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Disciplina:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
SAÚDE DA MULHER
Professora: Enfermeira Aryádna Caroline Lima Damasceno
Climatério e 
menopausa
A menopausa classifica-se em 3 fases:
Perimenopausa
Menopausa
Pós menopausa
Perimenopausa é o que chamamos de 
Climatério
 A palavra mais correta para descrever o primeiro estágio da menopausa é 
perimenopausa, que significa em torno da menopausa. A palavra climatério não é mais 
usada na literatura científica, mas é muito comum na linguagem informal entre as 
mulheres brasileiras. Na perimenopausa se concentra a grande maioria dos 
desconfortos provocados pelo desequilíbrio hormonal. O período de transição se refere 
ao tempo de duração da perimenopausa até a chegada da menopausa, que varia de 
mulher para mulher. Normalmente vai de 2 a 8 anos. Para algumas chega a 10, 12 
anos. À medida que ocorrem os desequilíbrios hormonais, a mulher começará a ter 
mudanças em seu ciclo menstrual como menstruações abundantes ou escassas, 
diminuição do tempo do seu período, podendo ser mais curto ou mais longo ou com 
sangramentos ao longo do mês. A menstruação pode parar de vir e reaparecer alguns 
meses depois. Além disso, calores, insônia, irritação, cansaço, diminuição da libido, 
entre outros desconfortos podem surgir. Isso varia de mulher para mulher e tem 
aquelas que não sentem nada, lembrando que nas mulheres ocidentais esses 
desconfortos atingem a 85% delas.
Menopausa
 É um evento único, que significa a última menstruação. 
Depois de um ano sem menstruar, saberemos que aquela 
última menstruação determinou a entrada na menopausa. 
Por isso é essencial, à medida que seus ciclos forem se 
tornando irregulares, que você anote a data em que 
menstruou para saber quando ocorreu sua menopausa.
Pós-menopausa
 Após a menopausa, entraremos na pós-menopausa e lá 
ficaremos por toda a vida que vem a seguir, o que pode 
significar para algumas mulheres, quase metade da vida e 
para a maioria delas, um terço. Os desconfortos 
existentes poderão continuar nessa fase e ir diminuindo ao 
longo do tempo.
Climatério
 O climatério é definido como uma fase de 
evolução biológica na vida da mulher em que 
acontece a transição do seu período reprodutivo 
(ovulatório), para o não reprodutivo. Este período 
é caracterizado por alterações menstruais, 
físicas, ósseas, cardiovasculares e psicológicas 
que podem afetar o bem-estar e qualidade de 
vida da mulher, sem apresentar limites definidos 
de tempo para ocorrer.
Climatério
 Normalmente o climatério 
inicia-se partir dos 35-40 
anos.
 Neste período os hormônios 
produzidos pelos 
ovários(estrogênio e 
progesterona) começam a 
sofrer alterações em seus 
níveis.
 Essas alterações causam 
uma série de modificações 
como irregularidade do 
ciclo menstrual, perda 
óssea entre outros
Climatério
 Os sintomas que marcam a entrada no climatério são semelhantes 
aos de uma TPM, só que acentuada e prolongada. Na TPM, a 
sensação de inchaço no corpo e mamas, as dores fortes de cabeça 
ou enxaquecas, as alterações de humor (nervosismo, irritação, 
tristeza profunda e mesmo depressão) podem manifestar-se ao longo 
de até quinze dias antes da menstruação. Do meio para o fim do 
climatério são comuns, ainda, a irregularidade nos ciclos e a 
variação do fluxo menstrual.
 É importante entender o climatério como uma fase inevitável da 
vida da mulher e não como uma doença.
Quais as principais mudanças no corpo ao 
entrar na menopausa?
Aumento da gordura abdominal
 Com a ausência dos hormônios femininos, o corpo muda a forma como 
acumula a gordura. Antes o que era depositado nas coxas e no quadril 
passa a se acumular no abdome, um padrão mais comum entre os 
homens.
 Nesta situação, é necessário estar atenta a alimentação, evitando 
alimentos ricos em gordura e açúcar refinado, assim como, manter 
uma rotina frequente de atividade física. Se for possível, a mulher 
poderá optar por atividades aeróbicas onde existe maior gasto de 
colorida como por exemplo, corrida e bicicleta.
Fragilidade óssea
 A falta do estrogênio resulta na fragilidade óssea, despertando a 
atenção das mulheres para o risco aumentado de osteoporose. Com 
ossos mais frágeis e quebradiços se faz necessário analisar os níveis de 
vitamina D e cálcio no organismo a fim de melhorar a situação.
 Um profissional nutricionista poderá auxiliar nessa questão 
juntamente com o ginecologista, pois a alimentação saudável também 
é essencial neste aspecto.
Enfraquecimento de músculos e 
articulações
 Com a diminuição do estrogênio, diminui também, a absorção do 
cálcio pelo organismo. O cálcio, por sua vez, interfere 
no fortalecimento dos músculos e articulações. Portanto, a 
alimentação também precisa ser monitorada para que haja evolução 
nesse sentido.
 A estrutura física feminina apresenta em enfraquecimento abrupto 
com a chegada da menopausa, portanto se faz necessário adotar 
hábitos saudáveis e outras iniciativas que devolvam a vigorosidade do 
corpo feminino.
Ressecamento da pele
 No que diz respeito à pele, com a chegada da menopausa a mesma 
fica mais fina, ressecada e flácida. Essa mudança transparece 
o envelhecimento acentuado vivido pela mulher nesta fase da vida. A 
exposição ao sol também precisa de atenção, pois pele sensível não 
combina com isso.
 O uso de hidratantes apropriados e a diminuição do uso de água 
quente, precisam entrar na pauta dos cuidados com a pele, a fim de 
evitar que a mesma sofra ainda mais.
Queda de cabelos
 Com a queda dos hormônios femininos, os hormônios 
predominantemente masculinos tendem a exercer maior atividade. 
Com isso, apresenta-se a queda anormal de cabelos, assim como, o 
surgimento de pelos em locais onde não existiam, como face, peito e 
abdômen.
 Além disso, os cabelos perdem o viço e ficam mais quebradiços. Sendo 
assim, os cuidados com a pele, devidamente adaptados, valem para os 
cabelos também.
Aparecimento das ondas de calor
 Os calorões (fogachos), típicos da mulher em menopausa, acontecem 
porque o hipotálamo é alterado devido a algumas reações químicas 
que acontecem no cérebro. Sendo ele um regulador de temperatura 
corporal, esse desequilíbrio acaba por provocar ondas de calor que 
vão e vem sem avisar e atrapalham, sobremaneira, a qualidade do 
sono.
 A dilatação dos vasos sanguíneos causa inclusive a sudorese, deixando 
a mulher desconfortável
TRATAMENTO 
PARA 
MENOPAUSA
1. Terapia de reposição hormonal
 A terapia de reposição hormonal (TRH), com remédios ou adesivo contendo 
estrogênio e/ou progesterona ou gel de absorção na pele, é indicada para 
aliviar os sintomas de ondas de calor, cansaço excessivo, secura vaginal. 
Também ajuda a prevenir a osteoporose, pois repõe a quantidade de 
estrogênio no organismo, que tem sua quantidade diminuída na menopausa.
 Os principais remédios indicados na terapia de reposição hormonal são:
 Estradiol e didrogesterona (Femoston Conti); 
 Valerato de estradiol e acetato de ciproterona (Climene); 
 Estrogênios conjugados (Premarin):
 Tibolona (Libian ou Reduclim);
 Acetato de medroxiprogesterona (Provera).
https://www.tuasaude.com/femoston/
https://www.tuasaude.com/climene-para-reposicao-hormonal/
https://www.tuasaude.com/medroxiprogesterona-provera/
2. Estrogênio vaginal
 O estrogênio vaginal é um gel, creme, comprimido ou anel vaginal, que 
contém pequenas quantidades de estradiol, liberadas diretamente nos tecidos 
vaginais (também ocorre pequena absorção do estrogênio no sangue), o que 
ajuda a melhorar a lubrificação feminina e aliviar os sintomas de secura ou 
atrofia vaginal, dor ou desconforto durante o contato íntimo.
3. Antidepressivos
 Os antidepressivos em baixas doses também podem ser indicados pelo 
ginecologista para ajudar a aliviar as ondas de calor, ansiedade e a depressão, 
especialmente em mulheres que possuem contra-indicaçõespara a terapia de 
reposição hormonal.
 Alguns exemplos de antidepressivos que podem ser indicados são:
 Paroxetina;
 Fluoxetina;
 Sertralina;
 Venlafaxina;
 Desvenlafaxina
4. Anticonvulsivantes
 Os anticonvulsivantes geralmente são remédios indicados para o tratamento 
de convulsões ou epilepsia, no entanto podem ser indicados para aliviar as 
ondas de calor da menopausa, especialmente em mulheres que possuem 
contra-indicações para utilização de estrogênios, sendo a gabapentina, o 
principal anticonvulsivante que pode ser indicado.
ALIMENTAÇÃO PARA MENOPAUSA
 Para o tratamento nutricional da menopausa indica-se o consumo diário de 
alimentos que contêm fito hormônios como a soja e o inhame pois eles 
possuem pequenas concentrações de hormônio semelhante ao que os ovários 
produziam e por isso podem ajudar a atenuar os sintomas da menopausa.
 Recomenda-se o consumo de 60g de proteínas da soja por dia para que esta 
tenha efeito principalmente sobre as ondas de calor que ocorrem na 
menopausa.
Outras dicas importantes são:
 Aumentar o consumo de leite e de seus derivados para diminuir a velocidade 
de aparecimento da osteoporose;
 Ingerir bastante água para evitar o ressecamento da pele e dos cabelos;
 Fazer refeições leves, pouco volumosas e com menos gordura animal;
 Praticar algum tipo de atividade física, para proporcionar a liberação de 
endorfinas na corrente sanguínea que promovem a sensação de bem estar.
Violência 
contra mulher
 estratégias de identificação, abordagem e 
encaminhamentos
Violência
“O uso intencional da força física ou do poder, real ou em
ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra
um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande
possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico,
deficiência de desenvolvimento ou privação”.
Relatório Mundial sobre Violência e Saúde – OMS, 2002
Violência
• A violência é um grave problema de saúde que exige 
um trabalho em rede, integral e intersetorial;
• A construção de redes pressupõe que as decisões 
sejam adotadas de forma horizontal.
Violência
É preciso ter em mente que a violência possui algumas 
características como:
A) é um fato humano e social;
B) é histórica;
C) abrange todas as classes e segmentos sociais;
D) está dentro de cada um de nós.
Violência contra a Mulher
Refere-se a qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que
cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico
à mulher, tanto na esfera pública como privada. Dessa forma,
a violência contra as mulheres é uma manifestação da
relação de poder historicamente desigual entre homens e
mulheres.
“...causa enorme sofrimento; deixa marcas nas famílias,
afetando as várias gerações e empobrece as comunidades.
Impede que as mulheres realizem as suas potencialidades,
limita o crescimento econômico e compromete o
desenvolvimento”. (Kofi Annan, Secretário-Geral da ONU)
Dados
• No Brasil, quase 2,1 milhões de mulheres são 
espancadas por ano, sendo 175 mil por mês, 5,8 mil 
por dia, 4 por minuto e uma a cada 15 segundos.
• Em 70% dos casos, o agressor é uma pessoa com 
quem ela mantém ou manteve algum vínculo afetivo.
Problema pessoal?
Muitos profissionais acreditam que a violência doméstica é um
problema pessoal e privado e , por isso, eles não têm o direito de
intrometer-se nesse tipo de assunto, já que é um problema
social ou legal, mas não um problema de Saúde Pública.
Pensam, também, que as mulheres gostam de apanhar, senão
não ficariam com o agressor.
As percepções descritas acima são todas equivocadas, o que
contribui para a perpetuação da violência contra a mulher, uma
vez que o profissional perde a oportunidade de realizar uma
intervenção qualificada.
“Em briga de 
marido e mulher 
não se mete a 
colher.”
“Tapinha de amor 
não dói.”
Violência como problema de 
Saúde Pública
É preciso deixar claro para a comunidade que esta é uma 
demanda também da Unidade de Saúde;
Como fazer isto:
- Não fechar os olhos;
- Instrumentalizar-se;
- Utilizar recursos: vídeos, cartazes, folders, mural, 
campanhas, enquetes, trabalhar em grupos já existentes, 
montar novos grupos;
- Saber que as demandas vão extrapolar a área da saúde;
- Conhecer as REAIS atribuições da Rede.
Conduta
Profissional atua no sentido de:
• Escutar calmamente a história e suas expectativas em 
relação à assistência;
• Verificar a presença de alguém que possa coibir o relato;
• Evitar julgamentos;
• Buscar entender o problema, a origem do sofrimento e 
as dificuldades que tem para sair da dinâmica abusiva;
Conduta
• Não ter postura investigativa/ policialesca;
•Não fazer questionamentos pra satisfazer sua
curiosidade, ou seja, direcionar as perguntas para fatos
relevantes que elucidarão o caso e auxiliarão na tomada
de decisão:
- de conduta da equipe;
- de encaminhamentos à rede intersetorial;
- da usuária.
Conduta
• Evitar prescrições de comportamento baseado em
“achismo”, conceitos particulares, para tanto,
amparo em
manter 
protocolos clínicos, legislação vigente,
normativas;
• Empatia X Resiliência;
•Mapear conjuntamente a rede de suporte social que ela
já tem ou pode acionar, como seu trabalho, amigos, família,
recursos materiais.
Será que as 
violências têm 
uma causa, uma 
justificativa, uma 
explicação?
Violência Contra a Mulher : 
Reflexões
• Repetição de 
comportamentos:tutela;
• Perda de liberdade;
• Por vezes não há percepção
da violência, camuflada por
“cuidado”, “amor”;
Violência Contra a Mulher : 
Reflexões
• Tem esperança de que o 
companheiro mude;
• Há manutenção de 
vínculos (ex.: prontuário 
família, telefones de 
recado...);
• Dificuldade de sair de 
casa;
• Não tem clareza quanto 
ao seguimento.
Acolhimento
Acolhimento
• Oferecer atendimento 
humanizado.
• Tratar a mulher como gostaria
de ser tratado.
• Tratar a usuária com respeito
e atenção.
• Disponibilizar tempo para
uma conversa tranqüila.
• Manter sigilo das 
informações.
• Proporcionar 
privacidade.
• Colocar-se no lugar da pessoa.
• Notificar o caso.
• Evitar a revitimização.
• Afastar culpas.
• Validar sofrimento.
Possíveis Indicadores de Violência 
Contra a Mulher
• Transtornos crônicos, vagos
e repetitivos.
• Entrada tardia no pré-natal.
• Companheiro muito
controlador; reage quando
separado da mulher.
urinária
(sem
de
causa
• Infecção 
repetição 
secundária).
intestino
• Dor pélvica crônica.
• Síndrome do
irritável.
• Transtornos na sexualidade.
• Complicações em gestações
anteriores, abortos de repetição.
• Depressão.
• Ansiedade.
• Dor crônica em qualquer parte do
corpo ou mesmo sem localização
precisa.
• Dor que não tem nome ou lugar.
• História de tentativa de suicídio.
• Lesões físicas que não se explicam de
forma adequada.
• Fibromialgia.
• Bom relacionamento familiar e fortes
vínculos afetivos;
• Apoio e suporte social de pessoas e
instituições;
• Atitude de buscar ajuda de outras pessoas 
ou profissionais;
• Perseverança para enfrentar obstáculos;
• Autoestima elevada;
• Capacidade de sustentar a si mesmo e à sua 
família;
• Relações de trabalho harmoniosas;
• Consciência de direitos.
Fatores de 
Proteção
• Isolamento social;
• Ausência de rede de serviços de saúde e 
proteção social bem estruturada e 
integrada;
• Ausência da consciência de direitos;
• Histórico de violência familiar;
• Transtornos mentais;
• Uso abusivo de substâncias psicoativas;
• Dependência afetiva e econômica;
• Presença de padrões de comportamento 
muito rígidos;
• Exclusão do mercado de trabalho;
• Vulnerabilidades relacionadas a faixas 
etárias, raça/etnia e escolaridade.
Fatores de 
Risco
Procedimentos em caso de Suspeita 
de Violência Contra a Mulher
Profissional atua no sentido de:
• mapear potenciais riscos que a mulher pode correr e avaliar
junto com a mulher os riscos, tentativas anteriores e formas
de prevenção;
• partindo das questões trazidas pelas mulheres em
atendimento, informarque a violência é uma situação de
alta ocorrência, tem caráter social e está associada às
desigualdades de direitos entre o homem e a mulher;
• discutir os planos da mulher para a vida dela, buscando
encontrar alternativas à situação atual.
Plano de Segurança para a vítima
• Identifique um ou mais vizinhos para o(s) qual(is) você
pode contar sobre a violência, e peça para eles ajudarem
se ouvirem brigas em sua casa.
• Planeje como fugir de casa em segurança, e o lugar para
onde você poderá ir, caso necessário.
• Deixe em um lugar seguro um pacote com cópias de seus
documentos e dos documentos de seus filhos, dinheiro,
roupas e cópia da chave de casa, para o caso de ter de
fugir rapidamente.
Plano de Segurança para a vítima
• Faça um acordo com alguma vizinha(o) em quem possa
confiar, e combine um código de comunicação para
situações de emergência, como: “Quando eu colocar o
pano de prato para fora da janela, chame ajuda” ou
“Quando ouvir briga, chame os vizinhos para bater em
panelas na frente da casa”.
• Se a briga for inevitável, certifique-se de estar em um lugar
do qual possa fugir e no qual não haja armas.
• Nunca brigue na cozinha ou em local em que haja armas ou
facas.
Projeto Gênero, Violência e Direitos Humanos – Novas Questões.
Notificação dos Casos
• A Portaria GM/MS nº 1.271, de 6 de junho de 2014,
define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de
doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços
de saúde públicos e privados em todo o território
nacional. Nesta, a violência sexual e a tentativa de
suicídio passam a ter notificação imediata (24 horas)
para a Secretaria Municipal de Saúde.
Protocolo da Atenção Integral às 
Pessoas em Situação de Violência 
Sexual – Setor Saúde
Lei 11.340 –Lei Maria da Penha
“Violência Sexual como qualquer conduta que a
 constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não
desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a
comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de
usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao
aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação;
ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos.”
Redes de Serviço
São aqueles serviços e 
organizações 
responsáveis por 
prestar atendimento 
direto às pessoas 
sujeitas a situações, 
episódicas ou crônicas 
de violência e a seus 
agressores.
A Rede
SAÚDE: CAISM/SAVS, HOSPITAIS e Pronto Atendimentos), 
Unidades de Saúde da Atenção Básica e Secundária,
Laboratórios, SAMU;
SEGURANÇA: Polícia Militar, Bombeiros, Polícia Civil (Delegacia 
de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso), 
IGP/IML, Poder Judiciário, Ministério Público;
PROTEÇÃO: SEMUDES (CRAS/CREAS, Serviço de Combate à 
Violência Doméstica Intra-familiar, Serviço de Proteção 
Especial à Pessoa Idosa, Casas Abrigo [Abrigos Municipais, 
Casa Elisa], PAEFI, SEMED (Programas e Projetos), Escolas 
Estaduais e particulares, Fórum Municipal pelo Fim da 
Violência, Conselhos Tutelares e Conselhos de Direitos.
Lei Nº 12.845, DE 1º/08/2013
• Dispõe sobre o atendimento obrigatório e integral de 
pessoas em situação de violência sexual.
• Os hospitais devem oferecer às vítimas de violência 
sexual atendimento emergencial, integral e 
multidisciplinar, visando ao controle e ao tratamento 
dos agravos físicos e psíquicos decorrentes de 
violência sexual, e encaminhamento, se for o caso, 
aos serviços de assistência social.
Decreto 7958 de 13/03/2013
Trata da atuação Integrada entre a Segurança Pública
e a Saúde.
• Art 4º - Procedimentos
-Item 3 – Preenchimento do Termo de Relato 
Circunstanciado e Termo de Consentimento 
Informado;
-Item 4 – Coleta de Vestígios (cadeia de Custódia) 
para encaminhamento à perícia oficial.
Portaria Nº 485, DE 1º/04/2014 - Define as atribuições
do SAVS e sua equipe mínima;
Portaria Nº 618, DE 18/07/2014 - Altera tabela de
serviços, dispõe sobre regras de cadastramento;
Portaria Nº 1.662, DE 2/10/2015 – Define critérios para
habilitação para realização de Coleta de Vestígios de
Violência Sexual no Sistema Único de Saúde (SUS).
VS
Verificar 
Temporalidade
(72 Horas)
Atendimento de Saúde
1. Acolhimento;
2. Atendimento humanizado, observados os princípios do 
respeito da dignidade da pessoa humana, da não 
discriminação, do sigilo e da privacidade;
3. Escuta qualificada, propiciando ambiente de confiança e 
respeito;
4. Informação prévia ao paciente, assegurada sua 
compreensão sobre o que será realizado em cada etapa 
do atendimento e a importância das condutas médicas, 
multiprofissionais e policiais, respeitada sua decisão 
sobre a realização de qualquer procedimento;
5. Atendimento clínico;
6. Atendimento psicológico;
Atendimento de Saúde
7. Realização de anamnese e preenchimento de prontuário 
onde conste, entre outras, as seguintes informações:
a) data e hora do atendimento;
b) história clínica detalhada, com dados sobre a violência 
sofrida;
c) exame físico completo, inclusive exame ginecológico, se for 
necessário;
d) descrição minuciosa das lesões, com indicação da 
temporalidade e localização específica;
e) identificação dos profissionais que atenderam a pessoa em 
situação de violência;
Atendimento de Saúde
8 . Dispensação e administração de medicamentos para 
profilaxias indicadas conforme as normas, regras e 
diretrizes técnicas do Ministério da Saúde;
9. Exames laboratoriais necessários e testes rápidos;
10. Preenchimento da ficha de notificação compulsória de 
violência doméstica, sexual e outras violências;
11. Orientação e agendamento ou encaminhamento para 
acompanhamento clínico e psicossocial; e
12. Orientação às pessoas em situação de violência ou aos 
seus responsáveis a respeito de seus direitos e sobre a 
existência de outros serviços para atendimento a 
pessoas em situação de violência sexual.
Menos de 72 horas
• ATENDIMENTO MÉDICO
– TESTES RÁPIDOS (GRAVIDEZ E HIV)
– MEDICAÇÃO PROFILÁTICA (EXCETO EM ABUSO CRÔNICO)
– ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA
– 1ª COLETA (AGUARDAR O IGP/IML)
• PREENCHER
– TERMO DE CONSENTIMENTO
Menos de 72 horas
• COMUNICAR
– CONSELHO TUTELAR (SE CRIANÇA)
– DELEGACIA DA MULHER (COMUNICARÁ O IGP), SE 
CONSENTIDO. OBRIGATÓRIO SE CRIANÇA.
– VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
– SAVS
• MANUTENÇÃO DO TTO
• CRONOGRAMA DE COLETAS
• ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL.
Mais de 72 horas
• ACOLHIMENTO
– TESTES RÁPIDOS (GRAVIDEZ E HIV)
– ANTICONCEPÇÃO DE EMERGÊNCIA ATÉ 5 DIAS.
• COMUNICAR
– CONSELHO TUTELAR (SE CRIANÇA)
– SUGERIR DELEGACIA DA MULHER. OBRIGATÓRIO SE 
CRIANÇA.
– SAVS
• CRONOGRAMA DE COLETAS
• ATENDIMENTO MULTIPROFISSIONAL
1ª COLETA (admissão)
• Hemograma
• Beta-HCG
• Uréia
• Creatinina
• Glicemia de Jejum
• ALT
• VDRL
• Anti-HIV I e II
• HBsAg
• Anti-HBc-IgM
• Anti-HBs
• Anti-HCV
• Secreção Vaginal 
(A fresco e Gram)
• Secreção Endocervical 
(Pesquisa de Gonococo e 
Chlamydia)
2ª COLETA (2ª semana)
• Hemograma
• Beta-HCG
• ALT
• Uréia
• Creatinina
• Glicemia de Jejum
3ª COLETA (4ª semana)
• VDRL
• Anti-HIV 1 e 2
• Cultura de Secreção 
Endocervical para Gonococo 
e Chlamydia
• A fresco e Gram de 
Secreção Vaginal
4ª COLETA (3º mês)
• VDRL
• ALT
• ANTI-HIV I E II
• HBsAg
• ANTI-HBs
• ANTI-HBc-IgM
• ANTI-HCV
5ª COLETA (6º mês)
• VDRL
• ALT
• HBsAg
• ANTI-HBs
• ANTI-HBc-IgM
• ANTI-HCV
TERMO DE 
RELATO
CIRCUNSTANCIADO
Eu, ,brasileira (o),_anos, portadora do documento de identificação tipo , nº ,
declaro que no dia , do mês do ano de_ _às , no endereço _ (ou
proximidades – indicar ponto de referência) , bairro , cidade , fui vítima de
crime de violência sexual, nas seguintes circunstâncias:
É o que tenho/ temos a relatar
Local e data:
Nome Assinatura
TESTEMUNHAS
Nome Assinatura
PROFISSIONAL DE SAÚDE
Nome Assinatura
Gravidez decorrente 
de Violência Sexual
• Manter a gestação e ficar 
com a criança;
• Manter a gestação/adoção;
• Interromper a gestação 
(abortamento legal).
PORTARIA Nº 1.508/GM DE 1º DE SETEMBRO
DE 2005.
• Dispõe sobre o Procedimento de Justificação e 
Autorização da Interrupção da Gravidez nos 
casos previstos em lei, no âmbito do Sistema
Único de Saúde - SUS

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