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Aula 18
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
Autor:
Gilmar Possati
15 de Abril de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
Gilmar Possati
Aula 18
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) CPC 27 - Ativo Imobilizado - Teoria 3
..............................................................................................................................................................................................2) CPC 27 - Ativo Imobilizado - Questões Comentadas 15
..............................................................................................................................................................................................3) Lista de Questões CPC 27 - Ativo Imobilizado 46
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CPC 27 – ATIVO IMOBILIZADO 
Aspectos Introdutórios 
Objetivo 
O objetivo do CPC 27 é estabelecer o tratamento contábil para ativos imobilizados, de forma que os 
usuários das demonstrações contábeis possam discernir a informação sobre o investimento da entidade em 
seus ativos imobilizados, bem como suas mutações. Os principais pontos a serem considerados na 
contabilização do ativo imobilizado são o reconhecimento dos ativos, a determinação dos seus valores 
contábeis e os valores de depreciação e perdas por desvalorização a serem reconhecidas em relação aos 
mesmos. Todos esses pontos iremos estudar na sequência da aula com os devidos detalhes, focando naquilo 
que realmente interessa para “detonarmos” as questões! 
Alcance 
O CPC 27 deve ser aplicado na contabilização de ativos imobilizados, exceto quando outro Pronunciamento 
exija ou permita tratamento contábil diferente. 
O CPC 27 destaca que ele não se aplica aos seguintes ativos: 
a) ativos imobilizados classificados como mantidos para venda (esses ativos devem seguir o disposto no CPC 
31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada); 
b) ativos biológicos relacionados com a atividade agrícola que não sejam plantas portadoras1 (esses ativos 
devem seguir o disposto no CPC 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola); 
c) reconhecimento e mensuração de ativos de exploração e avaliação (existe previsão de ser editado um CPC 
específico para esses ativos, o CPC 34. No entanto, ainda não foi editado); 
d) direitos sobre jazidas e reservas minerais tais como petróleo, gás natural, carvão mineral, dolomita e 
recursos não renováveis semelhantes. 
O CPC 27 destaca que ele é aplicável aos ativos imobilizados usados para desenvolver ou manter os ativos 
descritos nas alíneas “b”, “c” e “d” acima descritas. 
Definições 
Pessoal, a seguir transcrevemos as principais definições previstas no CPC 27. Essas definições são 
importantes, especialmente para o cálculo da depreciação que detalharemos na sequência da aula. 
Valor contábil: é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por 
redução ao valor recuperável acumuladas. 
Custo: é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado 
para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao 
 
1 Segundo o CPC 27, Planta portadora é uma planta viva que: (a) é utilizada na produção ou no fornecimento de produtos agrícolas; 
(b) é cultivada para produzir frutos por mais de um período; e (c) tem uma probabilidade remota de ser vendida como produto 
agrícola, exceto para eventual venda como sucata. 
Gilmar Possati
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ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, 
como, por exemplo, o CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações. 
Valor depreciável: é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Depreciação: é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. 
Valor específico para a entidade (valor em uso): é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera 
(i) obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil ou (ii) incorrer para a 
liquidação de um passivo. 
Valor justo: é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um 
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. 
Ativo imobilizado: é o item tangível que: 
(a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou 
para fins administrativos; e 
(b) se espera utilizar por mais de um período. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades 
da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os 
benefícios, os riscos e o controle desses bens. 
Reconhecimento 
Segundo o CPC 27, o custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas 
se (princípio do reconhecimento): 
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Observe que a norma apenas reforça os requisitos gerais para reconhecimento de um ativo. Ademais, vale 
reforçar que os requisitos são cumulativos, ou seja, o ativo deve atender aos dois requisitos para que seja 
reconhecido. Se qualquer um dos requisitos acima descritos não for atendido, o ativo imobilizado não deve 
ser reconhecido no balanço patrimonial da entidade. 
O CPC 27 destaca que sobressalentes, peças de reposição, ferramentas e equipamentos de uso interno são 
classificados como ativo imobilizado quando a entidade espera usá-los por mais de um período. Da mesma 
forma, se puderem ser utilizados somente em conexão com itens do ativo imobilizado, também são 
contabilizados como ativo imobilizado. 
O CPC 27 informa, ainda, que no reconhecimento dos ativos imobilizados a entidade avalia todos os seus 
custos de ativos imobilizados no momento em que eles são incorridos. Esses custos incluem custos incorridos 
inicialmente para adquirir ou construir um item do ativo imobilizado e os custos incorridos posteriormente 
para renová-lo, substituir suas partes, ou dar manutenção ao mesmo. 
 
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Custos Iniciais 
O CPC 27 informa que itens do ativo imobilizado podem ser adquiridos por razões de segurança ou 
ambientais. A aquisição de tal ativo imobilizado, embora não aumentando diretamente os futuros benefícios 
econômicos de qualquer item específico já existente do ativo imobilizado, pode ser necessária para que a 
entidade obtenha os benefícios econômicos futuros dos seus outros ativos. Esses itens do ativo imobilizado 
qualificam-se para o reconhecimento como ativo porque permitem à entidade obter benefícios 
econômicos futuros dos ativos relacionados acima dos benefícios que obteria caso não tivesse adquirido 
esses itens. 
Exemplo (CPC 27): 
Uma indústria química pode instalar novos processos químicos de manuseamento a fim de atender às 
exigências ambientais para a produção e armazenamento de produtos químicos perigosos. Nesse sentido, 
os melhoramentos e as benfeitoriasnas instalações são reconhecidos como ativo porque, sem eles, a 
entidade não estaria em condições de fabricar e vender tais produtos químicos. Entretanto, o valor contábil 
resultante desse ativo e dos ativos relacionados deve ter a redução ao valor recuperável revisada de acordo 
com o CPC 01. 
Custos Subsequentes 
Segundo o CPC 27, a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos 
da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando 
incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos 
consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita 
como sendo para “reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado. 
O CPC 27 destaca que partes de alguns itens do ativo imobilizado podem requerer substituição em intervalos 
regulares. Por exemplo, um forno pode requerer novo revestimento após um número específico de horas 
de uso; ou o interior dos aviões, como bancos e equipamentos internos, pode exigir substituição diversas 
vezes durante a vida da estrutura. Itens do ativo imobilizado também podem ser adquiridos para efetuar 
substituição recorrente menos frequente, tal como a substituição das paredes interiores de edifício, ou para 
efetuar substituição não recorrente. Segundo o princípio de reconhecimento, a entidade reconhece no valor 
contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça reposta desse item quando o custo é incorrido se 
os critérios de reconhecimento forem atendidos. 
Fechando esse tópico dos custos subsequentes, o CPC 27 informa que uma condição para continuar a 
operar um item do ativo imobilizado (por exemplo, uma aeronave) pode ser a realização regular de 
inspeções importantes em busca de falhas, independentemente das peças desse item serem ou não 
substituídas. Quando cada inspeção importante for efetuada, o seu custo é reconhecido no valor 
contábil do item do ativo imobilizado como uma substituição se os critérios de reconhecimento 
forem satisfeitos. 
 
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Custos Subsequentes (CPC 27) 
Manutenção Periódica: não compõe o custo do ativo imobilizado. Valor é reconhecido como 
despesa no resultado. Inclui o custo de pequenas peças. 
Substituição de peças (importantes) em intervalos regulares: a entidade reconhece no valor 
contábil de um item do ativo imobilizado o custo da peça reposta (compõe o custo do ativo 
imobilizado). 
Inspeções regulares importantes: custo da inspeção é reconhecido no valor contábil do item do 
ativo imobilizado como uma substituição (compõe o custo do ativo imobilizado). 
Veja como esse tópico já foi explorado em prova! 
 
(CNJ/2013/Adaptada) Uma entidade não deve reconhecer os gastos de manutenção usual de um item do 
ativo imobilizado no valor contábil desse item. Pelo contrário, quando incorridos, esses custos são 
reconhecidos no resultado. 
Comentários 
Segundo o CPC 27, 
“[...] a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da manutenção 
periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos. Os custos 
da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-de-obra e de produtos consumíveis, e podem 
incluir o custo de pequenas peças. A finalidade desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para 
“reparo e manutenção” de item do ativo imobilizado." 
Observe que o item é praticamente transcrição literal do disposto no CPC 27. 
Gabarito: Certo 
 
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Mensuração no Reconhecimento 
Os direitos classificados no imobilizado serão avaliados pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da 
respectiva conta de depreciação, amortização ou exaustão (art. 183, V, Lei nº 6.404/76). 
O valor contábil do Ativo Imobilizado também deve estar deduzido das perdas estimadas por redução ao 
valor recuperável, conforme estudaremos na sequência. 
Segundo o CPC 27, um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve 
ser mensurado pelo seu custo. Os elementos que integram o custo de um componente do ativo imobilizado 
são os seguintes: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no 
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
Custo de ativo imobilizado 
Preço de Aquisição 
(+) impostos de importação e impostos não recuperáveis 
(+) qualquer custo diretamente atribuível para colocar o ativo no local e condição 
necessárias ao seu funcionamento 
(-) descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes 
Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
Custos diretamente atribuíveis (exemplos) 
Custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição 
de item do ativo imobilizado 
Custos de preparação do local 
Custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação) 
Custos de instalação e montagem 
Custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente 
Honorários profissionais. 
Exemplos de custos que não fazem parte do custo de ativo imobilizado: 
Não fazem parte do custo de ativo imobilizado 
Custos de abertura de nova instalação; 
Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e 
atividades promocionais); 
Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes 
(incluindo custos de treinamento); 
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Não fazem parte do custo de ativo imobilizado 
Custos administrativos e outros custos indiretos. 
Ademais, segundo o CPC 27, 
20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item 
está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos 
no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil, como, por 
exemplo, os seguintes custos: 
(a) custos incorridos durante o período em que o ativo capaz de operar nas condições operacionais 
pretendidas pela administração não é utilizado ou está sendo operado a uma capacidade inferior à sua 
capacidade total; 
(b) prejuízos operacionais iniciais, tais como os incorridos enquanto a demanda pelos produtos do ativo é 
estabelecida; e 
(c) custos de realocação ou reorganização de parte ou de todas as operações da entidade. 
Vamos ver como o assunto é explorado pelos examinadores. 
 
(CNJ/2013) Atualmente, o reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado 
cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. 
Entretanto, os custos incorridos no uso, na transferênciaou na reinstalação de um item são incluídos no 
seu valor contábil, como, por exemplo, os custos de realocação ou reorganização de parte das operações 
da entidade. 
Comentários 
Conforme estudamos, segundo o item 20 do CPC 27, 
20. O reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo imobilizado cessa quando o item 
está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração. Portanto, os custos incorridos 
no uso ou na transferência ou reinstalação de um item não são incluídos no seu valor contábil... 
Gabarito: Errado 
 
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Mensuração após o Reconhecimento 
Após o reconhecimento a entidade deve utilizar o método de custo como sua política contábil e deve aplicar 
essa política a uma classe inteira de ativos imobilizados2. 
O CPC 27 prevê, ainda, o método da reavaliação, quando permitido por lei. Contudo, atualmente no Brasil 
não há permissão legal, ou seja, a reavaliação de imobilizado não pode ser efetuada. 
Método do Custo 
Após o reconhecimento como ativo, um item do ativo imobilizado deve ser apresentado ao custo menos 
qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas (CPC 01). 
Pessoal, dentro desse tópico do CPC 27 “Mensuração após o Reconhecimento” a norma nos traz algumas 
informações acerca do assunto “Depreciação”, muito explorado em provas de Contabilidade. Logo, vamos 
estudar esse assunto com os devidos detalhes agora. Avante! 
Depreciação 
Depreciação, segundo o CPC 27, é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua 
vida útil. A depreciação tem por objeto os bens materiais (tangíveis), integrantes do ativo imobilizado 
(computadores, instalações, móveis, veículos, edifícios, etc) 
As principais causas que justificam a depreciação são: desgaste pelo uso, a ação do tempo e a obsolescência. 
Vamos revisar alguns conceitos importantes “para início de conversa”: 
Valor Depreciável: é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Valor residual de um ativo: é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir 
as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua 
vida útil. 
Vida Útil: É: 
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
Taxa de depreciação: corresponde a um percentual fixado em função do tempo de vida útil do bem. 
Assim, o valor da depreciação resulta da aplicação da taxa sobre o valor depreciável. 
Métodos de depreciação 
O método de depreciação adotado deve refletir o padrão de consumo pela entidade dos benefícios 
econômicos futuros (CPC 27). Os métodos que costumam ser exigidos em concursos são os seguintes: 
Método Linear: consiste na aplicação de taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado para o 
ativo. É o método mais comum. Também denominado de método das quotas constantes. 
 
2 Classe de ativo imobilizado é um agrupamento de ativos de natureza e uso semelhantes nas operações da entidade. São exemplos 
de classes individuais: a) terrenos; b) terrenos e edifícios; c) máquinas; d) navios; e) aviões; f) veículos a motor; g) móveis e utensílios; 
g) móveis e utensílios; e h) plantas portadoras. 
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Assim, por exemplo, se o tempo de vida útil de um determinado ativo tenha sido estimado em 10 anos, a 
taxa anual de depreciação será de 10%. 
100%/tempo de vida útil = Taxa de Depreciação 
No nosso exemplo, teríamos: 100%/10 anos = 10% a.a. 
Método da soma dos algarismos dos anos: consiste em estipular taxas variáveis crescentes ou decrescentes 
durante o tempo de vida útil do ativo. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: somam-se os algarismos dos 
anos que formam o tempo de vida útil do ativo, obtendo-se, assim, o denominador da fração que 
determinará a taxa de depreciação de cada ano. Vejamos um exemplo: 
Tempo de vida útil: 3 anos 
Taxa de depreciação → 1+2+3 = 6 
Assim, o número 6 será o denominador da fração que determinará a taxa de depreciação de cada ano. 
Se utilizarmos taxas crescentes, teremos: 
1º ano = 1/6 (16,67%); 2º anos = 2/6 (33,33%); 3º ano = 3/6 (50%). 
Se utilizarmos taxas decrescentes, teremos: 
1º ano = 3/6; 2º anos = 2/6; 3º ano = 1/6. 
O CPC 27 denomina esse método de “método dos saldos decrescentes”. Perceba que o uso desse método 
resulta em despesa decrescente durante a vida útil. 
Método das horas de trabalho: consiste em estipular a taxa de depreciação tomando-se como base o 
número de horas trabalhadas em cada período. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se em horas 
o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada proporcionalmente ao número 
de horas trabalhadas no respectivo período. Vejamos um exemplo: 
Ativo: máquina industrial 
Tempo de vida útil: 10.000 horas 
Horas trabalhadas no mês: 100 horas 
Podemos calcular a taxa de depreciação por meio de regra de três: 
10.000 horas _______ 100% 
100 horas __________ X 
Taxa de depreciação = 1% 
Método das unidades produzidas: o uso desse método resulta em despesa baseada no uso ou produção 
esperados. Consiste em estipular a taxa de depreciação tomando-se como base o número de unidades 
produzidas em cada período. Para tanto, utiliza-se o seguinte critério: estima-se a quantidade de unidades 
que o ativo produzirá durante o tempo de vida útil do ativo. A taxa de depreciação do período será calculada 
proporcionalmente à quantidade de unidades produzidas no respectivo período. Vejamos um exemplo: 
Ativo: máquina industrial 
Capacidade máxima de produção: 100.000 unidades 
Unidades produzidas no mês: 500 unidades 
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Podemos calcular a taxa de depreciação por meio de regra de três: 
100.000 unidades _______ 100% 
5000 unidades __________ X 
Taxa de depreciação = 5% 
Observações: 
(i) O método de depreciação utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos 
futuros. 
(ii) O método de depreciação aplicado a um ativo deve ser revisado pelo menos ao final de cada exercício 
e, se houver alteração significativa no padrão de consumo previsto, o método de depreciação deve ser 
alterado para refletir essa mudança. Tal mudança deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, 
de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação 
de Erro. 
(iii) A entidade seleciona o método que melhor reflita o padrão do consumo dos benefícios econômicos 
futuros esperados incorporados no ativo. Esse método é aplicado consistentemente entre períodos, a não 
ser que exista alteração nesse padrão. 
(iv) A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e 
em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Assim, se um ativo for adquirido 
em janeiro e estiver disponível para uso em março, a depreciação desse ativo será iniciada em março. 
(v) Quando a depreciação acumulada atingir 100% do valor depreciável do ativo e estando o ativo em 
operação, não haverá mais contabilização de depreciação, permanecendo na contabilidade pelo valor 
original. A conta depreciação acumulada refletiráo valor depreciado, até que o bem seja definitivamente 
baixado. 
(vi) Não se depreciam: 
→ Terrenos, salvo em relação aos melhoramentos ou construções; 
Segundo o CPC 27, terrenos e edifícios são ativos separáveis e são contabilizados separadamente, mesmo 
quando sejam adquiridos conjuntamente. Com algumas exceções, como as pedreiras e os locais usados como 
aterro, os terrenos têm vida útil ilimitada e, portanto, não são depreciados. Os edifícios têm vida útil limitada 
e, por isso, são ativos depreciáveis. O aumento de valor de um terreno no qual um edifício esteja construído 
não afeta o valor contábil do edifício. 
→ Prédios ou construções não alugados nem utilizados pelo proprietário na produção dos seus rendimentos 
ou destinados à revenda; 
→ Bens que normalmente aumentam de valor com o tempo, como obras de arte e antiguidades; 
→ Bens para os quais seja registrada quota de exaustão; 
→ Bens de pequeno valor, caso em que devem ser contabilizados diretamente em contas representativas 
de despesas ou custos; 
→ Bens cujo tempo de vida útil econômica seja inferior a um ano. Nesse caso, também, o valor gasto será 
contabilizado diretamente em conta de despesa operacional. 
(vii) Em nenhuma hipótese o valor da conta depreciação acumulada poderá ultrapassar o custo de aquisição. 
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Depreciação acelerada 
A depreciação acelerada diferencia-se da normal pela variação da taxa de depreciação aplicável, a qual 
poderá variar de acordo com o número de turnos de utilização do ativo a ser depreciado. Para tanto, 
devemos entender por turno um período correspondente a 8 horas. Desse modo, na depreciação acelerada 
poderemos aplicar um dos seguintes coeficientes sobre a taxa normal utilizada: 
(i) coeficiente 1,0 para um turno de 8 horas de operação; 
(ii) coeficiente 1,5 para dois turnos de 8 horas de operação; 
(iii) coeficiente 2,0 para três turnos de 8 horas de operação; 
Vejamos um exemplo: 
Taxa normal de depreciação: 5% a.a. 
Operação: 3 turnos de 8 horas cada, diariamente. 
Assim, temos: 5% a.a. x 2,0 = 10% a.a. 
A seguir selecionamos uma excelente questão para você visualizar um “exemplo real” de exigência dos 
métodos acima estudados. 
 
(Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento, por 
R$25.000,00, para uso em suas atividades. Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais 
R$1.500,00. O equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equipamento 
por 5 anos. O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação adotado. A 
vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas. O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 
unidades de produto. O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014; operou por 2.600 horas; e 
produziu 1.800 unidades. Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, 
no ano de 2014, foi de: 
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes. 
b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção. 
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas. 
d) R$7.500,00, apurados com base no Método da Soma dos Dígitos. 
Comentários 
O primeiro passo para resolver a questão é encontrarmos o valor depreciável. Assim, temos: 
Custo de aquisição 26.500,00 (25.000,00 + 1.500,00) 
(-) Valor Residual (2.500,00) 
(=) Valor Depreciável 24.000,00 
O segundo passo é aplicarmos o método de depreciação. 
a) Método linear 
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Taxa de depreciação = 100%/5 anos = 20% a.a 
Depreciação Anual = valor depreciável x taxa de depreciação 
Depreciação Anual = 24.000,00 x 20% = 4.800,00 
Como o equipamento ficou pronto para uso no dia 2.1.2014, em 2014 temos 12 meses de depreciação. Logo, 
o valor da depreciação de 2014 é de R$ 4.800,00. 
b) Método de soma dos dígitos 
Soma dos dígitos = 15 (5+4+3+2+1) 
Ano1 (2014) → 24.000 x 5/15 = 8.000,00 
c) Método das Horas de Produção 
Tempo de vida útil: 12.000 horas 
Horas trabalhadas no mês: 2.600 horas 
Podemos calcular a taxa de depreciação por meio de regra de três: 
12.000 horas _______ 100% 
2.600 horas __________ X 
Taxa de depreciação = 21,67% 
Agora basta aplicarmos essa taxa sobre o valor depreciável. 
Depreciação Anual = 24.000,00 x 21,67% = 5.200,00 
d) Método das Unidades Produzidas 
Capacidade máxima de produção: 8.000 unidades 
Unidades produzidas no mês: 1.800 unidades 
Podemos calcular a taxa de depreciação por meio de regra de três: 
8.000 unidades _______ 100% 
1.800 unidades __________ X 
Taxa de depreciação = 22,5% 
Depreciação Anual = 24.000,00 x 22,5% = 5.400,00 
Gabarito: A 
Baixa 
Segundo o CPC 27, o valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado: 
a) por ocasião de sua alienação; ou 
b) quando não há expectativa de benefícios econômicos futuros com a sua utilização ou alienação. 
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no 
resultado quando o item é baixado. Os ganhos não devem ser classificados como receita de venda. 
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Divulgação 
Segundo o CPC 27, as demonstrações contábeis devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado: 
a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto; 
b) os métodos de depreciação utilizados; 
c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas; 
d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por redução ao valor recuperável 
acumuladas) no início e no final do período; 
e) a conciliação do valor contábil no início e no final do período. 
O CPC 27 destaca que a seleção do método de depreciação e a estimativa da vida útil dos ativos são questões 
de julgamento. Por isso, a divulgação dos métodos adotados e das estimativas das vidas úteis ou das taxas 
de depreciação fornece aos usuários das demonstrações contábeis informação que lhes permite revisar as 
políticas selecionadas pela administração e facilita comparações com outras entidades. Por razões 
semelhantes, é necessário divulgar: 
a) a depreciação, quer reconhecida no resultado, quer como parte do custo de outros ativos, durante o 
período; e 
b) a depreciação acumulada no final do período. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESPE/Técnico/Contabilidade/FUB/2018) Julgue o item seguinte, com base nos pronunciamentos 
técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). 
Os custos de manutenção periódica de determinado item do ativo imobilizado devem ser acrescentados ao 
valor contábil desse item. 
Comentários 
Segundo o CPC 27, 
“[...] a entidade não reconhece no valor contábil de um item do ativo imobilizado os custos da 
manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado 
quando incorridos. Os custos da manutenção periódica são principalmente os custos de mão-
de-obra e de produtos consumíveis, e podem incluir o custo de pequenas peças. A finalidade 
desses gastos é muitas vezes descrita como sendo para “reparo e manutenção” de item do 
ativo imobilizado."Gabarito: Errado 
2. (CESPE/Escrivão de Polícia Federal/2018) Para a melhoria na qualidade do atendimento ao público, certa 
unidade policial adquiriu 8 computadores e 3 impressoras, que foram postos em uso na mesma data de 
compra, nas seguintes condições: 
• preço de cada computador: R$ 3.500; 
• preço de cada impressora: R$ 600; 
• tempo de vida útil estimada: 5 anos para ambos os equipamentos; 
• data da compra: 1º/7/20x0. 
A respeito dessa situação hipotética, julgue o item subsequente. 
Ao realizar-se a contabilização dos bens adquiridos, eles deverão ser classificados no patrimônio da unidade 
como imobilizados do grupo de ativos não circulantes. 
Comentários 
Nos termos do CPC 27, o Ativo imobilizado é o item tangível que é mantido para uso na produção ou 
fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e 
se espera utilizar por mais de um período. 
Veja que no caso exposto pela questão, a aquisição dos computadores e impressora possui o objetivo de 
melhorar o atendimento ao público, ou seja, serão utilizados para fins administrativos. Além disso, espera-
se utilizar por 5 anos, logo por mais de um período. Assim, a situação exposta na questão se enquadra 
plenamente na definição de ativo imobilizado. 
Gabarito: Certo 
3. (CESPE/Analista de Gestão Educacional/SEDF/Contabilidade/2017) Em relação aos mecanismos 
contábeis para avaliação de ativos, passivos, impostos e custos, julgue o item que se segue. 
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 A depreciação de um ativo somente deve ser contabilizada a partir do momento em que o ativo estiver 
efetivamente em uso. 
Comentários 
Conforme estudamos, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, 
quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. Assim, se 
um ativo for adquirido em janeiro e estiver disponível para uso em março, a depreciação desse ativo será 
iniciada em março. 
Veja que a depreciação não inicia quando o ativo estiver efetivamente em uso, mas sim quando estiver 
disponível para uso (mesmo que ainda não tenha começado a ser usado). 
Gabarito: Errado 
4. (CESPE/Perito Criminal/Ciências Contábeis/PC-PE/2016) Tendo em vista que, de acordo com o CPC 27, 
do Comitê dos Pronunciamentos Contábeis, quando permitida por lei, a reavaliação de um item do ativo 
imobilizado a valor justo, mensurado de maneira confiável, poderá ser reconhecida no balanço 
patrimonial, assinale a opção correta. 
a) A redução do valor contábil do ativo em decorrência de reavaliação deverá ser reconhecida em conta 
específica de resultado, independentemente de haver saldo na conta de reserva de reavaliação no 
patrimônio líquido. 
b) Poderá ser reconhecido no balanço patrimonial o valor reavaliado de um bem correspondente ao seu 
valor justo na data da reavaliação menos qualquer depreciação e perda por redução ao valor recuperável 
que tenham sido acumuladas subsequentemente. 
c) Após o item do imobilizado ser reavaliado, não são necessárias futuras atualizações a valor justo, mesmo 
que o valor apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço. 
d) A reavaliação poderá ser realizada em um único item de um grupo do imobilizado. 
e) Quando a reavaliação resultar em aumento do valor contábil do ativo, a contrapartida desse aumento 
deverá ser reconhecida em conta de resultado. 
Comentários 
Vamos analisar as opções. 
a. Errado. Segundo o CPC 27, 
40. Se o valor contábil do ativo diminuir em virtude de reavaliação, essa diminuição deve ser 
reconhecida no resultado. No entanto, se houver reserva de reavaliação, a diminuição do ativo 
deve ser debitada diretamente ao patrimônio líquido contra a conta de reserva de reavaliação. 
b. Certo. Segundo o CPC 27, 
31. Após o reconhecimento como um ativo, o item do ativo imobilizado cujo valor justo possa 
ser mensurado confiavelmente pode ser apresentado, se permitido por lei, pelo seu valor 
reavaliado, correspondente ao seu valor justo à data da reavaliação menos qualquer 
depreciação e perda por redução ao valor recuperável acumuladas subsequentes. A 
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reavaliação deve ser realizada com suficiente regularidade para assegurar que o valor contábil 
do ativo não apresente divergência relevante em relação ao seu valor justo na data do balanço. 
c. Errado. Segundo o CPC 27, 
34. A frequência das reavaliações, se permitidas por lei, depende das mudanças dos valores 
justos do ativo imobilizado que está sendo reavaliado. Quando o valor justo de um ativo 
reavaliado difere materialmente do seu valor contábil, exige-se nova reavaliação. Alguns itens 
do ativo imobilizado sofrem mudanças voláteis e significativas no valor justo, necessitando, 
portanto, de reavaliação anual. Tais reavaliações frequentes são desnecessárias para itens do 
ativo imobilizado que não sofrem mudanças significativas no valor justo. Em vez disso, pode 
ser necessário reavaliar o item apenas a cada três ou cinco anos. 
d. Errado. Segundo o CPC 27, 
36. Se o método de reavaliação for permitido por lei e um item do ativo imobilizado for 
reavaliado, toda a classe do ativo imobilizado à qual pertence esse ativo deve ser reavaliado. 
38. Os itens de cada classe do ativo imobilizado são reavaliados simultaneamente, a fim de ser 
evitada a reavaliação seletiva de ativos e a divulgação de montantes nas demonstrações 
contábeis que sejam uma combinação de custos e valores em datas diferentes. Porém, uma 
classe de ativos pode ser reavaliada de forma rotativa desde que a reavaliação da classe de 
ativos seja concluída em curto período e desde que as reavaliações sejam mantidas 
atualizadas. 
e. Errado. Segundo o CPC 27, 
39. Se o valor contábil do ativo aumentar em virtude de reavaliação, esse aumento deve ser 
creditado diretamente à conta própria do patrimônio líquido. No entanto, o aumento deve ser 
reconhecido no resultado quando se tratar de reversão de decréscimos de reavaliação do 
mesmo ativo anteriormente reconhecido no resultado. 
Gabarito: B 
5. (CESPE/Contador/Telebrás/2013) O custo de um bem deve ser reconhecido como ativo imobilizado se 
houver previsão de que os futuros benefícios econômicos associados ao bem retornarão à entidade e de 
que o custo do bem será mensurado confiavelmente. 
Comentários 
Segundo o CPC 27, 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; 
e 
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Gabarito: Certo 
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6. (CESPE/Contador/Telebrás/2013) A possibilidade de o custo de determinado item do ativo imobilizado 
ser mensurado com confiabilidade está entre as condições para que esse item seja reconhecido como 
ativo. 
Comentários 
Para fixar! Segundo o CPC 27, 
O custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
a) for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; 
e 
b) o custo do item puder ser mensurado confiavelmente. 
Gabarito: Certo 
7. (CESPE/Analista do Executivo/Governo do ES/2013/Adaptada) Com relação ao tratamento contábil 
estabelecido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) para os ativosimobilizados, julgue o item 
a seguir. 
No caso de aquisição a prazo de um item do ativo imobilizado, o seu custo deve ser calculado com base no 
equivalente ao preço à vista na data do reconhecimento. 
Comentários 
A questão exige a literalidade do CPC 27: 
"23. O custo de um item de ativo imobilizado é equivalente ao preço à vista na data do 
reconhecimento." 
Gabarito: Certo 
8. (CESPE/Técnico Judiciário/Contabilidade/STM/2011) Os gastos com seguros contratados para o 
transporte de ativos integrantes do imobilizado devem ser considerados como custo do referido bem e 
incorporados ao valor de aquisição do ativo. 
Comentários 
Segundo o item 16 do CPC 27 – Ativo Imobilizado: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis 
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local 
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade 
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado 
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período. 
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Logo, os gastos com seguros contratados para o transporte de ativos integrantes do imobilizado se 
enquadram no item (b) acima descrito, pois trata-se de custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo 
no local e condição necessárias para o seu funcionamento. 
Gabarito: Certo 
9. (CESPE/Contador/Polícia Federal/2014) Em conformidade com o regime de competência, os gastos 
incorridos para a colocação de um ativo imobilizado recém-adquirido por uma entidade em local e 
condições que permitam o seu funcionamento de acordo com o planejado pela administração devem ser 
reconhecidos como despesas do período. 
Comentários 
De acordo com o CPC 27, 
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição 
necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração. 
Os gastos mencionados no item devem ser, portanto, reconhecidos como custo de aquisição do ativo 
imobilizado e não como despesa do período. 
Gabarito: Errado 
10. (CESPE/Contador/SUFRAMA/2014) Julgue o seguinte item, relativo aos aspectos inerentes ao grupo 
contábil do ativo e às suas respectivas contas. 
A depreciação de um imobilizado calculada pelo método da soma dos dígitos apresenta despesas anuais de 
depreciação crescentes ao longo do tempo. 
Comentários 
O item está errado, pois não especificou qual o método da soma dos dígitos a que se refere, taxas crescentes 
ou taxas decrescentes. Assim, caso fosse crescente, o item estaria certo, porém caso fosse decrescente as 
despesas anuais de depreciação diminuiriam a cada ano. 
Gabarito: Errado 
11. (CESPE/Agente Técnico de Inteligência/Contabilidade/2010) No item, é apresentada uma situação 
hipotética acerca de diversas operações contábeis, seguida de uma assertiva a ser julgada. 
Determinada empresa comprou uma máquina para uso no valor de R$ 100.000,00. A vida útil desse ativo é 
estimada em 10 anos, ao fim dos quais a empresa espera um valor residual de R$ 20.000,00. Nessa situação, 
admitindo-se que a empresa utilize o método de depreciação linear, ela deverá contabilizar, anualmente, 
uma despesa de depreciação no valor de R$ 8.000,00. 
Comentários 
Trata-se de uma típica questão de cálculo da depreciação. Efetuando o cálculo, temos: 
Dados: 
Valor de aquisição: 100.000,00 
Vida útil: 10 anos 
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Valor residual: 20.000,00 
Cálculo: 
Valor depreciável = Valor de aquisição - Valor residual. 
Valor depreciável = 100.000,00 - 20.000,00 = 80.000,00. 
Como a depreciação utilizada é o método linear (taxas constantes durante o tempo de vida útil estimado 
para o bem), temos: 
Depreciação anual = 10% x 80.000,00 = 8.000,00. 
Gabarito: Certo 
12. (FGV/Técnico Tributário/SEFIN-RO/2018) Em 31/12/2014, a Cia. XYZ comprou um veículo para ser 
utilizado por um de seus diretores, por R$ 60.000. Na data, a sociedade empresária pagou o seguro anual, 
no valor de R$ 36.000, e mais R$ 2.000, para instalar o ar condicionado no veículo. 
A sociedade empresária esperava que o veículo fosse utilizado por quatro anos e depois vendido por R$ 
20.000. A legislação permite a depreciação do carro à taxa de 20% ao ano. 
Em 31/12/2015, a sociedade empresária passou por uma reestruturação e foi definido que o veículo passaria 
a ser utilizado por outro diretor. Ela estima que o veículo seja utilizado por mais dois anos e não seja 
aproveitado depois disso. 
Assinale a opção que indica, em 31/12/2016, o valor do veículo no Ativo Imobilizado do Balanço Patrimonial 
da Cia. XYZ. 
a) R$ 25.000. 
b) R$ 25.750. 
c) R$ 26.800. 
d) R$ 39.250. 
e) R$ 41.000. 
Comentários 
Inicialmente devemos calcular o valor contábil do automóvel na data da aquisição. 
Valor Contábil (31/12/2014) 
Preço aquisição 60.000,00 
(+) Instalação do Ar 2.000,00 
(=) Valor Contábil 62.000,00 
* o valor do seguro é contabilizado como “Prêmios de Seguros a Vencer” no ativo e, em contrapartida, é 
reconhecida uma “Despesa c/ Seguros” no resultado (DRE). 
Segundo passo, é identificar o valor contábil do veículo em 31/12/2015. Para tanto, precisamos calcular a 
depreciação anual. 
Valor Contábil 62.000,00 
(-) Valor Residual (20.000,00) 
(=) Valor Depreciável 42.000,00 
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Depreciação Anual = 42.000,00/4 anos → 10.500,00 
*Aqui utilizamos como vida útil o tempo esperado pela empresa, de 4 anos. A taxa de 20% permitida pela 
legislação (que nos daria uma vida útil de 5 anos, nesse caso, não nos interessa!). Sempre devemos utilizar a 
vida útil esperada PELA EMPRESA. 
Valor Contábil (31/12/2014) 62.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (10.500,00) 
(=) Valor Contábil (31/12/2015) 51.500,00 
Último passo: calcular o valor contábil em 31/12/2016. Assim, temos: 
Valor Contábil (31/12/2015) 51.500,00 
(-) Valor Residual (0,00) 
(=) Valor Depreciável 51.500,00 
Depreciação Anual = 51.500/2 anos → 25.750,00 
Valor Contábil (31/12/2015) 51.500,00 
(-) Depreciação Acumulada (2015) (25.750,00) 
(=) Valor Contábil (31/12/2016) 25.750,00 
Gabarito: B 
13. (FCC/Analista/Ciências Contábeis/DPE-AM/2018) A empresa Profile S.A. adquiriu, em 31/12/2015, 
uma máquina por R$ 420.000,00 à vista. Adicionalmente, a empresa incorreu em gastos para instalação 
adequada da mesma no valor de R$ 60.000,00. Na data da aquisição, a empresa definiu que a vida útil 
econômica da máquina seria 6 anos e o valor residual esperado no final da vida útil seria R$ 30.000,00. A 
empresa adota o método das cotas constantes para cálculo da depreciação. 
Em 30/06/2017, a empresa Profile S.A. vendeu esta máquina por R$ 350.000,00 à vista. O resultado apurado 
na venda da máquina foi, em reais, 
a) 27.500,00 positivos. 
b) 17.500,00 negativos. 
c) 12.500,00 positivos. 
d) 57.500,00 positivos. 
e) 70.000,00 negativos. 
ComentáriosPrimeiro passo é calcular o valor contábil em 31/12/2015. 
Preço aquisição 420.000,00 
(+) Instalação 60.000,00 
(=) Valor Contábil 480.000,00 
Agora, temos que calcular a depreciação acumulada do período (31/12/2015 até 30/06/2017 = 1,5 anos ou 
18 meses) 
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Valor Contábil 480.000,00 
(-) Valor Residual (30.000,00) 
(=) Valor Depreciável 450.000,00 
Depreciação Anual = 450.000,00/6 anos → 75.000,00 
Depreciação do Período = 75.000,00 x 1,5 = 112.500,00 
Agora, vamos calcular o valor contábil em 30/6/2017: 
Valor Contábil = 480.000,00 – 112.500,00 → 367.500,00 
Assim, o resultado apurado na venda da máquina foi: 
Valor da Venda 350.000,00 
(-) Valor Contábil (367.500,00) 
(=) Resultado (17.500,00) 
Gabarito: B 
14. (FCC/Analista/Ciências Contábeis/DPE-AM/2018) Em 31/12/2014, a Cia. Só Concreto adquiriu um 
equipamento por R$ 1.300.000,00 à vista. Na data da aquisição, a Cia. estimou que a vida útil econômica 
seria 10 anos e o valor residual esperado seria R$ 300.000,00. Em 01/01/2016, a empresa reavaliou a vida 
útil econômica remanescente para 8 anos e o valor residual para R$ 200.000,00. 
Sabendo que a empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação, o valor contábil 
apresentado pela Cia. Só Concreto, no Balanço Patrimonial de 31/12/2016, foi, em reais, 
a) 1.075.000,00. 
b) 1.025.000,00. 
c) 875.000,00. 
d) 825.000,00. 
e) 1.100.000,00. 
Comentários 
Efetuando os cálculos, temos: 
Valor Contábil 1.300.000,00 
(-) Valor Residual (300.000,00) 
(=) Valor Depreciável 1.000.000,00 
Depreciação Anual = 1.000.000,00/10 anos → 100.000,00 
Valor Contábil (31/12/2015) = 1.300.000,00 – 100.000,00 → 1.200.000,00 
Como houve a reavaliação, devemos efetuar novamente o cálculo com os novos valores: 
Valor Contábil 1.200.000,00 
(-) Valor Residual (200.000,00) 
(=) Valor Depreciável 1.000.000,00 
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Depreciação Anual = 1.000.000,00/8 anos → 125.000,00 
Valor Contábil (31/12/2016) = 1.200.000,00 – 125.000,00 → 1.075.000,00 
Gabarito: A 
15. (FCC/Técnico da Receita Estadual/SEFAZ-MA/2016) Em 30/06/2016, a empresa Barlavento S.A. 
adquiriu um terreno no município de Cataventos, dando em troca, nesta mesma data, um lote de três 
barcos à vela adquirido em 30/06/2015. A transação teve natureza comercial e os valores justos dos ativos 
cedidos e recebidos podiam ser mensurados com confiança. De acordo com o Pronunciamento do CPC 
sobre Ativo Imobilizado, o terreno deveria ter sido registrado no reconhecimento inicial pela empresa 
Barlavento S.A. pelo 
a) custo histórico dos três barcos à vela. 
b) custo histórico corrigido em 30/06/2016 dos três barcos à vela. 
c) valor justo em 30/06/2016 do terreno adquirido. 
d) custo de reposição em 30/06/2016 dos três barcos à vela. 
e) valor em uso em 30/06/2016 dos três barcos à vela. 
Comentários 
Segundo o CPC 27, 
24. Um ativo imobilizado pode ser adquirido por meio de permuta por ativo não monetário, ou 
conjunto de ativos monetários e não monetários. Os ativos objetos de permuta podem ser de 
mesma natureza ou de naturezas diferentes. O texto a seguir refere-se apenas à permuta de 
ativo não monetário por outro; todavia, o mesmo conceito pode ser aplicado a todas as 
permutas descritas anteriormente. O custo de tal item do ativo imobilizado é mensurado pelo 
valor justo a não ser que (a) a operação de permuta não tenha natureza comercial ou (b) o 
valor justo do ativo recebido e do ativo cedido não possam ser mensurados com segurança. O 
ativo adquirido é mensurado dessa forma mesmo que a entidade não consiga dar baixa 
imediata ao ativo cedido. Se o ativo adquirido não for mensurável ao valor justo, seu custo é 
determinado pelo valor contábil do ativo cedido. 
Gabarito: C 
16. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) Em 31/12/2011, a empresa Reavaliação 
adquiriu uma máquina por R$ 650.000 à vista. Na data da aquisição, estimou-se que a vida útil econômica 
era 5 anos e o valor residual era R$ 200.000. Em 01/01/2013, a empresa reavaliou a vida útil econômica 
remanescente da máquina para 8 anos e valor residual para R$ 0,00 (zero). 
O valor contábil apresentado pela empresa Reavaliação, no Balanço Patrimonial de 31/12/2013, foi, em reais, 
a) 487.500. 
b) 490.000. 
c) 315.000. 
d) 337.500. 
e) 650.000. 
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Comentários 
Valor Depreciável = 650.000 – 200.000 = 450.000 
Taxa de Depreciação = 100%/5 anos = 20% a.a. 
Quota anual de depreciação = 90.000 (20% de 450.000) 
Assim, em 2012 temos uma depreciação de 90.000,00. 
Em 01/01/2013 houve reavaliação da vida útil para 8 anos. Assim, temos: 
Valor Depreciável em 01/01/2013 = 650.000 – 90.000 = 560.000 
Nova taxa de depreciação = 100%/8 anos → 12,5% a.a. 
Quota anual de depreciação = 70.000 (12,5% de 560.000) 
Assim, em 2013 temos uma depreciação anual de 70.000,00. 
Portanto, em 31/12/2013, o valor contábil apresentado pela empresa Reavaliação no Balanço Patrimonial 
foi: 
650.000 – 90.000 (depreciação 2012) – 70.000 (depreciação 2013) = 490.000,00 
Gabarito: B 
17. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF 2ª Região/2012) Uma empresa industrial adquiriu uma 
máquina no mês de março de 2011, cujo custo total de aquisição foi de R$ 720.000,00. A máquina começou 
a ser utilizada para fabricação dos produtos da empresa no próprio mês de aquisição e seu valor residual 
foi estimado em R$ 60.000,00. A vida útil estimada da máquina foi de 20 anos. O valor contábil da máquina 
em 31-12-2011 correspondia, em R$, a 
a) 690.000,00. 
b) 632.500,00. 
c) 692.500,00. 
d) 627.000,00. 
e) 684.000,00. 
Comentários 
Efetuando os cálculos, temos: 
Valor de aquisição 720.000 
(-) Valor residual (60.000) 
(=) Valor depreciável 660.000 
Taxa de depreciação = 100%/20 anos = 5% 
Depreciação Anual = 33.000 (5% de 660.000) 
Depreciação Mensal = 2.750 (33.000/12) 
Depreciação Acumulada em 2011 (10 meses – Mar → Dez) = 27.500,00 (10 x 2.750) 
Valor Contábil = Valor de Aquisição – Depreciação Acumulada 
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Valor Contábil = 720.000 –27.500= 692.500,00 
Gabarito: C 
18. (FCC/Analista Judiciário/TRE-CE/2012) A empresa Androide S.A. comprou uma máquina em 
01/01/2011, a qual foi incluída na unidade geradora de caixa na mesma data e tem as seguintes 
características: 
Dados 
Valor histórico da máquina R$ 1.200.000,00 
Valor residual R$ 30.000,00 
Vida útil 20 anos 
Com base nas informações, o valor da depreciação para um ano é de: 
a) R$ 61.500,00. 
b) R$ 60.000,00. 
c) R$ 58.500,00. 
d) R$ 30.750,00. 
e) R$ 29.250,00. 
Comentários 
Efetuando-se os cálculos, temos: 
Valor de Aquisição 1.200.000 
(-) Valor residual (30.000) 
(=) Valor Depreciável 1.170.000 
Taxa de Depreciação = 100%/20 = 5% 
Depreciação anual = 58.500 (5% de 1.170.000) 
Gabarito: C 
19. (FCC/ Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/SEFIN-RO/2010) Uma empresa adquiriu uma máquina, em 
01/01/X1, pelo valor de R$ 240.000,00 para utilização em suas operações. A vida útil econômica, estimada 
pela empresa, para estamáquina foi de 6 anos, sendo que a empresa esperava vendê-la por R$ 60.000,00 
ao final deste prazo. No entanto, no início do segundo ano de uso, a empresa reavaliou que a vida útil 
remanescente da máquina era de três anos e o valor estimado de venda ao final deste período era R$ 
45.000,00. A empresa utiliza o método das quotas constantes e, no final de X1, não houve ajuste no valor 
do ativo pelo teste de recuperabilidade. Sendo assim, os valores das despesas de depreciação nos anos X1 
e X2, em relação a essa máquina, foram, respectivamente, e em reais, 
a) 30.000,00 e 55.000,00 
b) 30.000,00 e 65.000,00 
c) 40.000,00 e 40.000,00 
d) 40.000,00 e 70.000,00 
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e) 45.000,00 e 50.000,00 
Comentários 
Efetuando-se os cálculos, temos: 
Valor de Aquisição 240.000 
(-) Valor residual (60.000) 
(=) Valor Depreciável 180.000 
A questão informa que a vida útil remanescente é de 6 anos. Sendo assim, devemos dividir o valor 
depreciável por 6, chegando à depreciação de X1: 
Depreciação X1 = 180.000/6 → 30.000 
Também poderíamos aplicar: 
Taxa de depreciação = 100%/6 = 16,67% 
Depreciação X1 = 180.000 x 0,1667 → 30.000 
Cabe destacar que não há alteração da depreciação já contabilizada em X1. Sendo assim, as mudanças 
afetarão o exercício de X2 em diante. Efetuando-se os cálculos para o ano de X2, temos: 
Valor de aquisição 240.000 
(-) Depreciação de X1 (30.000) 
(-) Valor residual 45.000 
(=) Valor depreciável 165.000,00 
A questão informa que a vida útil remanescente é de 3 anos. Sendo assim, devemos dividir o valor 
depreciável por 3, chegando à depreciação de X2: 
Depreciação X2 = 165.000/3 → 55.000,00 
Gabarito: A 
20. (FGV/Técnico Superior/Ciências Contábeis/DPE-RJ/2014) A Companhia Lentidão S.A. adquiriu uma 
máquina para fabricação de meias para vender junto com os tênis que a empresa já vende. A máquina foi 
entregue na sede da empresa no dia 05/05/X1. No dia 12/05/X1 a máquina foi instalada e ficou pronta 
para ser utilizada. Como demorou para chegar a matéria- prima, a máquina só foi utilizada pela primeira 
vez em 20/05/X1. A produção na capacidade máxima só ocorreu a partir do dia 01/06/X1. As vendas 
ficaram acima do esperado. Então a administração da empresa, no dia 14/07/X1, decidiu terceirizar a 
produção e desativar a máquina. A produção do último lote de meias ocorreu no dia 30/07/X1, porém a 
máquina permaneceu instalada para atender pedidos adicionais até o dia 15/08/X1, quando a 
administração decidiu que o melhor negócio seria vender a máquina. A máquina permaneceu na empresa 
até o dia 20/11/X1, quando finalmente foi vendida e a propriedade foi repassada para outra empresa. 
Considerando os fatos acima e que a empresa utiliza o critério de período de tempo para estimar a vida útil 
de seus imobilizados, a data inicial e a data final em que a empresa depreciou o ativo, respectivamente, são 
a) 05/05/X1 e 14/07/X1 
b) 05/05/X1 e 30/07/X1 
c) 12/05/X1 e 15/08/X1 
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d) 20/05/X1 e 20/11/X1 
e) 01/06/X1 e 20/11/X1 
Comentários 
Segundo o CPC 27, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando 
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. 
Logo, a data inicial que a empresa depreciou o ativo é 12/05/X1. 
Além disso, segundo o CPC 27, a depreciação de um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado 
como mantido para venda ou, ainda, na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. 
Logo, a data final que a empresa depreciou o ativo é 15/08/X1. 
Gabarito: C 
21. (NC-UFPR/Técnico/Contabilidade/Pref Matinhos/2019) Depreciação é o declínio do potencial de 
geração de serviços por ativos de longa duração, ocasionada por deterioração física, desgastes com uso e 
obsolescência. A respeito da depreciação, corresponde a um percentual fixado em função do tempo: 
a) Taxa de Depreciação. 
b) Vida Útil. 
c) Valor Depreciável. 
d) Valor Residual de um Ativo. 
e) Quotas Constantes. 
Comentários 
Questão que explora os conceitos aplicáveis no cálculo da depreciação. Vamos revisar os conceitos! 
Valor Depreciável: é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual. 
Valor residual de um ativo: é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir 
as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua 
vida útil. 
Vida Útil: É: 
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou 
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela 
utilização do ativo. 
Taxa de depreciação: corresponde a um percentual fixado em função do tempo de vida útil do bem. 
Gabarito: A 
22. (VUNESP/Analista/Contabilidade/IPSM/2018) Quando são consideradas as despesas, dentre elas pode 
existir a despesa com depreciação, que 
a) não gera saída de caixa, portanto, não é despesa nem custo. 
b) apesar de gerar saída de caixa, não representa um consumo real de recursos. 
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c) o custo de aquisição de um ativo, que corresponde ao seu custo histórico, pode ser transformado em 
despesa, na demonstração de resultado, desde que corrigido monetariamente. 
d) quando são estimadas no modelo do custo histórico, contribuem para fidedignidade econômica da 
informação. 
e) apesar de não gerar uma saída imediata de caixa, reflete a extensão na qual o potencial de serviços do 
ativo foi consumido. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
a. Errado. Apesar de não haver saída de caixa, é sim uma despesa. 
b. Errado. A depreciação não gera saída de caixa. 
c. Errado. Opção “out” rsrs difícil até de entender o que o examinador quis dizer rsrs 
d. Errado. Despesa de depreciação estimada no modelo do custo histórico? Mais uma “viajada” legal do 
examinador rsrs 
e. Certo. Perfeito! A opção retrata a essência da depreciação. 
Gabarito: E 
23. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 30.11.2014, 
uma máquina por R$39.000,00. Para deixar a máquina em condição de funcionamento, foi necessária a 
instalação, que foi feita pelo vendedor, sem custo adicional, em 31.12.2014. A vida útil da máquina foi 
estimada em 150 meses; e o valor residual é de R$6.000,00. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o 
Método das Quotas Constantes. 
Considerando-se os dados informados, o saldo da conta Depreciação Acumulada, em 31.8.2015, é de: 
a) R$1.760,00. 
b) R$1.980,00. 
c) R$2.080,00. 
d) R$2.340,00. 
Comentários 
Efetuando os cálculos, temos: 
Valor contábil 39.000,00 
(-) Valor residual (6.000,00) 
(=) Valor depreciável 33.000,00 
Para efetuarmos o cálculo da depreciação podemos utilizar a seguinte expressão: 
Depreciação = Valor depreciável/vida útil 
Assim, temos: 
Depreciação= 33.000,00/150 meses 
Depreciação= 220,00/mês 
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De 31.12.2014 a 31.8.2015 nós temos 8 meses. 
Logo, a depreciação acumulada será de: R$ 220,00 x 8 meses = R$1.760,00Gabarito: A 
24. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) Uma prefeitura adquiriu dez ambulâncias, no valor 
total de R$ 660.000,00. 
Após um estudo, decidiu-se por realizar a depreciação utilizando-se o Método da Soma dos Dígitos na forma 
decrescente, pois esse método reflete o padrão em que os benefícios econômicos futuros e o potencial de 
serviços dessas ambulâncias serão consumidos pela prefeitura. 
Informações: 
As ambulâncias entraram em operação imediatamente à sua chegada, ocorrida no dia 2.1.2014. 
A vida útil dessas ambulâncias é de 4 (quatro) anos. 
Foi determinado um valor residual das 10 (dez) ambulâncias, em um total de R$ 132.000,00. 
Com base nas informações acima, o Valor Líquido Contábil, ao final do terceiro ano, será de: 
a) R$ 475.200,00. 
b) R$ 184.800,00. 
c) R$ 132.000,00. 
d) R$ 105.600,00. 
Comentários 
O primeiro passo para resolver a questão é encontrarmos o valor depreciável. Assim, temos: 
Custo de aquisição 660.000,00 
(-) Valor Residual (132.000,00) 
(=) Valor Depreciável 528.000,00 
O segundo passo é aplicarmos o método de depreciação. 
Método de soma dos dígitos 
Soma dos dígitos = 10 (4+3+2+1) 
Ano1 → 528.000 x 4/10 = 211.200,00 
Ano2 → 528.000 x 3/10 = 158.400,00 
Ano3 → 528.000 x 2/10 = 105.600,00 
O terceiro passo é calcular o Valor Líquido Contábil, ao final do terceiro ano. Para tanto, pegamos o valor 
contábil (custo de aquisição) e subtraímos as depreciações anuais dos 3 primeiros anos, conforme cálculo 
abaixo: 
660.000,00 – 211.200 – 158.400,00 – 105.600,00 = 184.800,00 
Gabarito: B 
25. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.1) De acordo com a NBC TG 27 (R2 ) — Ativo 
Imobilizado, assinale a opção que apresenta os custos diretamente atribuíveis a um ativo imobilizado. 
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a) Custos administrativos e custos de abertura de nova instalação. 
b) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes. 
c) Custos de instalação e montagem e custos de preparação do local. 
d) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço. 
Comentários 
Um item do ativo imobilizado que atende aos critérios de reconhecimento de um ativo deve ser mensurado 
pelo seu custo. Os elementos que integram o custo de um componente do ativo imobilizado são os seguintes, 
segundo o item 16 da NBC TG 27 – Ativo Imobilizado: 
O custo de um item do ativo imobilizado compreende: 
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre a 
compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos; 
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o 
mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração; 
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local (sítio) no 
qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade incorre quando o item é 
adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado período para finalidades diferentes da 
produção de estoque durante esse período. 
O item 17 da NBC TG 27 dá exemplos de custos diretamente atribuíveis: 
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são: 
(a) custos de benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do 
ativo imobilizado; 
(b) custos de preparação do local; 
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação); 
(d) custos de instalação e montagem; 
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das receitas 
líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o ativo nesse local e condição 
(tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento); e 
(f) honorários profissionais. 
O item 19, por sua vez, dá exemplos que não são custos: 
19. Exemplos que não são custos de um item do ativo imobilizado são: 
(a) custos de abertura de nova instalação; 
(b) custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço (incluindo propaganda e atividades 
promocionais); 
(c) custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes (incluindo 
custos de treinamento); e 
(d) custos administrativos e outros custos indiretos. 
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Gabarito: C 
26. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Uma Sociedade Empresária apresentava, ao final do 
exercício de 2013, um saldo de R$ 1.530.000,00 na conta Máquinas e Equipamentos, assim discriminado: 
 
A empresa realiza a contabilização mensal dos encargos de depreciação e utiliza, para todos os 
equipamentos, uma taxa anual de 24%. Além disso, considera o valor residual igual a zero. Todos os 
equipamentos entraram em uso na data de sua aquisição. 
Considerando-se os dados acima, assinale a opção que apresenta o valor dos encargos com depreciação no 
ano de 2013. 
a) R$ 255.000,00 
b) R$ 367.200,00 
c) R$ 391.000,00 
d) R$ 503.200,00 
Comentários 
Pessoal, em primeiro lugar devemos fazer uma leitura atenta da questão, analisando o que o examinador 
quer. Veja que a questão solicita os encargos de depreciação no ano de 2013. Aí eu pergunto? Precisa calcular 
a depreciação de 2012? Claro que não! Assim, vamos nos concentrar no cálculo da depreciação de 2013. 
Observe que o equipamento A terá 12 meses de depreciação (todo ano de 2013, pois foi adquirido em 2012). 
Já o equipamento B, 7 meses, pois foi adquirido em 1º de junho (junho até dezembro = 7 meses). Por fim, o 
equipamento C terá depreciação de apenas 3 meses (outubro a dezembro). A questão nos informa que o 
valor residual é zero e que para todos os equipamentos a taxa de depreciação é de 24% a.a, ou seja, 2% a.m, 
facilitando o nosso cálculo. Assim, temos: 
Equipamento A 
Valor Depreciável = 680.000 x 24% (12 meses x 2%) = 163.200,00 
Equipamento B 
Valor Depreciável = 510.000 x 14% (7 meses x 2%) = 71.400,00 
Equipamento C 
Valor Depreciável = 340.000 x 6% (3 meses x 2%) = 20.400,00 
Total da depreciação em 2013 
163.200,00 + 71.400,00 + 20.400,00 = 255.000,00 
Gabarito: A 
27. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2014.2) Em 20.12.2013, uma Sociedade Empresária adquiriu 
um terreno, à vista, para a extração de minério. Com relação à aquisição, os seguintes dados foram 
apresentados: 
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A empresa apresentou as seguintes estimativas de uso do terreno: 
 
Em agosto de 2014, foram explorados 3.000m3 de minério. 
A empresa utiliza o método das unidades produzidas para cálculo da exaustão. 
Conforme as informações acima, é CORRETO afirmar que o valor do custo da exaustão, em agosto de 2014, 
é de: 
a) R$ 21.600,00 
b) R$ 27.000,00 
c) R$ 28.800,00 
d) R$ 36.000,00 
Comentários 
Trata-se de uma típica questão de contabilização da Exaustão. Em um primeiro momento a questão pode 
até parecer difícil, mas com a técnica de resolução correta, verificamos que é uma questão de simples 
resolução. 
Primeiramente, temos que encontrar a taxa a ser aplicada ao valor exaurível (valor do terreno – valor 
residual). Assim, basta encontrarmos a razão entre o total explorado no mês de agosto (3.000 m3) e a 
estimativa de exploração total da jazida (200.000 m3). Assim, temos: 
Taxa de exaustão: 3.000 m3/200.000 m3 = 1,5%¨ 
Agora, podemoscalcular o valor do custo da exaustão do mês de agosto: 
Exaustão = valor exaurível x taxa de exaustão 
Exaustão = (2.400.000,00 – 600.000,00) x 1,5% = 27.000,00 
Gabarito: B 
28. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.2) Uma máquina tem custo de aquisição de 
R$100.000,00, valor residual de R$10.000,00 e vida útil de cinco anos. 
Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o método de 
soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de: 
a) R$36.000,00 e R$18.000,00. 
b) R$36.000,00 e R$54.000,00. 
c) R$40.000,00 e R$18.000,00. 
d) R$40.000,00 e R$54.000,00. 
Comentários 
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O primeiro passo para resolver a questão é encontrarmos o valor depreciável. Assim, temos: 
Custo de aquisição 100.000,00 
(-) Valor Residual (10.000,00) 
(=) Valor Depreciável 90.000,00 
O segundo passo é encontrarmos a taxa de depreciação. Assim, temos: 
Taxa de depreciação = 100%/5 anos = 20% a.a 
O terceiro passo é aplicarmos o método de depreciação. Assim, temos: 
a) Método linear 
Depreciação Anual = valor depreciável x taxa de depreciação 
Depreciação Anual = 90.000,00 x 20% = 18.000,00 
Logo, ao final do segundo ano o saldo da depreciação acumulada, pelo método linear, será de R$ 36.000,00 
(18.000,00 x 2). 
b) Método de soma dos dígitos 
Soma dos dígitos = 15 (5+4+3+2+1) 
Ano1 → 90.000 x 5/15 = 24.000,00 
Ano 2 → 90.000 x 4/15 = 30.000,00 
Logo, ao final do segundo ano o saldo da depreciação acumulada, pelo método de soma dos dígitos, será de 
R$ 54.000,00 (24.000,00 + 30.000,00). 
Gabarito: B 
29. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Técnico/2013.2) Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina por 
R$200.000,00 em 1º.4.2011. Foi instalada e colocada em condições de funcionamento no dia 1º.7.2011. A 
vida útil é de 20 anos, não há valor residual e a depreciação é calculada pelo método linear. 
Com base nessas informações, em dezembro de 2013, o bem terá sido depreciado em: 
a) 15%. 
b) 13,75%. 
c) 12,5%. 
d) 10%. 
Comentários 
Pessoal, como não há valor residual, o valor de aquisição será o valor depreciável. A taxa de depreciação é 
de 5% a.a (100%/20 anos). 
Efetuando o cálculo, temos: 
2011 (6 meses) 
Em 2011 a máquina sofrerá depreciação a partir de 1º de julho, pois é o momento em que foi instalada e 
colocada em condições de uso. Logo, teremos 6 meses de depreciação. 
200.000 x 5% x 6/12 = 5.000,00 
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2012 (12 meses) 
200.000 x 5% = 10.000,00 
2013 (12 meses) 
200.000 x 5% = 10.000,00 
Assim, em dezembro de 2013 o bem terá uma depreciação acumulada de R$ 25.000,00, ou seja, terá sido 
depreciado em 12,5% (25.000,00/200.000,00). 
Gabarito: C 
30. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade apresentou a composição dos 
seguintes saldos de um item do Ativo Imobilizado em 30.11.2012: 
Veículos R$200.000,00 
(-) Depreciação Acumulada (R$15.000,00) 
(-) Perda por Desvalorização (R$30.000,00) 
Saldo em 30.11.2012 R$155.000,00 
No mês de dezembro de 2012, a empresa vendeu este item, a prazo, por R$176.000,00, para recebimento 
em uma única parcela, com vencimento em 15 meses e com juros embutidos na transação de 10% no mesmo 
período. 
Desconsiderando a incidência de tributo sobre esta transação, o lançamento da venda e baixa do item 
provocará um impacto líquido nas contas de resultado de: 
a) R$5.000,00, positivo. 
b) R$9.000,00, negativo. 
c) R$21.000,00, positivo. 
d) R$25.000,00, negativo. 
Comentários 
Segundo o CPC 27, “os ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser 
determinados pela diferença entre o valor líquido da alienação, se houver, e o valor contábil do item”. 
Primeiramente, vamos achar o valor líquido da alienação. Para tanto, temos que tirar os juros sobre o valor 
da venda (176.000,00), pois dentro desse valor, 10% referem-se a juros embutidos, vale dizer, os 10% estão 
embutidos no valor líquido do produto (100%). Assim, uma forma simples seria utilizar uma regra de três, 
conforme demonstrado abaixo: 
176.000,00 ---------- 110% 
 X ---------- 100% 
X = 160.000,00 → Valor líquido da alienação 
Agora, vamos confrontar esse valor com o valor contábil fornecido pela questão (155.000,00). Assim, temos: 
Ganho = 160.000,00 – 155.000,00 
Ganho = 5.000,00 
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Observação: Os 16.000,00 referentes aos juros embutidos são lançados como Juros a Transcorrer, conta 
patrimonial que não afeta o resultado no momento da venda. Somente afetará o resultado após os 15 meses, 
momento em que a empresa receberá efetivamente o valor da venda. 
O lançamento da operação no momento da venda fica: 
D – Duplicatas a Receber ...................... 176.000,00 
C – Veículos ........................................ 155.000,00 
C – Ganho na venda do imobilizado ........ 5.000,00 
C – Juros a Transcorrer ......................... 16.000,00 
Gabarito: A 
31. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina, 
no dia 14.6.2012, por R$ 190.000,00. Para deixar a máquina em condições de produzir, arcou ainda com 
gastos de R$ 12.000,00 referentes à instalação, concluída em 31.7.2012. Em 1º.8.2012, a máquina estava 
em condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, começou a ser utilizada na produção. A empresa estima 
que a vida útil da máquina é de oito anos e utilizará o método das quotas constantes para cálculo da 
depreciação. O valor residual estimado para a máquina é de R$ 10.000,00. 
De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final do ano de 2012, o saldo da conta Depreciação 
Acumulada relativo à máquina será de: 
a) R$5.625,00. 
b) R$6.000,00. 
c) R$9.375,00. 
d) R$10.000,00. 
Comentários 
Típica questão de contabilização da depreciação. Trata-se de um assunto muito exigido, portanto, tem que 
estar na “massa do sangue”. 
Primeiramente, devemos calcular o valor depreciável. Assim, temos: 
Valor contábil 202.000,00 (Valor de aquisição + custo de instalação)* 
(-) valor residual (10.000,00) 
(=) valor depreciável 192.000,00 
* Lembre-se que, segundo o CPC 27, “o reconhecimento dos custos no valor contábil de um item do ativo 
imobilizado cessa quando o item está no local e nas condições operacionais pretendidas pela administração”. 
De posse do valor depreciável, podemos calcular a depreciação anual: 
Depreciação anual = 192.000,00/8 = 24.000,00 (2.000,00 por mês) 
Como a máquina estava em condições de funcionamento em agosto de 2012**, temos 5 meses de 
depreciação. Logo, a depreciação acumulada, ao final de 2012, será de: 
24.000,00 x 5/12 = 10.000,00. 
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** Lembre-se que, segundo o CPC 27, a depreciação “se inicia quando este [ativo imobilizado] está disponível 
para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela 
administração”. 
Gabarito: D 
32. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2012.2) Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina 
em 3.1.2012, em dez parcelas de R$ 6.240,00, cujo valor presente total corresponde a R$60.000,00, 
considerando a taxa de juros

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