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Aula 23
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Prof. Gilmar Possati
Autor:
Gilmar Possati
20 de Maio de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
 
 
 
 
 
 
 
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CPC 18 - INVESTIMENTO EM COLIGADA, EM 
CONTROLADA E EM EMPREENDIMENTO 
CONTROLADO EM CONJUNTO 
Sumário 
1. CPC 18 .......................................................................................................................................... 2 
1.1. Aspectos Societários .............................................................................................................. 2 
1.2. Aspectos Introdutórios (CPC 18) ............................................................................................ 3 
1.3. Método de Equivalência Patrimonial (MEP) ........................................................................... 4 
1.3.4. Controladas ...................................................................................................................... 8 
1.3.5. Sociedades integrantes de um mesmo grupo ................................................................. 9 
1.3.6. Sociedades sob Controle Comum (conjunto) .................................................................. 9 
1.3.7. Exceções à aplicação do método da equivalência patrimonial ..................................... 10 
1.3.8. Descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial ................................ 11 
1.3.9. Sistemática de Contabilização do MEP ......................................................................... 12 
1.3.10. Datas de Avaliação pelo MEP ...................................................................................... 13 
1.4. Lucros Não Realizados ......................................................................................................... 17 
1.5. Distribuição de Dividendos .................................................................................................. 20 
1.5.2. Método de Equivalência Patrimonial x Distribuição de Dividendos ............................. 20 
2. Questões Comentadas ............................................................................................................... 22 
3. Resumo ....................................................................................................................................... 57 
4. Lista das Questões ...................................................................................................................... 60 
5. Gabarito ...................................................................................................................................... 77 
 
 
Gilmar Possati
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1. CPC 18 
1.1. Aspectos Societários 
Antes de passarmos ao estudo do CPC 18, vamos ver alguns dispositivos presentes na Lei n. 
6.404/76, pois são exigidos em prova. Inclusive, algumas questões mesclam conhecimentos sobre 
a legislação societária e o CPC 18. 
A própria Lei n. 6.404/76 já nos informa que há duas formas principais de avaliar os investimentos 
permanentes: pelo Método de Custo (MC) e pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP). 
Método de Custo: Consiste em avaliar os investimentos atribuindo-lhes os respectivos valores 
originais das transações (valor/custo de aquisição). Segundo a Lei n. 6.404/76, 
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: 
III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos artigos 
248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, 
quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do 
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas; 
IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas prováveis 
na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for inferior; 
Assim, os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo 
de aquisição, deduzido de perdas prováveis na realização de investimentos. 
Observações: 
a) Os artigos 248 a 250 referem-se aos investimentos em coligadas e controladas, estudados a 
seguir; 
b) Com a adoção das normas internacionais de contabilidade, o termo “provisão” passou a ser 
utilizado de forma restrita na terminologia contábil. Assim, o mais correto atualmente é 
denominarmos a “provisão” mencionada nos dispositivos acima de “perdas prováveis na 
realização de investimentos”. 
c) O inciso III acima refere-se a investimentos em títulos representativos do capital de outras 
sociedades. O Inciso IV refere-se a outros investimentos como obras de arte, propriedade para 
investimentos, etc. 
Método de Equivalência Patrimonial: O artigo 248 da Lei n. 6.404/76 dispõe que os investimentos 
permanentes em participação no capital social de sociedades coligadas, sociedades controladas, 
sociedades controladas em conjunto (ou que façam parte de um mesmo grupo) e sociedades 
que estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
Galera, é básico saber essa diferença entre os métodos de avaliação dos investimentos 
permanentes. Para facilitar nossa visualização elaboramos o seguinte esquema: 
 
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É claro que estamos apenas esquentando as turbinas... na sequência da aula estudaremos todos 
os detalhes que você deve saber para resolver as questões com a confiança J Avante! 
1.2. Aspectos Introdutórios (CPC 18) 
1.2.1. Objetivo 
O CPC 18 estabelece a contabilização de investimentos em coligadas e em controladas e define 
os requisitos para a aplicação do método da equivalência patrimonial quando da contabilização 
de investimentos em coligadas, em controladas e em empreendimentos controlados em conjunto 
(joint ventures). 
1.2.2. Alcance 
O CPC 18 deve ser aplicado por todas as entidades que sejam investidoras com o controle 
individual ou conjunto de investida ou com influência significativa sobre ela. 
1.2.3. Definições 
O CPC 18 estabelece as seguintes definições, as quais detalharemos na sequência da aula. 
Coligada: é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 
Influência significativa: é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e 
operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas 
políticas. 
Métodos de Avaliação de Investimentos Permanentes 
Método de 
Equivalência 
Patrimonial (MEP) 
Método de Custo 
- Sociedades Controladas; 
- Sociedades Coligadas; 
- Sociedades Controladas em 
Conjunto; 
- Sociedades sob controle 
comum. 
 
- Demais investimentos 
permanentes. 
 
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Demonstrações consolidadas: são as demonstrações contábeis de um grupo econômico, em que 
ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da controladora e de suas 
controladas são apresentados como se fossem uma única entidade econômica. 
Método da equivalência patrimonial: é o método de contabilização por meio do qual o 
investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí,é ajustado para refletir a 
alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. As 
receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros ou prejuízos da investida, 
e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados 
abrangentes da investida. 
Negócio em conjunto: é um negócio do qual duas ou mais partes têm controle conjunto. 
Controle conjunto: é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de 
negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o 
consentimento unânime das partes que compartilham o controle. 
Empreendimento controlado em conjunto (joint venture): é um acordo conjunto por meio do 
qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, têm direitos sobre os 
ativos líquidos desse acordo. 
Investidor conjunto (joint venturer): é uma parte de um empreendimento controlado em 
conjunto (joint venture) que tem o controle conjunto desse empreendimento. 
1.3. Método de Equivalência Patrimonial (MEP) 
1.3.1. Conceito 
Conforme já destacamos acima, o Método da Equivalência Patrimonial é o método de 
contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir 
daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua participação nos lucros 
ou prejuízos da investida, e os outros resultados abrangentes do investidor incluem a sua 
participação em outros resultados abrangentes da investida. 
1.3.2. Quais investimentos permanentes devem ser avaliados pelo MEP? 
Conforme já estudamos, o art. 248 da Lei nº 6.404/76 dispõe que os investimentos permanentes 
em participação no capital social de sociedades coligadas, sociedades controladas, sociedades 
controladas em conjunto (ou que façam parte de um mesmo grupo) e sociedades que estejam 
sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
Agora que já sabemos quais investimentos permanentes devem ser avaliados pelo MEP, temos 
que saber alguns detalhes sobre esses tipos de sociedades acima destacadas. 
1.3.3. Coligadas 
Coligada é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. 
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E o que vem a ser influência significativa? 
Conforme já destacado, influência significativa é o poder de participar das decisões sobre 
políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou 
conjunto dessas políticas. 
Nos termos do CPC 18, se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de 
controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-
se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o 
contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de 
controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-
se que ele não tenha influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente 
demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não 
necessariamente impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. 
Atenção! Essa presunção de influência significativa é relativa, ou seja, a investidora pode ser 
titular de mais de 20% do capital votante da investida e não ter influência significativa e ser 
titular de menos de 20% do capital votante da investida e ter influência significativa. 
Não entendeu? Expliquemos melhor... 
A participação de 20% ou mais no capital votante é um conceito relativo de influência, haja vista 
que independentemente do percentual de participação no capital, sempre que a companhia 
investidora possuir influência significativa na companhia investida, as companhias serão 
coligadas e a investidora deverá avaliar o investimento pelo MEP. 
Assim, o principal conceito para definir uma coligada é a existência de influência significativa ou 
presunção de influência significativa. 
Portanto, caso exista influência ou presunção de influência significativa, o investimento será 
em coligada e avaliada pelo MEP. Não existindo influência significativa ou presunção de 
influência significativa e o investimento for permanente, a investida não será uma coligada e o 
investimento será avaliado pelo custo. 
Vamos ver como esse ponto já foi explorado em prova! 
 
(FUNPRESP/2014) Para fins de contabilização dos investimentos em coligadas e em 
controladas pelo método de equivalência patrimonial, considera-se o critério de influência 
significativa. No que se refere a esse assunto, assinale a alternativa correta. 
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a) A influência significativa define-se da mesma forma que o critério de relevância, ou seja, 
investimentos cujo valor contábil, em conjunto, seja maior que 15% do patrimônio líquido da 
investidora. 
b) A influência significativa é presumida em participações acima de 20% na coligada ou controlada, 
mas pode-se reconhecer um investimento pelo método de equivalência patrimonial com 
participação inferior a esse percentual. 
c) Todo investimento em coligadas ou em controladas superior a 20% será obrigatoriamente 
reconhecido pelo método de equivalência patrimonial. 
d) A influência significativa define-se objetivamente. Portanto, se a participação na coligada ou 
controlada é superior a 20%, então, necessariamente, está caracterizada a influência significativa. 
e) O critério de relevância é determinante para fins de aplicação do método de equivalência 
patrimonial. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
a. Errado. Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras 
e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas 
políticas. 
b. Certo. Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por 
exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha 
influência significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro 
lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), 
menos de vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha 
influência significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A 
propriedade substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente 
impede que um investidor tenha influência significativa sobre ela. 
c. Errado. A presunção de influência significativa é relativa, ou seja, a investidora pode ser titular 
de mais de 20% do capital votante da investida e não ter influência significativa e ser titular de 
menos de 20% do capital votante da investida e ter influência significativa. 
d. Errado. Para fixar! A presunção de influência significativa é relativa, ou seja, a investidora pode 
ser titular de mais de 20% do capital votante da investida e não ter influência significativa e ser 
titular de menos de 20% do capital votante da investida e ter influência significativa. 
e. Errado. O critério de relevância era determinante antes das alterações promovidas na Lei das 
SAs. Com as alterações no art. 248 da Lei nº 6.404/76, o método de equivalência patrimonial é 
aplicável aos investimentos em controladas e coligadas (por efetiva influência ou influência 
presumida), independentemente de serem relevantes.Gabarito: B 
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O CPC 18 informa que a existência de influência significativa por investidor geralmente é 
evidenciada por uma ou mais das seguintes formas: 
a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos 
e outras distribuições; 
c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Esses indicativos de influência significativa são explorados em prova. Vamos ver uma exigência 
nesse sentido. 
 
(TRT23/2016) A empresa Ilha do Mel S.A. não possui participação acionária na Ubatuba S.A.. 
No entanto, precisa definir se tem poder sobre a Ubatuba. Assim, pode ser considerado como 
uma atividade relevante que estabelece poder da Mel sobre a Ubatuba, a 
a) Ilha do Mel tem 1% de seu faturamento decorrente de vendas para a Ubatuba. 
b) Ubatuba efetua toda a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para a Ilha do Mel. 
c) Ubatuba mantém contratos com a Cia Angra que também, esporadicamente, vende serviços 
para Ilha do Mel S.A. 
d) Ilha do Mel tem o seu diretor financeiro no Conselho Fiscal da Ubatuba. 
e) Ilha do Mel comprou à vista o imóvel onde está instalada a nova marina da Ubatuba. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
a. Errado. Apenas 1% do faturamento se mostra insuficiente para que a empresa Ilha do Mel tenha 
poder sobre a empresa Ubatuba. 
b. Certo. Veja que a Ubatuba efetua toda a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos para 
a Ilha do Mel. Logo, podemos enquadrar esse fato como uma operação material, ou seja, de 
grande relevância entre o investidor e investida, presumindo-se, nos termos do CPC 18 a influência 
significativa. 
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c. Errado. O simples fato de a Ubatuba manter contrato com outra empresa que, por sua vez, 
presta serviços para a Ilha do Mel não configura poder algum. Trata-se de transações normais de 
mercado. 
d. Errado. O fato de a Ilha do Mel ter o seu diretor financeiro no Conselho Fiscal da Ubatuba não 
é indicativo de poder (veja que não é representação no conselho de administração, o que 
evidenciaria influência significativa, nos termos do CPC 18). Trata-se de apenas um colaborador, 
apenas uma voz no conselho fiscal, insuficiente para exercer influência significativa. 
e. Errado. O fato de a Ilha do Mel ter comprado à vista o imóvel onde está instalada a nova marina 
da Ubatuba também não configura influência significativa. 
Gabarito: B 
1.3.4. Controladas 
Segundo o CPC 18, controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de 
sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras 
controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, 
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. 
De acordo com o art. 243, §2º, Lei n. 6.404/76, considera-se controlada a sociedade na qual a 
controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe 
assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger 
a maioria dos administradores. 
Assim, pelos dispositivos acima descritos, para que ocorra o controle a investidora (controladora) 
tem que ter direta ou indiretamente mais de 50% das ações com direito a voto da investida 
(controlada). 
Nesse ponto, vale destacar que o capital social de uma companhia pode ser formado por ações 
preferenciais (que não tem direito a voto) e por ações ordinárias (que tem direito a voto). 
Capital Votante: ações ordinárias 
Capital Não Votante: ações preferenciais 
Segundo o art. 15, § 2º da Lei n. 6.404/76, o percentual máximo de ações preferenciais é de 50% 
do capital social. Logo, o percentual mínimo de ações ordinárias corresponde a 50% do capital 
social. 
Outro ponto que devemos saber é que o controle pode ser exercido diretamente ou 
indiretamente. Temos controle direto quando a investidora é proprietária de mais de 50% do 
capital votante da investida. 
O controle indireto, por sua vez, ocorre quando a investidora exerce o controle de uma companhia 
por meio de outra companhia, que é controla por essa investidora. 
 
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Na figura acima, observe que a investidora “A” controla diretamente a companhia “B” que, por 
sua vez, exerce controle direto sobre a companhia “C”. Logo, a investidora “A” controla 
indiretamente a companhia “C” por meio do controle direto que exerce sobre a companhia “B”. 
 
Vale destacar que enquanto nas controladas existe o controle direto e indireto, nas coligadas 
existe apenas a coligação direta. 
1.3.5. Sociedades integrantes de um mesmo grupo 
Ocorre quando a investidora e a investida tiverem um controlador comum. Nesse caso, o 
investimento será avaliado pelo MEP, independentemente do percentual de participação da 
investidora no capital da investida. Exemplo: A companhia Alfa controla diretamente as 
companhias Bravo e Charlie. Considere que Bravo detenha 1% do capital social de Charlie. Logo, 
temos: 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que as companhias Bravo e Charlie estão sob controle comum da companhia Alfa. Nesse 
caso, a companhia Bravo mesmo possuindo apenas 1% do capital social de Charlie, deverá ter seu 
investimento em Charlie avaliado pelo MEP. 
1.3.6. Sociedades sob Controle Comum (conjunto) 
Segundo o CPC 18, empreendimento controlado em conjunto (joint venture) é um acordo 
conjunto por meio do qual as partes, que detêm o controle em conjunto do acordo contratual, 
têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo. 
Bravo Charlie 
Controle 
Direto 
Controle 
Direto 
1% 
MEP 
Alfa 
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Controle conjunto é o compartilhamento, contratualmente convencionado, do controle de 
negócio, que existe somente quando decisões sobre as atividades relevantes exigem o 
consentimento unânime das partes que compartilham o controle. 
 
 
 
 
 
Observe que nenhuma companhia tem o controle da companhia Charlie. Assim, as companhias 
Alfa e Bravo detêm o controle conjunto da companhia Charlie. 
Por fim, vale destacar que atualmente a relevância não tem mais aplicação, pois 
independentemente dos investimentos em coligadas ou controladas serem ou não relevantes, se 
o investimento é em coligada ou em controlada, deve ser contabilizado pelo MEP. 
1.3.7. Exceções à aplicação do método da equivalência patrimonial 
O CPC 18 destaca as seguintes exceções à aplicação do MEP. Apesar de ainda não ter identificado 
exigência sobre essas exceções, creio ser oportuno tratarmos aqui. 
A entidade não precisa aplicar o método da equivalência patrimonial aos investimentos em que 
detenha o controle individual ou conjunto (compartilhado), ou exerça influência significativa, se a 
entidade for uma controladora, que, se permitido legalmente: 
• estiver dispensada de elaborar demonstrações consolidadas; ou 
• se todos os seguintes itens forem observados: 
a)a entidade é controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os 
demais acionistas ou sócios, incluindo aqueles sem direito a voto, foram informados a respeito e 
não fizeram objeção quanto à não aplicação do método da equivalência patrimonial; 
b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da entidade não são negociados publicamente 
(bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e 
regionais); 
c) a entidade não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações 
contábeis na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou outro órgão regulador, visando à emissão 
e/ou distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumentos no mercado de capitais; e 
d) a controladora final ou qualquer controladora intermediária da entidade disponibiliza ao público 
suas demonstrações contábeis, elaboradas em conformidade com os Pronunciamentos, 
Interpretações e Orientações do CPC, em que as controladas são consolidadas ou são mensurados 
ao valor justo por meio do resultado de acordo com o CPC 36. 
Bravo Alfa 
 Charlie 50% 
50% 
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Além dessas exceções, o CPC 18 informa que alguns investimentos podem ser enquadrados como 
“mantido para venda”. Nesse caso, deve aplicar o CPC 31 (e, portanto, não é aplicável o MEP). 
Vamos ver esse item do CPC 18: 
A entidade deve aplicar o Pronunciamento Técnico CPC 31 em investimento, ou 
parcela de investimento, em coligada ou em controlada, ou em empreendimento 
controlado em conjunto que se enquadre nos critérios requeridos para sua 
classificação como “mantido para venda”. Qualquer parcela retida de investimento 
em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, 
que não tenha sido classificada como “mantido para venda”, deve ser contabilizada 
por meio do uso do método da equivalência patrimonial até o momento da baixa 
efetiva da parcela classificada como mantido para venda. Após a baixa efetiva, a 
entidade deve contabilizar qualquer interesse remanescente no investimento em 
coligada, em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, em 
consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 38, a menos que o interesse 
remanescente qualifique-se para a aplicação do método da equivalência 
patrimonial, o qual deverá ser adotado nesse caso. 
Além disso, o CPC 18 destaca que quando o investimento, ou parcela de investimento, em 
coligada, em controlada ou em empreendimento controlado em conjunto, previamente 
classificado como “mantido para venda”, não mais se enquadrar nas condições requeridas para 
ser classificado como tal, a ele deve ser aplicado o método da equivalência patrimonial de modo 
retrospectivo, a partir da data de sua classificação como “mantido para venda”. As demonstrações 
contábeis para os períodos abrangidos desde a classificação do investimento como “mantido para 
venda” deverão ser ajustadas de modo a refletir essa informação. 
1.3.8. Descontinuidade do uso do método da equivalência patrimonial 
Segundo o CPC 18, a entidade deve descontinuar o uso do método da equivalência patrimonial a 
partir da data em que o investimento deixar de se qualificar como coligada, controlada, ou como 
empreendimento controlado em conjunto. Bem lógico, não é mesmo? 
É claro que alguns procedimentos devem ser adotados nesse caso. Esses procedimentos são bem 
específicos e creio ser difícil de ser exigido em provas. De qualquer forma, objetivamente é o 
seguinte: 
Se o interesse remanescente no investimento, antes qualificado como coligada, controlada, ou 
empreendimento controlado em conjunto, for um ativo financeiro, a entidade deve mensurá-lo ao 
valor justo (aplicação do CPC 38). Nesse caso, a entidade deve reconhecer na demonstração do 
resultado do período, como receita ou despesa, qualquer diferença entre: 
(i) o valor justo de qualquer interesse remanescente e qualquer contraprestação advinda da 
alienação de parte do interesse no investimento; e 
(ii) o valor contábil líquido de todo o investimento na data em que houve a descontinuidade do 
uso do método da equivalência patrimonial. 
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Que tal os termos técnicos empregados pelo CPC? Vamos tentar traduzir isso aí... 
Vamos supor que a investidora X possui um investimento na coligada Y. Esse investimento deixou 
de se qualificar como coligada e, portanto, deve descontinuar o uso do MEP. Nesse caso, 
considerando que esse investimento se enquadre como ativo financeiro, ele deve ser avaliado pelo 
valor justo. Além disso, a diferença entre o valor contábil registrado na contabilidade (o valor do 
investimento na coligada Y) e o valor justo (algo próximo do valor de mercado) deve ser 
reconhecido como receita ou despesa, conforme o caso. 
Valor justo > valor contábil = receita 
Valor justo < valor contábil = despesa 
Além disso, o CPC 18 destaca que a entidade deve contabilizar todos os montantes previamente 
reconhecidos em seu patrimônio líquido em rubrica de outros resultados abrangentes, e que 
estejam relacionados com o investimento objeto da mudança de mensuração contábil, na mesma 
base que seria requerido caso a investida tivesse diretamente se desfeito dos ativos e passivos 
relacionados. 
Desse modo, assim como a receita ou a despesa previamente reconhecida em outros resultados 
abrangentes pela investida seria reclassificada para a demonstração do resultado do período como 
receita ou despesa quando da baixa e da liquidação de ativos e passivos relacionados, a entidade 
deve reclassificar a receita ou a despesa reconhecida no seu patrimônio líquido para a 
demonstração do resultado (como um ajuste de reclassificação) quando o método da 
equivalência patrimonial for descontinuado. Por exemplo, se a coligada, controlada, ou o 
empreendimento controlado em conjunto tiver diferenças de conversão acumuladas relacionadas 
à entidade no exterior e a investidora decidir descontinuar o uso do método da equivalência 
patrimonial, a investidora deve reclassificar para a demonstração do resultado do período, como 
receita ou despesa, a receita ou despesa previamente reconhecida de forma reflexa em outros 
resultados abrangentes relacionada à entidade no exterior. 
Traduzindo... 
O que tiver classificado como “Outros Resultados Abrangentes” decorrentes dos investimentos 
na coligada Y (usando nosso exemplo anterior) deverão ser reclassificados para o resultado (DRE) 
como receita ou despesa como ajuste de reclassificação. 
1.3.9. Sistemática de Contabilização do MEP 
Pessoal, esse ponto é o mais importante da aula. Aqui se concentra a grande maioria das exigências 
em provas referentes ao CPC 18. 
Vimos no conceito que o investimento avaliado pelo MEP é inicialmente reconhecido ao custo e 
posteriormente ajustado pela aplicação do percentual de participação no capital da investida 
nos lucros ou prejuízos do período apurados pela investida. 
Essas variações são reconhecidas no resultado do exercício da investidora. Assim, quando a 
investida apura um lucro líquido a investidora reconhecerá no resultado do exercício um Ganho 
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de Equivalência Patrimonial (GEP). Por outro lado, quando a investida apura um prejuízo líquido 
a investidora reconhecerá no seu resultado uma Perda de Equivalência Patrimonial (PEP). 
GEP à percentualde participação no capital social* da investida x Lucro Líquido da Investida. 
PEP à percentual de participação no capital social* da investida x Prejuízo Líquido da 
Investida. 
* Observe que é o percentual do capital social e não o percentual do capital votante! 
E as demais variações? 
Em relação às demais variações ocorridas no patrimônio líquido da investida (exemplo, ajustes 
de avaliação patrimonial, diferenças de conversão em moeda estrangeira, etc.) o investidor 
reconhecerá essas variações de forma reflexa diretamente no seu patrimônio líquido, em outros 
resultados abrangentes. 
1.3.10. Datas de Avaliação pelo MEP 
Ocorre avaliação pelo MEP em duas ocasiões, quais sejam: na data de aquisição do investimento 
e no encerramento do exercício, antes da apuração do resultado do exercício da investidora. 
Data de aquisição 
Nesse momento, a investidora realiza a sua primeira avaliação, a fim de contabilizar o investimento 
avaliado pelo MEP inicialmente ao custo de aquisição, além de identificar os ágios ou deságios 
decorrentes da diferença entre o valor pago e o valor patrimonial do investimento, caso exista. 
Na data de aquisição podem ocorrer as seguintes situações: 
1ª) Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) à representado pela 
diferença positiva entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido proporcional 
adquirido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. 
Goodwill = Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição) – Valor Justo do Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
2ª) Mais-Valia de Ativos Líquidos à representado pela diferença positiva entre o valor justo 
e o montante líquido proporcional adquirido do valor contábil dos ativos e passivos da 
entidade adquirida. 
Ativos Líquidos = Patrimônio Líquido 
Mais Valia = Valor Justo do Investimento – Valor Contábil do Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
 Valor Contábil do Investimento = % x PL (Valor Contábil da Investida) 
3ª) Ganho por Compra Vantajosa à É o contrário do Goodwill (deságio), ou seja, representado 
pela diferença positiva entre o valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida e o 
valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido proporcional adquirido. 
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Compra Vantajosa = Valor Justo do Investimento – Valor Pago no Investimento (ou Custo de 
Aquisição) 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
Os ganhos por compra vantajosa são reconhecidos imediatamente no resultado do exercício da 
investidora como receitas. 
Exemplo: A companhia Alfa adquiriu 100% da companhia Bravo por R$ 100.000,00. O valor justo 
do ativo líquido (PL) da Cia Bravo é de R$ 70.000,00 e o valor contábil é de R$ 60.000,00. 
Mais-Valia: 70.000,00 – 60.000,00 = 10.000,00 
Goodwill: 100.000,00 – 70.000,00 = 30.000,00 
Nas demonstrações individuais da investidora, a Mais-Valia e o Goodwill ficam classificados no 
Ativo Não Circulante – Investimentos em subcontas específicas. No balanço consolidado, a Mais- 
Valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe deram origem. O Goodwill, por sua vez, 
será transferido para o intangível, em conta específica. Destaca-se que o Goodwill não é 
amortizado, porém deve ser submetido ao teste de recuperabilidade. 
Data de Encerramento do Exercício Social 
Na data de encerramento do exercício social o investimento avaliado pelo método de equivalência 
patrimonial terá o seu valor contábil aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da 
participação proporcional do investidor no lucro líquido ou prejuízo líquido do período, gerados 
pela investida após a aquisição. 
Assim, conforme já estudamos, quando a investida apura um lucro líquido a investidora 
reconhecerá no resultado do exercício um Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP). Por outro 
lado, quando a investida apura um prejuízo líquido a investidora reconhecerá no seu resultado 
uma Perda de Equivalência Patrimonial (PEP). 
GEP à percentual de participação no capital social* da investida x Lucro Líquido da Investida. 
PEP à percentual de participação no capital social* da investida x Prejuízo Líquido da 
Investida. 
* Observe que é o percentual do capital social e não o percentual do capital votante! 
Vamos ver uma questão “nível hard” que adotaremos aqui como um “exemplo real” de exigência. 
 
 
 
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(AFRE-RJ/2014) A Cia. Carioca adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Cia. Copa por R$ 
4.500.000,00 à vista, o que lhe conferiu influência significativa na administração. Na data da 
aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Copa era R$ 6.000.000,00 e o valor justo líquido dos 
ativos e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 9.000.000,00, cuja diferença foi decorrente 
de um terreno que a Cia. Copa havia adquirido em 2010. 
No período de 01/01/2013 a 30/06/2013, a Cia. Copa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
- Lucro líquido do semestre: R$ 400.000,00 
- Ajustes de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (credor) 
Com base nestas informações, os valores evidenciados no Balanço Patrimonial da Cia. Carioca, em 
Investimentos em Coligadas, em 31/12/2012 e 30/06/2013, foram, respectivamente, 
 a) R$ 3.600.000,00 e R$ 3.760.000,00. 
b) R$ 4.500.000,00 e R$ 4.700.000,00. 
c) R$ 3.600.000,00 e R$ 3.800.000,00. 
d) R$ 2.400.000,00 e R$ 2.600.000,00. 
e) R$ 4.500.000,00 e R$ 4.660.000,00. 
Comentários 
Sempre que se deparar com esse tipo de questão, na qual somos bombardeados por um monte 
de informações concentre-se naquilo que o examinador solicita. Nesse caso, ele quer duas 
informações: 
a) Valor evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Carioca, em Investimentos em Coligadas, em 
31/12/2012. 
b) Valor evidenciado no Balanço Patrimonial da Cia. Carioca, em Investimentos em Coligadas, em 
30/06/2013. 
Veja que para chegarmos ao valor da primeira informação solicitada não vamos trabalhar com 
nenhuma informação após a data de 31/12/2012. 
Assim, vamos nos concentrar no seguinte: 
A Cia. Carioca adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações da Cia. Copa por R$ 4.500.000,00 à vista, 
o que lhe conferiu influência significativa na administração. Na data da aquisição, o Patrimônio 
Líquido da Cia. Copa era R$ 6.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
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desta Cia. era R$ 9.000.000,00, cuja diferença foi decorrente de um terreno que a Cia. Copa havia 
adquirido em 2010. 
Conforme estudamos, o Método da Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por 
meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado 
para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da 
investida. 
De posse desse conhecimento, percebe-se que a Cia. Carioca reconheceu no Balanço Patrimonial 
em Investimentos em Controladas, na data da aquisição, o valor de R$ 4.500.000,00. Simples 
assim! É o que diz o início da questão: “A Cia. Carioca adquiriu, em 31/12/2012, 40% das ações 
da Cia. Copa por R$ 4.500.000,00 à vista”. 
Observeque somente com esse raciocínio ficaríamos com apenas com as opções “B” e “E”. 
Veja que o examinador inseriu outras informações apenas para confundir os menos preparados. 
Essas outras informações seriam necessárias caso fosse solicitado o valor do Goodwill e da Mais-
Valia. 
É claro que, para fins didáticos, nós vamos aproveitar essa questão aqui para efetuarmos o cálculo 
do Goodwill e da Mais-Valia (lembrando que isso não era necessário na hora da prova, ok?) 
Mais Valia = % × PL (Valor Justo da Investida) – % x PL (Valor Contábil da Investida) 
Mais Valia = (9.000.000,00 x 40%) – (6.000.000,00 x 40%) = 3.600.000,00 – 2.400.000,00 = 
1.200.000,00 
Ágio por Rentabilidade Futura (Goodwill) = Valor pago no investimento – % × PL (Valor Justo da 
Investida) = 4.500.000,00 – 3.600.000,00 =900.000,00 
Assim, o lançamento na data de aquisição é o seguinte: 
D - Investimentos Coligadas ... 2.400.000,00 
D – Investimentos Coligadas (mais valia) ... 1.200.000,00 
D – Investimentos Coligadas (goodwill) ... 900.000,00 
C – Bancos ... 4.500.000,00 
Nesse sentido, o saldo de investimentos em coligada da Cia Carioca, em 31/12/2012, era de R$ 
4.500.000,00. 
Bem... agora vamos partir para a segunda informação solicitada pelo examinador. Para tanto, 
vamos nos concentrar nas seguintes informações disponibilizadas: 
No período de 01/01/2013 a 30/06/2013, a Cia. Copa reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
- Lucro líquido do semestre: R$ 400.000,00 
- Ajustes de conversão de investida no exterior: R$ 100.000,00 (credor) 
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No dia 01/01/2013 a empresa deve reconhecer a participação no lucro líquido (resultado MEP). 
Assim, temos: 
Ganho (receita) de Equivalência Patrimonial = 400.000,00 x 40% = 160.000,00 
Além disso, no dia 30/06/2013 a investidora deve reconhecer o ajuste de conversão de investida 
no exterior, o qual irá refletir no seu PL na conta “Outros Resultados Abrangentes”. 
Ajuste Acumulado de Conversão (Outros resultados abrangentes - PL) = 100.000,00 x 40% = 
40.000,00 
Esses ajustes (Ajustes de Conversão de Investida no exterior) estão previstos no CPC 02 (R2), item 
32, senão vejamos: 
“ (...) Nas demonstrações contábeis que incluem a entidade no exterior e a entidade que reporta 
a informação (por exemplo: demonstrações contábeis individuais com avaliação das investidas por 
equivalência patrimonial, ou demonstrações contábeis consolidadas quando a entidade no exterior 
é uma controlada), tais variações cambiais devem ser reconhecidas, inicialmente, em outros 
resultados abrangentes em conta específica do patrimônio líquido, e devem ser transferidas do 
patrimônio líquido para a demonstração do resultado quando da baixa do investimento 
líquido(...).” 
Os lançamentos contábeis desses fatos são os seguintes: 
Reconhecimento de participação do Lucro Líquido pelo MEP (01/01/2013): 
D – Investimento em Coligadas 
C – Receita de Equivalência Patrimonial ... 160.000,00 (400.000,00 x 40%) 
Ajustes de Conversão de Investida no exterior (30/06/2013): 
D – Investimento em Coligadas 
C – Ajuste Acumulado de Conversão (Outros resultados abrangentes - PL) ... R$ 40.000,00 
(100.000,00 x 40%) 
Logo, o saldo de investimentos em coligada da Cia Carioca, em 30/06/2013, era de R$ 
4.700.000,00 (4.500.000 + 160.000 + 40.000). 
Nobre estudante, veja que não há mistérios. Basta uma pequena dose de sabedoria para 
acertarmos questões consideradas difíceis se comparadas com outras mais “decorebas”. Tenho 
certeza que você vai vibrar quando encontrar uma questão sobre MEP em sua prova. Não tem 
erro! Ao final dessa aula você estará detonando o assunto. Mantenha-se motivado e vamos avante! 
Lembre-se da máxima castrense: “Um corpo que não vibra é um esqueleto que se arrasta”. 
Gabarito: B 
1.4. Lucros Não Realizados 
Pessoal, apesar desse assunto estar discriminado com maiores detalhes na Interpretação Técnica 
ICPC 09, vamos abordar aqui, haja vista estar relacionado com o assunto presente no CPC 18. 
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Não é um ponto muito explorado em provas. De qualquer forma, não podemos nos furtar em uma 
preparação de alto nível de estudar esse detalhe. 
Com o alinhamento das normas contábeis brasileiras às normas internacionais, os lucros não 
realizados decorrentes de venda da investida para a investidora (upstream) ou da investidora 
para a investida (downstream) são eliminados para o cálculo da equivalência patrimonial. 
1.4.1. Lucros não realizados - Coligadas 
Segundo a Interpretação Técnica ICPC 09, nas operações de vendas de ativos de uma investidora 
para uma coligada (downstream), são considerados lucros não realizados, na proporção da 
participação da investidora na coligada, aqueles obtidos em operações de ativos que, à época das 
demonstrações contábeis, ainda permaneçam na coligada. Por definição, essa coligada deve ter 
um controlador que não seja essa investidora, ou não deve ter controlador, a fim de que entre a 
investidora e a coligada possa existir apenas relação de significativa influência e não de controle, 
e para que ambas não sejam consideradas sob controle comum. Equiparam-se à venda, para fins 
de lucro não realizado, os aportes de ativos para integralização de capital na investida. 
Dessa forma, na venda da investidora para a coligada, deve ser considerada realizada, na 
investidora, a parcela do lucro proporcional à participação dos demais sócios na coligada que 
sejam partes independentes da investidora ou dos controladores da investidora. Afinal, a operação 
de venda se dá entre partes independentes, por ter a coligada um controlador diferente do 
controlador da investidora. Esses procedimentos também devem ser aplicados para o caso de 
coligada e/ou investidora sem sócio controlador. Por exemplo, um ativo com valor contábil de $ 
1.000.000 é vendido pela empresa A por $ 1.400.000 para a coligada B, na qual A participa com 
20% do capital votante. O tributo sobre esse lucro é de $ 150.000, de forma que o resultado da 
investidora está afetado pelo valor líquido de $ 250.000. Ao vender à coligada, é como se estivesse 
vendendo com lucro apenas na parte da venda aos detentores que têm 80% do capital votante 
de B. A empresa A não deve considerar realizada a parcela relativa à sua própria participação, ou 
seja, 20% de $ 250.000 = $ 50.000. 
O lucro não realizado deverá ser reconhecido à medida que o ativo for vendido para terceiros, for 
depreciado, sofrer impairment ou sofrer baixa por qualquer outro motivo. 
A operação de venda deve ser registrada normalmente pela investidora e o não reconhecimento 
do lucro não realizado se dá pela eliminação, no resultado individual da investidora (e se for 
o caso no resultado consolidado), da parcela não realizada e pelo seu registro a crédito da 
conta de investimento, até sua efetiva realização pela baixa do ativo na coligada. No exemplo 
anterior, debita-se o resultado e credita-se a conta retificadora do investimento em B pelos $ 
50.000 de lucro não realizado. Não devem ser eliminadas na demonstração do resultado da 
investidora as parcelas da venda, custo da mercadoria ou produto vendido, tributos e outros itens 
aplicáveis, já que a operação como um todo se dá com genuínos terceiros, ficando como não 
realizada apenas a parcela devida do lucro. Devem ser reconhecidos, quando aplicável, conforme 
Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro, os tributos diferidos. 
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Na investidora, em suas demonstrações individuais e, se for o caso, nas consolidadas, a eliminação 
da parcela não realizada se dá em linha logo após o resultado da equivalência patrimonial 
(suponha-se de $ 500.000, para fins de exemplo), com destaque na própria demonstração do 
resultado ou em nota explicativa. 
Exemplo: 
Resultado da equivalência patrimonial sobre investimentos em coligadas, controladas e joint 
ventures $ 500.000 
(-) Lucro não realizado em operações com coligadas $ (50.000) 
 $ 450.000 
Visto o que dispõe a Interpretação Técnica ICPC 09, vejamos um exemplo: 
A Cia Alfa adquiriu à vista 50% do capital social da Cia Bravo por R$ 100.000,00. A Cia Alfa vendeu 
mercadorias para a Cia Bravo com um lucro de R$ 20.000,00. Referidas mercadorias permaneciam 
nos estoques da Cia Bravo ao final do exercício (não foram vendidos a terceiros). Sabe-se que a 
Cia Bravo é coligada da Cia Alfa e apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00. Qual o valor da 
equivalência patrimonial? 
Lucro Líquido da Coligada 90.000,00 
(-) Lucro Não Realizado (20.000,00) 
(=) Lucro Líquido da coligada líquido do lucro não realizado 70.000,00 
(x) Percentual de Participação 50% 
(=) Ganho de Equivalência Patrimonial 35.000,00 
1.4.2. Lucros não realizados - Controladas 
Segundo a Interpretação Técnica ICPC 09, nas operações com controladas os lucros não 
realizados são totalmente eliminados tanto nas operações de venda da controladora para a 
controlada, quanto da controlada para a controladora ou entre as controladas. 
Nas demonstrações individuais, quando de operações de vendas de ativos da controlada para a 
controladora ou entre controladas, a eliminação do lucro não realizado se faz no cálculo da 
equivalência patrimonial, deduzindo-se, do percentual de participação da controladora sobre o 
resultado da controlada, 100% (cem por cento) do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo 
econômico. 
Nas demonstrações consolidadas, o excedente desses 100% sobre o valor decorrente do 
percentual de participação da controladora no resultado da controlada é reconhecido como 
devido à participação dos não controladores. 
Exemplo: A Cia Alfa adquiriu à vista 50% do capital social da Cia Bravo por R$ 100.000,00. A Cia 
Alfa vendeu mercadorias para a Cia Bravo com um lucro de R$ 20.000,00. Referidas mercadorias 
permaneciam nos estoques da Cia Bravo ao final do exercício (não foram vendidos a terceiros). 
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Sabe-se que a Cia Alfa é controladora da Cia Bravo e apurou um lucro líquido de R$ 90.000,00. 
Qual o valor da equivalência patrimonial? 
Lucro líquido da controlada 90.000,00 
(x) Percentual de participação 50% 
(=) Lucro Líquido Proporcional 45.000,00 
(-) 100% x Lucro Não Realizado (20.000,00) 
(=) Ganho de Equivalência Patrimonial 25.000,00 
1.5. Distribuição de Dividendos 
1.5.1. Método de Custo x Distribuição de Dividendos 
Regra: Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da distribuição. 
Exceção: os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento 
são considerados como uma recuperação de parte do investimento. Segundo a doutrina, 
justifica-se esse procedimento, pois o valor da compra, nesse caso, já inclui o lucro que seria 
posteriormente distribuído. 
Os seguintes lançamentos se aplicam: 
a) Dividendos Recebidos até 6 meses 
D - Disponível (Caixa/Bancos) ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) 
C - Participações Societárias (AÑC – Investimentos) 
b) Dividendos Recebidos após 6 meses 
D - Disponível (Caixa/Bancos) ou Dividendos a Receber (Ativo Circulante) 
C – Receita de Dividendos (Resultado – Receita) 
1.5.2. Método de Equivalência Patrimonial x Distribuição de Dividendos 
Quando a investida distribuir dividendos, seu PL sofrerá uma redução no valor dos dividendos 
distribuídos. Logo, o valor dos investimentos contabilizados na investidora sofrerá uma redução 
proporcional ao percentual de participação que a investidora tem no capital da investida. 
Dividendos a receber = % de participação no capital da investida x dividendos a pagar pela 
investida. 
 
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Nos investimentos avaliados pelo MEP, quando ocorrer distribuição de dividendos pela 
investida, a investidora efetuará um crédito em investimentos, tendo como contrapartida um 
débito em disponibilidades ou dividendos a receber. 
D – Disponibilidades/Dividendos a receber 
C – Investimentos em coligadas/controladas 
 
 
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2. QUESTÕES COMENTADAS 
1. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ-AM/2019) Acerca da contabilização de investimentos em 
coligadas e controladas, julgue o item seguinte. 
Ao adquirir um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a entidade 
adquirente deve incluir o goodwill no valor contábil do investimento e amortizar o referido 
goodwill em prazo não superior a dez anos. 
Comentários 
Segundo o CPC 18, 
o ágio fundamentado em rentabilidade futura (goodwill) relativo a uma coligada, a uma 
controlada ou a um empreendimento controlado em conjunto (neste caso, no balanço 
individual da controladora) deve ser incluído no valor contábil do investimento e sua 
amortização não é permitida; 
Gabarito: Errado 
2. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ-AM/2019) Acerca da contabilização de investimentos em 
coligadas e controladas, julgue o item seguinte. 
Na aquisição de um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o goodwill 
representa o ágio fundamentado na expectativa de rentabilidade futura do investimento 
adquirido. 
Comentários 
É isso mesmo! Segundo o CPC 18, na aquisição do investimento, quaisquer diferenças entre o 
custo do investimento e a participação do investidor no valor justo líquido dos ativos e passivos 
identificáveis da investida devem ser contabilizadas como ágio fundamentado em rentabilidade 
futura (goodwill). 
Gabarito: Certo 
3. (CESPE/Perito Criminal Federal/Área 1/2018) O valor do investimento obtido pelo método 
da equivalência patrimonial consiste na aplicação da porcentagem de participação no capital 
social sobre o valor do patrimônio líquido da empresa coligada ou controlada, vedada 
qualquer dedução. 
Comentários 
De fato, o valor do investimento obtido pelo método da equivalência patrimonial consiste na 
aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre o valor do patrimônio líquido 
da empresa coligada ou controlada. No entanto, existem deduções, a exemplo das perdas 
estimadas do investimento (também chamada de “provisão para perdas”, apesar do termo não 
ser o mais correto atualmente). 
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Gabarito: Errado 
4. (CESPE/Analista de Controle Externo/TCE-PE/2017) No item a seguir, é apresentada uma 
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com os pronunciamentos 
do CPC. 
Embora seja responsável pela nomeação de quatrodos cinco diretores da companhia Beta, a 
companhia Gama possui apenas 15% das ações com direito a voto da companhia Beta. Nessa 
situação, a companhia Gama deverá avaliar sua participação na companhia Beta pelo método de 
custo. 
Comentários 
Apesar de a Cia Gama possuir apenas 15% das ações com direito a voto da Cia Beta, presume-se 
que ela possui influência significativa, pois ela é responsável pela nomeação de quatro dos cinco 
diretores da Cia Beta, fato que se enquadra no item 6 do CPC 18, o qual descrevemos novamente 
aqui para fixação: 
6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada 
por uma ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões 
sobre dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Se há influência significativa, as empresas são consideradas coligadas e, portanto, aplica-se o 
método de equivalência patrimonial, conforme previsto no art. 248 da Lei n. 6.404/76: 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou 
em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial [...]. 
Gabarito: Errado 
5. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, no que 
se refere a demonstrações contábeis. 
Os investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial devem figurar no ativo 
circulante do balanço patrimonial, em razão da alta liquidez que possuem. 
Comentários 
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Os investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial devem figurar no ativo não 
circulante – investimentos. 
Gabarito: Errado 
6. (CESPE/Analista Administrativo/TCE-ES/2013/Adaptada) Na avaliação e na contabilização 
de itens patrimoniais e de resultado de investimentos societários no país, o investimento em 
coligada avaliado pelo método da equivalência patrimonial, no balanço individual da 
controladora, deve ser inicialmente reconhecido pelo custo. 
Comentários 
Segundo o CPC 18: 
Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para 
refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida. As receitas ou as despesas do investidor incluem sua 
participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados 
abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados 
abrangentes da investida. 
Gabarito: Certo 
7. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TC-DF/2014) Com relação à contabilização dos itens 
patrimoniais e de resultado, bem como aos seus efeitos, julgue o item que se segue. 
Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras 
entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no 
balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício. 
Comentários 
Conforme estudamos, são avaliados pelo MEP os investimentos em: 
§ Coligadas; 
§ Controladas; 
§ Sociedades de um mesmo grupo; e 
§ Sociedades sob controle comum. 
 Perceba que o item erra ao generalizar (“em outras entidades”). Pela redação do item interpreta-
se que qualquer investimento em sociedade será avaliado pelo MEP. No entanto, somente os 
investimentos acima destacados são avaliados pelo MEP. 
Gabarito: Errado 
8. (CESPE/Analista/contabilidade/MPU/2010) Com base no que dispõe a legislação sobre 
sociedades por ações, julgue o item subsequente. 
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Uma empresa cujo processo produtivo dependa de matéria prima controlada por produtor 
monopolista é considerada empresa coligada da fornecedora de matéria prima, ainda que a 
participação de uma na outra seja ínfima. 
Comentários 
Segundo a Lei n. 6.404/76: 
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades 
coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício. 
§ 1o São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. 
[...] 
§ 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de 
participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la." 
Observe que no caso descrito pela questão a empresa fornecedora detém influência significativa 
na compradora, haja vista que detém ou exerce o poder de participar nas decisões operacionais. 
Gabarito: Certo 
9. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) Influência significativa existe 
quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas 
financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. 
Comentários 
Para fixar! Segundo a Lei n. 6.404/76: 
Art. 243. § 4º Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce 
o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem 
controlá-la." 
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e 
operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas 
políticas. 
Se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), vinte 
por cento ou mais do poder de voto da investida, presume-se que ele tenha influência 
significativa, a menos que possa ser claramente demonstrado o contrário. Por outro lado, se o 
investidor detém, direta ou indiretamente (por meio de controladas, por exemplo), menos de 
vinte por cento do poder de voto da investida, presume-se que ele não tenha influência 
significativa, a menos que essa influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade 
substancial ou majoritária da investida por outro investidor não necessariamente impede que um 
investidor tenha influência significativa sobre ela. 
Gabarito: Certo 
10. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) São coligadas as sociedades 
nas quais a investidora tenha influência significativa. 
Comentários 
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Segundo a Lei n. 6.404/76: 
Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades 
coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício. 
§1º São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. 
Gabarito: Certo 
11. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) Controlada é a sociedade na 
qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de 
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o 
poder de eleger a maioria dos administradores. 
Comentários 
Segundo o CPC 18, controlada é a entidade, incluindo aquela não constituída sob a forma de 
sociedade tal como uma parceria, na qual a controladora, diretamente ou por meio de outras 
controladas, é titular de direitos de sócio quelhe assegurem, de modo permanente, 
preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. 
De acordo com o art. 243, §2º, Lei n. 6.404/76, considera-se controlada a sociedade na qual a 
controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que 
lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de 
eleger a maioria dos administradores. 
Gabarito: Certo 
12. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Com relação aos critérios de avaliação de ativos e seus 
efeitos no patrimônio de uma companhia aberta, julgue o item a seguir. 
Um investimento que garanta à sociedade investidora uma influência significativa sobre a 
sociedade investida deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o qual exige que 
eventuais lucros gerados pela investida sejam reconhecidos no patrimônio da investidora, 
independentemente de ter havido a distribuição desses lucros sob a forma de dividendos. 
Comentários 
A questão se refere a investimento em sociedade coligada, pois há influência significativa. Logo, 
esse investimento deve ser avaliado pelo MEP. Ademais, segundo esse método, os lucros gerados 
pela investida são reconhecidos no patrimônio da investidora, independentemente de ter havido 
a distribuição desses lucros sob a forma de dividendos. 
Gabarito: Certo 
13. (CESPE/AUFC/TCU/2015) Situação hipotética: O balancete de verificação de determinada 
companhia aberta tem as seguintes contas sintéticas: participações permanentes em outras 
sociedades — avaliadas por equivalência patrimonial, e participações permanentes em outras 
sociedades — avaliadas pelo valor justo; e a essas contas estão vinculadas as subcontas a 
seguir. 
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Assertiva: De acordo com essas informações, o saldo da conta participações permanentes em 
sociedades avaliadas por equivalência patrimonial é igual a R$ 2.700.000,00. 
Comentários 
A questão exige conhecimentos sobre avaliação de investimentos. Basicamente, para “matar” 
devemos saber que o artigo 248 da Lei n. 6.404/76 dispõe que os investimentos permanentes em 
participação no capital social de sociedades coligadas, sociedades controladas, sociedades 
controladas em conjunto (ou que façam parte de um mesmo grupo) e sociedades que estejam 
sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. 
Logo, o saldo da conta sintética “participações permanentes em outras sociedades – avaliadas por 
equivalência patrimonial” é igual a R$ 2.700.000,00 e será composto das seguintes subcontas 
(contas analíticas): 
(+) Participações em Controladas 2.000.000,00 
(+) Mais Valia sobre os ativos das investidas controladas 800.000,00 
(-) Perdas Estimadas em Controladas (100.000,00) 
Total 2.700.000,00 
Gabarito: Certo 
14. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF 5ª Região/2017) A empresa Papel & Cia. S.A. 
adquiriu, em 31/12/2015, 30% de participação na empresa Rocha & Cia. S.A. O Patrimônio 
Líquido da empresa Rocha & Cia S.A. era composto apenas pelo Capital Social, o qual era 
formado por 4.000 ações ordinárias. 
Sabendo que a empresa Rocha & Cia. S.A. obteve, em 2016, lucro líquido de R$ 300.000,00 e 
distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00, a empresa Papel & Cia. S.A., em 2016, reconheceu 
Receita de 
a) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. 
S.A. pelo método da equivalência patrimonial. 
b) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo 
método da equivalência patrimonial. 
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c) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. 
S.A. pelo método da equivalência patrimonial. 
d) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$ 
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência 
patrimonial. 
e) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$ 
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência 
patrimonial. 
Comentários 
Presume-se que a empresa Papel & Cia. S.A, ao adquirir 30% do capital social da empresa Rocha 
& Cia S.A., possui influência significativa e, portanto, esse investimento deve ser avaliado pelo 
MEP. Assim, basta aplicar o percentual sobre o lucro líquido apurado: 
Resultado MEP = 30% x 300.000,00 à 90.000,00 
Destaca-se que os dividendos, no âmbito do MEP, não são tratados como receita. O valor 
distribuído deve ser baixado do valor do investimento. 
Gabarito: A 
15. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2017) Em 31/01/2016, o valor registrado no 
Patrimônio Líquido da empresa Refrigerantes Adocicados S.A. era R$ 90.000.000,00. Nesta 
data, a empresa Todas Bebidas S.A. adquiriu 70% das ações com direito a voto da 
Refrigerantes Adocicados S.A. e passou a controlá-la. O preço pago pela aquisição foi R$ 
65.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Refrigerantes 
Adocicados S.A. era, nesta mesma data, R$ 100.000.000,00. A diferença entre o valor justo 
líquido dos ativos e passivos identificáveis e o Patrimônio Líquido registrado da empresa 
Refrigerantes Adocicados S.A. é decorrente da avaliação a valor justo de um terreno 
registrado no Balanço Patrimonial da empresa. 
Sabendo-se que no ano de 2016 a empresa Refrigerantes Adocicados S.A. apurou lucro líquido 
de R$ 10.000.000,00, o efeito total evidenciado no resultado de 2016 da empresa Todas Bebidas 
S.A., decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária foi, em reais, 
a) 7.000.000,00. 
b) 12.000.000,00. 
c) 14.000.000,00. 
d) 5.000.000,00. 
e) 11.900.000,00. 
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Excelente questão! Veja que ela solicita “o efeito total evidenciado no resultado de 2016 da 
empresa Todas Bebidas S.A.”! É muito importante em questões do CPC 18 que você identifique 
o que está sendo solicitado! A depender do que está sendo pedido, você efetua o cálculo. 
Quando a questão solicita o efeito total no resultado, você já liga o alerta, pois além do Resultado 
com MEP (ganho ou perda) você precisa identificar se houve ganho por compra vantajosa, 
representado pela diferença positiva entre o valor justo dos ativos e passivos da entidade 
adquirida e o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido proporcional adquirido. 
Compra Vantajosa = Valor Justo do Investimento – Valor Pago no Investimento (ou Custo de 
Aquisição) 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
Assim, temos: 
Compra Vantajosa = (70% x 100.000.000,00) – 65.000.000,00 = 5.000.000,00 (ganho) 
Agora, vamos identificar o resultado com MEP: 
Resultado MEP = 70% x 10.000.000,00 = 7.000.000,00 (ganho) 
Logo, houve um efeito positivo no resultado de 12.000.000,00. 
Gabarito: B 
16. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Municipal/Teresina/2016) No dia 30/04/2015, a empresa 
Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 
80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago corresponde a 80% do valor 
justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre Comprando S.A. No anode 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00. 
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado 
do ano de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., 
foram, respectivamente, em reais, 
a) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
b) Investimentos = 99.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
c) Dividendos a Receber = 24.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
d) Investimentos = 104.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
e) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0. 
Comentários 
Na data da aquisição, temos que registrar o valor do investimento no balanço patrimonial. Para 
tanto, basta registrar o valor do custo, conforme já destacamos na parte teórica. O lançamento é 
o seguinte: 
D – Investimentos em Controladas 
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C – Caixa/Banco ... 80.000.000,00 
Posteriormente, devemos atualizar o valor desse investimento a partir do resultado apurado pela 
investida. Assim, temos: 
Resultado MEP = 24.000.000,00 x 80% = 19.200.000,00 
Esse valor será reconhecido como “Ganho de equivalência patrimonial” na DRE (resultado do 
exercício) e também aumentará o valor do investimento inicial registrado no balanço patrimonial. 
O lançamento é o seguinte: 
D – Investimentos em Controladas 
C – Resultado de Equivalência Patrimonial (receita) ... 19.200.000,00 
Assim, no balanço patrimonial ao final de 2015 teremos: 
Investimentos em controladas = 80.000.000,00 + 19.200.000,00 à 99.200.000,00 
Gabarito: B 
17. (FCC/Técnico em Contabilidade/DPE-RR/2015) A empresa Francesa S.A. detém 
participação de 70% na Empresa Paris S.A. e de 8% na Empresa Lion S.A., sendo que o 
investimento na Empresa Paris S.A. é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e o 
investimento na Empresa Lion S.A. é avaliado pelo Método de Custo. Os valores contábeis 
dos investimentos, evidenciados no Balanço Patrimonial da Empresa Francesa S.A. em 
31/12/2013, eram, em reais, os seguintes: 
 Investimento na Empresa Valor contábil em 31/12/2013 
Paris 6.000.000,00 
Lion 800.000,00 
 Os resultados líquidos apurados em 2014 pelas empresas investidas e os dividendos que cada 
empresa pagou para a Empresa Francesa S.A. durante o ano de 2014 são apresentados na tabela 
a seguir: 
 Empresa Lucro Líquido apurado 
em 2014 
Dividendos pagos para a Empresa 
Francesa em 2014 
Paris R$ 1.000.000,00 R$ 400.000,00 
Lion R$ 400.000,00 R$ 100.000,00 
Os valores contábeis correspondentes aos investimentos na Empresa Paris S.A. e na Empresa Lion 
S.A. evidenciados em 31/12/2014, no Balanço Patrimonial individual da Empresa Francesa S.A., 
são, respectivamente, em reais, 
a) 6.700.000,00 e 800.000,00. 
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b) 6.700.000,00 e 832.000,00. 
c) 6.300.000,00 e 832.000,00. 
d) 6.300.000,00 e 800.000,00. 
e) 6.300.000,00 e 732.000,00. 
Comentários 
Questão bem interessante, pois exige os dois métodos de avaliação de investimentos: MEP e 
custo. Vamos aos cálculos: 
Investimento avaliado pelo MEP (Empresa Paris) 
Investimento inicial 6.000.000,00 
(+) 70% Lucro Líquido 700.000,00 
(-) Dividendos (400.000,00) 
(=) Participação empresa Paris 6.300.000,00 
Investimento avaliado pelo Custo (Empresa Lion) 
Conforme estudamos, no método do custo o investimento não sofre impacto em decorrência do 
resultado apurado pela investida. Além disso, os dividendos são contabilizados como receita. 
Logo, o valor do investimento permanecerá ao final do exercício pelo valor de 800.000,00. 
Gabarito: D 
18. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) O Patrimônio Líquido contábil da Empresa 
Riacho Fundo S.A., em 31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 
31/12/2012, 40% das ações da Empresa Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$ 
6.000.000,00 e passando a ter influência significativa sobre a empresa investida. Sabe-se que 
na data da aquisição das ações, o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da 
Empresa Riacho Fundo S.A. era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido 
contábil decorre do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes 
mutações em seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido de 2014: ............................................... R$ 900.000,00 
− Pagamento de dividendos: ......................................... R$ 200.000,00 
Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço 
Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 4.360.000,00. 
b) 6.360.000,00. 
c) 4.280.000,00. 
d) 6.280.000,00. 
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e) 5.080.000,00. 
Comentários 
O valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual da Cia. 
Grande Rio, em 31/12/2014, apresentado ao final do exercício é obtido aplicando-se o percentual 
de participação (40%) sobre o lucro líquido, somado ao valor contábil anterior e diminuído dos 
dividendos pagos (40% dos dividendos). Assim, temos: 
900.000,00 x 40% = 360.000,00 
Esse valor irá aumentar o investimento, por meio do seguinte lançamento: 
D – Investimento 
C – Receita de Equivalência Patrimonial ... 360.000,00 
Ademais, o valor do dividendo pago irá diminuir o investimento: 
200.000,00 x 40% = 80.000,00 
Portanto, o valor do investimento apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 será o valor 
pago na data da aquisição (6.000.000,00) mais os 360.000,00 referentes à participação no lucro 
líquido, deduzido do dividendo recebido. 
Investimento = 6.000.000,00 + 360.000,00 – 80.000,00 = 6.280.000,00 
Gabarito: D 
19. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) A Cia. Europeia adquiriu 40% das 
ações da Cia. Sem Cheiro por R$ 5.500.000. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da 
Cia. Sem Cheiro era R$ 6.000.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
da Cia. Sem Cheiro era R$ 9.000.000. 
Sabendo que a Cia. Sem Cheiro, em 2013, apurou um lucro líquido de R$ 800.000 e distribuiu e 
pagou dividendos no valor de R$ 300.000, a Cia. Europeia reconheceu, em 2013, receita de 
a) equivalência patrimonial de R$ 200.000. 
b) dividendos de R$ 120.000. 
c) equivalência patrimonial de R$ 320.000. 
d) equivalência patrimonial de R$ 200.000 e receita de dividendos de R$ 120.000. 
e) equivalência patrimonial de R$ 320.000 e receita de dividendos de R$ 120.000. 
Comentários 
Antes de comentarmos a questão, uma ressalva: 
A questão não deixa claro que o método de avaliação é por equivalência patrimonial, pois deveria 
indicar ser uma coligada ou controlada ou ao menos inserir informações que permitam chegar a 
essa conclusão, por exemplo, "sabendo-se que a investidora possui influência significativa nas 
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decisões da investida" ouse fosse inserido "40% das ações com direito a voto". Assim, na hora 
da prova tente ser flexível. Observe que nas alternativas fala-se em "equivalência patrimonial". 
Nesse caso resolva por MEP. 
Feita a ressalva, observe que para resolvermos a questão, basta aplicarmos 40% (referentes ao 
percentual de participação da Cia Europeia na Cia Sem Cheiro) sobre o valor do lucro líquido 
apurado pela Cia Sem Cheiro (800.000). Assim, temos: 
Receita de equivalência patrimonial = 800.000 x 40% à 320.000,00 
Lembre-se que nos investimentos avaliados pelo MEP, quando ocorrer distribuição de dividendos 
pela investida, a investidora efetuará um crédito em investimentos, tendo como contrapartida um 
débito em disponibilidades ou dividendos a receber. 
D – Disponibilidades/Dividendos a receber 
C – Investimentos em coligadas/controladas 
Veja que somente com esse conhecimento excluiríamos as alternativas “B”, “D” e “E”. 
Por oportuno, vamos aproveitar essa questão para visualizar como ficaria os lançamentos da Mais-
Valia e do Goodwill. 
Mais Valia = Valor Justo do Investimento – Valor Contábil do Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
Valor Contábil do Investimento = % x PL (Valor Contábil da Investida) 
Valor Justo do Investimento = 40% x 9.000.000 = 3.600.000 
Valor Contábil do Investimento = 40% x 6.000.000 = 2.400.000 
Mais-Valia = 3.600.000 – 2.400.000 = 1.200.000 
Goodwill = Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição) – Valor Justo do Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
Valor Pago no Investimento = 5.500.000 
Valor Justo do Investimento = 40% x 9.000.000 = 3.600.000 
Goodwill = 5.500.000 – 3.600.000 = 1.900.000 
Lançamento: 
D – Ações da Cia. Sem Cheiro ... 2.400.000 
D – Mais-Valia a amortizar ... 1.200.000 
D – Goodwill ... 1.900.000 
C – Caixa ... 5.500.000 
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No balanço da Cia. Europeia: 
Ativo Não Circulante – Investimentos 
Ações da Cia. Sem Cheiro ... 2.400.000 
Mais-Valia a amortizar ... 1.200.000 
Goodwill ... 1.900.000 
Observe que a soma dos três componentes totaliza o custo de aquisição da empresa Cia. Sem 
Cheiro. Assim, 
Custo de aquisição = valor contábil + mais-valia + goodwill 
Custo de aquisição = 2.400.000 + 1.200.000 + 1.900.000 = 5.500.000 
Gabarito: C 
Instruções: Para responder às questões, considere as informações a seguir: 
Em 31/12/2013, a Cia. Europeia adquiriu 80% das ações da Cia. Americana por R$ 6.400.000,00 
com pagamento à vista. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Americana era R$ 
7.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 7.500.000,00, 
sendo que a diferença foi decorrente de um ativo intangível com vida útil indefinida registrado 
pela Cia. Americana. 
No período de 01/01/2014 a 30/06/2014, a Cia. Americana reconheceu as seguintes mutações em 
seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido do primeiro semestre de 2014: R$ 600.000,00 
− Distribuição de dividendos: R$ 150.000,00 
− Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 80.000,00 (devedor) 
20. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) No primeiro semestre de 2014, o impacto 
reconhecido na Demonstração do Resultado da Cia. Europeia referente ao Investimento que 
detém na Cia. Americana foi, em reais, 
a) 296.000,00 
b) 480.000,00 
c) 120.000,00 
d) 450.000,00 
e) 360.000,00 
Comentários 
Basta aplicarmos o percentual de participação (80%) sobre o lucro líquido. Assim, temos: 
600.000,00 X 0,8 = 480.000,00 
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Cabe destacar que os dividendos, em se tratando de investimentos avaliados pelo MEP, não 
afetam o resultado do exercício da investidora, mas sim o próprio investimento, reduzindo-o. 
Ademais, o reconhecimento no resultado dos valores registrados na conta Ajustes Acumulados de 
Conversão ocorrerá apenas quando da baixa do investimento. 
Gabarito: B 
21. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que a Cia. Europeia reconheceu no 
Balanço Patrimonial em Investimentos em Controladas, na data da aquisição, foi, em reais, 
a) 6.000.000,00 
b) 5.600.000,00 
c) 6.400.000,00 
d) 7.000.000,00 
e) 7.500.000,00 
Comentários 
Conforme estudamos na parte teórica, segundo o CPC 18 – Investimento em Controlada e em 
Coligada, o Método da Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a 
alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. 
De posse desse conhecimento, percebe-se que a Cia. Europeia reconheceu no Balanço Patrimonial 
em Investimentos em Controladas, na data da aquisição, o valor de R$ 6.400.000,00. 
Gabarito: C 
22. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) A Cia. Horizonte adquiriu, em 
31/12/2013, 80% das ações da Cia. Verdejante por R$ 16.000.000,00 à vista, passando a deter 
o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. 
Verdejante era R$ 18.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
desta empresa era R$ 19.000.000,00. A diferença entre estes dois últimos valores foi 
decorrente da atualização do valor de um terreno que a Cia. Verdejante havia adquirido em 
2012. No exercício de 2014, a Cia. Verdejante reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00 
Com base nestas informações e sabendo que não ocorreram resultados não realizados entre a 
controladora e a controlada, o valor evidenciado como Investimentos em Controladas, no Balanço 
Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 17.000.000,00 
b) 19.960.000,00 
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c) 15.840.000,00 
d) 15.040.000,00 
e) 16.640.000,00 
Comentários 
Como a Cia. Horizonte passou a deter o controle da Cia. Verdejante, esse investimento deverá ser 
avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). 
Conforme estudamos, o MEP é o método de contabilização por meio do qual o investimento é 
inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-
aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. 
Assim, na data da aquisição (31/12/2013), a Cia. Horizonte reconheceu no Balanço Patrimonial em 
Investimentos em Controladas o valor de R$ 16.000.000,00. 
No exercício de 2014, a Cia. Horizonte deve reconhecer o percentual apurado de lucro pela Cia. 
Verdejante no valor de R$ 1.000.000,00. Logo, temos: 
1.000.000,00 x 80% = 800.000,00 
Esse valor irá aumentar o investimento em controladas. 
Por fim, temos que verificar o reflexo dos dividendos distribuídos pela Cia. Verdejante. Cabe 
destacar que os dividendos, em se tratando de investimentos avaliados pelo MEP, não afetam o 
resultado do exercício da investidora, mas sim o próprio investimento, reduzindo-o. Logo: 
200.000,00 x 80% = 160.000,00 
Do exposto, em 31/21/2014, o valor evidenciado como Investimentos em Controladas, no Balanço 
Patrimonial individual da Cia. Horizonte foi de: 
R$ 16.000.000,00 + 800.000,00 – 160.000,00 = 16.640.000,00 
Gabarito: E 
23. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) ACia. Belas Artes adquiriu, em 
31/12/2013, 70% das ações da Cia. Astor por R$ 9.000.000,00 à vista, passando a deter o 
controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Astor era 
R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis desta empresa era 
R$ 12.000.000,00. Sendo assim, no Balanço individual da Cia. Belas Artes, o investimento na 
Cia. Astor, na data da aquisição, deve ser reconhecido por, em reais, 
a) 9.000.000,00 
b) 8.400.000,00 
c) 12.000.000,00 
d) 10.000.000,00 
e) 7.000.000,00 
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Comentários 
Segundo o CPC 18 – Investimento em Controlada e em Coligada, o Método da Equivalência 
Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente 
reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na 
participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. 
De posse desse conhecimento, percebe-se que a Cia. Belas Artes reconheceu no Balanço 
Patrimonial em Investimentos em Controladas, na data da aquisição, o valor de R$ 9.000.000,00. 
Gabarito: A 
24. (FGV/Contador/SEFIN-RO/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% 
do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, 
na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando 
o preço de mercado atingir um valor que gere lucro. 
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. 
No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já 
a Cia. P apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos. 
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na 
Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas 
participações acionárias. 
a) R$ 4.800. 
b) R$ 5.600. 
c) R$ 6.000. 
d) R$ 7.000. 
e) R$ 10.000. 
Comentários 
Pessoal, essa questão tem um detalhe... Segundo o CPC 18, 
20. A entidade deve aplicar o CPC 31 em investimento, ou parcela de investimento, em coligada 
ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto que se enquadre nos critérios 
requeridos para sua classificação como “mantido para venda”. Qualquer parcela retida de 
investimento em coligada ou em controlada, ou em empreendimento controlado em conjunto, 
que não tenha sido classificada como “mantido para venda”, deve ser contabilizada por meio 
do uso do método da equivalência patrimonial até o momento da baixa efetiva da parcela 
classificada como mantido para venda. 
Observe que a Cia. P pode ser enquadrada como uma coligada, pois a Cia. XYZ possui influência 
significativa. Logo, caso a questão não tivesse informado que a Cia. XYZ possui a intenção de 
vender as ações da Cia. P, o investimento seria avaliado pelo MEP. Porém, nesse caso aplica-se o 
CPC 31 e, portanto, aqui não há que se falar em MEP. 
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Logo, apenas o investimento na Cia. M é avaliado pelo MEP. Assim, temos: 
Resultado MEP = 60% x 10.000,00 = 6.000,00 
Lembre-se que os dividendos irão impactar (diminuir) o investimento, mas não impactam no 
resultado. 
Gabarito: C 
25. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2016) A Cia. A possui 
participação societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor 
financeiro da Cia. A é membro do conselho de administração da Cia B. 
De acordo com a Lei n. 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial 
da Cia. A, pelo 
a) valor justo. 
b) valor de saída. 
c) método do custo. 
d) método da reavaliação. 
e) método da equivalência patrimonial. 
Comentários 
Apesar de a Cia A possuir menos de 20% do capital social, presume-se que ela possui influência 
significativa, pois ela possui um colaborador seu (diretor financeiro) como membro do conselho 
de administração da Cia B, fato que se enquadra no item 6 do CPC 18, o qual descrevemos 
novamente aqui para fixação: 
6. A existência de influência significativa por investidor geralmente é evidenciada 
por uma ou mais das seguintes formas: 
(a) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida; 
(b) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões 
sobre dividendos e outras distribuições; 
(c) operações materiais entre o investidor e a investida; 
(d) intercâmbio de diretores ou gerentes; 
(e) fornecimento de informação técnica essencial. 
Se há influência significativa, as empresas são consideradas coligadas e, portanto, aplica-se o 
método de equivalência patrimonial, conforme previsto no art. 248 da Lei nº 6.404/76: 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou 
em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou 
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estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência 
patrimonial [...]. 
Gabarito: E 
26. (FGV/Analista Judiciário/Contador TJ-RO/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de 
investimento e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio 
que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder 
de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém 
participações societárias na Gama S.A. e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. 
Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle, na 
Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em suas demonstrações financeiras, 
a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos: 
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir 
seus ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações 
consolidadas; 
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações 
consolidadas; 
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações 
consolidadas; 
e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações 
consolidadas. 
Comentários 
Vamos analisar a questão por partes. 
A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento e cujas ações são negociadas em bolsa de 
valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância 
nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A 
Conclusão: Beta é controlada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo MEP. 
Além disso, Alfa deve apresentar demonstrações consolidadas, incluindo os ativos, passivos, 
patrimônio líquido, receitas,despesas e fluxos de caixa de Beta. 
A Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A. e na Delta S.A. Porém, enquanto 
na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora 
não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. 
Conclusão: Gama é coligada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo MEP. 
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Delta não é coligada e nem controlada de Alfa e, portanto, o investimento deve ser avaliado pelo 
método de custo. 
Gabarito: C 
27. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Cia Goiás comprou 100% da Cia São Paulo e 
pagou à vista $30.000. O acervo líquido da Cia São Paulo a valor contábil era de $50.000, 
representado por ativos de $60.000 e passivos de $10.000. O acervo líquido da Cia São Paulo 
a valor justo era de $55.000, representado por ativos de $65.000 e passivos de $10.000. Em 
decorrência dessa operação, a Cia Goiás contabilizou: 
a) $25.000 de deságio, evidenciados no seu resultado; 
b) $5.000 de deságio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial; 
c) $20.000 de deságio, evidenciados no seu resultado; 
d) $5.000 de ágio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial; 
e) $25.000 de ágio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial individual. 
Comentários 
O ágio (goodwill) ou o deságio é obtido pela diferença entre o que pagamos e o valor justo. Se 
essa diferença for negativa temos um deságio. Se for positiva, um ágio. Assim, temos: 
Valor Pago – Valor Justo = 30.000,00 - 55.000,00 = - 25.000,00 (Deságio) 
Cabe destacar que o deságio deve ser evidenciado diretamente no resultado do exercício. 
Gabarito: A 
28. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Cia Brasil possui 50% das ações da Cia Americana 
e avalia esse investimento por equivalência patrimonial. O Patrimônio Líquido da Cia 
Americana em 1º/01/2013 era composto por: 
• Capital = $6.000 (6.000 ações) 
• Reservas de capital = $2.000 
• Reservas de lucro = $2.000 
Tendo por base apenas tais informações, sabe-se que em seu Balanço Patrimonial final de 2012 a 
Cia Brasil reconheceu um total de $5.000 em relação aos seus investimentos na Cia Americana. 
Durante 2013 a Cia Americana não registrou nenhuma transação em suas atividades, exceto o 
aporte de mais $6.000 de capital, sendo emitidas 6.000 novas ações de $1,00 cada. Sabe-se que 
a Cia Brasil permaneceu com a participação demonstrada no Balanço Patrimonial final de 2012, 
dado que não dispunha de caixa para novos investimentos em 2013. 
Destarte, em decorrência exclusivamente dos eventos narrados sobre sua participação acionária 
na Cia Americana, ao final de 2013 a Cia Brasil: 
a) contabilizou $1.000 a crédito em outros resultados abrangentes; 
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b) evidenciou um passivo continente de $3.000; 
c) contabilizou $1.000 a débito em outros resultados abrangentes; 
d) evidenciou $5.000 de investimentos na Cia Americana; 
e) contabilizou um passivo não circulante de $3.000. 
Comentários 
Primeiramente devemos saber que o ganho ou a perda decorrente da variação do percentual de 
participação da Investidora sobre a Investida deve ser contabilizado diretamente no PL, na conta 
“Ajustes de Avaliação Patrimonial”. 
A questão informa que a Cia. Brasil possui 50% do total de ações da Cia. Americana. Assim, 
aplicando esse percentual sobre o total do PL da investida obteremos o valor do investimento 
reconhecido no balanço patrimonial da investidora (Cia. Brasil). 
Investimento = 50% x PL(investida) = 50% x $ 10.000 = $ 5.000 
A questão informa, ainda, que em 2013 a investida (Cia. Americana) efetuou um aporte de mais 
$6.000 de capital, sendo emitidas 6.000 novas ações de $1,00 cada. Logo, teremos modificação 
no valor do investimento reconhecido. Para obter esse novo valor, primeiramente temos que 
verificar o novo percentual de participação da Cia. Brasil, conforme demonstrado abaixo: 
Novo percentual de participação = 3.000 ações / 12.000 ações = 25% 
Agora basta aplicarmos esse novo percentual sobre o novo valor do capital social que ficou 
avaliado em $16.000 ($10.000 + $6.000 do aporte). 
Investimento = 25% x PL(investida) = 25% x $ 16.000 = $ 4.000 
Observe que houve uma perda de $ 1.000 decorrente da variação do percentual de participação 
da Cia. Brasil na Cia. Americana. Logo, teremos que realizar um ajuste de avaliação patrimonial 
por meio do seguinte registro: 
D – Ajustes de Avaliação Patrimonial (PL) 
C – Investimentos (AÑC Investimentos ... 1.000 
Esses ajustes serão considerados na Demonstração do Resultado Abrangente (DRA) como Outros 
Resultados Abrangentes (itens de receita e despesa que não são reconhecidos na Demonstração 
do Resultado do Exercício - DRE). 
Gabarito: C 
29. (FUNDEP/Analista/Contabilista/Uberaba/2016) Analise a situação hipotética a seguir. 
A empresa Dora S.A. adquiriu em 2013 a participação de 70% do Patrimônio Líquido da Cia. Ada 
S.A. por R$ 2.100.000,00. O Patrimônio Líquido da Cia Ada S.A. totalizava R$ 3.000.000,00 em 
2013 e fechou o ano de 2014 totalizando R$ 2.500.000,00. 
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Considerando esses fatos, a empresa Dora S.A. deve efetuar qual lançamento para o 
encerramento do exercício de 2014? 
a) Resultado de Equivalência Patrimonial 
 a Investimento em Ada S.A. – R$350.000,00 
b) Resultado de Equivalência Patrimonial 
 a Investimento em Ada S.A. –R$500.000,00 
c) Investimento em Ada S.A. 
 a Saldo em Tesouraria – R$500.000,00 
d) Investimento em Ada S.A. 
 a Resultado de Equivalência Patrimonial – R$350.000,00 
Comentários 
Efetuando os cálculos, temos: 
 
 
 
 
Investimento inicial = 70% x 3.000.000,00 à 2.100.000,00 
A questão informa que o PL da empresa Ada S.A que era de 3.000.000,00 passou ao final do 
exercício para 2.500.000,00. Logo, observa-se que houve um prejuízo de 500.000,00. Sobre esse 
valor temos que aplicar os 70% de participação, a fim de identificar o resultado de equivalência 
patrimonial. 
Resultado de Equivalência Patrimonial = 70% de 500.000,00 à 350.000,00 (perda) 
O lançamento da perda é o seguinte: 
D – Perda de Equivalência Patrimonial 
C – Investimento em Ada S.A ... 350.000,00 
Gabarito: A 
30. (CS UFG/Auditor de Tributos do Município de Goiânia/2016) O método de contabilização 
por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é 
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida é denominado: 
a) rentabilidade futura. 
b) valor recuperável. 
Dora 
S.A 
Ada 
S.A 
70% 
PL = 3.000.000,00 
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c) valor contábil líquido. 
d) equivalência patrimonial. 
Comentários 
Segundo o CPC 18 (R2), 
Método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual 
o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para 
refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida. As receitas ou as despesas doinvestidor incluem sua 
participação nos lucros ou prejuízos da investida, e os outros resultados 
abrangentes do investidor incluem a sua participação em outros resultados 
abrangentes da investida." 
Gabarito: D 
31. (SMA-RJ/Contador/CGM-RJ/2015) No início do exercício, a Cia. ABC adquiriu à vista sem 
ágio, 30% do capital social da Cia. XYZ, que correspondia a R$ 140.000,00. Em 31 de 
dezembro, o lucro líquido apurado da Cia. XYZ foi equivalente a R$ 70.000,00 e, conforme 
seu estatuto, foram distribuídos aos seus acionistas 40% desse lucro apurado. Sabendo-se que 
esta é a única participação da companhia e que as companhias são coligadas, o balanço 
patrimonial da Cia. ABC, em 31/12, demonstrava o investimento realizado com o seguinte 
valor: 
a) R$ 50.400,00 
b) R$ 54.600,00 
c) R$ 63.000,00 
d) R$ 70.000,00 
Comentários 
Efetuando os cálculos, temos: 
 
 
 
 
Investimento inicial = 30% x 140.000,00 à 42.000,00 
Veja que a questão não quer saber o valor do investimento inicial, calculamos acima apenas para 
fins didáticos. Ela quer saber o valor do investimento ao final do exercício. Para tanto, basta 
calcularmos qual o valor do PL da Cia XYZ ao final do exercício e aplicar os 30% sobre esse valor. 
Assim, temos: 
Cia 
ABC 
Cia 
XYZ 
30% 
PL = 140.000,00 
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PL Inicial Cia XYZ 140.000,00 
(+) Lucro Líquido 70.000,00 
(-) Distribuição de dividendos (28.000,00) à 40% de 70.000,00 
(=) PL final Cia XYZ 182.000,00 
Valor do investimento (final do exercício) = 30% x 182.000 à 54.600,00 
Essa é uma exigência clássica do CPC 18. Boa parte das questões segue esse mesmo raciocínio. 
Gabarito: B 
32. (ESAF/Especialista em Regulação de Aviação Civil/Área 3/2016) O art. 248 da Lei n.º 
6.404/1976 dispõe que os investimentos permanentes em participação no capital social de 
sociedades coligadas, controladas, controladas em conjunto e sociedades que estejam sob 
controle comum sejam avaliados segundo o Método de Equivalência Patrimonial. 
Considere a seguinte situação: uma empresa "A" possui 40% do capital votante em sua investida, 
a companhia "B". A companhia "C" possui 20% do capital votante e 20% do capital não votante 
da companhia "B". 
Avalie as seguintes proposições, segundo o Método de Equivalência Patrimonial previsto na lei. 
I. A companhia "A" tem direito a receber 40% dos dividendos que porventura sejam distribuídos 
pela companhia "B". 
II. Uma eventual redução do Patrimônio Líquido da investida, a companhia "B", em 20% refletiria 
no Balanço da companhia "A" como uma redução correspondente a 8% do capital investido. 
III. Uma eventual redução do Patrimônio Líquido da investida, a companhia "B", em 20% refletiria 
no Balanço da companhia "C" como uma redução correspondente a 4% do capital investido. 
Sobre as proposições acima, é correto afirmar que: 
a) todas estão corretas. 
b) nenhuma está correta. 
c) I e II estão corretas, apenas. 
d) I e III estão corretas, apenas. 
e) apenas a III está correta. 
Comentários 
Vamos analisar as assertivas. 
I – Errado. A questão informa que a Cia. A tem 40% do capital votante (veja que não é o capital 
social) da Cia. B. Logo, como a Cia. B possui capital votante (ações ordinárias) e capital não votante 
(ações preferenciais), a participação de A é menor que 40% do valor total do capital social 
(composto por ações ordinárias + ações preferenciais) da Cia. B. Nesse sentido, a Cia. A não possui 
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direito de receber 40% dos dividendos que porventura sejam distribuídos pela Cia. B, mas um 
percentual menor que 40%. 
II – Errado. Mesma ideia do item anterior. Como a Cia A não possui 40% do capital social da Cia 
B (mas, sim do capital votante), uma eventual redução do PL da investida em 20% refletiria no 
Balanço da Cia A como uma redução menor que 8%. 
III – Errado. A questão informa que a Cia C possui 20% do capital votante e 20% do capital não 
votante da Cia B. Logo, percebe-se que a Cia C possui 20% do capital social da Cia B. Nesse 
sentido, uma eventual redução do Patrimônio Líquido da investida em 20% refletiria no Balanço 
da Cia C como uma redução de 20% do capital investido. 
Gabarito: B 
33. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Observado o exposto no gráfico 
de Participações Societárias da Cia. Firmamento, a seguir, pode-se afirmar que
 
a) a participação dos acionistas não controladores na Cia. Netuno corresponde a 16,5% do capital 
total. 
b) os dividendos distribuídos pela Cia. Vênus devem ser reconhecidos pela investidora como 
Receitas. 
c) os juros sobre o capital próprio, quando calculados e pagos pela Cia. Éris, são registrados pela 
investidora a débito de Participações Societárias. 
d) a Cia. Júpiter é controlada indireta da Cia. Firmamento, mesmo que não se verifique influência 
significativa da investidora. 
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e) a investidora, ao registrar a remuneração distribuída aos acionistas pela Cia. Sol, efetua um 
crédito na conta Resultado de Equivalência Patrimonial. 
Comentários 
Vamos analisar cada uma das opções. 
a. Errada. Para obtermos a participação dos acionistas não controladores devemos pegar o valor 
do capital total da Cia Netuno, ou seja, 100% e deduzirmos a participação dos controladores da 
Cia. Firmamento. Assim, temos: 
Participação da Cia. Firmamento = 20% + (90% x 70%) + (30% x 5%) = 84,5% 
Participação dos não controladores = 100% - 84,5% = 15,5% 
b. Certa. Perfeito! Observe que a Cia. Firmamento possui 3% do Capital da Cia. Vênus. Logo, 
como a questão não informa que há influência significativa e baseado nesse pequeno percentual 
não há como presumirmos influência significativa, devemos considerar que esse investimento 
deverá ser avaliado pelo método do custo. E qual a relação entre esse método e a distribuição de 
dividendos? Vamos revisar o que estudamos na aula! 
Método de Custo x Distribuição de Dividendos 
Regra: Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da distribuição. 
Exceção: os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento 
são considerados como uma recuperação de parte do investimento. Segundo a doutrina, 
justifica-se esse procedimento, pois o valor da compra, nesse caso, já inclui o lucro que seria 
posteriormente distribuído. 
Observe que os dividendos recebidos são apropriados pela investidora como Receita. 
c. Errada. Observe que a participação da Cia. Marte na Cia. Éris é de 80%. Assim, o investimento 
deve ser avaliado pelo MEP. Segundo a legislação, os juros recebidos pelas companhias abertas, 
a título de remuneração do capital próprio devem ser contabilizados como crédito da conta de 
investimentos, quando avaliados pelo MEP. 
d. Errada. A Cia. Firmamento não controla a Cia. Júpiter. Observe que a participação da Cia. Lua 
(controlada da Cia. Firmamento) é de 2%. Além disso, a Cia Marte cuja participação indireta é de 
4% (10% x 40%) não é controlada da Cia. Firmamento. 
e. Errada. A Cia. Firmamento é controladora da Cia. Sol (90%). Assim, o investimento deve ser 
avaliado por MEP. Nesse sentido, no momento do recebimento dos dividendos distribuídos pela 
Cia. Sol, a investidora deverá registrar um crédito na conta do Investimento e um débito em 
disponibilidades (caixa/bancos). 
Gabarito:B 
34. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) A Empresa Controladora S.A., 
companhia de capital aberto, apura um resultado negativo de equivalência patrimonial que 
ultrapassa o valor total de seu investimento na Empresa Adquirida S.A. em R$ 400.000,00. A 
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Empresa Controladora S.A. não pode deixar de aplicar recursos na investida, uma vez que ela 
é a única fornecedora de matéria-prima estratégica para seu negócio. Dessa forma, deve a 
investidora registrar o valor da equivalência 
a) a crédito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. 
b) a crédito de uma provisão no passivo, para reconhecer a perda no investimento. 
c) a crédito de uma provisão no ativo, redutora do investimento. 
d) a débito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. 
e) a débito de uma reserva de capital, gerando uma cobertura para as perdas. 
Comentários 
Vamos aproveitar essa questão para complementar a parte teórica da nossa aula. Segundo o CPC 
18 (R2), 
Quando a participação do investidor nos prejuízos do período da coligada se igualar 
ou exceder o saldo contábil de sua participação na coligada, o investidor deve 
descontinuar o reconhecimento de sua participação em perdas futuras. 
Após reduzir a zero o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais 
devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão 
em que o investidor tenha incorrido em obrigações legais ou construtivas (não 
formalizadas) de fazer pagamentos em nome da coligada. Se a coligada 
subsequentemente apurar lucros, o investidor retoma o reconhecimento de sua 
participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe 
nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas. 
Veja que a questão trata justamente desses itens do CPC. Logo, como o resultado negativo de 
equivalência patrimonial tem natureza devedora, teremos como contrapartida um crédito. Veja 
que a única alternativa que fala em passivo é a “B”. Cabe destacar que essa alternativa não está 
totalmente certa, pois a contrapartida divide-se em duas partes: a redução do ativo até ser zerado 
e a constituição da provisão (a alternativa só considerou a constituição da provisão). 
Gabarito: B 
35. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros da Cia. Galáctica, 
relativos à operação de alienação de Investimentos, foram extraídos os seguintes dados: 
 
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Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que esse evento gerou 
a) um lançamento de crédito na conta de Investimento - Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00. 
b) o reconhecimento de um desembolso na aquisição do investimento no valor de R$ 9.000,00. 
c) um Ganho com Alienação de investimentos no valor de R$ 100,00. 
d) o registro de um débito na conta de Investimentos - Ágio no valor total de R$ 800,00. 
e) uma Perda com a Alienação de Investimentos no valor de R$ 700,00. 
Comentários 
Para que consigamos identificar o resultado com a alienação do investimento (ganho ou perda), é 
necessário encontrar o valor contábil e confrontar com o valor da alienação. Assim, temos: 
Custo de Aquisição 9.000 
(+) Ágio não amortizado 800 
(-) Estimativa para perdas (400) 
(=) Valor contábil 9.400 
Resultado da alienação = 9.500,00 – 9.400,00 = 100,00 
Portanto, houve um ganho no valor de R$ 100,00. 
Gabarito: C 
36. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A Cia. Iluminada participa com 
4% do capital ordinário da Cia. Hércules. Nessa participação societária permanente, a 
investidora não possuía influência significativa. Na ocasião da aprovação das contas e 
distribuição do resultado da Cia. Hércules, também foi aprovada a distribuição de R$ 500.000 
a título de dividendos aos seus acionistas. A empresa investidora, ante esse fato, deve 
registrar um débito: 
a) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias 
Permanentes. 
b) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes – Investimentos. 
c) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais – Dividendos e 
Rendimentos de Outros Investimentos. 
d) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em Outras 
Sociedades. 
e) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras 
Sociedades Coligadas. 
Comentários 
Como não há influência significativa o investimento deve ser avaliado pelo método de custo. 
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Veja que a questão fala que foi aprovada a distribuição de dividendos, ou seja, os dividendos ainda 
não foram pagos. Logo, o registro a ser efetuado é o seguinte: 
D – Dividendos a Receber 
C – Outras Receitas 
Gabarito: C 
37. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Uma Sociedade Empresária Investidora 
apresentava, em 31.12.2014, as seguintes informações relativas às suas participações 
societárias. 
 
No ano de 2014, não existiam resultados não realizados de transações entre a sociedade e suas 
investidas, e não foi observada nenhuma outra movimentação no Patrimônio Líquido das 
investidas, além do Lucro ou Prejuízo apurado em 31.12.2014. 
Considerando-se os dados informados, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela 
Investidora, em 31.12.2014, é de: 
a) R$660.000,00. 
b) R$610.000,00. 
c) R$540.000,00. 
d) R$520.000,00. 
Comentários 
Conforme estudamos, o investimento avaliado pelo MEP é inicialmente reconhecido ao custo e 
posteriormente ajustado pela aplicação do percentual de participação no capital da investida nos 
lucros ou prejuízos do período apurados pela investida. 
Assim, temos: 
Empresa 
Tipo de 
Participação 
Participação no 
Capital da 
Investida 
Resultado 
Investida, apurado 
em 31.12.2014 
Valor da 
avaliação MEP 
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B 
Sem 
influência 
significativa 
15% R$600.000,00 - 
C Coligada 25% (R$200.000,00) (R$50.000,00) 
D Controlada 60% R$900.000,00 R$540.000,00 
E Coligada 30% R$100.000,00 R$30.000,00 
Logo, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela Investidora, em 31.12.2014, é de: 
R$540.000,00 + R$30.000,00 - (R$50.000,00) = R$520.000,00 
Gabarito: D 
38. (FMP/Auditor do Estado de Mato Grosso/2015) Ao final do exercício a Cia América possui 
30% do capital da Cia Brasil, representado por ações preferenciais. Sabe-se também que a Cia 
América influencia significativamente a Cia Brasil. O investimento foi adquirido por R$ 
6.750,000,00. O capital social de cada uma das companhias, ao final do exercício, era de R$ 
54.000.000,00. O patrimônio líquido de América e Brasil ao final do exercício são de 
respectivamente R$67.500.000,00 e R$ 40.500.000,00. Este investimento no Balanço de 
América deve ser avaliado por: 
a) R$ 20.250.000,00. 
b) R$ 16.200.000,00. 
c) R$ 4.050.000,00. 
d) R$ 12.150.000,00. 
e) R$ 6.750.000,00. 
Comentários 
Primeiro detalhe importante informado pela questão é que a Cia América influencia 
significativamentea Cia Brasil. Logo, estamos diante de empresas coligadas e o investimento deve 
ser avaliado pelo MEP. 
Como a questão já nos informa o valor do PL ao final do exercício, basta aplicar o percentual de 
30% informado pela questão sobre o valor final do PL da Cia Brasil, simples assim... 
Investimento no Balanço de América = 30% x 40.500.000 = 12.150.000,00 
Gabarito: D 
39. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/2012) O método de 
contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e 
posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas 
alterações dos ativos líquidos da investida é denominado de 
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a) custo de aquisição. 
b) equivalência patrimonial. 
c) custo corrente. 
d) ajuste patrimonial. 
Comentários 
Segundo o CPC 18 – Investimento em Controlada e em Coligada, o Método da Equivalência 
Patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente 
reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na 
participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida. 
Gabarito: B 
40. (VUNESP/Auditor de Controle Interno/CGM-SP/2015) A empresa Investimentos Ativos 
S.A. apresentava, em 31.12.2014, uma participação societária em uma determinada empresa, 
denominada Empresa B. Sua participação equivalia a 85% do capital Empresa B, cujo valor do 
patrimônio líquido era de R$ 315.500,00. Distribuído da seguinte forma na mesma data: 
Capital R$ 100.000,00 
Reservas capital R$ 150.000,00 
Reservas de lucro R$ 65.500,00 
PL R$ 315.500,00 
Ademais, trata-se de uma participação relevante para a Investimentos Ativos S.A., principalmente 
porque ela tem influência na administração e na tomada de decisões. 
Em 30 de junho de 2015, a Empresa B apresentou um lucro líquido, após todas as participações, 
de R$ 120.000,00. Com base nesse resultado, a Empresa B pagou antecipadamente dividendos, 
que foram na ordem de 25% do lucro líquido apresentado. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa que demonstra corretamente o valor, em 
reais, do investimento da Investimentos Ativos S.A. na Empresa B em 30 de junho de 2015. 
a) 344.675,00. 
b) 315.500,00. 
c) 268.175,00. 
d) 335.575,00. 
e) 370.175,00. 
Comentários 
A questão informa que a participação é relevante para a Investimentos Ativos S.A., principalmente 
porque ela tem influência na administração e na tomada de decisões. Logo, estamos diante de um 
investimento avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial (MEP). Nesse método, os 
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dividendos distribuídos pela investida devem ser deduzidos na investidora na conta 
“Investimentos em Controladas”. Assim, temos: 
Em 31.12.2014 
315.500,00 x 85% = 268.175,00 
Em 30.06.2015 (pela distribuição de dividendos) 
Dividendos distribuídos = 120.000,00 x 25% = 30.000,00 
Desse valor, a investidora possui 85% de participação, ou seja, 25.500,00. 
Em 30.06. 2015 (pelo reconhecimento do ganho de equivalência patrimonial) 
GEP = 120.000,00 x 85% = 102.000,00 
Logo, temos a seguinte situação: 
Investimentos = 268.175,00 +102.000,00 - 25.500,00 = 344.675,00 
Gabarito: A 
41. (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Pref. SJRP-SP/2014) Ao examinar o subgrupo 
investimento do Ativo Não Circulante da Cia. A, o auditor independente constatou que a 
entidade tinha a propriedade das seguintes participações societárias: 
I. sessenta por cento das ações com direito a voto da Cia. B; 
II. vinte por cento das ações sem direito a voto da Cia. C; 
III. dez por cento das ações com direito a voto na Cia. D; 
IV. vinte e cinco por cento das ações com direito a voto da Cia. E. 
Constatou também que, desconsiderando o investimento em que era controladora, a Cia. A 
detinha influência significativa apenas na Cia. C e na Cia. E. 
Ao examinar se tais participações societárias estavam mensuradas corretamente, o auditor 
verificou que a entidade auditada adotou os procedimentos recomendados pelas normas 
brasileiras de contabilidade. Portanto, foram avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 
as participações societárias: 
a) na companhia B, apenas. 
b) nas companhias B, C e E, apenas. 
c) nas companhias D e E, apenas. 
d) nas companhias B e C, apenas. 
e) nas companhias C e E, apenas. 
Comentários 
Pessoal, uma dica para resolver esse tipo de questão que exige o enquadramento de empresas 
no método de avaliação: MEP ou Custo. 
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1º) Identificar as participações com 50% ou mais das ações com direito a voto. Nesse caso, 
temos as empresas controladas, que são avaliadas pelo MEP. 
2º) Identificar as empresas em que há influência significativa. Nesse caso, temos as empresas 
coligadas, que também são avaliadas pelo MEP. 
Veja que a questão já nos informa que há influência significativa da Cia. A na Cia. C e na Cia. E. 
Logo, a alternativa deve contemplar essas duas. Somente com esse raciocínio já eliminamos três 
opções, restando duas (B; E). A banca dá uma dica de que há também um investimento em que a 
Cia. A é controladora. Assim, nem precisava identificar qual era o investimento, pois já podemos 
descartar a opção “E” que indica apenas os investimentos em coligadas. Mas, era tranquilo, pois 
apenas o investimento na Cia. B possui mais de 50% das ações com direito a voto. Logo, esse era 
o investimento em controlada. 
 Gabarito: B 
42. (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Pref. SJRP-SP/2014) A Cia. Franca é 
controlada pela Cia. Ribeirão Preto, que tem 75% de seu capital social. No final do exercício 
de 2013, a Cia. Franca registrou um lucro líquido do exercício de R$ 850.000,00 na sua 
Demonstração de Resultado. A controlada também aumentou seu capital em R$ 100.000,00 
no exercício, sendo que a Cia. Ribeirão Preto e todos os acionistas minoritários subscreveram 
e integralizaram a parte que lhes era correspondente nesse aumento. No mesmo exercício, ao 
efetuar a avaliação do investimento pela equivalência patrimonial, a controladora registrou 
um resultado positivo de equivalência patrimonial, em R$, de: 
a) 712.500,00. 
b) 75.000,00. 
c) 462.500,00. 
d) 562.500,00. 
e) 637.500,00. 
Comentários 
Para encontrarmos o valor do resultado positivo de equivalência patrimonial registrado pela 
controladora (Cia. Ribeirão Preto), basta aplicarmos o percentual de participação (75%) sobre o 
valor do lucro líquido apurado pela controlada (Cia. Franca). Assim, temos: 
Resultado positivo de equivalência patrimonial = 850.000,00 x 75% = 637.500,00 
Observação: a questão informa que houve um aumento de capital de R$ 100.000,00 na controlada. 
Porém, como houve subscrição e integralização pela Cia. Ribeirão Preto da parte que era 
correspondente nesse aumento, o percentual de participação permaneceu 75%. 
Gabarito: E 
43. (VUNESP/Analista Organizacional/Ciências Contábeis/PRODEST/2014) Assinale a 
alternativa que preenche, correta e respectivamente, os textos a seguir. 
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No balanço patrimonial de uma entidade, osinvestimentos em coligadas ou em controladas, e em 
outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, serão 
avaliados pelo método da(do) ______________ de acordo com as seguintes normas: 
I. o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em 
balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas da Lei n.º 
6.404/76, na mesma data, ou até _____________ dias, no máximo, antes da data do balanço da 
companhia; no valor de patrimônio líquido, não serão computados os resultados não realizados 
decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou 
por ela controladas; 
II. o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio 
líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou 
controlada; 
III. a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição 
corrigido monetariamente, somente será registrada como resultado do exercício. 
a) equivalência patrimonial … 30 (trinta) 
b) equivalência patrimonial … 60 (sessenta) 
c) quota patrimonial … 30 (trinta) 
d) quota ou custo patrimonial … 45 (quarenta e cinco) 
e) custo … 60 (sessenta) 
Comentários 
Trata-se de exigência do disposto no art. 248 da Lei nº 6.404/76, senão vejamos: 
Art. 248. No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras 
sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método 
da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: 
I - o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em balanço 
patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas desta Lei, na mesma data, ou 
até 60 (sessenta) dias, no máximo, antes da data do balanço da companhia; no valor de patrimônio líquido não 
serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras 
sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas; 
II - o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio líquido referido 
no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou controlada; 
III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição corrigido 
monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício: 
a) se decorrer de lucro ou prejuízo apurado na coligada ou controlada; 
b) se corresponder, comprovadamente, a ganhos ou perdas efetivos; 
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. 
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão computados como 
parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra as coligadas e controladas. 
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§ 2º A sociedade coligada, sempre que solicitada pela companhia, deverá elaborar e fornecer o balanço ou 
balancete de verificação previsto no número I. 
Gabarito: B 
44. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2013) Considere as seguintes informações para 
responder à questão 
A Cia. Investidora Corimea adquiriu, em 31/10/20X2, 60% do Cia. Investida Laenuma por $ 
200.000. Em 31/12/20X2, a Cia. Investida Laenuma apurou um resultado de $ 50.000. 
Notação: (D) = Débito; (C) = Crédito 
Assinale o lançamento que o Contador da Corimea terá que fazer. 
a) (D) Disponível (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
b) (D) Investimentos (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
c) (D) Imobilizado (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
d) (D) Investimentos (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 30.000. 
e) (D) Disponível (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 30.000. 
Comentários 
Pessoal, quando a questão não informar qual o tipo de ação foi adquirida (com ou sem direito a 
voto), consideramos como ação ordinária (com direito a voto). 
Como a Cia. Investidora Corimea adquiriu 60 % das ações da Cia. Investida Laenuma, estamos 
diante de um investimento avaliado pelo MEP, pois nesse caso há controle. 
A questão não deixa claro se quer o lançamento em 31/10/20X2 (reconhecimento inicial) ou o 
lançamento em 31/02/20X2 por ocasião da apuração do resultado pela investida. Vamos efetuar 
os dois lançamentos e analisar as alternativas. 
Contabilização na investidora (Corimea) – Reconhecimento Inicial 
D – Investimentos em Controladas 
C – Bancos ... 200.000,00 
Contabilização na investidora (Corimea) – Resultado de Equivalência Patrimonial 
D – Investimentos em Controladas 
C – Resultado de Equivalência Patrimonial ... 30.000,00 (50.000,00 X 60%) 
Analisando as alternativas, percebe-se que a banca queria o lançamento do resultado de 
equivalência patrimonial. 
Gabarito: D 
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45. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2013) Considere as seguintes informações para 
responder à questão 
A Cia. Investidora Corimea adquiriu, em 31/10/20X2, 60% do Cia. Investida Laenuma por $ 
200.000. Em 31/12/20X2, a Cia. Investida Laenuma apurou um resultado de $ 50.000. 
 Notação: (D) = Débito; (C) = Crédito 
 Em 28/04/20X3, a Cia. Investida Laenuma distribuiu $ 30.000 em dividendos. Qual é o lançamento 
que o Contador da Corimea terá que fazer? 
a) (D) Disponível (C) Investimentos $ 18.000. 
b) (D) Disponível (C) Investimentos $ 30.000. 
c) (D) Disponível (C) Receita de Dividendos $ 18.000. 
d) (D) Dividendos a Receber (C) Investimentos $ 30.000. 
e) (D) Disponível (C) Receita de Dividendos $ 30.000. 
Comentários 
Vimos na questão anterior que o investimento deve ser avaliado pelo MEP. A questão solicita o 
lançamento a ser realizado pela Cia. Corimea (controladora) em 28/04/20X3 por ocasião da 
distribuição de dividendos pela investida. Assim, temos: 
Contabilização na investidora (Corimea) 
D – Disponível 
C – Investimentos em Controladas ... 18.000,00 (60% de 30.000,00) 
Gabarito: A 
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3. RESUMO 
 
Método de Custo: Consiste em avaliar os investimentos atribuindo-lhes os respectivos 
valores originais das transações (valor/custo de aquisição). 
Método de Equivalência Patrimonial (MEP): O artigo 248 da Lei n. 6.404/76 dispõe que 
os investimentos permanentes em participação no capital social de sociedades coligadas, 
sociedades controladas, sociedades controladas em conjunto (ou que façam parte de um 
mesmo grupo) e sociedades que estejam sob controle comum serão avaliados pelo 
método da equivalência patrimonial. 
 
Influência significativa é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e 
operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas 
políticas. 
Nos termos do CPC 18, se o investidor mantém direta ou indiretamente (por meio de 
controladas, por exemplo), vinte por cento ou mais do poder de voto da investida, 
presume-se que ele tenha influência significativa, a menos que possa ser claramente 
demonstrado o contrário. Por outro lado, se o investidor detém, direta ou indiretamente 
(por meio de controladas, por exemplo), menos de vinte por cento do poder de voto da 
investida, presume-se que elenão tenha influência significativa, a menos que essa 
influência possa ser claramente demonstrada. A propriedade substancial ou majoritária da 
investida por outro investidor não necessariamente impede que um investidor tenha 
influência significativa sobre ela. 
Quando a investida apura um lucro líquido a investidora reconhecerá no resultado do 
exercício um Ganho de Equivalência Patrimonial (GEP). Por outro lado, quando a investida 
apura um prejuízo líquido a investidora reconhecerá no seu resultado uma Perda de 
Equivalência Patrimonial (PEP). 
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GEP: percentual de participação no capital social* da investida x Lucro Líquido da 
Investida. 
PEP: percentual de participação no capital social* da investida x Prejuízo Líquido da 
Investida. 
* Observe que é o percentual do capital social e não o percentual do capital votante! 
E as demais variações? 
Em relação às demais variações ocorridas no patrimônio líquido da investida (exemplo, 
ajustes de avaliação patrimonial, diferenças de conversão em moeda estrangeira, etc.) o 
investidor reconhecerá essas variações de forma reflexa diretamente no seu patrimônio 
líquido, em outros resultados abrangentes. 
Na data de aquisição podem ocorrer as seguintes situações: 
1ª) Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) à representado 
pela diferença positiva entre o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido 
proporcional adquirido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. 
Goodwill = Valor Pago no Investimento (ou Custo de Aquisição) – Valor Justo do 
Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
2ª) Mais-Valia de Ativos Líquidos à representado pela diferença positiva entre o valor 
justo e o montante líquido proporcional adquirido do valor contábil dos ativos e 
passivos da entidade adquirida. 
Ativos Líquidos = Patrimônio Líquido 
Mais Valia = Valor Justo do Investimento – Valor Contábil do Investimento 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
 Valor Contábil do Investimento = % x PL (Valor Contábil da Investida) 
3ª) Ganho por Compra Vantajosa à É o contrário do Goodwill (deságio), ou seja, 
representado pela diferença positiva entre o valor justo dos ativos e passivos da 
entidade adquirida e o valor pago (ou valores a pagar) e o montante líquido 
proporcional adquirido. 
Compra Vantajosa = Valor Justo do Investimento – Valor Pago no Investimento (ou 
Custo de Aquisição) 
Sendo, Valor Justo do Investimento = % × PL (Valor Justo da Investida) 
 
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MÉTODO DE CUSTO X DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS 
Regra: Os dividendos distribuídos são contabilizados como receita, quando da 
distribuição. 
Exceção: os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do 
investimento são considerados como uma recuperação de parte do investimento. 
Segundo a doutrina, justifica-se esse procedimento, pois o valor da compra, nesse caso, já 
inclui o lucro que seria posteriormente distribuído. 
 
MÉTODO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL X DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS 
Quando a investida distribuir dividendos, seu PL sofrerá uma redução no valor dos 
dividendos distribuídos. Logo, o valor dos investimentos contabilizados na investidora 
sofrerá uma redução proporcional ao percentual de participação que a investidora tem no 
capital da investida. 
Dividendos a receber = % de participação no capital da investida x dividendos a 
pagar pela investida. 
 
Nos investimentos avaliados pelo MEP, quando ocorrer distribuição de dividendos pela 
investida, a investidora efetuará um crédito em investimentos, tendo como 
contrapartida um débito em disponibilidades ou dividendos a receber. 
D – Disponibilidades/Dividendos a receber 
C – Investimentos em coligadas/controladas 
 
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4. LISTA DAS QUESTÕES 
1. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ-AM/2019) Acerca da contabilização de investimentos em 
coligadas e controladas, julgue o item seguinte. 
Ao adquirir um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, a entidade 
adquirente deve incluir o goodwill no valor contábil do investimento e amortizar o referido 
goodwill em prazo não superior a dez anos. 
2. (CESPE/Analista/Contabilidade/TJ-AM/2019) Acerca da contabilização de investimentos em 
coligadas e controladas, julgue o item seguinte. 
Na aquisição de um investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o goodwill 
representa o ágio fundamentado na expectativa de rentabilidade futura do investimento 
adquirido. 
3. (CESPE/Perito Criminal Federal/Área 1/2018) O valor do investimento obtido pelo método 
da equivalência patrimonial consiste na aplicação da porcentagem de participação no capital 
social sobre o valor do patrimônio líquido da empresa coligada ou controlada, vedada 
qualquer dedução. 
4. (CESPE/Analista de Controle Externo/TCE-PE/2017) No item a seguir, é apresentada uma 
situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com os pronunciamentos 
do CPC. 
Embora seja responsável pela nomeação de quatro dos cinco diretores da companhia Beta, a 
companhia Gama possui apenas 15% das ações com direito a voto da companhia Beta. Nessa 
situação, a companhia Gama deverá avaliar sua participação na companhia Beta pelo método de 
custo. 
5. (CESPE/Analista/Contabilidade e Finanças/FUNPRESP/2016) Julgue o item a seguir, no que 
se refere a demonstrações contábeis. 
Os investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial devem figurar no ativo 
circulante do balanço patrimonial, em razão da alta liquidez que possuem. 
6. (CESPE/Analista Administrativo/TCE-ES/2013/Adaptada) Na avaliação e na contabilização 
de itens patrimoniais e de resultado de investimentos societários no país, o investimento em 
coligada avaliado pelo método da equivalência patrimonial, no balanço individual da 
controladora, deve ser inicialmente reconhecido pelo custo. 
7. (CESPE/Auditor de Controle Externo/TC-DF/2014) Com relação à contabilização dos itens 
patrimoniais e de resultado, bem como aos seus efeitos, julgue o item que se segue. 
Os investimentos mantidos por uma entidade em suas coligadas ou controladas e em outras 
entidades devem ser avaliados pelo método da equivalência patrimonial, com impactos no 
balanço patrimonial e na demonstração de resultado do exercício. 
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8. (CESPE/Analista/contabilidade/MPU/2010) Com base no que dispõea legislação sobre 
sociedades por ações, julgue o item subsequente. 
Uma empresa cujo processo produtivo dependa de matéria prima controlada por produtor 
monopolista é considerada empresa coligada da fornecedora de matéria prima, ainda que a 
participação de uma na outra seja ínfima. 
9. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) Influência significativa existe 
quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas 
financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. 
10. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) São coligadas as sociedades 
nas quais a investidora tenha influência significativa. 
11. (CESPE/Analista Legislativo/Ciências Contábeis/AL-CE/2011) Controlada é a sociedade na 
qual a controladora, diretamente ou por meio de outras controladas, é titular de direitos de 
sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o 
poder de eleger a maioria dos administradores. 
12. (CESPE/Contador/TCE-RO/2013) Com relação aos critérios de avaliação de ativos e seus 
efeitos no patrimônio de uma companhia aberta, julgue o item a seguir. 
Um investimento que garanta à sociedade investidora uma influência significativa sobre a 
sociedade investida deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, o qual exige que 
eventuais lucros gerados pela investida sejam reconhecidos no patrimônio da investidora, 
independentemente de ter havido a distribuição desses lucros sob a forma de dividendos. 
13. (CESPE/AUFC/TCU/2015) Situação hipotética: O balancete de verificação de determinada 
companhia aberta tem as seguintes contas sintéticas: participações permanentes em outras 
sociedades — avaliadas por equivalência patrimonial, e participações permanentes em outras 
sociedades — avaliadas pelo valor justo; e a essas contas estão vinculadas as subcontas a 
seguir. 
 
Assertiva: De acordo com essas informações, o saldo da conta participações permanentes em 
sociedades avaliadas por equivalência patrimonial é igual a R$ 2.700.000,00. 
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14. (FCC/Analista Judiciário/Contadoria/TRF 5ª Região/2017) A empresa Papel & Cia. S.A. 
adquiriu, em 31/12/2015, 30% de participação na empresa Rocha & Cia. S.A. O Patrimônio 
Líquido da empresa Rocha & Cia S.A. era composto apenas pelo Capital Social, o qual era 
formado por 4.000 ações ordinárias. 
Sabendo que a empresa Rocha & Cia. S.A. obteve, em 2016, lucro líquido de R$ 300.000,00 e 
distribuiu dividendos no valor de R$ 80.000,00, a empresa Papel & Cia. S.A., em 2016, reconheceu 
Receita de 
a) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. 
S.A. pelo método da equivalência patrimonial. 
b) Dividendos no valor de R$ 24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo 
método da equivalência patrimonial. 
c) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. 
S.A. pelo método da equivalência patrimonial. 
d) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 90.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$ 
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência 
patrimonial. 
e) Equivalência Patrimonial no valor de R$ 66.000,00 e Receita de Dividendos no valor de R$ 
24.000,00, em função de avaliar a empresa Rocha & Cia. S.A. pelo método da equivalência 
patrimonial. 
15. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TST/2017) Em 31/01/2016, o valor registrado no 
Patrimônio Líquido da empresa Refrigerantes Adocicados S.A. era R$ 90.000.000,00. Nesta 
data, a empresa Todas Bebidas S.A. adquiriu 70% das ações com direito a voto da 
Refrigerantes Adocicados S.A. e passou a controlá-la. O preço pago pela aquisição foi R$ 
65.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Refrigerantes 
Adocicados S.A. era, nesta mesma data, R$ 100.000.000,00. A diferença entre o valor justo 
líquido dos ativos e passivos identificáveis e o Patrimônio Líquido registrado da empresa 
Refrigerantes Adocicados S.A. é decorrente da avaliação a valor justo de um terreno 
registrado no Balanço Patrimonial da empresa. 
Sabendo-se que no ano de 2016 a empresa Refrigerantes Adocicados S.A. apurou lucro líquido 
de R$ 10.000.000,00, o efeito total evidenciado no resultado de 2016 da empresa Todas Bebidas 
S.A., decorrente exclusivamente da aquisição da participação societária foi, em reais, 
a) 7.000.000,00. 
b) 12.000.000,00. 
c) 14.000.000,00. 
d) 5.000.000,00. 
e) 11.900.000,00. 
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16. (FCC/Auditor Fiscal da Receita Municipal/Teresina/2016) No dia 30/04/2015, a empresa 
Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 
80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago corresponde a 80% do valor 
justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre Comprando S.A. No ano 
de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00. 
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado 
do ano de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., 
foram, respectivamente, em reais, 
a) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
b) Investimentos = 99.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00. 
c) Dividendos a Receber = 24.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
d) Investimentos = 104.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00. 
e) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0. 
17. (FCC/Técnico em Contabilidade/DPE-RR/2015) A empresa Francesa S.A. detém 
participação de 70% na Empresa Paris S.A. e de 8% na Empresa Lion S.A., sendo que o 
investimento na Empresa Paris S.A. é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e o 
investimento na Empresa Lion S.A. é avaliado pelo Método de Custo. Os valores contábeis 
dos investimentos, evidenciados no Balanço Patrimonial da Empresa Francesa S.A. em 
31/12/2013, eram, em reais, os seguintes: 
 Investimento na Empresa Valor contábil em 31/12/2013 
Paris 6.000.000,00 
Lion 800.000,00 
 Os resultados líquidos apurados em 2014 pelas empresas investidas e os dividendos que cada 
empresa pagou para a Empresa Francesa S.A. durante o ano de 2014 são apresentados na tabela 
a seguir: 
 Empresa Lucro Líquido apurado 
em 2014 
Dividendos pagos para a Empresa 
Francesa em 2014 
Paris R$ 1.000.000,00 R$ 400.000,00 
Lion R$ 400.000,00 R$ 100.000,00 
Os valores contábeis correspondentes aos investimentos na Empresa Paris S.A. e na Empresa Lion 
S.A. evidenciados em 31/12/2014, no Balanço Patrimonial individual da Empresa Francesa S.A., 
são, respectivamente, em reais, 
a) 6.700.000,00 e 800.000,00. 
b) 6.700.000,00 e 832.000,00. 
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c) 6.300.000,00 e 832.000,00. 
d) 6.300.000,00 e 800.000,00. 
e) 6.300.000,00 e 732.000,00. 
18. (FCC/Analista/Contabilidade/CNMP/2015) O Patrimônio Líquido contábil da Empresa 
Riacho Fundo S.A., em 31/12/2012, era R$ 10.000.000,00. A Cia. Grande Rio adquiriu, em 
31/12/2012, 40% das ações da Empresa Riacho Fundo S.A., pagando à vista o valor de R$ 
6.000.000,00 e passando a ter influênciasignificativa sobre a empresa investida. Sabe-se que 
na data da aquisição das ações, o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da 
Empresa Riacho Fundo S.A. era R$ 12.000.000,00, e a diferença para o Patrimônio Líquido 
contábil decorre do valor contabilizado pelo custo e o valor justo de um terreno. 
No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes 
mutações em seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido de 2014: ............................................... R$ 900.000,00 
− Pagamento de dividendos: ......................................... R$ 200.000,00 
Com base nestas informações, o valor reconhecido em Investimentos em Coligadas, no Balanço 
Patrimonial individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 4.360.000,00. 
b) 6.360.000,00. 
c) 4.280.000,00. 
d) 6.280.000,00. 
e) 5.080.000,00. 
19. (FCC/Analista de Gestão/Contabilidade/SABESP/2014) A Cia. Europeia adquiriu 40% das 
ações da Cia. Sem Cheiro por R$ 5.500.000. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da 
Cia. Sem Cheiro era R$ 6.000.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
da Cia. Sem Cheiro era R$ 9.000.000. 
Sabendo que a Cia. Sem Cheiro, em 2013, apurou um lucro líquido de R$ 800.000 e distribuiu e 
pagou dividendos no valor de R$ 300.000, a Cia. Europeia reconheceu, em 2013, receita de 
a) equivalência patrimonial de R$ 200.000. 
b) dividendos de R$ 120.000. 
c) equivalência patrimonial de R$ 320.000. 
d) equivalência patrimonial de R$ 200.000 e receita de dividendos de R$ 120.000. 
e) equivalência patrimonial de R$ 320.000 e receita de dividendos de R$ 120.000. 
Instruções: Para responder às questões, considere as informações a seguir: 
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Em 31/12/2013, a Cia. Europeia adquiriu 80% das ações da Cia. Americana por R$ 6.400.000,00 
com pagamento à vista. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Americana era R$ 
7.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era R$ 7.500.000,00, 
sendo que a diferença foi decorrente de um ativo intangível com vida útil indefinida registrado 
pela Cia. Americana. 
No período de 01/01/2014 a 30/06/2014, a Cia. Americana reconheceu as seguintes mutações em 
seu Patrimônio Líquido: 
− Lucro líquido do primeiro semestre de 2014: R$ 600.000,00 
− Distribuição de dividendos: R$ 150.000,00 
− Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 80.000,00 (devedor) 
20. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) No primeiro semestre de 2014, o impacto 
reconhecido na Demonstração do Resultado da Cia. Europeia referente ao Investimento que 
detém na Cia. Americana foi, em reais, 
a) 296.000,00 
b) 480.000,00 
c) 120.000,00 
d) 450.000,00 
e) 360.000,00 
21. (FCC/Auditor/Contabilidade/TCE-RS/2014) O valor que a Cia. Europeia reconheceu no 
Balanço Patrimonial em Investimentos em Controladas, na data da aquisição, foi, em reais, 
a) 6.000.000,00 
b) 5.600.000,00 
c) 6.400.000,00 
d) 7.000.000,00 
e) 7.500.000,00 
22. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) A Cia. Horizonte adquiriu, em 
31/12/2013, 80% das ações da Cia. Verdejante por R$ 16.000.000,00 à vista, passando a deter 
o controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. 
Verdejante era R$ 18.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis 
desta empresa era R$ 19.000.000,00. A diferença entre estes dois últimos valores foi 
decorrente da atualização do valor de um terreno que a Cia. Verdejante havia adquirido em 
2012. No exercício de 2014, a Cia. Verdejante reconheceu as seguintes mutações em seu 
Patrimônio Líquido: 
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00 
Distribuição de dividendos: R$ 200.000,00 
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Com base nestas informações e sabendo que não ocorreram resultados não realizados entre a 
controladora e a controlada, o valor evidenciado como Investimentos em Controladas, no Balanço 
Patrimonial individual da Cia. Horizonte de 31/12/2014, foi, em reais, 
a) 17.000.000,00 
b) 19.960.000,00 
c) 15.840.000,00 
d) 15.040.000,00 
e) 16.640.000,00 
23. (FCC/Técnico Judiciário/Contabilidade/TRT-MG/2015) A Cia. Belas Artes adquiriu, em 
31/12/2013, 70% das ações da Cia. Astor por R$ 9.000.000,00 à vista, passando a deter o 
controle da empresa adquirida. Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Astor era 
R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis desta empresa era 
R$ 12.000.000,00. Sendo assim, no Balanço individual da Cia. Belas Artes, o investimento na 
Cia. Astor, na data da aquisição, deve ser reconhecido por, em reais, 
a) 9.000.000,00 
b) 8.400.000,00 
c) 12.000.000,00 
d) 10.000.000,00 
e) 7.000.000,00 
24. (FGV/Contador/SEFIN-RO/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% 
do capital votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, 
na qual exerce influência significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando 
o preço de mercado atingir um valor que gere lucro. 
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000. 
No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já 
a Cia. P apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos. 
Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na 
Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas 
participações acionárias. 
a) R$ 4.800. 
b) R$ 5.600. 
c) R$ 6.000. 
d) R$ 7.000. 
e) R$ 10.000. 
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25. (FGV/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/Cuiabá/2016) A Cia. A possui 
participação societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor 
financeiro da Cia. A é membro do conselho de administração da Cia B. 
De acordo com a Lei n. 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial 
da Cia. A, pelo 
a) valor justo. 
b) valor de saída. 
c) método do custo. 
d) método da reavaliação. 
e) método da equivalência patrimonial. 
26. (FGV/Analista Judiciário/Contador TJ-RO/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de 
investimento e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio 
que lhe asseguram, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder 
de eleger a maioria dos administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém 
participações societárias na Gama S.A. e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. 
Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e operacionais, embora não a controle, na 
Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em suas demonstrações financeiras, 
a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos: 
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir 
seus ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações 
consolidadas; 
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas; 
c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalênciapatrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações 
consolidadas; 
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações 
consolidadas; 
e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, 
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações 
consolidadas. 
27. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Cia Goiás comprou 100% da Cia São Paulo e 
pagou à vista $30.000. O acervo líquido da Cia São Paulo a valor contábil era de $50.000, 
representado por ativos de $60.000 e passivos de $10.000. O acervo líquido da Cia São Paulo 
a valor justo era de $55.000, representado por ativos de $65.000 e passivos de $10.000. Em 
decorrência dessa operação, a Cia Goiás contabilizou: 
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a) $25.000 de deságio, evidenciados no seu resultado; 
b) $5.000 de deságio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial; 
c) $20.000 de deságio, evidenciados no seu resultado; 
d) $5.000 de ágio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial; 
e) $25.000 de ágio, evidenciados no ativo intangível do seu Balanço Patrimonial individual. 
28. (FGV/Técnico Judiciário/TJ-GO/2014) A Cia Brasil possui 50% das ações da Cia Americana 
e avalia esse investimento por equivalência patrimonial. O Patrimônio Líquido da Cia 
Americana em 1º/01/2013 era composto por: 
• Capital = $6.000 (6.000 ações) 
• Reservas de capital = $2.000 
• Reservas de lucro = $2.000 
Tendo por base apenas tais informações, sabe-se que em seu Balanço Patrimonial final de 2012 a 
Cia Brasil reconheceu um total de $5.000 em relação aos seus investimentos na Cia Americana. 
Durante 2013 a Cia Americana não registrou nenhuma transação em suas atividades, exceto o 
aporte de mais $6.000 de capital, sendo emitidas 6.000 novas ações de $1,00 cada. Sabe-se que 
a Cia Brasil permaneceu com a participação demonstrada no Balanço Patrimonial final de 2012, 
dado que não dispunha de caixa para novos investimentos em 2013. 
Destarte, em decorrência exclusivamente dos eventos narrados sobre sua participação acionária 
na Cia Americana, ao final de 2013 a Cia Brasil: 
a) contabilizou $1.000 a crédito em outros resultados abrangentes; 
b) evidenciou um passivo continente de $3.000; 
c) contabilizou $1.000 a débito em outros resultados abrangentes; 
d) evidenciou $5.000 de investimentos na Cia Americana; 
e) contabilizou um passivo não circulante de $3.000. 
29. (FUNDEP/Analista/Contabilista/Uberaba/2016) Analise a situação hipotética a seguir. 
A empresa Dora S.A. adquiriu em 2013 a participação de 70% do Patrimônio Líquido da Cia. Ada 
S.A. por R$ 2.100.000,00. O Patrimônio Líquido da Cia Ada S.A. totalizava R$ 3.000.000,00 em 
2013 e fechou o ano de 2014 totalizando R$ 2.500.000,00. 
Considerando esses fatos, a empresa Dora S.A. deve efetuar qual lançamento para o 
encerramento do exercício de 2014? 
a) Resultado de Equivalência Patrimonial 
 a Investimento em Ada S.A. – R$350.000,00 
b) Resultado de Equivalência Patrimonial 
 a Investimento em Ada S.A. –R$500.000,00 
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c) Investimento em Ada S.A. 
 a Saldo em Tesouraria – R$500.000,00 
d) Investimento em Ada S.A. 
 a Resultado de Equivalência Patrimonial – R$350.000,00 
30. (CS UFG/Auditor de Tributos do Município de Goiânia/2016) O método de contabilização 
por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é 
ajustado para refletir a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos 
líquidos da investida é denominado: 
a) rentabilidade futura. 
b) valor recuperável. 
c) valor contábil líquido. 
d) equivalência patrimonial. 
31. (SMA-RJ/Contador/CGM-RJ/2015) No início do exercício, a Cia. ABC adquiriu à vista sem 
ágio, 30% do capital social da Cia. XYZ, que correspondia a R$ 140.000,00. Em 31 de 
dezembro, o lucro líquido apurado da Cia. XYZ foi equivalente a R$ 70.000,00 e, conforme 
seu estatuto, foram distribuídos aos seus acionistas 40% desse lucro apurado. Sabendo-se que 
esta é a única participação da companhia e que as companhias são coligadas, o balanço 
patrimonial da Cia. ABC, em 31/12, demonstrava o investimento realizado com o seguinte 
valor: 
a) R$ 50.400,00 
b) R$ 54.600,00 
c) R$ 63.000,00 
d) R$ 70.000,00 
32. (ESAF/Especialista em Regulação de Aviação Civil/Área 3/2016) O art. 248 da Lei n.º 
6.404/1976 dispõe que os investimentos permanentes em participação no capital social de 
sociedades coligadas, controladas, controladas em conjunto e sociedades que estejam sob 
controle comum sejam avaliados segundo o Método de Equivalência Patrimonial. 
Considere a seguinte situação: uma empresa "A" possui 40% do capital votante em sua investida, 
a companhia "B". A companhia "C" possui 20% do capital votante e 20% do capital não votante 
da companhia "B". 
Avalie as seguintes proposições, segundo o Método de Equivalência Patrimonial previsto na lei. 
I. A companhia "A" tem direito a receber 40% dos dividendos que porventura sejam distribuídos 
pela companhia "B". 
II. Uma eventual redução do Patrimônio Líquido da investida, a companhia "B", em 20% refletiria 
no Balanço da companhia "A" como uma redução correspondente a 8% do capital investido. 
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III. Uma eventual redução do Patrimônio Líquido da investida, a companhia "B", em 20% refletiria 
no Balanço da companhia "C" como uma redução correspondente a 4% do capital investido. 
Sobre as proposições acima, é correto afirmar que: 
a) todas estão corretas. 
b) nenhuma está correta. 
c) I e II estão corretas, apenas. 
d) I e III estão corretas, apenas. 
e) apenas a III está correta. 
33. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Observado o exposto no gráfico 
de Participações Societárias da Cia. Firmamento, a seguir, pode-se afirmar que
 
a) a participação dos acionistas não controladores na Cia. Netuno corresponde a 16,5% do capital 
total. 
b) os dividendos distribuídos pela Cia. Vênus devem ser reconhecidos pela investidora como 
Receitas. 
c) os juros sobre o capital próprio, quando calculados e pagos pela Cia. Éris, são registrados pela 
investidora a débito de Participações Societárias. 
d) a Cia. Júpiter é controlada indireta da Cia. Firmamento, mesmo que não se verifique influência 
significativa da investidora. 
e) a investidora, ao registrar a remuneração distribuída aos acionistas pela Cia. Sol, efetua um 
crédito na conta Resultado de Equivalência Patrimonial. 
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34. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) A Empresa Controladora S.A., 
companhia de capital aberto, apura um resultado negativo de equivalência patrimonial que 
ultrapassa o valor total de seu investimento na Empresa Adquirida S.A. em R$ 400.000,00. A 
Empresa Controladora S.A. não pode deixar de aplicar recursosna investida, uma vez que ela 
é a única fornecedora de matéria-prima estratégica para seu negócio. Dessa forma, deve a 
investidora registrar o valor da equivalência 
a) a crédito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. 
b) a crédito de uma provisão no passivo, para reconhecer a perda no investimento. 
c) a crédito de uma provisão no ativo, redutora do investimento. 
d) a débito do investimento, ainda que o valor ultrapasse o total do investimento efetuado. 
e) a débito de uma reserva de capital, gerando uma cobertura para as perdas. 
35. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil/2012) Dos registros da Cia. Galáctica, 
relativos à operação de alienação de Investimentos, foram extraídos os seguintes dados: 
 
Com base nos dados fornecidos, pode-se afirmar que esse evento gerou 
a) um lançamento de crédito na conta de Investimento - Valor de Custo no valor de R$ 9.500,00. 
b) o reconhecimento de um desembolso na aquisição do investimento no valor de R$ 9.000,00. 
c) um Ganho com Alienação de investimentos no valor de R$ 100,00. 
d) o registro de um débito na conta de Investimentos - Ágio no valor total de R$ 800,00. 
e) uma Perda com a Alienação de Investimentos no valor de R$ 700,00. 
36. (ESAF/Analista de Finanças e Controle/Contábil/STN/2013) A Cia. Iluminada participa com 
4% do capital ordinário da Cia. Hércules. Nessa participação societária permanente, a 
investidora não possuía influência significativa. Na ocasião da aprovação das contas e 
distribuição do resultado da Cia. Hércules, também foi aprovada a distribuição de R$ 500.000 
a título de dividendos aos seus acionistas. A empresa investidora, ante esse fato, deve 
registrar um débito: 
a) em Resultado com Investimentos a crédito de Ganhos com Participações Societárias 
Permanentes. 
b) em Participações Societárias Permanentes a crédito de Receitas não Correntes – Investimentos. 
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c) de Dividendos a Receber a crédito de Outras Receitas Operacionais – Dividendos e 
Rendimentos de Outros Investimentos. 
d) de Disponibilidades a crédito de Ganhos e Perdas com Participações Permanentes em Outras 
Sociedades. 
e) de Conta de Resultado a crédito de Resultados com Investimentos Permanentes em outras 
Sociedades Coligadas. 
37. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2015.2) Uma Sociedade Empresária Investidora 
apresentava, em 31.12.2014, as seguintes informações relativas às suas participações 
societárias. 
 
No ano de 2014, não existiam resultados não realizados de transações entre a sociedade e suas 
investidas, e não foi observada nenhuma outra movimentação no Patrimônio Líquido das 
investidas, além do Lucro ou Prejuízo apurado em 31.12.2014. 
Considerando-se os dados informados, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela 
Investidora, em 31.12.2014, é de: 
a) R$660.000,00. 
b) R$610.000,00. 
c) R$540.000,00. 
d) R$520.000,00. 
38. (FMP/Auditor do Estado de Mato Grosso/2015) Ao final do exercício a Cia América possui 
30% do capital da Cia Brasil, representado por ações preferenciais. Sabe-se também que a Cia 
América influencia significativamente a Cia Brasil. O investimento foi adquirido por R$ 
6.750,000,00. O capital social de cada uma das companhias, ao final do exercício, era de R$ 
54.000.000,00. O patrimônio líquido de América e Brasil ao final do exercício são de 
respectivamente R$67.500.000,00 e R$ 40.500.000,00. Este investimento no Balanço de 
América deve ser avaliado por: 
a) R$ 20.250.000,00. 
b) R$ 16.200.000,00. 
c) R$ 4.050.000,00. 
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d) R$ 12.150.000,00. 
e) R$ 6.750.000,00. 
39. (UFG/Fiscal de Tributos/Ciências Contábeis/ISS Aparecida-GO/2012) O método de 
contabilização por meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e 
posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída ao investidor nas 
alterações dos ativos líquidos da investida é denominado de 
a) custo de aquisição. 
b) equivalência patrimonial. 
c) custo corrente. 
d) ajuste patrimonial. 
40. (VUNESP/Auditor de Controle Interno/CGM-SP/2015) A empresa Investimentos Ativos 
S.A. apresentava, em 31.12.2014, uma participação societária em uma determinada empresa, 
denominada Empresa B. Sua participação equivalia a 85% do capital Empresa B, cujo valor do 
patrimônio líquido era de R$ 315.500,00. Distribuído da seguinte forma na mesma data: 
Capital R$ 100.000,00 
Reservas capital R$ 150.000,00 
Reservas de lucro R$ 65.500,00 
PL R$ 315.500,00 
Ademais, trata-se de uma participação relevante para a Investimentos Ativos S.A., principalmente 
porque ela tem influência na administração e na tomada de decisões. 
Em 30 de junho de 2015, a Empresa B apresentou um lucro líquido, após todas as participações, 
de R$ 120.000,00. Com base nesse resultado, a Empresa B pagou antecipadamente dividendos, 
que foram na ordem de 25% do lucro líquido apresentado. 
Com base nessas informações, assinale a alternativa que demonstra corretamente o valor, em 
reais, do investimento da Investimentos Ativos S.A. na Empresa B em 30 de junho de 2015. 
a) 344.675,00. 
b) 315.500,00. 
c) 268.175,00. 
d) 335.575,00. 
e) 370.175,00. 
41. (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Pref. SJRP-SP/2014) Ao examinar o subgrupo 
investimento do Ativo Não Circulante da Cia. A, o auditor independente constatou que a 
entidade tinha a propriedade das seguintes participações societárias: 
I. sessenta por cento das ações com direito a voto da Cia. B; 
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II. vinte por cento das ações sem direito a voto da Cia. C; 
III. dez por cento das ações com direito a voto na Cia. D; 
IV. vinte e cinco por cento das ações com direito a voto da Cia. E. 
Constatou também que, desconsiderando o investimento em que era controladora, a Cia. A 
detinha influência significativa apenas na Cia. C e na Cia. E. 
Ao examinar se tais participações societárias estavam mensuradas corretamente, o auditor 
verificou que a entidade auditada adotou os procedimentos recomendados pelas normas 
brasileiras de contabilidade. Portanto, foram avaliadas pelo método da equivalência patrimonial 
as participações societárias: 
a) na companhia B, apenas. 
b) nas companhias B, C e E, apenas. 
c) nas companhias D e E, apenas. 
d) nas companhias B e C, apenas. 
e) nas companhias C e E, apenas. 
42. (VUNESP/Auditor Fiscal Tributário Municipal/Pref. SJRP-SP/2014) A Cia. Franca é 
controlada pela Cia. Ribeirão Preto, que tem 75% de seu capital social. No final do exercício 
de 2013, a Cia. Franca registrou um lucro líquido do exercício de R$ 850.000,00 na sua 
Demonstração de Resultado. A controlada também aumentou seu capital em R$ 100.000,00 
no exercício, sendo que a Cia. Ribeirão Preto e todos os acionistas minoritários subscreveram 
e integralizaram a parte que lhes era correspondente nesse aumento. No mesmo exercício, ao 
efetuar a avaliação do investimento pela equivalência patrimonial, a controladora registrou 
um resultado positivo de equivalência patrimonial, em R$, de: 
a) 712.500,00. 
b) 75.000,00. 
c) 462.500,00. 
d) 562.500,00. 
e) 637.500,00. 
43. (VUNESP/Analista Organizacional/Ciências Contábeis/PRODEST/2014) Assinale a 
alternativa que preenche, correta e respectivamente, os textos a seguir. 
No balanço patrimonial de uma entidade,os investimentos em coligadas ou em controladas, e em 
outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, serão 
avaliados pelo método da(do) ______________ de acordo com as seguintes normas: 
I. o valor do patrimônio líquido da coligada ou da controlada será determinado com base em 
balanço patrimonial ou balancete de verificação levantado, com observância das normas da Lei n.º 
6.404/76, na mesma data, ou até _____________ dias, no máximo, antes da data do balanço da 
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companhia; no valor de patrimônio líquido, não serão computados os resultados não realizados 
decorrentes de negócios com a companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou 
por ela controladas; 
II. o valor do investimento será determinado mediante a aplicação, sobre o valor de patrimônio 
líquido referido no número anterior, da porcentagem de participação no capital da coligada ou 
controlada; 
III. a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de aquisição 
corrigido monetariamente, somente será registrada como resultado do exercício. 
a) equivalência patrimonial … 30 (trinta) 
b) equivalência patrimonial … 60 (sessenta) 
c) quota patrimonial … 30 (trinta) 
d) quota ou custo patrimonial … 45 (quarenta e cinco) 
e) custo … 60 (sessenta) 
44. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2013) Considere as seguintes informações para 
responder à questão 
A Cia. Investidora Corimea adquiriu, em 31/10/20X2, 60% do Cia. Investida Laenuma por $ 
200.000. Em 31/12/20X2, a Cia. Investida Laenuma apurou um resultado de $ 50.000. 
Notação: (D) = Débito; (C) = Crédito 
Assinale o lançamento que o Contador da Corimea terá que fazer. 
a) (D) Disponível (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
b) (D) Investimentos (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
c) (D) Imobilizado (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 50.000. 
d) (D) Investimentos (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 30.000. 
e) (D) Disponível (C) Resultado de Equivalência Patrimonial $ 30.000. 
45. (VUNESP/Contador Judiciário/TJ-SP/2013) Considere as seguintes informações para 
responder à questão 
A Cia. Investidora Corimea adquiriu, em 31/10/20X2, 60% do Cia. Investida Laenuma por $ 
200.000. Em 31/12/20X2, a Cia. Investida Laenuma apurou um resultado de $ 50.000. 
 Notação: (D) = Débito; (C) = Crédito 
 Em 28/04/20X3, a Cia. Investida Laenuma distribuiu $ 30.000 em dividendos. Qual é o lançamento 
que o Contador da Corimea terá que fazer? 
a) (D) Disponível (C) Investimentos $ 18.000. 
b) (D) Disponível (C) Investimentos $ 30.000. 
c) (D) Disponível (C) Receita de Dividendos $ 18.000. 
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d) (D) Dividendos a Receber (C) Investimentos $ 30.000. 
e) (D) Disponível (C) Receita de Dividendos $ 30.000. 
 
 
 
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==245596==
 
 
 
 
 
 
 
 77 
77 
5. GABARITO 
 
 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 
E C E E E C E C C C 
11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 
C C C A B B D D C B 
21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 
C E A C E C A C A D 
31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 
B B B B C C D D B A 
41. 42. 43. 44. 45. 
B E B D A 
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