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CUSTOS INDUSTRIAIS 2ª Edição 2021 Profª. Giuliani Facco Profª. Viviane Werutsky GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 CUSTOS INDUSTRIAIS UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 Durante o Tópico 1 pudemos perceber que é normal que haja uma confusão na distinção dos conceitos de custos e despesas, no entanto, também foi discutida a importância de entender essa di- ferença, pois é a partir dela que poderemos realizar uma análise da margem de contribuição por produto. Desta forma, diferencie, a partir do seu entendimento, custos e despesas. R.: Os custos estão diretamente ligados ao processo de produção, e só fazem parte do lucro ou prejuízo da empresa, quando os produtos e/ou serviços são vendidos, e assim incorporados a demonstração de resultados. Já as despesas não estão associadas a área fabril, e sim nos gastos administrativos e comerciais, e estão integradas a demonstra- ção de resultados no mesmo tempo que ocorrem. 2 Durante o Tópico 1 pudemos perceber que é normal que haja uma confusão na distinção dos conceitos de custos e despesas, no entanto, também foi discutida a importância de entender essa di- ferença, pois é a partir dela que poderemos realizar uma análise da margem de contribuição por produto. Desta forma, diferencie, a partir do seu entendimento, custos e despesas. O desperdício, apesar de não ser um termo técnico de custos, é bastan- te utilizado quando nos referimos à gestão ou redução de custos. Os desperdícios não agregam valor a um produto e podem até diminuí-lo, como no caso de itens defeituosos. Por isso é importante identificá-los e eliminá-los, tornando o processo mais ágil e eficiente. Na literatura são comumente citados sete desperdícios na produção, aponte quais são eles e disserte brevemente sobre cada um deles. R.: Produção em excesso: quando a empresa produz mais do que sua demanda, gerando custos de armazenamento, levando até a perda do produto em alguns casos. Desperdício de tempo: quando processos ou atividades demoram mais do que deveriam, atrasando outros processos ou até o prazo de entrega para o cliente final. 3 CUSTOS INDUSTRIAIS Transportes desnecessários: quando o layout da fábrica não favorece o fluxo dos processos, gerando transportes de recursos, ferramentas ou produtos prontos em excesso e sem necessidade. Excesso de processos: quando existem mais processos do que o pro- duto/serviço realmente precisa. Processos esses que não agregam ne- nhum tipo de valor ao produto/serviço. Movimentos desnecessários: quando há movimentações consideradas desnecessárias de pessoas, e que podem atrapalhar o fluxo do processo. Defeitos: quando são geradas inconsistências que podem levar ao re- trabalho, reprocesso ou então até mesmo a consequências irreversíveis. Excesso de inventário: quando há estoques de matéria-prima, ma- teriais em processo, produtos acabados, documentos, etc, ocupando espaços e gerando custos de armazenamento. 3 Considerando as diferenças entre custos e despesas, classifique as alter- nativas a seguir, colocando C para custos e D para despesas. Podemos considerar que os itens estão relacionados a uma montadora de carros: ( ) Energia elétrica da fábrica. ( ) Energia elétrica do setor comercial. ( ) Salários dos montadores. ( ) Salários dos vendedores. ( ) Material de escritório. ( ) Gastos advocatícios. ( ) Material auxiliar de montagem. ( ) Gastos de publicidade. ( ) Depreciação de equipamentos de produção. ( ) Consumo de ferramentas. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA a) (X) C – D – C – D – D – D – C – D – C – C. b) ( ) D – C – C – C – D – C – D – C – C – D. c) ( ) C – C – C – C – C – D – D – C – D – D. d) ( ) D – D – D – C – D – C – C – D – D – C. 4 A Contabilidade de Custos nasceu da necessidade de avaliar es- toques na indústria, e pode ser entendida como uma área espe- cializada em gerir economicamente os custos e preços de vendas 4 CUSTOS INDUSTRIAIS TÓPICO 2 1 Os custos são classificados de forma mais detalhada. Essa classifica- ção é muito relevante, pois se tratarmos todos os custos da mesma forma, ficaria mais difícil identificar um problema financeiro, ou de- de produtos e serviços que são oferecidos pelas empresas em um determinado mercado. Dentre as várias atividades em que a con- tabilidade de custos auxilia, analise as citadas a seguir: I. Determinar os custos das áreas da empresa. II. Definir políticas de redução de custos de insumos da produção ou das áreas. III. Solucionar problemas especiais de produção. IV. Definir políticas de contenção de desperdícios. Assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) As afirmativas I, II e III estão corretas. b) ( ) As afirmativas I, III e IV estão corretas. c) ( ) Somente a afirmativa IV está correta. d) (X) Todas as afirmativas estão corretas. 5 Entende-se como depreciação, a perda de valor quando uma má- quina, equipamento, utensílio, veículo ou imóvel, é desgastado pelo uso ou seu tempo de vida útil vai chegando perto do fim. O cálculo do custo de depreciação é realizado pelo tempo em que ele é usado, ou seja, quanto mais usado maior o valor de depre- ciação. Existem alguns modelos que representam os custos de de- preciação, pode-se afirmar que o modelo mais utilizado é: a) (X) Modelo linear. b) ( ) Modelo da soma dos dígitos. c) ( ) Modelo das horas de trabalho. d) ( ) Modelo das unidades produzidas. 5 CUSTOS INDUSTRIAIS senvolver produtos ou serviços que tenham uma boa relação custo/ benefício. A partir deste entendimento, referente aos conceitos de classificação de custos, associe os itens, utilizando o código a seguir: I- Custos diretos. II- Custos indiretos. III- Custos fixos. IV- Custos variáveis. ( ) Custos que variam com o volume de produção. ( ) Custos que não variam com o volume de produção. ( ) Custos que podem ser alocados diretamente aos produtos. ( ) Custos que não são claramente identificáveis nos produtos. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: a) ( ) II – IV – III – I. b) ( ) III – I – II – IV. c) (X) IV – III – I – II. d) ( ) I – II – IV – III. 2 Dentre as possibilidades de classificação possível quanto à varia- bilidade dos custos, podemos identificar os custos semivariáveis e os custos semifixos. Desta forma, com base no que você enten- deu, diferencie os custos semifixos dos semivariáveis. R.: Os custos semivariáveis são aqueles em que há relação com o vo- lume de produção, mas essa relação não é direta, ou seja, quando o volume de produção é diminuído ou aumentado, o custo reage da mesma forma, porém não na mesma proporção. Já os custos semifi- xos são determinados elementos de custo que possuem parcelas de custos fixos e variáveis, por exemplo a água gasta por uma empresa, se analisarmos que, caso não haja consumo de água na empresa, ou então o consumo for muito baixo, a mesma ainda sim pagará uma taxa fixa (custo fixo) estipulada pela companhia de fornecimento. 3 Sabemos que custo unitário é o custo que foi gasto na fabricação de uma única unidade de um determinado produto. Com os dados de produção relativos a uma Empresa X, apresentados na tabela a se- guir, calcule o custo unitário para cada tipo de produto, A, B, C e D. 6 CUSTOS INDUSTRIAIS Produto Volume de Produção (quantidade) Custo total A 200.000 R$ 350.000,00 B 350.000 R$ 700.000,00 C 120.000 R$ 60.000,00 D 500.000 R$ 350.000,00 R.: Produto A = 350.000/200.000 = R$ 1,75. Produto B = 700.000/350.000 = R$ 2. Produto C = 60.000/120.000 = R$ 0,5. Produto D = 350.000/500.000 = R$ 0,7. 4 São consideradas as unidades mínimas da empresa, representa- das geralmente por homens e máquinas, que desempenham ati- vidades homogêneas, ou seja, a menor fração da empresa ou de uma determinada área que desempenha o mesmo trabalho. Ana- lisando este conceito, pode-se afirmar que ele está ligado a: a) ( ) Atividades. b) ( ) Custos fixos. c) (X) Centro de custos. d) ( ) Posto de trabalho. 5 Os sistemas de custeio são compostos por uma combinação deprincípios e métodos que, em conjunto com outras ferramentas de gestão podem trazer consideráveis benefícios às empresas. Para que uma empresa utilize um sistema de custeio é necessário que ela faça uma análise detalhada do seu contexto, definindo como o sistema será integrado ao modelo de gestão da empresa. Quanto aos objetivos dos sistemas de custeio podemos dizer que estão relacionados aos objetivos da contabilidade de custos. Des- ta forma, marque a alternativa que apresenta estes objetivos. a) ( ) Gestão de estoques, projetos de engenharia e controle dos custos. b) ( ) Gestão de marketing, avaliação das vendas e controle de processos. 7 CUSTOS INDUSTRIAIS c) (X) Avaliação de estoques, controle dos custos e auxílio nas toma- das de decisões. d) ( ) Avaliação das vendas, auxílio no desenvolvimento do produto/ serviço e gestão das atividades. TÓPICO 3 1 A análise da relação de custo, volume e lucro possui uma relação direta com os conceitos de margem de contribuição unitária e ra- zão de contribuição. Neste sentido, qual é a diferença entre Mar- gem de Contribuição unitária e Razão de contribuição unitária? R.: A Margem de contribuição unitária representa o tanto do preço que o produto é vendido, que pode ser utilizado para cobrir os custos e as despesas fixas e obter lucro. Já a Razão de Contribuição unitária é a margem de contribuição unitária dividida pelo preço de venda, ou seja, ela representa a contribuição sobre as vendas, porém em porcentagem. 2 Na contabilidade dos custos, o ponto de equilíbrio é o nível de ven- das no qual o lucro é nulo, ou seja, não há nem lucro e nem prejuízo, pois há um equilíbrio entre receitas totais e os custos e despesas to- tais. Pode-se dizer que o ponto de equilíbrio é quando o montante de margem de contribuição se iguala ao montante de custos e despe- sas fixos. Existem três tipos de pontos de equilíbrio: ponto de equilí- brio contábil, ponto de equilíbrio econômico e o ponto de equilíbrio financeiro, aponte quais as principais diferenças entre eles. R.: Basicamente, o que diferencia esses três pontos são os custos e as des- pesas fixas, em que no ponto de equilíbrio contábil, são considerados os custos e as despesas contábeis que estão ligadas ao funcionamento da empresa. O ponto de equilíbrio econômico também está relacionado aos custos e as despesas fixas. No ponto de equilíbrio financeiro são considerados apenas os custos desembolsados, ou seja, aquele que faz com que a empresa fique financeiramente com menos dinheiro. 8 CUSTOS INDUSTRIAIS O ponto de equilíbrio contábil é o ponto em que os custos e despesas to- tais se igualam com a receita da empresa. Esse ponto representa a quanti- dade mínima de venda que a empresa precisará ter para cobrir seus cus- tos e despesas. O ponto de equilíbrio econômico é o ponto onde a receita total se equilibra com os custos fixos mais os custos de oportunidade. No caso do ponto de equilíbrio financeiro, os custos considerados são apenas os custos desembolsados, ou seja, aqueles que realmente oneram financeiramente a empresa. O ponto de equilíbrio financeiro é o volume produzido e vendido que deve se igualar a receita total somada aos cus- tos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. 3 Para responder às próximas questões, analise o seguinte problema: A empresa SSS está́ considerando a introdução de um novo pro- duto na sua linha de produção. Eis os dados deste produto com relação aos custos e preços: Preço de venda: R$ 200 por unidade Custos e despesas variáveis: R$ 120 por unidade Custos e despesas fixas: R$ 300.000 por período Com base nos dados apresentados da empresa SSS. Marque a alterna- tiva que apresenta o ponto de equilíbrio contábil do novo produto que a empresa está introduzindo na sua linha de produção (em unidades): a) (X) 3.750 unidades. b) ( ) 2.050 unidades. c) ( ) 1.875 unidades. d) ( ) 932 unidades. R.: PEC = cf/ MCu MCu = Pv – cv MCu = 200 – 120 MCu = 80 PEC = 300.000/ 80 PEC = 3.750 unidades 9 CUSTOS INDUSTRIAIS 4 Considere que a empresa SSS, caso não introduza este produto na sua linha, terá uma oportunidade de investir o seu capital em outro negócio que lhe renderia R$ 10.000 no período. Neste caso, marque a alternativa que apresenta qual será o ponto de equilí- brio econômico deste produto no período. a) ( ) 127 unidades. b) ( ) 300 unidades. c) ( ) 1.750 unidades. d) (X) 3.875 unidades. R.: PEE = cf + custo de oportunidade/ MCu PEE = 300.000 +10.000/ 80 PEE = 3.875 unidades 5 Considere ainda que dos R$300.000 de custos e despesas fixos que a empresa SSS terá, R$30.000 seja de depreciação dos equipamen- tos para produção. Desta forma, marque a alternativa que apre- senta o ponto de equilíbrio financeiro deste produto no período. a) ( ) 2.375. b) ( ) 3.175. c) (X) 3.375. d) ( ) 3.875. R.: PEF = cf - Depreciação/ MCu PEF = 300.000 – 30.000/ 80 PEF = 3.375 10 CUSTOS INDUSTRIAIS UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 O método de custeio por absorção é um dos mais antigos e mais utilizados do sistema contábil. Este método provém de um prin- cípio fundamental da contabilidade, onde as despesas são con- frontadas com as receitas. Desta forma, sabemos que para que o método seja aplicado são necessárias algumas etapas. Cite as etapas do custeio por absorção. R.: O primeiro passo é a separação dos gastos do período em despesas e custos. As despesas são lançadas na demonstração de resultados do período em exercício, já os custos são alocados aos produtos. O se- gundo passo é a separação dos custos em diretos e indiretos. Enquan- to os custos diretos são apropriados aos produtos, os custos indiretos são apropriados por meio de rateios. Dando sequência ao processo, os produtos acabados são alocados no estoque e aguardam a venda que, quando realizada, sua receita também é registrada nos resulta- dos do período, e reconhecida na linha do custo dos produtos vendi- dos, o valor correspondente do produto. 2 A empresa XYZ produz dois tipos de produtos, A e B. A empresa tem um gasto com material indireto que totaliza R$ 800 entre os dois pro- dutos. Ela necessita ratear esse gasto entre os produtos, e para isso irá utilizar o rateio com base nos gastos que teve com matéria-prima, para cada produto, que pode ser observado no quadro a seguir: GASTOS COM MATÉRIA-PRIMA POR PRODUTO FONTE: A autora Produto Gasto com matéria-prima A R$ 900 B R$ 600 Total R$ 1.500 11 CUSTOS INDUSTRIAIS Considerando que, para este rateio, a base será os gastos com maté- ria-prima de cada um dos dois produtos produzidos pela empresa. Desta forma, qual é a alternativa que corresponde respectivamente aos gastos com materiais indiretos do produto A e B? a) ( ) R$ 900 e R$ 600. b) (X) R$ 480 e R$ 320. c) ( ) R$ 600 e R$ 400. d) ( ) R$ 500 e R$ 300. Resolução: Com uma regra de três básica, descobre-se o quanto cada produto consome, em função do custo total de matéria-prima: R$ 900 R$ 600 Total – R$ 1500 1500 – 100% 1500 – 100% 900 – X 600 – X X = 60% X = 40% Assim, o rateio dos custos dos materiais indiretos é realizado confor- me estas porcentagens calculadas, ou seja, 60% destes custos serão alocados para o produto A e 40% para o produto B. Desta forma, dos R$ 800 gastos indiretamente com materiais, R$ 480 serão alocados para o produto A e R$ 320 para o produto B. Produto A = 800 * 0,6 = 480 Produto B = 800 * 0,4 = 320. 3 Sabe-se que a remuneração de um funcionário é composta por um salário, podendo ser acrescido de horas extras, adicional noturno, adicionais de periculosidade e de insalubridade, descanso semanal remunerado, prêmios por assiduidade, entre outros benefícios re- cebidos pelo funcionário. As principais categorias de funcionários, conforme o modelo contratual, são a de mensalistas e a de horistas. Disserte sobre a importância de saber a configuração da jornada de trabalho de um funcionário para o cálculo do custo de mão de obra. 12 CUSTOS INDUSTRIAIS R.: Saber a configuraçãoda jornada de trabalho do funcionário é im- portante pois, no caso de um funcionário horista, o salário irá corres- ponder as horas em que esse funcionário esteve disponível na empre- sa para trabalhar, quando as faltas justificadas e abonadas, bem como os feriados, são tratados como encargos. Já no caso de o funcionário ser mensalista, os encargos como as faltas abonadas, domingos e fe- riados, fazem parte do salário. 4 Uma das principais atividades do Custeio por Absorção é a separação dos custos em diretos e indiretos, em que os custos diretos são apro- priados aos produtos conforme o seu consumo, e os custos indiretos são apropriados por meio de rateios. Assim, considerando os custos com materiais, os custos diretos são compostos pelas matérias-primas, pelas embalagens, componentes específicos aos produtos etc. Desta forma, se pensarmos na produção de um determinado eletrodomésti- co, podemos considerar como custos diretos de materiais: a) ( ) Soldas. b) (X) Motores. c) ( ) Parafusos. d) ( ) Lixas. 5 O controle de estoque é fundamental para a segurança do controle interno de uma empresa e compreende o registro, a fiscalização e a gestão da entrada e saída de mercadorias e produtos, devendo ser utilizado tanto para matéria-prima como para mercadorias produ- zidas e/ou mercadorias vendidas. Assim, é importante saber como é feita essa administração dos estoques para compor os custos dos produtos. Para isso existem alguns métodos de controle, como: UEPS ou LIFO; PEPS ou FIFO; e o Custo Médio Ponderado Móvel. Aponte a opção que melhor define o método de controle PEPS ou FIFO: a) (X) O custo de material que será levado em consideração para compor o custo final do produto é aquele que foi adquirido primeiro. b) ( ) Sempre que houver uma entrada por uma nova compra, o cus- to médio do estoque será alterado, onde será ponderado o sal- do anterior com a compra efetuada. 13 CUSTOS INDUSTRIAIS c) ( ) Sempre que houver uma entrada por uma nova compra, o cus- to médio do estoque será alterado, onde será ponderado o sal- do posterior com a compra efetuada. d) ( ) O custo de material que será levado em consideração para compor o custo final do produto é aquele que foi adquirido por último. TÓPICO 2 1 Há vários métodos de custeio utilizados pelas empresas no mundo in- teiro. Cada um possui características distintas, alguns permitidos para efeitos fiscais e outros são escolhidos por questões gerenciais. Desta forma, responda por que o custeio variável para fins gerenciais, pode ser considerado potencialmente melhor que o custeio por absorção? R.: O custeio por absorção nem sempre é eficiente para a tomada de deci- são com fins gerenciais, pela forma que trata os custos fixos, o custeio dire- to ou variável pode ser um método alternativo para gestão de custos, pois ele propõe a geração de informações sem que haja a realização de rateios. 2 Podemos considerar que a Margem de Contribuição é a parce- la que resta do preço de venda do produto, depois que deduzi- mos seus custos e despesas variáveis. Ela pode ser negativa, nula ou positiva. Desta forma, podemos considerar que a Margem de Contribuição tem o mesmo significado de lucro? Justifique. R.: Não necessariamente, a margem de contribuição, em um primeiro momento, servirá para cobrir os gastos fixo da empresa, e só depois seu valor passa a representar lucro. Ou seja, a margem de contribui- ção torna mais visível o potencial de cada produto, pois quanto maior a margem de contribuição de um determinado produto, quer dizer que consequentemente ele está contribuindo mais para os gastos fixos e para a lucratividade da empresa. 3 Uma empresa, que adota o custeio variável na tomada de decisão ad- ministrativa e para fixar seus preços de venda, apresentou as seguin- tes informações referentes à produção de um dos seus produtos: 14 CUSTOS INDUSTRIAIS Preço de venda unitário: R$ 50 Custo variável unitário: R$ 37 Quantidade vendida no período: 210 unidades. Considerando exclusivamente as informações recebidas, a margem de contribuição total deste produto no período será de: a) ( ) R$ 1.365. b) (X) R$ 2.730. c) ( ) R$ 7.770. d) ( ) R$ 10.500. Resolução: Considerando que a Margem de Contribuição unitária pode ser cal- culado pela equação: MCu = Pv – cv Basta aplicarmos as informações dadas no enunciado: MCu = 50 – 13 Assim teremos que a margem de contribuição unitária é de R$ 13, para calcular a margem de contribuição total deste produto no perío- do, basta multiplicarmos pela quantidade vendida no período: MC = 210 x 13 MC = 2.730. 4 Considerando que um produto X tem margem de contribuição de R$ 10 por unidade, e os custos mais despesas fixas totalizam R$ 1.000 no período, quantas unidades de X seriam necessárias ven- der para se obter um lucro de R$ 100? a) ( ) 10 unidades. b) (X) 110 unidades. c) ( ) 200 unidades. d) ( ) 1.000 unidades. 15 CUSTOS INDUSTRIAIS Resolução: Para esta questão é necessário saber, primeiramente, o ponto de equilíbrio, ou seja, saber quanto se precisa vender para, pelo menos, suprir os gastos fixos. Assim, calculamos o ponto de equilíbrio pela seguinte equação: Po = cf/ Mcu Po = 1.000/ 10 Po = 100 Conclui-se que, vendendo 100 unidades do produto, não há lucro e nem prejuízo, assim, com tudo que for vendido acima de 100 uni- dades, será obtido lucro. Com isso, para saber quanto teremos que vender a mais para obter um lucro de R$ 100, basta dividirmos o lucro que queremos obter, pela margem de contribuição unitária: R$ 100/ R$ 10 = 10 unidades. Assim, para se obter um lucro de R$ 100, é necessário vender 100 uni- dades + 10 unidades = 110 unidades. 5 Existem muitas vantagens na utilização do método de Custeio Variável, dentre elas, estão as relacionadas às tomadas de decisão, como a decisão de empregar recursos limitados de maneira mais vantajosa, ou seja, é possível detectar quais produtos poderão ter lucro maior e investir ne- les. Podemos afirmar como outra vantagem do Custeio Variável: a) ( ) O valor do estoque mantém relação com o custo total e, isolada- mente, se aplica para formação do preço de venda. b) ( ) Há um custo unitário que pode ser usado como guia ou como referência, enquanto o volume for variável. c) (X) Por não ser alocado ao custo do produto, os custos fixos não precisam de maiores cálculos para rateio aos produtos. d) ( ) Não existe a necessidade de identificar criteriosamente “quan- to” de gastos variáveis de vendas é incorporado aos produtos, ou seja, qual é a participação das vendas com essa produção. 16 CUSTOS INDUSTRIAIS TÓPICO 3 1 Um aspecto muito importante a ser considerado no custeio ABC é a escolha dos direcionadores de custos, tanto para os recursos quanto para as atividades. Desta forma, assinale a alternativa CORRETA que representa um direcionador de recurso: a) (X) Fator que determinará o custo de uma atividade. b) ( ) Forma de rateio dos custos fixos a uma atividade. c) ( ) Ferramenta para alocação dos custos variáveis nos produtos. d) ( ) Indicador da relação de custo e benefício da implantação do ABC. 2 Existem algumas diferenças entre o custeio por absorção e o custeio por atividade (ABC), entre elas, qual é a principal que podemos destacar? a) ( ) O ponto de equilíbrio financeiro. b) ( ) O tratamento dado as despesas financeiras. c) ( ) O tratamento dado aos custos diretos de fabricação. d) (X) O tratamento dados aos custos indiretos de fabricação. 3 O custeio ABC utiliza técnicas específicas para reduzir alguns problemas causados na alocação de determinados custos. Com base nisso, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) O método ABC não é capaz de corrigir e acompanhar os pro- cessos internos de uma empresa, além de não interferir nos controles da entidade. b) ( ) Quando implantado, o custeio ABC não necessita de revisões periódicas frequentes, fazendo com que os gestores não te- nham preocupações constantes com o método. c) (X) A implantação do métodoABC depende de um alto investi- mento, principalmente em gestão e tecnologia, isso pela ne- cessidade de detalhamento de seus processos e atividades. d) ( ) O método ABC não pode ser utilizado em qualquer setor ou tipo de empresa, para sua implantação é necessário que os ges- tores façam uma pesquisa prévia, para saber a quais setores o método é aplicável. 17 CUSTOS INDUSTRIAIS 4 Vários são os benefícios do custeio ABC, principalmente, quando re- lacionado as decisões gerenciais, pois acaba atribuindo responsabili- dades aos responsáveis pelas atividades e, também, atribui os custos indiretos aos produtos de forma mais coerente, através da distribuição dos recursos consumidos para a execução das atividades. Cite outras vantagens apontadas na literatura, deste método de custeio: R: As vantagens apontadas são: Confiabilidade das informações ge- renciais, por utilizar menos o rateio da distribuição dos CIF; Revisão e/ ou implantação frequente dos controles internos das entidades; Pode ser utilizado em empresas de qualquer segmento ou setor de atuação; Redução de custos através da eliminação e/ou redução das ativida- des que não agregam valor ao produto; Cumprimento dos princípios de contabilidade; Diminuição dos subcusteios e/ou supercusteios dos produtos, o que otimiza a rentabilidade do negócio. 5 O objetivo principal do custeio ABC é alocar os custos das várias atividades de uma empresa e entender as relações entre os pro- dutos e essas atividades, desta forma, este método considera que os recursos são consumidos por cada atividade executada, e que seus objetos de custeio são o resultado destas atividades. Assim, para toda atividade relevante são considerados seus consumos, como por exemplo, equipamentos, ferramentas etc. Para fins de custeio, o que são consideradas atividades? Exemplifique. R: Para fins de custeio são consideradas como atividades as ações ne- cessárias para converter os recursos em produtos ou serviços, onde são combinados recursos tecnológicos, financeiros, pessoas e mate- riais. Exemplo: Comprar materiais; Desenvolver fornecedores; Re- ceber materiais; Movimentar materiais; Preparar máquinas; Montar conjuntos; Preparar máquinas; Pintar conjuntos montados. 18 CUSTOS INDUSTRIAIS TÓPICO 4 1 Após a fase de implantação do método UEP, o desempenho dos potenciais produtivos dos postos operativos e o custo de trans- formação dos produtos viram uma unidade comum (UEP) assim, o método pode ser aplicado para diversas finalidades na fase de operacionalização. Cite as finalidades que têm mais destaque. R.: Dentre essas aplicações do método UEP na fase de operacionali- zação, podemos destacar a mensuração da quantidade produzida, o cálculo dos custos de transformação e a medida de desempenho. 2 A empresa Cruz, produz dois produtos diferentes e usa o método UEP para calcular os custos unitários de transformação. O valor de cada produto em UEP é: Produto A: 2 UEP Produto B: 3 UEP Considerando que, em um determinado período foram produzidos 80 produtos A, e 100 produtos B, qual alternativa a seguir apresenta a quantidade total produzida em UEP? a) ( ) 180 UEP. b) ( ) 360 UEP. c) (X) 460 UEP. d) ( ) 900 UEP. Resolução: Sabendo o número de UEPs de cada um dos produtos produzidos pela empresa, basta multiplicá-los pelo número de unidades produ- zidas de cada um: Produto A: 2 UEP x 80 un. = 160 UEP Produto B: 3 UEP x 100 un. = 300 UEP 19 CUSTOS INDUSTRIAIS Assim, para calcular a quantidade total produzida em UEP, basta so- mar a quantidade dos dois produtos: P + 300 UEP = 460 UEP. 3 A forma de cálculo do método UEP é diferente dos outros métodos de custeio. Para cada posto operativo, os custos incorridos são estimados o mais preciso possível. Pois eles são alocados com o auxílio da enge- nharia, onde determina-se as quantidades de cada insumo empregado. Desta forma, tem-se um índice de custos para cada posto operativo, que representa de forma mais assertiva, os custos gastos no funcionamento do posto operativo. Disserte sobre o que são postos operativos. R: Os postos operativos são compostos por operações de transforma- ção homogêneas, ou seja, ele é formado por uma ou mais operações produtivas semelhantes para todos os produtos que passam por ele, a única coisa diferente é o tempo de passagem para cada produto. 4 O método das Unidades de Esforço de Produção possibilita aper- feiçoar o custeio e a gestão de manufatura a partir de um indi- cador comum de desempenho, que são as unidades de esforço de produção (UEP). Aponte a alternativa que NÃO corresponde a um princípio fundamental da UEP. a) ( ) Princípio das Relações Constantes. b) ( ) Princípio das Estratificações. c) ( ) Princípio do Valor Agregado. d) (X) Princípio dos Fotoíndices. 5 É considerada como a principal vantagem do método UEP, as di- versas funcionalidades que permitem medir o esforço de produção de cada etapa, ou posto operacional, em que o produto passa du- rante sua fabricação, fazendo com que os custos relacionados aos produtos sejam mais assertivos. No entanto, também existem limi- tações que podem ser atreladas ao método de custeio UEP. Aponte a alternativa que apresenta uma desvantagem deste método. 20 CUSTOS INDUSTRIAIS UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Neste tópico estudamos que o Método das Seções Homogêneas, ou RKW, teve sua origem na Alemanha, no início do século XX, após a Segunda Guerra Mundial, e sua sigla representa as iniciais de um antigo conselho governamental alemão para assuntos econômicos. Aprendemos também que a principal diferença entre o RKW e o método de absorção está no rateio dos custos e das despesas e por ser mais indicado para fins gerenciais por agregar todos os custos e des- pesas (BORNIA, 2019). Diante disso, acerca da opção que apresenta a característica principal do RKW, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) Utiliza como documento principal a Ordem de Produção. b) ( ) O RKW é um Método de fácil operacionalização, frequente- mente utilizado para a mensuração e controle dos custos. c) (X) A divisão da empresa em centros de custos, que são alocados em bases de distribuição e depois repassados aos bens ou ser- viços por unidade de trabalho. d) ( ) O RKW é aceito pela legislação brasileira para a gestão contábil dos custos das empresas industriais. 2 O Custeio Kaizen é um sistema de gestão de custos que possui a função de manter o custo meta do projeto e programar, sistemati- camente, auxiliando a eliminar diferenças entre os lucros alvo e os lucros estimados. Este sistema foi inspirado no processo Kaizen que trouxe grandes transformações nas indústrias japonesas e do mundo todo. Sobre o significado este processo, assinale a alternativa correta. a) ( ) Utiliza uma única unidade de medição, que é a UEP. b) ( ) A utilização de índices não fornece informações muito claras. c) ( ) Não possibilita o cálculo de transformação dos produtos de for- ma unitária e total. d) (X) Custos como o da matéria-prima, da parte administrativa, e de estrutura não estão incluídos do custeio. 21 CUSTOS INDUSTRIAIS a) ( ) Kaizen significa que a empresa industrial deve obter lucro mes- mo que as custos não sejam equacionados. b) ( ) Kaizen é produzir de acordo com a venda dos produtos, sem manter estoques. c) (X) Kaizen trata-se de um processo de melhoria contínua alinha- do às estratégias das empresas. d) ( ) Kaizen é um processo que está restrito ao âmbito da liderança, sendo que nos demais atores não precisam estar envolvidos ne- cessariamente. 3 O método de Custeio Alvo é um sistema de planejamento de lucros e controle de custos, com base no preço e foco no cliente centrado no design do produto e controle multifuncional, utili- zado para reduzir os custos totais nos estágios de planejamento e desenho do produto, em conjunto com outras áreas da empresa. Tendo em vista este método assinale V para Verdadeiro e F para Falso e após a alternativa correta: ( ) O método de custeio alvo visaatingir toda a cadeia de valor, en- volvendo clientes, fornecedores e consumidores. ( ) Para sistematizar a gestão de custos a partir do custeio alvo é ne- cessário considerar o custo total de propriedade, incluindo ope- ração, manutenção e descarte. ( ) Para executar o gerenciamento utilizando o custeio alvo é impor- tante buscar o envolvimento da empresa como um todo ( ) Custeio Alvo é mais que uma metodologia de redução de cus- tos inclui outras áreas da empresa como Marketing, Produção e Contabilidade. Alternativa correta: a) ( ) V – V – V – F. b) (X) V – V – V – V. c) ( ) V – V – F – F. d) ( ) F – F – F – F. 4 O método de Custeio Alvo é um sistema de planejamento de lucros e controle de custos, com base no preço e foco no cliente, centrado no design do produto e controle multifuncional, utilizado para reduzir 22 CUSTOS INDUSTRIAIS TÓPICO 2 1 A empresa Corajosa produz três produtos – A, B e C. Os custos indiretos de fabricação dos produtos totalizam $39.600,00, sendo que esse valor é rateado com base nas horas-máquina trabalhadas para cada produto. os custos totais nos estágios de planejamento e desenho do produ- to, em conjunto com outras áreas da empresa. Dentre os princípios básicos do Custeio Alvo consta focalizar o cliente, sendo que a de- finição do preço de venda é feita em função do valor que o cliente atribui ao produto. A propósito deste tema, disserte sobre os demais princípios básicos do Custeio Alvo trabalhados neste tópico. Resposta esperada: São princípios básicos do Custeio Alvo: atingir toda a cadeia de valor, envolvendo clientes, fornecedores e consumidores. Considerar o custo total de propriedade, incluindo operação, manu- tenção e descarte. Buscar o envolvimento da empresa como um todo, pois o Custeio Alvo é mais que uma metodologia de redução de custos. 5 Ao longo deste primeiro tópico do nosso livro estudamos alguns métodos alternativos de sistemas de custeio. O método de custeio por ordem de produção foi um destes métodos e se caracteriza por observar como cada elemento do custo de produção é acumu- lado segundo as ordens de produção específicas de um determi- nado produto ou lote de produtos. Lembre seus estudos e disserte sobre ordem de produção, destacando para qual finalidade é uti- lizado este documento nas empresas industriais. Resposta esperada: Ordem de produção, ordem de fabricação, ordem de serviço ou ordem de trabalho, é o documento que dá início aos processos de fabricação dos produtos em uma organização industrial, sendo o sistema de ordem de produção mais adequado as empresas industriais que têm processos produtivos não repetitivos e produtos ou grupos de produtos mais ou menos diferentes entre si. 23 CUSTOS INDUSTRIAIS - Consumo de horas-máquina (hm): Produto A = 100; Produto B = 200 e Produto C =300; - Total produzido = 120 unidades de cada produto; - Custo direto = $250,00 para cada produto. De acordo com os dados fornecidos, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) O custo total do período para os três produtos é de $39.850. b) ( ) O custo unitário total do produto C é de $425. c) ( ) O custo total do período do produto A é de $45.840. d) (X) Os custos indiretos unitários dos produtos A e C são, respec- tivamente, $55 e $165. 2 A Cia. Paraense calcula o Custo de Produção de seus produtos Beta e Gama no final de cada período. Com base na Contabilida- de de Custos da empresa, tem-se o seguinte mapa de Custos para um determinado período: Produtos Gama Beta Matéria-prima R$ 8.000,00 R$ 18.000,00 Mão de obra direta R$ 41.100,00 R$ 42.900,00 Horas trabalhadas 4.500 h 4.200 h Considere-se, ainda, que os Custos Indiretos de Fabricação no perí- odo foram de R$ 104.000,00 e que a empresa utiliza como critério de rateio as horas trabalhadas. Com base nas informações, pode-se afir- mar que o Custo de Produção de cada produto é: a) ( ) R$ 54.000,00 e R$ 50.400,00. b) (X) R$ 103.100,00 e R$ 111.300,00. c) ( ) R$ 99.860,00 e R$ 114.014,00. d) ( ) R$ 101.300,00 e R$ 113.100,00. 3 Durante o mês de maio de 2015, uma sociedade empresária indus- trial produziu 160 unidades do Produto Alfa e 200 unidades do Pro- duto Beta. O tempo de produção de cada um dos produtos é de 20 24 CUSTOS INDUSTRIAIS minutos para Alfa e 30 minutos para Beta. Nesse período, os custos indiretos de fabricação totalizaram $18.000. Os custos unitários com matéria-prima foram de $ 32 para Alfa e de $44 para Beta. Já os custos unitários com mão de obra direta foram, respectivamente, de $25 e $38. Com base nessas informações, assinale a alternativa CORRETA que apresenta, respectivamente, para Alfa e Beta, o custo indireto unitário de fabricação de cada produto, considerando o tempo de fabricação como critério de rateio dos custos indiretos de fabricação. a) (X) $ 45 e $ 54. b) ( ) $ 57 e $ 82. c) ( ) $ 77 e $ 98. d) ( ) $ 102 e $ 136. 4 Empresas industriais devem atentar para a gestão mais assertiva dos custos, lançando mão de todas as informações disponíveis para a tomada de decisões. Tendo em vista a classificação dos cus- tos e seu rateio correspondente, disserte sobre as duas classifica- ções básicas estudadas neste tópico do nosso livro. Resposta esperada: As duas classificações básicas são: 1. Quanto aos produtos fabricados, usados para alocar os custos aos produtos, po- dendo ser classificados em custos diretos e custos indiretos. 2. Quanto ao comportamento em diferentes níveis de produção, determinando se estes são custos fixos ou custos variáveis. 5 Despesas recorrentemente costumam se transformar em fator de preocupação dos gestores de empresas industriais, logo é muito importante que sejam definidas como gastos, pois esses itens nor- malmente fazem parte do processo produtivo das indústrias. So- bre as despesas disserte a propósito do conceito trabalhado neste tópico citando exemplos. Resposta esperada: As despesas são um bem ou serviço consumidos para obtenção de receitas que não estão relacionadas à produção e têm característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de recei- tas. Exemplos: gastos com salários de vendedores, gastos com funcioná- rios administrativos, gastos com departamentos de gerência da empresa, áreas administrativa, comercial e financeira, são denominadas despesas. 25 CUSTOS INDUSTRIAIS TÓPICO 3 1 Uma Sociedade Empresária estabelece o preço de venda de suas mercadorias com base no custo de aquisição. A mercadoria “A” tem custo de aquisição igual a R$12,00 por unidade. Segundo a política de formação de preço utilizada pela Sociedade Empresá- ria, o preço de venda estabelecido deve proporcionar uma mar- gem de contribuição, líquida de tributos e despesas variáveis, de 30% sobre o preço de venda. Os tributos incidentes sobre as vendas somam 27,25% e as despesas variáveis de venda somam 2,75%. Considerando as informações apresentadas, o preço de venda da mercadoria “A” será de: a) ( ) R$16,80. b) ( ) R$24,00. c) ( ) R$30,00. d) (X) R$22,28. 2 Uma determinada sociedade empresária chegou ao seu ponto de equilíbrio comercializando 397 unidades de certo produto, sendo que teve R$135.000,00 de custos fixos totais e R$345.000,00 de custos variáveis totais. Sabendo que a margem de contribuição unitária é de R$340,00 e não houve despesas, assinale a alternativa CORRETA: a) ( ) O preço de venda do produto foi de R$1.430,00 a unidade. b) (X) O preço de venda do produto foi de R$1.209,00 a unidade. c) ( ) O preço de venda do produto foi de R$1.570,00 a unidade. d) ( ) O preço de venda do produto foi de R$1.480,00 a unidade. 3 Um dos métodos usados para determinar o preço de venda de um pro- duto é a partir dos respectivos custos, acrescidos de uma margem, ou mark-up, para cobrir gastos como impostos, despesas administrativas e a margem de lucro definida pela empresa. Considere hipotetica- mente que determinado produto apresenta os dados a seguir. 26 CUSTOS INDUSTRIAIS Custo unitário= $ 20 Despesas administrativas: equivalente a 10% da receita bruta Impostos: 25% do preço de venda Margem de lucro: 25% da receita bruta. Com base nessas informações, o preço de venda do produto será: a) ( ) $ 33,33. b) (X) $ 50. c) ( ) $ 53,50 d) ( ) $ 58. 4 O mark-up é uma taxa de marcação que quando aplicado nos com- ponentes que compõem o preço, permite a obtenção do preço de venda. Sobre este tema responda quais empregos podem ser ade- quados ao Mark-up e quais fatores influenciam nas empresas? Resposta esperada: O Mark-up pode ser empregado de diferentes formas: sobre o custo variável; sobre os gastos variáveis; e sobre os gastos integrais. Os fatores que influenciam as empresas: incidência de impostos, despesas variáveis e operacionais, lucro desejado, cus- tos, ambiente financeiro e mercadológico. 5 A questão da precificação é fator essencial para que a empresa industrial obtenha vantagens competitivas tendo em vista a con- corrência. Para executar uma precificação é normal a utilização de métodos consolidados que auxiliam este processo. Dentre os métodos mais utilizados na formação de preços encontramos o método baseado nos custos plenos tendo em vista tuas leituras disserte sobre este método. Resposta esperada: O método de precificação baseado nos custos plenos considera os gastos diretos ou indiretos somados as despesas mais o lucro desejado, logo os preços são calculados com base nos custos plenos ou integrais – custos totais de produção, mais despesas de vendas, administração; e a margem de lucro desejada e envolve todos os gastos incorridos para a fabricação dos produtos.
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