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Prova Eletrônica_ Psicologia Jurídica_TENTATIVA 2

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20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 1/15
Prova Eletrônica
Entrega 22 abr em 23:59 Pontos 30 Perguntas 10
Disponível 10 abr em 0:00 - 22 abr em 23:59 Limite de tempo 60 Minutos
Tentativas permitidas 3
Instruções
Histórico de tentativas
Tentativa Tempo Pontuação
MANTIDO Tentativa 2 30 minutos 27 de 30
MAIS RECENTE Tentativa 2 30 minutos 27 de 30
Tentativa 1 24 minutos 21 de 30
 As respostas corretas estarão disponíveis em 23 abr em 0:00.
Pontuação desta tentativa: 27 de 30
Enviado 20 abr em 16:59
Esta tentativa levou 30 minutos.
A Prova Eletrônica tem peso 30 e é composta por:
10 (dez) questões objetivas (cada uma com o valor de 3 pontos);
Você terá 60 (sessenta) minutos para finalizar esta atividade
avaliativa e as respostas corretas serão apresentadas um dia após
a data encerramento da Prova Eletrônica.
Fazer o teste novamente
3 / 3 ptsPergunta 1
Sobre a atuação do Psicólogo Jurídico é incorreto afirmar que:
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798/history?version=2
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798/history?version=2
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798/history?version=1
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798/take?user_id=86561
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 2/15
 
Portanto, o psicólogo pode atuar como mediador, nos casos em que os
litigantes se disponham a tentar um acordo ou, quando o juiz não
considerar viável a mediação, ao psicólogo pode ser solicitada uma
avaliação de uma das partes ou do casal. Processos de separação e
divórcio englobam partilha de bens, guarda de filhos, estabelecimento
de pensão alimentícia e direito à visitação.
 
O trabalho do psicólogo jurídico, está sempre ligado, à questão da
avaliação e consequente elaboração de documentos. O profissional da
psicologia por atuar em diversos ramos Direito que frequentemente
demandam a participação do psicólogo, à guisa se exemplo: Direito da
Família, Direito da Criança e do Adolescente, Direito Civil, Direito Penal
e Direito do Trabalho.
 
Na Psicologia Jurídica há uma predominância das atividades de
confecções de laudos, pareceres e relatórios, pressupondo-se que
compete à Psicologia uma atividade de cunho avaliativo e de subsídio
aos magistrados
 
O trabalho do psicólogo jurídico, nem sempre, está ligado à questão da
avaliação e consequente elaboração de documentos. O profissional da
psicologia por atuar em diversos ramos Direito que frequentemente
demandam a participação do psicólogo, à guisa se exemplo: Direito da
Família, Direito da Criança e do Adolescente, Direito Civil, Direito Penal
e Direito do Trabalho.
 
Processos de separação e divórcio englobam partilha de bens, guarda
de filhos, estabelecimento de pensão alimentícia e direito à visitação.
Desta forma, seja como avaliador ou mediador, o psicólogo buscará os
motivos que levaram o casal ao litígio e os conflitos subjacentes que
impedem um acordo em relação aos aspectos citados. Nos casos em
que julgar necessário, o psicólogo poderá, inclusive, sugerir
encaminhamento para tratamento psicológico ou psiquiátrico da(s)
parte(s).
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 3/15
Não. A atividade do Psicólogo é muito mais ampla e não se
restringe à emissão de laudos e avaliações psicológicas. Como
pode ser evidenciado, o Direito e a Psicologia se aproximaram
em razão da preocupação com a conduta humana. O momento
histórico pelo qual a Psicologia passou fez com que,
inicialmente, essa aproximação se desse por meio da
realização de psicodiagnósticos, dos quais as instituições
judiciárias passaram a se ocupar. Contudo, outras formas de
atuação além da avaliação psicológica ganharam força, entre
elas a implantação de medidas de proteção e socioeducativas e
o encaminhamento e acompanhamento de crianças e/ou
adolescentes. Observa-se que a avaliação psicológica ainda é a
principal demanda dos operadores do Direito. Porém, outras
atividades de intervenção, como acompanhamento e
orientação, são igualmente importantes, como se verá na seção
seguinte deste artigo. São áreas de atuação que devem
coexistir, uma vez que seus objetivos são distintos, buscando
atender a propósitos diferenciados, mas também
complementares.
3 / 3 ptsPergunta 2
Um dos papeis importantes da Psicologia, quando inserida na área do
Direito, é apresentar métodos para a solução de conflitos. De acordo
com PINHEIRO (2016) há a possibilidade de utilizarmos cinco
métodos, a saber: o julgamento; a arbitragem; a negociação; a
conciliação e; a mediação. Com relação ao papel do conciliador e do
mediador, analise as afirmativas abaixo:
1. O mediador propõe sugestões.
2. Tanto o conciliador quanto o mediador, não têm o poder de
decisão.
3. Na conciliação busca-se identificar razões ocultas que geraram o
conflito.
4. O conciliador envolve-se na busca de soluções, além de interferir e
questionar os litigantes.
Estão corretas as afirmativas:
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 4/15
 II e IV 
 Todas estão corretas 
 IV apenas 
 I, II e III apenas 
 I e II apenas 
A conciliação, a mediação, a arbitragem e a autocomposição
são meios de resolução dos conflitos não impostos pelo
Judiciário. Judicialização em excesso, processos demorados,
gastos que poderiam ser evitados, insatisfação com o resultado:
esse é o cenário atual do judiciário brasileiro, resultado de uma
cultura que enaltece o litígio e menospreza o diálogo. Com isso,
uma possível solução: os meios alternativos de resolução de
conflitos, que garantem uma maior celeridade, menos gastos e
evitam o trâmite judicial.
No âmbito do direito processual civil, em especial quanto às
resoluções de litígios, a doutrina elenca três formas distintas
para tal: a autotutela, a autocomposição e a heterocomposição.
A primeira remete a tempos antigos, mais precisamente na
criação do Código de Hamurabi, onde o famoso jargão “olho por
olho, dente por dente” tornou-se conhecido. Esta forma de
resolução de conflito tem por premissa que, em caso de uma
transgressão do direito alheio, haveria por parte da vítima, o
ensejo de realizar ato tão gravoso quanto o cometido pelo
agressor para igualar e resolver a disputa criada. Ressalta-se
que a autotutela é vedada em nosso ordenamento jurídico, por
força do art. 345 do Código Penal, fazendo com que a
autocomposição e a heterocomposição sejam as saídas
cabíveis em caso de conflito.
3 / 3 ptsPergunta 3
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
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Sobre a história e a atuação do Psicólogo(a) Jurídico, assinale a
alternativa incorreta:
 
A função do Psicólogo(a) Jurídico é a mesma delimitada no conjunto
histórico. Segue atuando na aplicação de testes e na estruturação do
comportamento dos criminosos.
 
Psicólogo jurídico pode atuar com os litígios que se estabelecem entre
os direitos da criança e dos adolescentes. Merece destaque o trabalho
dos psicólogos junto aos processos de adoção e destituição de poder
familiar e também o desenvolvimento e aplicação de medidas
socioeducativas dos adolescentes autores de ato infracional.
 
Psicólogo jurídico pode atuar no âmbito do Direito Civil. o psicólogo
atua nos processos em que são requeridas indenizações em virtude de
danos psíquicos e também nos casos de interdição judicial. Pode-se
dizer que o dano está presente quando são gerados efeitos traumáticos
na organização psíquica e/ou no repertório comportamental da vítima.
Cabe ao psicólogo, de posse de seu referencial teórico e instrumental
técnico, avaliar a real presença desse dano.
 
Compete ao Psicólgo(a) Jurídico o conhecimento do Estatuto da
Criança e do Adolescente. Estatuto esse que prevê medidas
socioeducativasque comportam aspectos de natureza coercitiva. São
medidas punitivas no sentido de que responsabilizam socialmente os
infratores, e possuem aspectos eminentemente educativos, no sentido
da proteção integral, com oportunidade de acesso à formação e à
informação. Os psicólogos que desenvolvem seu trabalho junto aos
adolescentes infratores devem lhes propiciar a superação de sua
condição de exclusão, bem como a formação de valores positivos de
participação na vida social
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
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Delimitar o início da Psicologia Jurídica no Brasil é uma tarefa
complexa, em razão de não existir um único marco histórico que defina
esse momento. Assim, o objetivo deste artigo é apresentar e discutir
alguns referenciais históricos documentados que permitam relatar
como a Psicologia e o Direito se aproximaram na história brasileira.
Não. O psicólogo ocupa outros espaços na atuação junto a
seara jurídica e não tem seu perfil profissional, reduzido ao
Direto penal, e nem tampouco é sua competência estruturar a
condenação do sujeito que comete o ato ilícito, essa função é
do magistrado(a).
3 / 3 ptsPergunta 4
Para melhor entendimento do imbricamento da psicologia com o
Direito, se faz necessário realizar alguns apontamentos sobre as
especificidades dos profissionais da Psicologia. Quando falamos em
Psicologia e Direito é INCORRETO afirmar que:
 
Psicologia Jurídica é o campo da psicologia que investiga
exclusivamente todas as classes de crimes e condutas criminosas.
 
A Psicologia Jurídica traz em se bojo, uma ligação direta com a
Psicologia Comunitária, pois é de sua competência além das análise
individuais as tratativas coletivas, em especial aquelas que promovem
relações humanas que precisam ser protegidas pelo Ordenamento
Jurídico.
 
Psicologia é a ciência que estuda o comportamento dos seres
humanos e seus processos psíquicos.
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Direito é conjunto de normas obrigatórias que garante a convivência
social.
 
Psicologia Jurídica é o campo da psicologia que agrega os
profissionais que se dedicam à interação entre a psicologia e o direito.
A principal função dos psicólogos no âmbito da justiça é auxiliar em
questões relativas à saúde mental dos envolvidos em um processo.
O espaço de atuação da psicologia não é restrito. E nem está a
adstrita ao exercício conectado com o Direito Penal.
Notoriamente, através de uma leitura da história da Psicologia é
possível notar como ela está atrelada ao Direito. Porém não
compete ao profissional da psicologia uma análise somente das
condutas voltadas ao Direito Penal e ao perfil do Criminoso.
Competir-lhe-á uma oferta de análises e de participação em
questões judiciais no ECA, no Direito Sucessório e na Filiação.A
Psicologia Jurídica é o campo da psicologia que investiga,
exclusivamente, todas as classes de crimes e condutas
criminosas é incorreto, pois seria uma restrição da atuação que
é muito mais ampla e se espraia no Direito Civil, ECA entre
outras.
3 / 3 ptsPergunta 5
O fenômeno da Síndrome de Alienação Parental (SAP) tem sido
comumente visto no contexto de disputas de guarda (Gardner, 1999).
O assunto é recente na literatura brasileira e é desconhecido por parte
dos profissionais que trabalham com o Direito de família. É necessário
que os psicólogos conheçam a SAP, a fim de identificar suas
características em um processo de disputa judicial e de intervir de
forma a amenizar as consequências da mesma . Sobre a SAP marque
V ou F e assinale a alternativa correta: ( ) O termo síndrome de
alienação parental foi criado pelo psiquiatra norteamericano Richard
Gardner. O referido autor observou um aumento significativo das
situações em que um dos genitores programa o filho para alienar-se do
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outro, na esperança de que isso o favoreça na disputa judicial. A partir
daí, Gardner (2002) constatou não apenas que o genitor alienador
incutia no filho idéias negativas em relação ao ex-cônjuge, mas que
havia também uma contribuição dos filhos para essa desmoralização. (
) Gardner (2002) definiu então a SAP como o processo que consiste
em não programar uma criança para que odeie um de seus genitores
sem justificativa. ( ) Para que se configure efetivamente o quadro da
SAP, Silva (2006) destaca que é preciso ter certeza de que o genitor
alienado não merece ser rejeitado pela criança por meio de
comportamentos tão depreciáveis. ( ) Gardner (2002) aponta ainda que
a SAP se caracteriza pelo fato de o alienador programar o filho para
denegrir a imagem do outro genitor e pelas contribuições criadas pela
própria criança, que sustentam essa desmoralização do genitor
alienado. Sem essa contribuição da criança, não é possível falar em
SAP, pois a mesma só se estabelece mediante a complementaridade
entre destruição da imagem pelo genitor e pelo próprio filho, ainda que
influenciado pelo primeiro.
Após análise, assinale a alternativa CORRETA:
 V, V, V, V 
 V, V, F, V 
 F, F, V, V 
 V, F, V, V 
 F, V, F, F 
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 9/15
A alienação parental é uma série de atos que um genitor ou
outro familiar praticam, com o objetivo de influenciar
negativamente sua relação com seus filhos. Além disso,
normalmente, o guardião da criança é o responsável pela
prática.
A alienação parental é uma série de atos que a mãe ou outro
familiar praticam, com o objetivo de influenciar negativamente
sua relação com seus filhos. Normalmente, essa situação
ocorre em casos de divórcio ou fim de união estável, porque o
ex-casal não consegue lidar com o fato de que, apesar
do vínculo amoroso entre eles ter acabado
(https://www.vlvadvogados.com/atitudes-que-levam-ao-divorcio/) ,
o vínculo com os filhos é eterno.
0 / 3 ptsPergunta 6IncorretaIncorreta
Atualmente a aplicação do preceito da dignidade da pessoa humana,
conforme previsão do inciso III, do art. 1º, da CF de 1988, tem se
revelado relativamente constante nas decisões provenientes do STF e
STJ, assim como dos demais órgãos judiciários. Sobre esse
fundamento do Estado Democrático de Direito, é correto afirmar que:
 
Pelo menos no que concerne à sua dimensão principiológica, a
dignidade da pessoa humana atua como uma espécie de mandado de
otimização, ordenando a proteção e promoção da dignidade da pessoa,
a ser realizada na maior medida possível, ainda que desconsiderando
as possibilidades fáticas e jurídicas existentes;
 
A dignidade humana serve como elemento limitador dos direitos
fundamentais, pois age como justificativa para a imposição de restrição
a estes, podendo também atuar como limite aos limites desses
mesmos direitos, ao exercer restrições à atividade limitadora no âmbito
dos direitos fundamentais, com o objetivo de coibir eventual abuso que
possa levar ao seu esvaziamento ou supressão;
https://www.vlvadvogados.com/atitudes-que-levam-ao-divorcio/
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 10/15
 
Embora a dignidade da pessoa humana conste do rol dos direitos e
garantias fundamentais expressos na Magna Carta, foi também
consagrada como princípio e valor fundamental e, como tal, deve servir
de norte ao intérprete, ao qual incumbe a missão de assegurar-lhe a
necessária força normativa;
 
A qualificação normativa da dignidade da pessoa humana como
princípio fundamental traduz a certeza de que o art. 1º, III, da
Constituição contém apenas uma declaração de conteúdo ético, na
medida em que representa uma norma jurídico-positiva não dotada, em
sua plenitude, de status constitucional formal e material;
 
Na sua atuação como limite à atuação estatal e da comunidade em
geral, a dignidade implica apenas quea pessoa não pode ser reduzida
à condição de mero objeto da ação própria e de terceiros, não
provocando diretamente a adoção de medidas contra a atuação estatal
ou de terceiros que a violem ou ameacem o nascimento de direitos
fundamentais negativos.
3 / 3 ptsPergunta 7
Na famosa obra de William Shakespeare − “Otelo, o mouro de Veneza”
− o general Otelo, casado em segredo com Desdêmona, é instigado
pelo amigo Iago a acreditar que sua mulher o trai com Cássio, um
jovem tenente, chegando no final a assassiná-la e a cometer suicídio
em seguida. Ao longo da trama, ele vê, em pequenas “evidências”, as
provas de que sua esposa lhe é desleal: um lenço perdido e que foi
encontrado nos aposentos de Cássio; uma discussão em que Cássio
fala de sua amante Bianca, que Otelo toma por Desdêmona; as mãos
úmidas da mulher – para ele um sinal de sua traição. Otelo chega a
considerar seu próprio ciúmes uma prova da infidelidade de
Desdêmona: “Uma natureza não se deixaria invadir dessa forma pela
sombra da paixão sem um bom motivo”. Com base no DSM-5, o
transtorno que melhor se aplica ao caso de Otelo é o:
 Psicótico breve. 
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 11/15
 Depressivo. 
 Delirante. 
 Esquizoafetivo. 
 Bipolar. 
O ciúme masculino é tão naturalizado que no Brasil, “sob o
pretexto do adultério, o assassinato de mulheres era legítimo
antes da República” (BLAY, 2003, p 87). Entretanto, caso o
marido mantivesse relação constante com outra mulher, esta
situação constituía concubinato e não adultério ((BLAY, 2003).
Essa é uma das coisas que me faz suspeitar que os crimes
passionais sejam tão comuns porque tiraram da mulher a
legislação sobre o próprio corpo e a própria vida. Othelo está
em delírio. O delírio, também conhecido como transtorno
delirante, é a alteração do conteúdo do pensamento, em que
não exite alucinações nem alterações da linguagem, mas em
que a pessoa acredita fortemente numa ideia irreal, mesmo
quando já foi comprovado que não é verdade. A partir do
momento que Iago projetou a dúvida sobre Otelo, o erotismo de
Desdêmona, que antes o satisfazia, passou então a assustá-lo.
O Eros da personagem, que era luminoso, passou a
representar para Otelo uma armadilha, onde ele se perdeu nas
próprias trevas e passou a enxergar o amor e o ciúme, desejo e
repulsa como coisas inseparáveis (KOTT, 2003).
Desdêmona é assassinada no seu quarto, dentro de sua casa,
sendo possível analisar uma leitura simbólica da própria
condição das mulheres.
Nesse sentido, é possível fazer uma relação entre o Direito e a
literatura por meio de seus personagens, evidenciando uma
fusão de ficção da literatura e da realidade, fato que denota a
violência contra as mulheres, primordialmente nos casos de
assassinato. O que é vislumbrado, é uma naturalização da
violência contra a mulher, que aparece nas narrativas literárias,
em demasiados julgamentos desses crimes, demonstrando
premissas comuns
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 12/15
3 / 3 ptsPergunta 8
Juliana, Lorena e Júlia são filhas de Hermes, casado com Dóris.
Recentemente, em razão de uma doença degenerativa, Hermes
tornou-se paraplégico e começou a exigir cuidados maiores para a
manutenção de sua saúde.
Nesse cenário, Dóris e as filhas Juliana e Júlia se revezavam a fim de
suprir as necessidades de Hermes, causadas pela enfermidade.
Quanto a Lorena, esta deixou de visitar o pai após este perder o
movimento das pernas, recusando-se a colaborar com a família,
inclusive financeiramente.
Diante desse contexto, Hermes procura você, como advogado(a), para
saber quais medidas ele poderá tomar para que, após sua morte, seu
patrimônio não seja transmitido a Lorena.
Sobre o caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
 
O abandono é uma forma de resolver os problemas familiares e
encerra as questões afetivas e restam somente os debates
patrimoniais.
 
É possível que Hermes disponha sobre deserdação de Lorena em
testamento, indicando, expressamente, o seu desamparo em momento
de grave enfermidade como causa que justifica esse ato.
 
Existe a possibilidade de deserdar o herdeiro necessário por meio de
testamento, mas apenas em razão de ofensa física, injúria grave e
relações ilicítas com madrasta ou padrasto atribuídas ao descendente.
 
A pretensão de Hermes não poderá ser concretizada segundo o Direito
brasileiro, visto que o descendente, herdeiro necessário, não poderá
ser privado de sua legítima pelo ascendente, em nenhuma hipótese.
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 13/15
 
Não é necessário que Hermes realize qualquer disposição ainda em
vida, pois o abandono pelos descendentes é causa legal de exclusão
da sucessão do ascendente, por indignidade.
O desamparo do ascendente em alienação mental ou grave
enfermidade é uma das causas que autorizam a deserdação
dos descendentes por seus ascendentes.
Art. 1.962. Além das causas mencionadas no , autorizam
a deserdação dos descendentes por seus ascendentes:
I - ofensa física;
II - injúria grave;
III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto;
IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave
enfermidade.
As hipóteses de exclusão estão previstas no art. 1814,
alcançando os herdeiros LEGÍTIMOS, LEGATÁRIOS e
herdeiros INSTITUÍDOS.
Já as hipóteses de deserção estão previstas nos arts. 1814,
1962 e 1963, alcança apenas os herdeiros NECESSÁRIOS
(não está incluso os colaterais).
3 / 3 ptsPergunta 9
Em casos de disputa de guarda em Vara de Família, recorre-se ao
perito psicólogo no intuito de buscar respostas a questões-
problemas de origem e natureza psicológicas, com o objetivo final
de definir:
 
 o guardião legal da criança. 
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 14/15
 o método de acompanhamento pós-avaliação da criança. 
 a aplicação de métodos autocompositivos. 
 a técnica psicodiagnóstica a ser utilizada. 
 a indicação terapêutica mais adequada a ser aplicada pelos pais. 
A função do Psicólogo da Vara de Família. Discorrer sobre o
tipo de atuação possível de ser desenvolvida junto às famílias
em conflito é parte de um terreno usual. A atuação do psicólogo
nas Varas de Família, trazendo pontos históricos e também
elementos atuais que já apontam demandas profissionais –
específicas e avançadas – em relação às famílias que
judicializam seus conflitos, ou seja, que levam ao Poder
Judiciário ou a um operador de Direito propriamente dito o
pedido de auxílio e de soluções.
A participação da Psicologia na discussão dos inúmeros
conflitos que chegam à Justiça foi impondo-se e mostrando
suas possibilidades de contribuição para edificar um campo de
saber diferenciado, que hoje recebe a denominação de
Psicologia jurídica, judiciária ou forense (não nos dedicaremos
aqui a traçar as nuances que definem cada tipo de
nomenclatura, pois, para o nosso propósito, isso não se faz
importante).
3 / 3 ptsPergunta 10
A Psicologia Jurídica ultrapassa a atuação do Psicólogo Jurídico nos
tribunais, porque as atividades deste profissional envolvem os campos
da Psicologia Penitenciária, Psicologia Policial, Psicologia da
Delinquência e Psicologia do Menor e da Família. Análise as assertivas
com V (verdadeiro) ou F (falso).
 (__) No curso do tempo, a prática de interface entre a Psicologia e a
Jurisprudência foi sendo legitimada, no entanto, aquela prevaleceu
sobre esta.
(__) Os Psicólogos, tanto quanto os profissionais do Direito, devem
20/04/2023, 16:01 Prova Eletrônica: Psicologia Jurídica
https://dombosco.instructure.com/courses/13204/quizzes/32798 15/15
(https://portal.rybena.com.br)
emitir suas opiniões, sem interferência de um sobre o outro, mas tanto
quanto às análises os relatórios podem não ser acatados.
(__) Tanto a Psicologia quanto o Direito têm aação humana como
objeto de conduta.
(__) Numa análise mais simples, pode-se dizer que a Psicologia
Jurídica é a interseção, ou interação, entre as duas áreas. Após
análise, marque a alternativa que contém a sequência CORRETA dos
itens acima.
 V, V, V, V. 
 F, V, V, V. 
 V, V, F, F. 
 V, V, V, V. 
Com o tempo, a prática de interface entre a psicologia e a
jurisprudência foi sendo legitimada, porém, conservando-se a
autonomia de ambos. Tanto os psicólogos devem emitir seus
pareceres sem interferência quanto os profissionais de Direito
podem acatar ou não as análises e relatórios. Tanto a psicologia
quanto o direito têm a ação humana como objeto de conduta.
Simplificadamente, podemos dizer que a Psicologia Jurídica é a
interseção, ou interação, entre as duas áreas.
Pontuação do teste: 27 de 30
https://portal.rybena.com.br/

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