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INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS E ANESTÉSICOS LOCAIS NO 
MANEJO DO PACIENTE PARA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS
Discentes: Cassia Leles, Igor Galvão, Lorena Milhomem e Lucas Rafael 
Turma 8 – Odontologia 
Interações Medicamentosas
AINES
Interações medicamentosas
◦ AINES e varfarina: os aines competem com a varfarina pela ligação
às proteínas do plasma, fazendo com que haja diminuição do efeito
potencial a varfarina, predispondo o paciente a hemorragias trans
ou pós-operatórias.
◦ Aines e antiagregantes plaquetários como aas: os aines são
inibidores reversíveis das tromboxanas das plaquetas.
◦ Aines e anti-hipertensivos: pacientes que utilizam anti-hipertensivo
dos grupos inibidores de enzima conversora de angiotensina,
diuréticos e betabloqueadores, que dependem das prostaciclinas
podem sofrer alteração quando se associa o uso de aines, uma
vez que os aines podem interferir negativamente na homeostasia
renal, provocado elevação da p.A.
ANALGÉSICOS
◦ Paracetamol e álcool: seu uso em pacientes que ingerem álcool de
maneira contínua, pode aumentar um metabólico altamente tóxico
para o figado.
◦ Paracetamol e varfarina: pode provocar aumento do efeito
anticoagulante da varfarina, resultando em hemorragias. Isso
ocorre, pois, o paracetamol interfere no sistema de enzimas
hepáticas (citrocromo p450) que metaboliza a varfarina, aumentando
sua concentração plasmática
◦ Dipirona e álcool: a dipirona pode potencializar o efeito do
álcool.
◦ Dipirona e ciclosporina: a dipirona pode reduzir o efeito da
ciclosporina e aumentar o efeito adverso da ciclosporina, a
hipotermia.
ANSIOLÍTICOS
◦ Ansiolíticos e depressores do snc: os benzodiazepínicos
(diazepam,midazolam, alprazolam, lorazepam) podem ser utilizados
para realização de sedação mínima do paciente odontológico. A
administração desses medicamentos em pacientes que fazem uso de
fármacos depressores do snc pode gerar efeito potencializador
deste último e gerar depressão respiratória.
◦ Ansiolíticos e álcool: a ingestão de bebidas alcoólicas deve ser
suspensa por no mínimo 24h antes e 24h depois da administração de
ansiolíticos, a fim de evitar interação que possa provocar uma
depressão no snc, uma vez que a utilização de solução anestésica
também gera depressão do snc.
ANTIBIÓTICOS
◦ Antibióticos e álcool: o álcool interfere na absorção do
antibiótico, uma vez que estimula as membranas do aparelho
digestório, promovendo maior produção de ácido clorídrico e
aumentando os movimentos peristálticos do estômago e intestino.
Isso acarreta na passagem mais rápida dos fármacos pelo estômago
e duodeno, diminuindo sua absorção nestes sítios anatômicos. Além
disso, o álcool promove um aumento da diurese, fazendo com que a
concentração inibitória mínima do antibiótico seja diminuida e
consequentemente, perdendo parte de seu efeito sobre as bactérias.
Também pode causar hepatotoxicidade, além de promover acúmulo de
acetaldeído, provocando reações como o efeito dissulfiram.
◦ Antibióticos e contraceptivos orais: os antibióticos diminuem a
absorção dos contraceptivos orais, diminuindo sua eficácia.
◦ Antibióticos e varfarina (anticoagulante oral): pode levar a um
aumento da atividade anticoagulante , acarretando hemorragia.
Interações Medicamentosas
◦ Antibióticos e digoxina: o uso concomitante de eritromicina
eclaritromicina pode promover a diminuição da microbiota intestinal,
elevando s=os níveis sanguíneo da digoxina e causando toxicidade
no paciente.
◦ Antibióticos e carbonato de lítio: uso de metronidazol e da
tetraciclina devem ser evitados em pacientes tratados com
carbonato de lítio devido aos sinais de toxicidade que pode dar.
FITOTERÁPICOS
◦ Fitoterápico como ginko biloba e ginseng e a varfarina: pode ocasionar maior 
sangramento no transoperatório, visto que a ginko biloba e ginseng, assim como 
a varfarina, tem ação anticoagulante.
CORTICÓIDES
◦ Fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, rifampicina: aceleram o
metabolismo hepático dos corticoides, diminuindo o efeito do
medicamento; 
◦ Antiácidos: diminuem a biodisponibilidade dos corticoides, diminuindo o efeito 
do medicamento;
◦ Insulina, hipoglicemiantes orais, anti-hipertensivos, medicações para 
glaucoma, hipnóticos, antidepressivos: causam alterações da
glicemia, pressão arterial e pressão intraocular, pois esses
medicamentos têm suas necessidades aumentadas pelos corticoides;
◦ Digitálicos (na hipocalemia): os corticoides podem facilitar a
toxicidade associada à hipocalemia, pois pode haver aumento da
toxicidade digital devido à ação eletrolítica;
◦ Estrogênios e contraceptivos: aumentam a meia vida dos corticoides,
aumentando o efeito farmacológico;
◦ Anti-inflamatórios não esteroides: aumentam a incidência de
alterações gastrintestinais, aumentando a incidência de úlcera;
◦ Vacinas e toxóides: aumentam o potencial de replicação dos
microrganismos em vacinas de vírus vivos;
◦ Diuréticos depletadores de potássio: aumenta a hipocalemia;
◦ Salicilatos: diminuem os níveis plasmáticos, diminuindo a eficácia do
salicilato
ANESTÉSICOS LOCAIS E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
◦ Principais anestésicos locais utilizados em odontologia: 
 A. Lidocaína
B. Mepivacaína 
C. Articaína
D. Bupivacaína
◦ Tipos de interações medicamentosas possíveis com anestésicos locais: 
Interações farmacodinâmicas:
1. Sinergismo: Ação potencializada de dois ou mais medicamentos, 
resultando em maior efeito anestésico. Exemplo: uso combinado de 
lidocaína e epinefrina, que prolonga a duração do efeito anestésico. 
2. Antagonismo: Ação contrária de dois medicamentos, reduzindo o efeito 
anestésico. Exemplo: uso combinado de lidocaína e alguns antibióticos, 
como a tetraciclina, que podem diminuir a eficácia da anestesia. 
Interações farmacocinéticas:
1. Metabolismo hepático: Alguns medicamentos podem induzir ou inibir as 
enzimas hepáticas responsáveis pelo metabolismo dos anestésicos locais, 
afetando sua ação e/ou duração. Exemplo: uso concomitante de lidocaína 
com cetoconazol (inibidor das enzimas hepáticas), aumentando o risco de 
toxicidade dos anestésicos locais.
2. Excreção renal: Medicamentos que interferem na função renal podem 
afetar a eliminação dos anestésicos locais, prolongando sua ação. Exemplo: 
uso concomitante de lidocaína com medicamentos diuréticos, como a 
furosemida, que podem aumentar a concentração plasmática da lidocaína.
◦ Principais medicamentos que podem fazer interações medicamentosas 
com os anestésicos locais e o manejo com os pacientes.: 
1. Antiarrítmicos: Medicamentos como a lidocaína e os anestésicos locais 
podem interagir com antiarrítmicos da classe IA (quinidina, procainamida) 
e da classe III (amiodarona, sotalol), potencializando seus efeitos e 
aumentando o risco de toxicidade cardiovascular. Nesses casos, é 
importante monitorar de perto os sinais vitais do paciente e ajustar a dose 
do anestésico local, se necessário.
2. Betabloqueadores: Betabloqueadores, como o propranolol e o atenolol, 
tendem a potencializar os efeitos dos anestésicos locais, aumentando o risco 
de depressão cardíaca. Recomenda-se a redução da dose do anestésico local 
em pacientes que estejam utilizando betabloqueadores.
3. Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, imipramina e outros 
antidepressivos tricíclicos podem interferir com os anestésicos locais, 
aumentando o risco de toxicidade sistêmica. É recomendado o 
monitoramento cuidadoso do paciente e a redução da dose do anestésico 
local, se necessário.
4. Antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina 
(ISRS): Medicamentos como a fluoxetina, sertralina e citalopram podem 
diminuir a metabolização dos anestésicos locais, prolongando seus efeitos e 
aumentando o risco de toxicidade. O ajuste da dose do anestésico local pode 
ser necessário nesses casos.
5. Anticoagulantes: Os anticoagulantes, como a varfarina e a heparina, 
podem aumentar o risco de sangramento durante a administração de 
anestésicos locais. Recomenda-se cautela durante a realização deprocedimentos odontológicos e a avaliação prévia da coagulação do 
paciente.
6. Anti-hipertensivos: Alguns anti-hipertensivos, como os bloqueadores dos 
canais de cálcio (amlodipina, nifedipina) e os inibidores da enzima de 
conversão da angiotensina (IECA), podem interagir com os anestésicos 
locais, potencializando sua ação hipotensora. É importante monitorar a 
pressão arterial do paciente durante o procedimento e ajustar a dose do 
anestésico local, se necessário.
7. Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Os AINEs, como o ibuprofeno 
e o ácido acetilsalicílico, podem aumentar o risco de sangramento quando 
utilizados juntamente com anestésicos locais. Recomenda-se a suspensão 
desses medicamentos alguns dias antes da realização de procedimentos 
odontológicos invasivos.
8. Antibióticos: Alguns antibióticos, como as tetraciclinas e a eritromicina, 
podem potencializar os efeitos dos anestésicos locais, aumentando o risco de 
toxicidade. É importante ajustar a dose do anestésico local quando utilizado 
em combinação com esses medicamentos.
9. Diuréticos: Diuréticos como a furosemida podem aumentar o risco de 
toxicidade dos anestésicos locais, uma vez que podem alterar o equilíbrio 
eletrolítico do organismo. Recomenda-se monitorar os níveis de eletrólitos 
no sangue do paciente e ajustar a dose do anestésico local, se necessário.
10. Sedativos: Medicamentos sedativos, como os benzodiazepínicos (diazepam, 
midazolam) e os barbitúricos, podem potencializar os efeitos dos anestésicos 
locais, causando uma depressão do sistema nervoso central. É importante 
avaliar cuidadosamente a dose dos anestésicos locais em pacientes que 
estejam utilizando esses medicamentos.
◦ O manejo com pacientes é fundamental para minimizar os riscos dessas 
interações:
- Realizar uma revisão completa da lista de medicamentos do paciente para 
identificar possíveis interações.
- Avaliar individualmente cada caso, levando em consideração a condição clínica 
do paciente e possíveis riscos.
- Comunicar-se com o médico responsável pelo paciente, especialmente em casos 
de risco elevado de interação.
- Monitorar de perto o paciente durante a administração do anestésico, observando 
sinais de toxicidade ou efeitos adversos.
- Registrar todas as informações relevantes sobre as interações medicamentosas e 
o manejo do paciente para referências futuras e colaboração com outros 
profissionais de saúde.
ANESTÉSICOS LOCAIS E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
◦ REFERÊNCIAS: 
◦ ANDRADE, Eduardo D. Terapêutica medicamentosa em odontologia. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2014. E-book. ISBN 
9788536702148. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536702148/.
◦ ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia e terapêutica em odontologia. 
(ABENO). [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2013. E-book. ISBN 9788536701882. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536701882/. 
◦ WANNMACHER, Lenita; RÖSING, Cassiano K. Terapia Medicamentosa em Odontologia - Fundamentos e Aplicabilidade. [Digite o Local 
da Editora]: Grupo GEN, 2023. E-book. ISBN 9788527739269. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527739269/. 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536702148/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536701882/
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	Slide 1: interações medicamentosas e anestésicos locais no manejo do paciente para procedimentos cirúrgicos
	Slide 2: Interações Medicamentosas
	Slide 3: Interações Medicamentosas
	Slide 4: ANESTÉSICOS LOCAIS E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
	Slide 5: ANESTÉSICOS LOCAIS E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
	Slide 6

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