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Apostila_Avalia__o_Nutricional_na_Gesta__o__2022__

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Avaliação Nutricional na Gestação 
 
A avaliação nutricional da gestante faz-se necessária para melhorar sua qualidade de vida e, 
consequentemente a do bebê, com o propósito de identificar e corrigir possíveis intercorrências, como: o 
Diabetes Mellitus Gestacional (DMG); as Síndromes Hipertensivas da Gravidez (SHG); excesso ou baixo 
peso, entre outras (Williams, 2001). 
A Avaliação Nutricional engloba as avaliações: da história reprodutiva anterior, dos fatores de risco, 
sóciodemográfica, de exames complementares, funcional, bioquímica, antropométrica e dietética. 
 
• Avaliação Antropométrica 
 
✓ Investigação e registro do peso pré-gestacional (PPG). O ideal é realizar a avaliação do estado 
nutricional inicial segundo o Índice de Massa Corporal (IMC) pré-gestacional (calculado com o 
PPG informado, correspondente ao peso até no máximo 2 meses antes da concepção ou medido até a 
13ª semana gestacional). 
 
✓ Para gestantes adultas o IMC pré-gestacional será classificado de acordo com o quadro 1. Para 
adolescentes, deve-se consultar os pontos de corte específicos segundo a idade materna (em anos e 
meses), de acordo com as curvas da WHO e que pode ser observado no quadro 2 do SISVAN e 
classificá-lo de acordo com o quadro 3. 
 
✓ Caso não seja possível estimar o IMC pré-gestacional, calcular o IMC gestacional (com o peso na 
data da consulta) e avaliar o estado nutricional da gestante segundo o IMC por semana 
gestacional (quadro 4), para adultas e adolescentes. 
 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
Campi: Niterói / RJ 
Curso: Nutrição 
Disciplina: Nutrição Materno Infantil – ARA0982 
Docente responsável: Tainá Marques Moreira 
Quadro 1: Recomendação para ganho de peso gestacional semanal e total (kg), segundo o IMC pré-
gestacional para gestantes de feto único. 
 
Legenda: 
a - Os pontos de corte de IMC pré-gestacional propostos no quadro 1, devem ser adotados na classificação do estado 
nutricional de gestantes adultas; 
b - Diante da importância do ganho de peso, no primeiro trimestre e seu impacto comprovado na predição do peso ao 
nascer e do índice ponderal do recém-nascido, sempre que possível, estimar o ganho de peso para o período. 
c - Os limites mínimos de ganho de peso semanal propostos para cada categoria de IMC pré-gestacional podem ser 
adotados como ganho de peso mínimo ou modesto. Devem ter um ganho mínimo saudável de 0, 17kg/semana até o 
parto (40 semanas). 
 
Observação: Deve-se avaliar cuidadosamente ganho de peso >0,5 Kg/semana ou >3 Kg/mês, especialmente 
após a 20a semana, pois é sugestivo de edema e Síndromes Hipertensivas da Gravidez. 
Quadro 2: Percentil de IMC pré-gestacional por Idade para Adolescentes do sexo feminino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 3: Diagnóstico Nutricional segundo os pontos de corte estabelecidos para adolescentes. 
 
Quadro 4: Avaliação do estado nutricional da gestante segundo Índice de Massa Corporal Gestacional 
- IMC por semana gestacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quadro 5: Ganho semanal e total para gestação gemelar, segundo IMC pré-gestacional. 
 
Legenda: 
*1 - Para a classificação do IMC pré-gestacional das gestantes gemelares adultas e adolescentes, adotar o 
mesmo procedimento para as gestantes de feto único; 
 
✓ Para gestante TRIGEMELAR: o ganho de peso gestacional total deve ser de 22,7kg (ADA, 2002). 
 
✓ Cálculo do ganho de peso gestacional recomendado 
 
➢ Classificação do estado nutricional pré-gestacional - Peso pré-gestacional conhecido ou 
medido antes de 14 semanas; 
➢ Calcular o Índice de Massa Corporal pré-gestacional (IMC): 
 
 
 
 
• Cálculo das necessidades energéticas na gestação: 
Para calcular as necessidades energéticas da gestante, é necessária avaliação nutricional individualizada. 
Obtido o IMC pré-gestacional, deve-se calcular o Valor Energético Total (VET) diário, baseado na Taxa 
Metabólica Basal (TMB) e no Nível de Atividade Física (NAF), somando-se o adicional energético proposto 
para gestantes. 
 
 
 
 IMC = Peso (kg) 
 Estatura2 (m) 
➔ Valor Energético Total (VET) da dieta = TMB x NAF + adicional energético gestacional 
• TMB x NAF = GE 
 
 
 
Legenda: 
GE = gasto energético 
TMB = Taxa Metabólica Basal 
NAF = Nível da atividade física (média) 
 
➔ Taxa Metabólica Basal (TMB): 
Cálculo da Taxa Metabólica Basal de acordo com a (FAO/OMS, 2004), segundo a idade materna: 
Idade (anos) TMB (Kcal/dia) 
10-18 13,384 x P + 692,6 
18-30 14,818 x P + 486,6 
30-60 8,126 x P + 845,6 
 
➔ Nível atividade física (NAF) para GESTANTES ADULTAS (FAO/OMS, 2004): 
Categoria Nível de Atividade Física (Média) 
Sedentário ou Leve 1,40 – 1,69 (1,53) 
Ativo ou moderadamente ativo 1,70-1,99 (1,76) 
Intenso ou moderadamente intenso 2,00 – 2,40 (2,25) 
 
➔ Nível atividade física (NAF) para GESTANTES ADOLESCENTES, segundo a idade (FAO/OMS, 
2004): 
Idade (anos) Atividade leve Atividade 
moderada 
Atividade pesada 
10-11 1,45 1,70 1,95 
11-12 1,50 1,75 2,00 
12-13 1,50 1,75 2,00 
13-14 1,50 1,75 2,00 
 
VET= GE + adicional energético gestacional 
 
14-15 1,50 1,75 2,00 
15-16 1,50 1,75 2,00 
16-17 1,50 1,75 2,00 
17-18 1,45 1,70 1,95 
 
OBS: Para gestantes adultas não obesas e não atletas, em geral, o NAF utilizado será de 1,53 + 
Adicional da dieta será considerado; 
OBS 1: Gestantes com obesidade SEM comorbidades associadas, utilizar o NAF de 1,4 + Adicional 
energético será considerado; 
OBS 2: Gestantes com obesidade e COM comorbidades associadas (DMG, SHG, entre outras), utilizar 
o NAF de 1,4 sem o adicional energético. 
 
➔ Adicional Energético da Gestação: 
Para um ganho ponderal gestacional de 12kg são necessárias 77.000kcal, assim para ganho de 1kg são 
necessárias 6.417kcal (FAO/OMS/ONU, 2004). 
Fórmulas de bolso: 
✓ 1º trimestre (IG < 14 s) → 85 kcal/dia; 
✓ 2º trimestre (IG ≥ 14 e < 28 s) → 285 kcal/dia; 
✓ 3º trimestre (IG ≥ 28 s) → 475 kcal/dia. 
 
- VET da dieta = GE + adicional energético gestacional 
Obtido o total de Kcal necessárias para o ganho de peso desejado, dividir o valor pelo número de semanas que 
faltam até o termo (40ª semana), em seguida dividir por 7 dias, para se obter o número de calorias diárias e 
adicionar ao valor obtido com o cálculo da GE. 
• Colocando os cálculos em PRÁTICA: 
 
Caso Clínico: JMT, 30 anos, IG: 26 semanas, PPG: 48 kg, estatura: 1,43 m, peso atual (PA): 51,45 kg. 
Passo 0: calcular o IMC PG (PPG/Estatura2): 23,5 kg/m2. 
Passo 1: ganho de peso até o momento = PA – PPG = 3,45 kg. 
Passo 2: segundo o IMC PG, a paciente é classificada com eutrofia/adequada, logo, seu ganho ponderal total 
deverá atingir o intervalo entre 11,5 kg a 16.5 kg (Quadro 1). 
Passo 3: número de semanas que faltam para o termo (considerando 40 semanas): 40 semanas – 26 semanas 
= 14 semanas. 
Passo 4: cálculo do ganho de peso semanal: semanas que restam: 14 semanas x ganho semanal recomendado 
= 0,42 kg (média recomendada para ganho semanal a partir do 2º e 3º trimestres para eutrofia (Quadro 1). 
= 14 semanas x 0,42 kg = 5,88 kg (ganho nas próximas 14 semanas); 
Passo 5: somar este valor encontrado ao ganho de peso até a data: 5,88kg + 3,45kg = 9,33kg 
OBS: Ganho total estimado está baixo, pois está fora da faixa de 11,5 a 16 kg! Logo, é possível propor 
um ganho semanal superior, como: 0,60 kg → = 14 semanas x 0,60 kg = 8,4 kg + 3,45kg = 11,85 kg; 
Desta maneira, mesmo ultrapassando o limite recomendado de ganho de peso para gestantes com IMC PG de 
eutrofia, a orientação pode ser assim, uma vez que o ganho de peso total está dentro da faixa recomendada: 
11,5 a 16 kg. 
Passo 5: calcular a TMB (30-60 anos): 8,126 x 48 Kg + 845,6 = 1.235,64 kcal x 1,53 (FA escolhido) → GE 
=1.890,54 kcal. 
Passo 6: calcular o adicional energético: 1kg ------------- 6417 kcal8,4 kg -------------- x → x = 53.902,8 kcal / nº de semanas que faltam 
(14) / 7 dias = 550,02 Kcal/dia. 
OBS: 8,4 kg = 14 semanas (número de semanas que faltam) x 0,60 g (ganho de peso semanal recomendado). 
Passo 7: somar o adicional energético diário ao Gasto Energético (GE) anteriormente calculado: 
Ou seja → 1.890,54 kcal + 550,02 kcal = 2.440,56 kcal – aproximadamente 2500 kcal. 
 
RESULTADO: O plano alimentar diário oferecido a gestante deverá ter um valor energético total (VET) de 
2500 kcal. 
 
• Avaliação funcional para deficiência de vitamina A – adotar a entrevista para 
Cegueira Noturna (XN) 
 
✓ Possui dificuldade para enxergar durante o dia? Se sim, investigar os casos diagnosticados de miopia, 
hipermetropia ou outros. Atenção para diagnosticar o início do sinal ocular. 
✓ Dificuldade para enxergar com pouca luz ou à noite? Explicar à entrevistada que se trata de dificuldade 
de visão com pouca luminosidade (ex. dificuldade para caminhar no escuro e reconhecer objetos e 
pessoas, limitação da rotina). Outro recurso que pode ser adotado é utilizar como referência à capacidade 
de visão noturna antes e durante o período gestacional e indagar se houve alteração nesse padrão 
individual. Investigar quando começou a apresentar o sintoma e, investigar se ocorreu na última gestação 
ou lactação, ou se iniciou na gestação atual, na fase adulta, etc. 
✓ Atenção para diagnosticar o período de ocorrência do sintoma ocular (início e término), em semanas ou 
meses. 
✓ Tem XN? Investigar se a entrevistada acha que tem XN. Atenção para a estimativa de tempo de 
ocorrência. 
✓ É diagnosticada a XN quando houver dificuldade para enxergar ao anoitecer ou 
à noite, mas quando não for relatada dificuldade para enxergar durante o dia. 
Fonte: Saunders; Leal, 2014. 
 
• Distribuição percentual dos macronutrientes em relação ao VET (% kcal, WHO, 
2003; IOM, 2005): adultas e adolescentes sem comorbidades: 
 
 
 
 
 
 
• Adicional de proteína: 
✓ FAO/WHO, 2007: 1g/kg/dia + 1g (1º. Trim), 9g (2º. Trim) e 31g/dia (3º. Trim); 
✓ ANVISA (MS, 2005): 1,1g/kg/d ou + 25g/dia: total de 71g/dia; 
✓ Gestação gemelar FAO (2007): + 50g/dia a partir da 20ª semana gestacional e + 1000kcal, além 
das recomendações previstas para as mulheres de gestação de feto único. 
✓ OBS: Uso do peso pré-gestacional nestas fórmulas. 
 
• Para as adolescentes: 
✓ ADA (1989): < 15 anos: 1,7g/kg/dia de peso ideal; 
 > 15 anos: 1,5g/kg/dia de peso ideal. 
 
 
• Recomendações de Vitaminas e Minerais 
Os valores de ingestão recomendados correspondem à Ingestão Dietética de Referência (IDR) propostas pelo 
IOM, (1997; 2001), para todas as gestantes. 
 
✓ Por exemplo: 
✓ Vitamina A: 750 – 770 µg/dia; 
✓ Vitamina C: 80 – 85 mg/dia; 
✓ Ácido Fólico: 600 µg/dia; 
✓ Ferro: 27 mg/dia; 
✓ Cálcio: 1000 – 1300 mg/dia. 
 
 
 
 
✓ Carboidratos: 55 - 75% do VET; 
✓ Fibras: > 25 g/dia; 
✓ Açúcar de adição: < 10% do VET; 
✓ Proteínas: 10 – 15% do VET; 
✓ Lipídios: 15 a 30% do VET - [ácidos graxos saturados (<10%), 
poliinsaturados (até 10%), monoinsaturados (10% a 15%) e trans (<1%)]. 
✓ Evitar ácidos graxos saturados, trans e colesterol. 
• Suplementação na Gravidez: 
✓ Ferro e Ácido fólico: 60mg/dia de ferro elementar + 1mg de ácido fólico a partir da 20ª semana 
de gestação; 
✓ A suplementação de ferro deve ser mantida no pós-parto e no pós-aborto por 3 meses; 
✓ Ácido Fólico: 400µg (0,4mg)/dia; 
✓ Ômega 3 (DHA): 200mg/dia; 
✓ Probióticos: 1 sachê (109 UFC´s); 
✓ Iodo: 150 – 200µg de iodeto de potássio/dia. 
 
• Orientações Nutricionais qualitativas: 
Orientação nutricional individualizada e detalhada, adequadas as condições socioeconômicas, com ênfase nas 
porções e na lista de substituição dos alimentos, objetivando o ganho de peso recomendado e a prevenção e o 
tratamento das carências nutricionais específicas. 
✓ Orientar o maior fracionamento da dieta, com menor volume (preferencialmente 5-6 refeições/dia); 
✓ Orientações específicas para sinais e sintomas digestivos, intolerâncias alimentares e para 
correções de práticas alimentares errôneas - anamnese; 
✓ Orientações específicas para as intercorrências, morbidades crônicas e carências nutricionais; 
✓ Desestimular o consumo de alimentos gordurosos, frituras, alimentos processados e o consumo de 
preparações concentradas em glicídios simples como doces, balas, refrigerante e pastelarias; 
✓ Orientação para que sejam evitados alimentos ultraprocessados (BRASIL, 2014); 
✓ Para prevenção ou tratamento de anemia desestimular o consumo de café, chá, mate (taninos), 
refrigerante, leite e derivados e alimentos ricos em oxalatos, fosfatos e fitatos junto às grandes 
refeições. Estimular o consumo de frutas ricas em vitamina C junto às grandes refeições. 
✓ No caso de cegueira noturna (hipovotaminose A) - bife de fígado bovino (100g) 1x/semana e 
aumentar o consumo de derivados do leite, ovo, folhosos verdes e vegetais alaranjados. O bife de 
fígado semanalmente também é indicado para prevenir ou tratar anemia (1x /semana no almoço ou 
jantar); 
✓ Orientar a ingestão de, no mínimo, 2 litros água ao dia, no intervalo das refeições; 
✓ Consumo moderado de café, chá preto e mate (máximo 300mg de cafeína/dia); 
✓ Evitar o fumo e uso de bebidas alcoólicas; 
✓ Investigar tabus, crenças e experiências anteriores relacionadas com o aleitamento materno; 
✓ Incentivo ao aleitamento materno e orientações técnicas de acordo com as diretrizes do MS, 2012. 
 
• Conduta Nutricional em situações específicas: 
Picamalácia: 
✓ Conversar com a gestante, investigando problemas emocionais ou familiares que possam estar 
associados e tentar convencê-la a substituir essa prática pela ingestão de alimentos de sua preferência; 
Esclarecer que as substâncias não alimentares podem contribuir para o agravo da anemia e interferir 
na absorção de nutrientes ou mesmo acarretar doenças (parasitoses, por exemplo). 
 
Constipação: 
✓ Aumentar a ingestão de fibras: frutas laxativas e as aquelas com bagaço; vegetais de preferência crus; 
✓ Estimular o consumo de produtos integrais (cereais, pães, biscoitos, farinhas); 
✓ Estimular o consumo de farelo de trigo ou aveia. Iniciar com 1 colher de chá e aumentar conforme a 
tolerância, chegando até a 2 colheres de sopa/dia; 
✓ Aumentar a ingestão hídrica (2 litros/dia). 
 
Náuseas e Vômitos: Frequente entre a 6ª e 20ª semana; a partir da 14ª - o apetite melhora. 
✓ Refeições pequenas - intervalos regulares. Comer demais ou estômago vazio aumenta os enjoos; 
✓ Evitar alimentos gordurosos, condimentados ou muito doces; 
✓ Preferir alimentos mais secos, principalmente pela manhã; 
✓ Sucos: preferir os ácidos, como limão, abacaxi; 
✓ Consumir gengibre, pedacinho, chá ou bala pode ajudar. 
 
Pirose (Azia): Com o aumento do útero, aumenta a pressão sobre o estômago - favorece o retorno do 
ácido gástrico para o esôfago. 
✓ Comer devagar, em ambiente calmo; 
✓ Pequenas quantidades; 
✓ Mastigar bem; 
✓ Boa percepção do que está se alimentando e pode causar o sintoma. 
 
 
 Bons estudos!

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