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Antropologia Teológica - Atividade - Portfólio - Ciclo 2

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CARLOS ADRIANO DE MELO SANTOS
ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA
PORTFÓLIO ( ATIVIDADE – PORTFÓLIO – CICLO 2 )
CEARÁ
2022
Após leitura atenta nas unidades 3 e 4 da obra Antropologia Teológica, desenvolva um trabalho, explicando a distinção final como vocação humana e os conceitos e significados da origem humana.
O chamado à vida é a principal e fundamental vocação que recebemos de Deus. A existência de cada um de nós é fruto do amor criador do Pai e de sua palavra geradora, que é apelo, chamando-nos para a vida e nos oferece todas as condições para vivermos com dignidade.
Nossa origem está em Cristo. Ele nos fez novas criaturas. Nele, somos filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Por ele, somos imagem e semelhança de Deus.
Ele nos criou olhando para dentro de si mesmo. Ao criar o ser humano como sua própria imagem, a dignidade do homem foi elevada acima de todas as coisas existentes no mundo, assumindo, assim, a pessoa um lugar de honra na criação. Nós existimos como a glória de Deus e, só nele, chegaremos à plenitude da nossa realização. 
Deus chama-nos à vida histórica para participarmos de sua vida plena. Ele se fez humano para que os humanos fossem divinizados. Vivemos em busca do caminho da perfeição, somos seres de aperfeiçoamento. Em Deus, chegaremos à plenitude da vida. Nós somos seres relacionais, não vivemos sozinhos, nossa vocação fundamental consiste em sermos filhos, irmãos e senhores em busca de respondermos a vários chamados.
Somos filhos de Deus e irmãos universais em Cristo. Temos um papel importante a desempenhar, na terra: prescrutar e dirigir a criação. É Deus quem nos vem fazer filhos adotivos por seu Filho. Ele é nosso Pai. Contudo, criou-nos para nossa autonomia histórica. A relação filial que mantemos com Deus é a de Filho para o Pai. Se somos filhos, somos livres.
A pessoa humana não é autônoma em si, mas uma colaboradora de Deus, sua imagem, diante da obra da criação, dessa forma somos também senhores. Somos senhores enquanto analisarmos tudo quanto existe e reconhecermos que tudo vem de Deus. Somos senhores enquanto responsáveis maiores pelo equilíbrio do ecossistema, pela superação de acidentes naturais, pela preservação das biospécies.
Na grande vocação cristã há um chamado de Deus dirigido a todos: à santidade. A nossa natureza humana está em desenvolvimento. Não faz parte de nossa natureza humana ser pecadora, mesmo que só viva num mundo, num “clima” de pecado. Somos simultaneamente santos e pecadores.
Somos seres localizados no espaço e no tempo. É aí que vivemos nossa vocação, que, por sua vez, adquire contornos históricos. Na vocação humana Deus chama-nos à vida terrena sempre como seres sexuais. Nossa identidade está marcada profundamente pela sexualidade. A diferença não é acidental. É constitutiva. Só se é pessoa humana de modo masculino ou feminino.
Assumir-se como homem ou mulher significa desenvolver a fazer maturar em si a própria masculinidade ou feminilidade. As categorias “masculina” e “feminina” produzem uma rede de relação de troca, de reciprocidade, de diferenciação, de nupcialidade, de paternidade/maternidade. Isso nos torna capazes de criar uma dimensão de ternura, de respeito e de amizade suficiente para nos fazer compreender melhor a nós mesmos e, também a Deus.
Na busca de responder a um chamado específico nos deparamos com o estado celibatário que é a condição das pessoas que não se casaram, de quem, consciente e voluntariamente assume por uma razão a um compromisso celibatário.
Em busca de viver uma vida voltada de forma exclusiva para Deus o ser humano busca abraçar a vocação religiosa. Todo ser humano é naturalmente aberto a Deus. Qualquer pessoa é atraída por Deus, pois é só nele que encontra sua razão de ser.
É através de uma comunidade de fé que a pessoa humana manifesta sua religiosidade. Todos os seres humanos se sentem atraídos pelo “sagrado”, pelo transcendente e os que creem de modo similar se agrupam. Uma outra vocação é a do trabalho ou a profissão, tal vocação torna-se fonte de humanização do ser humano, bem como de espiritualidade da matéria, além de capacitar a ser senhor de si e colaborador solitário com os irmãos e irmãs. A vocação à profissão e ao trabalho é fonte de maior justiça, de mais ampla fraternidade e de melhor organização humana.
A criação da origem humana diverge entre dois conceitos: criacionismo e evolucionismo. Para nós cristãos, Deus é o autor de tudo quanto existe e só ele existe antes do tempo. Foi de sua vontade que tudo passou a existir. A intenção é sua, e ela pertence ao seu mistério insondável.
Independente das convicções de cada um no tocante a compreensão da origem humana, a fé e a ciência podem e devem dialogar. Isso resulta em sair da arbitrariedade de um método sozinho se impor. Precisamos ir além, mas juntos. Desprezar ou eliminar o saber do outro é um erro estratégico grave.
Enfim, a evolução a partir das ciências naturais é uma explicação válida (dentro dos seus critérios), mas insuficiente por levar em conta apenas os fatos ou, no caso da evolução, em geral, dedutivos.
Os cristãos reconhecem a validade da história da vida em evolução. Entretanto, pela revelação e pela fé, só conseguem aceitar esse modo complementado pela perspectiva de transcendência. A horizontalidade da vida exige a transcendência. Acima da ciência está a dignidade humana, dignidade essa, que se corrompida, afeta toda a vida.
BIBLIOGRAFIA
https://santuario.cancaonova.com
Homem, imagem e semelhança de Deus.
Opus dei.org/pt.br
O que é celibato?
Publicado em 24/04/2019
Juitasbrasil.org.br
Fé e ciência: um diálogo necessário e frutífero
Publicado em 18/04/2021

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