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Problemas Respiratórios no Adulto

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08/09/2023, 15:46 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/58d12bbc41e46ff50569ea7e 1/18
Você já respondeu todas as 5 questões deste caso.
Sua média de acertos final foi de 100,00%.
Caso
 
Anamnese
 Voltar para o índice de Casos Interativos
 Voltar para Unidade 4
Asma
Paciente encaminhada após triagem da enfermeira devido à tosse e chiado
no peito.
Publicado em 21 de Março de 2017
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Autores: Michel Giraldi
Editores: Anaclaudia Fassa e Luiz Augusto Facchini
Editores Associados: Rogério Linhares, Everton Fantinel, Maria Laura Vidal Carrett
RECOMEÇAR
Parda
 C.V.
36 anos
Doméstica
Queixa principal
Paciente encaminhada após triagem da enfermeira devido à tosse e dispneia aos
grandes esforços.
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08/09/2023, 15:46 Problemas Respiratórios no Adulto
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Histórico
Exame Físico
Histórico do problema atual
Sra. C.V. queixa-se que após mudar para a cidade (cerca de 30 dias) iniciou com
quadro de tosse seca e “chiado no peito” principalmente à noite. Estes episódios
estão ocorrendo cerca de 3 vezes por semana sendo que no último mês acordou
duas vezes devido à tosse. Também refere que ao limpar a casa tem sentido mais
cansada que o habitual. Conta que logo que casou apresentou um quadro
semelhante, mas depois que proibiu o marido de fumar dentro de casa a tosse
desapareceu.
Revisão de sistemas
Nega febre ou emagrecimento. Mucosa nasal sem alterações. Sistema respiratório
apresenta tosse, sibilos e dispneia aos grandes esforços. Demais sistemas sem
alterações.
História social
Recentemente mudou-se do norte do país para o interior do Rio Grande do Sul.
Mora com os dois filhos, esposo e seus pais. Seu pai e marido são tabagistas.
Adquiriu fogão a lenha há poucas semanas devido ao inverno rigoroso.
Antecedentes pessoais
Filha mais velha de 3 irmãs. Nasceu prematura com 35 semanas. Histórico de
“bronquite” na infância. Possui 2 filhos de parto normal.
Antecedentes familiares
Mãe com diabetes tipo 2. Pai tabagista e com hipertensão e dislipidêmico.
Medicações em uso
Nenhuma medicação de uso contínuo.
Sintomas gerais:
Geral: Peso: 56,0 Kg;
Altura: 1,60 m;
IMC: 21,9 kg/m ;²
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Escolha simplesQuestão 1
Qual hipótese diagnóstica?
 Acertou
O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a
prova de função pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica
e para a classificação da gravidade. A Sra. C.V apresenta sibilância e
dispneia aos esforços que pioraram com a mudança de estado e são
agravados pelo hábito tabágico da família e a exposição à fumaça. Na
Doença pulmonar obstrutiva crônica teríamos expectoração crônica, dispneia
progressiva e persistente e histórico de tabagismo ou exposição ambiental à
fumaça. Na Rinossinusite encontraríamos rinorreia aquosa, obstrução ou
prurido nasal e espirros em salvas. Por fim, a pneumonia adquirida na
comunidade (PAC) é uma doença geralmente caracterizada por quadro de
febre, dispneia, dor torácica ventilatório-dependente e tosse com
expectoração.
Frequência cardíaca: 78 bpm
Frequência respiratória: 16 irpm
Cardiovascular: ritmo regular em 2 tempos, sem sopro, sem alteração de ictus.
Respiratório: murmúrio vesicular presente, sibilos difusos especialmente na expiração
forçada.
Abdome: normotenso, depressível, sem organomegalias, ruídos hidroaéreos presentes.
Pneumonia adquirida na comunidade
Asma
Rinosinusite
Doença pulmonar obstrutiva crônica
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Saiba mais
Epidemiologia
O Brasil ocupa a oitava posição mundial em prevalência de asma, com estimativas
para crianças e adolescentes escolares variando de menos que 10 a mais do que
20% em diversas cidades estudadas, dependendo da região e da faixa etária
consideradas. Em 2007, foi responsável por cerca de 273 mil internações, gerando
custo aproximado de R$ 98,6 milhões para o Sistema Único de Saúde (SUS).
Houve 2.500 óbitos, de acordo com o DataSUS, dos quais aproximadamente um
terço ocorreu em unidades de saúde, domicílios ou vias públicas.
DEFINIÇÃO
Doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou
com tratamento. É uma condição multifatorial determinada pela interação de fatores
genéticos e ambientais. Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de
células e mediadores inflamatórios que atuam sobre a via aérea e levam ao
desenvolvimento e manutenção dos sintomas.
FATORES DE RISCO
Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente,
como é o caso dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a
infância). Os fatores ambientais são representados pela exposição à poeira
domiciliar e ocupacional, baratas, infecções virais (especialmente vírus sincicial
respiratório e rinovírus).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova
de função pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica e para a
classificação da gravidade. Os principais sintomas para o diagnóstico de asma:
Mais de um dos sintomas:
sibilância
dispneia
desconforto torácico
tosse
Principalmente se:
Pioram à noite e no início da manhã
Em resposta a exercícios
exposição a alérgenos, poluição ambiental e ar frio
desencadeados por AAS ou betabloqueadores
melhoram com broncodilatadores ou corticoides sistêmicos
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Escolha simplesQuestão 2
Qual exame complementar é indicado para o
diagnóstico funcional?
 Acertou
História de atopia
História familiar de asma ou atopia
Sibilância difusa, audível na ausculta torácica
Eosinofilia não explicada
Sintomas episódicos
Como a asma é uma doença reversível, o exame físico pode ser normal. Um achado comum é
a sibilância à ausculta pulmonar. Quando ausente, deve-se provocá-la durante a consulta
solicitando aos pacientes que façam manobras de ins- e expiração profundas e/ou esforços
físicos.
! Lembre-se de perguntar na anamnese !
• Tem ou teve episódios recorrentes de falta de ar (dispneia)?
Tem ou teve crises ou episódios recorrentes de chiado no peito (sibilância)?
Esses episódios foram aliviados com broncodilatador oral ou inalatório? Houve melhora
da taquidispneia, da frequencia respiratória e da sibilância no curto intervalo de uma a
uma hora e meia após a realização de algumas (geralmente três ou quatro) inalações de
broncodilatador?
Tem tosse persistente, particularmente à noite ou ao acordar?
Acorda à noite devido a acessos de tosse ou com falta de ar?
Tem tosse, sibilância ou aperto no peito após exposição a mofo, poeira domiciliar,
animais, fumaça de cigarro, perfumes ou após resfriados, riso e/ou choro?
(BRASIL, 2010)
Hemograma
Radiografia de tórax
Eletrólitos
Espirometria
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Escolha simples
Recomenda-se sempre que possível aos médicos de família e comunidade
solicitarem a espirometria para maior acurácia diagnóstica. A espirometria
estuda a função pulmonar após expiração forçada, cujos valores são
comparados com a média esperada para sexo, altura e peso. O objetivo
principal é comprovar a presença do processo obstrutivo e demonstrar sua
reversibilidade. Avalia-se principalmente o VEF1 (volume expiratório forçado
no primeiro segundo) e a CVF/VEF1 (capacidade vital forçada/VEF1). A
Radiografia de tórax, gasometria arterial e o hemogramasão reservados para
exacerbações. (BRASIL, 2010)
Principais indicações de exames complementares nas exacerbações.
Exames
complementares
Achados
Radiografia de
tórax
Exacerbação grave ou suspeita de
comorbidades/complicações, tais como pneumonia,
insuficiência cardíaca congestiva e pneumotórax
Hemograma Suspeita de infecção
Obs: contagem de neutrófilos pode se elevar 4 h após
o uso de corticoides sistêmicos
Eletrólitos Comorbidade cardiovascular, uso de diuréticos ou
altas doses de β2-agonistas, especialmente se
associados a xantinas e corticoides sistêmicos
Fonte: adaptado de Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 2012.
Questão 3
Qual o resultado espirométrico caracteriza asma?
Pré-broncodilatador VEF1/CVF < 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1
maior ou igual a 12% do valor previsto e 200 ml.
Pré-broncodilatador VEF1/CVF > 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1
maior ou igual a 7% do valor previsto e 200 ml.
Pré-broncodilatador VEF1/CVF < 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1
maior ou igual a 7 % do valor previsto e 200 ml.
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 Acertou
A avaliação funcional da asma, através da espirometria, tem três utilidades
principais: estabelecer o diagnóstico; documentar a gravidade da obstrução
ao fluxo aéreo; e monitorar o curso da doença e as modificações decorrentes
do tratamento.
O diagnóstico de limitação ao fluxo aéreo é estabelecido pela redução da
relação VEF1/CVF, e a intensidade dessa limitação é determinada pela
redução percentual do VEF1 em relação ao seu previsto. O diagnóstico de
asma é confirmado não apenas pela detecção da limitação ao fluxo de ar,
mas principalmente pela demonstração de significativa reversibilidade, parcial
ou completa, após a inalação de um broncodilatador de curta ação.
Considera-se indicativo de asma os pacientes que apresentarem VEF1/CVF
< 0,7 do previsto para adultos e < 0,9 para crianças, na ausência de outras
doenças respiratórias tais como DPOC em adultos ou bronquiolite em
crianças.
A reversibilidade é definida pelo aumento maior ou igual a 12% do valor
previsto e 200 ml do VEF1 (Global Initiative for Asthma – GINA,) após a
administração de broncodilatadores (BD de curta duração, 200-400 mcg de
salbutamol).
Abaixo temos um esquema do traçado espirométrico em um paciente
asmático.
Pré-broncodilatador VEF1/CVF > 0,7 do previsto e pós-broncodilatador VEF1
maior ou igual a 12% do valor previsto e 200 ml.
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Escolha múltipla
(BRASIL, 2010)
Questão 4
Quais medidas devem ser propostas?
 100 / 100 acerto
 Encaminhar para o especialista
 Encaminhamento para emergência
 Ações educativas
 Tratamento farmacológico
 Cuidados ambientais
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O tratamento da asma é baseado em três tipos de abordagens: ação
educativa, cuidados ambientais e tratamento farmacológico. Na abordagem
educativa é importante que a Sra. C.V. saiba sobre a sua condição,
tratamento e o autocuidado. Os caudados ambientas visam a exposição
ambiental como tabagismo do pai e marido e a exposição a fumaça. Já o
tratamento farmacológico visa reduzir a frequência de asma aguda e pode
resultar em melhor preservação da função pulmonar em longo prazo. Neste
caso não há necessidade de encaminhamento para emergência e
especialista. Abaixo estão as condições clínicas que indicam este
procedimento.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para
Emergência:
• crise de asma com sinais de gravidade que não possibilitam manejo na
APS.
Condições clínicas que indicam a necessidade de encaminhamento para
pneumologia:
• asma de difícil controle; ou
• asma grave; ou
• pacientes com indicadores de fatalidade; ou
• asma lábil (crises que iniciam abruptamente e de forma grave,
principalmente quando o paciente não consegue reconhecer sintomas iniciais
da crise).
Saiba mais
Tratamento não farmacológico
O tratamento farmacológico não reduz a necessidade de ações educativas para
diminuir a exposição a fatores agravantes/desencadeantes e para o controle da
doença, especialmente a exposição ao tabagismo, ativo ou passivo. Essas ações
devem ser realizadas em todos os casos de asma. Os pacientes devem entender a
diferença entre tratamento de manutenção e o tratamento das exacerbações.
É importante ressaltar que a introdução precoce dos medicamentos anti-
inflamatórios reduz a frequência de asma aguda e pode resultar em melhor
preservação da função pulmonar em longo prazo, além de prevenir o
remodelamento das vias aéreas.
Abordagem educativa
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A educação para o autocuidado e autonomia do paciente é um dos pilares do
tratamento da asma. Deve estar direcionada aos usuários e aos seus cuidadores,
objetivando o controle da doença e melhoria da adesão ao tratamento. No
processo de educação às pessoas com asma, todos os membros da equipe de
saúde devem estar envolvidos. A educação em asma deve ser um processo
permanente, realizado a cada encontro com o paciente e a equipe de saúde. A
literatura tem apontado a importância de incluir planos de autocuidado por escrito
nas intervenções educativas individuais. Esses planos têm sido considerados
essenciais no processo educativo, pois possibilitam à pessoa com asma a
detecção e o manejo precoce da exacerbação ainda no domicílio.
Entre os diversos temas a serem trabalhados, sugerem-se: conhecimento sobre a
doença, sobre o tratamento (diferença entre tratamento de alívio e de manutenção;
potenciais efeitos colaterais; uso de dispositivos inalatórios) e desenvolvimento de
habilidades para o autocuidado (prevenção dos sintomas e crises; sinais que
sugerem piora da asma; controle e monitoramento da asma; como e quando
procurar auxílio médico), aspectos psicossociais da doença, prática de atividade
física, melhoria na qualidade de vida.
Cuidados ambientais
Não há evidências científicas robustas para embasar recomendações
generalizadas para controle do ambiente domiciliar no paciente com asma.
Nenhuma medida simples é eficaz em reduzir a exposição a alérgenos do ácaro.
Nem medidas físicas nem os métodos químicos testados para o controle da
exposição ao ácaro são eficazes no controle clínico da asma. Todavia, o ácaro
presente na poeira domiciliar está associado à sensibilização e desenvolvimento da
asma e intervenções múltiplas conjuntas para limpeza domiciliar, e métodos físicos
para o controle da exposição ao ácaro têm demonstrado algum benefício em
população de baixa renda nos Estados Unidos da América.
A exposição ao tabaco tanto pré-natal quanto pós-natal está associada com efeitos
pulmonares nocivos, como desenvolvimento de sibilância na infância. Há pouca
evidência que tabagismo materno durante a gestação tenha efeito na
sensibilização a alérgenos no feto, mas o tabagismo passivo aumenta o risco de
sensibilização na infância. Gestantes e pais de crianças devem ser aconselhados a
não fumar dentro do domicílio. O tabagismo ativo diminui a eficácia de corticoides
sistêmicos. Os pacientes deveriam ser vigorosamente encorajados a parar de
fumar.
Outros cuidados
Muitos estudos demonstram a associação de poluentes externos do ar com
exacerbação de sintomas de asma. Quando não há como evitar a exposição,
seguir alguns cuidados: evitar atividades físicas ao ar livre, especialmente em dias
frios, evitar baixa umidade ou exposição em dias com muita poluição, evitar fumar e
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Escolha simplesQuestão 5
Qual o tratamento farmacológico mais adequado?
evitar ambientes fechados com pessoas fumando.
A asma ocupacional é bem descrita e a principal intervenção é o afastamento do
contato com o alérgeno ocupacional responsável pelo desenvolvimento da asma.
Algumas medicações podem induzir a asma. Ácido acetil salicílico e outros anti-
inflamatórios não esteroidais podem causar graves exacerbações em pacientes
sensibilizados por essas drogas. Betabloqueadores podem exacerbar crises de
asma.
Os pacientes com asma moderada a grave devem ser orientados a receberem
vacinação anti-influenza anualmente, apesar de que aparentemente não há
evidência que essa medida em crianças e adultos evite exacerbações ou melhore o
controle da asma.
Redução de peso em pacientes obesos com asma demonstra melhora na função
pulmonar, nos sintomas, morbidade e melhora na condição de vida deles.
(BRASIL, 2010).
Tratamento farmacológico
Deve-se instituir o tratamento utilizando-se a menor dose que possa controlar os
sintomas. Após um período de três meses, pode-se tentar reduzir a dose da
medicação anti-inflamatória em uso e reavaliar as condições clínicas e,
eventualmente, espirométricas do paciente.
Se o controle não for obtido, deve-se reavaliar a adesão à medicação prescrita,
equívoco na técnica de uso dos medicamentos inalatórios, presença de fatores
agravantes ou desencadeantes, tais como rinite alérgica não tratada, infecções
virais, exposição a alérgenos, entre outros.
As medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias, a saber,
aquelas para controle e prevenção das exacerbações e outras manifestações da
doença (dispneia e tosse aos esforços físicos, despertares e tosse noturnos) e
aquelas para alívio das exacerbações. As vias de administração podem ser oral,
inalatória ou parenteral. Deve-se sempre dar preferência à via inalatória devido à
menor absorção sistêmica, maior eficácia e menor taxa de efeitos colaterais.
Os corticoides inalatórios são os principais medicamentos para controle da asma, e
os beta-agonistas de ação rápida associados aos corticoides sistêmicos são os
mais efetivos para o alívio das crises, tanto em crianças quanto em adultos de
qualquer idade.
Dose alta de corticoide inalatório e antileucotrienos.
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 Acertou
O quadro abaixo mostra de forma esquematizada os passos do tratamento:
Fonte: adaptado de Iniciativa Global Contra a Asma, 2015.
A partir da avaliação inicial, os pacientes iniciam o tratamento segundo a
etapa mais apropriada. Considerar sempre a abordagem educativa (técnica
inalatória adequada e adesão) e controle ambiental, especialmente em
relação à exposição à fumaça de cigarro.
A etapa 1 é reservada para pacientes com sintomas pouco frequentes (menos
de duas vezes por mês), de curta duração e sem fatores de risco para
exacerbação.
A etapa 2 geralmente é o ponto de partida para a maioria dos pacientes que
não usa os medicamentos de uso contínuo. No caso da Sra. C.V. os sintomas
Dose alta de corticoide inalatório e Beta 2 agonista de curta duração se
necessário
Dose baixa de corticoide inalatório e Beta 2 agonista de curta duração se
necessário
Dose alta de corticoide inalatório e Beta 2 agonista de curta duração fixo
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ocorrem 3 vezes por semana e com episódios durante a noite, portanto
enquadra-se na etapa 2. Nesta etapa o tratamento mais adequado é o
corticoide inalatório de baixa dose e Beta 2 agonista de curta duração quando
necessário.
Em cada mudança de etapa, além dos medicamentos para controle das
exacerbações, é interessante associar aqueles para alívio sintomático.
• Etapa 1 (medicamento de alívio): para a maioria dos pacientes na etapa 1,
um ß2 inalatório de curta duração é eficaz para alívio dos sintomas.
Anticolinérgicos, ß2 orais de curta duração e teofilina são fármacos
alternativos, mas devem ser evitados por maiores efeitos colaterais e menor
controle das crises.
• Etapa 2 (medicamento de alívio + medicamento único para controle):
corticoide inalatório (CI) em doses baixas (ou seja, até 400 ou 500 mcg de
beclometasona ou dose equivalente de outro CI) é a droga de escolha para o
controle dos sintomas. Os antileucotrienos são considerados alternativas
nessa etapa I e as cromonas tiveram seu uso praticamente abandonado.
• Etapa 3 (medicamento de alívio + 1 ou 2 medicamentos de controle):
recomenda-se combinar um CI de baixa dosagem com ß2-agonista de longa
duração. É preciso aguardar pelo menos três meses antes da mudança desse
esquema terapêutico.
• Etapa 4 (medicamento de alívio + 2 ou mais medicamento de controle): o
tratamento de primeira linha consiste na associação de um CI em média ou
alta dosagem com ß2 de curta duração. A adição de antileucotrienos pode
acrescentar benefício no controle dos sintomas, porém com menor eficácia do
que a adição dos ß2-agonistas de longa duração.
• Etapa 5 (medicamento de alívio + 2 ou mais medicamento de controle +
corticoide oral): nos casos de asma persistente grave não controlada com
doses máximas de CI associado a ß2-agonista de longa duração, é
necessária a adição de corticoide via oral. Devido à maior possibilidade de
ocorrência de efeitos colaterais (tais como hipertensão, hiperglicemia,
catarata, entre outros), essas alterações devem ser regularmente avaliadas.
Saiba mais
Deve-se instituir o tratamento utilizando-se a menor dose que possa controlar os
sintomas. Após um período de três meses, pode-se tentar reduzir a dose da
medicação anti-inflamatória em uso e reavaliar as condições clínicas e,
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eventualmente, espirométricas do paciente.
Se o controle não for obtido, deve-se reavaliar a adesão à medicação prescrita,
equívoco na técnica de uso dos medicamentos inalatórios, presença de fatores
agravantes ou desencadeantes, tais como rinite alérgica não tratada, infecções
virais, exposição a alérgenos, entre outros.
As medicações para asma podem ser classificadas em duas categorias, a saber,
aquelas para controle e prevenção das exacerbações e outras manifestações da
doença (dispneia e tosse aos esforços físicos, despertares e tosse noturnos) e
aquelas para alívio das exacerbações. As vias de administração podem ser oral,
inalatória ou parenteral. Deve-se sempre dar preferência à via inalatória devido à
menor absorção sistêmica, maior eficácia e menor taxa de efeitos colaterais.
Os corticoides inalatórios são os principais medicamentos para controle da asma, e
os beta-agonistas de ação rápida associados aos corticoides sistêmicos são os
mais efetivos para o alívio das crises, tanto em crianças quanto em adultos de
qualquer idade.
Drogas utilizadas na asma
Droga Inalador Solução p/
nebulização
Apresentação Duração
de ação
Padronização
MS
ß2-Agonistas
ß2 curta ação
Fenoterol 100 μg
200 μg
5 mg/ml (1
gota = 0,25
mg; 20 gotas
= 5 mg)
2,5 mg (cp.) 5
mg/10 ml
(xarope adulto)
2,5 mg/10 ml
(xarope
pediátrico)
4-6h Excepciona
Salbutamol 100 μg 5 mg/ml
(0,5%) (1
gota = 0,25
mg; 20 gotas
= 5 mg)
2 mg/5ml
(xarope) 2 mg
(cp.); 4 mg (cp.)
0,5 mg/ml (amp.
de 1 ml)
4-6h Rename
Terbutalina 400 μg
500 μg
10 mg/ml 2,5 mg (cp.); 5
mg (cp.
liberação lenta)
0,3 mg/ml
(xarope)
0,5 mg/ml (amp.
de 1 ml)
4-6h
ß2 longa duração
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Formoterol 6 μg
12 μg
12h Excepcional
Salmeterol 4,5-12
μg
12h Excepcional
Anticolinérgicos
Curta ação
Brometo de
ipratrópio
Spray
20 μg
0,25 mg/ml
(0,025%) 0,5
mg/ml (2 ml)
6-8h Rename
Corticoideinalatório
Beclometasona 50 μg
spray
100 μg
(pó)
200 μg
(pó)
250 μg
spray
400 μg
(pó)
0,4 mg/ml Rename
Budesonida 50 μg
(pó)
100 μg
(pó)
200 μg
(pó)
400 μg
(pó)
0,2 mg/ml
0,25 mg/ml
0,5 mg/ml
Excepcional
Fluticasona 50 μg
spray/pó
250 μg
spray/pó
Corticoide sistêmico
Hidrocortisona 100 mg (amp.);
500 mg (fco.
amp.) [somente
uso EV]
Rename
Prednisolona 1 mg/ml (susp.
oral)
3 mg/ml (susp.
oral)
5 mg (cp.); 20
mg (cp.)
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Metilprednisolona 40 mg (amp.);
125 mg (amp.);
500 mg (amp.);
1 g (amp.)
Depo: 80 mg/2
ml (amp. 2 ml)
Prednisona 5 mg (cp.); 20
mg (cp.)
Rename
Fonte: adaptado de Ministério da Saúde, 2010.
Técnica inalatória
A revisão do uso correto de dispositivos inalatórios deve ser realizada sempre que as
medicações forem prescritas, preferencialmente com uso supervisionado. Inalador
pressurizado multidose (‘bombinha’):
O paciente deve ser orientado a seguir os seguintes passos:
1) Agitar o frasco.
2) Colocar o frasco no espaçador.
3) Esvaziar os pulmões.
4) Colocar o bocal do espaçador entre os lábios.
5) Apertar o dispositivo, enchendo o espaçador com o gás que contém o medicamento.
6) Inalar lenta e profundamente, prendendo a respiração por 10 segundos.
Outros dispositivos: o ideal é o paciente trazer a medicação para ser orientado corretamente
em relação ao dispositivo específico, visto que existem inúmeros apresentações disponíveis.
Dispositivo com cápsula (mais frequente):
1) Retirar a tampa do inalador.
2) Segurar a base do inalador.
3) Colocar a cápsula no compartimento interno.
4) Fechar o inalador.
5) Pressionar o botão frontal ou botões laterais para perfuração da cápsula e soltá-lo após.
6) Soltar o ar dos pulmões, esvaziando-os o máximo possível.
7) Colocar o bocal do inalador na boca e fechar os lábios ao redor dele. Inspirar de maneira
rápida e o mais profundo possível. Um ruído de vibração da cápsula deve ser ouvido. Caso o
ruído não ocorra, abra o inalador e desprenda a cápsula. Repita a operação.
8) Segurar a respiração por 10 segundos. Respirar normalmente após. Abrir então o inalador e,
caso ainda haja resíduo de pó na cápsula, repetir do passo 4 ao 8.
9) Após o uso descartar a cápsula, fechar o bocal e recolocar a tampa.
Manejo em caso de crise de asma
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Objetivos do Caso
Referências
1. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Acolhimento à demanda espontânea: queixas mais comuns na Atenção
Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2012. (Cadernos de Atenção Básica n. 28,
Volume II). Disponível em: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=p
ublicacoes/ca...> (http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoe
s/cab28_vol2#). Cópia local (/static/bib/biblioteca.php) Acesso em jan. 2017.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Cirurgia
torácica e pneumologia: versão preliminar. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016.
(Protocolos de encaminhamento da atenção básica para a atenção especializada; v. 5).
Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_
espe...> (http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_especia
Fonte: Ministério da Saúde, 2010.
Revisar a epidemiologia da asma, exames complementares, diagnóstico funcional,
tratamento farmacológico e não farmacológico.
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http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab28_vol2#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolos_atencao_basica_especializada_cirurgia_toracica_pneumologia_v_V.pdf#
08/09/2023, 15:46 Problemas Respiratórios no Adulto
https://dms.ufpel.edu.br/mprab#comp/caso-progresso/58d12bbc41e46ff50569ea7e 18/18
lizada_cirurgia_toracica_pneumologia_v_V.pdf#). Cópia local
(/static/bib/protocolos_atencao_basica_especializada_cirurgia_toracica_pneumologia_v_V.pdf)
Acesso em jan. 2017.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Doenças respiratórias crônicas. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010. (Série
A. Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de Atenção Básica, n. 25). Disponível em: <h
ttp://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab25> (http://da
b.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab25#). Cópia local
(/static/bib/biblioteca.php) Acesso em jan. 2017.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: o cuidado da
pessoa tabagista. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://dab.sau
de.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab40> (http://dab.saude.gov.b
r/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab40#). Cópia local
(/static/bib/biblioteca.php) Acesso em jan. 2017.
5. INICIATIVA GLOBAL CONTRA A ASMA. Kit GINA em português do Brasil. GINA,
2015. Disponível em: <http://www.ginanobrasil.org.br/2015/10/06/slides-kit-gina-traduzido
-port...> (http://www.ginanobrasil.org.br/2015/10/06/slides-kit-gina-traduzido-portugues-br
asil#). Cópia local (/static/bib/slides-kit-gina-traduzido-portugues-brasil) Acesso em
jan. 2017.
6. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. Diretrizes da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma – 2012. Jornal Brasileiro
de Pneumologia, v. 38, supl. 1, p. S1-S46, 2012. Disponível em: <http://www.jornaldepn
eumologia.com.br/pdf/suple_200_70_38_completo_versa...> (http://www.jornaldepneumo
logia.com.br/pdf/suple_200_70_38_completo_versao_corrigida_04-09-12.pdf#). Cópia
local (/static/bib/suple_200_70_38_completo_versao_corrigida_04-09-12.pdf) Acesso em
jan. 2017.
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https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/protocolos_atencao_basica_especializada_cirurgia_toracica_pneumologia_v_V.pdf
http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes/cab25#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
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https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/biblioteca.php
http://www.ginanobrasil.org.br/2015/10/06/slides-kit-gina-traduzido-portugues-brasil#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/slides-kit-gina-traduzido-portugues-brasil
http://www.jornaldepneumologia.com.br/pdf/suple_200_70_38_completo_versao_corrigida_04-09-12.pdf#
https://dms.ufpel.edu.br/static/bib/suple_200_70_38_completo_versao_corrigida_04-09-12.pdf

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