orgânicas constatáveis 
(asma, hipertensão, dermatites, diabetes...) 
 Nos transtornos somatoformes, existem sintomas físicos que indicam alguma 
doença orgânica ou física. As queixas persistem mesmo quando os médicos não 
encontram nada de anormal no paciente. Quando há uma alteração orgânica, 
isso geralmente não justifica a reclamação. O diagnóstico de transtorno 
somatoforme, juntamente com a queixa principal, pressupõe algum sofrimento 
ou prejuízo no funcionamento social ou ocupacional. Caso contrário, é apenas 
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um traço de caráter histérico. Estes são sintomas inconscientes, mas estão 
associados a intenções inconscientes. 
 A somatização ocorre apenas quando o paciente acredita que tem um problema 
orgânico e insiste em buscar diagnóstico e tratamento. Relutância em aceitar a 
possibilidade de não ter uma doença física. 
 A diferença entre transtornos somatoformes e transtornos psicossomáticosé 
que os últimos carregam algumas alterações orgânicas clinicamente verificáveis 
junto com a queixa principal. Enfrentamos doenças físicas e mentais à medida 
que a doença é afetada (determinada ou agravada) por motivos emocionais. 
Alguns exemplos destas doenças podem ser asma brônquica, hipertensão 
arterial essencial, psoríase, colite ulcerativa e semelhantes. 
 Os transtornos somatoformes são um grupo de transtornos psiquiátricos 
caracterizados pela presença de sintomas físicos indicativos de deficiência física, 
entretanto, não há causas orgânicas conhecidas ou mecanismos fisiopatológicos 
que expliquem completamente esses sintomas. Esses distúrbios quase sempre 
estão relacionados a outras condições emocionais. 
A comorbidade do transtorno somatoforme (com outro transtorno) é observada 
em aproximadamente 85% dos casos com outras condições emocionais, 
principalmente depressão e ansiedade, seguidas de distimia, abuso de 
analgésicos, fobias, etc. 
Uma hipótese é se o transtorno somatoforme não faz parte de uma das 
manifestações (atípicas) dos estados depressivos e/ou ansiosos. Entre os tipos 
de apresentação dos transtornos somatoformes, a prevalência de transtorno de 
somatização, hipocondria, dor crônica e transtorno dismórfico corporal foi 
maior. 
A categoria diagnóstica inclui uma gama de pacientes cujos sintomas 
correspondem a respostas somáticas que indicam alteração do humor e são 
superestimadas pela amplificação das sensações corporais. 
A somatização, por outro lado, não implica transmissão ao corpo ou à carne, e 
se manifesta na psiquiatria mais como sintoma de muitos estados emocionais do 
que como uma doença específica. O transtorno de somatização é caracterizado 
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por sintomas somáticos múltiplos, recorrentes e clinicamente significativos que 
prejudicam o funcionamento social ou ocupacional de uma pessoa. 
 Nos distúrbios de somatização, muitas vezes há uma história de dor atípica e 
medicamente inexplicável que afeta principalmente a cabeça, as costas, as 
articulações, as extremidades, o tórax e/ou função de órgãos prejudicada, por 
exemplo, relacionada à menstruação, relação sexual, digestão, função intestinal, 
etc. . Frequentemente, conduzem os pacientes a muitos exames físicos, realizam 
cirurgias exploratórias desnecessárias e, mesmo quando essas queixas são 
expressas em termos dramáticos, são eloquentes e exageradas. Pode haver 
histórico de hospitalização e histórico médico extenso, muitas vezes buscando 
tratamento de vários médicos ao mesmo tempo. 
 Entre os traços psicológicos associados ao transtorno de somatização, 
encontramos frequentemente o humor depressivo, seguido do transtorno de 
personalidade histriônica. Os sintomas geralmente começam entre os 10 e os 20 
anos de idade e, nas mulheres, os problemas menstruais (dismenorreia) 
costumam ser a primeira queixa. 
 A possibilidade de que pacientes com somatização clássica também possam ser 
portadores de alguma outra doença clínica orgânica que não seja comum não 
deve ser menosprezada. Portanto, para o diagnóstico de transtorno de 
somatização pura, ressalta-se que não existe uma patologia orgânica verdadeira.
 
SINTOMAS DO TRANSTORNO DE SOMATIZAÇÃO 
1 – vômitos 
2 - palpitações 
3 - dor abdominal 
4 - dor torácica 
5 - náuseas 
6 - tonturas 
12 - dor durante o ato sexual 
13 - dor nas extremidades 
14 - impotência 
15 - dor lombar 
16 - dismenorréia 
17 - dor articular 
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 A única coisa que vai mitigar as reclamações é poder expressar melhor seus 
sentimentos verbalmente. Quanto maior a capacidade do indivíduo de expressar 
seu desconforto emocional ao falar sobre seus sentimentos, como relatar sua 
dor, depressão, depressão, falta de visão, inseguranças, negatividade, 
pessimismo, falta de afeto, etc., menos haverá manifestação de Oportunidade 
tudo através de palpitações, formigamento, dor, falta de ar e muito mais. 
O transtorno de somatização é uma doença crônica com poucas curas 
completas. 
 Os convertidos, como a histeria em geral, são altamente sugestionáveis, 
mostrando personalidades infantis e imaturas. Muitas vezes, a emoção e as 
relações objetais são bastante ingênuas na histeria, onde predominam as vidas 
de fantasia, tentando negar realidades frustrantes e dolorosas. 
 O drama histérico é sempre excelente, ensaiando e atuando como bem 
entendem para seus papéis. Nunca há carinho e atenção suficientes, e eles 
reclamam que ninguém os entende. Ele não simulou seus sintomas porque 
estava sofrendo e percebia subjetivamente seus sintomas. 
 Sempre que os sintomas ajudam a aliviar certas emoções (medo, ansiedade, 
dor, desesperança, depressão, etc.), existe um mecanismo chamado lucro 
emocional primário - para seu próprio benefício emocional, afastando-se da 
situação traumática e protegendo-se de danos da ansiedade. 
 Em outro mecanismo psicodinâmico, os convertidos recebem lucro emocional 
secundário, ou seja, benefício junto com a audiência. Ela obtém apoio de um 
7 - flatulência 
8 - ardência nos órgãos genitais 
9 - diarréia 
10 - indiferença sexual 
11 - intolerância alimentar 
18 - outras queixas menstruais 
19 - dor miccional 
20 - vômitos durante a gravidez 
21 - dor inespecífica 
22 - falta de ar 
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ambiente de aprovação, complacência ou empatia, pois não funciona ou evita 
embaraçosamente atividades que são prejudiciais a ela. 
 
CRITÉRIOS DE DIAGNÓSTICO PARA TRANSTORNOS CONVERSIVOS - DSM-IV 
A. Um ou mais sintomas ou déficits afetando a função motora ou sensorial voluntária, que 
sugerem uma condição neurológica ou outra condição médica geral. 
B. Fatores psicológicos são julgados como associados com o sintoma ou déficit, uma vez que o 
início ou a exacerbação do sintoma ou déficit é precedido por conflitos ou outros estressores. 
C. O sintoma ou déficit não é intencionalmente produzido ou simulado (como no Transtorno 
Factício ou na Simulação). 
D. O sintoma ou déficit não pode, após investigação apropriada, ser completamente explicado 
por uma condição médica geral, pelos efeitos diretos de uma substância ou por um 
comportamento ou experiência culturalmente sancionados. 
E. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo ou prejuízo no 
funcionamento social ou ocupacional ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo, ou 
indica avaliação médica. 
F. O sintoma ou déficit não se limita a dor ou disfunção sexual, não ocorre exclusivamente 
durante o curso de um Transtorno de Somatização, nem é mais bem explicado por outro 
transtorno mental. 
Especificar tipo de sintoma ou déficit: 
Com Sintoma ou Déficit Motor 
Com Sintoma ou Déficit Sensorial 
Com Ataques ou Convulsões 
Com Apresentação Mista 
 O diagnóstico de Transtorno Doloroso veio satisfazer a necessidade de 
classificar os pacientes com queixas dolorosas inconsistentes e de difícil 
entendimento médico, relacionadas a estados emocionais. Enquanto na 
somatização as queixas são muitas e variadas, no Transtorno Doloroso a dor 
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costuma ser uma só e causa sofrimento significativo. prejuízo sócio-ocupacional, 
sendo suficientemente severa para indicar uma atenção médica. 
A dor é um foco importante, usa exageradamente medicamentos 
analgésicos e antiinflamatórios. Não é rara a dependência ou abuso de opióides 
e/ou benzodiazepínicos. 
 Os fatores psicológicos devem exercer um papel importante para esse 
diagnóstico, seja na gravidade, na exacerbação ou na manutenção da dor. A dor 
não é voluntariamente produzida ou simulada. 
 Semelhante é o Transtorno Hipocondríaco, em que existe uma 
preocupação, medo ou crença persistente de estar com algum transtorno 
somático grave e progressivo. De modo geral a atenção do paciente se concentra 
em um ou dois órgãos ou sistemas. Pode acontecer também dos pacientes 
manifestarem queixas somáticas persistentes ou preocupação duradoura com a 
aparência física. Sensações e sinais físicos normais ou triviais são 
freqüentemente interpretados pelo sujeito como anormais ou perturbadores. 
 De um modo geral, tanto o Transtorno Doloroso quanto o Hipocondríaco, 
parecem estar associados com outros transtornos emocionais, especialmente 
a Transtornos Depressivos e de Ansiedade. Pacientes cuja dor está associada à 
severa Depressão e aqueles cuja dor se relaciona a uma doença terminal, mais 
notadamente câncer, parecem estar em risco aumentado de suicídio. A 
somatização também possa ser uma forma de expressão dos transtornos 
afetivos ou de ansiedade. 
 No Transtorno Neurovegetativo o paciente atribui seus sintomas a um 
transtorno somático de um órgão ou sistema controlado pelo Sistema Nervoso 
Autônomo. Normalmente as queixas neurovegetativas dizem respeito de um 
funcionamento alterado, como por exemplo, palpitações, transpiração, ondas de 
calor ou de frio, tremores, assim como por expressão de medo e perturbação 
com a possibilidade de uma doença física. 
 Por exemplo, pode haver aceleração da frequência cardíaca sem nenhuma 
correspondência clínica. Se fosse uma somatização no sistema cardiovascular, 
teríamos uma palpitação sem aumento da freqüência ou uma dor sem 
alterações orgânicas. Se fosse um Transtorno Psicossomático do sistema 
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cardiovascular teríamos uma extrassistolia de fundo emocional 
eletrocardiologicamente constatável. 
 No sistema gastrintestinal o Transtorno Psicossomático pode se 
manifestar como aerofagia, flatulência, cólon irritável, diarréia, dispepsia, 
flatulência, piloroespasmo, úlcera digestiva, a retocolite ulcerativa, etc. No 
sistema respiratório costuma haver hiperventilação, suspiração, soluços, tosse 
persistente asma brônquica (com broncoespasmo constatável). Na parte 
urogenital os sintomas neurovegetativos dizem respeito à disúria, polaciúria, 
nictúria, urgência miccional, etc. 
 
6. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA HISTERIA 
Para entender os quadros histéricos, há de se analisar as relações egóicas. O 
traço histriônico, histérico, está presente em graus variados em todos nós. 
A representação que se tem da realidade externa transcende a percepção 
neurológica que temos do mundo, considerando suas emoções, seu afeto, sua 
cultura. Inclui a auto-estima, que é a forma como a pessoa se representa para si 
mesma, se há discrepância entre o que pensa e o que os outros consideram 
sobre ela. Isso pode gerar sofrimento. 
Na depressão, por exemplo, a auto-estima tem discrepância para baixo, 
enquanto nos estados eufóricos a discrepância é para cima, em forma de 
arrogância, orgulho desmedido, tendência à humilhar e assim por diante. Como 
nos narcisistas, com auto-estima muito amplificada pelo valor idealizado. 
Normalmente eles exigem admiração excessiva mas sua auto-estima é muito 
frágil com necessidade constante atenção e admiração. 
Os indivíduos com baixa auto-estima demonstram inibição em novas 
situações interpessoais. Essas pessoas se consideram socialmente ineptas, sem 
atrativos pessoais ou inferiores. 
O que representamos para os outros será sempre a nossa atitude 
interpessoal, conforme desempenho social de Papel Social. A função dos papéis 
sociais está relacionada à própria identidade da pessoa em seu meio social, 
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assegurar uma identidade pessoal mais aceitável possível. O risco psíquico está 
na pessoa confundir ela própria com o papel social que desempenha. 
Algumas patologias se caracterizam pelo papel social de doente, que o 
paciente "assume" como verdadeiro: Síndrome de Münchausen, Transtornos 
Conversivos, Transtornos Dissociativos e Hipocondria. 
Temos uma tendência em recriminar os outros pelas coisas que não 
conseguimos ou não nos permitimos (o que dá no mesmo) fazer, até nos causa 
constrangimento e irritação observar nos outros a manifestação livre de alguns 
traços primitivos, os quais não nos permitimos. 
 
7. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS 
Há anormalidades imunológicas associadas às desordens afetivas e 
associadas à esquizofrenia. Na depressão a baixa imunidade apareceria como 
conseqüência e, no caso da esquizofrenia, como causa ou comorbidade. 
Em casos de estados depressivos mais graves, a função dos Linfócitos 
T declina conforme a idade. A depressão não é associada apenas à diminuição 
ou supressão da imunidade, mas também com sinais de ativação alterada 
do Sistema Imunológico, o que ocorre nas chamadas Doenças Autoimunes. 
Muito polêmico também tem sido o conceito da esquizofrenia como uma 
doença autoimune, pela presença de anticorpos anticerebrais na sorologia de 
pacientes com esquizofrenia. 
Alguns trabalhos têm insistido na patologia imunológica dos 
neuroreceptores e neurotransmissores, ambos da serotonina e dopamina. 
Anticorpos poderiam atuar bloqueando ou estimulando esses receptores ou os 
próprios neurotransmissores, tal como ocorre nos casos de Miastenia Grave e 
da Doença de Graves, respectivamente. Na esquizofrenia postulava-se que um 
anticorpo poderia atuar como agonista do neurotransmissor dopamina 
(Tachibana). 
Hirata-Hibi (1993) observou anormalidades morfológicas em linfócitos, 
particularmente naqueles com os chamados Sintomas Negativos da 
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Esquizofrenia, além da constatação dessas alterações celulares em alguns 
membros de suas famílias. 
O Sistema Imunológico afeta o cérebro e a conduta, sobretudo devido aos 
efeitos imunes das citocinas no Sistema Nervoso Central. As citocinas também 
são ligadas ao desenvolvimento da esclerose, dos gliomas, das demências 
associadas ao HIV, das lesões no cérebro e, provavelmente, da Doença de 
Alzheimer. 
O uso terapêutico de citocinas, particularmente do Interferon, pode 
produzir sintomas psiquiátricos, tais como psicopatias e estados alterados de 
ânimo, tipo afetivo ou ansioso. 
O estresse agudo em humanos, cuja fisiologia é semelhanteàs reações de 
luta animal, geralmente altera as funções de Células T, a atividade de Células NK, 
a resposta de anticorpos, a função dos macrófagos, a reativação de vírus 
latentes, entre outras. 
Os hormônios respondem ao estresse, incluindo a adrenalina, os 
corticoesteróides e as catecolaminas e afetam a imunidade. 
O hormônio do crescimento, também estimulado por eventos psíquicos, 
pode aumentar as funções dos Linfócitos T e NK. Os hormônios sexuais também 
afetam a imunidade. A atividade da Célula NK é mais alta na fase lútea de ciclo 
menstrual e é também estimulada pelos hormônios da tireóide. 
 
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8. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x ALTERAÇÕES HORMONAIS 
 
 
 
Também se verifica a contração do baço, com propósito de enviar mais 
glóbulos vermelhos ao sangue circulante. Há maior liberação de glicose na 
corrente sanguínea pelo fígado, para fornecer mais energia aos músculos e ao 
cérebro, assim como maior dilatação pupilar, aumentando o campo de visão. Há 
também aumento de linfócitos no sangue, para reparar possíveis danos físicos e 
defender contra eventuais agentes agressores. As suprarrenais aumentam a 
secreção de noradrenalina, preparando para a ação, de adrenalina e cortisol. 
Porém, nas situações de ação intensa e contínua do Sistema 
Simpático não haverá mais uma melhora do desempenho, mas uma queda em 
todas funções orgânicas, desde a perda da resistência imunológica facilitando 
doenças, perda de tecidos estruturais, até crises hipertensivas ou hipotensivas, 
diabetes, lesões de pele cardíacas, etc. 
Isso tudo envolve a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal. O 
estímulo estressor determina a secreção de hormônio corticotropina (ACTH) ao 
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nível do hipotálamo, que causará a liberação dos hormônios das glândulas 
suprarrenais. 
Nos casos de Estresse crônico e estimulação continuada, o organismo 
mantém seu esforço de adaptação continuadamente. Trata-se da Fase de 
Resistência. 
De qualquer forma, durante os estados de tensão, as glândulas 
suprarrenais produzem catecolaminas (adrenalina e noradrenalina) em excesso, 
causando uma excitação inicial, após a Síndrome Geral de Adaptação, seguida 
por uma Fase de Resistência ou Adaptação, na qual o equilíbrio corporal, mais 
ou menos precário, é mantido. 
A fase de Resistência se caracteriza pela hiperatividade 
das suprarrenais por ação continuada da hipófise e, evidentemente, 
do hipotálamo. Pode causar atrofia do baço, do tecido linfóide e de estruturas 
linfáticas, com consequente queda da defesa imunológica, úlceras e aumento de 
alergias. 
Se os estímulos estressores continuarem por mais tempo, ocorrerá uma 
diminuição da intensidade das respostas endócrinas. É a Fase de 
Esgotamento ou Exaustão, com liberação dos corticoides pelas suprarrenais, 
com severa dificuldade na manutenção dos mecanismos adaptativos, perda de 
reservas, enfraquecimento geral, imunidade deprimida e, não raras vezes, 
podendo levar à morte. 
No metabolismo geral os corticóides estimulam a gliconeogênese 
(mobilização da glicose a partir do glicogênio armazenado no fígado), diminuem 
a utilização da glicose celular, mobilizam os aminoácidos e ácidos graxos e 
inibem a insulina. Isso aumenta muito a concentração de glicose no sangue 
(hiperglicemia) e pode agravar, sobremaneira, os quadros de diabetes. 
No sangue, os corticóides em excesso aumentam o número de leucócitos 
circulantes (leucocitose), elevam o número de plaquetas, favorecendo a 
formação de coágulos, de embolias e tromboses. Também podem produzir 
hipertensão arterial por estimular a liberação de substâncias de vasoativas. 
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Depois do excesso de liberação de corticóides, persistindo o estado 
de Estresse, as Suprarrenais podem entrar em falência, com falta de cortisona 
produzindo cefaléia, fraqueza, astenia, perda de peso, febre, desidratação, 
emagrecimento, anorexia, hiperpigmentação de pele e mucosas, 
hipopigmentação dos mamilos, cianose, dores musculares e das juntas 
(artralgia). No sistema gastrointestinal ocasiona náuseas, vômitos, dor 
abdominal, diarréia ou constipação. Pode haver ainda alterações 
neuropsiquiátricas, tais como alteração da personalidade, confusão, torpor e até 
sintomas psicóticos. Na ausência de corticosteroides ocorre hipotensão grave, 
choque e até a morte. Na grávida, o quadro de estresse grave pode levar ao 
trabalho de parto prematuro e prejuízo do crescimento fetal. 
Há maior probabilidade para o desenvolvimento das doenças chamadas 
psicossomáticas., relacionadas à Fase de Esgotamento. 
A Hipófise produz o TSH que estimula a produção de T4 (Tiroxina) pela 
Tireóide, responsável por regular o metabolismo dos carboidratos, proteínas, 
lipídios e potencializar a ação das catecolaminas e GH (Hormônio do 
Crescimento). Durante o estresse, há desordem na produção da Tiroxina, o 
hormônio da tireóide. Na Fase de Alarme do estresse é comum o hipertiroidismo 
e no Esgotamento o hipotiroidismo, embora essas alterações possam acontecer 
inversamente. 
Fechando o círculo vicioso, as emoções podem alterar mais ainda o 
funcionamento da tireóide. O hipotireoidismo se associa com uma redução na 
atividade da serotonina, portanto com a depressão. 
Outras alterações reguladas pelo eixo hipotálamo-hipofisário-ovariano 
podem ser ovarianas, produzidas pelo estresse é a infertilidade, ocasionada falta 
de ovulação. 
A mulher pode deixar também de menstrua- Amenorréia Psicogênica. Essa 
é a mais comum em mulheres solteiras, magras e com profissões consideradas 
empresariais, geralmente com história anterior de problemas psico-sexuais e 
traumas sócio-ambientais. 
Outra freqüente alteração causada pelo estresse é a Dismenorréia 
ou Cólica Menstrual, pelo aumento acentuado das prostaglandinas, durante o 
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estresse, associadas ao aumento da contratilidade uterina, com vasoespasmo 
arteriolar, isquemia e dor. 
Ainda, o estresse promove alteração hormonal da Prolactina, que é o 
hormônio que faz produzir o leite, também secretada pela Hipófise. 
 
9. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS E AS SUPRARRENAIS 
 
 
 
 
O Hipotálamo é uma área cerebral relacionada às emoções que ativa 
a glândula Hipófise e todo o Sistema Nervoso Autônomo, gerando respostas 
físicas e psicológicas em todo organismo. Utiliza-se a expressão Eixo-
Hipotálamo-Hipófise-Suprarrenal, para denominar o sistema endócrino. 
Ativada pela Hipófise, a Suprarrenal libera o cortisol, corticóide utilizado 
para defesa. 
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O relógio biológico e as situações de estresse regulam a quantidade produzida e 
nível presente na circulação. 
Estresse e ansiedade influem no sistema endócrino, de forma que as 
oscilações hormonais alteram as emoções e vice-versa, como depressão, 
confusão etc.. 
Os hormônios estão implicados na ativação, inibição ou modulação dos 
mecanismos centrais do Sistema Nervoso Central relacionados com padrões de 
conduta e emoções específicas, podem influir na memória, na aprendizagem, na 
conduta sexual, na conduta maternal, na afetividade etc.. 
Os corticóides, como o cortisol e os hormônios androgênicos são as 
sustâncias mais relacionadas com o estresse. Os níveis de cortisol exercem 
efeitos importantes sobre o metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídeos, 
sobre a tonicidade dos músculos e outros tecidos, sobre a integridade do 
miocárdio e sobre as respostas antiinflamatórias. Influi também na conservação 
da glicose, na síntese de proteínas, na regulação de ácidos graxos em nos tecidos 
adiposos. O cortisol influencia o sistema imune por agir sobre os Linfócitos T, 
sobre o IL-2 e sobre o interferom. 
Alguns transtornos relacionados ao Eixo Hipotálmo-Hipófise-Suprarrenal: 
Síndrome de Cushing: existe alteração na secreção do hormônio ACTH, por 
tumor na hipófise que faz a suprarrenal ter um hiperfuncionamento e aumentar 
o seu tamanho. Provoca depressão, transtorno ansioso, alteração de 
personalidade, delírios, alucinações, episódios maníacos ou quadro confusional. 
Doença de Addison: por hipofunção da suprarrenal ou da própria hipófise. 
Provoca astenia, apatia, irritabilidade, dores pelo corpo, depressão, ansiedade, 
insônia, hiperpigmentaão da pele, dores abdominais, nas juntas, anorexia e 
perda de peso etc.. 
 
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10. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALTERAÇÕES DA TIREÓIDE 
 
 
 
A tireóide é uma glândula responsável pela regulação do metabolismo 
geral do organismo e muito relacionada ao sistema neuropsíquico, cujas 
alterações podem envolver as emoções. 
Está localizada no pescoço, sob a pele, abaixo do pomo de Adão. A 
secreção dos hormônios tiroideanos é regulada pela Hipófise, que produz 
o Hormônio Estimulador da Tireóide (TSH). Assim, a tireóide produz o hormônio 
detiroxina (T4), importante na regulação do metabolismo, principalmente dos 
carboidratos, proteínas e lipídios. No fígado e em outros órgãos, ela é convertida 
na forma realmente ativa, a triiodotironina (T3). Além disso, a T4 e a T3 
potencializam a ação de outros hormônios, como por exemplo, as catecolaminas 
e o hormônio do crescimento. 
As alterações na secreção do TRH começam a se alterar no Hipotálamo, 
alterando a produção hormonal da Hipófise de TSH e, produzindo alterações na 
produção da Tiroxina na tiroide. 
Alterações de tireóide junto com alterações psiquiátricas são muito 
comuns. Em pessoas normais a secreção de TSH aumenta durante a noite, 
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quando os níveis de T3 e T4 diminuem. Em pacientes deprimidos esse ritmo 
circadiano da TSH pode estar perturbado, chegando a haver ausência do pico 
noturno de secreção de TSH. Esta anomalia não se mostrou específica da 
Depressão Maior, mas também nos pacientes maníacos, esquizofrênicos, 
esquizoafetivos, em alcoolistas e nos pacientes que sofrem ataques de pânico. 
O TSH alterado não acontece nos Transtornos de Personalidade com 
sintomatologia afetiva. Os hormônios tireoideanos podem estimular a atividade 
dos sistemas noradrenérgico e serotoninérgico, ambos intimamente 
relacionados à depressão. O T3, para esse propósito, seria mais eficaz que o T4 
nas depressões unipolares, diminuindo bastante o tempo de resposta aos 
antidepressivos. Trabalhos sugerem o uso do T4, profilaticamente para as crises 
de oscilação do humor em pacientes bipolares. 
Doenças comuns na Tireóide: 
Hipertireoidismo: Maior produção de hormônio pela tireóide, aumentando T3 e 
T4 e valores baixos de TSH. Possui várias causas, incluindo reações imunológicas. 
Tem como sintomas o bócio, taquicardia, palpitações, pele mais quente, 
sudorese excessiva, fadiga, insônia, emagrecimento junto com aumento do 
apetite, aumento do volume do pescoço e dos olhos. Pode haver também um 
quadro depressivo, com alto grau de ansiedade. 
Em crises agudas ou fases avançadas de Hipertireoidismo, podem ocorrer 
transtornos psicóticos, com confusão ou delírio. Nos idosos pode ocorrer maior 
apatia, instabilidade de humor, ansiedade e até melancolia. 
Hipotireoidismo: a tireóide produz menos hormônios, pode ser congênita. 
Chamada de Tireoidite de Hashimoto, caracteriza-se por uma inflamação crônica 
da tireóide ocasionada por anticorpos que atacam a própria tireóide (doença 
autoimune). A glândula vai sendo destruída gradualmente. O T4 está diminuído 
e o TSH está alto. Alguns sintomas são: desânimo, apatia e depressão, além de 
fraqueza e dor muscular, bócio, diminuição da memória, aumento de peso, pele 
seca, queda de cabelos, intestino preso, anemia e, quando severa, ansiedade, 
agitação, alucinações, paranóias, demência etc. Reciprocamente, a depressão, 
por sua vez, também pode levar ao hipotiroidismo. Predominantemente 
dominada por um quadro depressivo, ao qual se associam lentificação da fala, 
diminuição do rendimento intelectual, fadiga, diminuição do apetite e apatia. 
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Outra possibilidade é a de que o hipotireoidismo se associa com uma redução na 
atividade da serotonina (outro neurotransmissor importante na regulação do 
humor). 
 
Assim como os males na região da garganta, os significados emocionais das 
alterações tireoidianas podem estar relacionados à impossibilidade de dizer ou 
fazer o que gostaríamos, ao receio de não compreensão ou reação do outro. 
Retemos então nossa expressão. 
 
11. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DA OBESIDADE 
 
 
A obesidade é chamada de Síndrome Metabólica. Vários fatores de risco 
cardiovascular aparecem juntos, entre eles a hipertensão arterial, o aumento de 
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colesterol, a hiperglicemia e o acúmulo de gordura intra-abdominal, também 
chamada de gordura visceral ou andróide, deixando propenso ao infarto do 
miocárdio com depressão. Há risco de desenvolvimento do diabetes. 
 A relação entre a Síndrome Metabólica e a depressão considera o fato de 
a depressão estar relacionada ao aumento do cortisol no sangue (secretado 
pelas glândulas supra-renais) que, por sua vez, aumenta a intolerância à glicose, 
a pressão arterial e o ganho de peso. A pessoa deprimida reconhecidamente tem 
maior dificuldade para a realização de exercícios, tornando-se uma pessoa 
sedentária e com hábitos alimentares que favorecem a obesidade, que por sua 
vez aumentaas chances de hipertensão arterial, alterações do colesterol e dos 
triglicérides, assim como da intolerância à glicose. 
Os estados depressivos se associam com aumento na produção 
de ACTH (Hormônio Adreno-Córtico-Trófico, produzido na hipófise) e menor 
sensibilidade do hipotálamo aos efeitos inibidores do cortisol. Isso faz aumentar 
a concentração de cortisol e, conseqüentemente, promove a centralização de 
gordura visceral. 
No aspecto emocional, a obesidade pode estar relacionada à insegurança 
material e afetiva quanto ao futuro, às dificuldades para integrar as fases da vida 
em que houve privações ou perdas, ou seja, o medo inconsciente da falta. O 
comer excessivo é uma forma de “estoque” do que pode “vir a faltar”. Existe 
provavelmente um medo de enfrentar o mundo exterior e não conseguir, de 
forma que a gordura é representada como uma “proteção” contra ele. Outra 
relação que pode ser feita quanto ao ganho excessivo de peso é uma tentativa 
de auto-difamação, como forma de auto-punição, através da alteração da 
própria imagem e assim justificar o fato de ser rejeitado. Todos esses aspectos 
podem ter como origem os traumas na relação afetiva com a mãe, relacionadas 
à alimentação, que se procura compensar, através da obesidade, bulimia e 
anorexia. 
 
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12. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS x SISTEMA DIGESTIVO 
 
 
 
Doenças inflamatórias do intestino, apresentando vermelhidão, muco e 
ulcerações na mucosa e sintomas como diarréia com sangue, cólicas abdominais, 
febres e perda de peso. Tem-se a Doença de Crohn, no intestino fino e, a Colite 
Ulcerativa, no cólon intestinal. Há base hereditária, fatores imunológicos, 
psicológicos e ambientais como possíveis causas. 
A Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa podem interferir com o 
desenvolvimento. Como estas doenças costumam aparecer na adolescência, os 
prejuízos no crescimento podem ser bastante marcantes. . 
Na retocolite ulcerativa, existe uma relação com distúrbios psiquiátricos 
com causas primárias ou secundárias agravantes, como o estresse. Entretanto 
não parece haver uma estrutura psíquica particular, em termos de 
personalidade. Apresentam um risco maior de desenvolver câncer de intestino 
grosso. 
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A Doença de Crohn pode afetar qualquer parte do trato digestivo, da boca 
ao ânus. A inflamação pode causar dor e levar a evacuações freqüentes, 
resultando em diarréia. Fora do trato digestivo, os sintomas incluem a artrite, 
febre, úlceras na boca e crescimento mais lento. 
Fatores ambientais, alimentares, genéticos, imunológicos, infecciosos e 
raciais têm sido investigados como possíveis causadores da patologia. A causa 
imunológica é a mais enfatizada, com reação algum vírus ou bactéria, causando 
inflamação contínua do intestino. 
A tensão emocional, a ansiedade devida aos problemas causados pelas 
pressões da vida moderna talvez seja a emoção que mais pesa que a ligam ao 
começo da doença e ao curso da recuperação. Repetidos momentos de 
ansiedade indicam altos níveis de estresse. 
As representações sobre o intestino, tendo-se por base as suas funções, 
são de um órgão que participa em última instância da digestão, transporta e 
elimina o que não foi aproveitado, absorve o que é útil ao organismo. 
Hipóteses sobre patologias estão relacionadas ao que retemos e 
impedimos de “partir”, por temor à falta, retenção excessiva (timidez); ainda, as 
dificuldades pela constipação, inchaços, gases, dores podem denotar 
dificuldades para esquecer más experiências, acidez pode estar relacionada a 
uma cólera recolhida e guardada. Por ser um órgão que rejeita os resíduos, 
também rejeitamos as experiências que internalizamos e não aceitamos. As 
diarréias e úlceras podem retratar as dificuldades de assimilarmos experiências, 
até em relação aos julgamentos de “bom” e “mau”. 
O estômago é o órgão que recebe o alimento bruto, transforma-o, para 
dissolvê-lo e assimilá-lo. Representa o que recebemos e transformamos. 
Patologias relacionadas indicam dificuldades de gestão financeira ou 
profissional, reais ou imaginárias. Mostram tendências de ruminarmos as 
experiências, de forma que a acidez gástrica é um sinal de alerta para pararmos. 
A azia, úlcera, câncer podem indicar dificuldades de “digerir” as situações 
que nos desagradam. O vômito é a rejeição, a recusa das experiências. 
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O baço e o pâncreas são órgãos de suporte ao processo digestivo, portanto 
à nutrição, controlando os sucos digestivos. Representam a qualidade da relação 
com o que ingerimos ou nos apropriamos. Patologias podem indicar dificuldades 
com posses, inseguranças, angústias, vida profissional. 
Contribuem à digestão através de secreções, além das funções do baço 
fabricar e estocar glóbulos brancos e vermelhos; o pâncreas, contribuindo com 
a insulina necessária ao equilíbrio da glicose no sangue. O diabetes representa, 
pelo excesso de açúcar, dificuldades com o excesso de “doçura”, recompensas, 
choques psicológicos fortes que abalam as crenças afetivas. 
Patologias relacionadas estão ligadas à sensatez exagerada, rigidez quanto 
às normas, com pouco prazer, insegurança quanto à capacidade, tendência em 
viver no passado. 
A hipoglicemia, pela insuficiência de glicose, pode significar a dificuldade 
de receber, aceitar a doçura, pode estar relacionada à ausência dos pais ou 
sentimentos de rejeição. 
 
 
 
 
 
 
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13. ASPECTOS PSICOSSOMÁTICOS DAS ALERGIAS E ASMA 
 
 
Alergia é um quadro de intolerância do organismo frente a um produto 
físico, químico ou biológico, por reação exagerada. Ao contato do organismo 
com os chamados alérgenos, as células brancas do sangue produzem anticorpos 
(IgE), liberam histamina que provoca os sintomas alérgicos. 
Por analogia, podemos pensar em reações vivenciais que temos diante das 
circunstâncias traumáticas. 
Tipos de Alergia: 
TIPOS REAÇÃO 
Tipo I ou 
anafilático 
É uma reação mediada principalmente pela 
histamina, em células de mucosa respiratória, 
mucosa intestinal e da epiderme, em células do 
sangue (mastócitos ou basófilos). Sintomas: 
edema, contração da musculatura lisa e 
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inflamação. São bons exemplos disso a rinite 
alérgica, certos tipos de Asma Brônquica aguda, 
reações alérgicas de tipo imediato a drogas, etc. 
Tipo II ou 
citotóxico 
Reação que ocorre, por exemplo, em algumas 
doenças auto-imunes como a tireoidite, onde a 
pessoa forma anticorpos contra

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